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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MASSAMÁ
PROJETO EDUCATIVO
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ÍNDICE
Introdução………………………………………………………………………………………….....3
1. Caraterização do Agrupamento………………………………………………………………4
1.1.Caraterísticas Geográficas
1.2.As Escolas do Agrupamento
1.3.População Escolar
1.4.Oferta Formativa
1.5.Parcerias
1.6.Outras Ofertas Formativas
1.7.Instalações
1.8.Resultados Escolares (2012-2013)
2. Lema, Missão, Visão e Valores……………………………………………………………..13
2.1.O Nosso Lema
2.2.A Nossa Visão
2.3.A Nossa Missão
2.4.Os Nossos Valores
3. Princípios…………………………………………………………………………………….14
4. Pontos Fortes e Áreas a Melhorar……………………………………………………………15
4.1.Análise Swot
4.2.Matriz Swot
5. Finalidades…………………………………………………………………………………..17
6. Metas, Objetivos específicos, estratégias e indicadores……………………………………..18
7. Execução……………………………………………………………………………………..22
7.1.Divulgação
7.2. Vigência e Avaliação
7.3.Operacionalização e Entrada em Vigor
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Nenhum pássaro voa alto demais se voar com as suas próprias asas William Blake
O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Massamá pretende constituir-se como o
documento estratégico por excelência da sua política educativa com capacidade não só de pensar o
futuro no presente, mas também de organizar o presente de maneira que permita atuar sobre o futuro.
Sendo certo que são muitos os futuros possíveis, só um terá lugar. E isso depende da nossa
capacidade de pensar e agir. A autonomia do Agrupamento concretiza-se no seu Projeto Educativo e
pressupõe a capacidade de as escolas e os professores questionarem as suas práticas, dialogarem com
a comunidade, promoverem processos de inovação, intervenção pedagógica e mudança cultural.
A aprendizagem é um processo multifacetado e complexo que exige o afastamento de análises
simplistas, lineares e redutoras. Exige-se antes, a criação de espaços educativos criativos e refletidos,
a instauração de narrativas partilhadas e culturas de diálogo assentes no compromisso e na
responsabilidade. Em suma, exige-se a criação de espaços de aprendizagem aptos a responder aos
desafios da contemporaneidade.
Este Projeto Educativo pretende constituir-se como um elemento que assegura a presença de todos e
a construção de uma identidade partilhada, dando relevo à centralidade das aprendizagens até
porque, quando tudo é essencial, torna-se difícil concretizar uma ação racional e inteligente.
Assim, para que mais alunos aprendam mais, para que se consiga garantir a qualidade e equidade das
aprendizagens e dos percursos escolares, para que se melhorem as práticas escolares e os resultados
dos alunos, este Projeto Educativo estrutura-se fundamentalmente em torno da necessidade de captar
a adesão das pessoas que no seu quotidiano e através da sua ação forte e determinada, resiliente e
refletida, proativa e libertadora de energias criativas, ajudam a criar e cumprir o futuro de um serviço
público de educação mais pensado, participado e democrático. Em síntese, conhecedores do nosso
contexto e dos nossos recursos, queremos voar em liberdade com as nossas próprias asas.
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1.Caraterização do Agrupamento
1.1.Caraterísticas Geográficas
As cinco escolas que compõem o Agrupamento dispersam-se por duas freguesias que apresentam em
2014 um contexto social, económico e cultural similar. São duas freguesias urbanas, de gente jovem
e de meia idade, que trabalha sobretudo no setor terciário.
Assim, as Escolas E.B.1 nº 2 de Massamá, a EB 2, 3 Professor Egas Moniz e a Secundária com 3º
ciclo Stuart Carvalhais encontram-se na antiga freguesia de Massamá, agora denominada União de
Freguesias de Massamá e Monte Abraão. Por sua vez, as Escolas EB1/JI Casal da Barôta e EB1/JI
da Xutaria encontram-se na antiga Freguesia de Belas, agora denominada União de Freguesias de
Queluz/Belas.
Em termos históricos, a freguesia de Massamá foi criada pela Lei n.º 36/97, de 12 de julho, por
desanexação da freguesia de Queluz. O lugar de Massamá pertenceu ao Termo de Lisboa Ocidental
até 1836, ano em que foi integrado no concelho e freguesia de Belas, o que aconteceu até 1925.
Neste ano foi criada a freguesia de Queluz, da qual Massamá fez parte até 1997.
