acidentes com material biológico

5/25/2018 Acidentes Com Material Biol gico

1/60

ACIDENTE COM

MATERIAL BIOLGICO


2/60

EXPOSIO A MATERIAL

BIOLGICOSangue, fluidos orgnicos potencialmente

infectantes (smen, secreo vaginal, liquor,lquido sinovial, lquido pleural, peritoneal,pericrdico, amnitico), fluidos orgnicospotencialmente no infectantes (suor, lgrima,

fezes, urina e saliva), exceto se contaminadocom sangue.


3/60

PBLICO-ALVO

Todos profissionais e trabalhadores queatuam, direta ou indiretamente em atividades

onde h risco de exposio ao sangue e aoutros materiais biolgicos incluindo aquelesprofissionais que prestam assistncia domiciliare atendimento pr-hospitalar (ex. bombeiros,

socorristas, etc.)


4/60

OBJETIVO

Estabelecer sistemtica de atendimento nosdiferentes nveis de complexidade que permitadiagnstico, condutas, medidas preventivas e

notificao da exposio a material biolgico,prioritariamente na transmisso do vrus daimunodeficincia humana (HIV), do vrus dahepatite B (HBV) e do vrus da hepatite C(HCV).


5/60

EPIDEMIOLOGIA

A Organizao Mundial de Sade estima aocorrncia de dois a trs milhes deacidentes percutneos com agulhas

contaminadas por material biolgico porano entre trabalhadores da rea da sade.

(PRSS-STN, A.; RAPITI, E.; HUTIN, Y. Sharps injuries:2003)


6/60

GRFICO I Total de Acidentes de Trabalhocom Material Biolgico por sexo no Estado deGois nos anos de 2007 a 2010.

Fonte: CEREST Estadual, 2011.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

2007 2008 2009 2010 Total

Masculino

Feminino

Total


7/60

T BEL I - Total de Acidentes de Trabalho comMaterial Biolgico por sexo no Estado de Gois

nos anos de 2007 a 2010.

Fonte: CEREST Estadual de Gois, 2011.

ANOSexo 2007 2008 2009 2010 Total

Masculino 29 69 185 290 573

Feminino 108 253 557 1082 2000

Total 137 322 742 1372 2573


8/60

TABELA II Ocupaes mais atingidas por Acidentes deTrabalho com Material Biolgico no Estado de Gois nos anosde 2007 a 2010.


OCUPAO 2007 2008 2009 2010 Total

TCNICO DE ENFERMAGEM 41 135 296 511 983AUXILIAR DE ENFERMAGEM 15 28 44 75 162ESTUDANTE 19 7 38 81 145EMPREGADO DOMSTICO NOS SERVIOS GERAIS 2 7 27 91 127ENFERMEIRO 2 17 40 65 124MDICO CIRURGIO GERAL 3 4 33 49 89FAXINEIRO 1 20 35 30 86

CIRURGIO DENTISTA - CLNICO GERAL 4 7 16 52 79MDICO CLNICO 4 6 17 27 54COLETOR DE LIXO 3 4 9 35 51


9/60

TABELA III Circunstncia dos Acidentes de Trabalho com MaterialBiolgico no Estado de Gois nos anos de 2007 a 2010.


Circunstncia do Acidente 2007 2008 2009 2010 Total

Ignorado/Branco 13 163 218 265 659

Outros 15 19 81 201 316

Adm. med. endovenosa 12 27 48 119 206

Descarte inadeq. lixo 10 13 60 116 199

Descarte inadeq. cho 9 15 50 77 151

Proced. cirrgico 11 9 38 89 147

Proced. odontolgico 20 8 30 68 126

Puno NE 3 1 41 71 116Manip caixa perfuro/cortante 10 14 28 61 113

Lavagem de material 9 16 25 54 104

Adm. med. intramuscular 6 8 31 54 99

Proced. laboratorial 3 2 16 59 80

Puno coleta 7 7 19 44 77

Adm. med. subcutnea 3 7 17 36 63Lavanderia 1 8 12 19 40

Reencape 5 4 9 14 32

Dextro 0 1 13 17 31

Adm. med. intradrmica 0 0 6 8 14


10/60

EPIDEMIOLOGIA

O risco ocupacional aps exposies amateriais biolgicos varivel e depende dotipo de acidente e de outros fatores, comogravidade, tamanho da leso, presena evolume de sangue envolvido, alm das

condies clnicas do paciente-fonte e usocorreto da profilaxia ps exposio.

(CARDO et al., 1997)


11/60

EPIDEMIOLOGIA

Os ferimentos com agulhas e materialperfurocortante, em geral, so considerados

extremamente perigosos por serempotencialmente capazes de transmitirmais de 20tipos de patgenos diferentes.

(COLLINS;KENNEDY,1987)


12/60

DOENAS MAIS FREQUENTES

HIV

HEPATITE BHEPATITE C


13/60

RISCO DE SOROCONVERSOAPS ACIDENTE PERCUTNEO


14/60

MEDIDAS PREVENTIVAS Boas prticas de trabalho; Utilizar EPI s adequados aos riscos;

Educao em Sade ;

Lavar frequente das mos;

Esquema Vacinal Completo.


15/60

IMPORTANTE

AS CONDUTAS APROPRIADASPS-EXPOSIO CONSTITUEM

IMPORTANTE COMPONENTE DESEGURANA NO AMBIENTE DETRABALHO.


