abril de 2016 | allegro e vivace 3

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C H O P I H A Y D N FORTISSIMO Nº 5 — 2016 G O M E S N T C H A I K O V S K Y ALLEGRO VIVACE 07/04 08/04

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Marcos Arakaki, regente, regente Angela Cheng, piano GOMES | Maria Tudor: Abertura HAYDN | Concerto para piano em Ré maior, Hob. XVIII:11 CHOPIN | Andante spianato e Grande Polonaise Brilhante, op. 22 TCHAIKOVSKY | Sinfonia nº 3 em Ré maior, op. 29, “Polonesa”

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C H O P I

H A Y D NFORTISSIMO Nº 5 — 2016

G O M E S

N T C H A I

K O V S K Y

ALLEGRO

VIVACE

07/04

08/04

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MINISTÉRIO DA CULTURA E GOVERNO DE MINAS GERAIS APRESENTAM

ALLEGRO

VIVACE

07/04

08/04

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Recebemos mais uma vez a versátil

pianista canadense Angela Cheng, que

retorna a Belo Horizonte para executar

duas obras de absoluto contraste: o

classicismo exemplar de Haydn, com

o seu elegante Concerto para piano em

Ré maior, e o subjetivismo particular

de Chopin, através da pouca executada

Polonaise Brilhante, precedida do

introspectivo Andante spianato.

Neste mesmo concerto, regido

pelo nosso Associado Marcos

Arakaki, a Filarmônica executa pela

primeira vez em sua curta história

a Terceira Sinfonia de Tchaikovsky,

denominada “Polonesa”, pelo

Caros amigos e amigas,

FABIO MECHETTIDiretor Artístico e Regente Titular

uso peculiar da música de caráter

folclórico da pátria de Chopin.

Comemorando os 120 anos da

morte de um dos mais importantes

compositores brasileiros,

apresentaremos também a abertura

de sua bela ópera Maria Tudor.

Com toda essa variedade e qualidade,

este será um concerto que certamente

agradará todos os gostos.

Aproveitem!

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Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular

da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável

pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos

no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti

posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional

e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo

Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como

Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se

o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville,

Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi

também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica

de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra

Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos

no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da

Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a

Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras

norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester,

Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais

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FABIO MECHETTIdiretor artístico e regente titular

de verão nos Estados Unidos, entre

eles os de Grant Park em Chicago

e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México,

Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu

as orquestras sinfônicas de Tóquio,

Sapporo e Hiroshima. Regeu também a

Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia,

a Orquestra da Rádio e TV Espanhola

em Madrid, a Filarmônica de Auckland,

Nova Zelândia, e a Orquestra

Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso Internacional de

Regência Nicolai Malko, na Dinamarca,

Mechetti dirige regularmente na

Escandinávia, particularmente a

Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a

de Helsingborg, Suécia. Recentemente

fez sua estreia na Finlândia dirigindo

a Filarmônica de Tampere e na Itália,

dirigindo a Orquestra Sinfônica de

Roma. Em 2016 fará sua estreia com a

Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

No Brasil, foi convidado a dirigir a

Sinfônica Brasileira, a Estadual de

São Paulo, as orquestras de Porto

Alegre e Brasília e as municipais de

São Paulo e do Rio de Janeiro.

Trabalhou com artistas como Alicia

de Larrocha, Thomas Hampson,

Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil

Shaham, Midori, Evelyn Glennie,

Kathleen Battle, entre outros.

Igualmente aclamado como regente

de ópera, estreou nos Estados Unidos

dirigindo a Ópera de Washington.

No seu repertório destacam-se

produções de Tosca, Turandot, Carmem,

Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,

Madame Butterfly, O barbeiro de

Sevilha, La Traviata e Otello.

Fabio Mechetti recebeu títulos

de mestrado em Regência e em

Composição pela prestigiosa

Juilliard School de Nova York.

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GH

C T

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Carlos  GOMESMaria Tudor: Abertura

Joseph  HAYDN Concerto para piano em Ré maior, Hob. XVIII: 11

Vivace

Un poco adagio

Rondo all’Ungarese: Allegro assai

Frédéric  CHOPIN Andante spianato e Grande Polonaise Brilhante, op. 22

Piotr Ilitch  TCHAIKOVSKYSinfonia nº 3 em Ré maior, op. 29, “Polonesa”

Moderato assai – Allegro brillante

Allegro moderato e semplice

Andante elegiaco

Scherzo

Allegro con fuoco

MARCOS ARAKAKI, regente

ANGELA CHENG, piano

PROGRAMA

TINTERVALO

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MARCOSARAKAKI

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Marcos Arakaki é Regente Associado da

Filarmônica de Minas Gerais e colabora

com a Orquestra desde 2011. Bacharel

em música pela Universidade Estadual

Paulista, na classe de violino do professor

Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o

mestrado em Regência Orquestral pela

Universidade de Massachusetts (EUA).

