abnt nbr 5671 - participação dos intervenientes em serviços e obras de engenharia

Upload: andreza-rosiane-perez

Post on 15-Oct-2015

50 views

Category:

Documents


8 download

TRANSCRIPT

  • Copyright 1990,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Fax: (021) 240-8249/532-2143Endereo Telegrfico:NORMATCNICA

    ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    NBR 5671JUN 1990Participao dos intervenientes emservios e obras de engenharia earquitetura

    Palavras-chave: Obra de engenharia. Participao profissional.Servio de engenharia

    10 pginas

    SUMRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definies4 Condies gerais dos intervenientes5 Condies especficas dos intervenientes6 Registro de ocorrncias7 Recebimento, uso e manuteno

    1 Objetivo1.1 Esta Norma fixa as condies exigveis de participaodos intervenientes em servios e obras de engenharia earquitetura, definindo suas responsabilidades e prerroga-tivas, visando garantir caractersticas adequadas aos em-preendimentos.

    1.2 So intervenientes:

    a) proprietrio;b) contratante;c) firma projetista;d) autor do projeto;e) financiador;f) executante;g) fiscal;h) empreiteiro tcnico;

    i) subempreiteiro;

    j) consultor tcnico;

    l) tecnlogo;

    m) fabricante de materiais e/ou equipamentos;

    n) fornecedor;

    o) concessionrio de servio pblico;

    p) corretor;

    q) adquirente;

    r) usurio;

    s) outros.

    2 Documentos complementares

    Na aplicao desta Norma necessrio consultar:

    Cdigo Civil

    Lei n 4.591, de 16/12/64: dispe sobre o condomnioem edificaes e as incorporaes imobilirias

    Lei n 5.194, de 24/12/66: regula o exerccio das pro-fisses de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrnomo

    Lei n 5.988, de 14/12/73: regula os direitos autorais

    Origem: Projeto 02:006.09-001/1989CB-02 - Comit Brasileiro de Construo CivilCE-02:006.09 - Comisso de Estudo da Participao dos Intervenientes em Serviose Obras de Engenharia e ArquiteturaNBR 5671 - Engineering and architectural works and services - Participation ofintervenients - ProcedureEsta Norma substitui a NB-578/1985Incorpora Errata de MAIO 1991Reimpresso da NB-578, de JUL 1989

    Procedimento

  • 2 NBR 5671/1990

    Lei n 6.496, de 07/12/77: institui a Anotao deResponsabilidade Tcnica na prestao de serviosde engenharia, de arquitetura e agronomia, e autoriza acriao pelo CONFEA de uma mtua AssistnciaProfissional

    Resolues do CONFEA e Portarias do Ministrio doTrabalho que tratam de assuntos correlatos

    Decreto n 2300, de 21/11/86: dispe sobre apublicao obrigatria de contratos administrativos deinteresse dos rgos da Administrao direta e suasautarquias

    Lei n 6.530, de 12/05/78: regulamentao da profissodo corretor de imveis, disciplina o funcionamento deseus rgos de fiscalizao

    Decreto n 81.871, de 29/06/78: regulamenta a Lein 6.530

    NBR 5670 - Seleo e contratao de servios e obrasde engenharia e arquitetura de natureza privada -Procedimento

    NBR 5674 - Manuteno de edificaes - Procedimento

    NBR 5675 - Recebimento de servios e obras deengenharia e arquitetura - Procedimento

    NBR 5682 - Contratao, execuo e superviso dedemolies - Procedimento

    NBR 13531 - Elaborao de projetos de edificaes -Atividades tcnicas - Procedimento

    NBR 13532 - Elaborao de projetos de edificaes -Arquitetura - Procedimento

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma so adotadas as definies de3.1 a 3.17.

    3.1 Proprietrio

    Pessoa fsica ou jurdica de direito, que tem a aptido legalde determinar a execuo de um empreendimento, correndopor sua conta todas as despesas inerentes.

    3.2 Contratante

    Pessoa fsica ou jurdica que, em nome e por conta doproprietrio, promove a execuo do empreendimento (verNBR 5670).

    3.3 Firma projetista

    Pessoa jurdica, legalmente habilitada, contratada paraelaborar, atravs de seu quadro tcnico, o projeto de umempreendimento ou parte deste (ver Lei n 5.194, NBR 13531e NBR 13532).

    3.4 Autor do projeto

    Pessoa fsica, legalmente habilitada, contratada paraelaborar o projeto de um empreendimento ou parte deste(ver Lei n 5.194, NBR 13531 e NBR 13532).

    3.5 Financiador

    Pessoa fsica ou jurdica que contrata com o proprietrio aconcesso de recursos destinados ao empreendimento ouparte deste.

