abril 2019 - instituto acquainstitutoacqua.org.br/wp-content/uploads/2019/06/... · 2019. 10....
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ABRIL 2019
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Sumário 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 3
2. QUADRO RESUMO DAS INFORMAÇÕES DE MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS
DO CONTRATO DE GESTÃO ........................................................................................................................ 4
3. DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL. .................................................................................................... 7
4. QUADRO DE METAS DE PRODUÇÃO ASSISTENCIAL ........................................................................... 9
5. INDICADORES DE QUALIDADE E DESEMPENHO ............................................................................... 26
6. SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETETICA ................................................................................................ 29
7. LAVANDERIA E ENXOVAL .................................................................................................................. 31
8. SUPRIMENTOS .................................................................................................................................. 33
8.1 FARMACIA ..................................................................................................................................... 33
8.2 ALMOXARIFADO ........................................................................................................................... 44
9. SERVIÇO DE ESTERILIZAÇÃO ............................................................................................................. 45
10. SERVIÇO DE RADIOLOGIA ............................................................................................................. 74
11. SERVIÇO DE LABORATORIO DE ANALISES CLINICAS ..................................................................... 78
12. MANUTENÇÃO PREDIAL ............................................................................................................... 82
13. MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS E ENGENHARIA CLINICA ..................................................... 84
14. ATUAÇÃO DE COMISSÕES – FORMAÇÃO E ATAS DE REUNIÕES .................................................. 85
15. PESQUISA DE SATISFAÇÃO E OUVIDORIA ..................................................................................... 96
16. DEMAIS ATIVIDADES REALIZADAS NO PERIODO .......................................................................... 97
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1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste relatório é prestar contas do atendimentos prestados na UPA PRINCESA ISABEL – 24
HORAS, de acordo com o CONTRATO DE GESTÃO NR. 0062/2019, cujo objeto é atender nos termos da
legislação pertinente ao SUS – Sistema Único de Saúde considerando o disposto na Lei nº 8.080 de 19 de
setembro de 1990; Considerando a Portaria de Consolidação nº 3, de 3 de outubro de 2017/GM/MS, Anexo I
,que estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de
Saúde; Considerando a Portaria de Consolidação nº 3, de 3 de outubro de 2017/GM/MS, Anexo III, arts. 1ª ao
176, que reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no
SUS; Considerando a Portaria nº 2.048/GM/MS, de 5 de novembro de 2002, que aprova o Regulamento
Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência; Considerando a Portaria de Consolidação nº 1, de
28 de setembro de 2017/GM/MS, arts. 422 ao 434, que institui o Sistema de Apoio à Implementação de
Políticas em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde; Considerando a Portaria de Consolidação nº 5, de
28 de setembro de 2017/GM/MS, arts. 157 a 166, que Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente
(PNSP); Considerando a Portaria de Consolidação nº 3, de 3 de outubro de 2017/GM/MS, arts. 70 a 93, que
redefine as diretrizes de modelo assistencial de UPA 24h de Pronto Atendimento como Componente da Rede
de Atenção às Urgências, no âmbito do Sistema Único de Saúde; e considerando a Portaria de Consolidação
nº 6, de 3 de outubro de 2017/GM/MS, arts. 885 a 909, que redefine as diretrizes de financiamento de Unidade
de Pronto Atendimento – UPA 24h; bem como suas atualizações e/ou outras que venham substituir, com
observância dos princípios veiculados
• Universalidade de acesso aos serviços de saúde; • Gratuidade de assistência, sendo vedada a cobrança em face de usuários ou seus representantes,
responsabilizando-se a contratada por cobrança indevida feita por seu empregado ou preposto;
• Fornecimento gratuito de medicamentos aos usuários em atendimento, mediante prescrição do profissional médico responsável pelo atendimento em questão;
• Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; • Direito de informação às pessoas assistidas, sobre sua saúde; • Divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo
usuário; • Prestação dos serviços com qualidade e eficiência, utilizando-se dos equipamentos de modo
adequado e eficaz; • Acolher os pacientes e seus familiares sempre que buscarem atendimento na UPA 24 h; • Articular-se com a Atenção Básica à Saúde, SAMU 192, unidades hospitalares, unidades de apoio
diagnóstico e terapêutico e com outros serviços de atenção à saúde, por meio de fluxos lógicos e efetivos de referência e contra referência, ordenados pelas Centrais de Regulação Médica de Urgências e complexos reguladores instalados na região;
• Prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica, e prestar primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica e de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, de modo a definir, em todos os casos, a necessidade ou não de encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade;
• Fornecer retaguarda às urgências atendidas pela Rede de Atenção Básica à Saúde; • Funcionar como local de estabilização de pacientes atendidos pelo SAMU 192; • Realizar consulta médica em regime de pronto atendimento aos casos de menor gravidade; • Realizar atendimentos e procedimentos médicos e de enfermagem adequados aos casos
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demandados à unidade;
• Prestar apoio diagnóstico e terapêutico ininterrupto nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e em todos os dias da semana, incluídos feriados e pontos facultativos;
• Manter pacientes em observação, por período de até 24 (vinte e quatro) horas, para elucidação diagnóstica e/ou estabilização clínica;
• Encaminhar para internação em serviços hospitalares, por meio das centrais reguladoras, os pacientes que não tiverem suas queixas resolvidas nas 24 (vinte e quatro) horas de observação;
• Prover atendimento e/ou referenciamento adequado a um serviço de saúde hierarquizado, regulado e integrado à RUE a partir da complexidade clínica, cirúrgica e traumática do usuário;
• Contra referenciar para os demais serviços de atenção integrantes da RUE, proporcionando continuidade ao tratamento com impacto positivo no quadro de saúde individual e coletivo;
• Solicitar retaguarda técnica ao SAMU 192 sempre que a gravidade ou complexidade dos casos ultrapassarem a capacidade instalada da unidade;
• Obrigatoriedade de registrar todos os procedimentos que forem realizados na UPA 24 horas no sistema de informação ambulatorial do SUS SIA-SUS, para monitoramento das ações e serviços executados. No sentido de cumprir seu papel assistencial, compete à equipe gerencial da UPA definir e
implementar ações que possibilitem:
I. Implantar processo de Acolhimento com Classificação de Risco, em ambiente especifico, considerando a identificação do paciente que necessite de tratamento imediato, com estabelecimento do potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento, de modo a priorizar atendimento em conformidade com o grau de sofrimento ou a gravidade do caso;
II. Estabelecer e adotar o cumprimento de protocolos de atendimento clínico, de classificação de risco e de procedimentos administrativos;
