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PLANETA E CARTOGRAFIA GEOGRAFIA M.1 Multimídia X SAIR Abertura: Cartografia: a arte de desenhar e reconhecer lugares Capítulo 1: A Terra Capítulo 2: A tectônica de placas Resolução dos exercícios Slides Capítulo 3: Cartografia e poder Capítulo 4: Cartografia e novas tecnologias PALAVRA DO AUTOR Animação: Teoria da deriva continental Animação: Teoria da tectônica de placas

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PLANETA E CARTOGRAFIA

GEOGRAFIA M.1

Multimídia

X SAIR

Abertura: Cartografia: a arte de desenhare reconhecer lugaresAbertura: Cartografia: a arte de desenhare reconhecer lugares

Capítulo 1: A TerraCapítulo 1: A Terra

Capítulo 2: A tectônica de placasCapítulo 2: A tectônica de placas

Resolução dos exercíciosResolução dos exercícios

Slides

Capítulo 3: Cartografia e poderCapítulo 3: Cartografia e poder

Capítulo 4: Cartografia e novas tecnologiasCapítulo 4: Cartografia e novas tecnologias

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DO AUTOR

Animação:Teoria da deriva continental

Animação:Teoria da deriva continental

Animação:Teoria da tectônica de placas

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X SAIRX SAIRCartografia: a arte de desenhar e reconhecer lugaresCartografia: a arte de desenhar e reconhecer lugares

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Capítulo 1

A Terra

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A Terra: idade e evolução

Até o início do século XVIII, as ideias religiosas eram a única fonte de explicação para a origem do nosso planeta. No Ocidente, poucos cogitaram a hipótese de que a idade da Terra fosse superior a 6 mil anos, data definida com base em interpretações de textos sagrados do judaísmo e do cristianismo.

Pouco a pouco tais ideias passaram a ser criticadas, mas somente no fim do século XIX, com o aprofundamento das descobertas no campo da radioatividade, foi possível datar as rochas.

Como se supõe que a grande maioria dos corpos do Sistema Solar se formou ao mesmo tempo, a conclusão é de que a Terra tenha entre 4,6 e 5 bilhões de anos.

1 A Terra1 A Terra

X SAIRX SAIR

Métodos de datação

Pegada de dinossauro no município de Sousa (PB, 2005);os dinossauros habitaram essa região

entre 250 e 65 milhões de anos atrás (era mesozoica).

Fósseis de peixes que viveram há cerca de 400 milhões de anos (era paleozoica).Fósseis de peixes que viveram há cerca de 400 milhões de anos (era paleozoica).

1 A Terra1 A Terra

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Métodos de datação

A crosta terrestre guarda informações sobre a evolução do tempo na Terra e sobre as formas de vida

que nela habitaram.

Fósseis Evidências do que ocorreu no passado.

Geocronologia Datação radiométrica

O período em que metade dos átomos de uma amostra sofre transmutação é chamado meia-vida.

1 A Terra1 A Terra

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Pedras que contam a história da Terra

Escala de tempo geológicoEscala de tempo geológico

1 A Terra1 A Terra

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A evoluçãoda Terra

1 A Terra1 A Terra

X SAIRX SAIR1 A Terra1 A Terra

Teoria da deriva continental Clique na imagem abaixo para ver a animação.

X SAIRX SAIR

Teoria da deriva continental

Evidências da deriva dos continentes:

O contorno do litoral atlântico do Brasil é complementar ao do litoral da África ocidental atlântica.

Há sinais de uma gigantesca glaciação ocorrida há cerca de 250 milhões de anos, encontrados em áreas terrestres de latitudes diferentes, como no Brasil, na África e na Índia.

O fóssil do pequeno réptil mesossauro, encontrado no Brasil e na África, também é um indício de que os continentes estiveram juntos.

Brasil e África têm ainda rochas sedimentares semelhantes.

