acao obrigacao fazer cominatoria direito vizinhanca ruidos imovel vizinho apto pn310
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Modelo petiçãoTRANSCRIPT
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA CIDADE EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA CIDADE
PEDE PEDE PRIORIDADEPRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DA AÇÃO – FATOR IDADE NA TRAMITAÇÃO DA AÇÃO – FATOR IDADE(art. 1211-A do CPC)(art. 1211-A do CPC)
MANOEL DAS QUANTASMANOEL DAS QUANTAS, viúvo, aposentado, inscrito no CPF(MF), viúvo, aposentado, inscrito no CPF(MF)
sob o nº. 111.222.333-44, residente e domiciliado na Rua X, nº. 0000, apto. 1122, em Cidade,sob o nº. 111.222.333-44, residente e domiciliado na Rua X, nº. 0000, apto. 1122, em Cidade,
comparece, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, intermediado por seucomparece, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, intermediado por seu
mandatário ao final firmado -- mandatário ao final firmado -- instrumento procuratório acostadoinstrumento procuratório acostado -- causídico inscrito na Ordem -- causídico inscrito na Ordem
dos Advogados do Brasil, Seção do Ceará, sob o nº. 332211, com seu endereço profissionaldos Advogados do Brasil, Seção do Ceará, sob o nº. 332211, com seu endereço profissional
consignado no timbre desta, onde, em atendimento à diretriz do art. 39, inciso I, da Legislaçãoconsignado no timbre desta, onde, em atendimento à diretriz do art. 39, inciso I, da Legislação
Instrumental Civil, indica-o para as intimações necessárias, para, com fulcro no Instrumental Civil, indica-o para as intimações necessárias, para, com fulcro no art. 1.277 doart. 1.277 do Código CivilCódigo Civil, ajuizar a presente , ajuizar a presente
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER, AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER,
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( com pedido de preceito cominatório e( com pedido de preceito cominatório e indenização)indenização)
em desfavor de em desfavor de JOAQUIM DE TALJOAQUIM DE TAL, solteiro, universitário, residente e domiciliado na Rua X, nº., solteiro, universitário, residente e domiciliado na Rua X, nº.
0000, apto. 1133, em Cidade 0000, apto. 1133, em Cidade – – CEPCEP nº. 33444-555 nº. 33444-555, , em decorrência das justificativas de ordemem decorrência das justificativas de ordem
fática e de direito abaixo delineadas.fática e de direito abaixo delineadas.
INICIALMENTE INICIALMENTE
1 - PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO NO PROCESSO1 - PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO NO PROCESSO
O Autor, em face do que dispõe o Código de Processo Civil,O Autor, em face do que dispõe o Código de Processo Civil,
assevera que é nascido em julho do ano de 1942 – assevera que é nascido em julho do ano de 1942 – documento comprobatório anexo documento comprobatório anexo --, --, fazendofazendo jus, portanto, à jus, portanto, à prioridade na tramitação do presente processoprioridade na tramitação do presente processo, o que de logo assim o, o que de logo assim o requer (requer (doc. 01doc. 01))..
CÓDIGO DE PROCESSO CIVILCÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 1.211-A – Os procedimentos judiciais em que figure como parte ouArt. 1.211-A – Os procedimentos judiciais em que figure como parte ou
interessado pessoa com idade igual ou superior a 60 ( sessenta ) anos, ouinteressado pessoa com idade igual ou superior a 60 ( sessenta ) anos, ou
portadora de doença grave, terão prioridade de tramitação em todas asportadora de doença grave, terão prioridade de tramitação em todas as
instâncias. instâncias. ( com redação da Lei nº. 12.008/09( com redação da Lei nº. 12.008/09 ) )
2 - REQUER OS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA2 - REQUER OS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA
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O Promovente, de outro bordo, O Promovente, de outro bordo, vem requerer a Vossa Excelênciavem requerer a Vossa Excelência os benefícios da gratuidade de justiçaos benefícios da gratuidade de justiça , por ser pobre, o que faz por declaração neste, por ser pobre, o que faz por declaração neste
arrazoado inicial(arrazoado inicial(LAJLAJ, art. 4º), por meio de seu bastante procurador, onde ressalva que não pode, art. 4º), por meio de seu bastante procurador, onde ressalva que não pode
arcar com as custas do processo sem prejuízo do sustento próprio e de sua família.arcar com as custas do processo sem prejuízo do sustento próprio e de sua família.
