a transformação do meu torrão
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Escola Nobel Vita Cartilha Coremas - PBTRANSCRIPT
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É belo de ver, do raiar ao por do sol, as tonalidades que
toma o verde que a tapiza, parece ondulações constantes,
como se um grande mar se estendesse ali, num contraste
vivo com a natureza do sertão, que se ostenta alterosa,
dando um encanto extraordinário. (Olivina C. da Cunha)
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Diretor
Prof.ª MARIA DE FÁTIMA SILVA CAVALCANTI
Vice-Diretor
Prof. FRANCINILTON CASCIANO DA SILVA
Secretária Geral
MARIA DA CONCEIÇÃO DE SOUSA GOMES OLIVEIRA
Elaboração do Trabalho
Prof.ª MARIA DE FÁTIMA SILVA CAVALCANTI
Sec. MARIA DA CONCEIÇÃO DE SOUSA GOMES OLIVEIRA
Téc. JOSÉ LUCAS SANTANA ARAÚJO
Colaboradores
Professores:
Msc. ROBSON SILVA CAVALCANTI
Msc. FRANCISCO DE ASSIS LUCENA
WASHINGTON CÉSAR LIMA DA SILVA
MARIA DE FÁTIMA BATISTA
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SUMÁRIO
1. Apresentação............................................................................................................05
2. Século XVII..............................................................................................................06
3. Evolução...................................................................................................................07
4. Independência..........................................................................................................10
5. Os Aspectos Geoeconômicos...................................................................................10
5.1. Localização.............................................................................................12
5.2. Coordenadas Geográficas......................................................................13
5.3. Formação da População........................................................................13
5.4. Relevo......................................................................................................13
5.5. Clima.......................................................................................................14
5.6. Vegetação................................................................................................14
5.7. Hidrografia.............................................................................................15
5.8. Transporte..............................................................................................20
5.9. Comunicação..........................................................................................21
5.10. Economia.................................................................................................21
6. Educação..................................................................................................................22
7. Cultura.....................................................................................................................23
8. Religião.....................................................................................................................28
9. O Desenvolvimento Político....................................................................................30
10. Referências...............................................................................................................37
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APRESENTAÇÃO
Esta cartilha reflete Coremas na visão dos professores e alunos da Escola Nobel
Vita, fundamentada na leitura das referências citadas, com o objetivo de observar o
processo histórico, ilustrar e relatar de geração em geração, além de outros objetivos.
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SÉCULO XVII
Era uma terra ocupada pelos índios da tribo Coreembês (lábio inferior caído),
pertencente à nação Cariris, que dominava parte do Sertão da Paraíba. Eram guerreiros
valentes resistentes as idéias colonizadoras.
A primeira forma de governo do Brasil foram as Capitanias Hereditárias, uma
vez fracassadas, Portugal estabeleceu o Governo Geral com o objetivo de explorar as
terras.
Aqui chegou o coronel Manoel de Araújo Carvalho,que na luta pelas
terras,vendo a impossibilidade de vencê-los pela violência o desejo de cumprir as
ordens emanadas do governador geral, D. João de Alencastro, num lance arriscado e de
muita coragem, conseguiu, nos fins de século XVII, com a ajuda e apoio de três índios
prisioneiros pertencentes àquela tribo, dos quais se fizera amigo, chegar à presença do
cacique e assim negociou a paz honrosa. Com esse fato real, obteve a pacificação da
região Piancó, possibilitando a habitação com relativa segurança.
A região foi colonizada pelos portugueses e fundada pelos fazendeiros João
Soares Evangelista, Manoel Gonçalves Piranhas, Antonio Moreira de Oliveira e
Antonio Lucas de Lacerda que denominaram o povoado de Boqueirão, pois existia um
boqueirão, formado pelo rio Piancó, no qual represava todo o curso d’água dessa região,
lugar onde hoje é a barragem Mãe D’água.
Lábio inferior caído
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EVOLUÇÃO
O povoado do Boqueirão do Curema foi elevado à vila e passou a ser chamada
Curema em 1938, uma das razões principais para este acontecimento foi a construção do
Açude e do Acampamento do DNOCS, responsáveis diretos pelo aumento do
contingente populacional e da elevação do número de casas.
Como a grande maioria das vilas do Sertão nordestino deste tempo, a vila de
Curema era um lugar no qual se vivenciavam hábitos oriundos do Período Colonial,
marcados pela sociabilidade em torno da igreja e pela presença dos costumes do mundo
rural. Por sua vez, o Acampamento do DNOCS foi o local onde se instalou os elementos
modernos da época, trazendo costumes do meio urbano. Dessa maneira, estes fatores
acarretaram uma fragmentação social na vivência desses lugares.
Na vila de Curema havia a presença das relações dos acordos de poder entre o
padre, o engenheiro construtor do açude e os proprietários rurais mais abastados, em
que a troca de favores era o que determinava os privilégios sociais. No Livro de Tombo,
em diversas ocasiões, essa realidade é explicitada, como na gratidão do padre pelo
auxílio em prol da reforma da igreja: “Manifestamos também nossa gratidão aos
dirigentes municipais desta comarca e aos responsáveis pelos trabalhos federais da
Comissão do Alto Piranhas, sediados no Acampamento fronteiriço” (LIVRO DE
TOMBO, 1951, p. 30).
