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Adubação, Nutrição, Desordens Fisiológica e Qualidade na Cultura da
mangueira
Prof.Dr.William NataleProf. Dr. Renato de Mello Prado
Danilo Eduardo Rozane Depto. de Solos e Adubos, Unesp, FCAV, Campus Jaboticabal – BRASIL
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1. INTRODUÇÃO
Cultura Mangueira - vida útil longa
Instalação adequada – lucratividade período relativamente longo
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PLANEJAMENTO
- escolha do local
- adequado preparo do solo
- seleção do material
produção uniforme
fruta de qualidade
rápida comercialização
retorno econômico
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Mangueira – responde bem aos tratos culturais
Atualmente:
– exigência mercados interno
externo
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ÉPOCAS DE PRODUÇÃOÉPOCAS DE PRODUÇÃO
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
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DISTRIBUIÇÃO DA CULTURADISTRIBUIÇÃO DA CULTURA
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PAÍSES PRODUTORESPAÍSES PRODUTORES
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HADENHADEN GrupoGrupo: monoembriônica : monoembriônica
Formato do frutoFormato do fruto: ovóide : ovóide
oblongooblongo
Coloração da cascaColoração da casca: :
amarela rosadaamarela rosada
Coloração da polpaColoração da polpa: :
amarela alaranjadaamarela alaranjada
LenticelasLenticelas: bem definidas : bem definidas
e espaçadase espaçadas
PesoPeso: 550 g 550 g
PrecocePrecoce
Tolerante a antracnoseTolerante a antracnose
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TOMMY ATKINSTOMMY ATKINS
GrupoGrupo: monoembriônica : monoembriônica
Formato do frutoFormato do fruto: ovóide oblíquo: ovóide oblíquo
Coloração da cascaColoração da casca: laranja : laranja
avermelhadaavermelhada
Coloração da polpaColoração da polpa: laranja: laranja
LenticelasLenticelas: pouco definidas: pouco definidas
PesoPeso: 600 g: 600 g
Precoce/meia estaçãoPrecoce/meia estação
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Progênie da HadenProgênie da Haden
+ cultivada no Mundo p/ + cultivada no Mundo p/ ExportaçãoExportação
80% da exportação Brasil80% da exportação Brasil
Transporte e conservação.Transporte e conservação.
Sabor inferior a Haden e Sabor inferior a Haden e PalmerPalmer
Tolerante antracnoseTolerante antracnose
Suscetível Colapso internoSuscetível Colapso interno
TOMMY ATKINSTOMMY ATKINS
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GrupoGrupo: monoembriônica : monoembriônica
Formato do frutoFormato do fruto: oblongo: oblongo
Coloração da cascaColoração da casca: verde : verde
avermelhadaavermelhada
Coloração da polpaColoração da polpa: amarela: amarela
LenticelasLenticelas: pouco definidas: pouco definidas
PesoPeso: 600 g: 600 g
TardiaTardia
PALMERPALMER
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PALMERPALMER
Parentais Parentais desconhecidosdesconhecidos
Sabor superior a Sabor superior a Tommy ATkinsTommy ATkins
Suscetível a Suscetível a AntracnoseAntracnose
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Monoembriônica
Peso 800g
Muito tardia
Resistente oídio
Suscetível Mosca e
antracnose
KENTKENT
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KEITT
Monoembriônica
Peso - 800g
Muito tardia
Resistente. oídio
Suscetível Mosca e antracnose
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Tabela 2. Altura da planta, diâmetro dda copa e secção transversal do tronco de 3 variedades de mangueiras com diferentes idades
Fonte: KAVATI (1989)
Variedades Ano de Plantio
Altura (m)
Diâmetro da copa
(m)
Secção Transversal
do tronco (cm²) Tommy Atkins
1978 1983 1984 1985 1986 1987
6,40 4,28 3,37 2,88 2,15 1,59
7,48 5,42 4,20 2,57 1,65 0,94
606 253 132 82,5 38 19
Keitt
1978 1980 1982 1983
4,57 4,36 4,17 4,07
4,65 5,05 4,90 4,95
362 251 211 150
Haden
1981 1983 1985 1987
4,67 4,90 3,47 1,59
5,75 7,00 4,30 0,94
343 3,57 172 19
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Tabela 3. Diferentes espaçamentos e densidade de plantas em locais de cult ivo de manga no mundo (MANICA, et al. , 2002).