Participou do Aspen Music Festival and

School (2005), recebendo orientações

de David Zinman na American

Academy of Conducting at Aspen, nos

Estados Unidos, além de masterclasses

com os maestros Kurt Masur, Charles

Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua

trajetória artística é marcada por

prêmios como o do 1º Concurso Nacional

Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes,

promovido pela Orquestra Petrobras

Sinfônica em 2001, e do Prêmio

Camargo Guarnieri, concedido pelo

Festival Internacional de Campos do

Jordão em 2009, ambos como primeiro

colocado. Foi também semifinalista

no 3º Concurso Internacional

Eduardo Mata, realizado na

Cidade do México em 2007.

Além da Orquestra Filarmônica de

Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido

outras importantes orquestras tanto no

Brasil como no exterior. Estão entre

elas as orquestras sinfônicas Brasileira

(OSB), do Estado de São Paulo (Osesp),

do Teatro Nacional Claudio Santoro, do

Paraná, de Campinas, do Espírito Santo,

da Paraíba, da Universidade de São Paulo,

a Filarmônica de Goiás, Petrobras

Sinfônica, Orquestra Experimental

de Repertório, orquestras de Câmara

da Cidade de Curitiba e da Osesp,

Camerata Fukuda, dentre outras.

No exterior, dirigiu as orquestras

Filarmônica de Buenos Aires,

Sinfônica de Xalapa, Filarmônica

da Universidade Autônoma do

México, Kharkiv Philharmonic

da Ucrânia e a Boshlav Martinu

Philharmonic da República Tcheca.

Acompanhou importantes artistas

do cenário erudito, como Gabriela

Montero, Sergio Tiempo, Anna

Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo

Castro, Rachel Barton-Pine, Chloë

Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

Ao longo dos últimos dez anos,

Marcos Arakaki tem contribuído de

forma decisiva na formação de novas

plateias, por meio de apresentações

didáticas, bem como na difusão da

música de concertos através de turnês a

mais de setenta cidades brasileiras. Atua,

ainda, como coordenador pedagógico,

professor e palestrante em diversos

projetos culturais e em instituições

como Casa do Saber do Rio de Janeiro,

programa Jovens Talentos de Furnas,

Música na Estrada, Universidade

Federal da Paraíba, Universidade

Federal do Rio Grande do Norte,

Universidade Federal de Roraima e

em vários conservatórios brasileiros.

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ANGELACHENG

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11

Frequentemente elogiada por sua técnica

brilhante, beleza tonal e musicalidade

extraordinária, a pianista canadense

Angela Cheng é considerada um tesouro

nacional. Além de apresentações como

convidada ao lado de praticamente todas

as orquestras canadenses, ela já tocou

com as orquestras sinfônicas de Alabama,

Colorado, Houston, Indianápolis,

Jacksonville, Saint Louis, San Diego,

Syracuse e Utah e com as filarmônicas

de Buffalo, Louisiana e de Israel.

Em 2012, Angela fez sua estreia no

Carnegie Hall com a Sinfônica de

Edmonton e no Festival de Salzburgo,

em recital com Pinchas Zukerman.

Destaques da atual temporada incluem

a Orquestra do Centro Nacional de Artes

em Ottawa, a Sinfonia Toronto e as

sinfônicas de Vancouver e de Winnipeg.

Com a Filarmônica de Minas Gerais,

Angela apresenta-se pela segunda vez.

Em 2009, a convite de Pinchas

Zukerman, Angela Cheng fez uma

turnê pela Europa e China ao lado do

Zukerman Chamber Players. No ano

seguinte, apresentou-se com o grupo

nos Estados Unidos, incluindo concertos

no Kennedy Center, em Washington,

D.C., e em Nova York. Em outras turnês

pela Europa, Ásia e América do Sul,

realizou performances no Musikverein

em Viena, no Concertgebouw

em Amsterdã e nos festivais de

Schleswig-Holstein e de Ravínia.

