adm3 direito e legislacao

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Semestre 3 Administração Caderno de Atividades Direito e Legislação

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Administração

Caderno de AtividadesDireito e Legislação

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FICHA TÉCNICA

Equipe de Gestão EditorialRegina Cláudia FiorinJoão Henrique Canella FiórioPriscilla Ramos Capello

Análise de ProcessosJuliana Cristina e SilvaFlávia Lopes

Revisão TextualAlexia Galvão AlvesGiovana Valente FerreiraIngrid FavorettoJulio CamilloLuana Mercúrio

DiagramaçãoCélula de Inovação e Produção de Conteúdos

Caderno de AtividadesAdministração

DisciplinaDireito e Legislação

Coordenação do CursoFernando Conter

Grasiele Lourenço

AutorBarbara Monteiro Gomes de Campos

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ChancelerAna Maria Costa de Sousa

ReitoraLeocádia Aglaé Petry Leme

Pró-Reitor AdministrativoAntonio Fonseca de Carvalho

Pró-Reitor de GraduaçãoEduardo de Oliveira Elias

Pró-Reitor de ExtensãoIvo Arcangêlo Vedrúsculo Busato

Pró-Reitora de Pesquisa e PósGraduaçãoLuciana Paes de Andrade

Realização:

Diretoria de Planejamento de EAD José Manuel Moran Barbara Campos

Diretoria de Desenvolvimento de EAD Thais Costa de Sousa

Gerência de Design EducacionalRodolfo Pinelli Gabriel Araújo

© 2013 Anhanguera Educacional

Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma.

Como citar esse documento:CAMPOS, Barbara Monteiro Gomes de, Direito e Legislação. Valinhos, p. 1-80, 2013. Disponível em: www.anhanguera.com. Acesso em: 01 set. 2013.

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ÍndiceÍndice

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Tema 01: Introdução ao Estudo do Direito 6

Tema 02: Elementos de Teoria Geral do Estado e do Direito Constitucional 24

Tema 03: Elementos de Direito Civil e Trabalhista 44

Tema 04: Propriedade Literária, Científica, Artística e Intelectual 60

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Tema 01Introdução ao Estudo do Direito

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SeçõesSeções

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Tema 01Introdução ao Estudo do Direito

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Introdução ao Estudo da Disciplina

Caro(a) aluno(a).

Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no Livro-Texto Noções Essenciais de Direito, do autor Nelson Palaia, editora Saraiva, 2010, Livro-Texto 337.

Roteiro de Estudo:

Barbara Monteiro Gomes de Campos Direito e Legislação

CONTEÚDOSEHABILIDADES

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Conteúdo

Nessa aula você estudará:

• Os conceitos que permeiam toda a atividade do Direito.

• As acepções do vocábulo “direito”.

• A distinção entre o direito e a moral, as relações travadas por estes dois ricos âmbitos da vida humana.

• As categorias: público e privado.

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Habilidades

Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• Quais são os conceitos jurídicos básicos?

• Como familiarizar-se com a linguagem jurídica?

• Qual é a diferença entre direito e moral?

• O que são normas?

• Como é realizada a divisão do Direito?

LEITURAOBRIGATÓRIA

Introdução ao Estudo do Direito

Que tal estudar conceitos que fundamentam o Direito? A compreensão deles é determinante para o bom manejo da linguagem jurídica, necessária para o bom entendimento tanto de assuntos do seu cotidiano como para textos especificamente jurídicos.

Neste tema, você estudará conceitos que permeiam toda a atividade do Direito. Por sua amplitude e grau de generalidade, essa introdução é usualmente pouco estudada, o que é um equívoco.

Por tais razões, você descobrirá as muitas acepções do vocábulo do direito; a distinção entre o direito e a moral e as relações travadas por estes dois ricos âmbitos da vida humana; as categorias: público e privado.

CONTEÚDOSEHABILIDADES

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O domínio de todos esses temas foge à compreensão de boa parte da sociedade, o que implica em uma dificuldade de entendimento de alguns dos aspectos do exercício do poder, bem como de um regular exercício de direitos legalmente reconhecidos, por vezes contrários ou mesmo esquecidos pelo senso comum.

O Direito possui uma linguagem própria, dita técnica, como qualquer outra ciência. Tal linguagem peculiar é o que permite a operacionalização dos estatutos legais e não se confunde com a proverbial prolixidade dos operadores do Direito, esta sim vã, desnecessária e ofensiva aos ideais estabelecidos na Constituição democrática brasileira.

Será que o modo como você definiria o direito é o mais aceito pelos especialistas da área? Talvez não. Por isso, você descobrirá as muitas acepções do vocábulo “Direito”. Aprenderá a diferenciar o Direito e a Moral, e as relações travadas por esses dois âmbitos da vida humana. Sabe o que é público e o que é privado? Pois adiante aprenderá sobre as categorias público e privado, seu histórico, revisão e relevância nos dias de hoje.

O Direito é parte integrante do cotidiano, desde antes do nascimento, ao assegurar direitos daquele que está por nascer (nascituro), como também após a morte, por medidas que preservem a memória junto aos familiares e que implementem as últimas disposições de vontade.

Trata-se de uma decorrência da vida em sociedade. Aquele que vive sozinho em uma ilha não sofre com interesses que lhe sejam antagônicos: faz o que quer quando bem entender. Por outro lado, paga um preço por isso: não pode desfrutar do convívio de seus pares nem das habilidades que certamente não tem; poderia falecer em razão de uma infecção sanável com um antibiótico à venda em qualquer farmácia.

Assim, a vida como tem sido compreendida depende do Direito. É a última fronteira contra a lei do mais forte, impedindo o desenvolvimento das relações sociais. É o Direito que confere a possibilidade de relações sociais estáveis e confiáveis, já que as respostas para os conflitos tendem a ser iguais e proporcionais.

Nesse sentido, vale lembrar a clássica máxima: onde há sociedade, há Direito. Cumpre notar que por ser o Direito uma decorrência da vida em sociedade, terá por qualidade aquela da saciedade da qual proveio. Em termos mais simples, o Direito é tão bom quanto a sociedade que o criou.

LEITURAOBRIGATÓRIA

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Conforme doutrinou o conde de Montesquieu, em seu clássico O espírito das Leis, publicado em 1748, jamais advirá um Direito justo de uma sociedade corrupta. Tampouco uma sociedade proba e decente será regida por um Direito maculado.

Esta relação entre o Direito e a sociedade que o produz ocorre em função da própria relação íntima que o Direito guarda com a moral. Esta é o conjunto de regras que pautam a conduta de um indivíduo, esteja ele isolado ou inserido em algum grupo. São as regras de foro íntimo, cujas únicas sanções são o remorso e a reprovação pelos semelhantes do grupo a que pertença o faltoso. Tais regras não são e nem podem ser objeto de regulamentação pelo Direito: a sociedade está diante da liberdade religiosa e de pensamento, âmbitos sagrados de cada ser humano.

Não obstante, é evidente que o conjunto de regras que influenciam o sujeito em sua vida íntima inevitavelmente produzirá reflexos na vida em sociedade. É com base nesse pressuposto que se diz ser a moral unilateral e o Direito bilateral: a este interessará o comportamento que transborda, invadindo a esfera de outro indivíduo, enquanto àquela interessa o indivíduo e seu procedimento.

Assim é que, conforme afirmado, a moral não tem sanções que não o remorso e a reprovação social, enquanto o Direito tem um imenso repertório de mecanismos de coerção e violência legítima para forçar condutas consoantes com seus regramentos.

Daí dizer que o Estado detém o monopólio da violência legítima. Quando, por exemplo, o sujeito A emite um cheque sem fundos para o sujeito B que, diante da inadimplência de A, ajuíza uma ação cobrando esse cheque; nada mais a fazer que pedir ao Estado que mobilize seus mecanismos de coação e que tome, à força se necessário, o que legitimamente lhe é devido.

Este é um dos muitos exemplos possíveis de aplicação do Direito. Já se vê que sua presença pode ser notada em quase todos os aspectos da vida de um ser humano, pelo menos em todos aqueles em que um se relaciona com outro, direta ou indiretamente.

Dessa quase onipresença do Direito surge uma grande confusão quanto ao sentido desse vocábulo. É que o Direito é um conceito plurívoco, isto é, possui inúmeros significados possíveis a depender do contexto em que é utilizado.

LEITURAOBRIGATÓRIA

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De relevância para estas lições, pode-se apontar quatro significados preponderantes. O primeiro é o de norma. Muito embora o Direito não se confunda com a lei, sendo imensamente maior que todas as leis reunidas, é comum empregar a palavra Direito com o sentido de norma ou lei, como por exemplo, ao dizer “o direito brasileiro não admite a pena de morte”.

A segunda acepção possível, também muito comum, é a de faculdade, como no caso da pessoa que diz ter “direito” de dizer o que pensa. O que se quer dizer é que há a faculdade de se dizer o que pensa.

O terceiro sentido usual é o de justeza, de acordo com o senso geral de justiça, como, por exemplo, na expressão “foi direita a prisão do político Fulano de Tal” ou em “Beltrano agiu direito ao denunciar o corruptor”.

O quarto sentido que vale abordar é o que remete à ciência do Direito, como no exemplo “Sicrano estuda Direito na Universidade”.

A partir dessas observações, cabe notar que a acepção de interesse para o presente texto é a primeira, de Direito como norma. Neste contexto, é muito comum o emprego da expressão “Direito Positivo”, como designativo do corpo de normas de um determinado Estado, do Direito posto. Em outras palavras, Direito Positivo é o sistema legal em vigência.

A respeito do Direito Positivo pode-se afirmar que ele sofre uma divisão clássica, em Direito Público e Direito Privado. Tal divisão é dita clássica porque remonta à Roma antiga, por volta de 500 d.C., e a todos os juristas da época, cujo colendo trabalho até hoje é objeto de demorados estudos e repositório de soluções técnicas ainda hoje referendadas.