(1) – CONSIDERAÇÕES FÁTICAS (1) – CONSIDERAÇÕES FÁTICAS
O Autor é proprietário e possuidor do apartamento nº. 1122, situadoO Autor é proprietário e possuidor do apartamento nº. 1122, situado
na Rua X, nº. 0000, Ed. Quantas do Sol, consoante prova ora anexa. (na Rua X, nº. 0000, Ed. Quantas do Sol, consoante prova ora anexa. (doc. 01doc. 01) Reside nesse) Reside nesse
imóvel com sua neta e um filho desde março do ano de 0000, o que se constata pelosimóvel com sua neta e um filho desde março do ano de 0000, o que se constata pelos
comprovantes de condomínios acostados. (comprovantes de condomínios acostados. (doc. 02/08doc. 02/08) )
No início do mês de junho do ano de 0000, o Réu passou a residirNo início do mês de junho do ano de 0000, o Réu passou a residir
no imóvel acima indicado. Esse imóvel fica exatamente no andar superior do apartamento ondeno imóvel acima indicado. Esse imóvel fica exatamente no andar superior do apartamento onde
reside o Promovente. Segundo apurou-se, aquele viera do Estado do Pará para iniciar osreside o Promovente. Segundo apurou-se, aquele viera do Estado do Pará para iniciar os
estudos na Universidade Xista. estudos na Universidade Xista.
A contar desse mês, ou seja, do ingresso do Réu no imóvel, o Autor,A contar desse mês, ou seja, do ingresso do Réu no imóvel, o Autor,
como também seus demais familiares, passaram a sofrer horrores com o como também seus demais familiares, passaram a sofrer horrores com o desassossegodesassossego trazido trazido
pelos ruídos advindos do apartamento do Réu. Quase que diariamente esse produz algazarra,pelos ruídos advindos do apartamento do Réu. Quase que diariamente esse produz algazarra,
regada a bebida alcoólicas. E com isso vem barulho de regada a bebida alcoólicas. E com isso vem barulho de arrastado de móveisarrastado de móveis e som estridente. e som estridente.
Nos finais de semana o falatório e gritaria Nos finais de semana o falatório e gritaria termina na madrugadatermina na madrugada. .
O Autor, desse modo, notadamente por ser septuagenário, passou aO Autor, desse modo, notadamente por ser septuagenário, passou a
sofrer sofrer desgaste emocionaldesgaste emocional, tamanha a importância do , tamanha a importância do barulhobarulho. Esses ruídos incessantes e. Esses ruídos incessantes e
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prejudiciais foram constatados por Notário, o qual até mesmo lavrou a competente prejudiciais foram constatados por Notário, o qual até mesmo lavrou a competente ata notarialata notarial,,
dotada, como consabido, de fé-pública. (dotada, como consabido, de fé-pública. (doc. 09doc. 09) A corroborar, acosta-se também notificação) A corroborar, acosta-se também notificação
extrajudicial feita ao Réu, além de multa aplicada pelo Condomínio em razão do quadro oraextrajudicial feita ao Réu, além de multa aplicada pelo Condomínio em razão do quadro ora
descrito. (descrito. (docs. 10/11docs. 10/11))
O Promovente, juntamente com seus demais familiares, procurou oO Promovente, juntamente com seus demais familiares, procurou o
Réu no mês de março do ano em curso. Em diálogo pessoal, esse os atendera de forma ríspidaRéu no mês de março do ano em curso. Em diálogo pessoal, esse os atendera de forma ríspida
e grosseira, aparentemente embriagado (mais uma vez). Obviamente se negou a obstar ose grosseira, aparentemente embriagado (mais uma vez). Obviamente se negou a obstar os
constantes barulhos e farras, alegando, de modo chulo, que “constantes barulhos e farras, alegando, de modo chulo, que “os incomodados que se retiremos incomodados que se retirem. “. “
Nesse passo, não restou outro caminho ao Promovente senãoNesse passo, não restou outro caminho ao Promovente senão
pretender as medidas judiciais aptas a impedir a ilegalidade em liça. pretender as medidas judiciais aptas a impedir a ilegalidade em liça.
(3) – NO MÉRITO (3) – NO MÉRITO
3.1. – USO ANORMAL DA PROPRIEDADE 3.1. – USO ANORMAL DA PROPRIEDADE
Na hipótese Na hipótese sub judicesub judice, resta inegavelmente caracterizado o , resta inegavelmente caracterizado o usouso
anormal da propriedadeanormal da propriedade. .
