ah - principal | 17 de junho de 2016
DESCRIPTION
ÂTRANSCRIPT
Fechamento da edição: 21h
Lajeado, sexta-feira,17 de junho de 2016Ano 13 - Nº 1615
Avulso: R$ 2,00
Fundado emjulho de 2002
Sol entre nuvens
Mínima: 9°C - Máxima: 16ºC
TEMPONO VALE
FONTE: CIH/UNIVATES
OPORTUNIDADE: a agência do Sine de Lajeado realiza hoje o Empregar RS. A iniciativa pretende aproximar candidatos a postos de trabalho de
empresas. Cada interessado pode se inscrever para três entrevistas. Atendimento começa às 8h30min
VALE DO TAQUARI
Justiça condena médico por cobrar cirurgia pelo SUSA 1ª Vara do Fórum de Estrela condenou o gastroenterologista Ademir Pivatto a dois anos de reclusão por cobrar de paciente um adicional por
cirurgia do SUS, mas a pena foi convertida em serviços comunitários. Defesa do especialista recorrerá da decisão.
Página 6
Página 13
Feira do emprego oferece 36 vagas
COMBATE À INFORMALIDADE
Falta de regulação facilita atuação do comércio ilegal
Página 4
Reunião promovida pelo Sindilojas Vale do Taquari, Fecomércio e pelas CDLs da região debate o comér-cio ambulante e as feiras itinerantes de confec-
ções. O evento ocorre hoje, às 19h30min, na Câmara de
Vereadores de Muçum. Frente à carga tributária e custos para manter os estabelecimentos, os comerciantes pe-dem o enrijecimento das leis sobre o tema para impedir a concorrência desleal.
Locação de residência no centro
garante a acolhida da população
de rua durante o inverno. Projeto
quer garantir reintegração social
à população.
O Colégio Gustavo Adolfo abriu
ontem o 14o Festival do Livro. A te-
mática deste ano aborda os 500
anos da Reforma Luterana. Evento
vai até a próxi-
ma sexta.
Município aluga casa por 6 meses
Semana dedicadaà leitura
Página 12
Em três cidades, donos de cães
e gatos relatam envenenamento
dos animais. Fatos aconteceram
no fim de semana em Teutônia,
Estrela e Lajeado.
VALE DO TAQUARI
Animais morrem envenenados
Página 8
MORADORES DE RUA
FESTIVAL DO LIVRO
ANDERSON LOPES
THIAGO MAURIQUE
Editorial
Esse não será o único instrumento
para acabar com a corrupção,
mas ele torna o agente público
mais criterioso e cuidadoso[...]
2 A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016
INDICADORES ECONÔMICOS
REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS
COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4210CEP 95900-000 - Lajeado - [email protected]
[email protected]@jornalahora.inf.br
Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade
de seus autores.
Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto
ao impressor (ZH Editora Jornalística)
Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS
EXPEDIENTE
MOEDA COMPRA VENDA
Dólar Comercial 3,4686 3,4692
Dólar Turismo 3,4200 3,6300
Euro 3,8973 3,8980
Libra 4,9108 4,9127
Peso Argentino 0,2538 0,2539
Yen Jap. 0,0335 0,0336
ÍNDICE MÊSÍNDICE
MÊS (%)
ACUMU-LADO
ANO (%)
ICV Mes (DIEESE) 05/2016 0,67 4,25
IGP-DI (FGV) 05/2016 1,13 4,31
IGP-M (FGV) 05/2016 0,82 4,15
INPC (IBGE) 05/2016 0,98 4,60
INCC 05/2016 0,19 2,25
IPC-A (IBGE) 05/2016 0,78 4,05
BOLSAS DE VALORES
PONTOVARIAÇÃO
(%)FECHAMENTO
Ibovespa (BRA) 49412 1,02
cotação do dia anterior até 17h45min
Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10
S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42
Nasdaq (EUA) 4.845 0,21
DAX 30 (ALE) 9.550 -0,59
Merval (EUA) 11.400 0,00
Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.
Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1285.8 cotação do dia 16/06/2016
Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 48,97 em 16/06/2016
Salário Mínimo/2016 R$ 880,00
TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)
MÊSÍNDICE
MÊS (%)ACUMULADO
ANO (%)
TJLP 7,5
Selic 14.25%(meta)
TR 05/16 0,2043 0,9361
CDI (Mensal) 05/16 1,1074 5,4955
Prime Rate 05/16 3.25 3,25 (Previsto)
Fed fund rate 05/16 0.50 0,25 (Previsto)
Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss
Diretor de Operações Fabricio de Almeida
O diálogo entre oposi-ção e situação para aparar arestas e garantir uma eleição
com chapa única em Westfália,
Canudos do Vale e Coqueiro
Baixo, como exposto na edição de ontem do A Hora, merece uma análise abrangente. Se por um lado mostra maturidade política, ao unir pessoas com pensamentos diferentes, mas com propósito de contribuir para o bem comum, por outro, pode significar o estrangula-mento do contraditório.
A crítica tem um papel im-portante na atuação do poder público. Alerta para erros do governo. Serve para fiscalizar atos dos governantes. Sem a oposição, se cria brecha para apadrinhamentos, para rela-ções nebulosas dos grupos que ocupam as funções públicas.
Como peculiaridade, as três cidades têm perfis parecidos.
Aliados e opositores na mesma cédula
Tratam-se de municípios de pe-queno porte, com menos de três mil habitantes. Nesse ambiente, as rusgas políticas costumam ocasionar desavenças. Por vezes, perpassa o campo das ideias e propostas para se tor-nar briga pessoal.
Nessa etapa, o diálogo se torna difícil. O impasse cria inimizades difíceis de terminar. Onde os ânimos estão exalta-dos, não há espaço para uma construção coletiva. Westfália serve como exemplo. O prefeito reeleito Sérgio Marasca con-seguiu, junto com os líderes locais, estabelecer uma relação positiva mesmo com os princi-pais opositores,o mais ferrenho, o PDT. Nas eleições de 2012, Marasca foi o único candidato. Para o pleito deste ano, ao que tudo indica, mais uma vez haverá uma chapa para votar na urna eletrônica.
Ao longo dos quatro anos, o
mandatário teve um Legislativo favorável. Dos nove parlamen-tares, três são filiados no PDT, sigla sem representante no Exe-cutivo. Às eleições de outubro, o partido sinaliza com partici-pação na chapa única, decisão sustentada pelos índices de aprovação dos últimos dois governos da cidade.
Esse fenômeno difícil de acredi-tar parece ter um propósito lógi-co: manter a harmonia dentro da comunidade. Deixar as vaidades de lado e estabelecer rumos em favor dos moradores. Em meio à salada de fruta que virou as coligações, em que as ideologias se perderam em nome do jogo de interesses, opositores e situacio-nistas sentarem em volta de uma mesa e estabelecerem o tipo de atuação de cada um dentro do governo é uma amostra de gran-deza. Ser aliado não significa fechar os olhos para problemas latentes dos governantes.
A crítica tem um papel importante
na atuação do poder público.
Alerta para erros do governo. Serve para fiscalizar atos dos
governantes.
Zilá Breitenbach deputada estadual pelo PSDB Artigo
Rio Grande do Sul estende Ficha
Limpa para servidores públicos
É notória e alarmante a situação de calamida-de instaurada no país.
Os cidadãos, temos uma clara compreensão de que um Brasil e um estado melhor surgirão no momento em que se instalar, de-finitivamente, na política nacio-nal, a ética e a moralidade.
A crise política, econômica e ética que se agrava a cada dia, quase sempre, tem origem na má administração, no descaso das autoridades com a probi-dade administrativa e na im-punidade.
Na busca de um país melhor, o cidadão clama por políticos que honrem o voto do povo e que te-nham sua fórmula de governar pautada na ética. Esse anseio popular tornou possível ao país ter hoje a Lei da Ficha Limpa, tornando, assim, mais rígidos
em 2011 apresentei proposta nos mesmos padrões, visando vetar a nomeação de pessoas conside-radas fichas sujas para cargos públicos, nos termos da Lei Com-plementar Federal 135/2012, e que ficou conhecida por Ficha Limpa RS.
Após quase cinco anos trami-tando, a aprovação do texto na Assembleia Legislativa do RS foi possível em abril deste ano, com unanimidade e apoio de todas as bancadas.
Acredito que houve entendi-mento de que na administração pública o servidor deve agir em nome do Estado, sendo compro-metido e consciente de que sua força de trabalho e o trato com a coisa pública devem estar a serviço do bem comum, do inte-resse da coletividade.
Assim, desde 16 de maio de
2016, data de sanção da legisla-ção pelo Governo do Rs, temos uma ferramenta na defesa da moralidade na gestão pública. Esse não será o único instru-mento para acabar com a cor-rupção, mas ele torna o agente público mais criterioso e cuida-doso, promovendo um serviço público mais eficiente e ético.
Com certeza, a Lei Comple-mentar 14.869/2016 - Ficha Limpa RS, além de ser uma resposta adequada ao clamor popular por mais ética, repre-senta um avanço significativo na tentativa de resgatar os pa-drões de moralidade nos quais devem ser pautados os atos da administração pública. Uma ferramenta a mais para barrar a corrupção, afastando de car-gos públicos aqueles que a ela podem gerar prejuízos.
os critérios exigíveis para quem pretende se candidatar a um cargo eletivo.
Seguindo a mesma premissa,
Opinião 3A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016
Ney Arruda [email protected]
Por onde se começa
D ia desses, falando sobre a Lei Anticor-rupção em um even-to, fui questionado
acerca do ponto de partida para um programa de confor-midade numa empresa: como faço para começar? A resposta, que arrancou risos da assistên-cia, foi a mais óbvia: Comece pelo começo!
O consultor Vicente Falconi Campos ensinava que o melhor e mais eficaz método para se iniciar algo é o bread paper me-tod, o método do papel de pão, na tradução literal. Sem frescu-ras ou grandes receitas, pegar o papel do pão ou qualquer outro e começar a escrever, lançando as ideias e o que se almeja. Mui-to simples e eficaz, basta fazer. É como começar o dia, todo o dia, trocando o pijama pela roupa, arrumando o quarto e daí por diante.
E foi essa ideia primária, de começar pelo começo, que me fez pensar na frieza, um quase descaso, como estão sendo tratadas as eleições municipais. A menos de quatro meses do pleito, pouco se fala e muito se articula nos bastidores acerca das composições que serão necessárias para a continui-dade do projeto ou para que se busque uma alternativa ao que temos aí, nas cidades do nosso prestimoso Vale.
Em época de delações premia-
Melhor seria se voltássemos nosso
olhar e dedicássemos nossa percepção para a realidade que nos
cerca[...]coisas que nos são mais próximas.”