Povoado de origem árabe, o seu nome deriva do topónimo "MACTAMÃ", que se traduz por "lugar
onde se toma boa água "ou "fonte ". Situado a meio caminho das praças-fortes de Lisboa e de Sintra,
era aqui que os antigos caçadores e viajantes costumavam parar, durante as suas viagens, para
descansar e para se refrescarem a si e às suas montadas.
Após a inauguração da linha de caminho-de-ferro Lisboa / Sintra, em 2 de abril de 1887, Massamá
começou a crescer com a construção de pequenas moradias, desde a zona do chafariz até à Rua da
Milharada, estimando-se que em 1900 tivesse uma população que não deveria ultrapassar a centena
de habitantes.
O extraordinário desenvolvimento urbanístico registado no concelho de Sintra, nos últimos quarenta
anos, deu origem a novos agrupamentos habitacionais diferenciados, autónomos e com vida própria.
Massamá foi um desses novos núcleos. O traçado de novas vias rodoviárias e respetivos acessos,
como o IC 19 e a CREL veio facilitar a circulação e fixação de pessoas em Massamá.
Novamente em termos históricos e relativamente à Freguesia de Belas ignora-se a data de
delimitação geográfica e a origem da Freguesia de "Sante Marie de Beliís". Por dois documentos
escritos, respetivamente de 1173 e 1190, o lugar de Belas é mencionado como fazendo parte do
termo de Lisboa, sem indicar se era já paróquia.
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O concelho de Belas, por ser um domínio senhorial ou morgadio, não coincidia com as demarcações
paroquiais ou de freguesia. Os lugares de Agualva e de Queluz não pertenciam ao concelho, embora
a paróquia fosse a mesma, e só em 1835 estas passaram a pertencer ao concelho de Belas,
conjuntamente com os lugares e A-da-Beja, Casal de Câmara e Carenque. Um ano mais tarde, em
1836, o termo de Lisboa recua para os limites atuais e parte da paróquia de Belas, que anteriormente
pertencia ao termo de Lisboa (Queluz e Massamá) e a freguesia de Barcarena passam a fazer parte
do concelho de Belas, agora com duas freguesias: Belas e Barcarena. Porém, em 1855, o concelho de
Belas é extinto e as suas freguesias são dispersas por Oeiras (Barcarena) e Sintra (Belas),
Ao findar do século XIX, começou o desmembramento da freguesia, Em Janeiro de 1898, passa para
a Freguesia de Carnaxide, Concelho de Oeiras, o extremo oriental da Freguesia de Belas que se
estende do Casal de São Brás para sul.
Em junho de 1925, com a formação da Freguesia de Queluz, sai do território de Belas toda a faixa do
Sudoeste, compreendendo os lugares de Queluz, Ponte Pedrinha, Massamá, Pendão e o Casal dos
Afonsos.
Em maio de 1953, é criada a Freguesia de Agualva-Cacém. Separa de Belas os lugares de Agualva,
Jarda, Cacem de Baixo, os Casais de Rocanes e Colaride.
Finalmente, em junho de 1979, são desanexadas do espaço paroquial e da Freguesia de Belas os
lugares: Carenque, A-da-Beja e Portela da Fonte Santa. Vão formar a Freguesia da Mina do novo
concelho da Amadora. Passando em 2013 para União de Freguesias com Queluz.
Em síntese e na atualidade, o Agrupamento de Escolas de Massamá insere-se num meio urbano, na
periferia da capital Portuguesa e num dos concelhos de maior densidade populacional em Portugal.
A comunidade é do ponto de vista social, cultural e económico diversificada com alguma influência
de uma imigração de pessoas oriundas dos PALOP, do Brasil e do Leste Europeu.
1.2.As Escolas do Agrupamento
O agora denominado Agrupamento de Escolas de Massamá iniciou a sua atividade como unidade
organizacional em junho de 2012 agregando 5 escolas de diversas proveniências localizadas na
mesma área geográfica. As escolas que compõem este novo Agrupamento são a Escola Secundária
Stuart Carvalhais (escola sede do Agrupamento), a Escola EB2,3 Professor Egas Moniz, a Escola
EB1 n.º 2 de Massamá, a Escola EB1/JI do Casal da Barôta e a Escola EB1/JI da Xutaria.
A Escola Secundária Stuart Carvalhais localiza-se no lado norte de Massamá na agora denominada
União de Freguesias de Massamá e Monte Abraão. Esta escola iniciou as suas atividades em 1989
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com a designação de Escola Secundária n.º 2 de Queluz e destinava-se a completar a rede escolar na
então freguesia de Queluz.
Em 1993 a comunidade educativa propôs para patrono da escola um ilustre cidadão de Queluz,
Stuart de Carvalhais, tendo a escola passado a designar-se Escola Secundária Stuart Carvalhais.
