aa ~—» l mi ..i -i,' ~iíi-ü i¦..¦¦¦¦¦¦. . j! .' o...

20
Anuo III RIO DE JANEIRO, <M' * KTA-FEIRA. 5 DE JUNHO DE 10O7 Xum. 87 aa__~—», ___L_mi L... ..i -I,""'" ~iíi-ü ...I¦..¦¦¦¦¦¦._?_.___j!___.' ""¦"¦ ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS A8SICNANTE8 O TALENTO DO JUQUINHA Proesas da foic.yclett» II (Continuação) T& A bicycletta galgava o asphalto das ruas modernas em carreira vertiginosa. Juquinha, desastrado em extremo, em certo ponto onde o movimento era maior, atropellou e virou de pernas Para o ar um vendedor de ovos. Estabeleceu-se a confusão e Juquinha, pedalando valentemente a bicycletta, poz-se em fuga, perseguido por guardas civis e populares.(Continua) REDACÇAO E ABMINiSTRAÇÃO, Eua do 0_-~--_or, 133-RIO JANEIRO Publicação <_'<_ IvdC-VLI-O^(\iimero aviilwo 3«o «-«Ms. Atrazado 500 réis)

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  • Anuo III RIO DE JANEIRO,

  • O GATO E O RATO

    2 E como não as podesse comer foi pro-curar um rato e disse lhe:— Prometto fazeras pazes comtigo e nunca mais perseguir-te se me livrares de um grande apuro!

    i Mimi, um bello gato preto, viu um dia noguarda-comidas de seu patrão umas bellas pe-tisqueiras. _^zg i ,.i. jftx... jssrtr- .an._.„__r__^____t___ ii ,.__ ssy I âVIÊk

    :i O rato o acompanhou. Mimi mostrou-lho o jf UBj^jEKKJHsf^O rato o acompanhou. Mimi mostrou-lho oguarda-comidas o disse-lhe:—«Na segunda pra-t.eieira ha um buraco no vidro; ciitrarás por olloe ropartirás commigo os bolloj petiscos quedaqui estou vendo. U ralo subiujoyo pelo guar-Ua-oomidas-

    4 Mas... om moio üo caminhoreflecthi e voltando a cabeçadisse a Mimi:-«0 tempo dostolosja passou. Nessa não caioeu. Uopois de juntos comermoso bom petisco matar-nie-hias omseguida para sobremesa. K li-Beiro entrou pelo buraco do vi-dro e comeu sósinho o^pítTscoWo desejado por Mimi. Koi dé-itedia em dianlo que Io -ato ileouinimigo inconciliável do txío.

    —r——•.

    ..•¦

    QfOCOLiATE CftVÉ

    0 melhor

    0 mêiis aromaf ico e de

    sabor delicioso

    0 chocolate Çavé é o melhor alimento para creanças

  • ^Jc —O Tico-Tico

    Toda a correspondência, pedidos de assi-gnatura, etc, devem ser dirigidos ao escriptorioeredacção d'0 Mal ho, rua do Ouvidor n. 132,Pio de Janeiro.

    A empreza d'0 Malho publicará todas asquartas-feiras O Tico-Tico, jornal illustradopara crianças, no qual collaboram escriptores edesenhistas de nomeada.

    Condições da assignatura:Interior : 1 anno 118000, 6 mezes GS000.Exterior : 1 anno 20S000, 0 mezes 12J000.

    Numero avulso 200 róis. Numero atrazado500 réis.

    As assignaturas começam cm qualquermez, terminando em Junho ou Dezembro decada anno.

    Não se acceüam assignaturas por menos de6 mezos.

    pedimos aos nossos assignantes,cujas assignaturas terminam em 30 docorrente mandarem reformal-as paraque não haja interrupção na remessa.

    OS PRÊMIOS DVO TICO-TICO»O Tko-Tko pagou duranIo a ultima semana

    os seguintes prêmios : a Heitor Miranda, praçada Republica n. 27, concurso n. 115, 15g; a MarioAntunes, Malvino Reis n. 51, concurso n. 137,15J ; a Jacyra da Rocha Azevedo, por nossosiigontes eiii S. Paulo, Srs. Gonçalves & Guima-ràes. concurso n. 139, 10$.

    coujp»oisrsRecebemos os seguintes para fazermos en-

    trega aos diversos estabelecimentos de caridadecte'sta Capital, dos leiloresinhos : Armênio Trin-dado 200, Hylda Ziul de Castro 051, AngelitaPontes 800

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    (fiocoIa^ee(acao„eAVÉ",^.AL-WEIDA&e^fyado Wãm^

    '30 RIIO f ^ fcl

    SCIENCIA FÁCIL — A GARRAFA MARAV LHOSATodos os prostidigiladores possuem uma

    parrafa cia qual tiram á vontade do espectadortres ou quatro licores differentes. Mas essa gar-rafa é de metal, pintada e dividida em váriosoompartimenlos.

    Nós vamos ensinar os nossos leitores a fazeruma mágica muito mais brilhante, porque seráleita com uma garrafa do vidro, transparente oque parecerá cheia de vinho escuro.D'esta garrafa poderá tirar o nosso queridoleitorzinho vinho branco ou tinto.

    Aqui estão tres cálices. Despeje-se em cadaum d'elles um pouco do conteúdo da garrafa e noprimeiro cálice ha de se ver vinho vermelho, noisegundo vinho branco e no terceiro tinia prela.

    Corno ó isso 'lDe um modo muito fácil,A garrafa não está cheia de vinho; é de água

    preparada do seguinte modo : Ferve-se a águacom um pouco de páo campeche, que se encon-ira em qualquer pharmacia; depois còa-sc essaágua c; com ella, enche-se a garrafa onde ficacom apparencia de vinho.

    Depois preparam-se os cálices. Deixa-se oprimeiro perfeitamente limpo,põem-se no segun-do algumas ' 'Ias de'vinagre e no terceiro umpouco de sulfato de ferro,dissolvido cm algumasgoltas d'agua.

    Cahindo no cálice limpo,a água de campechese conserva vermelha; cahindo no copo em queha vinagre, a água de vermelha fica amarella,quasi branca c no terceiro cálice combinando-secom o sulfato de ferro,torna-se negra como tinta.

    Para terminar póde-se espantar toda a gente,fazendo toda a água da garrafa ficar branca derepente.

