acendam a luz! · 2019-03-29 · não para. somente para queixas da escuridão, são em média 100...

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45 99921-0456 45 3333-9999 www.hyundaivetor.com.br Acendam a luz! R$ 20 milhões no caixa da iluminação e mais de 3 mil lâmpadas apagadas em Cascavel; Veja como os mineiros tiraram BH do escuro passou a administrar 180 mil pontos de luz com uma herança à moda Cascavel: 10 mil lâm- padas apagadas. O contrato é firme, respeita o interesse pú- blico: sai a obsoleta lâmpada a vapor de sódio (usada aqui), entra a LED, com economia contratual mínima exigida de 45%. A taxa histórica de falha (lâmpada que apaga de noite e acende de dia, etc), veio de 5,5% para 0,5%. O poder público tinha prazo de 10 dias, no 156 deles, para reparar um poste. A empresa mineira tem 12 horas para acender a luminária avariada. Outro lado – “É um dos grandes proble- mas que tenho, patinei”, admitiu o prefeito Paranhos, sobre a dificuldade de levar luz às madrugadas escuras. “Quando assumi o cargo havia 12 mil lâmpadas queimadas, tentei terceirizar o serviço, o Tribunal de Contas não permitiu. Temos R$ 20 milhões em caixa, vamos comprar lâmpadas e am- pliar equipes”, disse. O notório 156, número do Paço que recebe queixas da população, não para. Somente para queixas da escuridão, são em média 100 ligações por dia. Há quem já tenha acionado o serviço três vezes e aguarda a meses por uma lâmpada que acenda. Houve até quem se oferecesse para subir no poste e fazer o con- serto, como o empresário Norlei, do restaurante Lusitano, em célebre vídeo gravado ao breu e postado na página do Pitoco no Facebook. E nada, escuridão total. De fato, não se trata de missão simples. São 35 mil lâmpadas com vida útil determi- nada, afora a “mortalidade infantil”, gerada pelo vandalismo. Para os reparos, são cinco equipes compostas de um motorista e um eletricista. Se você quer saber por que motorista e eletricista não podem ser uma pessoa só, basta olhar para o concurso público: desvio de função, “crime” grave. Também tem o atestado, a estabilidade, o caminhão Cascavel, sexta-feira, 29 de março de 2019 - Ano XXIII - Nº 2190 - Clipping News Agência de Notícias - (45) 3037-5020 - Editor: Jairo Eduardo na oficina. Em resumo, não funciona e não é de hoje. Nunca funcionou. Os mineiros de Belo Horizonte (BH) per- ceberam o óbvio há três anos. A prefeitura desapegou da luz, e montou uma parceria público privada (PPP). As condições para atrair investidores estão colocadas, a prin- cipal delas: dinheiro. Todos somos visitados pela taxa de iluminação pública compulsó- ria na fatura laranja da Copel. O risco é quase zero. Se não comparecer na Copel, corta-se o suprimento de energia. A empresa vencedora da PPP em BH Porto Alegre e municípios do inte- rior de São Paulo também partiram para as PPPs. As amarras do poder público são inquebrantáveis. Casca- vel licitou a compra de lâmpadas. O menor preço veio de um “iluminado” que montava luminárias “xing ling” no fundo de quintal em Curitiba. As lâmpadas duram 90 dias. O Paço tornou o fornecedor inidôneo, o cara montou outro CNPJ, e ganhou a licitação seguinte. É a dura batalha contra as forças das trevas... “Se você acha que algo é caro, espere até o governo dizer que é de graça” (Patrick Jake O’Rourke é um jornalista políco norte-americano) Ele falou “O IPTU é alto para quem paga e baixo para quem arrecada”. (Leonaldo Paranhos, comparando o de- sempenho de Cascavel com Toledo, cidade que abriga 100 mil almas a menos, mas vai arrecadar quase o mesmo valor de Cascavel com o tributo, na casa de R$ 40 milhões). Vende-se A diretoria da Asservel pôs à venda a sede da associação, no Bairro Coqueiral. É para fazer frente a dívidas que ultrapassam os R$ 6 milhões. Os vendedores acreditam que a área pode render até R$ 13 milhões. A ideia é, com a grana na mão, auditar a dívida, responsabilizar gestores de outros tempos, e construir uma nova sede.