Com esse enfoque reza a Legislação Substantiva Civil, Com esse enfoque reza a Legislação Substantiva Civil, in verbis: in verbis:
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“art. 1.277 - O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar“art. 1.277 - O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar
as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam,as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam,
provocadas pela utilização de propriedade vizinha. “provocadas pela utilização de propriedade vizinha. “
Extrai-se da norma em vertente que a utilização da propriedade nãoExtrai-se da norma em vertente que a utilização da propriedade não
pode gerar pode gerar abuso de direitoabuso de direito ao exercê-la. O quadro em análise demonstra que o Promovido ao exercê-la. O quadro em análise demonstra que o Promovido
extrapola os direitos que lhes foram concedidos. É dizer, esse emprega de meio nocivo paraextrapola os direitos que lhes foram concedidos. É dizer, esse emprega de meio nocivo para
usufruir seu direito de propriedade. usufruir seu direito de propriedade.
Os ruídos produzidos pela balbúrdia habitual são intoleráveis. SãoOs ruídos produzidos pela balbúrdia habitual são intoleráveis. São
várias horas ao dia provocando-se esse desassossego, sobretudo no período noturno quando avárias horas ao dia provocando-se esse desassossego, sobretudo no período noturno quando a
vozearia fica mais audível. vozearia fica mais audível.
Acrescente-se que o Autor é Acrescente-se que o Autor é pessoa idosapessoa idosa, portanto mais frágil ao, portanto mais frágil ao
incômodo acima do razoável ora relatado. Sua saúde, por conta disso, fora francamenteincômodo acima do razoável ora relatado. Sua saúde, por conta disso, fora francamente
abalada, conforme atesta o laudo psiquiátrico acostado. (abalada, conforme atesta o laudo psiquiátrico acostado. (doc. 12doc. 12) O repouso necessário, a) O repouso necessário, a
tranquilidade que antes prevaleciam, foram extirpados em face do aludido episódio. tranquilidade que antes prevaleciam, foram extirpados em face do aludido episódio.
Muito oportuno também mencionar que o direito ao sossego éMuito oportuno também mencionar que o direito ao sossego é
inerente à personalidade da pessoa e, por isso, tem inclusive inerente à personalidade da pessoa e, por isso, tem inclusive proteção constitucionalproteção constitucional, como se, como se
extrai de enunciado da extrai de enunciado da IV Jornada de Direito CivilIV Jornada de Direito Civil::
Enunciado 319Enunciado 319 – Art.1.277. A condução e a solução das causas envolvendo conflitos de – Art.1.277. A condução e a solução das causas envolvendo conflitos de
vizinhança devem guardar estreita sintonia com os princípios constitucionais davizinhança devem guardar estreita sintonia com os princípios constitucionais da
intimidade, da inviolabilidade da vida privada e da proteção ao meio ambiente.intimidade, da inviolabilidade da vida privada e da proteção ao meio ambiente.
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Nesse passo, incidem as diretrizes fixadas no Nesse passo, incidem as diretrizes fixadas no art. 21 do Códigoart. 21 do Código Civil c/c art. 5º, inc. X, da Constituição FederalCivil c/c art. 5º, inc. X, da Constituição Federal. .
A corroborar os argumentos acima, urge trazer à baila o magistérioA corroborar os argumentos acima, urge trazer à baila o magistério
de de Waldir de Arruda Miranda CarneiroWaldir de Arruda Miranda Carneiro, , ad litterisad litteris::
“Importante notar que, em muitos casos, as perturbações sonoras pode molestar,“Importante notar que, em muitos casos, as perturbações sonoras pode molestar,
simultaneamente, o sossego, a saúde e a própria segurança dos vizinhos. Emborasimultaneamente, o sossego, a saúde e a própria segurança dos vizinhos. Embora
diversos trabalhos científicos indique níveis de ruídos a partir dos quais se produzemdiversos trabalhos científicos indique níveis de ruídos a partir dos quais se produzem
danos objetivos à saúde das pessoas (tais como lesões auditivas, alterações cardíacas edanos objetivos à saúde das pessoas (tais como lesões auditivas, alterações cardíacas e
vasculares etc.), fato é que, afora os danos mais facilmente delineáveis, os inúmerosvasculares etc.), fato é que, afora os danos mais facilmente delineáveis, os inúmeros
outros se inter-relacionam, como no caso dos ruídos que impedem o repouso,outros se inter-relacionam, como no caso dos ruídos que impedem o repouso,
acabando por comprometer a saúde (pela ausência de recuperação de energias,acabando por comprometer a saúde (pela ausência de recuperação de energias,
dentre outras coisas) e a própria segurança do indivíduo (pela acentuada queda dosdentre outras coisas) e a própria segurança do indivíduo (pela acentuada queda dos
reflexos diante da ausência de descanso necessário, por exemplo, expondo-o a perigosreflexos diante da ausência de descanso necessário, por exemplo, expondo-o a perigos
inúmeros). “ (CARNEIRO, Waldir de Arruda Miranda. inúmeros). “ (CARNEIRO, Waldir de Arruda Miranda. Perturbações sonoras nasPerturbações sonoras nas
edificações urbanas...edificações urbanas...2ª Ed. São Paulo: RT, 2002, p. 19)2ª Ed. São Paulo: RT, 2002, p. 19)
Com o mesmo entendimento, professa Com o mesmo entendimento, professa Vilson Rodrigues AlvesVilson Rodrigues Alves,,
verbo ad verbumverbo ad verbum::
““ Os ruídos causam, principalmente, a fadiga auditiva ...Os ruídos causam, principalmente, a fadiga auditiva ...