    Para isso, basta arrolhar a garrafa com uma rolha embobidamente. Com isso pode um menino assombrar todos os seus camaradas.

    em vinagre bem forte e sacudil-a enérgica-

  • O Tico-Tico

    HOSPEDARIA DO _30IVC PALADAR (Fim)

    *^___if^jM-_í____ÍK áxmSS _r*. ¦ ./^PE via«_mhíi_-_*>ç..____ .'jh/.**^^g_^^^^S^OmBJ^S-^^3^ JfV\T__ÍS_^__L__jr-.-ai_i^-*a_!___;T_3 "i

    vi (Resumo do capitulo já publica- ^g^S-j^r ^__^vf 'fl K^V___U_JM^^ViÇü^71 ^W^\^J-:^Jr----irM_-^H yV^Ba^Yí*$__I

    frio«).Como

    os le.lores de certo se rc- f- h^-jâMHÉSjjMQil!!^,./^^^^^^—ftgy tft H^\'B^ÍSBwrl**lQ ^'S-3fi%f\?ccriam, o famoso cozinheiro «Li- ^Sl S-*'''^^iiBflBB&^^^SÍ1^^ -"W™^ \ TKQS&ae*9 J^^^__Í9 K__.inooiro» dono da Hospedaria ilo líom .* ^í(sHi _______l_______K____!^__-b^-?_^« _r -__í______P*% \jj^_!___S/^ \#fe ^^^^'^^_^!^Q)--_r*

  • O Tico-Tico

    ~^*-v v_?í5fSíS^_» ' '*

    Otei sorriu ao ver aquelle pralo encantador

    Magdaleua entrouEntão, as physiono-

    mias graves dos juizesse transformaram; to-das as faces tomaramuma expressão do pra-zer e satisfação indes-criptivel.

    Acabando de enguliro ultimo pedaço dopastel que lhe coubera,o presidente do Tribu-nal murmurou :

    Seria preciso ter omuito duro

    para condemnar umcozinheiro tão hábil !

    O rei, esse nem dizianada. Comia, com osolhos luzindode alegria e,quando termi-n o u nomeouo Sr. LimoeiroBacharel e mPasteis.

    E o Sr. Li-moeiro voltoupara sua casa,onde foi rece-bido com as-sombro por to-

    estômago

    dos os seus aprendizes. — Vejam lá, rapazes ! — dissaLimoeiro; não ha nada melhor do que um homem enten-der do seu officio. Quem sabe trabalhar bem, sempre ar-ranja meios de se salvarem todas as circumstancias da

    m

    THT"^3» ,f__w-» __vi. ^ííi£__^ ® ^___M

    '^SPw«r,'>-'''-- t

    &l$§íidwÊlr^:¥w* ** ¦ "^^Mí^___wr^-'*"í>'*/íT

    vida.

    GAIOLA D'0 TICO TICO»Nicolson da Silva Nazareth — Mas quem lhe dissa

    que nós estávamos zangados. Isso foi brincadeira porcerto. Nao pense em tal. Creia que ó uni dos nossosmais prezados amiguinhos.

    Turbult Lisboa Wryht — Leia o presente numero everá que a sua reclamação já está satisfeita.

    Quanto ao nosso jornal, saiba que o enviámos paraS. Paulo, na terça-feira,á noite.

    M. Cardia — A historia do Fundo do Mar não vae serpublicada em livro e sim, apenas, n'0 Tico Tico.

    Helena Souza Neves —Vamos verificar.Annunziata Favalli—Não tem de quo agradecer. Veja

    a resposta que damos a Turbutt Lisboa Wryht.—Poeta, não te invejo :i

    lyra: invejo-te a cabel-leira...

    —Sim? Pois olhe. me>nino, é muito fácil conso«guir isso...—Já sei: basta deixarcrescer o cabello... BasUa gente esquecer-se de quoha barbeiros...

    —Está muito enganado!Si você deixar crescer aoDeus dará, a cabeça ti-

    ca-lhe um deposito de caspa e outras porcarias... Aopasso que si usar o sabão Aristolino de Oliveira Júnior& C*, não só o cabello lhe crescerá limpo e luzidio, comoevitará as espinhas, os cravos, as comichões, a sarna, dbferidas, o suor fétido e tudo mais que ri? «a a pelle dohomem e da mulher.

    —Perfeitamente, seu poeta!Nesse caso lambem lhe invejo o juizo que tem tido...

    AO TELEPHONE

    V:'T@j -'c'J

    —Vou buscar um banquinho para fallar no telephúnecom papai, quo me traga cia A Industria Nacional, Carioca46, um terno do brim para menino, uma boneca para aLili, os collarinhos e punhos d'elle e a colcha, o tapeto, omorim, o sabonete, o cretonne e o atoalhado de mamai.

    A Zéfa também ganha meias, toalhas e uma gravatapara o marido.

    Mim estar contente porquemeu risa parrece muito com o risado sr. Roosevelt, presidente dosEstados Unidos...

    Mim estar alegre porque gentolá no meu casa só usa o SaboneteNew York... Mim ser muita feliz porencontra esse sabonete annunciadaviOTico Tico que é o jornal que eulê... único.

    O Sabonete New York comosabonete efficaz e agradável nàotem rival, quer para o toillete e obanho quer para crianças. Nenhumdos ingredientes prejudiciaes que

    se encontram nos outros sabonetes existe neste; mas sim,em logar delles, substancias agradáveis e benéficas,descobertas em longos annos de estudo c pesquizas,scientificas, e quo limpam, amariam, refrescam c afor-moscam a pelle, a ponto que ainda ninguém conseguiranem nello pensara.—Agentes Araújo Freitas & C ruade S. Pedro, 00.

  • O Tico-Tico

    GrrandLe romance de aventuras — (Para crianças)

    Resumo dos capítulos já publicados.— (No anno do1"82 um velho marinheiro a que chamavam o «Capilãu» foi so hospedarem um albergue isolado proxirro a Bristol, na Inglaterra. Esso mari-nheiro possuía um mappa de uma ilha desconhecida onde ha um the-souro mysterioso. Um bondo dc piratas--quo foram companheiros erumpliees do velho marinheiro — querem roubar-lhe esse mappa, mas o• Capitão» morro e o segredo do lhesouro các, por acaso, nas mãos eum menino do dez annos chamado t-Jim Halíins». «Jim» entrega o mappaao medico e ao fidalgo do logar, que são o «Dr. I.ivesoy» o o conde «Ire-awney». Estes compram um navio chamado »A Hespanhola» para ir

    procurar o lhesouro. Parlem Iodos, mas logo ao começar a viagem.Jim» descobre que ospiralas estão a bordo disfarçados em marinheiros.O condo fingo ignorar tudo para melhor vencer os piratas).

    CAPITULO XIIINA MABÉ VASANTE

    A ptíóga de Bcn Gunn era seguramente muito melhordo que eu havia supposto.

    Leve, admiravelmcntc adaptada a um navegador cieminha deminuta estatura e de meu peso pouco consi-dcravel, era, porém, uma embarcação caprichosa eoriginal. , _ _'

    Girandoem todos os sentidos, a canoa dc Bcn Gunnnao tomava o direcçao que eu queria ; estou certo atehoje dc que," sem o .auxilio do reiluxo, jamais teria euchegado ao schooner."Mas, finalmente, vi deante dc mim a Hespanhola.

    Conseguindo approximar-me da amarra, tireicinta a faca e cortci-a.

    A Hespanhola, obedecendo á acç&o da correnteza,lentamente tomando o largo. _

    Emquanto procedia á operação, que exigiu algumtempo, ouvi vozes no salão do navio. Reconheci Sanas,que conversava ruidosamente com um companheiro,listavam embriagados, e tão brutaes eram as expressõesque trocavam entre elles, que facilmente me convenci deque acabaria em forte lula o animado dialogo.

