aarhus - convençã de aarhus - versão portuguesa

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  • 8/15/2019 AARHUS - Convençã de Aarhus - Versão Portuguesa

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    Resolução da Assembleia da República n.º 11/2003

    Aprova, para ratificação, a onvenção sobre Acesso ! "nformação,

    #articipação do #úblico no #rocesso de $omada de %ecisão e Acesso ! &ustiçaem 'at(ria de Ambiente, assinada em Aar)us, na %inamarca, em 2* de &un)o

    de 1++.

    A Assembleia da República resolve, nos termos da alínea i) do artigo 161.º e do n.º 5do artigo 166.º da Constituiço, aprovar, para rati!icaço, a Convenço sobre Acesso" #n!ormaço, $articipaço do $úblico no $rocesso de %omada de &eciso e Acesso "

     'ustiça em (atria de Ambiente, assinada em Aar*us em +5 de 'un*o de 1-, cuote/to na verso aut0ntica em língua portuguesa segue em ane/o.

    Aprovada em 1 de &eembro de +22+.

    3 $residente da Assembleia da República, João Bosco Mota Amaral.

    ...............................................................................

    -- -4R A- 5 "6-R'A-, #AR$""#A- %- #748"- -#R-- % $-'A%A % %"- A- 5 &9$"A ' 'A$:R"A %A'4"$.

    As $artes " presente Convenço4

    Recordando o princípio 1 da &eclaraço de toc*olm sobre Ambiente 7umano8

    Recordando tambm o princípio 12 da &eclaraço do Rio sobre Ambiente e&esenvolvimento8

    Recordando ainda as Resoluç9es da Assembleia :eral n.os ;

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    Recon*ecendo tambm ue todo o indivíduo tem direito a viver num ambienteadeuado " sua saúde e bemestar e o dever, uer individual uer em associaço, deproteger e mel*orar o ambiente em bene!ício das geraç9es actuais e vindouras8

    Considerando ue para de!ender este direito e cumprir este dever, os cidados

    devem ter acesso " in!ormaço, ter direito a participar no processo de tomada dedeciso e ter acesso " ustiça em matria de ambiente e recon*ecendo ue a esterespeito os cidados possam necessitar de auda a !im de poder e/ercer os seusdireitos8

    Recon*ecendo ue, em matria de ambiente, a mel*oria do acesso " in!ormaço e aparticipaço dos cidados no processo de tomada de deciso aumenta a ualidade ea implementaço das decis9es, contribui para o con*ecimento público das uest9esambientais, d@ oportunidade aos cidados de e/pressar as suas preocupaç9es epermite "s autoridades públicas considerar tais preocupaç9es8

    &eseando igualmente por este meio a responsabilidade e a transpar0ncia noprocesso de tomada de deciso e o !ortalecimento do apoio do público nas decis9essobre ambiente8

    Recon*ecendo o deseo de transpar0ncia em todas as @reas dos departamentosgovernamentais e convidando os Ergos legislativos a implementar os princípiosdesta Convenço nos seus procedimentos8

    Recon*ecendo tambm ue o público necessita de estar ciente dos procedimentospara participaço no processo de tomada de deciso em matria de ambiente, ue

    tem a eles livre acesso e ue deve saber como utili@los8Recon*ecendo ainda a importFncia do papel ue desempen*am os cidadosindividualmente, as organiaç9es no governamentais e o sector privado naprotecço do ambiente8

    &eseando promover a educaço ambiental para um mel*or con*ecimento doambiente e do desenvolvimento sustent@vel e no sentido de encoraar uma maiorsensibiliaço do público e a sua participaço nas decis9es ue a!ectam o ambiente eo desenvolvimento sustent@vel8

    3bservando, neste conte/to, a importFncia de utiliaço dos meios de comunicaçoe !uturas !ormas de comunicaço, electrEnicas ou outras8

    Recon*ecendo a importFncia das deliberaç9es integradas em matria de ambientenos processos governamentais de tomada de deciso e a conseuente necessidadedas autoridades públicas terem in!ormaço correcta, compreensiva e actualiadasobre ambiente8

    Recon*ecendo ue as autoridades públicas det0m in!ormaço sobre o ambiente nointeresse do público8

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    $reocupados com o !acto de os mecanismos udiciais deverem estar acessíveis aopúblico, incluindo organiaç9es, para ue os seus interesses legítimos seamprotegidos e a lei sea cumprida8

    3bservando a importFncia ue a produço de in!ormaço adeuada disponibiliada

    aos consumidores l*es permite !aer escol*as in!ormadas em matria de ambiente8

    Recon*ecendo a preocupaço do público acerca da emisso deliberada para oambiente de organismos geneticamente modi!icados e a necessidade de uma maiortranspar0ncia e de uma maior participaço do público no processo de tomada dedeciso nesta matria8

    Convencidos de ue a implementaço desta Convenço contribuir@ para o!ortalecimento da democracia no espaço da Comisso BconEmica para a Buropa das>aç9es Gnidas HCBB)8

    Conscientes do papel desempen*ado nesta matria pela CBB e relembrando, interalia, as &irectries de Acesso " #n!ormaço e " $articipaço do $úblico no $rocessode %omada de &eciso em (atria de Ambiente, aprovadas na &eclaraço(inisterial adoptada na %erceira Con!er0ncia (inisterial IAmbiente para a BuropaJ,em E!ia, Kulg@ria, em +; de 3utubro de 158

    Lembrando as disposiç9es pertinentes da Convenço sobre a Avaliaço de #mpactesAmbientais num Conte/to %rans!ronteiriço, adoptada em Bspoo, DinlFndia, em +5 deDevereiro de 11, a Convenço sobre os B!eitos %rans!ronteiriços dos Acidentes#ndustriais e a Convenço sobre a $rotecço e a Gtiliaço dos Cursos de Mgua

    %rans!ronteiriços e dos Lagos #nternacionais, ambas adoptadas em 7elsínuia, em1< de (arço de 1+, e outras convenç9es regionais8

    Conscientes de ue a adopço desta Convenço ter@ contribuído para um maior!ortalecimento do processo IAmbiente para a BuropaJ e para os resultados daNuarta Con!er0ncia (inisterial em Aar*us, &inamarca, em 'un*o de 1-8acordaram no ue segue4

    Artigo 1.º

    -b;ectivos

    &e !orma a contribuir para a protecço do direito ue ualuer indivíduo, dasgeraç9es actuais ou !uturas, tem de viver num ambiente adeuado " sua saúde ebemestar, cada $arte garantir@ os direitos de acesso " in!ormaço, participaço dopúblico no processo de tomada de deciso e acesso " ustiça em matria deambiente, de acordo com as disposiç9es desta Convenço.

