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Anna Clementina Gonçalves da Luz.—Re- mettido ao director da Colônia Santa Izabel para attender a peticionaria.v ¦ Diogo Augusto dos Reis.—Informe o En- genheiro fiscal da Companhia Recife Drai- Damião Marques da Silva.-Informe o Inspector da Thesouraria de Fazenda. Eulalia Modesta de Lima e Souza.—Re- mettido ao director da Colônia Santa Isabel para attender a peticionaria. Josó Nunes de Oliveira.—Informe o Ins- pector do Thesouro do Estado. Joaquim José Pereira da Costa.—Ao Ins- pector da Thesouraria de Fazenda, para jto- mar na consideração que merecer. Manoel Apolinario S. Thiago.-ioforme o Dr. Chefa de Policia Dr. Sophronio Eutichiniano da Paz Portei- Ia.—Deferido, com portaria desta data re- mettida por copia ao Inspector da Ttrnsou- raria de Fazenda. Vicente Licinio da Costa Campello.—Iifor- me o Dr. juiz de direito especial do Com- Secretaria do tiovemo do Estado ue Fer- nambuco, 8 de Julho de 1891: O porteiro, B. Maciel da Silva. Repartição da Policia Secção 2.' N. 145-Secretaria de Policia do Estado de Pernambuco, 8 de Julho de issi. Illm. Exm. Sr. Governador.—Participo a V Exc. que foram hontem recolhidos áCasa de Detenção os seguintes indivíduos:' A' minha ordem, Ignacio Pereira da Silva, vindo deClinda, como sentenciado .Pedro Manoel José e Antônio José Nunes, vindos da Victoria como sentenciados : Pedro Nunes de Oliveira e João Nunes de Oliveira, como cri- minosos de morte ; e João Marques de. Car- valho ; como alienado, ató que possa ter o conveniente destino. A'ordem do Dr. delegado do 1* districto da capital, José Francisco da Silva, José Francisco de Lima, João José de Lima, co^ nhecido por Pedra Azul, e Quirrao Jcse Go- mes, como vagabundos.. A' ordem do subdelegado da freguezia do Recife,- José Luiz do Nascimento e Sabino José de Souza, por crime de furto. A' ordem do subdelegado da fregu-z-a de Santo Antônio, Antônio Guabiraba de Assis, como gatuno.,„ .. - . . A' ordem do subdelegado do Io districto de S. José, Menandro Eduardo Muler, por crime de ferimentos graves.A A' ordem do subdelegado do 2* districto da Boa-Vista, Maria Izabel da Encarnaçao por embriaguez. Communicou-me o delegado da termo do Cabo, que no dia 4 do corrente, na PoDte dos Carvalhos, o indivíduo de nome Manoel Joaquim de SantAnna ferio a Magdalena de tal, a uma filha d'esta e ao administrador da fabrica de pólvora, de nome João Leite. O delinqüente foi preso e sobre o facto abrio-se o competente inquérito, verifican- do-se depois ser elle pronunciado reth, como incurso nas penas do do código criminal. No dia 5 do corrente, ás duas horas da tarde, no engenho Fortaleza, do termo de Jaboatão, o indivíduo de «orne José de França deu nma facada em João Martins, resul- tando-lhe a morte uma hora depois. O criminoso foi preso e contra elle proce- ! de-se nos termos do inquérito policial. Pelo delegado do termo do Páo d'Alho. foi remettido ao juizo competente o inquérito policial a que procedeu contra o macmnista Davino de tal, por crime de esmagamento. Pelo subdelegado do districto de Beberibe foram remettidos a esta Repartição as se- guintes armas : 5 facas de ponta, 1 perna de compasso e i espeto, armas essas apprehendidas a diversos desordeiros., *,' Illm. Exm. Sr. Desembargador Josó Anto- nio Correia da Silva, mui digno Governador do Estado.. . O Chefe de Policia, Gaudino Eudoxio de Britto. em Nazi- artigo 205 CONGRESSO DO ESTADO 13.' SESSÃO EM 5 DE JUNHO DE 1891 PRESIDÊNCIA DO SR. DR. JOSÉ SORIANO DE SOUZA A' hora regimental, feita a chamada, veri- ficando-se estarem" presentes os Srs. Josó Soriano, Praxedes Pitanga, Gaspar de Drum- mond, Feliciano Calliope, Albuquerque La- cerda, Felisbino de Mendonça, José Mana, Boulitreau, Coelho de Moraes, Pqnstantmo ffraga. AntoDio Venancio. Andrade Luna, FOLHETIM (40) OS MISTÉRIOS RUA DA AURORA PRÓLOGO [OjAILF. DE MASCARAS XV [{Continuação) « 0 rapaz ia bastante aíegre e satisfeito. Pelo menos assim o parecia, pois ia sarilhan- do com a fina bengala de junco, que era um accessorio indispensável ao seu trage e de vez em quando tralteava uma cançoneta. c Eu ía-o seguindo sempre e revolvendo ao mesmo tempo no espirito uma infinidade de commentarios a propósito da ultimapalavra, {jiló eu surprehendêra, da conversação de ha " « Loqo: dissera Nanninha: mas logo o que? loao, quando ? logo, porque ? logo para que ? Confesso que me perdia tfum mar de duvi- das e as idéas mais desencontradas enchiam- me de sustos., « Logo 1 se**ia isso um praso dado, uma promessa feita e que se- poderia reahsar após certa e determinada circumstancia, ou seria uma affirmativa immediata, uma inti- matiYa exigente e em todo caso, compromet- tsdorâ ? ' « üm quaiquer dos casos, porém, ó certo que ò advérbio fora dado em resposta e, por conseqüência, qual seria a pergunta que fora feita, qual seria o pedido a que elle dava uma solução, qual seria, emfim, o perigo a que elle correspondia ". . Era-me impossível responder a prwri e toda essa successão de duvidas me enchia de attribulações e me fortificava nos intuitos de approximar-me do rapaz. « Uma outra cousa que impressionava-me Consíantinode Albuquerque, Rodrigues Por- to. Sizenasdo Carneiro, Davino Pontual, Cor- nelio da FÍriseca, Telles Júnior, Eugênio Bittencourt. Amynthas, Arthur de Albuquer- que, Luiz de Andrada, Wanderley Lins, Ce- sario Ribeiro, Ayres Bello e Witruvio, o Sr. Presidente declarou aberta a sessão. Compareceram depois os Srs. Josó Mareei- lino, Barão de Caiará, Rogoberto Barbosa, Almeida Pernambuco, Renovtto Tejo, Fe- lippe de Figueirôa, Begueira Costa. Apollina- no Maranhão, Rodrigues Lima, Estevão de Oliveira, Cardozo e Henrique Milet Faltaram os Srs. Barão de Itapissuma. Moraes e Silva, Faustino Porto, Fernandes de Oliveira, Corbiniàno Fonseca e Hercula- no Bandeira. Leu-se e approvou-se sem debate a acta da sessão antecedente. Não houve expediente. ORDEM DO DIA Continua a 2' discussão do projecto de Constituição. O Sr. Gaspar de Drummond não devolveu o seu discurso. O Sr. Amynthas não devolveu o seu discurso. O Sr. José Maria não devolveu o seu discurso. O Sr. Calliope :—Sr. Presidente, ai a- da bem que* apezar da dialectica vigorosa do illustrado Sr. Senador Gaspar de Drummond, vejo que a minha opinião emittida n'esta casa acerca da emenda apresentada na ses- são de 2 do corrente, não soffreu até agora a menor contestação, e que a causa que defen- di n'aqnella occasião e agora defendo escoi mada de intuitos estranhos ao pensamento elevado e áltruistico, que chamamos justiça, não pôde ser combatida com vantagem ainda celos talentos os mais robustos. O illustrado Sr. Senador Gaspar de Drum- mond, que nos recessos inaccessiveis do seu cérebro opulento ó muito bem organisado. . OSr. Gaspar de Drummokd :—Agradeço á V. Exc. tanta bondade. O Sr Calliope:—... possue inexgotavel thesouro de argumentos muitas vezes sur- prendentes e quasi sempre irrespondíveis para as intelligencias apoucadas e incultas como a minha, '{muitos não apoiado?) não teve infelizmente n'esta occasião um argu- mento bastante solido para modificar a mi- nha opinião. A disciplina militar, Sr. Presidente, es'a cansa de que tod o mundo falia sem enteu- der, porque como muito bem disse o grande épico portuguez, não se aprende na phanta- sia, é uma espécie de mulher de Cezar que não pôde ser suspeitada. Approvai a emenda e dai ingresso a estes Senhores no recinto do Parlamento Perna ni- bucano e havereis de ver factos indecorosos. mas que hão de encontrar justificação nas converaiencias da disciplina militar. A emenda da Commissão nos termos abso- lutos em que está concebida não pôde ser vc- lada pêlo Congresso, porqne as suas conse- quencias serão d?sastrosas, iDjustas, opioo pretendo ter provado n'esta casa, creando igualmente entre os Legisladores—Civil e Militar, desnecessária como se prova pelo art. 18 da Constituição e também in3cceiia- vel pelas razões que apresentei, não rode deixar de ser rejeitada por este illustrado Congresso e de tal fôrma que lorne-.se des- necessária emenda ou substitutivo que apre- sentei com o intuito único de tornar menos sensíveis e mais accèitaveis as restricções que ella impuoha ao Legislador Militar, no caso em que o Congresso entendesse indis- pensavel decretar uma medida que assegu- rasse a disciplina militar. Foi n/esta caso que apoei a emenda substitutiva. Não tendo a capacidade suficiente {não apoiados) para combater uma por uma todas as argumen- tações apresentadas pelo illustre Senador o Sr. Dr. Gaspar de Drummond. eu vou con- cluir pedindo á douta Commissão e em geral a todo Congresso Pernambucano, que con- sullando os seus sentimentos de elevada jus- tiça e patriotismo, decida pelo que fôr justo, mas com justiça inquebramavel rectilenea a sorte do Legislador Militar no Estado de Per- nambuco, certo aue seu futuro depende da maneira criteriosa porque delibera no pre- sente o illustrado Congresso. Não posso, por conseguinte, retirar a emen- da, mas snbmetto-me.a toda e qualquer de- liberação do illustrado Congresso. {Muito bem, muito bem). Vem á mesa e ó lido, e deixa de ser vota- do por falia de numero o seguinte requeri- mento : Requeiro o addismento da discussão por 24 horas.—E. de Oliveira. O Sr. Presidente levantou a sessão desig- nando a seguinte ordem do dia : Continuação da antecedente, 14.» SífeSÃO EM 8 DE JUNHO DE 1891 PRESIDÊNCIA DO SR. DR. JOSÉ SORIANO DE SOUZA A' hora regimental, feita a chamada, veri- ficando-se estarem presentes os Srs. José Soriano, Josó Marcellino, Feliciano Calliope, Albuquerque Lacerda, Moraes e Silva, Re- novato Tejo, Felippe de Figueirôa, Felisbiao de Mendonça, José Maria, Boulitreau, Fau- stino Porto, Coelho de Moraes, Constantino Braga, Antônio Venancio, Andrade Luna, Constantino de Albuquerque, Apollinario Maranhão, Rodrigues Porto, Sizeuando Car- neiro, Davino Pontual, Comelio da Fonseca, Telles Júnior. Eugênio Bittencourt, Corbinià- no Fonseca, Estevão de Oliveira, Cardozo, Arthur de Albuquerque, Luiz de Andrada, ffercnlapo' Bandeira, Cesario Ribeiro e Wi- o espírito è~õ intrigava de uma forma in- pomprehensive}, era o jjeu nome : Raul. ttaul !... Eu não conhecia pessoa alguma dessenome, nem nunca o puyirà pronunciar pomo pertencendo a qualquer indivíduo da nossa sociedade. Era para mim apenas íim nome de romance, e, pom franqueza eu o achava romantiGO de mais para pertencer aquelle sugeito. o D'ahi para suppol-o um nome dêem- presumo, um nome de guerra, era pequena a distancia e meu pensamento a percorreu com a rapidez que lhe é habitual. < Por pressentimento ou por ingtineto, uma vez nascida essa idéa no meu cérebro, não o abandonou mais e ahi se desenvolveu com todo o seu cortejo decorollanos mais ou menos lógicos,levando- me de inducção em enducção, de deducção em dedicação, até a convicção intima e indiscuiida de que aquelle nome era uma capadoçada e a ultima conseqüência de que as intenções do sujeito eram as peiores possíveis. « O rapaz atravessara o pateo da Sania- Cruz, percarrera a riia do Araaão, traüspOT zéràb largo da Matriz; e, salvando uma pe- quena parte da rua da Imperatriz, entrara emfim no botequim, que ahi existe, com o ti- tulo de Café da Imperatriz, e que ò o ponto habitual dos estudantes. « Fez-se uma luz repentina em meu espirito. O sujeito era estudante. Estudante ? logo o seu namoro era um mero passa-tempo. Ap- pressei extraordinariamente os passos eche- guei a porta do Café, justamente na occasião em que o rapaz assomava a sala do bilhar e era acolhido por uma unanime acplamação. —c- Fernando 1 Olha o Fernando { Chegou finalmente o Fernando !— exclamavam de todos os lados, ao passo que dezenas de mãos se estendiam para elle n'uma cordialidade de pândega. « Fernando I esse nome entrou-me pelos ouvidos como o esjtampido de uma peça de artilharia. Fernando irão era Raul: lugo o nome aue elle dera a Nanninha e polo qual a moça' o conhecia, era um nome falso Mas quem um nome falso Sr. Barão, desisto de descrever-lhe os ímpetos de truvio Pinto Bandeira, o Sr. Presidente de- clarou aberta a sessão. Compareceram depois os Srs. Praxedes Pi- taDga. Gaspar de Drummond, Barão de Caiará, Rogoberto Barbosa, Almeida Pernam- buco, Regueira Costa, Fernandes de Olivei- ra. Amynthas, Wanderley Lins, Ayres Bello e Henrique Milet. Faltaram os Srs. B. de Itapissuma e Ro- drigues Lima. Foi lida, sendo approvada sem, debate, a acta da sessão antecedente. O Sr- Bittencourt justificou um requerimento pedindo informações sobre no- meações e aposentadorias de professores de instrucção primaria. Apoiado e posto em discussão, ó rejeitado, depois de algumas considerações feitas pelo Sr. José Maria. ORDEM DO DIA discussão do projecto de ciano Calliope, Rogoberto Barbosa, Albu- i querque Lacerda, Almeida Pernambuco. Mo- A Commissão, porém, não atlentou para a circums'ancia de que o recurso necessa- rio, segundo as nossas leis, não se concede j raes â Silva, Renova to Tejo, Felippe Fi- -- " -._;,. !.__.......I gueirôa, Felisbino de Meudonça. Josó Maria, Boulitreau, Faustino Porto, Coelho de Mo- Continua a 2. Constituição. O Sr. Coelho de Moraes :—Não des>java, Sr. Presidente, desagradar e menrs contrariar á illustre Commissão encarregada de emittir parecer sobre a Constituição ad referendum, porque me reconheço devedor á illustre Commissão da fineza de haver con- , jir à 4Co descendido e mesmo contribuído para que fosse approvada duas emendas por mim apre- sentadas era primeira discussão ao seu tra- balho, únicas que escaparam do geral nau- fragio, em que submergiram-se tantas outras. Nestas condições, comprehendem V. Exc. e a Casa que não ó sem grande constrangimento que eu ora oecupo a tribuna, o que faço em cumprimento dns meus deveres de Re- presentante para fazer critica de uma das emendas consignadas no seu trabalho pela illustre Commissão de Constituição. Sabe V. Exc quanto é importante a attribuição concedida aos juizes de formar a culpa nos crimes communs e de pronunciar os que são aceusados de commetter taes crimes, sem duvida alguma ó a que mais affecta e mais p.de comprometter a liberdade do cidadão, desde que se attenda que o mais directo e immediato effeito da pronuncia é a prisão do âccussdo* ' O legislador deve ser previdente e caute- loso na concessão de semelhante attribuição, procurando cercar de todas as garantias o direito do cidadão ; é assim que o legislador de 1871, na confecção da lei que teve o nu- mero 20i3, conhecida por lei da reforma ju- diciaria, reconhecendo que o trabalho dos juize.- formadores da culpa era por demais pesado e que era necessário dar lhes auxilia- res, o fez, conferindo aos juizes supplentes a altnbuição de cooperarem na formayão da cul- pa nus crimes communs. Mas, com uma lieni- tação de t&da importância, e ó : que esta co- operação estende-se somente ató a pronuncia exclusivamente. E' justamente sobre este ponto que versa a miaha questão. se disse aqui e Dão sem fundamento que os juizes disUiciaes são, por «erto modo, juizes políticos ; effeclivamente a instituição dos juizes districtaes, quer se a con- sidere pelo lado da sua origem, isto é, quanto ao modo porque são elles eleitos, quer se a considere pelas aitribuições, que são elles chamados, de conformidade com a Constiiui- ção, a exercer na policia, não se pederá con- testar que ella tem o seu quer que seja de político. {Apoiados). Um Sr. Representante : Contesto. O Sr Coelho de Moraes :—Nós conhece- mos perfeiamente, Sr. Presidente, os máos hábitos e coademnaveis costumes da poli- tica da nossa terra- Ella tem avassalado tudo, tem interferência em todas as questões que se agita «> nas localidades do interior e ale mesmo na capital. Ora, si taes juizes, por isso mesmo que são políticos, não offerecem a necessária ga- rantia de independência e imparcialidade, re- quisitos estes indispensáveis aquelles que são incumbidos da distribuição de justiça, para conhecer des questões que lhe são affcc- tas, não é de bom alvitre, não é por certo acautellar devidamente os direitos de nossos concidadãos, no sentido de cercar de todas as garantias possíveis a sua liberdade, conceder a estes juizes a importantíssima attribuição de formar culpa nos crimes commuas até a pronuncia inclusive. Pela nossa organisaçao judiciaria e muni- cipal, cada Município não terá menos de qua- tro juizes districtaes, podendo ter mais Compreheode o Congresso que serão ou- tros tantos decretadores de pronuncia e pri- são, e que èm taes condições nao poderá a libeidade do cidadão deixar de perigar. Ciosos de suas attiibuições, priucipalmente si forem juizes leigos, teremos processos em larga escala e por qualquer pretexto. Não faltarão motivos inconfessáveis e peque- nas intrigas de campanário não faltarão vingançasa exercer, que. não autonsem a instauração de processos e a conseqüente decretação de pronuncia e prisão. Acredito que a illustre Commissão de Constituição para acerescentar esta impor- \ tantissima attribuição aquellas de qae foram ' investidos pela Constrtu:ção ad referendum os juizes drstritaes, nao o fez sem um intui- to, e iutuito muito louvável. Sou o primeiro a reconhcce!-o ; mas a il- lustre Commissão illude-se completamente. A iilustre Commissão compreheudendo que no interior seria diflicil, quasi impossível o recurso necessário da pronuncia, uma vez que fosse esta da exclusiva competência dos Juizes de Ejireitp, achou de b5m' aviso que se concedesse a áttrib.uição de pronunciar aos juizes de" districto, visto que não havia nos Municípios uma autoridade judiciaria supe- rior para quem se reccorresãe^ raiva que de mim ^e apoderaram e os mil projeclos d,e 'violência que succéssiyamente adoptei è regeitei. c Eu não estava vestido de maneira a podar entrar desçènteniente naquelle café, de onde, logo aos primeiros passos, seria expel- lido, pomo qm mendigo esfarrapado, e arre^ pendi-me de ter tomado semelhante disfarce. <i Fiquei ra calçada, portanto, como um simples tranzeunte, contrariado no mo- mento, mais em todo caso um pouco satis- feito por ter adquendo duas certezas, que de muito me pede iam servir : sabia o nome verdadeiro do rapaz e sabia o lugar onde o poderia encontrar, quando quizesse. « Entretanto ia aguçando os ouvidos e ou- via o que diziam os freqüentadores do café. ¦í A primeira phrase que produziu impres- são e causou-me um certo abalo, foi uma pergunta, que, naquelle instante e na situa- ção do meu espirito, pareceu me uma profa- nação, quasi uma blasphemia. Um rapaz uhe jogava o bilhar, parando e alçando o tico d.epoi§ de-Uma serie 'qa carambolas, voltou- se para o rapaz e perguntou-lhe com ar de zombaria :—Então, meu Loveiace ? vens da casa da tua Dulcinéa ?. «O rapaz não respondeu e dirigiu-se a um dos bilhares, onde dispunha-se a jogar. —« Cala-te !— exclamou um outro moço: —o Fernando não gosta que se cassue com os seus amores : d'esse principalmente. Está de veras apaixonado e não permitte que se profane o objecto do seu culto. —« Mas então porque nos conta ' elle os progressos dos seus amores e nos põe apar das esperanças que tem concebido ? —« Perdão 1—replicou então o rapaz sor- rindo, mas sorrindo de um modofatuo:— eu conto-lhes os milagres mas não lhes digo a santa —« A sauta... —< Sim, a sania: não lhes nomeio a santa. —« Nem descobres o lugar em oue se e> conde o altar. « Ue certo. —« De onde éu cencluo que te envergo- nhas do teu ídolo, ou que roceias a... con- l currencia. sem suspenção das prisõas decretadas 0 cidadão pronunciado soffre primeiro e em todo caso os effeitos da pronuncia, que é a prisão; o recurso segue para o juiz ad quem, e somente depois de despronunciado, ou não confirmado o despacho de pronuncia é que se relaxa a prisão decretada pelo juiz a quo. {*poiad-s e ha alguns apartes ) Agora, pergunto eu: não se conseguirá o que se deseja, isto ó, a acção prompta e ef- fic-z da justiça publica, desde que os juizes de districto possão apenas processar e for- mar a culpa até a pronuncia exclusivamen- te? Qual é o perifi-o que pôde d'ahi resultar ? Uma voz: —E' a demora do recurso para o juiz de districto. O Sr. Coelho de Moraes :—O processo vai directameDte ao Juiz de Direito para pro- Dunciar, visto que a decisão do juiz de dis- tricto cão indue nada, é aoto nullo e ne- nhuona garantia de independência e impar- cialidade pôde offerecer, como disse. São estas. Sr. Presidente», as considera- ções que tinha a produzir, no sentido de pe- mmissão, não a snppressão total da sua emenda, mas uma modificação n'eila, isto é, que os juizes de districto possão for- mar a culpa nos crimes communs, porém até a pronuncia exclusivamente. Oxalá que desta vez seja eu tão feliz quanto fui da pri- meira. Eu, Sr. Presidente, que não quero ser propheta do máos acontecimentos, garanto ao Congresso que se esta disposição passar tal qual está, será a primeira reforma que se imporá depois de Bodo o prazo marcado na Constituição para a sua reforma, tantas serão as reclamações e odiosidades, que se hão de levantar contra semelhante attribui- ção conferida aos juizes de districto. (Jpoia- dos ) Tenho concluído. {Muito bem ) O Sr. Cornelio da Fonseca não devolveu o seu discurso. O Sr. Estevão de Oliveira não devolveu o seu discurso. O Sr. Andrade Lnna não devol- veu o seu discurso O Sr. R.eg*ueira Costa não devol- veu o seu discurso. O Sr. Ayres Bello não devolveu o seu discurso." O Sr. Latia de andrada diz que estando a matéria suficientemente discutida requer, ua forma do Regimento, o encerra- meoto da discussão. O Sr. Almeida Pernambuco (j,el'' ordem) requer votação nomiual para o pedido de encerramento. E' rejeitado o requerimento do Sr. Per- nambuco e approvado o encerramento. O Sr. Almeida Pernambuco requer a verificação da votação. O Sr. Presidente declara não poder at- tender ao honrado Senador, em virtude de se haverem retirad) diversos Srs Represen- tantes que haviam tomado part-* na votação. O Sr. José Maria (pela ordem) jus- tificou o seguinte requerimento: « Requeiro o adiamento da votação das emendas por 24 horas.