al. linhas de torres, 2 1750-146 lisboa doroteiasnoticias ... · a oração do terço ... pequeno...
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Al. Linhas de Torres, 2 1750-146 LISBOA [email protected]
Lisboa – Externato do Parque
Missão da Páscoa, em Coimbra
Semana de Santa
Paula
em Arrentela
Irmãs que acompanharam a peregrinação a
Fátima
Aniversário
de Santa Paula
em Pinhel
Memória da passagem da Irmã Lúcia no
Sardão Nossa Senhora de Fátima
peregrina no Colégio do Sardão
Encontros de VISITAÇÃO
em tempo de Páscoa
150 anos em Portugal
As notícias acerca do encontro de 9 de abril em Fátima e outras relacionadas com a celebração dos 150 anos
de presença da nossa Congregação em Portugal vão ser agrupadas num DOROTEIAS especial que sairá
quando parecer oportuno. Esperamos receber ainda mais colaboração e sugestões para podermos reunir
estas “memórias” do nosso presente agradecido a sonhar o futuro…
A nossa Madre Geral com o Presidente Marcelo
Pedimos à Madre Geral que nos contasse a história desta foto
que anda na Internet desde a visita do Presidente de Portugal a
Roma, a 16 e 17 de Março. E teve a delicadeza de responder:
À pergunta que me foi feita por muitas Irmãs e várias pessoas
amigas - “Como foi esse teu encontro com o Presidente da
República?” - eu respondi o que agora envio para as notícias
do DOROTEIAS:
A Embaixada portuguesa, junto da Santa Sé, convidou todos os
portugueses residentes em Roma para um momento-
homenagem ao nosso Presidente. Por se tratar de uma pessoa a quem eu tinha convidado duas vezes, em
momentos significativos da vida da ESE de Paula Frassinetti, tive gosto em acolher o convite e fui.
Quando chegou a minha vez de o cumprimentar, perguntei-lhe se ainda se lembrava de mim ao que me
respondeu de imediato: “Como não? Se me convidou duas vezes para ir à Frassinetti?” E foi sobre isto a
nossa conversa.
Depois de todos os cumprimentos, tivemos uma refeição num ambiente muito simples, próximo e afetivo,
durante a qual fomos conversando uns com os outros e o Presidente Marcelo ia passando por todos,
querendo saber a situação de cada um de nós, em Roma. No fim dirigiu-nos umas palavras muito amigas
estimulando o nosso orgulho de sermos portugueses. E todos ficámos contentes por ver o nosso Presidente
feliz por estar connosco.
Foi assim o meu encontro com o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa.
Ao DOROTEIAS envio o meu abraço como vossa irmã e amiga,
Maria da Conceição Ribeiro
Virgem Peregrina no Colégio do Sardão
Tudo começou há dois meses, quando recebi um telefonema do nosso Bispo D.
António Francisco dos Santos, dizendo: Irmã Maria da Conceição, venho fazer-lhe
um pedido, será que pode receber a Virgem Peregrina na vossa casa? Fiquei
comovida e claro que disse logo que sim. Mas o Senhor Bispo disse-me: Tem que
ficar calada, porque ainda tenho várias reuniões sobre o assunto, depois digo quando
pode falar.
Fiquei muito silenciosa conversando com Nossa Senhora. Novo telefonema: Já pode
dizer às Irmãs. Alegria, comoção, uma salva de palmas.
Qual o motivo desta visita? O facto de ter estado nesta casa a Irmã Lúcia, Vidente.
O DOROTEIAS dá as BOAS-VINDAS à Irmã Conceição Oliveira, recentemente nomeada
nova PROVINCIAL de PORTUGAL, saudando a sua coragem e desejando-lhe
toda a luz e força para continuar a guardar e difundir o carisma de Santa Paula.
Perguntei se podia abrir tão importante visita à Paróquia, um sim rasgado aconteceu. Reuniões e diálogos
com a comissão que acompanha a imagem da Virgem, e com o Pároco, Padre Avelino Jorge.
Em conjunto pensámos que o acolhimento à Virgem Maria poderia compreender três momentos.
1 – Chegada e acolhimento na capela.