Um ávida recitalista, Angela Cheng se

apresenta em recitais em todo o território

norte-americano e canadense. Ela já

colaborou com inúmeros grupos de

câmara, como os quartetos Takács,

Colorado e Vogler. Angela também

apresentou-se em festivais como

Chautauqua, Banff, Colorado,

Houston, Vancouver, Festival

Internacional de Lanaudière, no

Quebec, e Festival Internacional de

Música de Cartagena, Colômbia.

Seu disco de estreia, uma gravação

de dois concertos de Mozart com

Mario Bernardi e a Orquestra CBC de

Vancouver, recebeu críticas bastante

elogiosas. Gravou também o Concerto

em lá menor de Clara Schumann com

JoAnn Falletta e a Women’s Philharmonic,

pelo selo Koch International. Para

a CBC Records, registrou quatro

concertos espanhóis com Hans Graf e a

Filarmônica de Calgary; dois concertos

de Shostakovich com Mario Bernardi e

a CBC Radio Orquestra; um disco solo

com obras de Clara e Robert Schumann.

Um disco com obras de Chopin foi

gravado para a Universal Music Canada.

Angela Cheng conquistou medalha

de ouro no Concurso Internacional

de Piano Arthur Rubinstein e foi a

primeira canadense a vencer o Concurso

Internacional de Piano de Montreal.

Ganhou também a cobiçada bolsa para

desenvolvimento da carreira concedida

pelo Canada Council e uma medalha

de excelência por interpretações

marcantes de obras de Mozart, outorgada

pela Mozarteum, em Salzburgo.

ANGELACHENG

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12 GMARIA TUDOR: ABERTURA (1878) 6 min

Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896

No dia 4 de janeiro de 1879 era publicada, no Rio de Janeiro, pela

Casa Arthur Napoleão e Miguez, a primeira edição da Revista Musical

e de Bellas Artes, periódico que se propunha suprir a falta de publicação

especializada em música no Brasil. Em seus 27 primeiros números

publicou-se em folhetim uma biografia de Carlos Gomes assinada por

André Rebouças. À época, Carlos Gomes já era figura de destaque no

cenário operístico internacional. Com Il Guarany (1870), Fosca (1873)

e Maria Tudor (1879), Gomes tornou-se o compositor com o maior

número de óperas estreadas no Alla Scala de Milão na década de 1870.

Nesse mesmo decênio, sagrou-se o compositor de óperas italianas

com o segundo maior número de representações naquele teatro,

superado apenas por Verdi, sua principal influência na juventude.

No Brasil, Carlos Gomes alcançara fama ainda cedo devido ao sucesso

de suas duas primeiras óperas, A Noite do Castelo (1861) e Joana de

Flandres (1863). Ambas foram estreadas enquanto o jovem compositor

cursava, no Rio de Janeiro, o Conservatório Imperial de Música, na

classe de Gioachino Gianini e sob proteção de Francisco Manuel,

fundador e diretor da instituição. Em 1864, uma bolsa de estudos do

governo lhe permitiu dar continuidade aos seus estudos na Itália com

Lauro Rossi, no Conservatório de Milão. Poucos anos após sua chegada,

Carlos Gomes provava seu domínio pleno do estilo bel canto com as

comédias musicais Se sa minga (1867) e Nella Luna (1868). Porém, foi

a ópera Il Guarany, estreada em 19 de março de 1870, a responsável por

inscrever seu nome, de modo indelével, na história da ópera italiana.

Inspirada no drama homônimo de Victor Hugo e com libreto de

Emílio Praga, Maria Tudor foi estreada no teatro Alla Scala em 27

de março de 1879. O enredo se baseia na história da rainha Maria I

da Inglaterra, conhecida como a sanguinária. Na ópera, Maria Tudor

envolve-se amorosamente com o conde italiano Fabiani, que a trai

Carlos

GOMES

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GINSTRUMENTAÇÃO

2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba,

tímpanos, percussão, cordas.

PARA  OUVIRCD Gomes – Maria Tudor – Orquestra e Coro

do Teatro Municipal de São Paulo – Mário Perusso, regente – Mabel Veleris, Eduardo Álvares, Fernando Teixeira, Wilson Carrara,

Adriana Cantelli, solistas – Masterclass – 1999 (Gravação ao vivo em 17 de dezembro

de 1978, Teatro Municipal de São Paulo)

PARA  ASSISTIROrquestra Sinfônica de Ribeirão Preto –

Cláudio Cruz, regente | Acesse: fil.mg/gtudor

PARA  LERMarcus Góes – Carlos Gomes:

Documentos Comentados – Algol – 2008

Marcos Pupo Nogueira – Muito além do melodrama: Os prelúdios e sinfonias das

óperas de Carlos Gomes – Unesp – 2006

com a órfã Giovanna, noiva de um

tal Gilberto. O influente embaixador

espanhol Don Gil, desafeto de Fabiani,

ao descobrir a traição do conde, o

denuncia à rainha que, enfurecida,

manda executar Fabiani e Gilberto.

