acef/1112/17087 — relatório final da cae · a.5. publicação do plano de estudos em diário da...

15
ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Fundação Minerva - Cultura - Ensino E Investigação Científica A.1.a. Identificação da instituição de ensino superior / Entidade instituidora (proposta em associação): Fundação Minerva - Cultura - Ensino E Investigação Científica A.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Universidade Lusíada (Porto) A.2.a. Identificação da unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) (proposta em associação): Universidade Lusíada (Porto) A.3. Ciclo de estudos: PSICOLOGIA CLÍNICA A.4. Grau: Mestre A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta> A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Psicologia Clínica A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): N/A A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: N/A A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: N/A A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 120 A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 2 anos A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 70 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.11 A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem mas não são adequadas ou não cumprem os requisitos legais A.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. As condições de acesso cumprem os requisitos legais gerais. No entanto, tratando-se de um ciclo de estudos que tem como objetivo a formação de psicólogos clínicos, não podem ser admitidos candidatos sem formação de base em psicologia (min. = 180 ECTS). A licenciatura em Psicologia ou pág. 1 de 15

Upload: others

Post on 10-Jul-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE · A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):  A.6. Área científica predominante

ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE

ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAECaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora:Fundação Minerva - Cultura - Ensino E Investigação CientíficaA.1.a. Identificação da instituição de ensino superior / Entidade instituidora (proposta emassociação):Fundação Minerva - Cultura - Ensino E Investigação CientíficaA.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.):Universidade Lusíada (Porto)A.2.a. Identificação da unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) (proposta em associação):Universidade Lusíada (Porto)A.3. Ciclo de estudos:PSICOLOGIA CLÍNICAA.4. Grau:MestreA.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):<sem resposta>A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos:Psicologia Clínica A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):N/AA.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:N/AA.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:N/AA.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:120A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março):2 anosA.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo:70

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.11

A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentaresExistem mas não são adequadas ou não cumprem os requisitos legaisA.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.As condições de acesso cumprem os requisitos legais gerais. No entanto, tratando-se de um ciclo deestudos que tem como objetivo a formação de psicólogos clínicos, não podem ser admitidoscandidatos sem formação de base em psicologia (min. = 180 ECTS). A licenciatura em Psicologia ou

pág. 1 de 15

Page 2: ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE · A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):  A.6. Área científica predominante

ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAEequivalente legal deve ser expressa como condição mínima necessária para o acesso e ingressoneste curso.Permitir esta formação acessível a estudantes sem uma sólida formação de base em psicologia (180ECTS) é problemático porque (1) ou as UC não formam para a intervenção psicológica, não sendoadequadas para a formação de futuros psicólogos; (2) ou formam, e a intervenção psicológica surgecomo um conjunto de receitas desenraizadas dos contextos teóricos que as deviam enquadrar, eacessíveis a qualquer profissional. Além disso, (3) há o risco de baixar o nível das UC, a um nível delicenciatura, para tornar os conteúdos acessíveis aos alunos sem formação de base em Psicologia.A.11.2.1. DesignaçãoÉ adequadaA.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.A designação do ciclo de estudos é adequada.A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudosNão satisfaz as condições legaisA.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.A estrutura curricular cumpre os requisitos legais gerais para um 2º ciclo. No entanto o plano deestudos apresenta limitações e fragilidades importantes que são explicitadas no ponto 6.1 e 6.2A realização de um estágio deve ser obrigatória para um 2º ciclo que define como objetivo aformação de psicólogos.

A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudosNão foi indicado ou não tem o perfil adequadoA.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.A coordenadora indicada, não tem perfil adequado por não ter formação nem ser doutorada na áreado ciclo de estudos (é doutorada em Psicologia do Trabalho e das Organizações), nem lecionar nesteciclo de estudos.