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Page 1: Acendam a luz! · 2019-03-29 · não para. Somente para queixas da escuridão, são em média 100 ligações por dia. Há quem já tenha acionado o serviço três vezes e aguarda

45 99921-045645 3333-9999

www.hyundaivetor.com.br

Acendam a luz!R$ 20 milhões no caixa da iluminação e mais de 3 mil lâmpadas

apagadas em Cascavel; Veja como os mineiros tiraram BH do escuro

passou a administrar 180 mil pontos de luz com uma herança à moda Cascavel: 10 mil lâm-padas apagadas. O contrato é firme, respeita o interesse pú-blico: sai a obsoleta lâmpada a vapor de sódio (usada aqui), entra a LED, com economia contratual mínima exigida de 45%.

A taxa histórica de falha (lâmpada que apaga de noite e acende de dia, etc), veio de 5,5%

para 0,5%. O poder público tinha prazo de 10 dias, no 156 deles, para reparar um poste. A empresa mineira tem 12 horas para acender a luminária avariada.

Outro lado – “É um dos grandes proble-mas que tenho, patinei”, admitiu o prefeito Paranhos, sobre a dificuldade de levar luz às madrugadas escuras. “Quando assumi o cargo havia 12 mil lâmpadas queimadas, tentei terceirizar o serviço, o Tribunal de Contas não permitiu. Temos R$ 20 milhões em caixa, vamos comprar lâmpadas e am-pliar equipes”, disse.

O notório 156, número do Paço que recebe queixas da população, não para. Somente para queixas da escuridão, são em média 100 ligações por dia. Há quem já tenha acionado o serviço três vezes e aguarda a meses por uma lâmpada que acenda.

Houve até quem se oferecesse para subir no poste e fazer o con-serto, como o empresário Norlei, do restaurante Lusitano, em célebre vídeo gravado ao breu e postado na página do Pitoco no Facebook. E nada, escuridão total.

De fato, não se trata de missão simples. São 35 mil lâmpadas com vida útil determi-nada, afora a “mortalidade infantil”, gerada pelo vandalismo. Para os reparos, são cinco equipes compostas de um motorista e um eletricista.

Se você quer saber por que motorista e eletricista não podem ser uma pessoa só, basta olhar para o concurso público: desvio de função, “crime” grave. Também tem o atestado, a estabilidade, o caminhão

Cascavel, sexta-feira, 29 de março de 2019 - Ano XXIII - Nº 2190 - Clipping News Agência de Notícias - (45) 3037-5020 - Editor: Jairo Eduardo

na oficina. Em resumo, não funciona e não é de hoje. Nunca funcionou.

Os mineiros de Belo Horizonte (BH) per-ceberam o óbvio há três anos. A prefeitura desapegou da luz, e montou uma parceria público privada (PPP). As condições para atrair investidores estão colocadas, a prin-cipal delas: dinheiro. Todos somos visitados pela taxa de iluminação pública compulsó-ria na fatura laranja da Copel.

O risco é quase zero. Se não comparecer na Copel, corta-se o suprimento de energia.

A empresa vencedora da PPP em BH

Porto Alegre e municípios do inte-rior de São Paulo também partiram para as PPPs. As amarras do poder público são inquebrantáveis. Casca-vel licitou a compra de lâmpadas. O menor preço veio de um “iluminado” que montava luminárias “xing ling” no fundo de quintal em Curitiba. As lâmpadas duram 90 dias. O Paço

tornou o fornecedor inidôneo, o cara montou outro CNPJ, e ganhou a

licitação seguinte. É a dura batalha contra as forças das trevas...

“Se você acha que algo é caro, espere até o governo dizer que é de graça”

(Patrick Jake O’Rourke é um jornalista político norte-americano)

Ele falou“O IPTU é alto para quem paga

e baixo para quem arrecada”. (Leonaldo Paranhos, comparando o de-sempenho de Cascavel com Toledo, cidade que abriga 100 mil almas a menos, mas vai

arrecadar quase o mesmo valor de Cascavel com o tributo, na casa de R$ 40 milhões).

Vende-seA diretoria da Asservel pôs à venda a sede da associação, no Bairro Coqueiral. É para

fazer frente a dívidas que ultrapassam os R$ 6 milhões. Os vendedores acreditam

que a área pode render até R$ 13 milhões. A ideia é, com a grana na mão, auditar a

dívida, responsabilizar gestores de outros tempos, e construir uma nova sede.

