a reforma administrativa publica visa somente melhorar os serviços da polícia da república de...
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ÍNDICE pág.
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................2
2. PROBLEMA...............................................................................................................3
3. HIPÓTESE..................................................................................................................3
4. OBJECTIVOS DA PESQUISA...................................................................................3
4.1. Objectivo Geral.....................................................................................................3
4.2. Objectivo Específico.............................................................................................3
5. METODOLOGIA........................................................................................................4
6. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
6.1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS........................................................................4
6.2. REFORMA DO SECTOR PÚBLICO......................................................................5
6.2.1. OBJECTIVO GERAL DA REFORMA.................................................................6
6.2.2. FASES DA REFORMA DO SECTOR PÚBLICO................................................7
6.2.3. PRIMEIRA FASE DA REFORMA DO SECTOR PÚBLICO (2001-2005)......7
6.2.4. A SEGUNDA FASE DA REFORMA DO SECTOR PÚBLICO (2006-2011). .9
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA...........................................................................11
Referencias Legislativas................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa aferir o grau de abrangência da Reforma da
administração pública moçambicana. Esta reforma é igualmente o instrumento
operacional para implementação com sucesso do plano de Acção para a Redução da
Pobreza Absoluta (PARPA). Um dos pilares deste plano é promover a boa governação.
Com efeito, a pobreza no quadro deste instrumento é definida numa perspectiva ampla
e inclui, para além das medidas econométricas, factores como o limitado acesso aos
serviços, a exclusão no processo de tomada de decisões, exposição à corrupção, a falta
de participação entre outros. A Reforma do Sector Público operacionaliza o PARPA
(Plano de Redução da Pobreza Absoluta), no sentido de orientar o conjunto das
organizações públicas a prestar serviços de qualidade, cada vez mais próximos do
cidadão; a promover uma cultura pública baseada na integridade, transparência e
prestação de contas; a promover uma democracia participativa; e a combater a
corrupção e garantir o fortalecimento do Estado de Direito.
Um dos instrumentos estratégicos para o funcionamento da Polícia, é o Plano
Estratégico da Polícia da República de Moçambique, aprovado pela 8ª Sessão
Ordinária do Conselho de Ministros de 31 de Maio de 2004, cujo escopo é a:
“…necessidade de adequar a Policia da República de Moçambique ao estágio actual
de desenvolvimento de Moçambique bem como aos novos desafios para a sociedade,
(…), impondo o estabelecimento de um instrumento de gestão do seu desenvolvimento,
fundamentado na mudança qualitativa da instituição, baseada numa visão, missão e
princípios claros e objectivos, bem como na priorização de acções e recursos para a
melhoria do desempenho da corporação.”
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2. PROBLEMA
Compreender a problemática da “reforma” no desenvolvimento do sector público,
remete-nos a crer que algo precisa mudar na prestação de serviços ao público. Assim,
segundo Amaral (2006) a reforma significa o melhoramento, conserto, reparação, num
conceito mais específico o mesmo autor defina a reforma administrativa como sendo um
conjunto sistemático de providências destinadas a melhorar a administração pública de
um país, tornar mais eficiente na prossecução dos seus fins e, por outros mais coerentes
com os princípios que a regem.
A definição dos objectivos parte da tentativa de se responder a questionamentos tais
como:
“A Reforma da administração pública visa somente melhorar a prestação de
serviços da polícia da República de Moçambique?” Esta questão constitui o
problema da pesquisa. E com base num estudo minucioso sobre a reforma
administrativa em Moçambique poderemos verificar o grau de abrangência deste
instrumento.
3. HIPÓTESE
Visto que “o objectivo da reforma administrativa é a administração de um dado
país. A reforma Administrativa tem de abranger todas as entidades que compõem a
Administração Pública nomeadamente: o Estado, as autarquias locais, os institutos
públicos, as empresas públicas, as associações públicas, os serviços do Estado no
estrangeiro, a administração civil e militar, etc.” ou seja, a reforma incide sobre todo o
conjunto de instituições e agências que sendo directa ou indirectamente financiadas pelo
Estado, têm como objectivo final a provisão de bens e serviços.