— Jrsê Maria, o Posto a votos, é approvado o ;tquerimeu- to e adiada a votação. Foram a imprimir as seguintes emendas da Commissão : Emenda u 115 —Os membros do Superior Tribunal, e os Juizes de Disiricto terão as attribuições que por esta Constituição lhe competirem. | Único. Naquelles municípios onde não forem supprimidos, conservando-se ató va- garem os lugares de Jui?es Municipaes e substitutos, servirão estes Juizes de prepa- radores e supplentes dos Juizes de Direito, percebendo vencimentos dos cofres do Es tado.—S. B..—Gafj>ar de Drummond, Ftlis- bino, Regueira Costa, Ayres Bello, Luiz Fernandes, Cornelio da Fonseca. Emenda n. It6.-Substitua-se a emenda n. 48, pela seguinte : Por essa occasião o Governador poderá supprimir os lugares de Juizes Municipaes e substitutos, e bem assim remover esses jui- zes e dispensai-os nos Municípios suRpnmi- dos.—S. R. -Gaspar de Drummond, Fdis; bino. Requeira Costa, Cornelio da Yonseca', iyres Bello, Luiz Fernandes, Luiz de An- drada. Emenda n. 117. —Ao artigo 77 depois da palavra—licita - diga-se—ató eliminando o a preposição de—S. R.— C^par Druni- mond, Felisbino, Regueira Costa, Cornelio da Fonseca, Ayres Bello, Luiz Fernandes, Luiz de Andrada- Emenda n. 118.-~No fim do art, 101.— aceresoenterse o seguinte : Q prefeito não poderá ser- reeleito senão passados três annos depois de findo o' pe- riodo do seu Governo.—S. R.—Gaspar de Drummond. Felisbino, Regueira Cosia, Cornelio da Fonseca, Ay'h$ Bello, Luiz Fernandes. Luiz às Andrada. O Sr. Presidente levantou a sessão desi- gnando a seguinte o"dem di> dis: Votação das emendas apresentadas em 2. discussão ao Projecto de Constituição. 15.» SESSÃO EM 9 DE JUNIJQ DE 1891 i-R^SlOENCIA DO SR. DR. I0SÈ SORIANO DE SOUZA A'hora regimental, feita a chamada, veri- ficando-se estarem presentes cs Sís. JosiA Soriano, José Marçelíiao, Praxedes Pitan-ra, Qaspar do Urummohd. B. à* Caiará. Eeli- —¦«¦^¦—¦' *"**•••*"""•••••"??! —« Nada, meus caros n^in uma Qejn. àa\Ta cousa. —q Deve ser ajgu,ma sujeitinha feia... <j Ao pontra"io :: é linda oomo os amo- res. Não lhes digo tudo por uma sorte de pudor... —« Pudor em ti !... « Houve uma gargalhads geral e. por ins- tantas viu se Fernando metiido n'um sari- lho infernal de motejos e de aombarias. A' mim doia-me yêca minha irmã adoptiva ser o objecto daquellas galhofas, embora S3m que a sua pessoa fosse conhecida. < Porfim. uma vóz dominou-todas as ou- trás, e um rapaz exclamou dando uma risada. - « O quo é certo é que o Fernando está desta vez apaixonado e que, muito breve, teremos de assistir a um casamento, —« Alto ! -bradou Femayào dominan= do o tumulto, que traviam levantado as pa layras precedentes .—apaixonado, estou: confesso-o com toda a franqueza e com toda a sinoeridade. Pela primeira vez na minha vida talvez, sinto um amor verdadeiro e grande : mas d'ahi para commetter a as- neira de um casamento, vai tanta differença como... —« O 1 diabo I amas e não pretendes te casar ?—inquino um moço bastante ingeuuo para não conhecer a infâmia de que é capa; um ooraçao devasso ou então bastante es- perto para proyoçar por aquelle modo uma confissão. -^< Não sejas tolo 1 respondeu-lhe o Fer- nacdo :—Eu sou dos que amam semp;e mas também dos que não se casam nunca ! Uma explosão de palmas e de bravos aco- lheu a declaração do moçoe elle entregou-se trauquillameute aos effeitos de suas caram- bolas, sem que, d'alli em diante, se vcltaSSe mais ao mesmo assumnto Eram nov? h^ras da "noite, pouco mais ou menos.'' Eu esiáva bastaMe elucidado nas minhas pesquizas e por isso affastei-me, to- mando de>de logo uma resolução enérgica, que ia ti atar de por em pratica. fConlinúaJ tUüNEinO VlLBU,*.» raes, Constantino Braga, Antônio Venancio, Constantino de Albuquerque, Apollinario Ma- ranbão. Rodriguis Porto. Sizenando Car- neiro, Fernandes de Oliveira, Davino Pon- tual, Cornelio da Fonseca, Telles Júnior, Eu- gênio Bittencourt. Rodrigues Lima, Estevão da Oliveira, Amynthas, Cardoso, Arthur de Albuquerque, Luiz de Andrada, Herculano Bandeira. Wanderley Lins. Cesario Ribeiro, Ayres Bello, Henrique Milete Witruvio Pinto Bandeira, o Sr. Presidente declarou aberta a sessão. ComDareceram depois os Srs. Regueira Cosia e Andrade Luna faltando os Srs Barão de Itapissuma e Corbiniàno. E' lida e posta em discussão a acta da sessão antecedeut-. O ár Gaspar de Drnmmonrl não devolveu o seu discurso. O Sr. Estevão de Oliveira Dão devolveu o seu discurso. O Sr. Milet : Peço a palavra. O Sr. Presidente:—Não posso conceder a palavra ao nobre Deputado, porque não ha matéria alguma em discussão. E' para fallar sob*e a acta ? O Sn. Milrt : —Não Sr. O Sr. Presidents:—N'este ciso V. Exc. deixe votar primeiramente a acta e depois peça a palavra pela ordem. Posta em votação a acta, foi ella approva- da com uma emenda do Sr. SeDador Gaspar de Drummond. O Sr. Milet :—Peço a p* lavra. O Sr. Fresidente :—Tenha a palavra o nobre Deputado. O Sr. Milet:—Parece-me, Sr. Presi- dente, que na occasião em que o Sr Senador Drummond reclamou sobre a acta, usou de certas palavras que poderiam ser entendidas cemo estabelecendo n'esta Cisa uma divisão eulre proprietários e hospedes {riso e apar- tes) e isto não me parees acceitavel, pois que eós todos temos o mesmo direito. {Trocam- se apartes). Foi sò.isto que não quiz deixar passar, pois*se for tido por hospede quem não con- cordar com tudo e por iodo com a maioria, eu também podia ser considerado hospede, quando porventura quizesse me oppur á pas- s-^gem de alguma medida que a meu ver fòr inconveniente. {Apartes). E' isto o que tenho a dizer. ORDEM do dia Votaram-se todas as emendas apresenia- das na 2.' discussão do projecto da Consti- tuição sendo este o resultado : approvadas as de. ns. i á 35, 37 á 47, 49, 110, 111 e 115 á 118; rejeitadas as de ns. 50 á 53, 55 á 58, üi á 63, 65 á 74, 76 á 97, 99 á 107, 109,112 e 114; prejudicadas as de n<. £6, 4-*, 54, 60. 61, 9b, 108 e 113; deixando de votar-se a de n. 15, por nao ter sido apoiada opportu= namente e sendo retirada a requerimento do Sr. Drummond a parte da emenda n. -^3 re- íereute á YGUpão norninál para Governador e Vice-Govemr/dor. Durante a votação fize- rauí observações pela ordem os i-rs. Bitten- court. Fernandes de Oliveira, Drummond t Jo- ê Marcellino. O Sr. Rodrigues Poito pedio, mas não tbieve, que fosse nominal a votação da .emenda n. "(5. Vieram á mesa as seguintes declarações de voto: « Declaramos ter votado a favor do sub- stiiutivo do Sr. Senador José Marcellino e outros ao capitulo do poder judiciário do projecto Constitucional.—Rodrigues Lima, j. j. telles Júnior, Herculano Bandeira, Eugênio Bittencourt, Faustino Porto, An- dniàc Luna, Calliope. <i Declaro ter votado contra a emenda rt. 3 da Commissão de Constituição, por ficar inhibido o representante militar de apreciar no exei cicio de seu mandato e durante o func- cionamento das sessões actos emanades de seus superi res, quando por ventura estes transgridam as disposições da presente, Cíin- stituição ou excedam as Qi^e lhe sáò "dadas pela Kederaj.—Eugênio bittencourt. » ? Declaramts ter votado a favor da emen- da do Sr. Senador Barão de Itapissuma, que manda vigorar o Decreto de 9 de Janeiro de 188i, regulando o processo eleitora',—Boàri- gues Porto. Eugênio UitlCticourt, JoSiè Mar- cellino, Davino Pontual. ». % Votei pela emenda n. H2.-=Br. Pi- tanga. •« « Declaro ter vetado contra a emenda n. •lí da Commissão de Constituição, por enten- der ser a matéria assumpto de lei ordinária, oomo a mesma Commissão entendesse sel-o a vilaliciedade dos fanecionarios públicos e opporluna quando se tratar do orçamento do Estado —Eugênio Bittencourt. » « Declaro ter votado contra a emenda n. 3, a favor da emenda n. lò.—Ii. A. Milet. » c Declaramos ter velado contra a retirada da paravra— nominalmente—da emenda n. i3 da Commissão que estabelecia a votação nominal para os cargos de Governador e Vice-Governador.— Eugênio Bittencourt, Ss- tetão de Oliveira. % O Sr. Presidente levantou a sessão, de- 8Ígnaiado a seguinte ordem do dia : 2.' dis- cnssão das emendas approvadas na 2.1 dis- cussão do projecto de Constituição. ACCUMULAÇOES DECaRGOS Está estatuído na Constituição Federal o principio da iucomp;»ltbil dado dos cargos remunerados. Como a disposição constitucional tem sido interpretada de modo que nos parece desa- certado, começamos por trancrever o Art. 73 da Constituição concebido nos seguintes ter- mos : « Os cargos públicos, civis, ou militares, são accessiveis a todos os brasileiros, observa- das as condições de capacidade especial que a lei estatuir, sendo, porem,, vedadas as aceu- mutações remuneradas. ? Apre^iando-se a ultima parte do artigo, vè- se que o espirito da disposição foi estabelecera incompatibilidade absoluta dos cargos remu- nerados ; mas essa probibição expressa não pôde deixar de ser entendida somente eç\ relação aos cargos federaes. Nem outra cousa ó licito suppor, porque o contrario seria admittir a intervenção do po- der legislativo da União naquülo que é da competência dos Estados. Certamente a estes cabe declarar os casos de incompatibilidade dos cargos creados em virtude das suas leis especiaes. Ha quem considere a disposição do Art. 73 da Constituição extensiva aos iunçciona- rios anteriormente prçyidos nos empregos vitaü?io^, mesmo quando exerçam em um funccões federaes e em outro estaduaes. Semelhante opinião não tem exphcação plausível e fere ató direitos adquiridos, alam de admittir a retroactividade das leis, expres- sameate vedada á União e aos Estados no Art. 11 da Constituição Federal. O principio da incompatibilidade relativa aos cargos federaes deve ser entendido em termos. Admittil-a até o ponto de impedir nos Es- lados o aproveitamento dos indivíduos com- petentes, somente porque estão em exerci- cio de cargos da União, nos parece desara- zoado e altamente inconveniente. Em um paiz em que as habilitações para as fuceções publicas superabnndem, cão se- ria admissível a incompatibilidada absoluta I e muito m-mos n'aquelles que carecem de pessoas aptas para o perfeito desempenho de empregos de ordem mais importante. Consta-nos que um Avizo do honrado Sr. Ministro da Fazenda, expedido ás Thrsoura- rias dos Estados, sobre este assumpto, com- quanto nelle se refira exclusivamente aos empregados de fazenda, esiá sendo interpre- tado com tal extensão que abrange todos os funecionaries adistrictos aos diversos Mi- ni-terios. Julgamos isto inconveniente e digno de ser considerado pelo Governo Federal, afim de que o principio constitucional não tenha errouea applicação e venha a restrin- gir a autonomia dos Estados, cercando lhe a competência de regular a incompatibilidade na accumubção dos cargos puramente esta- duaes. Entendemos que nisto, como em tudo o mais, deve ser evitada, com decidido es- forço, a intervenção do poder federal nos ne- gocios peculiares aos Estados. IMMENSO JÚBILO Hontem, como nos dias anteriores, o hon- rado Governador do Estado recebeu novas demonstrações de regosijo ainda motivadas pelos factos grandiosos registrados na data memorável de 17 de Junho, sendo-lhe trans- mittidos os olheios que passamos a publi- car. Juizo de Direito da Comarca da Bezerros, pm 2 de Ju'ho de 1891.-Illm. e Exm. Sr T*nho a hinra de aceusar o recebimento do ofíicio qoe. em data de 19 de Jnnho, ullimo, vos dignastps dirigir-me. commuoicaudoque. depois da promulgação da Constituição Poli- tica deste Estado, foram eleitas a 1 hora da tarde do dia 17 do mesmo mez, o seu Gj- vernador e Vice-Governador. Sciente, por seu cop.teiilo, que o Pdaqnel- les cargo1- coube ao bens mérito Barão de Lucena, recalpndo oS° na iilustre pessoa de V. Exc, cumpre-me re«osijar-me com os eleitos e o Congresso do Estado por tão feliz e acertada escolhi, sem duvida inspirada pelos mais acrysoladjs sentimentos de pa- triotismo. Aproveito a opportuuidade para assegurar- vos os protestos da minha mais perfeita es- tima e elevada coDsidaração.—Ao Illm. Exm. Sr. Deserabargador José Antônio Correia da Silva.—M. D. Vice Governador da Estado, —(assignado).—O Jurzde Direito, Sebastiã; do Rego Barros. Promotoria Publica Interina da Comarca de Bezerros, em 3 de Julhi de 1891.—Illus- tre Cidadão. -TeDho a honra de aceusar a recepção do vosso officio datado de 19 de Junho ultimo, no qual me cnmmunicaes ha- verdes assumido o carg) de Vice Governa- dor d'este Estado, para o qual tostes eleito pelo Congresso Constituinte, tendo sido eleito para o cargo de Governador o benemérito Barão de Lucena. Possuído de júbilo por .esse grandioso acontecimento, filho do patriotismo e abne- gação d'aqnalles que representa *n o Estado da Pernambuco, e desejam o sen engrande- cimento e prosperidade, congratulo-mn oóra vosco, com o Barão de Lucena e a pátria pornambucana.—Sai\de e fraternidade —Ao Cidadão Desembargador José Antônio Correia da Silva.—M. D. Vice-Governador do Estado. —A Adjunto do Promotor PuhliOD, Tiburcio d*01iveira e Souza» EUROPA CARTA DO CORRESPONDENTE POLÍTICA INTERNA IVo ti cias fio Porto Parte em breve dias para a capital brasi- leira, em serviço de propaganda das edições de sua «sa, Alcino Arcnha, arrojado, activo e iLtell.gente editor portuense. A mala R°al Portuga-za ofileinu ás direc- çõisda Assrciíção «'ommercül,Centro Com- mercial e Aiheaeu d'eàia cidade, paru"cipan- do que fjrá a reducçlo de vinte por cento no preço das pass**gen> qae forem solicitadas por aquellas coi poraçõis para caixeiros via- jantes, que queiram irfazer transacções com- merciaes em quaisquer portos da África Oriental, promptificando-se além d'isso a prestar-lhes todo o aoxilio por intermédio drS suas agencias. De passagem para Br^ga, esteve no Porto o nosso disiiasto compatriota Cunha Vasco, um dos mais distiuctos membros da colônia portuguez i no Rio de Janeiro. Tem sido grande a concurrencia de pas- sageiros ao elevador dos Guinlaes. Doranie o mez fiado foram exportados peU birra do Douro 4.655. 1*í9, 73 litros da vinho, no valor de réis 768.3284000 reis. Depois de concluído o grande lago—o qne deve sneceder por todo o mez próximo -a gerencia do Palácio de Cryual *• aciona dar começo á coDStrucção de um bello aquaríum de crystal, para especimens ichtnyologicos da Dossa costi. Partio para o estraogeijo um emissário, encarregado de levar a porto tíe salvamento todos os documentos preciosos acerca da re-' volnção de 31 de Jrmeiro. Todi a importante correspondência, actas de sessõis. telegrammas em cifras, adhesües, relaçõ-s nc-minaes, registrr-smilitíres e civis, tado se acha bem guardado a estas hora*. Os documentos que sppsreseram em juizo, nos fibnnaes de Leixõe?, eram insignifican- tissimos. Os documentes de vulto, os de compro- nisso paia muitos e altos elementos foram os que acabam de seguir rgora para o estran- geírp. e onle permanecei ão até ao dia em que forem precisos. Chegou ha dias a esta cidade, com sua lá- milia, o visron-ie de Santa Marinba. um dos personagens mai~> proeminentes da colônia portugueza na L; pi.t! Federal. Depois da deme-ra d-í aljoms dias n'esta ei- dad<s piitirá para uma das uoss3s estâncias tberma-ís. e, rm >e>.uida. fará uma visita de- men da ás piiucipaes cidades da Europa. Koticias liiterarias Paginas de ferro, é o titulo õe um livro que está escrevendo o Sr. César de Maga- laces e que é delicado to distinco jornalista João >h3gas. Yre se Uzer uma secunda edição da Eol- landa, do illsstie gão. e^cnptvr Bamaiho crti- Barreiros, em 3 de Julho de 1891.—IHus- tre cidadão.— Accuslindo o recebimento de vosso officio de 19 de Junho próximo passa do, felicito-vos bem com ao Barão de Luce- na pela acertada escolha que fez o Congres- so Constituinte d'este Estado e faço votos para que sejaes bem suecedido na importan- tissima missão que vos foi confiada, pug- nando, como verdadeiro pernambucano que sois, pela prosperidade d'este Estado. Aproveito a opportuuidade para apresen- tar-vos meus protestos de consideração e respeito. Ao Desembargador Josó Antônio Correia da Silva, M. D. Vice-Governador de Per- nambuco. —O Promotor Publico, Augusto da Gama Lamenha Lins. Promotoria Publica da comarca do Obo, 1 de Julho de 1891.—Illm. e Exm. Sr.— Rocebi hontem o officio, que V. Exc. se di- gnou dirigir-me em data de 19 de Julho pro- ximo findo, communicando-me que, no dia 17 do mesmo mez, depois da promulgação da Constituição, foram eleitos o Barão de Lucena e V. Exc. para os cargos de Gover- nador e Vice-Governador d'este Estado, eu- ja administração logo assumio Y. Exc na ausência do Governador eleito. Reitero aqui as felicitações qua, por esses factos. a V. Exc. dirigi por teiegramma. Deus Guard8 a V. Exo-—Hlm e Exm. Sr. Desem- bargador José Antcnio Correia da Silva, M. D. Governador do Estado.—O Promotof Pu- blico, Adolpho Júlio da Silva Mello, Paomotoria Publica de Govanna, 9 da Ju- lho de 1891 —Cidadão G vernadrr.—Congra- tulo-me com vosco, o Barão de Luceua, o Estado de Pernambuco, pela promulgação da Constituição d'este Estado, apela feliz escolha que fez o Congresso..elegendo o Go- vernador e o Vice-Governador. Que a vos- sa administração seja sempre rodeada de flores, rbtendo o resultado esperado, ê o que mais almejo, como pernambucano que seu. Parabéns. Saúde e fraternidade. Ao ei- dadão Desembargador Dr. José Aatonio Cor- reia da Silva, D. Governador do Estado.—u Promotor Publico interino, Francisco de Paula Castello Curado. Deve ser posto á venda n*» próxima sèma- na um r nance do dbt-nc:.is$-mo esc-ipicr Abel Boselho. In!iln!a-se Barão di toros, eestá deitinado, segunro dizem, a produzir uma impressão nova nc nosso mondo litle- rario. O distineto po&ti pcrrcfDfe Ptlix Ramos pubhcLu. cm tolheto. uma espltndida traduc- ção dos verse s de Espronctda—a elegia The- re*a. que forma o segundo canlo co Diablo Mundo. Deve sahir b*evemeu*e á luz nm coro li- vro de Rarasiho O.-tigão sobre Almeida Gar- ret. Está ji posto à veada Os Filhos de D. João I, magnífico trabalho da hisDria ponogneza levado a cabo com uma pronceacia e erudi- ç/>o acima de todo elogio pe"o illustre histo- nador Oliveira Martins. Fialho de Almeida prepara um novo vola- me de criticas, oom o tnul•• de Musa cynica. Com o titulo de Alvorada de 3f de Janti- ro appareceu á luz um opusculo, coiiaborado pelos mais distinetos escriptoies qne miiitam. nas fileiras republicanas. ZVolieias das - pro viu.cias k câmara municipal de To; res Vedras vai transformar em lyccu naci»nal a escola de ensino secundaii-rdaquella vüia. Uus pedreiros, que se occuoavam na reedifi- cação de um prédio em Vienna du u...«i.-ito, 3o demolirem uma parede, c ..:.-,: -i*. nm cofre fortíssimo, comendo slgums contos da réis em moeda de prata e ouro, de difieren- tes reioades :—muitos pintos principalmente, Na freguezia tíe Visio íCabiceiras de Basto) falleceu ha dias Antcnio Mana com. 103 an- nos de idade. Deve sèr inaugurado Drproxinia «erjuna o hospital civil tíe Pesaüel Falleceu em Aveíro o illnstro j'rnaibta Fernando de Vilbena, filho tíe Manoel Firai- no, do Campeão das Provincias. O finado era estimatíiiuiü i/aquells cidrde peias classes operárias e piscauoria, ttndo a sua morte muito sentida. A cidade de Covilhã luta cem uma grande crise ecúuoniica. i ; . dshí qua as indus- trias euconuam-se par3fysadas, os artefec- 4cs sem exiracção, e cs operários expostos a serem despedidos. Vai rer apgmectado o museu archeologico da benemérita Sociedade Martins Sarmento Vai ser installada em casa própria uma fabrica de mauteígas a queijos, hapoucotau- dada em Paredes de Loura. Grassa com intensidade a epidemia de ty- phos na frtgUbZia de Mucagata, no concemo de Foscia. Tem h-ivido sérios conflictos na Pavoa de Lanhoso por causa dos enter: amemos feitos no cemitério. TELEGRAMMAS Serviço especial d*A. PRO- virvciA. Rio, 7 de Julho, ás 7 horas e 25 minutos. O Senado," em sessão secreta àt hoje, ap- provou as nomeações iodas de membros do Supremo T/ibunal Federal. uBarãode Lucena, inteiramente restabe- lecido, despachou hoje no Thesouro Nacional. | O ministério tem continuado a ganhar a confiança da praça. Os relatórios da Fazenda e Agncultura fo- rão moito bem recebidos. O aciual ministro de Agricultura. Dr. João Barbalho, trata de organisar abi uma escola e estação agronômica, teudo man-iado con- vidar na Ahemuoha um distineto profissio- l "ai* GOVERNO DO ESTADO a Palácio do Governo do Estado de Per- nambuco. em 25 de Abnl tíe ittfi. 4.* Secção.—O Desembargador Governa- dor do Estado decreta: Art. l.° Ficam pertencendo ao município de Quipapá todos os terren-j* do Eugenbu— Brejraho—de propriedade Uo Aiitumo Leite de Magalhães Bastos.* Bevogadas as disposições em contrario. O Secretario do Governo lõça publicar o presente Decreto expedindo ordeua a com- municaçõás necessárias. j. a. Correia da Silva, m Ropresiintante daut>çuo Segue hije para a uapit-i hnir.di »bu do do paquete auicncau segurança iHaat « Sr üi.josa Viceuie ue,.* Uc Ksu,„i. , deputado ao Congieaso Federai. !>. Exc. vai tomar pa ia n ¦» !.-¦{•»?; . Porlamcuiares. Agradecendo as suaa acSjjetku.^, d.^tj». mos Uhz viagem.* 4É: '^

