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Al. Linhas de Torres, 21750-146 LISBOA[email protected] A A M M e e n n i i n n a a P P r r o o v v í í n n c c i i a a P P o o r r t t u u g g u u e e s s a a ( ( R R e e ) ) U U n n i i d d a a

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Page 1: AA MMeenniinnaa PPrroovvíínncciiaa PPoorrttuugguueessaa ... · E, como em todos os momentos de festa de família, fomos evocar: trazer à memória e fazer presença de todas as

Al. Linhas de Torres, 21750-146 [email protected]

AA MMeenniinnaa

PPrroovvíínncciiaa PPoorrttuugguueessaa ((RRee))UUnniiddaa

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Com o seu olhar penetrante, Paula acolhia-nos… Éramos 175 Irmãs. Connosco, vindas de Roma, as Irmãs Jaci e São Ribeiro

À noite, no convívio marcado pela alegria do encontro de gerações, recordaram-se tempos antigos - «Não sei

que tem o Linhó…», «Senhora Branquinha…», «É Nossa Senhora que vai a passar…». E foi o momento de

as mais novas, com os seus instrumentos, nos envolverem a todas em danças e cânticos típicos do

povo português.

TTuuddoo ccoommeeççoouu aassssiimm…… 2266--2288 AAggoossttoo 22001100

«Algo de novo» já está a aparecer… não o vedes?

Deus na nossa História – marcos de vida: 1866… 1875…

1910… 1911… 1918… 1934… 1957… 1967… 1975... 2010

Contemplar a história da Província Portuguesa é contemplar uma história de Fé, uma História que quer ser continuada hoje. Estão aí as nossas jovens para verem que raça de gente foram as Doroteias de Portugal. E são elas que vão dar continuidade porque também estão querendo ser mulheres de Fé. (Irmã Jaci)

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Amanheceu o dia 28 de Agosto, e com ele despertou a «Menina-Coração-Província Portuguesa Re(Unida)»… Menina aurora, vai chegando a luz e já nasce o dia.

Menina aurora, em teu coração sussurra a alegria. Menina aurora, deixa entrar em ti o amanhecer… Menina aurora, Deus recria em ti o dom de viver.

A selar a Aliança, a Eucaristia foi compromisso – compromisso de cada Doroteia, compromisso especial da Maria Francisca a

renovar os Votos. Estava a Família Doroteia, também representada por um grupo

de colaboradores/amigos.

A presença de Roma – a Lâmpada de Sal…

Algumas Províncias manifestaram a sua comunhão nesta hora, nomeadamente Espanha, “presente” num belíssimo

ramo de flores que enviou para a nossa festa.

Pela mão das duas Provinciais… Um só coração e uma só alma para a vida do mundo…

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TTrraadduuzziinnddoo ooss sseennttiimmeennttooss ddee ttooddaass……

“Estamos vivendo hoje um momento celebrativo, um atingir a meta. A partir de agora passa a existir uma única Província Portuguesa. É tempo de alegria, de júbilo, de fazer festa. Festa de comunhão, de

fraternidade, de esperança e de desejo que se realize entre nós o sonho de Paula: que de todos os corações se faça um único, único, único, único” (Irmã Jaci).

E, como em todos os momentos de festa de família, fomos evocar: trazer à memória e fazer presença de todas as que nos precederam.

"A oração da manhã mergulhou-nos no Deus da nossa História, relembrando Marcos de Vida. Foi uma peregrinação que nos

fez reviver os primeiros momentos da caminhada da Província" (Ir. Maria

Filomena Marques)

Depois... uma VISÃO DE FUTURO diante das talhas da nossa água.

"Algo está a aparecer, não o vedes? Vejo a água transformada em vinho novo, numa Província consolidada num só corpo para a missão...” (Ir.

Fernanda Manso)

“A Eucaristia, celebrada pelo Padre Jorge Sena, estimulou-nos a sermos profetas no Portugal de hoje, fiéis a Deus que nos confia esta hora” (Ir. Isabel Guimarães)

“Depois de um serão festivo, alegre e muito participado, em cânticos de saudade e de movimentos dançantes, chegámos ao dia 28...” (Ir. Flora Leite)

Na manhã do dia 28, a "menina aurora apresentou-se como a esperança já a acontecer e ainda a fortalecer na vida de cada Doroteia, através de uma belíssima oração acompanhada de expressão corporal pelas Irmãs mais novas” (Com. Recardães)

“O tempo foi bem aproveitado, o horário óptimo, a apresentação desafiante, inclusive a Programação da Província com o seu objectivo para 1910-1911” (Ir. Ilda Cardina)

Na Eucaristia final, foi lindo o momento em que as Provinciais uniram num só coração as duas metades, simbolizando a união das Províncias.

"Reencontro depois de longa viagem, alegria quase comovente, sentimento fundo de gratidão por um passado de Irmãs que nos deixaram tão grande tesouro de coragem e de fé, esperança de vida fortalecidas pela certeza de um caminho comum que aponta um futuro risonho" (Ir. Judite Mateus)

"Destes dias ficam-nos no olhar os Marcos da nossa História, no corpo a Menina Província e no coração cada momento partilhado em gestos de comunhão/união. Não posso deixar de fazer referência à grande alegria que senti por poder renovar os meus Votos...” (Ir. Maria Francisca)

“A 1ª Assembleia da Província Portuguesa foi, sem dúvida, um marco de Deus na nossa História... Para mim, ser só uma Província é um renascer..." (Anabela Viegas - Noviça)

“Foi um privilégio participarmos neste grande momento da Congregação, aperceber-nos do longo caminho percorrido até aqui, e estamos unidas no misto de sentimentos que habita o coração das Irmãs: desde os receios até à confiança em Deus...” (Paula Martins e Idalécia Videira

-Postulantes)

"Os momentos da História da Província foram sempre marcados com etapas de PENTECOSTES. O Espírito Santo foi sempre o promotor de cada etapa numa AVENTURA de exigências e dons: como abrir as nossas

1866 O NASCIMENTO DA PROVÍNCIA

Uma semente-dom…

1875 A VISITA DE PAULA

Uma semente-coração…

1910 A EXPULSÃO

Uma semente-grão-de-trigo que aceita morrer…

1911 A DISPERSÃO PELO MUNDO Sementes-vida-nova…

em novas sementeiras…

1918 O REGRESSO

Sementes-já-fruto, promessa de novas sementeiras…

1934 NO CORAÇÃO DE ANGOLA

Semente-facho-de-novo-começo…

1957 … 1961 ESPANHA TORNA-SE PROVÍNCIA

Semente-de-novas-colheitas…

1967 NOVA MISSÃO - MOÇAMBIQUE

Semente-de-amor -em-partilha-irrecusável…

1975 PROVÍNCIAS – MAIS VIDA

Semente-para-mais-vida… para-maior-serviço…

2010 UM SÓ CORPO PARA A MISSÃO

Semente do COR UNUM para ‘em tudo amar e servir’!