III. Garantir apoio técnico e logístico para o bom funcionamento da unidade.
2. QUADRO RESUMO DAS INFORMAÇÕES DE MONITORAMENTO,
AVALIAÇÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CONTRATO DE GESTÃO
ITEM AÇÃO / CONTEÚDO PRAZO STATUS
ABERTURA DE CONTA
BANCÁRIA NO ESTADO
DA PARAÍBA
Apresentação do Extrato da abertura de
Conta Bancária no Estado da Paraíba
Até 30 dias
após a assinatura do
Contrato de
Gestão
EM ANDAMENTO
ELABORAR O ESTATUTO,
ORGANOGRAMA E
REGIMENTO DE
FUNCIONAMENTO DA UPA 24 HRS – PRINCESA ISABEL
Apresentação o Estatuto, Organograma
e Regimento de funcionamento da UPA
24 HRS – PRINCESA ISABEL
Até 30 dias
após a assinatura do
Contrato de
Gestão
EM ABDAMENTO
FICHA DOS
INDICADORES
Apresentação de Todas as Fichas de
Indicadores mencionadas no TR. (MODELO Nº 10)
Até 30 dias após a
assinatura do Contrato de Gestão
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ELABORAR O PLANO
DIRETOR DE
ARQUITETURA
Apresentar o Plano Diretor de
Arquitetura em consonância com a
RDC/ANVISA 50/2002
Até 30 dias
após a
assinatura do Contrato de
Gestão
ELABORAR PLANO DE
SEGURANÇA DO
PACIENTE
Apresentar o Plano de Segurança dos
Pacientes em consonância com
RDC/ANVISA Nº 36, DE 25 DE
JULHO DE 2013
Até 30 dias
após a
assinatura do
Contrato de
Gestão
EM ANDAMENTO
ELABORAR O PLANO DE
GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS DE SAÚDE
Apresentar o PGRSS em consonância
com RDC/ANVISA Nº 306
Até 30 dias
após a assinatura do
Contrato de
Gestão
EM ANDAMENTO
ELABORAR O PLANO DE
LIMPEZA E
HIGIENIZAÇÃO
HOSPITALAR
Apresentar o Plano de Limpeza e
Higienização Hospitalar
Até 30 dias
após a assinatura do
Contrato de
Gestão
EM ANDAMENTO
SEGURO DE INCÊNDIO
(CONTRATAÇÃO)
Apresentar comprovação da contratação
de apólice de seguro de incêndio
Até 30 dias
após a
assinatura do
Contrato de
Gestão
AGUARDANDO
EMISSÃO DE APÓLICE
PLANO DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE E
FORMAÇÃO EM SERVIÇO
Apresentar o Plano de Educação Permanente e Formação em serviço
Até 60 dias após a
assinatura do
Contrato de
Gestão
EM ANDAMENTO
ELABORAR TODOS OS
PROCEDIMENTOS
OPERACIONAL PADRÃO
– POPs, MANUAL DE
NORMAS E ROTINAS, E
PROTOCOLOS CLÍNICOS
Apresentar em meio digital todos os
POPs, manuais de normas e rotinas, e
protocolos clínicos
Até 60 dias
após a assinatura do
Contrato de
Gestão
EM ANDAMENTO
DOCUMENTAÇÃO
FISCAL E TERMO DE
DOAÇÃO DE BENS,
EQUIPAMENTOS E
MATERIAIS DURÁVEIS
Enviar Documentação Fiscal e Termo de
Doação de bens, equipamentos e
materiais duráveis adquiridos com
recursos repassados pela SES ou de
outras origens, incorporado às
atividades desenvolvidas na UPA 24
HRS – PRINCESA ISABEL
Até o décimo
dia útil seguinte
ao da aquisição
ou incorporação
às atividades da
UPA 24 HRS –
PRINCESA
ISABEL
do bem, equipamento ou
material durável
RELATÓRIO MENSAL DE
ATIVIDADES
ASSISTENCIAIS E METAS
PACTUADAS
Relatório de metas assistências e painel
de indicadores de qualidade e desempenho, atingidos no mês
Dia 20 do mês
seguinte ao mês
que se referir ITEM 4 DESTE
RELATORIO
ESCALAS NO ITEM 3
Relatório da Síntese de Produção
Ambulatorial segundo modelo SIA/SUS
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Escalas de Plantões dos profissionais de
saúde devidamente assinadas e carimbadas
pelo diretor técnico e os demais
responsáveis pelos setores
Relatório de Atividades dos Serviços de
Nutrição e Dietética, Farmácia, Banco
de Leite Humano (quando couber),
Unidade Processadora de Roupas,
Central de Material e Esterilização, e demais serviços que achar necessário
ITENS 6,7 E 9
ITEM 14
ITEM 4.1
Relatório de Atividades de todas as
Comissões obrigatórias de acordo com a
legislação vigente (anexar as Atas
devidamente assinadas e demais documentos e relatórios)
Mídia digital com todos os documentos
do RELATÓRIO MENSAL DE
ATIVIDADES ASSISTENCIAIS E METAS PACTUADAS digitalizados
RELATÓRIO MENSAL DE
GESTÃO FINANCEIRA E
PATRIMONIAL
Demonstrativo do Balancete Mensal em
conformidade com a Lei 6.404, de 15 de Dezembro de 1976 e em
consonância com a NBC T 10.19.1.3
Dia 20 do mês
seguinte ao mês
que se referir
ENCAMINHADO
CONFORME
RELATORIO
FINACEIRO MENSAL
Relação de pagamentos efetuados no
mês de referência
1. Das contas de Consumo: água,
energia, telefone, etc;
2. Encargos previdenciários e socais:
INSS, FGTS e PIS;
3. Pagamento de tributos (MODELO Nº
08)
Folha de Pagamento de recursos humanos (apenas em mídia digital)
Relatório do sistema de Apuração e
Gestão de Custos do SUS
(APURASUS)
Resumo da Folha de Pagamento de recursos humanos
Extratos, Conciliações bancários (MODELO Nº 02), fluxo de caixa (ANEXO 04)
Cópias das GFIPs e comprovantes de suas transmissões
Cópia do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados – CAGED, relatório enviado e recibo de
entrega ao órgão competente
Mídia digital com todos os documentos
do RELATÓRIO MENSAL DE
GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL digitalizados
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PEDIDO DE REPASSE Enviar Pedido de repasse acompanhado
de:
• Certidões de comprovação da
regularidade fiscal;
• Comprovante do recolhimento dos
encargos sociais
• Comprovação de pagamento das
despesas de Consumo: água, energia,
telefone, e outros documentos que achar
necessário.
