acadêmica angélica o. de almeida professor larry pediatria – 8º semestre
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Acadêmica Angélica O. de AlmeidaProfessor Larry
Pediatria – 8º semestre
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Tratamento Tuberculose
Tb é curável em praticamente 100% dos casos
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Tratamento Tuberculose
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Tratamento Tuberculose
ESQUEMA I: 1ª linha
Indicação: todas as formas de tb pulmonar e extrapulmonar (exceto meningite), todas as idades, e na co-infecção HIV/AIDS
R: rifampicinaH: IsoniazidaZ:pirazinamida
ESQUEMAS PADRONIZADOS PARA TB NO BRASIL:
2RHZ/4RH
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Tratamento TuberculoseESQUEMA I: doses diárias por 6 meses
< 20Kg 20-35Kg 35-45Kg >45Kg
1ª fase
2 meses
R 10mg/kg 300mg 450 mg 600 mg
H 10mg/kg 200 mg 300 mg 400 mg/dia
Z 35mg/kg 1000 mg 1500 mg 2000 mg
2ª fase
4 meses
R 10mg/kg 300 mg 450 mg 600 mg
H 10mg/kg 200 mg 300 mg 400 mg
2RHZ/4RH
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Tratamento Tuberculose
ESQUEMA I R: I reforçado
Indicação: recidiva após cura ou retorno ao tto após abandono do esquema I
E: etambutol Doses diárias por 6 meses
2RHZ E/4RH E
< 20Kg 20-35Kg 35-45Kg >45Kg
E 25mg/kg 600mg 800mg 1200mg
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Tratamento Tuberculose
ESQUEMA II:
Indicações: meningoencefalite tuberculosa
Doses diárias por 9 meses
Associar corticoterapia sistêmica :redução do edema cerebral, inflamação e vasculite reduz mortalidade e seqüelas neurológicas
Prednisona 1 a 2 mg/kg/dia VO por 4 semanas com redução gradual nas 4 semanas subsequentes
2RHZ/7RH
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Tratamento Tuberculose
ESQUEMA III: 2ª linha
Indicações: falência no tto com esquemas I ou IR
S: estreptomicina E:EtambutolEt:etionamidaZ: Pirazinamida
3SEEtZ/9EEt
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Tratamento TuberculoseEsquema III: doses diárias por 12 meses
< 20Kg 20-35Kg 35-45Kg >45Kg
1ª fase
3 meses
S 20mg/kg 500mg 1000 mg 1000 mg
Z 35mg/kg 1000mg 1500mg 2000 mg
E 25mg/kg 600mg 800mg 1200mg
Et 12mg/kg 250 mg 500 mg 750 mg
2ª fase
9 meses
E 25mg/kg 600 mg 800 mg 1200 mg
Et 12mg/kg 250 mg 5000 mg 750mg
3SEEtZ/9EEt
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Tratamento TuberculoseEsquema I : 2RHZ/4RH casos novos de todas as formas de TB, exceto
meningite;
Esquema IR : 2RHZE/4RHE retratamento : recidiva ou abandono esquema I;
Esquema II: 2RHZ/7RH meningite tuberculosa
Esquema III : 3SEEtZ/9EEt falência do tto c/ esquemas I, IR E II;
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Tratamento Tuberculose
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Tratamento Tuberculose Drogas:
Isoniazida
Rifampicina
Pirazinamida
Estreptomicina
Etambutol
Etionamida
Reações indesejáveis:
Sintomas de neuropatia periférica, náuseas, vómitos e icterícia.
Náuseas, vômitos, icterícia, asma, urticária e manifestações hemorrágicas
Artralgias, náuseas, vômitos e icterícia
Perda de equilíbrio e diminuição de audição.
Náuseas, vômitos e alterações visuais (perda de visão periférica, perturbação de visão das cores, perda de acuidade visual, neurite e até cegueira)
Náuseas, vômitos, diarréia e icterícia
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Tratamento Tuberculose
Corticóide: prednisona 1 a 2 mg/kg/dia
Meningoencefalite tuberculosaPericardite tuberculosaFormas graves(princ miliar)
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Tratamento Tuberculose
HOSPITALIZAÇÕES:
1. Sintomas incontroláveis em ambulatório (hemoptise)
2. Meningoencefalite
3. Intolerância medicamentosa incontrolável no ambulatório
4. Intercorrências clínicas (DM ou IC descompensados)
5. Mal estar geral
6. Razões psicossociais: alcoolismo, deficiência mental, falta de moradia, retratamento.
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Tratamento Tuberculose
Após início do tratamento 100% dos pacientes não estão mais bacilíferos em 15 dias ( períodos de isolamento)
Se o esquema for interrompido após 30 dias do início ou antes dos 6 meses do tratamento ou então houver recidiva: reiniciar o esquema IR
Rifampicina é a droga de maior potência, então qualquer esquema que não a possua deve ser prolongado por 12 meses
Acompanhamento do tratamento deve ser realizado no 2º, 4º, 6º mês com baciloscopia
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Tratamento Tuberculose
HEPATOPATIAS:
Provavelmente a Pirazinamida Z é a mais hepatotóxica das 3 drogas (RHZ)
Se ICTERÍCIA e >ENZIMAS: suspende-se as drogas por 5 dias e após reinicia-se uma a uma (H->Z->R)
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Tratamento Tuberculose
IMPORTANTE:O Tratamento supervisionado é recomendável
para aumentar a adesão, diminuindo abandonos, elevando as taxas de cura e, portanto, interferindo na transmissão e no risco de desenvolvimento de resistência aos medicamentos
Resistência dos antituberculosos no BRASIL aumentou de 1997 para 2007 :
R: 0,2% 1,5%H:3,7%6%
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Tratamento Tuberculose
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Tratamento Tuberculose
Para os casos de coinfecção TB\HIV-AIDS que necessitem de terapia ARV incompatível com o uso de R (inibidores de protease), a rifabutina estará disponível para a composição do esquema básico, no lugar da R.
Para adultos, a adição do E no esquema básico na 1ª fase (2RHZE/4RH): por causa da resistência crescente a R e H
Em crianças < 10 anos não se adiciona o E pela dificuldade de identificar precocemente a neurite ótica (reação adversa ao uso do E) nessa faixa etária.
Formulações em comprimido único: simplicidade para aumentar a adesão
III diretrizes out 2009: propõem
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BCG e QUIMIOPROFILAXIA
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BCG
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Prevenção: BCG
BCG- Bacilo de Calmette-Guérin é derivada de uma cepa do Mycobacterium bovis atenuada;
Confere quase 100% de proteção contra as manifestações graves da primoinfecção (meningite e disseminação hematogênica)
Não evita a infecção pelo Mtb
Imunidade por 10 a 15 anos
Não protege os indivíduos já infectados – países com alta prevalência devem vacinar o mais precoce possível
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Prevenção: BCG
Estudos recentes no Brasil demonstraram proteção em escolares de
33% para formas pulmonares 48% contra formas extra-pulmonares
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Prevenção: BCG
INDICAÇÕES: 1. RN, sempre que possível na maternidade, se
P≥2 kg e sem intercorrências clínicas.
2.RN filhos de mães com AIDS.
3.Crianças HIV+ ou filhos de mães com AIDS, assintomáticas.
4.contatos de doentes com hanseníase - devem receber duas doses da vacina BCG.
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Contra- Indicações relativas: RN < 2 Kg; Afecções dermatológicas graves; Uso de imunossupressores;
Contra- Indicações absolutas: HIV + adulto; Crianças HIV + sintomáticas; Imunodeficiência 1ª com acometimento de cél
T.
Prevenção: BCG
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Não provoca reação geral (febre e mal estar); Linfoadenomegalia axilar não supurada –
normal.
Evolução:2ª semana–zona endurecida de 3 a 9 mm;6ª semana–amolecimento do centro e formação
de crosta;8ª a 10ª semana–queda da crosta com exposição
de úlcera,Até 6 meses-cicatriz plana
Prevenção: BCG
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Reações adversas: raras e resultam de técnica imperfeita: aplicação profunda (subcutânea), inoculação de dose excessiva ou contaminação.
Abscessoúlceras de tamanho exagerado gânglios flutuantes e fistulizados.
Isoniazida 10mg Kg/dia até regressão da lesão
Abscessos frios e gânglios flutuantes podem ser
puncionados, mas não devem ser incisados.
Prevenção: BCG
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Prevenção: BCG
REVACINAÇÃO:Não traz proteção adicional
Indicada 1 única revacinação somente em:1.contatos de hanseníase 2.crianças que não apresentarem cicatriz
vacinal 6 meses após a primovacinação, sendo prioritária em < 5 anos.
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Quimioprofilaxia
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PRIMÁRIA: prevenir infecção em pessoa não infectada, indicação única:
RN contatos de adultos com doença ativa
Isoniazida 10mg/kg/dia (máx 300mg/d)por 3 meses seguido de PPD
• PPD + (≥10mm ou ≥5 mm emHIV+): H por mais 3 meses
• PPD - :supender QPX e vacinar BCG
Prevenção: quimioprofilaxia
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SECUNDÁRIA: TRATAMENTO DA TUBERCULOSE LATENTE: prevenir doença em pessoa infectada
Indicações...
Prevenção: quimioprofilaxia
![Page 32: Acadêmica Angélica O. de Almeida Professor Larry Pediatria – 8º semestre](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062404/552fc0fa497959413d8b9450/html5/thumbnails/32.jpg)
Prevenção: quimioprofilaxia
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BibliografiaIIConsenso brasileiro de Tuberculose –
diretrizes brasileiras para tuberculose de 2004
III Diretrizes para Tuberculose da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia -2009
Tuberculosis disease in children –UpToDate Janeiro 2010
Pediatria: Diagnóstico e tratamento – José Paulo Ferreira
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UFA!!!!!!
Brigada!!!!!