As cerimônias religiosas igualmente faziam parte dos acontecimentos ligados à
construção do açude: “No dia 6 de Janeiro de 1942, foi celebrada uma missa, com a
devida licença dentro do túnel da galeria da barragem. Comemoravam os encarregados
daquela grande obra o término do serviço do túnel. Foi um espetáculo inédito e muito
belo” (LIVRO DE TOMBO, 1942). As reformas, trabalhos e festividades da Igreja de
Santa Rita de Cássia eram auxiliados economicamente pelo poder municipal, pelo
engenheiro-chefe e pelos proprietários rurais.
Além das ofertas depositadas pelos fiéis, havia a doação de gado por parte dos
proprietários rurais de maiores posses. Esta era uma prática comum no Sertão
nordestino e em suas cidades, onde o catolicismo era religião dominante.
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MAJOR ARLINDO: ESCAVAÇÕES DO AÇUDE ESTEVAM MARINHO
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INDEPENDÊNCIA
Um dos principais fatores para emancipação da cidade foram os interesses
políticos locais, foi a construção do açude e do acampamento DNOCS sob a
justificativa de que a emancipação política serviria para o desenvolvimento, Projeto de
Lei nº. 86/53, da autoria de Djacir Arruda Cavalcante, cria o Município de Coremas a
Comarca de Igual nome, cujo levantamento de assinaturas foi realizado pelos Srs.
Francisco Silva e José Pedro Faustino.
Após aprovação do Projeto de Lei nº 86/53 o Distrito foi Elevado à categoria de
Município com a denominação de Coremas, pela Lei Estadual nº. 1005 de 31 de
Dezembro de 1953, tendo sido publicado no Diário Oficial do Estado da Paraíba, em 03
de Janeiro de 1954 e no Jornal “A União”, sendo proclamada a festividade em 04 de
Abril de 1954
OS ASPECTOS GEO-ECONÔMICOS
Segundo o Decreto Nº 39 de 17 de Maio de 1938, do Prefeito Municipal de
Piancó, Dr. Antônio Leite Montenegro, os limites de Coremas são:
“Art. 2º - O perímetro urbano da vila de Curemas começa do Boqueirão do
Curemas descendo pelo rio Piancó até confrontar com o Alto da Boa Vista; continua
pelo Alto da Boa Vista seguindo pelo divisor das águas, atravessa o riacho de Várzea
Alegre, continuando, numa linha reta até o pé da Serra do Boqueirão; daí segue pelo pé
da referida serra até o Boqueirão de Curemas.
§Único – O perímetro suburbano da Vila de Curemas começa das nascentes do
riacho Pacatonho, descendo por este riacho até a sua foz; daí desce pelo rio Piancó até
alcançar a foz do riacho do Miguel; daí em linha reta para serra Boqueirão, seguindo
pela cumiada desta serra até as nascentes do riacho Pacatonho.
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Os censos mais antigos registram uma área territorial 463 km, tempos depois 425
km e, a partir de 2000, 389 km. A transformação neste campo geográfico está
realmente preocupante.
Em abril de 1999, o vereador Geraldo Cavalcanti protocolou o requerimento de nº
02/99, solicitando providências na retomada territorial no sítio Riacho de Boi, área
apropriada indevidamente por Emas, e fato semelhante aconteceu ao sul com Piancó,
considerando uma causa significativa em defesa da terra.
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LOCALIZAÇÃO
Está inserida no Alto Sertão paraibano, na microrregião de Piancó. Limita-se ao norte
com Pombal e Cajazeirinhas, ao sul com Piancó, ao leste com Emas e a oeste com São
José da Lagoa Tapada, Aguiar e Igaracy.
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COORDENADAS GEOGRÁFICA
Latitude sul 7° 01' 02"
Longitude W.G. 37° 56' 48"
FORMAÇÃO DA POPULAÇÃO
Desaparecida a tribo dominante surgiram às primeiras choupanas. Um ou outro
casebre de palha escondido no meio do espesso matagal. Ranchos e nada mais.
Pouco a pouco se fez a construção do povoado: Em 1877 já havia 110 casas,
aproximadamente, e 350 habitantes. Depois do terrível flagelo daquele ano, a seca
reduziu a 50 casas.
CHOUPANA
RELEVO
Sua forma de relevo é uma depressão, porém apresenta elevações como a Serra
de Santa Catarina, que serve de limite como Piancó e base estrutural do açude Mãe
D’agua, e a Serra dos Doidos no sentido leste.
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SERRA DE SANTA CATARINA
CLIMA
O clima tem presença marcante do tropical com características de semi-árido, ou
seja, bastante quente e com temperaturas variando entre 34º e 40º graus.
VEGETAÇÃO
A cobertura vegetal primitiva de mata fechada já não existe mais, foi devastada
para surgimento da cidade atual e de propriedades rurais. Há a presença de poucas
espécies de madeira de lei, como angico, aroeira, oiticica, pau ferro, pau d’arco. É
formada de uma caatinga arbustiva rala, mandacaru, jurema, marmeleiro.
