airtóteteles visão política
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ARISTÓTELES: O BEM COMUMO animal político
O BEM COMUM O filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C) não considerava a
democracia a melhor forma de promover o bem comum. Analisando várias cidades de sua época esse filósofo
procurou classificar as formas de governar, mostrando que elas podem resultar formas corrompidas de governo.
Para ele, o que torna um governo bom não é simplesmente o fato de ser composto de uma única ou de várias pessoas, ou aqueles que exercem o poder terem formação e capacidades adequadas. O bom governo é aquele que visa o bem comum, ao interesse coletivo. E o mau governo é aquele exercido no interesse de quem governa, não no interesse da coletividade.
FORMAS PURAS DE GOVERNO Aristóteles define três “formas puras” de governo, bem como
suas “formas degeneradas”. Monarquia: é o governo de um só visando ao interesse
comum; ela pode degenerar em uma tirania, que é o governo de uma pessoa defendendo seus próprios interesses;
Aristocracia: é o governo de um pequeno grupo que defende o interesse de todos; ela pode degenerar em uma oligarquia, o governo de um pequeno grupo voltado apenas para os próprios interesses.
República : é o governo de um grande grupo com o objetivo do bem comum; ela pode degenerar em demagogia, o governo em proveito próprio, manipulando os demais.
O ANIMAL POLÍTICO
Segundo ele, a cidade tem uma origem natural. Definiu o homem como um animal político: assim como as abelhas, as formigas e outros animais que vivem juntos, os humanos vivem em grupo, mas se diferenciam porque compartilham a vida por meio da linguagem.
Faz parte da nossa natureza nos juntarmos a outros iguais a nós para compartilharmos dores e alegrias da vida.
A cidade, portanto não é uma invenção humana, mas a realização da própria natureza dos seres humanos. O ser humano é por natureza um ser social, pois para sobreviver, não pode ficar completamente isolado de seus semelhantes.