a sua misericórdia não tem fim. - pastoralfp.com · pronunciadas no meio da solidão e do...

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Ano I - Nº 30 23 a 29 de Março de 2013 Com grande alegria chegamos ao Informativo IPDM nº 30, agradecendo a todos que nos tem acompanhado e apoiado nesta empreitada de produzir semanalmente um informativo que chega a mais de 6000 leitores. Muito obrigado a todos! Nas reflexões sobre o Evangelho desse domingo, José Antonio Pagola, fala sobre o impressionante silêncio de Jesus durante suas últimas horas, levando-nos a refletir sobre as palavras recolhidas pelos evangelistas pronunciadas pelo Cristo durante sua crucificação. São palavras breves, mas que ajudavam as primeiras gerações cristãs a recordar com amor e agradecimento a Jesus Crucificado. Luana Tais Nyland, por sua vez, nos remete ao êxodo final de Jesus na nova Páscoa na qual Ele é o Cordeiro Pascal que com sua morte nos livra das ataduras de toda escravidão, inclusive da morte, pois com sua ressurreição nos alcança a terra prometida, a casa do Pai, a nossa casa eterna. Ao caminhar livre para a cruz, Jesus viveu o maior êxodo da história, porque abraçou a peregrinação sofrida por toda a humanidade. Na página 2, trazemos trechos da Homilia proferida pelo Papa Francisco durante a Missa inaugural de seu Pontificado, palavras que revelam seus pensamentos e nos enchem de esperança. Leonardo Boff na página 3 reflete sobre o chamado feito por Deus a São Francisco para restaurar a Igreja e a renovação desse chamado ao Papa Francisco. Massimo Faggioli argumenta com muita propriedade, que a Igreja do Papa Francisco é a Igreja do Concílio Vaticano II, e que devemos ter esperanças de grandes mudanças. Foi o Concílio Vaticano II que reformulou para os tempos modernos a antiga ideia de uma "Igreja serva e pobre" uma ideia que pouco se adapta à pompa vazia das liturgias imperiais, das quais o Papa Francisco não fez segredo de querer se livrar. Encerrando nosso Forum IPDM sobre o “Protagonismo dos Jovens”, trazemos reflexões conclusivas de jovens de diversas paróquias sobre a Campanha da Fraternidade deste ano. Os eventos realizados e apoiados pelo IPDM estão nas páginas 5 e 6. Para o mês de abril, o IPDM está apoiando o lançamento do novo livro de Frei Betto Aldeia do Silêncio. Veja na página 6. Por fim, oferecemos a você endereços de sites com conteúdos que podem contribuir muito com nossos estudos e aprendizados. Todos nós, do IPDM, desejamos aos nossos(as) amigos(as) uma José Antonio Pagola Trad. Antonio M. A. Perez Em: http://eclesalia.wordpress.com/2013/03/20 Detido pelas forças de segurança do Templo, Jesus não tem já dúvida alguma: o Pai não escutou os Seus desejos de seguir vivendo; os Seus discípulos fogem procurando a sua própria segurança. Está só. Os Seus projetos desvanecem-se. Espera-O a execução. O silêncio de Jesus durante as Suas últimas horas é impressionante. No entanto, os evangelistas recolheram algumas palavras Suas na cruz. São muito breves, mas às primeiras gerações cristãs ajudava-os a recordar com amor e agradecimento a Jesus crucificado. Lucas recolheu aquelas que diz enquanto está sendo crucificado. Entre estremecimentos e gritos de dor, consegue pronunciar umas palavras que descobrem o que há no Seu coração: “Pai, perdoa-os porque não sabem o que fazem”. Assim é Jesus. Pediu aos Seus “amar os seus inimigos” e “rogar pelos seus perseguidores”. Agora é Ele mesmo quem morre perdoando. Converte Sua crucificação em perdão. Esta petição ao Pai pelos que o estão a crucificar é, antes tudo, um gesto sublime de compaixão e de confiança no perdão insondável de Deus. Esta é a grande herança de Jesus à Humanidade: Não desconfieis nunca de Deus. A Sua misericórdia não tem fim. Marcos recolhe um grito dramático do crucificado: “Deus Meu. Deus Meu! por que me abandonas-Te?”. Estas palavras pronunciadas no meio da solidão e do abandono mais total, são de uma sinceridade dolorosa. Jesus sente que o Seu Pai querido o está a abandonar. Porquê? Jesus queixa-se do Seu silêncio. Onde está? Porque se cala? Este grito de Jesus, identificado com todas as vítimas da história, pedindo a Deus alguma explicação a tanta injustiça, abandono e sofrimento, fica nos lábios do crucificado reclamando uma resposta de Deus mais para lá da morte: Deus nosso, porque nos abandonas? Não vais responder nunca aos gritos e queixumes dos inocentes? Lucas recolhe uma última palavra de Jesus. Apesar da Sua angústia mortal, Jesus mantém até ao fim a Sua confiança no Pai. As Suas palavras são agora quase um sussurro: “Pai, às Tuas mãos encomendo o Meu espírito”. Nada nem ninguém pode separar Dele. O Pai animou o Seu espírito toda a Sua vida. Terminada a Sua missão, Jesus deixa tudo nas Suas mãos. O Pai romperá o Seu silêncio e o ressuscitará. Esta semana santa, vamos celebrar nas nossas comunidades cristãs a Paixão e Morte do Senhor. Também poderemos meditar em silêncio ante Jesus crucificado aprofundando nas palavras que Ele mesmo pronunciou durante a Sua agonia. 1ª Leitura: Is 50, 4 7 - Salmo Responsorial: Sl 21 (22) 2ª Leitura: Fl 2, 6-11 - Evangelho: Lc 22, 14 23, 56 Não desconfieis nunca de Deus. A Sua misericórdia não tem fim. I T U R G I A L I T U R G I A