    Artigo +.º

    %efiniç

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    1) 3 termo I$arteJ designa, salvo indicaço em contr@rio, a parte contratante destaConvenço8

    +) Bntendese por Iautoridades públicasJ4

    a) Nualuer governo a nível nacional, regional ou ualuer outro8

    b) $essoas !ísicas ou urídicas desempen*ando !unç9es ou responsabilidades naAdministraço $ública de acordo com a legislaço nacional, incluindo tare!asespecí!icas, actividades ou serviços relacionados com o ambiente8

    c) Nualuer outra pessoa !ísica ou urídica com responsabilidade ou !unç9es naAdministraço $ública, ou desempen*ando serviços na Administraço $ública, emmatria de ambiente, sob o controlo de um Ergo ou pessoa de!inidos nos acimamencionados subpar@gra!os a) ou b)8

    d) As instituiç9es de ualuer organiaço regional de integraço econEmica como

    de!inido no artigo 1

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    preenc*am uaisuer dos reuisitos de!inidos na legislaço nacional seroconsideradas como interessadas.

    Arti=o 3.º

    %isposiç

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    nacionalidade ou domicílio e, em caso de pessoa legal, sem discriminaçorelativamente " localiaço da sua sede registada ou ao centro e!ectivo das suasactividades.

    Artigo ?.º

    Acesso ! informação em mat(ria de ambiente

    1 O Cada $arte, de acordo com o disposto no par@gra!o seguinte deste artigo,assegurar@ ue as autoridades públicas em resposta a solicitaço de in!ormaço emmatria de ambiente disponibiliaro esta in!ormaço ao público, de acordo com alegislaço nacional, incluindo, uando solicitado e nos termos do subpar@gra!o b)deste artigo, cEpias da documentaço actualiada contendo e abrangendo talin!ormaço4

    a) em ue ten*a de provar ter um interesse na uesto8

    b) >a !orma reuerida, e/cepto4

    i) e !or rao@vel para a autoridade pública disponibiliar a in!ormaço de !ormadi!erente, usti!icando nesse caso esta !orma de disponibiliaço8 ou

    ii) e a in!ormaço @ ten*a sido divulgada de outra !orma.

    + O A in!ormaço em matria de ambiente no acima re!erido par@gra!o + ser@!acultada logo ue possível e o mais tardar um m0s apEs o pedido ter sido

    apresentado, e/cepto se o volume e a comple/idade da in!ormaço usti!icarem umalargamento deste prao at dois meses apEs a solicitaço. 3 interessado dever@ serin!ormado de ualuer prolongamento do prao e das ra9es ue o !undamentam.

    ; O 3 pedido de in!ormaço em matria de ambiente pode ser recusado se4

    a) A autoridade pública a uem !oi solicitado no detiver esta in!ormaço8

    b) e o pedido carecer de raoabilidade ou tiver sido !ormulado de modo demasiadovago8 ou

    c) e o pedido envolver matria inacabada ou comunicaç9es internas de autoridadespúblicas em ue tal isenço est@ contemplada na legislaço nacional ou na pr@tica*abitual, tendo em atenço o interesse ue a divulgaço dessa in!ormaço possa terpara o público.

    ? O Gm pedido de in!ormaço em matria de ambiente pode ser recusado se a suadivulgaço preudicar4

    a) A con!idencialidade dos procedimentos das autoridades públicas, uando estacon!idencialidade se encontre prevista na legislaço nacional8

    b) As relaç9es internacionais, de!esa nacional e segurança pública8

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    c) 3 curso da ustiça, a capacidade de um pessoa ter direito a um ulgamento ustoou a capacidade de a autoridade pública conduir uma investigaço de natureacriminal ou disciplinar8

    d) A con!idencialidade das in!ormaç9es industriais ou comerciais uando protegidas

    por lei de !orma a proteger um interesse econEmico legítimo. >este conte/to serodivulgadas as in!ormaç9es sobre emiss9es ue seam relevantes para a protecço doambiente8

    e) 3s direitos da propriedade intelectual8

    !) A con!idencialidade de dados e ou registos pessoais ue se re!iram a pessoa !ísicauando esta pessoa no tiver autoriado a sua divulgaço pública, uando estacon!idencialidade estiver prevista na legislaço nacional8

    g) 3s interesses de terceiros ue !orneceram a in!ormaço solicitada sem ue estes

    se possam encontrar ou se encontrem uridicamente obrigados a !a0lo, e uandoestes no permitam a divulgaço desta matria8 ou

    *) 3 ambiente a ue se re!ere a in!ormaço, como @reas de reproduço de espciesraras.

    3s !undamentos para recusa acima mencionados sero interpretados de !ormarestritiva, tendo em consideraço o interesse do público servido pela sua divulgaçoe tendo em consideraço se a in!ormaço solicitada se relaciona com emiss9es parao ambiente.

    5 O Nuando uma autoridade pública no possuir a in!ormaço solicitada em matriade ambiente, esta dever@, o mais rapidamente possível, in!ormar o interessado daautoridade pública " ual este possa solicitar a in!ormaço deseada ou trans!erir opedido para essa autoridade pública e disso in!ormar o interessado.

    6 O Cada $arte assegurar@ ue se a in!ormaço isenta de divulgaço, de acordo como acima mencionado nos par@gra!os ;, alínea c), e ?, puder ser separada sempreuío da con!idencialidade da in!ormaço isenta, as autoridades públicasdisponibiliaro ao interessado a in!ormaço solicitada em matria de ambiente.

    < O A recusa a um pedido de in!ormaço dever@ ser !eita por escrito se o pedidotiver sido !eito por escrito ou uando solicitado pelo interessado. 3 inde!erimentodever@ indicar as ra9es da recusa e prestar as in!ormaç9es sobre o acesso aoprocesso de reviso de acordo com o previsto no artigo .º 3 inde!erimento dever@ser !eito o mais rapidamente possível e no prao m@/imo de um m0s, e/ceptouando a comple/idade da in!ormaço usti!iue o alargamento deste prao at doism0s apEs o pedido. 3 interessado dever@ ser in!ormado deste alargamento de praoe das ra9es ue o usti!icam.

    - O Cada $arte pode autoriar as suas autoridades públicas a cobrar o !ornecimentode in!ormaço, mas o pagamento no pode ser superior a um custo rao@vel. As

    autoridades públicas ue cobrem pelo !ornecimento de in!ormaç9es devemdisponibiliar ao interessado uma tabela das ta/as ue possam vir a ser aplicadas,

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    indicando as circunstFncias em ue estas possam ser cobradas ou isentadas, euando o !ornecimento de in!ormaço est@ condicionado ao pagamento adiantadodesta ta/a.

    Artigo 5.º

    Recol)a e difusão de informação em mat(ria de ambiente

    1 O Cada $arte assegurar@ ue4

    a) As autoridades públicas possuam e actualiem in!ormaço em matria deambiente ue sea relevante para as suas !unç9es8

    b) eam de!inidos sistemas obrigatErios para ue e/ista um !lu/o adeuado dein!ormaço destinado "s autoridades públicas relativamente "s actividadese/istentes e em curso ue possam a!ectar signi!icativamente o ambiente8

    c) >o caso de uma ameaça eminente para a saúde *umana ou para o ambiente,causada por actividades *umanas ou causas naturais, toda a in!ormaço ue possapermitir ao público tomar medidas para prevenir ou mitigar os danos desta ameaça,e assegurada por uma autoridade pública, di!undida sem demora eimediatamente aos membros do público ue possa ser a!ectado.

