adaptações sociais humanas
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Adaptações sociais humanasTRANSCRIPT
Ecologia de Populações
Adaptações Sociais do Homem
Alem da exaptação: O programa de módulos e
metáforas e o comportamento social do
Homem
Textos:
Princípios da Ética
Princípios de Biologia
Princípios de Psicologia
Princípios da Sociologia
Primeiros Princípios do do Sistema de Filosofia
Herbert Spencer: Darwinismo Social
Componentes de Darwinismo Social
Definição de Mudança: “Transformação” de relativamente não coerente a relativamente coerente. [analogia a vida orgânica; formas de vida superiores mais complexas e mais coerentes do que as formas de vida inferiores]
Com a transformação, há um aumento da coerência e um aumento na especialização funcional.
Premissas de Spencer 1. Toda a vida é a uma cadeia única sem quebra…
toda a vida está conectada e transformada [vaga …uma linha]
2.Causas da transformação inerentes a vida. (Diferente de Darwinismo, não existe mecanismos que
causam a variação) no século 19, isso foi a “doutrina do
progresso” Direcionalidade inerente de toda a vida que se
transforma de simples a complexa. 3. A direção inerente foi “fixa” nos organismos.
Alguns organismos podem ter mais progresso do que outros organismos.
Casamento da biologia e cultura e a terceira premissa
A EVOLUÇÃO CULTURAL DE SPENCER
A transformação inerente a complexidade maior caracteriza o Homem
A frase dessa transformação é que a”sobrevivência do mais apto” . O que ele queria dizer nessa frase foi um tipo de transformação natural forçada pela natureza inerente do Homem. – A frase foi mau interpretada com a seleção natural
igualando a transformação sendo ambos ‘boas.’ Os com maior capacidade de se transformar sobrevivem.
Virou uma justificativa do escalonamento de sociedades de simplex a complexas no século 19. Darwin gostou da frase e falou que no contexto da seleção natural explicou a adaptação. A sobrevivência do mais apto explica a persistência diferencial da variação
Diferencias entre Darwin e Spencer
Darwin Spencer
Evolução Descendência com Modificação
Transformação
Componentes Variação e seleção
Causa Mecanismo da “Seleção Natural”
Interna; fixa
Descrição De mudança evolutiva
Arvore Linhagem única
Evolução Antropológica do Século 20: Neo-Evolução
Leslie White Julian Steward
Leslie White Premissa principal: o desenvolvimento cultural
humano é único. Precisa leis únicas para sua explicação. – Evidencia da unicidade: linguagem, simbolismo – Leis culturais devem explicar a evolução cultural
Influencias da idéia intelectual: Spencer e Marx De Spencer:
– O desenvolvimento cultural e progressivo. As culturas humanas se desenvolvem de simplex a mais complexas. Progresso é um fato!
– O desenvolvimento de cultura é de linhagem única [um tronco grande]
De Marx: – A economia ou as formas de produção é fundamental para
entender a mudança cultural. As formas de produção são as bases de todas as outras mudanças.
– A ciência era a maneira de entender e explicar essas mudanças.
Leslie White Como ele modificou e usou:
1. Progresso foi inevitável mas não fixo na espécie. Nenhum princípio inerente ao Homem que resultou numa complexidade maior, E nenhum valor atribuído a complexidade maior. Simplesmente é assim!
2. Causas do desenvolvimento são materiais. Podem ser as condições materiais da vida, da economia, da tecnologia, ou outras.
Leis Culturais de White Lei do Desenvolvimento Evolutiva: [C = E x T]
– C = cultura; E= captura ou eficiência (tecnologia) da energia; T= tempo. (isso e a tecnologia)
– Exemplos: transformação linear única de bandas a tribos a reinos a países
Lei da Dominância Cultural: culturas que exploram a energia com maior eficiência se expandiram aos custos das menos eficientes.
Julian Steward: Evolução Multi-linear
Premissa principal: A mudança cultural ocorre devido a interação do ambiente e as pessoas no ambiente. Steward começa a ecologia cultural na Arqueologia. – O ambiente estabelece limitações sobre as
escolhas que os indivíduos podem fazer. – O ambiente influía a paisagem, solos, recursos, e
outros grupos sociais E a mesma expressão cultural pode ocorrer em
ambientes muito diferente se as limitações são os mesmos:
Julian Steward: Evolução Multi-linear
Núcleo Cultural: aquela parte de uma cultura que relaciona as pessoas ao ambiente… Para Steward é core cultural que liga as pessoas ao ambiente e forma a base da expressão cultural. – “a constelação de caracteres que se relacionam as
atividades de subsistência e arranjos econômicos" (Steward 1955:37).
