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Francisco- de Araujo Barros, manda .fa- zer uma commemoração fo» nebre por sua alma, no tri- gesimo dia do seu passa- mento, na Igreja do Carmo desta capital, pelas dez lio- .,' )'[•.'-' - , " '--""£»* '-"-.'' -'> .>¦:<..-', $&¦¦ *iy'':íX; " '"¦•'¦ 0RGÃ0 DO. PARTIDO L IBERAI Veppor'odaa parte mu symptoma, que assusta pelalilifirdiidedasaaçòip.-i da [gròja: íi-centraiisáçiio; Qm dia os povos despertaiiió clamando .--Onde non. sas liberdades? p. t-.ei.ix.-Viso. no Goiigr. ãe Matinês, 1804. N. 364 A CORRESPONDÊNCIA A Eedacção acceita e agradece a collaboração. A correspondência polilica será dirigida á nu Duque de Caxias n.5C l-andar., Toda a demais correspon- dencia.annuncios ereclama- çõesserão ciirigidopparfi o ee- criptoriodátypegríiphia arnu Paulino Gàm.àra n. 2 8 PAGAMENTOS ADIANTADOS —rm 'mun gimtl A PROVÍNCIA ras M uibi.Líi^,. íioga a to- dos os liberaes, amigos, e parentes do benemérito fin- ado, o obsequiode compare- cerem a este acio de pieda- de e religião, j*jõ p,:i, j^' ^ CL 6*'^ °" 3' 2. o O 2P P o W «? OU rw K-:. ^ rn C/J CPe"' (^ ¦ ¦¦to" W Pu P5 hj ps 00 3CD 4H k--»i O CD O P < g & O O PD . P S5"'-:n ^^ ^ f**^ ) p*«*« ,-fei?';-5 g' CD<j (^^ 02 ©° S S 2P ei- k—i rtOj c*" ,r-*J* S ^ g & 2 pi k ^ P CD ^ ^' o S. x? CP i •/ vv A bolsa ou a.'vida do pobre vi A MÃO de dj.us Tributümos o povo, o façamos alguma cousa digna .de nós em favor irmão põbfe ministro. Tributemos o povo, c façai^ps dessa gentil alça- cliofra—um dos fortes sustentaculo9 do fdtúro senhor da provincia. Façamos o que o ministro tem feito por nós. a elle se mostrará grato como nós lhe somos gratos.— E desde entáo foi assentado, quo o povo pagasse tri- buto pelo bacalháo do seu almoço e pela carne secca do seu jantar. E o povo gritou pela extorsão quo Ibe .faziam, e.os . amigos e protectores do irmão do ministro lhe mostra- vam os sabres dc 1(3 da Maio ! •" O pobre pai dc familia arrancava os cabellos, a viu- va chorava a fome do sous filhos, o empregado publi- co,.o artista, o jornaleiro,-o povo em massa ciníim,dei- xava de comer para entregar ao irmão do ministro os suados vinténs do sou trabalho, para este ser o que di- via ser—um homem rico—, um fidalgo dc reposteiró—, um sustentaeuio da s grandezas do ceu irmão / E essas lagrimas o osse soluçar dc desespero, que se procurava abafar com a'ameaça das ferraduras dos oavallos e eom o insulto da imprensa paga ainda com o . Suor do povo, poieram transpor iodos estes meios com- -' pressivos, e chegar ao seio da representação nacional. A mao de Deus veio om auxilio da afilicçôéf) do fraco para punir o poderoso, que u retalhava om lão duro x^i- captiveiro. Bemdilo seja o nome de Deus, porque nos deu la- -grimas para chorar ! Recife, R do agosto do 1874 Publicamos hontem us representações, que o directorio do partido e a redacção d'es- ta folha têm a honra de oferecer ás assig- ii aturas populares. r E' uma divida, que com todo o prnzer pa- gamos aos nossos correligionários, e om ge- ral a todos, os cidatlaos residentes em Per- nambuco, que seriamente se interessam pela honra o pelo progresso do mn. E- o restricto comprimeuto de utn dever, n'esta cansada, porem gloriosa, faina da liberdade da pátria- Esperamos qno as nossas vozes terão re- petidos echoK. O voto, esso primoiro dos brasões de-um povo livre, deve ser rehabüitado quanto antes. Desde muito o paiz assisto, de braços cru- zados,a vimas farças biu-l^scas intítuhuias do eleições: verdadeiras saturnaes, que nos deshonram, quo nos atrasara, que fazem do Brazil um repugriHníissimo baixo-império. Aceudiudo com, os seus bv.ulos a favor da eleição directa, o partido liberal encontrará aclhesões até nas linhas dos seus adversa- rios. Ainda quando na corte não estivessem pugnando pela mesma idéa'os iilustres che- íes conservadores Cotegipe o Paulino, acom- panhados por distinctos membros de sou partido, a Índole d'esta generosa provincia, qno é sempre o illustre 'berço de illnstrissi- mos heròos, affiança que as grandes idéas sempre acharão echo em todas as linhas e partidos. Sim, folgamos de confessai-o: nào con- fundimos o .partido (içnsevyador de Peruam.- buco cotíícsse^comvelítiííiui.i, com esse grupo ommc'í.0 presidente Lu- populares, tão hybrido, qno cerca cena, 0 bem-estar das clames barbaramente veiadas por esses impostos sobre os gêneros de primeira necessidade, poi- esses impostos que são um verdadeiro assalto á pobre bolsa do povo, o bem-estar das classes populares ó attendido em outra representação. Os filhos do povo correrão a subscrever esse protesto, de que nós pernambucanos, se te- mos loug.-miniidade bastante, para não sahir do terreno da legalidade em tão critica ocea- sião, á face de tão clamoroso, de tão vexato- rio atteptado, aiuda sabemoo lavrar um pro- protesto, de que não somos beocios, de que sabemos sentir as. feridas quo nos fazem, de que esgotaremos até as fezes o calix da pa- ciência, sabendo, que estamos com èlío à bocca.,. E agora vede o ministro, que subio nas costas deste mesmo povo às alturas em quo se acha, quando dahi apertava os olhos e soprava as suas graudczns e as grandezas da seu irmão, como desperta livido e tremu-' lo aos ocos dessas vôacs gonerpzas, qne pedem comnai- xiio para a terra de Pernambuco. Vede como no meio da maior confusão lhe escapam dos lábios convulsos estas memoráveis palavras, o±üü por certo não sào palavras de ministro : meu irmão não aceitou tão miserável eniprego !... Vede como, depois desta cilada armada contra si mesmo, toma azas il celeridade, o vôa sombrio á agen- eia telegrapbica para dizer :— já, ãemiUido, não ha tempo á perder. ISlão aceitou, quando elle sabe que aceitou !... Miserável emprego,que tinha doonricar a seu irmão!.. To>los sabem que, depois da nomeação, seguió-se o exercicio, e que nesse exercicio de logar creado para elle deveria chegar aonde queriam os protegidos em obzequio do pròtector. E quando todos trabalhavam incessantemente para um só, homens e mulheres, moços e velhos, o povo cm peso todo o dia c á toda hora, o emprego não podia ser mesquinho..-. "\~ Quo senhor haverá ahi no nando, tão louco çu tão cynico, que pretenda ser acreditado dizendo, que um milhão de escravos à trabalhar ao sol e a chuva para elle, lhe mesquinho interesse ? Ninguém haverá que o acredite, e todavia o disse um ministro da coroa, que não está louco nem o cvni- co, perante a nação reunida !... E todos, que o ouviram, abaixaram os olhos e cora- ram de pejo! O que vem á ser isso ? E' a mtio de i>eus,quo pesa cheiti do maldições sobre a cabeça dos qué fazem chorar de fome oorphào ea viuva Finalmente, a lavoura da provincia, e em geral do-norte do império, faz objecto da ultima representação. Com effeito, era preciso dizer ao governo imperial, que sophÍ8mas grosseiros não podem ser armas de governação. Era preciso dizer ao Sr. Rio Brauco, que o Brazil não sofre diplomacia financeira "ou finanças diplomáticas. Era preciso dizer, que nós nernambuca- nos alcançamos essas tricas, pouco dignas do illudir as grandes questões com palliati- vos pueris, muito pouco dignos do governo deinn paiz, que so diz civiíisado e livre. ¦ Era preciso, em summa, dizor tudo ao ga- binete de 7 de Março, "que demasiado ha es- carnecido de nós. Ao gabinete dos sophismas e palliati- vos... Ao gabinete, que iílude a questão reügio- sa, conservando presos os bispos que aliás governam as suas dioceses... Ao gabinete que illüdo a questão do voto com um projocto, que nem o próprio minis- tro do imporio entende... Ao gabinete que illiíde a questão dos im- postos, fazendo oífertá de palácios ao povo com o dinheiro do povo... Ao gabinete que iílude a questão da la- voura, apresentando uma proposta de cha- mados bancos agrícolas, proposta cujo molde é de pura invenção cVesse gabinete, sem an- tecedentes conhecidos. Pernambucanos! Firmeza e decisão ! Contai comnosco, eom o pouco que pode- mos ao vosso lado, E' tempo ! As gerações, como os individuos, devem zelar' sua meinoria. Salvemos a memória da actual geração pernambucana ! ¦'¦•V Ha no regimen dos povos livres uma grande funeção que não podo impunimente ser despresada—é o direito de petição, o di- reito de representação contra os actos dopo- der ou os projectos de lei que vão do encon- tro ás aspirações nacionaes. Para o exercicio desse direito, que não dè- i corre somente da Constituição, mas pôde- se dizer que ó preexistente á' toda lei e es- semeia]mente inhirente ás condicções do go- verno representativo, como disia Saint'Al- bin, para representarem contra esse, atten- tado á bolsa do pobre conhecido como o im- posto sobre os gêneros alimentícios, contra o projecto anti-patriotico do Sr. João Alfre- do referente a reforma eleitoral que sob a base direc!;; doixnn de ser ó almejo do um E depois de tudo isso, se foi o Leodegario deixàn- do um.vacnò para tres guolas / G-uela qne vale tres !... Façam idóa da guela delle ! se foi, obrigado pelo cabo submarino ;i deixar a | panella do povo,e à ceder a patota á outros que não cui- i davam nella ! j Que terrivel condemuação ! í No molhor do gosto ! J . E so foi, coitado, de calças arregaçadas c gaiola j às costas, caminhando por esses campos solitários á | lembrár-sp pezaroso da olha da panella alheia ! , Fazia chorar as pedras vel-o assim passar, como i estafeta que não tem pressa, subir agora, parar ílogo, j bater depois a cabeça como quem diz por dentro: j —demittido... sem nm engenho sequer ao monos ! E elle ahi ficava como um marco milliario, immovel I e estupidameute perpendicular. Que terrivel condemuação .' E quando entraram à soprar-lhe os ventos do Itapi- | rema, principiou á tremer como se lhe fugisse a alma j para a porta do açougue. O que diriam os curiosos | da rua do Meio ? Damiütido, quando o mano pôde tanto !... Occupação, emprego miserável ? Porque? Porque ' rendia-lhe pouco ? Porquo apertava a guela do povo para lhe arrancar o bacalháo e o pão que o alimenta 1 Isto não è com elle.ó com aquelles que assim omandar. Miieravel/.. miserável ó quem não tem o que comer, o que vestir, o que gastar. E um irmão de ministro não exerce emprego miserável, quando dahi lhe pode vir a abuhdancia.o luxoe o desprezo aos miseráveis. Ah ! mano, mano .... Esnueceste-te dos curiozòs da run do "ví:->io / Quo terrível situação /.,. Chorasse quem chorasse ; todas essas lagrimas, to- partido politico para tornar-se em rtma grande aspiração nacional, e finalmente con-1 tra esse projecto grotesco para a creação de suppostos bancos de credito—real hypothe- cario, são convidados os habitantes desta heróica cidade pelo Directorio do Partido- Liberal. \ Tristes tempos atravessa esta infeliz pro- vincia... Em ambas as casas do Parlamen- to Brazileiro não ha hoje uma vo"z peruam- bucana qüe se erga em prol dos seus direi- interesses tos econculcacíos! Se em condicções normaes, se quando as grandes fracções de que se compõem um paiz,fazem-se representar no parlamento; os cidadãos não podem uem devem, abrir mão do grado _direito de representação, em a nossa infeliz provincia, quando a maio- lia de sua.população que constitue o partido !V':-:d está ao oeste da lei, como que ferida por aquellas antigas leis de proscripçãof ver- gon ha dos povos e opprobrio do poder, esse direito de petição se transforma em um im- i periosò dever. Se não temos quem da nossa provincia pov propugue nossos interesses, pôr nossos direi- tos, p<Éa satisfação do nossas aspirações, pela realisação do governo povo pelo povo, subamos osproscriptos ao Paria -uato e fa- oamos-nos ouvir. Fallemos para que cumpramos o nosso dever. O silencio pode ser uma cumplicidade. Se não podemos materialmente subir á tribuna e dizer ao paiz e ao mundo os nos- sos sofrimentos, as nossas humilhações, o que queremos e o que não queremos,' como o poder nos trata, como as nossas liberdades são desrespeitadas, como os nossos direitos privados de garantias, como o sophisma impera, como a corrupção lavra, como a in- júria a liberdade e o insulto ã adversidade constituem atè meios de governo, se não poííemos subir á tribuna e fallar ao paiz e ao mundo nessa linguagem sagrada mistu- rada de coleras que a adversidade o.a prós- cripção inspiram, façamo-lo pela petição, pela representação, emfim com as'nossas assignaturas. «Pela petição, disse o illustre Gormenin, o ultimo dos prolectarios sobe á tribuna e falia publicamente diante de todo o uaiz. Por ella o cidadão não elegivel nem eleitor pôde exertíer a iniciativa como os deputados, como o_ próprio governo. Por ella o cidadão opprimido ou ferido em seus direitos ou em seus interesses pôde ir diante dos represen- tautes do paiz, pedir o que julgar-lhe ser de- vido. ou como graça ou como justiça, e ata- car todos os actos que o aggravarem. » Façamos nós o quo tanto aconselhava o illustre Carmenin... _ Fallemos diante do paiz, exerça, mos a ini. ciativa, como cidadãos, uma voz.quo os prós. das essas afílieçües não valem um remociuo da rua do Meio /... E o qno era que soffria o povo ? Um vintém de menos, dois, tres'! Isso ó soffrer ?... Não ; isso ó activiir o povo, fazer realçar as suas virtudes pelo amor ao trabalho, fazel-o feliz, pacifico pelo incre- meuto e esplendor dos seus haveres. E quando mesmo soílresse, o mano nada soffria. Quizestc-te justificar, e justificaste-te ? E o mesmo por aqui vai, sem oira nem beira, com a esperança nos curiós / E o que vem à ser tudo isso ? A mão de Deus que, so perdoa como pai de miseri- cordia, converte-se mil vezes aui juiz terrivel! Aquella historia da Biblia, mui sabida, do coiieiro- mór o padeiro-mór do rei do Egypto, parece reprodu- zir-so cin todo es3e negocio de—bacalháo c carno secca. O Lcodegarij se íoi de calças arregaçadas para Goyanna ; ó este o copeiro-inór que volta à sua antiga profissão. O outro ficou encerrado nos porões da carne sec- ca ; 6 esto o padeiro-mór que foi pendurado a uma arvore por ordem do Pharaó. Bem meditada a-cousa ; porque um havia sair e ou- tro ficar ? ffÜfek O primeiro sahio porque dovia justificar o.irm':o; o o outro ficou porq' temd e pagarão diabo o que dòvcaDeus. Ora, bem se sabe que a carne secca não passa pela alfândega, mas somente pelas algibeiras do padeiro- mór. Daqui resulta, que a Minieir.i lia de crescer, a justiça virá depois pelo novo e pelo velho, e o cárco- reiro fará o resto. E o que signifiòa' tudo isso? A mão de Deus... Beiaaventurados os que choram, porque seràò conso- lados.— t& -,.. f ¦ t- ¦'-. j'.ii