Enquanto o andor entrava entre palmas de alegria ouvia-se a Avé Maria de Schubert cantada por um jovem
do grupo coral do Colégio e acompanhada ao violino por outra jovem. O Pároco disse uma palavra de
acolhimento, eu expliquei o porquê da Virgem Maria vir ao nosso Colégio, e o Senhor Bispo falou na alegria
de estar presente entre nós. Disse que era muito importante abrir o coração a Maria e com Ela guardar a
Palavra de Jesus.
2 - Um grupo dos nossos meninos acolheram Nossa Senhora, tocando flautas e cantando.
Depois duma breve oração, saímos em procissão para o exterior rezando o
terço, cujos mistérios e reflexões estavam entregue aos vários grupos de
atividade paroquiais: Alunos e Professores do Colégio, Catequese de
crianças e de adolescentes e ainda o grupo de jovens. A oração do terço
começa a partir do jardim da Casa de Retiros, até ao fim da “alameda”, ao
encontro da imagem de Nossa Senhora de Lurdes, percurso tantas vezes
feito pela Ir. Lúcia quando aqui viveu, entre 1946/1948.
Fazia-se acompanhar quase sempre por Monsenhor David Adélio, então
pequeno seminarista, hoje com 90 anos, que recorda momentos
significativos e engraçados desses tempos.
3 – Regresso à Capela em procissão com centenas de pessoas rezando e
cantando pelas grandes intenções da Igreja e do mundo: as famílias, a paz,
os doentes, a vida…
O Pároco fez mais um curto momento de reflexão, e deu-me a palavra para
que exprimisse o meu sentir e a minha gratidão por podermos viver este
momento tão forte e tão
emocionante para todas nós
Irmãs e todos os que puderam ajudar e participar neste feliz
acontecimento. De destacar a presença dos presidentes da
Câmara e da Junta de Freguesia, o qual teve um gesto, muito
significativo. Ofereceu as flores para enfeitar a Capela. A florista,
comovida com tal gesto, ofereceu também o seu trabalho.
Os jovens, que transportaram o andor, quiseram prestar este
serviço a Nossa Senhora, do princípio ao fim da visita, assim
como os Escuteiros.
A concluir este encontro, o Senhor Bispo dirigiu às Irmãs uma
palavra amiga e de apreço, agradecendo a missão que há mais
de um século desenvolvemos na cidade de Gaia.
A Virgem entrou no seu “Mater mobilis” e partiu, entre cânticos de louvor e pétalas brancas de emoção.
Foi sem dúvida um momento único, na nossa vida de comunidade e de Paróquia.
A nossa Irmã Aguiar com os seus 102 anos, que viveu no Sardão
com a Ir. Dores, também foi peregrina no Sardão...
E Monsenhor David Adélio que era seminarista pequeno nessa
altura. Tem hoje 90 anos.
Ele vinha muito para o Colégio porque o Padre Luís viveu aqui
como capelão. Monsenhor David Adélio vinha acolitar a
missa, sempre se sentiu muito acolhido pelas Irmãs, diz mesmo
que fazemos parte da sua família. Conta essa história muitas
vezes. A família dele era muito frequentadora da nossa de casa.
A Irmã foi educada na aula externa, fez a primária e depois costura e bordados.
A Irmã Lúcia, quando o apanhava por perto, dizia-lhe: "Anda cá, meu rapaz, vamos rezar o terço". Rezavam
o terço caminhando da Nossa Senhora da Conceição da casa de retiros, para Nossa Senhora de Lurdes da
quinta.
A Lúcia, quando acabava um terço, queria logo rezar outro. Um dia já cansado de tantos terços, virou-se
para ela e disse: "Caramba, Irmã Maria das Dores, outro terço? Estou cansado". "Anda meu rapaz, respondeu
a Lúcia, o mundo precisa muito".
Irmã São Ferreira Pinto
Testemunho da Missão de Páscoa
Ajuda? Voluntariado? Misericórdia? Como é que eu
ponho tudo isto em prática? Como é que eu ponho tudo
isto em prática neste tão esperado tempo de Páscoa?