Espaça - mento
(m)
Área por Planta (m²)
Nº de plantas
(ha)
Locais Observações
3,0 x 3,0 9 1.100 Tailândia Plantios recentes 3,0 x 3,9 11,27 854 Israel, Ilhas
Cánarias cv. Irwin
3,0 x 4,0 12 833 Ilhas Cánarias 1 planta 8 -12 anos 3,0 x 4,5 13,5 740 Flórida, Isra el 3,0 x 5,0 15 666 Israel 4,0 x 4,0 16 640 Tailandia Plantios recentes 3,0 x 5,4 16,2 617 California Plantios recentes 3,5 x 5,0 17,5 571 Flórida, California Plantios recentes 3,5 x 6,0 21 476 Flórida 3,6 x 4,5 16,2 606 Brasil Pesquisa 4,0 x 5, 0 20 500 Israel cv. Haden 3,0 x 7,0 21 476 África do Sul Plantios recentes 3,5 x 7,0 24,5 408 Brasil Elimina 1 planta
4,0 x 6,0 24 416 Flórida 4,0 x 7,0 28 357 Venezuela Plantio recente 5,0 x 5,0 25 400 Brasil Depois 10 x 10 m
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Espaça - mento
(m)
Área por Planta (m²)
Nº de plantas
(ha)
Locais Observações
5,0 x 6,5 33 300 Peru, Brasil 5,0 x 7,0 35 285 Brasil, Peru 5,0 x 8,0 40 250 Brasil, Peru 5,4 x 7,2 38,9 257 Brasil, Peru 6,0 x 6,0 36 277 Israel, Peru Maya , Nimrod 5,5 x 7,0 38,5 210 Brasil I. mecanizada 6,0 x 7,5 45 222 Brasil I. mecanizada 6,5 x 8,0 52 192 Brasil I. mecanizada 7,0 x 7,0 49 204 Camarões Cultivares anãs 6,0 x 9,0 54 185 Austrália, Venezuela Plantios recentes 7,0 x 8,0 56 178 D.F. Brasil Alfa Embrapa 1428,0 x 8,0 64 156 Venezuela, Tailândia México 6,0 x 12,0 72 139 Austrália plantio atual Kensin gton, Keitt 7,0 x 11,0 77 129 Brasil 8,0 x 10,0 80 125 Estado São Paulo Keitt e Palmer 9,0 x 9,0 81 110 Brasil 8,0 x 12,0 96 103 Venezuela 9,0 x 10,5 94,5 105 Filipinas 10,0 x 10,0 100 100 México Ataul fo, T. Atkins11,0 x 11,0 121 82 Brasil, MG 10,0 x 12,0 120 83 Estado São Paulo Haden, Keitt, T.
Atkins 12,0 x 14,0 168 60 Estado São Paulo Ruby, Haden
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2. FERTILIDADE DO SOLO
• CULTURAS VANTAGENS DESVANTAGENS
• ___________________________________________________________________________
• SOLO NOVO1
• PERENES MENOR NECESSIDADE ALGUMA DE RESTRIÇÃO AO
• NUTRIENTESDESENVOLVIMENTO DO SISTEMA
• RADICULAR
• SOLO VELHO1
• PERENES SISTEMA RADICULAR POBREZA EM NUTRIENTES
• MAIS BEM DESENVOL- E MAIOR CUSTO DE PRO- VIDO (melhor aproveita- DUÇÃO
• mento de água e nutrientes)
• ___________________________________________________________________• Fonte: Resende et al. (1995) 1 mesmo material de origem
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• MANGUEIRA REGIÕES TROPICAIS E SUB-TROPICAIS
• TOLERA SOLOS BAIXA FERTILIDADE
• GRANDE CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO
• PRODUZ MELHOR EM SOLOS MAIS
FÉRTEIS
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é função do clima, solo, planta, manejo e da incidência de pragas e doenças
Determinam o potencial agrícola da região
Tem que fornecer nutrientes
Solos podem ser pobres ou ricos em nutrientes
Solos ricos podem empobrecer
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Acidez do SoloPlantas diferem quanto à tolerância à acidez do solo
Solos Férteis:
Baixa acidez, alto teor de Mat. Orgânica, pouco arenosos, Tem altos teores nutrientes e baixos teores de el. tóxicos
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,Cobalto, Níquel
Selênio
,Cobalto, Níquel
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Ciclo dos nutrientes no complexosolo-planta-atmosfera
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3. EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS
• MANGUEIRA cultura perene
• medir nutrientes exportados na produção é fácil
avaliar a necessidade de nutrientes para o crescimento é dificil
DEMANDA informações correção da acidez e adubação tem aumentado
NO ENTANTO afeta produtividadeA NUTRIÇÃO qualidade do fruto
conservação pós colheita moléstias
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2.1. EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES PELOS FRUTOS
Extração média de nutrientes por frutos de mangueira na colheita. (Adaptado de Hiroce et al. 1977 e Haag et al. 1990)
Hiroce et al. (1977) Haag et al (1990)
(média de 3 variedades )1 (média de 4 variedades )2
g t -1 de fruto g t -1 de fruto g t -1 de frutoNitrogênio 1.282 793 1.037
Fósforo 188 123 155
Potássio 1.977 1.277 1.627
Cálcio 184 207 195
Magnésio 159 185 172
Enxofre 185 140 162
Boro 0,9 2,6 1,7
Cobre 1,3 1,2 1,25
Ferro 3,6 18 9,3
Manganês 3,5 4,5 4
Zinco 1,4 8,8
Nutriente Média
1 Variedades: Haden, Extrema e Carlota; produção média de frutos = 11 t ha -1.2 Variedades: Haden, Sensation, Tommy Atkins e Edward; produção média de frutos=15 t ha -1
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Exportação de nutrientes pelos frutos
Ca: 3o nutriente mais extraído pelo fruto de
manga (Haag et al., 1990; Estrada et al., 1996).