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(Interior e Provincias): Trimestre '..' 4$60GAllno 18$000;\As assignaturas come-

<;áni em qualqner teinoo eterminam uo ultimo" deMarço, Junho,-Setembro eDezembro. Publica-setodos os tüa,ra.

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Edicção de hoje 1560O Directorio do Partido

liberal, possuído da maisprofunda dor pela fioríe doillustre pernambucano seudistinctiíjsiino aluado poli-tico, e-ex-representante danação, o I)r. Francisco- deAraujo Barros, manda .fa-zer uma commemoração fo»nebre por sua alma, no tri-gesimo dia do seu passa-mento, na Igreja do Carmodesta capital, pelas dez lio-

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pelalilifirdiidedasaaçòip.-i da [gròja: íi-centraiisáçiio;Qm dia os povos despertaiiió clamando .--Onde non.sas liberdades?

p. t-.ei.ix.-Viso. no Goiigr. ãeMatinês, 1804.

N. 364

A CORRESPONDÊNCIA

A Eedacção acceita eagradece a collaboração.

A correspondência polilicaserá dirigida á nu Duque deCaxias n.5C l-andar.,

Toda a demais correspon-dencia.annuncios ereclama-çõesserão ciirigidopparfi o ee-criptoriodátypegríiphia arnuPaulino Gàm.àra n. 2 8

PAGAMENTOS ADIANTADOS—rm 'mun gimtl

A PROVÍNCIA

ras M uibi.Líi^,. íioga a to-dos os liberaes, amigos, eparentes do benemérito fin-ado, o obsequiode compare-cerem a este acio de pieda-de e religião,

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A bolsa ou a.'vida do pobreviA MÃO de dj.us

Tributümos o povo, o façamos alguma cousa digna.de nós em favor dò irmão põbfe dò ministro.

Tributemos o povo, c façai^ps dessa — gentil alça-cliofra—um dos fortes sustentaculo9 do fdtúro senhorda provincia.

Façamos o que o ministro tem feito por nós. a ellese mostrará grato como nós lhe somos gratos.—

E desde entáo foi assentado, quo o povo pagasse tri-buto pelo bacalháo do seu almoço e pela carne secca doseu jantar.

E o povo gritou pela extorsão quo Ibe .faziam, e.os. amigos e protectores do irmão do ministro lhe mostra-vam os sabres dc 1(3 da Maio ! •"

O pobre pai dc familia arrancava os cabellos, a viu-va chorava a fome do sous filhos, o empregado publi-co,.o artista, o jornaleiro,-o povo em massa ciníim,dei-xava de comer para entregar ao irmão do ministro ossuados vinténs do sou trabalho, para este ser o que di-via ser—um homem rico—, um fidalgo dc reposteiró—,um sustentaeuio da s grandezas do ceu irmão /

E essas lagrimas o osse soluçar dc desespero, que• se procurava abafar com a'ameaça das ferraduras dosoavallos e eom o insulto da imprensa paga ainda com o

. Suor do povo, poieram transpor iodos estes meios com--' pressivos, e chegar ao seio da representação nacional.

A mao de Deus veio om auxilio da afilicçôéf) do fracopara punir o poderoso, que u retalhava om lão duro

x^i- captiveiro.Bemdilo seja o nome de Deus, porque nos deu la-

-grimas para chorar !

Recife, R do agosto do 1874Publicamos hontem us representações,

que o directorio do partido e a redacção d'es-ta folha têm a honra de oferecer ás assig-ii aturas populares. r

E' uma divida, que com todo o prnzer pa-gamos aos nossos correligionários, e om ge-ral a todos, os cidatlaos residentes em Per-nambuco, que seriamente se interessam pelahonra o pelo progresso do mn.

E- o restricto comprimeuto de utn dever,n'esta cansada, porem gloriosa, faina daliberdade da pátria-

Esperamos qno as nossas vozes terão re-petidos echoK.

O voto, esso primoiro dos brasões de-umpovo livre, deve ser rehabüitado quantoantes.

Desde muito o paiz assisto, de braços cru-zados,a vimas farças biu-l^scas intítuhuiasdo eleições: verdadeiras saturnaes, que nosdeshonram, quo nos atrasara, que fazem doBrazil um repugriHníissimo baixo-império.