Maria, porém, decide perdoar Gilberto.

Mas, ao dar-se conta de que ainda ama

Fabiani, pede a Don Gil que este execute

não Fabiani, mas Gilberto em seu lugar.

Don Gil, desobedecendo a rainha,

acaba por executar Fabiani. Ao saber

da morte de seu amante, a rainha

desfalece numa cena final de profunda

tristeza. Diferentemente das aberturas

convencionais, que condensam em um

pot-pourri os principais temas da ópera,

a abertura de Maria Tudor concilia o

tema da vingança, extraído do pezzo

concertante do final do III ato, com

os momentos líricos da marcha dos

condenados do IV ato, através de um

trabalho de desenvolvimento melódico.

Carlos Gomes realiza, dessa maneira,

uma obra sinfônica em que a ânsia de

vingança inicial se transforma numa

seção lírica, marcada pela compaixão

e pelo amor. Segundo Victor Hugo,

o drama pretende retratar “uma rainha

que seja uma mulher. Grande como

rainha. Verdadeira como mulher”.

13

IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música pela UFMG, doutorando de Francês no King’s College London e colaborador do ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.

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14 HOs Esterházy foram a mais influente e opulenta dentre todas as

famílias nobres húngaras do império Habsburgo e, posteriormente,

império Austro-Húngaro. Tamanha riqueza permitiu-lhes erguer ao

sul do lago de Neusiedl um dos mais suntuosos palácios da época,

Eszterháza, inspirado nos palácios de Versalhes e Schönbrunn. Ali a

família passava o verão e organizava festivais de ópera e teatro, pelos

quais Haydn era o responsável. Entre 1761 e 1790, Haydn viveria

em isolamento nesse universo palaciano, estabelecendo-se ora em

Eisenstadt, sede da família, ora em Eszterháza. Inicialmente, serviu

como vice-mestre de capela, tendo sido promovido a mestre de

capela no ano de 1766. Cabia-lhe compor música para as refeições e

eventos sociais e religiosos segundo os caprichos do príncipe, prezar

pela preservação dos instrumentos musicais, organizar os arquivos de

partituras e manuscritos e dirigir a orquestra e os cantores residentes no

palácio. Não lhe cabia, no entanto, direito sobre suas obras musicais,

que, segundo seu contrato, eram de propriedade exclusiva do príncipe.

Assim, sua música não poderia ser divulgada, publicada ou executada

sem prévio consentimento. Contudo, sabe-se hoje que, desde o

ano de 1764, manuscritos seus teriam sido ilegalmente divulgados

e comercializados em Londres, Paris e demais centros europeus, o

que lhe garantiu certa fama já em meados da década de 1760.

Em 1778, Artaria & Co., editora vienense dedicada à publicação de

mapas, decide enveredar pelo mercado de partituras. No ano seguinte,

os editores chegam a um acordo de publicação com Haydn, o qual

havia recentemente renovado seu contrato com os Esterházy, em novos

termos, a fim de readquirir o direito sobre suas obras. O sucesso de

sua parceria com a casa Artaria o estimula a expandir seu mercado.

Desse modo, em 1781, Haydn passa a fornecer obras para as casas

Forsters, em Londres, e Boyer e Naderman, em Paris, tornando-se

em pouco tempo o compositor mais requisitado de sua época.

CONCERTO PARA PIANO EM RÉ MAIOR, HOB. XVIII: 11 (1784)19 min

Áustria, 1732 – 1809

Joseph

HAYDN

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HINSTRUMENTAÇÃO

2 oboés, 2 trompas, cordas.