Nne
Conhecido como um dos líderes da torcida organizada Geral do Grêmio, Rodrigo Mar-ques Rysdyk, o “Alemão da Geral”, foi condenado a dois anos e seis meses de reclusão pelos delitos de tumulto e agressão a um torcedor co-rintiano, na saída de jogo na Arena, em 24/8/14. O regime inicial da pena é o aberto.
A sentença proferida na sexta-feira, 8, pelo juiz-titular do Juizado do Torcedor e Grandes Eventos, Marco Aurélio Martins Xavier, considerou decisivo para a condenação os testemunhos de duas pessoas, que identificaram Rysdyk e o exame de lesão corporal.
Conforme a denúncia, o réu e outras pessoas não identifi-cadas xingaram e agrediram as vítimas Fábio Israel Vieira de Campos e Rita de Cássia Sales. “Os fatos revelaram-se de notável reprovação, permeado por dolo direto e intensamente voltado para a prática de atos violentos”, concluiu o juiz.
A ação se deu na parte externa do estádio. Fábio estava com familiares e vestia a camiseta do clube visitante, o Corinthians, quando cruzou com o grupo, que passou a hostilizá-lo e agredi-lo. Sem ter encontrado provas de autoria, o juiz rejeitou acusação de agressão à mulher.
Líder de torcida
organizada é condenado
das que não poupam ninguém, vê-se no âmbito federal o dinheiro que rola nas campa-nhas, nunca cifras abaixo dos milhões. E, de volta à provín-cia, fica difícil explicar como um candidato a vereador ou a prefeito pode, até mesmo nos menores municípios do Vale,
Familiares de um moto-rista que morreu ao quei-mar carvão para aliviar o frio, no quarto do alojamen-to da empresa para a qual prestava serviços, não de-vem receber indenizações.
O entendimento é da 6ª Turma do Tribunal Re-gional do Trabalho da 4ª Região (RS), que confirmou sentença do juiz Frederico Russomano, da 2ª Vara do Trabalho de Pelotas. Para os desembargadores, houve culpa exclusiva da vítima, já que ficou comprovado que o alojamento era adequado
para habitação humana. O acidente aconteceu em
junho de 2012, em uma noite de frio intenso. O mo-torista estava na casa com outro colega, que também morreu. Ele era empregado da empresa Metalenge Aços e Estruturas, mas prestava serviços na obra de am-pliação do Macro Atacado Treichel, em Pelotas.
Com o propósito de aque-cer o ambiente, ele teria queimado carvão no quarto do alojamento, sendo encon-trado morto por asfixia de monóxido de carbono.
gastar verdadeiras fortunas que não serão, em hipótese alguma, cobertas pelos ganhos eventu-ais pós-eleição. Os candidatos se elegem, no mais das vezes, não pelo seu valor pessoal, pelo seu preparo para comandar uma prefeitura ou para participar de um Legislativo.
O que conta para a nominata do partido é o dinheiro que pos-sa gastar na campanha. Vai daí que o nível ético vem caindo a cada legislatura, por conta de imagens pintadas pelos chama-dos “marqueteiros”, diante da indiferença do eleitorado, que vota por votar porque, na sua concepção, são todos iguais.
A crise política e ética na esfe-ra federal, a crise econômica no estado e a recessão do setor privado são temas que ocupam bem mais espaço na mídia e que estão, paradoxalmente, bem mais distantes da nossa pequena capacidade de reação enquanto cidadãos.
Melhor seria, me parece, se voltássemos nosso olhar e dedi-cássemos nossa percepção para a realidade que nos cerca. Dedi-car tempo para aquelas coisas que nos são mais próximas. Nós mesmos talvez, indivídu-os, relacionamento, família, trabalho, casa, rua, bairro, cidade. Seguindo a sugestão de Gandhi: seja a mudança que você quer ver no mundo. Come-çando do começo.
Acidente por culpa exclu-
siva do trabalhador tem
indenização negada
CidadesAlistamento militar encerra no dia 30
ESTRELA – O prazo para o alistamento militar
dos jovens nascidos em 1998 ou em anos an-
teriores encerra no dia 30. Os rapazes devem
se dirigir à Junta do Serviço Militar (JSM)
munidos da carteira de identidade, CPF e uma
foto 3x4recente. A JSM está localizada na rua
Pinheiro Machado, 343, centro, no prédio da
antiga Polar. Mais informações pelo 3981-1037.
O atendimento é feito das 8h às 11h30min e
das 13h30min às 17h.
A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 20164
Vale do Taquari
As placas na entrada de
Muçum alertam para
a lei impede o comércio
irregular no município.
A ação visa barrar a circulação de
vendedores ambulantes na cida-
de, sob o argumento de concorrên-
cia desleal. A situação preocupa
os lojistas. Devido ao pagamento
de impostos e encargos com alu-
guel e funcionários, criticam tam-
bém as feiras itinerantes.
O Sindilojas-Vale do Taquari,
a Fecomércio-RS e Câmaras de
Dirigentes Lojistas (CDL) discu-
tem mudanças nos códigos de
posturas das cidades. Um encon-
tro está marcado para hoje, às
19h30min, na Câmara de Verea-
dores de Muçum, para discutir o
enrijecimento de leis municipais
e o aumento da fiscalização.
De acordo com o presidente da
CDL-Muçum, Fábio Fachini, as
feiras itinerantes comprometem
a venda do comércio local. Se-
gundo ele, os produtos são ven-
didos a um valor muito baixo
do mercado e não são emitidas
notas fiscais.
Conforme Fachini, as cidades
devem atuar em conjunto para
evitar a ação de feiras grandes
que levam boa parte do poder de
compra local. Para o presidente
da CDL, o alvará de licença tem
um valor irrisório diante de um
Comerciantes querem enrijecer leis para diminuir o mercado informal na região
Entidades buscam coibir comércio ilegal
volume de vendas que não gera
retorno à cidade.
Enquanto o comerciante regu-
lamentado precisa pagar os tri-
butos para atuar de forma legal,
alega, as mercadorias contraban-
deadas são vendidas em todos os
lugares. “Essa é uma bandeira re-
gional, pois estamos falando em
sonegação de impostos.”
Para o Fachini, os ambulantes
escolhem atuar em municípios
onde não existem leis específi-
cas sobre o tema. “Não somos
contra feiras, inclusive partici-
pamos ativamente da feira mu-
nicipal, mas exigimos concor-
rência justa.”
Queda nas vendas Há 25 anos no comércio de
confecção e bazar, Neudi Picoli,
52, diz ter percebido queda nas
vendas após a realização das
feiras em Muçum. Para ele, o
tipo de comércio retira dinheiro
do município e deixa os clientes
sem poder de compra.
Além de não gerar impostos,
ressalta Picoli, os ambulantes
vendem produtos sem quali-
dade, causando prejuízos ao
consumidor. “Sei que todos pre-
cisam viver, mas é necessário
estar legalizado”, alega.
Lembra que hoje, o comercian-
te pode optar por sistemas como
as Micro Empresas Individuais
ou o Simples, capazes de reduzir
o custo das operações sem sone-
gar tributos.
O comerciante Tiago Loren-
zon, cobra o estabelecimento de
regras claras para o setor. Para
ele, as grandes feiras oriundas
do centro do país precisam ser
impedidas de comercializar na
cidade. Em abril, alega, uma fei-
ra de três dias resultou em redu-
ção de 40% nas vendas.
Código de PosturasNo início deste mês, a feira
do Brás, de São Paulo, se insta-
lou em Westfália, na Sociedade
do Esporte Clube Fluminense,
ofertando artigos de vestuário
a preços abaixo do mercado. Co-
merciantes locais protestaram,
alegando impacto nas vendas.
O secretário da Fazenda da
cidade, Cleomar Trapp, afirma
não poder impedir a ação dos
feirantes. Foi estipulada a co-
brança de R$ 60 por dia por fei-
rante para a liberação do alva-
rá. Cada comerciante vindo de
São Paulo gastou R$ 180 e pode
vender produtos, em média,
pela metade do preço praticado
pelo mercado regional.
No início de junho, a CDL de Cam-
po Bom tentou impedir a abertura
da Mega Feira dos Fabricantes do
Brás de São Paulo. O evento foi can-
celado no primeiro dia, mas uma
liminar judicial liberou a feira
para os dois dias restantes.
A entidade protocolou denún-
cia na Receita Federal do Estado
e da União, tentando impedir
a realização de novos eventos
desta natureza. A justificativa
da CDL Campo Bom é de que o
evento promove a sonegação de
impostos e a comercialização de
produtos falsificados.
País
Desde quarta-feira, 15, os contri-
buintes podem sacar os valores de
restituição do primeiro lote do Im-
posto de Renda Pessoa Física 2016.
Estão no lote também restituições
residuais dos exercícios de 2008 a
2015. O pagamento foi priorizado
para idosos, pessoas com alguma
deficiência física ou mental ou do-
ença grave.
Para saber se teve a declaração
liberada no lote multiexercício, o
contribuinte deve acessar a página
da Receita na internet ou ligar para
o Receitafone através do telefone
146. O órgão disponibiliza ainda
aplicativo para tablets e smar-
tphones que facilita a consulta às
declarações e à situação cadastral
no CPF.
Se o contribuinte tiver dúvida so-
bre a situação da declaração poderá
consultar o Serviço Virtual de Atendi-
mento (e-CAC) na página da Receita.
Nele é possível acessar o extrato da
declaração e ver se há inconsistências
de dados identificadas pelo processa-
mento. No caso de identificação de
algum problema, o recomendado aos
contribuintes é a entrega de uma de-
claração retificadora.
A restituição ficará disponível no
banco durante um ano. Se o con-
tribuinte não fizer o resgate nesse
prazo, deverá requerê-la por meio
da Internet, mediante o Formulário
Eletrônico - Pedido de Pagamento
de Restituição, ou diretamente no
e-CAC, no serviço Extrato do Proces-
samento da DIRPF.
Caso o valor não seja creditado, o
contribuinte poderá ir a qualquer
agência do Banco do Brasil ou ligar
para a Central de Atendimento. Nas
capitais o telefone é o 4004-0001.
Já no interior as ligações devem
ser feitas para o 0800-729-000. Há
também uma linha exclusiva para
pessoas com deficiência auditiva.
O número é o 0800-729-0088 para
agendar o crédito em conta-corren-
te ou poupança, em seu nome, em
qualquer banco.
Receita liberou restituição do IR na quarta-feira
Na entrada da cidade de Muçum, placas alertam sobre norma que estabelece regras para venda de ambulantes
ANDERSON LOPES
Cidades6 A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016
Lajeado
Trabalhadores em busca de uma vaga de traba-lho terão um dia para avaliar oportunidades
e realizar entrevistas. A Funda-ção Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS/SINE) realiza hoje o Empregar RS, com mais de três mil postos disponíveis em 77 mu-nicípios gaúchos.