    Em terra, entre as arvores, brilhava o fogo dos pi-ratas. Um delles cantava uma velha bailada dos mari-nheiros...

    A brisa ia augmentan-do ; o navio começou a seagitar. Eu continuavacortar a corda, que já sestava presa por alguníins,e de repente rebentou

    A Hespanhola foi log

    (•)

    da

    foi

    I 4 IP*:T3r_____*_M ,i\!y,-.

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    i 'S^-*_^6y|ftfSBBl _S_H_S6i_i*~?*7tif—T^^^e^#-~ -'~^~^i^*'< '¦¦"-j

    Vi dcanlo do mim a «Ilospanlioia»

    virando de bordo,começou a se afãs-tar ao influxo damaré o o meu botefoi arrastado pelacorrenteza da águaque o navio deslo-cava.

    Cortei a amarra.

    Puz-me a remar com quantas forças tinha.com medode ir dc encontro ao navio,ou ser esmagado por clle Po-rém por mais que fizesse, fui acompanhando a Hespanholasempre perto da popa.

    De repente,vi nina grossa corda que pendia de urnaescotilhado navio. Tive uma curiosidade intensa de sabero que se passava a bordo. Já não se ouviam vozes.

    A curiosidade foi tal que não resisti. Agarrei-me ácorda e subi por ella ; subi, lentamente, com grande es-forço, mas consegui chegar atoa altura de uma janellapor onde espiei para dentro do navio. Vi, então, umes-pectaculo horrível.

    llancls o seu companheiro, em uma luta mortalbatiam-ire desesperadamente, rolando pelo chão, agarra-dos um ao outro.

    Deixei-me cahir na canoa, quo, um segundo mais tar-de, estaria fora do meu alcance.

    E fiquei a tremer, aterrorisado com aquella medonhascena.

    Em terra continuavam a cantar alegremente.Um movimento brusco do meu pequeno bote desper-

    tou-me d'cssc torpor. Verifiquei, então, com borro», pro-fundo que, arrastado no sulco do navio, que virava parao sul, eu era levado para pleno mar.

    Quasi no mesmo instante, gritos ferozes ecoaram abordo. Sapatos grossos c ferrados desceram as escadasdo salão.

    Coinprehcndi que os dous ébnos tinham percebido odesastre.

    Quanto a mim, deitado no fundo da miscra canoa,esperei a morte. Sabia que a correnteza, contra a qual eunão podia lutar, conduzir-me-ia a uns rochedos, onde api roga seria anniquilada.

    Ecchei os olhos... A fadiga succederaao terror, c doentorpecimento que de mim se apoderou, passei ao so-mno...

    Acalentado pelas ondas, sonhei que mo achava na la-verna do Almirante ücnhow... com minha mãi :

    [Continua).

    (•) Este romance começou a sor- publicado no n. 53

  • O Tico-Tico

    __I__S_V /fs^w

    WO__f

    0 "SR. X" EA SUA PAGINAOS JOGOS DC SR X

    CABHA CÍr.A CANTADA

    Numero dos jogadores: 10 a 30.Neste jogo os jogadores formam

    em círculos,dc mãos dadas.O cabracega, de olhos vendados e comuma vara na mão, está no meio.

    Todos os jogadores dansam,numa roda, cantando, e o cabracega caminha para os jogadores,que procuram evital-o, mas semlargarem as mãos... Quando julgaestar perto bastante para tocar emalguém, o cabra cega estende a

    vara. Si um jogador é tocado; tcdos cs cantos cessam otoda gente pára'! Aquelle que foi tocado pega na extro-midade da vara c devo repetir três vezes uma palavrapronunciada pelo cabra cega. ou imitar um grito de ani-mal que elle imitar. Está bem entendido que o jogadortem direito a disfarçar a voz para não ser reconhecido.

    Si o cabra cega adivinha o nome do jogador, estetoma o. logar d'el!e ; si se engana, o jogo continua. Atròcânáo se deve operar quando o cabra cega seapproxi-ma, porque si este achar um logar vasio, o jogador queo abandonou está apanhado.

    o cabra cega, para, terminar o snu fadario, tem doadivinhar o nome daqucllo cm quem tocar ; si so enga-na, todos os jogadores batem as palmas para o avisaremdo seu erro e um cVelles vai buscar o cabra cega e col-local-o, dc novo, no meio do jogo.

    Si o cabra cega se afastar do logar do jogo e estiver" prestes a esbarrarem alguma cousa, deve ser prevenidoa tempo.

    MÁGICA

    AS I.ÒLIIAS FLUCTUANTI.S

    Já experimentaram collocar uma rolha em pé dentrod'unia bacia cheia d'agua? Emquanto os dedosa seguram,vae a cousa bem; mas assim que a largam, a nossa amigarolha, como uma grande preguiçosa que é, estende-selogo ao comprido.

    Peguem agora em meia dúzia de rolhas e proponhams. utn

    "amigo fazel-as fluctuar verticalmente dentro da

    água. O antigo, ao cabo dc algumas experiências infru-•ctuosas, declarará a cousa impossível.

    Pois é de uma facilidade semelhante á do caso do ovode Colombo,de que já ouviram fallar,por certo.

    Rcunam as rolhas todas num molho, mergulhem-nascompletamente na água e levanlem-nas depois até a su-perlicic do liquido, sem lhes modificar a posição.

    As rolhas ficarão de pé.Experimentem.

    UMA APOSTA

    Paulo : — Sancho amigo, você está sempre a gabar-se de quo em andar ninguém lhe deita a barraadeante. Ora, eu aposto dez tostões em como vocônão c capaz de andar cem melros em três minutos.

    Sancho': — O que vocô é, é um tolo. Cem melros emIres minutos ! Dois kilometros por hora. Isso é passo dctartaruga!

    Paulo: —Então vai a apostinha?Sancho : — Por dez tostões, não vale a pena. mas si

    vocô quer perder dez mil réis...Paulo:— Estão apostados...Os dois medem o terreno c Sancho percorre os cem

    melros,a passo accclerado,com o relógio na mão.Paulo: —Bem dizia eu! Perdeu a aposta. Passe para

    cá os dez mil réis!Sancho : — Essa agora! Pois si eu gastei sessenta se-

    gundos, apenas.Paulo : — Por isso mesmo ! Três minutos é que era a

    aposta.

    boro-boracica—cura rachaduras do bico do peito.

    A Directoria do Grêmio do Commercio de São Pauloparticipou-nos a transferencia da sede social d'essaaggremiação da rua Direita para a rua de S. Bento 25-A,oríde se acha actualmcnte installada. Agradecendo a gen-lil ciitnmunicação, desejamos-lhe muitas felicidades nasnovos penates.

    OS DESENHOS DE RAFAEL

    4? ISm

    fTTW^rh^—Ora, aqui estão dois pintainhos que sahiram mesmo

    neste instante do ovo, não lhes parece?

    .'' ;- i-^*i ¦* Vi -"" ¦ 7*-''. I

    Pois não são. Não são tal dous pintainhos. Com maisquatro ou cinco rabiscos, fica o desenho um retrato da tia1'ulcheria, sem tirar nem pôr.