Até o dia 10 do
mês
subseqüente
CUMPRIDO (ANEXAR
OFICIO ENVIADO A
SES PB SOLICITANDO
O REPASSE)
3. DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL.
FORÇA DE TRABALHO – UPA SANTA RITA
Categoria
Profissional Especialidade /Função Regime CH
EXISTENTE
EM ABRIL
Médicos
Clínico Geral Plantão 24
horas
01 Profissional por
Plantão 15
Pediatra Plantão 24
horas
01 Profissionais
por Plantão 10
Ortopedista Plantão 24
horas
01 Profissionais
por Plantão 0
Enfermeiros
Coordenador de Enfermagem Diarista 40 horas 1
Assistência de Enfermagem Plantão 24
horas
05 Profissionais
por Plantão 11
Outros
Profissionais de
Nível Superior
Assistente Social Plantão 24
horas
01 Profissional por
Plantão 2
Farmacêutico Plantão 24
horas
01 Profissional por
Plantão 1
Diretor Administrativo
(Administrador) Diarista 40 horas 1
Diretor de Atenção (médico ou
enfermeiro) Diarista 40 horas 1
4Profissionais de
Saúde de Nível
Médio
Técnicos de Radiologia Plantão 24
horas
01 Profissional por
Plantão 7
Técnico em imobilização Plantão 24
horas
01 Profissional por
Plantão 0
Tec. de Enfermagem Plantão 24
horas
06 Profissionais
por Plantão 22
Auxiliar Administrativo Diarista 40 horas 2
Recepcionista Plantão 12
horas
02 por Plantão
Diurno 4
01 por Plantão
Noturno 4
8
Outros
Profissionais
Copeira Plantão 24
horas
01 Profissional por
Plantão 3
Segurança Plantão 24
horas
01 Profissional por
Plantão 0
Agente de Serviços Gerais Plantão 12
horas
02 por Plantão
Diurno 4
01 por Plantão
Noturno 3
Condutor Plantão 24
horas
01 Profissional por
Plantão 5
Maqueiro Plantão 24
horas
01 Profissional por
Plantão 5
Organizador de Fluxo Plantão 24
horas
01 Profissional por
Plantão 5
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
4. QUADRO DE METAS DE PRODUÇÃO ASSISTENCIAL
a. CRITÉRIOS PARA CUMPRIMENTO DAS METAS DE PRODUÇÃO ASSISTENCIAL.
Meta de Produção Assistencial Meta
Mensal
Realizado
Consultas Médicas de Urgência e Emergência
3.200 4.478
Pequenas Cirurgias e Cirurgias de Pele,
Tecido subcutâneo e mucosa (suturas) 45 43
Nº total de Exames de Patologia Clínica 1.700 2.302
Nº total de Exames de Radiologia
Convencional 500 437
A META DE PRODUÇÃO ASSISTENCIAL FOI ALCANÇADA EM 133%
4.1 APRESENTAÇÃO DE BPA MAG
FATURAMENTO
PRINCESA ISABEL-ABRIL-2019.pdf
4.2 ATUALIZAÇÃO CNES
cnes abril 19
princesa isabel.pdf
5. INDICADORES DE QUALIDADE E DESEMPENHO
MÊS
INDICADORES
A INDICADORES DA ÁREA DE GESTÃO RESULTADO META MENSAL
A.1 INDICADORES DIREÇÃO
A.1.1
Percentual Gestores do
Serviço com
especialização e/ou
capacitação em gestão
hospitalar e/ou gestão em saúde
N.º Gestores com especialização
e/ou capacitação em gestão
hospitalar e/ou gestão em saúde, no Período x 100
0
0
≥ 30%
Nº Total de Gestores do serviço. 5
A.2 INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS RESULTADO META
MENSAL
27
A.2.1 Índice de Atividades de Nº de Atividades Realizadas no 90%
Educação Permanente período x 100 100
100%
Nº de atividades previstas no
plano de educação permanente
para o período
1
A.2.2
Taxa de rotatividade de
pessoal (Turn Over)
(Número de admissões +
desligamentos) 2 x 100
0
0
≤ 2,5%
Nº de funcionários ativos no cadastro do Serviço
75
A.2.3
Taxa de Absenteísmo
N.º de horas/homem ausentes x 100
24
0
≤ 4,5% Nº de horas/homem trabalhadas
A.2.4
N.º de Funcionários
Técnico Assistencial com
Especialização
N.º funcionários Técnico
Assistencial (nível superior) com
Especialização em saúde, no período x 100
1100
78%
≥ 50%
N.º Total de funcionários Técnico
Assistencial (nível superior), no período
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A.3 INDICADORES ADMINISTRATIVO-FINANCEIROS RESULTADO META
MENSAL
A.3.1
Taxa de glosas sobre o
faturamento dos serviços
assistenciais apresentado
para cobrança ao SUS, de
responsabilidade da gestão
da UPA 24 HRS – Princesa
Isabel
Total de procedimentos glosados
para serviços assistenciais
executados por fatores de
responsabilidade da gestão da
UPA 24 HRS – PRINCESA
ISABEL, no período X 100
0
≤ 10%
Total de procedimentos realizados
referentes aos serviços
assistenciais, apresentadas ao
SUS, no período
B INDICADORES DA ÁREA DE PROCESSO RESULTADO META
MENSAL
B.1 EFICIÊNCIA/PRODUTIVIDADE
B.1.1
Taxa de consulta de retorno
não programada em até 72
horas
Nº de pacientes que retornaram,
em período de até 72 hrs com
queixas similares a do primeiro
atendimento ou queixas que
representem complicações da
doença de base e/ou do tratamento
proposto (avaliado pela comparação do CID de saída)
X 100
0
≤ 5%
Total de Saídas, no período
B.1.2
Porcentagem de pacientes
atendidos por médico
Nº de atendimentos médicos X100
0
≥ 70% Nº total de pacientes acolhidos
B.1.3 Percentual de pacientes Nº de pacientes atendidos por
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atendidos por médicos
após acolhimento e
classificação de risco pelo
enfermeiro conforme
protocolo
médicos de acordo com tempo
definido na classificação de risco
X 100
0
100%
Observação:
Vermelho: ≤ 15
minutos
Amarelo: ≤ 30
minutos
Verde: até 1 hora
Azul: até 24 hrs
ou redirecionado
à rede de
Atenção
Primária
Total de pacientes classificados
com risco
C INDICADORES DA ÁREA DE RESULTADOS RESULTADO
META
MENSAL C.1 EFETIVIDADE
C.1.1
Taxa de Mortalidade na
unidade de emergência
(sala amarela e vermelha)
≤ 24 hrs
Nº de óbitos em pacientes em
observação ≤ 24 hrs (salas
amarela e vermelha) X 100
0
≤ 4 % Total de saídas de pacientes em
observação (todas as salas)
C.1.2
Taxa de Mortalidade na
unidade de emergência
(sala amarela e vermelha) ≥ 24 hrs
Nº de óbitos em pacientes em
observação ≥ 24 hrs (salas
amarela e vermelha) X 100
0
≤ 7% Total de saídas de pacientes em
observação (todas as salas)
C.1.3
Percentual de pacientes
com diagnóstico de sepses
que iniciaram
antibióticoterapia em até 2
horas
Total de pacientes com
antibióticos infudidos em um
tempo < 2 horas na sepse X100
0
100% Total de pacientes com
diagnóstico de sepse
C.1.4
Percentual de Trombólise
realizadas no tratamento do
IAM com supra de ST
Total de pacientes IAM com supra de ST trombolisados X 100
0
100% Total de pacientes com
diagnóstico de IAM com supra de
ST
C.2 INDICARES RELACIONADOS À QUALIDADE RESULTADO META
MENSAL
C.2.1
Indicador Satisfação do
Usuário*
Nº. de Questionário c/ Resposta
afirmativa à Pergunta – Padrão, no
período x 100
0
≥ 90%
Nº. de Questionários Respondido,
no período
C.2.2
Resolubilidade da
Ouvidoria
Total de manifestações
resolvidas, no período X 100
0
≥ 80% Total de reclamações,
solicitações e denúncias feitas à ouvidoria, no período
*Metodologia e Instrumento da Pesquisa de Satisfação do Usuário aprovada pela Comissão de Avaliação dos Contratos de Gestão:
29
6. SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETETICA
Utilizamos o serviço de restaurante para alimentação de colaboradores e pacientes da unidade, não
necessitando de serviços de nutrição e dietética.