4. OBJECTIVOS DA PESQUISA
4.1. Objectivo Geral
O presente trabalho tem como objectivo geral:
Analisar o grau de abrangência da reforma da administração pública na
melhoria da prestação de serviços.
4.2. Objectivo Específico
O presente trabalho tem como objectivo especifico:
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Identificar o foco de actuação da Reforma administrativa em Moçambique.
5. METODOLOGIA
A metodologia da pesquisa num planeamento deve ser entendida como o
conjunto detalhado e sequencial de métodos e técnicas científicas a serem executados ao
longo da pesquisa, de tal modo que se consiga atingir os objectivos inicialmente
propostos e, ao mesmo tempo, atender aos critérios de menor custo, maior rapidez,
maior eficácia e mais confiabilidade de informação (BARRETO; HONORATO, 1998).
Quanto aos objectivos a pesquisa será exploratória, Esta pesquisa tem como
objectivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais
explícito. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso.
Quanto ao procedimento técnico será Pesquisa bibliográfica: é desenvolvida
com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos
científicos e textos retirados da Internet. e Documental, muito parecida com a
bibliográfica. A diferença está na natureza das fontes, pois esta forma vale-se de
materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser re-
elaborados de acordo com os objectos da pesquisa.
6. DESENVOLVIMENTO
6.1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Para responder com precisão o problema em questão é imperativo e necessário
fazer-se uma minuciosa abordagem sobre a Reforma administração pública em
Moçambique.
Reforma significa melhoramento, conserto, reparação. Deste modo, falamos de
reforma da administração pública porque não estamos satisfeitos com qualquer coisa na
organização e funcionamento deste universo de instituições do Estado. Contudo, para
uma melhor compreensão do conceito de Reforma Administrativa, interessa lembrar o
próprio conceito da Administração Pública.
Segundo Caetano citado por Amaral (2006), são dois os principais sentidos que a
expressão administração pública possui:
Administração Pública no sentido orgânico ou subjectivo: sistema de órgãos,
serviços e agentes do estado, bem como das demais pessoas colectivas públicas,
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que asseguram em nome da colectividade a satisfação regular e contínua das
necessidades colectivas de segurança, cultura e bem-estar social e económico.
Administração Pública no sentido material: actividade típica dos serviços
públicos e agentes administrativos desenvolvidos no interesse geral da
colectividade, com vista à satisfação regular e contínua das necessidades
colectivas de segurança, cultura e bem-estar, obtendo para o efeito os recursos
mais adequados e utilizando as formas mais convenientes. É, portanto, a
administração pública no seu sentido objectivo.
Assim sendo, Reforma Administrativa, segundo Amaral (2006), será o conjunto
sistemático de providências destinadas a melhorar a administração pública de um país,
tornar mais eficiente na prossecução dos seus fins e, por outros mais coerentes com os
princípios que a regem. Deste modo, a reforma administrativa é, dum lado, um conjunto
sistemático de providências e, por outro lado, ela visa melhorar a Administração Pública
de um país. Quer isso dizer, que através da reforma administrativa, os defeitos da
Administração Pública do momento são corrigidos e novos métodos ou serviços são
introduzidos conforme o que for considerado mais conveniente.
Constitui, neste caso, objecto da reforma administrativa a administração de um dado
país, quer no seu sentido orgânico ou material.
Quanto à finalidade, a reforma administrativa visa procurar obter para a Administração
Pública maior eficiência (em relação aos fins que a administração tem de prosseguir) e
mais coerência (assegurar a harmonia da actividade administrativa com os princípios a
que a administração se acha submetida, observando rigorosamente os ditames da lei).
6.2. REFORMA DO SECTOR PÚBLICO
De acordo com a Estratégia global da Reforma do Sector Público “A reforma
do sector público deve ser entendida como um movimento permanente e contínuo de
ajustamento do sector público às alterações do contexto global e às políticas básicas do
governo e não como um evento unitário, insolado e delimitado no tempo”.
Segundo Chichava (2007:1), a Estratégia Global da Reforma do Sector Público é um
programa do Governo integrando todas as reformas em curso nos Ministérios e
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Governos Provinciais. Com esta nova abordagem, as mudanças que vinham sendo
sectoriais passam a ser integradas e interdependentes com uma única direcção visando
melhoria de prestação de serviços públicos ao cidadão e o desenvolvimento de um
ambiente favorável ao crescimento do sector privado.
Para o alcance desses objectivos estão previstas mudanças profundas na gestão e
capacitação dos recursos humanos, nas estruturas e procedimentos de prestação, no
processo de gestão de políticas públicas e na programação e gestão financeira.
Consideravelmente, para promoção da boa governação e combate a corrupção ao
aumentar a capacidade de respostas do sector público e as demandas dos cidadãos
através da criação de mecanismos de prestação de contas e transparência e pela redução
de oportunidade de acesso ilícito aos recursos.
De acordo com mesmo autor, a Estratégia de Reforma do Sector Público, é um
instrumento essencial para a consolidação das reformas económicas em curso no país e
para a implementação dos programas do governo especialmente o Programa de Redução
da Pobreza (PARPA), o Plano Económico e Social (PES), uma vez que impulsiona e
revitalização dos Órgãos e Instituições do Estado melhorando o funcionamento do
sector público como um todo.
6.2.1. OBJECTIVO GERAL DA REFORMA
O objectivo da Reforma Administrativa em Moçambique, inserida no contexto
da Estratégia Global da Reforma no Sector Público que teve início em 2001 e vai até
2011 define que o sector público:
I. Venha ser um conjunto articulado de organizações públicas dotadas de recursos
humanos qualificados e motivados para as respectivas funções:
Funcione adequadamente;
Gere processos de políticas apropriados;
Preste serviços indispensáveis de forma descentralizada;
Actue de modo participativo e transparente;
Seja efectivo nas acções de prevenção e combate a corrupção;
Aplique processos administrativos e de prestação de serviços simples,
modernizados e efectivos.
II. Contribua de um modo necessário, selectivo, eficiente e efectivo para:
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A erradicação da pobreza através do apoio operacional do PARPA;
A melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e do seu meio ambiente;
O desenvolvimento sustentável.
6.2.2. FASES DA REFORMA DO SECTOR PÚBLICO
A Estratégia Global da Reforma do Sector Público consiste de um plano de dez anos
(2001-2011), dividida em duas fases:
6.2.3. PRIMEIRA FASE DA REFORMA DO SECTOR PÚBLICO (2001-2005)
Teve como foco a criação de condições básicas para transformação do sector
público: mobilização política e o apoio público à reforma; capacitação das instituições
pública a nível nacional e local para gerir a implementação da reforma; a criação da
base legal, metodológica e das ferramentas e instrumentos necessários à orientação da
reforma e a mobilização de fundos.
Quanto à simplificação na prestação de serviços, várias acções foram realizadas
com o objectivo de estabelecer o quadro organizacional e legal com vista a reduzir o
burocratismo e centralização na prestação de serviços com aprovação do, (Decreto
nº.30/2001 de 15 de Outubro) contendo diversas medidas para melhoramento do
funcionamento das instituições públicas.
Foram ainda lançadas acções de curto prazo destinadas a produzir resultados de impacto
imediato: a redução de barreiras administrativas no licenciamento industrial e comercial
(Decreto nº 39/2003 e 49/2009); criação de balcão de atendimento único (para os
cidadãos e negócios); Direito de uso e aproveitamento de terra; Simplificação dos
procedimentos de importação e eliminação de 15 ٪ para obtenção de pré-declaração.
Em relação à reestruturação e descentralização das estruturas, foi aprovada a
Lei dos Órgãos Locais do Estado e o seu respectivo regulamento, definindo a Macro -
Estrutura local (provincial e distrital). Foi igualmente aprovada e implementada a
Metodologia de Base de Análise Funcional e Reestruturação dos Ministérios, que tem
como enfoque a redefinição das funções dos ministérios.
Ainda nesta fase, foi desenvolvida a Estratégia do Governo Electrónico
(prestação de serviços públicos e participação dos cidadãos na governação através da
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transformação das relações internas e externas com recurso à tecnologia, internet e
novos media) visando melhorar eficiência e eficácia na prestação de serviços públicos e
assegurar a transparência dos mesmos.
Na área dos recursos humanos foram realizadas quatro acções estratégicas:
O estudo de Sistema de Informação do Pessoal (SIP);
Preparação do esboço de uma política e Estratégia Salarial que tem em vista
atrair quadros de qualidade na função pública;
A implementação do Sistema de Formação em Administração Pública (SIFAP)
que visa o corpo dos funcionários públicos de níveis médio e superior;
Revisão do Estatuto dos Funcionários.
Quanto à melhoria da gestão financeira e prestação de contas, foi criada em
Março de 2001, a Unidade Técnica para Reforma da Administração Financeira do
Estado (UTRAFE), com o objectivo de coordenar e monitorar o processo de
implementação do novo Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE);
Quanto à boa governação e combate a corrupção aprovou-se a lei Anti
corrupção pela Assembleia da República em Junho de 2004 (Lei 6/2004 de 17 de
Junho), que visa condenar actos administrativos ilícitos. Segundo Chichava (2007:9),
são dez os princípios orientadores de uma boa governação nomeadamente: Governação
catalisadora, Governação que pertence à comunidade, Governação competitiva,
Governação orientada por missões, Governação por resultados, Governação por
clientes, Governação empreendedora, Governação preventiva, Governação
descentralizada, Governação orientada para o mercado.
Contudo, durante a implementação da primeira fase foram identificados alguns
constrangimentos tais como, a não integração da reforma nos processos da planificação
dos sectores; pouca clareza nas prioridades das intervenções da reforma; impacto
ilimitado; insuficiente articulação entre as unidades de coordenação técnica e
abordagem ao HIV/SIDA, género e deficiente na Função Pública cuja solução resultaria
na implementação da segunda fase.
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6.2.4. A SEGUNDA FASE DA REFORMA DO SECTOR PÚBLICO (2006-2011)
Esta fase tem como objectivo aprofundar as reformas iniciadas durante a
primeira fase ajustando-as as prioridades actuais do governo com especial destaque para
o desenvolvimento das instituições públicas racionalizadas e integradas prestando
serviço de qualidade ao cidadão.
Para materializar este pressuposto, a abordagem da segunda fase assenta nas seguintes
estratégias:
Selecção de prioridades;
Integração das actividades iniciativas da reforma de forma a manter um alto
grau de coerência entre as suas componentes;
Implementação descentralizada nos sectores, províncias, distritos e autarquias
de forma a assegurar a responsabilização;
Reforço da coordenação e base interna e externa de apoio técnico e
metodológico.
Eis alguns resultados desta fase:
Reestruturação dos órgãos do Estado ao nível central e local de forma a atingir
a eficiência organizacional e desconcentração de funções;
Melhoramento dos processos de prestação de serviços nas instituições públicas;
Melhoramento da eficiência da gestão administrativa e financeira do Estado;
Redução dos níveis de corrupção nas instituições públicas;
Melhoramento da qualidade de serviços legais e judiciais nas províncias;
Implantação do programa da reforma do sector público.
CONCLUSÃO
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Com base nesta breve abordagem sobre seu objecto, objectivos, visão e grau de
abrangência da reforma administrativa podemos afirmar categoricamente que não
constitui verdade que a reforma administrativa moçambicana visa somente melhorar a
prestação de serviços da polícia de Moçambique. Mas sim, de todas as entidades que
compõem a Administração Pública nomeadamente: o Estado, as autarquias locais, os
institutos públicos, as empresas públicas, as associações públicas, os serviços do Estado
no estrangeiro, a administração civil e militar, etc.” ou seja, a reforma incide sobre todo
o conjunto de instituições e agências que sendo directa ou indirectamente financiadas
pelo Estado, têm como objectivo final a provisão de bens e serviços. “A polícia da
república de Moçambique, em colaboração com outras instituições do estado, tem como
função garantir a lei e a ordem, a salvaguarda da segurança de pessoas e bens, a
tranquilidade pública (…) ”, (n.º 2 do Artigo 254 da Constituição da república de
Moçambique). Do acima exposto compreende-se que a Reforma do Sector Público em
Moçambique vem sendo um processo gradual que deve trazer mudanças qualitativas da
boa governação, da eficiência e da eficácia da administração pública na provisão dos
serviços públicos aos cidadãos que são sujeitos e objecto da Reforma Pública. De um
modo particular, o défice de recursos humanos se faz sentir na polícia, comprometendo
assim a Manutenção da Ordem, Segurança e Tranquilidade Públicas em Moçambique.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
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Amaral, D F. (2006). Curso de Direito Administrativo, Vol. I. 3 ª edição. Coimbra.
Almedina. Pág. 185-186.
Caetano, M. (2005). Manual de Direito Administrativo, Vol. I. 10ª edição. Coimbra
Almedina.
Chichava, J. A. C. (2007). A Modernização da Administração Pública em Moçambique.
Maputo.
Autoridade Nacional da Função Pública. (2001). Programa de Reforma do Sector
Público.
MARCONI, Maria de Andrade e LAKATOS, Eva Maria (2007). Metodologia do
Trabalho Científico. São Paulo: Editora Atlas. 5.ª Edição.
Ministério Da Função Publica, Unidade Técnica da Reforma do Sector Publico, Revista
“Reforma do Sector Público: Passado, Presente e Perspectivas, pag 13/53ª, 3ª edição,
Editora Escolar, junho 2009 Maputo - Moçambique”
REFERENCIAS LEGISLATIVAS
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Decreto que Aprova Normas Funcionamento dos
serviços da Administração Pública. BOLETIM DA REPÚBLICA: 30/2001 de 15 de
Outubro.
MOÇAMBIQUE. MINISTÉRIO DO INTERIOR (2003). Plano Estratégico da Polícia
da República de Moçambique (2003-2012). Vol. I.
Lei 5/79, de 26 de Maio – Cria a Polícia Popular de Moçambique (PPM).
Constituição da República de Moçambique (2004). Maputo. Imprensa Nacional.
CORRECÇÃO DO TRABALHO
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“Este trabalho poderia ter sido feito em apenas duas páginas, não havia necessidade de
apresentar as fases que compõem a reforma administrativa”.
A preposição colocada é a seguinte: “A Reforma da administração pública visa somente
melhorar a prestação de serviços da polícia da República de Moçambique?”
Visto que “o objectivo da Reforma Administrativa é a administração de um dado país.
A reforma Administrativa tem de abranger todas as entidades que compõem a
Administração Pública nomeadamente: o Estado, as autarquias locais, os institutos
públicos, as empresas públicas, as associações públicas, os serviços do Estado no
estrangeiro, a administração civil e militar, etc.” ou seja, a reforma incide sobre todo o
conjunto de instituições e agências que sendo directa ou indirectamente financiadas pelo
Estado, têm como objectivo final a provisão de bens e serviços.
Incluindo os serviços prestados pela polícia em colaboração com outras instituições
do Estado.
Lembrando que os Policias não são Funcionários do Estado, são Agentes do
Estado. Vid. CRM. A título de exemplo, em caso de um violação domestica resultando
em ferimentos a certo individuo este poderá recorrer a polícia - GMCVVD para remeter
a queixa da violação e para observação dos procedimentos legais a polícia (Agente do
Estado) deverá recorrer colaboração de outras instituições a Administração Pública
(Hospitais) para fazer uma autopsia no individuo para através dos laudos médicos
indiciar o promotor do acto a prestar contas.
Quanto à finalidade, a reforma administrativa visa procurar obter para a Administração
Pública maior eficiência (em relação aos fins que a administração tem de prosseguir) e
mais coerência (assegurar a harmonia da actividade administrativa com os princípios a
que a administração se acha submetida, observando rigorosamente os ditames da lei).
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