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ABC da EnergiaA história
da Duke Energy
no Brasil
Conteúdo 4 Apresentação
6 A Matriz Energética Brasileira
8 O Setor Elétrico Nacional 9 Geração, transmissão, distribuição 12 Agentesqueregulam,fiscalizame coordenam.ANA,ANEEL,ONS 14 CompensaçãoFinanceirapela UtilizaçãodosRecursosHídricospara FinsdeGeraçãodeEnergiaElétrica
16 A Geração de Energia Hidrelétrica 16 Asprincipaispartesdausinahidrelétrica 21Oplanejamentodaoperação 22Ostiposdereservatórios 23Reservatóriodeacumulação 24 Reservatóriofiod’água 25Osusosmúltiplosdosreservatórios
26 A Energia do Paranapanema
50 A Área de Meio Ambiente 51Qualidadedaágua 53 RepovoamentodoRioParanapanema 55 EstaçãodeHidrobiologiaeAquicultura 56Livro“PeixesdoRioParanapanema” 56Conservaçãoeregeneraçãoflorestal naBaciadoParanapanema 57 APP(ÁreasdePreservaçãoPermanente) 58CorredoresEcológicos 61PromoçãoFlorestal 64SeloBenchmarkingBrasil 65 Parceriasquefortalecem
66 A Área de Patrimônio 68 Regularizaçãoambientalepatrimonial 71 Encontrosdetopografia
73 Saúde e Segurança no Trabalho
74 Relacionamento com as Comunidades 75 CircuitoCulturaleEducandopeloEsporte 76Educandopeloesporte 77ProgramaVoluntariado 78 Apoioaprojetosdeatendimentoa criançaseadolescentes 80 PrêmioDukeEnergy-EnergiadaInovação 80 Apoio ao esporte
28 A Duke Energy no Brasil 30LicençasAmbientais 32ParqueHidrelétricodoParanapanema 32UHEJurumirim 33UHEChavantes 34UHESaltoGrande 35 UHECanoasII 36UHECanoasI 37UHECapivara 38UHETaquaruçu 39UHERosana 40 Memória das usinas 41 ProgramadeVisitação
42 A Área de Operações 42 COG(CentrodeOperaçãodaGeração) 43 Previsõesmeteorológicas 44Controledevazões 45Reservatóriosoferecemriscodecheias? 46Sosem(SistemadeOperação emSituaçãodeEmergência) 47Segurançadebarragens 48 EnergiaArmazenadae EnergiaNaturalAfluente
Rios Paranapanema e Sapucaí-Mirim:
dois mananciais de vida e biodiversidade
que alimentam as usinas hidrelétricas da
Duke Energy no Brasil – há mais de uma
década contribuindo para o crescimento
das comunidades em que atua e para o de-
senvolvimento econômico do país. A Duke
Energy iniciou suas operações no Brasil
em 1999, após a aquisição da Companhia
de Geração Elétrica Paranapanema (anti-
ga CESP) e hoje responde pela geração de
cerca de 2% da energia elétrica do país.
Por trás de uma empresa relativa-
mente jovem em terras brasileiras, está
uma companhia sólida, que iniciou seu
percurso há mais de 100 anos. A história
da Duke Energy começou em 1904, quan-
do três visionários, W. Gill Wyllie, James Buchanan Duke e Willian States Lee criaram, no
interior da Carolina do Sul, Estados Unidos, um sistema integrado de energia a partir da
geração hidrelétrica que contava também com linhas de transmissão, fomentando, assim,
o crescimento econômico local.
De lá pra cá, crescemos bastante. Hoje somos a maior empresa do setor de energia
elétrica dos Estados Unidos. A companhia também expandiu suas atividades para a Amé-
rica Latina, onde mantém operações na Argentina, Chile, El Salvador, Equador, Guatemala
e Peru, além do Brasil – maior investimento da Duke Energy fora dos EUA.
E a Duke Energy só conseguiu crescer e alcançar uma posição sólida nos mercados
em que atua pelo respeito aos seus valores: a segurança de nossos companheiros de equi-
pe e de todas as pessoas – nossa maior prioridade; a integridade nas atitudes; a respon-
Apresentação
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sabilidadeemtudoquefalamosefazemos;orespeitopeladiversidade;acomunicação
deformaclara,garantindoquecadavozsejaouvida;ainclusãodasdiferençaseonosso
trabalho em equipe,formandoumtimequetrabalhadeformaeficiente.
EstaobrasepropõeacontarumpoucodahistóriadaDukeEnergyGeraçãoPara-
napanema,contextualizandooleitorsobrecomofunciona,emlinhasgerais,umausina
hidrelétricaeoprópriosistemaelétricobrasileiro,eressaltandoostrabalhosintegrados
queaempresadesenvolveemproldabiodiversidadeeseurelacionamentocomascomu-
nidadesdaregião.
Destinadoagestoresmunicipais,jornalistaseestudantes,entreoutrosleitores,oABC
daEnergia:ahistóriadaDukeEnergynoBrasiléumaobradidática,queajudaacompre-
enderosdesafiosinerentesàproduçãodeenergiahidrelétricanoPaís.
Rio Paranapanema
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Paísdaságuas
Vivemos em uma épocarepletadenecessidadesecomodidadesmovidasaenergiaelé-
trica,atalpontoqueelasetornouumbemindispensávelaonossodiaadia.NoBrasil,
possuidordamaiorbaciahidrográficadomundo,aescolhanaturalehistóricapelaágua
comorecursodegeraçãodefiniuamatrizenergéticanacional.Nãoéatoaquechegamos
aoséculoXXItendoamatrizenergéticamaisrenováveldomundoindustrializado,comas
usinashidrelétricasgerandomaisde75%daeletricidadedoPaís.
FoinofinaldoséculoXIX,começodoséculoXX,queoprocessodeeletrificaçãoteve
inícioparaviabilizarainstalaçãodasindústrias,abrindoumimportantecaminhoparao
progresso.Nessecenário,aescassezeraumabarreiraaodesenvolvimentodoBrasil,eos
vastosrecursoshídricos,umasolução.
Asusinaspassaramaservetoresdocrescimentoeconômico,nãosóporfornecerem
aenergiaelétricadequeoPaísprecisavaparacrescer,mastambémporqueacriaçãode
umparqueenergéticohidrelétricofomentounovasideias,práticasetecnologias,aomesmo
tempoemquegerouempregoerendaàscomunidadesquereceberamtaisempreendimen-
tos.Considerandoqueaconstruçãodashidrelétricasdemandoudiversasobrasdeinfraes-
trutura,comoestradasepontes,houveumforteimpulsoaodesenvolvimentodascidades,
aexemplodoqueocorreunasmargenspaulistaeparanaensedoRioParanapanema.
NodecorrerdoséculoXX,aampliaçãodageraçãoatendeuanovasdemandaspor
energiaelétrica,eresultouemtransformaçõeseconômicas,culturaiseambientais.Dessa
forma,aeletrificaçãoultrapassou,emmuito,àquelepropósitodeserviràindústria:mudou
asociedadeeomododevidadosbrasileiros.
Matrizenergética
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Impacto ambiental
A adequação da produção de energia elé-
trica ao crescimento do Brasil, visando à
autonomia, se fez pela expansão do parque
hidrelétrico, confirmando a matriz energé-
tica brasileira. No entanto, o barramento
dos rios para esse fim provocou mudanças
ambientais importantes, especialmente
porque nas usinas construídas antes de
1986, isto é, anteriores à Resolução Co-
nama 001/86, não houve Avaliação de
Impacto Ambiental, conforme o disposto
nessa resolução, para dimensionar e orien-
tar, à época, as ações dos empreendedores
no sentido de mitigar esses danos.
Por meio dos processos de licencia-
mento ambiental desses empreendimen-
tos, os órgãos ambientais competentes so-
licitaram estudos e ações compensatórias,
cujo cumprimento tornou-se indispensável
à obtenção da licença ambiental e da pró-
pria licença de operação de uma hidrelé-
trica. Assim, seja em empreendimentos
novos ou nos anteriores a essa resolução
do ConAmA, o compromisso ambiental
passou a fazer parte do negócio.
Principais hidrelétricas do País
USINA PotênciaRio instalada(MW)
ITAIPu 14.000RioParaná
TuCuRuí 8.370RioTocantins
IlHA SOlTEIRA 3.444RioParaná
XINGó 3.162RioSãoFrancisco
SANTO ANTôNIO 3.150RioMadeira
PAulO AfONSO IV 2.462RioSãoFrancisco (operaçãoparcial)
ITuMBIARA 2.082RioParanaíba
SãO SIMãO 1.710RioParanaíba
fOz DO AREIA 1.676RioIguaçu
JuPIÁ 1.551RioParaná
PORTO PRIMAVERA 1.540RioParaná
ITAPARICA (LuizGonzaga) 1.479RioSãoFrancisco
ITÁ 1.450RioUruguai
MARIMBONDO 1.440RioGrande
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Na complexa rede de instituições e agentes que desempenham diferentes funções no setor
elétrico brasileiro, há os agentes de geração, transmissão e distribuição, cada qual com
suas obrigações. Todas as companhias atuam por meio de concessões ou autorizações
válidas por um período pré-determinado, e se submetem à coordenação do ONS (Opera-
dor Nacional do Sistema Elétrico) e à regulamentação feita por instituições como Aneel
(Agência Nacional de Energia Elétrica) e ANA (Agência Nacional de Águas). A produção e
a transmissão ocorrem de forma interligada pelo SIN (Sistema Interligado Nacional), que
atende cerca 98% do consumo da eletricidade do País.
Importante ressaltar que é praticamente impossível armazenar eletricidade: ela pre-
cisa ser consumida assim que gerada. Como a demanda sofre alterações ao longo do ano,
da semana e mesmo no decorrer do dia, é preciso manter sempre o equilíbrio entre a pro-
dução e o consumo, equiparando oferta e demanda, ainda que o sistema apresente redu-
ções na capacidade de geração ou transmissão, decorrentes de ações programadas, como
as de manutenção, ou de eventos fortuitos, como a queda de uma linha de transmissão.
Daí a importância de se gerar e transmitir de maneira coordenada, visando à estabilidade
e confiabilidade do sistema.
O setor elétrico
Areestruturaçãoinstitucionaldosetorelétricobrasileiro,realizadanoperíodo
de1995a2002,previaaseparaçãodasatividadesdegeração, transmissão,
distribuição e comercialização,devendoasatividadesdegeraçãoecomercialização
seremexercidasemcarátercompetitivo.Acompetiçãodar-se-iadeformagradual,
cabendoàAneel,duranteoperíodode1998a2002,homologaros
montantesdeenergiaedemandadepotênciaaseremcontratados,
eregularastarifascorrespondentes.
Fonte: Aneel
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Geração, transmissão, distribuição
Em 2010, pela primeira vez o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísti-
ca) incluiu a investigação do fornecimento de energia elétrica para toda a população brasi-
leira. Resultado: verificou ser esse o mais abrangente dos serviços domiciliares do Brasil,
com cobertura 97,8%. Para que essa energia chegue a cada localidade e consumidor, um
longo caminho é percorrido a partir das usinas geradoras.
No caso das hidrelétricas, a fronteira entre a geração e a transmissão é a subestação
que fica contígua às instalações da usina. A partir daí, a energia elétrica segue pela rede
de transmissão, já sob responsabilidade das companhias transmissoras. Devido às dimen-
sões continentais do Brasil, essa rede tem mais de 100 mil quilômetros de extensão, e é
por meio dela que a energia elétrica chega às subestações situadas nas cidades, em todas
as regiões do País. Nesse ponto, o papel passa a ser das distribuidoras, que recebem a
energia elétrica das companhias de transmissão para cumprir a última etapa da viagem,
entregando-a aos consumidores.
Neste processo, as ações de atendimento e de correção, em caso de falhas, ficam
bem separadas e caracterizadas – por exemplo, a parada de uma turbina diz respeito à
usina, já uma queda na linha é da alçada da transmissora, enquanto que uma queda de
energia causada por problema em um transformador da área urbana, da distribuidora.
Os órgãos de coordenação e regulamentação do setor acompanham de perto o trabalho,
agindo preventiva e corretivamente, visando aos melhores resultados.
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GERAçãOAenergiaelétricasaidogeradorcomatensãoentre7mile14milVolts(dependendodesuadimensão/projeto).
TRANSMISSãONasubestação,éprecisoelevaroníveldetensãoparaqueaenergiatrafeguepeloscabosdealtavoltagem.Aelevaçãoéfeitapelostransformadores,eaenergiaelétricatrafegapelarededetransmissãocomtensãonominalacimade230Kv.
DistribuiçãoÉ preciso rebaixar o nível de tensão para o consumo, sendo que os cabos urbanos têm entre 11,5 e 14 mil Volts. A tensão é rebaixada por meio de um sistema de fios, postes e transformadores, e chega aos consumidores. Nas cidades há três tipos de consumidores: residencial, comercial e industrial. Cada qual irá se conectar com a rede urbana, de modo a utilizar a tensão para o seu tipo de consumo: 127/220 volts no caso das residências e comércio, e de 380 até 440 para as indústrias (faixa de voltagem mais usual).
O caminho Da usina até o consumidor, a energia elétrica muda o nível de tensão
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TENSÃO Unidade:Volt (equivale à tensão que aplicada a um condutor de 1 ohm de resistência, fazfluirumacorrentede1ampère) Abreviação:V
Múltiplos e submúltiplos: 1microvolt(µV)=0,000001Vou1milionésimodevolt 1milivolt(mV)=0,001Vou1milésimodevolt 1quilovolt(kV)=1.000V 1megavolt(MV)=1.000.000V
SAIBA
MAIS
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ANA
(Agência Nacional de Águas)
A Agência criada pela Lei nº 9.984, em 17
de julho de 2000, é uma autarquia sob regi-
me especial, com autonomia administrativa
e financeira, vinculada ao Ministério do Meio
Ambiente e conduzida por uma Diretoria Co-
legiada.
A ANA atua na função de reguladora do
uso da água bruta nos corpos hídricos de do-
mínio da União e tem a atribuição de coor-
denar a implementação da Política Nacional
de Recursos Hídricos, cuja principal carac-
terística é garantir a gestão democrática e
descentralizada dos Recursos Hídricos.
Ao longo de sua primeira década, ANA
foi incorporando novas funções e passou a
regular também os serviços de irrigação em
regime de concessão e de adução de água
bruta em corpos d’água da União. Além dis-
so, com a aprovação da Lei nº 12.334, de
20 de setembro de 2010, que estabelece
a Política Nacional de Segurança de Barra-
gens, a ANA passou a ser a responsável pela
fiscalização da segurança das barragens por
ela outorgadas, em geral barramentos para
usos múltiplos, e pela criação e constituição
do Sistema Nacional de Informações sobre
Segurança de Barragens. Fonte: Site ANA
ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica)
Autarquia em regime especial, vinculada ao
Ministério de Minas e Energia, a Aneel foi
criada pela Lei nº 9.427 de1996. A agência
tem as atribuições de: regular e fiscalizar a
geração, a transmissão, a distribuição e a co-
mercialização da energia elétrica, atendendo
reclamações de agentes e consumidores,
com equilíbrio entre as partes e em beneficio
da sociedade; mediar os conflitos de interes-
ses entre os agentes do setor elétrico e entre
estes e os consumidores; conceder, permitir
e autorizar instalações e serviços de energia;
garantir tarifas justas; zelar pela qualidade
do serviço; exigir investimentos; estimular a
competição entre os operadores; e assegurar
a universalização dos serviços.
A missão da Aneel é proporcionar condi-
ções favoráveis para que o mercado de ener-
gia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre
os agentes e em benefício da sociedade. Des-
se modo, tem a responsabilidade de fixar as
tarifas de energia elétrica de forma a promo-
ver a modicidade tarifária na defesa do inte-
resse público e o equilíbrio econômico-finan-
ceiro dos agentes que prestam os serviços de
energia. Fontes: sites Ministério de Minas e Energia e Aneel
Agentes que regulam, fiscalizam e coordenam
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ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico)
Sob a fiscalização e regulação da Aneel, a
operação do sistema elétrico brasileiro, de-
nominado SIN (Sistema Interligado Nacio-
nal) – considerado o maior do mundo –, é
coordenada pelo ONS, órgão que atua dia-
riamente junto à operação das hidrelétricas
do País, de forma integrada, já que o sistema
elétrico brasileiro é interligado e a energia
gerada em uma região pode abastecer outra
área do Brasil, graças às redes de linhas de
transmissão de energia elétrica.