30
31
7. LAVANDERIA E ENXOVAL
A unidade não dispõe de lavanderia própria, sendo assim utilizamos enxovais descartáveis para cobertas de
leitos.
32
33
8. SUPRIMENTOS
8.1 FARMACIA
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
8.2 ALMOXARIFADO
45
9. SERVIÇO DE ESTERILIZAÇÃO
RELATÓRIO MENSAL CME – UPA PRINCESA ISABEL
Local: Data: Versão: Página:
UPA Princesa Isabel 30/04/2019 1 45/21
1. OBJETIVO DO RELATÓRIO:
A Central de Material e Esterilização – CME é um setor de apoio técnico dentro do estabelecimento
de saúde destinado a receber material considerado sujo e contaminado, realizar a limpeza, desinfecção,
e esterilização destes. Neste setor, os materiais são recebidos, lavados, preparados, acondicionados,
esterilizados, armazenados e, posteriormente, distribuídos para as diversas áreas da UPA. Tendo como
principal objetivo fornecer material seguro para uso dos clientes; Esterilização e desinfeção segura;
Promover a interação entre as áreas; Adequar as condições de trabalho as necessidades; Planejar e
implementar programas de treinamento e reciclagem que atendam as necessidades dos colaboradores do
CME.
A CME da Unidade de Pronto Atendimento de Princesa Isabel está funcionando com todas as
adequações conforme a RDC em vigor, está localizada próxima aos principais setores da Unidade, e é
de uso restrito aos funcionários que nela trabalham, com o objetivo de manter a qualidade e o
monitoramento de todo o processo.
Quanto a CCIH tem por objetivo estabelecer um conjuto de medidas, conhecimentos,
procedimentos e técnicas que visem a segurança do paciente com a máxima redução possível da
incidência e gravidade das infecções hospitalares, além de prestar com qualidade os serviços
ofertados, sempre levando também em consideração a segurança do trabalhador. Além de controle
infeccioso realizamos também a vigilância epidemiologica através das notificações compulsórias de
doenças e agravos.
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2. RESULTADO ESPERADO:
Garantir a qualidade do serviço prestado pela CME, envolvendo todo o processo de trabalho
desde a recepção do material contaminado a distribuição desses artigos sejam eles descontaminados
ou esterilizados para o arsenal ou pelas alas que compõe a UPA 24 h de Princesa Isabel como também
reduzir ao menos número possível de infecções hospitalares e rdiminuir e/ou extinguir dos acidentes
ocupacionais por todo e qualquer profissional da UPA 24h Princesa Isabel.
3. PROCESSOS RELACIONADOS:
✓ Expurgo, sala de recepção para limpeza e desinfecção dos artigos hospitalares, sala de
esterilização e arsenal;
✓ Atendimento de Emergência / Área Vermelha; Atendimento de Urgência / Área Amarela /
Área verde / Sala de Sutura;
✓ Higienização Hospitalar;
✓ Setores como: Laboratório, farmácia, recepção, copa e refeitório.
4. DESCRIÇÃO DO RELATÓRIO:
4.1 Quanto aos Procedimentos Realizados
a. Limpeza, Desinfecção e Esterilização:
A desinfecção é o processo de eliminação de microrganismos na forma vegetativa, presentes nos
artigos e objetos inanimados, mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos.
Buscando está sempre trabalhando de forma adequada e em consonância com a RDC-15, todo o processo de
limpeza, desinfecção e esterilização é registrado e monitorado através de planilhas que são disponibilizadas
no Setor e preenchidas manualmente. Em caso de problemas no decorrer do processo, é registrado na
planilha, no livro de ocorrências do setor e comunicado ao Responsável Técnico imediatamente.
O material é inspecionado, preparado e acondicionado de acordo com a legislação vigente. É
uma das atribuições do técnico de enfermagem deste setor receber, conferir e anotar a quantidade e
espécie do material recebido, dessa forma, o material recebido é contabilizado e registrado em planilha
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disponibilizada e arquivada no setor que ao final do mês serve de subsídio para contagem do material
processado e produção dos indicadores.
Por entender que é de suma importância realização da identificação dos produtos tanto
esterilizados quanto desinfetados, no intuito de manter cada pacote dentro dos parâmetros de
conservação correta foi criado etiquetas de identificação que é fixada no pacote, logo após o término do
processo, contendo:
- Identificação do conteúdo;
- Data do preparo;
- Data da validade;
- Nº do Ciclo; e
- Nome do profissional que realizou o preparo
Segue modelo criado para cada tipo de processamento:
A Esterilização é o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas
de microrganismos presentes: vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos, para um aceitável nível de
segurança. O processo possui fases de remoção do ar, penetração do vapor e secagem, após passar pela
desinfecção, é feita a secagem e empacotamento do material, por seguinte, este é colocado na autoclave
para ser submetido ao processo de fato.
O controle de processo é feito através da utilização de monitores biológicos e químicos (classe 5
ou 6), que são colocados na primeira carga do dia. No caso do monitor biológico, este permanece
Material: ____________________
Data da Desinfecção: ___/___/___
Validade: ____/____/____
N° do Ciclo: _________________
Assinatura: __________________
Material: ____________________
Data de Esterilização: ___/___/___
Validade: ____/____/____
N° do Ciclo: _________________
Assinatura: __________________
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incubado durante 24 horas, após isso, é feita sua leitura final e registrado resultado. O registro é feito em
formulário específico e nele é colocado o resultado do teste biológico, assim como o teste com indicador
químico. Em caso de positividade para presença de microorganismos vivos, identificando assim carga
insuficiente para realizar completa esterilização dos materiais, todas as cargas do dia são novamente
submetidas ao processo, iniciando assim um novo ciclo de esterilização e rastreamento de carga
conforme.
