a revol. 1383 e a formação da identidade nacional
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1383 – 1385 1383 – 1385 A Formação da Identidade NacionalA Formação da Identidade Nacional
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Em 1383, morre D. Fernando. D. Beatriz é aclamada rainha, tendo com regente D. Leonor Teles.Em Lisboa, o povo revolta-se. Álvaro Pais, antigo chanceler do reino, incita o povo à revolta e lança D. João, mestre de Avis, filho bastardo de D. Pedro I, como chefe dos revoltosos.
A morte do conde AndeiroAntónio José de Sousa Azevedo Museu Soares dos Reis, Porto
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Morto João Fernandes Andeiro, o Mestre de Avis é aclamado Defensor e Regedor do Reino. Álvaro Pais manda repicar os sinos.
O bispo de Lisboa, D. Martinho de Zamora, castelhano de nascimento e apoiante do antipapa de Avinhão, recusa-se.
A populaça ataca a Sé e lança o bispo do torreão. Cá em baixo, despojam o cadáver de todos os valores, agridem o corpo inanimado, despem-no e arrastam-no pela cidade. Recusam-lhe a sepultura e deixam-no a apodrecer a céu aberto.
A rebelião alastra a todo o país. A população divide-se. Entretanto, a rainha refugia-se em Santarém, onde aguarda o socorro de D. João de Castela.
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ATOLEIROSATOLEIROS6 de Abril de 1384
ATOLEIROSATOLEIROS6 de Abril de 1384
Nuno Álvares Pereira1360 - 1431
O exército português derrotou o invasor castelhano, causando 600 mortos num exército composto por 1.000 cavaleiros e 4.000 peões, incluindo 2 irmãos de Nun’Álvares. O combate durou 12 horas. Do lado português não houve baixas.
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Os castelhanos, porém, avançam sobre Lisboa e cercam a cidade.
Iluminura do Cerco de Lisboa de 1384, na Crónica de Jean Froissart.
A situação era desesperada para os portugueses, até que a peste atacou os soldados sitiantes, obrigando D. João I à retirada.
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Em Março de 1385, reúnem-se as Cortes em Coimbra, aclamando D. João, mestre de Avis, como rei de Portugal, destacando-se o doutor João das Regras, notável jurista, enteado de Álvaro Pais, que terá estudado em Bolonha e que desempenhou um papel decisivo.
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D. Pedro ID. Constança D. Inês de Castro
D. Teresa de Lourenço
D. FernandoD. Leonor Teles
D. Beatriz
D. João I(Mestre de Avis)
D. DinisD. João
D. João I de Castela
Linha legítima
Linha ilegítima
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D. João IO de Boa Memória
1357 - 1433
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Crónica de D. João I, por Fernão Lopes
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O exército castelhano invade a Beira. Aproveitando as desunião da nobreza local, os castelhanos atacam as povoações, saqueiam e devastam os campos, aprisionam os homens válidos. Chegam a Viseu, que atacam e ocupam, regressando depois a Trancoso onde se travou violento combate, que se saldou por uma vitória portuguesa.
Batalha de Trancoso1385
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Em Julho de 1385, D. João I de Castela, invade novamente Portugal, com um numeroso exército de 30.000 homens, por Trancoso, Celorico da Beira, Coimbra, Soure e Leiria.
Entretanto, a esquadra castelhana cerca Lisboa por mar, desde Abril desse ano.
O exército português, comandado por Nuno Álvares Pereira, e a quem se juntam os reforços ingleses, coloca-se em posição de combate. Formam-no cerca de 7 000 de armas.
A Batalha torna-se inevitável.
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A batalha trava-se no dia 14 de Agosto de 1385, nos campos de S. Jorge, nos arredores de Aljubarrota.
Batalha de Aljubarrota, iluminura da Crónica de Inglaterra de Jean Wavrin,
Museu Britânico, Londres
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Táctica do Quadrado
As tropas invasoras são clamorosamente derrotadas. Além dos milhares de mortos no campo de batalha, e dos prisioneiros, a fuga desorganizada fará com que muitos soldados morram às mãos das populações.
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Os exércitos portugueses perseguem os castelhanos e Nun’Álvares chega a entrar em território inimigo onde travará a batalha de Valverde. A independência está definitivamente consolidada e a nova dinastia legitimada.
O Mosteiro da Batalha foi mandado edificar por D. João I como agradecimento do auxílio divino e celebração da vitória na Batalha de Aljubarrota
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Em 1386 é assinado o tratado de Windsor e, no ano seguinte, o casamento de D. João I com D. Filipa de Lencastre.