a técnica do mínimo
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A Técnica do MínimoTRANSCRIPT
A técnica do mínimo
Existe uma estatística baseada mais no
bom senso do que na técnica: a regrinha
dos 5%.
Segundo essa regra, de tudo o que
escutamos, vemos , falamos, lemos ou
escrevemos, apenas 5% realmente
interessam. O resto é descartável.
Da mesma forma, de cada 100 estagiários
por uma empresa, somente 5 chegarão a
cargo de chefia. De cada 100 negócios
abertos, somente 5 se transformam no
sucesso que o dono sonhava. De cada 100
bons alunos, somente 5% repetirão na vida
profissional o bom desempenho que
tiveram na escola.
A mesma regra vale para o trabalho. Se
nós passamos 40 horas por semana em
uma empresa, durante 5% desse tempo-
ou duas horas- estaremos fazendo alguma
coisa pela qual poderemos ser lembrados
no futuro. As outras 38 horas são gastos em
tarefas sw rotina ou em bate papos inúteis.
Essa ligação da importância dos 5 % eu
devo ao meu saudoso professor Wantuil.
No primeiro dia de aula, o professor
adentrava a classe, sentava-se à mesa e
ficava em silêncio, enquanto os aluno-
naquela tradicional rebeldia da juventude-
ignoravam sua presença e ficavam
falando alto e fazendo algazarra. Alguns
minutos depois, o professor Wantuil se
levantava, na maior tranqüilidade, e dizia:
95% de vocês não vão chegar a lugar
algum na vida. Serão fracassados que
ficarão reclamando que o mundo não é
justo. Logo, eu não tenho nada a ensinar a
vocês. Continuem a bagunça. Se quiserem
faltar às aulas, não tem problema eu dou
presença. Eu estou interessado em dar
aula apenas para aqueles 5% que serão
sucesso”. E a classe imediatamente ficava
em silêncio, porque todo mundo
considerava-se 5%.
A lição funcionou perfeitamente, no caso
do professor Wantuil. Eu devo ter tido uns
199 professores na vida, e ele é um dos 5%
de quem eu me lembro.
Autor: Max Gehringer