Stuart de Carvalhais de seu nome completo José Herculano Stuart Torrie d`Almeida Carvalhais,
nasceu em 7 de março de 1887 em Vila Real de Trás-Os-Montes, filho de pai português e mãe
inglesa e faleceu em Lisboa a 12 de março de 1961. Este ilustre cidadão português destacou-se no
domínio das artes gráficas como caricaturista e ilustrador reconhecido no seu tempo, tendo ganho em
1949, o Prémio Domingos Sequeira. Com residência fixa em Queluz na Rua Conde de Almeida
Araújo, a sua casa veio a ser demolida pelos novos proprietários em 2009, após venda em hasta
pública.
Tendo sido alvo de três obras de ampliação 1995 (pavilhão G), 2000 (pavilhão gimnodesportivo) e
2005 (anexos pré-fabricados) a escola é constituída por pavilhões dispostos em socalcos e alberga
atualmente cerca de 1900 alunos. Esta escola serve essencialmente uma população de alunos que
procura essencialmente cursos que visam o prosseguimento de estudos.
Por sua vez, a Escola EB2,3 Professor Egas Moniz localizada no lado sul de Massamá iniciou a sua
atividade em 16 de setembro de 1999 com a designação de EB2,3 de Massamá n.º 2, tendo sido
projetada para acolher 18 turmas. As razões da sua construção prendem-se com a necessidade de dar
resposta à rutura da rede escolar que se verificava nesta zona suburbana em grande crescimento. Em
face do efeito das pressões demográficas que se fazem ainda sentir, a escola alberga atualmente 22
turmas o que cria constrangimentos de sobrelotação e faz escassear os espaços para desenvolver
atividades de apoio às aprendizagens.
Esta escola por proposta também da sua comunidade educativa escolheu para seu patrono o
Professor Egas Moniz. De seu nome completo António Caetano de Abreu Ferreira Egas Moniz,
nasceu em 29 de novembro de 1874 em Estarreja-Avanca e faleceu em 13 de dezembro de 1955.
Este ilustre cidadão português destacou-se no domínio da medicina como médico, professor
universitário e investigador e ainda na política. Tendo sido galardoado com o prémio nobel da
fisiologia ou medicina em 1949, exerceu também as funções de embaixador de Portugal em Madrid
em 1917 e ministro dos negócios estrangeiros em 1918.
Esta escola com 15 anos de existência reúne no seu seio essencialmente turmas do 2.º ciclo (8 turmas
do 5.º ano e 8 turmas do 6.º ano, de entre o total das suas 22 turmas).
No que concerne à Escola EB1 n.º2 de Massamá, esta iniciou a sua atividade em 1989 com 7 salas
de aula e 1 sala de apoios. Localizada a cerca de 200 metros da EB2,3 Professor Egas Moniz, a
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Escola EB1 n.º2 de Massamá fruto também da sua inserção numa zona de grande pressão
demográfica sofreu obras de ampliação que lhe acrescentaram mais 5 salas de aula e 1 pavilhão pré-
fabricado. Em 2007 esta escola agrupou-se com a EB2,3 Professor Egas Moniz dando origem ao
então Agrupamento de Escolas Professor Egas Moniz que funcionou como unidade organizacional
até junho de 2012.
Atualmente a EB1 n.º 2 de Massamá com valência exclusiva do 1.º ciclo do ensino básico possui 17
turmas distribuídas por 3 turnos (manhã 8:00h-13:00h; normal 9:00h-17:30h e tarde 13:15h-18:15h)
e por 12 salas de aula. O pré-fabricado situado no recreio da escola alberga no seu seio o ATL que é
gerido pela Associação de Pais.
Já a escola EB1/JI Casal da Barôta situa-se a 11 quilómetros de Sintra e a 15 quilómetros de Lisboa,
na União das freguesias de Queluz e Belas, encontrando-se no limite da União das freguesias de
Massamá e Monte Abraão. Esta escola insere-se num bairro residencial rodeado de comércio e o seu
nome Barôta tem provavelmente uma origem arábica. Na sua base etimológica poderá estar Balluta,
ou seja bolota. A escola EB1/JI Casal da Barôta entrou em funcionamento em 12 de outubro de 1999
com a designação de Escola Básica n.º 6 de Belas. A escola deu início então à sua atividade com 9
turmas do 1.º ciclo e em janeiro de 2000 abriu o Jardim de Infância com duas salas de atividade. O
edifício da escola disponibiliza duas salas a tempo inteiro e uma a tempo parcial para a Associação
de Pais.