Diferencias com White: A mudança cultural não é linear ou progressiva. A
mudança se determina localmente pelo ambiente e as características essenciais relacionam as pessoas ao ambiente.
Tecnologia não força a mudança cultural… interação entre os organismos e seu ambiente ‘moldam a mudança.
Critica da Neo-Evolução de ambos cientistas e pós-processualistas
evolução cultural não é única seqüência linear não explica a gama da
variação nas sociedades Pós-processualistas argumentam que a
Neo-Evolução ignora as pessoas e não considera a variação dentro de sociedades.
A Neo-evolução não permite a contingência
Idéias Evolutivas da Arqueologia Contemporânea
Virginia Butler Laura Betzig
“Selecionismo” e a Ecologia Evolutiva
Comunalidades – Ambas procedem de uma plataforma de ciência.
A construção de conhecimento é a meta; fazendo perguntas de POR QUE
– A construção ativa de teoria. De fato, ambas têm teoria, e essa teoria é a Evolução Darwiniana
Por isso, os princípios e mecanismos Darwinianos valem: indivíduos variam, a variação é genética, a reprodução importa, os mecanismos operam sobre e restringem a variação que resulta na persistência diferencial
A seleção opera sobre o fenótipo O que e o fenótipo?
Pavão Real Macho
Ave de paraiso
DIFERENCIAS
Selecionismo: Meta é explicar o registro arqueológico ou os ARTEFATOS em termos evolutivos
A Ecologia Evolutiva Humana: explica o comportamento humano em termos evolutivos. Usa os princípios evolutivos para explicar o comportamento humano… estratégias de forrageio, sistemas reprodutivos, e espaçamento de nascimentos
Selecionismo ( Robert Dunnell)
Componentes Chaves da idéia: materialismo, arqueologia como uma ciência histórica para as explicações
Artefato são os focos da explicação: Por que se evoluem novas formas ou tecnologias?
Artefatos são partes do fenótipo humano. Por isso, a seleção opera sobre os artefatos
Conecta os artefatos num processo evolutivo de dois passos – Produzir a variação;
restringir a variação
Métodos do Selecionismo
Estilo: aqueles caracteres de artefatos que não contribuem ao sucesso reprodutivo
Função: caracteres dos artefatos afeitam o sucesso
reprodutivo
Mecanismos: Seleção opera os caracteres funcionais, e aqueles
caracteres demonstram mudanças direcionais nas freqüências no tempo (seleção opera sobre os caracteres funcionais)
Deriva: mudanças aleatórias nas freqüências gênicas (a deriva opera sobre os caracteres de estilo)
Função
Estilo
Forma de Caracteres Estilísticos e Funcionais no Tempo
Tempo
Freqüência
Freqüência
Tempo
Forma das curvas de seleção que opera sobre dois caracteres funcionais alternativos no tempo
Como Operacionalizar? Selecione caracteres de
artefatos para mensurar… formas, tecnologia, atributos---
Precisa mensurar os caracteres dos artefatos no tempo… precisa da dimensão temporal
Contagem de freqüências no tempo e construção de curvas
Forma informa se a seleção ou deriva ocorre – Uma descrição evolutiva
O POR QUE em termos evolutivos
O programa adaptivisto versus o programa adaptacionisto
O programa Adaptivisto – enfocou nas conseqüências reprodutivas de atributos. Os atributos que aumentam o sucesso reprodutivo são adaptivos e são adaptações – o produto da seleção natural.
O programa adaptivisto versus o programa adaptacionisto
O programa Adaptacionisto– enfocou nos mecanismos complexos e integrados funcionalmente – que tem evidencias do desenho especial – que são consideradas como adaptações.
Programas diferentes, problemas diferentes
O programa Adaptivisto – necessidade de ser vigilante para atributos que atualmente aumentam o sucesso reprodutivo mas carecem da historia evolutiva apropriada.
O programa Adaptacionisto – necessidade
de ser vigilante para atributos que sinalizam evidencias de desenho especial, mas carece da historia evolutiva apropriada.