Aparece com 218 metros acima do nível do mar Destacam-se principalmente, 2
elevações: Serra dos Doidos e Serra de Santa Catarina.A cidade, propriamente dita, fica
dentro de um vale profundo (boqueirão), no leito do rio Piancó, logo atrás da imensa
Barragem Dr. Estevam Marinho (DNOCS).
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Caatinga
HIDROGRAFIA
Em data de 03 de outubro de 1930 (sexta), o Brasil é sacudido pela eclosão da
Revolução de 30, que terminou por colocar no poder o gaúcho Dr.Getúlio Dornelles
Vargas (1882-1954), em 03 de novembro de 1930 (segunda). Toda obra gigantesca do
açude de "Curema" (então vila de Piancó-PB), foi construída no período do Presidente
Vargas. Fora marcante a presença do grande paraibano, Dr. José Américo de Almeida
(1887-1980), no cargo de Ministro da Viação e Obras Públicas, pois o governo Vargas
havia estabelecido o "Plano de Ação", dentre os quais constavam os programas de
construções de açudes no nordeste do país, com a finalidade de combater os efeitos dos
flagelos das estiagens (as secas), inicialmente o sertão paraibano não tinha sido
contemplado; porém com o prolongamento da seca 1931/32 e a firme decisão do
Ministro José Américo de Almeida (1887-1980), fora autorizada a inclusão da Paraíba,
com determinação de logo iniciar a construção do açude de Curema, que tinha a grande
finalidade de perenizar os rios Piancó e Piranhas, isto nos meados de 1932.
A hidrografia é formada principalmente pelo complexo hídrico dos açudes
Estevam Marinho e Mãe D’Água, abastecendo o Canal da Redenção e a Adutora do
Vale do Sabuji beneficiando 18 cidades do Sertão.
Seus principais rios temporários são o Piancó e Aguiar que ocorre o encontro no
rio Piranhas, cujas águas atravessam o Rio Grande Norte e desemboca no Oceano
Atlântico.
Destaca-se também o Rio turbina, perene, que nasce na base da Usina
Hidrelétrica de Curemas, com as águas do Estevam Marinho, onde é responsável pela
sustentação das subestações para redistribuição da energia elétrica oriunda do São
Francisco.
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
CARACTERÍSTICA
GERAL Curema Mãe D´Água
BARRAGEM
AUXILIAR N2
CAPACIDADE 720.000.000m³ 638.000.000m³ TIPO Terra
LOCALIZAÇÃO Piancó-PB Piancó-PB ALTURA MÁXIMA 3,20m
SISTEMA Piranhas Piranhas LARGURA
MÁXIMA DE
BASE 25m
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RIO piancó-pb Aguiar EXTENSÃO PELO
COROAMENTO 165m
BACIA
HIDROGRAFIA 6.840km² 1.128km²
LARGURA DO
COROAMENTO 8m
BACIA
HIDRÁULICA 5.950ha 3.844ha VOLUME TOTAL 6.010m³
CHUVA NÉDIA
ANUAL 860mm 870mm
BARRAGEM
AUXILIAR N3
COEFICIENTE DE
DEFLÚVIO 9,2% 11,4% TIPO Terra
DEFLÚVIO ANUAL
MÉDIO 632.100.000m³ 132.100.000m³ ALTURA MÁXIMA 1,80m
BARRAGEM
PRINCIPAL
LARGURA
MÁXIMA NA
BASE 16m
TIPO
Terra Zoneada,
com cortina
central de
concreto
armado
Submersível,
em concreto
ciclópico
EXTENSÃO PELO
COROAMENTO 280m
ALTURA MÁXIMA 47m 35m LARGURA DO
COROAMENTO 8m
EXTENSÃO PELO
COROAMENTO 1.550m 175m VOLUME TOTAL 9.780m³
LARGURA DO
COROAMENTO 10m -
TOMADA
D´ÁGUA
VOLUME TOTAL 2.687.530m³ 95.100m³ SEÇÃO DA
GALERIA EM
BARRAGEM
AUXILIAR N1
ARCO PLENO-
DUPLA(RAIO
INTERNO-4m) 25,13m³
TIPO Terra DECLIVIDADE 1%
ALTURA MÁXIMA 8,60m VOLUME DE
CONCRETO
ARMADO 1.530m³
LARGURA
MÁXIMA NA
BASE 50m
DESCARGA
MÉDIA(2 TURBO) 44,982m³/s
EXTENSÃO PELO
COROAMENTO 500m TORRE
LARGURA DO
COROAMENTO 8m ALTURA 33m
VOLUME TOTAL 60.250m³ VOLUME DE
CONCRETO
ARMADO 164m³
TIPO DA
TURBINA kaplan
SANGRADOURO
AUXILIAR
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LOCALIZAÇÃO Riacho
Seco
LARGURA 40m
LÂMINA MÁXIMA
PREVISTA 4m
DESCARGA 500m³/s
O início da construção da barragem do Curema data de 1939, com a instalação
do laboratório de solos e estudos geotécnicos das jazidas. Em 1942 as obras foram
totalmente concluídas. O controle de compactação foi feito através do método do
cone de areia.