O ONS faz a coordenação geral da ope-
ração do sistema elétrico brasileiro visando
garantir a produção e a transmissão de ener-
gia suficiente para atender à demanda, com
a melhor gestão possível. Enquanto cada
concessionária enxerga a sua usina, parque
gerador ou o seu sistema de transmissão, o
ONS trabalha olhando para o conjunto, bus-
cando o equilíbrio e a segurança para a ope-
ração do sistema. Dessa forma, por exem-
plo, durante a fase de planejamento, o órgão
pode solicitar maior geração a uma usina
devido a uma restrição no sistema de trans-
missão ou porque contém mais água em seu
reservatório e, assim, poupando outra, com
o nível do reservatório baixo.
A orientação às hidrelétricas do quan-
to gerar é feita diariamente, por despacho
do ONS, com vistas não somente à situa-
ção daquele dia ou período, mas também
à situação de médio e longo prazo, afinal,
o País precisa continuamente de energia.
Como tem essa visão geral, o ONS despacha
as usinas termelétricas para complementar
a demanda de energia hidrelétrica, sempre
que necessário, buscando segurança e esta-
bilidade para o sistema.
O ONS é uma pessoa jurídica de direi-
to privado, sob a forma de associação civil,
sem fins lucrativos, criado em 26 de agosto
de 1998, pela Lei nº 9.648/98, com as alte-
rações introduzidas pela Lei nº 10.848/04,
e regulamentado pelo Decreto nº 5.081/04.
Sua política é tratar os direitos e deveres dos
agentes igualmente, sem privilégio ou detri-
mento para empresas estatais ou privadas,
visando sempre obter o melhor desempenho
do sistema energético brasileiro.
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CompensaçãoFinanceirapelaUtilizaçãodosRecursosHídricosparaFinsdeGeraçãodeEnergiaElétrica
Às hidrelétricas,cabeumacompensaçãofinanceiraàsociedadepelousodos recursos
hídricos,sendoqueaAneelgerenciaaarrecadaçãoeadistribuiçãodestemontanteentre
osbeneficiários:Estados,municípioseórgãosdaadministraçãodiretadaUnião.
AConstituiçãoFederalde1988instituiu,emseuparágrafo1º,artigo20,aCom-
pensaçãoFinanceirapelaUtilizaçãodeRecursosHídricosparaFinsdeGeraçãodeEnergia
Elétrica,garantindoumaparticipaçãonosresultadosdessaexploraçãoaEstados,Distrito
Federalemunicípiosimpactadospelaconstruçãoeoperaçãodeusinashidrelétricas.De
acordocomoComase(ComitêCoordenadordasAtividadesdeMeioAmbientedoSetor
Elétrico),doMinistériodeMinaseEnergia,oobjetivofoiassegurarqueasregiõesseade-
quassemàsmudançaseconômicas,sociaiseambientaisocorridasapartirdaimplantação
edaoperaçãodeumausinahidrelétrica.
ALeiFederalno7990,criadaem1989paraatenderodispostonaConstituição,
estabeleceuovalorde6,0%daenergiaproduzidaaserrecolhidoatítulodessaCompen-
saçãoFinanceira.Noanoseguinte,aLeiFederalno8001definiuaformadedistribuição
dopagamento,utilizandoaáreainundadaporreservatóriocomocritérioparapromovera
participaçãodosmunicípios.
ComacriaçãodaANA(AgênciaNacionaldeÁguas),em2000,ovalordaCompen-
saçãoFinanceira foi ampliadopara6,75%, sendoqueoMinistériodoMeioAmbiente
passouareceber0,75%parainvestimentosnaPolíticaNacionaldeRecursosHídricose
SistemaNacionaldeGerenciamentodeRecursosHídricos.Osdemais6%daCompensa-
çãoFinanceirasãodistribuídos:45%paraosEstados,45%paraosmunicípios,3%para
oMinistériodoMeioAmbiente,3%paraoMinistériodasMinaseEnergiae4%parao
FundoNacionaldeDesenvolvimentoCientíficoeTecnológico.
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AparceladosEstadosPela lei federalno7990/1989,osEstadosdevemdestinar25%desuaparcelaaosseus
municípiosenãopodemaplicartaisrecursosempagamentodedívidasenoquadroper-
manentedepessoal.Porém,aLeiFederalno10195,de2001,permiteousodosrecursos
parapagardívidascomaUniãoesuasentidades,bemcomoparafinsdecapitalizaçãode
fundosdeprevidência.
ÉimportanteaparticipaçãodasociedadeciviledasCâmarasMunicipaiseAssem-
bléiasLegislativasEstaduaisparadisciplinareaperfeiçoaraaplicaçãodessesrecursos.
Oobjetivoéassegurarque,naprática,aCompensaçãoFinanceirasejauminstrumento
econômicodegestãoambiental,contribuindoefetivamenteparaodesenvolvimentolocal,
comfoconasquestõessocioambientaisdiretamenterelacionadasàpresençadosempre-
endimentoshidrelétricos.
OcasopaulistaO Estado de São Paulo foipioneiroaoelaborar suaPolíticadeRecursosHídricos (Lei
Estadualno7663/91),pelaqualconstituiu21ComitêsdeBaciasHidrográficasdivididos
porseuterritório.AgestãodosComitêsseembasanaLeiEstadualno7663/91,tendo
comoprincipaisinstrumentosoPlanoEstadualdeRecursosHídricoseoPlanodeBacia
Hidrográfica.
Paraagestãoambiental integradadabaciahidrográfica,osComitês têmapoiofi-
nanceirodoFehidro(FundoEstadualdeRecursosHídricos),queporsuavezrecebe70%
dos recursosdaCompensaçãoFinanceiraquesãodestinadosaoEstadodeSãoPaulo.
Osoutros30%vãoparaoFundodeExpansãodaAgropecuáriaePesca.Dessaforma,as
hidrelétricas,contribuemconsideravelmentenamanutençãodoFehidroe,pormeiodele,
paraagestãoambiental integradadasbaciashidrográficas.Contribuem,ainda,paraa
PolíticaEstadualdeRecursosHídricoseoFundodaExpansãodaAgropecuáriaePesca.
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Ageraçãodeenergiahidrelétrica
Reservatório Bacia à Montante
Tomada d’água
Barragem
Subestação
Canal de FugaBacia jusante
Geradores
Vertedouro
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As principais partes de uma usina hidrelétrica
UHE Chavantes, no rio Paranapanema
A usina hidrelétrica é constituída de uma barragem para represar as
águas do rio e criar um desnível, sendo que acima da barragem (ou
à montante, na linguagem técnica) fica o reservatório. Para a gera-
ção da energia elétrica, a água represada é conduzida – via tomada
d’água – diretamente a uma turbina hidráulica (as turbinas ficam na
casa de força, situada logo abaixo), de modo que essa turbina gira
transformando a energia hidráulica em mecânica. Acoplado ao eixo
da turbina está um gerador elétrico, que converte a energia mecânica
em energia elétrica.
Por meio do canal de fuga, a água utilizada na geração (que
já movimentou a turbina) retorna ao rio logo abaixo da barragem (à
jusante). No caso de haver outras hidrelétricas situadas rio abaixo,
essa água estará novamente disponível para a geração dessas usinas.
Na barragem há um vertedouro, que nada mais é que um canal
para escoar a água do reservatório diretamente no rio (à jusante). A
água vertida não é utilizada na geração daquela usina, e o vertimento
serve para controlar o nível do reservatório. Trata-se, no entanto, de
uma água que estará disponível para a geração de outras hidrelétri-
cas abaixo, na cascata.
Perto da casa de força há a subestação, que recebe a energia
dos geradores. Após sucessivos processos de transformação e trans-
missão, essa energia chega até os consumidores finais: residências,
indústria, comércio, iluminação pública, etc.
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Corte esquemático de uma usina hidrelétrica
Uma PCH (Pequena Central Hidrelétrica)
tem potência instalada de até
30MW (megawatts), enquanto uma
UHE (Usina Hidrelétrica) tem potência
maior do que 30MW.
AENERGIAÉMEDIDAEMPOTÊNCIA
Unidade:watt(equivaleaproduçãode1jouleporsegundo) Abreviação:W Múltiplos e submúltiplos: 1Gigawatt(GW)=1.000.000.000W 1Megawatt(MW)=1.000.000W 1quilowatt(kW)=1.000W 1miliwatt(mW)=0,001Wou1milésimodewatt 1microwatt(µW)=0,000001Wou1milionésimodewatt 1nanowatt(nW)=0,000000001Wou1bilionésimodewatt 1picowatt(pW)=0,000000000001Wou1trilionésimodewatt
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amba
rini
PCH Palmeiras
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AENERGIAÉMEDIDAEMPOTÊNCIA
Unidade:watt(equivaleaproduçãode1jouleporsegundo) Abreviação:W Múltiplos e submúltiplos: 1Gigawatt(GW)=1.000.000.000W 1Megawatt(MW)=1.000.000W 1quilowatt(kW)=1.000W 1miliwatt(mW)=0,001Wou1milésimodewatt 1microwatt(µW)=0,000001Wou1milionésimodewatt 1nanowatt(nW)=0,000000001Wou1bilionésimodewatt 1picowatt(pW)=0,000000000001Wou1trilionésimodewatt
SAIBA
MAIS
Detalhe da turbina
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2 0 I A B C d A E n E r g i A
Uma vez produzida, a energia elétrica
não é armazenável. Assim, deve
haver um constante equilíbrio entre
a geração e a demanda, de modo
a atender as variações de consumo
ao longo do dia, da semana,
e nos diferentes períodos do ano.
A demanda das 10h é diferente da
das 18h, no domingo é diferente
da segunda-feira, um Reveillon exige
mais energia do que um Dia das
Mães, o verão, do que o inverno, etc.
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Em tempo real
O planejamento da operação
O objetivo geral do planejamento é a confiabilidade do sistema elétrico, proporcionando
um padrão de qualidade para os consumidores. Assim, um plano de geração é feito para
cada dia do ano, porém levando-se também em conta o cenário de médio e longo prazo,
visando à melhor gestão possível da água e à garantia da continuidade do abastecimento.
Cada companhia realiza o planejamento da operação de sua usina ou parque gerador
para o dia seguinte, analisando variáveis como nível de reservatório e disponibilidade das
turbinas (pode haver, por exemplo, equipamento parado para manutenção). Esse plano de
geração é submetido ao ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que irá validar ou
ajustar, conforme as necessidades do sistema elétrico interligado.
Como o ONS coordena o conjunto das hidrelétricas, ele pode solicitar mais geração
em uma usina, sabendo que outra, por qualquer motivo, terá sua geração reduzida. É a
partir do planejamento de despacho consolidado pelo ONS que cada usina irá gerar ao
longo do dia. No entanto, tratando-se de um contexto dinâmico, em tempo real vão sendo
executados os ajustes necessários, conforme o comportamento do sistema. Sendo assim,
vale ressaltar que uma hidrelétrica gera sempre conforme estritos critérios técnicos, e sob
coordenação contínua do ONS.
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Ostiposdereservatórios
Verificada a viabilidade técnicadesefazeroaproveitamentohidrelétricodeumriooude
umtrechoderio,oprojetoidentificaotipodereservatórioaserconstruído.Osreservató-
rios podem ser de acumulação ou fiod’água,eentreasdiferençasdeambosestãoacapa-
cidadedearmazenaráguaeafaixadevariaçãodonível.NacascatadoParanapanema,os
doisreservatóriosnacabeceira–JurumirimeChavantes–sãodeacumulação,bemcomo
Capivara,maisaocentrodacascata.Graçasaessesreservatórios,épossívelregularizara
vazãodoRioParanapanemaemépocasdecheiaeseca.
Acumulação
Fio d’água
2 2 I A B C d A E n E r g i A
Usina Hidrelétrica
Reservatório de Acumulação
Por possuir maior profundidade e ampla área
alagada, funciona como uma espécie de grande
caixa d’água, podendo apresentar variações de
nível da água bastante acentuadas, de até 13
metros. Seu nível baixa no período seco, abrin-
do espaço para coletar e armazenar as águas no
período de chuvas, regularizando, assim, cheias
e secas no rio Paranapanema. A água coletada
garante a demanda de geração durante o perío-
do de estiagem. Nessa categoria estão as UHE
Jurumirim, UHE Chavantes e UHE Capivara.
Volume
Nível
Mínimo
4.816hm3
321 m
Máximo
10.541hm3
334 m
Foto
: A
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rini
Reservatório de acumulação - UHE Jurumirim
D u k e e n e r g y B r a s i l i 2 3
Usina Hidrelétrica
Reservatório de Fio D’água
É um represamento sem capacidade de acumu-
lação, ou seja, a água que chega tem de sair. Em
geral, tanto suas áreas alagadas quanto sua pro-
fundidade são moderadas. Dessa categoria fazem
parte todas as demais hidrelétricas do Paranapa-
nema: UHE Salto Grande, UHE Canoas I, UHE
Canoas II, UHE Taquaruçu e UHE Rosana.
Volume
Nível
Mínimo
179 hm3
350 m
Máximo
210 hm3
351 m
Vazãoafluenteouafluência: éaáguaquechegaaoreservatório.
Vazãodefluenteoudefluência:éaáguaquesaidoreservatórioparaorio,ecompreendeavazãovertida(liberadaatravésdosvertedouros)eavazãoturbinada(quefoiutilizadanageração,paramoverasturbinas).
SAIBA
MAIS
Foto
: A
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no G
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rini
Reservatório Fio D´Água - UHE Canoas II
2 4 I A B C d A E n E r g i A
Osusosmúltiplosdosreservatórios
uma vez instaladosaolongodorio,osreservatóriosdashidrelétricaspassamaatendera
diversosinteressesdascomunidadesquevivemnoentorno.Portanto,extrapolamsuafinali-
dadeprincipal:proverasusinasdaáguanecessáriaàgeraçãodeenergia.Éassimtambém
comasrepresasdoParanapanema,queservemaoabastecimentodascidades, irrigação
delavouras,piscicultura,práticadeesportesaquáticosedapescaprofissionaleesportiva.
Nãoéàtoaquealémdefazerbemsuaparteparacuidardessepatrimônioambiental,
aDukeEnergycompartilhacomascomunidadesessaresponsabilidade,poisadisponibi-
lidadeeaqualidadedaságuas,eprópriabiodiversidadedoParanapanema,dependemda
conscientizaçãoedaaçãodetodos.
TurismoEmolduradas por belezas naturaisebanhadaspelos reservatóriosdeáguas limpas,as
cidadesdabaciadoParanapanemasetornaramatrativosbalneários,emuitastêmhoje
noturismosuagrandevocaçãoeconômica–casodaspaulistasAvaréePiraju,edaspa-
ranaenses,RibeirãoClaroeCarlópolis.
Foto
: A
dria
no G
amba
rini
UHE Jurumirim
D u k e e n e r g y B r a s i l i 2 5
Santo Antôniodo Caiuá
Rosana
Terra Rica
Paranavaí
Inajá
Mirante do Paranapanema
Euclides da Cunha Paulista
JardimOlinda
Itaguajá
Sandovalina Estrela do Norte
Narandiba
Taciba
Martinópolis
Nantes
Iepé
Rancharia
Santo Inácio
CafearaCentenário
do Sul
Porecatu
FlorestópolisAlvorada
do Sul Primeiro de Maio
Sertanópolis
Sertaneja
Leópolis
Florínia
Cruzália
Teodoro Sampaio
8 7
6
O avanço do parque energéticonacionalsedeucomaimportantecontribuiçãodoRioPara-
napanema,cujopotencialhidrelétricofoidespertadovisandoaodesenvolvimentopaulista,e
hojeproduzaproximadamente2,4%daenergiahidrelétricaquemovimentaoBrasil.