Público é o direito em que se nota uma prevalência de interesse coletivo; privado, em que se nota a prevalência de interesse individual. Normas que regulamentam o serviço de recolhimento de esgoto de uma cidade evidentemente não dizem respeito a um indivíduo em especial, senão a toda uma coletividade.

Já em normas que dizem respeito a uma parceria firmada entre duas sociedades empresárias, para melhor posicionamento no mercado e consequentemente obtenção de lucro, prepondera o interesse privado, e não o coletivo. Cabe lembrar que a mera presença do Estado em uma relação não faz com que as regras aplicáveis ao caso sejam inexoravelmente públicas.

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Em outras palavras, há situações em que o Estado trava relações despido de suas prerrogativas. São os chamados atos de gestão, diferentes dos chamados atos de império, nos quais o Estado age em nome da coletividade. É exemplo de ato de gestão a locação de uma sala pertencente a um particular para a instalação de uma repartição. É exemplo de ato de império a desapropriação.

Essa classificação, embora ainda em voga, tem sido duramente criticada. É que a história econômica recente tem repetidamente demonstrado que áreas eminentemente privadas que não possuem regulamentação estatal suficiente para coibir excessos inevitavelmente terminam por gerar danos a toda coletividade.

O exemplo sempre lembrado é o da Revolução Industrial Inglesa, de fins do século XVIII e início do XIX, que, sob a bandeira do laissez-faire, empregou indiscriminadamente crianças e mulheres grávidas em jornadas de trabalho superiores a catorze horas diárias, sem qualquer direito trabalhista e em troca de alguns poucos centavos de remuneração por hora de trabalho.

O contraponto, também digno de nota, é que a intervenção estatal exagerada é nefasta ao desenvolvimento da iniciativa privada e favorece enormemente à corrupção, na medida em que dá margem a favorecimentos e ao emprego de critérios escusos de aplicação do dinheiro público.

Dentro da divisão do Direito Público, ainda há uma subdivisão, sendo: Direito Público Externo e Direito Público Interno. O primeiro diz respeito à relação travada entre dois Estados distintos, como por exemplo, Brasil e França, ou entre um Estado e uma organização internacional, como Brasil e ONU.

Já o Direito Público Interno diz respeito a como acontece o relacionamento de um Estado com seus súditos, como no caso do Brasil e seus cidadãos ou associações, ou ainda, no caso de relacionamento entre um município e seus cidadãos. Desenvolve-se por meio do Direito Constitucional, do Direito Administrativo, do Direito Tributário, do Direito Financeiro, entre outros.

LEITURAOBRIGATÓRIA

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LINKSIMPORTANTES

Quer saber mais sobre o assunto? Então:

Sites

Realize o curso gratuito Introdução ao Estudo do Direito, da professora Sabrina Rodrigues.

Disponível em:<http://www.jurisway.org.br/v2/cursosentrar.asp?id_curso=197>. Acesso em:

16 set. 2013.

Esse curso concederá uma visão ampla sobre os principais institutos utilizados em todos os ramos do Direito.

Leia o artigo Direito Público x Direito Privado, do autor Romeu Felipe Bacellar Filho.

Disponível em: <http://www.oab.org.br/editora/revista/users/revista/1205503372174218181901.pdf>.

Acesso em: 16 set. 2013.

Nele, você encontrará a evolução doutrinária acerca das relações entre Direito Público e Direito Privado.

Leia o artigo Moral e Direito, do autor Roberto Wagner Lima Nogueira.

Disponível em:<http://jus.com.br/revista/texto/21571/moral-e-direito>. Acesso em: 16 set.

2013.

Nele, você encontrará um breve estudo entre a distinção de moral e direito.

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Questão 1:

Para que seja possível viver em sociedade é necessária a criação de regras. Você já viven-ciou algumas dessas regras jurídicas no seu dia a dia. Dessa forma, há distinção em se falar em regras jurídicas privadas e públicas?

Questão 2:

O Direito surge da relação:

I. Unilateral.

II. Bilateral.

III. Sem conflitos.

IV. Unilateral e bilateral.

V. Sociedade em conflito.

a) As alternativas I, III e IV estão corretas.

b) Existem duas alternativas corretas.

c) Apenas a alternativa V está correta.

d) Apenas a alternativa II está correta.

e) As alternativas II, IV e V estão incorretas.

Vídeos

Assista ao vídeo Instituição do Direito Público e Privado.

Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=V87HXxxVPoc>. Acesso em: 27 set.

2013.

Nele, você complementará o estudo das noções básicas dos ramos do Direito e suas importâncias.

AGORAÉASUAVEZ

Instruções: Agora aluno, você colocará em prática o que aprendeu sobre a divisão do Direito, sobre a distinção entre Direito e Moral, utilizando as noções essenciais do Direito.

LINKSIMPORTANTES

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Questão 3:

O Direito ___________ estabelece as relações jurídicas em que o interesse ________________ seja __________ e _______________, de modo coordenado.

Quais palavras-chave preenchem correta-mente a afirmação acima?

a) Público, privado, subordinado e mediato.

b) Privado, privado, prevalente e imediato.

c) Privado, misto, privado e público.

d) Misto, jurídico, privado e público.

e) Constitucional, coletivo, público e privado.

Questão 4:

O Direito que estabelece e disciplina as re-lações entre Estados soberanos, por meio de tratados, convenções entre outros, é o Direito:

a) Direito Público.

b) Direito Privado.

c) Direito Público Interno.

d) Direito Público Externo.

e) Direito Constitucional.

Questão 5:

O Direito do Trabalho disciplina relações do Direito:

a) Público, em que haja conflitos entre empregados do Estado.

b) Privado, nos conflitos oriundos da relação de emprego.

c) Direito Público.

d) Direito Público Externo.

e) Privado, nos conflitos oriundos da relação de trabalho.

Questão 6:

A palavra “Direito” pode ser empregada em diversos casos. De quais maneiras é possí-vel empregar a expressão no dia a dia?

Questão 7:

Qual o sistema utilizado que regula as re-lações de um povo, em uma determinada situação histórica?

Questão 8:

José adquiriu uma televisão nova para a sua casa. Todavia, ao receber o produto em sua residência, percebeu que o mesmo não funcionava. Em qual divisão do Direito José deverá se respaldar? Explique.

AGORAÉASUAVEZ

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Questão 9:

João, soteropolitano, comete um homicídio contra Carlos, indivíduo carioca, dentro do território nacional. Essa ação estará vincu-lada às sanções de qual divisão do Direito?

Questão 10:

Sabendo que existe diferença entre as fon-tes formais do Direito, como Lei, Costume, Doutrina e Jurisprudência, pode-se afirmar que o ato público e informalmente estabe-lecido como “furar uma fila” é uma fonte for-mal? Explique.

AGORAÉASUAVEZ

FINALIZANDO

Caro aluno, neste tema você pôde entender o que é o Direito propriamente dito, suas definições e suas divisões. No plano jurídico existe grande diferença na utilização de expressões básicas como: Direito, Estado, Administração, entre outros.

A moral está ligada ao fato das ideias, das percepções, da consciência, não há regras, e sim um juízo de valores sob atitudes. Enquanto no Direito é imprescindível que as regras sejam cumpridas e estabelecidas por meio de leis, normas, códigos e outros, que tenham a finalidade de fazer cumprir determinada obrigação imposta por outrem, vinculando-se a uma relação bilateral e não mais unilateral, como o caso da moral.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Portaria nº 3.214 de 8 de junho de 1978 NR-5. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. In: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. 29. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 489 p. (Manuais de legislação, 16).

BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho (1943). Consolidação das leis do trabalho. 32. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução a Ciência do Direito. 18. ed. São Paulo: Saraiva. 2006.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Parte geral. 8. Ed. São Paulo: Sa-raiva, 2010, Vol. 1.

GUIMARÃES, Deocleciano Torrieri. Dicionário Técnico Jurídico. 9. Ed. São Paulo: Rideel, 2007.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do Trabalho. 10ª ed. São Paulo. Saraiva. 1992.

NUNES, Rizzatto. Introdução ao Estudo do Direito. 10ª ed. São Paulo. Saraiva. 2011.

OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Metodologia Científica Aplicada ao Direito. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. São Paulo. Saraiva. 2009.

SARAIVA, Renato. Curso de Direito Processual do Trabalho. São Paulo. Saraiva. 2011.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. Vol. 1. p. 106.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Introdução ao Estudo do Direito: primeiras linhas. 2. ed. São Paulo: Atlas 2006.

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GLOSSÁRIO

Montesquieu: Charles-Louis de Secondatt, nasceu em Bordéus (18 de janeiro de 1689) e faleceu em Paris (10 de fevereiro de 1755). Foi responsável pela tripartição dos poderes, dividindo o poder do Estado em Legislativo, Executivo e Judiciário.

Coação: constrangimento, com emprego de violência ou não.

Justeza: vinculado àquilo que é justo, que é conveniente.

Estado: é uma comunidade organizada politicamente por uma Constituição e que ocupa um território definido.

Cidadãos: nacionais (brasileiros ou naturalizados) que gozam de direitos políticos de votar e serem votados.

Questão 1

Resposta: As regras são as distinções entre o Direito Público e Direito Privado. Sendo imprescindível elencar que o Direito Público está destinado a disciplinar os interesses gerais da coletividade, enquanto o Direito Privado diz respeito aos interesses dos indivíduos.

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Questão 2

Resposta: Alternativa B. O Direito surge quando há conflito dentro de uma sociedade e, dessa forma, não há que se falar em relação unilateral, e sim bilateral.

Questão 3

Resposta: Alternativa C. O Direito Privado estabelece as relações jurídicas em que o interesse privado seja prevalente e imediato.