    3.6 Executante

    Pessoa fsica ou jurdica, legalmente habilitada, contratadapor quem de direito (contratante), para executar o em-preendimento, assumindo a responsabilidade tcnica deste,de acordo com o projeto e em condies mutuamente es-tabelecidas, conforme Lei n 5.194.

    3.7 Fiscal

    Pessoa fsica ou jurdica, legalmente habilitada, para verificaro cumprimento parcial ou total das disposies contratuais.

    3.7.1 Fiscal tcnico

    Fiscal, conforme definido acima, com atribuies relativasunicamente aos aspectos tcnicos (ver Lei n 5.194).3.7.2 Fiscal administrativo

    Fiscal, conforme definido acima, com atribuies relativasunicamente aos aspectos administrativos.

    3.8 Empreiteiro tcnico

    Pessoa fsica ou jurdica, legalmente habilitada, contratadapor quem de direito, com anuncia e sob a coordenao doexecutante, para assumir a responsabilidade tcnica pelaexecuo de partes perfeitamente definidas do empreen-dimento.

    3.9 Subempreiteiro

    Pessoa fsica ou jurdica contratada, por quem de direito,para a execuo de partes perfeitamente definidas do em-preendimento, sob a responsabilidade do executante ou deum empreiteiro tcnico.

    3.10 Consultor tcnico

    Pessoa fsica ou jurdica, legalmente habilitada, que analisae sugere solues de problemas de suas especialidades(ver Lei n 5.194).3.11 Tecnlogo

    Pessoa fsica ou jurdica, legalmente habilitada, contratadapor quem de direito, para elaborar pesquisa, anlise e con-trole tecnolgico de materiais, de produtos ou de processosde execuo, relativos ao empreendimento.

    3.12 Fabricante de materiais e/ou equipamentos

    Pessoa fsica ou jurdica que fabrica componentes, sub-componentes, materiais e equipamentos para o empreen-dimento, de acordo com as normas brasileiras vigentes,quando existentes, ou outras previamente acordadas.

    3.13 Fornecedor

    Pessoa fsica ou jurdica contratada para fornecimento decomponentes, subcomponentes, materiais e equipamentospara o empreendimento, de acordo com as especificaesrecebidas.

  • NBR 5671/1990 3

    3.14 Concessionrio de servio pblico

    Pessoa jurdica que recebe de quem de direito a concessode explorar determinado servio de utilidade pblica.

    3.15 Corretor

    Pessoa fsica ou jurdica, legalmente habilitada, inter-mediadora da comercializao de bem imvel, conformeLei n 6.530 e Decreto n 81.871.

    3.16 Adquirente

    Pessoa fsica ou jurdica que adquire o bem, resultante doempreendimento.

    3.17 Usurio

    Pessoa fsica ou jurdica a quem entregue o bem, resultantedo empreendimento para seu uso.

    4 Condies gerais dos intervenientes

    4.1 Acmulo de responsabilidades e prerrogativas

    No desempenho dos diferentes intervenientes definidos em3.1 a 3.17, poder haver o exerccio de diferentes funespela mesma pessoa fsica ou jurdica e conseqente ac-mulo de responsabilidades e prerrogativas, bem como po-der haver vrios agentes em uma nica categoria de in-terveniente, salvo, em qualquer caso, as funes confli-tantes.

    4.1.1 de responsabilidade dos intervenientes:a) ater-se sua rea de atuao;b) servir seus interesses, atendendo a padres ticos

    e idneos;

    c) cumprir e fazer cumprir o disposto nos seus contratose acessrios, nos termos da lei;

    d) pagar em tempo, com a correo prevista, o que fordevido;

    e) fazer o registro de ocorrncia dos fatos e obser-vaes relevantes;

    f) obedecer s normas brasileiras pertinentes, quandoexistentes, ou outras previamente acordadas;

    g) providenciar, quando for o caso, sua anotao deresponsabilidade tcnica (ART) junto ao CREA,conforme Lei n 6.496, cumprindo todas as deter-minaes legais pertinentes.

    4.1.2 So prerrogativas dos intervenientes:

    a) ter autonomia na rea de sua atuao na formaestabelecida, respeitada a legislao;

    b) agir no sentido de que todos os seus direitos sejamrespeitados e cumpridos, na forma estabelecida emcontrato;

    c) ser informado, em tempo, pelo contratante, dos de-mais contratos firmados com outros intervenientes,sempre que se relacionar com a sua participao.