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Page 1: A Sua misericórdia não tem fim. - pastoralfp.com · pronunciadas no meio da solidão e do abandono mais total, ... solidariedade com a humanidade, com tantos povos que, ao longo

Ano I - Nº 30 23 a 29 de Março de 2013

Com grande alegria chegamos ao Informativo IPDM nº 30,

agradecendo a todos que nos tem acompanhado e apoiado nesta

empreitada de produzir semanalmente um informativo que chega a

mais de 6000 leitores. Muito obrigado a todos!

Nas reflexões sobre o Evangelho desse domingo, José Antonio

Pagola, fala sobre o impressionante silêncio de Jesus durante suas

últimas horas, levando-nos a refletir sobre as palavras recolhidas

pelos evangelistas pronunciadas pelo Cristo durante sua

crucificação. São palavras breves, mas que ajudavam as primeiras

gerações cristãs a recordar com amor e agradecimento a Jesus

Crucificado.

Luana Tais Nyland, por sua vez, nos remete ao êxodo final de

Jesus na nova Páscoa na qual Ele é o Cordeiro Pascal que com sua

morte nos livra das ataduras de toda escravidão, inclusive da morte,

pois com sua ressurreição nos alcança a terra prometida, a casa do

Pai, a nossa casa eterna. Ao caminhar livre para a cruz, Jesus viveu o

maior êxodo da história, porque abraçou a peregrinação sofrida por

toda a humanidade.

Na página 2, trazemos trechos da Homilia proferida pelo Papa

Francisco durante a Missa inaugural de seu Pontificado, palavras

que revelam seus pensamentos e nos enchem de esperança.

Leonardo Boff na página 3 reflete sobre o chamado

feito por Deus a São Francisco para restaurar a Igreja e a

renovação desse chamado ao Papa Francisco.

Massimo Faggioli argumenta com muita propriedade, que a

Igreja do Papa Francisco é a Igreja do Concílio Vaticano II, e que

devemos ter esperanças de grandes mudanças. Foi o Concílio

Vaticano II que reformulou para os tempos modernos a antiga ideia

de uma "Igreja serva e pobre" – uma ideia que pouco se adapta à

pompa vazia das liturgias imperiais, das quais o Papa Francisco não

fez segredo de querer se livrar.

Encerrando nosso Forum IPDM sobre o “Protagonismo dos

Jovens”, trazemos reflexões conclusivas de jovens de diversas

paróquias sobre a Campanha da Fraternidade deste ano.

Os eventos realizados e apoiados pelo IPDM estão nas páginas 5

e 6. Para o mês de abril, o IPDM está apoiando o lançamento do

novo livro de Frei Betto “Aldeia do Silêncio”. Veja na página 6.

Por fim, oferecemos a você endereços de sites com conteúdos

que podem contribuir muito com nossos estudos e aprendizados.

Todos nós, do IPDM, desejamos aos nossos(as) amigos(as) uma

José Antonio Pagola Trad. Antonio M. A. Perez

Em: http://eclesalia.wordpress.com/2013/03/20

Detido pelas forças de segurança do Templo, Jesus não tem

já dúvida alguma: o Pai não escutou os Seus desejos de seguir

vivendo; os Seus discípulos fogem procurando a sua própria

segurança. Está só. Os Seus projetos

desvanecem-se. Espera-O a execução.

O silêncio de Jesus durante as

Suas últimas horas é impressionante.

No entanto, os evangelistas

recolheram algumas palavras Suas na

cruz. São muito breves, mas às

primeiras gerações cristãs ajudava-os

a recordar com amor e agradecimento

a Jesus crucificado.

Lucas recolheu aquelas que diz

enquanto está sendo crucificado.