Fig. 4 - Barragem do Curema - seção transversal
Fig. 5 - Barragem do Mãe D´água - seção longitudinal
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Fig. 6 - Barragem do Mãe D´Água - seção transversal
Fig. 7 - Barragem do curema - curva cota x volume
Fig. 8 - Barragem do Mãe D´Água - curva cota x volume
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Eng. ESTEVAM MARINHO
O Dr. Estevam Marinho nasceu na cidade de Natal-RN, em data de 06 de
setembro de 1896 (sexta), vindo à falecer por problemas cardíacos agravados em 23 de
fevereiro de 1953 (segunda) na cidade de João Pessoa-PB. Durante a década de 30,
conseguiu formar-se como Engenheiro - geógrafo e somente nos anos 40, colou grau
como Engenheiro civil pela tradicional faculdade do Recife-PE.O Dr. Marinho, como
era mais conhecido, foi casado com D. Cleomar Carneiro da Cunha Marinho, conhecida
por Dona Zizita, de tradicional família paraibana, descendente do Barão do Abiaí
(Silvino Elvídio Carneiro da Cunha), na qual formaram um casal feliz, a viúva reside na
cidade do Recife-PE, cercada por parentes próximos, com a idade avançada, e com a
lucidez comprometida. Desta feliz união nasceram os seguintes filhos: Luciano
(engenheiro civil, chegando a se formar na turma com o próprio pai), Alberto, José
Estevam, Sylvia, Maria Lúcia, Tereza e Helena. O Dr. Estevam Marinho era um homem
de grande inteligência, com senso de responsabilidade extremado, de uma praticidade
invejável, com uma cultura cosmopolita, católico praticante, excelente chefe de família,
muito respeitado e admirado pelos funcionários do DNOCS, espírito de honradez que
merece ser imitado, sem sombra de dúvida, uma pessoa bem a frente do seu tempo.
TRANSPORTES
Em uma época tão recuada na qual não havia estradas abertas, a dificuldade de
transporte era grande. A comunicação era feita em cavalos e burros até o grande centro
comercial Campina Grande.
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Apenas em 1920 apareceu, deixando os sertanejos com grande espanto, o
primeiro automóvel, sendo o seu proprietário o Pe. Severino Ramalho.
COMUNICAÇÃO
A primeira agência dos correios foi criada em 31 de Maio de 1929 por decreto
do Exmo. Sr. Presidente da República, Washington Luiz, sendo nomeada para dirigi-la,
Dona Joana Travassos Batista.
Mas essa agência desapareceu e, com o serviço de Obras Contra Secas, foi
criada uma nova no acampamento I.F.O.C.S. (Instituto Federal de Obra Contra Secas)
ECONOMIA
De início, a economia constituía-se, em pequena escala, à lavoura do milho,
feijão, cana-de-açúcar, algodão e mandioca, produtos estes que consistia o comércio
local com a venda dos produtos da lavoura, principalmente devido à falta de meios de
transportes que trouxessem a localidade outros gêneros.
Na primeira sexta-feira de Maio de 1919 foi estabelecida a feira livre, o que deu
início ao comércio de Curemas.
Hoje, a agricultura ainda é baseada no plantio de culturas de subsistência tradicionais,
como feijão, arroz e milho, pois, o solo do município é considerado proveitoso para o
plantio. A pecuária ocorre como uma atividade econômica paralela à agricultura e
compreende principalmente as criações de bovinos e caprinos. Os animais geralmente
servem para o corte (abates). O comercio a maior atividade econômica, girando em
torno dos recursos financeiros oriundos dos salários dos funcionários públicos,
aposentados e pensionistas, além dos lucros obtidos com a venda de peixes, que na
década de 80 constituía a principal atividade econômica do município. Os peixes,
reconhecidamente saborosos, são uma atração ao turismo que por sua vez, também
movimenta o comércio local nas festividades tradicionais.
O plano industrial de Coremas teve início em 1962, com a indústria de
beneficiamento de café, milho e arroz. Construíram-se ainda as fábricas de óleo
comestível, beneficiamento de algodão, da oiticica, além da indústria de mosaicos.
Estas, atualmente encontram-se fechadas e, hoje, os principais ramos da indústria são:
fábricas de doces, panificadoras, movelaria, serrarias, fábrica de gelo, produção de
queijos, fábrica de sacolas e futuramente, a ENERBRAX participações S.A investirá no
município cerca de 420 milhões de reais na construção de uma usina termo solar
(projeto pioneiro na América Latina), o que, sem dúvida, irá alavancar o comércio local
gerando emprego e renda para a população.
A cidade possui, segundo dados do IBGE, um total de 301 unidades
empresariais sendo, 296 atuantes com média salarial mensal de 1,7 salários mínimos.
Coremas tem um PIB per capita de R$ 3094,15 com uma receita orçamentária
corrente anual de R$ 13.884.478,45 e uma despesa corrente também anual de R$
11.722.843,62 e ainda recebe do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) o valor
de R$ 7.588.586,68 ao ano.
Os maiores intercâmbios comerciais da cidade ocorrem entre as cidades de
Pombal, Patos, Souza e Campina Grande.
Então, as principais atividades econômicas são comércio, serviços, agricultura e
pecuária.
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EDUCAÇÃO
Antigamente, o ensino era particular e mesmo assim deficiente. Cuidava-se pouco ou
nada da instrução. Somente em 1895, foi criada a primeira escola pública que, depois de três ou
quatro anos, extinguiu-se.
