a revolução francesa
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A REVOLUÇÃO FRANCESA
A ECONOMIA NA FRANÇA ANTES DA REVOLUÇÃO Antes da Revolução a França encontrava-se numa crise económica e financeira.
O descontentamento social agravou a crise económica em que o pais se encontrava devido aos maus anos agrícolas que fizeram subir o preço dos cereais, e agravou também a crise financeira pois as receitas do Estado não eram suficientes para cobrir as despesas.
Para resolver estes problemas decidiu-se cobrar impostos aos grupos privilegiados, mas estes opunham-se. Para encontrar uma solução Luís XVI pediu aos Estados Gerais para se reunirem.
A SOCIEDADE NA FRANÇA ANTES DA REVOLUÇÃO
Em 1789, na França havia um enorme descontentamento social, a França tinha todas as características de uma sociedade do Antigo Regime, uma economia essencialmente agrícola; apenas dois grupos sociais tinham privilégios; o Rei exercia poder absoluto.
A nobreza e o clero que representavam a minoria da população estavam isentos de impostos, ocupavam os lugares públicos mais importantes e pertencia-lhes um vasto território.
A maioria da população francesa pertencia ao Terceiro Estado (97% da população), estas pessoas eram camponeses, burgueses… que estavam revoltados com os privilégios do clero e da nobreza.
Os camponeses estavam sobrecarregados de impostos e tinham que sofrer com a humilhante justiça senhorial.
Os pequenos artesãos e os assalariados queixavam-se do desemprego, dos baixos salários, e do aumento dos preços dos produtos.
A burguesia era o grupo mais rico e culto, no entanto não tinha acesso aos lugares mais importantes da administração, da Igreja e do Exército.
A POLITICA NA FRANÇA ANTES DA REVOLUÇÃO
Quando os Estados Gerais se reunirem foram eleitos os representantes de cada uma das ordens. Os representantes do Terceiro Estado e dos grupos privilegiados entraram logo em conflito. O Terceiro Estado recusou a votação tradicional e exigiu uma votação por cabeça, que lhe dava uma vitória nas votações e assim podiam também contar com votos da nobreza e do clero.
Devido á impossibilidade de um acordo sobre a forma de votarem, o Terceiro Estado declarou-se à Assembleia da Nação, o Rei teve que ceder e ordenou aos deputados das ordens privilegiadas que se reunissem com os do Terceiro Estado, o objetivo era criar uma constituição, acabando assim com a monarquia absoluta.
O Rei reagiu contra a criação de uma Constituição, ameaçando desfazer a Assembleia e ordenou o cerco de Paris. Em contestação o povo saiu á rua e organizou-se. A burguesia tomou conta do poder municipal e criou a Guarda Nacional, em que faziam parte burgueses e desertores do Exército. Foram levantadas as barricadas e o povo de Paris assaltou a prisão-fortaleza da Bastilha, enquanto isto acontecia noutras zonas de França camponeses furiosos atacavam castelos senhoriais.
AS VÁRIAS FASES DA REVOLUÇÃO FRANCESA A Revolução Francesa foi dividido em várias fases:• A Fase da Monarquia Constitucional;•Convenção Republicana e o Período do Terror;•Diretório.
FASE DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL (1789-1792)
Além do Grande Medo e da Declaração dos Direitos dos Homens, esta fase caracteriza-se pela perda dos direitos da nobreza e pela criação de uma monarquia constitucional, após a primeira Constituição. Os outros países monárquicos, ficaram receosos que sistema revolucionário afetasse os ânimos da sua população.
Áustria e Prússia entraram em guerra com a França, em 1791. No mesmo ano, a Assembleia Legislativa, destituiu Luís XVI do seu reinado.
Foi proclamada a República e a Comuna Insurrecional, passou a governar o país. Em 1791, foi criada a Convenção e dissolvida a Assembleia Legislativa.
CONVENÇÃO REPUBLICANA E O PERÍODO DO TERROR (1792-1794)
A Convenção Republicana tinha o dever de elaborar uma nova Constituição, fazendo com que os cidadãos participassem na administração do Estado, e de impedir o regresso de uma monarquia absoluta.
As propostas das classes mais baixas levaram à execução do rei Luís XVI e sua família na guilhotina. Os cidadãos que se opuseram às execuções também foram mortos na guilhotina. Começou assim o período do Terror.