Durante um período de cinco anos a escola esteve dependente da Delegação Escolar, tendo no ano
2004/2005 integrado, juntamente com a escola EB1/JI da Xutaria, o Agrupamento de Escolas Casal
da Barôta. Após um período de seis anos o referido agrupamento horizontal foi extinto. No ano
letivo de 2011/2012 as escolas do Casal da Barôta passaram a pertencer ao Agrupamento de Escolas
D. Pedro IV. Em 2012/2013 devido à reorganização da rede escolar estas escolas passaram então
para o Agrupamento de Escolas de Massamá.
Por seu turno, a Escola EB1/JI da Xutaria deu início à sua atividade em setembro de 2001.
Localizada na Rua D. Amélia, em Massamá Norte, sofre a influência de um contexto
socioeconómico de classe média. De há uns anos a esta parte, a escola viu ainda a sua área de
influência alargada, passando a abranger também o bairro social das Campinas, de onde provém,
atualmente, um considerável número de alunos. Esta escola acolheu no seu primeiro ano duas turmas
do 1.º ciclo e duas turmas de jardim de infância. No ano letivo de 2002/2003 o número de turmas do
1.º ciclo subiu para 4 até atingir o número atual de 11 turmas. Após a sua inauguração a escola
esteve dependente da então Delegação Escolar por um período de três anos letivos. No início do ano
letivo de 2004/2005, a Escola EB1/JI da Xutaria passou a integrar, juntamente com a Escola EB1/JI
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do Casal da Barôta o Agrupamento horizontal de Escolas do Casal da Barôta. No ano letivo de
2011/2012 passou a integrar o Agrupamento de Escolas D. Pedro IV para atualmente integrar o
Agrupamento de Escolas de Massamá.
Pode dizer-se que as cinco escolas que integram o Agrupamento de Escolas de Massamá têm uma
história relativamente recente (as duas mais antigas celebram em 2014, vinte cinco anos de
existência), inserem-se num espaço geográfico de caraterísticas semelhantes, foram construídas por
razões similares (servir uma população jovem de uma área suburbana em crescimento) e a sua
comunidade educativa embora cada vez mais heterogénea, revela anseios e necessidades
relativamente idênticos. Assim, numa relação de permanente interação entre a tradição e a mudança,
a reflexão e a inovação, será certamente possível construir um Agrupamento de Escolas de qualidade
apostado na adoção de uma filosofia de melhoria contínua.
Que um olhar para a vida e dimensão humana dos patronos das duas escolas do agrupamento como o
maior número de alunos, ambos homens de cultura, de inteligência, dotados de uma filosofia de
serviço público e de construção do conhecimento, possa sirva como exemplo para as pessoas que
habitam o quotidiano das nossas escolas.
1.3.População Escolar
Alunos
DADOS ESCOLARES 2013-2014 - Nº TOTAL DE ALUNOS
Escolas Freguesias JI 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º PPT Total
E.B.1/JI Casal da Barôta Belas 51 68 65 85 46 315
E.B.1 n.º 2 de Massamá Massamá 0 99 91 113 97 400
E.B.1/JI da Xutaria Belas 50 67 72 51 69 309
E.B. 2,3 Egas Moniz Massamá 230 246 50 50 60 636
Escola Sec. Stuart Carvalhais
Massamá 282 302 308 365 347 279 11 1894
Total 101 234 228 249 190 230 246 332 352 368 365 347 279 11 3554
Alunos com NEE (Necessidades Educativas Especiais)
Nº Alunos c/ NEE (nos termos do Dec Lei 3/2008) 2013-2014 JI 1º Ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário Total
2 29 31 42 13 117
Alunos com ASE (Ação Social Escolar)
Nº Alunos Carenciados (Escalão A ou B) 2013-2044 JI 1º Ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário Total