Depois de uma vigília de oração, que devo desde já dizer
bastante desafiante e arrojada que tivera lugar na
madrugada do dia 12 de Março, a Irmã Ida não tardou a
lançar um novo desafio: partir para uma missão de ajuda
aos mais pobres nos dias 17, 18 e 19 de março. O desafio
era mais do que empolgante, no entanto, só quando o
João, uma das pessoas que me acompanhou nesta
fantástica jornada, me despertou, perto da data, para a
missão que poderíamos vir a integrar, é que eu me
apercebi que iria de facto para a frente com toda a
experiência. Partimos na 5ª feira, dia 17 de março para
Coimbra. Ia eu, a Margarida, a Catarina, o João, o Rafa
e a Irmã Ida. Depois de inúmeras dúvidas e questões
colocadas à Irmã durante a viagem chegámos finalmente
à casa das Irmãs Doroteias de Coimbra onde a Irmã
Goreti, a Carlota e a Margarida (duas alunas do Colégio da Paz, do Porto) também já se encontravam.
Acabara de se formar o grupo firme, sólido e íntegro que me acompanhou durante aqueles três dias que
jamais esquecerei!
Num almoço partilhado conhecemo-nos, conversámos, ficámos a par do programa proposto para os três
dias seguintes e criámos uma cumplicidade inigualável que nos distribuiu em dois grupos distintos para o que
seria a nossa primeira actividade: visitar duas casas do Tovim, uma para limpar e outra para, conversando,
fazer desabafar. De seguida jantámos e partimos para a celebração do lava-pés na Igreja de Santo António
dos Olivais. No dia seguinte esperavam-nos das mais importantes experiências que viríamos a passar…
Acordámos, era dia 18, orámos e seguimos para a Casa de Saúde Rainha Santa Isabel. Após uma pequena
formação concedida pelas Irmãs Hospitaleiras, fomos distribuídos por diferentes áreas de intervenção desde
a psiquiatria, à psicogeriatria/gerontopsiquiatria, nas quais nos integrámos e colaborámos durante a hora do
almoço. Fui colocada com a Irmã Goreti nessa missão e não posso deixar de dizer que sim, ali vi o rosto de
Cristo que a partir daquele momento decidi incessantemente suportar, amar e ajudar. Nunca antes me senti
tão agradecida…
Acabada a experiência na Casa de Saúde das Irmãs Hospitaleiras, partimos para a celebração da adoração da
Cruz, para depois seguirmos para a Casa de Acolhimento de S.to António dos Olivais, uma casa de correcção
de menores na qual seríamos distribuídos, um grupo no regime fechado, outro no regime aberto. Tanto eu,
como todos os que me acompanharam podemos, com toda a certeza dizer, que esse convívio foi para nós
um dos tempos mais proveitosos e frutuosos que passámos na nossa missão. Jovens até aos 17 anos com
quem conversámos e estabelecemos, não só um diálogo, como uma amizade, uma enorme estima e um
ainda maior reconhecimento e entendimento. Trocámos perguntas e respostas e todos saímos dali uns bons
palmos mais altos nesta caminhada que é a vida.
O dia ia longo, atrasamo-nos na Casa de Acolhimento no entusiasmo das palavras, mas depois do jantar
integrámo-nos na Via-Sacra da cidade… Juntos, vivemos essa noite, onde contámos e cantámos as estrelas
do céu e no dia seguinte acordámos para visitar um pouco de Coimbra antes de um almoço na Casa das
Irmãs onde fôramos acolhidos. Foi um almoço onde tudo partilhámos com as Irmãs que viviam naquela casa
e onde ouvimos as aventuras, anedotas, histórias e lições que as Irmãs tinham para nos contar depois das
mais variadas viagens por África. Depois de cânticos e agradecimentos, seguimos para os quartos das Irmãs
mais idosas que não haviam podido almoçar connosco. Estávamos ali para dar alegria mas trouxemos
connosco muita mais.
Estava na hora de voltar para casa e, surpreendentemente, não estávamos perdidos. Não estávamos
perdidos e sem saber como voltar e encarar a vida depois de tudo o que víramos e passáramos, não. Ali nos
conhecemos, ali nos encontrámos, estávamos prontos, estávamos agradecidos. Tínhamos a certeza de que a
vida era uma caminhada e todos nos voltaríamos a encontrar nos abanões e solavancos da mesma.