PARA  OUVIRCD Joseph Haydn – Piano Concertos in

D Major; F Major; D Major; G Major – Concerto Copenhagen – Lars Ulrik

Mortensen, regente – Ronald Brautigam, fortepiano – BIS, 318 – 2005

CD Emanuel Ax plays Haydn – Franz Liszt Chamber Orchestra –

Sony Classical, 886443760851 – 1993

PARA  ASSISTIRFILME In Search of Haydn – Phil Grabsky,

direção – Reino Unido – 2012

Orquestra do Festival de Verbier – Iván Fischer, regente – Mikhail Pletnev, piano

Acesse: fil.mg/hpiano

PARA  LERDavid Vickers – Haydn: Vida e Obra –

Bizâncio, ISBN 9789725304204 – 2009 (acompanha CD)

A intensa demanda por novas obras

exigiu uma radical mudança de

foco em sua produção. A fim de

cumprir com os prazos e expandir

seu público, Haydn volta-se para

a composição de canções e árias e

de obras instrumentais que sirvam

tanto ao público amador quanto a

profissionais. Segundo essas diretrizes,

Artaria publica em 1784 o Concerto

para Cravo ou Pianoforte em Ré maior.

Último dos concertos para teclado

de Haydn, acredita-se que tenha

sido composto em torno de 1780.

Durante sua vida, o Concerto em Ré foi

publicado por oito editoras em cinco

países, tornando-se o mais popular

dentre os seus concertos. Acabou,

porém, caindo no esquecimento,

vindo a ser reestabelecido apenas na

década de 1920, pela cravista e pianista

franco-polonesa Wanda Landowska

e pelo crítico francês Robert Brussel.

Simples, enérgica e aos moldes

tradicionais, a obra apresenta três

movimentos: um vivace sem um

tema realmente contrastante; un poco

adagio sentimental e sugestivamente

rococó; e um rondo all’Ungarese –

allegro assai, que tem como tema uma

melodia da dança croata Siri Kolo.

15

IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música pela UFMG, doutorando de Francês no King’s College London e colaborador do ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.

Page 18: Abril de 2016 | Allegro e Vivace 3

16 C“É hora de começar a polonaise! – Chamberlain exibe orgulhosamente

o bigode, gira-lhe as pontas e, numa mesura, convida a jovem

Sofia para a dança. Os outros pares se alinham por detrás e só

avançam após o seu sinal. Botas carmesins brilhantes, sabres na

cintura cuidadosamente lustrados, cintos de ricos brocados desfilam

refletindo a luz do sol.” Da dança galante e apavonada da alta

sociedade polonesa, assim retratada pelo escritor Adam Mickiewicz

em Pan Tadeusz, Chopin soube destilar a mais pura arte, ora em

brados de revolta e heroísmo, ora em poemas meditativos.

Provinda da chodzony, uma antiga dança camponesa da Polônia, a

polonaise só adquiriu esse nome após ser introduzida na corte francesa

pelo séquito de Henrique de Valois, que fora rei da Polônia e, em seguida,

herdara o trono da França. Mais tarde, a dança foi adotada em seu país

de origem como abertura oficial dos bailes da aristocracia polonesa.

A primeira composição de Chopin foi uma polonaise, em sol menor,

escrita aos sete anos e publicada por seu pai. Nessa pequena peça,

assim como em toda sua produção até o seu autoexílio, aos 21 anos,

permanece a atmosfera da música de salão. O conteúdo emocional

das polonaises chopinianas se transformará notadamente após o

fracasso da insurreição polonesa de 1831 contra a dominação russa.

A Grande Polonaise Brillante em mi bemol foi iniciada em Varsóvia,

no ano de 1830 e, portanto, não compartilha da reflexão lírica sobre

a violência sofrida pelos camponeses poloneses que inspirará futuras

criações chopinianas do gênero. A versão para piano e orquestra

da Polonaise Brillante foi concluída em 1831, em Viena, durante a

proveitosa estada de Chopin na capital austríaca, a caminho de Paris.

Em 1834, já na capital francesa, Chopin compôs o plácido e noturnal

Andante spianato em sol maior para piano solo, o qual preferia executar

Polônia, 1810 – França, 1849

Frédéric

CHOPINANDANTE SPIANATO E GRANDE POLONAISE BRILHANTE, OP. 22 (1830/1835) 14 min

Page 19: Abril de 2016 | Allegro e Vivace 3

17C17

INSTRUMENTAÇÃO

2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, trombone, tímpanos, cordas.