Aceudiudo com, os seus bv.ulos a favor daeleição directa, o partido liberal encontraráaclhesões até nas linhas dos seus adversa-rios.

Ainda quando na corte não estivessempugnando pela mesma idéa'os iilustres che-íes conservadores Cotegipe o Paulino, acom-panhados por distinctos membros de soupartido, a Índole d'esta generosa provincia,qno é sempre o illustre 'berço de illnstrissi-mos heròos, affiança que as grandes idéassempre acharão echo em todas as linhas epartidos.

Sim, folgamos de confessai-o: nào con-fundimos o .partido (içnsevyador de Peruam.-buco cotíícsse^comvelítiííiui.i, com esse grupo

ommc'í.0 presidente Lu-

populares, tão

hybrido, qno cercacena,

0 bem-estar das clamesbarbaramente veiadas por esses impostossobre os gêneros de primeira necessidade,poi- esses impostos que são um verdadeiroassalto á pobre bolsa do povo, o bem-estardas classes populares ó attendido em outrarepresentação.

Os filhos do povo correrão a subscrever esseprotesto, de que nós pernambucanos, se te-mos loug.-miniidade bastante, para não sahirdo terreno da legalidade em tão critica ocea-sião, á face de tão clamoroso, de tão vexato-rio atteptado, aiuda sabemoo lavrar um pro-protesto, de que não somos beocios, de quesabemos sentir as. feridas quo nos fazem, deque esgotaremos até as fezes o calix da pa-ciência, sabendo, que estamos com èlío àbocca.,.

E agora vede o ministro, que subio nas costas destemesmo povo às alturas em quo se acha, quando dahiapertava os olhos e soprava as suas graudczns e asgrandezas da seu irmão, como desperta livido e tremu-'lo aos ocos dessas vôacs gonerpzas, qne pedem comnai-xiio para a terra de Pernambuco.

Vede como no meio da maior confusão lhe escapamdos lábios convulsos estas memoráveis palavras, o±üüpor certo não sào palavras de ministro : meu irmão nãoaceitou tão miserável eniprego !...

Vede como, depois desta cilada armada contra simesmo, toma azas il celeridade, o vôa sombrio á agen-eia telegrapbica para dizer :— já, ãemiUido, não hatempo á perder.

ISlão aceitou, quando elle sabe que aceitou !...Miserável emprego,que tinha doonricar a seu irmão!..To>los sabem que, depois da nomeação, seguió-se o

exercicio, e que nesse exercicio de logar creado paraelle deveria chegar aonde queriam os protegidos emobzequio do pròtector.

E quando todos trabalhavam incessantemente paraum só, homens e mulheres, moços e velhos, o povo cmpeso todo o dia c á toda hora, o emprego não podia sermesquinho. .-. "\ ~ •

Quo senhor haverá ahi no nando, tão louco çu tãocynico, que pretenda ser acreditado dizendo, que ummilhão de escravos à trabalhar ao sol e a chuva paraelle, só lhe dà mesquinho interesse ?

Ninguém haverá que o acredite, e todavia já o disseum ministro da coroa, que não está louco nem o cvni-co, perante a nação reunida !...

E todos, que o ouviram, abaixaram os olhos e cora-ram de pejo!

O que vem á ser isso ?E' a mtio de i>eus,quo pesa cheiti do maldições sobre

a cabeça dos qué fazem chorar de fome oorphào ea viuva

Finalmente, a lavoura da provincia, e emgeral do-norte do império, faz objecto daultima representação.

Com effeito, era preciso dizer ao governoimperial, que sophÍ8mas grosseiros já nãopodem ser armas de governação.Era preciso dizer ao Sr. Rio Brauco, queo Brazil não sofre diplomacia financeira

"oufinanças diplomáticas.

Era preciso dizer, que nós nernambuca-nos alcançamos essas tricas, pouco dignasdo illudir as grandes questões com palliati-vos pueris, muito pouco dignos do governodeinn paiz, que so diz civiíisado e livre.¦ Era preciso, em summa, dizor tudo ao ga-binete de 7 de Março, "que demasiado ha es-carnecido de nós.

Ao gabinete dos sophismas e palliati-vos...Ao gabinete, que iílude a questão reügio-

sa, conservando presos os bispos que aliásgovernam as suas dioceses...

Ao gabinete que illüdo a questão do votocom um projocto, que nem o próprio minis-tro do imporio entende...

Ao gabinete que illiíde a questão dos im-postos, fazendo oífertá de palácios ao povocom o dinheiro do povo...

Ao gabinete que iílude a questão da la-voura, apresentando uma proposta de cha-mados bancos agrícolas, proposta cujo moldeé de pura invenção cVesse gabinete, sem an-tecedentes conhecidos.

Pernambucanos! Firmeza e decisão !Contai comnosco, eom o pouco que pode-mos ao vosso lado,E' tempo !As gerações, como os individuos, devem

zelar' sua meinoria.Salvemos a memória da actual geração

pernambucana !¦'¦•V

Ha no regimen dos povos livres umagrande funeção que não podo impunimenteser despresada—é o direito de petição, o di-reito de representação contra os actos dopo-der ou os projectos de lei que vão do encon-tro ás aspirações nacionaes.

Para o exercicio desse direito, que não dè-i corre somente da Constituição, mas pôde-se dizer que ó preexistente á' toda lei e es-semeia]mente inhirente ás condicções do go-verno representativo, como disia Saint'Al-bin, para representarem contra esse, atten-tado á bolsa do pobre conhecido como o im-posto sobre os gêneros alimentícios, contrao projecto anti-patriotico do Sr. João Alfre-do referente a reforma eleitoral que soba base direc!;; doixnn de ser ó almejo do um

E depois de tudo isso, là se foi o Leodegario deixàn-do um.vacnò para tres guolas /

G-uela qne vale tres !... Façam idóa da guela delle !Lá se foi, obrigado pelo cabo submarino ;i deixar a

| panella do povo,e à ceder a patota á outros que não cui-i davam nella !j Que terrivel condemuação !í No molhor do gosto !J . E lá so foi, coitado, de calças arregaçadas c gaiolaj às costas, caminhando por esses campos solitários á| lembrár-sp pezaroso da olha da panella alheia !, Fazia chorar as pedras vel-o assim passar, comoi estafeta que não tem pressa, subir agora, parar ílogo,j bater depois a cabeça como quem diz là por dentro:j

—demittido... sem nm engenho sequer ao monos !E elle ahi ficava como um marco milliario, immovel

I e estupidameute perpendicular.Que terrivel condemuação .'E quando entraram à soprar-lhe os ventos do Itapi-

| rema, principiou á tremer como se lhe fugisse a almaj para a porta do açougue. O que diriam os curiosos| da rua do Meio ?

Damiütido, quando o mano pôde tanto !...Occupação, emprego miserável ? Porque? Porque' rendia-lhe pouco ?Porquo apertava a guela do povo para lhe arrancar obacalháo e o pão que o alimenta 1Isto não è com elle.ó com aquelles que assim omandar.Miieravel/.. miserável ó quem não tem o que comer,o que vestir, o que gastar. E um irmão de ministronão exerce emprego miserável, quando dahi lhe podevir a abuhdancia.o luxoe o desprezo aos miseráveis.Ah ! mano, mano .... Esnueceste-te dos curiozòs da

run do "ví:->io /

Quo terrível situação /.,.Chorasse quem chorasse ; todas essas lagrimas, to-

partido politico para tornar-se em rtmagrande aspiração nacional, e finalmente con-1tra esse projecto grotesco para a creação desuppostos bancos de credito—real hypothe-cario, são convidados os habitantes destaheróica cidade pelo Directorio do Partido-Liberal.

\ Tristes tempos atravessa esta infeliz pro-vincia... Em ambas as casas do Parlamen-to Brazileiro não ha hoje uma vo"z peruam-bucana qüe se erga em prol dos seus direi-interesses tos econculcacíos!

Se em condicções normaes, se quando asgrandes fracções de que se compõem umpaiz,fazem-se representar no parlamento;os cidadãos não podem uem devem, abrirmão do sí grado _direito de representação,em a nossa infeliz provincia, quando a maio-lia de sua.população que constitue o partido!V':-:d está ao oeste da lei, como que feridapor aquellas antigas leis de proscripçãof ver-gon ha dos povos e opprobrio do poder, essedireito de petição se transforma em um im-

i periosò dever.Se não temos quem da nossa provincia pov

propugue nossos interesses, pôr nossos direi-tos, p<Éa satisfação do nossas aspirações, pelarealisação do governo dò povo pelo povo,subamos osproscriptos ao Paria -uato e fa-oamos-nos ouvir.

Fallemos para que cumpramos o nossodever. O silencio pode ser uma cumplicidade.

Se não podemos materialmente subir átribuna e dizer ao paiz e ao mundo os nos-sos sofrimentos, as nossas humilhações, oque queremos e o que não queremos,' comoo poder nos trata, como as nossas liberdadessão desrespeitadas, como os nossos direitosprivados de garantias, como o sophismaimpera, como a corrupção lavra, como a in-júria a liberdade e o insulto ã adversidadeconstituem atè meios de governo, se nãopoííemos subir á tribuna e fallar ao paiz eao mundo nessa linguagem sagrada mistu-rada de coleras que a adversidade o.a prós-cripção inspiram, façamo-lo pela petição,pela representação, emfim com as'nossasassignaturas.

«Pela petição, disse o illustre Gormenin,o ultimo dos prolectarios sobe á tribuna efalia publicamente diante de todo o uaiz.Por ella o cidadão não elegivel nem eleitorpôde exertíer a iniciativa como os deputados,como o_ próprio governo. Por ella o cidadãoopprimido ou ferido em seus direitos ou emseus interesses pôde ir diante dos represen-tautes do paiz, pedir o que julgar-lhe ser de-vido. ou como graça ou como justiça, e ata-car todos os actos que o aggravarem. »

Façamos nós o quo tanto aconselhava oillustre Carmenin...

_ Fallemos diante do paiz, exerça, mos a ini.ciativa, como cidadãos, uma voz.quo os prós.das essas afílieçües não valem um remociuo da rua doMeio /...