A qualidade do processamento de materiais representa um dos fatores mais importantes do
controle de infecção hospitalar, para avaliar a qualidade dos ciclos realizados através do registro e
rastreamento das cargas, são utilizadas planilhas onde são registrados todos os ciclos. Seguem imagens
das etiquetas de registro dos monitores e planilha de registro do monitoramento:
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A limpeza da autoclave é realizada diariamente no final do plantão, após o último ciclo de
esterilização. A guarnição de vedação, a tampa e o coletor da água também são limpos diariamente.
Por entender que estabelecer evidências documentadas para validar um processo de esterilização
confiável é de grande relevância, ainda, que é necessário que se faça a Qualificação Térmica do
equipamento no intuito de evidenciar por meio de prova documental, que a autoclave conduz realmente
aos resultados esperados de acordo com a norma NBR ISO 17.665-1 e que este processo trata-se de uma
ação metrológica de coletar dados de tempo, temperatura e pressão de forma a documentar os ciclos de
esterilização e que deve ser feito de várias formas:
1. Diariamente através do uso de monitores de carga, temperatura e vapor, registrados em planilhas
de registro diário, disponibilizadas no setor e arquivados em pastas;
2. Anualmente é feito o teste de qualificação térmica pelo fabricante ou engenharia clínica.
Com base nisso, adotamos o seguinte fluxo para qualificação do processo de esterilização:
b. Produção Mensal
No decorrer do mês em questão, 1.524 (hum mil, quinhentos e vinte e quatro) materiais foram
processados na UPA Princesa Isabel. A seguir, apresentamos planilhas com detalhamento do
quantitativo de procedimentos realizados por tipo de material, mês a mês, no decorrer dos últimos três
meses:
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Planilha 1: Materiais Processados
MATERIAL FEVEREIRO MARÇO ABRIL
Ambu adulto 19 23 21
Ambu infantil 15 19 15
Almotolias 117 183 158
Aparadeira 16 22 25
Bacia 36 37 56
Bandeja para curativos 0 2 3
Campo Fenestrado 0 0 0
Campo simples 0 0 0
Cânula de Guedel 55 83 75
Cateterismo Vesical 5 5 7
Circuito respiratório 18 21 25
Compressa 35 50 160
Cuba 3 3 2
Fio Guia 6 1 13
Gaze 50 0 0
Hallo 3 4 5
Kit curativo 6 6 9
Kit Extração de unha 3 2 4
Kit Sutura 25 23 67
Lâmina Laringoscópio 6 7 10
Látex 93 120 132
Máscara de venturi adulto 28 30 48
Máscara de venturi infantil 15 23 12
Máscara de Traqueostomia 11 18 26
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Máscara com reservatório 23 32 29
Máscara sem reservatório 9 18 9
NBZ adulto 159 228 281
NBZ infantil 61 136 144
Papagaio 21 35 47
Pinças extras 26 16 19
Umidificador 54 92 81
Vidro de aspiração 35 57 41
Total 1.150 1.295 1.524
c. Armazenamento do Material na Unidade
Esta área tem por finalidade centralizar todos os artigos processados e esterilizados até sua
distribuição aos setores consumidores. O armazenamento de produtos na CME deve ser centralizado em
local exclusivo e de acesso restrito e os funcionários devem está devidamente paramentados.
Após processados, os artigos são armazenados em sala em local limpo e seco, sob proteção da
luz solar direta e submetidos à manipulação mínima, conforme RDC 15, Art. 101. No intuito de
promover controlar os eventos que possam comprometer a integridade dos materiais, bem como,
invólucro e selagem da embalagem, foi construída uma instrução de trabalho que estabelece regras e
conduta para este processo.
O registro de distribuição é feito em planilha para controle diário de dispensação de materiais e
os dados são lançados no sistema do APURASUS, segue tabela com detalhamento da distribuição
realizada no mês de ABRIL:
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Planilha 2: Pacotes Distribuídos
Em caso de identificação da ocorrência de eventos que danifique os invólucros dos materiais,
imediatamente este é encaminhado para o reprocessamento e registrado em planilha própria.
Rotineiramente é feito inventário para melhor controlar os insumos existentes na unidade,
fechamos o mês em questão com o seguinte quantitativo de insumos disponíveis:
Planilha 3: Quantitativo de Materiais disponíveis
MATERIAL QTD
Almotolias 31
Aparadeira 5
Bacia 4
Bandeja 2
Campo Fenestrado 0
Campo Simples 0
Cânula de Guedel 19
Circuito respiratório adulto 4
53
Circuito respiratório infantil 2
Coletor de aspirador 500ml 4
Coletor de aspirador 5L 6
Conexão de nebulizador para traqueo 2
Cuba retangular 3
Cuba Rim 8
Hallo 1
Kit Cateterismo Vesical 4
Kit Curativo 4
Kit Extração de unha 1
Kit Nebulização adulto 63
Kit Nebulização infantil 26
Kit sutura 11
Laringoscópio 2
Látex 28
Mandril adulto 10
Mandril Infantil 4
Máscara de O2 com reservatório adulto 5
Máscara de O2 com reservatório infantil 5
Máscara de O2 sem reservatório adulto 3
Papagaio 6
Pinças extras 13
Ressuscitador manual adulto 4
Ressuscitador manual Infantil 5
Sistema venturi adulto 11
Sistema venturi infantil 6
Umidificador para oxigenoterapia 12
Umidificador para ventilador mecânico 2
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d. Rastreabilidade
A rastreabilidade é feita de forma manual através do registro em planilha dos materiais
processados no dia informando o número do pacote, data e hora do ciclo com seu devido teste de
verificação. O material é distribuído para os setores contendo identificação individual com etiqueta
adequada que possui informações que identificam o material para que o mesmo possa ser rastreado
em todos os seus processos através das planilhas de registro.
Toda e qualquer intercorrência que possa vir a acontecer durante ou após o ciclo é registrado no
livro de ocorrências do setor e imediatamente comunicado ao responsável técnico para que possam
ser tomadas as ações cabíveis.
Para garantir rastreabilidade, conforme preconiza legislação vigente que regulamenta as
atividades deste setor, os registros dos últimos três meses são arquivados no local, o excesso, em
pasta arquivo na sala da coordenação, para caso haja necessidade de rastreamento.