Rita Barata, Aluna do 12.º ano, Colégio de Santa Doroteia - Lisboa
Missão Pascal
De dia 24 a 26 de Março realizou-se, em Coimbra, uma missão pascal como o objetivo de preparar o tempo
da Páscoa, de morte e ressurreição. Nesta, os objetivos foram variados, desde o autoconhecimento e
superação dos nossos limites até à necessidade de dar mais por quem nos rodeia. Ao longo destes dias,
fomos adquirindo novas amizades e contactos que permitiram a aproximação entre o norte e o sul e
concluímos que, apesar da distância, somos todos do mesmo grupo, somos todos JUVENTUDE DOROTEIA.
Além disso, foi uma experiência exigente e variada de voluntariado, que nos fez entender que, ao dar,
acabamos por receber o triplo.
Iniciámos este desafio no dia 24 com o lava-pés. No dia 25,
colaborámos nas cerimónias de adoração da cruz e, à noite, na
via-sacra, onde tivemos o privilégio de representar a paróquia em
duas estações. Por fim, fomos convidados a assistir e participar na
vigília pascal, cada um nas suas paróquias, e assim espalhar o
espírito jovem cristão.
Como atividades de voluntariado, visitámos uma prisão de
menores, onde partilhámos vivências e acabámos por fazer uma
interação de culturas e de modos de ver o mundo muito
interessante. Este intercâmbio foi para nós um dos pontos altos,
que gostávamos de repetir. Fomos também ajudar na limpeza da
casa de uma senhora, que vivia num bairro complicado, e tinha
uma série de problemas sociais muito peculiares, que nos fizeram refletir sobre a nossa posição no mundo.
Ainda visitámos o hospital das irmãs hospitaleiras de doentes mentais, interagindo e ajudando na
alimentação dos doentes. Por fim, no último dia, tivemos o privilégio de almoçar com as irmãs que nos
acolheram e permitiram a realização deste ato social.
Portanto, a expressão que caracteriza este período acaba por ser: nós somos o nosso próprio limite e está em
nós a chave das correntes que nos acorrentam e não nos deixam ser plenamente feliz. Foi um desafio tanto
emocional como físico que aceitámos e que voltaríamos a repetir, e voltaremos logo que surja a oportunidade.
Queríamos só, por fim, agradecer as Irmãs Ida e Goretti que permitiram a ocorrência deste período e que nos
dedicaram o seu tempo e trabalho para que nós pudéssemos ter estes dias especiais e, sem dúvida, únicos.
Inês Carlota, do Colégio da Paz – Porto
Encontros de Visitação em tempo de Páscoa
ESE de Paula Frassinetti - Porto
A Nossa Senhora Branquinha andou em “Visitação”
A alegria Pascal estendeu-se às Comunidades mais próximas. Reunimo-nos para celebrar a alegria do encontro.
Diz-nos o nosso documento do Capitulo Geral XXI: “Na força transformadora do encontro (…) nós
reencontramos a nossa história, a nossa identidade e o nosso desejo de dar vida (…) superando a distância de
gerações, superando a diferença entre a novidade e a tradição (…).”
Roteiro dos Encontros
Dia 28 de Março (a ESEPF/Postulantado acolhe a Comunidade da Paz):
A porta da nossa casa abriu-se para acolher as irmãs “vizinhas”, da Comunidade do
Colégio da Paz. Nem a chuva, nem o vento, nem os 102 anos da Irmã Aguiar
foram impedimento para que o encontro se realizasse. A cantina dos estudantes
depressa se tornou num espaço acolhedor, onde rezámos e lanchámos. À mesa,
foram muitas as conversas e memórias, num ambiente fraterno e simples.
Dia 1 de Abril (a ESEPF/Postulantado visita a Comunidade do Sardão):
Há muito tempo que a Nossa Senhora Branquinha não saía de casa! Muito bem
aconchegada, na sua caixa especial, foi até ao Sardão. A caixa passou, sem ninguém
suspeitar do que trazia dentro…
O nosso encontro aconteceu na sala de convívio. Depois de um breve
acolhimento, tivemos um momento de oração. Foi com grande alegria que as
irmãs acolheram a Nossa Senhora Branquinha, trazendo ao coração tantas memórias do Noviciado.