E o qno era que soffria o povo ? Um vintém demenos, dois, tres'! Isso ó soffrer ?... Não ; isso óactiviir o povo, fazer realçar as suas virtudes peloamor ao trabalho, fazel-o feliz, pacifico pelo incre-meuto e esplendor dos seus haveres.

E quando mesmo soílresse, o mano nada soffria.Quizestc-te justificar, e justificaste-te ?

• E o mesmo por aqui vai, sem oira nem beira, com aesperança nos curiós /E o que vem à ser tudo isso ?A mão de Deus que, so perdoa como pai de miseri-

cordia, converte-se mil vezes aui juiz terrivel!

Aquella historia da Biblia, mui sabida, do coiieiro-mór o padeiro-mór do rei do Egypto, parece reprodu-zir-so cin todo es3e negocio de—bacalháo c carno secca.

O Lcodegarij là se íoi de calças arregaçadas paraGoyanna ; ó este o copeiro-inór que volta à sua antigaprofissão.

O outro cá ficou encerrado nos porões da carne sec-ca ; 6 esto o padeiro-mór que foi pendurado a umaarvore por ordem do Pharaó.

Bem meditada a-cousa ; porque um havia sair e ou-tro ficar ? ffÜfek

O primeiro sahio porque dovia justificar o.irm':o; o ooutro ficou porq' temd e pagarão diabo o que dòvcaDeus.

Ora, bem se sabe que a carne secca não passa pelaalfândega, mas somente pelas algibeiras do padeiro-mór. Daqui resulta, que a Minieir.i lia de crescer, ajustiça virá depois pelo novo e pelo velho, e o cárco-reiro fará o resto.

E o que signifiòa' tudo isso? A mão de Deus...Beiaaventurados os que choram, porque seràò conso-

lados.—

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A Provinciasi[__iU-__-__n._-a_'

•criptos não podem exercel-a por meio dosseus representantes. Os povos que se calamsão dignos da oppressão. indignos da liber-dade. Só os escravos ou os espíritos servisse calasse, os cidadãos vencidos, os povosque amam a liberdade e julgam-se capazesde por ella sacrificar-se sempre protestam,O protesto ó o signal de vida do vencido ;pode ser impotente, mas é sempre gran-dioso, e .muitasvezes heróico. A parva ro-ignação dos1 povos é o supremo contenta-mento dos Césares.

O paiz em que o cidadão não protesta, nãorepresenta, pôde ainda ser aquecido pelo solda liberdade ; mas este já no occaso. Podeainda gozar do dia da liberdade, mas comcertesa está na véspera do despotismo.

• Protestemos, representemos, pois, cida-dãos !_EV preciso que o governo ainda coute com

nosco; é preciso que este paiz e o mundo in-teiro não julguem que esta proviucia herói-ca está á beira do túmulo e que no_ resig-namos á niorrer comp os estoicos á ordemde Cezar.

Protestemos ! Representemos! O Direc-torio Liberal cumprio o seu dever.. Cum-

pram o seu os cidadãos desta grandiosa pro-vincia, grande no passado e que ha de ser

grande no futuro !Protestemos! Representemos ! Mostre-

mos que sabemos usar dos nossos direitos e

qae nos julgamos dignos da liberdade, e detrabalhar pela liberdade.

Protestemos ! Representemos !

-.*_«... '''*"*»

::"-***

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.iiii'A-Ims___£§!_•._£__-- .ia í.roviu--

<S__.í-a — Pjy.' portaria de 5 do corrente, foiconsiderada sem effeito a de 13de iunho ul-timo, que nomeou Estanisláo -romes deAbreu e Mollo para o lugar de escrivão dacollectoria provincial do municipio de Li-moeiro, visto não a ter áceeitado, e nomoadopara o substituir o tenente Pantaleão deAraújo Pessoa .da Costa.

T-5_eg'B'í-_í_-BS_--.*_ — Transcrevemosdas outras folhas diárias os seguintes :

Pauis 7,—Foi encerrada a assembléa deVersailles. A commissão permanente dosvinte e cinco membros rftunir-se-hade quin-ze em quinze dias.

Liverpool 7—, Desconto 4 f. Consolida-dos 92 3/8. Fundos brasileiros, 101 1/2.5 °/° francez 99.

Café, 83 ; vendas fáceis. ,New York — Venderam-se 10,912 saccos

com café : deposito 49,712.'""Algodão 17 e mercado calmo.Hávre 7—Café. Venderam-se 2,800 sac•

cos, seudo 1,500 de procedência brasileira, odo Eio a 100 e 101 e o de Santos a 106 e107.

Algodão, as vendas de hoje montaram a1,500 saccas ; os preços regulam, Peruam-buco 99, Sorocaba 93 e 94. O mercado fe-cha íirme.

Hamburgo— Café. Venderam se 29,000saccos. O mercado conserva-se fiuctuante.

Algodão, mercado quieto.- Eumo, subindo.

Rio 7, as 12 h. da manha-.—Vai sahir paraPernambuco o brigue .nacional «S. Paulo».

Para' 7, a 1 h. _ 5 ííi da tarde—Cambiosobre Londres 25 3/4 bancário, 25 7/8 e 26

particular. No banco Mauá 25 5/8 sem to-ma dores.

Os preços dos gêneros de importação e ex-

por! ação conservam-se inalterados;Liverpool 7—' O mercado do algodão está'

animado, a procura luigmenta o a-subida éesperada. Preços de Pernambuco 8 1/4, deS. Paulo 8 S/IO*.

Eio 7, as 2 h. da tarde— Mercado iu -He-rado.

Bahia 7 as 3 h. e 10 m. da tarde—Seguepara Pernambuco o paquete francez «Eio-Grande,_ que chegou esta mi:nhã do Eio deJaneiro.

(Agencia Americana)Madrid 6, a noite—A «Época» desta tar-

* de annuncia que p governo francez, accedeii-do aos desejos, expressos pelas grandes po-tencias, acaba de dar ordens no sentido de

garantir a neutralidade '

da fronteira franco-hespanhola.

(Havas reuter)Re^reseníaç*-**©**- p_>gM_5a_ .es

Achiim-se na casa do Directorio, rua doDuque de Caxias ri. 50 1- andar, na Typo-graphia do Commercio, á rua de Paulinofinara n.'28, na Papelaria Parisiense, ruado .imperador, n. 71, e Livraria Industrial,á ruado Barão da Victoria, as Representa-ções á Assembléa Geral, sobre impostos,Je.eicio $..ecta, e proteção a lavoura, para

quem quizer,—qualquer que seja o partido a

que pertença--assignar. São convidados afazel-o, todos que tomam interesse pela cau-sa publica.

W ri.licwlo—Para deitar poeira nosolhos de corta gente, aparentando força quenão tem, o gabinete Rio Branco recorre a ex*pedientes ridículos.

Ora, annuncia-se da côrte que as câmarasserão prorogadas até o fim de setembrologo: o ministério conta com os recursosnecessários para fazer passar a reforma elei-toral do Sr. João Alfredo.

Ora, telegrapham para aqui annuuciandouma maioria de 20 votos na eleição da pre-sidencia da camara.o acerescentam como omnoticias coumerciaes— ministério firme—do mesmo modo que diriam : mercado docafé,algod_io,bacalháo ou carne secca—firme.

Ora, finalmente, o Sr. presidente do con-selho apresenta-se na câmara com uma far-da nova, como quem diz : se não contasseviver, uão compraria farda nova—emboratodos saibam que a farda de S. Exe. terásempre oceasião de exhibir-se era publico,nes hombros do ex-presidente do conselhovisconde do" Rio Branco !

Depois das ameaças, remunerações inde-centes, e toda a sorte de seducções dos dig-nissimos, não admira que venham os expe-clientes ridículos. ,

E diga-se que o gabinete 7 de'março nãoé patriótico, popular e sustentado pela maio-ria do paiz !!!...

Admira, porém, que apezar de tudo, este-ja a situação tão corrompida o apodrecida,que sejam necessários os maiores esforçoscio poder irresponsável para sustental-o !

Quanto peior, melhor.¦Estratégia—A gente assalariada á

custa dos dinheiros publicos, para rabiscaro Diário velho, em falta de factos que dêemthema para nos aceusarem, recorre ao fácil-limo expediente da mentira.

Escreveram na columna que, por oceasiãodos últimos factos de Gameleira, telegraphá-mos para a corte, attribuindo-o aconteci-mento á noticia da creação e cobrança dosnovos impostos...

Não so vio ainda mentira mais grosseira.Na corte, a quem podiamos mandar tele*

gramma, era á Reforma ou a algum de nos-sos amigos ; e esses estavam tão apar dosacontecimentos que pediram no dia seguinteesclarecimentos ao governo, que não oasoube dar.

A quem, pois, telegraphámos nós ?Digam o nome dessa pessoa, de cujo ca-

racter verdwdeiro não tem a menor-duvida.Digam o seu nome, citem o trecho dessa

carta, sob ¦ pena de, mais uma vez, seremtidos por mentirosos.

Como, em opposisão, soecorremsea essescriminosos estratagemas, querem agora at*tribuil-os a nós, sem que o nusso procedi-mento a isso dé lugar.

Repetimos: Srs. da columna, exhibi asprovas, que allegastes, sob pena de serdesuns mentirosos, e mais mentiroso o presi-dente quevos autorisa a escrever clislatesdessa ordem.

Cs&nsa*. Mi.S 8,<'-,.,e_'ll3--B_— Paraque fique registrado, e todo o paiz guar-de a memória do omiuoso gabinete de 7 demarço, é preciso que fique bem salieu.o queo actual governo, para manter-se no puder,corrompe o paga ao. votantes para que vo-tem nas eleições primarias e secundariaspara a formação da caipara dos digníssimos;e no parlamento corrompe e paga aos depu.tados para que náo votem, mandando pagaro subsidio ató o fim da sessão para que seretirem.

E' que todos os moios parec.m legitimpsaos actuaes ministros, para que não se porca'a semoute do um processo eleitoral que dálugar a todas essas misérias.

Para que os ministros do imperador sejamirresponsáveis, é preciso que não tenhamosparlamento independente; e para que não te-nhamos parlamento independente, convémabsolutamente que não tenhamos eleição di-recta.

