a sociologia urbana (introdução) - (pdf)
TRANSCRIPT
A Sociologia urbana (Introdução)
Frank Eckardt
Bauhaus-‐Universität Weimar
Contéudo
1. O que é a sociologia? 2. A escola de Chicago 3. A cidade post-‐fordista 4. A cidade europeia 5. Cidade brasileira?
1. O que é a sociologia?
Sociologia ( socius =companheiro, logia =ensino) é a ciência que trata do estudo do comportamento social
1. O que é a sociologia?
Max Weber (1895): ”A ciência social é uma ciência da realidade. Queremos entender o realidade da vida em que estamos e nele encontrado em seu caráter -‐ o contexto cultural de sua aparência individual na sua concepção atual e as razões para o seu histórico de ser “So-‐ e -‐não-‐ de outra forma.” ”
1. O que é a sociologia? • A sociologia é uma "terceira cultura" ao lado da
philosophia (idéias e “compreensão” puro) e da ciência ( leis e "explicar" )
• A sociologia é uma ciência da ação social • O foco é sobre o significado e a importância • Uma ação não é comprehensivel de si mesmo • “Explicar” e “compreender”, a análise causal e de
significado se entrelaçam
1. O que é sociologia?
Max Weber: "Atuar é um comportamento humano (fora ou para dentro , omissão ou aquiescência ), quando ele tem um sen^do subje^vo. A ação social é orientada no que significa para o agente e o seu senso de agir está relacionado com o comportamento dos outros e é orientada em seu curso."
1. O que é a sociologia?
• A sociedade surge a par^r da repe^ção e a renovação da ação social
• A sociedade também age sobre as ro^nas e molda a nossa percepção, pensando e sen^ndo-‐se sobre a situação concreta
• A sociedade fornece a seus valores e padrões, através da socialização
2. A escola de Chicago
2. A escola de Chicago Founding Idea „Chicago University has during the past six months given birth to the fruits of ten years of gesta^on under John Dewey. The result is wonderful a real school and real thought. Important thought, too! Did you ever hear of such a city or such a University? At Harvard, we have thought, but no school. At Yale a school but no thought. Chicago has both.“ William James 9
2. A escola de Chicago Chronology • 1892 Founding as First Sociological Ins^tute worldwide • Founding fathers: Albion Small and W. I. Thomas • 1986 Founding of the American Journal of Sociology • From 1913: Robert Park and Ernest W. Burgess • 1918-‐1920 „The Polish Peasant in Europe and America“ (Thomas/Zaniecki)
• 1922 The Negro in Chicago (Johnson) • 1923 Founding of the book series „Sociological Series“ with„The Hobo“ (Anderson)
• Later books: „Family Disorganiza^on“ (Mowrer), „The Gang“ (Trasher), „Suicide“ (Cavan), „The Gheto“ (Wirth), „The Gold Coast and the Slum“ (Zorbaugh), „The Negro Family in Chicago“ (Frazier), The Taxi-‐Dance Hall „(Cressy), „Vice in Chicago“ (Reckless), „Hotel Life“ (Hayner)
• 1924-‐1952: Domina^ng the American Sociological Associa^on 10
2. A escola de Chicago Robert E. Park (1864 -‐ 1944)
• 1883-‐87 Study of Philosophie, Univ. of Michigan, Ann Arbor
• 1887 Exchange with John Dewey, Idea of a soziological journal („The Thought News“)
• 1887-‐98 Journalist in Minneapolis, Detroit, NY, Chicago
• 1898/99 Study at Harvard, 1899 MA • 1899-‐1903 Study in Germany, lectures by Simmel
• 1903 Dr. phil. Heidelberg („Masse und Publikum“)
• 1905 Secretary of the Congo Reform Associa^on
• 1905-‐14 Press agent of Booker T. Washington
• 1912 Organisator of the conference„On the Negro“
11
2. A escola de Chicago Ernest Watson Burgess (1886 -‐ 1966) • Born inTilbury, Ontario, Canada
• 1908-‐13 Study in Chicago • 1913 Promo^on, then different Professorships
• 1916-‐57 Prof. for Sociology at the Univ. of Chicago
• 1931-‐34 Director of the Behavior Research Fund
• 1934-‐43 Chicago Area Project • 1934 Präsident of ASS • 1951 Emerita^on
12
2. A escola de Chicago „The City“ -‐ 1925
13
www.mdx.ac.uk/WWW/Study/xPark.htm
2. A escola de Chicago