Questão 4

Resposta: Alternativa D. O Direito Privado se refere aos interesses dos particulares. O Direito Público disciplina o interesse da coletividade em que o interesse público seja prevalente, se subdividindo em Direito Público Interno (territorial) e Direito Público Externo (Estados soberanos). O Direito Constitucional faz parte do Direito Público Interno, pois regula as bases do poder imperador no território.

Questão 5

Resposta: Alternativa E. O Direito do Trabalho está vinculado ao Direito Privado, em que os conflitos são oriundos da relação de trabalho, independentemente da existência de vínculo empregatício.

Questão 6

Resposta: A palavra direito pode ser empregada como: norma, faculdade, acepção do justo e como ciência. Como norma é possível pontuar “O Direito no Brasil admite a união estável”. Como faculdade: “Os trabalhadores têm direito de realizar greve”. Acepção do justo: “Todos se comportaram direito na festa”. Como ciência: “O curso de Direito é um dos mais concorridos do país”.

Questão 7

Resposta: O sistema é o Direito Positivo, formulado por meio de normas, códigos e leis, conforme o momento histórico em que ocorreu um fato.

GABARITO

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Questão 8

Resposta: Direito Privado Comum. José deverá utilizar o Direito do Consumidor, que está dentro do Direito Civil, elencado dentro do Direito Privado Comum.

Questão 9

Resposta: O homicídio está dentro da divisão do Direito Público Interno, pois viola as leis penais.

Questão 10

Resposta: Sim. O ato de “furar uma fila” é uma fonte formal do Direito estabelecido como costume. Tendo em vista que o costume é prática pública e vem acompanhado da convicção de uma obrigatoriedade jurídica.

GABARITO

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seções

Tema 02Elementos de Teoria Geral do Estado e do Direito Constitucional

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Tema 02Elementos de Teoria Geral do Estado e do Direito Constitucional

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Introdução ao Estudo da Disciplina

Caro(a) aluno(a).

Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no Livro-Texto Noções Essenciais de Direito, do autor Nelson Palaia, editora Saraiva, 2010, Livro-Texto 337.

Roteiro de Estudo:

Barbara Monteiro Gomes de Campos Direito e Legislação

CONTEÚDOSEHABILIDADES

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Conteúdo

Nessa aula você estudará:

• A história dos grandes modelos políticos da sociedade ocidental, a formação do poder, a sua legitimidade, a ideia de governabilidade, as características do federalismo e do presidencialismo.

• As relações entre o Estado e a Constituição.

• Os elementos clássicos constitutivos do Estado: povo, território e soberania.

• As diferenças entre monarquia e república, parlamentarismo e presidencialismo e, por fim, entre o Estado Unitário e o Federalista.

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• Qual a origem do Constitucionalismo, início de reconhecimento da supremacia legal de certas normas com características especiais.

• A estrutura do Estado brasileiro, o modo como o poder se encontra estruturado e é exercido: as funções do Estado (executiva, legislativa e judiciária).

Habilidades

Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• Qual é o objeto de estudo da Teoria Geral do Estado?

• Como distinguir o sentido jurídico da palavra cidadania?

• Por que é importante entender a relação entre o Estado e a Constituição?

• Quais são os elementos do Estado?

• O que é constitucionalismo?

• Como é organizado o poder no Estado brasileiro?

• Quais são os direitos fundamentais?

CONTEÚDOSEHABILIDADES

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LEITURAOBRIGATÓRIA

Elementos de Teoria Geral do Estado e do Direito Constitucional

A Teoria Geral do Estado é um ramo de estudo bastante recente, que busca sistematizar o conhecimento, num esforço de reunir o conhecimento acerca da ideia de Estado e de seu desenvolvimento ao longo do tempo. Aqui se encontra a história dos grandes modelos políticos da sociedade ocidental.

Pode-se afirmar que a ideia de Estado, tal como se entende hoje, remonta a 1648 e ao Tratado de Westfália – embora não haja concordância a respeito da data, prevalece esse entendimento. A palavra “Estado”, com o sentido aqui empregado, foi usada pela primeira vez pelo pensador político italiano Niccolò Machiavelli, aproximadamente nessa mesma época.

Assim, foi no século XVII que o modelo político do medievo encontrou seu ocaso, cedendo lugar à noção de identidade nacional e de soberania.

Estabelecido o marco de fundação, pode-se perguntar: por que surge um Estado? Ora, ao se pensar que o ser humano, isoladamente, quase nada pode frente à natureza e sua incontestável força, percebe-se que a associação é imperiosa como medida de sobrevivência e desenvolvimento.

Daí a vislumbrar o liame entre a fragilidade perante a natureza e a organização como condição de superação das adversidades naturais é muito simples. É, pois, dentro de uma sociedade organizada que a pessoa será capaz de desenvolver suas potencialidades conforme queira. Assim, o Estado nada mais é que um determinado modo de organização cooperativa da sociedade, que veio para suceder o modelo feudal, incapaz de gerar riqueza e proteção necessárias aos seus membros.

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O Estado, conforme definido pela maioria dos estudiosos, apresenta como elementos constitutivos um povo, território, soberania e finalidade.

O povo, mais do que a soma de pessoas num determinado território geográfico, é o conjunto de pessoas que partilham de um histórico comum, que partilham identidade cultural (como a língua, por exemplo), sujeitos à soberania de um Estado ao qual se ligam por um vínculo jurídico-político chamado de cidadania – tal é sua definição jurídica.

É bem verdade que pode haver povo sem território, como, por exemplo, no caso do povo judeu antes da criação do Estado de Israel.

Soberania é expressa no Estado moderno por meio do Poder Constituinte, que elaborará o texto constitucional, que servirá de fundamento de validade a todo ordenamento jurídico vigente em um determinado Estado soberano. Portanto, cabe notar que o Estado precede a Constituição.

Por fim, o último elemento constitutivo do Estado é a finalidade. Como é possível deduzir, pessoas que compõem um povo e se sujeitam a viver em um determinado espaço sob o império de algum governo o fazem por alguma razão. Esta razão é genericamente chamada de bem comum.

A Constituição brasileira, ao tratar desse tema, estabelece em seu artigo 3º que são objetivos fundamentais do Estado: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Superada a discussão a respeito na denominação dos elementos constitutivos do Estado, é momento para analisar seus modos de organização. Como se pode imaginar, ao longo da história várias formas de organização do poder já foram tentadas, algumas com maior sucesso, outras com menor sucesso.

Classicamente, o Estado pode se organizar em três categorias distintas, a saber: monarquia ou república; presidencialismo ou parlamentarismo; estado unitário ou federalista.

LEITURAOBRIGATÓRIA

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Na monarquia, o poder é exercido por um único indivíduo, ainda que assessorado por seu séquito. Nesse caso, a fonte de seu poder está ligada a razões históricas, e não à eleição popular. Hodiernamente, encontra-se sujeito ao Estado de Direito (monarquia constitucional), embora haja casos passados de monarquias absolutas, nas quais o agir do monarca era ilimitado juridicamente. Pode também ser pura ou parlamentarista.

Já a república é um modelo que se contrapõe à monarquia, na medida em que seu chefe máximo de governo não detém o cargo de modo vitalício, e sim a termo, sendo eleito pelos cidadãos do Estado (de modo democrático ou não) e responsável por seus atos. Esse modelo de governo foi implantado no Brasil com a Constituição de 1891.

Quanto ao sistema presidencialista, de inspiração norte-americana, pode-se afirmar que o cargo de Presidente da República representa o chefe de Estado e de Governo, diferentemente do que ocorre no parlamentarismo, em que o Presidente da República (ou o monarca, nos regimes de monarquia parlamentarista) representa o chefe de Estado enquanto o Primeiro Ministro representa o chefe de Governo.

Quanto às formas de Estado, conforme dito, depara-se com o modelo federalista ou com o unitário. O primeiro sugere a ideia de aliança entre seus Estados-membros, que abdicam de sua soberania em favor da União, conservando, porém, competências sobre as quais a União não pode se imiscuir – exatamente como no caso brasileiro.

Já no segundo, toda competência e autonomia política pertencem a um ente político central, que somente descentraliza suas atribuições por força de conveniências administrativas. Assim é o caso do Estado francês e português, não organizados de maneira federativa.

Como já foi identificado no conteúdo tema o Estado brasileiro como sendo uma república federativa democrática, é o momento para você estudar as peculiaridades legais desse modelo. Tendo sempre em vista que o Estado é o resultado do desenvolvimento histórico de um determinado povo ao longo do tempo, é forçoso concluir que o modelo brasileiro possui características que distinguem o federalismo praticado aqui do norte-americano, por exemplo.

Você certamente já ouviu falar que o Brasil possui uma Constituição. Sabe o que é esse documento? De que ele trata? O porquê de sua importância? Você irá estudar o que é a Constituição e verá sua origem no constitucionalismo, estudará a estrutura do Estado brasileiro, o modo como o poder se encontra estruturado e é exercido: as funções do Estado (executiva, legislativa e judiciária).

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Claramente o Brasil tem uma série de peculiaridades que o distinguem de outros países. Todas elas estão encartadas no texto constitucional, retrato jurídico do país, com suas aspirações, princípios, limitações à atuação do Estado e garantias de cada indivíduo. Como já visto, o estudo do Direito Constitucional é a parte mais importante do direito, já que é base de todos os demais ramos (Civil, Empresarial, Trabalhista, Processual, Penal, Tributário, Administrativo), o limite máximo para a atuação dos parlamentares na produção das leis e paradigma último de interpretação legal.

É cediço na teoria constitucional que o poder é uno e indivisível, sendo divisíveis apenas seus atributos, isto é, as funções exercidas pelo Estado. A título, por exemplo, vale lembrar o que determina a Constituição, ao afirmar em seu art. 1º, parágrafo único, que “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”.