    5 Condies especficas dos intervenientes

    5.1 Do proprietrio

    5.1.1 de responsabilidade do proprietrio:

    a) dispor de recursos ou de previses garantidas derecursos para o desenvolvimento normal dos tra-balhos;

    b) definir com preciso e clareza os objetivos e ele-mentos necessrios elaborao do programa doprojeto;

    c) dispor do local desembaraado fsica e legalmente,em tempo hbil, necessrio para o incio e desen-volvimento do empreendimento;

    d) autorizar ao executante a posse do local durante operodo de execuo do empreendimento e dar aosdemais intervenientes condies de acesso a esteempreendimento;

    e)conceder ao executante procurao para contratare administrar a mo-de-obra, inclusive nos seus as-pectos trabalhistas e previdencirios;

    f) vistoriar o empreendimento com assistncia de fiscaltcnico, se lhe for conveniente, apontando de maneiraformal, por escrito, quaisquer irregularidadesverificadas;

    g) receber o empreendimento, com assistncia de fiscaltcnico, se lhe for conveniente, constatada a ine-xistncia de defeitos visveis, antes de tomar posse,fornecendo o respectivo termo de recebimento (verNBR 5675);

    h) tomar as providncias necessrias, de ordem nor-mativa, legal e fiscal para recebimento formal doempreendimento de acordo com NBR 5675;

    i) usar adequadamente o bem, conforme o Ma-nual de Uso e Manuteno do empreendimento,recebido do executante;

    j) comunicar imediatamente ao executante os defeitosverificados durante o uso;

    l) transferir ao adquirente as responsabilidadesdefinidas em 5.1.1-h) e 5.1.1-i).

    5.1.2 prerrogativa do proprietrio:

    a) escolher fiscal, determinando suas atribuies;

    b) ter acesso ao local do empreendimento, durante ho-rrio previamente estabelecido;

    c) determinar modificao do projeto com a competenteanuncia do autor e sua regularizao legal, arcandocom os nus decorrentes;

    d) quando subdelegar obrigaes legais de sua res-ponsabilidade, exigir do respectivo delegado a com-provao do seu cumprimento, na devida opor-tunidade;

  • 4 NBR 5671/1990

    e) exigir do executante a correo dos defeitos vis-veis acusados na vistoria de recebimento doempreendimento;

    f) recusar o empreendimento, quando no corrigi-dos adequadamente os defeitos visveis apontadosaps a vistoria de recebimento do bem;

    g) exigir do executante a correo dos defeitos ocultos(vcios redibitrios) do empreendimento, desde queacusados, pormenorizadamente, de maneira formal,por escrito, no prazo de seis meses, como previstono Cdigo Civil; ou outro prazo, quando prvia eexplicitadamente for acordado com o executante;

    h) receber o Manual de Uso e Manuteno do em-preendimento, fornecido pelo executante.

    5.2 Do contratante

    5.2.1 de responsabilidade do contratante:

    a) representar o proprietrio na medida da delegaorecebida;

    b) fornecer aos seus contratados a documentao queo qualifica como contratante.

    5.2.2 prerrogativa do contratante escolher fiscal, de-terminando suas atribuies.

    5.2.2.1 So prerrogativas do contratante aquelas do proprie-trio que lhes forem expressamente delegadas.

    5.3 Da firma projetista5.3.1 de responsabilidade da firma projetista:

    a) possuir profissionais habilitados, os quais, mantendoautonomia tcnica, assumam a condio de autoresdos projetos, sendo responsveis tcnicos por estes;

    b) anotar e atestar a responsabilidade dos seus pro-fissionais para fins de acervo tcnico;

    c) assumir os nus decorrentes de erros de projeto eespecificaes ou concluses apresentadas, de suaautoria, desde que devidamente comprovados.

    5.3.2 prerrogativa da firma projetista:

    a) considerar como seu acervo tcnico a soma dosacervos tcnicos dos autores de projeto atuantes epertencentes sua equipe;

    b) acompanhar o empreendimento para verificao daexecuo, de acordo com o seu projeto, inde-pendentemente ou no de remunerao.

    5.4 Do autor do projeto5.4.1 de responsabilidade do autor do projeto:

    a) nos termos da legislao pertinente, arcar com suasresponsabilidades tcnicas de autor do projeto;

    b) elaborar seu projeto de forma que se apresente de-vidamente coordenado e integrado com os demais e

    que contenha todos os elementos necessrios execuo do empreendimento (ver NBR 13531 eNBR 13532);

    c) quando encarregado de coordenar os projetos deoutros autores, dirimir pontos conflitantes entre estes,respeitando a independncia tcnica de cada um;

    d) respeitar a vontade expressa de quem o contratou,aps a sua concordncia, obedecendo s normasbrasileiras e regulamentos vigentes;

    e) quando profissional autnomo diretamente contratadopelo proprietrio ou preposto, assumir os nus decor-rentes de projeto e especificaes ou conclusesapresentadas, desde que devidamente comprovados.

    5.4.2 prerrogativa do autor do projeto:

    a) acompanhar o empreendimento para verificao daexecuo, de acordo com o projeto, independen-temente ou no de remunerao;

    b) incluir em seu acervo tcnico todos os projetos porele executados, mesmo na condio de integrantede equipe ou firma projetista;

    c) subcontratar parte de seus servios, mantendo in-tegral responsabilidade pelo projeto;

    d) ser consultado, por quem de direito, no caso demodificao do projeto, cabendo-lhe o direito derejeitar a autoria deste, quando ele for mutilado poralteraes sua revelia, sem prejuzo de sua integralremunerao e demais aspectos legais, conformeLei n 5.988.