Entre estremecimentos e gritos de

dor, consegue pronunciar umas

palavras que descobrem o que há no

Seu coração: “Pai, perdoa-os porque

não sabem o que fazem”. Assim é

Jesus. Pediu aos Seus “amar os seus

inimigos” e “rogar pelos seus

perseguidores”. Agora é Ele mesmo

quem morre perdoando. Converte Sua

crucificação em perdão.

Esta petição ao Pai pelos que o estão a crucificar é, antes

tudo, um gesto sublime de compaixão e de confiança no perdão

insondável de Deus. Esta é a grande herança de Jesus à

Humanidade: Não desconfieis nunca de Deus. A Sua misericórdia

não tem fim.

Marcos recolhe um grito dramático do crucificado: “Deus

Meu. Deus Meu! por que me abandonas-Te?”. Estas palavras

pronunciadas no meio da solidão e do abandono mais total, são

de uma sinceridade dolorosa. Jesus sente que o Seu Pai querido o

está a abandonar. Porquê? Jesus queixa-se do Seu silêncio. Onde

está? Porque se cala?

Este grito de Jesus, identificado com todas as vítimas da

história, pedindo a Deus alguma explicação a tanta injustiça,

abandono e sofrimento, fica nos lábios

do crucificado reclamando uma

resposta de Deus mais para lá da

morte: Deus nosso, porque nos

abandonas? Não vais responder

nunca aos gritos e queixumes dos

inocentes?

Lucas recolhe uma última palavra

de Jesus. Apesar da Sua angústia

mortal, Jesus mantém até ao fim a Sua

confiança no Pai. As Suas palavras são

agora quase um sussurro: “Pai , às

Tuas mãos encomendo o Meu

espírito”. Nada nem ninguém pode

separar Dele. O Pai animou o Seu

espírito toda a Sua vida. Terminada a

Sua missão, Jesus deixa tudo nas Suas

mãos. O Pai romperá o Seu silêncio e o

ressuscitará.

Esta semana santa, vamos

celebrar nas nossas comunidades

cristãs a Paixão e Morte do Senhor. Também poderemos

meditar em silêncio ante Jesus crucificado aprofundando nas

palavras que Ele mesmo pronunciou durante a Sua agonia.

1ª Leitura: Is 50, 4 – 7 - Salmo Responsorial: Sl 21 (22)

2ª Leitura: Fl 2, 6-11 - Evangelho: Lc 22, 14 – 23, 56

Não desconfieis nunca de Deus. A Sua misericórdia não tem fim.

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Page 2: A Sua misericórdia não tem fim. - pastoralfp.com · pronunciadas no meio da solidão e do abandono mais total, ... solidariedade com a humanidade, com tantos povos que, ao longo

“Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de

responsabilidade em âmbito econômico, político ou social,

a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos

«guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na

natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos

que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho

deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos

também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o

ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer

dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso

coração, porque é dele que saem as boas intenções e as

más: aquelas que edificam e as que destroem. Não

devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura”. 19/03/2013

"Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o

serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder,

deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o

seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o

serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José

e, como ele, abrir os braços para guardar todo o

Povo de Deus e acolher, com afeto e ternura, a

humanidade inteira, especialmente os mais pobres,

os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que

Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade:

quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu,

doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas

aqueles que servem com amor capaz de proteger". 19/03/2013

L I T U R G I A

Luana Taís Nyland

E nós, seguidores e seguidoras de Jesus do século XXI, reconhecemos no humilde filho do carpinteiro de Nazaré o Filho de Deus? Se for assim, alcemos com alegria o "ramo" de nossa fé reverente, e agradeçamos sua Presença em nossa vida, família e comunidade.

A cidade de Jerusalém está repleta. Vindo de diferentes lugares, os judeus reuniam-se por famílias, por clãs, na cidade santa, para celebrar a festa da Páscoa. Na qual faziam memória da ação libertadora de Deus que os tirou da escravidão e caminhou com eles pelo deserto rumo à terra prometida.

O evangelho de hoje nos situa no coração desta festa. Jesus como bom judeu estava reunido com seus amigos e amigas, e comunicou-lhes seu grande anelo: "Desejei muito comer com vocês esta ceia pascal, antes de sofrer".

Todos e todas nós somos convidados a sentar-nos à mesa com Jesus. Somos parte de sua família (Mc 3,35). Peçamos ao Espírito Santo que ilumine nossas mentes, aqueça nosso coração para estarmos com Jesus neste momento crucial.

Chegou a hora de Jesus, chegou a hora de sua Páscoa, de seu êxodo definitivo.

O primeiro êxodo foi quando, sendo Deus, assumiu a condição de servo, tornou-se semelhante a nós (Fl 3,6-7), nascendo de uma jovem mulher, surpreendendo-nos com sua fragilidade e pobreza no presépio de Belém.