    + O Cada $arte assegurar@, de acordo com a legislaço nacional, ue a !orma comoas autoridades públicas p9em " disposiço do público a in!ormaço em matria deambiente transparente e ue a in!ormaço em matria de ambiente

    e!ectivamente acessível, inter alia, ao4a) Dornecer ao público in!ormaço su!iciente relativa ao tipo e Fmbito dain!ormaço sobre ambiente na posse das autoridades públicas competentes, ostermos e as condiç9es em ue esta in!ormaço tornada disponível e acessível e oprocesso pelo ual esta pode ser obtida8

    b) Bstabelecer e manter disposiç9es pr@ticas, tais como4

    i) Listas, registos ou dados acessíveis ao público8

    ii) Reuerer aos !uncion@rios ue apoiem o público na procura ao acesso "in!ormaço, de acordo com as disposiç9es desta Convenço8 e

    iii) &esignando os pontos de contacto8

    c) Assegurando o acesso gratuito " in!ormaço em matria de ambiente contida naslistas, registos ou dados, tal como mencionado no subpar@gra!o b), i).

    ; O Cada $arte assegurar@ ue, progressivamente, a in!ormaço em matria deambiente estea disponível em bases de dados ue seam de !@cil acesso ao públicoatravs das redes de telecomunicaç9es. A in!ormaço disponível desta !orma deve

    incluir4

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    a) RelatErios sobre o estado do ambiente, como acima re!erido no par@gra!o ?8

    b) %e/tos de legislaço de ou relacionados com o ambiente8

    c) Nuando conveniente, políticas, planos e programas sobre ou relativos a ambiente

    e acordos em matria de ambiente8 e

    d) 3utra in!ormaço, na medida em ue a possibilidade de a obter desta !orma!acilite a aplicaço da legislaço nacional ue visa a implementaço destaConvenço, desde ue esta in!ormaço @ estea disponível em suporte electrEnico.

    ? O Cada $arte publicar@ e divulgar@, em intervalos regulares ue no ultrapassemos uatro anos, um relatErio nacional sobre o estado do ambiente, ue incluain!ormaço sobre a ualidade do ambiente e in!ormaço relativa "s press9ese/ercidas sobre o ambiente.

    5 O Cada $arte adoptar@ disposiç9es no Fmbito da sua legislaço com a !inalidade dedivulgar, inter alia4

    a) Legislaço e documentos sobre política, tais como documentos sobre estratgias,políticas, programas e planos de acço relativos ao ambiente, e relatErios deprogresso acerca da sua implementaço, preparados aos v@rios níveis do governo8

    b) %ratados internacionais, convenç9es e acordos sobre uest9es em matria deambiente8 e

    c) Nuando conveniente, outros documentos internacionais relevantes sobreambiente.

    6OCada $arte encoraar@ os operadores cuas actividades t0m impactes ambientaissigni!icativos a in!ormar regularmente o público sobre os impactes ambientais dassuas actividades e produtos, sempre ue conveniente, no Fmbito dos programas deecorotulagem e ecoauditoria ou uaisuer outros meios.

    < O Cada $arte dever@4

    a) $ublicar os !actos e respectivas an@lises ue considere relevantes e importantes

    para enuadrar medidas políticas priorit@rias em matria de ambiente8

    b) $ublicar ou tornar acessível ao público o material e/plicativo disponívelrelativamente a assuntos do Fmbito desta Convenço8 e

    c) Dornecer de !orma apropriada in!ormaço sobre o desempen*o das !unç9espúblicas ou disposiç9es dos serviços públicos em matria de ambiente, emanadapelo governo a todos os níveis.

    - O Cada $arte dever@ desenvolver mecanismos com vista a assegurar ue sea posta" disposiço do público in!ormaço su!iciente de !orma a permitir aos consumidores

    !aer escol*as ambientalmente !undamentadas.

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    O Cada $arte diligenciar@ no sentido de estabelecer progressivamente, tendo emconsideraço, sempre ue necess@rio, os processos internacionais, um sistemacoerente a nível nacional de invent@rio ou registos de !ontes poluidoras, numa basede dados estruturada, computadoriada e de !@cil acesso ao público, compiladaatravs de relatErios normaliados. Bste sistema pode conter e abranger os dados

    relativos a deposiç9es, emiss9es e trans!er0ncias de determinado tipo de substFnciase produtos, incluindo @gua, energia e utiliaço de recursos, de actividadesespecí!icas para o ambiente e para estaç9es de tratamento e aterros sanit@rios oupara !ora destes.

    12 O 3 disposto neste artigo no pode de !orma alguma preudicar o direito das$artes de recusar a divulgaço de in!ormaço em matria de ambiente, comodisposto no artigo ?.º, par@gra!os ; e ?.

    Artigo 6.º

    #articipação do público em decisficas

    1 O Cada $arte4

    a) Aplicar@ o disposto neste artigo no ue respeita "s decis9es de autoriar ou no asactividades propostas listadas no ane/o #8

    b) Aplicar@ tambm o disposto neste artigo, de acordo com a legislaço nacional "sactividades propostas ue no se encontrem listadas no ane/o # e ue possam terimpactes signi!icativos no ambiente. Com este obectivo as $artes determinaro se

    tal actividade proposta est@ sueita a estas disposiç9es8 ec) $ode decidir, caso a caso, de acordo com a legislaço nacional, no aplicar odisposto neste artigo a actividades com interesse na de!esa nacional, se esta $arteconsiderar ue esta aplicaço tem um impacte negativo para estes !ins.

    + O 3 público interessado ser@ in!ormado de !orma e!ectiva, atempada e adeuada,uer atravs de notícia pública ou individualmente, con!orme !or mais conveniente,no início do processo de tomada de deciso, inter alia, sobre4

    a) A actividade proposta e o pedido sobre o ual ser@ tomada a deciso8

    b) A naturea das decis9es possíveis ou o proecto de deciso8

    c) A autoridade pública respons@vel pela tomada de deciso8

    d) 3 procedimento previsto, incluindo, como e uando esta in!ormaço pode ser!ornecida4

    i) 3 início do procedimento8

    ii) As oportunidades de participaço do público8

    iii) A data e o local de ualuer consulta pública prevista8

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    iv) #ndicaço da autoridade pública ue pode !ornecer in!ormaço relevante e ondese encontra a in!ormaço para consulta do público8

    v) #ndicaço da autoridade pública competente ou ualuer outro organismopúblico ao ual possam ser submetidos as perguntas ou coment@rios e o prao de

    envio das perguntas ou coment@rios8 e

    vi) #ndicaço sobre ue in!ormaço relevante em matria de ambiente para aactividade proposta se encontra disponível8 e

    e) 3 !acto de a actividade estar sueita a um processo de impacte ambiental a nívelnacional ou trans!ronteiriço.

    ; O 3s processos de participaço do público devem incluir praos rao@veis para asdi!erentes !ases, de !orma a permitir tempo su!iciente para in!ormar o público, deacordo com o disposto no par@gra!o +, e para ue o público se possa preparar e

    participar e!ectivamente ao longo do processo de tomada de deciso em matria deambiente.