O actual governo e o actual parlamentoirão para a história com suas glorias o mi-serias.

Cens .ara rèspaijata. Ia — Anda,ha muito, annimciada uma íolha-puramentereligiosa, cujo primeiro numero deve sahirhoje : devendo a folha ser distribuída gra-tuitamente.

Tambem ha muito, (é incrível, mas._ cer-to) o governador do bispado expedio urna oir-cular aos vigários, prohibindo que .recebes-sem a supradita folha, <e fizessem a distri-buição.

Vê-se que anda aqui dedo da rendosa União,folha polemica com a qual nenhuma outraentretem polemica, e que faz religião des-compondo os outros.

Quanta miséria sob a capa da religião !Stora* exacto ?— Corre :que o Sr.

João Alfredo cançado de sofrer decepções

por causa do miseravel-mo'r Pereira de Lu-cena, ordenara-lhe que pedisse demissão e

que isto já aconteceu.Será exacto? Estará, próximo q dia donos

vermos livres desse hypopotaino do farda ?Seó verdade, diga-nos o Sr. Lucena,.; le-

va a pedra do asylo para Joboatão ou a dei-xa ficar ?

Havemos de fázer-líie as nossas despedi-das; oheróe de 16 de Majo será cantadoem prosa e verso e sobre o túmulo do sua ne-fanda administração escreveremos: Aquijaz Henrique.Pereira de Lucena.

o bacalháo e a carne secca te sejam leve-.O èlre-il-» liM.ei_.atlc--- — Nãu

nos importa o que vai pela casa alheia '; masdesejamos sempre tirar a limpo a verdadedesde que ella apparece.,

O Sr. Lucena tora andado triste, enfiadode sua ridícula posição dem de coligo dejar-dão, naphrase ão Brazil Illustrado. Vários cieseus íntimos amigos o teem abandonado.

Onde está o Sr. Álvaro, esse seu amigodesde a mocidade, seu conselheiro, seu parinfallivel do voltarete ? Onde está S. S. quenão vae mais abrilha_.tar as noites de quin-ta feira, em quo S. Exe. faz as suas revistastjèraes de mostra .

Onde esta o Sr. Fer.e.rinha, esso moçogarboso e gamenho, o deputado que avança-va para os collegas para tomar-lhes adian-teira e aparar os golpes ão machado que pre-tendia derrubar a frondosa arvore puesiden-ciai ?

. Onde estão tantos outros que não lhes ce-diam em dedicação ;¦'?

Ah ! todos se foram, e ficeu o infeliz en-tregue á terrível bicharia que o devoraráquando lho faltar a carne ensaugnentada ciosimpostos e das patotas.

Eis o fim dos reprobos ! Eis como-aca-bain osses que mandam espadeirar o povoinerme, e depois sobréoarregam-n'o .deim-postos; que arrancam- lhe a honra e depoisroubam-lhe a bolsa, o alimento de seus, fi-lhos!

Eis um exemplo bem triste, do quantodesce uiu homem que podia, ter trabalhado

E' de pasmar !Uma folha puramente religiosa, que nem

ainda appareceu ao publico !...

por conquistar a estima e .bênçãos de seusconcidadãos.

€5_•____© -_e •3wa_-_eEeâ_,a—A gciitoda columna nào pôde tolerar que fizéssemospublico o fiasco da diligencia do Sr. chefe depolicia. Para contestar-nos, veio dizendoque foram os libsracsqueprornoveratnaquel-les factos.

Já se vio cousa assim ? Que tinha que osliberaes tivessem promovido isso, com omáo desempenho da commissão dp Sr. Cor-reia, que lá esteve um. dia apenas, sem fazermais do que já haviam feito a.s autoridadeslocaes, voltando precipitadamente, sem tertempo de tirar a.3 indagações minuciosas,queo caso reclamava, deixando as cousas sematar nem desatar ?

Como não nos pôde contrariar, diz a ca-litmna que Manoel Coco é liberal...

Se Manoel Coco fosse liberal, não estariaaté hoje impune dos muitos crimes que tempraticado, os quaes nós já enumerámos. ¦-

Se fosse liberal, njjp teria zomba.Io, du-rante dois dias, das autoridades de Gainelei-ra, nom so teria evadido, ás barbas respei-tavei.úq Sr. chefe de policia.

Os liberaes promoveram...Até onde chegará a desfaçatez do Sr. Lu-

cena ?0:< liberaes não estão acostumados ás sce-

nas de Pau d'Alho nem a outras iguaes.Os liberaes foram' os promotores dessa

desordem ; entretanto, antes mesmo de up-parecer a autoridade' policial, já alguns libe-raes estavam em campo, procurando resta-belecer a ordem e garantir o povoado.

Srs. dà columna, respeitai mais nm poucoa verdade ; vede que falhais para homens desenso e não para doudos.

!_*«.SC__g'..-_e_--->-« — Desde que aProvíncia começou a abrir brecha na admi-nistracão de um presidente insensato, tor-¦nando-se, depois, folha diária, o Diário nãotem cessado de dizer que ella está agoui-sante.

Desenganem-se. A Província cada diaprespera, secundada pelo partido liberalque applaude a sua attitude sobranceira uomeio da degradação desta situação que de-compõe.

-Desengánem-se. Emquanto s.entar-s- nacadeira presidencial, o Sr. Lucena, deshou-ra do nome pernambucano, e3carneo vivo denossos brios, salpico de lama podre nas nos-

sas tradícções, ha de sentir cahir-lhe sobre a

cabeça a maldição des.e povo quo não soffrcalado tanto ultraje, tanto vilipendio. .

Deseuganein-se. A Provin cia ha de viver

para honra do.partido liboral, o. desaffrontado povo pernambucano.

UecíÜ-Caç-MP- O Sr. Joaquim/Ge-rardo de Bastos, pede nos, á propósito da no-ticia que demos sobre a cessão da Associa-

ção Commercial do 0 do corronte, uma- rec-tificação, que com toda a boa vontade inseri-mos no lugar compotente.

Cumpre-nos, entretanto,'declarar, em.sa-tisfação ao favorável conceito que fazemosdesse distineto, uavalbeiro e respeitando seusmuito justos

'cs.íT.puk'-, qu,e não lhe o:.upros-

tamos nenhum dos dois papeis que se lheafiguraram ; muito pelo contrario, represen-tamol-o como,seudo o primeiro a defazer ainjusta insinuação quo se fiz ra á distincfcacorporação commercial. ,

Quanto ao segundo ponto do sua Rectifica-ção, responderemos que descrevemos o quose passou nesKa sof.?ão,." com- formos que são .nossos, e não reproduzindo palavras dos ora-dores. , -,*

Julgamos tei-uo-m-s plenamôuce cxpliea-do para sermos bem comprehendidcs poresse cavalheiro, a quem agradecemos a justi-ca que nos faz. . .

CaniB-»s_al -»g,«i» Wf sca>ceses-*Esta companhia composta, da familia

Lawyer, com o auxilio de campainhas demetal e copos de crystal, dará seu primeiroconcerto hoje á noite, no tliòátro d. SantoAutonio. Tendo doretirar-se para os Es*tados-Uuidos demora-se pouco tempo nestacidade, dando concertos todos os dias.

O seu prograintua vae em oulro lugar, o

para elle chamamos a.attenção do publico.A jSsaapresa B_-.c*..«M-ti.ra

Pe.raaiBii.9 .n.e.ff-S?—P**dem-TioR a pu-blicaçáo do seguinto :.: Acha-se cumpri-do o contracto, que, ora virtude da lei pro-viüciàl n- 968 de 25 de Julho de 1870, foi ce-lebrado entre o governo provinciul. e os Srs.Belarmino do Rego Burros, José da SilvaLoy_, e José Joaquim Antunes, para o esta-beíecimeuto do c.-rris de ferro dentro destacidado, com direcção ás, estações • dos carci-ulios dò ferro, e 'bairro do Recife, sendo suaforça matriz operada, por animaes.

Èffectuada a cessão do contracto da Empreza. Locomovo ra u. los originários omprezarios a firma-1 social Teixeira, Chaves _. C,foi sem demora começado o serviço destaEmpreza, e continuado com actividade, pres-lezi, e ,i:V>, cnucluicdo-se cm tempo não es-perado o seu serviço, cuja inauguração terálugar no dia. 10 do corrente.

São dignos, pois, de louvor os novos om-prezarios, e com especialidade o digno ge-rente" por ser aquelle sobre quem pesou adirecção do sorviço, concluído com tantapresteza, nào tendo havido durante á execu-ção da obra a menor desintelligencia, quercom o governo, quer com particulares,

A provincia de Peruam.uoo, acha-se por-tanto cVagora om dianto habilitada a gozardas vanfcagen., que ao commercio, e a agri-cultura procedem desta Empreza.

Os beneficies", e vantagem; quo ao com-mercio e a lavoura, o para melhor dizer, áprovincia. resultam de tão'importante, quãonecessária Emproza, são tão claros, e co-uheoidos, que não pedem escapar aos olhosniC-i':. perspicazes ; basta a consideraçãode que pf.ló novo systema de transporte fi-

| caiu ,-t._au. diados, a evitados os enormes pre-juízos, i.fu.ü kòlíi-__-.òs agricultores na cou-dicção dos seu. produetos, pelo *jeu máoac-condicionamento, pelos oxtravios que cons-tantomon...; se davam, e finalmente nela oa-réstia dos transpor..es, .qno hoje ae ac-lianipara elles vantajosamente reduzidos, chinosé verá pela tabeliã, que em outro lugar pu-blicamos.'E'pois

digna da maior rccomraond.çãoa Empreza Locorao.ora : os agriculturcs, eos commerciante.. a devem bemdizer, o pro-teger.

A confiança, que inspira a firma rociai clãEmpreza. e os muitos outros recursos doque ella pôde dispor, e sufficieute garantia,não ço de sua longa vida, como do fiel cpra-primonto do contracto, que acceifcou, paruquo seja o resultado correspondente ás vis-tas do governo e do publico.