    O Leito Malteado dc «Horlick» não ó umremédio, mas um alimento concentrado e do bom paladarem fôrma de pó, composto do leite de vacca puro e ricocombinado com um extracto de cevada e trigo.

    _Par* a adultos.Como bebida de mesa ómuito mais nutritivo e sa- #-ltibre do que o café, chá «.ou cacáo.

    Os que viajam ou tra .balham acharão este pre

    '_>¦>parado muito convenientepara tomar entre as re-feições, ou quando umarefeição inteira seria demais. E também muitorccommendado para maisque estãoamammentandocrianças, c para as pes-soas velhas é um bomnutritivo, dando força aosystema como dieta.

    Para oonvales-centos. Como o LeiteMalteado de «Horlick» émuito nutritivo e, aomes-

    mo tempo, muito agradável ao paladar, solúvel e fácil-mente digerido, faz uma excellente dieta para os conva-lescentes"de Febre Typhoide e outras febres, Pneumoniaou Tuberculoses, assim como para üyspepsia, Catarrhosdo Estômago ou intestinos, PrÍ3ão de ventre chronica ouDiarrhéa, e, outros casos cm que uma dieta salubre é deimportância vital. Uma chicara d'estc nutritivo alimento,tomada antes de recolher-se ao leito, produz um somnoprofundo e salubre.

    Para orianoas.O Leite Malteado do «Horlick»,devido á sua natureza"*peculiar e á sua composição, é, semduvida, o preparado mais satisfatório para as crianças,cujas mais não as podem amammentar, ou quando estãodesmammando. As suas propriedades chimicas, physicase physiologicas,assemelham-se muito ao leite de mulher.

    P. J. CHRISTOPH, agente geral

    123 RUA GENERAL CÂMARA 123A' venda nas principaes drogarias, pharmaciaa e

    casas de comestíveis.

  • O Tico-Tico

    OS NOSSOS CONCURSOSRESULTADO DO CONCURSO N. 1-íl

    ¦ yi_27^B b_B_J^

  • O Xico-Xico

    Frans Cavalcanti, Innocencia do Souza Gomes, Zilda Sa-boia do Amorim, Reno Sarmento, Deolinda M. Silva,Octacilio Dias Gomes, Odette Dias Gomes, Almir CoelhoSilva, Ary Corrêa do Sá, Noemia de Oliveira Lopes, Mor-cedes Navarro, Luiz Gonçalves de Senna e Silva, OscarReis, Doralice Cantidc Castro, Samuel Durão, «fosephinaGarçãot, Heloiza Garção, Álvaro Rodrigues Martins, Ame-rico M. do Barros, llkaKemp da Cruz,Nair da ApparecidaJunqueira, Zelia de Castro, Gilberto Kloers Werneck,Nestor de .Castro, Zé Ccroulinha, Amaro Paes Barreto,Ary Cosia Lobo, Manoel Paim, Arminda Paim, Octavianodu Pin Galvão, Humberto Pereira Ramos e BelmudaFaro.ENVIA RAM-NCS RESPOSTAS CERTAS PARA MENOS DE SEIS

    PERGUNTAS:

    Maria Melania do Araújo, Lia de Azevedo Corrêa,Francisco A. do Barros, Álvaro Dchkique, AntônioDiogcnes do Souza, Regina Lavoura, Catulinó AlvesBaptista, Heitor Arnoso, Alva Esther da Gama, Mariqui-ta Azambuja, Maria do Lourdes Oliveira, Rodrigo JoséMaurício, Frederico Guilherme Lisboa, Al vaio dosSantos Cardoso, Camillo Augusto Garcia da Silva, StellaGarcia da Silva, Graziella Carvalho. E. Lonasto, EuclydesGomes de Souza, Olga Odalia, Aluizio Nelson, Yuito,Antônio José de Lima Câmara, Antonietta do LimaCâmara, Joaquim Pereira Baptista, Álvaro RodriguesToledo, Bobico, Octavia, Viuva, Honorina Perdigão,Cybélo do Barros, Lamaya da Costa, e Silva, Alice Cam-nos de Mello, Umbelina Villaboim, Joaquim Roberto daFonseca, Alayde Nello, Bcrnardino do Mello e Souza,Francisco Ladeira, Falk Sa cavem de Rri'o, Osmar Bar-bosa Pinto, Maria H. de Oliveira, Mercedes do Carvalho,Adalberto de Barros Nunes, Carlos Filgueiras LimaJunior, Octavinho Lima, Heloísa F. Leitão, Maria daEira, Beatriz da Eira, Mario de Paula Travassos, Iracemade D. Mendonça. Marielta S., João d'Avenida, MariaAntonielta, Mario Piquet CarvaJhofà, Jacyra da Rocha,Durval Marcondes, Ary Luiz Monteiro* da Silveira,Noemia Calazans,GiIdadinade Abreu Pires, Aristóteles deCuina Câmara, Dejanyra da Costa e Silva,Alzir Cardoso,Joaquim do Valle Cabral Filho, Anastácio Queigos,Salustiano Queigos, Florinda Rochn, Luiz Augusto Ro-drigues, Arlindo Mugnretti, Cezario Silva, Alayde Netto,Rubem da Costa Lima, Dora Ewerton Martins, AldaSantos Lima, João Matta da Câmara, Beatriz Arêas,Dalva de Abreu Nunes, Sertorio Moreno, Santinho More-no, Andemaroda Silva Magalhães. Maria Ramos, StellaMirabilis, Adelia Paula, Dinorah Lacerda, Maria Villela,Ophelia Ribeiro, Aristides Augusto Raposo, Achiles dePaula e Silva, Anizio de Paula e Silva, Edith d'Ávila Ma-chado, Anitnarbi Padilha, Adhemar da Rocha Azevedo,Nestor de Assis Ribeiro, José de Assis Ribeiro, AttilioOguibene, Magdalena Clcto, Eurydicc de Souza Moreira,Helena G. Peixoto, Alice Garcia, Maria Luiza do Oliveirae Main d' Ávila Machado.

    Relação de nomes dos concurrentes que nos enviaramsoluções certas para as 6 perguntas e menos de 6, dosconcursos 101, 116 e 119, e que tem deixado de ser publi-cada por falta de espaço.