Pergunta A.12

A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.Em parteA.12.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.SimA.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.Em parteA.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).NãoA.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. A instituição elenca uma lista alargada de instituições de estágio em geral sem selecionar os quesão desta área e adequados para este mestrado. Na lista de estágios entregue durante a visitaapenas são identificados 16 locais de estágio da iniciativa da instituição e 12 outros designadoscomo auto-propostos, não ficando assim completamente estabelecido que a instituição tem oscontactos e protocolos necessários para todos os estudantes. Constatou-se que dos 59 estudantes afrequentar o 2º ano, nem todos fazem estágio, o que é inadequado visto que a realização de umestágio é fundamental e é indispensável para formar psicólogos clínicos. Não são indicados osorientadores cooperantes, pelo que não é possível assegurar que todos são psicólogos clínicos comformação adequada para esta orientação, o que também é uma condição indispensável.A.12.6. Pontos Fortes.

pág. 2 de 15

Page 3: ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE · A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):  A.6. Área científica predominante

ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAENada a assinalar.A.12.7. Recomendações de melhoria.Atendendo aos objetivos do ciclo de estudos, é fundamental integrar um estágio obrigatório no 2ºano.Será necessário garantir um conjunto de protocolos que permitam assegurar estágios para todos osestudantes em boas condições, nomeadamente em instituições adequadas e com um orientador nainstituição com formação adequada na área do ciclo de estudos. No caso dos estágios auto-propostosé indispensável definir critérios para a sua aceitação.

1. Objectivos gerais do ciclo de estudos1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Sim1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição.Sim1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivosdefinidos.Sim1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os objetivos gerais são adequados para um mestrado que visa oferecer uma formaçãopré-profissionalizante para formar psicólogos clínicos. Contudo, estes não poderão ser alcançadoscom as condições de acesso atuais, com a atual estrutura do CE que não inclui um estágioobrigatório e com o plano de estudos que tem lacunas importantes ao nível da formação de base emmetodologias de intervenção clínica.1.5. Pontos Fortes.Objetivos claros.Valorização da formação em práticas de avaliação e intervenção baseadas na investigação científica. 1.6. Recomendações de melhoria.

Devem proceder-se a mudanças nas condições de acesso e a reformulação da estrutura e do planode estudos para que sejam completamente compatíveis com os objetivos formulados.

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos.Sim2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos detomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Sim2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existe uma organização interna definida a que estão submetidas todas as Instituições daUniversidade Lusíada. Os alunos do Instituto de Psicologia e da Educação têm assento no ConselhoPedagógico da Universidade e no Conselho Escolar do Instituto. Existe um Provedor do Estudante,embora os estudantes valorizem sobretudo a sua representação em formatos mais informais e noNúcleo de Psicologia da Associação de Estudantes. Os docentes têm assegurado a sua participação

pág. 3 de 15

Page 4: ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE · A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):  A.6. Área científica predominante

ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAEnos Conselhos Pedagógico e Científico da Universidade e no Conselho Escolar.No entanto, quando analisada a estrutura do cursos ou outros aspetos do funcionamento, foipersistentemente referido que o plano de estudos foi "herdado" de coordenações anteriores e que,por este motivo e por ser comum à Escola de Lisboa, a atual Coordenação do Curso não teriaautonomia para tomar decisões pertinentes para a organização do ciclo de estudos e tirar melhorpartido das potencialidades da escola do Porto.

2.1.4. Pontos Fortes.Existe uma organização interna bem definida que precisa as competências e responsabilidades decada interveniente neste ciclo de estudos.2.1.5. Recomendações de melhoria. É fundamental que a futura coordenação do ciclo de estudos, assumida por um docente especialistana área, possa ter algum nível de autonomia que permita propor alterações ao nível do plano deestudos e dos objetivos e conteúdos das unidades curriculares, constituir um plano de estudoscoerente e adequado, com metodologias de ensino e avaliação adequadas a cada u.c..