PARA  OUVIRCD Chopin – Piano Concerto No. 2 (1968);

Fantasia on Polish Airs; Andante Spianato e Grand Polonaise (1958) – Symphony of

the Air – Alfred Wallenstein, regente – Arthur Rubinstein, piano – RCA – 1990

PARA  ASSISTIREvgeny Kissin, piano

Acesse: fil.mg/cpolonaise

PARA  LERCamille Bourniquel – Chopin –

Coleção Opus 86 – Martins Fontes – 1990

Tad Szulc – Chopin em Paris, uma biografia – Record – 1999

isoladamente ou preludiando outras

de suas composições. Somente

em 1836 optou por publicar as

duas obras agrupadas sob o título

de Grande Polonaise Brillante

précédée d’un Andante spianato,

em versão para piano e orquestra.

Em 1838, adaptou a obra para piano

solo e publicou a nova versão.

O termo italiano spianato, originário do

verbo spianare – aplanar ou acalmar –,

deriva da palavra piano, que em italiano

significa suave. Ao encerrar o Andante

spianato, uma fanfarra orquestral surge

para modular as tonalidades e unir as

duas partes distintas, porém, irmãs.

Fantasia e garbo, andante e polonaise,

cada qual a sua maneira, dão leveza e

transmitem joie de vivre ao magnífico

conjunto. Estreada no Conservatório

de Paris, em 1835, a obra foi um

dos cartões de visita para o jovem

compositor ingressar no cenário musical

e aristocrático da capital francesa.

Foi também uma despedida às criações

meramente virtuosísticas: Chopin

ingressara cedo na maturidade de seu

estilo composicional. A partir daí, o

virtuosismo seria apenas um caminho

para a expressão artística do pianista.

MARCELO CORRÊA Pianista, Mestre em Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais.

Page 20: Abril de 2016 | Allegro e Vivace 3

18 TO ano de 1875 havia começado mal para Tchaikovsky. Ele mostrara

seu recém-composto Concerto para piano nº 1 a Nikolai Rubinstein,

que o classificou como “vulgar”, “imprestável” e “impossível de tocar”.

Tchaikovsky caiu em profunda depressão e pensou em suicidar-se. A falta

de amigos próximos e a monótona rotina de professor do Conservatório

tornavam a sua vida em Moscou insuportável. O ano apenas começara

e ele ainda teria de aguentar até as férias para poder sair da cidade.

Então chegou o verão, e Tchaikovsky pôde fugir para o campo.

E aquelas férias, curiosamente, foram as mais tranquilas de sua

vida. Nada de depressão ou sonhos de morte. Nada daquele

estado depressivo de que ele tanto reclamava no início do ano.

“Eu estou em Usovo há mais de três semanas e passo o tempo calma e

agradavelmente. O Príncipe Vasily Galitzine está aqui também, e não

estamos entediados. Construíram uma esplêndida casa de banhos ao lado

dos estábulos e ontem nós cozinhamos dentro dela. (...) Eu estou agora com

uma nova sinfonia, e a componho um pouco de cada vez. Não me debruço

sobre ela por horas e horas. Estou fazendo mais caminhadas. Até os cães

são os mesmos, sempre me perseguem para que eu os leve para passear.”

A nova sinfonia seria a Terceira, uma de suas obras mais felizes.

Tchaikovsky a compôs entre os meses de junho e agosto, e a estreia se

deu em 19 de novembro, na Sociedade de Música Russa, em Moscou,

sob a regência de Nikolai Rubinstein. Ao final, o ano de 1875 provou

ter sido um bom ano. Ele compôs não apenas o célebre Concerto para

piano nº 1 e a Sinfonia nº 3, como também iniciou a composição do

que viria a ser o seu primeiro balé de sucesso, O lago dos cisnes.

A Sinfonia nº 3 representa uma transição entre as composições de

juventude do compositor e suas grandes obras-primas de maturidade:

Rússia, 1840 – 1893

Piotr Ilitch

TCHAIKOVSKYSINFONIA Nº 3 EM RÉ MAIOR, OP. 29, “POLONESA” (1875)44 min

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19T19

INSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes,

3 trombones, tuba, tímpanos, cordas.

PARA  OUVIRCD Tchaikovsky – Symphonies Nos. 1-3 –

London Symphony Orchestra – Valery Gergiev, regente – LSO Live – 2012

PARA  ASSISTIROrquestra Sinfônica Estatal da União das

Repúblicas Socialistas Soviéticas – Yevgeny Svetlanov, regente | Acesse: fil.mg/tpolonesa

PARA  LERAnthony Holden – Piotr Ilitch Tchaikovsky:

uma biografia – Record – 1999

os balés O lago dos cisnes (1875/1876),

A bela adormecida (1889) e O quebra-

nozes (1892); as óperas Eugene Onegin

(1877/1878), A Rainha de Espadas

(1890) e Iolanta (1891); o poema

sinfônico Francesca da Rimini

(1876); e as sinfonias números 4

(1877/1878), 5 (1888) e 6 (1893).