.M.__Q_-_/r_. .9—A mortalidade õo dia 5do corrente, foi dc 9 pessoas :

As moléstias que occasi-.noVàm os falieci-menlos foram a*, weguintes í|Tuberculos pulmonares -*¦Anemia 1Febre peruioios.:i 1Pneumonia ••¦Variolas 2Convulsões *•Hydropisir. •••"• ^

V. ______

&, Provino-í?.¦¦-.->fc--.-)»-ttsJ-f*___*tjjtf-i«_.i-! _-¦_ 1—rr-r- rri_.in_.-ni

— A do. dia G foi de G pessoas:Febre porniciosa 1Hydropiüia 1Espasmo 1Tuberculos pulmonares.... 1Fraqueza congênita. -.- 1Edema pulmonar 1

_J*asS3fiS'e8a,©í_ —Passageiros sabidospara os portos do Norte no vapor nacionalPirupama.

Dr. Manoel Caldas Bárretfco sua senhorasua cunhada, e 3 ereados, Francisco Ma*chado Coelho Idilon . Augusto cie 0. Lins,Pedro - Frederico Augusto R. Câmara, o 1creado, Samuel f!o Espirito Santo Chanrnt..,Henrique José de Mo-ira Giissimii-b Pin.oBarbosa, Domingos José Ferreira,

"Viviam.

Silva. Caldas, E. Adu.r. Ignacio João I.ibai-ro, Francií3co R- dòs Santo., Carlos Lucifre,D. Ftílena Felesmiua da Cruz, FredericoHorfret, José Pinto C. Albuquerque, Eloj-oCastriliiuio Souza.

I'— Chegados dos portos do Sul no vaporPará.

Manoel A. de Amorim, major,José do.E.Barros, D. Porliria L. do Oliveira, tenente-coronel .'icünto A. do Araújo, uosé v.uaSilveira, 1. tenente José L. dá 3. lio;.'.tenente João E. Leal e sua senhora,'.Dr.Antônio M. de Aragão Mollo, J. V. de Sou-za, Rodolpho Firmo J, B. V, C.ast.co, D\-vid G. dn. Silveira. José M.i.í .ei Sá Jjoi-tão, D. Umbeliun .BC de Amorim,- com-panhia Campaualogos Mprchelli Viconzo, Eduartlo.Sauv-ji, J. Sa-uyer, II.. S<iuy_r,Elisa"Sauyer, Graça Sauyer, EleviaSiinyor,e 2 menores, Rodrigo da o. Poreira, Mvíno.olda S, Cardoso, F. do Rego, M. A. Foi reira,Antônio Pereira Albino de Muitos, Veuan-cio Gomes, e sua mulher, J. M. Bodrigueu,Manoel L. Santo. Albina Finocci, MarianoA. de Lima,

'soldado J. F. do Nascimento,

César (preto liberto) duas praças e umpreso de justiça, Roberto F. Nogueira.

AVISOSJESB>ecta©l_.-<í.*,S— Terão lugar hoje,

ctr seguintes:—No Circo Eqüestre, no Campo das Prin*

.cozas, sob a direcção do ¦ artista Antônio 0.do Carmo, se o tempo pero.ittir, exercíciosdegymur.stica,. equitação, equilíbrio:, o saltos.—Principiará ás 5 1/2 honis dá tarde.

— No theatro Santo Antônio,-á rua deLuiz do Rogo, primeiro espeecacul. dosCanipanologos Escossczes, compostos, da fami*lia Sawyez, com as suas 100 campanhius.dochrystal.— Principiará ás 9 1/2 hora., d-inoite.

-,--__._ v _*.-_-. xm

— Na Fabrica de Cerveja á rua do Barão' | tem outros moveis que os dirijão senão osde S. Borj.a u. 35, concerto instrumental da I mais baixos sentimentos da natureza ani-banda de musica allema, composta de. 12pessoas.—Principiará ás horas dá tarde.

S. _.B_ãò—Effectúa-se ainnnbri o seguiu-te:

— Do prédio de 2 andares, por iuterveu-ção do agente Pinho Borges uo seu escripto*rio á rua do Bom Je.sus n. 53.1' andar, ás11 horns da manhã.

iliis Iiili_ ,-yíias .aasií»

__QJ.._4._-. _¦ í? _ aa fi,-_?í?.WÍ-âil4_-li'-'-l

reg _!.._*_>_• âateff-isas» <!.:¦» bi_í_.s*©-'á .?caio iàymimi&fci

4l«MtS*i.lM3> e S'4 KRS.^.|fé>'.>íi*Sa ,1 .*!?. ..aias»©.£_.._ .a.>...

_*sa-

(ilealisa* se a fábula a-Lima. a a oViófà)Iié».p-diu..tá sont cies atiimaux or.nnv/oux,Alisnotliropes, chagrios, j.if.lieêj pre.omptuous,O.on.ea.au.s, alieurtés, foiirbe., iaalicir.ua;,Eimemis du merite, ct.ltú faisniil- lá guerre,Et qu' ou (loit muttro ..u v.ui;t der. wnllicnrs du la tcv.e

mal.E' assim que nos dizem que o Sr. Dr. Car*

neiro Monteiro, como que animado do espi-rito de Satauás, gaba-se --de não sentir nuu-ca maior prazer do que. quando pode fazermal*

Differentes pessoas tem sido victimas cl _s*sar perversão moral inclusive o próprio pai desua mulher o sua infelizdos é sabido.

Mas deixemos o Sr. Dr. Carneiro Montei-ro entregue a seus maus diuc.iuct->s e p..s-somos á explicação quo queremos dar.

Em o anuo do I8íi_ uo chegai* ao csciip-torio que ainda hejo oecupa á rua do Impe-rador, sentio se o Sr. Dr. Coih.ço bastante-mente inconiin.dado, sobroviudo-lko dopoisvômitos, febro e grande prostração.

. O Sr. Francisco Pacifico do Amaral

ricia do Sr. Dr. Dr. Carneiro Monteiro, que.não era a primeira victima que fazia, e quedepois disso tem feito outras muitas,- peloque yio-se tão abandonado que procurou sermedico do bois no matadouro da Cabanga,lugar que exerceu até que foi suprimido.

Não obstante isto, três ou quatro dias de-pois mandou elle apresenta sua conta aoSr. Dr. Collaço na importância de 60$000rs., e recebeu da própria mão deste senhor

viuva, como por to-. uma sedülá de 50<|000 rs. com o que se deupor satisfeito. .

Qual pois o motivo que devia obrigar ao/vDí'*; Collaço a ser grato ao Sr. Dr. Car-

nciro Monteiro, à ponto do ver silencioso.eus- desmandos no G-yiunasio Provincial,onde foi encertado em paga de serviços bai-xos quo prestara como subdelegado dos Afo-

I gados em occasião de eleições, visto comoj não é d aquelles que conquistaram o lugari que ali. óçóupãò por meio de concurso pu-*

o..

queentão era empregado na administração do I blico, como o Sr. Dr. Collaço, mas daquellesDiário do Recife propriedade.db Sr. Dr. Col- j que por aduíaçiip e baixezas, eatémedian-laço'vendo o nesse estado'; cheimou ao Sr. j te influencia fomeniua, conseguem uma por

.I.F.íin-o* i)

II

( (.'ititlinnação tio n. 058.),

A VÍBORA. MORDENDO NA LIMA. .Esprit- il'U (l(!i'i_k-r ordro,Qui n'í;tant bons u rien,üliéi'---..z suv tout a íaonlre,Vous vous .óurm entes vainement,

(La Fontaine/QUARTA DENTADA DA VÍBORA.

Não vamos responderão Sr. Dr". CarneiroMonteiro, não vamos somente explicar aopublico o que ha d _ verdade acerca de suaspublicações feitas nos Din rios do 3 o 6 docorrente, deixando entregues ao desprezoque mer.-cem as pérfidas nílusõès do que seseryio porquanto tendo o Sr. Dr. Collaço 59anuo. de idado, e ensiuaudo ha 40 annos semnunca ter sahido desta Provincia, estamosconvencidos de que sua vida impreheusivel,' do que dão testemunho todos que o conhe-cem, e seu zeloiuexcedivel pela educação einstrucção da mocidade, do quo dão tambémtestemuuho mais de 2000 discípulos que comélle tem aprehendido, são uma reputaçãosuftieieute a tão infames coluiunias.

Atheu e inepio, como em suns conversa-çõos, ostenta ser o Sr. Dr. Carneiro Mou-teiro, não admira quo empregue taes meiospara ver so pode sup plantar,o.seu adversa-rio, pois quo todos sabem qno aquelles quenão crêem om um Deus iiifiui.ivament o justoque promoia a virtude e castiga, o vicio, uão

vUMMERCs í *

Piift 0 A O O 1.EOU.1-, 8 OE A. OSTO•JÍBíÍS UR. DA CAIU)U

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-\ \, V \ NI) B Ü A!) íi P B Bi. A MB UCOAGOSTO DE 1874.

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lia 1 a 7 do114:420^33716:193S028

...ílite 81000

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pioo,por"

Algodão—Maceió o MosoOj;opòr 1 íí kils. hontem.

Dito—l- sorte 7$'60.0for 15Dito— do Aracaju èóíii iiispi.cçãoCambio—sohve Londres 90 d/v 2d ii

1 $000hon! n.Dito -'-- s bre Londres 90 d/v.2õ 5/8 por

1 $000 do '.'. iuco hontem e hoje.

Cambio- obre Paris 3 d[V 380 rs. o fran-co do banco.

OiVo—sobrü Hamburgo 3 d/v 170 rs. E.do Banco.

pite — sobre Lisboa 90 d/v 107. 0/o doBanco 10S 0/o de prêmio.

Dito—sobre Eio de Janeiro 15 d/v ao par.

18Õ.0l_l365

*>ca:-ira baía o din 10 do agostoBarca, ingieza Fuzilier, raachinisno e for*

mas para o trapicho Couceição para despa-cliai-;

Brigue portuguoz Novo Paquete, vinhopara deposito tfapichp Barboza e Cunha

Brigue norueguense Adovis, farinhadespachada para o Caes do Apollo.

Dr. Carneiro Monteiro quo por infelicidadedo Sr.. Di*. Collaço nessa occasião passarapela rua.