A ideia de funções do Estado – legislativa, executiva e judiciária – é cara à teoria política ocidental, encontrando seu ponto alto no trabalho O espírito das leis, do conde de Montesquieu, tendo sido ele precedido por uma larga fila de grandes pensadores como Bodin, Maquiavel, Pádua e Aristóteles, dentre muitos outros que se dedicaram ao tema. Essa formulação de divisão de funções remete à necessidade de criação de mecanismos estatais que coíbam os excessos dos governantes.

Trata-se do chamado sistema de freios e contrapesos, no qual a cisão do poder em três funções permite que uma vigie a outra: o legislativo fiscaliza as outras funções (CPIs e Tribunais de Contas, por exemplo) e inova o ordenamento jurídico, que deve ser implementado pelo Executivo, sendo o Judiciário o guardião último da legalidade e da melhor interpretação das leis. Assim dispõe a Constituição em seu artigo 2º, ao determinar que “são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”.

Nesse contexto é que se insere a ideia de constitucionalismo. O modelo de Estado moderno parte do reconhecimento de um texto legal basilar, paradigma de legalidade para todo o ordenamento jurídico. Em termos mais simples, é a Constituição o pilar de sustentação de todo o Estado de Direito e só a partir dessa ideia é que faz pleno sentido a separação dos poderes.

O reconhecimento da importância da Constituição como parâmetro de legalidade para toda a atuação do Estado surgiu, historicamente, com as constituições norte-americanas, em 1787, e com a francesa de 1791, demarcando a organização do Estado e a limitação de seus poderes, por meio do estabelecimento de direitos e garantias fundamentais.

LEITURAOBRIGATÓRIA

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Quanto aos direitos fundamentais, são garantias que os cidadãos em geral possuem em face do Estado. Dito de outro modo, são vedações legais impostas ao agir do Estado, representam seu limite. É longa a lista de abusos atrozes cometidos contra particulares ao longo da história. Assim, sucessivamente e a muito custo, foram sendo impostas ao Estado limitações em seu agir.

A esse respeito, é possível visualizar pelo menos quatro categorias distintas de direitos e garantias individuais na própria Constituição. Há os direitos e garantias individuais gerais, de natureza penal, sociais e relativas ao trabalho.

Os direitos e garantias individuais de natureza geral e penal, usualmente chamados de direitos de primeira geração, estão previstos no extenso art. 5º e ostentam um rol de limitações do Estado em sua atuação.

O caput do referido artigo determina que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”, seguindo a lista de proibições do Estado.

Pode-se lembrar, a título de exemplo, os seguintes direitos e garantias individuais gerais: homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos da Constituição; ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.

Em seguida, têm-se os chamados direitos sociais, também nominados de segunda geração, enunciados pela Constituição nos seguintes termos: “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”.

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Também os direitos dos trabalhadores são considerados de segunda geração e se encontram elencados no art. 7º da Carta, e podem-se apontar como exemplos os seguintes: relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; fundo de garantia do tempo de serviço; irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável.

LINKSIMPORTANTES

Quer saber mais sobre o assunto? Então:

Sites

Leia o artigo Monarquia x República.

Disponível em:<http://www.causaimperial.org.br/?p=333>. Acesso em: 30 set. 2013.

Nele, você entenderá a transição entre as duas formas de governo.

Leia o artigo da professora Salete Oro Boff, Direito Constitucional - Organização do Estado.

Disponível em: <http://professoraldair.blogspot.com/2007/07/jus-navigandi-direito-constitucional_1619.html>.

Acesso em: 30 set. 2013.

O artigo realiza um estudo sobre a temática Federação e seus aspectos relevantes.

Realize o curso gratuito Qual é o papel do Poder Legislativo.

Disponível em:<http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_titulo=14197&id_curso=553>.

Acesso em: 30 set. 2013. Nesse curso, você entenderá as principais funções do Poder Legislativo, além da sua organização nos três níveis: federal, estadual e municipal.

LEITURAOBRIGATÓRIA

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LINKSIMPORTANTESVídeos

Assista aos vídeos Federação 01, Federação 02 e Federação 03.

Disponíveis em:<http://www.youtube.com/watch?v=SMX4KCrkR14>,<http://www.youtube.com/watch?v=sibwu3T0GqY&feature=related>,

e <http://www.youtube.com/watch?v=0QsvXOfaLRc&feature=related>. Acesso em: 30 set.

2013.

Nesses vídeos, você terá a oportunidade de completar o conteúdo sobre Federação com o professor Flávio Martins.

Assista ao vídeo Direito Constitucional – Direitos e Garantias Fundamentais.

Disponível em:<http://www.youtube.com/watch?v=yahyTooERmA>. Acesso em: 30 set. 2013.

Neste tema, você complementará seu estudo sobre Direitos e Garantias Fundamentais, entenderá quais são as cláusulas constitucionais que são aplicadas a esses elementos.

Assista aos vídeos Poderes: Legislativo e Executivo – aulas de 1 a 5.

Disponíveis em:<http://www.youtube.com/watch?v=MJPj7xmrTiY>,<http://www.youtube.com/watch?v=oyGYz-Rf1c4>,<http://www.youtube.com/watch?v=HA2Kfvf-ac8>,<http://www.youtube.com/watch?v=ToH5ZDCrTsY> e

<http://www.youtube.com/watch?v=lhfVp-YiAwI> Acesso em: 30 set. 2013.

Com esses vídeos, você complementará a sua compreensão sobre os mecanismos que envolvem a política do Brasil a partir da Constituição Federal de 1988.

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Questão 1:

Há grande divulgação em jornais, revistas, meios eletrônicos, entre outros, quando uma lei de grande repercussão é publicada ou al-terada. Com base nas informações prévias que você possui, como é estabelecida a vi-gência dessas leis?

Questão 2:

Considerando a jurisdição brasileira, são considerados territórios especiais:

I. Espaço aéreo e navios de guerra.

II. Embaixadas.

III. Representações jurídicas.

IV. Mar territorial.

É certo afirmar que:

a) Apenas I e IV estão corretas.

b) II e III estão corretas.

c) Apenas II e IV estão corretas.

d) I, II e III estão corretas.

e) I, II e IV estão corretas.

Questão 3:

As pessoas que compõem um povo e se sujeitam a viver em um determinado espa-ço sob o império de algum governo o fazem por alguma razão, que é parte integrante do elemento constitutivo:

AGORAÉASUAVEZ

Instruções: Agora aluno, você colocará em prática o que aprendeu sobre a divisão dos três dos poderes da União, discriminando seus controles, funções, bem como explicando a importância dos Direitos e Garantias Individuais da atual Constituição Federal do Brasil. Para tanto, realize as atividades a seguir.

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a) Soberania.

b) Federação.

c) Território.

d) Finalidade.

e) Povo.

Questão 4:

Para garantir direito de acesso a informa-ções contidas em entidades governamen-tais, o artigo 5º da Constituição Federal dis-põe de qual desses recursos?

a) Mandado de Segurança.

b) Habeas Corpus.

c) Habeas Data.

d) Mandado de Injunção.

e) Ação Popular.

Questão 5:

Como é realizada a organização do Esta-do, dentro de uma sociedade política?

Questão 6:

Frente à irredutibilidade do salário mínimo, a Constituição Federal prevê que essa al-ternativa somente será válida mediante:

a) Lei Federal, por se tratar de matéria constitucional.

b) Por ato do Presidente da República, quando se tratar de casos de relevância e urgência.

c) Votação unânime de umas das casas do Congresso Nacional.

d) Por força de Convenção ou Acordo Coletivo.

e) Medida provisória.

Questão 7:

Quando se tem relação de interesses entre países estrangeiros, exerce a soberania do país, porém, dentro do Estado Brasileiro, compõe a Federação; sendo assim, de que poder se está falando? Formule sua res-posta com base na Constituição Federal.

Questão 8:

Um turista, viajante em território brasileiro, pode ser considerado povo? Justifique sua resposta.

Questão 9:

Qual dispositivo pode ser invocado no caso do impedimento de ingressar em um local de culto religioso?

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Questão 10:

No que tange à plenitude de defesa, o si-gilo das votações e a soberania dos vere-dictos, qual é esse direito disposto no texto constitucional?

FINALIZANDO

Caro aluno, neste tema você aprendeu o significado e as diferenças entre Nação, Estado, povo, soberania, cidadania, entre outros. O que possibilitou que entendesse como o Direito, por meio da Teoria Geral do Estado, agrupa conhecimentos de diversas outras áreas como: Sociologia, História, Economia e Ciência Política.

Você aprendeu também que a atual Constituição engloba todos os assuntos hierarquicamente abaixo dela, como, por exemplo, as matérias de Direito Civil, Empresarial, Trabalhista e assim por diante. Muito embora esses assuntos façam parte do dia a dia, vale salientar as funções do Estado quando adotou a separação dos três poderes, controle que trabalha como um freio e seus contra pesos, com a finalidade de fiscalizar o poder de um Estado soberano. Portanto, à guisa do bom texto constitucional, há os direitos e garantias individuais, cláusulas pétreas de suma importância para o cidadão e para o bom o convívio em sociedade.

AGORAÉASUAVEZ

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Portaria nº 3.214 de 8 de junho de 1978 NR-5. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. In: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. 29. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 489 p. (Manuais de legislação, 16).

BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho (1943). Consolidação das leis do trabalho. 32. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução a Ciência do Direito. 18. ed. São Paulo: Saraiva. 2006.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Parte geral. 8. Ed. São Paulo: Sa-raiva, 2010, Vol. 1.

GUIMARÃES, Deocleciano Torrieri. Dicionário Técnico Jurídico. 9. Ed. São Paulo: Rideel, 2007.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do Trabalho. 10ª ed. São Paulo. Saraiva. 1992.

NUNES, Rizzatto. Introdução ao Estudo do Direito. 10ª ed. São Paulo. Saraiva. 2011.

OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Metodologia Científica Aplicada ao Direito. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. São Paulo. Saraiva. 2009.