Em 1936 o governo, olhando para esse recanto quase abandonado do alto sertão
paraibano, resolveu criar novas escolas que, até hoje, tem disseminado as letras, afugentando as
trevas do Espírito desse povo que, a par disso, denota inteligência viva.
O primeiro professor de Curema foi o Sr. Rodolfo Caldas Cavalcanti Gambarra.
Com a construção da vila operária do DNOCS em meados de 1936; foi inaugurado o 1º
Grupo Escolar de Coremas, que recebeu o nome de "Grupo Escolar Arrojado Lisboa" (1º diretor
do DNOCS), com propósito de patrocinar a educação dos filhos de todos funcionários, que
trabalhavam na obra da barragem. Sua 1ª Diretora foi a professora Dona Neide Lopes Barsi.
O 2° Grupo Escolar de Coremas foi aquele construído na área urbana da vila (futura
cidade) inaugurado em 06-03-1949 (domingo) pelo governo estadual do Dr. Oswaldo Trigueiro
Albuquerque Melo (1947/50), sendo sua 1ª Diretora a Sra. Francisca Pereira de Abreu (dona
Chiquita), e que recebeu o nome de "Grupo Escolar Conêgo Bernardo" (homenagem ao Cônego
Bernardo de Carvalho Andrade, fora um sacerdote, professor, deputado provincial, importante
no sistema educacional paraibano, era natural da cidade de Teixeira-PB),
Outra iniciativa importantíssima foi a fundação do "Colégio Comercial Dom Mata",
nome que homenageia o famoso Bispo da Diocese de Cajazeiras Dom João da Mata Amaral (o
Dom Mata), pois este ajudou a criar inúmeros ginásios e escolas normais (para meninas), em
toda área de sua diocese (ainda hoje Coremas pertence à Diocese de Cajazeiras), este
educandário teve suas atividades iniciadas no ano letivo de 1959 , exatamente em 04 de
fevereiro (quarta). O Colégio Dom Mata, como era mais conhecido, ficou pertencendo à
"Fundação Educacional Padre Ibiapina" (homenagem ao Padre cearense José Antônio de Maria
Ibiapina 1806-1883, que construiu diversas escolas, açudes, igrejas, cemitérios,casas de
caridades no internordestino. Foi dirigida por muitos anos, pelo professor Afonso Pereira da
Silva, hoje aposentado, morando em João Pessoa-PB, de grande respeitabilidade na educação
paraibana.
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Os Diretores do Colégio Comercial Dom Mata foram Dr. Natanael Licarião
(dentista/professor) que foi seu fundador e ainda 1º diretor de 1959/1963. Depois vieram outros
pela ordem: Dr. Newton Soares de Oliveira (Promotor de Justiça) de 1963/1969; Dra. Maria das
Neves Almeida de 1970/1977; Dr. Geraldo Paulino da Costa (Juiz de Direito) de setembro à
dezembro de 1977; Dr. Francisco Brilhante de Oliveira (Juiz de Direito) de janeiro à junho de
1978; professor José Ferreira Paiva de 1978/1983 e o último diretor foi professor José Soares
Vieira (conhecido por José Américo) de 1983 até 12 de dezembro de 1984 (quarta).
"A Escola Cenecista Santa Rita de Cássia" ficou em substituição ao ex-Colégio
Dom Mata, inclusive localizado no mesmo prédio na rua Getúlio Vargas. Este ligado a
CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade) com atuação em todo país é
fruto de experiência pioneira, além de revolucionária na educação popular, fundada pelo
paraibano de Picuí, Sr. Felipe Thiago Gomes (grande mestre). A "Escola Cenecista
(CNEC) Santa Rita de Cássia" é uma homenagem à padroeira da cidade e teve suas
atividades iniciadas em data de 28 de maio de 1985 (terça), e ainda permanece servindo
a toda cidade. Foram seus Diretores os professores: Dalvacir Gomes Pereira (esposa do
médico José Ronaldo Leite, residente em João Pessoa); Sr. José Soares Vieira (hoje
proprietário/sócio do Colégio Menino Jesus), e o Sr. Francisco de Assis Batista
(conhecido por Diá, o atual diretor em 1996). Tem seus cursos que vão do pré-escolar
ao 2º grau, e muitos são os seus alunos. É particular, porém trabalha com distribuição
das bolsas de estudos para os estudantes carentes. "
O Colégio Estadual de 1° Grau de Coremas foi fundado na cidade em meados de 1974,
através do grande empenho do Dr. Nobel Vita (advogado/professor) junto ao Governo do
Estado. Sem dúvida, foi uma grande conquista da cidade, na busca incessante de melhores
condições para atuação da educação e da cultura. Funciona atualmente o Ensino Médio
Inovador em Tempo Integral, com salas climatizadas, laboratório de informática, Site
(www.escolanobelvita.com.br), internet sem fio, refeitório O seu 1° Diretor foi o Dr. Nobel
Vita, depois vieram as Sras. Maria de Fátima Leite Ângelo, Geralda Amâncio Nunes, Maria de
Lourdes Trigueiro, Maria de Fátima Silva Cavalcanti. O nome escolhido extra-oficialmente foi
do Dr. Firmino Ayres Leite (médico já falecido) foi uma boa lembrança ao homem público da
cidade de Piancó-PB, com atuação marcante na medicina de Coremas (DNOCS), apesar de
muito inteligente, poeta, orador, seu nome encontraria melhor acolhida na área da saúde, porém
ao que parece não foi ainda aprovada uma lei estadual consagrando-lhe o nome do ilustre
médico. Hoje, oficialmente recebe o nome de Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio
Advogado Nobel Vita.