Em Lajeado, o evento ocorre a partir das 8h30min, no auditório da prefeitura. De acordo com o co-ordenador da agência do Sine, Oi-lquer Soares dos Santos, serão 36 vagas no município. Interessados precisam portar a Carteira de Tra-balho e Previdência Social (CTPS).
Do total de vagas, 24 são para linhas de produção de calçados e alimentos, seis para fiscal de loja, três para açougueiro, uma para mecânico industrial, uma para auxiliar de detonação e uma para operador de rolo.
Conforme Santos, os trabalha-dores precisam realizar o cadas-tro e verificar o perfil exigido pelas empresas. Os atendimentos ocorrem por ordem de chegada e cada pessoa tem direito a reali-zar até três entrevistas.
“A principal vantagem do even-
Interessados podem disputar até três vagas
Sine oferece 36 vagas em feira de emprego
O coordenador do Sine Laje-ado confirma uma redução no número de vagas oferecidas pelas empresas da região ao longo dos últimos anos, ao mesmo tempo em que aumen-tou a quantidade de pessoas em busca de emprego.
“As grandes empresas redu-ziram em 70% a abertura de novas vagas”, ressalta. Diaria-mente, entre 20 e 30 pessoas comparecem à Agência em busca de uma oportunidade.
Segundo ele, a principal dificuldade é em relação aos empregos para os quais não é exigida especialização ou experiência. “Pessoas que têm profissões definidas têm mais facilidade em encontrar opor-tunidades.”
Santos ressalta que as empresas também estão mais exigentes em relação à rotatividade da carteira de trabalho. Conforme o coorde-nador, os empregadores dão prioridade aos trabalhadores que valorizam a estabilidade em detrimento aos que costu-mam mudar de emprego com frequência.
Outra dificuldade é em relação ao setor de constru-ção civil. Conforme Santos, a redução expressiva nas vagas do segmento fez com que a agência aumentasse a bus-ca nas empresas. “Estamos garimpando. Semana passada fomos à oito firmas, mas não conseguimos nenhuma oportu-nidade.”
to é que os candidatos conseguem conversar com os representantes das empresas”, avalia. Segun-do ele, normalmente as pessoas acabam realizando cadastros nas firmas, mas sequer são chamadas para as entrevistas.
Além da oferta de postos de trabalho, o empregar RS tam-bém terá palestra sobre marke-
ting pessoal, com a consultora técnica do Senac Lajeado Carina Rampanelli, e uma exposição motivacional com Sérgio Kehl. É a segunda edição do evento reali-zada na cidade.
Além de Lajeado, as agências do Sine de Arroio do Meio e Es-
trela também integram a pro-gramação do Empregar RS.
REDUÇÃO DE POSTOS
Conforme coordenador do Sine, candidatos com alta rotatividade na carteira têm mais dificuldade para encontrar emprego
THIAGO MAURIQUE
Lajeado
Após um série de encontros, o Sindicomerciários aceitou a pro-posta de reajuste feita pelo Sin-dilojas. O acordo entre as duas entidades deve ser assinado hoje. Com isso, o protesto mar-cado para o dia 23 foi cancelado.
A reunião que selou o acordo ocorreu na quarta-feira à noite. A proposta de concessão reajus-ta os pisos regionais para R$ 1.171 a todas a categoria. Para os trabalhadores comissionados, o piso será de R$ 1.176. Já o rea-juste percentual foi de 11,08%, dentro da margem exigida pelo Sindicomerciários.
O acordo vai ao encontro do desejo dos sindicalistas de tentar uma solução diplomática. Desde a semana passada, o presidente do sindicato, Marco Daniel Ro-ckenbach, descartava a possibi-lidade de greve da categoria. O dirigente considerava inviável a paralisação da categoria.
Dessa forma, a única forma de pressionar os empresários seria o ato no dia 23. Porém, o
diretor do Conselho de Relações do Trabalho do Sindilojas Vale do Taquari, Silvio Frohlich, ga-rante que a manifestação não influenciou na proposta apre-sentada. “Ações como essa são recorrentes, mas o importante na negociação foi as duas partes terem cedido.”
Crise dificultou negociações
Foram três as reuniões entre os representantes da categoria e empresários para chegar a um consenso. De acordo com Frohlich, a principal dificuldade para che-gar a um acordo foi a capacidade de reajuste das empresas. “Toda a negociação demanda um certo tempo, principalmente em um momento de crise como o atual.”
Apesar disso, o dirigente afirma que o acerto foi possí-vel graças ao entendimento do Sindicomerciários. “Nós avançamos um pouco e eles recuaram, e assim consegui-mos fechar a negociação, que naturalmente é demorada.”
Comerciários aceitam proposta da patronal
Arroio do Meio
Evento realizado nessa quar-ta-feira, na localidade de Rui Barbosa, reuniu autoridades, extensionistas da Emater/RS-As-car e agricultores para o ato de formalização da entrega de dez viveiros em piscicultura. Essa ação possibilita aos produtores a ampliação da produção de pei-xes em viveiros, a qualificação técnica em relação à criação de peixes e o incremento da renda, a partir da adoção de mais uma alternativa para as proprieda-des rurais.
Os dez viveiros se juntam a outros 35 já entregues anterior-mente, por meio de parceria entre governos municipal, es-tadual e Emater/RS-Ascar. Des-de 2008, a produção de peixes comercializados via talão do produtor, no município, saltou
de nove para 21 toneladas, em 2015.
Por meio do apoio de políticas públicas estaduais e municipais, o piscicultor Günter Immich construiu quatro viveiros, ten-do uma produção anual de 400 quilos de peixes em cada viveiro. Os peixes são comercializados em feiras locais a R$ 10 o qui-lo. Além da produção de peixes, Immich cultiva hortigranjeiros e trabalha com gado leiteiro. “A criação de peixes é uma grande diversão”, comenta.
Para quem consome, caso da agricultora Célia Hachtel, a ampliação das feiras locais – que hoje têm calendário fixo no município, ocorrendo todos os meses – torna o acesso aos pei-xes facilitado. “Não era muito de consumir esse tipo de carne, mas quando comecei a comprar, me acostumei”, salienta.
Evento formaliza entrega de viveiros
Cidades4 A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 20168
Dara Emanuelle Parisotto
Estudante de Teutônia
Tem gente que acha besteira se importar tanto
com isso, mas dói muito ver nossos
bichos de estimação morrendo
Vale do Taquari
Os envenenamentos de animais de estimação continuam a se repetir na região. No fim de se-
mana passado, foram registradas mortes de cães e gatos em Lajea-
do, Estrela e Teutônia. No bairro Florestal, em Lajeado, casa exibe placas alertando sobre os crimes.
O gato de Ieda França de Qua-dros, moradora da rua 25 de Ju-lho, morreu no sábado à tarde, 11. Chamado de João, o animal saiu da casa após subir em um limo-eiro para pular o muro. Cerca de meia hora depois, voltou correndo e se escondeu embaixo do sofá.
“Ele ficou arredio e não deixava ninguém chegar perto”, lembra. Ao perceber sintomas de envene-namento, a família tentou me-dicar o bichano, sem sucesso. Ele morreu poucos minutos depois de retornar para casa.
Moradora da rua faz cerca de dois anos, Ieda diz ter sido o 12º gato morto por envenenamento desde que se mudou para o ende-reço. “Quando viemos para cá, eu tinha uma gata com sete filhotes e mais um gato macho. Todos fo-ram assassinados”, lamenta.
Segundo ela, a fêmea foi a pri-meira a morrer, seguida do ma-cho. “A gente tentou cuidar dos gatinhos, dando de mamar para eles e até oferecemos para doação, mas foram morrendo um a um, todos com os mesmos sintomas.”
Após a mortandade, a família adotou outros três gatos. O que morreu no sábado foi o último deles. “Tanto minha filha como minha neta adoram gatos, mas não temos mais como manter os bichos em casa por causa desses atos de crueldade.”
Segundo ela, casos parecidos ocorreram em casas vizinhas. Lembra que em uma delas fo-ram colocadas placas alertando sobre o problema. “Foi o que me inspirou a fazer minhas pró-prias placas.”
Ieda também é dona de uma ca-dela da raça Collie, e agora teme que o animal também seja vítima do crime. Ela diz ter avistado po-tes com comida e água sob lixei-ras do bairro na semana passada. Ao mexer em um deles, encontrou
Mortes de animais de estimação foram registradas em Lajeado, Estrela e Teutônia
Envenenamento se repete em 3 cidades
substâncias semelhantes a vene-no para rato.
Veneno ilegalEm Teutônia, os envenenamen-
tos de animais de estimação ocor-rem com frequência. A estudante Dara Emanuelle Parisotto, 14, já perdeu mais de 30 gatos nos úl-timos anos. “É normal acontecer aqui no bairro Teutônia. Esse fim de semana, vizinhos tiveram dois animais mortos.”
Dara chegou a denunciar os ca-sos na polícia. Segundo ela, os en-venenamentos pararam por um tempo após os registros, mas vol-taram a acontecer poucos meses depois. “Tem gente que acha bes-teira se importar tanto com isso, mas dói muito ver nossos bichos de estimação morrendo.”
Segundo ela, veterinários con-firmaram que seus animais fo-ram mortos com dois tipos de veneno. Alguns foram intoxicados por rodenticida, conhecido po-pularmente como “chumbinho”. Proibida no país, a substância é vendida de forma ilegal.
A outra substância é conhecida como “rolha”. Segundo Dara, o veneno causa ainda mais sofri-mento aos animais, por provocar morte de forma lenta e dolorosa.
jogam o veneno nas casas das vítimas. “São animais que não saem de casa e acabam mortos por pura maldade.”
Além da crueldade com os animais, ressalta o perigo de as substâncias serem ingeridas por crianças. Ela lembra de um caso ocorrido no bairro Montanha, em que um cão morreu envenenado. “A família ficou muito triste, mas ao mesmo tempo teve sorte, por-que tinha uma criança pequena que brincava no pátio e poderia ter morrido”, lembra.
Cristiana ressalta ser muito di-fícil comprovar a autoria dos en-venenamentos.
Moradores da rua Dr. Tel-mo Snel, bairro dos Estados, em Estrela, contabilizaram mais uma morte no fim de semana. Uma cadela foi encontrada morta no domin-go, 12. No início do mês, outros nove animais foram vítimas de envenenamento na mesma rua, sendo sete gatos e dois cães.