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Sim2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos degarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódicado ciclo de estudos.Em parte2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suas funções.Sim2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados eutilizados na definição de acções de melhoria.Em parte2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Em parte2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O responsável institucional pela Garantia da Qualidade é o Reitor, o que é uma solução poucocomum e pode limitar a sua eficácia. Cabe ao Director do Gabinete de Avaliação e Acreditação daUniversidade a implementação dos mecanismos de garantia da qualidade. A Garantia da Qualidadedeste Ciclo de estudos baseia-se na análise detalhada do plano de estudos de cada uma das u.c.,através da avaliação dos resultados dos inquéritos realizados aos docentes e estudantes. Osresultados de avaliação originam a redacção de relatórios, que proporcionam vários níveis de análise,e que possibilitam aos docentes e aos Orgãos Institucionais avaliar a qualidade do ensino prestado.Houve uma acreditação preliminar do curso pela A3ES o ano 2009/2010. 2.2.8. Pontos Fortes.Há uma orientação da Instituição para o acompanhamento científico e pedagógico deste ciclo deestudos.2.2.9. Recomendações de melhoria.Clarificar os procedimentos de recolha da informação junto dos estudantes e avaliarquais as melhores estratégias para que os alunos se envolvam mais nos processos de avaliação.Sistematizar um Manual de Qualidade . Seria ainda interessante refletir se os mecanismos de garantia da qualidade não seriam mais

pág. 4 de 15

Page 5: ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE · A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):  A.6. Área científica predominante

ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAEeficazes com uma maior margem de liberdade das escolas para poder introduzir, nos seus ciclos deestudos, as mudanças consideradas mais adequadas em cada um dos pólos.

3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Sim3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessáriosao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.Sim3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As instalações físicas são amplas e adequadas. As salas de aula possuem equipamento audiovisual ede apoio. A biblioteca proporciona aos estudantes o acesso a bases de dados bibliográficos online(ex:. b-on). A testoteca possui material de avaliação com uma quantidade razoável de testes para oensino da Avaliação Psicológica.3.1.4. Pontos Fortes.As condições físicas das instalações e o acesso online a bases de dados bibliográficos proporcionadaa todos os docentes e estudantes.3.1.5. Recomendações de melhoria.

Será importante continuar a equipar a biblioteca.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Em parte3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da suainstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Em parte3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo deestudos.Em parte3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Em parte3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O ciclo de estudos estabeleceu sobretudo parcerias a nível local para assegurar os locais de estágio.São referidas parcerias internacionais no contexto do Programa Erasmus com Universidadesestrangeiras, mas nem os docentes nem os estudantes deste ciclo de estudos parecem tirar daíalgum proveito.Existe uma colaboração ocasional com outras instituições de ensino superior a nível nacional e umacolaboração com a Universidade Lusíada de Lisboa, embora tal não se reflita na organização dainvestigação.O relacionamento com o meio exterior envolvente é dinamizado sobretudo através de acçõesdirigidas a jovens em contexto escolar.

3.2.6. Pontos Fortes.

pág. 5 de 15

Page 6: ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE · A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):  A.6. Área científica predominante

ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAEA nível internacional existem parcerias que podem contribuir para a mobilidade dos docentes e dosestudantes, e para a cooperação em projectos de investigação.3.2.7. Recomendações de melhoria.As parcerias com universidades internacionais e nacionais devem ser reforçadas para possibilitar odesenvolvimento conjunto de projectos de investigação e a mobilidade de estudantes e docentes,deste ciclo de estudos.A parceria com o curso congénere da Universidade Lusiada (e não Lusófona) de Lisboa poderia serorganizada para constituir uma clara mais-valia ao nível do ensino e investigação e não um entrave àmelhoria da organização do ciclo de estudos.

4. Pessoal docente e não docente4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais.Em parte4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica eexperiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.Em parte4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem àsnecessidades do ciclo de estudos.Em parte4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino,investigação e administrativas.Sim4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.Sim4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior atrês anos.Sim4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Sim4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.Não4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O corpo docente próprio é constituído por 5 PhD em Psicologia com especialização ou experiência nodomínio do C.E. e com ligação estável à instituição há mais de 3 anos. Acresce a colaboração de1PhD em Medicina-99% e 1 Mestre em Psic.Cín.- 83%.1 PhD em Psicologia a 58%, integrado norelatório, esteve na reunião e referiu já não estar atualmente a colaborar. Todos os docentesleccionam noutros C.E., na maior parte com cargas letivas distribuídas por várias disciplinas.Nalguns casos não é clara a relação entre formação/experiência do docente e a u.c. (e.g.Psicopat.Criança e Adolescente). Um docente tem atividade de investigação sustentada compublicações internacionais indexadas, na área do C.E., e outra apresenta alguma atividade deinvestigação, mas na área da neuropsicologia. A difusão da investigação dos outros é aindaincipiente, não se observando sinais de desenvolvimento de linhas de investigação e de atividade deinvestigação que permita sustentar o ciclo de estudos.4.1.10. Pontos Fortes.Pessoal docente com formação na área e ligação à instituição há mais de 3 anos.