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Baaííe Quinta íexra, 9 da Julho de 1891 AWK O 21V N, 149

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Corr»spondent« »xa Paris par* annundos« reclames, o Sr. A. Lorrtta 61. rna Ca»aaartin. -^

ACTOS OFFICIAESGOVERNO DO ESTADO

DESPACROS DO DIA 7 DE JULHOAbaixo assignados, presos pobres recolhi-

dos á Casa de Detenção. Informe o Dr.Chefe de Policia.

Anna Clementina Gonçalves da Luz.—Re-mettido ao director da Colônia Santa Izabelpara attender a peticionaria. v¦ Diogo Augusto dos Reis.—Informe o En-genheiro fiscal da Companhia Recife Drai-

Damião Marques da Silva.-Informe oInspector da Thesouraria de Fazenda.

Eulalia Modesta de Lima e Souza.—Re-mettido ao director da Colônia Santa Isabelpara attender a peticionaria.

Josó Nunes de Oliveira.—Informe o Ins-pector do Thesouro do Estado.

Joaquim José Pereira da Costa.—Ao Ins-pector da Thesouraria de Fazenda, para jto-mar na consideração que merecer.

Manoel Apolinario S. Thiago.-ioforme oDr. Chefa de Policia

Dr. Sophronio Eutichiniano da Paz Portei-Ia.—Deferido, com portaria desta data re-mettida por copia ao Inspector da Ttrnsou-raria de Fazenda.

Vicente Licinio da Costa Campello.—Iifor-me o Dr. juiz de direito especial do Com-

Secretaria do tiovemo do Estado ue Fer-nambuco, 8 de Julho de 1891:

O porteiro,B. Maciel da Silva.

Repartição da PoliciaSecção 2.' N. 145-Secretaria de Policia do

Estado de Pernambuco, 8 de Julho de issi.Illm. Exm. Sr. Governador.—Participo a

V Exc. que foram hontem recolhidos áCasa deDetenção os seguintes indivíduos: '

A' minha ordem, Ignacio Pereira da Silva,vindo deClinda, como sentenciado .PedroManoel José e Antônio José Nunes, vindos daVictoria como sentenciados : Pedro Nunes deOliveira e João Nunes de Oliveira, como cri-minosos de morte ; e João Marques de. Car-valho ; como alienado, ató que possa ter oconveniente destino.

A'ordem do Dr. delegado do 1* districtoda capital, José Francisco da Silva, JoséFrancisco de Lima, João José de Lima, co^nhecido por Pedra Azul, e Quirrao Jcse Go-mes, como vagabundos. .

A' ordem do subdelegado da freguezia doRecife,- José Luiz do Nascimento e SabinoJosé de Souza, por crime de furto.

A' ordem do subdelegado da fregu-z-a deSanto Antônio, Antônio Guabiraba de Assis,como gatuno. ,„ .. - . .

A' ordem do subdelegado do Io districtode S. José, Menandro Eduardo Muler, porcrime de ferimentos graves. A

A' ordem do subdelegado do 2* districtoda Boa-Vista, Maria Izabel da Encarnaçaopor embriaguez.

Communicou-me o delegado da termo doCabo, que no dia 4 do corrente, na PoDtedos Carvalhos, o indivíduo de nome ManoelJoaquim de SantAnna ferio a Magdalena detal, a uma filha d'esta e ao administradorda fabrica de pólvora, de nome João Leite.

O delinqüente foi preso e sobre o factoabrio-se o competente inquérito, verifican-do-se depois ser elle pronunciadoreth, como incurso nas penas dodo código criminal.

No dia 5 do corrente, ás duas horas datarde, no engenho Fortaleza, do termo deJaboatão, o indivíduo de «orne José de Françadeu nma facada em João Martins, resul-tando-lhe a morte uma hora depois.

O criminoso foi preso e contra elle proce-! de-se nos termos do inquérito policial.

Pelo delegado do termo do Páo d'Alho. foiremettido ao juizo competente o inquéritopolicial a que procedeu contra o macmnistaDavino de tal, por crime de esmagamento.

Pelo subdelegado do districto de Beberibeforam remettidos a esta Repartição as se-guintes armas :

5 facas de ponta, 1 perna de compasso e iespeto, armas essas apprehendidas a diversosdesordeiros. ,

*,'

Illm. Exm. Sr. Desembargador Josó Anto-nio Correia da Silva, mui digno Governadordo Estado. . .

O Chefe de Policia,Gaudino Eudoxio de Britto.

em Nazi-artigo 205

CONGRESSO DO ESTADO13.' SESSÃO EM 5 DE JUNHO DE 1891

PRESIDÊNCIA DO SR. DR. JOSÉ SORIANO DESOUZA

A' hora regimental, feita a chamada, veri-ficando-se estarem" presentes os Srs. JosóSoriano, Praxedes Pitanga, Gaspar de Drum-mond, Feliciano Calliope, Albuquerque La-cerda, Felisbino de Mendonça, José Mana,Boulitreau, Coelho de Moraes, Pqnstantmoffraga. AntoDio Venancio. Andrade Luna,

FOLHETIM(40)

OS MISTÉRIOS DÀ RUA DA AURORAPRÓLOGO

[OjAILF. DE MASCARAS

XV[{Continuação)

« 0 rapaz ia bastante aíegre e satisfeito.Pelo menos assim o parecia, pois ia sarilhan-do com a fina bengala de junco, que era umaccessorio indispensável ao seu trage e devez em quando tralteava uma cançoneta.

c Eu ía-o seguindo sempre e revolvendo aomesmo tempo no espirito uma infinidade decommentarios a propósito da ultimapalavra,{jiló eu surprehendêra, da conversação de ha"

« Loqo: dissera Nanninha: mas logo o que?loao, quando ? logo, porque ? logo para que ?Confesso que me perdia tfum mar de duvi-das e as idéas mais desencontradas enchiam-me de sustos. ,

« Logo 1 se**ia isso um praso dado, umapromessa feita e que só se- poderia reahsarapós certa e determinada circumstancia, ouseria uma affirmativa immediata, uma inti-matiYa exigente e em todo caso, compromet-tsdorâ ?' « üm quaiquer dos casos, porém, ó certoque ò advérbio fora dado em resposta e, porconseqüência, qual seria a pergunta que forafeita, qual seria o pedido a que elle dava umasolução, qual seria, emfim, o perigo a queelle correspondia . .

„ Era-me impossível responder a prwri etoda essa successão de duvidas me enchia deattribulações e me fortificava nos intuitos deapproximar-me do rapaz.

« Uma outra cousa que impressionava-me

Consíantinode Albuquerque, Rodrigues Por-to. Sizenasdo Carneiro, Davino Pontual, Cor-nelio da FÍriseca, Telles Júnior, EugênioBittencourt. Amynthas, Arthur de Albuquer-que, Luiz de Andrada, Wanderley Lins, Ce-sario Ribeiro, Ayres Bello e Witruvio, o Sr.Presidente declarou aberta a sessão.

Compareceram depois os Srs. Josó Mareei-lino, Barão de Caiará, Rogoberto Barbosa,Almeida Pernambuco, Renovtto Tejo, Fe-lippe de Figueirôa, Begueira Costa. Apollina-no Maranhão, Rodrigues Lima, Estevão deOliveira, Cardozo e Henrique Milet

Faltaram os Srs. Barão de Itapissuma.Moraes e Silva, Faustino Porto, Fernandesde Oliveira, Corbiniàno Fonseca e Hercula-no Bandeira.

Leu-se e approvou-se sem debate a actada sessão antecedente.

Não houve expediente.ORDEM DO DIA

Continua a 2' discussão do projecto deConstituição.

O Sr. Gaspar de Drummondnão devolveu o seu discurso.

O Sr. Amynthas não devolveu o seudiscurso.

O Sr. José Maria não devolveu oseu discurso.

O Sr. Calliope :—Sr. Presidente, ai a-da bem que* apezar da dialectica vigorosa doillustrado Sr. Senador Gaspar de Drummond,vejo que a minha opinião emittida n'estacasa acerca da emenda apresentada na ses-são de 2 do corrente, não soffreu até agora amenor contestação, e que a causa que defen-di n'aqnella occasião e agora defendo escoimada de intuitos estranhos ao pensamentoelevado e áltruistico, que chamamos justiça,não pôde ser combatida com vantagem aindacelos talentos os mais robustos.

O illustrado Sr. Senador Gaspar de Drum-mond, que nos recessos inaccessiveis do seucérebro opulento ó muito bem organisado. .

OSr. Gaspar de Drummokd :—Agradeçoá V. Exc. tanta bondade.

O Sr Calliope:—... possue inexgotavelthesouro de argumentos muitas vezes sur-prendentes e quasi sempre irrespondíveispara as intelligencias apoucadas e incultascomo a minha, '{muitos não apoiado?) nãoteve infelizmente n'esta occasião um argu-mento bastante solido para modificar a mi-nha opinião.

A disciplina militar, Sr. Presidente, es'acansa de que tod o mundo falia sem enteu-der, porque como muito bem disse o grandeépico portuguez, não se aprende na phanta-sia, é uma espécie de mulher de Cezar quenão pôde ser suspeitada.

Approvai a emenda e dai ingresso a estesSenhores no recinto do Parlamento Perna ni-bucano e havereis de ver factos indecorosos.mas que hão de encontrar justificação nasconveraiencias da disciplina militar.

A emenda da Commissão nos termos abso-lutos em que está concebida não pôde ser vc-lada pêlo Congresso, porqne as suas conse-quencias serão d?sastrosas, iDjustas, opioopretendo ter provado n'esta casa, creandoigualmente entre os Legisladores—Civil eMilitar, desnecessária como se prova peloart. 18 da Constituição e também in3cceiia-vel pelas razões que apresentei, não rodedeixar de ser rejeitada por este illustradoCongresso e de tal fôrma que lorne-.se des-necessária emenda ou substitutivo que apre-sentei com o intuito único de tornar menossensíveis e mais accèitaveis as restricçõesque ella impuoha ao Legislador Militar, nocaso em que o Congresso entendesse indis-pensavel decretar uma medida que assegu-rasse a disciplina militar. Foi n/esta casoque apoei a emenda substitutiva. Não tendoa capacidade suficiente {não apoiados) paracombater uma por uma todas as argumen-tações apresentadas pelo illustre Senador oSr. Dr. Gaspar de Drummond. eu vou con-cluir pedindo á douta Commissão e em gerala todo Congresso Pernambucano, que con-sullando os seus sentimentos de elevada jus-tiça e patriotismo, decida pelo que fôr justo,mas com justiça inquebramavel rectilenea asorte do Legislador Militar no Estado de Per-nambuco, certo aue seu futuro depende damaneira criteriosa porque delibera no pre-sente o illustrado Congresso.

Não posso, por conseguinte, retirar a emen-da, mas snbmetto-me.a toda e qualquer de-liberação do illustrado Congresso.

{Muito bem, muito bem).Vem á mesa e ó lido, e deixa de ser vota-

do por falia de numero o seguinte requeri-mento :

Requeiro o addismento da discussão por24 horas.—E. de Oliveira.

O Sr. Presidente levantou a sessão desig-nando a seguinte ordem do dia :

Continuação da antecedente,

14.» SífeSÃO EM 8 DE JUNHO DE 1891

PRESIDÊNCIA DO SR. DR. JOSÉ SORIANO DESOUZA

A' hora regimental, feita a chamada, veri-ficando-se estarem presentes os Srs. JoséSoriano, Josó Marcellino, Feliciano Calliope,Albuquerque Lacerda, Moraes e Silva, Re-novato Tejo, Felippe de Figueirôa, Felisbiaode Mendonça, José Maria, Boulitreau, Fau-stino Porto, Coelho de Moraes, ConstantinoBraga, Antônio Venancio, Andrade Luna,Constantino de Albuquerque, ApollinarioMaranhão, Rodrigues Porto, Sizeuando Car-neiro, Davino Pontual, Comelio da Fonseca,Telles Júnior. Eugênio Bittencourt, Corbinià-no Fonseca, Estevão de Oliveira, Cardozo,Arthur de Albuquerque, Luiz de Andrada,ffercnlapo' Bandeira, Cesario Ribeiro e Wi-

o espírito è~õ intrigava de uma forma in-pomprehensive}, era o jjeu nome : Raul.ttaul !... Eu não conhecia pessoa algumadessenome, nem nunca o puyirà pronunciarpomo pertencendo a qualquer indivíduo danossa sociedade. Era para mim apenas íimnome de romance, e, pom franqueza eu oachava romantiGO de mais para pertenceraquelle sugeito.

o D'ahi para suppol-o um nome dêem-presumo, um nome de guerra, era pequenaa distancia e meu pensamento a percorreucom a rapidez que lhe é habitual.

< Por pressentimento ou por ingtineto, umavez nascida essa idéa no meu cérebro, não oabandonou mais e ahi se desenvolveu comtodo o seu cortejo decorollanos mais ou menoslógicos,levando- me de inducção em enducção,de deducção em dedicação, até a convicçãointima e indiscuiida de que aquelle nome erauma capadoçada e a ultima conseqüência deque as intenções do sujeito eram as peiorespossíveis.

« O rapaz atravessara o pateo da Sania-Cruz, percarrera a riia do Araaão, traüspOTzéràb largo da Matriz; e, salvando uma pe-quena parte da rua da Imperatriz, entraraemfim no botequim, que ahi existe, com o ti-tulo de Café da Imperatriz, e que ò o pontohabitual dos estudantes.

« Fez-se uma luz repentina em meu espirito.O sujeito era estudante. Estudante ? logo oseu namoro era um mero passa-tempo. Ap-pressei extraordinariamente os passos eche-guei a porta do Café, justamente na occasiãoem que o rapaz assomava a sala do bilhar eera acolhido por uma unanime acplamação.

—c- Fernando 1 Olha o Fernando { Chegoufinalmente o Fernando !— exclamavam detodos os lados, ao passo que dezenas de mãosse estendiam para elle n'uma cordialidade depândega.« Fernando I esse nome entrou-me pelosouvidos como o esjtampido de uma peça deartilharia. Fernando irão era Raul: lugo onome aue elle dera a Nanninha e polo quala moça' o conhecia, era um nome falsoMas quem dá um nome falso Sr.Barão, desisto de descrever-lhe os ímpetos de

truvio Pinto Bandeira, o Sr. Presidente de-clarou aberta a sessão.

Compareceram depois os Srs. Praxedes Pi-taDga. Gaspar de Drummond, Barão deCaiará, Rogoberto Barbosa, Almeida Pernam-buco, Regueira Costa, Fernandes de Olivei-ra. Amynthas, Wanderley Lins, Ayres Belloe Henrique Milet.

Faltaram os Srs. B. de Itapissuma e Ro-drigues Lima.

Foi lida, sendo approvada sem, debate, aacta da sessão antecedente.

O Sr- Bittencourt justificou umrequerimento pedindo informações sobre no-meações e aposentadorias de professores deinstrucção primaria.

Apoiado e posto em discussão, ó rejeitado,depois de algumas considerações feitas peloSr. José Maria.

ORDEM DO DIA

discussão do projecto de

ciano Calliope, Rogoberto Barbosa, Albu-i querque Lacerda, Almeida Pernambuco. Mo-

A Commissão, porém, não atlentou paraa circums'ancia de que o recurso necessa-rio, segundo as nossas leis, não se concede j raes â Silva, Renova to Tejo, Felippe dê Fi- -- " -._;,. !.__....... I gueirôa, Felisbino de Meudonça. Josó Maria,

Boulitreau, Faustino Porto, Coelho de Mo-

Continua a 2.Constituição.

O Sr. Coelho de Moraes :—Nãodes>java, Sr. Presidente, desagradar e menrscontrariar á illustre Commissão encarregadade emittir parecer sobre a Constituição adreferendum, porque me reconheço devedorá illustre Commissão da fineza de haver con- , jir à

4Codescendido e mesmo contribuído para quefosse approvada duas emendas por mim apre-sentadas era primeira discussão ao seu tra-balho, únicas que escaparam do geral nau-fragio, em que submergiram-se tantas outras.Nestas condições, comprehendem V. Exc. ea Casa que não ó sem grande constrangimentoque eu ora oecupo a tribuna, o que só façoem cumprimento dns meus deveres de Re-presentante para fazer critica de uma dasemendas consignadas no seu trabalho pelaillustre Commissão de Constituição. SabeV. Exc quanto é importante a attribuiçãoconcedida aos juizes de formar a culpa noscrimes communs e de pronunciar os que sãoaceusados de commetter taes crimes, semduvida alguma ó a que mais affecta e maisp.de comprometter a liberdade do cidadão,desde que se attenda que o mais directo eimmediato effeito da pronuncia é a prisãodo âccussdo*' O legislador deve ser previdente e caute-loso na concessão de semelhante attribuição,procurando cercar de todas as garantias odireito do cidadão ; é assim que o legisladorde 1871, na confecção da lei que teve o nu-mero 20i3, conhecida por lei da reforma ju-diciaria, reconhecendo que o trabalho dosjuize.- formadores da culpa era por demaispesado e que era necessário dar lhes auxilia-res, o fez, conferindo aos juizes supplentes aaltnbuição de cooperarem na formayão da cul-pa nus crimes communs. Mas, com uma lieni-tação de t&da importância, e ó : que esta co-operação estende-se somente ató a pronunciaexclusivamente.

E' justamente sobre este ponto que versaa miaha questão. Já se disse aqui e Dão semfundamento que os juizes disUiciaes são, por«erto modo, juizes políticos ; effeclivamente ainstituição dos juizes districtaes, quer se a con-sidere pelo lado da sua origem, isto é, quantoao modo porque são elles eleitos, quer se aconsidere pelas aitribuições, que são elleschamados, de conformidade com a Constiiui-ção, a exercer na policia, não se pederá con-testar que ella tem o seu quer que seja depolítico. {Apoiados).

Um Sr. Representante : Contesto.O Sr Coelho de Moraes :—Nós conhece-

mos perfeiamente, Sr. Presidente, os máoshábitos e coademnaveis costumes da poli-tica da nossa terra- Ella tem avassaladotudo, tem interferência em todas as questõesque se agita «> nas localidades do interior eale mesmo na capital.

Ora, si taes juizes, por isso mesmo quesão políticos, não offerecem a necessária ga-rantia de independência e imparcialidade, re-quisitos estes indispensáveis aquelles quesão incumbidos da distribuição de justiça,para conhecer des questões que lhe são affcc-tas, não é de bom alvitre, não é por certoacautellar devidamente os direitos de nossosconcidadãos, no sentido de cercar de todas asgarantias possíveis a sua liberdade, concedera estes juizes a importantíssima attribuiçãode formar culpa nos crimes commuas até apronuncia inclusive.

Pela nossa organisaçao judiciaria e muni-cipal, cada Município não terá menos de qua-tro juizes districtaes, podendo ter maisCompreheode o Congresso que serão ou-tros tantos decretadores de pronuncia e pri-são, e que èm taes condições nao poderáa libeidade do cidadão deixar de perigar.Ciosos de suas attiibuições, priucipalmentesi forem juizes leigos, teremos processosem larga escala e por qualquer pretexto.Não faltarão motivos inconfessáveis e peque-nas intrigas de campanário não faltarãovingançasa exercer, que. não autonsem ainstauração de processos e a conseqüentedecretação de pronuncia e prisão.

Acredito que a illustre Commissão deConstituição para acerescentar esta impor-

\ tantissima attribuição aquellas de qae foram' investidos pela Constrtu:ção ad referendum

os juizes drstritaes, nao o fez sem um intui-to, e iutuito muito louvável.

Sou o primeiro a reconhcce!-o ; mas a il-lustre Commissão illude-se completamente.

A iilustre Commissão compreheudendo queno interior seria diflicil, quasi impossível orecurso necessário da pronuncia, uma vezque fosse esta da exclusiva competência dosJuizes de Ejireitp, achou de b5m' aviso que seconcedesse a áttrib.uição de pronunciar aosjuizes de" districto, visto que não havia nosMunicípios uma autoridade judiciaria supe-rior para quem se reccorresãe^

raiva que de mim ^e apoderaram e os milprojeclos d,e 'violência que succéssiyamenteadoptei è regeitei.

c Eu não estava vestido de maneira a podarentrar desçènteniente naquelle café, deonde, logo aos primeiros passos, seria expel-lido, pomo qm mendigo esfarrapado, e arre^pendi-me de ter tomado semelhante disfarce.

<i Fiquei ra calçada, portanto, como umsimples tranzeunte, contrariado no mo-mento, mais em todo caso um pouco satis-feito por ter adquendo duas certezas, quede muito me pede iam servir : sabia o nomeverdadeiro do rapaz e sabia o lugar ondeo poderia encontrar, quando quizesse.

« Entretanto ia aguçando os ouvidos e ou-via o que diziam os freqüentadores do café.

¦í A primeira phrase que produziu impres-são e causou-me um certo abalo, foi umapergunta, que, naquelle instante e na situa-ção do meu espirito, pareceu me uma profa-nação, quasi uma blasphemia. Um rapaz uhejogava o bilhar, parando e alçando o ticod.epoi§ de-Uma serie 'qa carambolas, voltou-se para o rapaz e perguntou-lhe com ar dezombaria :—Então, meu Loveiace ? vens dacasa da tua Dulcinéa ?.

«O rapaz não respondeu e dirigiu-se aum dos bilhares, onde dispunha-se a jogar.—« Cala-te !— exclamou um outro moço:—o Fernando não gosta que se cassue comos seus amores : d'esse principalmente.

Está de veras apaixonado e não permitteque se profane o objecto do seu culto.

—« Mas então porque nos conta ' elle os

progressos dos seus amores e nos põe apardas esperanças que tem concebido ?

—« Perdão 1—replicou então o rapaz sor-rindo, mas sorrindo de um modofatuo:—eu conto-lhes os milagres mas não lhes digo asanta •

—« A sauta...—< Sim, a sania: não lhes nomeio a santa.—« Nem descobres o lugar em oue se e>

conde o altar.— « Ue certo.—« De onde éu cencluo que te envergo-

nhas do teu ídolo, ou que roceias a... con-l currencia.

sem suspenção das prisõas decretadas0 cidadão pronunciado soffre primeiro e

em todo caso os effeitos da pronuncia, queé a prisão; o recurso segue para o juiz adquem, e somente depois de despronunciado,ou não confirmado o despacho de pronunciaé que se relaxa a prisão decretada pelo juiza quo. {*poiad-s e ha alguns apartes )

Agora, pergunto eu: não se conseguirá oque se deseja, isto ó, a acção prompta e ef-fic-z da justiça publica, desde que os juizesde districto possão apenas processar e for-mar a culpa até a pronuncia exclusivamen-te?

Qual é o perifi-o que pôde d'ahi resultar ?Uma voz: —E' a demora do recurso para

o juiz de districto.O Sr. Coelho de Moraes :—O processo vai

directameDte ao Juiz de Direito para pro-Dunciar, visto que a decisão do juiz de dis-tricto cão indue nada, é aoto nullo e ne-nhuona garantia de independência e impar-cialidade pôde offerecer, como já disse.

São estas. Sr. Presidente», as considera-ções que tinha a produzir, no sentido de pe-

mmissão, não a snppressão total dasua emenda, mas uma modificação n'eila,isto é, que os juizes de districto possão for-mar a culpa nos crimes communs, porématé a pronuncia exclusivamente. Oxalá quedesta vez seja eu tão feliz quanto fui da pri-meira.

Eu, Sr. Presidente, que não quero serpropheta do máos acontecimentos, garantoao Congresso que se esta disposição passartal qual está, será a primeira reforma quese imporá depois de Bodo o prazo marcadona Constituição para a sua reforma, tantasserão as reclamações e odiosidades, que sehão de levantar contra semelhante attribui-ção conferida aos juizes de districto. (Jpoia-dos )Tenho concluído. {Muito bem )

O Sr. Cornelio da Fonseca nãodevolveu o seu discurso.

O Sr. Estevão de Oliveira nãodevolveu o seu discurso.

O Sr. Andrade Lnna não devol-veu o seu discurso

O Sr. R.eg*ueira Costa não devol-veu o seu discurso.

O Sr. Ayres Bello não devolveu oseu discurso."

O Sr. Latia de andrada diz queestando a matéria suficientemente discutidarequer, ua forma do Regimento, o encerra-meoto da discussão.

O Sr. Almeida Pernambuco(j,el'' ordem) requer votação nomiual para opedido de encerramento.

E' rejeitado o requerimento do Sr. Per-nambuco e approvado o encerramento.

O Sr. Almeida Pernambucorequer a verificação da votação.

O Sr. Presidente declara não poder at-tender ao honrado Senador, em virtude dese haverem retirad) diversos Srs Represen-tantes que haviam tomado part-* na votação.

O Sr. José Maria (pela ordem) jus-tificou o seguinte requerimento:

« Requeiro o adiamento da votação dasemendas por 24 horas.— Jrsê Maria, o

Posto a votos, é approvado o ;tquerimeu-to e adiada a votação.

Foram a imprimir as seguintes emendasda Commissão :

Emenda u 115 —Os membros do SuperiorTribunal, e os Juizes de Disiricto terão asattribuições que por esta Constituição lhecompetirem.

| Único. Naquelles municípios onde nãoforem supprimidos, conservando-se ató va-garem os lugares de Jui?es Municipaes esubstitutos, servirão estes Juizes de prepa-radores e supplentes dos Juizes de Direito,percebendo vencimentos dos cofres do Estado.—S. B..—Gafj>ar de Drummond, Ftlis-bino, Regueira Costa, Ayres Bello, LuizFernandes, Cornelio da Fonseca.