    5.5 Do financiador

    5.5.1 de responsabilidade do financiador:

    a) cumprir com o aporte de recursos conforme prazos,valores e demais condies ajustadas entre as par-tes no respectivo contrato e cronograma de de-sembolso;

    b) assumir os nus decorrentes do eventual descum-primento dos prazos de liberao de recursospreviamente ajustados;

    c) fiscalizar o cumprimento das condies de qualidadeprevistas no projeto.

    5.5.2 prerrogativa do financiador:

    a) examinar e aprovar previamente o cronograma fsi-co-financeiro, as especificaes, plantas e demaiscomponentes do projeto do empreendimento a serfinanciado;

    b) exigir as garantias previstas em lei e em contratopara concesso do financiamento;

    c) indicar fiscal para verificao das etapas de exe-cuo do empreendimento, com o fim de liberar osrespectivos valores de financiamento ajustados;

  • NBR 5671/1990 5

    d) suspender a liberao de recursos no caso de des-cumprimento do cronograma fsico-financeiro e dasespecificaes tcnicas do projeto;

    e) exigir o retorno do financiamento de acordo com oestabelecido em contrato.

    5.6 Do executante

    5.6.1 de responsabilidade do executante:

    a) examinar previamente os projetos e executar o em-preendimento, aplicando processos, materiais, com-ponentes, subcomponentes, equipamentos e fer-ramentas, respeitando os mesmos projetos e as de-terminaes tcnicas;

    b) contratar os subempreiteiros e os empreiteiros tc-nicos, dirigindo os seus trabalhos, sem prejuzo daautonomia e da responsabilidade tcnica destes;

    c) prover e administrar a mo-de-obra, de acordo coma legislao trabalhista e previdenciria em vigor;

    d) manter no empreendimento:

    - prepostos com poderes definidos;

    - o projeto executivo completo atualizado;

    - os contratos e demais documentos nos seus as-pectos tcnicos;

    - o livro de registro de ocorrncias;

    e) em conformidade com a legislao vigente, assumira responsabilidade tcnica pela execuo doempreendimento, salvo a dos empreiteiros tcnicoscontratados;

    f) refazer os servios executados em desacordocom o projeto contratual, sem nus para o con-tratante;

    g) registrar, com clareza, o que for relevante no livrode ocorrncia e permitir os registros dos demaisintervenientes, no horrio de trabalho;

    h) tomar as providncias pela guarda e segurana doempreendimento;

    i) fornecer ao proprietrio o Manual de Uso eManuteno do empreendimento e prestar as infor-maes necessrias nos casos omissos ou duvi-dosos;

    j) corrigir os defeitos visveis verificados pelo pro-prietrio, na vistoria do empreendimento;

    l) responder at seis meses, a contar do recebimentodo empreendimento pelo proprietrio, atravs dedocumento que comprove a efetiva entrega doempreendimento, por todos os demais defeitos deconstruo encontrados, salvo os visveis, que de-vero ser objeto de identificao no ato do rece-bimento do empreendimento. Os defeitos deveroser acusados de maneira formal e por escrito;

    m)responder durante cinco anos, a contar do recebi-mento do empreendimento pelo proprietrio, pelosdefeitos estruturais que ameacem ou provoquem asua runa;

    n) ser responsvel pelo arquivamento do livro Registrode Ocorrncias pelo prazo de cinco anos aps adata da entrega do empreendimento.

    Nota: Os prazos referidos nesta clusula so de decadnciae no de prescrio.

    5.6.2 prerrogativa do executante:

    a) ser comunicado em tempo hbil, em caso de mo-dificao do projeto;

    b) mandar proceder, s expensas e mediante comu-nicao prvia ao contratante, os ensaios comprova-damente necessrios, mesmo no previstos nocontrato, comunicando-lhe os resultados;

    c) no executar trabalhos em desacordo com as nor-mas tcnicas e de segurana vigentes;

    d) no caso de defeitos ocultos (redibio), chamar autoria os demais intervenientes para que assumamas responsabilidades, de acordo com sua parti-cipao no empreendimento.

    5.7 Do fiscal

    5.7.1 de responsabilidade do fiscal, em sentido geral:

    a) comprovar perante o executante:

    - sua condio de fiscal e a abrangncia de suaatividade;

    - sua habilitao legal e competncia nas reas desuas atribuies;

    b) indicar seu preposto, no caso do fiscal se tratar depessoa jurdica, o qual dever tambm ter a ne-cessria habilitao legal e competncia nas reasde sua atribuio;

    c) notificar, a quem de direito, as inadimplncias con-tratuais ou infringncias da legislao das partes eas penalidades respectivas, quando previstas nocontrato;

    d) responder pelos prejuzos decorrentes da sua atua-o quando for comprovada sua impropriedade.