Subindo, Sr. Dr. Carneiro Monteiro exa-minou ao Sr. Dr. Collaço e receitou diíferentes medicamentos quo usados nenhum effeitoproduziram, tendo o mesmo resultado a-quelles que receitou no segundo, terceiro equarto dia.

Vendo as pessoas que tratavão ao Sr. Dr.Collaço que os reínediós do Sr. Dr. CarneiroMonteiro não havião trazido ao doonte ucn-hum allivio, antes qii2, pelo contrario, seachava elle muito peior, concluirám o com !razão quo o Sr. Dr. Carneiro Monteiro,nãohavia .conhecido a moléstia o resolveramconvocar uma junta, mandando convidarpara esse fim aos Srs. Drs. Sarmento (Pae),Ferreira e Seve.

O primeiro destes, senhores não poudecomparecer por não ter sido encontrado,com*pareceram porem os dous últimos, e tendoexa iuado ao Sr. Dr. Collaço e ouvido aoSr. Dr. Carneiro Monteiro, declararam sero caso gravíssimo, pois que dentro de cinoominutos podendo declarar-se a apoplexia, odoente estaria irremediavelmente perdido.

Para ovitar tão grande mal prescreveramelles logo o logo o emprego de vários meiose medicamentos, com o que o Sr. Dr. Col*laço passai, a noite melhor pois que chegoua dormir, o que não fizera nos dias e noitesanteriores quaudo entregue nas mãos do Sr.Dr. Carneiro Monteiro, desapparecendo detodo a febre no dia seguinte.

.Vssira. foi salvo o Sr. .Dr. Collaço levado áa

terem dado

bordada sepultura pela iguoraucia

VOLUMES SAHIDPS

Do dia 1 a 7 do correnteDia 8 *

i*.porta. . . .2*.dita3*. ditaTrapiche Coucoiç

B.i.-.._. P

V ascou cal to s, presidente.de Lemos, secretario.

_.

Serviço iiiwiítiut-

Alvarengas.r a inchesdia

descarregadasl'alfândega

1 a 7 do corrente,Dia 8:

110.do

o impe-

4,720

24141275402

5,562

6

taria do nomeação sem nuncaprovas de suas habilitações?

Dirá qae o Sr. Dr. Carneiro Monteiro te*nha a extravagante pretensão do querer queo Sr. Dr. Collaço lhe seja para sempre grato ,por tê-lo, como fica dito, levado em quatrodias á borda: da sepultura, tendo-hegdeui; ispago caro espe serviço que. bem teria dis-pensado ?

Não parece que o Sr. Dr. Carneiro Mon-teiro estava ameaçado de algum desses ata-quee epilépticos que soffre na occasião emque c-xprimiò em publico e pela imprensa

tão extravagante pretensão ?Mas ainda ígso não é tudo. Yeja õ pu-

blico a differença de proceder entre ."o Sr.Dr. Collaso e o Sr. Dr. Carneiro Monteiro,e decida cie que parte está o esquecimentodo serviço prestado.

Antes da doença do Sr. .Dr. Collaço, o Sr.Dr. Carneiro Monteiro quo com clie não ti-nha nenhumas relações mandou-lhe pedirpor ura empregado da sua casa para que oSr. Dr. Collaço lhe publicasse publicamenteno seu Diário do Recife uma serie de arti-gos sobre medecina legal por ôlle escriptos.

Attendendo ao pedido de seu empregado,aceitou o.Sr. Dr. Collaço o publicou os ar-tigos do Sr. Dr. Carneiro Monteiro, e esteSr. esquecido de tal sorviço que tinha tidolugar pouco tempo antes, não trepidou emmandar apresentar ao Sr. Dr. Collaço umaconta de 60$000 rs. por seis visitas quelhe fizera durante a sua doença recebendopor ellas 50&000 rs. come fica dito, muitoembora essas visitas de nada tivessem apro-veitado o tivessem, prejudicado.

Idem do din8. 878S658

OAPATAZIA DE PEI.iN AMBUCO

Rendinnn.ito do diacorrente

Idem do dia'8,...

la 7do2:969|816

529ÍJJ.211

,3:499$027

Trapichü d'Ali'andegaa Conceição....

9:649|795

CONSULADO PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a 12:019^968Idem do dia 4:05Ò$172

16:070^140RECIFE DEAYNAGE

Rendimento do diaIdem do dia

1 a 7.. 3:731 $384761 $737

4:493$121

¦arte namama6.LÜEBE33..EU DE RENDAS iNTEii-

NAS GERAES ¦

___-«

___.€-..ENTEAI JAS-rUA 8

Buenos-Ayros—14 dias, polaca hcspanholaAntonita, de 160 toneladas, capitão JuanFerre, equip. 10, carga 257,880 kils. decarne, a Beltrão & Eilho.

Rendimento do dia la7. 8:771^187 >

_r ''

Va\.TJTA para os direitos da alfândegarV^_^_.l--: >,"',;, .,•_¦_¦„ i,,',_________ ,_____*__..5.?_--*-^^

iJre<;os dos gêneros na semana de ô a o ile Agosio

os gêneros que soffrem alteração nos preços¦*Stófô^«r^rr^^^^ semana de 10 a 15 de Agosto

Cott-çües offi-ciaes oxibii.asjpelos cori-ficto-Jres na semana!seguinte:

Algodno

2.* feira'ô.' feira.4.* feira5.' feirafi.* feira

Sabbado

Assucar

7$ 80074800 7*4008.000 7*.'100 .

branco

_

2.$ 700

liniscavado

Couros

salgados 1 verdes espichados

& ..r Á588 i.I ... $ .320_ ... ¦»

J * ... - *¦

lv?200... 6; | $ ... | t *

jAguardeute Mel

-

--__5__,:___Tr»-Ç_^(__n-f-«._--í--_»*^'-^

Algodi.o

460

¦Assucar Couroi, I

branco 'inascavado salgados | verdes (espichados;

' Aguardente

152 533 309 510 120

Mel

80 !

OBSERVAÇÕES

O algodão e assucar são vendidos á 15 killograminas, e os couros á 1 killogramma

35

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Associação Commercial Beneficente de Pernanibuco.O abohivista:_-J. Mendes.

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Seo Sr. Dr. Ooiiaço tivesse oa pnucipiosdo Sr. Dr. Carneiro Monteiro que tudo ar-rasa, teria ti.iado támberq unia conta dosartigos publicados pelo Sr. Dr; CarneiroMouteiro e lh'a teria manda do a nreseutar •como alguns amigos lbe disseram que fi,'zesse; mas não o fez porquo tendo' dito ápessoa que nisso lhe fallou quo püh.liçaria. osartigos do Sr. Dr. Carneiro Mouteiro gra tu i-temente, não podia obrar differenleioentc,muito embora o mait procedimento desteSr., pois que não falia a máxima : «dida nindo o que tem».

Temos explicado o primeiro fáctoi passa-remos ao segundo, e o publico quo vá fa-.zendo á cerca do Sr. Carneiro Monteiro ojuizo de que ó digno. .

( Continuar-se hu)

IIi@i'.M*isà. Ale OsB$a« Eu também quero aprender, eu também

quero aprender. »—A historia é da onça ?—Proteste o Mendonça.

O Pico té

ílifiiB§. ©rs. l&é^sa-Sí.èíi&arés <1»

Considero a V. V. S. S. como disfcinctose leaes cavalheiros, e como taes incapazesde faltar voluntariamente á verdade; e porisso, tondo a noticia por V. V. S, S. dadaem 7 do corronte acerca da sessão da assem-bléa geral da Associação Commercial Bene-ficentò,.-realisada em G, sahido cota algumasinexáe|idõos,e achando-se formulada em ter-mos que podem ser interpretados com dos-vantagem minhave de mais alguém, segura-mente-por defeito da informação a, V. V. S.'¦.S./Mnistrada, rogo-lhes o especial obséquio' de^oiiamor á verdade, inserirem na sua

¦ Chronica de amanhã esta minha rectifleação... Nà-^eferida noticia se diz que, feita a lei-tura d q, relatório, oceapandu-me eu de umde seus pontos, «fiz sentir á casa ter-se ditona jinprensa,que a idéa de representação aospodeteB' do Estado contra os últimos limpos-tosíançados sobre os geueros de primeiranecessidade fora insinnada á associação pelopartido" da opposição; que o secretario, o Sr.

, Daniel liamos, appellou para a assembléageral quo saberia dignamente repeliu- essainjusta accusação apoiando o procedimento

da directoria; que o foi por unanimidade.»Parece poder deduzir-se disto que, ou en

àcçusei a directoria do ter representado aospoderes geraes do Estado somente por insi-nuação do partido da opposição, tornando-seassim mauivóla politica; oü me limitei ma-lignamente a ser o echo dessa calumnia tãoleviatnenta arrojada, á illustre directoria emum artigo auonymo do Diário de 4* do cor-rente; e que dessa aqç.usação, minha ou pormim reproduzida, appellou o nobre secreta-rio da Associação para a assembléa geral.—Como uão posso aceitar tão triste pa-pei, que muito contraria as minhas idéas,tanto mais que procedi de .modo diametral-mente opposto, direi que, preferi tido-me apalludido artigo auonymo, declarei-— quo, fa-zendo a devida justiça ao procodímeinto dadirectoria e ao seu zelo pelos interesses eom-merciaes, manifestados na longa serie deseus actos, nem por hypothese podia ádmit-,tir a gravo injuria que em tal artigo se lhearremessava, e recahia indireetamenta naprópria Associação, pois, na hypothese figu-rada, consentiria ellatacitamenfce em tal a-barracão dos priucipios a interesses com-mÔrçiáòsyeonçlniulo ou püí intet-pullar adi'roefcor,ia3ü'-t'3Uc'u>hà,vá deixar pásâár.semvigorosa repulsa Lão graves asserçõos.

O digno secretario por sua vez proíestoneuinpuié da direcção contra a injustiça a estafeita; e depois de varias considerações sujei-tou o procedimento daquella direcção á a-preciação da assembléa geral, para que esteo sancionasse ou reprovasse como melhorentendesse.

Então eu e quatro distiüétos cavalheirosmais enviámos á mesa uma moção appro-vando e agradecendo o zclosc,atilado e ener-gico procedimento da directoria; moção quefoi ünanimente approvada.

