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A teoria kleiniana proporcionou uma maior abrangência para o campo clínico psicanalítico: análise de crianças, psicóticos e borderlines;
Melanie Klein tem o mérito de ter ampliado o alcance clínico da psicanálise sem tê-la alterado em seu fundamental;
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As brincadeiras das crianças podem ser vistas e escutadas como se escutam as associações livres dos pacientes adultos;
Interpretações realizadas com o uso de uma linguagem comum produzem alterações no psiquismo inconsciente infantil;
A proposta kleiniana e os tabus presentes nas época: Anna Freud: A análise de crianças deveria ter um
caráter pedagógico; Crianças são desprovidas de superego e por isso
ainda não possuem recalcamento e repressões a serem trabalhadas;
Macular a inocência infantil e sua confiança no mundo adulto;
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Para Melanie Klein o início da vida é sempre muito problemático e turbulento. É capaz de gerar níveis de angústia superiores à capacidade de tolerância do bebê e da criança pequena;
O projeto clínico kleiniano visa permitir que, por meio do contato com a realidade psíquica, as crianças possam renunciar a certas defesas radicais contra as angústias e encontrar maiores vias de integração e equilíbrio;
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A análise kleiniana abarca questões que vão além do campo da linguagem: trabalha-se por vias muito primitivas e pré-verbais, como a identificação projetiva, em que os afetos e representações do paciente são colocados para fora de si e para dentro do analista;
A clínica kleiniana visa estratos mais profundos da vida psíquica. A atenção à linguagem do paciente mantém o analista no plano da superfície psíquica, necessário para a realização do trabalho;
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Tudo aquilo que realmente importa no processo analítico estará sendo trazido para a análise e trabalhado na transferência;
Foco no aqui e agora da situação transferencial e nas respostas contratransferenciais do analista;
O objeto de análise não é o passado tal como se passou, mas o presente no qual o infantil está atuante como um modo de funcionamento mental, de defesas, ansiedades e resistências;
Os elementos destrutivos são companheiros inseparáveis do processo analítico. Sendo assim, a voracidade, a inveja, o ciúme e o ódio serão enfrentados pela via da interpretação;
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Risco de uma certa intrusão; Risco de que a presença de sugestões torne a
clínica kleiniana muitas vezes autoritária; Interpretações que parecem sair do bolso do
colete teórico do terapeuta ou de seus próprios conflitos não resolvidos;
Nenhum paciente pode ser reduzido a uma única interpretação ou a um único ângulo de visão;
O analista não deve confundir o paciente com suas próprias idéias sobre ele;
Por mais íntima que seja a relação analítica, o trabalho terapêutico requer que o analista sustente a dimensão do limite e da exclusão;
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A análise é uma longa preparação para o seu próprio término, para uma separação;
Ela é uma oportunidade de se reviver e reelaborar separações antigas;
Trabalho visa a aceitação da posição edípica: em toda relação saudável há uma dimensão de exclusão, uma aliança na qual o outro está envolvido e eu fico de fora;
O alvo da cura analítica seria o atravessamento da posição depressiva a solução do complexo edipiano: ampliação da capacidade de experimentar relações complexas e ambivalentes com objetos integrais autônomos;
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No plano intrapsíquico, a cura analítica depende da capacidade de suportar a frustração decorrente dos limites, das perdas e das separações sem recorrer aos mecanismos esquizo-paranóides e às defesas maníacas;
Formação de um ego forte: capacidade de integração da vida pulsional e das interdições sociais;
O “bom objeto”e o primeiro objeto bom;
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Haverá sempre forças de morte presentes. Mesmo que o superego e os impulsos libidinais possam ser integrados por um ego fortalecido, ainda haverá uma sobre de angústias inomináveis que escapam a simbolização e ameaçam os objetos bons;
O risco de quebra, de loucura não pode ser evitado. A saúde é também ser capaz de aceitar