1 A Terra1 A Terra

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Capítulo 2

A tectônica de placas

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No interior da Terra

2 A tectônica de placas2 A tectônica de placas

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No interior da Terra

Estrutura e constituição da TerraEstrutura e constituição da Terra

2 A tectônica de placas2 A tectônica de placas

X SAIRX SAIR2 A tectônica de placas2 A tectônica de placas

Teoria da tectônica de placas Clique na imagem abaixo para ver a animação.

X SAIRX SAIR

Minerais e rochas

As rochas são compostas de um ou vários minerais, que por sua vez são compostos de elementos químicos, ainda que alguns destes possam eventualmente ser encontrados na natureza em estado puro.

Uma das classificações mais utilizadas baseia-se no tipo de processo que deu origem às rochas, distinguindo-se três grandes grupos: rochas magmáticas (ou ígneas), sedimentares e metamórficas.

2 A tectônica de placas2 A tectônica de placas

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Rochas magmáticas (ou ígneas)

Lava de vulcão no Havaí

Durante a história geológica da Terra, o magma se resfriou e solidificou lentamente, dando origem às primeiras rochas.

Apresentam cristais grandes, estruturados num lento processo de resfriamento.

As rochas magmáticas extrusivas (ou vulcânicas, ou efusivas) se consolidam na superfície.

As rochas magmáticas podem conter minerais metálicos, formando jazidas importantes do ponto de vista econômico. O mineral do qual se pode extrair economicamente um ou mais metais é denominado minério.

2 A tectônica de placas2 A tectônica de placas

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Rochas sedimentares

Qualquer rocha exposta à ação do vento, da chuva, da temperatura passa a sofrer erosão.

As rochas sedimentares se formam pela deposição dos detritos de outras rochas, pelo acúmulo de detritos orgânicos ou de precipitados químicos. As rochas formadas pelo acúmulo de fragmentos de outras rochas são denominadas rochas sedimentares clásticas ou detríticas.

As bacias sedimentares também podem conter petróleo, gás natural e carvão, fontes de energia essenciais no mundo atual.

2 A tectônica de placas2 A tectônica de placas

X SAIRX SAIR

Rochas sedimentares

Deposição de detritos ou sedimentos e formação de rocha sedimentarDeposição de detritos ou sedimentos e formação de rocha sedimentar

2 A tectônica de placas2 A tectônica de placas

X SAIRX SAIR

Rochas metamórficas e o ciclo das rochas

As rochas metamórficas se formam por meio de transformações (metamorfismo) sofridas por qualquer outra rocha, quando esta é submetida a novas condições de temperatura e pressão.

O alinhamento dos cristais confere a essas rochas uma nova característica de orientação de camadas. São exemplos o quartzito, o mármore e o gnaisse, provenientes respectivamente do arenito, do calcário e do granito.

2 A tectônica de placas2 A tectônica de placas

X SAIRX SAIR

Rochas metamórficas e o ciclo das rochas

Estágio do ciclo das rochasEstágio do ciclo das rochas

2 A tectônica de placas2 A tectônica de placas

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Capítulo 3

Cartografia e poder

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Cartografia e poder

Santa Catarina (trecho do litoral):uso do solo – 2006Santa Catarina (trecho do litoral):uso do solo – 2006

Imagem obtida pelo satélite sino-brasileiro

CBER-2, do litoral de Santa Catarina e a ilha de Florianópolis, 2006

Imagem obtida pelo satélite sino-brasileiro

CBER-2, do litoral de Santa Catarina e a ilha de Florianópolis, 2006

Praia na ilha do Campeche, Florianópolis, 2002

3 Cartografia e poder3 Cartografia e poder

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Para que servem os mapas?

Instrumento de conhecimento, domínio e controle de um território

A confecção de um mapa exige conhecimento matemático do território representado.

A escala é um dos atributos fundamentais de um mapa, pois estabelece a correspondência entre as distâncias representadas e as distâncias reais da superfície cartografada.

As técnicas cartográficas evoluíram e se desenvolveram devido à necessidade prática de conhecer e dominar territórios.

O ofício de cartógrafo se difundiu nos exércitos, levando oficiais militares a se especializarem nessa função.

