a trama do signo

18
A trama do signo: Derrida e a Desconstrução de um projeto Saussureano

Upload: felipe-de-souza-costa

Post on 09-Jul-2015

702 views

Category:

Education


0 download

DESCRIPTION

Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.

TRANSCRIPT

Page 1: A trama do signo

A trama do s i gno : Derr ida e a Des con s t ru ção d e um pro j e t o

Sau s s u r eano

Page 2: A trama do signo

“Chamamos signo a combinação do

conceito e da imagem acústica[...]”

“Propomo-nos a conservar o termo signo

para designar o total e a substituir

conceito e imagem acústica

respectivamente por significado e

significante.[...]”

“Jacques Derrida faz outra leitura,

mais embaraçosa e incômoda, do

próprio conceito de signo.”

Page 3: A trama do signo

A Desconstrução para Derrida é diferente de

destruição. Para ele a Desconstrução significa

desmontagem/decomposição, isto é, descobrimento de

partes do texto que estão dissimuladas e que impedem ou

interditam certas condutas.

Page 4: A trama do signo

A desconstrução não utiliza nenhum método, ela se

apresenta como nada além do próprio estruturalismo levado às

suas últimas consequências.

Page 5: A trama do signo

Um dos termos é valorizado e o outro degradado:

causa-efeito, presença-ausência, centro-

periferia, positivo-negativo, essência-aparência,

natureza-cultura, fala-escrita.

Page 6: A trama do signo

Crença na soberania da razão e na centralidade da

palavra (logos), das idéias dos sistemas de pensamento,

de forma a serem entendidos como matéria inalterável.

Page 7: A trama do signo

Privilégio da fala sobre a escrita.

Page 8: A trama do signo

Derrida introduz o seu conceito de diferença para

abalar e substituir as oposições binárias do sistema

logocêntrico. A diferença é um ponto não fixo que pode

estar em qualquer lugar da escala imposta pelas

oposições binárias hierarquizadas.

Page 9: A trama do signo

A Gramatologia, de Derrida, é uma obra

sobre a necessidade e a impossibilidade de

existência de uma gramatologia, no âmbito das

ciências positivas, sob a égide do pensamento

metafísico. Mesmo reconhecendo essa

impossibilidade, Derrida fala de sua importância,

pois seria ela o espaço da crítica à lingüística e à

semiologia, enquanto ciências.

Page 10: A trama do signo

A noção do in con s c i en t e e a d e s c on s t ru ção do Su j e i t o

Car t e s i ano

Page 11: A trama do signo

Sujeito que pensa

(“penso,logo existo”) em que a

essência do ser é o pensamento,

pois o ser humano tem a consciência

que existe visto que tem a

capacidade de pensar e desenvolver

um raciocínio, logo se tem a

capacidade, está comprovada a sua

existência, teoria de Descartes.

Page 12: A trama do signo

Um dos movimentos mais caros à reflexão de

Nietzsche é denunciar a ilusão primordial da autonomia do

intelecto como determinante, inclusive, da ilusão de verdade

da coisa-em-si e de todas as outras ilusões dela decorrentes.

Page 13: A trama do signo

“O homem que pretende descobrir a “verdade” de mundo ao seu redor

não chega sequer a conhecer a si próprio [...], ilude-se com a suposta

autonomia “consciente” que não passa de uma instância derivada de

processos inconscientes e crê poder separar-se do “real”, ou seja crê

poder olhar o real e o outro com olhos neutro[...]. É, portanto, a partir da

desconstrução da noção de sujeito enquanto ser presente a si mesmo que

Nietzsche passa à desconstrução do impulso à verdade e do próprio

conceito de verdade”.

Page 14: A trama do signo

“A desconstrução da autonomia do sujeito consciente abala as

estruturas do projeto logocêntrico e qualquer possibilidade de

uma relação puramente objetiva entre o homem e a realidade.”

Page 15: A trama do signo

O EU E O INFINITO

O eu é a síntese consciente de infinito E de finito em relação com ela própria;

Mas tornar-se si próprio é tornar-se concreto, coisa irrealizável no finito ou infinito.

A evolução consiste em afastar-se de si próprio,numa infinitização. O eu que não se torna

ele próprio permanece desesperado;

o eu está em evolução a cada instanteda sua existência, e não sabe o que

Será

This is just to say

I have eaten the plums

that were in the icebox

and which you were probably

saving for breakfast Forgive me

they were delicious so sweet

and so cold

Page 16: A trama do signo

•Em sua opinião, o que faz estes textos serem

considerados poesia?

•Aponte neles algumas características em comum.

Page 17: A trama do signo

Um destes dois textos não é um poema. Trata-se de um

texto em prosa falsamente versificado, a fim de

exemplificar a complexidade de conceituação de poesia.

Você arriscaria apontar qual destes dois textos não é um

poema?

Page 18: A trama do signo

• ARROJO, Rosemary. A noção do inconsciente e a desconstrução do sujeito

cartesiano.

• _____________. Oficina de Tradução: A teoria na prática. São Paulo: Ática,

2007.

• RAJAGOPALAN, Kanavillil. A trama do signo: Derrida e a desconstrução de

um Projeto Saussureano