Aolongodeseucurso,esserioacidentadoapresentaumdesnívelpróximode600
metros.Ousodesuasquedasparagerarenergiaelétricateveiníciocomapequenausina
Paranapanema,aindaem1936.Porém,somenteem1958,comainauguraçãodausina
SaltoGrande–aprimeiraconstruídapelogovernodoEstadodeSãoPaulo,numprojetoar-
rojado,derepercussãonacional–,oParanapanemaconfirmariasuavocaçãodemovertur-
binasealavancaroprogresso.Hoje,suaságuasalimentam11hidrelétricas–oitodelas,
sobconcessãodaDukeEnergy–,produzindoenergialimpaerenovávelparaosbrasileiros.
ORioParanapanemaEntreosprincipaisafluentesdoRioParaná,oRioParanapanemanascenaSerradePara-
napiacaba,nomunicípiodeCapãoBonito,ecortandooterritóriopaulista,nosentidoleste-oeste,
marcaadivisanaturalentreosEstadosdeSãoPauloeParaná,apartirdafozdoRioItararé,
por330quilômetros.
Seucurso,de930quilômetrosdeextensão,podeserdivididoemtrêsgrandestrechos:
l BaixoParanapanema:421 km de extensão (dafoz,noRioParaná,atéSaltoGrande)
l MédioParanapanema:328 km de extensão (deSaltoGrandeatéaconfluênciadoRioApiaí-Guaçu)
l AltoParanapanema:180 km de extensão (daconfluênciadoRioApiaí-Guaçuatéasnascentes)
A energia do Paranapanema
Paranapanema
Pirapozinho
Lupionópolis
Pedrinhas Paulista
Santa Inês
Paraná
Rio Para
ná
2 6 I A B C d A E n E r g i A
Bacia do Paranapanema
Santa Mariana
ItambaracáAndirá Cambará
Jacarezinho
Pedrinhas Paulista
Cândido Mota Palmital
Ibirarema
Salto Grande
Ribeirão Claro
Carlópolis
Fartura
Timburi
Ipaussu
Bernardino de Campos
Piraju
Trejupá
Taguaí
Taquarituba
Coronel Macedo
Itaí
Itaporanga
Salto do ItararéSiqueira
Campos
Santanado Itararé
Paranapanema
Cerqueira César
Arandu
Avaré
Itatinga
Angatuba
5 43
2
1
Ocupandoumaáreade106milquilômetrosquadrados,aBaciadoParanapanemaabrange247municípios(115paulistase132paranaenses),quesomamaproximadamente4,8milhõesdehabitantes.
NelaestãoinstaladosseisComitêsEstaduaisdeBaciasHidrográficas,sendo:
EmSãoPaulo:l ComitêdaBaciaHidrográfica doAltoParanapanema
l ComitêdaBaciaHidrográfica doMédioParanapanema
l ComitêdaBaciaHidrográfica doPontaldoParanapanema
NoParaná:l ComitêdoNortePioneiro (Paranapanema1eParanapanema2)
l ComitêdoPiraponema(Pirapó,Paranapanema3eParanapanema4)
l ComitêdoRioTibagi
ApartirdainiciativadosEstadosdoParanáedeSãoPaulojuntoaoCNRH(ConselhoNacionaldeRecursosHídricos),emjunhode2012foicriadooComitêdeBaciaHidrográficadoRioParanapanema,pormeiodeDecretoPresidencial.OprincipaldesafiodonovoComitêépromoveragestãodosrecursoshídricosdeformaintegradaecompartilhadaentreosdoisEstados,comoapoiotécnicodaANA(AgênciaNacionaldeÁguas).Suaplenáriaserácompostapor50membrostitulareserespectivosmembrossuplentes,comrepresentantes:daUnião(2);Estados(10),municípios(6),usuáriosdeRecursosHídricos(20),entidadescivisdeRecursosHídricos(11)ecomunidadesindígenas(1).NaprimeiracomposiçãodoComitê(2012-2016),aDukeEnergyémembrotitular.
Barão de
Antonina
Ourinhos
Chavantes
1 UHEJurumirim2 UHEChavantes3 UHESaltoGrande4 UHECanoasI
5 UHECanoasII6 UHECapivara7 UHETaquaruçu8 UHERosana
São Paulo
Usinas da Duke Energy
D u k e e n e r g y B r a s i l i 2 7
Companhia norte-americana líder na operação de ativos de energia elétrica e uma das
maiores nos segmentos de geração, distribuição, transmissão e comercialização de eletri-
cidade nos Estados Unidos – a Duke Energy realizou no Brasil seu maior investimento fora
do território norte-americano.
Em julho de 1999, a empresa adquiriu a Companhia de Geração de Energia Elétrica
Paranapanema, a primeira geradora de energia da Cesp (hoje Companhia Energética de
São Paulo, à época, Centrais Elétricas de São Paulo) transferida para a iniciativa privada.
Nascia a Duke Energy International Geração Paranapanema, com atuação baseada em
duas frentes de negócios: geração e comercialização de energia elétrica.
Desde então, a companhia investe na modernização e automação de suas usinas e
mantém um rigoroso programa de manutenção, para gerar energia elétrica de forma segu-
ra e confiável. Reconhecida no mercado pela alta taxa de disponibilidade, a Duke Energy
se tornou referência no Brasil pela excelente performance operacional, bem como pela
qualidade de sua gestão ambiental e do relacionamento com as comunidades vizinhas aos
seus empreendimentos.
Em nosso país, a Duke Energy é controladora da Duke Energy International Geração
Paranapanema, concessionária de oito usinas hidrelétricas ao longo do rio Paranapanema, e
da DEB - Pequenas Centrais Hidrelétricas, responsável pela gestão de duas PCHs (Pequenas
Centrais Hidrelétricas) localiza-
das no rio Sapucaí-Mirim, entre
as cidades paulistas de Guará e
São Joaquim da Barra.
Juntas, as duas opera-
ções contam com 2.274MW
de capacidade total instalada.
Atualmente, 100% da ener-
gia elétrica gerada pela Duke
Energy no Brasil é de fonte hi-
drelétrica. Nos últimos anos,
a empresa produziu em média
12,5 milhões de MWh/ano,
A Duke Energy chega ao Brasil
Localização das usinas
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UHE Ros
ana
UHE Taq
uaruç
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UHE Cap
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UHE Can
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UHE Can
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UHE Salt
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UHE Cha
vante
s
UHE Juru
mirim
PCH Pa
lmeir
as
PCH R
etiro
Capital humanoHá cerca de 10 anos, a Duke Energy figura no ranking das melhores empresas para se
trabalhar no Brasil, organizado pelo Instituto Great Place to Work, e em 2013 atingiu a
sua melhor marca: a de 4ª melhor empresa para se trabalhar no Brasil.
O Great Place to Work avalia aspectos como processos internos, desenvolvimento pro-
fissional, celebrações de conquistas, compartilhamento de bons resultados e camaradagem,
por meio não somente de coleta de informações junto das empresas, mas principalmente de
pesquisa confidencial realizada com os próprios empregados. Dessa forma, quem trabalha
na Duke Energy é que define a empresa como uma das melhores para se trabalhar no País
– um reconhecimento à cuidadosa gestão de pessoas praticada pela companhia.
Foto
: K
elly
Sat
o
Trabalhador - UHE Chavantes
D u k e e n e r g y B r a s i l i 2 9
energia suficiente para sustentar uma cidade com cerca de 26 milhões de habitantes
durante um ano*.
Os procedimentos de manutenção e operação adotados pela empresa, aliados a uma
política de investimentos em modernização de equipamentos e sistemas, colocam a Duke
Energy Brasil entre as companhias que possuem um dos melhores indicadores de desem-
penho operacional do setor de geração de energia elétrica.
*Dados calculados com base no consumo médio residencial no Brasil de 160 KWh/mês.Fonte: Empresa de Pesquisa Ener-gética (EPE) – Anuário Estatístico 2011
Licenças Ambientais de Operação
Ao assumir a concessão dos empreendimentos, em 1999, 31% do parque gerador da
Duke Energy possuíam Licença de Operação (LO) vigente, e os demais 69% estavam em
processo de regularização.
Atualmente, a empresa possui as licenças ambientais para operar todas as suas usi-
nas e vem conquistando, nas renovações dessas licenças, prazos superiores aos obtidos
inicialmente. Esses prazos passaram de quatro para seis anos, e hoje alcançam 10 anos.
A hidrelétrica Salto Grande, por exemplo, conquistou sua primeira LO em 2004, após
46 anos de operação, por um prazo de 10 anos, graças à eficiência operacional e ao êxito
de sua gestão ambiental. Assim também ocorreu com a usina Jurumirim, que em 2012
recebeu licença de 10 anos.
Isso se deve à boa condição ambiental desses empreendimentos, decorrente da im-
plantação e condução dos programas ambientais pela Duke Energy, e da articulação com
as comunidades de entorno. Ao emitir licenças por até 10 anos, os órgãos ambientais
reconhecem e confiam na gestão responsável da companhia.
AtividadessujeitasalicenciamentoTodasasatividades,obraseempreendimentosqueutilizemrecursosambientais,consideradosefetivaoupotencialmentepoluidores,bemcomooscapazessobqualquerforma,decausardegradaçãoambiental,osquaisestão,atítulodeexemplo,enumeradosnoartigo2º,daRes.CONAMA01/86enoAnexoIdaRes.CONAMA237/97.
Art.4º,daRes.CONAMA237/97-CompeteaoIBAMA,órgãoexecutordoSISNAMA(SistemaNacionaldoMeioAmbiente),olicenciamentoambiental,aqueserefereoartigo10daLeinº6.938,de31deagostode1981,deempreendimentoseatividadescomsignificativoimpactoambientaldeâmbitonacionalouregional,asaber:II-localizadasoudesenvolvidasemdoisoumaisEstados;III-cujosimpactosambientaisdiretosultrapassemoslimitesterritoriaisdoPaísoudeumoumaisEstados;(...)
Art.5º.CompeteaoórgãoambientalestadualoudoDistritoFederalolicenciamentoambientaldosempreendimentoseatividades:I-localizadosoudesenvolvidosemmaisdeumMunicípioouemunidadesdeconservaçãodedomínioestadualoudoDistritoFederal;(...)
3 0 I A B C d A E n E r g i A
CONAMA(ConselhoNacionaldeMeioAmbiente)EstãoentreascompetênciasdoCONAMA:determinar,quandojulgarnecessário,arealizaçãodeestudosdasalternativasedaspossíveisconsequentesambientaisdeprojetospúblicosouprivados,requisitandoaosórgãosfederais,estaduaisemunicipais,bemcomoaentidadesprivadas,asinformaçõesindispensáveisparaapreciaçãodosestudosdeimpactoambiental,erespectivosrelatórios,nocasodeobrasouatividadesdesignificativadegradaçãoambiental,especialmentenasáreasconsideradaspatrimônionacional.(Art.8o.,incisoIIdaLei6.938/81,comredaçãodadapelaLei7.803/90).
IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)
Compete ao IBAMA o licenciamento previsto no “caput” deste artigo, no caso de atividades e obras com significativo impacto ambiental, de âmbito nacional ou regional. (Art. 10. § 4o., da Lei 6.938/81)
O IBAMA emite as licenças ambientais das hidrelétricas sob concessão da Duke Energy que ficam na divisa dos Estados de São Paulo e Paraná: Chavantes, Salto Grande, Canoas II, Canoas I, Capivara, Taquaruçu e Rosana.
Quem licencia as usinas hidrelétricas da Duke Energy
CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo)
É a agência do Governo do Estado responsável pelo controle, fiscalização,monitoramento e licenciamento de atividades que geram poluição ou degradação ambiental, com a preocupação fundamental de preservar e recuperar a qualidade das águas, do ar e do solo. Pela Lei 13.542, sancionada pelo Governo do Estado em 2009, foi criada a “Nova CETESB”, sendo que a agência ambiental paulista ganhou novas atribuições, principalmente no processo de licenciamento ambiental no Estado.
A CETESB emite a licença ambiental da usina Jurumirim – única entre as oito hidrelétricas da Duke Energy no Rio Paranapanema localizada somente em território paulista.
SAIBA
MAIS
D u k e e n e r g y B r a s i l i 3 1
UHE Jurumirim
Com início em 1956, suas obras representaram um importante passo para o desenvolvimento em toda a área de influência do rio. Nessa época, a região do Médio Paranapanema recebia energia elétrica de pequenas hidrelétricas ou de geradores das próprias prefeituras, que funcionavam poucas horas por dia. Inaugurada a usina, várias cidades da região passaram ao abastecimento regu-lar de energia elétrica.
A estrutura de Jurumirim permite a geração de 100,9 MW para o sistema energético brasileiro, e a barragem, que levou re-gularização ao Paranapanema, tornou possível a operação da Usi-na Salto Grande em todo o seu potencial. Com um reservatório de 7,2 bilhões de m³ de água e 449 Km² de área inundada, hoje a barragem de Jurumirim é peça-chave no aproveitamento da região do Médio Paranapanema.
Parque Hidrelétrico do Paranapanema
Localização:próxima das cidades de Piraju (SP) e Cerqueira César (SP)
Conclusão:1962
Turbinas:2 tipo Kaplan
Potência:100,9 MW
Área do Reservatório:449 Km²
Perímetro:1.286 Km
Foto
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3 2 I A B C d A E n E r g i A
Localização:próxima das cidades de Piraju (SP) e Cerqueira César (SP)
Conclusão:1962
Turbinas:2 tipo Kaplan
Potência:100,9 MW
Área do Reservatório:449 Km²
Perímetro:1.286 Km
UHE Chavantes
Um dos mais importantes aproveitamentos do Rio Paranapane-ma, com 414 MW de potência instalada, a usina Chavantes foi iniciada em 1959 e teve seu primeiro grupo gerador em operação em 1970. Sua barragem proporciona o armazenamento de 9,4 bilhões de m³ de água, regularizando grande parte da vazão média do rio, o que contribui para o controle de cheias e assegura irriga-ção e outros usos da água à região ribeirinha.
Em Chavantes está instalada a Vila Técnica, base de diversas equipes da Duke Energy responsáveis pela manutenção e opera-ção das usinas, condução de programas socioambientais e suporte administrativo e tecnológico.
Nos anos 2000, a Duke Energy implantou em Chavantes o COG (Centro de Operações da Geração). Marco no avanço tecnológico nas usinas do Paranapanema, o COG alterou significativamente a operação dos empreendimentos, uma vez que a empresa passou a ter condições de supervisionar e operar remotamente, via satélite, suas oito usinas e os respectivos reservatórios.
Localização: próxima de Chavantes (SP) e Ribeirão Claro (PR)
Conclusão: 1971
Turbinas: 4 tipo Francis
Potência: 414 MW
Área do Reservatório: 400 Km²
Perímetro:1.085 Km
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D u k e e n e r g y B r a s i l i 3 3
UHE Salto Grande
O valor histórico da Usina Salto Grande é imenso, uma vez que suas obras e posterior operação contribuíram para o desenvolvi-mento local, atraindo indústrias de transformação e fomentando o transporte ferroviário. Além disso, a usina é também reconhecida por ter participado do início da nacionalização da tecnologia hidre-létrica no Brasil.
As obras civis de Salto Grande começaram em 1951 e a inau-guração ocorreu em 28 de abril de 1958, com a presença do então presidente da República, Juscelino Kubitschek, e do gover-nador do Estado de São Paulo, Jânio Quadros. No entanto, a usina somente começou a operar com carga máxima em abril de 1960, quando o último grupo gerador entrou em operação.
Localização:próxima das cidades de Salto Grande (SP) e Cambará (PR)
Conclusão:1960
Turbinas:4 tipo Kaplan
Potência:74 MW
Área do reservatório:11,5 Km²
Perímetro:81 Km
ParqueHidrelétricodoParanapanema
Foto
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3 4 I A B C d A E n E r g i A
UHE Canoas II
A construção da hidrelétrica Canoas II começou em 1992. Além de aumentar a geração de energia, muitos outros benefícios foram levados à região por meio das obras de infraestrutura, como pontes e estradas, que possibilitaram o escoamento da produção entre regiões vizinhas, facilitaram o tráfego e geraram mais empregos para a população.