pág. 6 de 15

Page 7: ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE · A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):  A.6. Área científica predominante

ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE4.1.11. Recomendações de melhoria.O Coordenador deve ser um docente com formação e investigação na área do ciclo de estudos e queseja efetivamente docente deste ciclo de estudos.Poderia haver uma melhor redistribuição do corpodocente para garantir uma maior coerência entre a área de formação, de investigação e de ensino.É necessário criar condições para permitir o investimento dos docentes na investigação e melhorar asua produção científica, assegurando uma distribuição do serviço docente sem tanta dispersão porciclos de estudo e u.c.. A acumulação com funções exteriores ao ensino, muito exigentes, nãopermite a dedicação necessária para o desenvolvimento de uma atividade de investigaçãoconsistente, indispensável para sustentar formações de 2º ciclo.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àleccionação do ciclo de estudos.Sim4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades dociclo de estudos.Sim4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.Sim4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Em parte4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O pessoal não docente é qualificado, competente, e em número suficiente.Existe um sistema de avaliação do desempenho. Embora as possibilidades de formação contínua ainda sejam reduzidas, há abertura por parte daUniversidade para apoiar a melhoria das habilitações literárias dos seus funcionários.

4.2.6. Pontos Fortes.Empenho revelado pelos funcionários na realização das actividades que lhes são atribuídas e naimportância que atribuem ao seu papel na captação de alunos.4.2.7. Recomendações de melhoria.Concretizar o projecto da Universidade de melhoria das habilitações literárias dos seus funcionários,bem como outras formas de formação contínua.

5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seugénero, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situaçãoprofissional dos pais).Sim5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Em parte5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existe uma caracterização dos estudantes. A maioria são maiores de 23 anos e provenientes doNorte. O número de estudantes colocados é muito inferior ao número de vagas (70) e tem vindo a

pág. 7 de 15

Page 8: ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE · A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):  A.6. Área científica predominante

ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAEreduzir nos último anos, sendo de apenas 34 no último ano.5.1.4. Pontos Fortes. Nada a assinalar.5.1.5. Recomendações de melhoria. Reduzir o número de vagas que é excessivo em relação à procura e em relação aos recursosdocentes disponíveis.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Sim5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Sim5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Sim5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Em parte5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.Em parte5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existem mecanismos para apoio pedagógico e aconselhamento dos estudantes, através do syllabus,do Moodle e do tempo semanal extra-aula de atendimento. A maior parte dos alunos são estudantestrabalhadores que vão encontrando nos docentes, funcionários e colegas o apoio pedagógico einstitucional de que precisam, considerando esse apoio como um dos aspectos mais positivos naapreciação desta Universidade. Mais do que as respostas aos inquéritos, os estudantes consideramque há abertura dos docentes e dos órgãos de gestão para serem ouvidos e para irem introduzindomelhorias no processo ensino/aprendizagem.O Gabinete de Apoio ao Aluno, Estágios e Saídas Profissionais existe para apoiar a inserção doestudante na vida activa. A Instituição adopta medidas para apoiar os estudantes que tenham dificuldades financeiras, por ex.,reduzindo o valor das propinas.Como muitos estudantes são trabalhadores não há grande disponibilidade para usufruírem doprograma Erasmus.

5.2.7. Pontos Fortes.

A introdução na plataforma da informação relativa ao funcionamento de cada uma das UCs constituiuma componente importante para os estudantes trabalhadores envolverem-se nas actividadesacadémicas

O apoio da Instituição à inserção na vida activa dos seus estudantes e a procura de alternativas paraos estudantes com dificuldades financeiras.