    5.7.2 prerrogativa do fiscal, em sentido geral, ter acessoaos locais de atividades e aos documentos relacionadoscom sua atuao.

    5.7.3 de responsabilidade do fiscal tcnico, alm do cons-tante em 5.7.1:

    a) fazer-se presente no local dos trabalhos, quandonecessrio;

    b) preservar a autonomia tcnica do executante;

  • 6 NBR 5671/1990

    c) receber oportunamente os servios executados,de acordo com o contrato, quando tiver esta de-legao;

    d) alertar os intervenientes quanto ao cumprimento dasmedidas de segurana previstas em regulamentosnormativos, normas legais, referentes medicina esegurana do trabalho e normas brasileiras regis-tradas compulsrias.

    5.7.4 prerrogativa do fiscal tcnico, alm do constante em5.7.2:

    a) recusar servios executados em desacordo com ocontrato ou com o projeto;

    b) determinar a rejeio de materiais, equipamentos ecomponentes que estiverem em desacordo com asespecificaes constantes em contrato;

    c) vetar o emprego de pessoal comprovadamente des-qualificado para a atividade que exerce;

    d) proibir a utilizao de apetrechos, ferramentas emquinas comprovadamente inadequados;

    e) determinar a paralisao dos trabalhos que estiveremsendo executados, quando em desacordo com oprojeto ou com o contrato;

    f) ser comunicado em tempo hbil da ocorrnciados eventos por ele previamente relacionados, emque sua presena se fizer necessria.

    5.7.5 de responsabilidade do fiscal administrativo, almdo constante em 5.7.1, manter sigilo das informaes a quetiver acesso por fora de sua atuao.

    5.7.6 prerrogativa do fiscal administrativo, alm da cons-tante em 5.7.2, determinar a paralisao de prticas admi-nistrativas em desacordo com o convencionado.

    5.8 Do empreiteiro tcnico

    5.8.1 de responsabilidade do empreiteiro tcnico:

    a) executar e aplicar processos construtivos, materiais,componentes, subcomponentes, equipamentos e fer-ramentas, respeitando o projeto, o qual dever tersido previamente examinado;

    b) prover e administrar a mo-de-obra sob sua respon-sabilidade;

    c) manter na obra prepostos com poderes definidos,enquanto necessrio;

    d) refazer seus servios quando executados em de-sacordo com o projeto;

    e) assumir os nus decorrentes de erros de seu tra-balho, desde que devidamente comprovados;

    f) fornecer ao executante elementos necessrios redao do Manual de Uso e Manuteno do em-preendimento;

    g) acatar as determinaes do(s) fiscal(is) a que o exe-cutante esteja sujeito, como se executante fosse;

    h) acatar as determinaes do executante que visem aboa coordenao do empreendimento;

    i) responder pelos encargos trabalhistas e pre-videncirios de sua mo-de-obra, assim como porencargos tributrios decorrentes de sua prestaode servios, de acordo com a legislao vigente;

    j) fornecer ao executante a comprovao do cum-primento das obrigaes trabalhistas, previden-cirias, sociais e tributrias, quando solicitado;

    l) subordinar-se aos regulamentos e normas do exe-cutante, vigentes no empreendimento;

    m) o emprego adequado dos materiais, apetrechos, fer-ramentas, equipamentos e instalaes que lhe foremconfiados;

    n) assumir a responsabilidade pelos danos causadospor si ou seus prepostos ao empreendimento ou aterceiros.

    5.8.2 prerrogativa do empreiteiro tcnico:

    a) ser consultado no caso de modificao de projeto;

    b) mandar proceder, mediante comunicao prvia, aosensaios comprovadamente necessrios, mesmo noprevistos em contrato, comunicando os resultados;

    c) receber oportunamente e no local previsto os in-sumos que lhe devam ser fornecidos;

    d) no executar trabalhos em desacordo com as nor-mas tcnicas e de segurana vigentes.

    5.9 Do subempreiteiro

    5.9.1 de responsabilidade do subempreiteiro:

    a) acatar as determinaes de natureza tcnica do exe-cutante ou do empreiteiro;

    b) responder pelos encargos trabalhistas e previden-cirios de sua mo-de-obra, assim como por en-cargos tributrios decorrentes de sua prestao deservios, de acordo com a legislao vigente;

    c) fornecer ao executante a comprovao do cum-primento das obrigaes trabalhistas, sociais e tri-butrias, quando solicitado;

    d) subordinar-se aos regulamentos e normas do exe-cutante, vigentes no empreendimento;

    e) empregar adequadamente os materiais, apetrechos,ferramentas, equipamentos e instalaes que lhesejam confiados;

    f) assumir os danos e prejuzos causados por si ouseus prepostos.