Os casos foram registra-
dos na Polícia Civil. A Lei de Crimes Ambientais prevê prisão de um a três anos e multa para quem abando-nar ou maltratar animais silvestres ou domésticos. Em 2008, decreto federal estipulou multa de R$ 500 a R$ 3 mil para quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação de animais.
BAIRRO ACUMULA CASOS
“Quando começam os sintomas, geralmente já é tarde.”
A maioria dos tóxicos provoca hemorragia interna nos bichos. O sintoma inicial é de vômitos, que evoluem de forma muito rá-pida, passando por diarreia com sangue e convulsões. Mesmo com pouca chance de sobrevivência, recomenda levar os animais ime-diatamente ao veterinário. “Ge-ralmente se indica a eutanásia para evitar o sofrimento.”
Cristiana confirma um au-mento no número de casos nas últimas semanas. Segundo a veterinária, estão se tornando comuns casos em que os autores
“É uma tremenda crueldade, pois os animais são incapazes de se defender e não sabem que estão comendo veneno.”
Dose letalA veterinária Cristiana Cremo-
nese já atendeu diversos casos de envenenamento de animais domésticos em Lajeado. Segundo ela, os índices de sobrevivência são baixos devido ao alto po-der destrutivo das substâncias.
No bairro Florestal, moradora expôs placas em protesto contra o envenenamento de mais de 12 gatos. Último felino da casa morreu nesse sábado
THIAGO MAURIQUE
Cidades10 A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016
Forquetinha
O s prefeitos dos mu-nicípios do G8 se re-únem hoje com o se-cretário estadual dos
Transportes, Pedro Westphalen, em Forquetinha. Na ocasião, será apresentado o projeto de asfaltamento da Estrada Geral de Forquetinha, que liga o pór-tico na BR-386 à ponte da Vila Hass.
Com a pavimentação da es-trada vicinal, num trajeto de 4,5 quilômetros, os prefeitos pre-tendem criar uma rota alterna-tiva ao trânsito pesado de cami-nhões e veículos. A maioria hoje trafega pela rodovia ERS-421, que corta o bairro Conventos, em Lajeado.
O fluxo intenso deixa o trân-sito lento em certos horários do dia e aumenta o risco de aciden-tes ao longo do trajeto. Segundo o prefeito de Forquetinha, Wal-demar Richter, a ideia é munici-palizar o trecho localizado entre o bairro Vila Storck, desde a di-visa com Lajeado até a entrada do britador, numa extensão de
Projeto é apresentado hoje ao secretário estadual dos Transportes em Forquetinha
Município reivindica novo acesso asfáltico
dois quilômetros. Em contrapartida, o Estado
teria que se comprometer em asfaltar o trajeto entre o pórti-co e a Vila Hass. “Por ter asfalto, a maioria prefere transitar pelo bairro Conventos. Isso aumen-ta o risco de acidentes, até pelo fato de termos duas escolas ao longo do trecho.”
Durante audiência realizada em novembro de 2015, o agricul-tor Henrique Pedro Hepp, mora-dor da Vila Prass, se mostrou fa-vorável ao projeto. Com área de terras nos dois lados da rodovia, cita a dificuldade de chegar na lavoura devido ao movimento intenso de carros e caminhões. “Tendo uma outra rota, com cer-
teza teríamos mais segurança.”Após a reunião, será servido
um almoço à comitiva no Par-que Christoph Bauer. Em segui-da, inicia a assembleia dos pre-feitos do G8.
Saiba mais A ERS-421 é o principal acesso
para chegar a Sério, Boqueirão
do Leão, Canudos do Vale e Forquetinha. O bairro Conven-tos é um dos mais populosos de Lajeado e a tendência é crescer. Cerca de 4,5 mil pessoas residem no local e usam com mais frequ-ência o acesso pela BR-386 para ingressar ou sair.
RELEMBRE
RIO FORQUETA
ARROIO FORQUETINHA
BAIRRO CONVENTOS
SANTA CLARA DO SUL
FORQUETINHA
CENTRO DE LAJEADO
ESTRADA DE CHÃO
BR-386
ERS-421AV. BENJAMIN CONSTANT
CidadesSebrae promove curso Gestão de Pessoas
ENCANTADO – O Ponto de Atendimento do Sebrae promove de 15 a 19 e de 22 a 26 o cur-so Gestão de Pessoas Avançado, das 19h às 23h, no Auditório Imigrante do Centro Admi-nistrativo. Os encontros garantirão a troca de experiências, buscando contribuir no
avanço da visão na administração do capital humano das organizações. Inscrições podem ser feitas na entidade, junto à Associação Comercial e Industrial de Encantado, na Rua Júlio de Castilhos, 1182. Mais informações pelo 3751-2255.
A HORA · QUINTA-FEIRA, 11 DE JULHO DE 20136
Vale do Taquari
Prefeitos dos municípios do G8 propõem asfaltar o trecho de 5,1 quilôme-tros do pórtico de For-
quetinha até a BR-386. O motivo se deve ao fluxo intenso de veícu-los na ERS-421, no bairro Conven-tos, em Lajeado.
O tema foi abordado em reu-nião do grupo no início do mês. Nas próximas semanas, inicia a elaboração do projeto, após esta etapa, os gestores tentam recur-sos no estado e União.
Com a pavimentação da estra-da vicinal, os prefeitos preten-dem desafogar o trânsito pesado da rodovia estadual e proporcio-nar mais segurança aos motoris-tas e moradores de Conventos. Apresentada pelo prefeito de Forquetinha, Waldemar Richter, a ideia se baseia na insegurança dos motoristas e pedestres.
O acesso ao bairro é outro pro-blema. O cruzamento no quilô-metro 340 da BR-386 é conside-rado perigoso pelos usuários. Desde 2011 tramita no Dnit pro-jeto para construir um viaduto nas redondezas. O investimento orçado chega a R$ 4 milhões.
O trecho, usado para chegar às cidades de Sério, Boqueirão do Leão, Canudos do Vale, tem engarrafamentos frequentes, em especial de manhã e fim da tarde. Com o investimento, se pretende reduzir os riscos de acidente.
Os dois últimos registros com
Tráfego intenso em Conventos motiva proposta de investimento em novo acesso
G8 solicita rota alternativa à ERS-421
morte ocorreram em novem-bro e setembro de 2012. Magali Schroeder da Silva conduzia um Fiat Uno quando foi atingida por um caminhão. Duas passa-geiras do automóvel ficaram fe-ridas. O outro foi Licério Auler. Ele morreu após colisão com um carro. Ele pilotava uma bicicle-ta motorizada.
Perigo diário Moradores e trabalhadores do
bairro Conventos atestam a in-segurança do acesso à BR-386. Da janela do escritório, a proprietá-ria de uma autoelétrica, Maribel Foltz, observa o comportamento de motoristas. Segundo ela, casos de imprudência são diários.
Condutores abusam da veloci-dade e descumprem o indicado nas placas de sinalização. “Pa-rece que estão tirando a mãe da
forca.” Como a via é estreita, pe-destres e ciclistas dividem espaço com os veículos.
De acordo com Maribel, mano-brar para sair ou entrar de ga-ragem ao longo da extensão da ERS-421 oferece riscos de colisões.
Motoristas em carros de passeio e motociclistas são os mais impru-dentes.
Para o torneiro mecânico Henrique Jung, falta planeja-mento. “Ninguém sabe quem tem preferência, é uma bagun-ça esse trevo.”
O estado do asfalto apresenta problemas. Devido ao tráfego de
caminhões, acelerou o desgaste da rodovia. Buracos e ondulações aumentam os riscos de aciden-tes. Para desviar das falhas, mo-toristas entram na contramão.
A comunidade cobra do Daer a reforma da rodovia há dez anos. Após as mortes no fim do ano passado, foram instalados que-bra-molas.
Proposta inicial dos oito prefeitos é buscar recursos para pavimentar 5,1
km de estrada vicinal, desde a ERS-421 até a BR-386. Seria alternativa para motoristas de Forquetinha, Sério, Boqueirão do Leão e Canudos do Vale desviar do bairro Conventos.
O bairro Conventos é o oitavo mais populoso de Lajeado e a tendência é crescer. Cerca de 3,4 mil pessoas residem no local e usam com mais frequência o acesso pela BR-386 para ingressar ou sair.
Dono de uma empresa de sonorização automotiva, Elisandro Franseto solicita a abertura de ruas para
ligar o bairro a Av. Benja-min Constant. Para ele, isso possibilitaria uma redução no tráfego pela rodovia estadual. “Os moradores não precisariam entrar na BR-386.”
Há um projeto de ligação do bairro até a Av. Benjamin Constant. No entanto, a proposta não tem previsão para ser realizada.
POPULAÇÃO SOLICITA OUTRA LIGAÇÃO
ARQUIVO A HORA
Rodovia é o principal acesso a quatro municípios que integram o G8
Encantado
As obras da nova Unidade Bá-sica de Saúde (UBS) Navegantes estão em fase de conclusão. Na esquina das ruas Augusto Pretto e Erich Franz Annerl, o novo pos-
to de saúde tem 243 metros qua-drados e abrigará a Estratégia de Saúde da Família (ESF) dos bairros Navegantes, Nossa Senhora Apa-recida e Porto XV.
O investimento é de cerca de R$ 290 mil. Destes, R$ 90 mil são re-
cursos do município e R$ 200 mil de emenda do deputado federal Renato Molling (PP/RS).
O empreendimento obedece às normas do Ministério da Saú-de, com consultórios médicos, de ginecologia e obstetrícia e de
pediatria, ambulatório de peque-nos procedimentos, sala de va-cinas, consultório odontológico, farmácia, sala de reuniões das agentes comunitárias de saúde e sala de curativos.
O projeto inclui vestiários, ge-
rador de energia e espaço espe-cífico para depósito de resíduos. Segundo o secretário de Saúde, Marino Deves, em breve deve se iniciar a construção do novo pré-dio da UBS da Faterco, hoje em fase de licitação.
Bairro Navegantes recebe nova Unidade Básica de Saúde
Proposta começou a ser discutida ainda em 2013 pelos prefeitos. Mesmo com audiências com o governo estadual, projeto ainda não avançou por falta de recursos.
Proposta é firmar parceria com governo para pavimentar trecho localizado entre o pórtico e a ponte de Vila Hass
FÁBIO KUHN
País
O prazo para sacar o abono do PIS/Pasep termina no dia 30, mas 153.064 trabalhadores gaúchos, 10,3% do total, ainda não procuraram uma agência da Caixa ou do Banco do Brasil para retirar o benefício, que equivale a um salário mínimo (R$ 880).