Exaptações: Um problema adaptivisto
Sugeriremos que esses atributos evoluírem para outros usos (ou para nenhuma função), e posteriormente “cooptaram” seu papel atual, sejam chamados exaptações (Gould e Vrba, 1982, p. 6).
Duas fontes de exaptação
Um atributo, previamente moldado pela seleção natural para uma função específica (uma adaptação), é cooptado para um uso novo – cooptação.
Um atributo com uma origem que não pode
ser atribuída a ação direta da seleção natural (uma não adaptação), é cooptado para o uso atual – cooptação.
O que Gould e Vrba NÃO falam
Eles NÃO afirmam que atributos de ordenamento aleatório não podem ser exaptações.
Mas o que Gould e Vrba FALAM
NÃO afirmam que todas as exaptações tem utilidade atual.
Um atributo desorganizado e completamente aleatório pode ser uma exaptação se ele aumenta o sucesso reprodutivo atual.
Exaptações: o dor da cabeça do
adaptivisto
Outras fontes da funcionalidade
complexamente organizada Evolução cultural?
Aprendizagem intensiva?
Artifícios humanos?
Exadaptação: Como funciona?
Adaptações – têm uma estrutura organizada que incorpora um modo particular de operação (um modus operandi) que foi desenhada para um conjunto específico de problemas no ambiente ancestral (um domínio de aplicação)
Exadaptação: Como funciona?
A evolução pela seleção natural é um processo lento. A forma acumulada somente muda lentamente.
O ambiente pode mudar mais rapidamente
Exadaptação: Como funciona?
O modus operandi de uma adaptação é um reflexo de seu desenho acumulado.
O domínio de aplicação de uma adaptação é parcialmente determinado pelo ambiente onde opera.
domínios próprio versus atual
Quando o ambiente muda, o modus operandi de uma adaptação pode potencialmente organizar um domínio diferente de inputs.
Exadaptação: Como funciona?
O que seria um bom exemplo de uma exaptação?
Donativos a banco de esperma – alta probabilidade do que o sucesso reprodutivo aumentará mas claramente é um comportamento evolutivo novo.
Musica
Poesia
Matemática
Ciência
Manipulação da classificação de
parentesco
Doações a Banco de Esperma
Reciclando Plástico
Assistindo TV
Aumento de Sucesso Reprodutivo? Sim Não
Exaptações
Musica
Poesia
Matemática
Ciência
Manipulação da classificação de
parentesco
Doações a Banco de Esperma
Reciclando Plástico
Assistindo TV
Aumento do Sucesso Reprodutivo? Sim
Não
Fun
cion
alidade C
omplexa?
Sim Não
Exaptações
Exad
aptações
Um programa sistemático de pesquisa sem nome
O programa dos módulos e metáforas
Desgosto moral (Rozin, Haidt, e McCauley, 1999) Língua escrita (Pinker, 1994) Legislação (Fiddick, 2004) Matemática (Dehaene, 1997) Musica (Dissanayake, 2000) Poesia (Miall e Dissanayke, 2003) Raça (Gil-White, 2001; Hirschfeld, 1996; Kurzban,
Tooby, e Cosmides, 2001) Religião (Boyer, 1994; Kirkpatrick, 1999) Ciência (Atran, 1990)
Módulos
Uma faculdade evoluída que é flexivelmente específica ao domínio.
O domínio próprio do mecanismo é dado
pela sua historia seletiva. A flexibilidade é resultado das mudanças
no ambiente do mecanismo que afeita seu domínio atual de aplicação, mas não o modus operandi
Metáforas
Tomando um sistema de conceitos e inferências de um domínio de base e aplicando esses a um domínio novo de alvo.
A teoria evolutiva é um conto cientificamente coerente dos domínios de base.
As situações evolutivas novas como possíveis domínios de alvo.
Como funciona o programa?
1) Enfoque em um atributo organizado complexamente mas novo evolutivamente..
2) Caracterize o modus operandi do atributo – como se organiza o fenômeno?
3) Faz paralelos com uma adaptação possível que possua o mesmo modus operandi.
Idealmente…
4) Demonstre um aspecto previamente não conhecido do atributo novo que é conhecido existir no atributo evoluído ou vice versa.
É compatível com a evolução?
Críticos da evolução argumentam que são esses tipos de fenômenos que não são compatíveis e levantam duvidas serias da evolução (Mithen, 1996; Chiappe, 2000).
É compatível com a evolução?
A evolução enfoca o estudo da estrutura funcional.