Huett & Dirou (2000):
Extração K= 22,5; N=16,5; Ca=3 kg ha-1;
(produção de 15 t ha-1).
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• Hiroce et al. (1977) - 11 t/ha Haag et al. (1990) – 15 t/ha
• N – 11,9 kg/ha N – 14,1 kg/ha
• P2O5 – 4,12 kg/ha P2O5 – 4,58 kg/ha
• K2O -2,98 kg/ha K2O – 26,0 kg/ha
• Considerando:
» solos baixa fertilidade
» Produtividade
» Perdas
» Eficiência dos fertilizantes
Reposição de nutrientes deve ser bem maior
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3. AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE ADUBAÇÃO
• MANGUEIRA:
• Planta perene
• Passa por diversas fases• durante o ciclo
FORMAÇÃOPLANTA
IMPORTANTEFASE
PRODUÇÃO
FORMAÇÃO MUDA
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Procedimentos para avaliar a necessidade de adubação
Produção é limitada pelo nutriente em menor disponibilidade (Liebig)
•Análise do Solo•Observar sintomas nas plantas•Análise foliar
•Expectativa produtiv.Quando?Nutrientes são importantespara a formação do sistema radicular e estabelecimento da planta.
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Procedimentos para avaliar a necessidade de adubação
• 3.1. ANÁLISE QUÍMICA 3.1. ANÁLISE QUÍMICA DO SOLODO SOLO
formação das mudas instalação e formação
do pomar monitoramento da
fertilidade adubação fase
Produtiva
• 3.2. EXPERIMENTAÇÃO3.2. EXPERIMENTAÇÃO
Indispensável em nível regional para determinar a adubação
Poucos experimentos
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Procedimentos para avaliar a necessidade de adubação
• 3.3. SINTOMASVISUAIS3.3. SINTOMASVISUAIS
• NITROGÊNIO – Sintomas deficiência (Childers, 1966)
• Inicial . desenvolvimento retardado
• . crescimento vegetativo pequeno
• . floração e produ- ção reduzidas
• severo folhas pequenas e•
amarelecimento generalizado
• FÓSFORO: - Sintomas deficiência (Childers, 1966)
• retardamento no crescimento
• seca das margens da região apical das folhas
• queda prematura de folhas
• secamento e morte de ramos
• queda sensível na produção
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Procedimentos para avaliar a necessidade de adubação
• POTÁSSIO: Sintomas deficiência (Childers, 1966)
• Folhas mais velhas : pontuações amareladas,
distribuição irregular• tamanho menor• aumento das pontuações
amareladas• necrose das margens• queda das folhas (mortas)
• MAGNÉSIO - Sintomas deficiência (Childers, 1966)
• Folhas velhas:• Formação de verde escuro na
forma de “V” invertido, pela intrusão de uma clorose bonzeada
• ENXOFRE: Sintomas deficiência (Childers, 1966)
• Folhas jovens manchas necróticas sobre um
fundo verde desfolhamento prematuro
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Procedimentos para avaliar a necessidade de adubação
• ZINCO: Sintomas deficiência (Ruehle e Ledin, 1955 e Childers, 1966)
Folhas pequenas, recurvadas, engrossadas e inflexíveis
podem exibir > ou < clorose, com aspecto mosqueado
• FERRO: Sintomas de deficiência (Silva et al., 2002)
clorose típica, com reticulado verde das nervuras e limbo amarelado
• MANGANÊS: (Ruehle e Ledin, 1955 e Silva et al., 2002)
Folhas novas: reticulado verde grosso das nervuras e limbo amarelado
• BORO: Sintomas deficiência (Silva et al. 2002)
Pobre florescimento e polinização frutos com tamanho reduzido Plantas deficientes: produz
inflorescências deformadas
• COBRE: Sintomas de deficiência (Ruehle e Ledin, 1955 e Silva et al., 2002)
Plantas jovens: receberam altas doses de N
Plantas adultas, brotos jovens:. ramos terminais pouco desenvolvidos. perda de folhas. morte dos ponteiros ou
. encurvamento dos ramos na forma de “S”
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Sintomas de deficiência de nutrientes
• Aspectos gerais de crescimento• Sintoma é generalizado? • Sintoma se encontra nas folhas jovens ou
velhas?• Histórico área - calagem? que adubos
utiliza?• Observar aspecto das folhas
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3.4. ANÁLISE FOLIAR
• Tabela 1 - Valores médios de análise foliar da mangueira, em diferentes épocas de amostragens. (Adaptado de Avilan, 1971)
•___________________________________________________
• Nutriente Estádio Fisiológico_________________________________________________
Antes da Plena floração e MaturaçãoFloração formação de frutos de frutos
____________________ g kg-1 ___________________• Nitrogênio 12,2 11,0 10,4
• Fósforo 1,1 1,0 1,0• Potássio 7,5 5,8 5,3• Cálcio 20,4 26,0 24,1
________________________________________________________
COMPOSIÇÃO QUÍMICA FOLIAR: É AFETADA POR FATORES EXTERNOS E INTERNOS DA PLANTA
ÉPOCA → FLORESCIMENTO
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Folha Diagnose em mangueira
Coletar folhas do meio do último fluxo de vegetação de ramos com flores na extremidade.