CULTURA
Os novos valores vêm acarretando a desvalorização de vários aspectos da cultura
local, sendo que, os baixos índices educacionais de boa parte dos habitantes vão agravar
ainda mais essa nova realidade. Segundo os dados censitários de 2000, a taxa de
analfabetismo da população adulta do município de Coremas é de 46,9%. Por sua vez, é
preciso frisar que isso não significa que a cultura aí seja inexistente, no entanto, a
desvalorização do modo de vida mais tradicional leva à ausência de manifestações
artísticas, o que demonstra a pouca ligação ao mundo intelectual, sendo, de alguma
maneira, uma conseqüência da baixa escolaridade de boa parte dos habitantes. O Índice
de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH) de Coremas é de 0,595, o que significa
dizer que o município está situado entre as regiões consideradas de médio
desenvolvimento humano (IDH entre, 0,5 e 0,8 – classificação do PNUD).
Na cidade de Coremas, não existem instituições culturais como museus, teatros
ou cinema. Tampouco faz parte da vida comercial local a presença de livrarias. Existe
sim uma biblioteca pública denominada Antonia Marly de Sousa, porém, observações
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empíricas do cotidiano dos jovens coremenses demonstram que esta é escassamente
freqüentada, principalmente se comparada ao uso, por exemplo, das Lan Houses, onde
boa parte da juventude utiliza os computadores, sobretudo, para jogos, serviços de
mensagens instantâneas e sites de relacionamento. Porém, vale salientar que existe em
Coremas um clube recreativo, utilizado para festas dançantes; um ginásio poliesportivo
e algumas videolocadoras. Destacamos as obras dos escritores e poetas da Terra e a
Casa da Cultura, intitulada Francisco Silva, um dos grandes colaborador no processo de
emancipação da cidade.
Poemas de Eunice Uma homenagem especial
Nilsa Leite Soares Oliveira Paródia na Escola
Pedro Severino de Sousa Água: A Essência da Vida
Claúdio Araújo Coração de Cactus
Edvaldo Brilhante
História da Psiquiatria na Paraíba Coremas, seu lugar na história
Hugo Rodrigues
Oratíones- Lições Bíblicas Organizadas- Latim para o
Jurista- Os Fabulistas.
Damião Silva
Somos mais que vencedores
Nilza Leite Paródia na Escola
Roque Sousa Física Geral-Física Formulários
Severino Lopes de Almeida Coremas – Passado e Presente
Rita de Cássia G. Andrade A Cidade de Coremas PB Geografia Histórica de uma cidade pequena
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RELIGIÃO
O português Manoel Gonçalves Piranha, chegando a esta região, arrematou-a ao
Governo por três mil e quinhentos cruzados, pois, nessa época, não havia a lei do Mil
réis. Esta arrematação foi chamada Data de Curemas.
Feita a compra o português viajou para a Europa. E, quando atravessava os
mares, em uma estação perigosa, quase naufragou. Ao sentir-se perdido fez uma
promessa à padroeira de sua terra natal, sob a invocação de Santa Rita de Cássia: “Daria
um patrimônio da Data que arrematara e traria uma imagem da mesma santa para a
igreja, quando esta fosse edificada”.
Tendo escapado milagrosamente, com todos os seus haveres, cumpriu,
fielmente, a promessa.
Ao voltar de Portugal, já havia a lei do Mil réis, fez a doação do patrimônio, no
valor da referida Data, de cento e vinte mil réis (120$000), que coube em terrenos com a
extensão de trezentas braças, de norte a sul e de nascente a ponte.
Depois de doada a faixa de terra foi construída a primeira igreja, na mesma data
da lei do Mil réis, à margem direita do rio Piancó, pelo missionário Frei Caneca. Foi o
dirigente desta construção Frei Herculano, um dos frades do Centro de Catequese.
Os índios domesticados entregaram-se ao trabalho, com verdadeiro entusiasmo e
os próprios tijolos eram feitos por eles, com o maior cuidado.
Após alguns anos, o rio, devido às grandes cheias, danificou o templo cristão.
Devido a este fato concordaram mudar a igreja para outro local, isto em 1860, mais ou
menos.
Há uma lenda interessante sobre o novo templo: Contam que ele deveria ser
levantado no mesmo sítio da primeira. Iniciaram a construção e, quando tiveram que
fechar a abóbada, esta desmoronou. Reiniciaram o trabalho com a tenacidade e
paciência próprios do sertanejo. Quando, porém, terminaram o serviço às 11 horas, mais
ou menos, Frei Herculano e todos os moradores do povoado ouviram badalar o sino.
Correm pressurosos à igreja e não encontram pessoa alguma.
O capuchinho mandou se retirassem os que tinham corrido ao chamado e, o
inevitável acontece pela segunda vez, a construção desmorona sem ter morrido uma
pessoa sequer.