Desde esse momento Ele iniciou seu segundo grande êxodo. Durante trinta e três anos, seguiu pelos caminhos empoeirados da Palestina, em companhia do Pai, fazendo-O presente em seus gestos, palavras e silêncios, devolvendo a vista aos cegos, fazendo os paralíticos caminharem, libertando aos oprimidos.

O relato da Paixão que hoje narra o evangelho nos revela o trecho final deste segundo êxodo, no qual Jesus vive ao máximo a solidariedade com a humanidade, com tantos povos que, ao longo da história, têm sofrido diferentes êxodos, diferentes escravidões, migrações e perdas.

O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado durante sete anos percorreu 47 países, retratando pessoas que fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas.

O fruto desses anos de trabalho são fotografias que o fotógrafo reuniu sob o título "Êxodos, a humanidade em transição". Trabalhando com fotos em preto e branco, o autor quer manifestar o deslocamento cruel e caótico que a humanidade está sofrendo.

Somos capazes de perceber esses êxodos ao nosso redor? E nós, quantos êxodos já vivemos? Êxodos físicos, afetivos, espirituais.

Ao caminhar livre para a cruz Jesus viveu o maior êxodo da história, porque abraçou a peregrinação sofrida de toda a humanidade e ofereceu-se com ela sem reservas ao Pai. É o êxodo do Filho e nele de sua filha, a criação inteira, ao Pai.

A força para realizá-lo brota do Amor do Pai que Jesus sente sempre com ele, quem melhor que o Filho pode rezar junto com o salmista: "Felizes os que encontram em ti sua força ao preparar sua peregrinação" (Sl 84 (85), 6).

Em seu êxodo final, na nova Páscoa, Jesus é o Cordeiro Pascal, que, com sua morte, nos liberta das ataduras de toda escravidão, inclusive da morte mesma, para alcançar-nos com sua ressurreição à terra prometida, à casa do Pai, e por isso à casa de todos os filhos e filhas, a nossa casa, à nossa terra eterna!

Por isso, com São Paulo, podemos exclamar: "Já não somos estrangeiros, e imigrantes, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus" (Ef 2,19).

Celebrar esta festa é para nós tomar a decisão de acompanhar Jesus em seu êxodo, e assim viver o nosso! É a hora de fazer de nossa vida uma doação total a Deus e aos outros/as, para que o reino de Deus continue crescendo.

Depois da intensa caminhada quaresmal, chegamos com Jesus às portas de Jerusalém, a cidade do grande Rei (Mt5,35), é o lugar onde o destino de Israel e de seus profetas devem cumprir-se (Lc 13,33).

A festa do Domingo de Ramos que hoje celebramos, faz memória da entrada de Jesus na cidade montado num jumentinho, aclamado pelas crianças, pelos pobres, pelas mulheres: "Bendito seja aquele que vem como Rei, em nome do Senhor!" (Lc 19,38).

Eles e elas tinham caminhado com Jesus estes três anos, escutado suas palavras, experimentado sua misericórdia, seu amor sem fronteiras, e sentindo também seu sofrimento. Talvez não compreendessem plenamente quem era seu Mestre, mas seu coração lhes gritava que esse homem era o Filho de Deus.

Em: http://www.ihu.unisinos.br-20/03/13

Page 3: A Sua misericórdia não tem fim. - pastoralfp.com · pronunciadas no meio da solidão e do abandono mais total, ... solidariedade com a humanidade, com tantos povos que, ao longo

Leonardo Boff

Francisco tomou ao pé da letra estas palavras e reconstruiu a igrejinha da Porciúncula que existe ainda em

Assis dentro de uma imensa catedral. Depois entendeu que se tratava de algo espiritual: restaurar a "Igreja que Cristo resgatara com seu sangue” (op.cit.). Foi então que começou seu movimento de renovação da Igreja que era

presidida pelo Papa mais poderoso da história, Inocêncio III. Começou morando com os hansenianos e de braço com

um deles ia pelos caminhos pregando o evangelho em língua popular e não em latim.

É bom que se saiba que Francisco nunca foi padre; mas, apenas leigo. Só no final da vida, quando os Papas

proibiram que os leigos pregassem, aceitou ser diácono à condição de não receber nenhuma remuneração pelo

cargo.

Por que o Card. Jorge Mario Bergoglio escolheu o nome de Francisco? A meu ver foi exatamente porque se deu

conta de que a Igreja, está em ruínas pela desmoralização dos vários escândalos que atingiram o que ela tinha de

mais precioso: a moralidade e a credibilidade.