Claro que não podia faltar um lanche ajantarado!
Dia 2 de abril (a ESEPF/Postulantado visita a Comunidade de Vilar):
Não há duas sem três! E lá fomos nós e a Nossa Senhora Branquinha, até à Comunidade de Vilar.
Depois de uma linda oração, rezada em família, tivemos a graça de
receber alguns conselhos. A Irmã Sofia decidiu pedir ajuda à Irmã
Maria da Conceição Rodrigues para que esta aconselhasse a futura
Provincial. “O que seria mais importante na sua missão?”. A
resposta pronta foi: Ser amiga de todas. Muito em sintonia com o
nosso Capítulo, não acham?
Encerrámos em beleza as “Visitações”, reunindo-nos no refeitório
das Irmãs, para lanchar e partilhar a vida à volta da mesa.
Para o ano há mais!!...
Queremos continuar a “fazer” encontro para que a vida gerada dê
frutos para a missão…
Alto do Lumiar - Lisboa “Alegra-te, ó escolhida de Deus. O Senhor está contigo.”(...)
Maria responde: "Servirei o Senhor como ele quiser. Seja como tu dizes".
Este pedaço do Evangelho fala-nos de duas mulheres, Maria e Isabel, e elas trazem-nos ao coração
algumas visitações pascais cheias de fraternidade e de alegria por sermos Doroteias.
A aventura começou com um convite da
Comunidade Escolar do Colégio de Santa
Doroteia, para almoçarmos juntas no domingo de
Páscoa, e eis que a alegria da VIDA se celebra, nos
congrega, nela se partilha e unimo-nos como família
alargada. Pode dizer-se
que foi verdadeiramente
uma Páscoa entre Irmãs...
Ressuscitou o Senhor Jesus!
"Ao amanhecer do terceiro
dia... Ressuscitou...".
Em semana de Páscoa, partimos rumo ao Linhó, e assim despertámos a alegria
do inesperado, vestidas como outrora Maria e Isabel, juntámo-nos à comunidade
reunida à volta da mesa. Lá experimentámos o acolhimento sempre fraterno,
simples e alegre num almoço animado em que nos sentimos mais irmãs!
A visitação prossegue entre ritmos felizes e partimos ao final da tarde para a
Comunidade do Parque. A alegria do acolhimento e o espírito de família
abriram-nos o coração para partilharmos um momento de oração, que nos
fez caminhar com os discípulos de Emaús até à mesa onde o jantar nos
reuniu com muita fraternidade à mistura!
Sábado, Surpresa, das surpresas! E eis que se abrem as portas... E as irmãs são
surpreendidas na Comunidade de Abrantes!
"Ao
amanhecer
do terceiro
dia... Ressuscitou...". Foi uma visita feliz,
inesperada, animada, cheia de alegria com
os ritmos de Ressurreição que juntou outras
“Marias”, “Isabeis” e “Anas”. A Irmã Lúcia
desafiou-nos ao encontro e incentivou à
surpresa…
As visitações deslumbraram-nos pelas
riquezas dos encontros, da partilha, da
interioridade e do espírito de família que reforçou em todas a alegria de sermos Irmãs no mesmo Senhor.
Irmãs Fernanda Manso e Ida
Comunidade Nossa Senhora do Rosário - Figueira
A nossa Visitação foi previamente combinada com a Comunidade de Nossa Senhora da Paz e com a
Comunidade da Residência das Irmãs de Coimbra.
Chegámos ao Porto no Sábado de Aleluia ao fim da tarde, com um tempo que era mesmo de trevas, mas
que se foi tornando Pascal à medida que o encontro ia acontecendo. Reunidas as duas Comunidades, no
meio de um mar de lindíssimas rosas naturais, rezámos, tomando como ponto de partida uma bela oração
do Papa Francisco que nos convidou a uma verdadeira morte/ Ressurreição.
Seguiu-se uma deliciosa ceia, em todos os sentidos. Não admira, com a presença da Irmã Maior da
Província!!! Não pudemos alongar a refeição quanto teríamos desejado porque a hora da Vigília Pascal se
aproximava…
Todos quantos a saúde e outras circunstâncias permitiram rumámos à Igreja de Nossa Senhora da Conceição.