    CONCURSO 101, G PERGUNTASCarlinda Rangel de Vasconcellos, Arminda Paim,

    Dyrce Fonseca, Aracy Fonseca, Zézé Torres, CarmenPinheiro Alves, Francisco Sodré, Ruth Moura, Emma SáRocha, Izaura Pinheiro Alves, Nair Dutra, Eugênio Vai-rão, Nelson de Almeida Costa, Lucilla Chagas, ldalinaPires de Almeida, Lulusila do Sá, Lila Brandão, AlexandreSrideu, Paulina Rumbelsperger, Zelia de Freitas Dias,Archidemia Soulinho, Alexandra da Costa Marcondes dosSantos, Ary Kerner Prado, Iracema Messeder, MariaJosé Barreto Durão, Luizinha Pulcherio, Maria da Can-delaria Q. Diniz, Edgard Macedo, Edith d'Avila Mattos,Docenia de Oliveira Lopes, Henrique Drummond Tostes,Maria Amélia Carvalho, Maria Thereza Dias da Silva,Agostinho Piquet Carvalhosa, Carolina Valle, Laura Valle,Manoel, Olga Menezes, Mario Adherbaldo Carvalho, Hei-tor Doyle Maia, Homero Doylo Maia, Roberto Doyle

    Maia, Cecília do Lima, Isolina Rebula, Orlando Bastos,Ruth SanfAnna, Plinio SanfAnna Junior, José Vieira,Zico de Andrade, Angenor Tertuliano dos Santos, Da-n:ellaRáuede,ZilahMoraes,Carlos Benicio da Silva Moura,Olavo A. do Castio e Silva, Ernesto Lima Ribeiro, Eucli-des Machado da Rocha, Paulo Senna Campos, MariettaMachado, Sylvio Martins, Antônio Nicoláo Palio, Josinade Andrade, Carlos Cunha Coutinho, Olga Duarte, ElzaMoyerhaber, Antéro José Pires, Waldemar Sanches deRrito, Cecília Branco das Dores, Lina Walter, Estella Ro-cha, Carmen Lorena Boisson, Odette Jacobina, Olga deLemos e Jorgina Salgado de Souza.

    CONCURSO 101, MENOS DE 0 PERGUNTAS '•

    Quiteria Quartarone, Angelina Bevilacqua, Paulo doMoura, D. Quixote I. Gumercindo Pereira dos Beis, Mariada Eira, Ramiro Monteiro, Luiz Augusto Rodrigues, De-mocrito Cardoso Dantas, Maria do Carmo M. Campos,José de Aquino Souza, José Pinto da Silva Junior, Adol-pho Murat, Maria da Piedade Lourenço, Armando ManoelPeixoto de Vasconcellos, Ruy Peixoto de Vasconcellos,Esmcraldina Fagundes, Irene Antonia Marinho, JulictaMarinho, Salvador Ortigão, Fernando da Costa o Silva,Djanira da Costa e Silva, Hilda Ribeiro, Dinah NogueiraPinto, Augusto Gonçalves de Oliveira Junior, ÀlnydeNetto, Pericles Marques, Ottilia Gomes Pereira, JoãoGouvêa, Aldomar Ferreira de Barros, Sua M. El Rey I).Cezar I., Antenor Alves, S. M. El Rey Não mo Bafa I.,Mario Machado, Periandro Bazileu cio Souza Campos,Carmen Ferraz, Vicente Buone, Sinhá Ingleza, ElclvinaNeves Almeida, Maria da Eira, Bosa da Silva Firme,Edith Costa, Ary Luiz Monteiro da Silveira, Rubens doMattos, José Malafaia Junior, Edmundo Valente, NicanorMeirelles, Conceição Avellar Ávila, Yáyá Sacramento,Haydée Lefèvre, Zézé Madeira, Raphael de Mattos Cosia,Arthur Madeira Junior, Maria Leite do Andrade, ManaVillela, Aracy Pinto, Raul Lisboa c Vitalina do Souza.

    CONCURSO N. 116 6 PERGUNTASCeli Jordão de Brito,Maria de Oliveira, Ferminio Alves

    Nobre, Jorge Moran, Arminda Paim, Manoel Paim, NoelFalcão, Eduardo de Oliveira Adams, Helena de OliveiraAdams, Plinio do Oliveira Adams, Edgard Cunha, MariaLuiza de Oliveira, Dulce dos Santos, Zilah Moraes, Al-merinda Costa e Jayme Cucello.

    CONCURSO 116 MENOS DE 6 PERGUNTASNestor Cerqueira Lima,Eugenia do Cerqueira Lima.Pli-

    nio Cerqueira Lima, Edgard Speers, Regina Lavoura,Gü-berto Duque EstradaMaya,Beatriz da Eira, Maiia da Eira,Alberto Garcia, Oswaldo de Carvalho Cavalcanti, LuizAugusto Rodrigues, Lauro Beltrão, Nelson Guimarães,Jorge Celestino de Oliveira, Ruth SanfAnna, Hyppolitoda Silva Mucio,José Várzea,Plinio SanfAnna Junior, Ma-ria Thereza Dias da Silva,Aristides Ildebrando,Haydéa M.Jones, Cacilda C. Leal, Nicolsen da Silva Nazareth, Silvioda Cruz, Irene Fernandes Reis, Frederico Delduquc Filho,Francisco de Paula, Joaquim Monteiro de Barros,Roberto Redon, Maria Thereza do Almeida, Edgard Costa,Benedicto Hilário Santos, Sophia Praxedes de Araújo,Be-nedicta Jacome, Ruth Uchòa de Paiva, Marietta OrsatMendes, Croth de Azeredo Coutinho, Antônio Martins,Maria Villela, Noemia Affonso, Josina de Andrade,Herminia de Brito Ferraz da Luz, Djanira da Costa c Silva,M. das Neves, Jacyra da Rocha Azevedo, Ruth Coutinhod'01ivcira, Everaldo Silva, Lulusita do Sá, Pituta Santos,Mario Adherbal de Carvalho, Merçôdss Maria da Concei-ção, Joaquim Teixeira de Carvalho,Eulina Leão de Araújoe lldefonso Martins dos Santos.

    CONCURSO 119, 6 PERGUNTAS :

    José do Prado Jordão, Zilah Moraes, Genezio A. Lar-valho Filho, Sylvio Martins e Lulusita do Sá,.

    CONCURSO 119, MENOS DE 6 PERGUNTAS :

    Zelia Câmara Silveira, Eugenia Cerqueira Lima, Pli-nio Cerqueira Lima, Jacyra da Rocha Azevedo, Maria doOliveira, Maria Amélia Campos, Josephina Campos,Edgard Costa, Maria Thereza de Almeida, Francisco de

    A acceitaç.ão d\

  • O Tico-Tico

    MOLHO ELECTRICOO REI DOS TEMPEROS

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    Approvado pelo Laboratório Nacional de Analyses doRio de Janeiro. Quem ha que. não conheça este molho, ne-ccssario por excellencia em toda a casa de familia de bomgosto ? Fabricado com todo o esmero e reconhecidos in-gredientes,é reputado o melhor tempero ató hoje conhecido.A falta de appelite desapparece desde que so use o MolhoElectrico. A' venda cm todas as casas, inclusive: Teixeira

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    Paula, Jurandyr Paes Leme,Jorge Moran, Agar Pereira eRenato Reis Paes Leme.

    CONCURSO N. 115Os' concuirentes Frans Cavalcanti e Zé Cerouli-

    ilhas enviaram-nos respostas cortas para as_ seis pergun-tas d'esse concurso e não para menos de seis, como, porequivoco, sahiu publicado no nosso numero passado.

    CONCURSO N. 151Desenho enviado pelo menino Floriano PeixotoMedrado

    (tara a meninada d'esta capital e dos estados)Problema :

    falta o que comer. Sei fiar e tecer muito bem, e é com oque teço que apanho o que como. Agora, digam o quesou e, depois, estudem bom o que faço.