Canoas II – assim como Canoas I – é um típico exemplo de res-peito pela natureza. Em sua concepção, optou-se pela construção de uma hidrelétrica de menor porte, sendo possível reduzir em mais de 40% a área de inundação de terras férteis.
Localização:Entre Palmital (SP) e Andirá (PR)
Conclusão:1999
Turbinas: 3 tipo bulbo
Potência:72 MW
Área do reservatório: 22,5 Km²
Perímetro:103 Km
Foto
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D u k e e n e r g y B r a s i l i 3 5
UHE Canoas I
Canoas I é uma usina de menor porte localizada entre as usinas Canoas II e Capivara. Juntamente com Canoas II, é uma das mais novas hidrelétricas do Paranapanema, inaugurada em 1999, ge-rando 82,5 MW.
Assim como ocorre com Canoas II, Canoas I traz em seu proje-to uma grande preocupação pela preservação do meio ambiente. Diversos programas ambientais são realizados visando preservar substancial parcela da flora e da fauna nas áreas que circundam esses empreendimentos.
ParqueHidrelétricodoParanapanema
Localização:Entre Cândido Mota (SP) e Itambaracá (PR)
Conclusão:1999
Turbinas:3 tipo bulbo
Potência:82,5 MW
Área do reservatório:30,85 Km²
Perímetro:120 Km
Foto
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3 6 I A B C d A E n E r g i A
UHE Capivara
Maior usina do Paranapanema e uma das maiores do Brasil, com 619 MW de potência instalada, Capivara possui também o maior reservatório ao longo do Rio Paranapanema, com 576 Km² de área e 10,5 bilhões de m³ represados. Assim como nas hidrelé-tricas Jurumirim e Chavantes, trata-se de um reservatório de acu-mulação – grande caixa d’água que recebe e armazena no período chuvoso as águas que no período seco garantem a continuidade da geração e, ainda, diversos usos pelas comunidades. Por isso, cumpre um importante papel na prevenção de cheias.
As obras de Capivara foram iniciadas em 1971 e concluídas em 1978, no entanto, o seu primeiro grupo gerador entrou em opera-ção em 1977. O empreendimento fez parte de um novo momento de aproveitamento hidrelétrico do Rio Paranapanema, sendo que uma de suas grandes contribuições foi ampliar a interligação dos sistemas elétricos regionais.
Localização:próxima de Taciba (SP) e Porecatu (PR)
Conclusão:1978
Turbinas:4 tipo Francis
Potência:619 MW
Área do reservatório:576 Km²
Perímetro:1.550 Km
Foto
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UHE Taquaruçu
Localizada a 80 quilômetros de Capivara, no sentido da foz do Paranapanema, a usina Taquaruçu é a segunda maior do rio em capacidade de geração, sendo composta por cinco turbinas, com potência total de 525 MW. Suas obras civis tiveram início em 1980 e sua inauguração deu-se em 1992, entrando em operação entre 1994 e 1996.
Essa usina tem a importante função de controlar a vazão do rio Paranapanema, por meio de nove comportas, por onde podem passar um total de 18,1 mil m³ de água por segundo.
Em Taquaruçu, a Duke Energy desenvolve diversos programas ambientais de médio e longo prazo, com o objetivo de reconstituir a fauna e a flora originais das áreas de formação do reservatório.
Localização:entre Sandovalina (SP) e Itaguajé (PR)
Conclusão:1989
Turbinas:5 tipo Kaplan
Potência:525 MW
Área do reservatório:80,1 Km²
Perímetro:301 Km
ParqueHidrelétricodoParanapanema
Foto
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3 8 I A B C d A E n E r g i A
UHE Rosana
Localizada no Pontal do Paranapanema, Rosana é a última usina do Paranapanema, encontrando-se no ponto mais próximo da foz do rio, quando suas águas juntam-se àquelas vindas do Rio Para-ná. Sua construção começou em julho de 1980, e mesmo com as dificuldades econômicas que afetaram as obras das hidrelétricas à época em construção, Rosana prosseguiu em ritmo normal.
A montagem da usina foi escalonada. Em 1987, o primeiro grupo gerador entrou em operação, ampliando a capacidade do sistema em 88,5 MW. Os demais grupos foram instalados anos depois, em 1994 e 1996, quando as obras de implantação da usina foram concluídas e a potência total chegou a 354 MW, em seus quatro grupos geradores.
Localização:entre Rosana (SP) e Diamante do Norte (PR)
Conclusão:1987
Turbinas:4 tipo Kaplan
Potência:354 MW
Área do reservatório:220 Km²
Perímetro:433 Km
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D u k e e n e r g y B r a s i l i 3 9
Memória das usinas
Quem quiser saber mais sobre a história das usinas da Duke Energy, pode acessar o pro-
jeto Memória Duke Energy (www.memoriaduke.com.br), que conta a trajetória da empresa
no Brasil e disponibiliza todo o conteúdo das pesquisas e depoimentos que embasaram o
resgate histórico dos oito empreendimentos sob sua concessão no Rio Paranapanema. Os
visitantes conhecem o acervo de fotos de diversos momentos de cada unidade, além dos
preciosos depoimentos de aposentados e trabalhadores atuais das usinas.
Foto
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História das usinas da Duke Energy no Brasil
Programa de Visitação
A Duke Energy abre suas oito usinas para receber estudantes dos ensinos fundamental,
médio e universitário, bem como grupos vinculados a instituições governamentais e não
governamentais.
Conduzidos por monitores especialmente treinados e seguindo a um roteiro técnico,
os visitantes têm a oportunidade de conhecer o funcionamento de uma hidrelétrica, da
sala de comando e turbinas, até a barragem, e ficar por dentro dos programas ambientais
da companhia.
As visitas, previamente agendadas pelo site www.duke-energy.com.br, são mais uma
forma de integração com as comunidades que cercam os empreendimentos da Duke Ener-
gy no Rio Paranapanema. Desde 2001,quando o Programa de Visitação foi iniciado, até o
final de 2012, mais de 90 mil pessoas participaram.
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Programa de Visitação
D u k e e n e r g y B r a s i l i 4 1
AÁreadeOperaçõesCuidar das hidrelétricasdaDukeEnergydemodoaasseguraroprocessodegeraçãode
energiacomsegurançaeeficiência:emsíntese,essaamissãodaáreadeOperaçõesda
companhia.Naprática,osprofissionaisdesempenhamumaenormegamadetarefaspara
administrareoperarbarragens,casasdemáquinas(queabrigamoparquegerador,com
turbinas, geradores, transformadores, etc), salas de comando (de onde se realiza, em
temporeal,aoperaçãolocaldeumausina),alémdamanutençãodosequipamentose
instalaçõespresentesnoparqueindustrial.TodasasoitohidrelétricasdaDukeEnergysão
permanentementeassistidasporfuncionáriosquetrabalhamemescaladerevezamento
24horaspordia,nossetediasdasemana.
AOperaçãodaDukeEnergyébaseadaemnormaseprocedimentosqueaempresa
temqueatender,porobrigaçãocontratual,eéauditadapelaAneel.Asoitousinassão
periodicamentefiscalizadasportécnicosdaSuperintendênciadeFiscalizaçãodosServiços
deGeraçãodessaagência,numprocessoqueverificaaadequaçãoàlegislaçãovigente
eaositensdocontratodeconcessão,principalmentenasquestõesrelativasaosprocedi-
mentosdeoperação,manutençãodainfraestruturaesegurançadebarragens.
COG(CentrodeOperaçãodaGeração)
localizado na usina Chavantes, oCOG supervisiona e telecomanda remotamente, em
temporeal,aoperaçãodasoitousinasdaDukeEnergynoParanapanema–deJurumirim
atéRosana–,acompanhandoavariaçãodetensãoedoníveldosreservatórios,eexecutan-
docomandosdeajustesdegeraçãonasunidadesgeradoras(manobrasemequipamentos
epartidaeparadadasunidades).Apartirdeinformaçõesdedadosdaredehidrométrica,
transmitidas via satélite, acompanha o volumede águaque está afluindopelos rios e
quantochegaráaosreservatórios.Essesdadosdeentradapermitemoplanejamentoante-
cipadodocontroledesaídadeáguadecadareservatório.
OCOGdaDukeEnergyenglobaasáreasde:
Planejamento da Operação:querealizaaprogramaçãodegeraçãoededefluência (saídadeáguadosreservatórios)paraodiaseguinte,emconjuntocomoONS;
Pré-operação:preparatodadocumentaçãooperativanecessáriaparaa manutençãonosequipamentosdasusinas;
Tempo real:executaageraçãodeacordocomoplano,promoveasalteraçõesdegeraçãosolicitadaspeloONSecoordenaaliberaçãodeequipamentosparaamanutenção;
Pós-operação:analisaosresultadosdaoperação.
4 2 I A B C d A E n E r g i A
Previsões meteorológicas
Graças aos investimentos em novas tecnologias, a Duke Energy obtém previsões de chu-
vas e de vazão do Rio Paranapanema com até sete dias de antecedência. Com essa ante-
cipação, através da gestão dos níveis de armazenamento dos reservatórios de acumulação
é possível atuar no controle de vazões maiores no rio e, caso elas ocorram, antecipar
providências, minimizando possíveis impactos às comunidades.
Por meio de seus 40 postos hidrométricos instalados em diversos pontos da Bacia
do Paranapanema, a companhia colhe informações de vazões e de chuvas ocorridas. As
previsões de chuvas são obtidas junto aos centros de meteorologia do CPTEC (Centro de
Previsões de Tempo e Estudos Climáticos) do INPE (Instituto de Pesquisas Espaciais), do
Ministério de Ciência e Tecnologia, Simepar (Instituto Tecnológico, vinculado à Secretaria de
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná) e IPMET (Instituto de Pesquisas
Meteorológicas) vinculado à Unesp (Universidade Estadual Paulista). Os dados dos postos
hidrométricos são transmitidas via satélite ao COG, e alimentam um modelo matemático
que transforma a previsão de chuva em previsão de vazão que chegará aos reservatórios, e
servem a outro modelo matemático, que então simula a operação hidráulica da usina.
D u k e e n e r g y B r a s i l i 4 3
Satélites transmitem dados ao COG
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Controle de vazões
A Duke Energy, assim como os demais Agentes de Geração do Sistema Elétrico Brasileiro,
realiza continuamente o controle de vazões em seus reservatórios, a fim de manter o equilí-
brio entre a água que chega (vazão afluente) e a água que sai (vazão defluente), levando em
conta os níveis de armazenamento de água considerados adequados para o período.
Esse processo, baseado em estudos diários desenvolvidos em conjunto com o ONS,
considera a previsão de chuvas (águas que chegarão ao reservatório) e previsão de gera-
ção. Nesse contexto, as comportas podem
ser abertas ou fechadas para controle de
nível do reservatório – um procedimento
operacional considerado normal e neces-
sário.
Graças às previsões, a Duke Energy
faz a gestão dos reservatórios visando pra-
ticar vazões o menos elevadas possíveis.
Por exemplo, se há previsão para muita
chuva nos próximos dias, o vertimento
pode ser antecipado, e assim a empresa
consegue praticar vazões em níveis meno-
res, por mais dias.
Importante ressaltar que no controle
do nível de um reservatório, o volume de
água liberada é geralmente menor que o
volume que chega. É por isso que o reser-
vatório contribui para reduzir os impactos
das chuvas nas comunidades ribeirinhas,
visto que sem a sua presença, a vazão na-
tural do rio seria ainda mais elevada
Vertedouro - UHE Chavantes
4 4 I A B C d A E n E r g i A
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Reservatórios oferecem risco de cheias?Muita gente fica em dúvida se a presença de um reservatório oferece risco de cheias. Entre-
tanto, o problema não é o reservatório, mas o excesso de chuvas. Os reservatórios de acu-
mulação, por funcionarem como grandes caixas d’água têm o importante papel de amortizar
os picos das cheias.
De 1999 a 2011, a existência do reservatório da UHE Jurumirim, aliada à gestão de
controle de cheias praticada pela Duke Energy, evitou por mais de 10 vezes possíveis danos
à UHE Paranapanema, localizada em Piraju (SP). Da mesma forma, a existência do conjun-
to de reservatórios Jurumirim-Chavantes evitou danos à ponte pênsil que é um patrimônio
histórico de Ribeirão Claro (PR).
ProcessodevertimentoÉexecutadoapartirdaaberturadascomportasdeumvertedouro,comumvolumedevertimentodeáguabaixo.Casonecessário,ovolumeéelevadogradativamente,empatamares,emacordocomoONS.Outrocuidadomuitoimportanteécomrelaçãoàaberturainicialdascomportas,queocorresemprequepossívelduranteodia,comomedidadeprevençãoparacomascomunidadesribeirinhas.Aindaporprevenção,procura-se,semprequepossível,elevarosníveisdevazãovertidaduranteodiaemantê-losestáveisduranteanoite.
VolumedeesperaÉumprocedimentodeoperaçãoadotadovisandocontrolarascheiasduranteaestaçãochuvosa.Trata-sedeumespaçovaziodeixadonoreservatório(ouemumsistemadereservatórios)paraamortecerospicosdascheias.Graçasaessevazio,oreservatórioconseguereceberumavazãoelevada–queéavazãonaturaldorio,decorrentedaschuvas–e,sefornecessário,liberarumavazãomenorpelascomportas,reduzindoosimpactosdascheiasnasáreasabaixodasusinas.Adiferençaentreaáguaquechegaeaágualiberadaficacontidanovolumedeesperadoreservatório.
D u k e e n e r g y B r a s i l i 4 5
Sosem (Sistema de Operação em Situação de Emergência)
Nos períodos de fortes chuvas ou secas intensas, a Duke Energy mantém permanentemente
ativado o Sosem com o objetivo de avaliar, minimizar e eliminar, sempre que possível, a
ocorrência de danos e prejuízos à montante (acima da barragem) ou à jusante (rio abaixo).
Por meio do Sosem, a empresa mantém equipes prontas para agir, de forma imediata,
diante de situações de risco, atuando a partir de procedimentos e ações previamente estu-
dados. Além de tomar as providências preventivas e corretivas indispensáveis para garantir
a integridade e a segurança das usinas hidrelétricas, o sistema considera os interesses e a
segurança das comunidades ribeirinhas.
Num trabalho de parceria, o Sosem promove reuniões com municípios para divulgar
informações e orientar entidades, autoridades e órgãos aos quais compete atuar junto às co-
munidades em situações de seca ou de cheia. Nesses encontros, os técnicos da companhia
esclarecem a forma da operação das usinas e de controle dos níveis dos reservatórios, para
um público formado por representantes de prefeituras, membros da Defesa Civil, Corpo de
Bombeiros, Polícia Ambiental, imprensa, e outros de interesse.
ComunicaçãoEm situações de cheia, a Duke Energy envia boletins diários sobre as vazões para pessoas e
instituições cadastradas. Por meio do TeleCheia (serviço 24 horas de atendimento à comu-
nidade através do 0800 770 2428) e da seção “Fale Conosco”, no site www.duke-energy.
com.br, a empresa presta informações e esclarece dúvidas.
4 6 I A B C d A E n E r g i A
Segurança de barragens
As barragens das usinas sob concessão da Duke Energy são sistematicamente monitoradas
ao longo de sua estrutura, com acompanhamento mensal. Com base no monitoramento é
possível garantir que todas estão seguras, de acordo com o concebido em seus projetos, e
em conformidade com padrões reconhecidos internacionalmente.
A companhia realizada um intenso trabalho de controle e monitoramento das condições
das barragens, e para isso mantém um Plano de Segurança de Barragens que contempla
diversas ações para garantir a segurança desses empreendimentos.
Esse plano tem caráter abrangente, preventivo e está fundamentado em um amplo
sistema de monitoramento, controle e manutenção. São processos técnicos e de gestão bem
definidos, executados por uma equipe capacitada, a partir de recursos tecnológicos adequa-
dos e em total conformidade com as diretrizes definidas pela Aneel.