SARAIVA, Renato. Curso de Direito Processual do Trabalho. São Paulo. Saraiva. 2011.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. Vol. 1. p. 106.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Introdução ao Estudo do Direito: primeiras linhas. 2. ed. São Paulo: Atlas 2006.

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GLOSSÁRIO

Hodiernamente: atualmente.

À guisa: consiste na maneira de ser ou de agir.

Caput: expressão latina que significa “cabeça”. Refere-se ao enunciado de um artigo de lei.

Monarquia: o sistema de governo é regido por um chefe de Estado, o monarca, de modo hereditário ou eletivo.

Parlamentarismo: sistema de governo em que o chefe do Estado não pode exercer livremente os poderes dados pela Constituição, posto que não foi eleito pelo povo.

Presidencialismo: sistema de governo em que o presidente da república é o chefe de Estado. Atualmente, o presidencialismo é o sistema político utilizado no Brasil, no qual o chefe de Estado (Presidente) nomeia os chefes dos ministérios. No presidencialismo há separação dos poderes: executivo, judiciário e legislativo.

República: forma de governo que não é depositada nas mãos de uma pessoa só, mas pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e Distrito Federal. Atual sistema brasileiro de governo, no qual o chefe de Estado é eleito pelos cidadãos.

Soberania: poder de dizer o Direito em última instância, de impor uma determinada ordem em um espaço delimitado. É uma autoridade superior que não pode ser limitada por nenhum outro poder.

Território: limite espacial onde habita o povo e é exercida a soberania.

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Questão 1

Resposta: Quando uma nova lei é divulgada na mídia, em regra, é informado o prazo de vigência na própria Lei, por exemplo, a Lei nº 12.760/2012, que altera o CTB (Lei Seca), teve vigência imediata. Quando não há essa informação na Lei, é estabelecido o tempo de 45 dias para a sua aplicação (art. 1º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro).

Questão 2

Resposta: Alternativa E. As representações jurídicas não são consideradas territórios especiais.

Questão 3

Resposta: Alternativa E. Povo corresponde àqueles indivíduos sujeitos à soberania do Estado.

Questão 4

Resposta: Alternativa C. Habeas data é a ação constitucional que assegura ao impetrante o direito ao acesso às informações referentes a registros pessoais constantes de bancos de dados de entidades públicas ou particulares, quando dotadas de caráter público.

Questão 5

Resposta: Em três grandes grupos: monarquia ou república; presidencialismo ou parlamentarismo e unitário ou federal.

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Questão 6

Resposta: Alternativa D. A irredutibilidade salarial é a segurança para que o trabalhador não sofra decréscimo do salário sem prévia autorização, devendo ser efetuada por convenção coletiva ou acordo coletivo, conforme art. 7º, VI, da CF.

Questão 7

Resposta: O que se entende por federação está atrelado à aliança dos Estados para formar um Estado único, sendo este competente para manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais, conforme artigo 21, inciso I da Constituição Federal.

Questão 8

Resposta: Não, pois estão ligados a outras nações ou Estados. Podem ser entendidos como povo todas as pessoas e todos os indivíduos que estão submetidos à soberania do Estado. Já o território é a delimitação geográfica ou o limite de espaço pelo qual o próprio Estado consegue exercer seu poder de império sobre as pessoas e os bens.

Questão 9

Resposta: Dispositivo que garante o direito à liberdade de consciência de crença, cultos religiosos, bem como proteção aos locais de culto e suas liturgias; é o artigo 5º, inciso VI, da Constituição Federal.

Questão 10

Resposta: É o direito consagrado pela Constituição Federal no que tange à instituição do júri, do qual tem plena competência para julgamento dos crimes contra a vida.

GABARITO

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seções

Tema 03Elementos de Direito Civil e Trabalhista

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SeçõesSeções

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Tema 03Elementos de Direito Civil e Trabalhista

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Introdução ao Estudo da Disciplina

Caro(a) aluno(a).

Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no Livro-Texto Noções Essenciais de Direito, do autor Nelson Palaia, editora Saraiva, 2010, Livro-Texto 337.

Roteiro de Estudo:

Barbara Monteiro Gomes de Campos Direito e Legislação

CONTEÚDOSEHABILIDADES

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Conteúdo

Nessa aula você estudará:

• No Direito Civil, a conceituação jurídica de pessoa, de capacidade, emancipação e domicílio.

• O Direito de família.

• O Direito do Consumidor.

• O Direito do Trabalho.

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Habilidades

Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• Qual é a diferença entre pessoa física e jurídica?

• Quais os conceitos do Direito Civil, do Consumidor e do Direito Trabalhista?

• De que forma o Estado participa das relações privadas?

LEITURAOBRIGATÓRIA

Elementos de Direito Civil e Trabalhista

Um jovem emancipado aos 16 anos de idade pode se candidatar ao cargo de vereador, cuja idade mínima, segundo a Constituição, deve ser de 18 anos? Será que qualquer um, pessoa física ou jurídica, pode ser considerado consumidor para fins de proteção pelo Código de Defesa do Consumidor? Pois, a seguir, todas essas dúvidas serão respondidas. Você se familiarizará com conceitos do “direito privado” e seus muitos ramos.

É fácil notar que os assuntos tratados neste tema são de grande utilidade prática, tomando parte nas relações cotidianas. É o que ocorre com o Direito do Consumidor, que a todos diz respeito, desde a mera compra de um bilhete de passagem no ônibus até a mobília doméstica completa para um casal que pretende se mudar.

Curiosamente, embora trate de relações privadas, por força de uma tendência presente em todo o mundo ocidental, o Estado tem intervindo crescentemente em todas as relações, o que leva alguns juristas a alegar uma perda de sentido nas categorias clássicas “direito público” e “direito privado”.

CONTEÚDOSEHABILIDADES

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É que a ideia de um mercado absolutamente livre (laissez-faire) tem sucessivamente se provado perigosa, haja vista as recentes crises econômicas mundiais, o que culminou na necessidade de algum tipo de regulamentação estatal.

O direito civil é um ramo do direito privado. Em outras palavras, e conforme visto anteriormente, é possível dizer que o direito civil é caracterizado pela prevalência do interesse privado em relação ao direito público.

Tem-se assim, em seu âmbito, a regulamentação das questões referentes aos contratos (compra e venda de bens e direitos, doações, empréstimos), à responsabilidade civil pelos atos ilícitos (que assegura a reparação de danos causados ao patrimônio material ou imaterial de outras pessoas), às relações familiares (casamentos, separação, filiação), à sucessão (com regras estabelecendo o regramento acerca do que fazer com bem e direitos das pessoas que falecem) entre outros grandes temas que permeiam toda a vida em sociedade.

Naturalmente, a prevalência de interesses privados não afasta, por completo, o interesse público. Isso porque ao longo da história contemporânea restou comprovado que o uso ilimitado de direitos privados assegurados por lei em muitas vezes fere o interesse público. Basta lembrar-se da recente crise do sistema financeiro mundial, iniciada em 2008, que ocorreu por causa da especulação financeira no setor imobiliário, sem qualquer fiscalização estatal.

Por força de tais razões, é seguro falar em prevalência de interesses privados, não excluído o interesse público. Regulamenta as relações das pessoas e entre as pessoas e coisas. Estes conceitos – pessoa e coisa – são basilares para o direito civil.

Pessoas são os sujeitos que podem ter direitos em relação a outras pessoas ou bens; coisa é tudo aquilo que não é pessoa: animais, carros, prédios, direitos de conteúdo patrimonial – tal é a milenar lição do Direito Romano. As pessoas podem ser naturais (ou físicas, como se diz popularmente) ou jurídicas (também chamadas de fictícias).

A pessoa natural tem sua existência iniciada com o nascimento com vida, e o seu término com a morte. Ao nascituro, aquele já concebido, mas ainda não nascido, a lei assegura todos os seus direitos, como pensões alimentícias e patrimônio a que tiver direito.

LEITURAOBRIGATÓRIA

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A pessoa jurídica tem seu início com a união de pessoas (naturais ou jurídicas) reunidas por interesses financeiros ou não e o consequente registro de seus atos constitutivos (como o contrato social ou estatuto social) nos órgãos competentes. Sua extinção vem com a regular dissolução ou a falência.

Nesse sentido, a título de exemplo, pode-se lembrar das associações, que não têm interesses financeiros, podendo, contudo, promover atividades lucrativas que financiem seus fins, como a filantropia ou assistência social.

Nascida a pessoa, é necessário observar sua capacidade, outro conceito caro ao direito civil. Trata-se da capacidade de adquirir direitos, e todos já nascem com ela. No entanto, nem todos tem capacidade para exercer esses direitos.

É o caso de uma criança que recebe por herança os bens dos pais falecidos: tais bens integram o patrimônio jurídico do menor, que necessitará de representação para usufruir desses bens caso seja menor de dezesseis anos de idade, ou de assistência, caso possua mais de dezesseis e menos de dezoito anos de idade. É nesse contexto que se insere o tema da emancipação, que é a aquisição da capacidade de exercício de direitos antes do limite legal mínimo estabelecido.

De acordo com o Código Civil, artigo 5º, a menoridade cessa aos dezoito anos completos, cessando para os menores no caso de concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; pelo casamento; pelo exercício de emprego público efetivo; pela colação de grau em curso de ensino superior; pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

Para concluir, cabe notar que a emancipação civil produz efeitos no âmbito do Direito Civil. Desse modo, o menor emancipado não responderá penalmente como adulto, bem como não poderá se candidatar a vereador, cargo para o qual a Constituição da República estabelece como idade mínima a idade de 18 anos.

Superada essa breve introdução ao Direito Civil, você seguirá agora por alguns elementos do Direito do Trabalho. De igual modo, o Direito Trabalhista é ramo do direito privado – prevalência de interesses privados.

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Difere da seara civil por se dedicar à regulamentação da exploração do trabalho humano, físico ou intelectual. O trabalho pode assumir diversas formas possíveis, todas atinentes ao direito laboral: trabalho autônomo, avulso, rural, doméstico, emprego dentre outras.