![Page 37: Adubação, Nutrição, Desordens Fisiológica e Qualidade na Cultura da mangueira Prof.Dr.William Natale Prof. Dr. Renato de Mello Prado Danilo Eduardo Rozane](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062512/552fc10c497959413d8c3fc5/html5/thumbnails/37.jpg)
3.4. ANÁLISE FOLIAR
POSIÇÃO DA FOLHA NA ÁRVORE: → ALTURA MÉDIA DA COPA
REPRESENTATIVIDADE DO POMAR:→ IDADE, VARIEDADE, PRODUTIVIDADE
NÚMERO DE ÁRVORES POR TALHÃO:
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Porcentagem de erro amostral de macronutrientes, em função do número de plantas a serem coletadas por talhão homogêneo, em pomar de mangueira
variedade Palmer, em regime não irrigado
Rozane et al., 2007
0
5
10
15
20
25
5 10 20 40
Número de plantas amostradas
Po
rce
nta
ge
m d
e e
rro
P
Mg
S
K
Ca
N
![Page 39: Adubação, Nutrição, Desordens Fisiológica e Qualidade na Cultura da mangueira Prof.Dr.William Natale Prof. Dr. Renato de Mello Prado Danilo Eduardo Rozane](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062512/552fc10c497959413d8c3fc5/html5/thumbnails/39.jpg)
0
5
10
15
20
25
30
35
5 10 20 40
Número de plantas amostradas
Po
rce
nta
ge
m d
e e
rro
B
Cu
Fe
Mn
Zn
Porcentagem de erro amostral de micronutrientes, em função do número de plantas a serem coletadas por talhão homogêneo, em pomar de mangueira
variedade Palmer, em regime não irrigado
Rozane et al., 2007
![Page 40: Adubação, Nutrição, Desordens Fisiológica e Qualidade na Cultura da mangueira Prof.Dr.William Natale Prof. Dr. Renato de Mello Prado Danilo Eduardo Rozane](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062512/552fc10c497959413d8c3fc5/html5/thumbnails/40.jpg)
Porcentagem do erro amostral de macronutrientes, em função do número de plantas amostradas por talhão homogêneo, em pomar adulto de goiabeiras (c.v.
Paluma), não irrigado (a) e irrigado (b)
Rozane et al., 2007
(a)
(b)
0
2
4
6
8
10
12
5 10 20 40
Nº Plantas amostradas
% E
rro
Ca
Mg
N
S
PK
1
2
3
4
5
10 20 30 40 50
Nº Plantas amostradas
% E
rro
Mg
CaS
N
K
P
(a)
(b)
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Porcentagem do erro amostral de micronutrientes, em função do número de plantas amostradas por talhão homogêneo, em pomar adulto de goiabeiras (c.v.
Paluma), não irrigado (a) e irrigado (b)
0
5
10
15
20
25
5 10 20 40
Nº Plantas amostradas
% E
rro
ZnFe
Mn
Cu
B
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
10 20 30 40 50
Nº Plantas amostradas
% E
rro
B
Fe
Mn
Cu
Zn
Rozane et al., 2007
(a)
(b)
(a)
(b)
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3.4. ANÁLISE FOLIAR
• Padronização da amostragem de folhas de mangueiras (Silva et al.,2002)
Dividir em talhões homogêneos (não ultrapassar 10 ha) ( idade, variedade e produtividade). Agrupamento semelhante ao usado na análise de solo;
Escolher para coleta folhas inteiras e sadias. As folhas devem ser coletadas na altura média da copa da árvore, nos quatro pontos cardeais, em ramos normais e recém-maduros. Coletar as folhas na parte mediana do penúltimo fluxo do ramo ou do fluxo terminal, desde que este tenha pelo menos quatro meses de idade. Retirar quatro folhas por planta, em 20 plantas selecionadas ao acaso;
Coletar no período de florescimento ou, preferencialmente, antes, principalmente quando for realizada a aplicação de nitratos ou outro fertilizante foliar para a quebra de dormência das gemas florais, com o propósito de evitar contaminações;
Não amostrar plantas que tenham sido adubadas, pulverizadas ou após períodos intensos de chuvas;
Acondicionar as amostras em sacos de papel, identificando-as e enviando-as, imediatamente, para um laboratório;
Amostrar folhas, anualmente, pois o N-foliar condiciona a dose a ser aplicada de adubo nitrogenado.
