agu brasil a3 - n13
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O Informativo AGU Brasil é uma publicação semanal voltada para o público interno.TRANSCRIPT
Está aberta a temporada de festas juni-nas. Em todo o Brasil, o mês de junho chega com as tradicionais fogueiras, bar-raquinhas, brincadeiras e quadrilhas. Seja em clubes, praças, paróquias, vilas ou es-colas, o clima de danças e comidas típicas aparece logo no começo do mês e, em vá-rios locais, se estende por julho e agosto.
Mas em cada pedacinho do país há uma peculiaridade na comemoração. No Nordeste, reinam o baião de dois, a ta-pioca e a galinhada, bem como as rou-pas remendadas como traje típico. Já no Sul, para se deliciar o comum é pinhão e churrasquinho no palito.
No Maranhão e no Norte do país, a cultura já é bem diferente. Nesta épo-ca do ano é realizada a comemoração do Bumba Meu Boi e do Caprichoso e Garantido. Vestes coloridas, danças e co-midas locais, e um teatro com histórias típicas sobre os protagonistas da festa. No Bumba, a festa gira em torno de uma dramatização em que escravos tentam ressuscitar o animal por temerem a ira do dono da fazenda. Em alguns lugares há variações, dizendo que o boi morre para atender ao desejo de uma gestante de comer língua.
A disputa entre Garantido e Capri-choso é tão intensa como final de campe-onatos de futebol. A lenda conta que os animais nasceram de promessas feitas a São João Batista e prometeram apresen-tar-se todo o ano para animar a comuni-dade. A música que acompanha a festa é a toada em que ritmistas tocam canções que trazem sons de florestas e pássaros.
No Centro-Oeste a festa segue como em todas as regiões do Brasil com qua-drilha, forró e quentão. Mas não pode faltar a pamonha e o milho cozido com
ARRAIÁ / JUNHO É O INÍCIO DA TEMPORADA DA FESTA QUE É TRADICIONAL NO PAÍS
BRASILInformativo semanal da Advocacia-Geral da União 01/06/2015 – Nº 13
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Hora de cair na folia manteiga, bolo de milho e fubá, além de canjica e quentão.
FESTA POPULAR - Há quem goste tanto das festas que acaba frequentando em vários lugares diferentes. É o caso de Sandra Amarante, coordenadora ad-ministrativa da PF/PA .Ela adora festa junina e espera o ano inteiro pela data. Já visitou as principais cidades onde há esse tipo de comemoração no Nordes-te, como em Campina Grande (PB) e São Luís (MA). “É um período muito animado. A gente percebe que o ânimo das pessoas é diferente. Principalmente porque aqui na região Norte o clima fica mais ameno, com chuvas mais rápidas. Dá para curtir bem”, conta.
Ela disse que, assim como no Nor-deste, há uma forte tradição do forró e das quadrilhas. As principais diferenças ficam na culinária, que além dos tradicio-nais e conhecidos canjica e bolo de ma-caxeira (mandioca), tem ainda o vatapá, o caruru e o pato no tucupi. Há também a festa do boi, o carimbó e a apresentação do chamado ‘cordão de pássaros’, com danças e músicas típicas do estado.
Em Minas Gerais, a tradição tem mudado ao longo dos anos. O coorde-nador administrativo da PSU Uberaba (MG), José Alexandre Pires, lembra que as festas na rua aconteciam com mais frequência. “Era muito animado. Todo mundo se vestia com roupas tí-picas. Nós chegávamos a fechar a rua. Infelizmente, isso foi acabando aos poucos. Acredito que por causa da violência”, conta.
Em cidades como Belo Hori-zonte, por outro lado, a tradição continua. “Na capital quanto no
interior ainda acontecem as barraqui-nhas nas igrejas, com jogos, comidas, principalmente perto dos dias de Santo Antônio, São João e São Pedro. Quase todas as escolas da região têm festa juni-na”, explica a administradora do Núcleo de Cálculos e Perícias de Minas Gerais, Edineia Célia Nascimento.
Ela também relata que em Belo Horizonte acontece anualmente um concurso tradicional de quadrilha,
Sandra e Sérgio Amarante aproveitam as festas juninas em vários estados
chamado Arraial de Belô. “Esse ano acontecerá a 35ª edição. A competição é muito divertida e as quadrilhas ensaiam meses. Geralmente são pessoas das co-munidades, mas a apresentação é muito bonita. As roupas, as danças, tudo agrada bastante ao público”, informa.