De grande interesse é o estudo da relação de emprego, uma relação caracterizada por cinco elementos fundamentais: continuidade (a relação de emprego deve se desenvolver ao longo do tempo, de modo determinado ou indeterminado), onerosidade (o empregado usa sua força de trabalho para obter uma remuneração em contrapartida), pessoalidade (o empregado não se pode fazer substituir por outra pessoa sem concordância do empregador), alteridade (o trabalho é prestado em benefício de uma outra pessoa) e subordinação (o empregador detém um poder hierárquico-jurídico decorrente de sua superioridade econômica).

Ausente algum desses elementos, não se estará diante de um contrato de emprego (espécie), mas de um contrato de trabalho (gênero) qualquer. Ausente a continuidade, se estará diante do trabalho avulso; ausente a subordinação ou a pessoalidade, se estará diante do trabalho autônomo; ausente a onerosidade, se estará diante do trabalho voluntário.

LINKSIMPORTANTES

Quer saber mais sobre o assunto? Então:

Sites

Leia o texto de Victor Santos Queiroz, A Personalidade do Nascituro à Luz do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Disponível em:<http://www.portaldafamilia.org/datas/nascituro/estatuto.shtml>. Acesso em:

3 set. 2013.

O texto aborda os direitos e a personalidade do nascituro diante do que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente.

LEITURAOBRIGATÓRIA

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Acesse o site: Direito do Consumidor.

Disponível em: <http://www.direitodoconsumidor.org/#>. Acesso em: 3 set. 2013.

O site traz informações, notícias e esclarecimentos a cerca de Direito do Consumidor.

Leia o artigo de Marina Vilela Grillo de Barros, Contrato de Trabalho.

Disponível em:<http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1760/Contrato-de-trabalho>.

Acesso em: 3 set. 2013.

O texto aborda os diferentes elementos do contrato de trabalho, suas características e o trabalho temporário.

Vídeos

Assista ao vídeo Apostila - Ordem de vocação hereditária.

Disponível em:<http://www.youtube.com/watch?v=1QoY8Hc7lxg>. Acesso em: Acesso em:

3 set. 2013.

O vídeo trata sobre ordem de vocação hereditária e é apresentado pelo professor Gustavo Nicolau.

Assista ao vídeo Direito do Consumidor.

Disponível em:<http://www.youtube.com/watch?v=zDtyYAZYtcY&feature=related>. Acesso

em: 3 set. 2013.

Este vídeo aborda as Relações de Consumo, dentro do Direito do Consumidor, e é apresentado pelo procurador e professor Leonardo Garcia.

Assista ao vídeo Como contar grau de parentesco.

Disponível em:<http://direito.folha.uol.com.br/direito-civil.html>. Acesso em: 3 set. 2013.

De forma dinâmica e interativa, o vídeo explica a relação de parentesco, tanto para o parentesco consanguíneo quanto demonstrando a relação de parentesco por afinidade.

Assista no canal ILB, ao vídeo O processo de elaboração de uma Lei.

Disponível em:<http://www.youtube.com/watch?v=oq7LXIiQbaM>. Acesso em: 3 set. 2013.

LINKSIMPORTANTES

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Nele, o Instituto Legislativo Brasileiro – Senado Federal, mostra como é a aprovação de um projeto nacional, estabelecendo todas as etapas e todos os processos pelos quais uma lei passa no sistema bicameral, como o do Brasil.

AGORAÉASUAVEZ

Instruções: Agora, aluno, você colocará em prática o que aprendeu sobre algumas diretrizes constantes no tema, como por exemplo, o Código Civil vigente, que trata dos direitos do nascituro, capacidade civil para negócios jurídicos e assim por diante. E também aplicará o conhecimento adquirido dando enfoque sobre os termos legais que regem o Código de Defesa do Consumidor e do Direito do Trabalho.

LINKSIMPORTANTES

Questão 1:

Você já deve ter vivenciado o início do pri-meiro trabalho ou deve ter conhecimento de alguém que o iniciou. Neste caso, em que existe a possibilidade de iniciar uma primeira relação de emprego e não se possui ainda carteira de trabalho, é possível iniciar o traba-lho? Justifique.

Questão 2:

O Código Civil trata de muitas matérias, dentre elas a herança, e, com base nesse

dispositivo, a herança é transmitida desde logo somente:

a) Aos herdeiros legítimos e parentes de 3º grau.

b) Aos terceiros legítimos e testamentários.

c) Aos parentes de 3º grau.

d) Aos promitentes e testamentários.

e) Aos herdeiros legítimos e testamentários.

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Questão 3:

São relativamente incapazes de praticar atos da vida civil:

I. Menores de 16 anos.

II. Os emancipados.

III. Viciados em tóxicos com discernimento reduzido.

IV. Pessoas com desenvolvimento mental completo.

V. Os pródigos.

VI. Os que por enfermidade ou deficiência mental não tiverem o necessário discernimento para a prática dos atos da vida civil.

É possível afirmar que estão corretas as opções:

a) I e III.

b) II, III e IV.

c) IV e V.

d) III e IV.

e) I e V.

Questão 4:

São consideradas pessoas reconhecidas como jurídicas de direito público internacio-nal:

a) Estados estrangeiros.

b) Distrito Federal, por suas competências.

c) União.

d) Congresso Nacional.

e) União e estados membros.

Questão 5:

Verifique os casos apontados a seguir e identifique com o nº 1 quando não houver rescisão contratual e utilize o nº 2 quando a ação ou omissão causar a rescisão contra-tual por justa causa.

( ) Falecimento de familiar.

( ) Embriaguez fora do horário de trabalho.

( ) Improbidade.

( ) Serviço militar.

( ) Vestibular.

( ) Práticas de jogos de azar.

( ) Insubordinação.

( ) Mau procedimento.

Questão 6:

Dentre as determinações legais frente ao que dis-põe a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mais precisamente a figura do empregado, quais são as condições para essa qualificação?

AGORAÉASUAVEZ

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Questão 7:

Como é sabido, o Código Civil estabelece a capacidade civil dependendo do discer-nimento da pessoa e da fase de vida em que a mesma se encontra; com base nesse dispositivo, é certo dizer que uma pessoa com a idade de 17 anos é capaz para atos da vida civil? Justifique sua resposta.

Questão 8:

Com base no Código de Defesa do Con-sumidor, quais as pessoas que podem ser consideradas consumidores como destina-tários finais?

Questão 9:

O que se entende por produto frente ao Có-digo de Defesa do Consumidor?

Questão 10:

Sabe-se que alguns direitos são transmis-síveis e renunciáveis, porém, existem situ-ações de fato em que esse direito não é possível, qual seria essa situação de fato?

AGORAÉASUAVEZ

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FINALIZANDO

Prezado aluno, neste tema você aprendeu sobre os direitos consagrados ao nascituro que, mesmo não nascido, já é titular de todos os direitos a ele inerentes, e aprendeu também sobre a personalidade deste.

Também aprendeu as diferenças entre pessoas físicas e jurídicas e o tratamento da lei para cada uma delas, alguns conceitos sobre herança, capacidade jurídica, tutor e emancipação. Por fim, você conheceu alguns conceitos sobre as relações da área do Direito do Trabalho, bem como atos relacionados ao Código de Defesa do Consumidor e sobre a propriedade intelectual.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Portaria nº 3.214 de 8 de junho de 1978 NR-5. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. In: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. 29. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 489 p. (Manuais de legislação, 16).

BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho (1943). Consolidação das leis do trabalho. 32. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução a Ciência do Direito. 18. ed. São Paulo: Saraiva. 2006

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Parte geral. 8. Ed. São Paulo: Sa-raiva, 2010, Vol. 1.

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5757

GUIMARÃES, Deocleciano Torrieri. Dicionário Técnico Jurídico. 9. Ed. São Paulo: Rideel, 2007.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do Trabalho. 10ª ed. São Paulo. Saraiva. 1992.

NUNES, Rizzatto. Introdução ao Estudo do Direito. 10ª ed. São Paulo. Saraiva. 2011.

OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Metodologia Científica Aplicada ao Direito. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. São Paulo. Saraiva. 2009.

SARAIVA, Renato. Curso de Direito Processual do Trabalho. São Paulo. Saraiva. 2011.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. Vol. 1. p. 106.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Introdução ao Estudo do Direito: primeiras linhas. 2. ed. São Paulo: Atlas 2006.

GLOSSÁRIO

Herança: trata-se do direito de sucessão, no qual todo o patrimônio do falecido é transferido aos herdeiros conforme disposição legal para cada caso.

Empregado: pessoa física que presta serviços não eventuais, sob dependência e mediante salário.

Consumidor: é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

REFERÊNCIAS

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Capacidade: toda pessoa com aptidão e competência para realizar direitos e deveres na ordem civil.

Tutor: pessoa a quem é ou está confiada uma tutela.

Questão 1

Resposta: Não é possível. É obrigatória a apresentação da CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) para iniciar uma relação de emprego, mesmo que seja o primeiro vínculo empregatício. O art. 13 da CLT diz: A Carteira de Trabalho e Previdência Social é obrigatória para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta própria de atividade profissional remunerada.

Questão 2

Resposta: Alternativa E. Conforme o art. 1.784 do Código Civil, quando aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.

Questão 3

Resposta: Alternativa D. Segundo o art. 4º do Código Civil são relativamente incapazes: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; IV - os pródigos.

Questão 4

Resposta: Alternativa A. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público, conforme o art. 42 do Código Civil.

GLOSSÁRIO

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Questão 5

Resposta: 1,2,2,1,1,2,2,2. – O Art. 473 da CLT estabelece os casos em que o empregado poderá deixar de comparecer ao trabalho sem prejuízo para si e o art. 482 da CLT expressa os casos em que o funcionário poderá ser demitido por justa causa.