Aí, foi mesmo Vigília Pascal: houve momentos em que parecia que estávamos já no Mundo Novo de que
fala o Senhor. Não foi breve a Celebração, mas não se deu conta do tempo.
Vivendo Páscoa, regressámos a Casa. Na Comunidade da ESE, que também pudemos visitar, e na
Comunidade de Nossa Senhora da Paz continuou a Vigília.
No Domingo de Páscoa, de manhã, já não fomos ao sepulcro. Era grande a certeza de que o Senhor estava
vivo e ia aparecendo de vários modos.
As duas Comunidades, Paz e Figueira, continuaram reunidas para o almoço, outro momento de várias
partilhas, com um coelhinho, bem pascal, a espreitar em cada prato e a dizer:
- Trago no saco a presença de cada Irmã da Província.
Ainda houve mais: uma Visita Pascal como manda a lei Eclesiástica e Civil. Aqui, a presença dos leigos foi
fortíssima. Um grupo de Familiares da Irmã Fátima Ambrósio com Antigos Alunos, Pais e Amigos passavam
no momento em que o Sacerdote entrava. Convidados pelas Irmãs a entrar também, ficaram deliciados e
uniram-se a nós naquela hora tão especial!
Aproximou-se a hora do regresso. Esta Visitação Pascal marcou em cada uma o gosto de ir ao encontro e o
desejo de uma grande disponibilidade para tornar a partir quando soa a hora de Deus.
Prolongando a despedida, Paz e Figueira passámos por Vilar. Saudámos todas àquelas queridas Irmãs.
Cantámos as canções da Irmã Conceição Rodrigues, outras pascais e tivemos que deixar Vilar porque a tarde
ia caindo.
Na segunda-feira de Páscoa estávamos em Coimbra numa nova etapa da nossa Visitação. Após a Celebração
da Eucaristia visitámos cada uma das Irmãs que se encontrava no seu quarto. Estavam lindas, vestidas de
Páscoa, com uma Luz de Ressurreição a brotar-lhe dos olhos. Dialogámos durante algum tempo. Foi um
momento delicioso!
Quando nos chamaram para o almoço, interrompemos, a custo, e descemos. Continuou a Festa. Os cânticos,
a mesa, o convívio tudo falava de uma partilha de família que se intensifica quando conseguimos dar tempo
ao essencial. A meio da tarde, os Meninos da Catequese da Irmã Teresa reclamavam a sua presença. Após
alguns compromissos que deviam ser levados a fim, despedimo-nos e, com o coração cheio, regressámos à
Figueira da Foz.
Pinhel visita a Covilhã
A comunidade da Covilhã foi visitada pelas jovens da comunidade de Pinhel. Foi um dia muito lindo e
divertido para todas. Rezámos, convivemos e ficámos mais enriquecidas pela partilha da vida-missão das
realidades onde estamos e trabalhamos.
As Irmãs do Seixal visitam a Casa Paula
Temos a honra de partilhar com todas as irmãs a experiência que vivemos no Encontro de visitação
(programado pela Província) entre as Irmãs de mais Idade da Casa de Santa Paula e as Irmãs um pouco
mais novas da Comunidade do Seixal.
Foi uma Experiência muito rica, porque nos sentimos em casa de família, acolhidas, desejadas e acarinhadas
pela ternura do irmão mais velho.
Sentimos ainda a união de corações, não só na Eucaristia como na oração da tarde. É bom rezar juntas…
como Maria e Isabel…
Saímos do Seixal pelas 11h e chegámos pelas 11h30m. Depois dos respectivos cumprimentos e manifestações
de alegria, seguiu-se uma Eucaristia, na qual partilhámos activamente fazendo a leitura. Terminada esta,
tivemos o almoço, ficando 2 Irmãs do Seixal em cada mesa para assim conversarmos melhor com todas as Irmãs.
Depois do almoço, como as Irmãs costumam descansar um pouco, aproveitámos para visitar as Irmãs que já
não vêm à sala e permanecem nos quartos: são três, e ficaram muito contentes com a visita. Depois a Irmã
Maria Manuel levou-nos a fazer um novo reconhecimento da casa.
