administração aplicada a segurança do trabalho

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Contato: (45) 3037.2648 – 9941.0798 / e-mail: [email protected] 1 INSTRUÇÕES BÁSICAS SOBRE A A D D M M I I N N I I S S T T R R A A Ç Ç Ã Ã O O A A P P L L I I C C A A D D A A À À E E N N G G E E N N H H A A R R I I A A D D E E S S E E G G U U R R A A N N Ç Ç A A COM ÊNFASE À PORTARIA Nº 3.214 MTb DE 08/06/78 TEORIA P P R R Á Á T T I I C C A A EXERCÍCIOS Eng a . Cartógrafa Flávia Markus Eng a . de Segurança do Trabalho Especialista em Gestão Estratégica de Organizações Diretora Técnica da Ambientec – Unidade Cascavel Fevereiro, 2.010 ®Copyright: Todos os direitos dessa edição estão reservados à Flávia Fernanda Markus Rodrigues sendo terminantemente proibida a reprodução ou comercialização parcial ou integral deste documento.

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INSTRUÇÕES BÁSICAS SOBRE

AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO AAPPLLIICCAADDAA ÀÀ EENNGGEENNHHAARRIIAA DDEE SSEEGGUURRAANNÇÇAA

COM ÊNFASE À

PORTARIA Nº 3.214 MTb DE 08/06/78

TTEEOORRIIAA – PPPRRRÁÁÁTTTIIICCCAAA – EEXXEERRCCÍÍCCIIOOSS

Enga. Cartógrafa Flávia Markus Enga. de Segurança do Trabalho Especialista em Gestão Estratégica de Organizações Diretora Técnica da Ambientec – Unidade Cascavel

Fevereiro, 2.010 ®Copyright: Todos os direitos dessa edição estão reservados à Flávia Fernanda Markus Rodrigues sendo terminantemente proibida a reprodução ou comercialização parcial ou integral deste documento.

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SUMÁRIO

Como administrar um Setor de Segurança do Trabalho................................................. 3 Como ser um Engenheiro de Segurança........................................................................ 4 NR1 – Disposições Gerais.............................................................................................. 4 Ordem de Serviço de Segurança.................................................................................... 5 NR2 – Inspeção Prévia................................................................................................... 11 NR3 – Embargo e Interdição........................................................................................... 11 Inspeções de Segurança................................................................................................ 11 Exemplo de Relatório de Inspeção................................................................................. 12 Exemplo de Relatório de Não Conformidades................................................................ 14 Exemplo de Notificação de Risco................................................................................... 15 Acidentes de Trabalho.................................................................................................... 16 Benefícios Previdenciários.............................................................................................. 17 Entendendo o SAT; RAT; GFIP; FAP............................................................................. 19 Associações e Entidades Relacionadas à Prevenção de Acidentes.............................. 21 NR4 – SESMT................................................................................................................ 22 NR5 – CIPA..................................................................................................................... 22 NR6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI).......................................................... 23 Modelo de Ficha de Teste de EPI, Custos X Durabilidade............................................. 24 Inventário de EPIS.......................................................................................................... 25 NR9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.................................................. 25 Modelo de Plano Tático do PPRA - Antecipação dos Riscos......................................... 26 Modelo do Plano Operacional do PPRA - Agente Físico Vibração................................. 27 NR15 – Atividades e Operações Insalubres................................................................... 27 Modelo do LTCAT para a Função do Montador, Indústria XXXX................................... 28 PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário................................................................... 29 Responsabilidade pelo Fato............................................................................................ 29 Responsabilidade Civil e Criminal por Acidente de Trabalho......................................... 30

¨O trabalho tem uma tal fecundidade e tal eficácia, que se pode afirmar, sem receio de

engano, que ele é a fonte única de onde procede a riqueza das nações.” Papa Leão XIII

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COMO ADMINISTRAR UM SETOR DE SEGURANÇA DO TRABALHO

1. Conhecer bem tudo. Conhecer bem as pessoas, as linhas de Produção, os ambientes de

trabalho, as atividades e os produtos e serviços existentes. Um Engenheiro de Segurança iniciante, deve, principalmente ouvir sempre e muito as pessoas, visitar constantemente todos os ambientes de trabalho. Deve-se evitar o “sabe tudo” o “autoritário” o “senhor do escritório” e outros mais.

2. Conhecer bem a Política da Empresa, com relação à:

Suas Atribuições – quais são as sua tarefas (ex.: responder pela Segurança Patrimonial,

Bombeiros, Meio Ambiente, etc.). De início deve-se aceitar todas as que lhe forem sugeridas e, no decorrer do tempo ir dando mais energia para aquelas mais importantes e, sempre informar e negociar com seu superior imediato. Deve-se objetivar que estejam documentadas (descrição de cargos).

Sua Competência – definição do campo de ação (local). Onde poderá atuar e até onde (situação ou estado) ele poderá atuar. (ex.: interrupção da produção ou de tarefas, limitar compra de materiais perigosos, disponibilidade de recursos (pessoal e financeiro)).

Sua Autoridade – definição de como atuar com relação às pessoas, especialmente nos casos irregulares (ex.: uso de EPI´s). Como é a linha de ação da empresa para os casos de desvios de comportamentos para que problemas interpessoais sejam evitados.

Sobre a Responsabilidade pelo Fato – saber o nível de conhecimento que as pessoas possuem com relação às definições de responsabilidade civil e criminal quando da ocorrência dos fatos (acidentes). Procurar sempre de forma natural e progressiva transmitir os conceitos de que o Engenheiro de Segurança é um assessor, que nada executa e não manda executar, não delega, somente indica e alerta sobre os riscos e sugere ações.

3. Desenvolvimento das Ações:

Atribuições – dedicar tempo e energia adequada às suas tarefas em função de seu interesse profissional e, principalmente do nível de representatividade e de responsabilidade que cada qual mereça dentro do contexto geral das atividades. (ex.: em uma fábrica de recuperação de baterias deve despender mais atenção no tocante aos EPI´s e ao ambiente de trabalho do que na preocupação com ruído ambiental).

Competência – campo de ação (onde atuar) o qual deverá ser ilimitado (todos os locais) e, principalmente havendo definição compartilhada e negociada mutuamente com todos os envolvidos.

Autoridade – deve ser fundamentada em bases pré-estabelecidas (Leis, Normas Técnicas, Normas Internas, etc.) e ser compartilhada com a diretoria, as gerências, as chefias, os Técnicos de Segurança do Trabalho (TST), a CIPA, entre outros. O Engenheiro de Segurança Trabalho (EST) não necessita ter autoridade e, sim possuir boa didática de convincência para fazer as pessoas entenderem o problema existente. O EST deve ter sempre em mente que deva ser um excelente vendedor e que qualquer funcionário seu cliente.

Responsabilidade pelo Fato – o EST deve ser encarado como um assessor que indica problemas e auxilia na condução dos mesmos até a sua solução. Orienta de como proceder nos casos irregulares e, que não executa ou determina que ações sejam executadas. O EST não executa não produz não faz manutenção etc. e, principalmente não deve fazê-las mesmo!!!!!

4. Atividades dos Engenheiros de Segurança:

� Elaboração e atualização do PPRA � Apoio e Coordenação da CIPA

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� Coordenação dos Técnicos de Segurança � Coordenação de atividades para redução e eliminação dos acidentes de trabalho e

das doenças ocupacionais � Elaboração e aplicação de Instruções de Trabalho visando a Segurança do

Trabalhador � Condução de reuniões � Projetos de EPC´s e testes de EPI´S

COMO SER UM ENGENHEIRO DE SEGURANÇA

O EST sozinho nada faz. Necessita que lhe auxiliem, principalmente que lhe tragam problemas e também que participem no solucionamento dos mesmos. Assim o EST deve ter sempre em mente as seguintes condutas:

Ser Aberto – é aquele que está disposto a tudo, a todos e em todos os momentos. Pessoa receptiva e participativa em qualquer circunstância do maior ao menor problema. O oposto é aquele cara mal humorado, aquele que nunca tem tempo para atender aos outros ou aquele que nunca se sabe se ele vai ou não receber bem o problema que lhe será apresentado. Na dúvida eu não apresento!!! Deixo o problema persistir.

Ser Alegre e Comunicativo – é aquele que aparenta estar feliz consigo mesmo. Podemos confiar nele e para ele solicita o apoio. Aquele sempre calado, tímido ou pasmo dá a impressão que não irá conduzir bem o solucionamento do problema.

Ser Paciencioso – é aquele que escuta tudo o que lhe é falado deixando as pessoas se expressarem conforme necessitam e após faz suas ponderações. Aquele que quer falar mais que os outros nunca conseguem satisfazer os que lhe procuram e desta forma serão continuamente esquecidos e não mais procurados.

Que conduz os problemas até o fim – é aquele que faz com que a pessoa que lhe apresentou o problema acompanhe e participe da condução do problema até o fim, mesmo sendo o problema de pouca representatividade.

Trata todos da mesma forma – o tratamento dispensado ao diretor como ao catador de lixo e ao funcionário da limpeza deve ser o mesmo. Respeitoso e cordial.

Cumprimenta todas as pessoas – o trato pessoal do EST é a sua vida. Aquele tímido ou que não cumprimenta seus colegas, nunca receberá informações daquele que não cumprimenta, pois ele não se sentirá seguro em passar a informação.

Ser igual a todos – o EST tipo almofadinha é sempre ridicularizado pelo pessoal de fábrica. O certo é aquele que sempre está correto e igual a todos (principalmente relativo à EPI´s).

NR-1 – DISPOSIÇÕES GERAIS

As NR´s são de observância obrigatório para: Empresas Públicas e Privadas, Órgãos Públicos da Administração Direta e Indireta e Poderes Legislativos e Judiciários que possuam empregados

regidos pela CLT. COMPETE ÀS DRT´s:

a) Adotar medidas necessárias previstas nas NR´s; b) Embargar obras e canteiros de obras, interditar estabelecimentos, setor de serviço, frentes e

locais de trabalho, máquinas e equipamentos; c) Notificar empresas, estipulando prazo, para a eliminação e/ou neutralização de insalubridade.