Escrita em cinco movimentos, a

Sinfonia nº 3 possui um fino equilíbrio:

um Andante no centro (terceiro

movimento), ladeado por dois scherzi

(segundo e quarto movimentos),

emoldurados, por sua vez, por dois

movimentos de rara vivacidade

(primeiro e quinto). Atravessando essa

estrutura do início ao fim, um incrível

acúmulo de energia se inicia nos

primeiros acordes da música e atinge

seu ápice nos últimos compassos

da obra. O primeiro movimento

(Moderato assai - Allegro brillante),

assim como o último (Allegro con fuoco),

são extremamente vigorosos, plenos

de vitalidade e alegria. No segundo

(Allegro moderato e semplice) e

no quarto (Scherzo) movimentos,

Tchaikovsky equilibra a leveza

dos temas com um trabalho

refinado de alternância entre as

cordas e as madeiras. O terceiro

movimento (Andante elegiaco),

central, com suas belas melodias

tão típicas de Tchaikovsky, é o mais

intenso e profundo dos cinco.

GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.

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A melhor parte de uma música é aquela que permanece dentro de você.

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Patrocinar a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais nas séries Allegro e Vivace é um orgulho para nós.

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Page 24: Abril de 2016 | Allegro e Vivace 3

* principal ** principal associado *** principal assistente **** principal / assistente substituto

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti

REGENTE ASSOCIADO

Marcos Arakaki

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla AssociadoAra Harutyunyan – Spalla AssistenteAna ZivkovicArthur Vieira TertoDante BertolinoHyu-Kyung JungJoanna BelloMatheus BragaRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira

SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Leonidas Cáceres ***Bojana PantovicGideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch

VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna DruzdLuciano GatelliMarcelo NébiasNathan Medina

VIOLONCELOSPhilip Hansen *Felix Drake ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesEneko Aizpurua PabloLina RadovanovicRobson Fonseca

CONTRABAIXOSNilson Bellotto ****Marcelo CunhaMarcos LemesPablo GuiñezRossini ParucciWalace Mariano

FLAUTASCássia Lima *Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova

OBOÉSAlexandre Barros *Ravi Shankar ***Israel MunizMoisés Pena

CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva

FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***Andrew HuntrissFrancisco Silva

TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos SantosLucas Filho Fabio Ogata

TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa

TUBAEleilton Cruz *

TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas *

PERCUSSÃO Rafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira

HARPAGiselle Boeters *

TECLADOSAyumi Shigeta *

GERENTE Jussan Fernandes

INSPETORAKarolina Lima

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira

ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi

ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis

SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro

MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar

Page 25: Abril de 2016 | Allegro e Vivace 3

23* principal ** principal associado *** principal assistente **** principal / assistente substituto Ilustrações: Mariana Simões

Conselho Administrativo

PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman

PRESIDENTE Roberto Mário Soares

CONSELHEIROS Angela Gutierrez Berenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio PepinoMauricio FreireMauro BorgesOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena

Diretoria Executiva

DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira

DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza

DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira

DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers

DIRETOR DE PRODUÇÃO MUSICAL Kiko Ferreira

Equipe Técnica

GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães

ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICAL Carolina Debrot

PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe

ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo (Publicidade) Mariana Garcia (Multimídia)Renata GibsonRenata Romeiro (Design gráfico)

ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira

ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOSItamara KellyMariana Theodorica

ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez

Equipe Administrativa

GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho

GERENTE DE RECURSOS HUMANOSQuézia Macedo Silva

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de OliveiraPaulo Baraldi

ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho

SECRETÁRIA EXECUTIVAFlaviana Mendes

ASSISTENTE ADMINISTRATIVACristiane Reis

ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo

RECEPCIONISTA Lizonete Prates Siqueira

AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida

AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda ConceiçãoMárcia Barbosa

MENSAGEIROBruno Rodrigues

MENOR APRENDIZMirian Cibelle

Sala Minas Gerais

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas

GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia

TÉCNICO DE ÁUDIO E ILUMINAÇÃOMauro Rodrigues

TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO E ÁUDIO Rafael Franca

ASSISTENTE OPERACIONALRodrigo Brandão

Instituto Cultural Filarmônica

GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISFernando Damata Pimentel

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISAntônio Andrade

(Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003)

