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Abordagem a Linfonodomegalia Periférica.
Guilherme Medeiros
Reunião Clínica
Real Hospital Português
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Caso Clínico:
• Masculino
• Diretor de escola.
• Proveniente de Garanhuns-PE
• Comorbidades: DM tipo 2.
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Caso Clínico
• Queixa de perda de 35kg em 4 meses, associado a picos glicêmicos.
• Relata que até 4 meses atrás DM sempre aparecia de forma controlada.
• Relatava ainda dores + fraqueza em MMII.
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Caso Clínico.
• Realizou diversos exames, inclusive dosagens hormonais, todos com valores dentro da referência.
• Realizou PET-SCAN: com presença de linfonodos em mediastino e em região inguinal. Mais evidente em mediastino.
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Caso Clínico
• Por conta de maior facilidade de abordagem, foi realizada biópsia de linfonodo mediastinal: negativo para neoplasias, aspecto reacional.
• Como ao PET-SCAN linfonodos mediastinais eram mais evidentes, foi solicitado novo parecer da cirurgia torácica, para realização de bióspia. Aguardamos este resultado para dar prosseguimento a investigação.
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Linfonodo
• Menor que 1cm de diâmetro
• Frequentemente palpável em região inguinal, em pessoas saudáveis.
• Maior na adolescência, diminuição na vida adulta.
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Abordagem diagnóstica
História Clínica Exame Físico
Exames Complementares
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História Clínica • Rastrear para sinais de malignidade ou sinais de infecção.
• Exposição à fatores de risco (comida contaminada? Lesões
por animais? Comportamento de risco?)
• Sintomas constitucionais associados. Febre se destaca.
• Viagens recentes, medicações diferentes.
• Idade: maiores de 50 anos tem maior chance de malignidade.
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Exame Físico.
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Exames Complementares
• Exames de imagem agem mais como auxiliar ao exame físico que para definição diagnóstica.
• Biópsia: padrão ouro.
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Causas
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Principais causas
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• Cânceres
• Hipersensibilidade
• Infecções
• Colagenoses
• Atípicas (doenças linfoproliferativas atípicas)
• Granulomatosas
• Outras.
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Inflamatório x Neoplásico
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Regional x Generalizado
• Considera-se generalizado, quando mais de uma cadeia é acometida.
• Importante para diagnóstico diferencial.
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Cervical • Aumentado em diversas infecções do
pescoço e cabeça, ou menos sistêmicas
• Tuberculose: linfonodos com evolução arrastada, podendo ficar flutuantes com pouca sintomatologia.
• Nódulos endurecidos: pensar em malignidade
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Supraclavicular
• Alto risco de malignidade.
• Direita: Câncer de Mediastino, Esôfago, Pulmão.
• Esquerda: Nódulo de Virchow: malignidade abdominal (estômago, vias biliares, pâncreas, rins, prostata…).
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Axilar
• Recebe drenagem de mamas, parede torácica e de MMSS.
• Na ausência de lesões, câncer, geralmente é a causa mais frequente.
• Implante de silicone pode causar adenopatia.
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Epitroclear • O achado é sempre patológico.
• Diagnóstico diferencial com: infecções em MMSS, linfoma, sarcoidose, tularemia e sífilis secundária.
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Inguinal • Muitas vezes palpável sem achado
patológico.
• Relacionado a lesões em MMII.
• Doença sexualmente transmissíveis.
• Neoplasia em região genito-anal.
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Linfadenomegalia Generalizada
• Manifestação geralmente de doenças sistêmicas
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HIV • Linfadenopatia comum em infecção primária.
• Linfadenomegalia não dolorosa em cadeias
cervical, axilar, occipital, na segunda semana de doença.
• Tendem a reduzir depois de episódio agudo.
• Nódulos residuais podem persistir.
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Tuberculose
• Pode se apresentar apenas com linfadenomegalia.
• Pode persistir por semanas a meses.
• Podem progredir para flutuação.
• Geralmente indolores.
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Mononucleose • Tríade: Febre alta + faringite +
linfadenomegalia.
• Geralmente apresenta linfonodos simétricos em cadeia cervical posterior.
• Podem aparecer em cadeia inguinal e axilar.
• Pico de tamanho na primeira semana, involução em 2-3 semanas.
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LES • Metade dos pacientes vão apresentar.
• Mais evidente no início da doença, ou em
exacerbações.
• Linfonodos móveis, elásticos, indolores, em cadeias cervical, inguinal e axilar.
• Grandes linfonodos + dor Infecção
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Medicações
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Quando biopsiar?
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