16/60

EMERGNCIA MDICA


17/60

TRABALHADORES ENVOLVIDOS

TODOS OS PROFISSIONAIS EXPOSTOS AMATERIAL BIOLGICO


18/60

TIPOS DE EXPOSIO

Percutneas: leses provocadas porinstrumentos perfurantes e cortantes, como,

agulhas, bisturi, vidrarias etc;


19/60

TIPOS DE EXPOSIO

Mucosas: quando h respingosenvolvendo olho, nariz, boca ou genitlia;


20/60

TIPOS DE EXPOSIO

Cutneas: por exemplo, contato com peleno ntegra, como no caso de dermatites

ou feridas abertas;


21/60

TIPOS DE EXPOSIO

Por mordeduras humanas: consideradascomo exposio de risco quando envolvem apresena de sangue. Devem ser avaliadas tantopara o indivduo que provocou a leso quantopara aquele que tenha sido exposto.


22/60

ACIDENTOU!

O QUE FAZER?PARA ONDE IR?


23/60


24/60


25/60


26/60

PACIENTE FONTE


27/60


28/60


29/60

FONTE VTIMA


30/60

VTIMA


31/60


32/60


33/60

Providenciar atendimentoimediatamente;

Realizar TESTE RPIDOpara HIV exclusivamente

do paciente fonte;


34/60

Coleta de sangue do trabalhador paraexames;


35/60


36/60

Avaliao dos resultados;

TESTE RPIDO NEGATIVONo instituir quimioprofilaxia

TESTE RPIDO PARA HIV POSITIVOIndicar quimioprofilaxia

Q O O


37/60

QUIMIOPROFILAXIA PPE HIV


38/60


39/60

Anlise de situaes.

Paciente fonte com diagnstico prvio de HIVIndicar quimioprofilaxia

(Mesma medicao que a fonte utiliza)


40/60

FONTE DESCONHECIDA

DESCONHECIDO


41/60


42/60

? ? ?

? ?
http://bp3.blogger.com/_TskKDXYXlWY/R8DW9V6MI2I/AAAAAAAAAF8/7YEgUo1f75E/s400/artista+desconhecido.JPG


43/60


44/60


45/60
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/_NFwNPY9DVW4/TA7DvVMLu4I/AAAAAAAAAnA/CgpIf1dImNQ/s1600/tatuagem-floral-na-perna.jpg&imgrefurl=http://rebekafelicianoq.blogspot.com/2010/06/porque-nao-devemos-usar-tatuagens.html&usg=___KGbmNSc-vWLzgfvFXkqaxOi8KY=&h=800&w=600&sz=76&hl=pt-br&start=16&zoom=1&itbs=1&tbnid=DkaNaHuMGszjbM:&tbnh=143&tbnw=107&prev=/images?q=TATUAGEM&tbnid=zrB0KyY2aSn0hM:&tbnh=0&tbnw=0&hl=pt-br&gbv=2&tbs=isch:1


46/60


47/60


48/60


49/60

PORTADORES DE TUBERCULOSE


50/60

PRESIDIRIOS


51/60

CONDUTAS PARA HEAPATITE B

Para iniciar a profilaxia necessriodeterminar o status sorolgico daFONTE e ACIDENTADO.

CONDUTAS PARA HEPATIIE C

QUIMIOPROFILAXIA EM TESTE


52/60

ACONSELHAMENTO PS TESTE

Orientao quanto a importncia doacompanhamento ps acidentado e dotratamento, caso se confirme a condio de

soropositividade do paciente fonte.

Orientao quanto a prticas seguras de sexo(uso de preservativos e evitar gestao),amamentao.


53/60

Agendar consulta com INFECTOLOGISTA noCentro de Referncia Diagnstico e TeraputicaCRDT;

Encaminhar a CAT ao INSS;

Preencher a ficha do SINAN (Sistema deInformao de Agravos de Notificao) Portaria104/2011GM/MS

Fone: (62)3524-8720


54/60

1 4 1 2 2 0 0 7

GOINIA

PSF GUANABARA

VERA LUCIA BRIGIDO

1 4 1 2 2 0 0 7

1 8 0 7 1 9 7 7

MARIA JOS SILVA

GOINIA NORTEGUANABARA

RUA 1 23

6 23 5 2 2 3 4 7 7BRASIL

F3 0

1

5


55/60

TCNICO DE ENFERMAGEM

CAIS GUANABARA

4

NORTE

GOINIA


56/60

Encaminhar para o CEREST Regional


57/60

Acompanhamento feito peloINFECTOLOGISTA.

Durante o acompanhamento se constatadaa soroconverso, encaminhar para

tratamento no SAE (Servio deAtendimento Especializado) do HC(Hospital das Clnicas) ou HDT (Hospital de

Doenas Tropicais.


58/60

RFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

BRASIL.Ministrio da Sade.Secretaria da Ateno Sade. Departamento de Aes ProgramticasEstratgicas. Exposio a materiais biolgicos -Braslia: Editora do Mistrio da Sade, 2006. (Sade doTrabalhador 3.Protocolos de Complexidade

Diferenciada).

CONTATOS


59/60

CONTATOS CEREST Regional de Goinia

Fone: (62)3524-8731

E-mail: [email protected]

CEREST Regional de Anpolis

Fone: (62) 3902-2498


CEREST Regional de CeresFone: (62)3307-3921


CEREST Regional de Formosa

Fone: (61)3981-1350E-mail: [email protected]

DST/AIDS Gois

Fone: (62) 3201-4524/3201-4528



60/60

OBRIGADA!Thaysa Zago

CEREST ESTADUAL/GVSAST/SUVISA/SES GOFONE: (62) 3201- 4556

Email: [email protected]

acidentes com material biológico

Documents