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAISAngelo Oswaldo de Araújo Santos

SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAISJoão Batista Miguel

FORTISSIMO abril nº 5 / 2016 ISSN 2357-7258

EDITORA Merrina Godinho Delgado

EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale

Page 26: Abril de 2016 | Allegro e Vivace 3

VISITE A CASA VIRTUAL DA NOSSA ORQUESTRA

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• Séries de assinatura: Allegro, Vivace, Presto, Veloce, Fora de Série• Concertos para a Juventude• Clássicos na Praça• Concertos Didáticos• Festival Tinta Fresca• Laboratório de Regência• Turnês estaduais• Turnês nacionais e internacionais• Concertos de Câmara

Visite filarmonica.art.br/filarmonica/sobre-a-filarmonica e conheça cada uma delas.

CONHEÇA  AS  APRESENTAÇÕES  DA  FILARMÔNICA

2 / abr, 18hMozart — Concertos

7 e 8 / abr, 20h30Gomes, Haydn, Chopin, Tchaikovsky

14 e 15 / abr, 20h30Ravel, Ginastera, Smetana, Bartók

24 / abr, 11hDanças — Dvorák, Mozart, Brahms, Copland, Chopin, Borodin, Guarnieri, J. Strauss Jr., Marquez

28 e 29 / abr, 20h30Satie, Dutilleux, Bizet, Debussy

JUVENTUDE

ALLEGRO VIVACE

ALLEGRO VIVACE

PRESTOVELOCE

FORA DE SÉRIE

CONCERTOS abr

Veja detalhes em filarmonica.art.br/concertos/agenda-de-concertos.

CONCERTOS PARA A JUVENTUDE E FORA DE SÉRIEVENDA DE INGRESSOS

Buscando ampliar a efetiva ocupação da Sala Minas Gerais, os ingressos para as séries Concertos para a Juventude e Fora de Série começarão a ser vendidos um mês antes do dia de cada apresentação. Anote as datas abaixo e programe-se para, um mês antes, comprar o seu ingresso.

Concertos para a Juventudedomingo, 11h

Fora de Série — Mozartsábado, 18h

Os ingressos estarão disponíveis na bilheteria da Sala Minas Gerais e em filarmonica.art.br/ingressos/.

Tudo em famíliaSinfonias Rivais e contemporâneosÓperaMúsica incidentalNa corteÚltimo capítulo

14 MAI18 JUN23 JUL20 AGO1º OUT29 OUT10 DEZ

Danças Poemas sinfônicosForma sonataForma ABAFormas livresTema e variações

24 ABR29 MAI03 JUL07 AGO16 OUT20 NOV

aguarde informações

aguarde informações

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 PARA  APRECIAR  UM  CONCERTO 

CONCERTOS COMENTADOSAgora você pode assistir a palestras sobre temas dos concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce. Elas acontecem na Sala de Recepções, à esquerda do foyer principal, das 19h30 às 20h, para as primeiras 65 pessoas a chegar.

CUMPRIMENTOSApós o concerto, caso queira cumprimentar os músicos e convidados, dirija-se à Sala de Recepções.

ESTACIONAMENTOPara seu conforto e segurança, a Sala Minas Gerais possui estacionamento, e seu ingresso dá direito ao preço especial de R$ 15 para o período do concerto.

PONTUALIDADE Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça.

APARELHOS  CELULARESConfira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.

FOTOS  E  GRAVAÇÕES EM  ÁUDIO  E  VÍDEONão são permitidas durante os concertos.

APLAUSOSAplauda apenas no final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

CONVERSAA experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música.

CRIANÇASCaso esteja acompanhado por criança, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável.

COMIDAS  E  BEBIDASSeu consumo não é permitido no interior da sala de concertos.

TOSSEPerturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

0 PROGRAMA DE CONCERTOS

O Fortissimo é uma publicação indexada aos sistemas nacionais e internacionais de catalogação. Elaborado com a participação de especialistas, ele oferece uma oportunidade a mais para se conhecer música. Desfrute da leitura e estudo. Mas, caso não precise dele após o concerto, por favor, devolva-o nas caixas receptoras para que possamos reaproveitá-lo.

O Fortissimo também está disponível no formato digital em nosso sitewww.filarmonica.art.br.

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