Questão 6

Resposta: As condições que configuram o empregado estão elencadas no artigo 3º, da Consolidação das Leis do Trabalho, que considera empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

Questão 7

Resposta: Sim, a partir do momento da perda da incapacidade por força de casamento, exercício de emprego público efetivo, colação de grau em curso de ensino superior, economia própria e que já tenha completado 16 anos completos.

Questão 8

Resposta: As pessoas de que trata a questão são tanto a pessoa física como a jurídica, desde que adquiram ou utilizem produto como destinatários finais.

Questão 9

Resposta: Conforme o Código de Defesa do Consumidor, produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, sendo material ou imaterial.

Questão 10

Resposta: A situação de fato está atrelada aos direitos da personalidade, que são intransmissíveis e irrenunciáveis, conforme o disposto no artigo 11 do Código Civil.

GABARITO

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seções

Tema 04Propriedade Literária, Científica, Artística e Intelectual

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SeçõesSeções

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Tema 04Propriedade Literária, Científica, Artística e Intelectual

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Introdução ao Estudo da Disciplina

Caro(a) aluno(a).

Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no Livro-Texto Noções Essenciais de Direito, do autor Nelson Palaia, editora Saraiva, 2010, Livro-Texto 337.

Roteiro de Estudo:

Barbara Monteiro Gomes de Campos Direito e Legislação

CONTEÚDOSEHABILIDADES

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Conteúdo

Nessa aula você estudará:

• O conceito de Direito Autoral.

• Plágio.

• Sanções à violação dos Direitos Autorais.

• Originalidade das obras.

• Creative Commons.

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Habilidades

Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• Quais são as limitações ao direito do autor?

• Quando utilizar conteúdo alheio sem ser considerado plágio?

• Quais obras são protegidas?

• É possível a utilização de qualquer material disponível na internet somente citando a fonte?

LEITURAOBRIGATÓRIA

Propriedade Literária, Científica, Artística e Intelectual

Toda e qualquer criação vinculada à propriedade literária, científica, artística e intelectual é composta por um direito jurídico, tendo em vista que não são relações unilaterais e sempre dependem das relações humanas.

O Direito Privado é o ramo jurídico que cuidará das produções das obras criativas decorrentes da criação humana. Entende-se dessa forma que as propriedades literárias, artísticas, científicas e intelectuais devem ser protegidas por leis e tratados internacionais, por meio do Direito Autoral.

A Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, Lei de Direito Autoral que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais estabelece em seu artigo 1º que: “[...] Art. 1º Esta Lei regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor e os que lhes são conexos”. Dessa forma, entende-se que o que Direito Autoral é a proteção concedida ao criador de uma obra podendo ser considerado como autor: o escritor, o ilustrador, o artista plástico, o tradutor, o fotógrafo, o compositor, o cineasta, o roteirista, o coreógrafo, entre outros.

CONTEÚDOSEHABILIDADES

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Todo autor tem a sua obra protegida conforme faculta o artigo 7º da Lei de Direito Autoral:

Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como:

I - os textos de obras literárias, artísticas ou científicas;

II - as conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza;

III - as obras dramáticas e dramático-musicais;

IV - as obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe por escrito ou por outra qualquer forma;

V - as composições musicais, tenham ou não letra;

VI - as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas;

VII - as obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia;

VIII - as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética;

IX - as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza;

X - os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência;

XI - as adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas como criação intelectual nova;

XII - os programas de computador;

XIII - as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de dados e outras obras, que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constituam uma criação intelectual.

LEITURAOBRIGATÓRIA

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Dessa forma, a Lei protege a ideia criativa desde que fixada em um suporte determinado. Não basta apenas a exteriorização de ideias, pensamentos livres, plano de obra, mas a ideia deve estar materializada e concretizada em algum suporte para que se faça jus a determinação do Direito Autoral, independente se tangível ou intangível. Claro que diante da imensidão das inovações, o Direito resguarda qualquer outra inventividade que seja criada que não esteja já expressa, ou seja, aquelas que sejam criadas no futuro.

Para que seja possível a utilização das obras protegidas é necessário um instrumento jurídico (contrato ou licença) que, mediante acordo entre os respectivos criadores ou titulares de direito autoral, permite a utilização do material. Todavia, existem casos em que não existe a proteção do direito autoral, tendo em vista que não se caracterizam por proteção criativa, como por exemplo, notícias, comunicados de autoridades ou entidades vinculada ao poder público, informação, entre outros. Dessa forma, a Lei de Direito Autoral expressa que além das notícias, informações, entre outros, não há proteção nos seguintes casos:

Art. 8º Não são objeto de proteção como direitos autorais de que trata esta Lei:

I - as ideias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matemáticos como tais;

II - os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios;

III - os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informação, científica ou não, e suas instruções;

IV - os textos de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e demais atos oficiais;

V - as informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadastros ou legendas;

VI - os nomes e títulos isolados;

VII - o aproveitamento industrial ou comercial das ideias contidas nas obras.

LEITURAOBRIGATÓRIA

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Todavia, o direito do autor não é ilimitado. A produção intelectual é de interesse social e, assim, a lei também limita os direitos do autor e prevê os casos em que é possível a utilização da obra. Destacando aqui:

• Obras em domínio público: o art. 96 da Lei n. 9.610/1998 estabelece que é “de setenta anos o prazo de proteção aos direitos conexos, contados a partir de 1º de janeiro do ano [...].”. Assim, existe uma limitação legal que permite a livre utilização do material, podendo esse material ser editado (adaptado, atualizado, adequado), mas nunca alterado. Há que ressaltar que existem casos em que o direito autoral já está liberado no domínio público, mas a posse de determinada obra está com outro detentor, por exemplo, em um museu, galeria, particulares, e dessa forma tem-se o direito de propriedade, devendo ser solicitada a autorização para o detentor desse direito, nesse caso, o próprio museu/galeria, e não o autor da obra.

• Folclore, cantigas, discursos públicos: folclore e cantigas são livres de direito autoral, salvo se foi efetuada tradução ou adaptação. O folclore e as cantigas devem ser mantidos pela sua pureza, sendo o poder público responsável. Os discursos públicos são livres para o uso, não podendo ser utilizados como enriquecimento econômico, por exemplo, livro de depoimentos, DVD com depoimentos, entre outros.

• Citação de pequenos trechos: é livre a reprodução de pequenos trechos de uma obra, desde que não aconteça por consequência prejuízo da obra principal. A Lei de Direito Autoral não estabelece qual a quantidade exata para “pequenos trechos”, não há um limite legal. Todavia, entende-se que que a citação não pode ser uma cópia do produto principal, a citação não é uma obra, e sim um texto “auxiliar” que se retirado não prejudica a obra principal. A citação será sempre parcial, portanto a citação de pequenos trechos será sempre realizada de passagens da obra. Por exemplo, a utilização de letras de músicas na íntegra caracteriza obra completa, e, dessa forma, não é uma citação. O trecho citado deve ser sempre realizado de forma justa a explicar e ter uma significância para estar sendo inserido na nova obra produzida. É vedada também a utilização de vários trechos de uma obra alheia, posto que configura o aproveitamento de trabalho alheio e, consequentemente, enriquecimento ilícito.

LEITURAOBRIGATÓRIA

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Assim, o artigo 46 da Lei de Direito Autoral estabelece:

Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:

I - a reprodução:

a) na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos;

b) em diários ou periódicos, de discursos pronunciados em reuniões públicas de qualquer natureza;

c) de retratos, ou de outra forma de representação da imagem, feitos sob encomenda, quando realizada pelo proprietário do objeto encomendado, não havendo a oposição da pessoa neles representada ou de seus herdeiros;

d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários;

II - a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro;

III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra;

IV - o apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se dirigem, vedada sua publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e expressa de quem as ministrou;

V - a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas, fonogramas e transmissão de rádio e televisão em estabelecimentos comerciais, exclusivamente para demonstração à clientela, desde que esses estabelecimentos comercializem os suportes ou equipamentos que permitam a sua utilização;

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VI - a representação teatral e a execução musical, quando realizadas no recesso familiar ou, para fins exclusivamente didáticos, nos estabelecimentos de ensino, não havendo em qualquer caso intuito de lucro;

VII - a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas para produzir prova judiciária ou administrativa;

VIII - a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses dos autores.

Há que se ressaltar que ofender o Direito Autoral, o que comumente se conhece como plágio, é crime e constitui ofensa ao Código Penal, que estabelece as penas dos crimes contra a propriedade intelectual em seu art. 184, a saber:

Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos:

Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

§ 1º Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

§ 2º Na mesma pena do § 1º incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente.

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§ 3º Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

§ 4º O disposto nos §§ 1º, 2º e 3º não se aplica quando se tratar de exceção ou limitação ao direito de autor ou os que lhe são conexos, em conformidade com o previsto na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, nem a cópia de obra intelectual ou fonograma, em um só exemplar, para uso privado do copista, sem intuito de lucro direto ou indireto.

O infrator da Lei de Direito Autoral responde criminalmente e civilmente pelos danos causados. Na seara cível, o ofendido poderá requerer indenização de acordo com a mensuração do prejuízo que foi lhe causado. Para uma obra impressa que sofrer infração do Direito Autoral, caso não seja possível identificar, limitar ou descrever a quantidade desse prejuízo, o prejudicado receberá o pagamento de 3 mil exemplares por obra reproduzida ilegalmente.

O plágio acontece quando um indivíduo copia uma obra de outrem e estabelece essa como sendo sua. Nem sempre o plágio se caracteriza pela cópia fidedigna de outro material. Também é possível estabelecer plágio em materiais que possuem uma cópia disfarçada, com pequenas alterações, utilizando sinônimos, por exemplo. Nesse caso, é considerado plágio, pois a ideia principal, a criação principal foi realizada por outro, necessitando um exame de originalidade, o que é bem difícil de provar, tendo em vista a gama de obras disponibilizadas. Uma dica é utilizar de garantias contratuais em que o autor declare que a obra é inédita e de sua total autoria, para que, havendo prejuízos, possa recorrer civilmente e criminalmente.