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Os 41 ônibus novos circulando em canaletas que podem ser chamadas de suas, na Avenida Brasil, estão longe da unanimidade em Cas-cavel. A mudança dividiu opiniões. Unânime, apenas, é a constatação de que o sistema deu visibilidade para o transporte coletivo.

Outras duas artérias importantes da cidade – também repaginadas pelo Programa de De-senvolvimento Integrado –, as avenidas Tan-credo Neves e Barão do Cerro Azul, passaram a receber o desfile dos coletivos.

Além de peixes, frangos e outros bichos da “capital da produção” que envelopam as lata-rias, surge um espaço lá no alto em medidas generosas: 214 centímetros de base por 90 de altura. É o outdoor que anda, conhecido no jar-gão midiático como busdoor.

Se até os motoristas que estão na “proa” e seus indefectíveis óculos escuros e camisas azuis recebem muita visibilidade, imagina o outdoor na “popa” do “busão”.

A mídia itinerante está capilarizada geogra-ficamente, com cobertura em todos os bairros e concentração no centro. É como aquele time de futebol que ataca em leque e defende em funil. O serviço é uma concessão pública para em-presas privadas, no caso a Pajolla Mídia.

Pertencente ao jornalista londrinense Mar-celo Pajolla, ex-diretor comercial da TV Tarobá, a empresa opera “outdoors ambulantes” tam-bém em Toledo, Londrina, Guarapuava, Ponta

Grossa, Rolândia, Umuarama e Maringá.Como toda mídia de impacto, o busdoor

pode trazer bons resultados para o anuncian-te, mas é preciso atentar para alguns detalhes: não dá para escrever uma ata naquele espaço. Tanto no outdoor convencional, como no bus-door, “mais é menos”, ou seja, a mensagem precisa ser criativa, direta e limpa.

Mais ou menos assim como o Pitoco, ca-paz de dizer muito em poucas palavras. Mo-déstia as favas...

O outdoor que andaMídia ambulante ganha visibilidade com ônibus na Avenida Brasil

Ônibus circula com anúncio do Pitoco no centro de Cascavel: busdoor ganhou visibilidade com o coleti-vo na Avenida Brasil.

Aquele abraçoPara os assinantes Ce-

sar Shiratori, Vanderley Pichek, Meire Cristia-ne Ferreira da Cunha, Franco Siuta, Eduardo Rodrigues, Nei Have-roth, Odenézio Fras-son, Diogenes Picksius (Tita), Renato Tamehi-ro, Norlei do Lusitano, Osni Iori, Edson Zorek e Fernanda Zachet.

Mundo é uma bolaO FC Cascavel alternou cooperativas de crédito na camiseta ofi-

cial. Por ali já transitou o Sicredi, agora está o Sicoob Credicapital. Trata-se de área nobre, coisa para quase R$ 400 mil/ano.

Apaixonado por futebol, Luíz Hoflinger não saiu do ramo. Ele deverá patrocinar o Foz, que irá se transformar em Medianeira, com a mudança da sede para o município onde está sediada o Si-credi Vanguarda.

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29 de março de 2019 | 03

Tire o “S” da criseQuinteto Beal pontua ranking de crescimento no varejo sulista

O crescimento vertiginoso, na casa dos dois dígitos, da rede de supermercados nascida em Cascavel chamou a atenção do maior jornal de economia da América Latina, o “Valor”.

A repórter Wania Torres queria saber como o quinteto Beal crescia em um mercado recessivo. “Tire o ´s` da palavra crise”, recomendou Carlos Beal, o ponta de lança do grupo em Curitiba, sob a bandeira Festval.

O time do jornal chegou até o ex-vereador cascavelense a par-tir de um número: a rede pon-tuou, durante todo o ano passa-do, entre as duas redes que mais crescem no ranking varejista do Sul.

O Festval, somado ao Super Beal, faturou R$ 748 milhões em 2017, crescimento 15,5% superior ao ano anterior. E este ano, ruma firme para o seleto clube do bilhão.

O grupo, explicou Carlos Beal à jornalista, é composto ba-sicamente por “pratas da casa”. Além dos cinco manos e da ter-ceira geração que está ingres-sando agora, 21 gerentes foram formados dentro da empresa.