( . . . )( . . . )
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Ainda: alterações do ritmo cardíaco, da tensão arterial, do sistema respiratório, comAinda: alterações do ritmo cardíaco, da tensão arterial, do sistema respiratório, com
atingimento do sono e provocação de dores de cabeça, estresse, perda de apetite,atingimento do sono e provocação de dores de cabeça, estresse, perda de apetite,
moléstias, angústias e alterações psíquicas à saúde humana. “ (ALVES, Vilsonmoléstias, angústias e alterações psíquicas à saúde humana. “ (ALVES, Vilson
Rodrigues. Rodrigues. Uso nocivo da propriedade. Uso nocivo da propriedade. São Paulo: RT, 1992, p. 312)São Paulo: RT, 1992, p. 312)
É altamente ilustrativo transcrever os seguintes arestos:É altamente ilustrativo transcrever os seguintes arestos:
DIREITO DE VIZINHANÇA. POLUIÇÃO SONORA. EMISSÃO DE RUÍDOS ACIMA DODIREITO DE VIZINHANÇA. POLUIÇÃO SONORA. EMISSÃO DE RUÍDOS ACIMA DO
PERMITIDO. APLICAÇÃO DA NBR 10.152/87, A QUAL ESTABELECE OS NÍVEIS DEPERMITIDO. APLICAÇÃO DA NBR 10.152/87, A QUAL ESTABELECE OS NÍVEIS DE
CONFORTO EM AMBIENTES DIVERSOS. MULTA COMINATÓRIA QUE PODERÁ SERCONFORTO EM AMBIENTES DIVERSOS. MULTA COMINATÓRIA QUE PODERÁ SER
FIXADA NA FASE DE CUMPRIMENTO DA SENTENÇA. DANO MORAL. FIXADA NA FASE DE CUMPRIMENTO DA SENTENÇA. DANO MORAL.
Valor estabelecido na sentença que se mostra apto a reparar os danos experimentadosValor estabelecido na sentença que se mostra apto a reparar os danos experimentados
pelos autores. Recurso parcialmente provido. (TJSP; APL 0194778-15.2010.8.26.0100;pelos autores. Recurso parcialmente provido. (TJSP; APL 0194778-15.2010.8.26.0100;
Ac. 7331521; São Paulo; Trigésima Sexta Câmara de Direito Privado; Rel. Des. GilAc. 7331521; São Paulo; Trigésima Sexta Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Gil
Cimino; Julg. 06/02/2014; DJESP 13/02/2014)Cimino; Julg. 06/02/2014; DJESP 13/02/2014)
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. PROCESSUAL CIVIL. PRELIMINAR DE NULIDADE PORJUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. PROCESSUAL CIVIL. PRELIMINAR DE NULIDADE POR
JULGAMENTO EXTRA PETITA REJEITADA. CIVIL. DIREITO DE VIZINHANÇA. RUÍDOSJULGAMENTO EXTRA PETITA REJEITADA. CIVIL. DIREITO DE VIZINHANÇA. RUÍDOS
EXCESSIVOS E CONSTANTES EM CONDOMÍNIO RESIDENCIAL. PERTURBAÇÃO DOEXCESSIVOS E CONSTANTES EM CONDOMÍNIO RESIDENCIAL. PERTURBAÇÃO DO
SOSSEGO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SOSSEGO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
1. Se a sentença não se afasta dos limites da demanda e decide apenas as questões1. Se a sentença não se afasta dos limites da demanda e decide apenas as questões
apresentadas em juízo pelas partes, não há nulidade a ser proclamada por vício extraapresentadas em juízo pelas partes, não há nulidade a ser proclamada por vício extra
petita. 1.2. Na hipótese, a causa de pedir se funda no hábito de vizinho em condomíniopetita. 1.2. Na hipótese, a causa de pedir se funda no hábito de vizinho em condomínio
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residencial ouvir música em alto volume, e a respectiva pretensão é de que seresidencial ouvir música em alto volume, e a respectiva pretensão é de que se
abstenha de produzir ruídos que perturbem a paz e o sossego do autor, ora recorrido.abstenha de produzir ruídos que perturbem a paz e o sossego do autor, ora recorrido.