    (Enviada pela menina Nair de Andrade.)2.—Que ó, que ó. E' demasiado para um, bastan-te para dois e nada para tres!

    (Enviada pelo menino Renato Paes Leme).3.—Qual é a palavra que, tirando o que ó de todos

    fica uma criminosa ?(Enviada pela menina Maria de Lourdes de Oliveira).

    4.—Rei preto eu sou,Coroado, da índia vim;Desde que aqui chegueiTres do meu nome achei:Um quo lindo ó,Outro que toca na Sé,E outro que anda sempre,De um animal no pé I

    (Enviada pelo menino Nicomcdes Teixeira Gomes^.5-—Qual ó a ave em que ás vezes nos sentamos''

    (Enviada pela menina Tude Gonçalves de Souza)0-—Que é, que é? Passa por nós e nós não vemos.

    (Enviada pela menina Eunice Amaral)Promptinho. Agora vocês que tratem de ir tocando

    para o páo, afim de poderem fazer jús aos tres prêmiosque lhes serão reservados no sorteio o que constam dedois de 15$ e um terceiro, quo offcrecem os Srs. HenryLeonardos & C, proprietários da Maison Rose.

    Esto é de resultado facilimo e muito interessante,cuidadosamente,Vejamos: Os meninos têm que recortar, -

    todos esses pedacinhos que ahi estão assim confusamentedispersos,e grudal-os sobre uma folha de papel, dispostosde fôrma a obterem a figura de uma ave muito conhecidanos nossos quintaes, jardins e maltas.irteio .-

    tiàdasOs prêmios destinados ao sorteio são tres,do logcada-,...r.„.. v,i,o,i.>a do respectivo

    boro-boracica— cura 'Jarthros.

    colo-

    MIES CARINHOSASSi os vossos filhinhos através-

    sam o terrível período da denti-São, obrigai-os a trazerem aopescoço o celebre COLIAU Itf-DIAlíO do Sr. i\ouvillot.

    õ collar efeito de substanciasradio-activas descobertaspor Curie c Gustavc le ISan,e o seu uso é obrigatório net

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    r»elo correio, registrado, SOO rs.mais. Accoltam-so sollos.PEDIDOS A j. s. CUNHA

    53 RUA DO ROSÁRIO 53mo r>i i J^TVEipto

    As crianças dão-se maravilhosamente bem com o «Pci-toral de Angico Pelotense», quando estão com tosse, bron-cilites, resfriados, etc. Atlestado honrosissimo : — «Attestoque tenho empregado durante muitos annos na minha cli-

    nica particular c hospitalar o «Peitoral de AngicoPelolenso, sempre com magníficos resultados. Conhecedor de sua for-mula.oiicontro-nie habilitado para cinitlir, acercado mesmo ede seus effeitos therapeuticos, opinião conscicnciosa o im-tsiderando-ii, do todos os nrooarados congêneres, um dos melhores e mais edicazes para debollar as enfermi-

    Dr. W. F. Romano». Depósitos: Em Pelotas, Eduardo C.Paulo, Baruel & C.

    um, devendo as soluções, acompanhívaie que vai impresso em uma das nossas paginasridus, nos ser reinettidas ató o dia 4 de Julho.

    CONCURSO N. 152(Para os leitoresiniios d'esta capital e dos

    estados próximos)Perguntas :

    . _ 1*.— Sou pequena, mas caço muito bem ; talvez nãohaja melhor caçador do que eu; no em tanto não possovoar, nem saltar, nem correr ligeiro. Não posso...c comotudo o que vôa. Minhas armas são, apenas, dois ferrões;mas o que eu como também tem ferrões...por armas.Não saio da minha casa, que é sempre em algum canto,nem mesmo para buscar comTda ; comtudo, nunca me

    PEITORAL DE AlCO PELOTENSEparcial, considerando-o, de todos os preparados congêneres,dades das vias respiratórias, de tanta freqüência neste climaSequeira; no Hiò de Janeiro, DROGARIA PACHECO, rua dos Andradas 59 e em S

  • V_A_I__E_PAI.A COIYCURSO tf. 151 PARA CONCURSO IV. 152

    VIAGENS MARAVILHOSAS DO DR. ALPHA(Por Oswaldo Silva) Ao mundo dos planetas (Com illustrações do autor)

    Ca,_pitvilo IV-Primeiras impressões cio __.o_i_i.r_.cLo lunar-XVIII(Continuação)

    '{¦¦, -~~- ' ¦¦¦ ,„ 1

    A velocidade comque o «Meteoro» des-cia á superfície da Luaera de uma légua porminuto; ora para ven-cer as três mil léguasque ainda me separa-vam do planeta, a ae-ronave tinha de gastartrês mil minutos oudous dias eduas horas.Essa velocidade, po-rém, comparada coma dos corpos celestesque gravitam no es-paço, é muito mais mo-rosa do que a do ka-gado comparada coma do mais veloz tremexpresso. A terra per-corre vinte e nove mil(29.000) léguas em umahora ou quatrocentase oitenta e três em umminuto... e a luz dosastros que anda com avelocidade de setentae cinco mil léguas porsegundo... Mas vol-temos á nossa historia.Cada minuto era umalégua de menos paravencer, e, depois de24 horas de descida sóme faltavam 1,560 le-guas para alcançar asuperfície da lua. Nessadistancia o satellite daterra mostrava-se jácom toda a nitidez.Distinguia já as suaselevadas montanhas,muito mais altas doque as do nosso globo,as crateras immensascheias de área, osabysmos profundosperdendo se em tene-brosas trevas que osol não conseguia illu-minar.

    Reparei também quenem a mais traça nu-vem nem um pallidovistigio de vapor d'a-gua pairava por «obreaquella solidão. Have-ria portento falta deatmosphera no mundolunar ?

    Debalr. procureivestígios de mares eflorestas... Nada...Então seria verdade,como affirmam, naoexistir vida no sate!-lito da Terra ? ou seriaainda a grande distan-cia que me empedia deter o completo conhe-cimento ?

    Paciência... dentro de 26 horas pousaria n'esse novo os sábiosmundo... Até alli tudo se tinha realizado conforme predizemcéo completamente negro, silencio pavoroso, ausência completa de ar respiravel... E habitantes?Por ventura em um mundo onde nâo existe água, onde o som não se propaga, onde não ha oxygenio e outros elementos que sãoindispensáveis a vida, pôde manter a existência de um ser orgânico ?De certo que não. Iria eu encontrar na lua um mundo morto, um cadáver inútil, ou uma região estranha de extranhos habitantasr, muitoditferente dos homens, com princípios de vida completamente oppostas aos dos habitantes da terra ? Talvez; e quer de uma maneira, querde outra eu tinha curiosidade de saber a verdade e, sendo assim, tinha pressa em chegar. Passaram-se mais 24 horas, e para chegar ao fina., daminha viagem some faltavam 120 léguas que eu havia de percorrer em 120 minutos.

  • A CURIOSIDADE PUNIDA

    1 0 sr. Andrade è ura hábil amador dephotographia. Ultimamente o sr. Andrade-comprou uma excoüente machina photo-graphica.