Francisco não é um nome. É um projeto de Igreja, pobre, simples, evangélica e destituída de todo o poder. É

uma Igreja que anda pelos caminhos, junto com os últimos; que cria as primeiras comunidades de irmãos que

rezam o breviário debaixo de árvores junto com os passarinhos. É uma Igreja ecológica que chama a todos os seres

com a doce palavra de "irmãos e irmãs”. Francisco se mostrou obediente à Igreja dos Papas e, ao mesmo tempo, seguiu seu próprio caminho com o evangelho da pobreza na mão. Escreveu o então teólogo Joseph Ratzinger: "O não

de Francisco àquele tipo imperial de Igreja não poderia ser mais radical, é o que chamaríamos de protesto profético”

(em Zeit Jesu, Herder 1970, 269). Ele não fala, simplesmente inaugura o novo.

Creio que o Papa Francisco tem em mente uma Igreja assim, fora dos palácios e dos símbolos do poder.

Mostrou-o ao aparecer em público. Normalmente os Papas e Ratzinger principalmente punham sobre os ombros a

mozeta aquela capinha, cheia de brocados e ouro que só os imperadores podiam usar. O Papa Francisco veio simplesmente vestido de branco. Três pontos são de ressaltar em sua fala inaugural e são de grande significação

simbólica.

A primeira: disse que quer "presidir na caridade”. Isso desde a Reforma e nos melhores teólogos do ecumenismo era pedido. O Papa não deve presidir como um monarca absoluto, revestido de poder sagrado como o prevê o direito

canônico. Segundo Jesus, deve presidir no amor e fortalecer a fé dos irmãos e irmãs.

A segunda: deu centralidade ao Povo de Deus, tão realçada pelo Vaticano II e posta de lado pelos dois Papas

anteriores em favor da Hierarquia. O Papa Francisco, humildemente, pede que o Povo de Deus reze por ele e o abençoe. Somente depois, ele abençoará o Povo de Deus. Isto significa: ele está ai para servir e não par ser servido.

Pede que o ajudem a construir um caminho juntos. E clama por fraternidade para toda a humanidade onde os seres

humanos são se reconhecem como irmãos e irmãs, mas atados às forças da economia.

Por fim, evitou toda a espetacularização da figura do Papa. Não estendeu os braços para saudar o povo. Ficou

parado, imóvel, sério e sóbrio, diria, quase assustado. Apenas se via a figura branca que olhava com carinho para a

multidão. Mas irradiava paz e confiança. Usou de humor falando sem uma retórica oficialista. Como um pastor fala aos seus fiéis.

Cabe por último ressaltar que é um Papa que vem do Grande Sul, onde estão os pobres da Humanidade e onde

vivem 60% dos católicos. Com sua experiência de pastor, com uma nova visão das coisas, a partir de baixo, poderá reformar a Cúria, descentralizar a administração e conferir um rosto novo e crível à Igreja.

Nas redes sociais havia anunciado que o futuro Papa iria se chamar

Francisco. E não me enganei. Por que Francisco? Porque São Francisco começou sua conversão ao ouvir o Crucifixo da capelinha de São Damião lhe

dizer: "Francisco, vai e restaura a minha casa; olhe que ela está em ruínas” (S.

Boaventura, Legenda Maior II,1).

Em: www.adital.com.br – 21/03/13

Em: http://www.ihu.unisinos.br-20/03/13

indivíduo e a competição: "Eu gostaria de pedir, por favor, a todos aqueles que ocupam cargos de responsabilidade em âmbito econômico, político ou social, a todos os homens e as mulheres de boa vontade: sejamos 'guardiões' da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de morte e destruição acompanhem o caminho deste nosso mundo!".

A lembrança dos mais fracos e frágeis é franciscana, mas sobretudo evangélica; a definição do poder do papa como serviço faz parte da reconfiguração do ministério petrino que o Papa Francisco anunciou nesses últimos dias: "Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afeto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão. Só quem serve com amor sabe proteger".

Até mesmo do ponto de vista do estilo litúrgico, a missa de início do pontificado do Papa Francisco enviou uma série de mensagens inequívocas. É a igreja do Vaticano II, uma Igreja que se remete sem embaraços ao momento fundamental de redefinição da teologia e do catolicismo do qual se celebra o cinquentenário entre 2012 e 2015. Na sua homilia e nos discursos proferidos até hoje, o papa recordou várias vezes o antecessor Bento XVI e João Paulo II. Não mencionou explicitamente o Concílio: mas, para um bispo latino-americano como Bergoglio, o Vaticano II é parte essencial e quase óbvia dessa experiência de Igreja.

A renúncia de Bento XVI, a eleição de um papa latino-americano, as suas palavras sobre a "Igreja pobre para os pobres", a missa em Santa Ana e a saudação aos fiéis na saída da igreja, como fazem os párocos na América, o beijo da paz entre o bispo de Roma e o patriarca ecumênico de Constantinopla: nada disso tudo é pensável sem o Vaticano II. A própria forma da celebração do início do Papa Francisco mostrou, na solenidade de um rito de menos de duas horas, a "nobre simplicidade" de que fala o documento do Vaticano II sobre a reforma da liturgia (a reforma mais importante da Igreja nos últimos 500 anos), a constituição Sacrosanctum Concilium, aprovada em 1963.