1.3. O r. Juízo, em atenção aos princípios norteadores dos Juizados Especiais,1.3. O r. Juízo, em atenção aos princípios norteadores dos Juizados Especiais,
especialmente a autorização legal do art. 6º da Lei n. 9.099/95, julgou procedente oespecialmente a autorização legal do art. 6º da Lei n. 9.099/95, julgou procedente o
pedido e determinou ao réu que não produza barulhos excessivos em sua residência epedido e determinou ao réu que não produza barulhos excessivos em sua residência e
dentro do condomínio, principalmente os provenientes de festas, de aparelhos quedentro do condomínio, principalmente os provenientes de festas, de aparelhos que
emitam ruídos e de conversas, especialmente no horário entre as 22hs e as 08hs, sobemitam ruídos e de conversas, especialmente no horário entre as 22hs e as 08hs, sob
pena de multa, conformando-se a sentença ao princípio da adstrição, em obediênciapena de multa, conformando-se a sentença ao princípio da adstrição, em obediência
aos arts. 128, 460 e 461 do CPC. Preliminar de nulidade por vício extra petita rejeitada.aos arts. 128, 460 e 461 do CPC. Preliminar de nulidade por vício extra petita rejeitada.
2. Consta dos autos prova inequívoca da violação dos direitos de vizinhança e da2. Consta dos autos prova inequívoca da violação dos direitos de vizinhança e da
convenção do condomínio no qual residem as partes em razão da música reproduzidaconvenção do condomínio no qual residem as partes em razão da música reproduzida
em alto volume, especialmente durante as festas realizadas pelo autor. 3. O quadroem alto volume, especialmente durante as festas realizadas pelo autor. 3. O quadro
exposto vem causando transtornos constantes e desarrazoados aos moradores dasexposto vem causando transtornos constantes e desarrazoados aos moradores das
residências localizadas nas imediações. Assim, a obrigação de não fazer foiresidências localizadas nas imediações. Assim, a obrigação de não fazer foi
adequadamente garantida pelo Juízo de origem, visando à preservação da dignidade,adequadamente garantida pelo Juízo de origem, visando à preservação da dignidade,
do sossego e da saúde do réu, e não merece qualquer reparo nesta instância revisora.do sossego e da saúde do réu, e não merece qualquer reparo nesta instância revisora.
4. Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida por seus próprios fundamentos.4. Recurso conhecido e improvido. Sentença mantida por seus próprios fundamentos.
A Súmula de julgamento servirá de acórdão, conforme regra do art. 46 da Lei nºA Súmula de julgamento servirá de acórdão, conforme regra do art. 46 da Lei nº
9.099/95. Condenado o recorrente ao pagamento das custas processuais e de9.099/95. Condenado o recorrente ao pagamento das custas processuais e de
honorários advocatícios fixados em 10% do valor da causa, cuja exigibilidade restahonorários advocatícios fixados em 10% do valor da causa, cuja exigibilidade resta
suspensa em face da gratuidade de Justiça que lhe socorre. (TJDF; Recsuspensa em face da gratuidade de Justiça que lhe socorre. (TJDF; Rec
2011.06.1.012892-5; Ac. 676.145; Terceira Turma Recursal dos Juizados Especiais do2011.06.1.012892-5; Ac. 676.145; Terceira Turma Recursal dos Juizados Especiais do
Distrito Federal; Relª Juíza Sandra Reves Vasques Tonussi; DJDFTE 15/05/2013; Pág.Distrito Federal; Relª Juíza Sandra Reves Vasques Tonussi; DJDFTE 15/05/2013; Pág.