„The city, …in which more than elsewhere human rela^ons are likely to be impersonal and ra^onal, defined in terms of interest and in terms of cash, is in a very real sense a laboratory for the inves^ga^on of collec^ve behavior.“ „The city … shows the good and evil in human nature in excess. It is this fact, perhaps, more than any other, which jus^fies the view that would make of the city a laboratory or clinic in which human nature and social processes may be conveniently and profitably studied.“
2. A escola de Chicago
2. A escola de Chicago Heritage: • Ligando o comportamento individual, espaço e sociedade juntos
• Tentando entender o comportamento social para iden^ficar padrões
• Trabalhando com impressões pessoais ( trabalho de campo ) 16
3. A cidade post-‐fordista
• Interpretando a cidade a par^r das estruturas • Assumindo uma predominância da economia • Assumindo um desenvolvimento de cidade industrial para a pós-‐industrial
• Usando a história da indústria automóvel Ford como metáfora. Cidades paradima^cas: Detroit (fordista), Los Angeles (pós-‐fordista)
3. A cidade fordista: Detroit A economia urbana é predominada pela produção em massa
3. A cidade fordista: Detroit • planejamento e a lógica do desenvolvimento são
subordinados as grandes indústrias
3. A cidade fordista: Detroit
A produção fordista requer uma engenharia social (taylorismo)
3. A cidade post-‐fordista: Los Angeles
Nova lógica de crescimento : • Indicada pela concorrência urbana global • Setores em expansão fora da paisagem
industrial • Regionalização da geografia urbana ( "não mais
sub para o urb " )
3. A cidade post-‐fordista: Los Angeles
3. A cidade post-‐fordista: Los Angeles
3. A cidade post-‐fordista: Los Angeles Six discourses on the postmodern geography (Soja): • Flexicity: Desindustrialização vem ocorrendo ao lado de um processo de reindustrialização potente construído não apenas na alta tecnologia.
• Cosmopolis: A primazia da globalização. Globalização da cultura, trabalho e capital.
• Expolis: A cidade que já não transmite as qualidades tradicionais de cityness. Nenhuma cityness existe em Los Angeles. Crescimento da cidade exterior e as bordas da cidade. Mais vida urbana.
3. A cidade post-‐fordista: Los Angeles • Metropolari^es: O aumento das desigualdades sociais , ampliando as diferenças de renda , novos ^pos de polarização social com um sobreposição dos dualismos tradicionais baseados em classe ou raça.
• Carcereal Archipielagos: A cidade for^ficada com prisões. A “cidade de quartz" (Mike Davis) Mais vigilância.
• Simcity: Um lugar onde as simulações de um mundo supostamente o “real”, cada vez mais capturam e a^vam nosso imaginário urbano e infiltram-‐se na vida urbana.
4. A cidade europeia
4. A cidade europeia
Young adult Individual development Sekundary socialisation
One room Temporary housing
Innercity
Personal relationship
Cooperative Intimicy Tertiary socialisation 2 room appartment Close to innercity
Family Biological regeneration
Primary socialisation 3-4 room house
suburban
4. A cidade europeia Hipóteses principais: • “Diga-‐me onde você mora e eu te digo como você vive”
• Alta congruência entre a área de habitação, a renda, a fase de vida e o es^lo de habitação
• implica uma mobilidade social ascendente, pouca mobilidade geográfica e estabilidade
4. A cidade europeia Flexibilização contemporânea deste regime: • Flexibilização e precarização do mercado de trabalho interrompe a constante mobilidade social ascendente
• Terceira fase de socialização será con^nuada (aprendizagem ao longo da vida) e as vezes não tem fim
• Um terço das mulheres permanecem sem filhos. Relações se tornaram mais complicadas, os divórcios aumentam e há um movimento de volta para a primeira fase (single)
• Preferências para a vida no centro da cidade aumenta
4. A cidade europeia O aumento da mobilidade espacial (viajante habitual ):
4. A cidade europeia
4. A cidade europeia
5. A cidade brasileira
?
As minhas perguntas • O que sabemos sobre a mobilidade na cidade? (Chicago)
• Como são os bairros organizados e o que eles significam ? (Chicago)
• Existem caracterís^cas dominantes ( econômica ) ? (Detroit )
• Pode a cidade ser melhor vista como unidade ou fragmentada em diferentes discursos ? (Los Angeles)
• Quais são as ins^tuições da mediação da vida urbana? (cidade europeia)