3 Cartografia e poder3 Cartografia e poder

X SAIRX SAIR

Cartografia e propaganda

Forças armadas organizam estratégias e táticas de combate.

Estados dividem o território em distritos e províncias.

Administrações públicas empreendem projetos de intervenção sobre o

território e interferem na distribuição da população e da terra.

Empresas e conglomerados econômicos tomam decisões de implantação e investimentos.

Tanto os governos quanto as forças que se opõem a eles aprendem a ler e interpretar mapas.

Mapas são fontes de poder civil e militar.

3 Cartografia e poder3 Cartografia e poder

X SAIRX SAIR

Cartografia e propaganda

Por muito tempo, os cidadãos da extinta URSS não dispuseram de mapas detalhados das principais cidades do país.

A cartografia de áreas urbanas era muito pouco confiável. Mapas detalhados de Moscou e de outras cidades importantes do país muitas vezes omitiam tanto a escala quanto a localização do “quartel-general” da KGB.

No Brasil, durante a ditadura militar uma simples carta topográfica na escala 1:50.000, editada pelo IBGE, referente a São José dos Campos, era mantida como segredo reservado ao Estado-Maior das Forças Armadas.

3 Cartografia e poder3 Cartografia e poder

X SAIRX SAIR

O mundo nos mapas

O mapa-múndi de Hereford, feito há aproximadamente 800 anos, mostra o paraíso terrestre a leste, no topo. Nele, a Inglaterra, situada nos limites ocidentais do mundo conhecido, ocupa posição irrelevante, na parte inferior e à esquerda.

Mapa-múndi de HerefordMapa-múndi de Hereford

3 Cartografia e poder3 Cartografia e poder

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Projeções de Mercator e Peters

Planisfério de MercatorPlanisfério de Mercator

Planisfério de PetersPlanisfério de Peters

3 Cartografia e poder3 Cartografia e poder

X SAIRX SAIR

Projeções de Mercator e Peters

Projeção cilíndrica de MercatorProjeção cilíndrica de Mercator

3 Cartografia e poder3 Cartografia e poder

X SAIRX SAIR

A projeção geopolítica

A visão de mundo dos geopolíticos brasileirosA visão de mundo dos geopolíticos brasileirosA visão soviética do mundo na Guerra FriaA visão soviética do mundo na Guerra Fria

3 Cartografia e poder3 Cartografia e poder

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Capítulo 4

Cartografia e novas tecnologias

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Sensoriamento remoto

Sensores remotos localizados em satélites artificiais captam, registram e processam imagens da energia refletida por elementos da superfície terrestre (formas do relevo, objetos etc.).

Imagem da região nordeste de São Paulo obtida do satélite TM-Landsat-5Imagem da região nordeste de São Paulo obtida do satélite TM-Landsat-5

Nordeste de São Paulo: uso da terraNordeste de São Paulo: uso da terra

4 Cartografia e novas tecnologias4 Cartografia e novas tecnologias

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Sistema de Posicionamento Global

O GPS (Global Positioning System) oferece, com grande precisão, a posição instantânea de um receptor emqualquer ponto da Terra. Consiste em um sofisticado sistema eletrônico que se apoia em uma rede de satélites.

Atualmente, os recursos de orientação do GPS são utilizados em aeronaves, embarcações,

automóveis e até mesmo em celulares.

Atualmente, os recursos de orientação do GPS são utilizados em aeronaves, embarcações,

automóveis e até mesmo em celulares.

4 Cartografia e novas tecnologias4 Cartografia e novas tecnologias

X SAIRX SAIR

O Brasil na era dos satélites

Brasil e China desenvolveram o programa CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite; em português, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).

Essa parceria levou o Brasil a ingressar no grupo de países detentores da tecnologia de sensoriamento remoto, mercado até então dominado pelos países desenvolvidos.