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mentalidades ainda fechadas a esta aventura, na audácia da fé, sem perder o sentido de corpo pela complementaridade, aproveitando valores ainda escondidos para sermos forças de testemunho nas realidades concretas deste mundo onde a mensagem do reino está adormecida. Acredito nesta caminhada pentecostal, agora, também em 2010” (Ir. Odete Marques Tomé)

"No meu coração permanece a alegria do acolhimento, a verdade dos abraços, o sentido de festa e a festa com sentido. Participei numa celebração em que a fé ocupou o primeiro lugar por ter sido fecunda desde o princípio do nosso caminho em Portugal...” (Ir. Mª da Conceição Ribeiro)

“A presença do Governo Geral, aqui, quer ser presença de toda a Congregação que, fraternalmente unida, celebra o passo que agora é dado na Província Portuguesa. Avante, com coragem, «Mulheres de Fé». Fazei hoje e sempre o que Jesus vos disser” (Irmã Jaci)

OOss ggrruuppooss eexxpprriimmiirraamm--ssee aassssiimm ssoobbrree aa PPrrooggrraammaaççããoo::

Senhor, hoje o nosso coração agradecido quer ser dom de vida aberto e fiel para o mundo.

Todas comprometidas na Formação do Corpo/Missão.

Unidas na Fé e na Esperança a construir o futuro.

Um novo horizonte se abre num desejo de crescer em família, apoiadas no Deus que nos desafia à comunhão.

Deixar que Jesus forme em nós o olhar de Deus sobre o mundo.

Esperança/Amor - Desafio/Compromisso.

Abandonadas ao querer de Deus, assumimos a «vida nova» que esta Programação nos propõe.

Animadas pela Fé, comprometidas na Esperança, pedimos o dom da Fidelidade.

Participação e corresponsabilidade.

Empenhamento activo e participativo.

Acção de Graças e empenhamento.

Gratas pelo dom recebido, estamos de coração aberto a Deus e aos outros, disponíveis para tudo e todos.

Gratidão – Fé – Comunhão – Compromisso.

EE aallgguunnss ddooss nnoossssooss aammiiggooss ddaa FFaammíílliiaa DDoorrootteeiiaa ddiizzeemm::

O meu coração transborda de alegria ao sentir-me membro de uma tão linda FAMÍLIA. Foi em ambiente de festa e acção de graças que vivi o dia 28 de Agosto, em Fátima, em comunhão com todas as Irmãs da Província. Louvo o Senhor porque Ele

faz maravilhas. Lembrei as palavras de Santa Paula: "Coragem!... Continuai a servir alegremente o Senhor". É este o desafio para toda a Família Doroteia; com ELE não desanimaremos. Um abraço cheio de ternura para TODAS. Tuxa

Chegámos: Convictos de vivermos momentos de alegria, de paz, de energia revitalizada, foram esses os vividos em Família com as nossas queridas Irmãs.

Estivemos: Juntos a percorrer a estrada certa com aquela DETERMINAÇÃO em Jesus Cristo de Santa Paula, presente, ‘contaminadora’. Partimos: Zangados com a velocidade do tempo mas felizes com a demonstração de vontade, de inovação e de certeza em

continuar a obra da Fundadora da Congregação das Irmãs Doroteias. Nestas alturas dá vontade de ser poeta para poder transmitir em forma mais bela a nossa vivência em Fátima. Sentimo-nos,

responsabilizados, a fazer parte do próprio Instituto das Irmãs Doroteias. Fá e Filipe Quaresma

2010, 28 de Agosto – Lendo a vontade de Deus, Mulheres de Fé reúnem-se num só coração e numa só alma para a Vida do Mundo. Há acontecimentos que mostram que “a medida do Amor é Amar sem medida” (Sto. Agostinho). Há um Ser-Doroteias renovado que se mostra em contínua disponibilidade para amar sem medida. Há uma só alma e um só coração que se comprometem e nos comprometem nesta missão de servir em simplicidade. Daniela Gonçalves - ESE

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«Enviados» numa Celebração a 25 de Julho, na Obra Social

Paulo VI, estes grupos partiram para:

Açores (31 de Julho a 15 de Agosto),

Quarteira (1 a 15 Agosto – 2 turnos),

Pinhel (1 a 8 de Agosto),

Angola (mês de Agosto)

Tema geral, comum a todos:

QQuuaarrtteeiirraa

Vai no seu 4º ano, mas desta vez houve uma novidade: as crianças também foram contempladas.

Cada dia um tema

Os convidados para uma festa de casamento (Lc 14, 15-24), Alegria pelo regresso do filho (Lc 15, 11-32), Alegria pela ovelha encontrada (Lc 15, 4-7), A escolha dos convidados para a Festa (Lc 14, 12-14), Zaqueu (Lc 19, 1-10), Transfiguração (Mt 17, 1-9), As bodas de Caná (Jo 2, 1-11), O banquete do homem rico (Lc 16, 19-31), As mulheres prudentes (Mt 25, 1-13), Perfume na casa de Betânia (Jo 12, 1-9), Jesus alimenta a multidão (Mt 15, 32-38), Última Ceia (Lc 22, 14-20), A pesca Milagrosa (Jo 21, 1-14), Jesus e o céu (Act 1, 4-11), Anunciação (Lc 1, 26-38)

e uma novidade de acordo com o tema: Oração da manhã… cenário e conteúdo das duas Tendas (Tenda do Silêncio e Tenda do Encontro)… PowerPoint… História de vida… Desenho para as crianças… Mensagens de rua. O 1º turno (1 a 7 de Agosto) foi orientado pelas Irmãs Arminda Oliveira, Alcina Alves e Anabela Pereira, e a postulante Idalécia (Ida), com a colaboração da Comunidade de Loulé. Participaram 6 jovens que nos dizem:

Estamos a caminho das tendas para a oração da manhã.

A nossa missão vai iniciar. As pessoas já estão à nossa espera para começarem connosco o novo dia, um dia marcado pela presença de Deus, na praia, logo pela manhã.

Depois da oração a missão começa verdadeiramente. É hora de distribuir a palavra de Deus, uma pequena mensagem que todos os dias é entregue com o tema da oração.

Ao longo da distribuição vamos sendo invadidos por um misto de sentimentos: alegria, espanto, tristeza, desilusão... conforme as respostas que vamos recebendo, mantendo sempre a boa disposição.

Chegou a hora do descanso, ao fim da manhã, tempo de nos refrescarmos para revitalizar as nossas forças.

O almoço é servido no refeitório social, onde as senhoras nos acolhem com muito carinho.

A seguir, é no salão paroquial - "a nossa casa" - que temos o nosso momento de grupo, onde reflectimos e nos preparamos para o dia seguinte.

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Depois do lanche, regressamos aos nossos espaços onde continuamos a distribuição das mensagens. O cansaço começa a aumentar, as pernas a fraquejar e as mensagens a acabar...