“Eles entraram nas mais diversas funções, como açou-gueiros, repositores, e foram estimulados a crescer dentro de nosso plano de cargos e salá-rios”, explicou.

E o pé permanece fundo no acelerador. Após inaugurar duas lojas ano passado na capital, a rede foi convidada a ocupar um espaço nobre no Shopping Barigui. A inauguração será em

julho próximo, data coincidente com o 47º aniversário.

Em Cascavel, a loja na Aveni-da Brasil com Castro Alves será totalmente repaginada, ganhan-do um amplo estacionamento vertical.

O “S” pode ser uma letrinha na palavra crise. Mas também pode receber dois riscos verti-cais e ficar assim: $.

Em tempo: ninguém no grupo confirma, mas a tendên-cia é haver uma transição de nome fantasia. Inicialmente, Beal/Festval. Depois todas as lojas somente com o nome Fes-tval.

Carlos Beal: atuando com pratas da casa, rumo ao clube do bilhão

Fim do sufocoAssinada a ordem de serviço

para alongar o binário Recife--Kennedy, na porção Oeste do município. Haverá duas rotató-rias e uma ponte sobre o córrego Bezerra, tudo para descongestio-nar o acesso ao polo universitá-rio.

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S I G A @ U N I V E L O F I C I A L

Diga que ficaEvandro Roman, pré-can-

didato a prefeito, aproveitou a estada com Ratinho no EUA para amarrar as pontas do colégio da Polícia Militar.

De retorno a Cascavel, levou os chefes da Educação e da Fun-depar até o local pré-determina-do: o Centro de Atletismo, atrás da FAG. “Vai ser aqui”, disse o deputado, assegurando que tem o aval do Palácio Iguaçu.

Havia uma movimentação para deslocar o colégio militar para outra região da cidade.

Saúde, roedor Ratinho Junior conhe-

ceu de perto, em recente via-gem ao Vale do Silício, nos EUA, a transformação sem precedentes da indústria au-tomobilística, com a eletrifica-ção da frota.

E deu um empurrãozinho nos eletrificados, por aqui, ao enviar um projeto de lei à As-sembleia Legislativa, isentan-do veículos elétricos e híbri-dos do IPVA.

Embora uns ou outros acreditem que a isenção favo-rece aos endinheirados – ca-pazes de comprar carros de valor mais elevado – o roedor apenas replica o que fizeram os países mais desenvolvidos.

O incentivo visa aproximar o valor dos carros à combustão dos elétricos, e assim permitir a popularização dos veículos notoriamente mais eficientes, silenciosos e desprovidos de “chaminés”.

Se é verdade que o IPVA zero não beneficia a massa de usuários em um primeiro mo-mento, também é verdadeiro que a fumaça e o barulho são inalados “democraticamente”, por ricos e pobres.

Veículo elétrico (incluindo ônibus), no mundo civilizado, é entendido como provedor de saúde preventiva.

VoadorParanhos acampou em frente

à Gol até que a companhia con-cordasse em estudar o calhama-ço de números com o potencial de Cascavel, entregue em mãos.

Saiu com a promessa de que os executivos fariam um levanta-mento de viabilidade.

Dias depois, já surgia no por-tal da Anac o pedido da aérea para operar em Cascavel com duas frequências diárias, em voos para Guarulhos, a partir de agosto.

Ato contínuo, a Azul anun-ciou a troca da aeronave aqui: sai o bimotor ATR, entra o jato da Embraer, ofertando 140 as-sentos.

Com o jato, o voo Cascavel--Campinas encurta até 30 minu-tos. E o ganho de escala, com a Gol no retrovisor, pode impactar para baixo as tarifas.

Em tempo: retomada a obra no terminal aeroportuário. Pare-des que já estavam executadas foram derrubadas a marretadas. O novo projeto salta de 2,5 mil para 6 mil metros quadrados, e deve ser entregue em março de 2020.

AMC?Você não vai mais dirigir

impropérios, ou mesmo elo-gios, para a Cettrans. Sim-plesmente porque ela deixa de existir. Pelo menos com esse nome. A empresa passa a ser uma autarquia de mobilidade e cidadania, talvez com o acrôni-mo AMC, ou algo semelhante. O martelo foi batido essa se-mana.

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