Depois do período do Terror, subiram ao poder os jacobinos liderados por Robespierre. Quando a nova Constituição entrou em vigor, garantiu o voto a todos os homens maiores de 21 anos. A contrarrevolução interna foi oprimida e novas leis foram promulgadas, como, o fim da escravidão nas colónias e o preço máximo dos alimentos.Centralização do poder e as novas medidas criadas por Robespierre, bem como a condenação de inimigos e aliados, deixaram-no isolado, sem base para o seu poder. Em 1794, Robespierre foi guilhotinado, e os jacobinos perderam o poder de Estado.
DIRETÓRIO (1794-1799) A queda dos jacobinos representou a subida ao poder da alta burguesia. O Diretório era composto por cinco membros, existiam também duas assembleias: os Anciãos e os Quinhentos. Durante esta fase houve uma consolidação da burguesia e o aparecimento de alguns privilégios, como o voto censitário. A Conspiração dos Iguais liderada por Graco Babeuf queria destituir o Diretório e aprofundar as reformas da Revolução Francesa. Babeuf foi guilhotinado.
QUEM FOI NAPOLEÃO BONAPARTE? Napoleão nasceu na Córsega em 1769, muito novo, apenas
com dez anos de idade, seu pai enviou-o para a França para estudar numa escola militar. Encontrou muitos desafios mas sempre os superou com muito empenho e determinação.
Foi com a Revolução Francesa que Napoleão alcançou o seu objetivo. Tornou-se general aos 27 anos, saindo-se vitorioso em batalhas na Itália e Áustria.
Ele queria que seus soldados se considerassem invencíveis. No ano de 1798, ele foi para o Egito, com a intenção de tirar os britânicos do caminho das Índias.
Ele foi bem visto pelos seus soldados e pelo povo francês. Exerceu poder absoluto depois de ser nomeado cônsul.
No ano de 1804, Napoleão tornou-se imperador. Com todo o poder, ele formou um novo governo e também novas leis.
Querendo derrotar os ingleses, Napoleão ordenou o Bloqueio Continental que tinha o objetivo proibir o comércio com a Grã-Bretanha. Em 1812, Napoleão atacou à Rússia, mas, ao contrário outros confrontos, este foi um fracasso. Depois de ser derrotado, Napoleão buscou exílio na ilha de Elba, mas em 1815 fugiu desta ilha voltando a França com o seu exército e iniciou o seu governo de Cem Dias na França. Depois de ser novamente derrotado pelos ingleses na Batalha de Waterloo foi exilado na ilha de Santa Helena, local onde morreu a 5 de maio de 1821.
AS MEDIDAS QUE NAPOLEÃO TOMOU ENQUANTO IMPERADOR. Durante os 15 anos que Napoleão permaneceu no poder tanto como imperador tanto como cônsul tomou várias medidas, a sua obra politica contribuiu imenso para a modernização de França. Algumas das suas medidas foram:• A reorganização do Estado;• A publicação do código Civil;• Estruturação do ensino público;• Apoio ao <desenvolvimento agrícola;• Criação do Banco de França;
• Mandou construir grandes obras públicas;• Impôs a formação de Estados vassalos;• Ordenou o Bloqueio Continental;
Depois de ordenar o Bloqueio Continental, a Inglaterra continuava a resistir e Portugal mantinha-se seu aliado, por isso Napoleão decidiu atacar Portugal, e em 1807 as tropas francesas comandadas por Junot invadiram Portugal. A família real portuguesa e muitas outras pessoas que se sentiram ameaçadas partiram para o Brasil com todos os seus pertences, Junot tomou várias medidas que desagradaram aos portugueses, e estes pediram auxilio aos ingleses para combater as tropas francesas, o exercito anglo-português era comandado pelo general Wellesley algum tempo depois Junot foi obrigado a assinar o tratado de Sintra. Arthur Wellesley
A 1809, Portugal foi novamente invadido pelos franceses desta vez comandados por Soult, mas este encontrou grande resistência e foi obrigado a abandonar Portugal. A última invasão napoleónica deu-se em 1810 foi comandada pelo general Massena, que tinha fama de nunca ter sido derrotado, porém na batalha do Buçaco o exercito francês sofreu muitas baixas e quando chegou a Lisboa foi parado pelas Linhas de Torres.
General Massena
Trabalho realizado por: Maria Caracinha
Disciplina: História
Nº 98º AAno letivo 2014/2015
Escola Básica Fialho de Almeida