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LINKSIMPORTANTES

Quer saber mais sobre o assunto? Então:

Sites

Realize o curso gratuito: Violação de Direitos Autorais - Implicações Penais, do professor Thiago Lauria.

Disponível em:<http://www.jurisway.org.br/v2/cursosentrar.asp?id_curso=214>. Acesso em:

3 set. 2013.

O curso aborda as sanções penais, quando existe a violação de um direito autoral.

Acesse o site do Ministério da Cultura.

Disponível em: <http://www.cultura.gov.br/site/categoria/politicas/direitos-autorais-politicas/>.

Acesso em: 3 set. 2013.

Nele, você encontrará informações sobre as leis e os tratados que envolvem este tema, assim como poderá tirar dúvidas e acessar estudos e pesquisas sobre os direitos autorais.

Leia a Lei de Direito Autoral.

Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm>. Acesso em: 3 set. 2013. A Lei n. 9.610/1998, altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

Acesse o site Creative Commons Brasil.

Disponível em:<http://creativecommons.org.br/>. Acesso em: 3 set. 2013.

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Vídeos

Acesse a animação Seja Criativo, Sendo a Origem e Aventura do Projeto de Licenciamento ‘Creative Commons’.

Disponíveis em:<http://www.youtube.com/watch?v=izSOrOmxRgE>. Acesso em: 11 set. 2013.

A animação traz de forma interativa e dinâmica explicações sobre a Lei de Direito Autoral, a utilização de material disponível na internet e a verificação do licenciamento desses materiais por meio do Creative Commons.

Assista ao seminário Direitos Autorais: um debate com toda sociedade.

Disponível em:<http://laboratorio.culturadigital.org.br/lda/?page_id=474>. Acesso em: 3 set. 2013.

O vídeo traz informações sobre a Lei de Direito Autoral.

Assista ao debate Reforma da Lei de Direito Autoral - Casa da Cidade.

Disponíveis em:<http://laboratorio.culturadigital.org.br/lda/?page_id=474>. Acesso em: 3 set. 2013.

O vídeo traz contribuições sobre a reforma da Lei de Direito Autoral e seus aspectos públicos.

Assista ao vídeo Um conto sobre plágio.

Disponíveis em:<http://www.youtube.com/watch?v=d0iGFwqif5c>. Acesso em: 3 set. 2013.

Por meio da utilização de meios interativos e dinâmicos, o vídeo aborda aspectos sobre plágios e formas de citação com o objetivo de impedir a infração à Lei de Direito Autoral.

LINKSIMPORTANTES

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AGORAÉASUAVEZ

Instruções: Agora, aluno, você colocará em prática o que aprendeu sobre a Lei de Direito Autoral, seu conceito, suas limitações e respectivas sanções. Para estar preparado para as avaliações, é importante que você realize as atividades a seguir, que contribuirão para o seu aprendizado.

Questão 1:

Em alguma navegação pela internet, ou em alguma pesquisa feita, você já deve ter no-tado alguns casos em que há o símbolo © em um determinado material ou site. Qual conhecimento você tem sobre esse símbolo?

Questão 2:

É possível a utilização de uma imagem dis-ponibilizada na internet?

a) Sim, desde que haja a citação da fonte.

b) Não, pois nenhuma imagem tem liberação de Direito Autoral.

c) Sim, se estiver em site público.

d) Sim, desde que concedida a licença pelo autor.

e) Sim, qualquer imagem pode ser utilizada.

Questão 3:

Em uma situação hipotética em que seja necessária a utilização de uma letra de música para a produção de um material é possível:

I. Utilizar-se de um trecho da letra da música, sem autorização do autor.

II. Utilizar-se da letra da música na íntegra, sem autorização do autor.

III. Utilizar-se de um trecho da letra mediante prévia autorização do autor.

IV. Utilizar-se da letra na íntegra mediante prévia autorização do autor.

V. Utilizar-se de trechos somente se estiver em domínio público.

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AGORAÉASUAVEZDiante das situações acima é possível es-tabelecer que:

a) I e II estão corretos.

b) I e IV estão corretos.

c) I, IV e V estão corretos.

d) III e V estão corretos.

e) Nenhuma alternativa é correta.

Questão 4:

A Lei de Direito Autoral estabelece as obras não protegidas pelo Direito Autoral, sendo:

a) Discursos públicos.

b) Obras audiovisuais.

c) Adaptações.

d) Músicas.

e) Projetos.

Questão 5:

Na autoria de um material é necessária a inclusão de material complementar advindo de outro autor. Qual dos materiais listados a seguir não necessitaria de autorização?

a) Caricatura.

b) Imagem.

c) Letra de música na íntegra.

d) Cantigas de roda na íntegra.

e) Coreografia.

Questão 6:

Como é possível classificar a quantidade em que um texto pode ser citado em outra obra? Justifique.

Questão 7:

Imagine uma situação em que você este-ja realizando uma criação particular e com fins comerciais e econômicos, e seja ne-cessária a utilização de um vídeo dispo-nível na internet. Esse vídeo é de autoria conhecida. Como proceder?

Questão 8:

Pense no caso em que você esteja produ-zindo um livro e queira utilizar uma foto sua com colegas, com a finalidade de demons-trar o círculo de amizades. É possível utili-zar esta foto, uma vez que você está nela?

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FINALIZANDO

Neste tema, você aprendeu sobre o Direito Autoral e a consequência da infração deste direito. Para finalizar este tema, é válido salientar a importância de manter a originalidade das obras, bem como verificar a possibilidade de utilização das mesmas. Sempre que seja necessária a utilização de material de outro indivíduo, você deve efetuar a citação corretamente conforme a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e, nos casos em que seja necessário, não se esquecer de solicitar a autorização para utilizar o material de outrem; com isso você evitará possíveis problemas jurídicos.

AGORAÉASUAVEZQuestão 9:

“As torres gêmeas foram atacadas por ter-roristas em Nova Iorque”. Essa notícia foi disponibilizada pelo mundo inteiro. Nesse caso, há necessidade em solicitar a utiliza-ção do Direito Autoral para o primeiro autor dessa notícia? Justifique.

Questão 10:

Quando é realizado um contrato de Cessão de Direito Autoral, qual o prazo para que o cessionário possa utilizar o material do autor?

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Portaria nº 3.214 de 8 de junho de 1978 NR-5. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. In: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. 29. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 489 p. (Manuais de legislação, 16).

BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho (1943). Consolidação das leis do trabalho. 32. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução a Ciência do Direito. 18. ed. São Paulo: Saraiva. 2006.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Parte geral. 8. Ed. São Paulo: Sa-raiva, 2010, Vol. 1.

GUIMARÃES, Deocleciano Torrieri. Dicionário Técnico Jurídico. 9. Ed. São Paulo: Rideel, 2007.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do Trabalho. 10ª ed. São Paulo. Saraiva. 1992.

NUNES, Rizzatto. Introdução ao Estudo do Direito. 10ª ed. São Paulo. Saraiva. 2011.

OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Metodologia Científica Aplicada ao Direito. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. São Paulo. Saraiva. 2009.

SARAIVA, Renato. Curso de Direito Processual do Trabalho. São Paulo. Saraiva. 2011.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. Vol. 1. p. 106.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Introdução ao Estudo do Direito: primeiras linhas. 2. ed. São Paulo: Atlas 2006.

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GLOSSÁRIO

Relações unilaterais: são as relações que preveem apenas os direitos e deveres de uma parte contratual, verificando apenas os interesses e razões de um.

Tangível: o que pode ser tocado ou percebido.

Intangível: intocável ou impercebível.

Seara: campo, área.

Outrem: outro, alheio, outra pessoa.

Questão 1

Resposta: O símbolo © significa que todos os direitos daquela obra são reservados. Que a utilização daquele material deve vir seguida de autorização dos autores. O símbolo protege os titulares dos direitos dos autores e tem por objetivo informar que aquele material não pode ser utilizado livremente.

Questão 2

Resposta: Alternativa D. O autor é detentor do direito autoral da criação, mesmo que seja imagem.

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Questão 3

Resposta: Alternativa B. É possível utilizar a letra de uma música quando o autor autoriza sua utilização na íntegra ou quando apenas se utiliza partes dessa letra, nesse caso não é necessária a autorização do autor.

Questão 4

Resposta: Alternativa A. Os discursos públicos são livres de Direito Autoral, não sendo possível apenas a utilização dele como valor comercial ou econômico.

Questão 5

Resposta: Alternativa D. As cantigas de roda são transmitidas por tradição, podendo ser utilizadas livremente, pois são consideradas como domínio público.

Questão 6

Resposta: A quantidade exata não é classificada na Lei de Direito Autoral. Entende-se como justa a utilização de texto que não comprometa a originalidade da obra principal. O trecho citado deve contextualizar com o novo material criado, pois tem a finalidade de “auxiliar” a nova obra.

Questão 7

Resposta: Para a reprodução na íntegra desse vídeo será necessária a anuência do criador. Dessa forma, você deverá entrar em contato com o autor e solicitar autorização via licença ou contrato.

Questão 8

Resposta: Há uma grande diferença entre direito autoral e direito de imagem. Dessa forma, será necessária a autorização do direito de imagem de cada pessoa que estiver na foto, e para o Direito Autoral é necessária a autorização do autor da foto (fotógrafo).

Questão 9

Resposta: Não há que se falar em Direito Autoral, pois as notícias e informações não são obras protegidas pelo Direito Autoral.

GABARITO

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Questão 10

Resposta: Na hipótese de não haver estipulação contratual escrita, o prazo máximo de cessão do direito autoral será de cinco anos (art. 49, III da Lei nº 9.610/1998).

GABARITO

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