Têm direito ao abono sala-rial de 2015 as pessoas cadas-tradas no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos; com remu-neração mensal média de até dois salários mínimos; e que exerceram atividade remune-rada durante pelo menos 30 dias em 2014. Além disso, o trabalhador tem que ter os da-dos informados pelo emprega-dor corretamente na Relação Anual de Informações Sociais
Teutônia
A Secretaria da Educação de Teutô-nia realiza o Projeto Cidade do Trân-sito. Intuito é conscientizar crianças sobre os diretos e deveres. A escola Leopoldo Klepker, do bairro Alesgut, recebeu palestra do Corpo de Bom-beiros Voluntários de Teutônia e da Polícia Rodoviária Estadual (PRF).
No dia 7, o bombeiro Cardoso conversou com os alunos do 8º e 9º
anos do turno da manhã e tarde. Ele orientou sobre os perigos no trânsito, acidentes, prevenção e a atenção ne-cessária no dia a dia.
No dia 9, o sargento Radamés palestrou para os alunos da Edu-cação de Jovens e Adultos (EJA). Ele falou sobre os fatores que causam os acidentes, alcoolismo e excesso de velocidade. Ressaltou ainda que as maiorias dos acidentes acontece por falha humana.
Trânsito motiva palestra na escola Leopoldo Klepker
Trabalhadores têm 15 dias para sacar abono salarial
(RAIS).Em todo o Brasil, foram identifi-
cados 23,6 milhões de trabalhado-res com direito a receber o abono salarial de 2015. Desse total, 21,5
milhões já fizeram os saques. Os dois milhões que ainda não aces-saram o recurso representam 8,7%. O valor não sacado soma R$ 1,7 bilhão.
Antes de sacar o PIS, o trabalhador deverá verificar se o benefí-cio não foi depositado diretamente na conta. Caso contrário, deve comparecer com o Cartão do Cidadão e senha cadastrada nos terminais de autoaten-dimento da Caixa ou em uma Casa Lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, o bene-
ficiado pode receber o abono em qualquer agência da Caixa mediante apresentação de um documento de identificação.
Já os participantes do Pasep (Banco do Brasil), após verificar se houve depósito na conta, devem procurar uma agência e apre-sentar um documento de identificação.
Como sacar o PIS/Pasep
Bombeiros alertaram os alunos para importância de ter atenção no trânsito
Cidades 11A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016
Estado
A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) anun-ciou ontem um acordo para compra da AES
Sul. A empresa pagará R$ 1,403 bilhão ao grupo americano The AES Corporation para adquirir 100% das ações da concessioná-ria. O negócio ainda inclui outros R$ 295 milhões relativos a um investimento no capital na AES realizado pela CPFL em fevereiro.
Hoje, a AES Sul é responsável pelo fornecimento de energia para 1,3 milhão de clientes em 118 cidades gaúchas. Entre elas, estão 21 cidades do Vale do Ta-quari atendidas pela agência de Lajeado.
O consumo de energia medido pela concessionária em dezem-bro do ano passado apontou fornecimento de 8,8 mil giga-watts hora. Desse total, 44% são
Companhia paulista que comanda a RGE pagará 1,4 bilhão pela concessionária
Empresa anuncia aquisição da AES Sul
consumidos por clientes residen-ciais e comerciais.
Hoje, a RGE fornece energia para 1,4 milhão de clientes em 264 municípios gáuchos das regi-ões Norte e Nordeste. Com a con-cretização da compra, a CPFL fi-cará responsável por atender 382 das 497 cidades gaúchas.
A operação consolida o grupo paulista como o principal fornece-dor de energia do país, alcançan-do 14,3% de toda a eletricidade distribuída. Ao todo, 7,8 milhões de pessoas são atendidas pela CPFL, por meio de oito concessio-nárias que, além do RS, atuam nos estados de São Paulo, Paraná
e Minas Ferais. O acordo ainda depende de
aprovação prévia da Agência Na-cional de Energia Elétrica (Aneel), do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de cre-dores da AES Sul e dos acionistas da CPFL.
Uma assembleia geral entre todos os agentes será convocada para definir a questão. A transa-ção ainda está sujeita a ajustes de capital de giro e de dívida líquida, que devem ocorrer em até 45 dias do fechamento do negócio.
Estratégia de ampliação A compra da AES Sul visa dar
prosseguimento à estratégia de crescimento estabelecida pela CPFL no início dos anos 2000. A política de ampliação incluiu a compra da RGE e da companhia Santa Cruz, do interior paulis-ta, em 2006. No ano seguinte, foi adquirida a companhia Jaguari,
também no estado de São Paulo. Presidente do grupo, Wilson
Ferreira Junior projeta ganhos em escala para as operações de distribuição por meio da aquisi-ção, agregando valor de merca-do às concessionárias comanda-das pela CPFL.
A companhia tem ações lista-das na Bovespa, além participar do Índice Dow Jones de sustenta-bilidade e do Morgan Stanley Ca-pital International Global. Além do setor elétrico, também atua no mercado de serviços e teleco-municações.
Geração de energiaA CPFL é a segunda maior agen-
te privada brasileira no mercado de geração de energia. A compa-nhia tem 2.248 megawatts de po-tência instalada, entre pequenas centrais hidrelétricas, parques eólicos, termelétricas movidas à biomassa e usinas solares.
Responsável por atender 118 municípios, AES Sul atende 21 cidades do Vale
ANDERSON LOPES
Cidades12 A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016
Lajeado
A partir da próxima se-
mana, o poder público
garante que terá uma
participação mais efeti-
va no acolhimento dos moradores
de rua. Ao longo desta semana, o
Executivo define como será a atu-
ação junto aos voluntários que
prestam o serviço até agora.
Até a terça-feira, a população de
rua foi recebida no Ginásio Nelson
Brancher. O local, considerado ina-
dequado por alguns voluntários do
Fórum de Combate à Drogadição,
foi substituído nessa quarta-feira.
Com o aluguel de uma casa loca-
lizada na rua Júlio de Castilhos, o
acolhimento será garantido por
todo o inverno. O prédio foi locado
pelo governo municipal ao custo
de R$ 3 mil mensais.
Segundo a titular da Secretaria
de Trabalho, Habitação e Assistên-
cia Social (Sthas), Ana Reckziegel,
na próxima semana o trabalho
de acolhimento deixa de ser feito
apenas por voluntários. Apesar
disso, Ana ressalta a importância
de os voluntários seguirem atu-
ando. “Não queremos descartar
o trabalho deles, muito pelo con-
trário. Nossa intenção é somar
esforços.”
Na avaliação de Ana, os espaços
para acolhimento precisam ser
ampliados. “Nós temos apenas o
abrigo São Chico, que recebe verba
municipal, e ele não é suficiente
para atender a demanda.”
Moradores de rua podem ocupar casa na Júlio de Castilhos nos próximos seis meses
Município tem novo espaço de acolhida
De acordo com o delegado
Juliano Stobbe, voluntário do
Fórum, a casa terá um atua-
ção diferente para receber os
moradores de rua. “Nós que-
remos trabalhar de forma que
eles se comprometam também
com a manutenção e limpeza
do local, até como forma de
contrapartida.”
O objetivo de Stobbe é que o
trabalho seja focado na reinte-
gração da população. O delega-
do destaca a apropriação do es-
paço para esse tipo de trabalho.
“O ambiente de uma casa é mui-
to mais apropriado, além de ser
mais quente que um ginásio.”
A residência tem quatro
quartos, sendo que dois estão
separados para mulheres. A
Defesa Civil fará a cedência de
um funcionário para cuidar do
local. Nos próximos dias, os vo-
luntários continuam recebendo
as doações. Funcionários do
município serão cedidos a par-
tir de segunda para atuar em
conjunto.
Trabalho de reintegração social
A vida nômade de Alessandro Bueno, 25, começou cedo. Natural de Estrela, ele abandonou a casa aos 15 anos por ter problemas com o padastro. Com formação até a 7ª série do Ensino Fundamen-tal, ele já passou por várias cidades do RS e de outros estados. A cerca de meio ano, ele perambula pelas ruas de Lajeado recolhen-do sucatas para garantir o sustento.
Nas noites mais frias, a saída para aquecer acabava sendo o álcool. “Quando fica muito frio é complicado, a gente dorme no piso. Ou faz fogo em uma lata ou bebe para se aquecer.”
Embora seja a alternativa para fugir das baixas tem-peraturas, Bueno reconhe-ce os problemas ocasio-nados pela bebida. “Eu sei que faz mal para a gente, mas ao menos esquenta.”
O espaço de acolhida é visto por ele como a chan-ce de recomeçar. “Não quero ficar na rua, quero ter uma mulher e uns bacuri. Ter onde tomar um banho para procurar emprego ajuda.” O sonho é voltar a trabalhar como açougueiro.
OPORTUNIDADE PARA RECOMEÇAR
Casa alugada é considerada mais apropriada do que o ginásio. Investimento totalizará R$ 18 mil nos próximos meses
EDUARDO_AMARAL
Alessandro está há dez anos na rua. Vê na acolhida uma oportunidade de melhora
Lajeado
Um dos maiores intérpretes de
Bach estará no município durante
a 16ª Convenção CDL, programa-
da para o dia 23. O maestro João
Carlos Martins vai contar a histó-
ria de superação e foco em resul-
tados na palestra “Tocando uma
empresa”.
Com música e lições de vida, o
pianista faz uma analogia entre
uma orquestra e os funcionários
de empresa. O evento ocorre no
Clube Tiro e Caça (CTC).
Martins é reconhecido no mun-
do pela trajetória na música, sen-
do o único brasileiro que teve a
vida registrada duas vezes por ci-
neastas europeus. Faz cinco anos
fundou a orquestra Bachiana
Filarmônica, onde ensina adoles-
centes.
A venda de ingressos está no se-
gundo lote ao custo de R$ 170 para
associados e R$ 185 para o público
geral. No terceiro lote, o custo será
de R$ 185 e R$ 195 respectivamen-
te. Eles podem ser adquiridos na
sede da CDL Lajeado. Mais infor-
mações pelo 3710-1299 ou comer-
Lajeado
O Ministério Público Fede-
ral abriu seleção de estágio
para alunos do curso de Di-
reito. As inscrições podem
ser realizadas até o dia 11
de julho, na procuradoria do
município, na rua Marechal
Floriano Peixoto, 518, ou pelo
(53) 3293-5800.
Os estudantes interessados
devem preencher a ficha de
inscrição disponível no site
da instituição. Ela deve ser
entregue junto com curricu-
lum vitae, carteira de identi-
dade e CPF (originais e cópias
Convenção lojista da CDL
traz o maestro João Martins
Ministério Público abre seleção de estágiosem autenticação) no momento
de inscrição. Também é preciso
apresentar o comprovante de
matrícula, contendo o semestre
matriculado, expedida pela ins-
tituição de ensino conveniada,
mais o histórico escolar em que
conste ter o aluno realizado 40%
da carga horária ou dos créditos
necessários para conclusão do
curso superior.