Jantamos a correr para animarmos o calçadão de Quarteira com músicas tradicionais e religiosas.

Um aglomerado de gente observa-nos ao longe, enquanto as crianças chegam a nós sem timidez, trazendo os seus pais e familiares.

O cansaço venceu-nos, os dedos não tocam mais, as vozes já não entoam as notas. É hora de nos retirarmos para o descanso bem merecido. E a história repete-se cada dia...

Com toda esta caminhada, as barreiras foram-se quebrando... já não somos nós que vamos ao encontro das pessoas, mas são elas que vêm até nós.

A proximidade com Deus aumenta progressivamente, após cada oração da manhã e cada reflexão da tarde. Já não somos um grupo de estranhos, somos uma família, criamos laços de amizade e cooperação.

E ainda…

Somos família Doroteia! Desde já, quero agradecer à fantástica equipa que formámos, que foi qualquer coisa de especial! A todos os elementos que foram integrando o nosso maravilhoso grupo, muito obrigada. A todas as pessoas que se cruzaram comigo e connosco, muito obrigada. E em particular... a Ele, que me proporcionou todas essas experiências que fui partilhando ao longo destes dias com todos vós. Muito obrigada por tudo! Sónia (sobrinha da Irmã Deolinda Anjos)

A Idalécia, que está a dar os primeiros passos a caminho de ser Doroteia, conta a sua experiência:

Olhar para trás, e recordar aqueles dias quentes em Quarteira, é trazer à memória um tempo de graça e crescimento, em que Deus se foi manifestando de modos muito diferentes.

Foi a primeira vez que participei numa Acção destas, por isso tudo era novidade… mas, também por isso, tudo foi ponte para abrir horizontes e Ser ou Ver o rosto de Deus, um Deus que está onde as pessoas estão, na praia também!

Vivemos, inicialmente, uma dualidade forte: entre a alegria dos que já nos esperavam e a desconfiança com que a maioria das pessoas nos olhava ou até fugia. Até que começámos a tocar a curiosidade, o entusiasmo, o interesse e a sede de Deus crescente, na passagem diária de quem já sentia a Tenda de Deus que ali montámos como sua! Assim se explica a adesão cada dia maior nas orações da manhã, a busca dos pensamentos do dia, dos textos de reflexão e a partilha da alegria de ser Cristão que os fazia parar no calçadão, diante das músicas alegres e ritmadas que jovens e Irmãs cantavam ao serão, todas as noites.

Foi para mim um privilégio poder cruzar-me com tantas histórias de vida, homens e mulheres que partilharam comigo as suas vidas, lutas, sofrimentos e conquistas; esse foi terreno sagrado e tempo de graça. Nem sempre tinha palavras para lhes dizer… mas dava-lhes o melhor que tinha, um coração aberto e sem reservas e, mais do que tudo, a certeza da escuta atenta e disponível; e assim fui instrumento de Deus e deixei que Eles o fossem para mim!

Recordo ainda a audácia das crianças que, sem preconceitos, se juntavam a nós e arrastavam os pais ou avós mais retraídos, os jovens que construíram e deram rosto a este serviço com alegria e inspiração e as Irmãs que tão bem me integraram e foram testemunho do que é verdadeiramente ser “Dom de Deus” para os outros.

Por tudo que partilhei, e muito mais que guardo no coração, sinto que esta missão me fez sentir mais Doroteia e mais atenta a um Deus sempre novo e surpreendente! O 2º turno (8 a 15 de Agosto) foi acompanhado pela Irmã Goreti Faneca e a Guida Oliveira, sempre com o apoio da Comunidade de Loulé.

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O DECORRER DE UM DIA… A ORAÇÃO DA MANHÃ

OS ESPAÇOS

AS NOITES

O GRUPO E A INTERACÇÃO

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Já em casa a olhar para o que foi…

Pleno Algarve, repleto de pessoas de diferentes culturas e com várias opiniões criadas, acerca do mundo, em geral. Há três anos, (tendo em conta a minha experiência) caíram ali de “pára-quedas” membros da família Doroteia arrastando consigo jovens de diversos pontos do país, dispostos a dar o melhor de si para anunciar Cristo ao povo. Desde então, têm vindo a desenvolver um trabalho missionário fantástico, que origina cada vez mais frutos!

Com o terreno já preparado e com as mentalidades mais abertas e tolerantes, este ano, demos continuidade ao bom e difícil trabalho que se tem vindo a desenvolver até aqui. Sempre com expectativas muito positivas e com muito entusiasmo encaramos por vezes a realidade fria da vida, mas também a ternura e o

amor que nos aquece e acomoda o coração. Para nós, basta apenas um sorriso ou um olhar de gratidão que nos dê força e perseverança para continuar, para ultrapassar um não e voltar a abrir o coração a um sim! Embora cansados fisicamente, algo ou alguém nos dava ânimo para manter acesa a chama desta fé que nos une.

De malas e bagagens nos despedimos, esperando voltar e continuar a anunciar a palavra de Jesus Cristo, por estas margens… embora, agora, a distância nos separe, tornámo-nos uma verdadeira família, onde cada um dá o que de melhor tem em si, para arrancar um sorriso de quem menos esperamos! Hoje, podemos dizer: «Fui, e consegui fazer alguém feliz!»; «Amei, e fui muito amada!». Todos nós conseguimos chegar ao fim, com sentido de missão cumprida; por isso mesmo, somos gratos a todos aqueles que nos proporcionaram estes momentos de prazer, cumplicidade e harmonia com Aquele que nos ama acima de tudo, Deus.

Joana Santos - Moura

Vários Testemunhos de quem foi apanhado pela surpresa…

Todos os dias cá estava na oração. Foi a primeira vez que

isto aconteceu. Explicar não sei porquê, só sei dizer que gosto muito de estar na cama, mas como fui uma vez à

oração, já não fui capaz de não ir aos outros dias. Penso

que foi Deus que me chamou, a tal ponto que ia passando a

mensagem do dia e a leitura do Salmo, na praia, ao grupo com quem estava. Senti-me bem e sinto-me reconfortada. Obrigada irmãs, gostei muito de vós. Ivone Leite – Loulé

Gostámos muito do vosso serviço/missão. Somos o Brian e

a Mary Dylce de Inglaterra. Nós vamos participar num

festival religioso de verão estas férias, e lá iremos falar de vós. A vossa missão é alegre, calma e reconfortante.

