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A PRIVACIDADE NA ECONOMIA DA INTERNET
Aluno: Elisa Ruchiga CorrêaOrientador: Aires José Rover
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autorização por escrito dos autores
A Privacidade na Economia da Internet
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INTERNET
veículo transnacional que permite a liberdade de comunicação
meio de veiculação de informações democrático por excelência
qualquer pessoa pode divulgar amplamente qualquer assunto, por mais estranho e ofensivo que seja
A Privacidade na Economia da Internet
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A TECNOLOGIA
“A tecnologia não é nem boa, nem ruim e
também não é neutra.” (Kranzberg, 1985)
a tecnologia tem um perfil contrário à privacidade
com a revolução da tecnologia da informação
assistimos a maior mudança social dos tempos
atuais: o fim da privacidade
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ECONOMIA DA INTERNET
Funcionamento é baseada nas informações que as empresas
conseguem coletar sobre seus clientes a ordem é personalizar o conteúdo, a publicidade,
o comércio eletrônico essa é a moeda de troca na Era da Internet: ganha-
se um serviço personalizado e entregam-se os dados pessoais
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Empresas precisam de informações sobre o usuário para
saber que tipo de produto devem oferecer da
próxima vez que ele visitar o site
identificar quem está por trás dos cliques se tornou
uma obsessão - e até uma questão de
sobrevivência - para as empresas pontocom
ECONOMIA DA INTERNET
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Será que o consumidor estará disposto a abdicar das
benesses da internet e da economia da informação só
para manter sua privacidade?
78% das pessoas concordam em fornecer
informações pessoais em troca de um serviço
personalizado
ECONOMIA DA INTERNET
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ECONOMIA X PRIVACIDADE
a Internet passou a ser usada como suporte
para o comércio mundial
deve-se garantir o mesmo nível de privacidade
e credibilidade encontrado nos serviços
tradicionais (compras e pagamentos)
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PRIVACIDADE E INTERNET
a Internet é, ao mesmo tempo, um veículo de divulgação de informações público e privado
as fronteiras entre o que deve e o que não pode ser regulado por vezes se confundem
coube à Internet trazer o prenúncio da morte da privacidade como era entendida até recentemente
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com a Internet, vivemos num mundo com pouca privacidade
o desafio é traçar os limites entre o que é aceitável e o que é abuso de privacidade
na Era da Informação, surge a necessidade de redefinir a privacidade nos termos do século XXI
PRIVACIDADE X INTERNET
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EMPRESAS
no ano 2000, são milhares de empresas, conhecidas
ou anônimas, que espreitam a vida privada 24 horas
por dia
ao se navegar na Internet, as empresas da rede dispõe
de recursos tecnológicos para rastrear cada clique que
se dá no mouse
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empresas começaram a combinar seus perfis
anônimos com informações pessoais retiradas de
bancos de dados de marketing direto
internautas não tem como saber se a soma de
informações pessoais coletados por diferentes sites
pode se tornar uma invasão de privacidade
EMPRESAS
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Métodos tecnologia que permite aos sites interagir com os
internautas quando estão fora de suas páginas esta interação pode ser feita através de um
programa de mensagens instantâneas ou através do celular
“redes powered by U-Near”,que possibilitarão a vários sites combinar as informações sobre seus clientes comuns e fazer ações casadas
MONITORAMENTO VIA INTERNET
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Sistema Passport usado por sites da MSN como o Hotmail e o
MoneyCentral
o sistema reúne um serviço de identificação e uma carteira para compras online
o usuário se cadastra apenas uma vez e é logado automaticamente nos sites filiados que acessar
MONITORAMENTO VIA INTERNET
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Exemplos futuros, mas nem tanto... a operadora de telefonia celular poderá saber a
localização exata de cada usuário no momento em que ele passar na frente de uma
loja de chocolates receberá o aviso de uma promoção
na hora do almoço, o Passport será capaz de avisar que um amigo está na mesma região e sugerir um encontro num restaurante
MONITORAMENTO VIA INTERNET
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COOKIES
pequenos programas que abrem caminho até o disco rígido do internauta e armazenam ali um arquivo texto
este arquivo identifica o computador com um número único
possibilitam o reconhecimento de quem entra num site, de onde vem, com que periodicidade costuma voltar
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são benignos em si, pois permitem que a Web
assuma, para cada pessoa, a cara que ela
prefere
personalizam o conteúdo, a publicidade e o
comércio eletrônico na Internet
COOKIES
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Abusos armazenar nos cookies, sem autorização,
informações pessoais dadas pelos usuários nos cadastros online
spammers que anexam um cookie com um número único aos e-mails em HTML e passam a espionar clique por clique dos destinatários
COOKIES
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ligar informações anônimas a pessoas de carne
e osso
fazer qualquer coisa com os dados pessoais
dos internautas sem autorização deles
enviar e-mails sem o consentimento dos
usuários
ATITUDES POLÊMICAS
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cruzar informações pessoais de bancos de dados diferentes
seguir o usuário fora do site
recorrer a web bugs para monitorar o internauta
ATITUDES POLÊMICAS
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É ACEITO...