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Faixas de teores de macro e micronutrientes em
folhas de mangueira Faixas de teores de nutrientes
Nutrientes Deficiente Adequado Excessivo
Macronutrientes ________ g kg-1 ________Nitrogênio <8 12 – 14 >16Fósforo <0,5 0,8 – 1,6 >2,5Potássio <2,5 5 – 10 >12Cálcio <15 20 – 35 >50Magnésio <1 2,5 – 5 >8Enxofre <0,5 0,8 – 1,8 >2,5
Micronutrientes ______ mg kg-1 ______Boro <10 50 – 100 >150Cobre <5 10– 50 -Ferro <15 50 – 200 -Manganês <10 50 – 100 -Molibdênio-Zinco <10 20 – 40 >100
3.4. ANÁLISE FOLIAR
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4.1. Análise do Solo
• Principal ferramenta para determinar qual fertilizante e qual dose
• Amostragem - análise não corrige amostra mal feita
•Dividir em glebas (10ha) – homogêneas - topografia, cor do solo, textura
•Vegetação anterior, adubação
•Calagem anterior, variedade, idade, etc.
4. RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO
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4.1. Análise do Solo
Amostra composta - representativa – composta por 20 amostras simples
Profundidade: 0 a 20 cm20 a 40 cm+ 40 cm – Sistema Radicular – Falta de Ca
Excesso Al Sais excesso
Na+
Pomar instalado: Local: projeção da copa
Pomar com irrigação localizada: [raízes] = bulbo molhado = Local de amostragem
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4.1. Análise do Solo
BB MMééddiiooss
mm..oorrgg((gg//ddmm33)) 1155--2255
ppHH 55,,11--55,,55
PP ((mmgg//ddmm33)) 1111--2200
CCaa ((mmmmoollcc//ddmm33)) 2200--4400
MMgg ((mmmmoollcc//ddmm33)) 88--1155
KK ((mmmmoollcc//ddmm33)) 11,,66--33,,00
CCTTCC((mmmmoollcc//ddmm33)) 8800--115500
VV ((%%)) 5511--7700
AA MMééddiiooss
mm..oorrgg((gg//ddmm33)) 1155--2255
ppHH 55,,11--55,,55
PP ((mmgg//ddmm33)) 1133--3300
CCaa ((mmmmoollcc//ddmm33)) 44--77
MMgg ((mmmmoollcc//ddmm33)) 55--88
KK ((mmmmoollcc//ddmm33)) 11,,66--33,,00
CCTTCC((mmmmoollcc//ddmm33)) 8800--115500
VV ((%%)) 5511--7700
AA - Frutíferas Perenes - SP BB – Mangueira Semi-árido
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4.2. CALAGEM
POMARES DE MANGUEIRAS MELHORADAS• Calagem – obrigatória : aumentar a produção
melhorar a qualidade frutos• Corrigir acidez• fornecer Ca e Mg• diminuir concentrações tóxicas de Al e Mn• aumentar disponibilidade de P e Mo• melhorar propriedades físicas e biológicas solo• aplicação lanço em área total - incorporar com antecedência • Necessidade calagem depende do critério utilizado
• NC (t/ha) = T(80 – V) / PRNT x 10 SP
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Materiais para calagem
Calcários Dar preferência aos dolomíticos
Quanto menor a granulometria, mais rápida é a reação no solo. Quanto mais fino o calcário - a reação é mais rápida, porém tem menor
efeito residual.
Época de aplicação
Em qualquer época do ano, mas preferencialmente 2 a 3 meses antes do plantio, com o solo úmido
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Modo de aplicação
Distribuição deve ser uniforme, em área total, incorporado o mais profundo possível
![Page 50: Adubação, Nutrição, Desordens Fisiológica e Qualidade na Cultura da mangueira Prof.Dr.William Natale Prof. Dr. Renato de Mello Prado Danilo Eduardo Rozane](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062512/552fc10c497959413d8c3fc5/html5/thumbnails/50.jpg)
Gesso
• Fonte de Ca e S• Mais solúvel que o calcário
• Presença do SO4- faz com
que Ca, Mg e K percole
. Aprofundamento da raiz
. Camada 20 a 80 cm Al% >20 Ca < 5 mmolc dm-3
. DG(kg/ha)=7,5 x argila (g kg-1)
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Espaço entre fileiras – 8 m
2,40 m 2,40 m
< 30 %
70 % Pro
fund
idad
e
0
30
90
135
120
60
(cm)
Distribuição do Sistema Radicular da Mangueira
Var. Tommy Atkins – Solo Arenoso – Gotejamento
Fonte: EMBRAPA - cpatsa
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4.3.1. ADUBAÇÃO DE PLANTIO
• Existem variações entre as recomendações
• Recomendação: 10 a 30 L esterco curral ou
3 a 6 L esterco de galinha
20 a 250 g P2O5 cova-1
10 a 60 g K2O cova-1
5 g Zn cova-1 (somente SP)f (classe fertilidade)
![Page 53: Adubação, Nutrição, Desordens Fisiológica e Qualidade na Cultura da mangueira Prof.Dr.William Natale Prof. Dr. Renato de Mello Prado Danilo Eduardo Rozane](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062512/552fc10c497959413d8c3fc5/html5/thumbnails/53.jpg)
4.3.2. ADUBAÇÃO DE FORMAÇÃO
• Requer adubação mais equilibrada
• Exigência maior de N e P
• Variam com idade da planta
teores nutrientes no solo
Acelerar período formaçãoUniformizar formação plantas
Visa reduzir período queantecede a Fase Produção
![Page 54: Adubação, Nutrição, Desordens Fisiológica e Qualidade na Cultura da mangueira Prof.Dr.William Natale Prof. Dr. Renato de Mello Prado Danilo Eduardo Rozane](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062512/552fc10c497959413d8c3fc5/html5/thumbnails/54.jpg)
Adubação de formação da mangueira para o Estado de Minas Gerais .