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d) Proceder perícias quando requeridas pelo Poder Judiciário, nas localidades onde não hajam EST ou Médicos do Trabalho.

CABE AO EMPREGADOR:

a) Cumprir e fazer cumprir as NR´s b) Elaborar Ordens de Serviços, sobre Segurança e Medicina do Trabalho, dando ciência a seus

empregados, com os seguintes objetivos:

• Prevenir atos inseguros; • Divulgar as obrigações e proibições que os seus empregados devam conhecer e

cumprir; • Dar conhecimento aos seus empregados de que serão passíveis de punição, pelo

descumprimento das Ordens de Serviço; • Determinar procedimentos quando das ocorrências de Acidentes de Trabalho e de

Doenças Profissionais ou do Trabalho; • Adotar medidas determinadas pela DRT; • Dotar medidas para eliminar ou neutralizar a Insalubridade e as Condições Inseguras.

c) Informar aos trabalhadores:

• Dos riscos profissionais que possam originar-se nos Locais de Trabalho; • Dos meios para prevenir e limitar tais riscos; • Dos resultados dos exames médicos e dos exames complementares de diagnósticos

a que os trabalhadores foram submetidos; • Dos resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.

d) Permitir que os Representantes dos Trabalhadores acompanhem as fiscalizações procedidas pela DRT.

CABE AOS EMPREGADOS:

a) Cumprir as NR´s e a Ordens de Serviço definidas pelo empregador; b) Usar os EPI´s fornecido pelo empregador; c) Submeter-se aos exames médicos definidos nas NR´s; d) Colaborar com a empresa no atendimento às NR´s;

Observação: constitui “ATO FALTOSO” a recusa injustificada do empregado ao cumprimento dos itens anteriores. As dúvidas suscitadas e casos omissos encontrados nas NR´s serão decididos pela Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho – SSMT.

ORDEM DE SERVIÇO DE SEGURANÇA – EXEMPLO PARA A FUNÇÃO MECÂNICO INDUSTRIAL E SOLDADOR DO SETOR DE MANUTENÇÃO

INDUSTRIAL 1. Objetivo Orientar os colaboradores quanto aos procedimentos de segurança do trabalho para o desenvolvimento da atividade de forma segura.

2. Documentos Relacionados Normas Regulamentadoras (NR´s)

PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

RDA – Relatório de Demonstrativos Ambientais

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Manual da Qualidade

3. Recursos Necessários Material Máquinas e

Equipamentos EPI

Não se aplica Não se aplica Botina de segurança Protetor auricular Luva de látex Creme de proteção Capacete de proteção Máscara de proteção para Solda Protetor Solar

Respirador Facial Luva de raspa Avental de raspa Perneira de raspa Luva de vaqueta Óculos de segurança Cinto de segurança

4. Descrição do Processo

4.1 Ordem de Serviço de Segurança – Setor: Manutenção Industrial Mecânica – Função:

Mecânico Industrial e Soldador

4.1.1 Procedimentos de Segurança do Trabalho com Solda - Ao manusear objetos ásperos, cortantes ou contundentes deve sempre utilizar luvas

adequadas e avental de raspa; - Ao manusear graxas e óleos utilizar luva de látex; - Usar o creme de proteção sempre antes de iniciar sua atividade diária; - Quando desenvolver suas atividades na Serraria fazer uso do capacete de proteção; - Utilizar sempre óculos de segurança ao realizar atividades com esmeril e assemelhados; - São obrigatórios para a atividade de solda o uso dos seguintes EPI´s: luva de vaqueta ou de

raspa, proteção respiratória, máscara de proteção, perneira de raspa, protetor solar e avental de raspa;

- Ar Comprimido Não deve ser usado para limpeza pessoal ou da roupa; - Ter a habilitação oficial e curso de direção defensiva obrigatórios para a condução de veículos

da empresa; - Treinamento de levantamento e condução corretos de peso obrigatório à função; - Antes de realizar a solda identifique o local onde está disponível o extintor de incêndio;

previna que faíscas entrem em contato com combustível; - A máquina de soldar deve ser colocada em local seguro e devidamente aterrada; - Não atire pontas de eletrodo no chão, pois podem causar incêndios e quedas de pessoas,

deposite-os em vasilhame adequado; - Antes de efetuar trabalhos de soldagem em locais não apropriados ou na presença de outras

pessoas isole a área com anteparos, biombos, etc.; - Não permita que os condutores e cabos fiquem espalhados pelo piso sem ordenação, eles

podem ser cortados por peças e pessoas podem tropeçar neles; - O Mecânico ou Soldador que estiverem auxiliando na soldagem no posicionamento de peças

devem proteger-se convenientemente contra queimaduras e radiação; - Para ligações de cabos elétricos, utilize plugs apropriados, para o isolamento completo; - Na retirada e reposição de peças em máquinas e equipamentos, deverá tomar os seguintes

cuidados: evitar prender os membros superiores entre a peça e o corpo da máquina ou equipamento; que no transporte (independentemente do meio) seja garantido que a peça não corra o risco de sofrer uma queda; Na manutenção das Estufas de Secagem, ela deve estar desligada e resfriada, retirando a chave do painel elétrico de controle, o mesmo é observado para as Caldeiras se necessário for;

- Para aprimorar nosso programa prevenção de segurança e tendo como objetivo principal à proteção dos nossos colaboradores, vigoram as seguintes instruções para atividades desenvolvidas em superfícies com diferença de nível (altura):

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1. Para todo e qualquer trabalho executado a mais de 2m de altura, deve ser usado cinto de segurança ligado a um cabo de segurança ou à estrutura, quando possível;

2. O cinto de segurança recomendado é do tipo pára-quedista, que encontra-se junto ao almoxarifado de EPI’s;

3. Na impossibilidade da utilização do cinto, o executor deve contatar sua Supervisão a quem caberá decidir sobre sua utilização ou não e a decisão a ser tomada;

4. A Supervisão deve estudar os meios para que a norma seja cumprida junto aos seus subordinados podendo assessorar-se com o Setor de Segurança do Trabalho;

5. Sendo a norma extensiva a Empreiteiras, compete ao responsável pelo Setor requisitante, sua divulgação e aplicação;

6. Compete ainda ao executor, providenciar o isolamento e sinalização da área sob o local do serviço;

7. A não observância desta ordem caracteriza ato de indisciplina e/ou insubordinação, passível de aplicação de penas disciplinares, conforme legislação vigente, cabendo ao Setor de Segurança do Trabalho informar os setores envolvidos para serem tomadas as devidas providências;

- Situações que possam causar acidentes, comunicar imediatamente o superior imediato ou o Técnico de Segurança do Trabalho.

5. Itens de Verificação

Inspeção visual e orientação do encarregado de área ao colaborador.

ORDEM DE SERVIÇO DE SEGURANÇA EMPRESAS TERCEIRAS – EXEMPLO MEDIÇÃO DE MATERIAL PARTICULADO EM CICLONES

Introdução

A xxxxxx estabelece neste documento as exigências mínimas de Segurança do Trabalho para o Prestador de Serviço, adiante denominada Contratada, que vier executar obras e/ou serviços de qualquer natureza.

A obrigatoriedade do cumprimento desta OSS cabe também às firmas subcontratadas pela Contratada principal, sendo dessa a responsabilidade pelo comportamento daquelas.

As empresas contratadas ou sub empreitadas, em concordância aos contratos, obrigam-se a elaborar e acompanhar o PPRA - Programa de Prevenção a Riscos Ambientais, o PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional e o PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalhadores na Industria da Construção Civil, conforme exigências da Portaria Ministerial nº. 3.214 de 08/06/78, através das NR’s n.ºs 09, 07 e 18 respectivamente. Da Atividade Contratada

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Local

Pátio Industrial da xxxxxxxxxxxx Data

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Característica

Medição de material particulado em xxx (xxxxxxxxxxxx) ciclones.

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Compromisso da Contratada

Além das normas a seguir, a Contratada cumprirá e fará cumprir outros dispositivos contratuais relativos à Segurança do Trabalho, às leis aplicáveis, entre elas as do Ministério do Trabalho, bem como empenhando-se de todos os meios para prevenir acidentes.

O presente documento e o cumprimento do conteúdo nele disposto, não elimina nem diminui a responsabilidade da Contratada pela segurança dos serviços executados. Neste sentido a Contratada tomará todos os cuidados pra à realização das obras e/ou serviços, estabelecendo as normas necessárias.

A Contratada transmitirá tais normas e dispositivos aos seus empregados ou prepostos, treinando-os devidamente.

Segurança do Trabalho Proteção Individual

A Contratada fornecerá e fiscalizará o uso dos equipamentos de Proteção Individual para todos os seus empregados, conforme dispõe a Norma Regulamentada n.º 6/83 e a Norma Regulamentadora n.º 18, com redação dada pela Portaria n.º 17/83.

A Contratada proibirá o uso de sandálias, chinelos ou outros tipos de calçados inadequados para o trabalho.

Caberá a Contratada fornecer os seguintes equipamentos de proteção individual – EPI aos seus técnicos durante a execução da atividade nas áreas da Contratante:

� Calçado de segurança � Calça jeans � Camiseta � Capacete de proteção � Protetor auricular � Óculos contra incidência de luz solar � Capa de chuva

Escadas, Andaimes e Plataformas de Trabalho

A Contratada manterá em boas condições de uso todas as escadas de sua propriedade. Tais escadas serão de madeira, sem pintura, a fim de facilitar a inspeção quanto a trincas, não permitindo o uso de escadas improvisadas, com defeitos ou em qualquer condição de insegurança.

Todas as escadas acima de 3 metros de altura estarão, quando em uso, firmemente presas na sua parte superior.

Todos os andaimes terão boas condições de conservação e serão montados de maneira adequada e segura. No caso de andaimes construídos com estrutura metálica, estes serão seguramente montados com todos os acessórios em boas condições de conservação.