Barragens centenárias
Há barragens muito antigas, com mais de 100 anos, que estão em plena operação e de
forma segura. Ou seja, quando bem projetadas, construídas e operadas, essas estruturas
ultrapassam o centenário de operação. Salto Grande e Jurumirim são bons exemplos, pois
têm mais de 50 anos e estão seguras e plenamente operacionais.
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Vertedouro e Barragem - UHE Salto Grande
D u k e e n e r g y B r a s i l i 4 7
Energia Armazenada e Energia Natural Afluente
No final de 2012 e início de 2013, o baixo nível dos reservatórios do sistema elétrico
nacional e suas consequências para o abastecimento do País foram amplamente reper-
cutidos pela imprensa. O noticiário popularizou duas expressões até então praticamente
desconhecidas dos brasileiros: Energia Armazenada e ENA (Energia Natural Afluente)
– valores expressos em MW (megawatts) aos quais o setor recorre para fazer uma leitura
rápida da situação de disponibilidade de água armazenada nos reservatórios para geração
de energia, bem como da situação da vazão de um rio, de uma bacia hidrográfica ou de
um subsistema.
São dois conceitos complexos, especialmente para os leigos no setor, então provavel-
mente muita gente ouviu ou leu, mas não compreendeu exatamente a que se referiam. A
questão foi assim simplificada: “não é bom que esses valores estejam baixos”. Pela sua
importância, vale a pena conhecer um pouco melhor esses indicadores.
Como o setor elétrico precisa de informações precisas e resumidas, para a eficiente
gestão do sistema, utiliza energia armazenada e ENA para traduzir: (1) a situação hidro-
lógica, (2) o estado de armazenamento, e (3) a capacidade de geração. Esses números
podem referir-se a um rio (a cascata do Paranapanema, por exemplo), ou serem extrapola-
dos para regiões maiores até se atingir abrangência nacional, e são divulgados pelo ONS.
4 8 I A B C d A E n E r g i A
Energia armazenadaRefere-se ao cálculo da disponibilidade de água armazenada em um determinado ins-
tante, para geração de energia em um grupo de usinas hidrelétricas localizadas em um
mesmo rio, onde toda a água armazenada no primeiro reservatório do tipo acumulação
é utilizada no cálculo do montante de geração desta usina, bem como na geração das
demais usinas subsequentes, agindo-se assim, sucessivamente, até a última usina cujo
reservatório seja de acumulação. Dessa forma, a energia armazenada é expressa em MW,
dimensionando o quanto o conjunto dessas hidrelétricas poderia gerar com o volume de
água disponível naquele dado momento.
Tomando a capacidade máxima desse conjunto (quantos MW poderiam ser produzi-
dos com 100% de volume de água armazenada), é possível saber a porcentagem de dis-
ponibilidade de água armazenada em relação à sua capacidade máxima para geração de
energia. Dessa comparação, pode-se saber, em um dado instante, que há 30% ou 40%,
por exemplo, de energia armazenada no Rio Paranapanema.
ENAA Energia Natural Afluente, medida em MW médios, é uma forma de apresentar a situ-
ação da vazão de um rio em um dado momento. Usualmente a ENA é calculada em por-
centagem para mostrar se está acima ou abaixo da média de longo termo (média mensal
do histórico dos últimos 81 anos: de 1931 a 2011). A ENA é calculada através da soma
da energia produzível pela vazão que chega ao primeiro aproveitamento de um rio, mais a
energia produzível pela vazão total que chegaria ao segundo aproveitamento do mesmo rio
sem que houvesse interferências do primeiro aproveitamento, e, assim, sucessivamente,
até o último aproveitamento.
D u k e e n e r g y B r a s i l i 4 9
AÁreadeMeioAmbiente
Desde o adequado tratamento de esgoto das usinas, até um programa para repovoamento
do Paranapanema com peixes de espécies nativas, que já soltou mais de 19 milhões de
alevinos em seus reservatórios, a Duke Energy desenvolve ampla gama de trabalhos com
vistas a manter a qualidade da água e a biodiversidade do Paranapanema.
Como existe uma relação direta entre água e floresta (a cobertura florestal influi na
disponibilidade da água presente no solo, bem como na qualidade da água dos reservató-
rios), os diversos programas de preservação e aumento da vegetação na região da Bacia
do Paranapanema, promovidos pela companhia, contribuem, sobremaneira, para a boa
qualidade da água.
Até o final de 2012, a Duke Energy contabilizava a preservação de 2,8 mil hectares
de remanescentes florestais, o reflorestamento de 6,7 mil hectares e a distribuição de mais
de 2,5 milhões de mudas de espécies nativas a proprietários rurais da região.
Esse trabalho é complementado com as ações de educação ambiental realizadas com
o apoio das prefeituras municipais e de outras entidades, como a Polícia Ambiental. Em
2012, cerca de 4.000 pessoas participaram de atividades educativas sobre meio ambien-
te ministradas por técnicos da Duke Energy, em parceria com as comunidades. Pelo 10º
ano consecutivo, a empresa patrocinou o evento Diálogo Interbacias de Educação Ambien-
tal em Recursos Hídricos, promovido pelos Comitês de Bacias Hidrográficas do Estado de
São Paulo, que tem por objetivo compartilhar experiências em educação ambiental com
educadores, técnicos de órgãos públicos e estudantes.
Para a Duke Energy, a excelência na gestão ambiental, além de contemplar a natureza
e, por conseguinte, às populações, é algo inerente à sua atividade, visto que o insumo para
a produção de energia – a água – é um bem natural de imenso valor.
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5 0 I A B C d A E n E r g i A
UHE Chavantes
Qualidade da água
Cuidar da qualidade da água dos reservatórios das hidrelétricas que opera no Rio Para-
napanema é da maior importância para a Duke Energy. Na condição de concessionária, a
companhia é responsável pelo gerenciamento ambiental de oito reservatórios que ocupam
uma área equivalente a 165 mil campos de futebol e impactam a vida das comunidades
de mais de 80 municípios paulistas e paranaenses.
A fim de que os recursos hídricos sejam usados de forma racional e de acordo com
os princípios do desenvolvimento sustentável, a Duke Energy desenvolve uma série de
programas, projetos e ações que contribuem para manter a boa qualidade das águas do
Paranapanema.
Monitoramento
O monitoramento sistemático de ecossistemas aquáticos e recursos hídricos
é essencial à avaliação da qualidade da água dos reservatórios, subsidiando
discussões e a gestão de qualidade ambiental.
Para verificar os parâmetros de balneabilidade e usos múltiplos da
água, a Duke Energy adota o IQA (Índice de Qualidade de Água), uma
metodologia que analisa um conjunto de variáveis (coliforme fecal,
clorofila a, pH, DBO, nitrogênio total, fósforo total, temperatura,
turbidez, sólidos totais, oxigênio dissolvido e fitoplâncton), e
apresenta sua média em um único número, numa tabela de
classificação. Simples e de fácil compreensão, a tabela ao
lado possui categorias de ótima até péssima, para infor-
mar a qualidade geral da água.
O acompanhamento físico, químico e biológi-
co das águas dos reservatórios da Duke Energy é
atualmente realizado pela Fundibio (Fundação
do Instituto de Biociências) da Unesp (Uni-
versidade Estadual Paulista) – campus de
Botucatu.
Ótima
Boa
Regular
Ruim
Péssima
79<IQA<100
51<IQA<79
36<IQA<51
19<IQA<36
IQA<19
Classificação do IQA
PondeRAçãocategoria
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ClassificaçãoAs águas dos reservatórios sob concessão da Duke Energy são classificadas como
de “Boa Qualidade”, e podem ser destinadas a:
n Abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
n Proteção das comunidades aquáticas;
n Recreação de contato primário, como natação, esqui aquático e mergulho;
n Irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público mantém contato direto;
n Aquicultura e atividade de pesca
A boa qualidade da água tem inúmeras implicações, desde a melhoria das condições de vida dos peixes da Bacia do Paranapanema, até facilidades e menor custo para fins de consumo humano. Dela dependem a biodiversidade do Paranapanema e a qualidade de vida das populações ribeirinhas.
Local Março Julho Outubro
MunicípioParanapanema 83 96 89
Balsa deItatinga 89 82 86
RibeirãodasPosses 89 86 83
Avaré 93 92 82
Taquari 74 83 82
Barragem 87 87 86
Veja a qualidade da água nos nossos reservatórios em 2011
Jurumirim Chavantes SaltoGrande
CanoasI CanoasII Capivara
Taquaruçu Rosana
Local Março Julho Outubro
Balsa Fartura 89 89 99
MunicípiodeCarlópolis 91 91 99
RibeirãoC.Cachoeirinha 93 89 99
Montante (Santa) 77 88 99
Ipaussu 88 99 91
Barragem 91 99 79
Local Março Julho Outubro
JusantedoSaltoGrande 80 68 88
ÁguaVieiraCambaré 77 78 89
Barragem 71 73 88
Local Março Julho Outubro
BalsaMairá 83 87 92
MunicípioSantoInácio 82 92 88
MunicípioSantaInês 86 89 90
Barragem 90 91 93
Local Março Julho Outubro
JusantedoRioPirapó 83 87 87
Morro doDiabo 83 84 83
BalsaEuclidesPaulista 83 84 93
Barragem 91 86 92
Local Março Julho Outubro
FozRuiodasCinzas 86 90 90
Florínea 91 94 92
P.Assis-Sertanópolis 89 86 88
Municípiode1ºdeMaio 79 90 81
MunicípiodeAlvoradadoSul 75 84 86
Barragem 87 94 79
Local Março Julho Outubro
Diacuí 73 79 84
FozRioPardo 72 78 80
PedraBranca 82 76 92
FozRioNovo 81 81 86
Barragem 79 77 90
Local Março Julho Outubro
JusantedoCanoasII 64 74 83
PortoAlmeida 72 84 89
Barragem 86 82 88
Ótima Boa Regular Ruim Péssima 79 a 100 51 a 79 36 a 51 19 a 36 <19
Categorias e ponderações
5 2 I A B C d A E n E r g i A
Repovoamento do Rio Paranapanema
Dentre os programas ambientais que a
Duke Energy desenvolve na Bacia do Pa-
ranapanema, está o de Manejo Pesqueiro,
por meio do qual a empresa solta, a cada
ano, 1,5 milhão de alevinos de espécies na-
tivas, contribuindo para manter o equilíbrio
do ecossistema e preservar a biodiversida-
de e a riqueza da fauna aquática, incremen-
tando a produção pesqueira na região.
Desde 1999, quando teve início o
programa, até o final de 2012, a compa-
nhia colocou em seus reservatórios e rios
tributários mais de 19 milhões de alevinos
das espécies nativas: pacu-guaçu, curim-
batá, piracanjuba, piapara, piava-três-pin-
tas e dourado.
A escolha dessas espécies leva em
conta sua capacidade de formar popu-
lações sustentáveis, reproduzindo-se e
adaptando-se plenamente à vida no Para-
napanema. Além disso, são peixes impor-
tantes para a economia e cultura de pesca
local, tanto amadora como profissional.
Aliado ao repovoamento, há um tra-
balho de educação ambiental realizado
pela Duke Energy nas comunidades ribei-
rinhas, em parceria com escolas munici-
pais. Os alunos recebem palestras sobre a reprodução de peixes e os benefícios ambien-
tais e sociais do repovoamento do Paranapanema, e depois podem vivenciar a soltura dos
peixes. A empresa desenvolve, ainda, outras ações de conscientização dos habitantes da
região sobre a importância de não se realizar a pesca na piracema.
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Repovoamento de peixes
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5 4 I A B C d A E n E r g i A
Retorno de peixes é um indicador de boa qualidade ambiental
A volta da piracanjuba Um das mais belas histórias de sucesso do programa pesqueiro, a volta da piracanjuba
ao Paranapanema, desde o reservatório Jurumirim até Rosana, é motivo de orgulho para
a Duke Energy. Espécie muito exigente por qualidade ambiental, a piracanjuba – tão pre-
sente no rio até a metade do século 20 –, passou a não mais ser vista. Com as ações de
repovoamento aliadas ao programa de revegetação das margens, conduzido pela compa-
nhia, esse peixe retornou, sendo sua presença um indicador da boa qualidade ambiental
e um motivo de alegria para pescadores e comunidades ribeirinhas.
Nos reservatórios do Complexo CanoasAssim como nos demais reservatórios das usinas sob concessão da Duke Energy, também
nos de Canoas I e II o repovoamento está ocorrendo por meio de soltura de alevinos, após
o fechamento definitivo das escadas de peixes, em 2012, autorizada pelo Ibama com base
em mais de 10 anos de estudos científicos.
Ao longo desse período, a área Meio Ambiente da Duke Energy, em parceria com
renomadas universidades, como UEL (Universidade Estadual de Londrina) e Unesp (Uni-
versidade Estadual Paulista), revisou os estudos sobre as populações de peixes anteriores
ao barramento, e promoveu novos estudos: após o enchimento dos reservatórios, de mo-
nitoramento das escadas nos períodos reprodutivos, e avaliando as populações já com as
escadas fechadas (o fechamento para a pesquisa ocorreu no final de 2008, com a autori-
zação do Ibama, que vinha acompanhando a evolução desse trabalho).
A conclusão científica foi que as escadas do Complexo Canoas não devem ser utili-
zadas, em nenhum período do ano, como método de manejo reprodutivo ou reposição de
estoque das espécies, migradoras ou não, porque além de ineficazes, ainda favorecem o
declínio de população de peixes e de variabilidade genética das espécies no Rio Parana-
panema, abaixo de Canoas.
Vale ressaltar que, para a Duke Energy, o fechamento não representa nenhuma econo-
mia, pois o fato das escadas estarem abertas ou fechadas não envolve recursos financeiros.
A empresa mantém o monitoramento populacional das principais espécies nos re-
servatórios do Complexo Canoas, para que solturas de alevinos ocorram com maior in-
tensidade, caso haja indícios de redução populacional – uma garantia a mais para as
comunidades da região.
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OProgramaManejoPesqueiromantémparceriascomuniversidadescomoaUEL(UniversidadeEstadualdeLondrina),UEM(UniversidadeEstadualdeMaringá),Unesp(UniversidadeEstadualPaulista),UFMT(UniversidadeFederaldeMatoGrosso),UFRGS(UniversidadeFederaldoRioGrandedoSul).
Estação de Hidrobiologia e Aquicultura
A Estação de Hidrobiologia e Aquicultura de Salto Grande, município do Sudoeste Paulis-
ta, desempenha importante papel para o repovoamento do Paranapanema com peixes de
espécies nativas. No local já foram produzidos em cativeiro quase 20 milhões de peixes
para o Programa de Manejo Pesqueiro da Duke Energy, 1,5 milhão a cada ano.
Além das espécies já trabalhadas (pacu-guaçu, curimbatá, piracanjuba, piapara,
piava-três-pintas e dourado), há pesquisas em andamento para viabilizar a produção em
cativeiro de outras que também são importantes para a biodiversidade do Paranapanema
e a economia das comunidades ribeirinhas.
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Estação de hidrobiologia e aquicultura em Salto Grande
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VisitaçãoLocalizada em uma área de 22 mil metros quadrados, ao lado da usina Salto Grande, a
Estação de Hidrobiologia e Aquicultura pode ser visitada por estudantes de ensino funda-
mental e médio, universitários e por grupos de organizações governamentais e não gover-
namentais ligados à área de Meio Ambiente. As visitas são monitoradas e precisam ser
previamente agendadas pelo site www.duke-energy.com.br.
Livro “Peixes do Rio Paranapanema”
Este catálogo, em sua primeira edição, lançada em 2003, apresenta 155 espécies de pei-
xes identificadas na Bacia do Paranapanema, compilando uma ampla pesquisa conduzida
pela área de Meio Ambiente da Duke Energy. Os estudos visaram conhecer a composição,
distribuição, biologia e relações das espécies identificadas, sendo que a coleção de refe-
rência se encontra no Museu de Zoologia da UEL.
Diante da identificação de outras espécies, pelos pesquisadores da Duke Energy, o
guia foi relançado, em 2008, em edição revisada e ampliada, que recebeu 12 novas es-
pécies e a descrição dos trabalhos realizados na Estação de Hidrobiologia e Aquicultura
de Salto Grande.