Imagem da cidade de Fortaleza obtida pelo satélite CBER-1 (2004)

Imagem da cidade de Fortaleza obtida pelo satélite CBER-1 (2004)

4 Cartografia e novas tecnologias4 Cartografia e novas tecnologias

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Anamorfose

População (2000)População (2000)

4 Cartografia e novas tecnologias4 Cartografia e novas tecnologias

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Novas tecnologias e velhos ícones

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TERRA: GEOLOGIA EREPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS

TERRA: GEOLOGIA EREPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS

ORIGEMGEOLÓGICA

ORIGEMGEOLÓGICA

REPRESENTAÇÕESCARTOGRÁFICAS

REPRESENTAÇÕESCARTOGRÁFICAS

• ORIGEM DA TERRA• SISTEMAS DE DATAÇÃO• ERAS GEOLÓGICAS• TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES

• ORIGEM DA TERRA• SISTEMAS DE DATAÇÃO• ERAS GEOLÓGICAS• TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES

• CARTOGRAFIA E PODER• CARTOGRAFIA E PROPAGANDA• PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS• ESCALAS

• CARTOGRAFIA E PODER• CARTOGRAFIA E PROPAGANDA• PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS• ESCALAS

• PLACAS TECTÔNICAS• ESTRUTURA DA TERRA• CICLO DAS ROCHAS

• PLACAS TECTÔNICAS• ESTRUTURA DA TERRA• CICLO DAS ROCHAS

• NOVAS TECNOLOGIAS (SENSORIAMENTO REMOTO E GPS)• ANAMORFOSES• SÍMBOLOS CARTOGRÁFICOS

• NOVAS TECNOLOGIAS (SENSORIAMENTO REMOTO E GPS)• ANAMORFOSES• SÍMBOLOS CARTOGRÁFICOS

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SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Adaptação e consultoria: Professor Diogo Martins de SantanaRevisão: Lara Milani (coord.), Adriana B. dos Santos, Alexandre Sansone, Amanda Ramos, Anderson Félix, André Annes Araujo, Aparecida Maffei, David Medeiros, Greice Furini, Maria Fernanda Neves, Renata Tavares Diagramação: Adailton Brito de Souza, Gustavo Sanches, Keila Grandis, Marlene Moreno, Valdei Prazeres, Vicente Valenti

VÍDEOS

Palavra do autorProdução: Estúdio Moderna ProduçõesEdição: 3D LOGIC MULTIMÍDIAConsultoria: Professor Marcelo Sato Edição: Daniel Lima, Daniela Silva, Luciana Scuarcialupi, Raphael Prado Revisão técnica: Professora Stela Kuperman PessoProdução: Atômica Studio, Cricret DesignLocução: Núcleo de Criação

© 2009, Grupo Santillana/Sistema UNOUso permitido apenas em escolas filiadas ao Sistema UNOTodos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida, de qualquer forma, em qualquer mídia, seja eletrônica, química, mecânica, óptica, de gravação ou de fotocópia, fora do âmbito das escolas do Sistema UNO. A violação dos direitos mencionados constitui delito contra a propriedade intelectual e os direitos de edição.

GRUPO SANTILLANARua Padre Adelino, 758 – BelenzinhoSão Paulo/SP – Brasil – CEP 03303-904Vendas e Atendimento: Tel.: (11) 2790-1500Fax: (11) 2790-1501www.sistemauno.com.br

FIM

X SAIRX SAIR X SAIR

GEOGRAFIA M.1

PLANETA E CARTOGRAFIA

X SAIRX SAIR

1 A teoria da deriva continental, proposta por Alfred Wegener no início do século passado, afirmava que os continentes se movimentavam. Na época, a teoria foi considerada absurda, abandonada por algum tempo, e seu autor, ridicularizado. No entanto, a evolução das ciências e das tecnologias, inclusive da cartografia, permitiu comprovar que era correto explicar as razões do movimento dos continentes e ampliar a teoria a partir do entendimento dos processos dinâmicos das placas tectônicas. Isso possibilitou antever os movimentos da crosta terrestre e localizar as regiões mais sujeitas a eventos catastróficos naturais.

ENEM – GEOGRAFIA M.1

Fonte: Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2002.