442)442)
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3.2. – PEDIDO COMINATÓRIO 3.2. – PEDIDO COMINATÓRIO
O Autor trouxe com a exordial prova inconteste dos acontecimentosO Autor trouxe com a exordial prova inconteste dos acontecimentos
em liça. Assim, a em liça. Assim, a Ata NotarialAta Notarial que dormita com os demais documentos aqui carreados é, que dormita com os demais documentos aqui carreados é,
segundo os ditames legais, portadora de fé-pública dos fatos indicados. (segundo os ditames legais, portadora de fé-pública dos fatos indicados. ( CPC, art. 364, art. 365,CPC, art. 364, art. 365, inc. IVinc. IV))
Inclusive isso dispensa prova pericial (Inclusive isso dispensa prova pericial (CPC, art. 427CPC, art. 427), o que se), o que se
observa do julgado abaixo: observa do julgado abaixo:
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. COBRANÇA DE FORO ANUAL DEVIDO EMADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. COBRANÇA DE FORO ANUAL DEVIDO EM
RAZÃO DE ENFITEUSE ADMINISTRATIVA. CRITÉRIO PARA APLICAÇÃO DO CÁLCULORAZÃO DE ENFITEUSE ADMINISTRATIVA. CRITÉRIO PARA APLICAÇÃO DO CÁLCULO
QUE EMBASA O LANÇAMENTO. NÚMERO DE TESTADAS DO IMÓVEL ACÓRDÃOQUE EMBASA O LANÇAMENTO. NÚMERO DE TESTADAS DO IMÓVEL ACÓRDÃO
1697/2003 DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. PROVA DOCUMENTAL REVESTIDA1697/2003 DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. PROVA DOCUMENTAL REVESTIDA
DE FÉ PÚBLICA. DISPENSA DE PERÍCIA TÉCNICA. ARTS. 364, 365, VI, E 427, TODOS DODE FÉ PÚBLICA. DISPENSA DE PERÍCIA TÉCNICA. ARTS. 364, 365, VI, E 427, TODOS DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. PRECEDENTES. APELAÇÃO IMPROVIDA. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. PRECEDENTES. APELAÇÃO IMPROVIDA.
I. Tratando-se de imóvel que apresenta somente uma testada, vale dizer, permiteI. Tratando-se de imóvel que apresenta somente uma testada, vale dizer, permite
apenas um acesso à via pública, de rigor a aplicação do fator de correção de 1,00, emapenas um acesso à via pública, de rigor a aplicação do fator de correção de 1,00, em
conformidade com os critérios estabelecidos pelo tribunal de contas da união. II.conformidade com os critérios estabelecidos pelo tribunal de contas da união. II.
Perícia técnica que se dispensa, tendo em vista a apresentação de documentoPerícia técnica que se dispensa, tendo em vista a apresentação de documento
revestido de fé pública (ata notarial) que comprova o direito alegado pelo autor.revestido de fé pública (ata notarial) que comprova o direito alegado pelo autor.
Inteligência dos artigos 364, 365, VI, e 427, todos do código de processo civil. III.Inteligência dos artigos 364, 365, VI, e 427, todos do código de processo civil. III.
Apelação a que se nega provimento. (TRF 3ª R.; AC 0021135-96.2011.4.03.6100; SP;Apelação a que se nega provimento. (TRF 3ª R.; AC 0021135-96.2011.4.03.6100; SP;
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Primeira Turma; Rel. Des. Fed. Toru Yamamoto; Julg. 18/03/2014; DEJF 31/03/2014;Primeira Turma; Rel. Des. Fed. Toru Yamamoto; Julg. 18/03/2014; DEJF 31/03/2014;
Pág. 300)Pág. 300)
Nesse diapasão, encontram-se presentes a fumaça do direito e doNesse diapasão, encontram-se presentes a fumaça do direito e do
perigo da demora, razão qual pede-se:perigo da demora, razão qual pede-se:
( a ) Seja deferida de plano tutela antecipatória de ( a ) Seja deferida de plano tutela antecipatória de obrigação de fazerobrigação de fazer ((CPC, art. 461, §§ 3º e 4ºCPC, art. 461, §§ 3º e 4º), no sentido de que o Réu seja instado a,), no sentido de que o Réu seja instado a, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, não produzir barulhosno prazo de 48(quarenta e oito) horas, não produzir barulhos excessivos em sua residência e dentro do condomínio, principalmenteexcessivos em sua residência e dentro do condomínio, principalmente os provenientes de festas, de aparelhos que emitam ruídos e deos provenientes de festas, de aparelhos que emitam ruídos e de conversas, conversas, especialmenteespecialmente no horário entre as 22hs e as 08hs, sob no horário entre as 22hs e as 08hs, sob pena de multa de R$ 1.000,00 (mil reais) por cada ato depena de multa de R$ 1.000,00 (mil reais) por cada ato de desobediência.desobediência.
3.3. – PEDIDO DE INDENIZAÇÃO – DANOS MORAIS 3.3. – PEDIDO DE INDENIZAÇÃO – DANOS MORAIS
Tendo-se em conta que o Réu agira com Tendo-se em conta que o Réu agira com abuso de direitoabuso de direito (no caso (no caso
de propriedade), pede-se que o mesmo seja condenado a pagar indenização por danos morais,de propriedade), pede-se que o mesmo seja condenado a pagar indenização por danos morais,
a ser apurado em liquidação de sentença. Nesse caso, requer-se que o dano seja apuradoa ser apurado em liquidação de sentença. Nesse caso, requer-se que o dano seja apurado
desde o desde o primeiro momento primeiro momento do incômodo imoderado. do incômodo imoderado.