  • NBR 5671/1990 7

    5.9.2 prerrogativa do subempreiteiro receber, oportu-namente e no local previsto, os insumos e demais condiesque lhe devam ser fornecidos.

    5.10 Do consultor tcnico

    5.10.1 de responsabilidade do consultor tcnico:

    a) comprovar habilitao legal e tcnica para a rea desua atuao;

    b) apresentar, atravs de documento, solues tc-nicas viveis para os problemas que lhe forem sub-metidos;

    c) assumir os nus decorrentes de erros por suas es-pecificaes ou concluses apresentadas, desdeque devidamente comprovados.

    5.10.2 prerrogativa do consultor tcnico:

    a) acompanhar os trabalhos referentes s suas solu-es, quando adotadas;

    b) subcontratar parte especializada dos seus servios,mantendo integral responsabilidade.

    5.11 Do tecnlogo

    5.11.1 de responsabilidade do tecnlogo:

    a) realizar os trabalhos obedecendo s normas bra-sileiras ou, na ausncia destas, s indicadas pelosolicitante;

    b) apresentar documentos conclusivos relativos aosseus trabalhos, indicando a normalizao utilizada;

    c) assumir os nus decorrentes de erros de suas es-pecificaes ou concluses apresentadas, desdeque devidamente comprovados.

    5.11.2 prerrogativa do tecnlogo exigir o cumprimento dassuas determinaes, em seu campo de atuao, relatandono livro Registro de Ocorrncias o eventual descum-primento.

    5.12 Do fabricante de materiais e/ou equipamentos

    5.12.1 de responsabilidade do fabricante de materiaise/ou equipamentos:

    a) atender s normas brasileiras pertinentes, tanto noprocesso de fabricao, quanto nas caractersticastcnicas do seu produto final;

    b) fazer corresponder exatamente as caractersticastcnicas do seu produto com as caractersticas porele divulgadas;

    c) responder pelos defeitos de fabricao, assumindoo nus que porventura recair sobre o executante;

    d) aceitar a devoluo dos produtos fornecidos quandoem desacordo com o estabelecido, arcando com onus correspondente, obrigando-se devida re-posio;

    e) ter responsvel tcnico pela fabricao, nas con-dies estabelecidas pelo CONFEA;

    f) fixar no produto, em local visvel, indelevelmente,sua marca e a identificao do produto;

    g) entregar os materiais e equipamentos adequada-mente embalados e acondicionados, de forma queestes no sofram danos durante o transporte e ar-mazenagem;

    h) indicar na embalagem instrues para transporte,armazenagem e manuseio;

    i) permitir que seja procedida a inspeo tcnicado produto durante a fabricao e armazenagem,salvo quando houver Certificao de Conformidade.

    5.12.2 prerrogativa do fabricante de materiais e/ouequipamentos:

    a) divulgar o nome de seus clientes;

    b) receber o contrato de fornecimento por escrito, antesda entrega do seu produto;

    c) tomar conhecimento do nus a que poder estarsujeito, em funo de desempenho do seu produto.

    5.13 Do fornecedor

    5.13.1 de responsabilidade do fornecedor:

    a) atender o que foi estabelecido no contrato de for-necimento e, em especial, o prazo, a quantidade e aqualidade definidos;

    b) entregar os materiais de acordo com as especifica-es tcnicas de contrato, atendendo as normastcnicas. Na ausncia de especificao tcnicasuficiente para perfeita identificao dos materiais,caber ao fornecedor obter as informaes ne-cessrias na contratao do fornecimento. Na ine-xistncia de normas pertinentes, devem ser obe-decidas as especificaes usuais dos materiais,adotadas no local do empreendimento;

    c) fazer a entrega dos materiais nos locais e horriosacordados, obedecidas as posturas municipais;

    d) aceitar a devoluo dos materiais fornecidos emdesacordo com o estabelecido, arcando com o nuscorrespondente, obrigando-se devida reposio;

    e) quando representado por preposto, apresentar adocumentao que o habilite como tal, particular-mente para o caso de firmar contrato de forneci-mento;

    f) manter os materiais e equipamentos adequadamenteembalados e armazenados, de acordo com pres-cries de norma e instrues do fabricante;

    g) permitir inspeo tcnica dos produtos a seremfornecidos.

  • 8 NBR 5671/1990

    5.13.2 prerrogativa do fornecedor:a) receber o contrato de fornecimento por escrito, antes

    da entrega dos materiais;

    b) receber as especificaes tcnicas de forma clara ecompleta;

    c) agir no sentido de que seus direitos sejam respei-tados e cumpridos na forma estabelecida em con-trato.