Por volta das 3h da tarde tivemos um encontro que se iniciou com uma oração baseada na Visitação,
seguido de uma apresentação da nossa missão e actividades, no Seixal. Escutaram-nos com muita atenção e
interesse e até houve diálogo. Terminámos a tarde com um lanche partilhado.
Como estamos ainda em tempo Pascal terminamos com um abraço de Jesus Ressuscitado, para cada uma.
Irmãs Arminda, Maria Amélia, Deolinda e Ana
Recardães visita Vila do Conde
A Nossa comunidade de Recardães foi visitar a Comunidade de Vila de Conde.
Foi um dia de encontro – acolhendo cada uma das Irmãs na sua situação… Vivemos Festa com a Alegria de
Jesus Ressuscitado. Almoçámos todas juntas. À tarde rezámos juntas uma mensagem Pascal que nos desafiou
a celebrar a Fé, a celebrar a Esperança, a celebrar a Vida.
E regressámos a casa mais enriquecidas. Irmãs de Recardães
Bragança visita Viseu
Como nos foi pedido pela Província, realizámos, com Jesus
Ressuscitado, Encontros de Visitação, como mulheres de fé que
partilham a alegria e a amizade e têm palavras de bênção umas
para as outras.
No dia 31 de março, Viseu recebeu as nossas Irmãs de Bragança
como “Marias” que visitam “Isabel”. Chegaram de autocarro para
o almoço. De tarde mostraram-nos um PowerPoint sobre os 150
anos das Irmãs Doroteias em Portugal e fizemos juntas uma oração
com a presença de um quadro da Senhora Branquinha, lembrando
as origens de cada uma de nós. Tivemos Eucaristia em conjunto,
jantámos mais cedo e lá partiram para Bragança. Foi um dia
vivido em grande união.
Casa Provincial visita Fátima
Veio ao nosso encontro a Comunidade da casa Provincial. Foi um dia bom de verdadeiro "Encontro de
Visitação". As três Irmãs da Comunidade e a Sandra que está connosco fomos acolher as Irmãs à portaria.
Aqui, cantámos uns versos de Boas-Vindas. Na Capela cantámos o Regina Coeli laetare e entregámos as duas
comunidades a Nossa Senhora. Seguiu-se a Eucaristia. No final tivemos um Powerpoint: "É Páscoa", que nos
ajudou a rezar e a partilhar. Tivemos almoço partilhado e convívio. Sentimos que foi um encontro agradável
entre Irmãs.
Évora visita Calvanas
Nós cá, as saloias alentejanas, também fomos convidadas a VISITAR as nossas manas da cidade. Ficámos
muito contentes e arranjámos um bom farnel com coisinhas cá da terra, pois claro, para alegrar o paladar
dessas senhoras, que por acaso também têm na Família gente destes lados....
Ficaram bem satisfeitas, e nós ainda mais por ver gente tão fina a sentar-nos à sua mesa onde nos serviram
especialidades que só se encontram na capital! Mas o mais lindo foi quando elas começaram a mostrar o que
valiam!!! Ele eram fados de Coimbra, guitarradas, anedotas daquelas que o Sr. Prior pode ouvir, histórias do
"nosso tempo", etc... Vai daí também nós tínhamos que responder, né verdadi? Então fizemos uma pequena
representação muito própria desta época: "A ESPERA DO COMBOIO PARA A FESTA DOS 150 ANOS DAS
IRMÃS DOROTEIAS". Na estação, encontraram-se no mesmo banco de espera, uma Antiga aluna muito
fina e uma saloia que mal sabia falar. A primeira ia aproveitando o tempo para se pôr bonita, pintava
daqui, retocava dali, etc. A parola, que também tinha direito a ser fina, tentava imitá-la mas com os objetos
mais estranhos que encontrava no seu taleigo... Tudo isto fez rir com gosto toda a gente que presenciava a
cena... Chegou o combóio, e a Paula Agostinho, transformada em locomotiva, congregou quem podia, a
participar nesta viagem histórica que não saiu... do refeitório das Calvanas mas que gerou comunhão e
deslocação geral.
Passámos pois uma tarde de ENCONTRO onde se rezou, se brincou e nos descontraímos, sentindo no fim os
laços da FRATERNIDADE bem mais apertados e próximos.