Obrigado. (Esta mensagem estava escrita em Inglês)

Obrigada, Senhor Jesus, por nestas minhas férias, uma vez mais, me ter cruzado com a Família Doroteia em missão, onde durante quinze dias recebi a tua Palavra através dos Jovens que acreditam num mundo melhor. Parabéns e

obrigada. Beijinhos. Rosa Maria – Santa Maria da Feira

O meu encontro com as Irmãs Doroteias e a mensagem que transmitiram fizeram-nos estar mais perto de Deus. Nestas férias de trabalho podemos estar mais tempo em contemplação e

podemos dar valor ao que de facto importa nesta vida. A alegria, o carinho, o amor a Deus, que pudemos presenciar e partilhar durante as noites em que nos juntámos ao vosso grupo, ficarão

para sempre gravadas na nossa memória e nos nossos corações. O vosso trabalho enriqueceu-nos e a todos os que o puderam admirar. Espero que possa encontrar-vos noutras ocasiões, e no ano de trabalho que vai começar espero conseguir passar algum

do vosso testemunho. Obrigada. Teresa, Mariana e Inês (na foto) – Lisboa, Paróquia da Sagrada Família.

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PPiinnhheell

Podia começar por dizer que foi um Serviço a um Povo igual a todos os outros que fiz, mas não seria verdade por dois motivos: primeiro, porque nenhum serviço é igual ao anterior, e segundo porque, pela primeira vez, estávamos a repetir o local do ano anterior. Aliás, este segundo motivo deixou-me apreensiva e com medo que não estivéssemos à altura das (altas) expectativas que as pessoas depositaram em nós. Perguntei-me várias vezes: “Mas porquê voltar? O objectivo não é este. Nós lançámos a semente, agora são eles que têm que colher os frutos da nossa passagem por lá!”; e “E agora o que vamos fazer com as pessoas? Vão achar que é mais do mesmo!”. Não podíamos estar mais enganados, porque, para além de ser gratificante voltar e as pessoas lembrarem-se de nós, é ainda melhor percebermos que as pessoas sentem que não nos esquecemos delas. Então, com toda a confiança que as Irmãs Doroteias depositaram em nós e dando o nosso melhor àquele povo, que mais uma vez nos acolheu de uma forma inexplicável, fizemos deste serviço mais uma grande experiência na nossa vida. Tenho que agradecer aos meus Irmãos “Doroteus”, que partilharam comigo esta experiência, porque todos juntos transmitimos um Jesus Cristo jovem, dinâmico e alegre em cada um de nós. Quero agradecer também às “manas” Doroteias, pelas partilhas e por confiarem em nós para exibir a sua “marca”. “Marca” essa que foi construída por uma mulher que todos nós admiramos – Santa Paula Frassinetti. Por fim queria agradecer a Deus, porque é por Ele que nos juntamos e temos este Amor incondicional, que faz de nós pessoas especiais… porque, se não o fôssemos, Ele não nos chamaria ao seu serviço!

Denise Cunha Fui para a missão em Pinhel sem ter “criado” expectativas, apesar de ser a primeira vez que ía ao Serviço a Um Povo. Pinhel é

uma cidade pequena, calma e com pessoas muito acolhedoras. Estive em Pinhel com a Irmã Guida, a Irmã Orlanda, a Irmã Lisete, a Anabela (Noviça) e mais dezasseis jovens. Ficámos instalados

no Centro Paroquial, e era lá que nos encontrávamos com a população, com as crianças e com os jovens. Eu trabalhei mais directamente com as crianças no Centro Paroquial e com os idosos num Lar que íamos visitar. Gostei de trabalhar com

todos; no entanto, sentia que dava um maior contributo quando estava com os idosos, especialmente porque levava o acordeão e assim animava

o pessoal! “A noite era um dos momentos altos do dia” porque havia convívio com

a população de Pinhel, no centro da cidade, e porque, no final de tudo, fazíamos a partilha das experiências vividas. A população aderiu muito bem a

todas as nossas iniciativas, e assim todas as noites houve muita gente que se deslocou das suas casas para se juntar a nós, e todos juntos fazíamos festa,

festa que criou comunhão e gerou muita alegria… daquela alegria genuína que contagia e que fala de Deus.

Dia-a-dia, começou a fortalecer-se a união do grupo, sentíamo-nos missionários e todos estavam empenhados em dar o seu melhor, e acho que este empenho deu alguns frutos - uns ainda não visíveis… mas outros já

visíveis como é o caso dos jovens de Pinhel que vão formar um grupo de jovens.

Houve muita coisa que me marcou, e uma delas foi o facto de sentir que, com pequenas coisas que fazia, podia alegrar muitos e que podia ser uma pequena “extensão de Deus” junto das pessoas.

Paula Martins, Postulante

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AAççoorreess

Irmã Fernanda Manso

Foi a 31 de Julho que 10 jovens deixaram Lisboa, aterraram em S. Miguel e subiram até à Salga, Nordeste da Ilha, onde, com crianças, adolescentes, idosos, jovens e comunidade Salguei-rense, passaram uma quinzena, em que a dança, a gastronomia, os passeios, as conversas, as visitas, os jogos, a festa, a aventura, o riso e o cansaço, e muito mais, foram ingredientes que condimentaram o estar, o ser e a entrega destes jovens. Quando chegaram, traziam na bagagem e no olhar a expectativa, o receio, o desejo de «SER A PEÇA QUE FALTA». Ao regressarem, levavam a certeza de que cada um/a era essa «Peça que faltava»… Foi bom construirmos juntos este puzzle, onde cada um/a deu o melhor de si, pois o empenho, a alegria, a juventude foram uma constante e uma MARCA de qualidade e simplicidade. Às pessoas da Salga deixaram um pedaço de si, e fizeram-nos sentir que também nós «somos a peça que falta». Deixaram-nos como herança a saudade e o desejo de voltarem, mas sobretudo deixaram-nos uma lufada de ar fresco, de alegria, e muitos laços foram criados. Ainda hoje são lembrados pela animação de rua, pelos jogos, pelo torneio de futebol, pela dignidade na participação da Eucaristia dominical, até mesmo pelas «viagens» que fizeram no acantonamento com os jovens de cá, nas Sete Cidades. Quem não esqueceu os cantos ao desafio foi o Sr. Luís, que, todas as vezes que nos encontra, diz: «Era um luxo aquelas rimas das meninas, mas elas com mais um treino hão-de chegar lá; que não desanimem…». Não desanimem… e voltem sempre…

AAnnggoollaa

Qual é a tua Missão? A nossa é a Missão Angola!

No passado mês de Agosto, partimos em missão para Angola, acompanhados pela Irmã Judite Moinheiro. Depois de um ano de intenso trabalho para a angariação dos fundos necessários para a nossa partida, no passado dia 1 de Agosto embarcámos em direcção a Benguela.

Já em Angola, o nosso tempo e trabalho foram divididos entre o Lar de Santa Paula Frassinetti (com cerca de 60 crianças), o Lar de Idosos do Beiral, o Colégio de Nossa Senhora da Conceição (com cerca de 2000 alunos) repleto de deficiências relativamente ao seu corpo docente, e as paróquias de Santo António e do Pópulo.

Quem conhece Angola sabe que, apesar de partilharmos a mesma língua, existem grandes disparidades entre os dois países. O povo é extremamente acolhedor, mas a maior parte das pessoas vive numa situação de extrema pobreza, e a juventude está desmotivada e sem grandes esperanças relativamente ao futuro. Estes dois factores foram determinantes para o trabalho que fomos desenvolver, porque todos os pequenos contributos da nossa parte foram recebidos como grandes dádivas.