Emenda n. It6.-Substitua-se a emendan. 48, pela seguinte :

Por essa occasião o Governador poderásupprimir os lugares de Juizes Municipaes esubstitutos, e bem assim remover esses jui-zes e dispensai-os nos Municípios suRpnmi-dos.—S. R. -Gaspar de Drummond, Fdis;bino. Requeira Costa, Cornelio da Yonseca',iyres Bello, Luiz Fernandes, Luiz de An-drada.

Emenda n. 117. —Ao artigo 77 depois dapalavra—licita - diga-se—ató eliminando o apreposição de—S. R.— C^par dç Druni-mond, Felisbino, Regueira Costa, Cornelioda Fonseca, Ayres Bello, Luiz Fernandes,Luiz de Andrada-

Emenda n. 118.-~No fim do art, 101.—aceresoenterse o seguinte :

Q prefeito não poderá ser- reeleito senãopassados três annos depois de findo o' pe-riodo do seu Governo.—S. R.—Gaspar deDrummond. Felisbino, Regueira Cosia,Cornelio da Fonseca, Ay'h$ Bello, LuizFernandes. Luiz às Andrada.

O Sr. Presidente levantou a sessão desi-gnando a seguinte o"dem di> dis:

Votação das emendas apresentadas em 2.discussão ao Projecto de Constituição.

15.» SESSÃO EM 9 DE JUNIJQ DE 1891

i-R^SlOENCIA DO SR. DR. I0SÈ SORIANODE SOUZA

A'hora regimental, feita a chamada, veri-ficando-se estarem presentes cs Sís. JosiASoriano, José Marçelíiao, Praxedes Pitan-ra,Qaspar do Urummohd. B. à* Caiará. Eeli-—¦«¦^¦—¦ ' *"**•••*"""•••••"??!

—« Nada, meus caros n^in uma Qejn. àa\Tacousa.

—q Deve ser ajgu,ma sujeitinha feia...— <j Ao pontra"io :: é linda oomo os amo-res. Não lhes digo tudo por uma sorte depudor...—« Pudor em ti !...

« Houve uma gargalhads geral e. por ins-tantas viu se Fernando metiido n'um sari-lho infernal de motejos e de aombarias. A'mim doia-me yêca minha irmã adoptiva sero objecto daquellas galhofas, embora S3mque a sua pessoa fosse conhecida.

< Porfim. uma vóz dominou-todas as ou-trás, e um rapaz exclamou dando uma risada.

- « O quo é certo é que o Fernando estádesta vez apaixonado e que, muito breve,teremos de assistir a um casamento,

—« Alto lá ! -bradou Femayào dominan=do o tumulto, que traviam levantado as palayras precedentes .—apaixonado, estou:confesso-o com toda a franqueza e com todaa sinoeridade. Pela primeira vez na minhavida talvez, sinto um amor verdadeiro egrande : mas d'ahi para commetter a as-neira de um casamento, vai tanta differençacomo...

—« O 1 diabo I amas e não pretendes tecasar ?—inquino um moço bastante ingeuuopara não conhecer a infâmia de que é capa;um ooraçao devasso ou então bastante es-perto para proyoçar por aquelle modo umaconfissão.

-^< Não sejas tolo 1 respondeu-lhe o Fer-nacdo :—Eu sou dos que amam semp;e mastambém dos que não se casam nunca !

Uma explosão de palmas e de bravos aco-lheu a declaração do moçoe elle entregou-setrauquillameute aos effeitos de suas caram-bolas, sem que, d'alli em diante, se vcltaSSemais ao mesmo assumnto

Eram nov? h^ras da "noite,

pouco mais oumenos.'' Eu esiáva bastaMe elucidado nasminhas pesquizas e por isso affastei-me, to-mando de>de logo uma resolução enérgica,que ia ti atar de por em pratica.

fConlinúaJtUüNEinO VlLBU,*.»

raes, Constantino Braga, Antônio Venancio,Constantino de Albuquerque, Apollinario Ma-ranbão. Rodriguis Porto. Sizenando Car-neiro, Fernandes de Oliveira, Davino Pon-tual, Cornelio da Fonseca, Telles Júnior, Eu-gênio Bittencourt. Rodrigues Lima, Estevãoda Oliveira, Amynthas, Cardoso, Arthur deAlbuquerque, Luiz de Andrada, HerculanoBandeira. Wanderley Lins. Cesario Ribeiro,Ayres Bello, Henrique Milete Witruvio PintoBandeira, o Sr. Presidente declarou aberta asessão.

ComDareceram depois os Srs. RegueiraCosia e Andrade Luna faltando os Srs Barãode Itapissuma e Corbiniàno.

E' lida e posta em discussão a acta dasessão antecedeut-.

O ár Gaspar de Drnmmonrlnão devolveu o seu discurso.

O Sr. Estevão de Oliveira Dãodevolveu o seu discurso.

O Sr. Milet : Peço a palavra.O Sr. Presidente:—Não posso conceder

a palavra ao nobre Deputado, porque não hamatéria alguma em discussão.

E' para fallar sob*e a acta ?O Sn. Milrt : —Não Sr.O Sr. Presidents:—N'este ciso V. Exc.

deixe votar primeiramente a acta e depoispeça a palavra pela ordem.

Posta em votação a acta, foi ella approva-da com uma emenda do Sr. SeDador Gasparde Drummond.

O Sr. Milet :—Peço a p* lavra.O Sr. Fresidente :—Tenha a palavra o

nobre Deputado.O Sr. Milet:—Parece-me, Sr. Presi-

dente, que na occasião em que o Sr SenadorDrummond reclamou sobre a acta, usou decertas palavras que poderiam ser entendidascemo estabelecendo n'esta Cisa uma divisãoeulre proprietários e hospedes {riso e apar-tes) e isto não me parees acceitavel, pois queeós todos temos o mesmo direito. {Trocam-se apartes).

Foi sò.isto que não quiz deixar passar,pois*se for tido por hospede quem não con-cordar com tudo e por iodo com a maioria,eu também podia ser considerado hospede,quando porventura quizesse me oppur á pas-s-^gem de alguma medida que a meu verfòr inconveniente. {Apartes).

E' só isto o que tenho a dizer.ORDEM do dia

Votaram-se todas as emendas apresenia-das na 2.' discussão do projecto da Consti-tuição sendo este o resultado : approvadas asde. ns. i á 35, 37 á 47, 49, 110, 111 e 115 á118; rejeitadas as de ns. 50 á 53, 55 á 58,üi á 63, 65 á 74, 76 á 97, 99 á 107, 109,112e 114; prejudicadas as de n<. £6, 4-*, 54, 60.61, 9b, 108 e 113; deixando de votar-se ade n. 15, por nao ter sido apoiada opportu=namente e sendo retirada a requerimento doSr. Drummond a parte da emenda n. -^3 re-íereute á YGUpão norninál para Governadore Vice-Govemr/dor. Durante a votação fize-rauí observações pela ordem os i-rs. Bitten-court. Fernandes de Oliveira, Drummondt Jo- ê Marcellino.

O Sr. Rodrigues Poito pedio, mas nãotbieve, que fosse nominal a votação da

.emenda n. "(5.Vieram á mesa as seguintes declarações

de voto:« Declaramos ter votado a favor do sub-

stiiutivo do Sr. Senador José Marcellino eoutros ao capitulo do poder judiciário doprojecto Constitucional.—Rodrigues Lima,j. j. telles Júnior, Herculano Bandeira,Eugênio Bittencourt, Faustino Porto, An-dniàc Luna, Calliope. •

<i Declaro ter votado contra a emenda rt. 3da Commissão de Constituição, por ficarinhibido o representante militar de apreciarno exei cicio de seu mandato e durante o func-cionamento das sessões actos emanades deseus superi res, quando por ventura estestransgridam as disposições da presente, Cíin-stituição ou excedam as Qi^e lhe sáò

"dadas

pela Kederaj.—Eugênio bittencourt. »? Declaramts ter votado a favor da emen-

da do Sr. Senador Barão de Itapissuma, quemanda vigorar o Decreto de 9 de Janeiro de188i, regulando o processo eleitora',—Boàri-gues Porto. Eugênio UitlCticourt, JoSiè Mar-cellino, Davino Pontual. ».

% Votei pela emenda n. H2.-=Br. Pi-tanga. •«

« Declaro ter vetado contra a emenda n.•lí da Commissão de Constituição, por enten-der ser a matéria assumpto de lei ordinária,oomo a mesma Commissão entendesse sel-oa vilaliciedade dos fanecionarios públicos eopporluna quando se tratar do orçamentodo Estado —Eugênio Bittencourt. »

« Declaro ter votado contra a emenda n.3, a favor da emenda n. lò.—Ii. A. Milet. »

c Declaramos ter velado contra a retiradada paravra— nominalmente—da emenda n.i3 da Commissão que estabelecia a votaçãonominal para os cargos de Governador eVice-Governador.— Eugênio Bittencourt, Ss-tetão de Oliveira. %

O Sr. Presidente levantou a sessão, de-8Ígnaiado a seguinte ordem do dia : 2.' dis-cnssão das emendas approvadas na 2.1 dis-cussão do projecto de Constituição.

ACCUMULAÇOES DECaRGOS

Está estatuído na Constituição Federal oprincipio da iucomp;»ltbil dado dos cargosremunerados.

Como a disposição constitucional tem sidointerpretada de modo que nos parece desa-certado, começamos por trancrever o Art. 73da Constituição concebido nos seguintes ter-mos :

« Os cargos públicos, civis, ou militares,são accessiveis a todos os brasileiros, observa-das as condições de capacidade especial quea lei estatuir, sendo, porem,, vedadas as aceu-mutações remuneradas. ?

Apre^iando-se a ultima parte do artigo, vè-se que o espirito da disposição foi estabeleceraincompatibilidade absoluta dos cargos remu-nerados ; mas essa probibição expressa nãopôde deixar de ser entendida somente eç\relação aos cargos federaes.

Nem outra cousa ó licito suppor, porque ocontrario seria admittir a intervenção do po-der legislativo da União naquülo que é da

competência dos Estados.Certamente a estes cabe declarar os casos

de incompatibilidade dos cargos creados emvirtude das suas leis especiaes.

Ha quem considere a disposição do Art.73 da Constituição extensiva aos iunçciona-rios anteriormente prçyidos nos empregosvitaü?io^, mesmo quando exerçam em umfunccões federaes e em outro estaduaes.

Semelhante opinião não tem exphcaçãoplausível e fere ató direitos adquiridos, alamde admittir a retroactividade das leis, expres-sameate vedada á União e aos Estados noArt. 11 da Constituição Federal.

O principio da incompatibilidade relativa

aos cargos federaes deve ser entendido emtermos.

Admittil-a até o ponto de impedir nos Es-lados o aproveitamento dos indivíduos com-petentes, somente porque estão em exerci-cio de cargos da União, nos parece desara-zoado e altamente inconveniente.

Em um paiz em que as habilitações paraas fuceções publicas superabnndem, cão se-ria admissível a incompatibilidada absoluta Ie muito m-mos n'aquelles que carecem depessoas aptas para o perfeito desempenhode empregos de ordem mais importante.

Consta-nos que um Avizo do honrado Sr.Ministro da Fazenda, expedido ás Thrsoura-rias dos Estados, sobre este assumpto, com-quanto nelle se refira exclusivamente aosempregados de fazenda, esiá sendo interpre-tado com tal extensão que abrange todosos funecionaries adistrictos aos diversos Mi-ni-terios.

Julgamos isto inconveniente e digno deser considerado pelo Governo Federal,afim de que o principio constitucional nãotenha errouea applicação e venha a restrin-gir a autonomia dos Estados, cercando lhea competência de regular a incompatibilidadena accumubção dos cargos puramente esta-duaes.

Entendemos que nisto, como em tudoo mais, deve ser evitada, com decidido es-forço, a intervenção do poder federal nos ne-gocios peculiares aos Estados.

IMMENSO JÚBILO

Hontem, como nos dias anteriores, o hon-rado Governador do Estado recebeu novasdemonstrações de regosijo ainda motivadaspelos factos grandiosos registrados na datamemorável de 17 de Junho, sendo-lhe trans-mittidos os olheios que passamos a publi-car.

Juizo de Direito da Comarca da Bezerros,pm 2 de Ju'ho de 1891.-Illm. e Exm. Sr —T*nho a hinra de aceusar o recebimento doofíicio qoe. em data de 19 de Jnnho, ullimo,vos dignastps dirigir-me. commuoicaudoque.depois da promulgação da Constituição Poli-tica deste Estado, foram eleitas a 1 hora datarde do dia 17 do mesmo mez, o seu Gj-vernador e Vice-Governador.

Sciente, por seu cop.teiilo, que o Pdaqnel-les cargo1- coube ao bens mérito Barão deLucena, recalpndo oS° na iilustre pessoa deV. Exc, cumpre-me re«osijar-me com oseleitos e o Congresso do Estado por tão felize acertada escolhi, sem duvida inspiradapelos mais acrysoladjs sentimentos de pa-triotismo.

Aproveito a opportuuidade para assegurar-vos os protestos da minha mais perfeita es-tima e elevada coDsidaração.—Ao Illm. Exm.Sr. Deserabargador José Antônio Correia daSilva.—M. D. Vice Governador da Estado,—(assignado).—O Jurzde Direito, Sebastiã;do Rego Barros.

Promotoria Publica Interina da Comarcade Bezerros, em 3 de Julhi de 1891.—Illus-tre Cidadão. -TeDho a honra de aceusar arecepção do vosso officio datado de 19 deJunho ultimo, no qual me cnmmunicaes ha-verdes assumido o carg) de Vice Governa-dor d'este Estado, para o qual tostes eleitopelo Congresso Constituinte, tendo sido eleitopara o cargo de Governador o beneméritoBarão de Lucena.

Possuído de júbilo por .esse grandiosoacontecimento, filho do patriotismo e abne-gação d'aqnalles que representa *n o Estadoda Pernambuco, e desejam o sen engrande-cimento e prosperidade, congratulo-mn oóravosco, com o Barão de Lucena e a pátriapornambucana.—Sai\de e fraternidade —AoCidadão Desembargador José Antônio Correiada Silva.—M. D. Vice-Governador do Estado.—A Adjunto do Promotor PuhliOD, Tiburciod*01iveira e Souza»

EUROPACARTA DO CORRESPONDENTE

POLÍTICA INTERNAIVo ti cias fio Porto

Parte em breve dias para a capital brasi-leira, em serviço de propaganda das ediçõesde sua «sa, Alcino Arcnha, arrojado, activoe iLtell.gente editor portuense.

A mala R°al Portuga-za ofileinu ás direc-çõisda Assrciíção «'ommercül,Centro Com-mercial e Aiheaeu d'eàia cidade, paru"cipan-do que fjrá a reducçlo de vinte por cento nopreço das pass**gen> qae forem solicitadaspor aquellas coi poraçõis para caixeiros via-jantes, que queiram irfazer transacções com-merciaes em quaisquer portos da ÁfricaOriental, promptificando-se além d'isso aprestar-lhes todo o aoxilio por intermédiodrS suas agencias.

De passagem para Br^ga, esteve no Portoo nosso disiiasto compatriota Cunha Vasco,um dos mais distiuctos membros da colôniaportuguez i no Rio de Janeiro.

Tem sido grande a concurrencia de pas-sageiros ao elevador dos Guinlaes.

Doranie o mez fiado foram exportadospeU birra do Douro 4.655. 1*í9, 73 litros davinho, no valor de réis 768.3284000 reis.

Depois de concluído o grande lago—o qnedeve sneceder por todo o mez próximo -agerencia do Palácio de Cryual *• aciona darcomeço á coDStrucção de um bello aquaríumde crystal, para especimens ichtnyologicos daDossa costi.

Partio para o estraogeijo um emissário,encarregado de levar a porto tíe salvamentotodos os documentos preciosos acerca da re-'volnção de 31 de Jrmeiro.

Todi a importante correspondência, actasde sessõis. telegrammas em cifras, adhesües,relaçõ-s nc-minaes, registrr-smilitíres e civis,tado se acha bem guardado a estas hora*.

Os documentos que sppsreseram em juizo,nos fibnnaes de Leixõe?, eram insignifican-tissimos.

Os documentes de vulto, os de compro-nisso paia muitos e altos elementos foram osque acabam de seguir rgora para o estran-geírp. e onle permanecei ão até ao dia emque forem precisos.

Chegou ha dias a esta cidade, com sua lá-milia, o visron-ie de Santa Marinba. um dospersonagens mai~> proeminentes da colôniaportugueza na L; pi.t! Federal.

Depois da deme-ra d-í aljoms dias n'esta ei-dad<s piitirá para uma das uoss3s estânciastberma-ís. e, rm >e>.uida. fará uma visita de-men da ás piiucipaes cidades da Europa.

Koticias liiterariasPaginas de ferro, é o titulo õe um livro

que está escrevendo o Sr. César de Maga-laces e que é delicado to distinco jornalistaJoão >h3gas.

Yre se Uzer uma secunda edição da Eol-landa, do illsstiegão.

e^cnptvr Bamaiho crti-

Barreiros, em 3 de Julho de 1891.—IHus-tre cidadão.— Accuslindo o recebimento devosso officio de 19 de Junho próximo passado, felicito-vos bem com ao Barão de Luce-na pela acertada escolha que fez o Congres-so Constituinte d'este Estado e faço votospara que sejaes bem suecedido na importan-tissima missão que vos foi confiada, pug-nando, como verdadeiro pernambucano quesois, pela prosperidade d'este Estado.

Aproveito a opportuuidade para apresen-tar-vos meus protestos de consideração erespeito.

Ao Desembargador Josó Antônio Correiada Silva, M. D. Vice-Governador de Per-nambuco. —O Promotor Publico, Augusto daGama Lamenha Lins.

Promotoria Publica da comarca do Obo,1 de Julho de 1891.—Illm. e Exm. Sr.—Rocebi hontem o officio, que V. Exc. se di-gnou dirigir-me em data de 19 de Julho pro-ximo findo, communicando-me que, no dia17 do mesmo mez, depois da promulgaçãoda Constituição, foram eleitos o Barão deLucena e V. Exc. para os cargos de Gover-nador e Vice-Governador d'este Estado, eu-ja administração logo assumio Y. Exc naausência do Governador eleito. Reiteroaqui as felicitações qua, por esses factos. aV. Exc. já dirigi por teiegramma. DeusGuard8 a V. Exo-—Hlm e Exm. Sr. Desem-bargador José Antcnio Correia da Silva, M.D. Governador do Estado.—O Promotof Pu-blico, Adolpho Júlio da Silva Mello,

Paomotoria Publica de Govanna, 9 da Ju-lho de 1891 —Cidadão G vernadrr.—Congra-tulo-me com vosco, o Barão de Luceua, oEstado de Pernambuco, pela promulgaçãoda Constituição d'este Estado, apela felizescolha que fez o Congresso..elegendo o Go-vernador e o Vice-Governador. Que a vos-sa administração seja sempre rodeada deflores, rbtendo o resultado esperado, ê o quemais almejo, como pernambucano que seu.Parabéns. • Saúde e fraternidade. Ao ei-dadão Desembargador Dr. José Aatonio Cor-reia da Silva, D. Governador do Estado.—uPromotor Publico interino, Francisco dePaula Castello Curado.

Deve ser posto á venda n*» próxima sèma-na um r nance do dbt-nc:.is$-mo esc-ipicrAbel Boselho. In!iln!a-se Barão di toros,eestá deitinado, segunro dizem, a produziruma impressão nova nc nosso mondo litle-rario.

O distineto po&ti pcrrcfDfe Ptlix RamospubhcLu. cm tolheto. uma espltndida traduc-ção dos verse s de Espronctda—a elegia The-re*a. que forma o segundo canlo co DiabloMundo.

Deve sahir b*evemeu*e á luz nm coro li-vro de Rarasiho O.-tigão sobre Almeida Gar-ret.

Está ji posto à veada Os Filhos de D. JoãoI, magnífico trabalho da hisDria ponognezalevado a cabo com uma pronceacia e erudi-ç/>o acima de todo elogio pe"o illustre histo-nador Oliveira Martins.

Fialho de Almeida prepara um novo vola-me de criticas, oom o tnul•• de Musa cynica.

Com o titulo de Alvorada de 3f de Janti-ro appareceu á luz um opusculo, coiiaboradopelos mais distinetos escriptoies qne miiitam.nas fileiras republicanas.

ZVolieias das - pro viu.cias

k câmara municipal de To; res Vedras vaitransformar em lyccu naci»nal a escola deensino secundaii-rdaquella vüia.

Uus pedreiros, que se occuoavam na reedifi-cação de um prédio em Vienna du u...«i.-ito,3o demolirem uma parede, • c ..:.-,: -i*. nmcofre fortíssimo, comendo slgums contos daréis em moeda de prata e ouro, de difieren-tes reioades :—muitos pintos principalmente,

Na freguezia tíe Visio íCabiceiras de Basto)falleceu ha dias Antcnio Mana com. 103 an-nos de idade.

Deve sèr inaugurado Drproxinia «erjunao hospital civil tíe Pesaüel

Falleceu em Aveíro o illnstro j'rnaibtaFernando de Vilbena, filho tíe Manoel Firai-no, do Campeão das Provincias.

O finado era estimatíiiuiü i/aquells cidrdepeias classes operárias e piscauoria, ttndo asua morte muito sentida.

A cidade de Covilhã luta cem uma grandecrise ecúuoniica. i ; . dshí qua as indus-trias euconuam-se par3fysadas, os artefec-

4cs sem exiracção, e cs operários expostosa serem despedidos.

Vai rer apgmectado o museu archeologicoda benemérita Sociedade Martins Sarmento

Vai ser installada em casa própria umafabrica de mauteígas a queijos, hapoucotau-dada em Paredes de Loura.

Grassa com intensidade a epidemia de ty-phos na frtgUbZia de Mucagata, no concemode Foscia.

Tem h-ivido sérios conflictos na Pavoa deLanhoso por causa dos enter: amemos feitosno cemitério.

TELEGRAMMASServiço especial d*A. PRO-

virvciA.Rio, 7 de Julho, ás 7 horas e 25 minutos.O Senado," em sessão secreta àt hoje, ap-

provou as nomeações iodas de membros doSupremo T/ibunal Federal.

uBarãode Lucena, já inteiramente restabe-lecido, despachou hoje no Thesouro Nacional.

| O ministério tem continuado a ganhar aconfiança da praça.

Os relatórios da Fazenda e Agncultura fo-rão moito bem recebidos.

O aciual ministro de Agricultura. Dr. JoãoBarbalho, trata de organisar abi uma escolae estação agronômica, teudo man-iado con-vidar na Ahemuoha um distineto profissio-

l "ai*

GOVERNO DO ESTADOa Palácio do Governo do Estado de Per-

nambuco. em 25 de Abnl tíe ittfi.4.* Secção.—O Desembargador Governa-

dor do Estado decreta:Art. l.° Ficam pertencendo ao município

de Quipapá todos os terren-j* do Eugenbu—Brejraho—de propriedade Uo Aiitumo Leitede Magalhães Bastos. *

Bevogadas as disposições em contrario.O Secretario do Governo lõça publicar o

presente Decreto expedindo a» ordeua a com-municaçõás necessárias. — j. a. Correia daSilva, m

Ropresiintante daut>çuoSegue hije para a uapit-i hnir.di »bu dodo paquete auicncau segurança iHaat «Sr üi.josa Viceuie ue,.* Uc Ksu,„i. ,

deputado ao Congieaso Federai.!>. Exc. vai tomar pa ia n ¦» !.-¦{•»?; .

Porlamcuiares.Agradecendo as suaa acSjjetku.^, d.^tj».

mos Uhz viagem. *

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_;_*. -& j- W *_i_MiirA«* Quinta x<3jura, tf ae Julno ae i&tfi •-«.149Visita oíüolai

0 Exm. Sr Gov.rn&dj? dj Estido foi flori-*tem visitar a Caixa Eciaom.ca a M-tat. deSoccorro, conforme ti-ha pro me indo ã dignacommissão desse importante estabelecimento,qae o (ora felicitar paios suocessos merao-raveis do dia 17 di .unho;

Desejaado conhecer a iustituiçlo, única noseugauero existente nesta Estndo.e que, halongos annos, faz In* á m i* ilimitada con-fiança publica, 8, Ex.. r-i.--.__v.u-fr visittl-oealli foi ás 2 horas di tarde, acompanhado deseu digno filho e do capitão Gondim, aju-diDte de ordens.