O piso de trabalho dos andaimes e plataformas deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelado e fixado de modo seguro e resistente – NR18, item 18.15.3.

É proibido, sobre o piso de trabalho, a utilização de escadas e outros meios para se atingir lugares mais altos.

Os dispositivos da Norma Regulamentadora nº.18, com redação dada pela Portaria nº. 17/83, referentes a andaimes serão observados em toda a extensão aplicável. Serviços em Locais Elevados

Todo e qualquer trabalho executado em locais elevados, sobre área de trabalho, será previamente comunicado, pela Contratada, ao responsável por esta área.

O cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas de segurança este, ligado a cabo-guia fixado em estrutura independente da estrutura de fixação e sustentação do andaime

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suspenso, será obrigatoriamente usado em todo e qualquer trabalho realizado em local elevado, conforme exigências da NR – 18.

Materiais e ferramentas não serão deixados desordenadamente nos locais de trabalho ou colocados sobre andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, a fim de evitar perigo para pessoas transitando ou trabalhando sob as mesmas.

Tais trabalhos não serão realizados em dias de chuva. Instalações e Equipamentos Elétricos

Os serviços de Manutenção e/ou reparos em partes de instalações elétricas só poderão ser executados por profissionais qualificados para a função.

Qualquer ligação de equipamentos, ou ferramentas elétricas, na rede de distribuição elétrica, requererá comunicação ao responsável pela área.

As ligações e interrupções das ligações serão devidamente sinalizadas com placas indicativas. As instalações elétricas serão executadas de forma a não ficarem expostas a danos causados

por impactos ou queda de materiais, assim como protegidas contra contatos acidentais de pessoas e objetos.

Não serão efetuados reparos, consertos, modificações, etc., em circuitos, máquinas e equipamentos energizados.

Permanecerá desligado todo o equipamento elétrico que não estiver sendo usado. Todos os trabalhos em instalações elétricas atenderão às mínimas condições de segurança

fixadas pela Norma Regulamentadora n.º 10, com redação dada pela Portaria n.º 12/83.

Máquinas, Equipamentos e Ferramentas As máquinas e equipamentos usados pela Contratada - estacionários ou portáteis –

corresponderão aos princípios básicos de Segurança do Trabalho quanto ao funcionamento e capacidade compatível com o tipo e volume de serviço a executar.

Todas as máquinas e equipamentos serão providos de proteções adequadas a fim de evitar o contato com suas partes móveis, pontos de operação e sistemas de transmissão de força, ou ainda, impedir a projeção de fragmentos.

Qualquer ligação de ferramentas ou equipamentos pneumáticos ao sistema de distribuição de ar comprimido requererá prévia comunicação ao responsável pela área, bem como o uso de abafadores para a redução do ruído dos equipamentos.

Todas as mangueiras empregadas para condução de ar comprimido serão de resistência e, devem estar em perfeito estado de conservação adequados a pressão utilizada. Tais mangueiras serão providas de terminais ou engates adequados.

Operações com Equipamentos de Solda e Corte

Todo e qualquer trabalho de solda e corte requererá prévia comunicação ao Setor de Segurança do Trabalho ou ao Setor de Manutenção da Contratante.

Os serviços de solda em sistemas de exaustão somente deverão ser executados com os exaustores desligados a fim de se evitar incêndios nos silos de armazenagem.

As mangueiras dos equipamentos Oxi-Acetileno estarão de acordo com as especificações técnicas e nas cores padronizadas: oxigênio – verde; acetileno – vermelha.

Os dispositivos contra retrocessos de chamas serão instalados nas mangueiras, o mais próximo possível do maçarico. (válvulas de retenção e seca corta chama)

Os cilindros em uso serão mantidos na posição vertical e presos de modo que não possam cair. O conteúdo destes não será usado sem o regulador de pressão, manômetro ou regulador de pressão em más condições, ou para outros fins que não sejam solda e corte a maçarico.

Os cilindros serão mantidos longe de chamas e faíscas, sendo transportados na posição vertical. O capuz de proteção da válvula estará sempre rosqueado na cabeça do cilindro, quando este estiver sem o regulador de pressão conectado.

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Acidente de Trabalho

Todo e qualquer acidente de trabalho, deverá ser notificado ao Ambulatório de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho.

Na eventualidade da ocorrência de acidente do trabalho que resulte em lesão pessoal nos empregados da contratada esta providenciará o encaminhamento dos acidentados para o serviço médico externo conveniado, incluindo o transporte.

A Contratada junto com a Contratante investigará todos os casos de acidentes do trabalho ocorridos com seus empregados, com o intuito de determinar suas causas e tomar as providências necessárias a fim de evitar repetições de acidentes semelhantes.

Normas Gerais

A identificação da Contratada se fará em veículos e nos uniformes de trabalho ou crachás de todos os seus empregados.

A circulação dos empregados da Contratada ficará limitada às áreas de atuação da firma, sendo proibidas a presença e a circulação por outras áreas, a não ser para acesso aos seus locais de trabalho.

A Contratada, sempre que possível, isolará a área na qual trabalha, como forma de evitar a criação de riscos aos empregados das imediações.

A Contratada não decidirá por nenhuma alteração da atividade contratada sem prévia comunicação dos setores da Contratante envolvidos.

A contratada manterá todas as suas áreas de atividades limpas e ordenadas de modo a não propiciar riscos de acidente.

É expressamente proibido fumar e ingerir ou portar bebidas alcoólicas nas instalações da empresa.

O transporte e manipulação de produtos químicos só poderão ser executados por profissionais qualificados e com uso de EPIs necessários. Declaração de Ciência – Ordem de Serviço de Segurança (OSS) – Ciclones

Eu, _________________________________________________representante da Contratada

na XXXXXXX, declaro estar ciente do conteúdo deste documento intitulado Ordem de Serviço de

Segurança(*) e das responsabilidades que envolvem a atividade à ser desenvolvida. (*) quanto a Segurança do Trabalho no que se refere á:

� Proteção Individual; � Escadas, Andaimes e Plataformas de Trabalho; � Serviços em Locais Elevados; � Instalações e Equipamentos Elétricos; � Máquinas, Equipamentos e Ferramentas; � Operações com Equipamentos de Solda e Corte; � Acidente de Trabalho; e � Normas Gerais de Segurança.

xxxxxxxxx, _____ de ________________ de 20XX.

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NR-2 – INSPEÇÃO PRÉVIA

Estabelecimentos Novos – antes de iniciar suas atividades, devem solicitar a aprovação de suas instalações na DRT.

Após Inspeção – é emitido o Certificado de Aprovação de Instalação CAI. Modificações Substanciais das Instalações – a empresa novamente comunicar e solicitar a

aprovação à DRT. Objetivo – iniciar as atividades da empresa livre de riscos de acidentes e/ou doenças do

trabalho. Para os estabelecimentos que não tenham atendido tais disposições, fica sujeito ao impedimento de seu funcionamento (conforme art. 160 da CLT) até atender às exigências deste artigo. Obs.: para Instalações Novas, Máquinas Novas deve-se solicitar a correspondente Anotação de Responsabilidade Técnica registrada no CREA regional.

NR-3 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO

Quem define – o Delegado Regional do Trabalho. Quando define – às vistas de Laudo Técnico do Serviço Competente (Fiscal da DRT) que

demonstre “Grave e Iminente Risco para o Trabalhador”. Risco Grave e Iminente – condição ambiental que possa causar Acidente do Trabalho ou

Doença Profissional com Lesão Grave à Integridade Física do Trabalhador (ex.: exposição sem proteção adequada a ruído contínuo > 115 dB(A) ou a ruído de impacto > 130 dB(C); Caldeiras de vapor sem Purgadores; Exposição ao Ácido Clorídrico > 4 ppm.

Quem solicita – Fiscal da DRT ou o Sindicato. Prazo para Recorrer – 10 dias à Secretaria da Segurança e Medicina do Trabalho. Quando encerra – após apresentação de Laudo Técnico do Setor Competente em Segurança

e Medicina do Trabalho para o Delegado Regional do Trabalho para este levantar a interdição ou embargo. Obs.: responderá por desobediência, além de Medida Penais cabíveis, quem depois de determinada a interdição ou o embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do estabelecimento ou parte deste, da qual resultarem danos a terceiros. - durante a paralisação do estabelecimento, os empregados receberão os salários como se estivessem em efetivo serviço.

INSPEÇÕES DE SEGURANÇA

O EST e o TST devem realizar constantemente inspeções de segurança com o intuito de checar as não conformidades embasadas nas 33 normas regulamentadoras.

As não conformidades podem ser registradas da configurando as seguintes informações:

• Número • Data • Emitente • Local (setor) • Equipamento • Não conformidade • Risco • Registro fotográfico

• Sugestões de melhorias • Observações • Setor indicado para a regularização • Data prevista para a regularização • Data da regularização • Responsável pela ação corretiva • Aprovação da segurança do

trabalho • status

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EXEMPLO DE RELATÓRIO DE INSPEÇÃO

Construção de Pórtico Para Enlonamento de Caminhões Objetivo

Alertar da necessidade da construção de um pórtico adequado e conforme as necessidades, para a realização dos enlonamentos e a retida das lonas de cima da carga dos caminhões que realizam o transporte dos produtos que chegam ou saem da XXXXXXX.

Inspeção Local / Setor

Silo de armazenamento de maravalha, micro pó e cavaco da XXXXXXX nas Unidades: XXXXX Data

XXX de XXXXXX de 20XX Equipe Técnica

Técnico de Segurança do Trabalho Engenheira de Segurança do Trabalho

Características Da Atividade

Ao realizar as atividades de enlonamento ou desenlonamento, é necessário que os motoristas dos caminhões subam sobre a carga, executando a retirada ou colocação da lona, em alguns casos são utilizadas mais de uma lona.

Após a colocação da lona(s) sobre toda a carga faz-se necessário à realização da amarração da carga e também da lona que envolve e protege o produto carregado.