O livro não está disponível para venda, mas pode ser encontrado em bibliotecas mu-
nicipais e de escolas da região da Bacia do Paranapanema, já que a Duke Energy doou
exemplares a essas instituições. Há, também, uma versão disponível para leitura no site
da companhia (www.duke-energy.com.br).
Conservação e regeneração florestal na Bacia do Paranapanema
A Duke Energy desenvolve um trabalho em prol da qualidade florestal, integrando uma
série de programas da maior relevância para a melhoria das condições ambientais dos re-
cursos hídricos, redução de processos de erosão e manutenção da biodiversidade regional
na Bacia do Paranapanema.
5 6 I A B C d A E n E r g i A
APP (Áreas de Preservação Permanente)
APP é uma área que deve ser permanentemente preservada por sua localização estratégi-
ca para a manutenção do ecossistema e proteção das riquezas naturais de uma determi-
nada região. Situada em margens de corpos d’água (inclusive os reservatórios artificiais),
encostas e topos de morros, trata-se de área destinada à conservação ambiental, por isso
não deve sofrer danos pela ação do homem.
De acordo com o Código Florestal Brasileiro, APP é “área protegida nos termos dos artigos
2º e 3º desta Lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar
os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de
fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”.
Nos reservatóriosNo que diz respeito aos reservatórios artificiais para geração de energia elétrica, o novo
Código Florestal Brasileiro (Lei 12.651/2012, de 25/05/2012) adota como referência
legal a Medida Provisória 2.166-67, de 24 de agosto de 2001, sendo que para os re-
servatórios implantados anteriormente a essa data – caso dos oito empreendimentos sob
concessão da Duke Energy no Rio Paranapanema –, vale a regra específica estabelecida
pelo artigo 62.
Assim, segundo a nova legislação, a faixa da Área de Preservação Permanente dos
reservatórios sob concessão da Duke Energy é a estabelecida entre o nível máximo normal
de operação do reservatório e a cota máxima maximorum.
Na prática, essa distância entre o nível máximo normal e a cota máxima maximorum
varia conforme a topografia do terreno: se ele for mais íngreme, a distância é menor, se
mais plano, é maior.
D u k e e n e r g y B r a s i l i 5 7
SAIBA
MAIS
Onível máximo maximorum éoníveldeáguamaiselevadoparaoqualabarragemfoiprojetada–umnívelquecorrespondeàelevaçãomáxima,quandodaocorrênciadecheia.Oprojetodabarragemdefineacotamáxima maximorum-querepresentaamaiorcotadisponívelparaocasodamaiorcheia.Jáonível máximooperativoéoníveld’águamáximodeumreservatório,consideradoparafinsdegeraçãonormal.
Corredores Ecológicos
Para combater o isolamento de espécies, umas das alternativas é a criação de corredo-
res florestais, que estimulam a reprodução entre representantes de uma mesma espécie
que antes estavam isolados. Assim, promove-se o fluxo gênico, ou seja, a troca de carga
genética entre os indivíduos reaproximados. A Duke Energy promove processos de reflo-
restamento ao longo de seus reservatórios, com o objetivo de interligar áreas de interesse
ecológico. São os chamados Corredores Florestais Ecológicos, que permitem esse fluxo de
espécies que viviam em áreas antes separadas.
As “ligações florestais” ampliam as oportunidades de reprodução e de sobrevivência
dos seres vivos, com aumento da biodiversidade. Outro benefício é a ampliação da cober-
tura florestal da região, visto que ao se locomoverem, os animais promovem a dispersão
de sementes.
De modo geral, todos os reflorestamentos desenvolvidos pela Duke Energy funcionam
como corredores ecológicos para a fauna e a flora regional, uma vez que estão dispostos
ao longo do perímetro de seus reservatórios. Todas as usinas sob concessão da empresa
ficam em área de influência da Floresta Estacional Semidecidual – pertencente ao domínio
da Mata Atlântica -, com exceção de Jurumirim, que apresenta manchas de Cerrado.
AimportânciadabiodiversidadeDemaneirageral,abiodiversidaderefere-seàvariedadedevidaexistenteemdeterminadolocal.Quandoisolados,osorganismostendemasofrerumprocessoconhecidocomoerosãogenética,queéadiminuiçãodavariabilidadegenética.Istofazcomquetodososindivíduosdeumaespéciesejammuitoparecidosgeneticamente,representandoumriscomaiordeextinção.
5 8 I A B C d A E n E r g i A
Cota de desapropriação
N. A. máximomaximorum
N. A. máximo normal
n.A.mínimooperativo
Reservatório - Zona “C”
Área de concessãoPropriedade lindeira ou
confrontante
da Concessionáriade Terceiros
Área de preservação permanente
Perfil de um reservatório (sem escala)
Corredor Florestal Morro do Diabo – Mico-Leão-PretoÉ o mais representativo corredor ecológico formado pela Duke Energy, contribuindo para
que o Pontal do Paranapanema (SP) tenha o maior corredor de Mata Atlântica refloresta-
da do Brasil – um projeto encabeçado pelo IPE (Instituto de Pesquisas Ecológicas), que
alcançará 700 hectares.
A Duke Energy promove o plantio de 430 mil árvores típicas da Mata Atlântica, em
uma área de 260 hectares, fazendo a conexão entre duas importantes unidades de conser-
vação ambiental da região – o Parque Estadual do Morro do Diabo e a Estação Ecológica
do Mico-Leão-Preto. Para isso, conta com a parceria do Ministério Público do Estado de
São Paulo, Ministério Público Federal, Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Instituto
Florestal, Ibama, Usina ETH Bioenergia, além de proprietários de fazendas participantes
do projeto.
A previsão é que as ações sejam concluídas em 2014, no entanto, mesmo com a
fase do plantio encerrada, a Duke Energy promove os tratos culturais indispensáveis para
o desenvolvimento das mudas plantadas.
PEMDOParqueEstadualdoMorrodoDiaboéomaisimportantefragmentodaMataAtlânticadeInteriornoEstadodeSãoPaulo.Poressarazão,aDukeEnergyselecionou110espéciesdiferentes,nesseecossistema,paracompororeflorestamento-umnúmeroacimadamédiautilizadanopaís-paraenriqueceraindamaisabiodiversidadelocal.
D u k e e n e r g y B r a s i l i 5 9
Morro do Diabo
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Corredor Ecológico Inhancá-PirapozinhoTrata-se de um projeto implantado pela Duke Energy a partir de 2005, para formação de
uma área de conservação ambiental de 1.292 hectares, localizada na margem paulista do
reservatório da UHE Rosana, em terras dos municípios de Teodoro Sampaio e Sandovalina.
Na área sob concessão da empresa estão localizadas as fozes de quatro importantes
cursos d’água – Córrego Águas Claras, Cuiabá, Inhancá e Pirapozinho –, de modo que
a Duke Energy realizou trabalhos para identificar e ordenar áreas alagáveis de relevante
potencial ecológico, formadas por essas fozes.
No passado, o local vinha sendo utilizado irregularmente, com invasões de gado das
propriedades vizinhas, o que levou a empresa a construir cercas de isolamento, além de
plantios para auxiliar na recuperação da área, propiciando a formação de um corredor
ecológico para ligar o Parque Estadual do Morro do Diabo aos remanescentes florestais lo-
calizados nas fozes dos ribeirões, e conectando uma reserva legal de propriedade vizinha,
que se encontrava isolada.
Corredor de Biodiversidade Fazenda RosanelaÉ mais um projeto da Duke Energy para
conectar o Parque Estadual do Morro do
Diabo a importantes fragmentos de vegeta-
ção nativa localizados na região do Pontal
do Paranapanema (SP). Desenvolvido em
parceria com o IPE (Instituto de Pesqui-
sas Ecológicas) e com o Grupo Vicar, prevê
a formação de um corredor ecológico de
100 hectares, por meio do isolamento e
reflorestamento de propriedades localiza-
das na margem paulista do reservatório
de Rosana, em Teodoro Sampaio. Parte
das propriedades é de concessão da Duke
Energy e a grande maioria são áreas adja-
centes, pertencentes ao Grupo Vicar.
6 0 I A B C d A E n E r g i A
Fazenda Rosanela
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Antes
Depois
As ações executadas pela Duke Energy e parceiros visam à formação de um grande
corredor para conexão da região sul do Parque Estadual do Morro do Diabo às APP do
reservatório de Rosana e do Ribeirão Estreito – área de relevante interesse ecológico para
a fauna nativa da região.
Promoção Florestal
Ao apoiar projetos de terceiros, individuais ou coletivos, a Duke Energy investe em mais
uma forma de aumentar a cobertura florestal com árvores de espécies nativas, nas regiões
próximas às suas usinas no Paranapanema.
O Programa de Promoção Florestal é baseado na parceria com a comunidade, por
meio de contratos de colaboração florestal entre a empresa e proprietários, sendo que a
companhia fornece mudas florestais nativas de qualidade, rustificadas para as regiões da
Bacia do Paranapanema, e apoio técnico para a implantação e manutenção dos refloresta-
mentos. Em contrapartida, o proprietário rural se responsabiliza pela elaboração do projeto
técnico, preparação do terreno, execução do plantio e manutenção.
Em média, 120 espécies típicas são usadas no interior dos reflorestamentos realiza-
dos pela Duke Energy, com destaque para os ipês amarelo, branco e rosa, peroba rosa,
jacarandá mimoso, goiaba, jequitibá branco, jatobá, aroeira pimenteira, araçá, embaúba,
cabreúva, pitanga, cedro, figueira, canasfístula e jabuticaba.
ResultadosForam distribuídas 2,5 milhões de mudas florestais aos proprietários parceiros, suficientes
para reflorestar 1.500 hectares (cerca de 2.000 campos de futebol). Apenas em 2012,
o Programa de Promoção Florestal doou a proprietários rurais nas áreas de influência dos
reservatórios, cerca de 270 mil mudas florestais.
Como aderirOrientaçõesdeadesãoaoProgramadePromoçãoFlorestalpodemserobtidasnositewww.duke-energy.com.brouinformaçõespelotelefone(14)3342-9034,juntoàáreadeMeioAmbiente.
D u k e e n e r g y B r a s i l i 6 1
Broto VerdeAtualmente, as mudas utilizadas no pro-
grama são produzidas pela Flora Vale,
entidade de Assis (SP), ligada ao Conse-
lho Municipal da Criança e do Adolescen-
te, que abriga o projeto Broto Verde para
crianças e adolescentes de famílias de bai-
xa renda. Com a garantia de compra da
produção pela Duke Energy e doações da
companhia – uma das parceiras -, o pro-
jeto já atendeu mais de 800 jovens com
assistência escolar, orientação psicológi-
ca e atividades de educação ambiental e
agrícola, por meio do acompanhamento
da produção das mudas de árvores para
reflorestamento.
Propriedade Amiga da FlorestaComo forma de reconhecer o trabalho de-
senvolvido em parceria desde o início do
programa, a Duke Energy entrega aos pro-
dutores rurais das regiões das usinas de Ca-
noas I e II, uma placa para ser afixada nas
propriedades, na qual se lê “Esta Proprieda-
de é Amiga da Floresta”, homenageando o
importante trabalho de recuperação e pre-
servação ambiental. A ação foi lançada em
2007 e, desde então, já foram distribuídas
mais de 280 placas aos parceiros.
ReflorestamentoOs projetos de reflorestamento da Duke
Energy visam à recuperação da mata ci-
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6 2 I A B C d A E n E r g i A
Aprendizes no viveiro de mudas em Assis (SP)
liar, de áreas de várzea e maciços florestais
de unidades de conservação nos Estados
de São Paulo e Paraná. A empresa man-
tém esses projetos desde 1999 em áreas
marginais aos reservatórios, em áreas sob
concessão, e, em alguns casos, em áreas
de terceiros, com autorização dos órgãos
licenciadores.
O trabalho vai da obtenção das mudas
de espécies florestais nativas regionais,
preparo do terreno e plantio, até a manu-
tenção para garantir o desenvolvimento das
plantas. As mesmas 120 espécies usadas
no Programa de Promoção Florestal estão
presentes nos reflorestamentos, que geram
em média de 150 empregos, com mão de
obra terceirizada e contratada nos municí-
pios onde ocorrem as ações.
ResultadosO plantio já alcançou 11 milhões de ár-
vores em um total de 6.715 hectares, o
que equivale a aproximadamente 6,7 mil
campos de futebol. A Duke Energy tam-
bém conduziu serviços de manutenção em
1.212 hectares dos reflorestamentos já
implantados e formalizou a consolidação
de 860 hectares de reflorestamentos, isto
é, essas áreas já se tornaram florestas com
árvores formadas.
Um reflorestamento pode ser considera-
do bem-sucedido quando as copas das ár-
vores se encostam, reduzindo a entrada de
luz no interior da área trabalhada e o desen-
volvimento das plantas daninhas. Também
deve possuir várias espécies de árvores,
bem distribuídas por toda a área.
Recuperação de nascentesPreservar nascentes é muito mais do que
atender à legislação, é cuidar para que haja
água de boa qualidade disponível para o
uso das gerações atuais e futuras. Esses pe-
quenos pontos onde o lençol freático aflora
para dar início a um curso d’água devem
ser protegidos – um trabalho que a Duke
Energy vem realizando em parceria com o
Emater (Instituto Paranaense de Assistência
Técnica e Extensão Rural), na abrangência
do reservatório da Usina Chavantes.
Trata-se do Projeto Nascentes: Águas
para o Futuro, que em 2011 e 2012 al-
cançou 101 nascentes recuperadas em
propriedades rurais de 17 municípios, aten-
dendo a mais de mil moradores. A Ema-
ter indica as nascentes a serem recupera-
das e capacita os proprietários rurais para
executar esse trabalho, enquanto a Duke
Energy contribui com os recursos financei-
ros necessários ao projeto e doa as mudas
florestais nativas para que os proprietários
plantem no entorno das nascentes, fazendo
a recuperação ecológica dessas áreas.
Técnicos da Duke Energy e da Emater
acompanham as atividades, avaliam os re-
sultados e promovem, ainda, um trabalho
de educação ambiental com as famílias
beneficiadas.
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Selo Benchmarking Brasil
Para a Duke Energy, é motivo de orgulho que seus projetos ambientais venham se destacan-
do, ano a ano, no Benchmarking Brasil – uma iniciativa de fomento à sustentabilidade bra-
sileira. O programa conta com uma comissão técnica de especialistas de vários países para
identificar boas práticas nas instituições e empresas brasileiras, que são compartilhadas. Os
detentores das melhores práticas alimentam o Banco Digital de Boas Práticas Socioambien-
tais, o maior de livre acesso no Brasil. O Selo Benchmarking possui critérios rigorosos e total
independência, e goza do reconhecimento pela contribuição que presta ao País.