    2 No mesmo dia fez experiências com eilae teve excellente resultado. Obteve magníficasphotographias.

    3 Conyencido de que a machina era ex-plondida. o sr. Andrade recommendoumuilo a Júlio, Gustavo e Maria, os seusfilhinhos...

    4 ...que não lhe bulisscrn. Ma» JtsUo queera o menino mais curioso d'este mundo, en-contrando um dia a machina photographicanojardim

    5 ... levou-a para o seu quarto, abriu-ae verificou tudo como era por dentro. En-tre outras cousasphotographia...

    0 ... que não podiam apanhar luz No diacomo era por »"•££-£ seguinte seu pai na câmara escura viu a_e_5a examinou as chapas de chapaí? estavam inutilisadas '

    8 O sr. .Andrade ficou porplexomas 9 Foi a um marceneiro c mamlaii fir^tr».-... ,,! ,2

    ny?y creanças mas todos tresafltr- I1S0U e descobriu um meio de veri- caixotes conforme umas «pfi«eVo_?d__maiam .pie „ao Unham i.i.xtdo na machina. flcar quem era o culpado, muito em segredo. Macacões que deu

    tWêê——j —— 1

    10xoteslogar

    Nn ie_ainte recebeu os tre» cai- ii Então 0 s,-. Andrade arranjou três g/ar-, Cada um tinha um pequeno ferro no rafa!í d(. siphon. encheu-** de tiuta...da fechadura.

    12 Depois colloeou cada uma das garrafasem mu caixote tendo o cuidado de enfiar amola de cada garrafa pelo buraco do caixote.(Continua)

  • A CURIOSIDADE PUNIDA (Continuação)

    13 Feito isso, poz em cada caixote umpresente para cada um de seus filhos eamarrou os caixotes muito bem.

    14 Quando as creanças chegaram do col-Iegio,o sr. Andrade interrogou-os sobre aslicções, depois...

    15 ...levando-os a outra sala, disse:—Cada um desses caixotes .épara um de vo-ces. Levem-nos...

    16 ... mas fiquem sabendo que só devemabril-os logo á noite, deante de mim. Os meni-nos levaram os caixotes.

    17 Cada qual guardou o seu no seuquarto. Sabiam que cada caixote conti-nha um presente e estavam afflictospor vel-o.

    18 Mas como o sr. Andrade só queria queos abrissem á noite, Gustavo e Maria forambrincar.

    19 Mas Júlio não se conteve. D'ahi apouco toi ao quarto, -desatou o caixote evendo a mola da garrafa no buraco da fe-chadura..

    20 ... apertou-a pensando que era as-sim que se abria o caixote. Isto lez comque o siphon espirrasse tinta.

    21 Júlio viu então que o caixote continhaa almanach do Tico Tico, que ellá sem que-rer inutilizara com a tinta.

    22 Ainda por cima sujou tantoas mios que por mais que as la-vasse não conseguia limpal-as.

    23 Nâo teve outro reniedib senSo contes-sar tudo. A' noite quando fce abriram os cai-xotes...

    24 Maria encontrou uma linda boneca, eGustavo outro almanach do Tico-Tico. SõJúlio ficou sem distracçâo para nao ser tãocurioso.

  • HISTORIA RO RRAZII EM FIGURASA questão Christie—1861 - 18G3

    r Dous factos, por sua natureza de pequeno valor, originaram umsério conflicto entre a legação ingleza e o nosso governo. O primeirofoi o naufrágio de um navio mercante chamado Prince of Wales nasarenosas costas do Albardão, no Rio Grande do Sul, seguido do rou-bo das mercadorias que foram lançadas á praia e do assassinato de ai-juns marinheiros da tripolação. (Junho de 1861).

    2 O outro foi ainda menos importante: Alguns in-glezes á paisana appareceram na Tijuca a lazer dis-turbios. Trayou-se um conflicto entre elles e a guardaurbana. Os inglezes foram presos e remettidos para oquartel do corpo policial de onde sahirara assim queforam reclamados. Esses inglezes eram ofüciaes deuma fragata ingleza chamada Forte.

    iào aggravado ficou o ministro inglez Christie quenos exigiu uma prompta reparação. Foi uma surpreza; oBra-zil não podia arcar com a poderosa nação ingleza... eanossa situação peiorou diante da attitude do almirante mglezWarem, que sahiu com sua esquadra a aprisionar fora dabarra os navios mercantes que vinham parao Rio de Janeiro

    4 Ahi o sentimento patriótico nao se conteve e explodiu. Grupose mais grupos enchiam as ruas, protestando contra o ministro inglez.Aquillo era uma violência, diziam todos «a Inglaterra é insolente.;. Aculpa era do Brazil, que se tinha descuidado de se armar... Os ca-nhões das fortalezas estavam quasi inutilizados, etc, etc...» Os pro-testos augmentaram, a opinião excitou-se. Abriu-se uma subscripçaopublica para a compra de um formidável couraçado, que se chamariaBrazil. ?s

    \u \/À\'f Leopoldo D. Luiz 1— --

    (f Ml WjM l.â\ —___ ~^~_O marquez de Abrantes, que então era minis-

    o exterior, disse a Christie que nao havia of-tro do exterior, -tensas á marinha britânica e que os criminosos jàestavam sendo processados, mas que. para cessara acçao da Inglaterra, propunha o pagamento comoindemnisaçao dos prejuízos resultantes do naufrag.odo navio, e o arbitramento de um governo amigona questão da fragata Forte.

    6 Cessaram então os aprisionamentos, e o reiLeopoldo I da Bélgica, que foi escolhido como ar-bitro, decidiu a questão a nosso favor. A outra par-te foi rosolvida pela intervenção amigável de D.Luiz Irei de Portugal,!.

    7 Mas o Brazil íez ver á In-glaterra que o direito tanto cabeao forte como ao fraco e retirousua legação de Londres. A Ingla-terra teve de lazer o mesmo eChristie teve que sahir do Bra-zil.

  • Õ _Pioo-Tico

    TAS NOSSAS ESCOLAS

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    le escola Imascúlina de Laranjal, município de Tietê, (Estado de S.Paulo), rogida'pelo provecto professorsr. João de Moraes Setúbal

    f> ____T _-_t>9Ésss_l ssft«rtssss_ ss-ss-f JpHfH 1-1 «h Ir ÍWmWMm Ií4^ j9E-3-» __,>wF_EW-__--l II' ^SS^|mB5__í .• 4

    *_5_^-__,c»w ^f_RS : JkÍ»*.^»!^Jp ~^___T ^r'*ísl^Ewj_* xSw 'w^-ÀL Ir** ^|_nlBli-MiT 71 ¦' -*-> _f$

    HsHbsUJS ^ WiUsssT -^^ ,''^"W* ÍS ¦* W 2L Mri

    BWsssBPs-HPlII T-lfl «A]V-v\- „ ' V' «llf^&-ss-s_s_' ssfMBHMBL^y^^jL itfA - vir im jg tf

    A instrucção particular no Ceará. Uma turma de alumnos do collegio Colombo, que, sob a direcção do professorJosé Militão dos Santos, executou com admirável perfeição diversos exercícios de esgrima, no dia Iode Novembro ultimo

    em homenagem a proclamação da Republica. A photograhiapublicada é trabalho do sr. E. Bandiére, proprietário do acreditado atelier photographico om Fortaleza, Centro Photographico

    _A__MI ELI _LST _E3_ A.Tenho duas irmãzinhas, uma de cinco annos, ou-

    tra de anno o meio. A que me inspira maior affeiçãoo a pequenina de anno e pouco. Ella ó tão engra-cada, alva, loura, de olhos escuros, muito vivos.Corre por todos os cantos, ás vezes se machuca,mas eu seria capaz de salval-a do meio das cham-mas, se fosse preciso. Já falia tudo, pelo menos eua entendo perfeitamente.