Do Equipamento Os caminhões utilizados não possuem tamanhos e capacidades de carga uniformes, variando suas

especificações, como segue: são utilizados caminhões truque e carretas, variando a capacidade de carga de 12 à 35 toneladas, em altura de 3,5 à 5 metros e em comprimento de 9 à 23 metros.

Considerações dos Colaboradores

Há grande dificuldade para executar esta tarefa com tranqüilidade e segurança, devido ao risco das possíveis quedas do alto das cargas dos caminhões. Avaliações da Equipe Técnica Considerações

A XXXXXXX não se responsabiliza pela integridade física dos Colaboradores de Empresas Terceiras responsáveis pelo carregamento dos volumes de maravalha, cavaco e demais resíduos de madeira em seus caminhões. Compete ao Terceiro a responsabilidade sobre a segurança de seus colaboradores na retirada de lona, no carregamento e no enlonamento das cargas. Mão de Obra

O Motorista encarrega-se de efetuar sozinho o enlonamento e a amarração da carga. Se o Motorista precisar de um ajudante o mesmo deverá ser contratado da Empresa Terceira e nunca será um Colaborador da XXXXXXXXX.

Por medida de segurança interna, em qualquer unidade da XXXXXXXXX são obrigatórios trajes adequados: calçado de segurança, calça jeans e camisa ou camiseta, tanto para o motorista quanto para seu(s) ajudante(s). Não será permitida a entrada de funcionários vestindo: bermudas, sandálias, tênis, chinelos ou sem camisa. É proibido o fumo nas dependências da XXXXXXXXX. Segurança do Trabalho

Trabalhos relacionados à altura são muito perigosos e podem causar acidentes graves dentro das empresas. A maneira mais eficiente de evitar que estes acidentes aconteçam é com o uso do cinto de segurança e do trava-quedas.

Este Equipamento de Proteção Individual (EPI) permite que o Colaborador se movimente normalmente na vertical, sem risco de queda.

O Colaborador estará durante toda atividade de desenlonamento e enlonamento preso pelo cinto de segurança junto ao cabo de aço da estrutura do Pórtico.

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Fica estabelecido que os colaboradores deverão utilizar os seguintes EPI´s que deverão ser fornecidos pela Empresa Terceira:

⇒ Calçado de Segurança; ⇒ Protetor Auricular; ⇒ Óculos de Segurança; ⇒ Máscara semi-facial com filtro adaptável para pó 5N11; ⇒ Cinto de Segurança tipo pára-quedista;

Sugestão de Pórtico A atual característica do ambiente de trabalho proporciona condições desfavoráveis aos Colaboradores, pois além dos riscos de quedas existe também a exposição às condições climáticas. Logo, para que tais agentes de risco sejam eliminados, sugerimos dois exemplos de Pórticos para o desenvolvimento da atividade de enlonamento de caminhões com total segurança, conforme mostram as figuras 1 e 2 a seguir.

Consideramos que as figuras a seguir são meramente ilustrativas devendo o setor responsável pela execução realizar o projeto.

Sugestão de Local Sugerimos como local ideal para a instalação do Pórtico o pátio entre os depósitos 02 e 03; e a estrada interna que dá acesso aos Silos de maravalha e direção a Portaria.

Este é o nosso parecer,

Eng.ª de Segurança do Trabalho Téc. Seg. do Trabalho

Figura 1. Pórtico com capacidade Para enlonamento

de um caminhão

Figura 2. Pórtico com capacidade para enlonamento de dois

caminhões simultâneamente

Cientes

Gerente Produção Industrial Gerente Administrativo

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Declaração de recebimento do Relatório de Inspeção – Construção de Pórtico para Enlonamento de Caminhões

Eu, ___________________________________________ portador de cédula de identidade de nº

_________________________, proprietário (ou representante) da empreiteira, sub-empreiteira ou

prestadora de serviço _______________________________________________________________,

declaro que recebi o Relatório de Inspeção – Construção de Pórtico para Enlonamento de Caminhões e

sou responsável por cumprir e fazer cumprir na íntegra o disposto em seu conteúdo.

xxxxxxxxxxxxxxx, ______ de ______________ de 20____.Assinatura_________________________________

EXEMPLO DE RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADES

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EXEMPLO DE NOTIFICAÇÃO DE RISCO

SETOR: DATA: TURNO/HORA: DESCRIÇÃO DO TRABALHO:

MÃO DE OBRA INTERNA TERCEIROS EMPRESA: Nº FUNC.:

RISCO POTENCIAL MEDIDA DE CONTROLE: MANUTENÇÃO EDIFICAÇÃO ALTURA INFLAMÁVEL ELETRICIDADE FALTA DE EPI FALTA DE EPC ATO INSEGURO CONDIÇÃO INSEGURA ISOLAMENTO DA ÁREA SINALIZAÇÃO

Ação Imediata

MEDIDA DISCIPLINAR NOTIFICAÇÃO INTERDIÇÃO PARCIAL INTERDIÇÃO TOTAL DOCUMENTAÇÃO FUNCIONÁRIO TERCEIROS

OBSERVAÇÕES:

APÓS REGULARIZAÇÃO, SOLICITAR A LIBERAÇÃO ATRAVÉS DA SEGURANÇA DO TRABALHO, RAMAL XX _______________________ _______________________ _______________________ SESMT DA EMPRESA RESPONSÁVEL SETOR RESPONSÁVEL TERCEIRO RG: RG: RG: NOSSO OBJETIVO: * CONTROLE E ELIMINAÇÃO DOS RISCOS PARA O BOM DESENVOLVIMENTO DAS OPERAÇÕES E ATIVIDADES EM NOSSOS SETORES

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ACIDENTES DE TRABALHO

Lei 8.213 (24/07/91) – Decreto 357 (07/12/91) - ACIDENTES DE TRABALHO

O que é: Acidentes de trabalho são aqueles que acontecem no exercício do trabalho prestado à empresa e que provocam lesões corporais ou perturbações funcionais que podem resultar em morte ou na perda ou em redução, permanente ou temporária, das capacidades físicas ou mentais do trabalhador. São considerados acidentes de trabalho:

• Doenças profissionais provocadas pelo trabalho, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade econômica. Ex: problemas de coluna, audição, visão etc;

• Doenças do trabalho causadas pelas condições de trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente. Ex.: dermatoses causadas por cal e cimento ou problemas de respiração, causada pela inalação de poeira etc.;

• Doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;

• Acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido causa única, haja contribuído diretamente para a morte, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para sua recuperação;

• Acidente sofrido no local de trabalho, em conseqüência de: ato de agressão; ofensa física intencional; ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

• Acidentes que acontecem nos períodos destinados à refeição ou descanso, no local de trabalho ou durante este;

• Acidentes que ocorram ainda que fora do local e horário do trabalho, como: na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiado; no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa, qualquer que seja o meio de locomoção.

O que fazer: A comunicação de acidente de trabalho ou doença profissional será feita à Previdência Social, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência, por meio do Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT - veja aqui como preencher a CAT http://www.previdenciasocial.gov.br/12_04_a.asp), preenchido em seis vias: 1ª via (INSS), 2ª via (empresa), 3ª via (segurado ou dependente), 4ª via (sindicato de classe do trabalhador), 5ª via (Sistema Único de Saúde) e 6ª via (Delegacia Regional do Trabalho). A CAT pode ser emitida pela empresa ou pelo próprio trabalhador, seus dependentes, entidade sindical, médico ou autoridade (magistrados, membros do Ministério Público e dos serviços jurídicos da União, dos estados e do Distrito Federal e comandantes de unidades do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar) e o formulário preenchido tem que ser entregue em uma Agência da Previdência Social. Retomadas de tratamentos ou afastamentos por agravamento de lesão decorrentes de acidente de trabalho ou doença profissional também devem ser comunicados à Previdência Social através da CAT, mas, neste caso, deverão constar as informações da época do acidente e os dados atualizados do novo afastamento (último dia trabalhado, atestado médico e data da emissão). Também devem ser informadas à Previdência Social por meio da CAT mortes de segurados decorrentes de acidente de trabalho ou doença ocupacional. A empresa é obrigada a informar à Previdência Social acidentes de trabalho ocorridos com seus funcionários, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Em caso de morte, a comunicação deve ser imediata. A empresa que não informar acidentes de trabalho está sujeita à multa. Se ficar caracterizado que o acidente ocorreu por culpa do empregador ele deve indenizar o trabalhador por danos materiais, físicos e morais.

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Se a empresa não emitir a CAT, o próprio trabalhador pode procurar assistência do INSS ou solicitar ao Sindicato que expeça este documento. Onde reclamar: Caso você sofra acidente de trabalho e não for assistido adequadamente por sua empresa, você pode recorrer ao Ministério do Trabalho e ou a Delegacia Regional do Trabalho para que as providências sejam tomadas. Pedido de indenizações: O tempo máximo para solicitar indenização por acidente de trabalho é de 5 anos. O período é contado a partir da data em que foi caracterizado o acidente ou a doença ocupacional. Após este período, há prescrição do prazo e a indenização não será paga. TODO ACIDENTE DEVE SER REGISTRADO – conforme as alíneas “h” e “i” do item 4.12 da NR-4, é de competência dos profissionais do SESMT, analisar e registrar todos os acidentes e doenças ocupacionais. Registrar mensalmente os resultados dos Acidentes do Trabalho e das Doenças Ocupacionais conforme os Quadros III, IV, V e VI e, anualmente informar à DRT. A empresa não se exime de sua responsabilidade pela comunicação do acidente feita pelos terceiros acima citados. Os sindicatos e as entidades de classe poderão acompanhar a cobrança das multas (pela não emissão da CAT) pela previdência social. O Acidente de trabalho pode ser caracterizado:

1. administrativamente, pelo Setor de benefício do INSS; 2. tecnicamente, pela perícia médica do INSS, que estabelecerá o nexo de causa e efeito entre:

acidente e a lesão, a doença e o trabalho, a causa mortis e o aciendete.