Projetos da Duke Energy premiados pelo Benchmarking Socioambiental: 2007 Para controlar o excesso de plantas aquáticas no reservatório da usina Salto Grande, a
Duke Energy rebaixa o nível de água, possibilitando a remoção pela prefeitura e comuni-
dade, num mutirão de limpeza. O procedimento, inicialmente realizado a cada dois anos,
vem sendo feito anualmente, já que a superpopulação dessas plantas traz consequências
como a redução do fluxo de água nos braços do reservatório e limitações a esportes náu-
ticos e à captação de água para fins de abastecimento público, piscicultura e irrigação. 2008 O case premiado avaliou programas e projetos integrados para reduzir impactos ambientais
provocados pela construção do reservatório da usina Taquaruçu. Os estudos mostraram que
as Áreas de Conservação Ambiental implantadas em 2.800 hectares e o reflorestamento
de mais de mil hectares com alta diversidade de espécies florestais ultrapassam os 408
hectares de remanescentes florestais existentes antes do enchimento do reservatório. 2009 Destaque para o corredor florestal com 15 quilômetros de extensão por 200 metros de
largura, para ligar o Parque Estadual do Morro do Diabo à Estação Ecológica Mico-Leão-
Preto, no Pontal do Paranapanema (SP), possibilitando a interação entre as populações
de mico-leão-preto presentes nas duas áreas. Símbolo do Parque, o mico-leão-preto está
entre os primatas ameaçados de extinção e chegou a ser dado como extinto em 1905,
sendo redescoberto nas matas do Morro do Diabo, na década de 1970. 2010 O Programa de Promoção Florestal desenvolvido pela Duke Energy, que estimula o reflo-
restamento em margens de cursos d’água, foi premiado neste ano. A empresa trabalha
em parceria com proprietários rurais em áreas próximas aos reservatórios de oito hidre-
létricas que opera no Rio Paranapanema, oferecendo suporte técnico para a implanta-
ção e manutenção dos reflorestamentos. 2011 A Duke Energy foi mais uma vez destaque pelo programa para controlar a população de
espécies vegetais exóticas no Parque Estadual do Cerrado, em Jaguariaíva (PR). Desenvol-
6 4 I A B C d A E n E r g i A
vido em parceria com o IAP (Instituto Ambiental do Paraná), o projeto contribuiu para a
manutenção e regeneração do último fragmento de Cerrado da região Sul do País. 2012 Ao integrar ações de repovoamento de peixes do Paranapanema e ações de educação
ambiental, pelo sexto ano consecutivo a Duke Energy esteve no ranking Benchmarking.
Trata-se de uma proposta viabilizada pela equipe de Meio Ambiente da companhia, que
somou aos seus programas ambientais, ações educativas junto às comunidades. 2013 A realização de um corredor ecológico no Pontal do Paranapanema (SP), em parceria
com o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPE) e o Grupo Vicar, e a recuperação e prote-
ção de nascentes situadas do lado paranaense do Rio Paranapanema, em parceria com
o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater, foram dois
projetos da Duke Energy entre os finalistas do Benchmarking Brasil 2013.
Parcerias que fortalecem
Na busca do fortalecimento e da consolidação de seus programas ambientais e, ainda, com
o propósito de ampliar sua participação nas iniciativas que envolvem a Bacia do Rio Para-
napanema, a Duke Energy mantém contratos e parcerias com organizações e instituições,
entre elas: USP (Universidade de São Paulo), Unesp (Universidade Estadual Paulista), UEL
(Universidade Estadual de Londrina), UEM (Universidade Estadual de Maringá), Cati (Coor-
denadoria de Assistência Técnica Integral) e IPE (Instituto de Pesquisas Ecológicas).
A Duke Energy colabora com a gestão dos recursos hídricos também por meio da Abrage
(Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica), da qual é membro ti-
tular dos comitês do Médio Paranapanema e do Pontal do Paranapanema, em São Paulo, e
dos comitês das Bacias Hidrográficas do Piraponema e do Norte Pioneiro, no Paraná. É inte-
grante, ainda, do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema em nível federal.
A fim de participar das discussões de temas ambientais relacionados ao setor elétrico,
a companhia participa do Grupo de Trabalho de Meio Ambiente da Abrage, e das Forças
Tarefas de Ecossistemas Aquáticos, de Áreas de Preservação Permanente e de Gestão Pa-
trimonial. Junto à Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), faz parte
da Câmara Ambiental do Setor de Energia, cujo objetivo é contemplar a variável ambiental
no planejamento e aplicação de projetos de energia no Estado de São Paulo.
D u k e e n e r g y B r a s i l i 6 5
A gestão das bordas de reservatórios é um trabalho complexo, inerente ao processo de
geração de energia hidrelétrica de grandes barragens. Essa complexidade deve-se, entre
outros, a três fatores principais: o grande número de variáveis a serem geridas, em de-
corrência dos diversos usos e ocupações existentes; a evolução da legislação ambiental,
especialmente no caso de reservatórios implantados anteriormente à legislação em vigor; e
a articulação com diferentes órgãos de licenciamento e fiscalização ambiental, prefeituras
municipais, usuários e agentes envolvidos na gestão dos recursos hídricos.
Com o desenvolvimento econômico na região Bacia Hidrográfica do Rio Paranapa-
nema, atividades como o turismo e o lazer, a irrigação de lavouras e o abastecimento de
água para as cidades, entre outras, motivaram as comunidades a se aproximarem dos
reservatórios, utilizando-se de suas águas e ocupando suas margens e ilhas – um processo
que pode acarretar impactos ambientais e, ainda, gerar conflitos de interesse pelo uso dos
recursos hídricos. É fato, ainda, que esse processo se estendeu ao longo de décadas, des-
de que as áreas foram desapropriadas para construção das usinas. Exemplos disso, Salto
Grande e Jurumirim já ultrapassaram meio século em operação.
Assim, a regularização das ocupações indevidas em áreas sob concessão da Duke
Energy, localizadas no entorno dos oito reservatórios no Rio Paranapanema, represen-
tam um grande desafio para a companhia, bem como a conscientização da população
da região para o uso ordenado das margens e das águas, de forma a não comprometer
a qualidade da água dos reservatórios e a capacidade de geração de energia das usinas.
Importante ressaltar que as áreas às margens dos reservatórios sob concessão da Duke
Energy são bens da União, decorrentes da exploração do potencial hídrico para geração
de energia. Trata-se, portanto, de um patrimônio público com direito de uso pela conces-
sionária, o que envolve responsabilidades da Duke Energy perante a Aneel, conforme o
disposto no contrato de concessão.
Para cumpri-las, a companhia realiza inspeções patrimoniais nos reservatórios com
intuito de identificar utilização indevida em áreas sob sua gestão e promover a regulari-
zação dessas ocupações. Juntamente com as inspeções patrimoniais, desenvolve ações
visando anuir pedidos de certificação dos limites de imóveis rurais que fazem divisa com
os reservatórios, verificando o correto posicionamento dessas propriedades.
A Área de Patrimônio Imobiliário
6 6 I A B C d A E n E r g i A
Também faz parte das atividades patrimoniais, a desmobilização de ocupações, seja
de forma amigável, seja por decisão judicial (ação de reintegração de posse) daquelas
que não obtiveram sucesso na regularização e obtenção de autorizações junto aos órgãos
competentes.
Outras ações relativas à gestão patrimonial visam à proteção de áreas de conserva-
ção ambiental implantadas pela Duke Energy, protegendo áreas com reflorestamento de
espécies florestais nativas consolidadas, fragmentos de remanescentes florestais, áreas em
regeneração natural e áreas úmidas e de várzeas, através da manutenção de cercas e de
aceiros (proteção contra incêndios).
Monitorar cerca de 5 mil quilômetrosO monitoramento pelas equipes de Patrimônio, por água e por terra, é feito para identifi-
car as condições de conservação patrimonial em áreas das usinas, nos reservatórios e no
entorno – um trabalho constante. Para se ter uma idéia do tamanho desse desafio, o perí-
metro dos reservatórios sob concessão da Duke Energy é de cerca de 5 mil quilômetros, o
que equivale, para efeito de comparação, a mais de 60% da costa marítima brasileira ou
a quase 90% da costa oeste norte-americana.
Para ajudar a ordenar e disciplinar o uso das bordas dos reservatórios começou, em
2012, a implantação de um Sistema de Informações Geográficas, com base no aprovei-
tamento do projeto de vetorização de plantas cartográficas dos reservatórios, oriundo do
atendimento aos requisitos da Resolução Normativa 501/2012, da Aneel, que tem por
objetivo fortalecer o planejamento estratégico e o controle de informações.
Complementando as inspeções por água e por terra, a Duke Energy inicia, em 2013,
um projeto de pesquisa e desenvolvimento, com prazo de três anos de execução, para
se chegar a uma metodologia para identificar alterações nos usos e ocupações nas áreas
marginais aos reservatórios, através de comparações de imagens de satélite.
A empresa também vem fortalecendo o intercâmbio de informações e a troca de ex-
periências junto aos órgãos ambientais e municípios envolvidos, visando contribuir para o
aperfeiçoamento da fiscalização e das leis de parcelamento do uso do solo vigentes.
A Área de Patrimônio Imobiliário
D u k e e n e r g y B r a s i l i 6 7
-
ROSANA433 km de bordas
CANOAS I120 km de bordas
Euclides da Cunha PaulistaMirante do Paranapanema
RosanaSandovalina
Teodoro Sampaio
Diamante do NorteInajá, ItaguajéJardim OlindaParanapoema
ParanavaíSanto Antônio do Caiuá
Terra Rica
Narandiba Pirapozinho Sandovalina
Taciba
Cafeara, Centenário do Sul,
Itaguajé Lupionópolis
PorecatuSanta Inês
Santo Inácio
Cândido MotaCruzáliaFlorínia
IepêMaracaí
Martinópolis Nantes
Paraguaçu PaulistaPedrinhas Paulista
RanchariaTaciba
Alvorada do SulFlorestópolis
IbiporãItambaracáJataizinhoLeópolisPorecatu
Primeiro de MaioRancho AlegreSanta Mariana
SertanejaSertanópolis
Cândido Mota Palmital
Andirá Itambaracá
Esta
do d
e Pa
raná
Esta
do d
e Sã
o Pa
ulo
Regularização Ambiental e Patrimonial
A preservação das condições naturais do Rio Paranapanema requer, entre outras ações, a
regularização do uso e ocupação das margens de reservatórios das hidrelétricas, de acordo
com as leis ambientais brasileiras, ajudando, assim, a conservar o patrimônio natural que
é de toda a sociedade.
Para tanto, a Duke Energy possui um serviço de inspeção permanente de proprieda-
des situadas às margens de seus reservatórios, por meio do qual realiza vistorias e orienta
pessoas ou organizações que ocupam áreas em divisa com as represas, de maneira irregu-
lar, a promoverem a devida regularização junto aos órgãos ambientais e, posteriormente,
junto à empresa. Mantém, ainda, campanhas de esclarecimento a ocupantes e àqueles
que desejam ocupar áreas sob sua concessão, orientando como proceder junto aos órgãos
ambientais e à própria empresa.
Municípios banhados pelo Rio Paranapanema
6 8 I A B C d A E n E r g i A
TAQUARUçU301 km de bordas
CAPIVARA1.550kmdebordas
-
IbiraremaPalmital
Salto Grande
Andirá Cambará
Ourinhos Salto Grande
Cambará Jacarezinho
Barão de Antonina Bernardino de Campos
Chavantes Coronel Macedo
FarturaIpaussu
ItaporangaPirajuTaguaíTimburi
CarlópolisRibeirão ClaroSalto do Itararé
Santana do Itararé Siqueira Campos
AngatubaAranduAvaré
Cerqueira CesarItaí
ItatingaParanapanema
Piraju Taquarituba
Tejupá
CANOAS I I103 km de bordas
SALTOGRANDE81 km de bordas
CHAVANTES1.085kmdebordas
JURUMIRIM1.286kmdebordas
D u k e e n e r g y B r a s i l i 6 9
SP
PR
RioParanapanema
Noscasosdeirregularidades,notificadooocupante,aáreadePatrimôniodaDuke
Energysemantémadisposiçãoparaorientá-lovisandoàobtençãodelicençaambiental.
Somenteapósaregularizaçãoambiental,épossívelregularizarousojuntodaDukeEner-
gy,pormeiodeumcontratodecessãodeuso.
Afimdefacilitaracondutadosinteressadosnoprocessoderegularização,aDuke
Energydesenvolveuprocedimentos, emparceria comosórgãosambientais, e também
prestaatendimentoatravésdositeedesuaequipedePatrimônio.Interessadosemutili-
zaráreassobconcessãodacompanhiadevemprocuraraDukeEnergyantesdoinícioda
utilização,tornandomaisrápidooprocessoderegularização.
EntendaaregularizaçãopatrimonialO contrato de concessãodasusinashidrelétricasdoRioParanapanema–firmadoen-
treaDukeEnergyeaAneel,responsávelpelosativosdegeraçãodeenergiaelétricada
União–estabelecequeousodessasáreasporterceirosdeveserregularizadopormeiode
contratosdecessãodeuso,oquetornaesseatoumaobrigaçãolegaldacompanhiacon-
cessionáriaperanteaUnião.OcontratocomaAneelestabelece,ainda,queosrecursos
obtidosdevemserdepositadosemcontaseparadadascontasdaempresaereinvestidos
embenefíciodaconservaçãodosrecursoshídricosedomeioambiente.Portanto,afina-
lidadedacobrançasobreousodessasáreasdaUnião–quesomenteocorreemcasosde
usoprivado–éconstituirumfundodestinadoamelhoriasambientaisquebeneficiarãoas
comunidadesdoParanapanema.
Informaçõessobreoprocessoderegularizaçãopodemserobtidas:
n NositedaDukeEnergy,ondehálinks para:l fazersolicitaçãodeusodeáreasemmargemdereservatório,l comunicaraexistênciadeocupaçõesirregulares,l solicitarreferenciaistopográficos.
n Porcarta:l DukeEnergyInternational,GeraçãoParanapanemaS.A.A/CÁreadeGestãodePatrimônio-RodoviaChavantes-RibeirãoClaro,Km.10CaixaPostal1-CEP18970-000-Chavantes(SP)
n Portelefone:l a Duke Energy possuiumaequipedePatrimôniopreparadapararesponderasdúvidaseatenderainteressadosemregularizaráreasocupadas,atravésdotelefone:(14)3342-9008
7 0 I A B C d A E n E r g i A
Pioneiro na região da Bacia do Paranapanema, o evento é gratuito e conta com parcei-
ros como Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Unesp (Universidade
Estadual Paulista), UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), CREA (Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia) - PR, Itaipu, Cesp (Companhia Energética de São Paulo),
Copel (Companhia Paranaense de Energia) e Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo).
Palestrantes dessas instituições compartilham experiências com o público, que tam-
bém participa de atividades práticas, a campo, com e equipamentos topográficos e geodé-
sicos de empresas convidadas. Assim, o encontro contribui para a atualização dos profis-
sionais e para a formação acadêmica dos estudantes, de modo a que sejam atendidas as
necessidades do mercado.
Fundamentais para a geração de qualquer base cartográfica, a topografia e geodésia
são utilizadas com fins de levantamento de barragens, redes elétricas, telefônicas, hidráu-
licas; cálculos de volume de aterros e terraplenagens; plantas topográficas de lotes e áreas
edificadas; mapeamento de lavouras e áreas de preservação permanente; rodovias; etc.
Enquanto a topografia trata de projetos com não mais do que 10 quilômetros de lados
(considerando o terreno como plano), a geodésia cuida dos que excedem esse limite, e
assim precisa considerar a curvatura da Terra em suas medições.
D u k e e n e r g y B r a s i l i 7 1
BordasdeReservatóriosSãoáreasàsmargensdereservatóriosartificiaisqueforamadquiridasoudesapropriadasporocasiãodaconstruçãodashidrelétricas,passandoapatrimôniodaUnião.Correspondemà“cotadedesapropriação”,queestabeleceolimitefísicodoreservatóriocomaspropriedadesvizinhas.Essasáreasembordasdereservatóriosparageraçãodeenergiaelétricanãopertencemaosempreendedoresqueconstroemouoperamasusinas,sãoapenasconcedidaspelaUniãoaosempreendedores/operadores,emcarátertemporário.
FaixadeSegurançaDenomina-seoconjuntodasáreasdebordascomoa“faixadesegurança”dosreservatórios,porsetrataremdeáreasinundáveisemcasodechuvasouvazãodeáguaacimadonormalmenteesperado,deacordocomosestudosdeaproveitamentohidrelétricoefetuadosparaoprojeto.Afaixadesegurançadeveserrespeitadaemantidalivredequalquerintervençãonãoautorizadapelaconcessionáriadeenergia,demodoagarantirmanobrasoperacionaisdegestãodoreservatórioe,também,preservara segurança das propriedades vizinhasaoempreendimento.
7 2 I A B C d A E n E r g i A
EncontrosdeTopografia
Desde 2009, aDukeEnergy realiza anualmenteumencontro
paraprofissionaisqueatuamcomtopografiaegeodésiaeestu-
dantesdeensinotécnicoesuperior,comoobjetivodedissemi-
narasmelhorespráticaseasnovastecnologias.Dessaforma,
contribuiwparauniformizarprocedimentoseorientarotrabalho
topográficorealizadonasbordasdosreservatóriosdashidrelétri-
cas,especialmenteademarcaçãodedivisasentreasáreassob
concessãodasusinaseaspropriedadesvizinhas.