    ? O Cada $arte tomar@ decis9es para ue a participaço do público se inicie uandotodas as opç9es estiverem em aberto e possa *aver uma participaço e!ectiva dopúblico.

    5 O Cada $arte, uando apropriado, encoraar@ os !uturos reuerentes a identi!icaro público envolvido, a participar nas discuss9es e a !ornecer in!ormaço relativa aosobectivos do seu pedido antes de ser concedida uma licença.

    6 O Cada $arte solicitar@ "s autoridades públicas competentes ue autoriem oacesso do público interessado " consulta, uando solicitada nos termos da legislaçonacional, de !orma gratuita e logo ue estea disponível, de toda a in!ormaçorelevante no processo de tomada de deciso mencionado neste artigo, ue esteadisponível auando do processo de participaço do público, sem preuío do direitodas $artes de recusar divulgar determinada in!ormaço, de acordo com o dispostono artigo ?.º, par@gra!os ; e ?. A in!ormaço relevante deve incluir, no mínimo, esem preuío do disposto no artigo ?.º4

    a) &escriço da localiaço e das características !ísicas e tcnicas da actividade

    proposta, incluindo uma estimativa das emiss9es e resíduos previstos8

    b) &escriço dos e!eitos signi!icativos sobre o ambiente da actividade proposta8

    c) &escriço das medidas previstas para evitar e ou reduir os e!eitos, incluindoemiss9es8

    d) Gm resumo no tcnico do acima mencionado8

    e) Gm esboço das principais alternativas estudadas pelo reuerente8 e

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    !) &e acordo com a legislaço nacional, os principais pareceres e relatErios enviados" autoridade pública uando o público interessado !or in!ormado, de acordo com oacima disposto no par@gra!o +.

    < O 3s procedimentos de participaço do público devem permitir ao público,

    durante o inurito ou audi0ncia pública com o reuerente, apresentar, por escritoou como !or conveniente, uaisuer coment@rios, in!ormaço, an@lises ou opini9esue este considere relevante para a actividade proposta.

    - O Cada $arte assegurar@ ue, auando da tomada de deciso, ser@ tomado emdevida conta o resultado da participaço do público.

    O Cada $arte assegurar@ ue, auando da tomada da deciso pela autoridadepública, o público sea prontamente in!ormado de acordo com o procedimentoadeuado. Cada $arte tornar@ acessível ao público o te/to das decis9es bem comodas ra9es e consideraç9es em ue a deciso se baseou.

    12 O Cada $arte assegurar@ ue uando uma autoridade pública reconsiderar ouactualiar as condiç9es de !uncionamento de uma actividade mencionada nopar@gra!o 1 seam aplicadas, mutatis mutantis, e se !orem apropriadas, asdisposiç9es dos par@gra!os + a deste artigo.

    11 O Cada $arte, de acordo com a legislaço nacional, aplicar@, dentro doapropriado e do e/euível, as disposiç9es deste artigo "s decis9es de uandoautoriar a emisso deliberada para o ambiente de organismos geneticamentemodi!icados.

    Artigo ticas emmat(ria de ambiente

    Cada $arte tomar@ as medidas pr@ticas adeuadas ou outras para ue o públicoparticipe, de !orma transparente e usta, na preparaço de planos e programas emmatria de ambiente, divulgando ao público a in!ormaço necess@ria. >este Fmbitoaplicase o disposto no artigo 6.º, par@gra!os ;, ? e -. 3 público ue pode participarser@ identi!icado pela autoridade pública competente, tendo em consideraço os

    obectivos desta Convenço. Cada $arte diligenciar@ para ue, na medida dopossível, sea dada oportunidade " participaço do público na preparaço depolíticas em matria de ambiente.

    Artigo -.º

    #articipação do público na preparação de re=ulamentos e ou instrumentosnormativos le=almente vinculativos aplic?veis na =eneralidade

    Cada $arte empen*arse@ em promover atempadamente a participaço e!ectiva dopúblico, e enuanto as opç9es ainda estiverem em aberto, durante a preparaço

    pelas autoridades públicas de regulamentos e outros instrumentos normativoslegalmente vinculativos aplic@veis na generalidade ue possam ter e!eitos

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    signi!icativos no ambiente. Com esta !inalidade, devem ser tomadas as seguintesmedidas4

    a) erem !i/ados praos su!icientes para uma participaço e!ectiva8

    b) &evem ser divulgadas propostas de legislaço ou coloc@las " disposiço dopúblico por outros meios8 e

    c) &eve ser dada oportunidade ao público de comentar, directamente ou atravs deErgos consultivos representativos.

    3 resultado da participaço do público ser@ tido em consideraço, dentro dopossível.

    Artigo .º

    Acesso ! ;ustiça

    1 O Cada $arte assegurar@, de acordo com a legislaço nacional aplic@vel, ueualuer pessoa ue considere ue, de acordo com o disposto no artigo ?.º, o seupedido de in!ormaço !oi ignorado, indevidamente recusado, em parte ou natotalidade, respondido de !orma inadeuada, ou de ualuer !orma no tratado deacordo com o disposto nauele artigo, ten*a acesso " reviso de processo atravs deum tribunal ou outro Ergo independente imparcial estabelecido por lei.

    Nuando uma $arte promover esta reviso atravs de um tribunal, assegurar@ ue

    esta pessoa ten*a tambm acesso a um processo e/pedito estabelecido na lei, ueeste sea gratuito ou pouco dispendioso para ree/ame pela autoridade pública oureviso por um Ergo imparcial e independente de outro ue no sea o tribunal.

    As decis9es !inais ao abrigo deste par@gra!o sero vinculativas para a autoridadepública ue detm a in!ormaço.

    Nuando o acesso " in!ormaço !or recusado, de acordo com o disposto nestepar@gra!o, as ra9es devero ser apresentadas por escrito.

    + O Cada $arte, de acordo com o disposto na legislaço nacional aplic@vel,

    assegurar@ ue os membros do público interessado4

    a) Nue ten*am um interesse legítimo8 ou, alternativamente,

    b) Nue manten*am a violaço de um direito, uando a lei de procedimentoadministrativo de uma $arte o reueira como prcondiço8

    ten*am acesso " reviso do processo atravs de um tribunal e ou de ualuer Ergoimparcial e independente estabelecido por lei para uestionar a legalidadeprocessual e substantiva de ualuer deciso, acto ou omisso sueito "s disposiç9esdo artigo 6.º e, uando previsto na legislaço nacional aplic@vel e, sem preuío do a

    seguir disposto no par@gra!o ;, de outras disposiç9es pertinentes desta Convenço.

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    3 ue constitui um interesse legítimo e uma violaço de um direito ser@ de!inido deacordo com o previsto na legislaço nacional aplic@vel e de modo compatível com oobectivo de dar ao público interessado um amplo acesso " ustiça de acordo com oFmbito desta Convenço. Com este !im, o interesse de ualuer organiaço nogovernamental ue satis!aça as condiç9es previstas no artigo +.º, par@gra!o 5, ser@

    considerado su!iciente para o acima disposto no subpar@gra!o a). %ambm ser@considerado ue estas organiaç9es t0m direitos capaes de serem violados para os!ins do acima disposto no subpar@gra!o b).