DA FICHA DE INVESTIGAÇÃO – deverá conter, identificação da empresa, identificação do acidente (local, horário, do acidentado, do tempo de experiência do acidentado, da descrição do acidente, das testemunhas, do Encarregado da Seção onde ocorreu o acidente, etc.), a causa identificada e as ações corretivas para evitar acidentes semelhantes, conclusão da CIPA e espaço para assinatura dos envolvidos.

BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS AUXÍLIO DOENÇA – será devido ao segurado que, cumprido o período de carência exigido pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral. A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio, terá a seu cargo o exame médico e o abono das faltas correspondentes aos primeiros quinze dias, devendo encaminhar o segurado empregado a perícia médica da Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar os quinze dias. O segurado em gozo de auxílio-doença, insusceptível de recuperação para sua atividade habitual, deverá submeter-se a processos de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade. Não cessará o benefício até que seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não-recuperável, for aposentado por invalidez. O segurado empregado em gozo de auxílio-doença será considerado pela empresa como licenciado.

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AUXÍLIO ACIDENTE – será concedido, como indenização, ao segurando quando, após a consolidação das decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria. O recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exceto de aposentadoria, não prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta subsistência, e ser-lhe-a paga enquanto permanecer nesta condição. A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação mediante exame médico pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança. Concluindo a perícia médica inicial pela existência de incapacidade total e definitiva para o trabalho, a aposentadoria por invalidez será devida ao segurado empregado, a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, ou a partir da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrer mais de trinta dias. Durante os primeiros quinze dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o salário. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente a atividade terá sua aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data de retorno. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será observado o seguinte procedimento:

1. quando a recuperação ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a anteceda sem interrupção, o benefício cessará de imediato para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social.

2. quando a recuperação for parcial, ou ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a anteceda sem interrupção, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta a atividade.

Observe-se que o beneficiário empregado em gozo de uma das prestações, acima citadas, tem direito ao abono anual, equivalente ao 130 salário. PENSÃO POR MORTE – seja por acidente típico, seja por doença ocupacional, é devida aos dependentes do segurado. ESTABILIDADE PROVISÓRIA – o segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção do auxílio-acidente. Em se tratando de contrato por prazo determinado, a rescisão contratual poderá ser efetuada no término do prazo ajustado, não havendo que se falar em estabilidade.

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Ressalta-se que se o empregado se afasta apenas por até 15 (quinze) dias da empresa, não há concessão do auxílio-doença e não haverá garantia de emprego. A garantia de emprego de doze meses só é assegurada após a cessação do auxílio-doença. Caso o empregado se afaste com periodicidade para tratamento médico, com percepção de auxílio-doença acidentário, será computada a garantia de doze meses a partir do retorno do empregado ao trabalho, isto é, quando da cessação definitiva do auxílio-doença acidentário. Destaca-se, também, que o contrato de trabalho do empregado encontra-se interrompido até o décimo quinto dia e suspenso a partir do décimo sexto dia ao do acidente.

ENTENDENDO O SAT; RAT; GFIP; FAP SAT – SEGURO ACIDENTE DE TRABALHO ATUALMENTE CONHECIDO COMO RAT – RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO (Art 22. Inc. II da Lei 8212 de 1991) - São taxas recolhidas em favor da Previdência Social para formação de um fundo securitário para cobertura dos benefícios concedidos em razão de incapacidades laborativas decorrentes dos riscos presentes nos ambientes de trabalho ou acidentes do trabalho (lesões e doenças). Estas taxas são recolhidas diretamente sobre a folha de pagamento das empresas e variam de 1, 2 e 3% dependo do Grau de Risco, conforme tabela abaixo:

Grau de Risco Taxa %

Leve 1 Médio 2 Grave 3

RAT – RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO Refere-se à alíquota do Adicional do SAT e custeia a aposentadoria especial (em conjunto com parte do SAT). Esta alíquota deve ser informada na SEFIP*. É devida apenas sobre a remuneração do trabalhador sujeito as condições especiais, isto é, aquele que efetivamente está exposto a agentes nocivos, e correspondem as alíquotas de 12%, 9% ou 6% conforme a atividade realizada que permita aposentadoria especial aos 15, 20 ou 25 anos respectivamente. * (Sistema Empresa de recolhimento do FGTS e Informações a Previdência Social. É um aplicativo (software) desenvolvido pela Caixa

Econômica para que o empregador/contribuinte consolide os dados cadastrais e financeiros da empresa e de seus trabalhadores e os encaminhe para a Caixa gerando a Guia de Recolhimento do FGTS).

GFIP – GUIA DE RECOLHIMENTO DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO E INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA - é a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social, por meio da qual o empregador/contribuinte recolhe o FGTS e informa à Previdência Social, dados cadastrais, todos os fatos geradores e outras informações de interesse da Previdência.

A GFIP foi instituída pela Lei nº 9.528, de 10/12/1997, sendo exigida a partir da competência 01/1999. Serve como base de cálculo das contribuições arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social, compondo a base de dados para fins de cálculo e concessão dos benefícios previdenciários.

No campo Ocorrência o empregador/contribuinte presta, ao mesmo tempo, duas informações:

• a exposição ou não do trabalhador, de modo permanente, a agentes nocivos prejudiciais à sua saúde ou à sua integridade física, e que enseje a concessão de aposentadoria especial;

• se o trabalhador tem um ou mais vínculos empregatícios (ou fontes pagadoras).

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Para classificação da ocorrência, deve ser consultada a tabela de Classificação dos Agentes Nocivos (Anexo IV do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto n° 3.048/99).

Para a comprovação de que o trabalhador está exposto a agentes nocivos é necessário que a empresa mantenha perfil profissiográfico previdenciário, emitido com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho – LTCAT atualizado, elaborado por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, conforme disposto no art. 58, § 1º, da Lei nº 8.213/91.

A GEFIP deverá ser preenchida com códigos 0,1,2,3,4, 5, 6, 7 ou 8 tendo como base a situação empregatícia e exposição do trabalhador a agentes nocivos que poderão, ou não, ter reflexos na redução do tempo de aposentadoria, seguindo as tabelas abaixo: Empregado com apenas 01 vínculo empregatício

CÓDIGO RAZÃO 0 Nunca exposto a agente nocivo 1 Exposto a agente nocivo no passado, atualmente não 2 Exposto a agente nocivo com projeção de aposentadoria especial ao 25 anos 3 Exposto a agente nocivo com projeção de aposentadoria especial ao 20 anos 4 Exposto a agente nocivo com projeção de aposentadoria especial ao 15 anos

Atenção:

Não devem preencher informações neste campo as empresas cujas atividades não exponham seus trabalhadores a agentes nocivos. O código 01 somente é utilizado para o trabalhador que esteve e deixou de estar exposto a agente nocivo, como ocorre nos casos de transferência do trabalhador de um departamento (com exposição) para outro (sem exposição).

Empregado com mais de um 01 vínculo empregatício CÓDIGO RAZÃO

5 Não exposto a agente nocivo; 6 Exposto a agente nocivo com projeção de aposentadoria especial ao 25 anos 7 Exposto a agente nocivo com projeção de aposentadoria especial ao 20 anos 8 Exposto a agente nocivo com projeção de aposentadoria especial ao 15 anos

Exemplo:

José da Silva é empregado das empresas refinaria “A” e comercial “B”. Na empresa “A”, está exposto a agente nocivo que lhe propicia aposentadoria especial após 15 anos de trabalho, enquanto que na empresa “B”, não há exposição a agentes nocivos. Na GFIP da empresa “A”, o empregado deve ser informado com código de ocorrência 06, ao passo que na empresa “B”, o código de ocorrência deve ser o 05.

Adicional do RAT (antigo SAT) - para fazer lastro financeiro decorrente de aposentadorias especiais (15, 20 ou 25 anos) o INSS criou alíquotas a serem aplicadas na folha de pagamento para os funcionários expostos a agentes nocivos que demandam em redução no tempo de aposentadoria. As empresas cujas atividades exporem trabalhadores a riscos que reduzem o tempo de aposentadoria recolherão, adicionalmente ao SAT, nas seguintes alíquotas, calculadas sobre o salário do empregado:

Percentual Situação Tempo (anos) 6% 25 9% 20

12%

Condições de trabalho que ensejam a concessão de benefícios para aposentadoria especial de acordo com o anexo IV do Decreto 3048. 15

FAP - FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO Desde janeiro de 2010 o ex- SAT atual RAT passará a contar com novas alíquotas irão oscilar de 0,5 a 6%. Estas taxas serão calculadas com base no FAP (FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO), tendo como fundamento o histórico da média de acidentes por ramo de atividade empresarial.