29 214 95 197 96 631
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Pessoal Docente
Pessoal Docente (Professores e Educadores) 2013-2014
Níveis de Ensino
Nº Total Professores Nº Professores com
turma Nº Professores Cargo
Direção Nº Professores Apoio
Educativo Outras
Situações
Quadro Contratados Quadro Contratados Quadro Contratados Quadro Contratados
JI 4 0 4 0 0 0 0 0 ---
1º Ciclo 48 1 39 1 2 0 4 0 3
2º Ciclo 26 7 21 7 1 0 0 0 5
3.º Ciclo/ Secundário
154 26 153 26 2 0 0 0 15
Total 232 34 219 29 5 0 4 0 23
GRUPO DE DOCÊNCIA N.º de Docentes
100 - Pré-Escolar 4
110 - 1º Ciclo 49
200 – Português e Estudos Sociais/História 4
210 – Português e Francês 3
220 – Português e Inglês 4
230 – Matemática e Ciências da Natureza 8
240 – Educação Visual e Tecnológica 8
250 – Educação Musical 3
260 – Educação Física 2
290 – Educação Moral e Religiosa Católica 1
300 – Português 24
320 – Francês 5
330 – Inglês 17
400 – História 15
410 – Filosofia 7
420 – Geografia 9
430 – Economia e Contabilidade 8
500 – Matemática 19
510 - Física e Química 20
520 – Biologia e Geologia 15
530 – Educação Tecnológica 3
550 – Informática 2
600 – Artes Visuais 9
620 – Educação Física 20
910 - Educação Especial 7
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Mapa Síntese dos Departamentos
Departamento Total
Docentes Homens 19,2%
Mulheres 80,8%
Docentes do Quadro 87,2%
Docentes Contratados
12,8%
Pré-Escolar 4 0 4 4 0 1.º Ciclo 49 2 47 48 1
Português 31 2 29 26 5 Línguas Estrangeiras 22 0 22 16 5
Ciências Sociais e Humanas 44 15 29 40 4 Matemática 27 5 22 20 7
Ciências Experimentais 37 6 28 34 3 Expressões 23 9 14 22 1
Educação Física 22 11 11 17 5 Educação Especial 7 1 6 4 3
266 51 215 232 34
Pessoal Não Docente
Pessoal Não Docente
Níveis de Ensino
Nº Assistentes Operacionais Nº Assistentes Técnicos Nº Orientadores/Psicólogos
Mapa Pessoal
Contratados Outras*
situações Mapa
Pessoal Contratados
Outras situações
Mapa Pessoal
Contratados Outras
situações
JI 4
1º Ciclo 24 2
2º/3º Ciclo 14 2 3
Secundário 30 4 10
1
Total 72 0 8 13 0 1 0 1 0
*Contratos de Emprego e Inserção
1.4. Oferta Formativa
Oferta Educativa no âmbito do Ensino Secundário 2013-2014
10º ano 11º ano 12º ano
Cursos Cientifico-Humanisticos
Nº Alunos Nº Turmas Nº Alunos Nº Turmas Nº Alunos Nº Turmas
Ciências e Tecnologias 228 8 189 7 119 4
CIências Socioeconómicas 30 1 55 2 60 2
Línguas e Humanidades 83 3 81 3 81 3
Artes Visuais 24 1 22 1 19 1
Cursos Profissionais Nº Alunos Nº Turmas Nº Alunos Nº Turmas Nº Alunos Nº Turmas
Técnico de Apoio à Gestão Desportiva
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1.5. Parcerias
O Agrupamento de Escolas de Massamá tem estabelecido parcerias com várias instituições,
nomeadamente:
- Associações de Pais
- Câmara Municipal de Sintra;
- União de Freguesias Massamá/Monte Abrãao;
- União de Freguesias Queluz/Belas;
- PSP;
- CECD MiraSintra;
- APDJ;
- Clínica Especial Dente;
- Centro de Saúde de Massamá;
- Real Sport Clube de Massamá
1.6. Outras Ofertas Formativas
Nas Escolas de 1º ciclo existem como Ofertas Extracurriculares as Atividades de
Enriquecimento Curricular nas seguintes áreas:
- Domínio de Inglês;
- Educação Física;
- Expressões Artísticas.
Na E.B. 2,3 Professor Egas Moniz existem como Ofertas Extracurriculares:
- Clube do Teatro;
- Clube da Escrita Criativa;
- Clube do Xadrez;
- Clube Ciência na Biblioteca;
- Desporto Escolar
Na Escola Secundária Stuart Carvalhais
- Teatro Chama Viva;
- Desporto Escolar.
1.7. Instalações
Salas
JI Salas Aula
Lab. Salas EVT
Salas Música
Salas Infor.