    3 disposto neste par@gra!o + no e/cluir@ a possibilidade de um processo de revisopreliminar !eito por uma autoridade administrativa e no a!ectar@ o reuisito dee/austo dos processos de reviso administrativos antes do recurso a processos dereviso udiciais, sempre ue este reuisito e/ista na legislaço nacional aplic@vel.

    ; O $ara alm de ue, e sem preuío dos processos de reviso acima mencionadosnos par@gra!os 1 e +, cada $arte assegurar@ ue uando de!inirem os critrios,

    uaisuer ue seam, previstos na sua legislaço nacional, os membros do públicotero acesso aos processos administrativos ou udiciais para uestionar actos ouomiss9es de privados ou de autoridades públicas ue in!rinam o disposto nalegislaço nacional aplic@vel em matria de ambiente.

    ? O $ara alm de ue, e sem preuío do acima disposto no par@gra!o 1, osprocedimentos acima re!eridos nos par@gra!os 1, + e ;, providenciaro soluç9esadeuadas e e!ectivas, incluindo a reparaço imperativa apropriada, e ue seam

     ustas, euitativas, atempadas e no proibitivamente dispendiosas. As decis9estomadas ao abrigo deste artigo sero dadas ou registadas por escrito. As decis9es

    dos tribunais e, sempre ue possível, de outros Ergos estaro acessíveis ao público.5 O Cada $arte assegurar@, de !orma a promover a e!ectividade das disposiç9esdeste artigo, ue sea divulgada ao público a in!ormaço re!erente ao acesso aosprocessos de reviso administrativa e udicial, e ter@ em consideraço oestabelecimento de mecanismos de assist0ncia apropriados para remover ou reduirentraves !inanceiros e outros de acesso " ustiça.

    Artigo 12.º

    Reunião das #artes

    1 O A primeira reunio das $artes dever@ ser convocada o mais tardar um ano apEsa data de entrada em vigor desta Convenço. eguidamente, as reuni9es ordin@riasdas $artes sero realiadas pelo menos uma ve todos os dois anos, e/cepto uandodecidido em contr@rio pelas $artes, ou a pedido escrito por ualuer das $artes,desde ue, no prao de seis meses apEs a comunicaço a todas as $artes peloecret@rio B/ecutivo da Comisso BconEmica para a Buropa, o re!erido pedido seaapoiado por, pelo menos, um terço das $artes.

    + O Auando das reuni9es, as $artes devero rever continuamente a implementaçodesta Convenço e, tendo esse obectivo presente, devero4

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    a) Rever as políticas e suas abordagens legais e metodolEgicas sobre o acesso "in!ormaço, a participaço do público na tomada de deciso e acesso " ustiça emmatria de ambiente, tendo como obectivo o seu aper!eiçoamento8

    b) %rocar in!ormaç9es sobre a e/peri0ncia aduirida na concluso e implementaço

    dos acordos bilaterais e multilaterais ou acerca de outras medidas relevantes aosobectivos da Convenço e "s uais uma ou v@rias $artes so partes8

    c) olicitar, se necess@rio, os serviços dos Ergos competentes da CBB bem como deoutros Ergos internacionais ou de comits especí!icos em todas as uest9espertinentes para realiaço dos obectivos desta Convenço8

    d) Bstabelecer outros Ergos subsidi@rios uando considerem necess@rio8

    e) $reparar, uando apropriado, protocolos a esta Convenço8

    !) Considerar e adoptar propostas de emendas a esta Convenço, de acordo com oprevisto no artigo 1?.º8

    g) Considerar e empreender ualuer acço adicional ue possa ser necess@ria parao cumprimento dos obectivos desta Convenço8

    *) >a sua primeira reunio, considerar e, por consenso, adoptar regras deprocedimento para as suas reuni9es e para as reuni9es dos Ergos subsidi@rios8

    i) >a sua primeira reunio, rever a sua e/peri0ncia na implementaço das medidas

    previstas no artigo 5.º, par@gra!o , e considerar as acç9es necess@rias a um maiordesenvolvimento do sistema re!erido no mencionado par@gra!o, tendo emconsideraço os processos e desenvolvimentos internacionais, incluindo aelaboraço de um instrumento apropriado relativo " emisso de poluiço etrans!er0ncia de registos ou invent@rios ue possam ser ane/ados a esta Convenço.

    ; O A reunio das $artes pode, numa base consensual, considerar, uandonecess@rio, o estabelecimento de disposiç9es !inanceiras.

    ? O As >aç9es Gnidas, as suas ag0ncias especialiadas e a Ag0ncia #nternacionalpara a Bnergia AtEmica, bem como ualuer Bstado ou organiaço regional de

    integraço econEmica de!inido no artigo 1

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    6 O $ara cumprimento dos anteriores par@gra!os ? e 5, as regras de procedimentore!eridas no par@gra!o +, *), supramencionado, providenciaro as disposiç9espr@ticas para o processo de admisso e outras matrias relevantes.

    Artigo 11.º

    %ireito de voto

    1 O alvo o disposto no par@gra!o +, ualuer $arte desta Convenço ter@ direito aum voto.

    + O As organiaç9es de integraço econEmica regional, de acordo com a suacompet0ncia, e/ercero o seu direito de voto com um número de votos igual aonúmero dos seus Bstados membros ue seam $artes desta Convenço. Bstasorganiaç9es no e/ercero o seu direito de voto, caso os seus Bstados membrose/erçam o deles e viceversa.

    Artigo 1+.º

    ecretariado

    3 ecret@rio B/ecutivo da Comisso BconEmica para a Buropa e/ercer@ as seguintes!unç9es4

    a) Convocar e preparar as reuni9es das $artes8

    b) %ransmitir "s $artes relatErios e outra in!ormaço recebida de acordo com oprevisto nesta Convenço8 e

    c) 3cuparse de outras !unç9es ue as $artes possam atribuirl*e.

    Artigo 1;.º

    Ane@os

    3s ane/os a esta Convenço so parte integrante desta Convenço.

    Artigo 1?.º

    mendas ! onvenção

    1 O %oda e ualuer $arte pode propor emendas a esta Convenço.

    + O 3 te/to de ualuer proposta de emenda para esta Convenço dever@ serapresentado, por escrito, ao ecret@rio B/ecutivo da Comisso BconEmica para aBuropa, ue o comunica a todas as $artes, pelo menos, 2 dias antes da reunio emue ser@ proposta para adopço.

    ; O As $artes es!orçarseo por conseguir por consenso acordos sobre ualueremenda proposta a esta Convenço. e apEs todos os es!orços para consenso no

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    c*egarem a acordo, a emenda ser@, em último recurso, aceite por uma maioria detr0s uartos de votos das $artes presentes e votantes na reunio.