Do que fica exposto ao deplorável papolque me foz representar (sem intenção, folgode crer) o seu informante,creio que vai gran-de differença.

Parei ainda outra contestação, auetorisa-do pelo meu digno amigo, Sr. João José Eo-drigues Mendes, quanto ao seguinte tópico.

» obteve depois aqsalávra o Sr. João JosòRodrigues Mendes, que tendo sido um dosihiciàdores do tão louvável aívitré, protes-tou contra a insinuação da imprensa do go-verno... etc. »

As palavras sublinhadas podem dúbia-monto ser interpretadas, como da, redacção,Jbatíôad»

pelo Sr. Eodrigues Mendes. E' conveni-onte, mesmo muito conveniente que se sai-ba, que náo pertencem a este ultimo, que usnão proferiu; e que fique inteiramente as-sentado de uma vez por todos, qne o coin-mereio não quer, nom dove envolver-se emlutas partidárias: nada de confusões; cadaura ern seu posto.

Esperando do V. V. S, S. a publicaçãoda roctiticação reiro, muito' obsequiarão aquem tem a distineta honra de se subs-cre ver.

Do V. V. S. S.Muito respeitador e criado,Joaquim G.eràrdó de Bastos.

Paula & M;iíVa. tendo sido compellidos aliquidar, por força da lei n. 1,121, que cou-cedeu privilegio á Stmta C.-tsa de Mis.èricpr-dia, de que são cassiou.trios Agra & C, teemconsciência de que nada devem nesta ou emoutra qualquer praça, ou sob a razão social,ou sob a individual; se alguém, porém, sejulgar seu credor, os annuuciantes, protes-tam contra essa preteução.

Agradecem aos seus fregueses o auxilioque lhes prestaram,» >'>;J respeitável publicoo acolhimento qué lhes prodigalizou o asdemonstrações de sympathias dadas nor oc-casião da crise porque passaram.

Canvidam igualmente aos seus devedoresquo-se apressem a vir liquidar suas contasatè o dia. 15 iiúpreleilveloièáte, uèpoiu do.;quaes serão ellas entfe.-uos a agentes quoas procure havor judicialmente; Os quequizerem procurai os ámigavelineiite, quese dirija''1"! uri % a !vd)ir da casa n. 12, rnaLarga :•; i Rosário.

THMTROS ' ;"SANTO ANTÔNIO

Mello EegoVíelio Bego, secco *em barrica-

celebre bailarino, de caracter e reputação j n -,nn y T

A.pm-típea ; dp a 160. rs. na rua cio Amorim

T.npi^a l'n- 813.* e travessa da Madre deyy. , .v . 1 . v • i :Deus n. mò. .-¦.instnuíto preat-idigitador, unico diseipnlo e ;

-. .-. -'.succés?or do finado Hennann, \ OliegOU grande Carregamento,

; e está a findar-se._F xm j.

(bailarina italiana)Toem a honra de annunciar á estü illus-

tradp publie;) que darão algumas repicseuía-ções, compostas do prestidigitação, physica,ino derná ei baile a caracter.

O progruiutna. destas funeções será au-hünciitdü co;;.; antecedência.

na« Oproritidi^itiidor o tíf.' D. Àft(;iool

pes, brilhou ei vi ema habilida ¦¦'lo magic'representução.de Düruiugo.

Muitos que virain lijitbaUiai' o fininsoHerruaii, ihiri vaçiíiam en íülirruar quo òmais líabil, niais surpreliâiido.iit.o e;n suasproezas -que aquolie.

O publico pode apreciai- •:¦-. aplaudir e^t;íàinarítviiln;,:? tia tvHuitá i^o^prtiSuijtnÇão!»."

(Sxt. da Ij-i h%ap deAbiii.;

v/í-- >—,-a_ '.;—-'3 tZÍ-Cã-

p n3 Cua 2 °9 d Oi"ifK. ••" g

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Domingo 9 do correntef A'S 8 HOBAS DA NOITE

Primeiro espectaculo dos muito ceie-bres e únicos no aeu gênero

COMPOSTA DA FAMILTA SAWYEZ

Oom as suas 180 campainhas de Me-tal e 60 copos de Cristal

Depois que os professores da orclies-tra executarem uma'lincla cuvertura, aFamilia Sawyez fará a sua entrada parexecutar o seguinte :

Primeira parte1* Marcha da Opera Norma.2- À linda Walsa II-Bacio.3* Quella pira da Opera Trovatore.

Segunda partePelo Sr. Anselmo no seu Copophonieo

de 60 copos accómpanhado pela or-cnestra.1" A linda YValsa Idiana.2- O Tango de Alli Baba.

Terceira partePelos Campanologos.

4- A Faceira Polka.5- A grande.Quadrilha, Orpheeaux

Enfies.6* Hymno Nacional Brazileiro*.

A's 8 horas em ponto.

Tendo a jcompanhia do demorar-se nestacidade pouco tempo, dará expectaoulos todosos dias, até retirar-se para os Estados Uni-dos. .

tlTIi ilUUl-.it, OU n-oíenclas

raísMá iáiMâlili(ANTI&O èpáNASIO)

Primeira RepresentaçãoQuinta-feira 13 do corrente

Eecerachsgaih.is a esta cidade os artistas

;bíg>?^í--"=j^='í ''-¦'} I-, \ 1-T ?¦¦ í r*i í í\ Ç>'

Companhia 'Pernambucana de Nave-gacão costeira por vapor.

Maceió cm direit ura á Penedo e Aracajuj» .0 vapor Jaguaribe, com-

M^Wk mail<;i!iute -Jtilio, seguirá para;^mé^£^m^-o& portos acima no dia 14 docorrente, ás 5 -horas da tarde.

Recebe earga até o dia, 13; en.comraeh-das, passageiros e dinheiro a frete, até as 2horas da tarde do dia da sahida.

Escriporio no Porte do Mattos n. 12.

reciza-seBo um-sitio na Estrada-Nova ,quetenha commodos para fezor-se' rancho

e terreno para animaes. — Acleixarcarta ou aviso nesta typographia. '

!!!!!! ibiaibücam33 .sci'íptoi*io

A RUA DA COMPANHIA PERNAMBUCANA N. 2.

Ü3sta^ao principalA RUA NOVA DE SANTA RITA NS. 55 a 59.

[ Esta empreza de transporte de mercado-nas, inaugura o trafego .;¦; s'uas linhas nodia 10 d'Agosto docorreui,c anuo.Sei-vi^o da JE-étaiQ&ò

cias Oiíico IPoFitas^ pára o3-.-feei.i1f3

i da éhtregíi dasie í'„lto ii-ÒH f-f.uK¦ 'v-lhes, í.i.ie.a ; 6

¦;iras ú-i fífíjúvaf-i vista dò •yyúu

A empreza en carro;!;cartas 'vindas

poia w\,v ¦freguezes, cie tirar e etihoras da manhã, as ,chegado na véspera, pa.;vcimento o respeciiv/S fvèjbe ehiaer eoM§wo assucar e os oti(i;,s gêneros* coin a ri...:..!•.!•promptidão para, o artíj izem dos compra... -res ou recobedores.

• U preço ílo transporte compre/tendidos os ser-viços acima mencionados, a carga", descarga, earrumação no armazém ê :Por sacco de assucar 120 réis.Por fardp de algodão IQÜ réis.Âncoras ou barris á razão de...2| rs a. pipa!As cargas destinadas aos engenhos e rémetti-das pelos freguezes da empreza serão transpor-tadas gratuitamente para Estação das CincoPontas, e serão recebidas não só onde existem ostrilhos, mas em qualquer ponto dos bairros doRecife e Santo Antouio.

^ ^ Ser-vigo de I^oi-te doMattos para as ruas do-A.pollo e-lírainA empreza énearregase derecebor com oseu pessoal os-assucares o mais gêneros dos

trapiches ou do Cães, com direcçãe aos ar-mazens das ruas do Apollo oBrum e qíiáes-quor outras do bairro do Eecife na proximi-dado de suas linhas.

O preço de transporte comprchendida a cargae descarga e arrumação no amtuzem é :Por sacco de assucar .....'; .,80 reis.Por fardo de algodão 100 reis!£r apcMfi o., barris a razão dc 1300 róis pòr v\nnRocifc, 1 de Agosto de 1874.

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Recemchegado da Europa, onde frequen-tou os hospitaes de Paris e Londres,, podesei; procurado á qualquer hora do dia e danoite para objeeto de sua profissão.Consultas das G horas da manhã as 8, edo 1/2 ás 2 da tarde.

Especialidades. -Moléstias de senhoras, decreanças e de nelles.-

CAMILLÒ CASTELLO BRANCOO DEBÜCOKIO'DO OURO

2 vol. in. 8- bonita impressão 3$000

59-Bua- do Barão da Yictoria-59

Obras inéditas e collecionadas doíiiiauo^ vigário Francisco Fer-reira .Barreto.

Os edi.cfcõ.res desta importantíssima obra,avisam ftps Senhores, que ainda uão assig-itarami pe ò façam até o dia, 15 d'Agosto,°o>nais ta-riav, è quando so acha prompto o 1;vnlnmr-., depi.is desta data em diante não sofr-ceb.í.-ra iua,is assignatura.

^¦¦¦;A-<- "jOjii.c-üÇias as livrariase na ty-i ograublt dos abaixo assignados na razãode r/^Oüü dous volumes, depois dessa dataaa diante será de8$000.

A assignatura^será paga a entrega do 1*volume.—Editores, Carlos Eduardo Mulhert&0.

Dedicado aos agricultores de Po"rFü-gal, do Brasile das Colônias por JoãoAndrade Corvo, e iAntonio Augustode Aguiar.

O 1* fasciculo acha-se publicadocontendo :—Chimica e phisica—Cor-pos si mples - - Aratmospherioo -- -Agua—Corpos compostos—Calorico, Luz,Electriciílade.—Da Botancia e suasdivisões--Zoologia e Zootechnia.-—Da G-eologia e Meteorologia.

Acna-se aberta a assignatura paraesta ntilissima obra que deverá cons-tar de 6 fasciculos.

59— Bua do Barão da Victoria -—59'üTvp. do Gopimerciò!

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