Fim dos barroquismos, fim das nostalgias, fim das simbologias monárquicas e imperiais: o papa é papa não porque é monarca, mas porque é bispo de Roma. A forma desejada pelo Papa Francisco para a liturgia de início do pontificado transmite uma ideia de Igreja que remonta à Igreja chamada ao Concílio por João XXIII e é uma ideia de Igreja fiel à grande tradição cristã, e não às ideologizações antimodernas dela.

Esse início de pontificado reabre a discussão sobre o papel do papado nas relações ecumênicas entre as Igrejas, nas relações entre as religiões e civilizações. A presença do patriarca de Constantinopla, pela primeira vez na história, na missa de início do ministério do bispo de Roma; a presença de representantes das outras Igrejas, do judaísmo e do Islã, de outras comunidades religiosas; a presença do mundo inteiro na Praça de São Pedro falam ao mesmo tempo de uma Igreja que não pode voltar atrás nas trajetórias iniciadas há 50 anos.

Quase paradoxalmente, o papa que fez da "continuidade com a tradição", Bento XVI, um dos mantras da teologia romana oficial, é sucedido hoje pelo Papa Francisco, que não tem medo de mostrar não só as descontinuidades de estilo com o antecessor, mas também as descontinuidades trazidas na Igreja Católica pelo Concílio Vaticano II: lex orandi, lex credendi, ou seja, a própria forma da oração expressa a fé dos crentes.

Foi o Concílio Vaticano II que reformulou para os tempos modernos a antiga ideia de uma "Igreja serva e pobre" – uma ideia que pouco se adapta à pompa vazia das liturgias imperiais, das quais o Papa Francisco não fez segredo de querer se livrar.

Massimo Faggioli

Entre as palavras-símbolo do novo pontificado, a poucos dias da eleição do Papa Francisco, estão pobreza, bondade, ternura, proteção. Se, nos primeiros encontros públicos, o Papa Bergoglio havia dado a interpretação autêntica da escolha do nome de Francisco – o santo de Assis por uma Igreja e mensageira de paz –, na homilia dessa terça-feira, 19-03-2013, o Papa Francisco enfatizou o tema da ternura como estilo essencial para uma forma de amor, a proteção, difícil de praticar em um mundo que premia o indivíduo

Page 4: A Sua misericórdia não tem fim. - pastoralfp.com · pronunciadas no meio da solidão e do abandono mais total, ... solidariedade com a humanidade, com tantos povos que, ao longo

“O Protagonismo dos Jovens na História da Igreja”

O tema sobre os jovens para fevereiro, levou em consideração a Campanha da Fraternidade deste ano e a Jornada Mundial da Juventude que acontecerá no Rio de Janeiro no mês de junho.

Encerramos este Forum, publicando pequenas reflexões que nos foram enviadas por jovens de diversas paróquias e comunidades, sobre o que significou para cada um a Campanha da Fraternidade.

A todos que contribuíram com nosso Forum, muito obrigado. Novos Fóruns virão com temas atuais abrindo espaço para a participação de todos.

Esta Campanha mostrou que muito mais que Futuro, nós jovens, somos o atual presente de uma igreja e um mundo que está em fase de mudança. Temos o compromisso de mostrar nosso protagonismo e agirmos para que a nossa Identidade como filhos e filhas de Deus, não seja esquecida! As orações plantadas vieram a ser colhidas em forma de “Francisco”, com a utopia de mais espaço para mostramos que “Somos Jovens, e Jovens conscientes que querem um mundo melhor”. Assim, esperamos que a JMJ seja o palco de um enorme laço de fraternidade e comunhão que a Juventude irá formar, e que o Papa Francisco partilhe e nos ajude a realizar este sonho.

Ana Júlia de Mattos - PJ Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Jardim Três Marias

A Campanha da Fraternidade, para mim, foi um momento de reflexão, de discussão de ideias com meus amigos da comunidade e de planejamento da melhor forma de colocarmos em prática todas essas ideias a que vínhamos tendo. Com isso, conseguimos retomar as atividades do grupo de jovens da Comunidade São Paulo, que motivado pela proximidade da Jornada Mundial da Juventude, está com a agenda cheia de atividades. Espero que a jornada sirva de inspiração ao grupo! Que os gestos proféticos do Papa Francisco faça a juventude voltar renovada e ainda mais forte para expandir o alcance do grupo a pessoas que ainda não tiveram a oportunidade de participar de uma família como essa.

