a valorização da biodiversidade como estratégia de...
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A valorização da biodiversidade como estratégia de desenvolvimento
Ricardo AbramovayProfessor Titular FEA/USP
www.econ.fea.usp.br/abramovay/
Sustentabilidade em Pauta – Itaú Cultural 11/08/2009
Grã-Bretanha: Não é
um “plano ambiental”
Não é
setorial
Idéia de carbon budget
Mudanças nos estilos de vida
Padrões de inovação e investimento
FRANÇA: Livre blanc =>
Aprofundar o esforço europeu
Encarecer o carbono
Interromper o excessivo subsídio à
mobilidade =
automóveis
Lei sobre cap and trade no Senado
CAP AND DIVIDEND: Peter Barnes
Condicionalidades ambientais na ajuda à
indústria automobilística
Trocando o comunismo pelo PIBismo
Em direção ao PIBismo verde (Thomas Friemdan).
Investimentos em ferrovias
Cooperação tecnológica EUA
Brasil e Índia reafirmam sua posição contrária a metas de emissão e favorável ao conceito de responsabilidade histórica.
2. Socioambientalismo em mercados emergentes: oportunidade ou contradição nos termos?
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Existindo oportunidades de obtenção de renda com base em padrões socioambientalmente destrutivos é
mais difícil
construir, de maneira economicamente consistente, um padrão alternativo.
Inspirado em Douglass North (2009) =>
Fantástica defasagem nos padrões de consumo: Jarred Diamond e o número 32
Goldman Sachs: 80 milhões de novos consumidores por ano.
Fome: 1970 = 1/3; hoje = 1/6 população mundial
Desafio: massificação do consumo pode ser sustentável? Publicidade.
Extraordinária eficiência energética do petróleo: Thomas Homer-Dixon.
Dois movimentos: aumento na eficiência e substituição.
Incerteza e trajetórias tecnológicas da substituição
A relação entre sociedade e natureza: o que ensinam os manuais?
A relação entre sociedade e natureza: Herman Daly e a economia
ecológica
As evidências do IPCC
Meio ambiente tende a ser encarado como exernalidade.
Não se incorpora a integridade dos ecossistemas e a descarbonização
ao
design dos projetos: biomiméticaCRADLE TO CRADLE
A posição de Milton Friemdman (1970)
Hoje: novos parâmetros e novas fontes de pressão sobre as empresas => novas fontes de risco.
Avanços inegáveis: redução da pobreza e (talvez) da desigualdade; estabilização econômica; avanço institucional; matriz energética limpa.
SETOR 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006
Prim; 0,338 0,483 0,352 0,427 0,213 0,215 0,188
Secund 0,589 0,61 0,724 0,612 0,695 0,734 0,745
Terc 0,946 0,962 0,952 0,915 0,918 0,963 0,947
Total 0,756 0,794 0,829 0,766 0,770 0,810 0,802
1. Intensidade energética por setor: SP
Não é só interromper a devastação: é promover o uso sustentável, com base no aproveitamento da biodiversidade: biomimética.
Trabalho da Academia Brasileira de Ciências.
a) Precariedade dos investimentos em energias alternativas fora do etanol: degradação da matriz energética
b) Meio ambiente: externalidade.
c) Rodovias
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