4.2 ATIVIDADES REFERENTES AO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
4.2.1. Processo de Educação Continuada
a. Recepção
Realização de sala de espera, tendo como público alvo pacientes e acompanhantes de ambos
os sexos, onde falamos sobre o acolhimento com classificação de risco, ressaltando o tempo de espera
de acordo com os sinais e sintomas; além disto no dia 26 do corrente mês falamos sobre a Prevenção
e Combate à Hipertensão.
b. Sala de Classificação
Orientações e incentivo quanto ao preenchimento das notificações compulsórias focando na ficha
de investigação de Doença relacionada a Acidente de Trabalho.
c. Sala de inalação
Orientação e incentivo ao uso adequado dos EPI’S pela equipe de enfermagem; Orientações e
incentivo quanto a higienização das mãos e a utilização de preparação alcoólica para a mesma finalidade;
Orientações quanto a exposição das máscaras de nebulizadores entre ciclos, e ao descarte desses artigos
55
em recipientes adequados conforme o seu grau de contaminação, reforçando esta atividade uma vez da
dificuldade de adesão dos profissionais.
d. Sala de sutura
Realizado educação continuada quanto transporte do material contaminado onde deverá ser
realizado em recipiente submerso em água e de acondicionamento rígido com tampa que evite
vazamentos e resista ás ações de punctura e ruptura e transporta-lo para o CME .
e. Sala verde:
Orientação e incentivo ao uso adequado dos EPI’S pela equipe de enfermagem; Orientações e
incentivo quanto a higienização das mãos e a utilização de preparação alcoólica para a mesma finalidade;
Orientações quanto ao descarte do lixo de acordo com risco potencial de contaminação enfatizando a
importância e o cuidado no manejo de objeto perfurocortante evitando assim acidentes de trabalho com
exposição a material biológico.
f. Pediatria
Orientação e incentivo ao uso adequado dos EPI’S pela equipe de enfermagem; Orientações e
incentivo quanto a higienização das mãos e a utilização de preparação alcoólica para a mesma finalidade;
Orientações quanto ao descarte do lixo de acordo com risco potencial de contaminação enfatizando a
importância e o cuidado no manejo de objeto perfurocortante evitando assim acidentes de trabalho com
exposição a material biológico.
g. Sala amarela:
Orientação e incentivo ao uso adequado dos EPI’S pela equipe de enfermagem; Orientações e
incentivo quanto a higienização das mãos e a utilização de preparação alcoólica para a mesma finalidade;
Orientações quanto ao descarte do lixo de acordo com risco potencial de contaminação enfatizando a
importância e o cuidado no manejo de objeto perfurocortante evitando assim acidentes de trabalho com
exposição a material biológico.
h. Sala Vermelha:
Orientação e incentivo ao uso adequado dos EPI’S pela equipe de enfermagem; Orientações e
incentivo quanto a higienização das mãos e a utilização de preparação alcoólica para a mesma finalidade;
Orientações quanto ao descarte do lixo de acordo com risco potencial de contaminação enfatizando a
56
importância e o cuidado no manejo de objeto perfurocortante evitando assim acidentes de trabalho com
exposição a material biológico.
i. Copa:
Orientações quanto a importância da higienização diárias dos bebedouros de água; E orientações
quanto a manutenção do ambiente, preservando-o sempre limpo e organizado.
J. Refeitório:
Orientações da importância de circular nesse ambiente sem EPI’S; e orientações quanto a
manutenção do ambiente, preservando-o sempre limpo e organizado.
4.3 Acompanhamento Infeccioso e Vigilância Epidemiológica
a. Auditorias de Enfermagem
A auditoria de enfermagem é capaz de avaliar a qualidade do serviço prestado ao paciente e
indicar ao serviço de educação continuada da instituição os principais enfoques de treinamento e/ou
reciclagem conforme a necessidade que foi apresentada diante do resultado da auditoria. As principais
finalidades da auditoria são: Identificar áreas deficientes do serviço de enfermagem, auxiliando nas
decisões quanto ao remanejamento e aumento de pessoal; identificar áreas de deficiência em relação à
assistência de enfermagem; fornecer dados para melhoria da qualidade do cuidado de enfermagem, obter
dados para programação, reciclagem e atualização do pessoal da equipe.
Sempre que práticas incorretas são visualizadas, orientações a respeito são dadas ao profissional
no momento, explicando como deve ser feito e as complicações que podem ocorrer caso a atividade
continue sendo realizada dessa forma. As anotações de enfermagem são de suma importância na
realização das auditorias de enfermagem, principalmente quando esta é feita através dos registros, pois,
a partir das anotações é possível verificar a qualidade e efetuar uma correta cobrança dos procedimentos
realizados enquanto o paciente foi atendido.
b. Notificações Compulsórias de Doenças e Agravos
A notificação compulsória consiste na comunicação à Secretaria Municipal de Saúde da
ocorrência ou suspeita inicial de casos individuais ou agregados de casos ou surtos, suspeitos ou
confirmados de alguns tipos de doenças, é considerado elemento primordial para promover o rápido
57
controle de eventos que requerem pronta intervenção, para tanto, vem sendo feito trabalho continuo de
conscientização dos profissionais quanto à importância do preenchimento das fichas de notificação para
cada caso, ainda, que o preenchimento seja satisfatório, contendo o máximo de informações possível.
As fichas de notificações compulsórias são enviadas todas as segundas-feiras conforme solicitado
pela Secretaria de Saúde do Município.
Na revisão de prontuários caso encontre algum caso em que não foi notificado, é enviada carta para a
coordenação de enfermagem informando o ocorrido e solicitando que a notificação do caso seja feita. Segue
planilha que especifica o quantitativo de notificações, subnotificações e casos não notificados no referido
mês:
Planilha 4: Quantitativo de Registro de Notificações Compulsórias
Evento/Agravo/Doença Registro Notificados Não
Notificados
Notificações
Inadequadas
Diarreia 332 332 00 00
Varicela 00 00 00 00
Conjutivite 00 00 00 00
Febre Chickungunya 00 00 00 00
Dengue 23 23 00 00
Hepative Viral 01 01 00 00
Sífilis 01 01 00 00
Intoxicação exógena 06 05 01 00
Acidente animal peçonhento 01 01 00 00
Acidente de trabalho grave 02 02 00 00
Acid. de trabalho c/ Mat. Bio 00 00 00 00
Violências 06 05 01 00
Atendimento Antirrábico Humano 00 00 00 00
Tuberculose 01 01 00 00
Influenza humana por novo
subtipo 00 00 00 00
Total 373 371 00 00
58
Nossa meta é acompanhar e notificar 100% dos casos, diminuir para 0% o número de
subnotificação e, ainda, o valor aceitável para notificações inadequadas é no máximo 10% do valor
notificado. Segue tabela comparativa das metas estabelecidas e produção mensal:
Casos
Notificados Meta
Casos não
Notificados Meta
Notificações
Inadequadas Meta
99,46% 100% 0,53% 0% 0,00% <10%
4.3 Quanto à Higienização da Unidade
A higienização da unidade é de responsabilidade da ACQUA, e a CCIH faz o acompanhamento
diário da limpeza realizada nos setores, orientando os funcionários sempre que necessário. É de suma
importância à sistematização da limpeza terminal nas unidades de saúde no intuito de diminuir o risco
de infecção, dessa forma, mensalmente são feitos os cronogramas de limpezas terminais nos setores e a
CCIH faz o acompanhamento, para garantir que estas estão sendo feitas de fato.