X SAIRX SAIR

A partir do mapa e dos seus conhecimentos sobre o assunto indique a alternativacorreta.

a) O Brasil está situado em uma área de forte atividade sísmica e vulcânica, oque exigiu grandes investimentos em políticas para redução de impactosnegativos como desabamentos, mortes, interrupção no abastecimento de água efornecimento de energia elétrica.b) As placas tectônicas se movimentam pela convecção do magma no manto. Asplacas se chocam, formando cadeias montanhosas chamadas de dobramentosmodernos, ou se separam, gerando, como na faixa central do oceano Atlântico,cadeias montanhosas chamadas de dorsais oceânicas ou submarinas.c) A cartografia foi fundamental para a elucidação dos processos de formação daTerra. Como no início do século XX não existiam mapas, a teoria de Wegener nãopôde ser comprovada.d) Nas bordas das placas tectônicas são frequentes a ocorrência de erupçõesvulcânicas e terremotos. Esse tipo de evento acontece apenas nos paísessubdesenvolvidos, mas o número de mortes nunca é muito grande, pois mesmopaíses pobres dominam tecnologias de previsão como o uso de satélites,sismógrafos e sensores.e) A presença de rochas magmáticas extrusivas indica a existência de vulcões. Oterritório que pertence ao Brasil já registrou a presença de vários vulcões, hojeextintos. A lava dos vulcões, porém, chega a temperaturas acima de 1.000 °C e, ao se resfriar e se solidificar, guardou fósseis marinhos que ajudam a datar oinício da formação das rochas magmáticas.

ENEM – GEOGRAFIA M.1

RESPOSTA: BO calor do interior da Terra faz com que o magma derretido da astenosfera se movimente de forma circular. Isso empurra as placas em uma certa direção, e elas se chocam ou se separam de outras placas.

X SAIRX SAIR

2 Uma análise geopolítica para ser perfeita deverá estar apoiada em um mapa-múndi que destaque a localização do Estado ou dos Estados considerados. A significação política e estratégica das outras áreas decorrerá de suas posições relativas ao Estado ou aos Estados considerados. As relações políticas dos diferentes Estados do mundo tem sido, tradicionalmente, representadas por mapas de projeção cilíndrica de Mercator. Nesses mapas a Europa aparece no centro e os demais continentes agrupados à sua volta.Aquela radical modificação na distribuição dos centros de poder mundial exigiu a adoção de novos tipos de mapas para que fosse possível uma representação mais precisa das relações internacionais. (...) Tais fatos concorreram para a utilização do mapa de projeção Azimutal Equidistante.

TOSTA, Otávio. Teorias geopolíticas. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1984. p. 74-75.

ENEM – GEOGRAFIA M.1

X SAIRX SAIRENEM – GEOGRAFIA M.1

Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo, 2003. p. 6.

Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo, 2003. p. 6.

Fonte: FERREIRA, Graça M. L. Atlas geográfico: espaço mundial. São Paulo, 2003. p. 6.

X SAIRX SAIR

A partir da leitura dos mapas e do texto indique a alternativa errada.

a) Apesar da projeção de Mercator indicar a América do Sul com uma área inferior a da Groenlândia, na realidade ela é bem menor que o Brasil. Isso ocorre porque essa projeção preserva a forma das terras emersas, mas distorce a proporção entre as áreas.

b) A projeção eurocêntrica de Mercator está relacionada à supremacia geopolítica e econômica da Europa, principalmente a partir das grandes navegações e da expansão marítima no século XVI. Essa projeção valoriza a localização europeia e a faz parecer proporcionalmente maior do que é de fato, em comparação aos países subdesenvolvidos localizados junto ao Equador.

c) A projeção de Mercator parece indicar uma grande distância entre a Ásia e as Américas, enquanto a projeção Azimutal Equidistante, com centro no polo norte, valoriza a localização da ex-URSS e dos EUA. Esta última projeção é, portanto, adequada para analisar determinadas relações internacionais de poder do período da Guerra Fria. Além disso, ela tem aplicação geoestratégica e militar, pois preserva as distâncias em escala e as direções (orientações cartográficas).