    Comprehendo muito hem quando ella me pedeo Tico-Tico.Éa cousa mais interessante vel-a, sen-

    tadinha na cama, folheando o jornalzinho, e é tantaa falta de habilidade, que logo amarrota-o todo, masquando vae rasgando dá grilos para eu acudir.Faz gosto ver o quanto a creaturinha adora o nossoquerido Tico-Tico.

    Jahú—S. Paulo. Pericles Penteado.

    n*Aqui, o Jagunço estáCom o seu amigo ChiquinhoUm—sempre amigo será,O outro—sempre um levadinho.

    íwíw? (S- João) Luiz Marks.

  • O Tico-^ico

    ' SaÉ^a^B> "'-¦ * ¦'

    /li/ti Regina FalhoOentil leitora do Oannos.rosidenteno Recife

    (capital do Estado de Pernambuco)

    Tres galantes criancinhas parahyba-|nas, Nelson, Nair e Iracy,

    idolatrados filhos do capitão Júliode Queiroz Carreira, natural da

    Capital Federal e residente na capitaldo Estado da Parahyba

    na seis annos./. Figueiredo

    Nosso gentil leitor, que já tem decifradomnumeros problemasV ' ' * "• "'¦' "*•; —' ¦—i «li n ih-jii-mii iBhw.

    Alumnos da 3." cadeira publica de instrucçao primaria, regida pelo digno e zelozo professor, capitão José Polvcarnnna cidade da Conceição do Serro. Esta photograplna foi tirada em horas de recreio e offerecida ao Tico-Tico

    pelo photographo sr. Virgílio Evaristo Ferreira

    A ESMOLADiscutiam Bertha e Amalia acerca de umas com-

    pras que tinham de ir fazer.Estou muito aborrecida, — dizia Bertha.Pois eu não—dizia Amalia—e tenho maismotivos para isto que tu; já fizeste os cálculos dastuas compras, ao passo que eu não, porque vejo queo dinheiro não me chega para comprar o que desejo.E' —dizia Bertha,—tenho algum dinheiro, masainda desejava termais, e para isto só ha um meio:vender os meus brinquedos.

    Oh! tola, não faças isso; lembranças de nos-sos papais, e que nos tem entrctido tanto, quandoqueremos brincar! Não, não faças isto.-Então achas que faço mal nisto, Amalia ?Fazes, sim, Bertha, mas deixa-me ouvir, pare-ce-me que ouço os accordes d'uma rabeca, acompa-nhada de outros instrumentos.

    E',sim—disse Bertha.E que será?

    Um pobre cego—disse-lhes mamãe, quTõuviraa pergunta de Bertha. «Oh! que pena, coitadinho!-dizia Amalia-vamos á janella, vamos vel-o e ouvir a sua tristonhacanção.

    Na rua, o pobre cego cantava e tocava acomna-nhado de seus guias. pEmquanto que na janella as meninas os ouviamcom as lagrymas nos olhos.

    Como deve ser desgraçado, pobre infeliz'— di-*zia Bertha—Daria tudo que tivesse, só para vel-o fe-liz.E eu, -retorquiu Amalia-seria uma boa acçãoE quando acabaram de ouvir a sua triste cançãoforam as meninas depositar nas mãos do ce^o comalegria, o que momentos antes Bertha achava poucoPobre cego! Como somos felizes! Si fossemoscomprar o que queriamos, não o seriamos tanto.

    E alegres como nunca, cantarolando, rindo e pu-lando, foram brincar com os seus brinquedos dadospelos seus pães.

    Carmen de Jesus Jacques. (íí awnos)

  • O Tico-Tico

    &*£&_ .____-_ ___„____________

    ___.' .'-Sj-^B < _?_^ ^

    *_b^t_"/_/« Campos e Mimi Souza

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  • O Tico Tico

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    m__^__k ' '"¦rWv?^_y.ií.'^™_i __i_____________pki_b

    5_rTp__§s*__i^flKBÍGP'fl5*lB

    r~ps_—»*r~. *c-i>* ^ -.t~ai' v

    A.DAUTO RIBEIRO

    Alumno do Gymnasio Leopoldínenso, as-si"nantc o accerrimo admirador

    d'0 Tico-Tico

    TIÇO-TICOEm urna bella manhaFui passeiar no jardim,Quando vi meiga avesinlia,Que se dirigia a mim.

    Fiquei logo admiradoDe vel-a assim tão ligeiraSobre o raminho florenteA cantar alviçareira.

    BRANCA DUARTE E MARIA ISABEL DUARTE

    Filhas do Sr. Dr. Auroliano Duarte,residente em Mocóca, S. Paulo,

    Branca tem 7 annos e éimmensamcnte camarada do Chiquinho

    Depois parou um instante0 canto de enlevos rico,E conheci prasenteiroQue era um lindo Tico-Tico.

    Escondeu se entre a folhagemO mimoso passarinho;E sobre a rama mais verdeFoi construir o ninho.

    Aristóteles D. Bezerra

  • __

  • AS nESVENTWJUAS DO CHIQUUVHOUm baile

    L_ 1 ,.. i_. ¦¦¦— —" —*No outro dia papae o mamãe foram ao theatro e não

    levaram o Chiquinho por causa do que elle fez com os jo-£ros malabares. Chiquinho ficando so em casa com as cria-das lembreu-sede dar um baile. E levou convites a todos osmeninos da visinhança. Jagunço achou muita graça na idéiae resolveu também convidar todos os seus amigos —

    2 üahi a uma hora começaram a chegar os convidados. Meninos e meninaspoucos, porque as creanças não conseguem fugir de casa, mas os cachorrostodossó faltando dous que estavam presos com corrente,

    vieramvieram

    M *^>^P "Hl 1

    i

    3 Chiquinho e Jagunço foram para a sala de visitas e começaram por um bri-lhante concertO.CMquinhO bateu no piano a torto e a direito.como um desesporado.Os meninos que foram cantavam mas or cachorros, que formavam a maioria dosconvidados começaram todos a latir com tanto enthusiasmo que o cuncerto ficousendo com a cachorrada.

    4 Depois começaram as dansas, que ostiveiam animadíssima»'»Chiquinho continuava ao piano batucando com maestria. Os c»'chorrol requebravam que era um gosto. No próximo numero ve-remos como continuou o baile.

    (Continua)