Salas Refeição
Polivalente Campo De
jogos
Bib/Cre Polidesportivo
Portaria
Stuart ----- 48 7 5 ---- 2 1 ----- 1 1 1 1 Egas
Moniz ----- 11 1 2 1 1 1 ----- 1 1 1 1
Casal da Barôta
2 8 ---- ---- ----- ----- 1 1 2 1 ----- 1
Massamá n.º 2
----- 12 ---- ---- ----- 1 1 1 1 1 ----- 1
Xutaria 2 7 ---- ---- ---- ----- 1 1 1 1 ----- 1
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1.8. Resultados Escolares 2012/2013
Nº Total de Alunos
Ano Escolaridade Aproveitamento Retenção Abandono
1º ano 225 1 0
2º ano 236 6 0
3º ano 207 7 0
4º ano 259 4 0
5º ano 219 16 1
6º ano 202 30 0
7º ano 305 25 0
8º ano 312 37 0
9º ano 246 69 1
10º ano 292 92 0
11º ano 265 57 0
12º ano 181 118 0
Totais 2949 462 2
Taxa de
Sucesso
1.º
Ano
%
2.º
Ano
%
3.º
Ano
%
4.º
Ano
%
5.º
Ano
%
6.º
ano
%
7.º
ano
%
8.º
ano
%
9.º
ano
%
10.º
ano
%
11.º
ano
%
12.º
ano
%
U.O. 99,6 97,5 96,7 98,5 92,8 87,8 92,7 89,3 78,4 75,9 85,9 61,3
Nacional 100 89,5 94,4 95,4 89,2 83,8 82,7 85,5 81,2 83,4 86,1 63,2
U.O.- Unidade Organizacional que neste caso corresponde ao Agrupamento
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2.Lema, Missão, Visão e Valores
2.1.O Nosso Lema
Valorizamos a liberdade e a responsabilidade pessoal.
2.2.A Nossa Visão
Queremos construir e consolidar um agrupamento de escolas reconhecido pelos valores da cidadania
democrática e pela qualidade das aprendizagens.
2.3.A Nossa Missão
Promover o rigor e a excelência do serviço público de educação, respondendo às necessidades dos
alunos e conciliando a equidade com a qualidade.
2.4. Os Nossos Valores
Respeito, cooperação, autonomia, gosto pelo trabalho, solidariedade, liberdade, responsabilidade,
rigor e transparência.
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3.Princípios
Os princípios subjacentes ao Projeto Educativo são os seguintes:
a) O reforço progressivo da autonomia – Como forma de promoção de uma autonomia
construída pelos atores educativos de molde a propiciar um espaço de decisão e ação amplo
que possibilite a melhoria das aprendizagens e o reforço do espaço público de educação.
b) A instituição de uma maior flexibilização pedagógica e organizacional – Como
possibilidade de uma nova organização de métodos, tempos, espaços e experiências de
aprendizagem inovadoras.
c) A consolidação de uma cultura de avaliação – Como forma de melhor conhecer, para
melhor compreender, para melhor agir.
d) O reforço da abertura à comunidade – Como forma de fomentar a partilha dos de “dentro”
com os “de fora”.
e) A conciliação da qualidade com a equidade – Como forma de permitir que mais alunos
aprendam mais.
f) A melhoria contínua – Como filosofia de gradualmente instituir uma transformação
positiva, duradoura e sustentável da organização das escolas e das salas de aula.
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4.Pontos fortes e áreas a melhorar
4.1.Análise Swot
Para a caracterização do contexto externo e interno do Agrupamento a análise swot (Strenghts,
Weaknesses, Opportunities e Threats) constitui uma ferramenta útil, que tem em conta tanto a
própria organização como a sua relação com a comunidade. A aplicação ao Agrupamento desta
ferramenta de gestão permite, assim, um diagnóstico assente em quatro vectores:
Pontos Fortes – Os atributos do Agrupamento que permitem alcançar os seus objetivos.
Pontos Fracos – Os atributos do Agrupamento que prejudicam o seu funcionamento e o alcance
dos objetivos.
Oportunidades – As condições ou possibilidades externas ao Agrupamento que podem
favorecer o cumprimento dos seus objetivos.
Ameaças – As condicionantes ou possibilidades externas ao agrupamento que poderão
prejudicar ou inibir o cumprimento dos objetivos.
A definição de uma estratégia terá em conta o reforço dos pontos fortes, a exploração das
oportunidades e a adoção de medidas que permitem corrigir pontos fracos detetados.
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4.2.Matriz Swot
Pontos Fortes
Corpo docente estável, experiente e com capacidade
científica e pedagógica.
Boa integração na comunidade envolvente.
Boa visibilidade social das escolas que integram o
agrupamento.
Bom posicionamento no ranking nacional das escolas
que integram o agrupamento.
Agrupamento inclusivo com trabalho consolidado ao
nível da educação especial.
Existência de bibliotecas bem apetrechadas.
Existência de alguns projectos-âncora (Eco-escolas,
Pedaços de Noz, Educação para a Saúde, Desporto
Escolar.
Pontos Fracos
Classificações internas médias, relativamente baixas,
em algumas disciplinas.
Taxas de retenção relativamente elevadas nos 7.ºs e
10.ºs anos e de reprovação no 12.º ano.