A premissa básica é que a estrutura funcional é melhor explicada em termos evolutivos.
É compatível com a evolução?
Pesquisadores evolutivos NÃO pressupõem que os ambientes atuais são iguais aos ambientes ancestrais.
Porque o domínio de aplicação de uma adaptação é uma função do ambiente onde opera, NÃO devemos achar que o domínio atual de um módulo é fixo.
É compatível com a evolução?
A evolução é compatível com a possibilidade de que ambientes novos podem alterar o domínio atual de uma adaptação.
A evolução não é compatível com a possibilidade de que ambientes novos podem alterar a organização funcional de uma adaptação
O conceito da metáfora pressupõe a preservação da organização conceitual e de
Inferência do domínio base ao domínio alvo.
Processamento de faces
A B
A B
A B
A B
Kanwisher, McDermott, e Chun (1997)
Greebles
Gauthier, et al. (1999)
Gauthier, et al. (1999)
Mas…
Os expertos de ábacos demonstram um aumento bilateral na ativação do sulco frontal superior e lóbulo parietal superior em tarefas de memória digital (Tanaka, et al. 2002)
Os pilotos experientes demonstram mais ativação frontal e pré-frontal, menos ativação visual e motor numa tarefa para seguir aviões (Peres, et al. 2000)
Teoria do Contrato Social (Cosmides, 1985)
Proposta: o Homem tem um algoritmo evoluído de, “procura ladrão”
Baseada na teoria evolutiva de altruísmo recíproca (Axelrod, 1984; Axelrod e Hamilton, 1981; Trivers, 1971)
Evidencia: estudos de seleção de tarefas de Wason
Contratos Sociais
Se recebe o beneficio, precisa pagar o custo
Dois tipos:
Trocas pessoais – as duas partes cooperando para beneficio mútuo
Leis sociais – uma pessoa dada um beneficio a base da lei da sociedade
Se recebe o beneficio, precisa pagar o custo Somente trocas pessoas correspondem a forma da
interação modelada na teoria evolutiva Dois tipos: Trocas pessoais – as duas partes cooperando para
beneficio mútuo Leis sociais – uma pessoa dada um beneficio a base da lei
da sociedade
Contratos Sociais
1) Modificar a teoria evolutiva
2) Distinguir entre o domínio próprio da adaptação (trocas pessoais) e o domínio atual da adaptação (trocas pessoais e leis sociais).
As leis sociais como uma extensão metafórica das adaptações cognitivas das trocas sociais
Duas possibilidades
NÃO afirme que as expressões novas da adaptação são parte de sua função evoluída
Experimentos Muitos experimentos usados para testar a
hipótese de adaptação dependem da aplicação de situações evolutivas novas.
Dado os conflitos de interesse entre os dois sexos, fica difícil visualizar a organização da psicologia reprodutiva da fêmea e do macho na sua forma sem restrições.
As palavras idealizadas da literatura romântica e pornografia potencialmente representam uma fonte valorosa de dados das formas que as fêmeas e os machos pensam sobre formação de pares e relações sexuais.
Romance e Pornografia
Contratos Sociais versus Precaução
Raciocínio sobre os contratos sociais e precaução é neurologicamente não dissociável.
Stone, Cosmides, Tooby, Kroll, e Knight (2002)
Precação ativa centros de dor: insula e córtex cingulato
Fiddick, Spampinato, e Grafman (in prep)
Contratos sociais ativam regiões de VLPFC e DMPFC
Fiddick, Spampinato, e Grafman (in prep)
Mas se… O Catolicismo se baseia numa lógica de “precaução”. A comunidade é o corpo de Cristo. O pecado
constitua uma ameaça a alma ou ao corpo de Cristo. Necessidade de realizar medidas de precaução para se proteger a alma e curar qualquer ferida sofrida.
O Protestantismo se baseia numa lógica contratual. A comunidade e a relação a Deus se baseiam nas
relações contratuais colocando a pessoa numa posição socialmente precária (“pode ser trocado”). Necessidade de estabelecer “compromisso forte” com Deus e os membros da comunidade para não ser trocado.
E os santos? Os Católicos veneram os santos, os
Protestantes não
Santos específicos para problemas específicos
Disenteria? Policarpo
Infertilidade? Agatha
Doença renal? Ursos de Ravenna
Tal vez a psicologia de riscos e particular, mas a psicologia de contratos não é:
Qualquer item de comercio pode ser trocado por outro.