Abandonaram, então, a idéia de uma nova tentativa de reedificar o templo no
mesmo lugar.
Frei Herculano procurou outro terreno e, encontrando a contento, erigiu a igreja
que, desta vez, ficou de pé.
29
30
O DESENVOLVIMENTO POLÍTICO
Esse aspecto iniciou na época de distrito e os principais orientadores foram o
Coronel João Leite, Dr. Paula e Silva, Coronel Tiburtino Leite Ferreira, Dr. Felizardo
Leite Ferreira, Pe. Aristides da Cruz e Dr. Ademar Leite.
31
Prefeitos de Coremas
RENATO
RAMALHO
LEITE E
JOSÉ
MAXIMIAN
O DA SILVA
1954
Foi o emancipador de Coremas. Na sua administração
realizou:
Instalações elétricas na cidade
Comprou dois prédios:
01 para a sede da prefeitura, que depois funcionou o fórum
e hoje é a Biblioteca Municipal.
01 para funcionar a cadeia, depois funcionou a vaca
mecânica.
ANTONIO
LOPES
FILHO E
JOSÉ
ARLINDO
DE
ARAÚJO
1956-
1959
Eleitos realizaram;
Compra um terreno para a construção do 1º cemitério, hoje
PSF Antonio Ramalho.
Restaurou o açougue;
Reformou grupos escolares;
Fez redes de esgoto.
Construiu:
Estádio Otacílio Rodrigues, cujo nome atual é o Silvão.
Grupo Escolar Manoel Amaro no Sítio Riacho Grande
Praça Felix Rodrigues
Instalou a Caixa D’agua no Galo Assado
Apoio solidário aos carentes e amigo
Foi marcado pela seriedade, radicalidade, fidelidade, marcas que
correspondiam as suas características pessoais.
OTACÍLIO
RODRIGUE
S DOS
SANTOS E
JOAQUIM
ÃNGELO
DA SILVA
1960-1963
ANTONIO
LOPES
FILHO E
SEVERINO
FERREIRA
CAVALCAN
TE
1964-1967
Construções de Escolas nos sítios: Diogo, Cachoeirinha, Riacho
de Boi e Mãe D”água.
Praça João XXIII, atualmente denominada Pe. Guilherme
O Matadouro (extinto)
Calçou a rua Capitão Antonio Leite, Manoel Cavalcante e Getúlio
Vargas, as primeiras partes.
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Antonio Leite e Manoel Cavalcanti. Aquisição de uma estação repetidora
de televisão
Duas lavanderias, o posto de saúde (PSF) próximo Prefeitura e a outra
terreno para futura casa do idoso.
Expansão do calçamento e saneamento das Ruas Capitão
Construção do Grupo Escolar Ministro Ernani Sátyro
1969-1972
Vice
LUCRENAT
O
RAMALHO
LEITE
A compra a compra de uma camioneta para atender melhor ao povo da
terra.
Ampliou calçamento
Fundou o posto de Saúde Janduy Carneiro, atualmente chamado Antonio
Lopes, no centro da cidade.
Construiu a prefeitura (atual)
1973-1976
ANTONIO
LOPES
FILHO E
MIGUEL
GABRIEL
Fez o pontilhão que o centro ao pombalzinho
Construiu o açougue e a telpa central
Adquiriu uma caçamba
1977-1982
LUCRENAT
O
RAMALHO
LEITE E
AFRANIO
FIRMINO
DE SOUSA
Construção da Escola Municipal Antonia Maria da Conceição
Manteve a cidade limpa e restaurou as praças Felix Rodrigues e
João XXIII bem arborizadas e iluminadas.
Construção da praça Padre Cícero
Aquisição de uma antena parabólica de televisão
Compra de transportes
Compra do terreno para o Estado construir o Hospital Estevam
Marinho
Construiu o terminal rodoviário
Contribuiu para a construção da cadeia
Realizou grandes festas como São João público com as melhores
atrações de quadrilhas da Paraíba, ex- Xote Menina entre outras.
Contribuiu para a construção 25 poços artesianos
Fez o calçamento do Cureminha e Alto da Boa vista
Construção das escolas: Diogo, Serrote Comprido, Boa Vista,
Pacatonho, Sangradouro, Vaca Morta, Campinada, Riacho Seco,
Estreito, Catolé, Riacho de Boi II, Catolé II, Malhada de Areia,
Fernanda, Mãe Dágua, Riacho Fundo, Torrões, Major Celso.
1983-1988
JOÃO DA
SILVA E
HERONIDE
S VICENTE
Prefeito NEWTON
SOBREIRA LIRA
(faleceu faltando 10
dias para posse)
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Dr. JOSÉ
HILTON
LOPES E Dr.
RAIMUNDO
FERNANDE
S
1993-1996
Fez o calçadão
Construção da praça e telpa do Cabo Branco
Instalações de redes de esgotos
Construção da caixa d’agua no Bairro Cabo Branco
Aquisição de um ônibus para os estudantes
Aquisição de três canais de televisão
Construção de postos telefônicos na zona rural
Eletrificação da Av. 04 de Abril e Est. Univ. Severino de Sousa
Aquisição de um trator
Construção de escolas nos sítios: Panati, Monte Rosa, São Sebastião,
Jurema, Taboleiro do meio e Jibóia
Construção de vários matadouros
JOÃO DA
SILVA E
JOSÉ
GARRIDO
DE
LACERDA
Reformou o posto Médico e denominou Antonio Lopes Filho(ex-
Janduy Carneiro)
Aquisição de uma vaca mecânica para distribuição de leite
Repetidora da TV Paraíba
Aquisição de um ônibus para os estudantes de fundamental II da
zona rural.