Dificuldade por parte dos alunos no cumprimento de
normas de conduta em sala de aula.
Insuficiência de espaços apropriados à realização de
algumas atividades.
Insuficiência de recursos materiais e tecnológicos.
Fraca articulação interdepartamental e entre níveis de
ensino.
Supervisão pedagógica pouco consistente.
Procedimentos de avaliação interna incipientes.
Oportunidades
Estabelecimento de novas Parcerias Estratégicas como
suporte à melhoria de ensino e da qualidade das
aprendizagens.
Intervenção mais eficaz dos Pais e das Associações de
Pais e Encarregados de Educação.
Estabelecimento de um contrato de Autonomia.
Melhoria da articulação e sequencialidade entre os
vários níveis de ensino na sequência da constituição do
Agrupamento
Ameaças
Alterações legislativas frequentes.
Degradação do ambiente socioeconómico.
Pouca valorização da escola, pelas famílias e
encarregados de educação, como forma de aquisição de
conhecimentos e de competências para a cidadania e
para o mundo do trabalho e como forma de mobilidade
social.
Excessiva centralização burocrática do Ministério da
Educação e Ciência.
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5.Finalidades
Promover a melhoria do ensino e das aprendizagens.
Promover a disciplina e fomentar um clima de trabalho favorável às aprendizagens.
Melhorar os recursos.
Fomentar a autoavaliação do Agrupamento.
Melhorar os resultados.
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6. Metas, objetivos específicos, estratégias e indicadores
METAS OBJETIVOS ESPECÍFICOS ESTRATÉGIAS INDICADORES
Melhoria das aprendizagens, do
ensino, dos resultados dos alunos e
do sucesso escolar
Proceder ao longo dos próximos 3
anos à transformação e
enriquecimento gradual das
práticas de ensino na sala de aula.
Estimular o desenvolvimento
profissional dos professores
levando a efeito nos próximos 3
anos, um mínimo de 3 ações de
formação por ano e internamente.
Aumentar em 10% nos próximos
três anos o n.º de alunos que
completem o seu ciclo de
escolaridade no período de tempo
respetivo.
Melhorar nos próximos 3 anos a
nível da unidade organizacional a
taxa de transição do 4.º ano em
1,5%; a taxa de transição do 6.º ano
em 4%, a taxa de transição do 9.º
ano em 6% e a taxa de transição do
12% em 5%.
Reforçar e divulgar o
reconhecimento do mérito e do
valor.
Possibilitar diferentes organizações
dos espaços que permitam
desenvolver práticas de sala de aula
promotoras de um ensino mais
estruturado e colaborativo.
Promover a coerência e a
sequencialidade entre os vários
ciclos de ensino e as diversas
escolas do agrupamento.
Implementar mecanismos de
supervisão pedagógica como forma
cooperada.
Realizar momentos de formação
interna/externa que facilitem a
reflexão sobre a prática pedagógica
e a integração de novos professores
Utilizar a avaliação como
instrumento para que se ensine e
aprenda melhor valorizando a
diversidade cultural e a contribuição
dos alunos na sua aprendizagem.
Taxa de transição
Taxa retenção
Taxa de abandono
N.º de alunos premiados
Média das classificações internas de
frequência
Médias das classificações de exame
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Melhoria das condições de trabalho
das pessoas
Proceder ao longo dos próximos 3
anos à ligação da rede do PTE na
escola sede.
Apetrechar ao longo dos próximos 3
anos cada sala de aula da escola
sede com um videoprojector.
Melhorar nos próximos 3 anos a
informação disponível na página da
Internet do Agrupamento.
Proceder ao longo dos próximos 3
anos à pintura de pelo menos 20
salas de aula na escola sede.
Proceder ao longo dos próximos
três anos ao melhoramento
contínuo dos espaços verdes das
escolas do agrupamento.
Estabelecer circuitos de informação
e de comunicação interna e externa
eficazes.
Promover uma comunicação
transparente, atempada e clara que
possibilite eliminar os ruídos e os
mal entendidos e que favoreça um
bom clima de trabalho.
Diversificar as fontes de
financiamento aumentando as
receitas próprias.
Estabelecer protocolos e parcerias
propiciadoras de recursos
financeiros e materiais.
N.º de videoprojectores colocados
N.º de salas de aula pintadas
Nível de satisfação dos stakeholders
N.º e tipo de melhorias efetuadas
Melhoria da qualidade, eficácia e
eficiência das escolas do
agrupamento
Estabelecer ao longo dos próximos
3 anos um programa específico de
combate à indisciplina.