    ? O As emendas a esta Convenço, adoptadas de acordo com o par@gra!o ;supramencionado, sero comunicadas pelo deposit@rio a todas as $artes para

    rati!icaço, aprovaço ou aceitaço. As emendas a esta Convenço, e/cepto as dosane/os, entraro em vigor para as $artes ue as rati!icaram, aprovaram ouaceitaram no 2.º dia apEs a recepço pelo deposit@rio da noti!icaço da suarati!icaço, aprovaço ou aceitaço por, pelo menos, tr0s uartos das $artes. Asemendas entraro em vigor para ualuer outra $arte no 2.º dia apEs a $artedepositar o seu instrumento de rati!icaço, aprovaço ou aceitaço das emendas.

    5 O Nualuer $arte ue no possa aceitar uma emenda a um ane/o a esta Convençodever@ ento noti!icar o deposit@rio por escrito, dentro de um período de 1+ mesesapEs a data da comunicaço da sua adopço. 3 deposit@rio noti!icar@, sem demora,todas as $artes da noti!icaço recebida. Gma $arte pode em ualuer altura

    substituir uma aceitaço por uma declaraço prvia e, apEs depEsito de uminstrumento de aceitaço ao deposit@rio, as emendas ao ane/o entraro em vigorpara essa $arte.

    6 O &oe meses apEs a data da comunicaço pelo deposit@rio, como mencionadoacima no par@gra!o ?, a emenda a um ane/o tornarse@ e!ectiva para as $artes ueno ten*am submetido uma noti!icaço ao deposit@rio, de acordo com asdisposiç9es do par@gra!o 5 deste artigo, desde ue no mais ue um terço das $artesten*a submetido tal noti!icaço.

    < O $ara a !inalidade deste artigo I$artes presentes e votantesJ signi!ica $artespresentes nas reuni9es ue emitiram um voto a!irmativo ou negativo.

    Artigo 15.º

    Revisão de concordncia

    A reunio das $artes de!inir@, numa base consensual, medidas opcionais de natureano con!rontativa, no udicial e consultiva para reviso de concordFncia dasdisposiç9es desta Convenço. Bstas medidas permitiro uma participaço públicaapropriada e podem incluir a opço de se admitirem comunicaç9es de membros do

    público em matrias relacionadas com esta Convenço.

    Artigo 16.º

    Resolução de conflitos

    1 O Bm caso de con!lito entre duas ou mais $artes no ue respeita " interpretaçoou " aplicaço desta Convenço, estas devero procurar uma soluço atravs danegociaço ou por ualuer outro meio aceit@vel para as $artes em disputa.

    + O Nuando assinarem, rati!icarem, aceitarem, aprovarem ou aderirem a esta

    Convenço, ou, em ualuer outra altura depois disso, uma $arte pode declarar porescrito ao deposit@rio ue, para um con!lito no resolvido de acordo com o descrito

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    no par@gra!o 1, aceita obrigatoriamente uma ou ambas as seguintes medidas pararesoluço do con!lito em relaço a ualuer outra $arte ue aceite a mesmaobrigaço4

    a) ubmisso do con!lito ao %ribunal #nternacional de 'ustiça8

    b) Arbitragem de acordo com o estabelecido no ane/o ##.

    ; O e as $artes envolvidas tiverem aceite ambas as medidas de resoluço decon!litos acima re!eridas no par@gra!o +, o con!lito sE poder@ ser submetido ao%ribunal #nternacional de 'ustiça e/cepto se as $artes decidirem de outra !orma.

    Artigo 1

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    por todas as obrigaç9es desta Convenço. >o caso de nestas organiaç9es e/istir umou mais Bstados membros ue seam $artes da Convenço, a organiaço e os seusBstados membros decidiro uais as suas responsabilidades para o cumprimento dasobrigaç9es desta Convenço. >estes casos, a organiaço e os Bstados membros noe/ercero direitos concorrentes no Fmbito desta Convenço.

    5 O >os seus instrumentos de rati!icaço, de aceitaço, de aprovaço ou de adeso,as organiaç9es de integraço econEmica regional re!eridas no artigo 1a presunço de ue os abai/o assinados, devidamente autoriados para este e!eito,assinaram esta Convenço.

    Deita em Aar*us H&inamarca) em +5 de 'un*o de 1-.

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    A>BQ3 #

    8ista das actividades mencionadas no arti=o C.º, par?=rafo 1, aD

    1 O ector energtico4

    Re!inarias de g@s e petrEleo mineral8

    #nstalaç9es de gasei!icaço e de liue!acço8

    Centrais trmicas e outras instalaç9es de combusto com uma pot0ncia calorí!ica depelo menos 52 (8

    Dornos a carvo8

    Centrais nucleares e outros reactores nucleares, incluindo o desmantelamento ou a

    desactivaço destas centrais ou dos reactores H1), e/cluindo as instalaç9es deinvestigaço para a produço e trans!ormaço de matrias cindíveis ou !rteis cuapot0ncia m@/ima no ultrapasse 1 de carga trmica contínua8

    #nstalaç9es de reprocessamento de combustíveis nucleares irradiados8

    #nstalaç9es destinadas4

    S produço ou enriuecimento de combustível nuclear8

    Ao processamento de combustível nuclear irradiado ou resíduos altamenteradioactivos8

    S eliminaço !inal de combustível nuclear irradiado8

    B/clusivamente " eliminaço !inal de resíduos radioactivos8

    B/clusivamente " armaenagem Hplaneada para mais de 12 anos) de combustíveisnucleares irradiados ou resíduos radioactivos num local ue no sea o local daproduço.

    + O $roduço e trans!ormaço de metais4

    #nstalaç9es de calcinaço ou concrecionaço de minrios met@licos Hincluindominrio sob a !orma de sul!ureto)8

    #nstalaç9es de produço de gusa ou aço H!uso prim@ria ou secund@ria), incluindo!undiço contínua, com uma capacidade ue e/ceda as +,5 t por *ora8

    #nstalaç9es para processamento de metais !errosos4

    i) Laminagem a uente com uma capacidade ue ultrapasse +2 t de aço bruto por

    *ora8

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    ii) Doramento a martelo cua energia ultrapasse 52 ' por martelo, com umapot0ncia calorí!ica superior a +2 (8

    iii) Aplicaço de revestimentos protectores em metal !undido com uma admissoue ultrapasse as + t de aço bruto por *ora8

    Dundiç9es de metais !errosos com uma capacidade de produço superior +2 t=dia8

    #nstalaç9es4

    i) $ara a produço de metais brutos no !errosos, a partir de minrios, deconcentrados ou de matriasprimas secund@rias por processos metalúrgicos,uímicos ou electrolíticos8

    ii) $ara !uso, incluindo ligas de metais no !errosos, incluindo produtos derecuperaço Ha!inaço, moldagem em !undiço, etc.), com uma capacidade de !uso

    superior a ? t=dia para c*umbo e c@dmio ou +2 t=dia para todos os outros metais8

    #nstalaç9es para tratamentos de super!ície de metais e matrias pl@sticas ueutiliem um processo uímico ou electrolítico cuo volume das tinas paratratamento sea superior a ;2 m;.

