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A TEORIA DE DAWIN DARWIRNISMO

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Page 1: A teoria de dawin

A TEORIA DE DAWINDARWIRNISMO

Page 2: A teoria de dawin

Quem e Chales Darwin?Charles Robert Darwin foi um importante naturalista que nasceu no dia 12 de fevereiro de 1809, na Inglaterra, mais precisamente na cidade de Shrewsbury. Esse importante pesquisador ficou conhecido por sua contribuição no entendimento da evolução das espécies. Teoria essa que ficou conhecida como teoria evolutiva que é a base da moderna teoria sintética: a teoria da seleção natural. Segundo Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Os organismos mais bem adaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente.

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Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo portanto idênticos entre si.

Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta.

O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações.

Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que mantém constante o número de indivíduos na espécie. Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis ás

condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.

Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes

apresentam essas variações vantajosas. Assim, ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao

meio.

Os princípios básicos das ideias de Darwin !

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A Teoria sintética da evolução A Teoria sintética da evolução ou Neodarwinismo foi formulada por vários pesquisadores durante anos de estudos, tomando como essência as noções de Darwin sobre a seleção natural e incorporando noções atuais de genética. A mais importante contribuição individual da Genética, extraída dos trabalhos de Mendel, substituiu o conceito antigo de herança através da mistura de sangue pelo conceito de herança através de partículas: os genes. A teoria sintética considera, conforme Darwin já havia feito, a população como unidade evolutiva. A população pode ser definida como grupamento de indivíduos de uma mesma espécie que ocorrem em uma mesma área geográfica, em um mesmo intervalo de tempo. Para melhor compreender esta definição, é importante conhecer o conceito biológico de espécie: agrupamento de populações naturais, real ou potencialmente intercruzantes e reprodutivamente isolados de outros grupos de organismos. Quando, nesta definição, se diz potencialmente intercruzantes, significa que uma espécie pode ter populações que não cruzem naturalmente por estarem geograficamente separadas. Entretanto, colocadas artificialmente em contato, haverá cruzamento entre os indivíduos, com descendentes férteis. Por isso, são potencialmente intercruzantes. A definição biológica de espécie só é valida para organismos com reprodução sexuada, já que, já que, no caso dos organismos com reprodução assexuada, as semelhanças entre características morfológicas é que definem os agrupamentos em espécies.

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• EVOLUÇÃO – O mundo vivo não foi criado nem se recicla perpetuamente. Os organismos estão em um lento mas constante processo de mutação.

• O ANCESTRAL COMUM – Todo grupo de organismos descende de um ancestral comum. Os homens e os macacos atuais, por exemplo, divergiram de um mesmo ancestral, há cerca de 4 milhões de anos. Todos os seres vivos, em última instância, descendem de uma simples e primitiva forma de vida – a chamada "ameba original".

• MULTIPLICAÇÃO DAS ESPÉCIES – As espécies vivas tendem a se diferenciar com a passagem das eras. Darwin desenhou a primeira "árvore da vida" em que espécies "tronco" vão dando origem a outras que saem do veio principal como "galhos".

• GRADUALISMO – As populações se diferenciam gradualmente, de geração em geração, até que as espécies que seguiram por um "galho" da árvore da vida não mais pertençam à mesma espécie do "tronco" e de outros "galhos".

• SELEÇÃO NATURAL – É a teoria essencial do darwinismo. Ela se baseia no fato de que os seres vivos sofrem mutações genéticas e podem passá-las a seus descendentes. Cada nova geração tem sua herança genética colocada à prova pelas condições ambientais em que vive. A evolução é oportunista e randômica. O que é isso? Primeiro, o processo evolutivo seleciona (ou seja, mantém vivos e com mais chance de passar adiante seus genes) os animais e plantas cujas mutações são mais favorecidas pelo ambiente em que são obrigados a viver. Segundo, as mutações ocorrem ao acaso, e não com o objetivo de melhorar as chances de sobrevivência de quem as sofre. Um exemplo simples: os peixes primitivos não podiam tirar oxigênio diretamente da água. Alguns passaram por mutações que os dotaram dessa capacidade. Esses últimos se adaptaram melhor à vida aquática e hoje dominam os rios, lagos e oceanos.

Quais são as cinco teorias que sustentam Darwin até os dias atuais?

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Darwin e a Teoria da Evolução - No Brasil

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• Ao aportar no litoral da Bahia em fevereiro de 1832, na terceira escala de seu périplo a bordo do Beagle, Charles Darwin ficou extasiado com a vegetação à sua frente. Anotou em seu diário: "É uma visão das mil e uma noites, com a diferença de que é tudo de verdade". Era a primeira vez que o naturalista pisava numa floresta tropical. Darwin esteve no Brasil por duas vezes, nos trajetos de ida e de volta de sua viagem de cinco anos. Ao todo, permaneceu cinco meses e meio no país, tempo suficiente para realizar seus estudos e espantar-se com os hábitos dos nativos. A começar pelo Carnaval. Em Salvador, quando viu os foliões tomar as ruas e atirar bolas de cera cheias de água uns nos outros, achou por bem recolher-se à tranquilidade civilizada do Beagle.

• Dois meses depois, o navio chegou ao Rio de Janeiro, então capital do império. No Rio, Darwin foi convidado a conhecer uma fazenda de café no norte fluminense. Antes da viagem, criticou em seu diário a demora das autoridades brasileiras em lhe conceder os documentos necessários para viajar com cavalos. "Mas a perspectiva de ver matas selvagens cheias de belos pássaros, macacos, preguiças e jacarés", ele escreveu, "faz um naturalista até mesmo lamber a poeira das botas de um brasileiro." A excursão durou quinze dias. No caminho, o explorador só conseguiu se alimentar de galinha e farinha de mandioca, este último ingrediente, segundo Darwin, "o mais importante alimento na subsistência do brasileiro".

• Na volta ao Rio de Janeiro, Darwin deixou o Beagle e se hospedou num chalé em Botafogo. Andou pela Floresta da Tijuca, foi ao Jardim Botânico e ao Pão de Açúcar e coletou centenas de plantas e insetos. Fez anotações sobre a "falta de educação" dos brasileiros e a forma como a Justiça era feita no país. "Se um crime, não importa quão grave seja, é cometido por um homem rico, ele logo estará em liberdade. Todo mundo pode ser subornado", escreveu. As observações mais contundentes de Darwin sobre o Brasil dizem respeito à manutenção da escravidão e à forma violenta como os escravos eram tratados. Certo dia, inadvertidamente, foi protagonista de um episódio dramático. Um escravo conduzia a balsa na qual ele fazia uma travessia de rio. Tentando se comunicar com ele para lhe dar instruções, Darwin começou a gesticular e a falar alto. A certa altura, sem querer, esbarrou a mão no rosto do negro. Este imediatamente baixou as mãos e a cabeça, colocando-se na posição que estava habituado a assumir para ser punido fisicamente. "Que eu jamais visite de novo uma nação escravocrata", anotou ele ao deixar a costa brasileira.