Baixa Média Boa Baixa Média
N, g planta-1
Outubro 40 90 60 30 - -Janeiro 40 - - - 60 40Março 20 - - - 60 40Total 100 90 60 30 120 80
Outubro 50 120 80 40 - -Janeiro 50 - - - 60 40Março 50 - - - 90 60Total 150 120 80 40 150 100
Outubro 70 150 100 50 90 60Janeiro 70 - - - 90 60Março 60 - - - 90 60Total 200 150 100 50 270 180
Disponibilidade de P*Época Nitrogênio
Disponibilidade de K
2º ano pós-plantio
3º ano pós-plantio
P2O5, g planta-1 K2O, g planta-1
1º ano pós-plantio
* Extrator Mehlich 1
![Page 55: Adubação, Nutrição, Desordens Fisiológica e Qualidade na Cultura da mangueira Prof.Dr.William Natale Prof. Dr. Renato de Mello Prado Danilo Eduardo Rozane](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062512/552fc10c497959413d8c3fc5/html5/thumbnails/55.jpg)
Adubação de formação da cultura da manga para o Estado de São Paulo.
Idade Nitrogênio 0-12 13-30 >30 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0
Anos N, g cova -1
0 - 1 30 - - - 40 - -
1 - 2 60 160 80 60 80 40 -
2 -3 120 240 160 100 160 120 80
3 - 4 160 320 240 120 240 180 120
P-resina, mg dm -3 K+, mmol c dm -3
P2O5, g planta -1 K2O, g planta -1
![Page 56: Adubação, Nutrição, Desordens Fisiológica e Qualidade na Cultura da mangueira Prof.Dr.William Natale Prof. Dr. Renato de Mello Prado Danilo Eduardo Rozane](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062512/552fc10c497959413d8c3fc5/html5/thumbnails/56.jpg)
4.3.3. ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO
• Finalidade Repor nutrientes exportados pela colheita• Considerar Produtividade esperada = mínimo reposição de
nutrientes
• Resultado da análise de solo = capacidade de retorno econômico da adubação
• Nitrogênio Manejo difícil na mangueira Taxa crescimento – inversamente proporcional à produtividade Excesso N; dificuldade de diferenciação floral; muitas folhas e poucos frutos alternância
produção (grave)
• Recomendações condições brasileiras: condições climáticas (verão chuvoso)
• Precipitação entre 1200 e 1500 mm anuais• Inverno: 3 a 4 meses seco e pouco frio proporciona rápido crescimento plantas pequenas doses de N comparado com outras regiões produtoras
(precipitação < 1000 mm)
![Page 57: Adubação, Nutrição, Desordens Fisiológica e Qualidade na Cultura da mangueira Prof.Dr.William Natale Prof. Dr. Renato de Mello Prado Danilo Eduardo Rozane](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062512/552fc10c497959413d8c3fc5/html5/thumbnails/57.jpg)
Adubação de produção da mangueira para o Estado de Minas Gerais.
1 Extrator Mehlich; 2 Estádios de desenvolvimento: A=precede a floração, B=após o pegamento dos frutos e C=após a colheita
Baixa Média Boa Baixa Média Boa
N, g planta-1
20 - - - 30 20 10
80 150 100 50 90 60 30100 - - - 90 60 30200 150 100 50 210 140 70
30 - - - 30 20 10100 150 100 50 120 80 40100 - - - 90 60 30230 150 100 50 240 160 80
50 - - - 60 40 20150 150 100 50 150 100 50150 - - - 150 100 50350 150 100 50 360 240 120
5º ano pós-plantio
6º ano pós-plantio
P2O5, g planta-1 K2O, g planta-1
4º ano pós-plantio
Disponibilidade de P1
NitrogênioDisponibilidade de K
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Adubação de produção da cultura da manga para o Estado de São Paulo.