    5.14 Do concessionrio de servio pblico

    5.14.1 de responsabilidade do concessionrio de serviopblico:

    a) cumprir as obrigaes constantes na legislaoespecfica que rege a sua concesso;

    b) responder pela execuo, manuteno e exploraodos servios pblicos, no transferindo a terceiros orespectivo nus;

    c) fornecer as diretrizes bsicas para a elaborao eaprovao de projetos;

    d) aprovar e atestar tempestivamente os projetos, obrase servios executados de acordo com as suasdiretrizes;

    e) comunicar quaisquer modificaes que atinjam aterceiros, dando suficiente divulgao e permitindoque os interessados a elas se adaptem atravs dafixao de prazo de carncia para sua vigncia.

    5.14.2 prerrogativa do concessionrio de servio pblicoexigir o cumprimento das obrigaes cabveis aos in-teressados, de acordo com a legislao especfica que regea sua concesso.

    5.15 Do corretor (ver Lei n 6.530 e Decreto n 81.871)5.15.1 de responsabilidade do corretor:

    a) obter por escrito a autorizao para a intermediao;b) declinar o nmero de sua inscrio do CRECI res-

    pectivo, em toda propaganda ou impresso relativo sua atividade;

    c) levar a pblico somente afirmaes verdadeiras so-bre o bem imvel.

    5.15.2 prerrogativa do corretor:a) receber do proprietrio cpia da documentao

    necessria pertinente ao bem imvel, conformearquivada no Registro de Imveis;

    b) ter acesso e levar os clientes ao imvel em horriopreviamente estabelecido com o proprietrio.

    5.16 Do adquirente

    5.16.1 de responsabilidade do adquirente:a) vistoriar o bem imvel, apontando de maneira for-

    mal, por escrito, quaisquer defeitos verificados;

    b) antes de tomar posse, receber o bem imvel, cons-tatada a inexistncia de defeitos visveis;

    c) usar adequadamente o bem imvel, conforme oManual de Uso e Manuteno do empreendimentorecebido;

    d) comunicar imediatamente ao proprietrio os defeitosverificados durante o uso;

    e) transferir ao usurio as responsabilidades definidasnas letras c) e d) deste item.

    5.16.2 prerrogativa do adquirente:

    a) receber do proprietrio o Manual de Uso e Ma-nuteno do empreendimento;

    b) obter do proprietrio a correo dos defeitos acu-sados aps vistoriar o bem;

    c) recusar o bem, desde que fundamentalmente, quan-do no corrigidos adequadamente os defeitos vi-sveis apontados aps vistoria dele;

    d) ter corrigidos os defeitos de construo que seapresentem at seis meses contados a partir dadata de entrega do bem, atravs de documento com-probatrio ou prazo maior que conste em clusulade garantia, pelo executante ou responsvel por esta;

    e) receber do proprietrio garantia contra defeitosestruturais, que ameacem ou provoquem runa, peloprazo de cinco anos, a contar do recebimento dobem, atravs de documento que comprove a suaefetiva entrega;

    f) contratar, s suas expensas, fiscal tcnico paraassisti-lo na vistoria e recebimento do bem.

    5.17 Do usurio

    5.17.1 de responsabilidade do usurio;

    a) usar adequadamente o bem, especialmente quantoao que prescreve o Manual de Uso e Manutenodo empreendimento, respondendo pelos nusdecorrentes da desobedincia a este item;

    b) comunicar imediatamente ao adquirente os defeitosverificados durante o uso;

    c) consultar o executante no caso de modificaes oureformas.

    5.17.2 prerrogativa do usurio receber do adquirente oManual de Uso e Manuteno do empreendimento.

    6 Registros de ocorrncias

    6.1 Do objetivo

    Tem por objetivo o registro, por qualquer interveniente, du-rante a execuo do empreendimento, dos fatos, obser-vaes e anotaes pertinentes que, de forma direta ou in-direta, tenham a ver com a responsabilidade de quem re-gistra.

  • NBR 5671/1990 9

    6.2 Da natureza do registro de ocorrncias

    Ser constitudo de um conjunto de folhas numeradas emseqncia, rubricadas pelo proprietrio ou contratante e peloexecutante, com termos de abertura e encerramento.

    6.3 Da abertura

    O termo de abertura anotado na primeira pgina, ondedevem constar:

    a) identificao pormenorizada e localizao doempreendimento;

    b) qualificao do proprietrio e rubrica;

    c) qualificao do executante e rubrica;d) data;

    e) o responsvel pelo arquivamento, aps o encer-ramento do livro.

    6.4 Da forma dos registros

    Os registros devem ser feitos de forma legvel e indelvel,sem espaos nem rasuras, datados e assinados. Os re-gistros no podem ser anulados no seu texto original.

    6.5 Da guarda

    A guarda do Registro de Ocorrncias de respon-sabilidade do executante, que tem a obrigao de coloc-lo disposio dos demais intervenientes, ou prepostosautorizados no prprio Registro de Ocorrncia, no em-preendimento, durante o horrio de trabalho.