Falando mais especificamente do nosso trabalho, o grupo de 10 elementos que partiu de Portugal foi dividido em 2 pequenas comunidades. A uma foi entregue o trabalho de leccionar as disciplinas de língua por-tuguesa e matemática a turmas propositadamente criadas por alunos muito atrasados relativamente

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aos seus colegas do mesmo ano. Todos os dias esta primeira comunidade deu 6 horas de aulas a 6 turmas de cerca de 30 alunos cada, e é com muito orgulho que podemos afirmar que se verificaram progressos! Somou-se a este trabalho a dinamização de actividades no Lar de idosos do Beiral, o trabalho junto dos jovens da paróquia do Pópulo e a animação do grupo Infância Missionária.

A segunda comunidade desenvolveu trabalho no Lar das crianças. As meninas que lá se encontram são órfãs, ou, não o sendo, a família não reúne condições para as criar num ambiente de fraternidade. As actividades aqui desenvolvidas tiveram um carácter lúdico e pedagógico. Esta comunidade acompanhou de perto os jovens da paróquia de Santo António, mais especificamente o grupo dos Escuteiros e dos Cruzados.

O trabalho realizava-se durante toda a semana, sobrando o domingo para conhecermos um pouco mais deste país. Apesar de estarmos instalados no Colégio, em Benguela, pudemos visitar a cidade e os bairros do Lobito, do Cubal, da Baía Azul e da Baía Farta, o que nos permitiu absorver mais da realidade de Angola e entrar em contacto com diferentes tipos de população.

Sem dúvida que esta experiência ficará para sempre registada na nossa memória e nos nossos corações como sendo uma das mais enriquecedoras das nossas vidas. A hospitalidade das Irmãs que nos acolheram, o calor humano e a admiração dos alunos, a amizade das meninas do Lar, a alegria dos idosos do Beiral… São infinitas e inexplicáveis as emoções que sentimos e que neste momento nos deixam tanta saudade.

Foi um mês repleto de energia, de desafios e sobretudo de construção. A relação entre o grupo foi fantástica e assente em alicerces fortes que com certeza deixarão marcas para a vida, pois apesar de sermos todos muito diferentes havia uma força extraordinária, uma fé que nos unia mesmo nos momentos menos fáceis.

Mais que isto é impossível descrever, pois só vivendo e sentindo a paixão daquele povo e a sua amabilidade é possível ter no coração a alegria que nos preenche no fim desta caminhada, a primeira de muitas outras que queremos percorrer.

Um muito obrigado a todos os que contribuíram para a concretização deste projecto. Incentivamos com todo o entusiasmo possível todos os que queiram arriscar partir. Que o façam como nós o fizemos!

Jovens Missionários da Juventude Doroteia

SER EM ANGOLA 2010

Chegámos recentemente de uma experiência intensa… Estivemos sete meses em Angola, em Missão de Voluntariado com as Irmãs Doroteias.

Durante este tempo observámos, reflectimos, actuámos, partilhámos, aprendemos e, sobretudo, vivemos uma experiência de enriquecimento mútuo que jamais esqueceremos.

Começámos a nossa Missão na carinhosa aldeia de Freixiel (localizada na província da Huíla, município da Matala, comuna de Kapelongo), onde desenvolvemos trabalhos com crianças, jovens e professores envolvidos no projecto MELIKA e com a Comunidade Paroquial.

Sendo nós da área da Pedagogia, e sendo essa uma das principais necessidades locais, tivemos oportunidade de dar apoio aos professores, através de formações e encontros onde partilhámos e tentámos dar resposta às dificuldades sentidas. Neste sentido, tivemos a alegria de poder visitar algumas das comunidades vizinhas, acompanhar o trabalho de professores que demonstram uma dedicação incomparável, dando o seu tempo à escola, ensinando sem materiais, e agindo sempre com alegria e carinho, e ainda testemunhar a alegria de crianças que andam quilómetros a pé, com um lápis e um caderno nas mãos, para poderem aprender a ler, escrever e contar.

Na aldeia de Freixiel nem sempre há electricidade, não há água canalizada nem potável, as redes telefónicas são quase inexistentes e há uma grande escassez de bens essenciais; mas aqui sentimo-nos verdadeiramente em casa, através do carinho, da

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solidariedade, da humanidade, da alegria que as pessoas nos transmitem e que compensam quaisquer desafios do dia-a-dia. Terminada esta primeira etapa, demos continuidade à nossa Missão em Benguela, onde conhecemos 68 meninas e jovens muito especiais, com quem vivemos e convivemos cinco meses, no Lar Santa Paula Frassinetti. Nesta cidade, demos ainda apoio pedagógico aos professores do Colégio Nossa Senhora da Conceição e trabalhámos na paróquia de Santo António, localizada na periferia da cidade, com grupos de adolescentes e jovens, partilhando ideias e experiências e promovendo o debate de alguns temas.

Ao longo desta Missão conhecemos Irmãs, Padres, Bispos, professores, jovens, crianças, pessoas que nos ensinaram muito, que nos fizeram reflectir sobre muitos aspectos culturais, morais, sociais e psicológicos do ser humano. Em Angola aprendemos a ser mais calmas, mais tolerantes, mais pacientes, a respeitar-nos mais a nós e aos outros… em Angola conseguimos sentir-nos mais perto de Deus.

Inês Chiolas e Dulce Miranda

CCaammppuussffrraassssii..nneett

Os Campusfrassi.net, organizados pelas Irmãs Doroteias, pretendem ser uma actividade pastoral alicerçada na Pedagogia de Paula Frassinetti, e têm como horizonte último levar os jovens a sentirem-se amados por Deus e a acreditarem que esse amor os leva a

encontrar a verdadeira felicidade. “Os Freixos” – um destes Campus, constituído por 11 adolescentes do 7º ano, acompanhados por um grupo de Animadores da ESE Paula Frassinetti - passaram uma semana das suas férias, de 12 a 17 de Julho, no nosso Centro de Espiritualidade do Sardão. O ar livre, o convívio, as caminhadas, os jogos, os ateliers de arte, os momentos de oração e reflexão fizeram destes dias uma verdadeira Festa. Testemunho dos Animadores

Quando tudo começou, havia um grupo de adolescentes, iguais a tantos outros, frente a um grupo de monitores, também iguais a tantos outros… Faltava uma coisa: criar laços. Assim, de repente e sem sabermos bem como, começou a nascer uma amizade bem mais forte do que podíamos imaginar. Juntos compreendemos que há momentos em que todas as estrelas do mundo se unem para nós – são os instantes mágicos. Vimos que a nossa vida é como o nosso grande tesouro que vamos enchendo com recordações de pessoas que enchem também o nosso coração.