Produtividade
esperada <10 10 - 12 >12 0-5 6 - 12 13-30 >30 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0
t N, kg ha-1 P2O5, kg ha-1 K2O, kg ha-1
< 10 20 10 - 30 20 10 - 30 20 10
10 - 15 30 20 - 40 30 20 - 50 30 20
15 - 20 40 30 - 60 40 30 - 60 40 30
> 20 50 40 - 80 60 40 - 80 50 40
N nas folhas, g kg-1 P-resina, mg/dm3 K+, mmolc/dm3
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4.3.4. LOCALIZAÇÃO DOS ADUBOS
Modo geral ao redor das plantas, na projeção da copa ouem faixa, cujo centro coincida com projeção da copa largura da faixa = distância entre tronco e a projeção da
copa
![Page 60: Adubação, Nutrição, Desordens Fisiológica e Qualidade na Cultura da mangueira Prof.Dr.William Natale Prof. Dr. Renato de Mello Prado Danilo Eduardo Rozane](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062512/552fc10c497959413d8c3fc5/html5/thumbnails/60.jpg)
4.3.5. ADUBAÇÃO ORGÂNICA
• Mangueira Formação e Produção, não é prática rotineiraMelhoria nas ppdes químicas
Físicas Biológicas
• Utilizar resíduos orgânicos disponíveis na região • Porcentagens de conversão dos nutrientes aplicados, via adubo
orgânico, para a forma mineral
% de conversão do adubo orgânicoNutriente 1o ano 2o ano Após o 2o ano
N 50 20 30P 60 20 20K 100 - -
Comissão de Fertilidade do Solo do Estado Minas Gerais (1989)
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4.3. ADUBAÇÃO4.3.6. MICRONUTRIENTES
SÃO PAULO
1º Tratam. fitossanitário, antes emissão panícula, adicionar à calda:
3 g L-1 sulfato de zinco
1 g L-1 ácido bórico
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5. CONCLUSÕES
• Práticas agrícolas estão todas interligadas;• Adubação é um dos fatores que elevam a
produtividade;• Análise solo e diagnose foliar são ferramentas
importantes – conhecer o campo e a cultura;• São conhecidos 13 elementos essenciais às plantas, mas
só pensamos em 3 ou 4 (N, P, K e S);• Adubações criteriosas aumentam produtividade,
principalmente em solos de baixa fertilidade;• Existem formas de melhorar a eficiência da adubação –
fontes, modo de aplicação, época e, etc.
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Demanda mundial por frutas
Qualidade
Exportações
Vida Pós-colheita
6. IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DAS FRUTAS
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Qualidade
Danos
Mecânicos
Patógenos
Distúrbios fisiológicos
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Distúrbios fisiológicos
Obstrução pendúculo
Desintegração/cor da polpa
Fendilhamento da semente
Sintomas internos
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Distúrbios fisiológicos
N Ca
Estado nutricional
Condições adversas
Patógenos
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Importância do Ca na Nutrição
~30-50% do Ca nas plantas => Parede celular
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Importância do Ca na
Nutrição
Lamela média
Parede celular
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Figura . Aspecto da parede celular com detalhe da lamela
média em frutos de mangueira em função do Ca
[Ca]
[Ca]
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Importância do Ca na
Nutrição
Enzimática
Integridade celular
⇩ Poligalactoronase
Pectatos de Ca
Estrutural
Inibe Pectatos de Ca
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Tabela. Ca na casca e na polpa de frutos de mangueira, submetidos à imersão por 90 minutos
em solução de CaCl2 armazenadas sob refrigeração
Ca – Pós-colheita
Armazenamento
(dias)
Tratamentos (Ca Cl2)
0% 2% 4%
Cálcio na casca
0
8
15
22
0,280a 0,318b 0,443c
0,243a 0,369b 0,424c
0,292a 0,365b 0,461c
0,327a 0,417b 0,484c
Cálcio na polpa
0
8
15
22
0,054a 0,062b 0,074c
0,067a 0,089b 0,123c
0,090a 0,109b 0,134c
0,103a 0,124b 0,146cFonte: Júnior & Chitarra (1999); Letras iguais na horizontal não diferem entre si,Tukey (p<0,05)
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Tabela. Notas atribuídas a aparência de mangas submetidas à imersão por 90 minutos em solução
de CaCl2 armazenadas sob refrigeração
Ca – Pós-colheita
Armazenamento
(dias)
Tratamentos (Ca Cl2)
0% 2% 4%
Aparência interna
0
8
15
22
1,0a 1,0a 1,0a
1,0a 1,2a 1,4a
1,0a 1,0a 1,3a
1,0a 1,0a 1,0a
Fonte: Júnior & Chitarra (1999); Letras iguais na horizontal não diferem entre si (p<0,05)
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O Ca aplicado em frutos:
* Atinge até que ponto na polpa??
* Há tempo do Ca se tornar ativo??