Segue a imagem da inspeção da desinfecção da unidade:
59
4.4 Quanto à Comissão de CCIPH
Comissão de CCIPH da Unidade de Pronto Atendimento de Princesa Isabel foi constituída aos
quatro dias de março de 2015, porém implementada em março de 2018 e fevereiro de 2019, através da
nomeação de seus componentes, sendo esta, formada pelos seguintes profissionais:
Alan Moura (Coordenador Médico responsável pela comissão e consultor);
Cleópatra Tavares (Enfermeira coordenadora da CCIPH – Membro executor);
Izabella Fernandes (Enfermeira da CCIPH – Membro Consultor);
Edna Pedroza (Biomédica da CCIPH – Membro executor);
Juciê Antas (Farmacêutica da CCIPH – Membro consultor).
Mensalmente são agendadas as reuniões ordinárias e sempre que há necessidade, são realizadas
reuniões extraordinárias. Nem sempre todos podem estar presentes, porém, estão todos sempre em
contato, dessa forma, são disseminadas as informações necessárias para todos os membros.
60
61
62
63
4.5. CURSOS, PALESTRAS, REUNIÕES E TREINAMENTOS:
4.5.1 Reuniões:
Realizamos reunião de alimento Mensal ao oitavo dia do corrente mês, tendo como público
alvo copeiras, auxiliares de asseio, controladores de acesso e maqueiros. Foram realizadas
separadamente de acordo com os respectivos setores, na sala da coordenação geral, ministrada
por Alany Moura, Cleópatra Tavares e Izabella Franco, dentre outras pautas pertinentes a CCIH
enfatizamos os seguintes pontos: Foi retificado para as copeiras a importância da manipulação
segura dos alimentos assim como a manutenção do ambiente organizado, limpo e não acumular
galões de água secos na copa; no encontro com as auxiliares de asseio reforçamos a importância
da coleta do lixo 2/3 da capacidade do saco armazenador e a realização da coleta dos resíduos
respeitando a ordem de fluxo, além de reforçar sobre o preenchimento de planilhas de
recolhimento de lixo e higienização dos banheiros; por fim em reunião com controladores de
acesso e maqueiros enfatizamos a importância de um maior controle em visitas e acompanhantes
evitando grande fluxo de pessoas susceptíveis a disseminar ou contrair infecções e ressalvamos
a necessidade de higienizar as cadeiras de rodas e introduzir como rotina, tendo necessidade
solicitar ajuda aos auxiliares de asseio .
Segue imagem do momento:
64
Segue Lista de frequência
65
Realizamos reunião de alinhamento mensal ao décimo dia do corrente mês, tendo como
público alvo enfermeiros e técnicos de enfermagem assistencial, sendo esta realizada no refeitório
local ministrada por Alany Moura, Cleópatra Tavares e Izabella Franco, dentre outras pautas e
pertinente a CCIH foi reforçado a importância da utilização dos EPI’S, o uso indiscriminado do
celular inclusive do mal uso na hora da administração de medicação, reforçamos a importância do
preenchimento correto das notificações compulsórias e alimentação da planilha de indicadores que
gerará a produção de procedimentos de enfermagem para alimentação do sistema de informação do
DataSus.
Segue lista de frequência:
Realizamos reunião de alinhamento mensal ao décimo primeiro dia do corrente mês, tendo
como públicos alvos condutores de VTR, recepcionistas e colaboradores da farmácia. Foram
realizadas separadamente de acordo com os respectivos setores, na sala da coordenação geral,
ministrada por Alany Moura, Cleópatra Tavares e Izabella Franco, dentre outras pautas e pertinente
a CCIH: Foi reforçado a importância da manutenção de VTR dentro do padrão de higienização,
66
sendo necessário os registro das limpezas realizadas; para as recepcionistas orientação ao uso de
mascaras cirúrgicas quando maior acumulo de pessoas na sala de espera, orientamos a higienização
das mãos e soluções alcóolicas e a manterem suas bancadas sempre limpas e organizadas; aos
colaboradores da farmácia foi orientado a deixarem sempre atualizado o cronograma de
higienização da geladeira juntamente com o registro da sua temperatura, enfatizamos também a
importância da dispensação de medicamentos sempre com validade principalmente os múltipla
doses.
Segue imagem do momento:
67
Segue lista de frequência:
4.5.2 Treinamentos:
Realizamos treinamento mensal ao vigésimo terceiro dia do corrente mês, tendo como público
alvo técnicos de enfermagem da CME, sendo este, realizado na sala da coordenação, ministrado
pela Enfermeira Cleópatra Tavares, onde o tema abordado conforme RDC 15 foi: “Monitoramento
de processo por indicadores químicos, físicos e biológicos”.
Escolha do tema abordado de acordo com a sua importância, uma vez que a segurança do
material e artigos hospitalares está diretamente relacionado ao monitoramento do processo, posto
que, sem esse controle não há garantia de segurança ao usá-los.
Segue imagem do momento:
68
Segue lista de frequência:
69
4.6 ACOMPANHAMENTO DE EVENTOS, PROCEDIMENTOS E RISCOS
4.6.1 Quanto ao acompanhamento dos eventos e procedimentos:
Receber uma assistência à saúde de qualidade é um direito do indivíduo e os serviços de
saúde devem oferecer uma atenção que seja efetiva, eficiente e que assegure satisfação ao paciente
em todo o processo, dessa forma, é de grande importância realizar a mensuração e avaliação do
número de eventos como UPP, flebites, extubação acidental, entre outros, e ainda, alguns
procedimentos realizados.
Foi instituído que é de responsabilidade da enfermagem registrar, mensurar, avaliar e
programar a assistência baseada em dados, para que dessa forma, sejam implantadas ações que
visam reduzir o acontecimento de eventos diretamente ligados à segurança do paciente. Segue
planilha de consolidado dos eventos e procedimentos realizados no mês vigente:
Evento/ Procedimento Amarela
Diurno
Amarela
Noturno
Vermelha
Diurno
Vermelha
Noturno
EVENTOS
N° de Casos de UPP 00 00 00 00
N° de Casos de Flebite 00 00 00 00
N° de Casos de Extubação
Acidental 00 00 00 00
Queda de Paciente 00 00 00 00
PROCEDIMENTOS
Punção Venosa Periférica 170 72 41 13
Punção Venosa Central 00 00 02 04
70
Curativos Limpos 00 01 00 00
Curativos Infectados 00 02 00 00
Intubação Orotraqueal 01 00 04 00
Aspiração 00 00 03 03
SVA 03 01 00 00
SVD 07 10 10 08
SNG 00 00 01 00
SNE 00 00 00 00
ECG 10 13 13 10
Total 191 99 74 38
4.7 Não Conformidades Pendentes e Riscos Associados
Não conformidade é o não cumprimento de requisitos/ações necessárias com o intuito de
minimizar o risco de danos ao paciente, dessa forma, é essencial detectar precocemente situações
que podem gerar consequências às pessoas, a organização e ao meio ambiente e, no caso, de
ocorrência de eventos, programar medidas contingenciais que diminuam seu impacto e evitem a sua
reincidência.