Reformou o Forum
Contribuiu na restauração do patamá da igreja Santa Rita de Cássia
Construção de escola no Riacho Fundo e Malheiro
Coordenou com tranqüilidade a Frente Produtiva de Trabalho
(emergência)
Construção e reformas de casas de pessoas carentes
Distribuição de auxílio funerário
Aquisição de um transformador para eletrificação do sítio Riacho
Seco.
Distribuição de cestas básicas para os carente
Contribuiu para a permanência da única instituição financeira de
Coremas na época –BB
Construção do estádio O Silvão.
Proporcionou curso de capacitação em informática para 150 alunos
Arborizou a Av. loc. Valderedo Romão
Ofereceu 350 bolsas de estudo nas Escolas Privadas: Cenecista e
Menino Jesus
Promoveu treinamento para professores e profissionais da saúde.
Manutenção e apoio na segurança pública –Juiza Dra. Conceição
1989-1992
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ANTONIO
CARLOS
CAVALCANT
E LOPES
FILHO E
ORNALDINO
RODRIGUES
DOS SANTOS
Continuação:
Ofertou transportes para o povo em geral
Ampliação no prédio da prefeitura
Reformou escolas
Construções:
02 conjuntos habitacionais: Antonio Lopes Filho e Pedro Ferreira de
Sousa.
O Matadouro Municipal Pedro Gomes da Silva na Linha de Ferro
Creche Municipal Sinhá Nunes no Bairro Cabo branco
Centro de Geração e Renda, denominado José Teodolino Cavalcanti
–DNOCS
Posto de Saúde no Sítio Campinada, Riacho de Boi
Canal a céu aberto no Bairro Cabo Branco
Laboratório de Análises Clinicas, Valdevino Gregório de Andrade,
no Bairro Cabo Branco
77 privadas e lavanderias domésticas no Bairro Cabo Branco
14 poços artesianos no município
120 casas habitacionais
Adutora de abastecimento de água no Bairro cabo Branco
Centro de Agricultura Familiar
20 casas pelo convênio FNS
10 poços amazonas
Praça da Alimentação Newton Sobreira Lira
Aquisição de 02 kombis, 01 topic, 02 ônibus, 02 tratores, 01
ambulância, 01 unidade móvel de saúde, 01 gol, 02 microônibus,etc.
Aquisição de instrumentos de uma banda filarmônica
Pavimentação do Cabo Branco, Pombalzinho, Bela Vista, Centro,
Conjunto Antonio Lopes.
Fez doação de terrenos para construção da Escola Estadual Carlos
Luis, do Forum Ad. Nobel Vita, da casa do Juíz de Direito da
Comarca de Coremas, do Ginásio de Esporte na Linha de Ferro e
aterramento do lixo.
Programas, Projetos e Serviços
Casa de Passagem
Conselho Tutelar
Programa Sentinela
Peti
Projeto Alvorada
Programa Brasil Criança Cidadã
1997-2004
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Programa Saúde da Família (03 unidades)
Programa Agente de Saúde
Programa Brasil Alfabetizado
Curso superior-UVA
Promoveu várias capacitações aos professores.
Pós-graduação
Concurso público para provimento de cargo ao magistério
Pagamento do salário mínimo
Informatização dos serviços na prefeitura.
Revitalização das praças e do cemitério com o projeto mosaico
Gramado do Estádio O Silvão
Construção de casas habitacionais
Construção do Ginásio de Esporte
Infra estrutura asfáltica do centro da cidade
Implantação dos Serviços do PSF da Cruz da Tereza, Pombalzinho.
Reforma da Biblioteca
Retirada do lixão
Construção do Mercado Produtor (antigo açougue)
Pavimentação do DNOCS e parede do açude Estevam Marinho.
Implantação da UAB com a construção de um laboratório de
informática(Ex-Centro de Geração e Rendas)
Construção dos prédios do PSF-5 ( 1º Cemitério e tempos depois
foi lavanderia)
Construção do posto de saúde de Mãe D’água;
Abastecimento de água no Bairro Pombalzinho
Esgotamento sanitário no Bairro Pombalzinho
Criou o Festival do Peixe
Implantação dos Programas Federais: CAES,CREAS,CAPS, CEO e
SAMU
2005-2012
EDILSON
PEREIRA
DE
OLIVEIRA
E SERGIO
LOPES
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37
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Rita de Cássia Gregório de. A cidade de Coremas-PB: geografia
histórica de uma cidade pequena / João Pessoa: UFPB, 2008.
DNOCS - Comissão do Alto Piranhas. AÇUDE Público “Curema”. Dados Técnicos da
Barragem Mãe D’Água e Usina Hidroelétrica do Açude Estevam Marinho. 1964.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo 2010.
SILVA, Filho Edvaldo Brilhante da. Coremas o seu lugar na história. João Pessoa:
GEOGRAFIC, 1996.