Juntos, soubemos olhar no espelho e ver o que é invisível aos olhos, ou seja, o essencial. Juntos, iluminámos o caminho uns dos outros e, num verdadeiro momento brilhante, fomos capazes de entender o que realmente significa criar laços. De mão dada com Deus e com as estrelas que nos iluminaram, sentimos o brilho da união… Agora, no fim, parece-nos que estivemos juntos desde sempre, e desta semana levamos uma certeza: já não somos um grupo igual a tantos outros… Agora, somos especiais…

“Tu és eternamente responsável por aquilo que cativas…”.

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CCaarrttaa ddee RRoommaa

Em tudo Deus está… Roma, 15 de Setembro de 2010

Queridas Irmãs

Faz, precisamente hoje, dois anos que cheguei a esta “cidade eterna”. Tudo era novo, então, e, entre a confiança e o receio, trazia também na bagagem o enorme desejo de acolher tudo quanto o Senhor quisesse de mim. E a verdade é que Ele não tardou a fazer-se sentir nas surpresas de cada dia, nos mais variados encontros com as mais variadas pessoas. Dois anos passaram e tanta vida foi vivida! O primeiro ano foi vivido essencialmente tendo em vista a minha consagração perpétua ao Senhor. Destacarei, agora, o caminho trilhado ao longo deste último ano. Iniciei o curso de Psicologia em Outubro de 2009, e no mesmo dia tivemos a apresentação de todos os alunos e professores do Instituto, seguida de dois exames para os quais me tinha preparado ao longo do Verão anterior. Somos poucos alunos de modo a permitir que cada um de nós seja acompanhado de forma pessoal pelos professores. Aquele primeiro encontro foi realmente a pedra de toque para tudo o que iria viver a seguir. Ainda hoje me parece ouvir o presidente que nos dava as boas-vindas, e, dirigindo-se a nós que estávamos a começar, nos dizia: “Vão experimentar que aqui se trabalha muito, que é preciso estudar muito e aprender muito. Mas esse trabalho, estudo e conhecimentos, não servirão para nada se não vos ajudarem a seguir mais de perto Jesus Cristo, a quem consagrámos a nossa vida”. Estava efectivamente lançado o desafio que cada um de nós procurou ir acolhendo à medida da graça da fidelidade. Na minha turma somos 15 companheiros, todos Consagrados, das mais variadas nações: 3 da Itália; 2 da Nigéria; 2 da República Checa; 1 do Congo; 1 da Etiópia; 1 da Índia; 1 da Coreia do Sul; 1 do México; 1 de Myanmar; 1 da Roménia e 1 de Portugal. O curso funciona na modalidade de seminários (habitualmente temos 3 por semana). Isto significa que nos é fornecido com antecedência (de 1 semana) o material que devemos estudar para preparar os seminários, e depois ali discutimos o que aprendemos, dando a nossa opinião e esclarecendo entre nós as dúvidas que possam ter existido. O professor serve apenas de mediador que nos indica o que devemos estudar (para cada seminário são cerca de 80 a 100 páginas…) e esclarece as dúvidas que nenhum de nós consegue tirar. É uma modalidade de estudo que é muito exigente e que absorve imenso tempo mas sinto que é também muito rica e sólida. Nos seminários falamos em italiano, e os textos que temos de estudar são na sua maioria em Inglês. O ambiente, quer entre os colegas quer com os professores, é muito bom. É muito familiar, e todos procuramos estar disponíveis para ajudar a todos. Depois de um ano em ritmo de estudo “non stop”, lá conseguimos passar um dia juntos no lago de Bolsano. Foi um bom momento de descontracção em que nos pudemos conhecer também um bocadinho melhor e partilhar experiências das nossas culturas. É fantástico ver como Deus se revela e faz presente, na vida de cada um, de modos tão diversos e tão originais. Finalmente chegou a vez de passar um tempo em Portugal. E que bom foi sentir o calor da nossa terrinha, da nossa gente! Como foi bom rever Irmãs amigas e companheiras de longa data, rever outros amigos e familiares. A pena foi ter que levar na bagagem os livros para estudar, e por isso não dar a cada pessoa o tempo que ela merecia! Sim, também as “férias” deveriam ser um tempo de estudo para preparar dois módulos a que aqui chamam “Reading Course”, ou seja, tudo deve ser lido/estudado sozinhos e, antes de começar o novo ano, fazer os exames. Assim, e porque este tempo de Verão não foi feito só de estudo, destaco duas experiências que me marcaram mais intensamente e tiveram o sabor de Deus: o Serviço a um Povo em Pinhel e a nossa Assembleia de Província. O primeiro foi marcante pelo desafio que significou o ser presença

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de Doroteia, sobretudo junto dos jovens que participaram. Para além do fazer coisas, do pensar e programar actividades, foi essencialmente uma experiência de ser e estar, com a marca de Doroteia, deixando que Deus fosse passando para cada um na simplicidade de uns dias partilhados. E é impressionante como nas mais pequenas coisas, nos mais pequenos gestos Ele está, se faz sentir e desafia a ir mais além de nós mesmos. Foi possível tocá-l’O na oração partilhada que acontecia em cada manhã. Foi possível tocá-l’O no entusiasmo dos jovens a preparar as actividades que iriam depois desenvolver com os idosos, com outros jovens e com crianças. Foi possível tocá-l’O na criatividade de cada pequeno grupo a preparar cada refeição e na alegria de a partilhar. Foi possível tocá-l’O na festa vivida em cada noite com o povo e onde todos se davam de “alma e coração”, cantando, tocando, dançando. Foi possível tocá-l’O na alegria contagiante de todo o povo, cantando “melhor que Jesus não há”. Foi possível tocá-l’O na partilha de vida que acontecia a cada noite (já bem noite dentro!) quando nos reuníamos para rever em conjunto o dia vivido. E, sobretudo, foi possível tocá-l’O na fraternidade experimentada entre nós, as Irmãs que tiveram a graça de viver juntas esta experiência. Uma fraternidade que, incluindo todas as diferenças mas indo além delas, me fez tocar de perto o que significa viver “num só coração e numa só alma”. E foi essa mesma experiência de “Cor Unum” que tive a graça de experimentar na nossa Assembleia de Província. Aí, como os Apóstolos, também me apetecia dizer: “Senhor, como é bom estar aqui. Façamos três tendas…”. Como foi bom experimentar o sabor de sermos família, de sermos Irmãs, de celebrarmos juntas o dom da fé, com “um só coração e uma só alma para a vida do mundo!”. Senti que aconteceu Festa por dentro e por fora a confirmar como é bom ser Doroteia! Mas, porque o tempo não pára, depressa chegou a hora de regressar a Roma. E cá vim eu, desta vez trazendo na bagagem uma boa dose de saudades e o desejo imenso de crescer como mulher de fé para aprender a ver o mundo com o coração de Deus. Porque tudo é dom e graça do Senhor, confio-me às vossas orações e lembro cada uma junto de Santa Paula.

