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Administração Pública I
Virgílio Oliveira FACC UFJF
A orientação gerencial
Administração pública I
A orientação gerencial
A partir da década de 1980, a conduta estatal mudou significativamente em muitos países
Consequentemente, suas diretrizes de gestão também foram reformuladas
Administração pública I
A orientação gerencial
O formato estatal do período pós-guerra – o Welfare State – foi extinto por:
crises econômicas, desequilíbrios fiscais, problemas de governança e mudanças sociais acentuadas pela globalização
Com menos recursos e menos poder, os governos buscaram reduzir suas funções e ampliar sua eficiência
Administração pública I
A orientação gerencial
Paralelamente, um ideário favorável ao aprimoramento da administração pública surgiu, desqualificando a burocracia e defendendo as práticas da gestão empresarial
Administração pública I
A orientação gerencial
Republicanos (EUA) e Conservadores (Inglaterra), 1984
Administração pública I
A orientação gerencial
Sinopse
A Dama de Ferro conta a comovente história de Margaret Thatcher, uma mulher que quebrou as barreiras de gênero e classe para ser ouvida em um mundo dominado pelos homens. A história diz respeito ao preço que se paga pelo poder, e é um retrato surpreendente e íntimo de uma mulher extraordinária e complexa. O foco do filme, é o cenário da Guerra das Malvinas, em 1982, quando a Inglaterra declara guerra a Argentina.
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A orientação gerencial
As bases da reforma administrativa do setor público, também denominada nova administração pública ou administração pública gerencial contemplam:
- o foco em resultados - a orientação para o cidadão-consumidor - a capacitação de recursos humanos
Administração pública I
A orientação gerencial
O foco em resultados despertou a necessidade de avaliações de desempenho que exigiram:
a delimitação das áreas de atuação do Estado (redimensionamento estatal), o estabelecimento de metas para agências governamentais e a mensuração de resultados
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A orientação gerencial
A orientação para o cidadão-consumidor buscou:
direcionar a atenção dos provedores de serviços públicos para as necessidades dos beneficiários em detrimento das demandas da burocracia
combate ao fisiologismo
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A orientação gerencial
A qualificação de recursos humanos e a revisão de rotinas administrativas promoveram:
inovações técnicas (desenvolvimento de instrumentos de gestão pública), culturais (orientação para resultados) e motivacionais (incentivos ligados ao desempenho)
Administração pública I
A orientação gerencial
Quais os principais méritos da orientação gerencial?
Ter clareza no que se refere: a) à organização do aparelho de Estado e b) à seleção de métodos de gestão
Redimensionar: fazer menos para fazer melhor Aproximar-se da gestão empresarial
Melhorar a eficiência do setor público, principalmente na esfera econômico-financeira
Administração pública I
A orientação gerencial
Quais as limitações centrais da orientação gerencial?
Pouca ênfase na construção de instituições políticas abertas à participação social
A priorização das dimensões estruturais e financeiras da gestão (em detrimento das sociopolíticas)
Emprego de modelos internacionais de reforma e administração pública
Administração pública I
A orientação gerencial
Qual o grande risco da orientação gerencial?
Desconsiderar que a gestão pública é diferente da gestão privada
Gestão privada: riscos e retornos privados
Gestão pública: custos de oportunidade sociais
Participação social não é contraproducente, ao contrário, dá sentido, forma e limites à administração
Administração pública I
A orientação gerencial
O gerencialismo no Brasil
Em janeiro de 1995, o MARE concluiu o Plano Diretor da Reforma do Estado, viabilizado pela Emenda Constitucional de 1998
Suas principais “sugestões” foram a redução das atribuições estatais e a implementação dos princípios da administração pública gerencial
Administração pública I
A orientação gerencial
O gerencialismo no Brasil
www.reformadagestaopublica.org.br/
Administração pública I
A orientação gerencial
Administração pública I
A orientação gerencial
Se o modelo gerencial ofereceu respostas à crise de governança dos Estados, ele não fez o mesmo em relação à necessidade de torná-los mais acessíveis aos cidadãos
Entretanto, construtos contemporâneos têm se dedicado a este desafio. Na ciência administrativa brasileira, a orientação societal é digna de nota