Como benefício aos estagiários,
o MPF oferece bolsa de R$ 850,
acrescido do auxílio-transporte
diário de R$ 7, mais direito a re-
cesso remunerado por 30 dias.
MAIS VAGAS
Além das oportunidades para a Procuradoria da República em Lajeado, ou-tras 16 unidades abriram a seleção para estágio em
Direito. Nesses lugares, as inscrições serão realiza-das na sede local do MPF. As informações estão no edital.
Cidades 13A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016
Vale do Taquari
O médico especializado
em Gastroenterologia,
Ademir Pivatto, foi con-
denado pela 1ª Vara da
Comarca de Estrela por corrup-
ção passiva. Para a Justiça, ele
cobrou de forma indevida valores
referentes a procedimento cirúrgi-
co realizado via SUS. A pena ini-
cial era de dois anos de reclusão
em regime aberto, transformada
em serviços comunitários. O caso
é decorrente da Operação Colap-
SUS, do Ministério Público (MP).
Pivatto tem consultório em
Estrela. Conforme a íntegra da
decisão judicial, assinada em 10
de junho pela juíza de Direito, De-
bora Gerhardt de Marque, o mé-
dico recebeu pagamento de R$ 3
mil para realização de cirurgias
múltiplas de correção de doença
de “refluxo gastroesofágico com
esofagite”, procedimento custea-
do pelo SUS. A paciente, à época
com 76 anos, é de Colinas.
Os recibos de R$ 2 mil e R$ 1
mil, comprovando pagamentos
ao médico, são datados de 26 de
janeiro – dia do procedimento
cirúrgico no Hospital Estrela – e
14 de fevereiro de 2012, respecti-
vamente. Segundo a Justiça, os re-
passes de valores pelos familiares
da paciente ocorreram dentro do
próprio consultório médico de Pi-
vatto, em “horários não suficien-
temente esclarecidos”.
De posse dos recibos, familiares
da paciente buscaram na Secretá-
ria de Saúde de Colinas o ressarci-
mento parcial do valor gasto, re-
cebendo um total de R$ 1,2 mil. No
entanto, conforme denúncia do
Ministério Público (MP), o procedi-
mento foi custeado integralmente
pelo SUS, por meio do pagamen-
to da Autorização de Internação
Hospitalar (AIH) referente a hono-
rários médicos e às despesas hos-
Justiça determina serviços comunitários e multa. Defesa recorrerá da decisão
Médico é condenado por cobrança ilegal
pitalares.
Para a juíza, Pivatto tinha plena
ciência de que a cirurgia era pelo
SUS, tanto que, após diagnóstico
em consulta médica e exames em
seu consultório, “emitiu laudo de
solicitação de AIH, com data de 26
de janeiro de 2012, a qual foi auto-
rizada”. Conforme a magistrada,
ele tinha “exata noção de que não
poderia cobrar qualquer valor da
paciente, pois as despesas e hono-
rários médicos compõem a remu-
neração da AIH pelo SUS”.
Ainda de acordo com a íntegra
da decisão judicial, ficou evidente
o fato de Pivatto, na qualidade de
médico prestador de serviços pelo
SUS, ter solicitado e recebido “pa-
gamento de quantia indevida da
paciente que deveria estar utili-
zando o SUS na sua integralidade,
pois fazia jus a atendimento gra-
tuito, e não um misto, onde o SUS
cobriria as despesas com interna-
ção hospitalar e o próprio pacien-
te com os honorários do médico
assistente, o que é totalmente ile-
gal e vedado.”
Pivatto alega inocênciaA reportagem entrou em con-
tato com o médico, mas, como
ele não havia sido oficialmen-
te notificado da decisão, pre-
feriu não se manifestar. Já na
íntegra do processo, ele alega
inocência e garante não ter co-
brado qualquer valor referente
a procedimentos pelo SUS, e
sim de “atendimentos particu-
lares em seu consultório, não
arcados pelo SUS, e posteriores
intercorrências e acompanha-
mentos.”
Sobre os recibos citando
claramente os termos “proce-
dimento cirúrgico/cirurgia”,
duas funcionárias do escritório
de Pivatto admitem o preen-
chimento desses documentos,
mas argumentam se tratar
das “punções realizadas na
paciente, que também são pro-
cedimentos cirúrgicos e foram
realizadas de forma particular,
bem como por ela ter pedido
que assim procedesse, para fins
de reembolso.”
Para a juíza, a verdade é que
a tese apresentada pelo médi-
co e as testemunhas de defesa
“não se sustenta no conteúdo
probatório dos autos”. Isso por-
que, segundo a magistrada, os
recibos são bastante claros ao
fazer menção a “procedimen-
to cirúrgico” e “cirurgia reali-
zada”, justamente no período
em que a vítima se submeteu
ao procedimento cirúrgico pelo
SUS.
Decisão da magistrada Debora Gerhardt de Marque é do dia 10 de junho. Defesa ainda não foi notificada oficialmente
Conforme o advoga-do do médico, Felipe Leichtweis, mesmo antes de publicada a decisão, "causa surpresa e indig-nação qualquer posição que não seja de absol-vição do médico conhe-cido por todos como competente e extrema-mente ético." Segundo o defensor de Pivatto neste caso, o profissio-nal "jamais cobrou ou solicitou de quem quer que seja valor indevido".
Ainda de acordo com o advogado, e com base nas provas do processo, a defesa "entrará com recurso junto à Instância Supe-rior, confiantes de que a Justiça prevalecerá”. Em primeira instância, Ademir Pivatto está con-denado à prestação em favor de entidade a ser definida, prestação de serviço à comunidade, de uma hora por dia de condenação, fixada de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho do médico.
Defesa
vai recorrer
Pelo julgamento
em primeira
instância,
profissional terá de
prestar serviços à
comunidade uma
hora por dia, sem
prejudicar jornada
de trabalho normal
REPRODUÇÃO
Cidades14 A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016
Lajeado
A Lojas Benoit inaugu-
rou ontem novo em-
preendimento no cen-
tro. O prédio tem 2,3
mil metros quadrados de área
construída. “Estamos presentes
nos RS, Santa Catarina e Para-
ná. Estamos presenteando a co-
munidade lajeadense com esta
Empresa abriu ontem complexo com quatro andares e fachada interativa
Benoit inaugura loja modelo em Lajeado
megaestrutura”, comentou San-
dro Benoit.
A inauguração chamou a
atenção de quem passava. Entre
as novidades da festividade, a
comunidade conferiu apresenta-
ção de artistas de grupo circen-
se nos vidros da fachada e show
de fogos. Pontualmente às 10h,
a proprietária da loja, Clarisse
Benoit, ao lado dos filhos Fábio
e Sandro, deu as boas-vindas ao
público e abriu as portas da loja.
O prédio de quatro andares
conta com escada rolante, ele-
vador, seis mezaninos, produ-
tos diferenciados, rádio indoor,
climatização, novo layout esis-
tema SmartGlass – películas
translúcidas aplicadas nos vi-
dros da fachada, onde serão pro-
jetados vídeos e animações.
A gerente da Benoit Lajeado,
Jaqueline Sangalli, tem expecta-
tivas positivas para aumentar
as vendas. “Nossos clientes en-
contrarão mais conforto e bas-
tante variedade de produtos. E
essa nova estrutura também vai
fomentar as vendas.”
O empreendimento inaugu-
rado ontem está localizado na
rua Júlio de Castilhos, 1.329,
no centro. Atende de segunda
a sexta-feira, das 8h30min às
18h30min, sem fechar ao meio-
-dia. Aos sábados, das 8h30min
às 17h.
TrajetóriaA primeira loja da Benoit foi
inaugurada no dia 1º de janeiro
de 1971, na localidade de Bar-
ra do Forqueta, em Arroio do
Meio, por Antenor Valmor Be-
noit. Na época, a empresa atu-
ava com a venda de máquinas e
implementos agrícolas.
Em 1974, devido à necessidade
de atuar em um centro comer-
cial maior, a matriz foi trans-
ferida para Lajeado. Em 1981,
iniciou a comercialização de ele-
trodomésticos.
Acompanhados de Ana Paula e Fabiana Benoit, Clarisse e os filhos Sandro e Fábio descerraram a fita inaugural
DIVULGAÇÃO
Jaqueline destacou ainda que
na parte interna da loja os am-
bientes estão modernos e orga-
nizados por setores. No setor
número 1, o cliente encontra
produtos de som, imagem, ba-
zar, telefonia e eletrodomésticos.
No 2, estão bicicletas, estofados,
brinquedos, o caixa e o crediário.
Já no setor 3 podem ser conferi-
dos produtos de jardim e lazer,
ferramentas, cozinhas e salas de
estar. O último setor, o número
4, traz os dormitórios.
Além desse grande empreendi-
mento, a Benoit programa para
os próximos 60 dias a inaugu-
ração de lojas em Arroio do
Ratos, Eldorado do Sul e Três
Cachoeiras, Imbituba e Içara
(SC) e Clevelândia (PR). Também
as unidades de Igrejinha e Cocal
do Sul (SC) receberão novas lojas
próprias.
SERVIÇO
Rentabilidade é proporcional aoconhecimento aplicado por hectare”
Smag apresenta relatório de serviços ESTRELA – Durante o mês de maio a Se-cretaria de Agricultura investiu R$ 8,3 mil na compra de calcário, beneficiando seis produtores; para a emissão de licença de operação (quatro produtores); custeio para o transporte de casca de arroz (cinco pro-
dutores) e para a aquisição de brita (seis produtores). Foram realizados transportes de material, abertura e limpeza de valetas, bueiros, terraplenagens e 138 atendimentos veterinários. As encomendas de milho po-dem ser feitas até dia 22.
A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016 15
Vale do Taquari
Durante o 3º Simpósio da Tecnologia e Produção, organizado pela Asso-ciação Rural de Lajeado
em parceria com a Cooperval, es-pecialistas destacaram a impor-tância do produtor melhorar a gestão do negócio.
Conforme o presidente da Co-operaval e Arla, Orlando Stein, o caminho do sucesso está na eficiência. É preciso tomar as decisões certas, no momento exato, orienta. De acordo com o professor Paulo Zimmer, da UFPEl, os pequenos detalhes que às vezes passam desaperce-bidos se tornam fundamentais para o sucesso das atividades. “Regulagem da máquina, mo-mento ideal de semear, de apli-car os fungicidas, tudo reflete em produtividade. Precisamos buscar conhecimento e saber aplicar bem a informação na prática”, ensina.