Nesse sentido:Nesse sentido:
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APELAÇÃO. DIREITO DE VIZINHANÇA. ALEGAÇÃO DE RUÍDOS EXCESSIVOSAPELAÇÃO. DIREITO DE VIZINHANÇA. ALEGAÇÃO DE RUÍDOS EXCESSIVOS
PRODUZIDOS PELAS ATIVIDADES REALIZADAS NAS ÁREAS RECREACIONAIS, SALÃOPRODUZIDOS PELAS ATIVIDADES REALIZADAS NAS ÁREAS RECREACIONAIS, SALÃO
DE FESTAS E ACADEMIA DE CLUBE ESPORTIVO LOCALIZADO EM ÁREA RESIDENCIAL EDE FESTAS E ACADEMIA DE CLUBE ESPORTIVO LOCALIZADO EM ÁREA RESIDENCIAL E
DE AUSÊNCIA DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO DA ACADEMIA. PEDIDO DEDE AUSÊNCIA DE LICENÇA DE FUNCIONAMENTO DA ACADEMIA. PEDIDO DE
ADEQUAÇÃO DESSAS ATIVIDADES A PADRÕES DE INCOMODIDADE REFERENTES ÀADEQUAÇÃO DESSAS ATIVIDADES A PADRÕES DE INCOMODIDADE REFERENTES À
ÁREA DE USO EXCLUSIVAMENTE RESIDENCIAL, DE FECHAMENTO DA ACADEMIA EÁREA DE USO EXCLUSIVAMENTE RESIDENCIAL, DE FECHAMENTO DA ACADEMIA E
PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS AOS VIZINHOS EM RAZÃO DOSPAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS AOS VIZINHOS EM RAZÃO DOS
DANOS CAUSADOS PELO BARULHO PROVENIENTE DO ESPAÇO DO CLUBE. DANOS CAUSADOS PELO BARULHO PROVENIENTE DO ESPAÇO DO CLUBE.
Sentença que julgou a ação parcialmente procedente para (a) que o clube respeitasseSentença que julgou a ação parcialmente procedente para (a) que o clube respeitasse
os padrões de incomodidade de zona exclusivamente residencial e realizasse as obrasos padrões de incomodidade de zona exclusivamente residencial e realizasse as obras
de proteção acústica; (b) que cessasse a exploração econômica da academia por nãode proteção acústica; (b) que cessasse a exploração econômica da academia por não
sócios em razão da ausência de alvará de funcionamento; (c) o condenar nosócios em razão da ausência de alvará de funcionamento; (c) o condenar no
pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 14.000,00 a cada um dospagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 14.000,00 a cada um dos
autores. Apelação do réu para que lhe fossem aplicados os padrões de incomodidadeautores. Apelação do réu para que lhe fossem aplicados os padrões de incomodidade
referentes à zona mista, em razão de possuir direito adquirido para realizar atividadesreferentes à zona mista, em razão de possuir direito adquirido para realizar atividades
sociais, recreacionais e esportivas em suas instalações e para que fosse desacolhido osociais, recreacionais e esportivas em suas instalações e para que fosse desacolhido o
pedido indenizatório por danos morais ou reduzido o valor dessa verba indenizatória.pedido indenizatório por danos morais ou reduzido o valor dessa verba indenizatória.
Direito adquirido do clube de explorar suas atividades recreacionais, esportivas eDireito adquirido do clube de explorar suas atividades recreacionais, esportivas e
sociais em sua sede não lhe confere o direito de não observar os limites máximos desociais em sua sede não lhe confere o direito de não observar os limites máximos de
incomodidade fixados para a zona exclusivamente residencial em que se situa. A zonaincomodidade fixados para a zona exclusivamente residencial em que se situa. A zona
em que se localiza o clube é considerada exclusivamente residencial e a localização doem que se localiza o clube é considerada exclusivamente residencial e a localização do
clube nessa zona não a caracteriza como mista. Obrigação do clube de observar osclube nessa zona não a caracteriza como mista. Obrigação do clube de observar os
limites máximos de ruído permitidos para a zona exclusivamente residencial, devendolimites máximos de ruído permitidos para a zona exclusivamente residencial, devendo
a tanto realizar as obras acústicas necessárias à redução da propagação do barulhoa tanto realizar as obras acústicas necessárias à redução da propagação do barulho
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oriundo de suas instalações. Período noturno, porém, que, para o clube, se inicia àsoriundo de suas instalações. Período noturno, porém, que, para o clube, se inicia às
22:00hs nos dias normais da semana e às 21:00hs nos domingos. Pequena alteração da22:00hs nos dias normais da semana e às 21:00hs nos domingos. Pequena alteração da
sentença, nesse particular, que considerou o período noturno iniciado às 19:00 hs.sentença, nesse particular, que considerou o período noturno iniciado às 19:00 hs.