    6.6 Dos anexos

    Os intervenientes podero anexar documentos ao registrode ocorrncias que, para serem colocados, devempreencher as seguintes condies:

    a) ser identificados, de forma clara, no prprio re-gistro,constando o nmero de folhas;

    b) ser numerados em seqncia e rubricados pelo inter-veniente responsvel pela anexao, pelo execu-tante e pelo proprietrio.

    6.7 Dos registros obrigatrios

    Devem ser obrigatoriamente registrados, entre outros, pelosseus responsveis:

    a) os intervenientes e seus prepostos, devidamentequalificados, com as datas de incio e de encer-ramento da sua participao;

    b) os contratos dos intervenientes, inclusive ART,imediatamente aps sua oficializao (verDecreto-Lei n 2.300);

    c) o nmero de matrcula do empreendimento no IAPAS;

    d) os nmeros dos processos de aprovao, licencia-mento e alvars de projetos e a respectiva identi-ficao e qualificao dos seus autores;

    e) as falhas dos projetos e servios, quando cons-tatadas;

    f) as modificaes autorizadas do projeto;

    g) autuaes, notificaes e embargos, por quem dedireito;

    h) as ordens de carter geral relativas segurana dotrabalho.

    6.8 Do encerramento do registro

    O termo de encerramento do registro de ocorrncias serlavrado quando do encerramento do contrato, entre o exe-cutante e o proprietrio, nas condies nele previstas.

    6.9 Do arquivamento do registro de ocorrncias

    Ser responsvel pelo arquivamento o executante, peloprazo de cinco anos, aps a data de entrega do empreen-dimento, atravs de documento ao proprietrio.

    7 Recebimento, uso e manuteno

    7.1 Do recebimento do empreendimento emcondomnios (ver Lei n 4.591)

    O recebimento ser efetuado separadamente para as partescomuns, em condomnio, e para as partes de uso privativo.

    7.1.1 Para as partes comuns, em condomnio, prevalecemas seguintes condies:

    a) o recebimento ser feito pelo sndico do condomnioou por representante dos condminos nomeado pelaassemblia de instalao do condomnio;

    b) o recebimento feito na forma da alnea a) valer paratodos os condminos;

    c) o sndico ou representante dos condminos devervistoriar as partes comuns, com base nos docu-mentos tcnicos do empreendimento, emitindorelatrio de suas observaes;

    d) o laudo dever ser formalmente entregue pelo sn-dico ou por responsvel pelo recebimento ao pro-prietrio que providenciar as eventuais correes,antes da posse efetiva do empreendimento pelosadquirentes;

    e) feitas as correes, o responsvel pelo recebimentodeve fazer nova vistoria, quando comunicar, atravsde documento datado e assinado, s partes in-teressadas que o bem se encontra livre de defeitosvisveis.

    7.1.2 Para as partes de uso privativo, prevalecem as se-guintes condies:

    a) o recebimento ser feito pelo adquirente;

    b) o adquirente dever vistoriar as partes de uso pri-vativo, com base no que estabelece o contrato deaquisio;

  • 10 NBR 5671/1990

    c) as eventuais incorrees devem ser formalmentecomunicadas pelo adquirente ao proprietrio, queprovidenciar as correes devidas, antes da posseefetiva do empreendimento;

    d) feitas as correes, o adquirente deve fazer novavistoria, quando comunicar, atravs de documentoassinado e datado, s partes interessadas que obem se encontra livre de defeitos visveis.

    7.2 Do recebimento de obras e servios em geral

    Neste caso deve ser consultada a NBR 5675.

    7.3 Do uso e manuteno de edificaes

    7.3.1 Ao usurio cabe obedecer s prescries do Manualde Uso e Manuteno fornecido pelo executante e posto disposio do adquirente pelo proprietrio, ao tomar possedo empreendimento.

    Nota: Para a manuteno deve ser consultada a NBR 5674.

    7.3.2 A responsabilidade dos nus decorrentes do mau uso,especialmente pela desobedincia s prescries doManual de Uso e Manuteno, ser do usurio, ficandodela eximidos o proprietrio e o executante.

    7.3.3 Nos casos omissos ou duvidosos no previstos noManual de Uso e Manuteno, poder o usurio, atravsdo adquirente, consultar sem nus o executante.

    7.3.4 Nos casos de modificaes ou reformas de obra(NBR 5682) dever ser previamente consultado o execu-tante, arcando o usurio com os honorrios da consulta.Incorrendo a consulta prvia, cessam as responsabilidadesdo executante quanto a defeitos do empreendimento, mesmoos estruturais.

    7.3.5 O Manual de Uso e Manuteno deve conter ins-trues para a utilizao, conservao e manuteno doselementos que constituem o empreendimento, em especialsuas instalaes e equipamentos.

    licenca: Cpia no autorizada