Por fazer parte do calendário tradi-cional, as festas também são realizadas dentro das repartições da Advocacia--Geral. No Espírito Santo, a consultoria jurídica no estado reúne toda a equipe. A organização do momento fica por con-
ta da servidora administrativa Maria Oliveira. “Todos nós, advogados e servidores, nos reunimos, cada um
traz um prato típi-co e decora-
mos a nossa unidade”,
diz.
A quadrilha brasileira tem o nome originário uma dança de salão francesa para quatro pares, a quadrille, em voga na França entre o início do século 19 e a Primeira Guerra Mundial. Popularizou-se no Brasil e fundiu-se com danças brasileiras preexistentes, com subsequentes evoluções.
TradiçõesNo Rio Grande do Sul, em alguns locais é dispensado o visual caipira. Ao invés disso, a tradição manda usar trajes típicos, como a bombacha e os vestidos de prenda.
Festa do Brasil Celebra-se
29
13 Santo Antônio
24 São João
São Pedro
No cordão de pássaros, parte dos trajes remetem a vestimentas indígenas. É um teatro popular musicado, tipicamente amazônico. A trama gira em torno da caçada, morte e ressurreição de uma ave.
Informativo AGUBRASIL01/06/2015 – Nº 13
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O termo remete à ciência que estuda a relação entre os seres vivos e o meio ambiente. Mas em tempos de mudan-ças climáticas bruscas e da preocupação com o aquecimento global, a palavra ecologia tem visitado cada vez mais o nosso vocabulário. Mais ainda esta se-mana, pois na sexta-feira (5) será cele-brado o Dia da Ecologia. A data reme-te ao primeiro encontro sobre o tema realizado pela Organização das Nações Unidas, em 1972, na capital sueca, Es-tocolmo.
A AGU é extremante engajada na causa da preservação. Desde 2008,
A Ouvidoria da AGU lançou, mês pas-sado, três publicações que apresentam ao cidadão, a outros órgãos do governo e aos colaboradores da Advocacia-Geral, res-pectivamente, uma listagem dos serviços disponíveis para cada um desses públi-
CARTA DE SERVIÇOS DA AGU
Lançada carta de serviços da AGU
ano de adesão ao programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), ações como a implantação da coleta seletiva, a gestão de logística sustentável e a um plano de compras públicas sustentáveis tornaram-se ro-tina na instituição.
Mas a preservação, segundo espe-cialistas, depende muito mais de uma mudança de cultura. A procurado-ra federal Giorgia Martins (PF/SC), mestre em direito pela UFSC e pro-fessora de pós graduação em direito ambiental, afirma que os problemas ambientais da atualidade estão ligados
[email protected](61) 2026-8524
Chefe da Ascom: Adão Paulo Oliveira
Coordenação: Bárbara Nogueira
Edição: Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá
Redação: Rebeca Ligabue
Diagramação: Alex de Castro, Renato Menezes e Bruno San
Assessoria de Comunicação
Social
Preservação ambientalO ASSUNTO HOJE É:
O Dia do Profissional de Recursos Hu-manos (RH) é comemorado nesta semana, dia 3 de junho. Uma data muito impor-tante para parabenizar os colaboradores da AGU que desempenham papel funda-mental por trás de todos os bons resultados da instituição.
Inicialmente, o RH limitava-se às rotinas administrativas de elaborar folhas de pagamento e tarefas correlatas, mas aos poucos foi se ampliando e aprimorando. Houve uma mudança de mentalidade. O setor agora é conhecido como “gestão de pessoas” e, por isso, passou a desempe-nhar novas atividades, como recrutamen-to e seleção, administração de benefícios, capacitação, avaliação de desempenho, entre outros.
Maíra Mattia, responsável pela Ge-
Um dia para quem trabalha com gente
#NOSSOTIME
“Não jogo lixo nas ruas e quando ando com meu cachorro levo sacolas para recolher os dejetos. Até gostaria de fazer seleção do lixo, mas não existe um programa efetivo no município, exceto a coleta de papel, feita em repartições públicas, que ocorre, inclusive, aqui na procuradoria” - Alexandre Feitosa, advogado da União – PU/SE
E você, o que
faz para preservar
o meio ambiente?