ENEM – GEOGRAFIA M.1

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d) A projeção de Peters distorce as formas, mas preserva a proporção entre as áreas de diferentes latitudes, o que, em contraposição à de Mercator, valoriza as áreas correspondentes aos países do Terceiro Mundo. Por isso, a projeção de Peters também é conhecida como terceiro-mundista e é utilizada quando se quer comparar áreas de diferentes latitudes, como uma reserva ambiental na Sibéria Russa e outra na Amazônia.

e) Embora tenha sido criada mais recentemente, a projeção de Mercator é a mais comum nos livros escolares porque representa sem distorções a forma dos continentes e está acima das abordagens ideológicas, favorecendo uma visão igualitária entre os países.

RESPOSTA: EA projeção de Mercator foi criada há cerca de 500 anos e apresenta distorção da proporção entre as áreas de terras emersas. Essa distorção favorece os países de latitude elevada como os países europeus. Proporciona, portanto, uma visão eurocêntrica.

ENEM – GEOGRAFIA M.1

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(Reprodução de questão-modelo elaborada pelo Inep)

3 O desenho do artista uruguaio Joaquín Torres-García trabalha com uma representação diferente da usual da América Latina. Em artigo publicado em 1941, em que apresenta a imagem e trata do assunto, Joaquín afirma:

ENEM – GEOGRAFIA M.1

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Quem e com que interesse dita o que é o norte e o sul? Defendo a chamada Escola do Sul por que na realidade, nosso norte é o Sul. Não deve haver norte, senão em oposição ao nosso sul. Por isso colocamos o mapa ao revés, desde já, e então teremos a justa ideia de nossa posição, e não como querem no resto do mundo. A ponta da América assinala insistentemente o sul, nosso norte.

TORRES-GARCÍA, J. Universalismo constructivo. Buenos Aires: Poseidón, 1941. (adaptado)

O referido autor, no texto e imagem,a) privilegiou a visão dos colonizadores da América.b) questionou as noções eurocêntricas sobre o mundo.c) resgatou a imagem da América como centro do mundo.d) defendeu a Doutrina Monroe expressa no lema “América para os americanos”.e) propôs que o sul fosse chamado de norte e vice-versa.

Quem e com que interesse dita o que é o norte e o sul? Defendo a chamada Escola do Sul por que na realidade, nosso norte é o Sul. Não deve haver norte, senão em oposição ao nosso sul. Por isso colocamos o mapa ao revés, desde já, e então teremos a justa ideia de nossa posição, e não como querem no resto do mundo. A ponta da América assinala insistentemente o sul, nosso norte.

TORRES-GARCÍA, J. Universalismo constructivo. Buenos Aires: Poseidón, 1941. (adaptado)

O referido autor, no texto e imagem,a) privilegiou a visão dos colonizadores da América.b) questionou as noções eurocêntricas sobre o mundo.c) resgatou a imagem da América como centro do mundo.d) defendeu a Doutrina Monroe expressa no lema “América para os americanos”.e) propôs que o sul fosse chamado de norte e vice-versa.

RESPOSTA: B

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QUESTÕES ENEM

Elaboração: Luiz Carlos Parejo

Revisão crítica: Marcelo Sato

Revisão: Lara Milani (coord.), Alexandre Sansone, André Annes Araujo, Débora Baroudi, Fabio Pagotto, Flávia Yacubian, Greice Furini, Luiza Delamare, Maria Fernanda Neves, Renata Tavares, Valéria C. Borsanelli

Diagramação: Adailton Brito de Souza, Gustavo Sanches, Keila Grandis, Marlene Moreno, Valdei Prazeres, Vicente Valenti

© 2009, Grupo Santillana/Sistema UNOUso permitido apenas em escolas filiadas ao Sistema UNO

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicaçãopode ser reproduzida, arquivada ou transmitida, de qualquer forma,em qualquer mídia, seja eletrônica, química, mecânica, óptica,de gravação ou de fotocópia, fora do âmbito das escolas do Sistema UNO.A violação dos direitos mencionados constitui delito contra a propriedadeintelectual e os direitos de edição.

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