Mauro e o filho Gabriel Ber-ganthal, de Venâncio Aires, cultivam 50 mil pés de fumo e
Conhecimento para elevar produtividade Especialistas destacam importância da gestão para atingir eficiência na lavoura
15 hectares de soja por ciclo. A necessidade é elevar a produtivi-dade e os lucros na mesma área de terras a cada ano. Segundo Mauro, a meta é alcançada com boa informação e genética. “Pre-cisamos fazer mais com menos.”
A atividade reuniu ontem em torno de 200 produtores de soja e milho dos vales do Taquari e Rio Pardo, no Clube dos Quinze, em Lajeado.
O engenheiro agrônomo, Dirceu Gassen, diz que a agricultura é um negócio de pessoas, habili-dade e atitude.
Como atingir melhor produtividade sem elevar os custos?
Dirceu Gassen – A planta é um ser vivo que se comporta e tem ne-cessidades iguais a um animal. Precisa-mos pensar como ela. Se falasse, diria o que para nós? O ciclo produtivo é muito rápido. É necessário cuidar da estrutura do solo, da capacidade de absorver água e nutrientes, pois ela se alimenta diariamente. Manejar o cocho para a planta como para um animal. Durante os meses de abril, maio e junho, nossas lavouras ficam abandonadas. É hora de fazer a cobertura verde, dar suporte para a raiz se fixar, conforto para retirar seu ali-mento. A rentabilidade da lavoura é propor-cional ao conhecimento aplicado. A grande falha é diminuir a aplicação de adubo quan-do ele está mais caro e ao mesmo tempo comprar uma variedade nova para produzir mais. Melhor plantar menos e bem, que gera renda e melhorar a área ruim de solo, para gerar mais no ciclo seguinte.
Sabemos manejar os recursos naturais disponíveis como volume de chuvas?
Gassen – Não podemos produzir melhor a qualquer custo. Tem que calcular, medir e quantificar. Vivemos numa região do mundo maravilhosa de termos de chuva. Na Argen-tina, nos EUA onde está situado o anel da soja, milho, onde se produz quase 50% dos grãos do mundo, chove 700 milímetros. Em Lajeado, chove 1,8 mil milímetros. Em anos de seca, nós temos que manejar, planejar,
saber aproveitar. A planta não precisa só de sais, fósforo, po-
tássio, cálcio, magnésio. Esses compõem apenas 5% do grão. Os outros 95% são carbono, hidrogênio, oxigênio, e nitro-gênio. Para produzir um quilo
de soja ou trigo, a planta gasta mil litros de água e 50 gramas
de nutrientes. O segredo para uma boa produtividade é criar condições
para a planta atingir seu potencial máximo.
Qual a importância da cobertura para o solo?
Gassen – Ela é a pele de proteção. Quan-do a gota da chuva cai, não desestrutura, não espalha, não forma limo nem crosta. A palha faz sombra para a superfície, permite a raiz buscar os nutrientes dos quais precisa. A raiz é o músculo do atleta solo. Ao melho-rar sua estrutura, criamos canais de absor-ção de água, formamos uma esponja para filtrar e armazenar a água. O passeio das máquinas deve ser reduzido. Onde passa a roda do trator, a estrutura fica corrompida, compacta o solo e reduz a possibilidade de manter a umidade.
Considerações finais Gassen – A lavoura é um negócio de pes-
soas, com informação, habilidade, atitude de fazer, colocar na prática o aprendizado adquirido nas reuniões. Para produzir mais, eu tenho que mudar. Para mudar, tenho que ter coragem e isso é de poucos. Os negócios vão bem se você é competitivo e gera renda. Cada vez mais a seleção está por pessoas que fazem bem-feito, em qualquer atividade. Quem faz certo tem ganhos e beneficia todos os elos da cadeia produtiva.
GIOVANE WEBER
Zimmer chama atenção dos detalhes, como escolha da semente e hora de plantar
Dirceu Gassen
engenheiro agrônomo
Cada vez mais a seleção está por pessoas que fazem
bem-feito, em qualquer atividade.”
Estado
A 42ª edição do Dia Estadu-al do Porco debate neste ano o destino correto dos resíduos ge-rados durante as etapas produ-tivas. O engenheiro agrônomo
Evandro Barros atua como ana-lista da Embrapa Suínos e Aves e aborda o tema “Tecnologias para o aproveitamento econô-mico dos resíduos de suínos.”
O dejeto de suíno poderá oca-sionar impactos negativos no
ambiente, com a poluição de mananciais de água e causar eutrofização, diz. “Aproveitar como adubo é uma alternativa, pois o dejeto tem os mesmos nutrientes dos fertilizantes mi-nerais.”
Dia do Porco debate aproveitamento de resíduosO evento ocorre no dia 12 de
agosto, em Rondinha, no sa-lão Paroquial Santo Antônio. A organização é da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) e Execu-tivo local.
O quê: 42º Dia Estadual do PorcoOnde: Salão Paroquial, em Rondinha Data: 12 de agostoInício: 7h30minMais informações:(51) 3712-1014(54) 3365-1188
JOGOS
20h – 100 Noção x Mistura Loka – 3º lugar feminino
Maravilha x Sombras – 3º lugar masculino
Malaguetas x Eletro Diesel Hirt – final feminino
Amigos da Bola x Tulipas – final masculino
A HORA · SEXTA-FEIRA,
17 DE JUNHO DE 2016
PATROCÍNIO:
Abertão de futsal
Partidas iniciam às 20h, no Ginásio da Sociedade Escolar em Marques de Souza
Noite para conhecer os campeões
Os campeões nos nai-
pes masculino e femi-
nino da quarta edição
do Abertão de Futsal,
de Marques de Souza, serão co-
nhecidos hoje à noite. Os jogos
iniciam às 20h no Ginásio da So-
ciedade Escolar, no centro.
A primeira disputa é pelo ter-
ceiro lugar feminino entre 100
Noção e Mistura Loka. Após, jo-
gam Maravilha e Sombras no
confronto que vale a terceira co-
locação masculina.
Malaguetas e Eletro Diesel
Hirt disputam o título femini-
no. As equipes de Lajeado já
se enfrentaram em decisões de
outros campeonatos do Vale do
Taquari.
A Eletro Diesel Hirt tem 100%
de aproveitamento, vencendo
todos os quatro confrontos dis-
putados. O time tem ainda o
melhor ataque da competição,
com 30 gols marcados. Tânia
Frozza, atacante do time, é a
artilheira com oito gols. O clube
tem ainda, junto com a rival de
hoje, a melhor defesa com sete
gols sofridos.
O destaque da Malaguetas é
Júlia Weber, autora de sete gols.
No único encontro entre as equi-
Página 18 Página 17Página 19
Regional defutsal inicia1º de julho
Atleta de Lajeadoé convocada paraseleção Gaúcha
Fase classificatóriada Copa Sete entrana reta final
pes no certame, o Eletro Diesel
Hirt venceu por 5 a 2.
Na categoria masculino, a fi-
nal é entre Amigos da Bola, de
Marques de Souza, e Tulipas, de
Arroio do Meio. Os donos da
casa têm o retorno de Rodrigo
Schwinn, Matheus Brandão, Igor
da Costa e Júnior Simonetti, to-
dos não participaram da vitória
sobre o Maravilha. A equipe tem
como destaque o goleiro Leonar-
Goleiro Leonardo Souza classificou o Amigos da Bola para a final ao defender o pênalti de Tadeu Scherer, do Maravilha
EZEQUIEL NEITZKE
do Souza, autor de quatro gols
na competição. O artilheiro é
Emerson Vargas, com sete gols.
Sem Ismael Koch, o Tulipas
deve ter o retorno de Marcelo
Fernandes, Clério Varela, Rafael
Dutra e Junior Trindade. A equi-
pe que se classificou após golear
o Sombras por 8 a 4 aposta no
bom momento do atacante Feli-
pe da Silva, autor de oito gols na
competição.
A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016 17
Basquete
Ester Bertozzi defenderá a categoria sub-15
Lajeadense éconvocada paraseleção Gaúcha
E ze q u i e l N e i t z k e
e ze q u i e l @ j o r n a l a h o r a . i n f. b r
Bom começoO início de temporada da categoria juve-
nil do Lajeadense deixa a comissão técnica
orgulhosa. Em oito jogos, o time venceu
cinco e perdeu três. Marcou 15 gols e sofreu
11. Nessa quarta-feira, o time perdeu por 1
a 0 para o Internacional, em Porto Alegre,
e recebeu elogios da comissão técnica e
direção colorada.
Gremistasem Las VegasOs teutonienses Jonas Wolf, Anderson
Käfer, Augusto Redecker, Mathias Horn e
Gustavo Rosolen passam as férias de in-
verno em Las Vegas, nos Estados Unidos.
A gurizada que vai ficar uma semana por
lá não esqueceu do futebol e levou camise-
tas do Grêmio. Por e-mail, eles brincaram
que vão abrir um novo consulado em solo
norte-americano.
Campeões emdose duplaAtletas do Clube Atlético Navegantes, de
Encantado, Eder Trautenmeuller e Ricardo
Broncca comemoraram no domingo o segundo
título municipal em menos de 30 dias. O pri-
meiro foi campeão municipal de Nova Bréscia
com o Botafogo, de Jacarezinho. Broncca ajudou
o Copalto a acabar com um jejum de 24 anos
em Roca Sales.
A aluna do 9o ano do
Ceat de Lajeado, Es-
ter Bertozzi, foi no-
vamente convocada
a seleção gaúcha de basquete
sub- 15.
Os treinos iniciam neste fim
de semana visando o Campeo-
nato Brasileiro de Seleções que
ocorre em novembro, em Poços
de Caldas (MG).
O técnico da equipe do Ceat/
Bira, Ubirajara Hertzer, destaca
que a estudante é uma das 20
melhores jogadoras de basquete
do RS. “Torcemos para que ela
seja escolhida entre as dez me-
lhores e vá jogar o Brasileiro,
campeonato que reúne a elite
do basquete feminino sub-15.”
Taça ARV
Neste domingo, a partir das
9h, o Centro Social Urbano, de
Roca Sales, recebe a Taça ARV
de Voleibol Masculino. Além do
organizador e anfitrião ARV, a
competição conta com a partici-
pação de TDS, de Bento Gonçal-
ves, AVVES, de Esteio, CB Vôlei,
de Campo Bom, e Vale Máster,
de Estrela.
Intercomunitários
A dupla Alexandre Diesel e
Vander Kaplan, de Linha Geraldo
Alta, é a campeã da canastra, a
primeira modalidade a definir os
vencedores dos XVIII Jogos Interco-
munitários de Estrela, promovi-
dos pela Secretaria de Esportes e
Lazer (Smel). A final ocorreu nessa
terça-feira à noite, no distrito de
Delfina.