E por falar em meio ambiente
Foi lançado, mês pas-sado, um manual de direito ambiental que tem entre os autores duas procuradoras fe-derais. Erika Pires Ra-mos, da PFE/Ibama, é doutora em direito pela
Universidade de São Paulo. Gior-gia Sena Martins, mestre em direito pela UFSC e professora de pós--graduação em direito ambiental, atualmente da PF/SC, trabalhou por dez anos na mesma unidade. Confira mais detalhes sobre o livro em matéria publica no site da AGU, www.agu.gov.br.
aos excessos do consumismo e à cultu-ra desenvolvimentista, que prima pelo aumento da quantidade de produção e não pelo aumento da qualidade de vida.
Ela defende que a melhor forma de combater os problemas ambientais é a fiscalização intensiva e a responsa-bilização civil de quem pratica atos que prejudicam o meio ambiente. “O jurista ambiental não precisa ser ambientalis-ta, mas seria desejável que o fosse. É o que penso. Acho que todos vivemos neste planeta, todos precisamos res-pirar, todos precisamos de água pura, precisamos de comida, precisamos vi-ver em um mundo saudável e belo”, diz a procuradora, sobre a atuação dos envolvidos em ações judiciais sobre o tema meio ambiente.
“No trabalho procuramos imprimir o mínimo necessário e usamos a opção frente e verso. As impressões descartadas são armazenadas, trituradas e doadas para
cooperativas de reciclagem. Utilizo, ainda, caneca ou copo de vidro para evitar o uso de copos de plásticos descartáveis” - Lucas de Oliveira, estagiário – CJU/TO
“Não jogo lixo na rua e economizo água. Por exemplo, uso água da máquina de lavar para lavar o quintal e não uso água para limpar o carro. Aliás, uso a máquina de lavar somente uma ou duas vezes por mês. Também não fico muito tempo no banho”- Christiane de Almeida, assistente em administração da PSF Varginha (MG)
cos. As cartas de serviços têm o objetivo de ampliar a política de relacionamento da instituição e explicar como é feito o atendimento.
Os informativos atendem princípios de publicidade e transparência que emba-sam a Lei de Acesso à Informação (LAI). As instruções informam contato, horário de funcionamento, prazo para conclusão do atendimento e a legislação aplicável, detalhados por tema de interesse. A des-crição dos serviços prestados pela AGU em cada carta é abrangente, mas reunida
de forma simples e organizada.As cartas também concretizam o pro-
jeto “Padrões de Qualidade do Atendi-mento ao Cidadão”, instituído por decreto do governo federal (Decreto nº 3.507/00) com o objetivo de estabelecer um modelo de qualidade do atendimento prestado pe-los órgãos e entidades da administração pú-blica federal direta, indireta e fundacional.
As publicações estão disponíveis na página de acesso à informação, na parte dedicada às ações e programas. Se preferir, acesso o QR Code ao lado. Exemplares das
publicações também já foram distribuídos para os órgãos de direção e assessoramento da instituição.
rência de Avaliação e Monitoramento do Desempenho na Diretoria de Gestão de Pessoas (DGep), em Brasília, diz que o setor tem papel estratégico para a organização. Principalmen-te quando estuda de que forma o colaborador contribui para a ins-tituição.
“A avaliação de desempe-nho permite que a organização estabeleça políticas de desenvol-vimento de seus servidores nos quesitos necessários ao me-lhor desempenho e utiliza-ção dos talentos disponíveis na instituição”, explica.
Chefe da divisão que administra a gestão de re-cursos humanos na SAD/
SP, Clarice Grandhi afirma que uma das principais dificuldades do setor na atualidade é encontrar mão de obra quali-ficada. Por conta disso, alguns têm que se desdobrar em várias funções. Para ela, no entanto, a função é gratificante. “É um lu-
gar bom para se trabalhar e apontar para a instituição quando um servidor está se destacando ou quando precisa ser mais capacitado ou auxiliado em algum aspec-to”, afirma.
A opinião é compartilhada pelo che-fe da DGep, Antônio Márcio Aguiar. “Ressignificando nossas atividades, al-
cançamos nosso objetivo de pautar nossa atuação no ser humano”, afirma. Segundo ele, mês a mês a equipe se desdobra para cum-
prir todas as atividades, como o fechamento da folha de pa-gamento, em tempo.
Quer saber mais sobre o setor? Acesse a área de ges-
tão de pessoas na intra-net e conheça a carta
de serviços disponi-bilizada para nosso
público interno. Aos profis-
sionais de RH, para-
béns pelo seu dia.
Foto: Bruno San
Equipe do RH de SP: Clarice Grandini, Edi Silva, Maria Cruz, Monica Reis, Sandra Azevedo, Tania Gama e Walmir Machado