O Conselho Fiscal, representado pelosSrs. Commendadores Luiz Josó da SilvaGuimarães, presidente. José Antônio Pinto.Vice-Presideme. «Capitão Manoel dj Nasci-m?nto C«sar Burlsr. aqui, Secretario, o o Ca-pilão Felino D Ferreira Coelho, Gerente, re-ceberam S. Exc. ao chegar ao edifício ecom elle percorreram todas as suas prinoi-pães dependências.

O zeloso e solicito gerente convidou ohonrado Desembargador Correia da Silvapara apreciar os livros de maior importânciada escripturação, e que S. Exc. reconheceoacharem se nas melhores condições oe aceio,sendo também apresentada á sua observaçãoo cofre em que se recolhem as jóias do Montede Soccorro.

Foi apresentado igualmente a S Exc. obalanço fechado a 30 de Junho ultimo, noqual se verifica que as qu-Utias' entreguespelos depositamos em conta corrente attin-gem a 2.475:83_»<I970.

Demorou-se S. Exc. algum tempo no es-tabelecimento, examinou tudo coii a m_xi-ma attenção e mostrou-se .atisf.ito com aboa ordem e progresso de uma instituiçãode tamanha utilidade.

Louvou ao digno gerente pela direcçãoacertada que imprime ao estabelecimento ea todo o pessoal pelo excellente deserap.nho dos seus deveres.

Agradeceu ao Conselho Fiscal a delicade-za com que o recebera e retirou-se mani-festando os seus sinceros desejos pela crês-cente prosperidade da in -tituição tão mere-cadora da protecçã» do governo.

O Conselho Fiscal, o gerente e os empre-gados acompanharam S. Exc. até a porta.

Esta visita é mais uma prova da solicitu-de do honrado Governador e do seu desejoinsaciável de tudo conhecer pela inspecçãoprópria

Re-uniao socialO Grêmio dos Professores Primários reu-

ne-se hoje, ao meio dia, em sessão ordina-ria, emsua sede.

DUAS CRSANÇAS

A pobre mãe sabira, a creanciihaLevando pela mão alegremente,Mas esta estremecendo de repente,Para, erguendo a mimosa cabecinha!

E súbito nas palpebras lhe brilhaUma furtiva lagrima, e sublime

. D'esse instincto do céb, que não se exprime,Abraça outra creança maltrapilha I

Depois de um casto beijo, immaculado,Toda amor,-toda enlevo de bondade,Deixa de pão á misera um bocado I

Oh! grande Daas I oh 1 Daus da humanidadeComo envias ao triste desgraçadoAté pela innocencia a caridade I

Alexandpk Fernandes.

A LOZ ELECTRICA E A VISTAEm um congresso da « Sanitary Inslitut »,

de Brigbton, o electrista W. H. Pruce fezrecentemente uma conferência sobre a supe-rioridade da luz electrica no ponto de vistada hygiene.

A grande vantagem, disse o professor, doemprego da.illuminação eiectrica em nossascasas e nas olficinas, provém de que ellaimpede o ar de ser viciado pelos produetosda combustão, de ser enfraquecido pelasubtracção de uma parte do seu oxygeneoe de sofTrer um superaquecimento pelamistura de gazes quentes.

Comquamo a legislação prescreva medidasseveras para prevenir a falsificação dosgêneros alimentícios e o envenenamento daágua, não cogita do envenenamento dasnossas habitações pelos gazes nocivos.

O oxyda de carbono é um veneno mortalo o gaz corrente o espalha em abundânciano interior dos nossos aposentos.

Também o ácido carbônico, que entrandouo ar em proporção superior a b por 10,000se torna prejudicial, affectando o coração eproduzindo C-phalalgias.

Cinco pés cúbicos de gaz exigirião 8,000pés enbicos de ar por hora, para que o

COMMERCIOUBCIFB, 8 DR JULHO DK 1891.

REVISTA DO DIAContinuam resumidas as transacções de

nossa praça.O que hoje oceorreu registramos nas sec-

cões competentes:Cambio

Os bancos abrirem pela manhã o mercadocom a taxa de 17 Vs d. baixando-a depoispara 17 3/_ d. e ão fechar do expedientepara 17 */< d.

Papel particular foi feito a principio a 17•Vs d, cotande-se depois a 17Va d. nominal.

No Rio a taxa abriu-se a 17 1/i d. passan-do depois a 17 d.%

AssacarAs entradas deste mez até hontem conhe-

cidas, attingiram a 3.U09 saccas assim dis-criminadas:

Barcaças. ......-••• 430vâporss ••••»••••¦»•••••••• *-*•

Animaes.» • ••••••••_••••••• 270Tia-ferra» Caruaru 1 .8q2fia-ferraa S. Francisco 3.127Tia-ferrea Limoeiro —

Mesma data 1890.

#

3.9091.276

PREÇOS PARA OS AGRlCULTO-tBSBrancos 2*400 á 3*000Somenos •¦• 2*000 à 2*300Mascavado 1*800 á 1*900Brutos seceos ao sol.... 1*700 à 1*800ürato 11600 á 1*660.a.tame 11300 á 1*400-

Algodãos Aentradas deste mez até hontem conhe-

cidas, attingiram a 568 saccos assim discri-minadas:

íiarcaças •••••••••••••••••••• oiVapores. •••••••••••••••••••• ¦—*iitimaes.. ••••.•••••••••••••• a*"fia-ferrea Caruaru. 58

Via térrea S. Francisco........ 53V -a-larr «a Limoeiro 34

icsmada.a 1890.568585

Foi mantida a cotação de 7J703.Couros salgados

Cotado a 440 réis.Aguardente

Cotada a 95*000I Álcool

Cotado á 1651000 por pipa de 480 litros.Couros rerdes

Cotado a 320 réis.Mel

Cotamos a 554000.Farinha de mandioca

Cotámos a 3 J800 saccas de 42 litros.

BOLSACotações Officiaos da Junta dos Conectores

RlCm. 8 DB JULHO Dl 1891Não houve.O presidente,—Antônio M. de Amorim

Júnior.O secretario,—Cândido G. Guedes Alcofo-

rodo. ..BANCO SI BOLSA

Recife, i de Julho de 1891TBANSACÇÕES EFrECTUADAS

200 Obrigações fre-ferenciaes da Fa-brica de Fiação eTecidos do valorde üOU 00 de ju-ros de 7 •/. aoanno. ?•.«¦••¦••• 313*500

¦>-.

ambiente se Conserve em boas condiçôashigiênicas.

O Boletim da electrícidade, (cuja opiniãopode aliás ser tida como um tanto suspeita)acerescenta que a luz eiectrica é um po-deroso ageate da saud.. Não só todos quedelia se servem sustem-se melhor que dantes,como seu appelite augmenta, o somno setorna melhor e as visitas dos médicosfazem-se mais raras.PROPRIEDADES ANT1SEPTI _AS DO CAFÉ

ODr. Luderltz e[f_-ctur.u notáveis expe-rieccias sobre o pnier microbicida do café.

Afflrma elle que o bacillus prodigiosusmorre em 6 dias em uma infusão de café a6o/° e em algumas horas em uma infusão de3->0/\ Os micróbios do pú*. morrei-t em 3dias em uma mfueão de 2%" ; o dá erysipelaé destruído em um dia em uma infusão de10./°.

A infusão de café do 1 % mata o bacillodo cholara ao üm de 7 ou tf horas, e se íôrde 30,/° o mala em meia hora.

Torna se muito notável esta acção parti-oularmente enérgica do café sobre o micróbiodo cholera.

Na Pérsia, quando um individuo é atacadopelo cholera.*fazem-lhe beber grande quan-tidade de café fortíssimo, seguido de exer-cicio viol nto, meio este que tem dado bonsresultados.

H. trinta e tantos annos, quando grassouentre nós o cb lera, também foi .empregadocom êxito este processo.

O b .cillo do carbúnculo também é muitosensível á acção do café. que o destros emduas horas em uma iofu-ão de 30 */••

I—TIPara a Capital Federal

A bordo de paquete Cintra, seguio ante-hontem para a Capital Federal, em viagemde recreio, o Sr. João Maria de Albuquer-que Oliveira, digno commerciante de nossapraça.

Gratos ao seu cartão de despedidas, lhedesejamos prospera viagem.

SociedadeLitteraria Cassimirode Abreu

Reune-se hoje, em assembléa geral, ás 11horas da manhã, para proceder a eleição desoa nova directoria, na sede respectiva n. 9,á rua de Santa Thereza, em Oiiuda.

estãvTdispostoNo dia 4 do corrente, na Ponte dos Carva-

lhos, da comarca do Cabo, o individuo de no-me Manoel Joaquim de San_'Auna feriu aMagdalena da tal, a uma filha d'esta e aoadministrador da fabrica de pólvora, de nomeJoão Leite. .

O delinqüente foi preso e sobre o factoabriu-se o competente inquérito, verificando-se depois ser elle pronunciado em Nazareth,como incurso nas penas do artigo 205 do co-digo criminal. __________

Faoada mortalNo dia 5 do corrente, ás duas horas da

tarde, no engenho Fortaleza, do termo de Ja-boatão, o indivíduo de nome José de Françadeu uma facada em João Martins, resultando-lhe a morte uma hora depois.

O criminoso foi preso e contra elle proce-de-se nos termos do inquérito policial.Remessa de inquérito

Pelo delegado do termo de Páo d'Alho, foiremettiao ao juizo competente o inquérito po-licial a que procedeu contra o machinista Da-vino de tal, por crime de esmagamento.

Armas ppreliendidasPelo subdelegado do districto de Beberibe,

foram remettiidas á repartição da policia asseguintes armas :

õ facas de ponta, 1 perna de compasso e1 espeto, armas essas apprehendidas a diver-sos desordeiros.

¦ew-3—_—_—F.CULD.DE DE DIRETO

Resultado dos actos do dia 7 do corrente:1° anno

Dois inhabi li tados.Do dia 8

1' serieEnós Alves de Lobão Veras.,— A pro-

vado simplesmente •

FESTA MUSICALRealisou-se ante-hontem o concerto musi-

cal promovido pelo professor Cláudio Leal,com o auxilio de suas discípulas.

A festa teve lugar em sua casa de residen-cia, nu Chacon. correndo com a maior regu-laridade e animação.

as discípulas do professor Cláudio de-monstraram ter muito aproveitado as suaslições e interesse por seu adiantamento.

Terminado o oncerto, dansou-se intima-mente ató pela mauhã.17 Ditas, idem..5 Ditas, idem

VEXDBB0FFERECERA.M300 Acções do Ban-

co da Bolsa dovalor realisado de4OÍ00O

f.O acções do Bancode Pernambucodo valor de 40$..

50 _..tas. idem50 Acçses ãZ C-om-- panhia Trilhos Ur-

banos do Recife aOlinda e Beberibe.

35 Acções da Fa-brica de Fiação eTecidos 105*000

200 Letras hypothe-carias do Bancode Credito Realcom juros de 7 %ao anuo

213*00213*500

COMPRAR

4õ$000

60.00060*000

2031000

102*500

PAUTA DA ALFÂNDEGASEMANA DB 6 A 11 DE JULHO

Assacar refinado, kilo $262Assucar branco, kilo tlõlAssucar mascavado, tolo $109Álcool, ütro $320Arrozcom casca,kilo $080Algodão, kilo. *447Aguardente $175Borracha, kilo 1*333Bagas de mamona, kilo «120Couros salgados saccos, kilo *405Couros seceos espichados $465Couros verdes, __ilo. - $288Cacau, kilo i............... *400Café bom. kilo (933Café restolho. kilo 1 .ü_6Carnaúba, kilo $500Caroços de algodão, kilo $024•"¦•.rvao de Cardiff, ton 23*000farinha de mandioca. ... *066folhas de Jaborandy, kilo $200Genebra, litro ..*. $350Graxa (sebo) . $520Mel, litro *0S0MüDlODSl. • •••*¦••••••••••••••* *fi. •» # lzuMilho, kilo (090Pau Brazil kilo (sem cotação)Phosphato de calda üernanuo, ton.. 11*000Pelles de cabra, dúzia 150S000Pelles de carneiro,- dúzia 70$_00Solla, meio 3.2 OSementes de carnaúba, kilo so_0Tatajuba (madeira) kilo $040Taboado da amarello. dúzia..' 100.-Oj

MANIFESTOSDo lugar inglez Lady Elibanck, entrado de

Terra Nova em 7 do corrente, consignado aJ. Pater & C.

Bacalháo 2750 barrricas e 2170 meias di-tas a ordem.

Barca norueguense Anna, entrada de Car-diff em 6 do corrente, consignada a ordem.

Carvão de pedra 912 toneladas a ordem.

Do vapor nacional Maranhão, entrado dosportos do Sul em 8 do .corrente, consignadoa Pereira Carneiro & C.

. CARGA DO me DE JANEIROChapeos 1 caixa a Raphael Dias & C.Café 50 saccos a V. Silva & C, 50 a Fraga

Rocha & C.Marmelada 1 caixa a Abramos & c.Matte 1 caixa aos mesmos.Mercadorias 2 caixas a ordem, 15 ao Gp-

vernador.Fumo 2 caixas a Figueiredo Costa & C.Tecidos 16 fardos a Machado & Pereira, 15

a Rodrigues Lima __ C, 2 a Maia & C.CARGA DA BAHIA

Chapeos 2 caixas a Joaqnim B. dos Reis_ t, _ a R de Druzina <_. ., 2 a Sama cos& C, l a Companhia Industria Nacional dechapeos. '

A SUPERIORIDADE DO HO «EM NO MUNDO jANIMAL E" Fa-TO*PROVADO I

Para qua de uma vez por iodas ficasse re-solvida essa importante questãj pbilosophica,reunirao-se os aniunes ua sua sala das ses--õès. sob a presidência do muito altoe muitopoderoso Sr. Touro. .

Pedindo a palavra, pela ordem da inscrip-ção, proferiu a Sra. D. Andorinha o seguinteeloqüente discurso !

D. Andorinha. Se. pr-esiiéote. Parmittique nest" momento solemne, erga eu a minhadébil vózpara provar que nós oufas, as rai-nh*-sd-i ar, somos mli e uma v-zei sup^r.o-res a ess. vil-.-iiinai que se chama —homem.

O homem I Ess. ser mesquiòfi >, o maishumilde de toda a graude familia anini-1, ficaextaiico i) aparvilh.d. di.iate de Christovài.Colombo, do ospit-.o !.oòk e de Livingstoue,cita aos com quantos ohs 1 e ahs 1 fóiemproduzir milhões de boc.s abertas pilo pas-mo Dizei-rae, Sr. presidente, quem tem viaja-do mais do que eu ? Quem c mo eu tem vi_-to tantas maravilhas da natureza i

O Dr. ono.Sc. Presidente. Hi monosmais feios*,que os homens om) ha homensmais feios que os monos Não tratarei de pro-var este axioma, porque ah* estão Dará pro-va todos os espelhos fabricados até h ja. Ohomem snppre a falta do pello que nos abri-ga, com os trajes de fôrma ridícula. O quenós ontros fazemos sem auxilio de instru-mentos, e apenas era o concurso da nossaiopoi tante cauda, fazem elles com muitos es-forços e servindo-se ainda assim de machi-nas. O homem fez uma combinação de ton*,para ter uma linguagem, e ainda assim variaesta de um paiz para outro. Nó., os monos,temos a unidade da expressão, cousa que ellenunca pó e obter. Em muitos outros pontossomos ainda superiores. Temos, por exem-pio, a astucia e a agilidade.

E tanto o homem nos considera muitoacima da sua r.ça, que alguns dos seus sa-bios tiverão até a petulância de dizer quesomos seus ascendentes 1

Pretenciosos 1O Ur. Cão. — Diz o homem que o mal que

nos é peculiar é a hydrophobia. Esse malnos veio por contagio. Apanhamol-o nanossa convivência com elle.

D. Baleia —Fazemos a volta ao mundo em47 dias. O homem confessa que necessitapelo menos de 801

S. Exc. Leão.—Se o homem fosse rei dosanimaes, muito modo teria de mim o tal rei.pois que sempre que me vê deita a correr.

O Sr. Pato. — Procura o homem resol-ver o problema da navegação aérea. Hamuito que achei o x.

D. Águia.—O homem olha para o céo, comdesejos de lá ir. E no ointaato eu de lá _osvejo tão pequeninos I

ür. Corvo. — O homem tem médicos e temboticários. Eu não tenho nada disso. Ellevive, termo médio, 35 annos. Eu vivo 100e sem inspectoria de hygiene.

O bicho da Seda — O que seria a mulherse eu não a adornasse ? Sou eu quem lhe dáo luxo.

D ostra das Pérolas — Depois de mim,se faz favor.

O Dr. Rato. — Para provar a nossa supe-rioridade basta lerabr-r que somos nós quelhes dames as comparações.

Q .ando os Srs homens querem fallar deum valente, dizem: — é um leão I Se taliãode uma mulher terrível, lá vem a jararaca !E até du mim se lembrão quando citão ai-gum espertalhão 1

O Dr. Touro (presidenl?). — Passemos ávotação.

Todos. — A yotos ! a votos IO Dr.- Touro (presidente) - Por unanimi-

dade de votos fica de uma vez por todas re-conhecida a seguinte verdade axiomalica: —Não ba animal que uão tenha a sua vanta-gem sobre o homem. O homem é, portanto,inferi.r a todos os outros animaes.

LOTERIALista da 4» parte da 56 loteria do Mara-

nhão extrabida em.8 de Julho 1891.PRÊMIOS

4716 ,.... 30).000*0007491 30.000*0006á32 ,... 15.000*000oJ'il •......... 6.000*0005262 6:000*00064 8:000*0007<36 3:000*000

o«JDo* •••»••••••• f • •• OIÜÜÜ-pVAAJ68.2 3:000$0 04076 1:500*0004542.... 1:500*0004601 1-300*005476 1:500.0007166 1:500*000

Estão premiados com 600$ os seguintesnúmeros:4711-4712—4713-4714-4715-4717-4718

47!9 - 4720, -Estão premiados com 300* os seguintes

números:7492-7493—7494 -7493—7496 -7497—7498

7499-7500I Estão premiados oom 150* os seguintesi números •6.31—6833—6834—6335 -8336 -6837-6838

6339—6840APPaoXIHAÇÕBS

4715 3:000.000 l 7482 1:500:0004717 3:000.000 | 6831 900:0007490 1:503:000|6333 900:000.

Todos os números terminados em 16 estãopremiados com 300.000, excepto a sor-te grande.

Todos os números terminados em 91*es-tão premiados com 300$000, excepto a sorteimmediata.

Todos os números terminados em 32 estãopremiados com 150.000

Todos os números terminados em 6 estãopremiados com 1501000, excepto os termina-dos em 16.

Todos os números terminados em 1estão premiados com 150.000 excepto os ter-minados 91.

A seguinte loteria será extrahida no dia 15com o mesmo plano.

BOLETIM ME' E0R0L0GIC0

HORAS

6 m.9ts3t.6

Termômetrocentígrado

24,"655.526,026.0í-5,4

Barometro a Satr ||

760",90 14,32762".13 13,3976_-\25 15.42760*,56 15.00760-.62 15.73

-*__-ri*S

6155626065

Temperatura mínima. _*4*-,00.Temperatura máxima, 26s,25.Chuva nnlla.Direcção do vento, SSE com interrupções

de S e SE de meia noite até 10 horas e 24minutos da tarde ; SE com interrupções deESE até meia noite.

Velocidade media do vento, 9*57, porsegundo.Nebulosidade media. 0.33.

DIVAGANDO

Voai, minb/alma, á dor e ás magoas dadaE, em meio da extensão que nos separa,Mostrai lhe ainda quanto mo é tão caraA santa imagem delia, a—minh'amada.

Dizei-lhe que na brisa á tarde aladaOue na rama ciciando se depara,Eu creio ouvir-lhe a voz argeutea, rara,Como a lyra que vibra apaixonada.

E se acaso tiver ja esquecidoA esperança que deu ma tão risonbaNarrai o que por ella h.i padecido :

Nas horas em que tudo á noite sonhaSeu mágico ideal estremecido...Tu, alma, a divagar vives tristonha.

F-slicio Buarque~~Fumo

9 volumes a R. de Druzina & C, 2 aAzevedo & C.

Fio 11 saccos a João Francisco Leite, 30 aAlbino Amorim & C

Papel 1 caixa a R. de Druzina & G.Pi otographia 3 caixas a Nereid & Rellelea.Panno de algodão 20 tardos a Machado &

Pereira.

Do vapor nacional Jaboatão, entrado' dosportos do Norte em 8 do corrente, consigna-do a Companhia Pernambucana.

Algodão 107 saccos a G. de Mattos Irmã* s,24 a Amorim Irmãos & C.

Borracha 29 barricas a Gomes de MattosIrmãos.

< :era de carnaúba 11 saccos a Gomes deMattos Iri_.:-'_\- 83 aj0só de Sá Leitão.

Couros 201 a Ram?* Geppert & C. 45 aAmorim Irmãos & C, 38 a Gomeá de MattosIrmãos.

Conrinhos 2 fardos 8 Ramos Geppert & C,11 a Gomes de Mattos Irmãos.

Caroços de carnaúba 110 saccos a CoimbraGuimarães & Sobrinho, 170 a Gomes de Ma-ttos Irmãos, 299 a Mtettos Caminha & C, 70 aJ. A. C. Vianna, 12 a ordem.

Esteiras 20 rolos .a Gomes de Matlss Ir-mãos, 13 a Costa Lima & C, 6 a Souza No-gueira & C.

Jaborandy 4 fardos a ordem.Pelles 38 tardos aos mesmos, 2 a Medeiros

Irmãos & C, 25 a Pereira Caaneiro & C, 37 aAbe Stein & C, lõ a Keen Sulter & C, 9 aRossback Brothers & C.

Palha de carnaúba 55 volumes a J. LopesAlheiro.

Solla 20 rollos a Gomes de Mattos Irmãos.DESPCàHOS DE'EXPORTAÇÃO

PARA 0 EXTKRIOBEm 8 de Jullio

Não houve.PARA O INTERIOR

Em 8 de JulhoNo vapor nacional Nebula p.ra Rio Grac-

de do Sul, carregaram :A. 3. Couto &C. 36 pipas com 16920 li-

tros de aguardente.Para o Kio de Janeiro, carregou :P. Cam.iro & C, 145 saccos com 145 sac-

cos com 1087o kilos de algodão.

No vapor americano Segurança para oRio de Janeiro, carregou :

M. M. de Oliveira, üO pipas com 9300 li-tros de álcool.

No vapor nacional Espirito Santo paxáo Rio de Janeiro, carregaram :

P. -iuto & C, 50 pipas com 24000 litrosde aguardente.

A. S. Couto & G, 33 pipas com 14100 li-tros de aguai dente.

Para Bahia, carregou :J. A. Couto Vianna, 8 caixas com 455

kilos de queij s.Para Victoria. carregaram :A. Guimarães & C, 50 .saccos com 3000

kilos de assucer branc .Amorim Irmãos & C, 60 barris cem 5400

litros de cachaça.Para Maceió carregaram:L. Basto & C, 168 chapees de sol.

No vapor nacional iacuhype para o Rio deJaneiro, carregou :

C. H. da Silva, 200 saccos com 15000 se-mentes de vegetaes.

No vapor nacional Maranhão para Manáoscarregou :

P. Pinto & C, 70 barris com 6720 litros deaguardente, 60 barricas com 3042 kilos deassucar braaco e *2 barris com 3o de mel.

Amorim Irmãos & C, 50 barris com 4500litros de cachaça e 20 barricas co u 1090 iu-los de assucar branco.

Para o Fará. carregaram :A. S. Couto & C, ÕU barriSjcom 4700 litros

<_# aguardente',

Boletim tio porto

•> g| Horas Altura

• §

a.*B. M. 7 de Julho 11 h. 06" dam. _0" 40p. M. « « 5 h. 27- da t. 2-.26B. M. « « H h. 09" da t. 0-.64P. M. 8 « 5 b. 39- dam. 2-,38

•x=___*_-Htw

VARIASO correio expede hoje mala para :Barreiros, Bezerros, Cbã Grande, Gravata.

Rio Formoso, Tamandaré.N. S. do O' de Ipo-jucá, Seriuhaein, S. José da Coroa Grande,S Caetano da Raposa. Riacho Doce, Una,Caruaru e Gloria do Goytà.