5.2.8. Recomendações de melhoria.Os estudantes referiram o desejo de haver um maior componente de avaliação contínua nas diversasu.c., que permitisse dispensar dos exames finais de avaliação, desde que seja garantida, além deoutras formas de avaliação, a avaliação individual de cada um.

pág. 8 de 15

Page 9: ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE · A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):  A.6. Área científica predominante

ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE

6. Processos6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) adesenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do graude cumprimento.Sim6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.Sim6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e demétodos de trabalho.Em parte6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica.Em parte6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os objetivos de aprendizagem são claros e adequados. A estrutura curricular cumpre os requisitoslegais mas como referido não é consistente com os objetivos definidos. Alguns alunos fazem estágio/dissertação extra-curricular o que indica a desadequação entre o plano curricular e o interesse dosalunos. .O plano de estudos apresenta algumas fragilidades importantes.O 1º ano Integra 8.u.c., das quais 2sobre psicopatologia, 1 sobre avaliação, 1 sobre investigação,2 sobre intervenção e 2 optativas. Aopção por u.c. com 7,5 ECTs, mas apenas 30 horas TP e 20 de OT obriga a compactar muitos temasem pouco tempo. Nesse contexto, apenas 1 u.c. para avaliação de crianças e adultos e uma u.c. paramétodos de investigação qualitativa e quantitativao é pouco. Assim, em várias u.c.,os conteúdos sãodemasiado abrangentes, não podendo ser explorados a um nível adequado a um 2º ciclo. Algumas bibliografias desactualizadas ou incompletas.

6.1.6. Pontos Fortes.

Objetivos globalmente adequados.6.1.7. Recomendações de melhoria.Necessidade de reformular o plano de estudo, aumentando o número de u.c. e reduzindo o númerode ECTS de cada u.c., ou manter a estrutura actual, alargando o número de horas para poderdesenvolver melhor os diversos tópicos do programa. Os tópicos relacionados com a avaliação decrianças e adultos ou com as metodologias especificas de intervenção, nomeadamentecomportamentais, cognitivas de 1ª e 2ª geração, sobretudo os que dizem respeito à intervenção comcrianças carecem de mais tempo e mais desenvolvimento e operacionalização.Por outro lado, a u.c. de Psicofarmacologia poderia ter menos ECTS e os conteúdos devem ser maisespecificamente adequados à área do ciclo de estudos. Garantir que todos os estudantes tenham oportunidade de fazer um estágio devidamentesupervisionado no decorrer do qual poderão exercitar e pôr à prova as competências adquiridas no1º ano de formação.

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que osestudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.Sim6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular.

pág. 9 de 15

Page 10: ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE · A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):  A.6. Área científica predominante

ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAEEm parte6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seusconteúdos.Em parte6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Sim6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Algumas u.c. têm conteúdos demasiado extensos e abrangentes que não podem ser desenvolvidosadequadamente em tão pouco tempo (Consulta Psic. e Exame Psic; Métodos de Invest.Clinica), eoutras conteúdos pouco adequados à designação da u.c. ou mais adequados a outra u.c. (ex:Psicopatologia do Adulto refere um conjunto de conteúdos mais relacionados com a intervenção), Au.c. de Psicopatologia da Criança tem uma estrutura confusa e inclui tópicos não relevantes nestatemática (deficiência mental, avaliação da eficácia das intervenções).A u.c. de Psic Clinica e Intervenção Psicológica é demasiado abrangente e não refere metodologiasespecíficas de intervenção, enquanto a de Psicoterapias tem uma estrutura confusa, não secompreendendo o foco especial nas perturbações de personalidade. Em alguns casos parece haverinconsistência entre a área de formação e investigação do docente e a u.c. lecionada (Psicopatologiada Criança; Psicofarmacologia), o que pode explicar algumas inconsistências.6.2.7. Pontos Fortes. Esforço por definir opções metodológicas claras e atualizadas, embora estas não transpareçam deforma clara nos programas das u.c..6.2.8. Recomendações de melhoria.Além da necessária reformulação geral do plano de estudos já referida, os programas devemtambém ser revistos para oferecer uma progressão clara, partindo de um treino de competênciasclínicas básicas antes de avançar para modelos mais complexos e integradores; além disso, estesdevem abranger a intervenção com as diferentes faixas etárias. Os conteúdos devem ser claramenteelencados. Algumas bibliografias devem ser reformuladas com obras de referência fundamentais emais atualizadas (e.g. Psicopatologia da Criança).Os objetivos da u.c. de Métodos de Investigaçãotêm de ser revistos, pois não são concretizáveis no tempo atribuído. P.ex, em vez de introduzir 2programas de análise qualitativa, podia ser selecionado 1 só de modo a permitir que os alunos façamaplicação. Rever a distribuição do serviço docente e avaliar a necessidade de contratar um docentecom experiência na psicologia clínica da criança e adolescente.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagemdas unidades curriculares.Sim6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS.Não6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidadecurricular.Sim6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas.Em parte6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As metodologias de ensino são variadas. Apesar da existência de um sistema e-learning a maiorparte dos docentes não parece explorar todas as potencialidades do sistema, e o recurso a estaferramenta raramente é referido. No entanto na avaliação de algumas u.c., as exigências parecem

pág. 10 de 15

Page 11: ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE · A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):  A.6. Área científica predominante

ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAEexcessivas para poder ser completada a um nível adequado ( ex: na u.c. de Métodos de Investigação,1 trabalho de investigação da definição do problema até à discussão dos resultados; Na u.c. dePsicologia Clínica e Int. Psicológica, o role-play de técnicas é usado para avaliação, embora não hajatempo atribuído para o respetivo treino).O facto do sistema de avaliação de conhecimentos ser determinado superiormente e igual para todosos cursos não favorece uma adequação flexível a natureza das u.c.. Apesar da carga de tarefasavaliativas pesadas de certas u.c. (Metodologias de Investigação), as taxas de sucesso são de quase100%, o que leva a questionar os critérios de avaliação com que são aplicadas.

6.3.6. Pontos Fortes.Consciência da necessidade de coordenar os objetivos e conteúdos das várias u.c., embora nemsempre os resultados sejam evidentes.Esforço para integrar os alunos na atividade científica dos docentes.

6.3.7. Recomendações de melhoria.É fundamental que os docentes tenham alguma autonomia para adaptar as metodologias deavaliação mais adequadas a cada u.c., dentro do respeito pelas regras e normas de avaliação geral. As metodologias de avaliação devem ser exigentes mas realistas para o tempo e nível de ensino, demodo a poderem ser aplicadas com exigência e rigor.

7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável.Sim7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidadescurriculares.Sim7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acçõesde melhoria no mesmo.Em parte7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Em parte7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O sucesso nas diferentes u.c. é surpreendentemente elevado, sendo apenas referida uma u.c. commaiores dificuldades, mas cujo sucesso subiu para 95%. Um número elevado de estudantes termina o curso em n+1 anos, o que, dado o facto de serem namaioria estudantes trabalhadores, é expectável.Os dados de empregabilidade (100% na área do ciclo de estudos) não parecem realistas, mas estamedida pode ter sido enviesada pelo facto de a maioria ser estudante-trabalhador.

7.1.6. Pontos Fortes.Nada a assinalar.7.1.7. Recomendações de melhoria.Seria importante ter dados mais fidedignos sobre a empregabilidade para poder monitorizar osresultados do curso. Atendendo a que a maioria é estudante –trabalhador, seria interessar averiguaro que acontece ao seu percurso profissional depois de graduados.

pág. 11 de 15

Page 12: ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE · A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):  A.6. Área científica predominante

ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvam a sua actividade.Sim7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistasinternacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.Em parte7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos.Em parte7.2.4. As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto nodesenvolvimento económico.Em parte7.2.5. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Em parte7.2.6. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Em parte7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os docentes estão integrados num centro de investigação avaliado pela FCT com Fair na últimaavaliação. Observa-se um esforço organizado para estabelecer parcerias nacionais e internacionais epara trabalhar em equipa. A importância da investigação para a actividade lectiva começa a serreconhecida e é relatado um esforço para envolver os docentes nessa actividade. Alguns docentesestão envolvidos em projectos de investigação, um financiado mas na área da Psic da Educação. Noentanto, apenas um elemento do corpo docente próprio tem um cv com diversas publicaçõesinternacionais em revistas indexadas e outra um cv promissor embora na área da Neuropsicologia. Apublicação de livros e capítulos de livros ou revistas não indexadas, embora positivas, não ésuficiente para um 2º ciclo. Globalmente a produtividade do corpo docente na área do ciclo deestudos não é suficiente para garantir um ensino baseado na investigação e uma orientaçãoadequada das dissertações. das dissertações.

7.2.8. Pontos Fortes.A importância atribuída pela Instituição à actividade científica dos docentes e o apoio quedisponibiliza para esse fim.A criação do Centro de Investigação em Psicologia para o Desenvolvimento (CIPD):A existência de projecto de investigação com financiamento.

7.2.9. Recomendações de melhoria.É fundamental criar as condições em termos de regime de trabalho, distribuição de serviço docentee organização da equipa de investigação para que a maioria dos docentes possa desenvolvertrabalho de investigação continuado e traduzido em publicações internacionais em revistas dereferência na área do ciclo de estudos.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Sim7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a acção cultural, desportiva e artística.

pág. 12 de 15

Page 13: ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE · A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):  A.6. Área científica predominante

ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAEEm parte7.3.3. O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado sãorealistas.Em parte7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Não7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Há uma preocupação manifesta em que toda a actividade de investigação tenha impacto social .Existe uma Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente, mas não são referidos artigospublicados pelos docentes deste ciclo de estudos.A percentagem de docentes estrangeiros é muito baixa, e neste ciclo de estudos não há estudantesenvolvidos em programas internacionais de mobilidade.

7.3.6. Pontos Fortes.Interesse manifesto de promover acções de interacção com a comunidade, quer através darealização de estágios, quer de actividades de investigação.7.3.7. Recomendações de melhoria.Intensificar a mobilidade de docentes e alunos e um melhor aproveitamento das parceriasinternacionais celebradas.

8. Observações8.1. Observações:

Resposta da Cae a pronúncia institucional (ver § 8.2)8.2. Observações (PDF, máx. 100kB):8.2._Resposta à pronúncia U. Lusiada Porto Mestr Psic Clin.pdf

9. Comentários às propostas de acções de melhoria9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos: Sugestão de introduzir mais duas u.c. optativas, o que pode ser interessante, mas parece poucorealista ou viável, dado o baixo número de estudantes a frequentar o curso.9.2. Alterações à estrutura curricular:Não foram propostas alterações.9.3. Alterações ao plano de estudos:Não foram propostas alterações.9.4. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:As propostas têm interesse, mas não dizem respeito à organização interna e mecanismos de garantiada qualidade.9.5. Recursos materiais e parcerias:É definida uma intenção de estabelecer mais parcerias, sem que seja referida qual a estratégia aaplicar.9.6. Pessoal docente e não docente:É definida uma intenção de estabelecer mais parcerias, sem que seja referida qual a estratégia aaplicar.Não é referida a necessidade de substituir a docente que na visita indicou já não estar a colaborarcom o ciclo de estudos.9.7. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem: Proposta com alguma pertinência, mas que a própria instituição reconhece ser pouco viável.

pág. 13 de 15

Page 14: ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE · A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):  A.6. Área científica predominante

ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE9.8. Processos: A instituição identifica uma necessidade importante - definir regras específicas de avaliação para o2º Ciclo de estudos em Psicologia, mas parece estar ainda num nível incipiente de formulação deestratégias de melhoria. 9.9. Resultados:A criação de um sistema de monitorização do percurso dos diplomados pode ser uma estratégiarelevante.