Renê Fontes Mielgo - PJ Comunidade São Paulo - Paróquia Nossa Senhora do Carmo - Itaquera

A maior contribuição da Campanha da Fraternidade este ano foi a possibilidade de refletir de uma forma mais aprofundada para a questão da juventude, para além de eventos de celebração como a JMJ. O texto base da CF é muito rico e trata de temas muito sérios e é muito bom saber que ele está sendo estudado por toda a igreja. Que ele continue servindo de apoio nas atividades eclesiais com os jovens.

Lívia Lima da Silva - PJ Paróquia Santa Luzia - Artur Alvim

A Campanha da Fraternidade para nós veio de um nascimento: a necessidade de termos uma pastoral da juventude em nossa comunidade, firmada nos valores e nos sonhos de Jesus de Nazaré. Nosso grupo está crescendo a luz de uma reflexão partilhada em encontros que se discute o cotidiano, a espiritualidade e se fortalece junto ao carisma da Fraternidade Palavra e Missão que dá o lema: "Da palavra de Deus a missão solidária". Fortalecer a juventude na vida em comunidade é saber que em seus grupos os dons delas devem ser valorizados, estimulados e por fim celebrados nas angustias e alegrias que existem em nosso bairro.

Vinicius Lima - PJ Área Pastoral São Pedro - Vila Brasil

A CF sobre juventude trouxe uma oportunidade riquíssima de falar, de discutir a realidade da nossa juventude. Uma juventude sem escola, sem trabalho, que é exterminada todos os dias pelo sistema que oprime, exclui, mata os sonhos e desejos de milhares de jovens. Por isso PJ tendo grupos de crisma é ótimo mas com formação pastoral, é melhor ainda. Tudo é diferente, a metodologia: Ver, Julgar e Agir. Nossa mística. Uma fé libertadora e profética. Você forma jovens conscientes, engajados e protagonistas, enfim sujeitos construtores de sua história. Acreditamos que a verdadeira ação evangelizadora é: Jovem evangelizando jovem, falando a mesma língua, comungando dos mesmos sonhos e anseios e se alimentando da utopia do reino.

Rafaela Guabiraba - PJ São Francisco de Assis - Ermelino Matarazzo

Tem vezes que nos desmontamos em busca de novas forças, devolvemos peça por peça de nosso vocabulário, de nossas ideias, vontades e só ficamos em silêncio a olhar um feixe de luz em nossas mãos. O sonho. Apanhamos, batemos, gritamos, rimos, choramos e no fim de um ciclo nos encontramos novamente. É assim com a PJ, e não poderia ser diferente. São centenas de jovens ao nosso redor vítimas das drogas, do narcotráfico, de uma educação ineficiente e metralhados pelo império do consumo. A gente às vezes se vê lançando o olhar para tudo isso e quando paramos e olhamos novamente para os nossos punhos cerrados, cansados e sujos de poluição, a luz ainda está lá, e é o sonho do mestre Jesus de Nazaré que não nos deixa cair, mas nos levanta para como pequeno grupo levar nas mãos o sonho do mundo. Viva a campanha da fraternidade, um momento de denuncia da falta de cuidados da juventude socialmente e eclesialmente, e de anuncio de um evangelho despojado de bens e simples como alguém que abre sua casa para rezar com os amigos.

Eduardo Brasileiro - PJ Paróquia Nossa senhora do Carmo - Itaquera

Aqui no Santuário Nossa Senhora da Paz, priorizamos na Campanha da Fraternidade 2013, discutir, refletir, meditar e rezar sobre a Juventude e a sensibilidade para com o seu semelhante. Usamos como texto base o Livro O Pequeno Príncipe de Antoine Saint Exuperry. E as reflexões foram as seguintes:

1. “Foi o Tempo que dedicastes a tua rosa que a fez tão importante”. Síntese: O Amor está sempre em primeiro lugar, não importa por quem e em que condições.

2. “O Amor é a única coisa que cresce á medida que se reparte”. Síntese: Não tenha medo de amar porque você nunca se sentirá esgotado.

3. “É o espírito que conduz o mundo”. Síntese: A inteligência humana só pode compreender as verdades espirituais quando a pessoa tem espiritualidade.

Paula Martinez - Santuário da Paz - Jardim Nossa Senhora do Carmo

4. “É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo”. Síntese: A esperança é enfraquecida pelas ameaças que pesam sobre a humanidade, corremos o risco de abandonar tudo e nos entregar a uma resignação estéril.

5. “Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.” Síntese: Todo encontro de pessoas ficam marcados para sempre, daí a necessidade do respeito, atenção, carinho, afeto, etc. Pois nunca mais seremos os mesmos quando nos encontramos e vivenciamos uma experiência com qualquer pessoa que seja.

Terminamos a CF 2013, animados e felizes pelo êxito destas reflexões.