Para o consum. de hoje forão abatidas nomatadouro publico 113 rezes pertencentes adiversos marchantes.

Reune-se hoje, no lugar e hora do costu-me, a Associação Medico Pharmaceutic* Per-nambucana, e para dar posse a sua novadiie-ctoria. _

Passageiros chegados do norte no vapornacional Jaboatão:

Manoel Arthur Franco. Manoel Franciscoda Silva, Júlio B. de Souza, Francisco Anto-nio de Araojo. Tranquilino da Silva Antunes,

F. Cascão & Filho, 10 pipas com 4800IT-1 tros de aguardente,50 barriscom 4500 litrosde aguardente e ^00 barricas com 14266 ki-los de assucar branco.

Fonseca Irmãos & f, 2200 caixas com...28600 kilos de sabão.

P. Alves & C, 60 volumes 2575 kilos deassucar refinado.

E. C Beltrão & Irmãos 30 pipas com 14100litros de aguardente.

C. L. Gomes & Fonseca, 177 barricas com7257 kil"'S de assucar branco.

CM. da Silva, 500-volumes com 24-.09kilos de assucar branco.

C. J. da S. Guimarães Júnior, 650 volu-mes com 38912 kilos de assucar branco.

M. de M. Lima, 100 barricas com 4150 ki-los de assucar branco.

F. Barbosa & C, l caixa com calçados na-cionaes.

t No hyate nacional Deus te Guarde paraMacào, carregaram: __....

A. Rabello, 16 barricas com 1020 kilos deassucar refinado, 13 barricas com 925 kilosda as.ucar branco e 2 barricas c.m 216 ki-los de assuear mascavado ,__,.,

J. Amorim & C, 1 cai^a cot» 9J kilos dedoce de goiaba e o caixas com 40 litros degenebra.

No hyate nacional Flor do Jardim paraMacahíba, carregaram;

Azevedo & C, 6 barricis com fumo (vindodo Rio).

Na barcaça Armerinda para {Maceió, car-re^ou :

P. Pinto, 2 barris com 180 litros de álcool.

MERCADO ÜE ... JOSERENDIMENTO DO DIA 7 DE JULHO DE 1891

aturaram 46 bois pesando 5437 kilos.179 Kilo s de peixe a 20 róis . 31580

19 Cargas com lariuha a 200róis

25 Cargas com íruetas a 300réis. • • Cargas com gallinhas a 600réis

1 Cassuã com gallinhas a 400réis

30 Columnas a 600 réis6 Suinos a 200 róis

39 Taboloiros a 200 róis1 Escriptorio

48 Compartim«ntos eom fari-nha a 500 róis

32 Compartimen os com comi-das i 5tX)róis

105 Compartimentos com legu-mesa 400 róis.

16 Compartimentos com sui-neiros a 700 réis

9 Compartimentos com ires-sureiros a 600 réisCompartimentos com camarõas a 200 ríis .-'. «600

54 Talhos a 3«000 108è000

3.8G0

7|500

1*200

*40018-.000

1*2007-1800

*300

24-.000

16tOCO

42.000

lltóOO

5.400

Rendimento dos dias 1 a 6250*680

1.502*800

1.753*480Preços do dia:

CarneSumos...CarneirosFarinhaMilho.Fejüão.

240 á560 á640-á240 a440 á900 á

5606408(0360480

1*300

Renda geral-jesde o dia x.Dia 8 .

ARRECADAÇÕESAlfândega _,

*•_•••• _••221.6S5165778.178.Utf5

Total... ......... •»•••••Renda do Estado:

0*8(19 0 dia .....••

299. «-63*7ò_

3-_.-59-._75

Celso Ferreira. Man vi Lourenço, Misrdel Celestiuo. Antônio Pedro, Franciso Ferreira.João Benicio, José Pedro, João .Ferreira,João de Alencar, Pedro Miguel, Manoel Fran-cisco Pires, Dr. Alcebiadps u-racon de.Albu-querque. Dr. Fantino Januário de Oliveira esua mulher, Marcelino A.- G. de Britto, Ma-noel F. do Nascimento, A lfredo Geraldo Pè-reira, Antônio Xavier dos Anjos, Luiz *F. C.de Albuquerque, Jorge H. Augusto Ehrard,capitão Manoel Odorico C. de' Albuquerque,Manoel de Oliveira Braga, Antônio FranciscoBraga, Júlio da Costa Cirne, Dr. Abilio Bal-thar, sua mulher e 2 filhos, Padre JeáquimFrancisco de Vasconcellos e 3 cadetes.

Sahidos para o sul no vapor nacionalQuahg :

Jobé dos Santos, Antônio Joaquim de Cas-t-o, Dr. Graciano Xavier Carneiro di Cunha,sua mulher e 2 criados, Dr. Pedro de Carva-lho Nobre,. Leonel Dupins e Francisco Rego.

Sahidos para o sul uo vapor allemão Cin-tra :

Wilh Vogel, Dr. José Maria de Albuquer-que Lacerda e 1 filho, Dr. J. Cordeiro Coelho-Jintra. Sizenando C. da Cunha, AnlrizioFialho Sobrinho, Leopoldo Moreira, JoãoMaria de Albuquerque Oliveira, E. de Ia Bal-ze, Bellarmina G da Conceição, E. Papf e suamulher, Dr. Luiz B. Uchoa Cavalcante. Af-fonso Oliveira. Augusto Xavier C. da Cunha,J. Xavier de Barros Campello, Maria PinhoBorges, Thereza Pinho Borges, M. J. Ma-chado, Hans Beryer, Rodolpho Pedroso, Dr.João de Oliveira e sua mulher, José Alvesda Silva.

NOTAS MILITARESEntram de superior do dia o Sr. major

Claudino, e de ronda de visita o Sr. alferesCabral Netto.

O 14. batalhão dará a guarniçãoda cidademenos a guarda do Hospital, que será dadapela bateria, com o uniforme n. 9.

Entrará de dia no Quartel General o Sr.cadete Theonillo R_is.

FELICITAÇÕESFazem annos hoje :O nosso amigo Sr. Genezio de Albuquerque

Martins Pereira ;O Sr. Affonso Ferreira Baltar.

ALVIM & CHANCERECEBERAM

Novas capas (vezites) de seda e de cache-mira preta.

O verdadeiro panno inglez para bilhar.Camisas de flanellas, pelle de ovo.Idem de seda para homem.Cintos modernos.Aventaes para creança e senhora.Cortes de seda de cores e diversos tecidos

modernos. ?RUÀ1.°DEM4RÇ0N-I9CAS» DE OHT.NCiO

Movimento dos presos da Casa de Detençãodo Recite, Estado de Pernambuco, em 7 deJulho de 1891.

Existiam435, entraram 24sahiram 14, exis-tem 444.

A saber: nacionaes 414, mulheres 15, es-trangeiros 15, total 444.

Arraçoados 335, bons 313, doentes 18. lou-cos 4, louca 0, total 335.

Movimento da enfermaria: Teve baixa :Maeoel Aldino Ferreira de Carvalho, co-

nhecido por Cabeça.Tiveram alta:Joaquim Felix da Silva e João Ferreira

Leite.

PARA DIVERTIREm seguida ao casamento—Já deste os parabéns ao noivo ?-Já.—E que lho disseste?-Nada. As grandes dores são mudas.Coincidências IVe-so n'uma rua próxima da Bolsa de

Paris, no primeiro aodar:c Corretor—Vendas e compras de titu-

los. »Por baixo ha um tiatueiro, com a seguinte

(aboleta:« Limpesa comoleta e gar.-intida ».

Dia 8

Total.

7.955*138

41.414*313Racebsdoria do Estado

Desde o dia - .. 55.104*293Dia 8 30.2141617

Total 85.3181910Recife Drajnage

Desde o dia 1.045*107Dia 400*167

Total 1.445*274In.8nd3r.cia Municipal

Rendimento dos dias 1 e 6... 2.741*018Saldo anterior 40.142.0U

42.883t029Dispendeu-se nos dias & e 6.. 1.999*900

Em poder do Procurador....No Banco] de Pernambuco...

40.883*129

6.883* 2931.000*000

40.883*129

Norte.. •Norte..Norte..SulEuropaSul....Norte..SulSul •-Norte..Sul

Ric e escala—Manáos e escala.Bio e escala . ¦.B. Ayres e esc..Manóos e escala.Southamp. esc.Rio o escala«anãos e escalaSouthamp. esc.Rio e escala—Manáos e escala

NOTAS MARÍTIMASVapores a chegar

MEZ DE JULHOSegurançaEspirito-Sanio....a ra ^ i í* •>••••>•¦»••*•«PernambucoChdThamtsMandos

TamarAlagoasiSepiri-O-Sonío

Vapores a sahir__ MEZ DE JULHO

Eepirito-Santo..iáaranhãoBrazilG-ttíPernambuco. •..Thames. •. üanájs........_ríirrt« • ••• • ••• • ••TamarAlagoasEspirito-San to*.

99

131616182123252630

99

141617192824252730

PrazeresTarnovgTemerárioMorinho VM«r_oAgnatt Bruriixlba trosLovaldUlsterLilianSubeanElbaSpcranzaSalenSpica

NAVIOS Sí-PERADQSPelotasPelotas.Pelotas.

Pelotas.PelotasPelotas.Montevidéo.Hamburgo.Liverpool.Liverpool.Terra-Nova*Cardiff.

Cardiff.Cardiff.

Cuxhaven.

PORTO DO RECIFEMovimento do dia 8 de Julho de 1891

EntraramTerra Nova—43 dias, lugar inglez Imogene

de 175 toneladas, capitão Albert E. fiea-ver, equipagem 8, carga, bacalháe, a Bla-ckburn N.edham & C.

Rio de Janeiro e escala—6 dias, vapor na-cional Maranhão de 1999 toneladas, com-mandante Antônio Ferreira da Silva, equi-pagem 60, carga, vários gêneros, a Perei-ra Carneiro & C.

Ceará e escala—7 dias, vapor nacional Ja-boatão de 3_u tonelada-, commaudanteJoão da Silva Pereira; equipagem 30, oar-ga, vários gêneros, a Companhia Pernam-ffucana.

ObaervasâoNão houve saladas.

RECEITA DIABIA.- -Para fazer CharlotU ou compota de maçãs

bdmed-ecem-se em manteiga derretida umasfatias muito delgadas de'pão ou rosca doce,e guarnecem-sé com-ellas o fundo e as pa e-des de uma forma, na qual assim prepara-da. se deita a compota feita pela maneira se-guinte í

Desçasca-so e parte uma porção de maçãs,que se deita n'uma cassârola com bocado demanteiga e uns pedacinhos de baunilla; dei-xa-se 'agir até estarem cosidas, e nesta oc-casião seaccresoèntam nmas colherei de as-sucar e outro tanto d-* g-léa de peeegos.

Mistura-se tudo e deita-se a compota naforma já preparada com «s fatias ; cobre-seainda com fatias de pão e põe-se ao forno

Sorespaç.de um quarto d-, hora; vira-se

epoi. sobre um- prato, tira-se a fôrma epõe-se o pastel de novo no lorno onde deveficar outro quarto de ho.a.

Dá-se-lhe depois um baubo de creme combaunilha, ou de geléa de alguma íruc-a, eferve-se. .

necrolügTàForam sepultados no dia 6 de Julho no oe-

miterio publico de Santo Amaro :Maria da Conceição Rodrigues, Portugal,

67 annos, casado, Afogados, lesão cardíaca.Odorico José Neves, Maranhão, 60 annos,

casado, Recife, catbarro. .jgAngelica Julia da Silva, Pernambuco, 14annos, solteira. Afogados, escruphulose.

Maria Rosa do E.pirito Santo, Pernambu-co, 14 annos, solteira, S. José, tuberculospulmonaresÜJM-iria, Pernambuco,"1 hora, S. José, teta-no dos recemnascidos.

Maria Almeida do Bello Amor, Pernambu -co, 32 annos, casada, Boa-Vista, febre typtica.

Francisco de Medeiros Cabral, Pernambu-co, 45 annos, solteiro, Boa-Vista, tuberculospulmonares.Olivia Maria da Soledade, Alagoas, 37 an-nos, solteira, accesso pernicioso. .

Maria Francisca da Conceição, '-arahyba,59 annos. Recife, padecimento inveterado.

dia 7Alcides, Pernambuco, 42 mezes,Boa-Vista,

intero coute.Jovinianna Maria da Conceição, Pernam-

buco, 24 annos, solteira, Recife, febre ca-tarrhal.

Marcolina Glyceria de Oliveira, Pernam-buco, 55 annos, casada, Graça, asthmatico.

Um feto masculino, Pernambuco, S. José,ao nascer.

Augusto, Pernambuco, 13 dias, Boa-Vista,convulções.

Fausta Maria da 8oledade, Pernambuco,34 annos, solteira, Boa-Vista, lesão mitral.

Severino Ferreira da Paz, 60 annos, Graça,paralysia.

José, Pernambuco, 4 mezes, Boa-Vista,eclampsia.

Um feto masculino, Pernambuco, Boa-Vista, ao nascer.

PUBLICAÇÕES.DIVERSASrilj*pi)odromo do Campo

GrandeACTA DA SESSÃO OBDIXAHIA d'ASSB__BL_A GE-

RAL EU 1' DEJ ULHO DK 1891As sete horas da noite, presente numero

le,'.<l de accionistas, como consta do livro depresença, é aberta a sessão e lida é approv. ¦da, sem discussão, a acta da sessão anterior.

Procedeu-se á leitura do relatório da dire-ctoria, que é approvado, depois de fadarem oSr. ür. J.ã ¦ u_ Sá, pddiado que se expliquea directoria aceusada n'aquelle documento eo Sr. Albino Fernando, que defende os sensa tos de d rect r.

O Sr. Dr. João de Oliveira, a propósito doparecer da commissão fiscal,cham. a attençãoda directoria qne vai s*t eleita, para a obri-gação de prestar fiaoça qoantp antes.

O Sr. Dr. João de áá pede informações so-bre o destino que se deu ao parecer da com-missão especial, eleita a 25 d'Agósto de 1890,para apreciar o estado financeiro e ju!gar dascontas da ex-directoria. Responde o Sr. pre-sidente que a nova directoria está no proposi-to de convocar uma sessão extraordináriapara tomar o assumpto em consideração.

E' igualmente approvado o paiecer dacommissão fiscal, abstend>-se de votar ossens membros.

O Sr. Brandão Cavalcanti propoz que semantenha a nova directoria a porcentagemdo 1 % approvada na ultima s_ssão, até quea matéria fique definitivamente assentada nareforma que se projecta dos estatutos e bemassim que n'essa oceasião se altere a disposi-ção relaüva ã fiança, tornando-a mais fácil.

A proposta é approvada.Ainda sobre o assumpto e pela ordem fa-

zem considerações os Srs. Augusto Silva eCardozo Júnior.

Em seguida proc.de-se a eleição dos di-versos cargos da Sociedade. O Sr. presiden-te nomeia escrutadores os Srs. Rodolpho d'Al-bnquerque e Joaquim Domingues da CostaBraga.

Obtém votos para :Directoria

Capitão Uermino Egidio de Fi •gueiredo 117 vote-s.

Manoel Lopes Yieira 11.5 »Augusto Gonçalves da Silva... 101 >Joaquim D.mingues da CostaBraga 18 »

São eleitos os três • ri meiro..Commissão fiscal

Dr. João de Sá Cavalcanti d'Al-buquerque 103 »

Capitão Francisco Livino de Car-valho •• 106 »

Antero Soares de Vasconcellos. 93 »Francisco da Costa Foffo 11 »Domingos da Cunha Guimarães

Bocha 8 »ür. Joüo de Oliveira 6 »Augusto Gonçalves da Silva.... 4 »São eleitos os três primeiros.

Assembléa GeralPresidente

Dr. Josó Antônio d'Almeida Cu-ba ........r .'...•••••• « ít-i a

Ur. Joaquim Cerqueira L«üe... 5 »E' eleito o primeiro.SecretarioDr. João de Oliveira 96 »Ahxandre Américo deCaldas Pa-

dilha 10 »Dr. Joaquim Cerqueira Leite. 5 »Francisco Antônio Brandão Cavai-canti. * »

E' eleito o primeiro.O Sr. Presidente declara empossados os no-

vos eleitos e levanta a sessão.E eu, secretario, Joãod'Oliveira lavrei, e

assigno esta.

CONSTITUIÇÃODO

K3TAD0 DB PERNAMBUCOVende-se nesta Typo-

graphia e na Livraria Con-temporanea, á rija do Çres-pon.# 2.

*»-»-»Jh. Gerard

Ex proprietário da fabrica de luvas» fazsciente ao respeitável publico, que recebeue se acha em exposição em seu estabeleci-mento, à rua do Barão da Victoria u*. 63,um lindo e variado sortimento de objectos deporcelana, de um dos melhores faoricant-sde França.

ÀttenqãoJoaquim Luiz Teixei-

ra & C. • avisa a todosos seus freguezes e a quemmais possa interessar, quecontinuam a ter o seu es-tabelecimento de fazen-das sob a denominação de

=Loja (l:.ft Estrelia?=s2mo pre iío n. 56 a rua doDuque de Caxias ondepodem ser procurados,certos de qne encontra-rão a melhor vontade embam servir a tolos é combaratesa de preços, e fa-z-. m se-BÜhante deci-ira-çao para prevenir eDganos,que j í se tem dado, pr*laaberlurvi de uma outra lojaem a mes na rui e sob adenoeni nação de=«Sstrel-Ias do Brazil.

Um bom resuunstituinteVIKHO DE CA.CAÜ, I-il. 70NA. LACTO-PHOSPHATO

DB CAL S .UNAO vigor do organismo é o motor de todo o

desenvolvimento pbj3Íco eintellectual desdea gestão àté o ultimo termo da recompo-sição orgânica. ,A criança, depauperada na gestação, na-.*»cera mirrbada, tornandu-se rachitica peladeficiência de elemento» nutrientes nos seiosmatemos, de onde devera ter recebido todoo seu vigor e robustez. Evitar, pois, estariqueza e depauperamento édever impj--.0-0 dos pais.

O agente therapeutico, car-az de imprimirtodo o vigor •?- força necessária de-sde a ges-tação até a decrepPude, é, sem contesta-ção —O vinho de cacáo, peptona. lado-phosphato de cal e quina, do pharmaceuticoHollanda.

Elle é um restaurador por exceliencia daaforça3 do organismo, na convalescença dasmoléstias prolongadas, como aa pneumo-nia, febres palustres e typbícas, fortalecen-doo organismo enfraquecido por estas mo-l-í?tias deDanp*>rantf-_-

Companhia de Drogas e Produetos Chimi-cos.AIgnmss opiniões médicas so-

bre o peitoral de cambará.. .E' um poderoso expectorante ; tenbo-o

empregado com assás proveiM nas moles-tias broocbo-pnlmonares.—Dr. -rancisco A.da Silveira (Recife).

...E'um excellent-. balsam-co expecto-rante e como tal o tenho empregado semprecom bons resultados nas _'T-cçG._ pulmona-res.—Dr. Vicente C. da Maia (Pelotas).

.. Tenho-o aconselhado na minha clinicae coiu elle tenho tirado resultados ímpuitau-tes no tratamento das moléstias b.- :c

'.:- r *_; -

moi ares -Dr. Carlos Marchand (S. Gabriel).Rio Grande do Sol-

...As sjcreçõe_ muco-pu-uleuia.. sym-ptomatic.s da tubarculose pulmonar, modi-ficam-se van;. > ::i •mte.tirnando mais des-embaraçado o c.mpo da bematose pdlmo-nar. E". portanto, o Peitoral de Cambará*um beroico meio preventivo e u-n 3 ixiliarno tratamento da tísica pulmonar, lio fre-quente no Brasil—Dr. Urias da Silveira (Riode Janeiro.)

. . E' de grande utilidade nas diversas af-feições das vias r.spirat-rias, especialmentequ.¦-.<_-. chronicas—Dr. Camacho Crespo (Riode Janeiro).

... Tenho-o empregado em minha clinica,sempre com muito bom resultado, nas mo-lestias dos órgãos respiratórios O xarope• Peitoral de Cambará », do Sr. Souza Soares,tem a propriedade de ser um medicamentode sabor agradável, e é bem tolerado pelascriaoças, em cujas moléstias é de grandeeEficácia— Dr. J. J. Pertira de Scuza (S. \Paulo)

... Me ha dado admirabl-?s resnlt.dos euei tratamienlo de Ias enfermida-ies dei apart-jorespiratório, especialmente en -as bronqninscrônicas—Dr. Juan Perslta R. (Eiqm. noChile).

... Tenho-o empregado com o melhor re-snltado nas diversas ifllecçõe das vias respi-ratorias, como poderoso emtliente, principal-mente na brecebiti catharral das crianças,qnaDdo atrívessam a crise da primeira deu-lição-Dr. Emygdio Mcnienegro (Recife).

... Tenho empregado em minha clinicao «Peitoral de Cambará» c-**_n brilban.es re-soltados nas differentes fôrmas de bronchitese em alguns periodos da tuberculose -pulmo-nar—Dr. Lopes Pessoa (Recife).

... 0 Peitoral de Cambaia, preparado peloSr. Souza Soares, é um poderoso expecto-rante. Tenho o empr. gado com •*•-.-¦>_. pro-veito na minha clini a nas moiessi.s broneho*"pulmonares.—Dr. Francisco Ausust. da Sil-veira (feriíe).

— Tenbo-o empregado, nos casos de mo-lestias broncho-poimoiiares, * :.:ado sempreresultados muito saiisfòct ¦ ios. Posso mes-mo, em virtade d'es_es tx=ns rosnltadcs, gz-raniir a efflcaeia d'esta medicamento, princUpalmente quando est?s -«ffrcçô-s tiverem to-mado o caracter de chroDicd-rie —Dr. LuizJosé de Araújo Filho (Rio d. Jan-irr).

... Tem uma seção esp-cial srbre a moco-sa d.s vias respiratórias, curando .11 alivian-do muitas moléstias d'esias mesu-as vias, oque prova cabalmente a soa crescente pro-cura e acceitação, que _i d_ l" *. t_ve aquipredueto algum efücioal.—Dr. Octacüio .\.Camará (Pelotas).

... Acho muito importante a sua neva pre-paração . Peitoral de Cambará », não _q pelaefBcacia de seus resultados em mole^tiss dopeito como também pelo agradável sabor, quenão faz repugnar ao doente mais delicado depaladar.—Dr. José Lasssla (Pelc-ta.).

.. .Fui ultimamente obrigado a lanç.r mãod'elle em minha clinica e julgo-me hfje ha-bilitado para afflrmar, a bem da i:_-;-.•„;,'• .j ?tque é um dos melhores remédios q • •• em mi-nha pr_:i:. tenho conheciJo para eL-ferroi-Ja-des do peito e vias respiratcriis.—*»r. Ca:l sUenriqson (Santa Victoria do Palmar).

E' único ?gsnte e depositário do Peitoralde Cambará n_sic Estado a Companhia daDrogas e Produetos Chimicos ás ruas Mar-quezdeOinda n°23 « Larga do Rcz.ria n.3l—-"••_^-—

Asthma e a -_Ied.ic.i__a

a asthma é uma das moiestías mais com-mnns e mais rebeldes que se conhece.

Ella tem attrahido oelos seus estragos,por sua rebeldia, a attenção da Medicinacomo dos especuladores, dos fabricantes depanacéas, de elixires de longa vida, etc.

Aquelles, apóstolos da sciencia, procuramcombater sem interesse pessoal um mal quètanto flagella a humanidade, ap passo queestes, verdadeiros ganhadores, só tratam deespecular com a moléstia e credulidade dosinfelizes asthmaticos.

Conhecendo o desenvolvimento que têmtido ultimamente as panacéas brazOeiras eestrangeiras, e tendo descoberto um pre-parado pharmaceutico capaz de se uão curasalliviar muito os padecimentos dos enfermosde asthma, temia apresental-o ao pubâcoreceio;o de que elle íasse confundido com aonda dos—cura tudo—de que estão cheios osornaes.

Antes, porém, de annuncial-o e para cer-teza de seus effeitos e garantia dos doentesque quizessem usal-o, enviei o à Corte aosmédicos das Santas Casas do Recife e Por.taleza, adi versos facultativos, afim de •___¦"•"-rimental-o com todo o escrúpulo e com ver-dade unhlicarem suas observações.