Provimento parcial da apelação do clube réu, nesse aspecto. Prova segura quanto àProvimento parcial da apelação do clube réu, nesse aspecto. Prova segura quanto à
não observância pelo clube dos limites máximos de ruídos previstos na legislaçãonão observância pelo clube dos limites máximos de ruídos previstos na legislação
ambiental. Infração geradora de danos morais aos vizinhos, residentes nasambiental. Infração geradora de danos morais aos vizinhos, residentes nas
proximidades do clube, que sofreram graves perturbações em seu repouso noturno.proximidades do clube, que sofreram graves perturbações em seu repouso noturno.
Razoabilidade da fixação da indenização por tais danos em R$ 14.000,00 (quatorze milRazoabilidade da fixação da indenização por tais danos em R$ 14.000,00 (quatorze mil
reais) a cada autor. Sentença mantida nesse aspecto. (TJSP; EDcl 9186638-reais) a cada autor. Sentença mantida nesse aspecto. (TJSP; EDcl 9186638-
47.2007.8.26.0000/50004; Ac. 6041843; São Paulo; Vigésima Sétima Câmara de Direito47.2007.8.26.0000/50004; Ac. 6041843; São Paulo; Vigésima Sétima Câmara de Direito
Privado; Rel. Des. Morais Pucci; Julg. 08/05/2012; DJESP 28/01/2014)Privado; Rel. Des. Morais Pucci; Julg. 08/05/2012; DJESP 28/01/2014)
(4) – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS (4) – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS
Em arremate, requer o Promovente que Vossa Excelência seEm arremate, requer o Promovente que Vossa Excelência se
digne de tomar as seguintes providências:digne de tomar as seguintes providências:
a) Determinar a citação do Requerido, a) Determinar a citação do Requerido, por carta, com ARpor carta, com AR, para, querendo,, para, querendo, apresentar defesa;apresentar defesa;
b) pede, mais, sejam os pedidos JULGADOS PROCEDENTESb) pede, mais, sejam os pedidos JULGADOS PROCEDENTES, condenando o, condenando o Réu a: Réu a:
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1) instar que o Réu deixe de produzir barulhos excessivos em sua1) instar que o Réu deixe de produzir barulhos excessivos em sua residência e dentro do condomínio, principalmente os provenientes deresidência e dentro do condomínio, principalmente os provenientes de festas, de aparelhos que emitam ruídos e de conversas, especialmentefestas, de aparelhos que emitam ruídos e de conversas, especialmente no horário entre as 22hs e as 08hs, sob pena de multa de R$ 1.000,00no horário entre as 22hs e as 08hs, sob pena de multa de R$ 1.000,00 (mil reais) por cada ato de desobediência; (mil reais) por cada ato de desobediência;
2) seja condenado a pagar indenização à guisa de 2) seja condenado a pagar indenização à guisa de danos moraisdanos morais, a ser, a ser apurado em liquidação de sentença;apurado em liquidação de sentença;
3) incidirão sobre os valores acima, juros moratórios legais de 12%3) incidirão sobre os valores acima, juros moratórios legais de 12% a.a., a contar do evento danoso(xx/yy/zzzz), além de correçãoa.a., a contar do evento danoso(xx/yy/zzzz), além de correção monetária pelo IGP-M; monetária pelo IGP-M;
Súmula 43 do STJSúmula 43 do STJ – Incide correção – Incide correção monetária sobre dívida por ato ilícito amonetária sobre dívida por ato ilícito a partir da data do efetivo prejuízo.partir da data do efetivo prejuízo.
Súmula 54 do STJSúmula 54 do STJ – Os juros moratórios – Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, emfluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidadecaso de responsabilidade extracontratual. extracontratual.
4) protesta provar o 4) protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direitosalegado por todos os meios de prova em direitos admitidos, por mais especiais que sejam, sobretudo com a oitiva deadmitidos, por mais especiais que sejam, sobretudo com a oitiva de
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testemunhas, depoimento pessoal do Réu, perícia, inspeção judicial, o quetestemunhas, depoimento pessoal do Réu, perícia, inspeção judicial, o que desde já requer.desde já requer.
Concede-se à causa o valor de R$ .x.x.x.x ( .x.x.x.x. ).Concede-se à causa o valor de R$ .x.x.x.x ( .x.x.x.x. ).
Respeitosamente, pede deferimento.Respeitosamente, pede deferimento.
Cidade, 00 de abril do ano de 0000.Cidade, 00 de abril do ano de 0000.
Fulano de TalFulano de Tal Advogado - OAB(CE) 332211Advogado - OAB(CE) 332211