a teoria do conhecimento - notas
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Paul K. Moser, Dwayne H. Mulder e J. D. TroutA teoria do conhecimento, Uma introdução temática
Se a verdade é relativa às suas próprias crenças, por exemplo, sua possibilidade de adquirir conhecimento é muito maior do que se a verdade fosse objetiva e, portanto, difícil de conhecer. (p. 15)
A análise tradicional do conhecimento propositivo implica que o conhecimento é uma espécie de crença. (p. 18)
Assim, como às vezes dizem os filósofos, crer é uma condição logicamente necessária para o saber. Seria muito estranho que você soubesse algo mas negasse crer no que supostamente sabe. Parece que a crença é um requisito para o conhecimento propositivo. (p.18)
A crença não é suficiente para se ter conhecimento. (p. 18)
... Para que uma crença verdadeira seja um conhecimento, ela precisa do que os filósofos chamam justificação, garantia ou prova.* (p. 18) *Razões que a corroborem
... O conhecimento é uma espécie de crença que também tem como pré-requisitos a verdade e alguma espécie de justificativa.
Segundo essa análise, o conhecimento propositivo é, por definição, a crença verdadeira justificada. (p. 17)
Assim, as três condições essenciais do conhecimento são crença, verdade e justificação, e as três juntas são consideradas suficientes para o conhecimento. (p.19)
Alem das crenças comuns que se referem a percepção, temos crenças cientificas, morais políticas e teológicas. (p. 47)
Se a análise epistêmica tradicional estiver correta, a crença é uma condição necessária para o conhecimento. Descrita desse modo, a crença pode afigurar-se como um simples traço lógico do conhecimento, e talvez isso explique porque diversos epistemólogos tradicionais não estudaram a crença como um estado psicológico complexo. Pelo contrário trataram a crença como um estado monolítico que pode tomar por objeto um número indefinido de proposições. (p. 47)
... A importância atribuída a analise filosófica geral do conhecimento gerou um conceito de crença (e de justificação) rarefeito e abstrato, e deixou assim de englobar não só diversas diferenças epistemologicamente significativas entre vários estados cognitivos, mas também muitas relações igualmente importantes entre a epistemologia e a psicologia. (p. 47)
... As crenças são sempre representativas e funcionam como mapas pelos quais retratamos o mundo que nos cerca e nele “navegamos”. (p. 48)
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... São estados de representação psicológicos que podem ou não se manifestar no comportamento. (p. 51)
A crença parece semelhante a certos hábitos que temos, pois envolve a tendência da pessoa a se comportar de determinado modo em determinadas circunstancias. No caso das crenças, a tendência em questão, sendo um caso de representação, parece ser a disposição a concordar com certos conteúdos propositivos sob as circunstancias adequadas. (p. 51)
Há pouco tempo, os filósofos e psicólogos passaram a estudar a crença em diversos de seus papéis cognitivos: na formação de atitudes, na indução, na sua contribuição para os desvios cognitivos e num sem numero de outros processos psicológicos. (p.49)