    ; O #ndústria mineral4

    #nstalaç9es para !abrico de escEria de cimento em !ornos rotativos com umacapacidade de produço superior a 522 t=dia, ou para cal em !ornos rotativos com

    uma capacidade de produço superior a 52 t=dia, ou em outras !ornal*as com umacapacidade de produço superior a 52 t=dia8

    #nstalaç9es para a produço de asbestos e de !abrico de produtos " base de asbestos8

    #nstalaç9es para produço de vidro, incluindo as destinadas " produço de !ibra devidro, com uma capacidade de !uso superior a +2 t=dia8

    #nstalaç9es para a !uso de matrias minerais, incluindo a produço de !ibrasminerais com uma capacidade de !uso superior a +2 t=dia8

    Dabrico de produtos cerFmicos por coedura, nomeadamente tel*as, tiolos, tiolosre!ract@rios, ladril*os, produtos de grs ou porcelana, com uma capacidade deproduço superior a

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    i) 7idrocarbonetos simples Hlineares ou cíclicos, saturados ou insaturados, ali!@ticosou arom@ticos)8

    ii) 7idrocarbonetos ue cont0m o/ignio, tais como @lcoois, aldeídos, acetonas,@cidos carbo/ílicos, steres, acetatos, teres, perE/idos, resinas epo/i8

    iii) 7idrocarbonetos sul!urosos8

    iv) 7idrocarbonetos aotados, tais como aminas, amidas, compostos de aoto,nitrocompostos ou nitratocompostos, nitrilos, cianatos, isocianatos8

    v) 7idrocarbonetos ue conten*am !Es!oro8

    vi) 7idrocarbonetos *alogenados8

    vii) Compostos organomet@licos8

    viii) (ateriais pl@sticos de base Hpolímeros, !ibras sintticas e !ibras " base decelulose)8

    i/) Korrac*as sintticas8

    /) Corantes e pigmentos8

    /i) Agentes tensioactivos e agentes de super!ície8

    b) #nstalaç9es uímicas para a produço de produtos uímicos inorgFnicos de base,tais como4

    i) :ases, tais como amoníaco, cloro ou @cido clorídrico, !lúor ou @cido !luorídrico,E/idos de carbono, compostos de en/o!re, E/idos de aoto, *idrognio, diE/idos deen/o!re, cloreto de carbono8

    ii) Mcidos, tais como @cido crEmico, @cido *idro!luorídrico, @cido !os!Erico, @cidonítrico, @cido *idroclorídrico, @cido sul!úrico, oleum, @cidos sul!urosos8

    iii) Kases, tais como *idrE/ido de amEnia, *idrE/ido de pot@ssio, *idrE/ido de sEdio8

    iv) ais, tais como cloreto de amEnio, cloreto de pot@ssio, carbonato de pot@ssio,carbonato de sEdio, perborato, nitrato de prata8

    v) >o metais, E/idos met@licos ou outros compostos inorgFnicos, tais comocarboneto de c@lcio, silício, carboneto de silício8

    c) #nstalaç9es uímicas para a produço de adubos " base de !Es!oro, aoto oupot@ssio Hadubos simples ou compostos)8

    d) #nstalaç9es uímicas para a produço de produtos !ito!armac0uticos de base e

    biocidas8

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    e) #nstalaç9es ue utiliam processos uímicos ou biolEgicos para a produço deprodutos !armac0uticos de base8

    !) #nstalaç9es uímicas para a produço de e/plosivos8

    g) #nstalaç9es uímicas nas uais o processamento uímico ou biolEgico utiliadopara a produço de aditivos com proteínas, !ermentos ou outras substFnciasproteicas.

    5 O :esto de resíduos4

    #nstalaç9es para incineraço, recuperaço, tratamento uímico ou aterro sanit@riode resíduos perigosos8

    #nstalaç9es para incineraço de resíduos urbanos com capacidade superior a ;t=*ora8

    #nstalaç9es para eliminaço de resíduos no perigosos com uma capacidade superiora 52 t=dia8

    Aterros sanit@rios ue recebam mais de 12 t=dia ou com uma capacidade totalsuperior a +5 222 t, com e/cepço para os aterros sanit@rios de resíduos inertes.

    6 O Bstaç9es de tratamento de @guas residuais com capacidade de populaçoeuivalente superior a 152 222.

    < O #nstalaç9es industriais para4a) Dabrico de pasta de papel a partir de madeira ou outras substFncias !ibrosassimilares8

    b) Dabrico de papel e carto com uma capacidade de produço superior a +2 t=dia.

    -4

    a) Construço de vias para tr@!ego !errovi@rio de longo curso e de aeroportos H+) cuapista de base ten*a um comprimento de pelo menos +122 m8

    b) Construço de autoestradas e vias r@pidas H;)8

    c) Construço de uma nova estrada de uatro ou mais !ai/as de rodagem, ourecti!icaço e ou alargamento de estrada @ e/istente com duas ou menos !ai/as parauatro ou mais !ai/as, uando esta nova estrada, ou esse segmento de estradarecti!icado e ou alargado, tiver pelo menos 12 m de troço contínuo.

    4

    a) Pias de navegaço interiores e portos de navegaço interior ue permitam o

    acesso de embarcaç9es de tonelagem superior a 1;52 t8

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    b) $ortos comerciais, cais para carga e descarga com ligaço a terra e a portose/teriores He/cluindo os cais para barcos de passageiros) ue possam receber naviosde mais de 1;52 t.

    12 O istemas de captaço de @guas subterrFneas ou de recarga arti!icial dos lençEis

    !re@ticos em ue o volume anual de @gua captado ou de recarga sea euivalente ousuperior a 12 mil*9es de metros cúbicos.

    114

    a) 3bras para trans!er0ncia de recursos *ídricos entre bacias *idrogr@!icas sempreue esta trans!er0ncia se destine a prevenir possíveis car0ncias de @gua e em ue ovolume de @gua trans!erido sea superior a 122 mil*9es de metros cúbicos=ano8

    b) %odos os outros casos de obras para trans!er0ncia de recursos *ídricos entrebacias *idrogr@!icas em ue o caudal mdio plurianual na bacia de captaço sea

    superior a +222 mil*9es de metros cúbicos=ano e o volume de @gua trans!eridae/ceda 5T deste caudal. Bsto e/cluídas em ualuer dos casos as trans!er0ncias de@gua pot@vel canaliada.

    1+ O B/tracço de petrEleo e de g@s natural, para !ins comerciais, uando auantidade e/traída sea superior a 522 t=dia para o caso do petrEleo e 522 222m;=dia para o caso do g@s.

    1; O Karragens e outras instalaç9es concebidas para a retenço ou armaenamentopermanente de @gua, em ue um novo volume ou um volume adicional de @gua

    retida ou armaenada sea superior a 12 mil*9es de metros cúbicos.1? O Condutas para transporte de g@s, de petrEleo ou de produtos uímicos, de umdiFmetro superior a -22 mm e de comprimento superior a ?2 m.