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ASSOCIAÇÕES E ENTIDADES RELACIONADAS À PREVENÇÃO DE ACIDENTES

ABIEX- Associação Brasileira de Equipamentos contra Incêndio e Cilindros de Alta Pressão ABERGO- Associação Brasileria de Ergonomia ABHO – Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais ABPA – Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes ABS – Agência Brasil de Segurança ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists FUNDACENTRO – Fundação Jorge duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho IBS- Instituto Brasileiro de Segurança IDICT – Instituto de Desenvolvimento e Inspeção das Condições de Trabalho INST- Instituto Nacional de Saúde no Trabalho MTb-Ministério do Trabalho OSHA – Agência Européia para a Segurança e Saúde no Trabalho SSST/MTb- Secretaria de Saúde e Segurança do Trabalho Associações de Engenharia de Segurança do Trabalho - Nível Nacional e Internacional

Sigla Região Nome da Associação/Endereço

ALAEST América Latina Associação Latinoamericana de Engenharia de Segurança do Trabalho

ANEST Brasil Associação Brasileira de Engenharia de Segurança do Trabalho

SOBES Brasil Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança do Trabalho

ARES Rio Grande do Sul Associação Sul Riograndense de Engenharia de Segurança do Trabalho

ACEST Santa Catarina Associação Catarinense de Engenharia de Segurança do Trabalho

ABRAEST Distrito Federal Associação Brasiliense de Engenharia de Segurança do Trabalho

AMES Amazonas Associação Amazonense de Engenharia de Segurança do Trabalho

ABESE Bahia Associação Baiana de Engenharia de Segurança do Trabalho

ASEST Sergipe Associação Sergipana de Engenharia de Segurança do Trabalho

AESTAL Alagoas Associação de Engenheiros de Segurança de Alagoas

AESPE Pernambuco Associação de Engenheiros de Segurança do Trabalho de Pernanbuco

AEST-PA Pará Associação de Engenharia de Segurança do Pará

AESTAM Amazonas Associação de Engenheiros de Segurança do Trabalho do Amazonas

AGEST Goias Associação de Goiana Engenharia de Segurança do Trabalho

ASMEST Mato Grosso do Sul Associação de Sul Matogrossense de Engenharia de Segurança do Trabalho

APIEST Piauí Associação Piauiense de Engenharia de Segurança do Trabalho

APAEST São Paulo Associação Paulista de Engenharia de Segurança do Trabalho

APES Paraná Associação Paranaense de Engenharia de Segurança do Trabalho

AESTEC Ceará Associação dos Engenheiros de Segurança do Ceará

AMAEST Ceará Associação Matogrossense de Engenharia de Segurança do Trabalho

AEST/PB Paraiba Associação dos Engenheiros de Segurança da Paraiba

AMEST Maranhense Associação Maranhense dos Engenheiros de Segurança do Trabalho

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NR-4 – SESMT

São obrigados – Empresas Públicas e Privadas, Órgãos Públicos da Administração direta e indireta e dos Poderes Legislativos e Judiciário com empregados regidos pela CLT.

Objetivo – proteger a integridade e a saúde dos trabalhadores em seus locais de trabalho. Composto por – Engenheiro de Segurança, Médico do Trabalho, Técnico de Segurança,

Enfermeiro do Trabalho e Auxiliar de Enfermagem do Trabalho. Todos após conclusão de cursos específicos ou Médicos com residência em área de concentração de saúde do trabalhador.

Dimensionamento – em função do grau de risco da atividade principal e do número de colaboradores. (ex. atividades jurídicas – GR1; condomínios prediais – GR2; transporte rodoviário – GR3 e; demolição e preparo de terrenos – GR4).

Condições especiais: - contratação de empreiteiras – SESMT da contratante deverá atender aos funcionários da contratada, desde que a contratada não necessite ter SESMT. - caracterização do grau de risco – empresas com mais de 50% de seus funcionários em estabelecimento com grau de risco maior do que a da sua atividade principal, o dimensionamento do SESMT será em função do maior grau de risco. - empresas que operam sazonalmente – dimensionamento será em função da média de funcionários do ano civil anterior. - pequenas empresas – (não se enquadram no Quadro II) – poderão servir do SESMT do Sindicato ou da Associação de Classe. - canteiros de obras ou frentes de trabalho – (risco 4) – com menos de 1.000 funcionários, o SESMT – Engenheiros e Médicos poderão estar centralizados e Técnicos de Segurança e Auxiliares de Enfermagem por canteiro ou frente de trabalho.

NR-5 – CIPA

São Obrigados – Empresas Públicas e Privadas, Sociedades de Economia Mista, Órgãos da Administração Direta e Indireta, Instituições Beneficientes, Associações Recreativas, Cooperativas e Instituições que admitam trabalhadores como funcionários.

Objetivo – prevenção de doenças e acidentes de trabalho.

DA COMPOSIÇÃO – representantes do empregador e dos empregados (efetivos e suplentes). Número de participantes – conforme especificado no Quadro I e, deverá ser mantido até final

do mandato, mesmo que hajam alterações no número de funcionários da empresa. Sempre o número de representantes do empregado deverá ser igual ao número de representantes do empregador.

Representantes do empregador e o Presidente – indicados pelo empregador. Representantes dos empregados – eleitos por escrutínio secreto. Vice Presidente – eleito dentre os Titulares dos representantes dos empregados que foram

eleitos. Secretário e substituto – indicados em comum acordo e aprovação do empregador.

DO MANDATO – inicia-se no dia seguinte ao encerramento do mandato anterior.

Duração – um ano. É permitida somente uma reeleição. Estabilidade – ara os representantes dos empregados, desde a candidatura até um ano após o

encerramento do mandato. Perda de mandato – faltando a 5 reuniões sem justificativa. Substituições – Cipeiros eleitos – o próximo na ordem decrescente de colocação na eleição.

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Presidente e Vice Presidente – indicação e eleição até o segundo dia do desligametno. DO FUNCIONAMENTO:

Oficialização – junto à DRT, devem ser protocolados cópias das Atas de Eleição e de Posse e do Calendário Anual das Reuniões.

Reuniões – mensais, conforme Calendário Pré estabelecido, durante horário de trabalho e em local apropriado.

Atas de Reunião – elaborada pelo Secretário e assinadas por todos os presentes e cópia distribuída a todos os membros.

Das Decisões – deverão ser consensuais; não havendo consenso – negociação; persistindo – votação (deverá ser registrado em Ata).

Reconsideração da decisão – o empregador poderá solicitar mediante requerimento justificado. DO TREINAMENTO

Responsável – o empregador; deverá ser realizada antes da posse. Primeira CIPA, deverá ser realizada até 30 dias após a posse. Poderá ser aplicado pelo SESMT ou outro profissional experimentado. Deverá ser contemplado por assuntos específicos.

Duração – 20 horas; distribuídos em no máximo 8 horas diárias. DO PROCESSO ELEITORAL

1) Convocação da eleição – efetuada pelo empregador 60 dias antes do encerramento do mandato. Sindicato dos Trabalhadores deverá também ser informado.

2) Divulgação – em editais situados em locais de fácil acesso e visualização – 45 dias antes do término do mandato.

3) Candidatura – livre para todos os funcionários, com fornecimento de comprovante – período mínimo – 15 dias.

4) Eleição – em dia norma de trabalho, atendendo todos os turnos, participação da maioria, voto secreto; prazo – 30 dias antes do encerramento do mandato.

5) Apuração dos Votos – no horário normal de trabalho acompanhada por representantes do empregador e dos empregados.

6) Guarda dos documentos – pelo empregador; prazo mínimo – 5 anos. DAS EXCEÇÕES NA ELEIÇÃO:

Votação inferior a 50% dos funcionários – não pode ocorrer apuração dos votos; nova eleição em 10 dias;

Denúncias – podem ser apresentadas até 30 dias após a posse. DRT avalia a denúncia e pode determinar correção ou anular a eleição;

Eleição anulada – empregador convoca nova eleição em 5 dias após cientificado. Inscrições são mantidas;

Eleição anulada antes da posse – mandato fica prorrogado; Casos de empate – assume o mais antigo no estabelecimento.

NR-6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI)

Conceito – todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Da Adoção – somente quando:

• Proteção coletiva é inviável ou ineficaz • Medidas de proteção em implantação • Situações emergenciais

Definição – compete ao SESMT

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Somente são válidos – os que tiverem Certificado de Aprovação (CA) Obrigações do Empregador

• Adquirir tipo adequado à atividade dos empregados • Fornecer somente EPI aprovados (CA) • Treinar os empregados • Tornar obrigatório o uso • Substituir quando danificado ou extraviado

Obrigações dos Empregados • Usa-lo somente para a finalidade a que se destina • Responsabilizar-se pela guarda e conservação

Sobre o CA – validade de 5 anos; quem emite é o Ministério do Trabalho e Emprego Obrigatório nos EPI´s – nome do fabricante e número do CA. RELAÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

O EST deve ter sempre em mente além dos benefícios que o EPI traz a sua relação custo benefício, como instrumento e argumentação diante da decisão de substituição de um EPI. A seguir planilha modelo para testes de durabilidade X custos do EPI a ser substituído. MODELO DE FICHA DE TESTE DE EPI, CUSTOS X DURABILIDADE

FICHA DE TESTE (AMOSTRA) EMPRESA: EXEMPLO - Empresa "X" NOME DO FUNCIONÁRIO Sr. ABC OPERAÇÃO Corte SETOR: Abate MODELO UTILIZADO: Látex marca XX CUSTO: R$ 1,47 DURABILIDADE/DIAS: 4,00 VOL.MENSAL: 3.000 Nº DE USUARIOS: 500

BENEFÍCIO/CUSTO LUVA ATUALMENTE UTILIZADA:

VALOR R$: DURAB. DIAS VALOR POR DIA R$ 1,47 4 R$ 0,37

LUVA TESTADA: NOME: Canners CÓDIGO: 00-343

VALOR R$: DURAB. DIAS VALOR POR DIA VOL. MENSAL NOVA LUVA

R$ 2,20 30 R$ 0,07 599 REDUÇÃO DAS DESPESAS EM % LUVA TESTADA R$ LUVA ATUAL R$ COEF. 1 REDUÇÃO DESP. EM %

R$ 0,07 R$ 0,37 0,1995 -80,05% REDUÇÃO DAS DESPESAS EM REAIS R$

CUSTO LUVA ATUALMENTE UTIL. VOLUME ANUAL CUSTO ATUAL ANUAL COEF. 1 DESP. ANUAL NOVA LUVA

R$ 1,47 36.000 R$ 52.920,00 0,1995 R$ 10.560,00 CUSTO DA LUVA ATUAL ANUAL DESPESA ANUAL NOVA LUVA REDUÇÃO DESP. ANUAL

R$ 52.920,00 R$ 10.560,00 R$ 42.360,00

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INVENTÁRIO DE EPI´s

É necessário realizar um inventário mensal dos EPI´s descartados (inutilizados ou contaminados), a fim de se gerenciar a destinação dos mesmos, seguindo as diretrizes do PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Para tanto, segue exemplo:

7 Quantificação Gerada

Forma de Acondicionamento e Transporte Destinação Final

EPI’s (luvas, aventais, protetores auricular, calçados, plásticos,

cartuchos de máscaras, respiradores, roupas

contaminadas

10 kg / dia

Uniformes, aventais, macacões, jalecos,

toucas

Estimativa de 15% da qtde total

Contentor de 1 m3

Aterro para Resíduos Industriais Classe I,

devidamente licenciado.