O remédio por mim m___üp_uado é o xa-BO P __ST1V-STH__AT1C0 DB DOBCC*, _ a SUSacção na a.inma essencial os doentes oude hospital tenho empregado como.- maioressuccesòos na asthma essencial e iironchiteasthmatico o xarope de urucà do disünctopharmaceutico Rodolpho Theophilo. Ore-erido é verdade e juro a fá do meu gráo.

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Ms 149.¦«».¦¦ --*? . . • y~€wa, 'A**Y A Provinoift—Quinta íeira, 9 de Julho cie 1891 o

DR. CÂNDIDO MABIANNO 6AMAZI0. Eu abaixo assignado, Dr. em medicina,inspector da hygjenne publica do Ceará me-*dico do hospital "da Santa Casada ^Misen-.cordia da Fortaleza. " ¦

ÁítetXttque tenho empregado com felizresultado na minha clinica do hospital ecivil o xarope de urucü preparado pelo phar-maceutico Rodolpho Theophilo, sendo ummedicamento de acção efficaz "contra asthmae bronchite da mesma natureza. 0 referidolendo verdade passo o presente em que meassigno.

DR JOÃO DA ROCHA MOREIRAEu abaixo assignado, Dr. em medicina

pela faculdade da Bahia, 1- cirurgião docorpo de saúde do exercito, medico de hos-pitai da Sauta Casa de Misericórdia ; da For-

Attesto que tenho, empregado cora excel-lente resultado contra a asthma e a bron-chite da mesma naturesa o-xarope de urricupreparado pelo pharmaceutico RodolphoTheophilo. O referido é verdade e jurojsobfé de meu gráo

DR. PBDRO AUGUSTO BORGES.Companhia de Drogas e Producto3 Chi-

micos.' ,.„„„,„RECIFE

IE£om rerãniítadoRio de Janeiro, 6 de janeiro de 1888.—

Illms. Srs. Scott & Bowne. -Correspondendoaos seus desejos me é grato responder-lhesque tenho largamente na minha clinica,principalmente de creanças, aconselhado ouso da preparaçãode oleo de hgado de ba-calháo e hypoph03phiíos, conhecida geral-mente por Emulsão Scott, sempre com bomresultado. ;"•-, *

Salvo raras excepções, e um medicamento*acilmente tolerado pelo estômago, mesmocontinuado por muitas vezes, visto a quanti-dade de se poder misturar bem com o leitee com o vinho.

Felicito-os por tão bôa combraaçao,-e as-sieno-me.—De Vv. 3s. attento venerador,criado e obrigado.— Dr. Henrique Carlos daRocha Lima.

EditalO.áíapiião José ^iámíe. Ferreira^a Silva

Júnior, juiz d8t.Pajç,èra.exercício da' freguezia dé Sto^Frfci Pedro Gonçalves doRecife a* $ -"' '"¦¦'Faz saber quívno dia J - - „ .

ximo, 'se deve..jéunir â junta^.jparoehial,para prccedè/^ào alistamento dos cidadãos,nara o serviço d«.exercito esarmada, deven-"do esta reunião -BÍFcelebrar-fio" ediOeio doArsenal de Mariutáuem lflf dias^eonsecoti-vos, da3 9 heras, dà* manhã as 3 da tarde,para cujo fim convoca fodosvps rateres-sados.' -it.para conhecimento de todos man-dou passar ;ò presente, que será publicadofi sfTixâflo ** •" '*""

m FregjBjWia mIo RecifeV -30 de Junho de"1891.— Eu BeDjamin^Arjfes Josó da Fpn-

¦sèca.^-B^crivão. i.-«%'>'* .José Vicente Ferreira da Silva Jj&nior.

EBITâESArsenal de-.Marinha

CONSELHO ECONÔMICODe ordem do cidadão capitão de fragata

Francisco Forjaz de Lacerda, inspector des-te Arsenal, faço publico que no dia 15 Uocorrente,ás 11 horas da manha, em uma dassalas da Secretaria desta lnspecção, recebe-se propostas para o fornecimento de carvãode pedra Cardiff, New-Castle, Çoke, e pro-prio para forja, a este estabelecimento e aosnavios da armada nacional estacionados noporto desta cidade, durante o corrente se-mestre do actual exercício.

São deveres dos proponentes :1» Encher com preços por extenso e em

algarismos a proposta. .2o Entregar pessoalmente ou por seu legi-

timo representante, directamemie ao conse-lho econômico no lugar, dia e hora annun-ciados. .

3» Exhibir no acto da entrega da propostaalém da certidão do respectivo contracto so-ciai quando não fôr firma iniividual, os do-cumentos que provem ser negociante matn-culado e haver pago imposto de casa com-mercial, relativo ao ultimo semestre. _

40 São dispensados da apresentação damatricula da Junta Commercial as fabricase estabelecimentos mdustriaes da republica, eterão estes e aquelles a preferencia sobre osoutros concurrentes em igualdade de condi-ções e circumstancias, devidamente pro-vadas.

5» Os fornecedores continuarão a suprirDor mais de 60 dias nas mesmas condiçõas.se assim fôr julgado nescessario, e sem queisso constitua direito para prorogação doCOínspecção

do Arsenal de Marinha do Es-lado de Pernambuco 6 de Julho de 1891.

0 SecretarioAntcnio da Silva Azevedo.

O-conselho da Intendencia;-Municipal doRecife, faz" publico a todos ns proprietários,cujos prédios forem 'edifiòadoá na fregueziade S. Frefc Pedro Gonçalves do Recife e aquémmais possa

'.interessar que durante .0 mez de

Julho, á contar do; dia 6 dò corrente anno,deverão comparecer no Paço Municipal, dasdez horas da-manhã ás duas da tarde, em to-dos os dias úteis, para pagamento do impôs-to de meio por.cento sobre o*valor locativodos prédios servidos por apparelho da Com-panbia Drainage e de nm por cento sobre ovalor d-aqtfeltès prédios que d3o* forem ser-vidos por apparelhos da referida Companhia,com applicação á limpeza e saneamento dafreguezia e remoção do lixo das habitações ;isto quer com relação ao exercício que co-meça hoje e quer com relação ao que findouhontem.

. Os proprietários nesta freguezia que naopagarem o supradito imposto relativo ao annoque começa no prazo referido, ficão. sujeitosao pagamento com multa de dez por cento,e ainda assim o não pagando será o impostoe multas cobrados executivamente.

Paço da Intendencia Municipal do Recife,em Ide Julho de TS9I.

Dr. Antônio Clodoaldo de Souza.Presidente

Francisco Faustino de Britto.Albino José da SilvaFrancisco Gurgrl do Amaral.Dr. Augusto da Costa Gomes-Dr. Sophronio Eutichiniano da Paz Por

tella.João Waifredo de Mede.ros.Dr. João Carlos Balthazar da Silveira.

O SecretarioJoa quim José Ferreira da Bocha.

2J> Aaque Ap&o forero>owanisafíos de ac-cdrdo com ò presente: edital."

3.9 As que*>não offerecerem as garantiasexigidas. A' -. %4-° As?que se basearem sobre os preços das

propostas dos outros concüíreutes.efe

'làgolto pro- ^5.* as queyforem -apresentadas por pesso---¦-•-• 'aa

que teDbam deixado de cumprir contrac-Wcelebrados -pela Repartição.

Orçamento e mais condições do contractoacham-se* nesta secretaria, onde podem serexaminados pelos* pretendente?. •**'

Para concorrer á praça acima déverSoos licitantes depositar nesta Repartição in-preterivelmente, na véspera do dia da arre-matação^rlas 9-horas da manhã ás 3 da tar-de, a quantia de 208$474 rs. equivalente a5 % o do valor do respectivo orçamento, con-forme determina o art. 42. do Regulamentoem vigor.

. O licitante; cuja proposta Tor acceita edepois de approvada pelo Governo, nao seráadmittido a asBigar o contracto d» cbra semque prove, ter feito no Thesouro d'este Es-tado uma. caução em dinhtiro ou titulo dadivida publica, equivalente a 20 •/• do valr.rdó centrado e sem que tenha pago os com-petentes emolumentos.

O proponente que deixar de cumprirão dis-podo na cláusula anterior, dentro do "prasode 15 dias, não poderá assigoar o contrac-to da: obra, assím como perderá o direito auvalor da caução prestada.

Secretaria cia Directoria G^ral das ObrasPublicas, em 1 dè Julho de 1891.

Pelo secretario• o officialLuiz Francisco P. C. d'Albuquerque

"~0 Conselho da Intendencia Municipal doRecife, taz publico aos proprietários e a quemmais possa intere>sar que, fica prorogado ateo fim de Agosto do corrente anno, o prasopara a íactura de passeios ou calçadas, semmulta e só depende do pagamento de licençamediante cordeação e nivelamento dados peloEngenheiro municipal- N'este serviço nao seconcederá mais prorogação terminada esta.

Sala das sessões do CoDselho 2 de Julho de1891. , „ , *

Dr. Antônio Clodoaldo de Souza,Presidente.

Francisco Faustino de Britto.Albino José da Süoa.Franoisco Gurgel do Amaral.Dr. Augusto da Costa Gomes.João Waifredo de Medeiros.

O secretario,Joaquim José Ferreira da Rocha,

O Conselho da lnteõdencia Municipal doRecif>, faz publico a quem iüteressar possaque, durante o mez corrente, recebe-se semmulta o imposto de revisão de pezos, balan-cas e medidas dos estabelecimentos com-merciaes da freguezia de S. Autouio ües'emunicípio, no Paço da mesma Intendencia,das 9 e meia nor-s da manha às 5 da tarde.

Paço da Iatendeacia Municipal dj Recife,1 de Julho de 189 í.

Dr. Antônio Clodoaldo de SouzaPresidente

Francisca Faustino de Britto.João Waífrido de MedeirosDr. Augusto da Costa Gomes.Albino José da SilvaFrancisco Gurgel do Amaral

"¦ O coronel José Clementino Henrique daSilva, Io juiz de paz oa freguezia da Boa-Vista, n'esta cidade do Recife, e presidenteda Junta Parochial em virtude da lei etc.

Faz saber aos que o presente edital lerem,que no dia Io de Agosto do corrente anno,se deve reunir a junta da Parochia para pro-ceder ao alistamento dos cidadãos da Paro-chia para o serviço do exercito e armada, nascondições do art- 9» % i> regulamento appro-vado pelo decreto n. 5,881, de 27 de Feve-reiro de 1875, devendo essa reunião se ceie-brar no consistorio da.Matriz, em. lOdiasconsecutivos, desde ás 9 horas da manha, as3 da tarde : convoca, pois, todos os interes-sados á comparecerem nesse lugar, dias ehoras para apresentarem todos os esclareci-mentos, e reclamações á bem de seus direi-tos. aüm de que a junta possa b<m orienta-da ficar da verdade, o habilitada a fazer asdeclarações e das iníormções precisas a es-clarecer o juízo da junta revisora, que temde apurar esse alistamento. E para conhe-cimento de todos, manda lavrar o presenteedital, que será publicado pela imprensa eaffixado na porta da Matriz e que vai pormim feito e rubricado pelo juiz de pai. JS eu,Alfredo Francisco de Souza, secretario daJunta Parochial o subscrevo.

Freguezia da Boa-Vista, V de Julho d e1891. O Secretario,

Alfredo Francisco de Souza.José Clementino Henriques da Silva.

Õ cidadão Archias Lindolpho da Silva Mafra.1° juiz de paz do 1° districto da parochiade Afogados, em virtude da lei etc.Faço saber ' aos que o presente edital vi-

rem qua, ho dia 1 de Agosto do corrente an-no, se deve reunir a junta parochial paraproceder ao alistamento dos cidadãos da pa-rochia para Q serviço do exercito e armada,nos termos do artigo ?.°|l\do RegulamentoSrovado pelo decreto n. 5881 de 27 de Fe-vereiro de 1875, devendo essa reunião serelebrada no consistorio da igreja matriz, emdez dias consecutivos, desde as 9 horas damanhã ás 3 da tarde; conveco, pois, todos osinteressados a comparecerem nesse lugar,dia a hora para apresentarem cs esclareci-mentos ereclamações abem de seus direitos,afim de que a junta possa, bem orientada,ficar habilitada a fazer as declarações preci-sas e esclarecer a junta revisora que tem deapurar esse alistamento.

E para conhecimento de todos mandei la-vrar o presente edital, que será affixado no-lugar do costume e publicado pela imprensa.

FarochiadeAfogaoos, 1* de Julho de 1891.Eu Olympiode HollandajChacon, Escnvao

de Paz e secretario da Junta parochial o es-crevi e_assigno.

O Secretario,Olympio de Hollanda Chacon.

O Presidente da Junta,'Archias IÂndolvho aa, Stlva Mafra,

O Conselho **da Intendencia Municipal doRecife, faz publico a quem possa interessarque do dia 9 do corrente, a< 3 horas da.tsr-de, irá em praça, per meio de pregão, noPaço Municipal, á remoção para a TravessadoPeixoto.de todo o entulho existente nolargo do Paraizo e na Travessa do CorpoSanto, conhecida por becco da Lama, resul-lante da demolição, arrematada por Fran-cisco Ávila de Mendonça.

A remoção deverá ser feita em 15 dias eterá começo dentro de 24 horas, contadas dadata em que for assignado o termo.

Todo este serviço será realisado por contado arremátanteda demolição Francisco Ávilade Mendonça. . .

Paço da Intendencia Municipal do Recife 3de Julho de 1891.U Dr. Antônio clodoaldo de Souza.

Presidente,Dr Augusto da Costa Gomes.A Ibino José da Silva.Francisco Gurgel do Amaral..João Waifredo de Medeiros.Francisco Faustino de Britto.

O SecretarioJoaquim José Ferreira da Rocha.O Conselho da Inleodencia Mu-icipal do

Recife convida aos dones dos -ãstabeleci-mentos commerciaes das freguezias da Var-sea e Poço da Panella, á virem a secçãocompetente aferir os pesos, medidas e ha-lanças dos rxesitos estabelecimenks no mezcorrente, sobpenk. da lei.

Intendencia Municipal do Recife, 2o deMaio de 1891.

Dr. Antônio Clodoaldo de SouzaPresidente

Dr. Sophronio E. da Paz PortellaDr- João Carlos Balthazar da SilveiraDr. Augusto da Costa GomesSilvino Cavalcante d' AlbuquerqueAlbino José da Silva '¦João Waifredo de MedeirosFrancisco Gurgel do AmaralFrancisco Faustino de Britto

O SecretarioJoaquim José Ferreira da Rocha

O Conselho" dã^Intendencia Municipal doRecife resolve lançar em ccncurrencia publi-ca os reparos e a pininra geral do MercadoPublico de S. José, sob as condições seguin-t6S "

1- Todos os concorrentes,depois de preca-derem aos respectivos estudas, apresentarãosuas propostas era cartas fechadas.

2* Serão firmadas por pessoas idôneas emencionado o encarregado das referidasobras. ,

3* Os' concorrentes, antes da entrega daspropostas, deverão ^depositar nos cofres daintendencia a importância de 50*000 reis, aqual será levantada no mesmo dia era que fo-rem julgadas as referidas propostas.

4* Escolhida a proposta, o seu signatárioserá o empreiteiro e prestará fiança de500$000 no acto ne assignar o contracto.

5* As propostas sò se referem a preçoscompostos de uma unidade de obra a execu-tar sendo :

(a) Piutura a oleo, lisa, em três mãos detinta, com a côr a indicar no contracto, pre-cedendo raspagem dos ferros por metro qua-drado. -

(b) Substituição parcial das venezianas devidro, quebradas, por ditas de madeira, porcada uma.

(c) Rejuntamento das lages de cantaria pormetro cada uma.

O recebimento das propostas terá lugarem sessão de 9 do corrente, ás 3 horas datarde no Paço do Conselho da Intendencia.

Intendencia Municipal do Recife. 3 de Jurlho de 1891.

Dr. Antônio Clodoaldo de SouzaPresidente,

Dr. Augusto da Costa Gomes.Albino José da Silva.Francisco Faustino de Britto.João Waifredo de Medeiros.Francisco Gurgel do Amaral.

O SecretarioJoaquim José Ferreira da Rocha.

ConcursoOadministrador faz publico, que nos termos

do artigo 169 do Regulamento a que se refe-re o Decreto n. 368 A de 1 de Maio de 1890e instruções de 12 de Abril de lf;89, acha-seaberta.com o praso de 30 dias contados des-ta data, a inscripção do concurso para pre-hemchimento de cinco vagas de praticantede 2 classe existentes nesta Repartição.

Os .concurrentes deverão provar seremmaior de 48 annos e menor de 25 annosde idade ; gosarem bôa saúde e estarem vae-cinados ; terem bom procedimento e conhe-cerem as línguas portugueza e franceza, aGeographia Geral com desenvolvimento quan-o ao. Brazil, a Arithmetica até a tbeona dasproporções inclusive ; sem motivo de prefe-rencia o conhecimento de alguma ou algu-mas das seguintes matérias : desenho linear,escripturação mercantil inglez e allemão.

Os exames constarão de provas escriptas eoraes, sobre cada uma das matérias.

Administração dos Correios do Estado dePernambuco, em 19 de Junho de 1891.

Roqoberto B. da Silva.

Estrada de

Estrada de

de Ferro CentralPernambuco

De ordem da Directoria se faz publico queesta E trada de Ferro precisa de contractar20 pedreiros e 3 mestres de cbra pára o ser-viço das obras d'arte."da Serra das Russas.

Os candidatos devem comparecer no Es-criptorio Central d'esla Esteada de Ferro, de1 ás 3 heras da tarde, dos dias úteis.

Secretaria da Estrada de Ferro Central dePernamheco, 6 de Julho de 1891

Aquilino C. Barreto Silveira.de Ferro «CentralPernambuco

De ordem da Directoria se faz publico que,do dia i° de Agosto em diaute, nenhumamercadoria será despachada nas estaçõesd'esta Estiatía de Ferro, sem qúeseja acom-panhsda de uma nota de expedição em du-jlicaia, com declaração das estações de pro-cedencia e destino, nome do expeditor e des-liualario, marca, quantidade, espécie e pesoda mercadoria e assignatura do expeditor.

N*s estações da Estrada « emquanto nãohouver a venda no commercio» encontrarãoas pai tes es referidas notes mediante a iá-demnisação <?e quiüze réis por cada uma.

Seci etária da Estrada de Ferro Central dePernambuco, 6 de Julho de i891.

Aquilino Coutinho Barreto Silveira,Secretario.

jÊstrada "de

Ferro Central deV er n ano 1» uc o

De ordem do br. director engenheiro chefese faz publico que até o dia 15 do corrente,ao meio dia, recebem-se propostas na secre-taria d'esta estrada para o fornecimento dedez mil dcrmeDtes (10:000; sob as seguintescondições.

T.«Os dormentes terão as seguintes dimen-

soes : comprimento l.-SO, largura 0,"á0 ai-tura 0,'°12.

2.*Os dormentes deverão ser perfeitamente

rectos, serrados, ou lavrados a machado,sãos, de quinas vivas e isentos de branco ede quaesquer outros defeitos.

Só serão acceitas as seguintes madeiras :arceira, páo d'arco, oilicica, angico verme-lho, roassaranduba, barauua, corsção de ne-gro, jstcbá, páo ferro, piripiranga, urucuba,sucupira, pitiá e páo brasil.

4.*Os dormentes deverão ser entregues junto

á linha nos pontos determinados pela di-rectoria, do seguinte modo : 2100 dormentesdez dias depois de assignado o centracto e8:000 dentro de qualro mezes á contar dadata da assignatura do contracto-

5.'Os proponentes devem apresentar suas

propostas devidamente selladas e fechadas,depositando na Thesouraria d'esta estradauma caução previa de 200$000 por cada mildormemes, revertendo em beneficio damesma estrada, caso acceita a proptsta, nãovier o proponente assignar o respectivo cou-tracto dentro do praso que lhe ior designa-do.

6."Para garantia da fiel execução do con-

traclo depositará o coutractante no cofre daestrsda 10 ü/0 do valor do contracio e decada psgamento parcial se descontará 10% do respectivo v&lor. Tanto a caução pomoas quantias assim letidas sp serão retiradasdepois de concluído o fornecimento, despon-tadas as multas irapostas pela directoria aoscontractahtes. „ , ,

Secretaria da Estrada de Ferro Central dePernambuco, em 6 de Julho de J891.

0 secretario,A. Silveira

Thesouraria de fazendaRECOLHIMENTO DE NOTAS

De ordem do cidadão Dr. Inspector, emvista do telegramma do Snr. Ministro. daFazenda de 29 do mez próximo fiado, f3çopublic. para os cevidos effeitos que a Jun-ta Administrativa da Caixa de Amortisa-çèo resolveu que sejam recolhidas no prazoproropavel de seis mezes, a contar de hoje,as uot»s de 500$000 réis emittidas peloBanco União de S. Paulo-—, ficando semvalor as que deixarem de ser apresenta-das -ao troco no dito B.aoco dentro dessepraso na fôrma do art. 115 do Decreto n.10262 de 6 de Julho de 1889.

Em 1' de Maio de 1891.O Secretario da Junta,

Dr. Antonio.Josè de Sant'Anna.

DECLàiUÇOfc

Obras Fublicas

U.T.

'i pk Londrçs ^ abre con-

ias c< rrentes eisz todas astransacções bancarias.

Pernambuco, 2 de Ja-lho de 1891.

Thomas El lis,Gerente interino

Companhia Agrícola e Mercan-til de Pernambuco.Convido os Srs. subscriptores desta Com-

panhia á realisar do dia 8 a 11 do correntea 2.' entrada de 10°[0, ou 20.00» por cadaacção, no escriptorio do Sr Thesoüreiro An-tonio Fernandes Ribeiro, á rua do Marquezde Olinda n.° 63 1.° sndar.

O Secretario,Felisbino de MendonçaV asccncellos.

Eogash iaiik of Kio deJaneiro Limited

O English 8aük of Riode Janeiro Limited pu-blica que traosferiu sennegocio ao Banco de Cre-dito Universal, pelo quedes íe esta 'ata esta Filialem rou em liquidação; nãofaztran-acçã:> nova;e sótem responsabilidade naliquidação das existentes.

Pela Caixa Filial doEnglish Bank of Rio deJgneiro Linii ed em Per-nambuco, ein Io de Julhode? 891.

Th m.4s 'lxi.ísEncarregadqjiaLjiQuidaçâo

CompHí Jhia de FiTeci os

uibuc •

Art. 22. A matricula para cada uma dasseries da 1> secção é do £$000 réis mensaese de 10?000 para ss da 2.*.

O secretario,Dr Manoel Portella Júnior.

Attenção

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noe? cripto-Jesus n.

-ao e

Convido os Srs. accio-ni- tas desta Co -npanhia avirem r ceberio á rua do í42, o dividendo de 4 porcento, relativo ao primei-ro semestre do correnteanno, e a trrc-reiD, osbué ainda o não fizer m,as ènt^s acçne^ por no-vas, deconf »rari.]ad^ coma deliberação da A* sem-blea Geral de 4 à. Fe-tereiro do corrente í-nno.

Recife? d^Julb>de91Secretario

José J> ãod'Amori ii.

Cr b panhia Mnetual eOoiü^eicio de Estivas

SESSÃO DE iNS ALA ÇÃOConvld^seaos Srs. ac-

icionistas da CompanhiaIndustriai e Çomme cio*.

as raa a nu iâÁss:mb'éa Geral da

A Dflcfcacra da Inrpectoria Geral das Ter-ras e Colonisaç&o neste. Estado, compraqualquer quantidade de pés de racào plan-tados em vasos, e tendo no minimo o com-primento dem. 0 66.

Para tratar, dirija-se o vendedor ao es-criptorio da mesma Delegacia, na rua 15 deNovembro n.* 22, nos dias ateis, das 9 ás 3horas da tarde, e jaos saectiücados, á casana dita rua n.* 19, 1.* andar.

Club Carlos GomesTendo a Directoria d'este Club resolvido

effectuar eeu saráu mensal em 11 do andan-fe i elo presente aviza a tedos os sócios ematrazo pa-a satisfrze-em spus dfbit09, poisque eó terão direito a ingresso aquelles queapesentarem recibo do mez de Junho de1891.

0 2.' SecretarioCustodio Fransico Martins

Attenção !A delegacia da Iui e to*ia geral das t*~r-

ras erolonisação, contracta cem aUum car-pinteiro que -aihn executar f; baibos indi-cados em projectes, o serviço de rnao deobrada hospedaria de immigrcntes na pro-prieiade teritorial denominada Soccorro,do município de Jaboaíão; e nara íísoapresentarão propostas até o dia 15 do cor-rente mez. no c c^lpiorio da mesma delega-cia das 9 ás 3 horas da tarde, no* diasúteis-, as pessoas que pretenderem encirre-gar-se do dito serviço.