    15 O #nstalaç9es para criaço intensiva de aves de capoeira ou suínos para4

    a) ?2 222 lugares para aves8

    b) +222 lugares para porcos de engorda Hacima de ;2 g)8 ou

    c)

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    #nstalaç9es para prtratamento Hoperaç9es de lavagem, branueamento,merceriaço) ou tingimento de !ibras ou t0/teis com uma capacidade detratamento superior a 12 t=dia8

    #nstalaç9es para o curtimento de couros e peles com uma capacidade de tratamento

    superior a 1+ t de produto acabado por dia4

    a) (atadouros com uma capacidade de processamento de carcaças superior a 52t=dia8

    b) %ratamento e processamento destinados " produço de produtos alimentares de4

    i) (atriasprimas de origem animal Hpara alm do leite) com uma capacidade deproduço de produto acabado superior a

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    H1) As centrais nucleares e outros reactores nucleares dei/am de ser consideradosinstalaç9es deste tipo se todo o combustível nuclear ou outros elementosradioactivamente contaminados !orem removidos de!initivamente do local deinstalaço.

    H+

    ) $ara e!eitos desta Convenço, entendese por IaeroportoJ um aeroporto uecorresponda " de!iniço da Convenço de C*icago de 1?? Relativa " Criaço da3rganiaço da Aviaço #nternacional Hane/o 1?).

    H;) $ara e!eitos desta Convenço, entendese por Ivia r@pidaJ uma estrada uecorresponde " de!iniço do Acordo Buropeu sobre as :randes Pias de %r@!ego#nternacional de 15 de >ovembro de 1BQ3 ##

    Arbitra=em

    1 O >o caso de um di!erendo ser submetido " arbitragem nos termos do artigo 16.º,par@gra!o +, da presente Convenço, uma $arte Hou as $artes) dever@Ho) noti!icar oecretariado sobre o obecto da arbitragem e indicar, em particular, os artigos destaConvenço cua interpretaço est@ em causa. 3 ecretariado transmite asin!ormaç9es recebidas a todas as $artes " presente Convenço.

    + O 3 tribunal arbitral ser@ composto por tr0s membros. A $arte ou as $artes

    reuerenteHs) e a outra ou outras $artes no di!erendo nomearo um @rbitro e os dois@rbitros assim nomeados indicaro de comum acordo o terceiro @rbitro, ue ser@ opresidente do tribunal arbitral. Bste último no dever@ ser cidado de nen*uma das$artes no di!erendo, nem ter o seu local de trabal*o ou resid0ncia no territErio deuma destas $artes, nem estar ao serviço de nen*uma delas, nem terse @ ocupadodo assunto numa ualuer outra situaço.

    ; O e, durante o prao dos dois meses ue seguem " nomeaço do segundo @rbitro,o presidente do tribunal arbitral no tiver sido designado, o ecret@rio B/ecutivo daComisso BconEmica para a Buropa proceder@, a pedido de uma das $artes aodi!erendo, " sua designaço num prao adicional de dois meses.

    ? O e, durante um prao de dois meses a contar da data de recepço do pedido,uma das $artes no di!erendo no proceder " nomeaço de um @rbitro, a outra $artepode in!ormar o ecret@rio B/ecutivo da Comisso BconEmica para a Buropa, uedesignar@ o presidente do tribunal arbitral dentro de um novo prao de dois meses.Logo apEs a sua designaço, o presidente do tribunal arbitral pedir@ " $arte ue nonomeou nen*um @rbitro ue o !aça dentro de um prao de dois meses. Caso no o!aça dentro desse prao, o presidente in!ormar@ o ecret@rio da ComissoBconEmica para a Buropa, ue proceder@ a essa nomeaço dentro de um novo praode dois meses.

    5 O 3 tribunal arbitral pro!erir@ a sentença em con!ormidade com o direitointernacional e as disposiç9es da presente Convenço.

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    6 O Nualuer tribunal arbitral constituído para aplicaço das disposiç9es dopresente ane/o estabelecer@ as suas normas de procedimento.

    < O As decis9es do tribunal arbitral, uer sobre os procedimentos, uer sobre asubstFncia, so tomadas por maioria do voto dos seus membros.

    - O 3 tribunal pode tomar todas as medidas adeuadas para esclarecer os !actos.

    O As $artes no di!erendo devero !acilitar a tare!a do tribunal arbitral e, emespecial, usando de todos os meios ao seus dispor, devero4

    a) Dornecerl*e todos os documentos, !acilidades e in!ormaç9es pertinentes8 e

    b) $ermitirl*e, caso sea preciso, citar e ouvir testemun*as ou peritos.

    12 O As $artes e os @rbitros devero proteger o segredo de toda a in!ormaço ue

    receberem a título con!idencial durante o processo do tribunal arbitral.

    11 O 3 tribunal arbitral pode, a pedido de uma das $artes, recomendar medidas deprotecço provisErias.

    1+ O e uma das $artes ao di!erendo no se apresentar perante o tribunal arbitralou no !ier valer os seus direitos, a outra $arte pode pedir ao tribunal para ueprossiga o processo e pro!ira a sentença de!initiva. A aus0ncia de uma das $artes oua aus0ncia de de!esa dos seus direitos no dever@ constituir obst@culo ao desenrolardo processo.

    1; O 3 tribunal arbitral pode con*ecer e decidir acerca dos pedidos reconvencionaisdirectamente ligados ao obecto do di!erendo.

    1? O A menos ue o tribunal arbitral decida em contr@rio, por circunstFnciasparticulares relativas ao caso, as despesas de tribunal, incluindo a remuneraço dosseus membros, so custeadas, em partes iguais, pelas $artes no di!erendo. 3 tribunalmanter@ um registo de todas as despesas, de ue dar@ con*ecimento !inal "s $artes.

    15 O Nualuer das $artes " Convenço ue tiver, no ue respeita ao obecto dodi!erendo, um interesse de ordem urídica susceptível de ser a!ectado pela deciso

    !inal do caso pode intervir no processo, com o aval do tribunal.

    16 O 3 tribunal arbitral pro!erir@ a sentença no prao de cinco meses a contar dadata em ue !oi constituído, a menos ue decida por bem prolongar esse prao porum período ue no dever@ e/ceder cinco meses.

    1< O A sentença do tribunal arbitral ser@ acompan*ada de uma e/posiço dosmotivos. A sentença ser@ de!initiva e obrigatEria para todas as $artes no di!erendo.3 tribunal arbitral comunicar@ a sentença "s $artes no di!erendo e aoecretariado.ºecretariado transmitir@ as in!ormaç9es recebidas a todas as $artes "presente Convenço.

  • 8/15/2019 AARHUS - Convençã de Aarhus - Versão Portuguesa

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    1- O Nualuer di!erendo entre as $artes acerca da interpretaço ou da e/ecuço dasentença pode ser submetido, por uma das $artes, ao tribunal arbitral ue pro!eriu asentença ou, se este último no puder ser accionado, a outro tribunal constituídopara esse !im da mesma !orma ue o primeiro.

    Poltar " pesuisaUPer notas urídicas Documento nº 25887 - Legislação Nacional Pulica!o em 25-"2-2""#

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