Lisete Gonçalves, ssd

31 Agosto a 29 Outubro - As Irmãs Lúcia e Maria Antónia vivem em «itinerância». Encontram-se com as Equipas… visitam Comunidades… são presença! Fátima - Porto - Linhó – Lisboa - Fátima - Figueira - Coimbra - Fátima - Bragança - Pinhel - Viseu - Porto - Vila do Conde - Recardães - Fátima… Ao todo cerca de 2 000 km! O itinerário continua a cumprir-se com grande fidelidade - o tempo vai-se esticando, e os afazeres também se multiplicam mas... realizam-se!

01 Setembro - No Instituto de Vila do Conde foi inaugurada a Creche com 30 e tal bebés.

01 Setembro - Chegou de Moçambique a Irmã Maria Emília Mesquita, que foi logo para a sua nova Comunidade: Linhó. Veio também, para férias, a Irmã Blandina.

03 Setembro - A Irmã Lisete Gonçalves regressou a Roma.

06 Setembro - Encontro sobre Pastoral orientado pelo Padre Carlos Carneiro.

11 Setembro - As Irmãs Maria Alice Miranda e Lourdes Lima da Costa regressaram a Moçambique.

20 Setembro - Chegou aos Açores a Irmã Judite Moinheiro, recém-vinda de Angola.

24 e 25 Setembro - Encontro para novos Docentes.

25 Setembro - Almoço de Antigas Alunas da Irmã

Joaquina Marques, em Sá da Bandeira. O que começou por um pequeno grupo, estendeu-se de tal forma que vêm algumas do estrangeiro! Já são 190. Depois do almoço a confraternização continua no Colégio das Calvanas.

28 Setembro - Reunião do Governo Provincial.

02 Outubro - Encontro de Coordenadoras.

09 Outubro - A Irmã Mariquinha regressa a Angola.

10 Outubro – 70 anos da fundação do Colégio de Abrantes.

25 Outubro – A Irmã Mª Angélica regressa a Angola.

27 Outubro - Reunião do Governo Provincial.

02 a 05 Novembro - Congresso Internacional Ordens e Congregações Religiosas em Portugal , em que participam algumas das nossas Irmãs.

11 a 12 Novembro - Reunião do Governo Provincial.

O Lar de Coimbra está a full place - 3 doutoras, 11 novas, sendo 10 para o ano todo e uma do Erasmus: uma deliciosa Caterina, de Pádua, que está já há 3 semanas no Lar, e tem pena de não continuar, mas já pagara um quarto com outra amiga italiana. Irá muitas vezes ao Lar; para já, a 26 deste mês para celebrar o seu compleanno levando um tiramisù que ela própria fará! As caloiras, uma simpatia!

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Apesar da "crise", as ATL de Vilar e de Vila do Conde estão super-completas. Dêmos graças a Deus!

O Padre Leão, tio do D. Carlos Azevedo, que tantas

gerações de Doroteias e Alunas conheceram e a quem ajudou, faleceu recentemente, ao fim de um tempo de sofrimento.

É este o rosto do livro Doroteias em Angola, 1934-1980, acabado de sair. Iniciado pela Irmã Maria Gabriela de Figueiredo, que «viveu de perto as grandes transformações e os desafios que exigiram novas respostas à nossa missão», foi continuado e concluído pela Irmã Maria Angélica Silva, «com uma dedicação e empenho que o tornaram possível». A Província-irmã ofereceu a cada Comunidade um exemplar. Certamente estamos já encantadas e

comovidas por estas «mulheres de fé» que deram a vida, em simplicidade. Obrigada!

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22 Outubro: Teresa Príncipe Santos (Viseu) e Mª Emília Matos da Silva (Angola), que já festejou

30 Outubro: Albertina Pedro (Linhó) 08 Dezembro: Ilda Cardina (Porto – Vilar)

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Irmã Maria Margarida Furtado Martins

Vai fazer 2 meses que nos ‘deixou’. Mas sabemos – sentimos, experimentamos – que está connosco, nos acompanha, nos encoraja, tal como o fazia ‘aqui’. Com o seu sorriso… com a sua palavra…

«Nasceu a 13 de Maio de 1919, no Porto, sendo baptizada na freguesia de Miragaia. “Pais profundamente cristãos, ambiente familiar muito são, simples, no qual, a par da formação espiritual, se insistia muito nas virtudes humanas” (da sua ‘apresentação’ no Capítulo Geral em 1959). Aluna das Doroteias – no Colégio de Viseu, 6 anos, e 1 no Porto, Externato da Paz. O curso universitário levou-a até ao nosso Lar de Coimbra, onde se licenciou em Filologia Românica. Teve consciência da sua vocação religiosa aos 16 anos, mas só entraria aos 26, no Noviciado, em Vila do Conde. No 2º ano de Noviciado, foi chamada a ser professora nas Calvanas – Lisboa, onde viria a estar 8 anos: além da leccionação, foi também directora desse Colégio». (…)

É assim que escreve a Irmã Maria Antónia Marques Guerreiro. Em Anexo, vai a ‘memória’ na íntegra, e também as palavras do Padre Manuel Morujão.

Irmã Maria Margarida Furtado Martins Nasceu a 13 de Maio de 1919 Entrou na Congregação a 5 de Agosto de 1945 Faleceu a 3 de Agosto de 2010, com 91 anos de idade e 64 de vida religiosa

Falecimento de familiares de Irmãs:

uma irmã da Irmã Rosário Caetano, a Palmira – 18 Agosto (Viseu)

um cunhado da Irmã Maria Mendes (Linhó) que há já algum tempo se encontrava doente e internado no IPO

uma irmã da Irmã Etelvina (a que estava num Lar em Lisboa) - Coimbra

um irmão e uma cunhada da Irmã Torres (Vila do Conde) no espaço de 2 semanas.

um cunhado das Irmãs Maria Celeste Gonçalves (Viseu) e Mª de Jesus Gonçalves (Vilar). Foi tudo muito rápido, um cancro no pâncreas. A mulher dele também inspira muitos cuidados.

Pedimos orações pelo João Filipe, aluno de Viseu, que foi colhido naquele grave acidente, pelo pai, que faleceu também uma semana depois, e ainda pelo irmão, que continua em recuperação.

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O NOVICIADO FOI À COVILHÃ

No passado dia 19 de Julho a Comunidade do Noviciado visitou a Comunidade da Covilhã. O acolhimento das nossas Irmãs foi notável. Tínhamos à nossa espera um delicioso almoço, abraços fraternos, bom humor, e até fomos presenteadas com um belíssimo poema da Irmã Alda da Conceição, dedicado às mais novas; ora vejam:

A Comunidade da Covilhã / Por onde Paula passou Vos recebe com carinho / Onde ela, aqui, nos deixou

Ficaremos sempre unidas / Em contínua caminhada Na alegria de vivermos / Nossa vida Consagrada

Para além destes “mimos” também partilhámos com a Comunidade um tempo breve de oração sobre as Vocações. Com esta visita aprendemos que fazer comunidade é facilitar a comunicação, é partilhar o nosso tempo e comprometermo-nos. Unidas num só coração e numa só alma, somos mais comunhão ao jeito de Paula. Para nós a alegria, o entusiasmo, a partilha de experiências e testemunhos fizeram-nos sentir em oração e, com isto, ficámos com um “sentir” mais apurado e real daquilo que é a nossa unidade.