Ca – Pós-colheita
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Contribuição do uso da técnica do Ca
“marcado” ou 45Ca, em frutíferas
Ca – Pós-colheita
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Ca – Pós-colheita
Maça
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Ca – Pós-colheita
AUTORADIOGRAFIA
epicarpomesocarpo
endocarpo
Goiaba
“0” 45Ca
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Tabela. Ca aplicado em pré-colheita (40; 60 e 90 dias após floração) e os valores obtidos para as medidas de textura e atividade de enzimas em
mangas, armazenadas a 10°C
Ca – Pré-colheita
Tratamentos
Determinações
Textura Poligalacturonase -galactosidase
(N) (U.min-1g-1) (nkat.mg-1)
Controle
CaCl2 a 2,5%
CaCl2 a 5,0%
83,23a 136,59a 523,00a
89,87ab 130,41a 460,19ab
94,44b 127,97a 437,90b
Fonte: Evangelista et al. (2000); Letras iguais não diferem entre si, Tukey (p<0,05)
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Tabela. Teor de Ca e firmeza de mangas, em função da concentração de CaCl2 e número
de aplicações foliares
CaCl2Ca total Textura
% mol de Ca2+/100 g
(material liofilizado) N
0 18,0a 62,2a
1 20,5a 54,0a
2 19,5a 52,6a
Aplicações
2 20,7a -
3 20,2a -
4 19,0a -
Ca – Pré-colheita
Fonte: Silva & Menezes (2001); Letras iguais não diferem entre si; Tukey (p<0,05)
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Eficiência da aplicação do Ca na DESORDEM FISIOLÓGICA
Ca – Solo-Planta
* Pós-colheita* Pré-colheita* Solo
Técnicas deaplicação
Eficiências/limitações??
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Limitações das formas de aplicação do Ca e seus reflexos no teor do fruto
Ca – Solo-Planta
Ca na Planta: imóvel
Teor de Ca no fruto
Pós-colheitaPré-colheita
Via correntetranspiratória
Ca foliar adequado
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Ca – Solo-Planta
Nutrição da Planta
Teor de Ca no fruto
** Ca localizado no perfil do solo
** Déficit hídrico
Solo
Limitações das formas de aplicação do Ca e seus reflexos no teor do fruto
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Nutrição da PLANTA
Os pomares estão com nível adequado de Ca??
LEVANTAMENTO DO ESTADO NUTRICIONAL
Ca – Solo-Planta
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LEVANTAMENTO DO ESTADO NUTRICIONAL
Seqüência de limitação por deficiência (em pomares de baixa produtividade: < 250 kg de frutos por planta) foi:
B>Cu=Zn>Ca>N>Fe>Mn>P>K=Mg
Ca – Solo-Planta
Bahia: 63 pomares com árvores com 7 anos
Fonte: Pinto (2003)
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Tabela. Efeito da adubação e da gessagem na incidência de colapso interno em frutos de
mangueira
N Gesso Frutos por planta Fruto normal
média Comcolapso
Sem colapso
1o ano
4o ano
g/pl t/ha %
Test. 0 139 76 63 15 40
150 2,9 245 52 193 40 97
300 2,9 198 90 108 33 58
600 2,9 176 48 128 35 89
Fonte: Pinto et al (1994)
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Irrigação & Nutrição com Ca
absorção de Ca - Contato íon-raiz 60% fluxo de massa
Garante Ca nos períodos críticos:* Após a colheita – fluxos
crescimento** Desenvolvimento dos frutos
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Crescimento x exigência nutricional
Fonte: Castro Neto e Reinhardt et al. (2003)
Figura. Evolução de massa seca e volume do fruto de mangueira cv. Haden, ao longo da fase de crescimento do fruto, a partir da floração.
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Tabela. Composição mineral de frutos de mangueira, sem e com sintomas de
distúrbioNutriente Polpa Casca
g kg-1
Sem sintomas
Com sintomas
Sem sintomas
Com sintomas
N 8,7 a 9,4 a 7,6 b 9,4 a
K 11,2 a 10,2 a 8,4 a 11,9 a
Ca 0,5 a 0,3 b 2,3 a 1,9 b
Mg 1,2 a 0,9 b 2,8 a 2,5 b
B mg kg-1 9,0 a 9,8 a 12,8 b 14,8 a
N/Ca 17,2 b 31,0 a 3,3 b 5,0 a
N/B 1008,1 a 967,2 b 598,5 a 644,0 a
Ca/B 59,8 a 33,6 a 180,6 a 129,6 b
K/Ca 22,3 a 32,2 a 3,7 b 6,7 a
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Equilíbrio nutricional
N Ca
Adubação moderada
Solo
Folha/Fruto
Calagemgessage
m
Pulverização
Qualidadefruto
Nutrição Equilibrada
Irrigação
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EFEITO DE OUTROS NUTRIENTES
Colapso interno =>
teor de Cu e de P (Raymound et al., 1998)
Outros fatores
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Experimento: Em Uberlândia
Adubação fosfatada em mangueira
Palmer
Os efeitos do P na desordem fisiológica??
Outros fatores
01/2003
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Outros fatores
ÉPOCA DA COLHEITADistúrbio => pequena monta em frutos colhidos precocemente (Sampaio e Scarpare Filho, 1998)
MATERIAL GENÉTICOUso de Cultivar: < incidência de desordem: Haden
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Florescimento x Temperatura
87
0
60
0
10
2030
40
50
60
7080
90
100
13 - 19 19 - 25 25 - 31
Florescimento %
T° C
Fonte: Shu e Sheen, 1987
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