Estabelecer ao longo dos próximos
3 anos e numa lógica de ciclo anual
um sistema de autoavaliação do
agrupamento.
Concretizar e articular estratégias
de prevenção e de intervenção em
parceria com outras instituições
comunitárias em várias vertentes
educativas: saúde, comportamento
de risco, integração social e
profissional, ambiente e outras.
Grau de implementação do sistema de
autoavaliação
Programa estabelecido
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Estabelecer nos próximos três anos
um contrato de autonomia com o
MEC.
Levar a efeito internamente por ano
e ao longo dos próximos 3 anos uma
ação de formação dirigida às
lideranças intermédias.
Construir e utilizar um sistema de
autoavaliação coerente, sistemático
e participado que possibilite a
melhoria contínua.
Utilizar os dados da autoavaliação
na tomada de decisões tendentes à
melhoria e desenvolvimento do
agrupamento nas suas diferentes
vertentes.
Negociar e estabelecer entre o
Agrupamento, a Autarquia e o MEC
um contrato de autonomia.
Constituir equipas
multidisciplinares de apoio ao
combate à indisciplina.
Assinatura do Contrato de autonomia
N.º de ações de formação realizadas
Desenvolvimento de projetos de
parceria com a comunidade
educativa
Estabelecer um protocolo específico
com o Real Massamá para apoio a
alunos no âmbito de algumas
modalidades desportivas inseridas
em atividades extracurriculares.
Estabelecer no início de cada ano
letivo com cada associação de pais e
ao longo dos próximos 3 anos um
programa de atividades
Reforçar a participação das famílias
na vida das escolas.
Estimular o funcionamento da
associação de estudantes
promovendo o seu envolvimento
em vários tipos de projetos
Promover eventos de cariz social e
cultural com a participação da
comunidade educativa.
N.º de protocolos estabelecidos
Nível de satisfação dos principais
Stakeholders
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extracurriculares.
Estabelecer ao longo dos próximos
3 anos protocolos vários com a
junta de freguesia no âmbito de
atividades de apoio quer aos
alunos, quer ao pessoal docente,
quer ao pessoal não docente.
Melhorar a comunicação com as
entidades externas.
Envolver mais ativamente o pessoal
não docente na vida das escolas.
Garantia da equidade tendo em vista
a cidadania e o desenvolvimento
social
Implementar um programa
específico para alunos com
problemas de aprendizagem ao
longo dos próximos 3 anos.
Implementar um programa
específico de apoio aos exames
nacionais ao longo dos próximos 3
anos.
Reforçar a orientação vocacional
dos alunos aplicando-a igualmente
nos próximos 3 anos a pelo menos
metade das turmas do 10.º ano de
escolaridade.
Melhorar a oferta de apoio
pedagógico e de apoio aos exames.
Garantir um apoio efetivo a alunos
de PLNM e oriundos dos PALOP.
Melhorar a organização e a
disponibilidade de apoios aos
alunos com NEE em particular os
alunos que integram a medida CEI.
Estabelecer uma estratégia
comunicacional com os alunos, clara
e coerente no âmbito da relação
pedagógica.
Apostar no reforço da orientação
vocacional como forma de ajudar os
alunos a fazer as suas escolhas de forma
mais consciente e madura.
N.º de turmas abrangidas pela
orientação escolar
N.º e tipo de programas implementados
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7. Execução
7.1. Divulgação
O Projeto Educativo será divulgado através dos seguintes meios: Página da Internet do
Agrupamento, Distribuição de um exemplar a cada professor, funcionário, representante das
associações de pais e representante das associações de estudantes. Serão também promovidas
reuniões de trabalho do diretor com todos os departamentos curriculares e com todos os membros do
pessoal não docente e representantes dos alunos.
7.2. Vigência
De acordo com a legislação em vigor, o prazo de vigência do projeto educativo será de três anos, no
caso concreto deste projeto ele vigorará no período 2014-2016. A sua avaliação será feita
anualmente pelo conselho pedagógico, verificando-se o seu grau de adequação ao trabalho a ser
desenvolvido nas escolas do agrupamento e indagando da possibilidade da introdução de ajustes. O
conselho geral de acordo com as competências que lhe são atribuídas é igualmente responsável pela
avaliação do projeto educativo.
7.3. Operacionalização e entrada em vigor
A sua operacionalização será efetuada através dos planos anuais e plurianuais de atividades, através
da sua articulação com o orçamento, com as parcerias estabelecidas e as diversas atividades levadas
a efeito.
Este Projeto Educativo entra em vigor no dia seguinte ao da sua aprovação pelo Conselho Geral.