NR-9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais São Obrigados – todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados. Objetivo – preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais. Elaboração – SESMT ou profissional, a critério do empregador, ou seja, capaz de atender as definições desta NR. Deverá conter – planejamento anual, metas, prioridade e cronograma; - estratégia e metodologias e ações; - forma de registro, manutenção e divulgação dos resultados; - prioridade e forma de avaliação de seu desenvolvimento; ter correlação com o PCMSO; estabelecimento de ações para situações que atinjam 50% das doses estabelecidas na NR15 para produtos químicos e ruído. Apresentação – documento base contendo todos os aspectos estruturais; - deverá ser guardado por 20 anos. Divulgação – documento base deverá ser apresentado e discutido com a CIPA com registro em ata. Deverá estar sempre disponível aos trabalhadores, aos Sindicatos e à Fiscalização. Riscos Ambientais – agentes físicos, químicos e biológicos que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição são capazes de causar danos à saúde ou à integridade dos trabalhadores.

� Agentes Físicos – são formas de energia (ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações, ultra e infra-som); não engloba o risco ergonômico.

� Agentes Químicos – são produtos químicos que possam atingir o organismo dos trabalhadores pelas vias respiratória, dérmica ou digestiva.

� Agentes Biológicos – microorganismos (bactérias, fungos, leveduras, bacilos, protozoários, vírus, etc.) insetos, etc.

� Agentes Ergonômicos e de Acidentes – Embora não constituem os Riscos Ambientais (não caracterizam insalubridade) podem ser tratados no contexto do planejamento anual do PPRA.

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ETAPAS DA ELABORAÇÃO E DA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA

1) Antecipação e reconhecimento dos riscos (identificação de cada qual, local de sua ocorrência,

sua extensão e sua gravidade); 2) Definição de prioridades e estabelecimento de metas; 3) Definição das medidas de controle, descrição da metodologia de avaliação dos resultados e

definição de avaliação de eficácia; 4) Descrição da forma e periodicidade do monitoramento dos riscos; 5) Forma de registro e divulgação dos resultados.

MODELO DE PLANO TÁTICO DO PPRA - ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS

EEssttrraattééggiiaa:: PPRREEVVEENNIIRR EE CCOONNTTRROOLLAARR AA EEXXPPOOSSIIÇÇÃÃOO DDOOSS TTRRAABBAALLHHAADDOORREESS AA RRIISSCCOOSS OOCCUUPPAACCIIOONNAAIISS TTááttiiccaa:: 11)) AAnntteecciippaaççããoo ddooss RRiissccooss

Responsável: Previsto J F M A M J J A S O N D

a) Promover treinamento de Integração dos funcionários recém-admitidos sobre a Política de Segurança e as normas gerais de segurança vigentes na empresa, conforme preceituam os itens 7b, 7bII, 7bIII, 7bIV, 7cI e 7cII da NR 01; 3.5.3 da NR 09 e 28.8 da NR 18.

Realizado J F M A M J J A S O N D

Responsável:

Previsto J F M A M J J A S O N D

b) Definir e implantar o Manual de Integração de Segurança conciliando a existência dos riscos por função com os meios de prevenção.

Realizado J F M A M J J A S O N D

Responsável:

Previsto J F M A M J J A S O N D

c) Emitir Ordem de Serviço que torne obrigatório a Palestra/ Instrução de Integração a todo funcionário recém-admitido, conforme preceituam os itens 7b, 7bII, 7bIII, 7bIV, 7cI e 7cII da NR 01; 3.5.3 da NR 09 e 28.2 da NR 18.

Realizado J F M A M J J A S O N D

Responsável:

Previsto J F M A M J J A S O N D

d) Solicitar de cada fornecedor de produtos químicos a Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos – FISPQ indicando os elementos químicos que compõe o produto, de modo a identificar a sua nocividade, o que permitirá a empresa providenciar procedimentos preventivos adequados, bem como, ao médico realizar exames na forma da lei (NR 7).

Realizado J F M A M J J A S O N D

Responsável:

Previsto J F M A M J J A S O N D

e) Manter atualizadas as Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos – FISPQ indicando os elementos químicos que compõe o produto, de modo a identificar a sua nocividade, o que permitirá a empresa providenciar procedimentos preventivos adequados, bem como, ao médico realizar exames na forma da lei (NR 7). Realizado J F M A M J J A S O N D

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MODELO DE PLANO OPERACIONAL DO PPRA - AGENTE FÍSICO VIBRAÇÃO

SSeettoorr((eess))::

RISCOS: Exposição a vibrações (corpo inteiro), com potencial de risco à saúde do trabalhador. Responsável: Previsto J F M A M J J A S O N D

- Adotar Programa de Proteção Contra Vibrações (PPV), compreendendo: . Avaliação quantitativa de vibrações para situações potenciais de risco (veículos pesados, etc) tanto para unidades já em uso, quanto imediatamente após a chegada de novas e/ou alterações executadas nas mesmas.

Realizado J F M A M J J A S O N D

Responsável: Previsto J F M A M J J A S O N D

. Substituição e/ou reforma de veículos pesado, compreendendo: - Uso de assento com suspensão a ar, descanso para os braços, apoio lombar, ajuste da altura do assento e do apoio lombar; - Cabine com suspensão; - Manutenção adequada do sistema de suspensão do veículo; - Calibração adequada dos pneumáticos.

Realizado J F M A M J J A S O N D

Responsável: Previsto J F M A M J J A S O N D

. Adoção de boas práticas ao longo do trabalho, tais como: - Evitar levantar peso ou curvar-se, imediatamente após a exposição; - Usar movimentos simples, com o mínimo de rotação ou torção, ao sair do veículo/equipamento; Realizado J F M A M J J A S O N D

Responsável: Previsto J F M A M J J A S O N D

. Encaminhamento dos trabalhadores expostos a monitoramento clínico especializado.

Realizado J F M A M J J A S O N D

NR-15 – Atividades e Operações Insalubres

Caracterização – são as atividades desenvolvidas em condições: � Acima dos Limites de Tolerância dos Anexos 1, 2, 3, 5, 8, 11 e 12; � Mencionadas nos Anexos 6, 13 e 14; � Comprovadas através de inspeções, conforme os Anexos 7, 9 e 10 Condição – o exercício de trabalho em condições insalubres assegura o trabalhador percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente......

Grau máximo – 40% Grau médio – 20% Grau Mínimo – 10% Caso incidência de mais de uma condição – prevalece o de mais alto grau. Eliminação ou neutralização – cessa o pagamento do adicional. A eliminação ocorre quando – medida de ordem geral que conserve o ambiente dentro dos Limites de Tolerância; adoção de EPC´s e/ou EPI´s.

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Do laudo técnico das condições ambientais do trabalho, LTCAT, deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva e/ou individual que diminua a intensidade ou a concentração do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pela empresa.

MODELO DE LTCAT PARA A FUNÇÃO DO MONTADOR, INDÚSTRIA XXXX SETOR: XXXXXXX CARGO: Montador EXPOSTOS: XX

ATIVIDADES: P/F - Montar XXXXXX utilizando furadeira, parafusadeira, rebitadeira e marreta. - Cortar os ferros utilizando serra. - Realizar a dobra dos canos de ferro, utilizando a máquina de dobrar. - Limpar o setor para deixar organizado.

H

ANÁLISE DOS RISCOS: - Exposição à ruído, com nível médio da ordem de 82 dB(A), abaixo do limite de tolerância e acima do nível de ação, neutralizada pelo

uso de proteção adequada. - Desconforto térmico no verão. - Exposição eventual das vias respiratórias a poeiras, passível de ser neutralizada pelo uso de proteção respiratória ratificada por

avaliação quantitativa. - Exposição a vibrações localizadas, acima do limite de tolerância, conforme planilha anexa. - Exposição das vias respiratórias a concentrações ambientais de Acetona, abaixo do limite de tolerância e do nível de ação, conforme

planilha anexa. - Exposição das vias respiratórias a concentrações ambientais de Acetona, abaixo do limite de tolerância (ACGIH) e do nível de ação,

conforme planilha anexa. - Não há indícios de exposição a outros agentes ambientais (físicos, químicos e biológicos).

RECOMENDAÇÕES: - Manter o uso do(s) seguinte(s) EPI(s), acompanhado de treinamento específico: . Proteção auditiva adequada, com NRRsf mínimo de 16, ao desenvolver atividades ruidosas. (*) . Luva de lã pigmentada. (*) . Óculos de Segurança. (*) . Calçado de Segurança. - Adotar o uso do(s) seguinte(s) EPI(s), acompanhado de treinamento específico: . Óculos de segurança para adaptação de lentes de grau. . Proteção respiratória (conforme instrução normativa 01/94 do MTb), ao realizar atividade com exposição a poeiras. - Reduzir o tempo de exposição a vibrações e analisar as sugestões constantes no anexo 2. - Melhorar as condições ambientais de trabalho, (conforto térmico). (*) atenua a ação dos agentes insalubres a luz da Portaria Nº 3214/78 do MTE (NR 15, Item 15.4), evidenciada pelo cumprimento das recomendações com asterisco e ratificadas em sua eficácia através do PCMSO. CARACTERIZAÇÃO (Conforme a Portaria Nº 3.214/78 do MTE em sua NR 15.) : INSALUBRIDADE em Grau Médio (20%) – Anexo 08 – Vibrações.

CONCLUSÃO TÉCNICA (Conforme Decreto Nº 3048/99 do INSS): Os ocupantes desta função estão expostos a agentes nocivos. Legenda: P/F – Periodicidade/Freqüência E - Eventual H – Habitual e/ou Permanente

A caracterização da exposição acima é válida enquanto as condições de trabalho permanecerem conforme constam nas respectivas fichas de análise de riscos por cargo/função.

AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS: - RUÍDO

Data Tempo (h:mm) Lavg dB(A)

Dose NR 15

(%)

Dose NHO01

(%) Nome

Lavg dB(A)

(M)

Dose NR15

(%) (M)

Dose NHO-01 (%) (M)

Situação de Exposição

xx/xx/xxxx 0:59 82,01 66,1 50 XXXXXXX 82 66,1 50 Abaixo do limite de tolerância e acima do nível de ação.

Legenda: Lavg – Nível Médio de Ruído Lavg (M) – Média ponderada no tempo dos valores de Lavg

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QUÍMICOS (GASES E VAPORES em ppm)

Data Amostra Substância C

(ppm) T

(min) Nome C méd (ppm)

LT 44 (ppm)

Dose Ind. (%)

Dose Acum.

(%)

Situação de

Exposição xx/xx/xx 00292 2,79 209 XXXXXX 4,80 780 0,36 0,62

xx/xx/xx 00294 Acetona

6,15 311,1 XXXXXX 0,79

Abaixo do nível de ação.

Legenda: C – Concentração do elemento químico V – Volume amostrado C méd – Média ponderada no volume das concentrações

LT 44 – Limite de Tolerância para Jornada de 44H/Semana. Dose Ind. – Dose individual – Resultado da concentração dividida pelo Limite de Tolerância

Dose Acum – Dose Acumulada – Média ponderada no volume das doses individuais.

- QUÍMICOS (GASES E VAPORES em ppm) – pela ACGIH

Data Amostra Substância C (ppm) T

(min) Nome C méd (ppm)

LT 44 (ppm)

Dose Ind. (%)

Dose Acum.

(%)

Situação de

Exposição

xx/xx/xx 00292 2,79 209 XXXXXX 4,80 440 0,63 1,09

xx/xx/xx 00294 Acetona

6,15 311,1 XXXXXX 1,40

Abaixo do nível de ação.

- VIBRAÇÃO LOCALIZADA (MÃOS E BRAÇOS)

Data Operação Equipamento Apond

média (m/s²) T exp. (horas)

Aeq(8) (m/s²)

LT (m/s²)

Situação de Exposição

xx/xx/xx Realizar montagem

Furadeira e Parafusadeira (Atlas

Copco 2007); rebitadeira

13,2 6 11,43

- Sem exposição a vibrações.

- 0,0 2

4,00

ACIMA do Limite de Tolerância (a aceleração equivalente obtida para a jornada de 8 horas situou-se ACIMA do limite para a exposição das mãos

com duração de 4 a 8 horas).

Legenda: T exp. – Tempo relatado de exposição diária. Apond – Aceleração Ponderada Média.

Aeq – Aceleração equivalente. LT – Limite de Tolerância para 8 horas.

PPP – PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO A empresa deve elaborar e manter atualizado o PPP, abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador. O PPP é o documento histórico de laboração, personalíssimo, do trabalho que presta serviço à empresa que, entre outras informações, registra dados administrativos, parâmetros ambientais e indicadores biológicos. O Auditor Fiscal do Trabalho poderá autuar a empresa que deixar de manter laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou de emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo. Como também, é passível de infração a empresa que deixar de elaborar e manter atualizado o PPP. O PPP está contido no Anexo XV da Instrução Normativa n0 84/02 da Diretoria Colegiada do Instituto Nacional de Seguro Social – INSS, de 17.12.02, publicada no DOU de 23.12.02, que revogou a Instrução Normativa INSS/DC n0 78, de 16.07.02, publicada no DOU de 18.07.02, sendo que seu formulário poderá ser copiado, via internet, pelas empresas, diretamente nos sites: www.mpas.gov.br ou www.previdenciasocial.gov.br

RESPONSABILIDADE PELO FATO

Responsabilidade – é o resultado de toda a “ação” ou a “omissão” que, através das quais o ser humano expressa o seu comportamento em decorrência de uma obrigação própria ou de terceiros. Pode ser: � Moral – não provoca prejuízos ou desassossego social. � Penal – provoca danos a Ordem Social. � Civil – provoca danos com prejuízo de ordem financeira.

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As justiças Trabalhista, Penal e Civil são totalmente independentes entre si. Código de defesa do consumidor – é fundamentado na “Responsabilidade Objetiva” ou “sem culpa”. “Provado o nexo de causalidade do dano e o produto defeituoso, “presume-se” a culpa do fornecedor, cabendo a este ou provar a exclusão de sua responsabilidade ou responder pelos danos causados”. Exclusão da Responsabilidade do Fornecedor, quando: - provar que não colocou o produto no mercado; - provar a inexistência do defeito; - ocorrer culpa exclusiva do Consumidor ou de Terceiro – quando o consumidor ciente do defeito do produto e do perigo que dele deriva, assume o risco voluntariamente. Responsabilidade Objetiva – significa que o fabricante, o produtor, o construtor ou o importador, são responsáveis pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes do projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de produto, bem como informações insuficientes ou inadequadas sobre utilização e risco, independentemente da existência de culpa. Não precisa ser demonstrada a culpa do empregador, seus prepostos ou do próprio trabalhador. Não se pergunta se há culpa ou não. Havendo nexo de causalidade, há obrigação de indenizar. Previsão da Responsabilidade Objetiva – aos Diretores, Administradores, Gerentes, ou àqueles que, de qualquer modo aprova o projeto, o fornecimento, a oferta de prestação de serviços nas condições por ele proibidas, na medida de sua culpabilidade. Código Civil e Código Penal Brasileiro – a responsabilidade é fundamentada na “Teoria da Culpa” ou “Teoria da Responsabilidade Subjetiva”. Princípio – para haver responsabilidade é preciso que haja “culpa”. Sem a prova desta, não existe a obrigação de repara ou responder pelo dano. Culpa – é o comportamento subjetivo caracterizado pela “ação” ou pela “omissão” (voluntária, imprudente, negligente ou imperita) sendo que o agente causador somente será considerado como responsável se a vítima provar que o mesmo assim agiu. � Voluntária – movida pelo livre arbítrio. � Imprudente – falta de previsibilidade. � Negligente – desatenção ou falta de prática. � Imperita – falta de prática. Extensão da responsabilidade – são igualmente responsáveis pela violação do direito que causarem, respondendo com seus bens, as pessoas jurídicas que exercerem atividade industrial ou comercial, seus funcionários e terceiros contratados. Ação regressiva – a pessoa que ressarcir monetariamente o prejudicado pelo dano causado por terceiro, pode reaver deste o que pagou na ação judicial. Penalização de dano – Pessoas Jurídicas (empresas, .....) não sofrem prisão. São penalizadas as Pessoas Físicas por ela responsáveis (Diretores, Gerentes, Chefes, ...., Empregados em Geral), na medida de sua culpabilidade. Responsabilidade dos Colaboradores com função de Coordenação de Funcionários – através da “presunção” da culpa ou pela ausência de vigilância ou pela culpa da escolha do funcionário (Civil ou Criminal). Como reduzir esta responsabilidade – informação, treinamento, acompanhamento e fiscalização constante e contínua. Nada impede as providências administrativas, como a interdição provisória ou definitiva da empresa causadora do dano por inexistência de segurança, aplicação de multas administrativas.

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RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL POR ACIDENTE DO TRABALHO

Responsabilidade Civil

• Artigo 30 , da Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro: "Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece."

• Artigo 157 da CLT: "Cabe às empresas I. Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; II. Instruir os empregados, através de Ordens de Serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; III. Adotar as medidas que lhe sejam determinadas pelo órgão regional competente; IV. Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente."

• Artigo 159 do Código Civil: "Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência, imprudência ou imperícia, causar dano a outra pessoa, obriga-se a indenizar o prejuízo."

• Súmula 229 do Supremo Tribunal Federal "A indenização acidentária, a cargo da Previdência Social, não exclui a do Direito Civil, em caso de acidente do trabalho ocorrido por culpa ou dolo."

• Artigos do Código Civil: Artigo 1521: " São também responsáveis pela reparação civil, o patrão, por seus empregados, técnicos serviçais e prepostos." Artigo 1522: "A responsabilidade do artigo 1522 abrange as pessoas jurídicas que exercem exploração industrial." Artigo 1524: "O que ressarcir o dano causado por outro pode reaver, daquele por quem pagou, o que houver pago."

• Decreto nº 2172/97, art. 160: "Nos casos de negligência quanto às normas padrão de segurança e higiene do trabalho, indicadas para a proteção individual e coletiva, a previdência proporá ação regressiva contra os responsáveis"

Responsabilidade Criminal

• Artigo 15 do Código Penal: "Diz-se do crime: Doloso - quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; Culposo - quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou por imperícia."

• Artigo 121 do Código Penal: "Quando o acidente decorre de culpa grave, caracterizado em processo criminal, o causador do evento fica sujeito: 1º - Se resulta morte do trabalhador § 3º - Detenção de 1 a 3 anos. § 4º - Aumento da pena de um terço se o crime foi resultante de inobservância de regra técnica de profissão."

• Artigo 129 do Código Penal: "Se resulta em lesão corporal de natureza grave ou incapacidade permanente para o trabalho: § 6º - Detenção de 2 meses a 1 ano. § 7º - Aumento de um terço da pena se o crime foi resultante de inobservância de regra técnica de profissão."

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• Artigo 132 do Código Penal: "Expor a vida ou a saúde do trabalhador à perigo direto e iminente. Pena - Prisão de 3 meses a 1 ano."

• Decreto nº 2172/97, art.157, § 1º: "Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho."

“A indústria em grande escala depende de sua organização, da administração e

do grande número de pessoas com diferentes habilidades.”

Idalberto Chiavenato

QUALIDADE DE VIDA E PROGRESSO ATRAVÉS DO TRABALHO SAUDÁVEL E SEGURO.......

.........É O QUE DESEJO À VOCÊ!

Profa. Flávia Markus