À Comunidade da Covilhã a nossa gratidão fraterna. Foi muito bom!

Irmã Diana Barbosa

“DIÁRIO DA REPÚBLICA - 1910”

7 de Outubro de 1910 – Entre a Proclamação da República (5 de Outubro) e a publicação do Decreto de Expulsão (8 de Outubro), o nosso Colégio da Guarda foi o primeiro a ser atingido pela fúria republicana.

Do relato da Madre Antónia Arraiano respigamos algumas passagens:

«No dia 6 de Outubro, pelas 10h, fui avisada de que tinha sido proclamada a República em Lisboa, e era mister que nos retirássemos nessa mesma tarde, ou o mais tardar no dia seguinte de manhã cedo. Reuni a Comunidade sem mais demoras e dei-lhe a fatal notícia, ordenando a todas que tirassem o hábito. A tudo se conformaram as Irmãs, que eram doze e muito fervorosas; mas, quando lhes disse que tinha ordem de as mandar para suas famílias, algumas desfaleceram.

Na madrugada de 7 parti para Vale de Prazeres, onde me esperavam já minhas duas irmãs; e, como era a 1ª sexta-feira do mês, o nosso primeiro acto foi irmos à Igreja, onde encontrámos as quatro que tinham ido na véspera. Tendo ouvido missa e comungado, dirigi-me com as minhas três companheiras para nossa casa. Terminado o almoço, fomos para a Póvoa [da Atalaia], onde era pároco meu falecido irmão José, que nos recebeu a todas com um carinho verdadeiramente paternal.

Quando chegaram do Porto a Madre Matos Chaves e Sor Cardona, já eu estava bem persuadida, pelo caminho que levavam as coisas, de que não podíamos voltar para o nosso Colégio; por isso mandei a Maria Angelina com ordem aos criados que tirassem o que lá restasse. Não permitiu Deus que acabassem de tirar tudo, porque antes foi o Governador Civil fazer a visita; e, feito o arrolamento, mandou fechar a casa.

Estávamos muitas na Póvoa [da Atalaia], e os ânimos por lá muito exaltados por causa do Colégio de S. Fiel, e por isso achei prudente dividir as Irmãs, e foram algumas para nossa casa de Vale de Prazeres, onde eram sustentadas em parte por minhas irmãs e em parte por aquela boa gente, que lhes levava o melhor que tinham. Durante um mês esteve a aldeia cheia de tropa para vigiar as casas de que suspeitavam.

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A Madre Matos Chaves partiu para Guimarães com a Irmã Ana da Silva; a Sor Cândida Vieira (noviça) veio buscá-la sua mãe; a Irmã Henriques esteve com a família cerca de um mês, e a Irmã Rita Alves [de Oliveira] foi juntar-se às suas duas irmãs, Maria da Paixão e Clara, que já estavam em casa dos pais. Como já eram menos, reuni-as a todas na Póvoa da Atalaia e fiz vir as duas que moravam perto da Guarda».

Em seguida, a Madre Arraiano nomeia vários benfeitores:

O Padre Leitão e o Cónego Limão, que mostraram a mais generosa dedicação. O Sr. Miguel Pina e esposa, que receberam as Irmãs em sua casa a última noite que passaram na Guarda. D. Maria da Luz da Cunha Pignatelli, em cuja casa estiveram várias Irmãs. O Sr. António da Costa Peixoto, proprietário: tendo as Irmãs de sair da outra casa que habitavam, não só lhes ofereceu parte da sua, mas mandou fazer uma cozinha à parte para que estivessem independentes. O antigo criado de Vila do Conde, Joaquim Bernardo, que, para além das esmolas que de moto próprio granjeou, salvou várias coisas pertencentes ao Colégio. Os irmãos dela em cuja casa estiveram algumas Irmãs perto de um ano. E remata: «Mas da boa gente da Póvoa de Atalaia bem posso dizer que adorava as Irmãs e, se via alguma pessoa desconhecida na terra, encarregava-se de a vigiar, com receio de que lhes fizesse mal».

«Não acabaria se quisesse narrar todas as misericórdias do Senhor a nosso respeito durante todo esse ano. Com que delicadeza de caridade nos tratou Ele, e com quanta fartura de mimos espirituais, num tempo em que geralmente escasseavam tanto a todas as religiosas!».

AAiinnddaa nnoo CCeenntteennáárriioo ddaa RReeppúúbblliiccaa

24 de Setembro de 2010! Neste dia de gratas recordações para tantas Doroteias… tivemos uma grande surpresa relacionada com

o momento histórico que estamos a viver: através do Padre António Vaz Pinto, jesuíta, foram-nos oferecidos um belo cálice e patena pertencentes à família de Margarida Norton Vaz Pinto, uma sua cunhada.

E que tem isso de extraordinário? - dirão! Estes vasos sagrados pertenceram ao nosso Colégio do Quelhas! Tendo sido leiloados, foram

rematados por uma tia-avó da referida senhora, passando ‘de geração em geração’ por várias capelas da família: Rio de Mouro… edifício nº 152 da Al. das Linhas de Torres… Finalmente chegaram às mãos de D. Margarida Norton Vaz Pinto que, não possuindo capela na sua actual

residência, os ofereceu à Congregação. E assim, no Centenário da expulsão das Irmãs do Quelhas, estas ‘relíquias’ regressam às nossas mãos. Bendito seja Deus!

OOuuttuubbrroo MMiissssiioonnáárriioo

Mais um mês dedicado às Missões, desta vez com o tema Missão: comunhão e partilha. O Guião, a Mensagem do Santo Padre, bem como as missas dos Domingos de Outubro, estão disponíveis em vários sites, entre eles http://www.opf.pt/ Como em anos anteriores, contém «preces diárias», que podem ajudar a ir vivendo ao ritmo da liturgia de cada dia numa perspectiva missionária.

ORAÇÃO MISSIONÁRIA - Espírito Santo, que desceste sobre os Apóstolos e os fizeste anunciadores do Evangelho, derrama os teus dons sobre cada um de nós e torna-nos sensíveis aos apelos e às necessidades dos nossos irmãos; desperta em muitos corações (crianças, jovens e adultos...) o ideal missionário; dá força e coragem a todos quantos se entregam totalmente ao serviço da MISSÃO. Amen

VViiaaggeemm ddoo PPaappaa -- Por ocasião do Ano Santo Compostelano, o Papa desloca-se a Santiago de

Compostela e Barcelona nos dias 6 e 7 de Novembro de 2010.