Usoseocupaçõesemáreasàsbordasdereservatóriosenvolvemquestões:
AMBIENTAIS-noqueserefereàadequaçãoàlegislação ambientaleàpreservaçãoaobemnatural;
PATRIMONIAIS-jáquesãoáreasdaUnião,nocaso,sobconcessão daDukeEnergy;
OPERACIONAIS-vistoqueasconsequênciasdeumaatividaderealizada noreservatóriopodemterimplicaçõesnacapacidadedegeraçãodeenergia;
DESEGURANçA-poissãoáreaspotencialmenteinundáveis.
SAIBA
MAIS
Trabalhar dentro de uma cultura de ‘zero enfermidade e lesão’, evitando comportamentos
arriscados e onde as práticas perigosas não são toleradas, na Duke Energy é prioridade.
Para criar um ambiente de trabalho saudável e seguro, essa é uma responsabilidade que a
companhia compartilha com cada um de seus empregados e prestadores de serviço. O que
a Duke Energy quer é cumprir com suas expectativas de desempenho, de modo que, ao final
de cada dia, sua força de trabalho retorne ao lar livre de acidentes e gozando de saúde.
Não é à toa que é referência em saúde e segurança no setor elétrico, e encerrou 2012
contabilizando 5,36 milhões de horas trabalhadas sem acidentes. Os bons resultados são
fruto do forte comprometimento com a política de saúde e segurança da empresa, na qual
se estimula a adoção das práticas mais seguras, a avaliação constante de riscos nas ativi-
dades e, principalmente, a comunicação aberta entre empregados, contratados e gestores.
Por meio de diversos programas e ações, a Duke Energy enfatiza a importância da
saúde e segurança junto aos funcionários das empresas contratadas, que somente em
2012 dedicaram quase 900 mil horas trabalhadas para a companhia, totalizando mais de
1,5 milhão de quilômetros rodados a serviço da contratante.
ReconhecimentoDesde 2005, a Duke Energy foi agraciada com seis medalhas Eloy Chaves – três de Ouro
e três de Prata. A premiação é concedida anualmente pela ABCE (Associação Brasileira
de Concessionárias de Energia Elétrica) às empresas do setor com o melhor desempenho
em indicadores de saúde e segurança. Os quesitos da premiação abrangem os dados es-
tatísticos de acidentes de trabalho com empregados próprios, combinados aos acidentes
de empresas contratadas.
A Área de Saúde e Segurança
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Para finalizar o ABC da Energia: a história da Duke Energy no Brasil, vamos tratar do
relacionamento da companhia com as comunidades da Bacia do Paranapanema. Afinal, a
energia que move a Duke Energy é a energia da transformação – aquela que gera oportu-
nidades para o fortalecimento e a evolução das localidades próximas às suas oito usinas,
favorecendo o desenvolvimento humano e ambiental. A empresa atua em várias frentes
para fortalecer seus laços com tais comunidades, e procura contribuir com o poder público
local visando ao bem-estar dessas populações.
Para promover investimentos em cultura, esporte, educação e no desenvolvimento de
potencialidades regionais, a Duke Energy dispõe de sua Política Para Investimento Social
Privado, estruturando esse trabalho em quatro pilares:
n Vitalidade Comunitária – para estímulo à disposição das populações em se engajar em
experiências culturais, esportivas e recreativas, que contribuam para fortalecimento da
cidadania.
n Promoção Ambiental – visto que o cuidado com o meio ambiente extrapola as ações
da empresa, a Duke Energy busca promover a educação e a conscientização ambiental
junto à sociedade, identificando, estimulando e valorizando práticas de moradores e
proprietários rurais vizinhos, bem como iniciativas acadêmicas e de parceiros técnicos
que promovam a recuperação e conservação ambiental, contribuindo para a qualidade
ambiental e, por conseguinte, para melhor qualidade de vida dos moradores da região.
n Educação e Cidadania – como o desenvolvimento passa pela educação e pela forma-
ção de cidadãos conscientes de direitos e deveres, a Duke Energy apoia projetos para
a educação de jovens e adultos, e o trabalho de Conselhos Municipais dos Direitos da
Criança e do Adolescente.
n Capacitação e Geração de Renda – diante da importância da qualificação profissional
para o desenvolvimento e a melhoria da renda, especialmente nas famílias pobres, a
Duke Energy se propõe a ser um parceiro de municípios na busca e implementação de
projetos com esse fim, que atendam ao perfil socioeconômico das comunidades.
Algumas dessas iniciativas já foram apresentadas anteriormente, como o Programa de Visi-
tas, a educação ambiental proporcionada pelo Programa de Manejo Pesqueiro, o Programa
de Promoção Florestal e Projeto Nascentes. No entanto, vale a pena ressaltar outras que
também estão fazendo a diferença para as comunidades da Bacia do Paranapanema.
Relacionamento com as comunidades
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Circuito Cultural Duke Energy
Desde 2009, quando o Natal se aproxima, um grandioso espetáculo teatral, alusivo à
data, percorre cidades paulistas e paranaenses da Bacia do Paranapanema, reunindo
milhares de espectadores em praças públicas, em cada localidade por onde passa. Parte
do Circuito Cultural Duke Energy, o Auto de Natal, que encena uma história diferente a
cada temporada, reúne a comunidade e emociona o público com o trabalho primoroso da
companhia Teatro de Tábuas. Misturando várias linguagens – teatro, circo, dança, música
e vídeo – a trupe faz apresentações populares, poéticas, coloridas e muito musicais, em
uma carreta palco de 12 metros de comprimento, que abriga os enormes e criativos cená-
rios onde as histórias são contadas por atores, músicos, cantores, acrobatas e bailarinos.
Apresentados ao ar livre, de forma a ressaltar o espírito comunitário e coletivo das festas
natalinas, esse projeto é uma forma da Duke Energy compartilhar a alegria por mais um
ano de trabalho realizado, junto às comunidades vizinhas às suas usinas no Paranapane-
ma, proporcionando-lhes integração, cultura e lazer.
O Auto de Natal é o ápice de uma programação anual gratuita de teatro e cinema,
levada pela Duke Energy em parceria com o Teatro de Tábuas, às comunidades do Para-
napanema. Em três anos de atividade, o Circuito Cultural Duke Energy visitou mais de 50
municípios, contemplando milhares de espectadores em atividades sempre gratuitas. Esse
é um bom exemplo da presença da Duke Energy nas comunidades vizinhas aos seus em-
preendimentos, mas não o único. Por meio de uma série de programas, projetos e ações
que visam apoiar e fortalecer as relações comunitárias e a cidadania, a companhia se
envolve com os moradores da região de entorno das usinas sob sua concessão, mantendo
um constante e importante relacionamento.
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Circuito Cultural Duke Energy - Projeto Teatro de Tábuas
Educando pelo Esporte
O projeto Educando pelo Esporte busca desenvolver e aperfeiçoar nos participantes as
competências para se relacionarem com as pessoas e trabalharem em equipe, além de
elevar a autoestima e a confiança das crianças. O projeto também visa reforçar a cidadania
e estimular a cultura de paz. Para colocá-lo em prática, a Duke Energy firmou parceria com
as prefeituras municipais, que cedem o espaço para a realização das atividades, como
ginásio de esportes e campo de futebol.
Por meio do projeto Educando pelo Esporte, do Ministério do Esporte, 100 crianças de
Chavantes e Timburi foram iniciadas em quatro modalidades esportivas: basquete, futebol,
vôlei e atletismo. As atividades são realizadas pela Liga RMC de Esportes, entidade sem fins
lucrativos, sob patrocínio da Duke Energy, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.
Cinquenta crianças de cada município frequentam as atividades esportivas duas ve-
zes por semana, no período em que não estão na escola. Em Chavantes, além de alunos
da cidade são atendidos também estudantes do distrito de Irapé. Todos recebem camise-
tas do projeto e lanche no intervalo dos treinos.
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Alunos do Projeto fequentam as atividades esportivas duas vezes por semana
Programa de Voluntariado
Outro exemplo desse engajamento é o Programa de Voluntariado, que a empresa de-
senvolve desde sua chegada à região, em 1999. Todos os anos, os empregados da Duke
Energy, munidos de ferramentas e materiais para reforma, deixam um dia de trabalho nas
usinas e no escritório para melhorar a infraestrutura de instituições sem fins lucrativos que
prestam atendimento nas áreas da educação, saúde, esporte e cultura.
Somente em 2012, esse mutirão envolveu 250 voluntários, resultando em melhorias
que favorecem a qualidade do atendimento ao público das entidades. Nesse programa, a
Duke Energy entra com os recursos materiais e os empregados, com a mão de obra. A eles
também cabe a escolha das instituições atendidas, já que residem nas cidades próximas
das usinas e conhecem, de perto, as necessidades locais. As ações voluntárias contem-
plam instituições paulistas e paranaenses da Bacia do Paranapanema, refletindo, junto às
comunidades, os valores da empresa.
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Apoio a projetos de atendimento a crianças e adolescentes
A destinação de 1% do Imposto de Renda devido ao Fundo Municipal da Criança e
do Adolescente de diversos municípios mostra outro importante compromisso da Duke
Energy: fortalecer iniciativas locais de atenção aos direitos desse público. Em 2013, 11
projetos com enfoques multidisciplinares recebem esse apoio, de modo que as doações
alcançam até 1.900 crianças e jovens participantes.
Os projetos
Crescendo e Aprendendo - Nantes (SP) Educação e conservação ambiental.
Broto Verde - Assis (SP)Para formação de aprendiz de viveiro de mudas e educação socioambiental.
SOS Natureza Energy - Porecatu (PR) Busca contribuir para o aumento da renda familiar, capacitando os participantes para trabalharem com produção e venda de mudas e serviços de jardinagem.
Show de Bola - Primeiro de Maio (PR)
Utiliza a prática esportiva como ferramenta de formação de crianças e adolescentes, por meio de aulas de futsal e voleibol.
Brincando e Aprendendo – Casa da Criança - Taquarituba (SP)
Educandário infantil que estende o atendimento às famílias das crianças em situação de vulnerabilidade social.
Projovem Adolescente - Andirá (PR)Acompanha adolescentes visando fortalecer seu convívio familiar e comunitário, além de estimular aptidões, por meio de trabalho socioeducativo.
Horto-Life - Iepê (SP) Objetivo é melhorar a qualidade de vida dos participantes, a partir do contato com o meio ambiente, educação e lazer.
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Florescer - Itambaracá (PR)Privilegia a integração social através de oficinas musicais, instrumentais e de reciclagem, visando à cidadania e consciência ambiental.
Basquete Formador Bernardino de Campos (SP)Iniciação esportiva.
Re-Ação - Tejupá (SP) Voltado à orientação e qualificação de jovens de famílias de baixa renda para o mercado de trabalho.
Guarda Mirim Ambiental Teodoro Sampaio (SP)Atividades de educação ambiental para valorização e proteção dos recursos ecológicos do Pontal do Paranapanema.
Projeto Guri - Duke Energy
PormeiodositedaDukeEnergy,osCMDCA(ConselhosMunicipaisdosDireitosdaCriançaedoAdolescente),decidadesvizinhasàsusinasdacompanhia,obtêmtodasasinstruçõesparaainscriçãodeprojetos.Osprojetosdevemserencaminhadosatéadataestipuladanosite(geralmente,noiníciodosegundosemestre),paraavaliaçãodaempresa,sendoqueosselecionadosserãocontempladosparaaporteaofinaldoano,demodoapermitiraexecuçãodoprojetonoanoseguinte.
AlémdasparceriascomosCMDCA,aDukeEnergyinvestenasnovasgeraçõespormeiodeincentivoscomoaoProjetoGuri,quesetraduznaadoçãodepolosdeeducaçãomusical(Fartura,SaltoGrande,MirantedoParanapanemaeRosana–SP),quejuntosatendemquase900participantes.
SAIBA
MAIS
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Prêmio Duke Energy – Energia da InovaçãoEmpenhada em diversificar sua atuação social, a Duke Energy lançou, em 2012, o Prêmio
Duke Energy – Energia da Inovação, em parceria com o Programa UniSol (Universidade
Solidária). A iniciativa, inédita na região, apoia o desenvolvimento de projetos de extensão
universitária junto às comunidades, com foco em ações de cidadania e meio ambiente.
Foram premiados com R$ 50 mil e o suporte técnico para implementar as ativida-
des, três projetos inscritos pelas instituições: Fanorpi (Faculdade do Norte Pioineiro), de
Santo Antonio da Platina (PR); Unesp (Universidade Estadual Paulista), Campus Rosana
(SP); e Fatec (Faculdades de Tecnologia de São Paulo/Centro Paula Souza), de Presi-
dente Prudente (SP). Para saber mais sobre essa iniciativa, é só consultar o site www.
premioduke-energy.com.br.
Apoio ao esporte Valorizando o esporte como um meio para a promoção da saúde, da educação e da inte-
gração comunitária, a Duke Energy também buscou oportunidades de ampliar sua atuação
com apoios e patrocínios. Exemplo disso, a Corrida e Caminhada Ecológica de Avaré (SP)
é um evento anual que reúne mais de 2.000 pessoas em uma manhã de atividades ao
ar livre, voltadas à qualidade de vida. Além do esporte, há a programação cultural e de
educação ambiental na praça central da cidade, com apresentações artísticas e oficinas
educativas voltadas à comunidade, que faz do evento um grande momento de confrater-
nização. O passeio ciclístico da AERO em Ourinhos e os torneios de pesca esportiva, em
diversas cidades às margens dos reservatórios operados pela Duke Energy, são outras
maneiras da companhia se envolver nas atividades esportivas, em sua região de atuação.
Ainda pensando no incentivo à prática de esportes para melhoria da qualidade de
vida, a Duke Energy fomenta o projeto Educando pelo Esporte, realizado em Chavantes e
Timburi (SP) para despertar o prazer pela atividade física e introduzir os pequenos atletas,
crianças de 7 a 11 anos, à prática de algumas modalidades olímpicas. Há, ainda, outros
projetos esportivos apoiados através das doações a Fundos Municipais da Criança e do
Adolescente.
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Diagnóstico Cultural AMEPARQual o potencial para o turismo cultural de uma região? Para que a Amepar (Associação
dos Municípios do Médio Paranapanema) - Microrregião do Norte do Paraná possa respon-
der a essa pergunta, conta com o apoio da Duke Energy. A empresa investe em pesquisa
para ajudar a identificar as demandas culturais como oportunidades de negócios e geração
de trabalho e renda. O resultado desse trabalho será publicado em um livro, que abordará,
inclusive, estratégias para viabilizar planos municipais, intermunicipais e regionais, que
facilitarão aos municípios elaborar projetos endereçados aos governos estadual e federal.
Além disso, servirá de base para a integração dos municípios com o Sistema Federal de
Cultura, e auxílio para a criação de Conselhos de Cultura e Fundos Municipais de Incentivo
à Cultura.
Participam do diagnóstico os municípios membros da Amepar: Alvorada do Sul, Ara-
pongas, Bela Vista do Paraíso, Cafeara, Cambé, Centenário do Sul, Florestópolis, Guaraci,
Ibiporã, Jaguapitã, Jataizinho, Londrina, Lupionópolis, Miraselva, Pitangueiras, Porecatu,
Prado Ferreira, Primeiro de Maio, Rolândia, Sabáudia, Sertanópolis e Tamarana.
Por meio de iniciativas como essas, a Duke Energy participa ativamente da vida das
comunidades vizinhas, compartilhando com os moradores da Bacia do Paranapanema os
seus valores corporativos.
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Duke Energy International Geração ParanapanemaPresidente: Armando Henriques Gerente Geral da Área de Relações Institucionais: Ana Amélia Conti Gomes Gerente de Relações Públicas: Fabiana RodriguesAssessoria de Imprensa: Kelly Sato e Hamilton PaixãoConteúdo: Heloísa MiguelDesign de conteúdo: Aqualithy 78
www.duke-energy.com.br