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Andarilho nos caminhos dos homens,

em busca de Deus.

Com a presença de Dom Angélico Sândalo Bernardino, o lançamento do livro será realizado imediatamente após o encontro com o Padre Manoel Godoy.

Não perca esta oportunidade. Participe de dois eventos de grande importância para todo o Povo de Deus.

COORDENAÇÃO Os membros da Coordenação do IPDM realizarão suas reuniões bimestrais sempre nas 3

as Terças-Feiras

dos meses impares.

09 de Abril / 21 de Maio / 16 de Julho / 17 de Setembro / 19 de Novembro

As reuniões serão realizadas sempre às 20h00 na Paróquia São Francisco de Assis da Vila Guilhermina

Praça Porto Ferreira, 48 - Próximo ao Metro Guilhermina - Esperança

PADRES – RELIGIOSOS - RELIGIOSAS

As reuniões entre os padres, religiosos e religiosas serão realizadas sempre as 3as

Terças-Feiras dos meses pares.

26 de Abril / 28 de Junho / 30 de Agosto / 25 de Outubro / 27 de Novembro

As reuniões serão realizadas sempre às 9h30 no CIFA – Paróquia Nossa Senhora do Carmo de Itaquera

Rua Flores do Piauí, 182 - Centro de Itaquera

R E U N I Õ E S

Av. Maria Luiza Americano, 1550 – Cidade Líder – São Paulo

Tema:

Inscrições via Internet podem ser feitas através dos e-mails

[email protected] - [email protected] - [email protected]

enviando os seguintes dados:

Nome – Data de Nascimento - Endereço Completo – Telefone – Celular – E-mail Comunidade/Paróquia a que pertence

A S I N S C R I Ç Õ E S S Ã O G R A T U I T A S – F A Ç A J Á A S U A

Grande Encontro com a Teóloga, Socióloga e Escritora

Tema do encontro

Local: Igreja Santuário Nossa Senhora da Paz

Av. Maria Luiza Americano, 1550 - Cidade Líder – São Paulo – SP

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Os endereços eletrônicos abaixo indicados contêm riquíssimo material para estudos e pesquisas. Por

certo, poderão contribuir muito para o aprendizado de todos nos mais diversos seguimentos.

www.adital.org.br - Esta página oferece artigos/opiniões sobre movimentos sociais, política, igrejas e

religiões, mulheres, direitos humanos dentre outros. O site oferece ainda uma edição diária especial

voltada aos jovens.Ao se cadastrar você passa a receber as duas versões diárias.

www.amaivos.com.br - Um dos maiores portais com temas relacionados à cultura, religião e sociedade

da internet na América Latina, em conteúdos, audiência e serviços on-line.

www.cebi.org.br - Centro de estudos bíblicos, ecumênico voltado para a área de formação abrangendo

diversos seguimentos tais como: estudo bíblico, gênero, espiritualidade, cidadania, ecologia, intercâmbio e

educação popular.

www.cnbb.org.br - Página oficial da CNBB disponibiliza notícias da Igreja no Brasil, além de documentos

da Igreja e da própria Conferência.

www.ihu.unisinos.br - Mantido pelo Instituto Humanitas Unisinos o site aborda cinco grandes eixos

orientadores de sua reflexão e ação, os quais constituem-se em referenciais inter e retrorrelacionados,

capazes de facilitar a elaboração de atividades transdisciplinares: Ética, Trabalho, Sociedade Sustentável,

Mulheres: sujeito sociocultural, e Teologia Pública.

www.jblibanio.com.br - Página oficial do Padre João Batista Libânio com todo material produzido por

ele.

www.mundomissao.com.br - Mantida pelo PIME aborda, sobretudo, questões relacionadas às missões

em todo o mundo.

www.religiondigital.com - Site espanhol abordando questões da Igreja em todo o mundo, além de

tratar de questões sobre educação, religiosidade e formação humana.

www.cartamaior.com.br - Site com conteúdo amplo sobre arte e cultura, economia, política,

internacional, movimentos sociais, educação e direitos humanos dentre outros.

www.nossasaopaulo.org.br - Página oficial da Rede Nossa São Paulo. Aborda questões de grande

importância nas esferas político-administrativas dos municípios com destaque à cidade de São Paulo.

www.pastoralfp.com - Página oficial da Pastoral Fé e Política da Arquidiocese de São Paulo. Pagina

atualíssima, mantém informações diárias sobre as movimentações políticas-sociais em São Paulo e no

Brasil.

www.vidapastoralfp.com - Disponibilizado ao público pela Paulus editora o site da revista Vida Pastoral

torna acessível um vasto acervo de artigos da revista classificados por áreas temáticas. Excelente fonte de

pesquisa.

www.paulus.com.br – A Paulus disponibiliza a Bíblia Sagrada edição Pastoral online/pdf.