usar cookiesusar informações pessoais para oferecer
conteúdo e publicidade personalizados, se as pessoas em questão autorizarem
passar dados gerais para os anunciantes, sem identificação pessoal
oferecer a opção de recebimento de informações comerciais
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POLÍTICA DE PRIVACIDADE
documento que estabelece como a empresa irá tratar dos dados pessoais do usuário, se serão compartilhados com terceiros ou não
a empresa deve dizer para que está coletando os dados do usuário
os dados pessoais não devem ser usados para outros fins que não os citados na política de privacidade
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deve estar estampada na home page
se o usuário não gostar do que está escrito, não deve enviar seus dados
quando ineficaz, acarreta custos jurídicos pelo envolvimento da empresa em casos de quebra de privacidade
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
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Ferramentas permission marketing: trata-se de fazer apenas
aquilo que o internauta permite opt-in e opt-on: opção de autorizar ou retirar o
nome do monitoramento ou do mailing ficam de fora os web bugs (gifts transparentes):
truque invisível para enviar aos sites informações sobre os internautas,
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
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CASO DOUBLE CLICK
O que é uma agência de publicidade virtual graças aos cookies, a empresa sabe onde as
pessoas estão navegando e o que fazem online
com essas informações, a empresa traça perfis detalhados, porém anônimos, dos internautas
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O que houve a empresa começou a combinar seus perfis
anônimos com informações pessoais retiradas de bancos de dados de marketing direito
foi processada e teve de voltar atrás em suas práticas para evitar indenizações milionárias
teve prejuízo financeiro e de imagem
CASO DOUBLE CLICK
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CONTROLES POSSÍVEIS
P3P, protocolo criado nos EUA, que possibilitará aos usuários negociar o que aceitam ou não na política de privacidade dos sites
programas de certificação, como o TRUSTe e o BBOnline (EUA), que auditam as políticas de privacidade dos sites usam selos para atestar a certificação sobrevivem com patrocínios e mensalidades calculadas
com base no faturamento dos associados
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CONTROLES POSSÍVEIS
P3P, protocolo criado nos EUA, que possibilitará aos usuários negociar o que aceitam ou não na política de privacidade dos sites
programas de certificação, como o TRUSTe e o BBOnline (EUA), que auditam as políticas de privacidade dos sites para obter o direito de ostentar o selo em seu site, a
empresa tem de se filiar a empresa deve permitir que sua política de privacidade
seja verificada e aprovada pela organização
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Norma de Referência de Privacidade Online deve ser lançada em junho de 2000 visa verificar a política de privacidade das
empresas desenvolvida por um grupo de sete profissionais do
Instituto Vanzolini, entidade privada ligada à USP também está a caminho um programa de
certificação
NRPOL
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Funcionamento as empresas pagarão por uma auditoria, e quem for
aprovado recebe um selo, que deve ser renovado semestralmente
o pagamento é calculado com base no número de horas gastas no processo de auditoria
o programa também vai observar se a equipe de funcionários está treinada para trabalhar com dados confidenciais
NRPOL
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Princípios básicos nenhum sistema de captação de informação pode
ser utilizado sem a autorização do usuário o internauta deve saber como seus dados serão
usados e ter oportunidade de atualizá-los a qualquer momento
nenhuma informação sobre crianças pode ser utilizada sem o consentimento dos pais ou responsáveis
NRPOL
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LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
no Brasil ainda não existe uma legislação específica para regular a privacidade online
a lei deve assegurar que quem faça uso indevido das informações não tenha vantagens competitivas
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a proteção dos dados pessoais é prevista em várias leis, como é o caso do Código de Defesa do Consumidor - CDC ele estabelece que as empresas só podem colher
informações sobre o consumidor e usá-las com a autorização dele
o previsto no CDC serve tanto para uma empresa de Internet como para uma financeira
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
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CONCLUSÃO
o fim da privacidade parece ser o preço justo a
pagar por todas as benesses que o livre fluxo
de informações pode trazer
proteger a privacidade significa apenas punir
quem faz uso indevido e não consentido das
informações
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proteger a privacidade não significa brecar o crescimento do número de bancos de dados e o comércio de informações entre eles
fazer isso significaria solapar a estrutura da economia da Internet
economia que é baseada nas informações que as empresas conseguem coletar sobre seus clientes
CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
Revista INFO EXAME, junho/2000
Revista EXAME, abril/2000
Revista de Informática Jurídica- Infojur
http://infojur.ccj.ufsc.br/arquivos/informática
_jurídica/privacidade
A Privacidade na Economia da Internet
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINACENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA JURÍDICADISCIPLINA: INFORMÁTICA JURÍDICA
PROFESSOR/ORIENTADOR:AIRES JOSÉ ROVERALUNO:ELISA NUNES RUCHIGA CORRÊA
FLORIANÓPOLIS, 06 DE JULHO DE 2000