10. Conclusões10.1. Recomendação final.O ciclo de estudos não deve ser acreditado10.2. Fundamentação da recomendação:Apesar dos objectivos do ciclo de estudo serem adequados, de poder contar com um corpo docentedoutorado na área do ciclo de estudos, incluindo um docente com investigação relevante no domínio,e da preocupação em atualizar os programas das u.c., o curso não pode ser acreditado atendendoaos seguintes aspetos: (1) a estrutura do ciclo de estudos ser inadequada; (2) as condições de acesso serem inadequadas,não prevendo a formação inicial em Psicologia; (3) a coordenadora do ciclo de estudos não ter perfiladequados; (4) não apresentar um corpo docente com investigação e publicação adequadas emrevistas internacionais de referência na área da Psicologia Clínica (5) o plano de estudos apresentarfragilidades graves que põe em causa a qualidade da formação ministrada;1. A realização de um estágio deveria ser obrigatória para um 2º ciclo que define como objetivo aformação de psicólogos.2. A integração nas mesmas UC de alunos com 3 anos de formação de base em psicologia com outrossem esta formação coloca sérios problemas quanto aà possibilidade de alcançar os objectivos fixadospara este (formação profissionalizante de psicólogos clínicos, e portanto à qualidade da ofertaformativa (ver A10.4) .3. A coordenadora do CE nem tem formação, nem experiência profissional, nem investigação na áreado ciclo de estudos (Psicologia Clínica); além disto, não tem atividade letiva neste ciclo de estudos.4. A investigação na área da Psicologia Clínica é escassa. A grande maioria do corpo docente temmuito pouca ou nenhuma actividade de investigação sustentada traduzida em publicações emrevistas nacionais ou internacionais com revisão por pares de referência nesta área. Só um docentetem investigação relevante na área do ciclo de estudos. A dispersão dos docentes por múltiplosciclos de estudos e actividades de gestão ou de extensão cultural pode explicar este facto. Aprodução científica do corpo docente não permite garantir que o estabelecimento de ensinodesenvolva actividade reconhecida de formação e investigação (...) nas áreas científicas integrantesdessa especialidade.'(alínea b) do n.º2 do Art. 57.ºdo DL 107/2008 de 25 de Junho)", requisito legalpara acreditação de um grau de mestrado. Os docentes não têm assim condições para sustentar umMestrado em Psicologia Clínica, que se espera assentar na investigação desenvolvida, nempossibilidade de integrar os estudantes em actividades de pesquisa necessárias à elaboração dassuas dissertações. Ora, as fragilidades em termos de investigação reflectem-se na qualidade daprópria docência, explicando em parte as fragilidades observados no plano de estudos.5. O plano de estudos e o conteúdo das u.c. devem ser revistos para oferecer uma progressão clara,com treino de competências clínicas básicas antes de avançar para modelos mais complexos eintegradores, e devem abranger a intervenção com as diferentes faixas etárias. O número total dehoras de aulas é reduzido para o tipo de formação necessária a um 2º ciclo em psicologia clínica,que implica análise de competências de avaliação e intervenção aprofundadas. Em muitas u.c. osprogramas são demasiado abrangentes para poderem ser abordados com a devida profundidade nashoras de contacto previstas, não garantindo que os estudantes possam beneficiar de uma formaçãoadequada no domínio da Psicologia Clínica e (tornam praticamente impossível o treino de

pág. 14 de 15

Page 15: ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAE · A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):  A.6. Área científica predominante

ACEF/1112/17087 — Relatório final da CAEcompetências de diagnóstico e de intervenção clínica). Os tópicos relacionados com as metodologiasespecificas de intervenção, nomeadamente comportamentais e cognitivas, e sobretudo os que dizemrespeito à intervenção com crianças carecem de mais tempo e desenvolvimento, enquanto que a u.c.de psicofarmacologia tem uma dimensão excessiva em relação a outras u.c. e conteúdos poucoadequados a formação de psicólogos clínicos. Além disso, algumas bibliografias não incluem obrasreferência fundamentais e atualizadas . Finalmente, nem há sempre adequação entre o perfil dodocente e as u.c. que lecciona.

resposta da CAE a pronúncia institucional (ver § 8.2)

pág. 15 de 15