Na decisão, Diesel e Kaplan ven-
ceram a dupla de Delfina A, Adão
Kuhn e Cleto Plentz. O terceiro lu-
gar ficou com Fabrício Fell e Dir-
ceu Scheeren, de Arroio do Ouro
B. Participaram 13 equipes, que
representaram as localidades de
Arroio do Ouro, Delfina, Glória, Ge-
raldo Alta, São Luiz e Linha Lenz.
Os campeões da bocha são co-
nhecidos amanhã, 18, com os jo-
gos de volta na disputa do terceiro
lugar e o campeão e vice da mo-
dalidade. Nas partidas de ida, Po-
rongos venceu Glória pelo placar
de 2 a 1, pelo terceiro lugar, e na
final Lenz venceu Arroio do Ouro
também por 2 a 1.
As finais do vôlei misto estão
marcadas para o dia 25.
Roca Sales sedia competição estadual
Linha Geraldo Alta é campeã da canastra
Bastidoresdo Regional
* Tem treinador descontente com o presi-
dente da Aslivata, Volnei Kochhann. Segundo
o comandante, Kochhann havia dito que so-
mente equipes que disputaram campeonatos
municipais neste ano poderiam participar do
Regional, situação essa que não se confirmou.
* O zagueiro Vini Masiero e o atacante Dio-
go Ristoff acertaram com o União Campestre.
* Uéslei Steffens, Joe Dutra, Gregori Flores,
Ricardo Delwing, Alan Steffens e Japa estão
acertados com o Aimoré, de Linha Delfina.
* O leitor Ismael Douglas da Silva corrige o
colunista e informa que o polivalente Rafael
Dutra acertou com o Forquetense e que Mano
Modelo será auxiliar técnico de Tampinha.
* Tradicionais equipes de minifutebol de
Teutônia, Saidera e Brocadores se uniram
para disputar o Regional. O clube se chamará
Associação Esportiva e Cultural Saidera e
mandará os jogos no campo do Fluminense,
em Linha Harmonia.
* Campeão municipal de Encantado, o
Clube Atlético Navegantes será o representan-
te da cidade no Regional.
* Após atuar com o Juventude, de Westfá-
lia, no Regional passado, o zagueiro Leocadio
Laux vai jogar no Brasil, de Marques de
Souza. Outros que retornam ao clube são o
volante Anderson Belmonte, o “Juca”, que
atuou no 11 Amigos, e o atacante Willyan
Koelzer, que estava no União Campestre.
* Detentor de cinco títulos regionais, Ru-
dimar Golin, o “Maravilha”, atuará pelo Ser
São Cristóvão.
EQUIPES
18 A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016
Regional de Futsal
Abertura do campeonato ocorre no dia 1º de julho, na Associação da Água, em Teutônia
Dez equipes participam da primeira edição
A primeira edição do Campeonato Regional de Futsal – Copa Via Esporte integra dez
equipes de nove cidades da Ser-ra Gaúcha e vales do Taquari e Caí. A competição, organizada pela Beti Bola Assessoria Espor-tiva, inicia no dia 1º de julho, na Associação da Água, em Teu-tônia.
Os clubes foram divididos em grupos com cinco, que jogam dentro das chaves. Para a se-gunda fase, se classificam os quatro primeiros colocados de
cada. Na chave A, estão: Brocadores
e Saidera, de Teutônia, Libofa, de Boa Vista do Sul, Município de Brochier, de Brochier, e Ta-quari Futsal, de Taquari.
Na chave B, estão: Coorevat, de Lajeado, Município de En-cantado, de Encantado, CMD Muçum, de Muçum, Município de Vespasiano Corrêa, de Ves-
pasiano Corrêa, e Riogranden-se, de Imigrante.
Os jogos da primeira fase e do mata-mata ocorrem nos gi-násios de Brochier, Taquari, En-
cantado, Muçum e Teutônia.Um dos organizadores da
competição, Jair Welter, o “Pivi”, informa que cada equipe pode inscrever atletas federa-dos, desde que não tenham assi-nado súmula em 2016. Confor-me ele, o carnê oficial dos jogos será divulgado amanhã.
PremiaçãoO campeão recebe R$ 5 mil,
troféu e medalhas. O segundo colocado tem direito a R$ 3 mil. Os destaques individuais tam-bém recebem prêmios.
Chave A
Brocadores – TeutôniaSaidera – TeutôniaLibofa – Boa Vista do SulMunicípio de Brochier – BrochierTaquari Futsal – Taquari
Chave B
Coorevat – LajeadoMunicípio de Encantado – EncantadoCMD Muçum – MuçumMunicípio de Vespasiano Corrêa - Vespasiano CorrêaRiograndense – Imigrante
Cicloturismo
Mais de 150 ciclistas enfrenta-ram as baixas temperaturas e participaram do 3º Cicloturismo Encantado no domingo passado. A programação que fez parte da Suinofest foi uma realização da Secretaria da Juventude, Des-porto e Turismo e Associação Encantadense de Ciclismo (Aeci).
Os três trajetos: curto (20 qui-lômetros), médio (45 quilôme-tros) e longo (65 quilômetros) contemplaram belas paisagens da cidade. Sesde a saída do
Evento contou com a participação de 150 ciclistasParque João Batista Marchese, os ciclistas passaram pela Igre-ja Matriz São Pedro; Ponte de Jacarezinho; Estrada Velha do Pinheirinho; bairros Santa Cla-ra e Jardim do Trabalhador; às margem do Rio Guaporé, capitel e pinguela da Barra do Guaporé, bem como o Viaduto 13, em Ves-
pasiano Corrêa.Além do incentivo à prática
esportiva, o Cicloturismo incen-tiva o turismo e o contato com a natureza. Ciclistas, ciclotu-ristas, atletas profissionais e amadores de cidades como En-
cantado, Roca Sales, Muçum,
Nova Prata, Santa Clara do
Sul, Lajeado, Porto Alegre,
Imigrante, Anta Gorda, Mato
Leitão, Garibaldi e Caxias do
Sul participaram da atividade que contou com pontos de apoio para lanche, hidratação e ambu-lância durante o percurso.
Conforme a secretária da Ju-ventude, Desporto e Turismo, Caroline Possamai,“O evento foi planejado com muito carinho e é salutar o apreço dos munícipes e de pessoas de outras cidades pelo cicloturismo.”Ciclistas passaram por pontos turísticos de Encantado como a Igreja Matriz
EMERSON FOGUINHO
19A HORA · SEXTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2016
Informe www.setelajeado.com.br
Faltam sete rodadas para o fim da primeira fase
Classificação
A sete rodadas do tér-mino da primeira fase da Copa Sete/CBM Materiais Elé-
tricos/STR Supermercados, há equipes que ainda buscam a primeira vitória. Confira os des-taques do campeonato:
ArtilheirosNa elite quem comanda a ar-
tilharia é o meia Alexandre Pic-cinini, do Tabajara A. O jogador balançou as redes em 13 opor-tunidades, uma a mais que os segundos colocados Diogo Risto-ff e Cristiano Quadri. Na segun-dona, a artilharia está dividida entre Felipe Pedó, do Arranca Toco, e Márcio Pena, do Kamika-zi. Ambos marcaram 14 gols.
Piores defesasDono do pior ataque, o Dina-
mite também tem a pior defesa. São 54 gols sofridos em dez par-tidas. Depois vêm dois times da segundona empatados com 39 gols – Galáticos e Alcatraz.
Campeonato de futsalO Clube Sete de Setembro orga-
niza a Copa Sete de Futsal. As ins-crições podem ser feitas até o dia 30. O início será no dia 11 de julho.
Primeira divisão: Tabajara A e Mercenários (25
pontos), Tabajara B e Galera (20), Futebolzinho e
Renegados (17), Viracopos/Lebber Imóveis (16),
Polêmicos (15), Real Madruga (14), Alcatraz (13),
FuteBar Avaí e R7 (11), JéDuCa (9), Cataluña (5),
Viracopos/Imobiliária Antares (2) e Dinamite (1).
Segunda divisão: UFC (25 pontos), Sobras (21),
Arranca Toco (2), Coringa (19), Dogs United e
Barsemlona (17), Cervejetarianos (15), Debilitados
(14), Copeiros e SNS (13), Kamikaze (12), Merce-
nários (10), Galáticos e Alcatraz (7), Renegados (5)
e Só Pela Ceva (4).
Resultados – 13ª rodada
Primeira divisão
Polêmicos FC 4 x 2 JéDuCa
Futebolzinho FC 3 x 1 Dinamite FC
FuteBar Avaí 2 x 2 Real Madruga
Cataluña 1 x 1 R7
Mercenários FC 5 x 3 Alcatraz
Renegados FC 0 x 2 Tabajara A
Segunda divisão
Renegados FC 1 x 4 Copeiros FC
Kamikazi FC 1 x 7 Cervejetarianos
UFC 8 x 1 Dogs United FC
Galáticos FA 1 x 6 Sobras FC
EC Coringa 1 x 2 Debilitados FC
Arranca Toco 8 x 1 Alcatraz FC
Agenda – 14ª rodada
Primeira divisão
12h15min – Galera/Móveis Zagonel x Viracopos/
Imobiliária Antares
13h15min – Viracopos/Lebber imóveis x Tabajara B
14h15min – Renegados FC x Dinamite FC
15h15min – Tabajara A x Real Madruga
16h15min – Futebolzinho FC x R7
17h15min – FuteBar Avaí x JéDuCa
Segunda divisão
12h15min – Só Pela Ceva x Só Na Sorte
13h15min – Barsemlona x Mercenários
14h15min – Arranca Toco x Cervejetarianos FC
15h15min – Alcatraz FC x Dogs United FC
16h15min – Kamikazi FC x Sobras FC
17h15min – UFC x Copeiros FC
Melhores ataquesA competição registrou até o momento 786 gols
– 359 pela elite e 427 pela segundona. O dono do melhor ataque é o UFC (foto), time da segunda di-visão, com 51 gols marcados. Na sequência, vem o Galera com 48.
Piores ataquesSe o UFC tem o melhor ataque, o Dinamite, time
da primeira divisão, tem o pior. Em dez partidas, a equipe balançou as redes em três oportunidades. Depois vêm Renegados (foto), da segunda divisão, e Viracopos/Imobiliária Antares, da elite, ambos com 12 gols marcados.
Melhores defesasA melhor defesa da compe-
tição é do Tabajara B (foto). O time sofreu apenas seis gols. É seguido pelo Barsemlona, da segunda divisão, com apenas 11 gols sofridos.
FOTOS EZEQUIEL NEITZKE
Lajeado,sexta-feira, 17 de junhode 2016
Jornalismo / redação: [email protected] Publicidade: [email protected]: [email protected]