A partir das auditorias realizadas nos Setores assistências detectamos algumas não
conformidades que se não sanadas podem ocasionar danos aos pacientes e/ou trabalhador. Segue
tabela de não conformidade e seus respectivos riscos associados:
a. Planejamento de Ações frente às Não Conformidades
Ações corretivas, são ações implementadas para eliminar as causas de uma não
conformidade, de um defeito ou de outra situação indesejável existente, a fim de prevenir a sua
71
repetição. A fim de minimizar as não conformidades encontradas durante as auditorias, foi criado
um conjunto de ações, segue plano:
NÃO CONFORMIDADE /
NECESSIDADE DE MELHORIAS RISCO
DATA DE
ENTREGA
DA CARTA
PLANO DE AÇÃO
Falta de um Programa de Uso
Racional de Antimicrobiano.
Uso
indiscriminado
de antibióticos e
resistência
microbiana.
Agosto/18
Assunto debatido com a Coordenadora da
farmácia (Farmacêutica Juciê Antas).
Entrega de carta n° 025/18 em 06/08/18.
Aquisição de seringas/agulhas com
dispositivo de segurança.
Acidente
ocupacional
com
perfurocortantes
e com risco
biológico.
Dezembro/18
Assunto debatido com a Coordenadora da
farmácia (Farmacêutica Juciê Antas) e com
a Coordenadora Geral (Alany Moura).
Entrega de carta n° 027/18 em 06/12/18.
Aquisição de carros funcionais de
limpeza e mops.
Riscos
ergonômicos e
biológico
Dezembro/18
Abril/2019
Assunto debatido com a Coordenadora
Geral (Alany Moura) e com o Auxiliar
Administrativo (Fabrício Pereira). Entrega
de carta n° 028/18 em 06/12/18 e carta n°
001/19 em 16/04/19.
Aquisição de lixeiro container
Riscos
ergonômicos e
biológico
Abril/2019
Assunto debatido com a Coordenadora
Geral (Alany Moura) e com o Auxiliar
Administrativo (Fabrício Pereira). Entrega
de carta n° 002/19 em 16/04/19.
72
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A função da central de material e esterilização é de relevante importância para toda a unidade
de pronto atendimento, tendo em vista que todos os produtos que são reprocessados podem causar
infecção cruzada, caso essa ação não seja realizada de forma eficaz na CME, trazendo assim mais
qualidade e segurança ao serviço prestado ao paciente.
Monitorar o processamento dos produtos para saúde é algo muito complexo e exige atenção
específica em cada fase do processo, desde o processo de limpeza até a distribuição desses produtos
para as diversas áreas assistenciais, é acompanhado pelo enfermeiro para que haja uma maior
garantia ao serviço prestado, são importantes parcerias entre as diversas equipes profissionais, para
que não haja interrupção do ciclo com a contaminação do material por falha na hora da utilização
ou no acondicionamento.
É importante para o monitoramento e para a garantia da eficácia do processamento, a
utilização de indicadores de avaliação de qualidade, utilizando tal amostragem para identificar
algum problema em potencial que possa existir nesse processo, facilitando o gerenciamento do
trabalho na CME e garantindo a busca contínua pela qualidade.
As auditorias realizadas, diariamente pela enfermeira da CCIH, têm se demonstrado bastante
eficaz, usando os resultados dessas auditorias para desenvolver o tema do treinamento do mês, além
da importância para a manutenção de medidas protetivas e de segurança do paciente.
73
5. ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO DO RELATÓRIO:
Elaboração: 30/04/2019
Nome ASSINATURA
Cleópatra Tavares
Aprovação: _____/_____/_____
Nome ASSINATURA
74
10. SERVIÇO DE RADIOLOGIA
75
76
77
78
11. SERVIÇO DE LABORATORIO DE ANALISES CLINICAS
79
80
81
82
12. MANUTENÇÃO PREDIAL
Troca das fitas de demarcação de piso da unidade
83
Troca das lâmpadas queimadas ou com defeitos da unidade
84
13. MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS E ENGENHARIA CLINICA
85
14. ATUAÇÃO DE COMISSÕES – FORMAÇÃO E ATAS DE
REUNIÕES
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
15. PESQUISA DE SATISFAÇÃO E OUVIDORIA
Em relação à pesquisa de satisfação no mês de abril participaram voluntariamente da
pesquisa 2.273 usuários, onde 2.205 mostram- se satisfeitos/muito satisfeitos com o serviço.
Segue abaixo o cálculo realizado para consolidação da pesquisa e modelo ficha utilizado na
unidade. O índice geral de satisfação dos usuários atendidos no período foi de 97%.
Cálculo: 2.273 - 100
2.205 - x
x = 97%
Consolidado da Avaliação
SERVIÇOS AVALIADOS EXCELENTE BOM REGULAR FRACO
01 ATENDIMENTO NA RECEPÇÃO 37% 52% 8% 3%
97
02 ATENDIMENTO DA ENFERMAGEM 46,6% 44,1% 6,3% 3%
03 ATENDIMENTO MÉDICO 43% 45,1% 8,9% 3%
04 INSTALAÇÕES FÍSICAS 16,6% 56% 25% 3%
05 LIMPEZA E CONSERVAÇÃO 19% 49% 29% 3%
16. DEMAIS ATIVIDADES REALIZADAS NO PERIODO
Vivenciamos a páscoa ao vigésimo primeiro dia do corrente mês, onde convidamos o Srº
Edvam de Sousa para que de forma sucinta pudesse levar a palavra de Deus e conforto aos pacientes,
acompanhantes e colaboradores tendo como tema abordado “Jesus e a Páscoa: O poder da
ressurreição”. Foram visitadas todas as alas e posteriormente realizada sala se espera. Em seguida
foram distribuídos chocolates como mimo em celebração a data.
Segue imagem do momento:
98
Realizada palestra ao vigésimo nono dia do corrente mês, em parceria com a CEREST
(Centro de Referência em Saúde do Trabalhador) em alusão ao “Abril Verde”, mês este dedicado a
saúde e segurança do trabalhador, tendo como público alvo todos os colaboradores quem compõe o
quadro administrativo e assistencial da UPA de Princesa Isabel, sendo este, realizado no refeitório
local, ministrada pela enfermeira do trabalho Janyelly Lourdes de A. S. Morais , cujo tema abordado
foi: “Doenças e acidentes de trabalho com exposição a material biológico”.
Segue imagem do momento:
99
Segue lista de frequência: