a representatividade de transgênero nas mídias contemporâneas - tadeu rodrigues iuama e joÃo...
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Pesquisa apresentada no I Simpósio Interdisciplinar Gênero e Sexualidade - Uniso.TRANSCRIPT
A REPRESENTATIVIDADE DE (TRANS)GÊNERO NAS MÍDIAS CONTEMPORÂNEAS
GT 1 (gênero, estudos culturais e mídia) do I SISGS
ESTUDOS TRADICIONAIS DE SEXUALIDADE/GÊNERO
Baseados em binarismos:
Masculino / Feminino
Homem / Mulher
Heterossexual / Homossexual
TEORIA QUEER
Desconstrução da heteronormatividade. A heteronormatividade na sociedade
contemporânea pressupõe que o modelo heterossexual de relacionamento seja o padrão, com o objetivo primário de formar todos para serem heterossexuais, e na impossibilidade deste, fazer com que as relações homo orientadas sejam normatizadas e padronizadas a partir do modelo heterossexual.
Sexo / Gênero / Desejo
Natural ou socialmente construído?
TEORIA QUEER(MÁRCIA ÁRAN E CARLOS AUGUSTO PEIXOTO JÚNIOR)
Para ÁRAN e PEIXOTO, baseados nas formulações de Judith Butler:
“(...) a nomeação do sexo é um ato performativo de dominação e coerção que institui uma realidade social através da construção de uma percepção da corporeidade bastante específica. A partir dessa perspectiva pode-se entender que o gênero é uma ‘identidade tenuamente construída através do tempo’ por meio de uma repetição incorporada através de gestos, movimentos e estilos”.
HISTÓRIA EM QUADRINHOS
OS INVISÍVEIS
The Boy
OS INVISÍVEIS
Ragged Robin
OS INVISÍVEIS
Lord Fanny
OS INVISÍVEIS
Discussão sobre gênero nas HQs.
ROLE PLAYING GAMES
DUNGEONS & DRAGONS
MEARLS, Mike; CRAWFORD, Jeremy. Dungeons & Dragons: Player’s Basic Rules. Renton: Wizards of the Coast, 2015. p. 33.
LARP
WIESLANDER, Emma. Portraying Love and Trying New Genders. Nordic Larp Talks. Stockholm: 2010.
PSICOLOGIA
Relação criador/obra
JACOB LEVY MORENO: “o agente da improvisação, poeta, ator, músico, pintor, encontra seu ponto de partida não fora mas dentro de si mesmo”.
CARL GUSTAV JUNG: “poder-se ler a psique de um escritor ao estudar-se as suas criações”.
CULTURA DAS BORDAS (JERUSA PIRES FERREIRA)
“Falo de cultura das bordas e não das margens, para não trazer a noção pejorativa ou mesmo reversora de marginal ou de alternativa. Com bordas quero enfatizar a exclusão do centro, aquilo que fica numa faixa de transição entre uns e outros, entre as culturas tradicionais reconhecidas como folclore e a daqueles que detêm maior atualização e prestígio, uma produção que se dirige, por exemplo, a públicos populares de vários tipos, inclusive das periferias urbanas”.
SEMIOSFERA(IURI LOTMAN)
O espaço cultural habitado pelos signos. Fora dele, nem os processos de comunicação, nem o desenvolvimento de códigos e de linguagens em diferentes domínios da cultura seriam possíveis.
O espaço de encontro entre diferentes culturas.
ESPAÇOS INTERSTICIAIS(HOMI K. BHABHA)
É vivendo na fronteira da história e da língua, nos limites de raça e gênero, que estamos em posição de traduzir as diferenças entre eles.