Nas rcfVridas propostas serSi declaradosos preços per metro linear e quadrado,da thofoura completa, hombreira, peto-ril, v^rj-a, frechal, porta, janella, eoalho,comieira etc, et*.

Para inferior ÇÕ3S e exar^o do menciona-do prejicto. dirijarr-re os proponentes aodito escritório.

Ímassagens e

a tardeRecebe carga, encommendas,

dinbeiros á frete, áte á 1 horadia da partida.

MACBÍO', PENEDO. ARACAJU" E RAHIAo Vapor

JAB3ATA0Commandante Pereira

dia 10 Jo corrente,

do

as o ho-Segue no¦-as da tarde.Rt-ctbe carga, ercoramendas, passagens

e dinheiro á frete, até as 2 horas da tardedo dia da partida.

PASA FERNANDO DE NORONHA

$ O VAPORBEBERIBE

COMMí J?DAN*TE 1* TEXENTB FABIJ BINOSegne no dia 15 de Julho, ás 12 horas da

manhã.Recebe carga, encommendas, passagens e

dinheiro á frete alé ás 2 horas da tarde do diali.Escriptorio ao Cães da Golc-pinnia WrrãmbucADa n 12

yal foi :• cVe&m Paekem

O "APOií

¦UA-1

LEILÕESLeilão

Das dividas altivas em letras e contas delivros, na import:>rcia de rs. 1S6:426$278,p- rtencentes aa espolio do subdito portuguezAutonio Pereira da Rocha BaUos.

Sfcblmüll do correnteAo síh-핦•» dia

z ni ili rui Mi qü z fte Olin-4ü 1].' 48

O apeute Gusmão, autori ado por manda-do do Exm. Sr. Dr. Juiz de Direito d'Au-zeDtes, e a requerimento do Illm. Sr. Con-sul de Portugal, fará leilSó cora assistênciado mesmo juiz, das dividas acüvas perten-centes ao espolio acirra mencionado sendoem contas de livrop, 17:993$á80, e em le-tra?, rs. 108:432**93, podendo os Sr. Com-pradore? examinar a relação que se achaem poder do mesmo cgepte.

No ara

Leilão

uulJJjjE' esperado da Europa até o dia 15 de

Jnlbo e seguirá, depois da demora nec8s-saria para Bahia, Rio de Janeiro, e Buenos-Ayres.

Para carga, encommendas e passageirostrata-se com os egenies :

''irpohfe FKÇão -« fe-cd>s de PifB&ffi-biUM*

Compra pedra britada r. tratar no esrrip-toiã da Companhia, á rua do Bom Jesusn.° 42. .

I, ii ¦

lüenção!!Vende-se cadeirss e mobiüas de juuco do

fabric-Dte.Tü •!.¦-1 per preço commodo a ruaEstreita do Rozario o* 21.

Br o e ca* roçaNa fabrica da Torre, compra-se nm borro

e ursa carroça.

€iBT8ES UU VISITASrTPOGRAPHiA D*A PfcOVXMGlA

PjJotòO patache 1-espanhol Juan. t<rado de seguir

para a Earcp». preci--a o seu capirão cod-tratar um piloto e a pessoa, que estiver nascondições, pederá dirigir se a bordo qneachará com que tratar. *•

THB GEíNTiEMàNE' o forme m*iã

vindo ro mrrerde ;convencí-r-vos.

igualmente prev i atitolo.

Vâ^DEMC<>STA. LIMA

iroporteníe que temcx-ierí-xentai-o para

c^nreji do mesmo

& O

O VAPOR

THâM^bEspera-se dos portos do sul no dia 18 da

Julho seguindo depois da demora indispen-savel, para S. Vicente, Lisboa, Vigo e Sou-thampton

Sementes de Dividivi

Oi S:s. Agricoltores que qoizerem expe-j riment*ir a coltnra úo dividivi podem diri-I gir-se, tías 12 haras ás2 da tarde, á sede da| Sociedade Auxiliadora da Agricoltura, rua• da Uniãj n. f>2 bis, ende lhes serão fran-I qqesdas, sem di-pendio algum, sementesj d'aquelle 'nteressante vegeta!, remettidas

para este flm, pelo Exm. Vice-Governadordo Estado.

KngeaHo á veodaVende-se o engenho Jardim, na eoo-erca.

de Olinda, c-am bons terrenos para s^frejarde três a quatro mil pães de assucar muitasmattas, excellentes cbr&s de pedra e cal.

Para passagens, carga. fre;e etc. trata-secom os consignatarios:

Aoaonm bíiiaòs &.3 -

| cortado pelo riõ Paratíbe. tendo uma qneda

C

Trm%n[711 v»

õ/agua de se-s metros de altura, com capa-cidade para me er qualquer macbiniáino. ais-tando três léguas a'estã capital e meia léguada Usina Timbõ.

Toma-se como base a quantia de setenta.__- . contos, cilerecifla pelo Sr. Jo"o d'Aquino*^f ,\ *roàc:. .-- tí i- • Fonseca, negociante da nessa praça.Uwí-IjCc* íilii) Os pretendente devem se dirigir á esta ly-

pographia ou a rua do Hospicio n. 16.

tlua do P.ore 'Jestts —

!&!!• o*VAPOR

L, i\;.

DA.

JaInta

laça-w

atio

1 3\ii> ado cor-

no ter-rua do Amorim n*

De prdem do cidadão Engenheiro Directore em virtude da aütorisação do Desembar-gador Governador deste Estado, comida emofficio de 22 de Junho próximo passado, façopublico que no dia 15 do corrente, nesta Di-rectoria, recebem-se propostas em cartas fe-chadas, devidamente estampilhada3, para aexecução idos reparos da ponte da Tacaru-na, de conformidade com o orçamento, novalor de 4:169*494.

As propôs as deverão ser assignadas peloslicitantes com a# firmas reconhecidas edeverão declarar o preço pelo qual se ebri-gam a executar a obra, como o local de suaresidência e habitações que possuam para di-rigir os trabalhos ; as quaes serão abertasao meio dia, em presença dos proponentes.

Havendo dnas ou mais propostas em com-pleta igualdade de condições,- serão chama-dos os proponentes para declararem quaesas modiücações que fazem, afim de celebrarse o contracto com aquelle que maiores van-tagens offerecer.

Não serão acceitas as propostas nos se-gnintes ca-.os :-. ¦

l.° As que exederem dos preços do orça-mento.

União Typojçrapliica Pernam-bacana

De ordem do presidente provisório, avisoa todos os membros da Classe Typographicade Pernambuco que, no dia ft do correntefoi approvada em 3a discussão a lei regimentalda nova sociedade—União Typographica Per-nembucana.— Outro sim, convido-os á com-parecer oomiego 12 do corrente, ás 10 \fahoras da manhã, na íède do Ateneu teusi-cal á ma do Coronel Suassuna n. 41, 1* an-dár," aüm de proceder-se a eleição da dire-ctoria difinitiva.' A sessão funçcíonará cem o numero quocomparecer.• Secretaria da União Typographica Per-:nambucana, em 9 de Julho de 1891.

Q I. secretario provisório,Júlio Hanctm.

Banco de Credito Uni-versai

O Banco de CreditoUniversal ( suecessor doEnglish Rank of Rio deJaneiro Limetid) terá umaCaixa Filial nesta Cidadee saccará sobre asCaixas Filiaes no Braziie Londres também sobreThe London Joint Stock

rente, no pavinireo,58.

I Recite, 7 de Ju ho de891.

OS 1NC0RPORADOR* SA n tonio FíUNCiífCO Lotj-

&fIRp,»JOSÉ JOACULM O IAS Feü-

NANDES ."Ranco"dê"pHii8Jíbi3CoO Banco de Pernambu-

co avií"a aos seus í>egue?ese ao re?peiLavei corpo docommercio, que a contardo dia ! de Junho proxi-mo em dia* te só abonaránas contas cor* entes demovimento, juros a rasaode um por eeu to ao anno,até segundo aviso.

Gerente,^ill^am M. ^ebestr..

De moveis, espelhes grandesovaes, quadros,.iarros,por-celanas, crystaes, prata ¦ eelectroplate.

QUINTA-FEIRA, 9 DO CORRENTEks n ho sus

JVa casa da estrada de JLuiz doRego w. 5, defronte da capellade Santo Amaro das Saünus.CONSTANDO:

De 1 mobi lia dej carandá, 2 espelhos gran-des ovaes, 4 etageres de jacaranárl, 4 qua-dros finos, moldura dourada, 4 serpentioasde cystal, 4 pares de jarros finos, 4 paresde dito com pmgetHes; i lustre de crystal,2 cadeiras grandes de faia, l cama francezade jacarandá 1 Fofa de rrofrao, i mesa elas-tica ctm 7 tabôas. 2 grandes aparadores deapjarrlto. 1 guarda louca de dito, 1 esceihogrsndi de moldura dourada, 12 cadeiraspreras, 2 < sor guiçadtiras, 1 ?ofá pequenod" amarelo", 36 coi-os Unos, 4Scü1i.x, 6 gar»rpf s de crystal, 6 cotnputeiras de dito, 2porta queijos, 2 coochss de crystal, 1 portalicores de ekctroplate, 6 conchas de vidro,2 f uct *ircs de cystal, 2 campotoiras de vi-dro, 2 f-ueteiras com '-ngelicas. i ditamaior, 6 prãtòa d*? vidro, 3 copos grandesde vidro, 42 calix de dito, 3õ caí aes ce chi-caras, 11 ditas para ci.fé, 2 porta creme, 4porta fruetas. 1 aparelho de porcelana fina,2 srres grand< s de porcelana, 4 tampas deeii ctroplatí. 1 cesta de dito, 4 dúzias degarfos de riilo, 1 ba\X'la cie dito, 1 mobt-rlia de r-raarelio, 1 toiltt de mogno, 1 lava-torio com pedra, 1 espelho grande commoldura de ja&avndi, 2 gu^rdus vestidosde ainaretlo, 1 armário grande, 1 camafranceza, 2 coneolos de fria, 2 banca3, 1machraa de costura, 1 mesa, 2 filtres demármore.

PB ATA1 paliteiro cm salva, ã salvas, 1 serviço

para almoço, 1 trinchbnte, 2 colheres parasopa e arroz, cotchas para assucar, 3 du-zias de colheres pira i^ôpa, 3 dit »s para cria,1 soniço para lavatorio contendo: bacia,jarro, caixas para sib£o e cr covas.

O agente Gusoiso, autarisado por mandadodo Exm. Sr, Dr. Juiz de Direito da Prevê-d ría e a requerimfrte de D. -FranciscaLira da Cuiha Porto, inveotarianlò dosbcus do seu casal, fará leilão com a?si-ten-cia do meírao Juiz dos raoveig c irais thícclos a-tma mencioDudos,

A's 10 horas e 45 minutos partira da es-teçâo um bondquo dará passagens grátisaos coreurrentes do leilão.

muiGEE' esperado df s portos dn sul ató o dia 16

de Julho, seguindo depois da demora indis-penàavei para maranhão, Pará, Barbadc-s, S.Thomaz e New York.

Para carga, passagens, encommendas edinheiro á frete, trata-se com os 8gentes :

HEÍSÍSY FQSSTÊR k C,«—B.;ia do Üom^aera':0— b

Fabrica üEXIâSQnando uma mercadoria é assaltada pela

inveja que desperta na horda de imitadores,quando provoca continuas e aperfeiçoadasfalsificações1, essa mercadoria tem conse-£Uido impor-se pela saa .-.ptima qualidade.

E' o quo se da cem cs ciexTOS d» jFa-briea Caxias.

Firmando de cít-do inabalável sua hen-ro«3 fama e justa reput^ão, os cicarros daI-abrtefi Caxias que s^o pr»1 furadoscom excellentes e escolhidos famos.tém atra-bid contra si a ganância e perversidadedoa ambiciosos especuladores. Cns lOTados

>tf aterro/»or» fnc ; pelo ódio conçeutrodo, füzeji-lhe grjsseirasi"«d > ^cHfdsJ *ous>-

j fmítaçõas com o lntnito de os desacreditar ;I outros movidos pela z-mbiçao, fazerc-ihe! aperfeiçoadas falsificações, com o íim re-• provado de üludir a boa fé dos fcmantes e

Esta companhia mantém as seguintes li- ' obter torpemente maiores lucros,uhas de navegação Para garantia des SRS. FDü?ANTES e con-

Companhia Pernambuca-na d'teira por vapor.

IVorteTocando nos portos dà PARAHYBA, NA-

TAL. MaCAU, yO*-SORO', ARACATY eFORTALEZA, partindo deste porto Sm vapoBȇ 6 e 21 de cada mez.

SulCom escala pelos por tos de MACEIÓ*, PE-

NEDO, ARACAJU', ESTANCIa. e BAHIA,sahindo desto porto os vapores á 9 e 24 decada mez.

Fernando de NoronhaPartida no meiado do mez.Rio Formoso e Taxtiamiaré

Sahiráa28.Rio de Janeiro

(Directameme) parte o vapor de 25 a 30do mez.

Rio Grande do Sul

(Viagem directa) sahe de 15 a 20 do mez. JTodos os vapores são novos, tem excel-

lentos accoinmodaçSespara passageirose para ;carga, « os preços são muito reduzidos.

Os passageiros encontram a par do bomratamento, todo o confoito desejável a bordo <de um vapor. *

Os vapores que íazem as viagens ao Rio

servação do credito qne posa a FabricaOaxias na industria que licita e conscíen-cir3amente explora, conserva essa na Capi-tal Federal nm empiesedo babiiitadissimoque so dedica exclusivamente ã escoiba dosfumos com que são fabricados os seus cigatros.

D"ahi parte os triunipbos das rnasãncs d-garres snpplantando essa caiifa de •-...-ções,

A Fal>riea. Oaxins franqueia n qual-quer pessoa a entrada em suas ofiicir.as earmazéns para que possa»testemunhar pes-soain-ente o esmero que ba na escolha dosfumos de que são feitrs os seus cigarros.

FABRICARÜA DO FORTE KS. 3, 5, E 7

DEPOSITORUA DUQUE 1JH

"tlATlAS N 68

lodista-.t*sD I eonor Fort<

" *A,~¦ís» aí?Bar-

Os vapores que íazem as viagens ao Rio ide Janeiro, alem de terem tudo o que seen- tICipa 3S SUaS lregU*-ZaS econtra nos vaoores modernos, acresce aue j v ¦¦¦

amig ;*s que mudou se paraquedas

mm

lMiti ònicaí PeraamtaQAcha-se aberta até o dia 10 de Julho a

matricula para as aulas deste Instituto, narua do Commercio n.* 44,1.* andar, das 12ás 2 horas da tarde.

Para conhecimento dos interessados tran-screve-se os seguintes artigos do Regula-mento:

Art. 2/ O curso se distribuirá em duassecções.

A primeira constituo uma secção prelimi-nar comprehendendo três series :

I. Calligraphia, Lingua portugueza, Linguafrancesa. Elementos de arithmetica.

H. Lingua inglesa, Elementos de geome-tria, Geographia geral.IH. Lingua allemã, Elementos de álgebra,Historia geral.A segunda, formando o çurs? vommercial,comprehenderá igualmente ires series :

ci1£1c I- Noções geraes, Noticia sobre as indus-o tid o ; triàs, Correspondência commercial, Geogra-

phia commercial. „ .,,lí Arithmetica commercial, Historia docommercio, Estatística, Ec nomia política.

III. Escriptu ação mercantil, Instituiçêesde credito, Legislação commercial (inclusivea fiscal), Usos corJamerciaes, Applicaçfas.

De cerca de 100 caixas com cebolas no-vas, vindas de Lisboa, no ultimo vaper,3 caixas com 450-latas cora icrabo de por-co, 4 caixas com lio latas cara peixe, 1caixa com 74 Jatas com peixe, 3 lata? cemlombo de perco, e 2 istis cem carneiro, 7e-ixas com ccgucc, 7 Ciixas comv-nho JoPüito, 1 balança decimal com pesos e car*»teira c!e troa eilo.

Â'S 11 HORâSIVo armazém da rua Marquez d©

Olinda n. -4SEm um ou mais lotes a vontade

compradores.POR 1NTBB.VF]^ÇÃ0 DO

Agente Gusmão

contra nos vapores modernos, acresceíazem a viagem im 4 dias e o preçopassagens de primeira é 60.000.

O vapor empregado na viagem para o KioGrande do Sul é somente para oarga, e temo calado adequado a entrar no porto deaquelio Estado em qualquer occasião.

Becebe-se eDgajamentos de carga porquantidade fixa ppra todas as viagens.

Outrosim, a Companhia expedirá vaporesera viagem extraordinária, desde que bajatraga para o carregamento completo de umvapor.

¦———i mi

trgadòRoaond^i

a rua *18, \' r-ndartinúaa ía?er oi ma*feitos vestidos peL *s

n*

FÚNEBRES

con-

i; cr ;.¦ PJrmos recebidos ni^ Paris,

; Londres, Capitói F^le^al,'etc.

•Aj!r5i

*!

aos

ANNUNCIOSMARÍTIMOS

Companhia pernambuca-na de navegação

Viagem directa ao Rio de Ja-neiro

O VAPOR

Àfijtíil

JácuhypeCOMMANDANTE CABVALHO

Segue no dia 11 do corrente, ãs 4 horas oalarde,

íiOiíiilrmLiGopoldinaPessoa deOliveira

Bianor de Olivei a. sua mulher, irmSos eprimos, convidam aos seus amigos e paren-tes, para assistirem ás missas qne mandamlesar, pelo repouso eterno de sua semprelembrada mãi, sogra, e tia HerminaLicopoldine Pessoa de Oliveira*ua Igreja de Nossa Senhora da Saúde noPeço da Panella, as 8 horas da manhã dequinta-feira, 9 do correute, sétimo dia desen passamento, confesíendo-se gratos,desde já aos que con correrem para esseacto de religião e caridade.

I »TMEPH0MK*H7.•£>0'í?5ÍA-"*i>lO

;:::voí^3 p.ornfflIilm. Sr. D. Caries—Hs muito que minha

pobre mnlh-r estav.-. afestsda dí ftmilia, porestar morpbético» e, pc*r conselhos, Gz-lhefexer uso do seu ELÍxtR ^ i:ORATO propa-gado por D. Carlos. Pvis bsm minha mulherestá boa, e tsnto que jã estamos em com-num.

Foi Daas qut; fez descobrir este remédio,porque 3tó agora não havia o que curassa.

lJisponha do de V. S. etc.'Germano Alves

DIVERSOS

Sitiop?Aiuga-se um sitio com boa casa de viveu-da nos Coelhos, tendo banhos salgados e armnito fresco e sadio.

Inlormações rna lõ de Novembro 38 -1*andar.

CriadoPrecisa-se de um de 16 annos de idade,

na rua Nova n. 18, 2.* andar.

*•- Alusja-se4,A casa sita á rua do Dr. Nabaco, n.

Capunt a, tt ndo bons commodos e srtio.A' tratar aa rna da Imperatriz, 47 2. ara-

dar.

Fu mo d sfiadoVeDde-se oa Fabrica Caxias

á 450 rs. o kilo.

?SC ?i 5£-^>ss*é3S-35se^*?<:sse©x*»s©99

a -ígg^^loacarro u rts&n cuiiguiva

KOV4-VCRK tU^n-SX P<I ÂCtítSt!3 PARISc: -' ¦ j . - j ee Parts,

, i: :.:;.¦-. i*la formulário ,oBctal frasca,

Jjl3T.il d 21pelo ¦'¦-¦-¦•!¦'-a medies

Estas pnulas, em qne acüâo-se reunidasas propriedades do Iodo e do rerro, coo-vC m cspccialmcnto nas doenças tão variadnsijue c-x.1 a cousepiencia úo ijerme eserofo-loso {tumores, enfartes, h uaores /Viftí. etc),doenças con'.r.; as quies os simples fer^ruginosos -íio -.-..•.:"..* r.-s: na Cloloro»!»{paUi-lez das >.i**t.t:is não., .ueast.-uwlai).a Lcao^rraca {jtnores brancos oa fl*soalce), a Aiasa^Thsa [Me^istrunção -tullaou diffiÀlf, a Tislos. a Sypliiila consti-tu-loaai, clc. Uiiilun. offcr-cem aos meai-cos uai agêiil-j CjCi-apcntíco dos maiseacrg.cos par^ c^miuiar.o^organismo emodiric--.r as onsUluíxles lympraaUcas,fracas ou ilcbiiüadas.

N- ü- — O iodurelojb fe-i>» impuro oa ai-teradü ê nm in-tW.m-jnto infi-l. irritante.Como prova da pureia C antlieiiíicidadedasverdadeiras* Julas«•¦aiuncaB-a.esija-seonosso seilo de; -rata re cUva, o timbre da Vaio.,^^f^aTfe^^^^des Fabricãnts e a nesseassignatura.» rui jnncto.V

rbar-iMiC-eai Paris, rue Btnjrirte. 40CãSCO.'«FIE-SE DiS FALSIFICAÇÕES

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kVrovijaoi» - Quinta-ieira, 9 a© Julüo ^© %W1%# #-*

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í- N 149

B-^IiTOO _E? 'D_FÍTJXJ_A_-__S.Capital 135CO:000:000

Rua 15 de Novembro n. 22 (antiga do Imperador)Empresta dinheiro, a_cartos prazos, por caução de mercadorias, lettras, títulos

ouro e peEJ^r*J^l.u_ea^a cobrança de alugueis de casas, pagar impostos p~.r conta deterMÍr08*Recebs dinheiro á"pr§mios, em conta corrente de movimento, com avito, prasofixo. e fundo de accumulacão ^pecúlio). _•_nxo, e *8|j^™

|a_ge de recebimento de dividendos, juros, honorários e ordedldos porconta de pessoa renidantí* n. Capita; e no interior.

1 >escoxitfi titu os commerci aes

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tad0Inte2raí£a convindo capitães de bancos e compannias de reconhecida utiüdade.

Faz transferencia de operações realisadas na bolsa a prazo.Auxilia UqaidaçSo tíe repo t e delcredere.Realisa operações bancarias relativas a sua natureza.Encarrega-se de Incorporação de emprezas.Levante empréstimos.Compra e vende meties. 'Encarrega-se de compra e venda de assucar, algodão e etc. _Recife, 20 dê Março de 1891.

O Director Gerente»P. J. PINTO.

fficlro ie Barfy.InfaUlTel par» reno-ir. fortalecer, e aíormoMar

o eabeilo. para cnxar a caepa, a tinha • todas aa aí-feco-e» do caeco da cabeça/o.-* como ai erupçOe.cutânea-, e aa moleiüaa da» glândula*, doa mnacu*loa • bst-fc-Lmentoa, ai mordedurai •*•• ,"1*^'*'-'?*colpai, contusOe-, torcedurai, etc. A «fflnWaa»entre M membrant-l quo con-Ututm a P-Uo, • Ocabello quo derlyi. a sub-L-to-...*. deíio triplo «-

IT-lopo

é mnlto toUrna. Toda» a» moleatiai *ocabello teem a _ra* origem na pelle da cabeça. Beoa poro» ¦• J-ehai» obstreldoi, ou ¦* o fanzuo o oioutros fluido» nio circulam Uvwment» atravé» do»minuto» tum qne alimentam a» ralae», a com-municam tida ao» cabeUo», o reeulUdo 6 a tinha, acaipa, a perda do cabeUo, a» ean» premarora», »»e-cura e uptiraa. da» fibras, e Inteira calTlcle, «egun-de for o casoC_-»tlmul--_e a pelle k «ua acçlo nat-mal, oom o Trlcofero de Barry, o recuper-ando a perdida acüvldade o» vaso» entorpeci-do» aniquilarão a moléstia Em todas a» aflecçOesda pelle, 6 da camada aubcutanea de mnsculos elntegumentos, o» processos e o effeito são Idênticos.B* sobre a pelle, o» tecidos nrasculare» e a» _land-ulas. que o Trlcofero de Barry exerce a suaacçlo especifica, e em todos os desarranjos • affes-cões de»»e» orgam», 6 remédio soberano.

«Da maU Dlnstre Prima ponna, Madanu.Adellna P-tti-Nicollni. •MouT__vn>Eo, 80 de Junto, 1885.

SSSgSZSSSm$£}Única. Kecommendo* ._m

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