Exercícios Espirituais para Leigos - testemunhos
MISERICORDIOSOS COMO O PAI
Frequentei este ano, pela primeira vez, os Exercícios Espirituais que decorreram na Casa de Espiritualidade do
Sardão, nos dias 15 a 17 do corrente mês de abril.
Os Exercícios focaram-se no tema da misericórdia, atendendo a que estamos a viver o Jubileu Extraordinário
da Misericórdia, proclamado pelo nosso muito querido Papa Francisco. E a verdade é que a experiência foi
espantosa. Tenho andado muito sobrecarregada de trabalho e, com isso – ou talvez melhor, com essa
desculpa – não páro. No
entanto, Deus Nosso Senhor,
pelos seus insondáveis caminhos,
mostrou-me que se eu tivesse de
parar, parava mesmo… e enviou-
me uma conjuntivite que me
obrigou a ficar um dia sem fazer
nada do que eu achava que não
podia deixar de fazer. Isto, na
quarta-feira anterior aos
Exercícios… e assim obrigou-me a
pensar nos dias em que me ia
dedicar a pensar n’Ele e com Ele.
E esses dias foram extremamente
proveitosos. As Irmãs Maria
Antónia e Paula prepararam com
um cuidado extremo(so) os diferentes momentos em que tivemos oportunidade de reflectir sobre algumas
parábolas ligadas à Misericórdia – do Bom Samaritano, do Pai Misericordioso ou do Bom Pastor – ou
episódios da vida de Jesus – como o da mulher adúltera ou o da vocação/chamamento de Mateus. No
entanto, não se tratou de uma reflexão abstracta; pelo contrário houve sempre um apelo a que deles
retirássemos conclusões pessoais, compromissos…
E seguia-se o benfazejo silêncio, de que certamente muitos dos que constituíam o grupo já não se lembravam
de gozar nem de quão proveitoso pode ser… de como nele podemos ver, ouvir e sentir-nos tocados por
Jesus. Porque, se alguma coisa percebemos e sentimos foi que “Deus não é uma ideia abstracta mas uma
realidade concreta, pela qual Ele revela o seu amor (…) um amor «visceral». Provém do íntimo como um
sentimento profundo, natural, feito de ternura e compaixão, de indulgência e perdão” (Misericordiae Vultus,
Bula da Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia).
Além disso, em momentos de partilha orante, trocámos experiências, coisa que nunca tinha feito num
“clássico” retiro e que se revela muito proveitoso porque nos obriga a perscrutar o nosso íntimo. Tudo isto
nos faz exercitar a alma, a mente, o coração… Bem se percebe que Santo Inácio de Loyla tenha chamado a
estas atividades Exercícios Espirituais!
Maria de Assunção do Vale Pereira
UM VERDADEIRO REENCONTRO
Ter a oportunidade de fazer os Exercícios Espirituais foi para mim um verdadeiro reencontro.
Senti-me como os discípulos de Emaús que caminhavam com Ele e não O reconheciam mas, quando em casa
se sentaram e se disponibilizaram física e espiritualmente para a partilha do pão, reconheceram que Ele
estivera sempre com eles!!
Sei que Jesus está sempre comigo, não tenho qualquer dúvida. Mas muitas vezes, na vida agitada, esse saber
dilui-se. Como qualquer relação de Amor, se não a alimentamos, ela vai ficando apenas nas palavras.
A oportunidade da libertação dos pensamentos agitados e dos problemas, do silêncio, da entrega, do "Eis-me
aqui, Senhor!", foi-se fazendo em mim tranquilamente.
Senti novamente esse Amor de Jesus que surge sempre Novo, sempre Presente, sempre Surpreendente em
todos aqueles com quem me cruzo e em tudo o que se realiza na minha vida!
Obrigada a todas as que comigo fizeram este caminho e, de forma especial, à Irmã Maria Antónia e Irmã
Paula por todo o carinho e tranquilidade que transmitiram.
Cristina Nunes Leal – comunidade do Linhó
UM FIM DE SEMANA ESPECIAL
O Senhor, através da Irmã Maria Antónia e da Irmã Paula, convocou-nos para viver a riqueza profunda da
proximidade e intimidade com Jesus… isto fez-nos sentir eleitas para esta comunhão. Saímos de Lisboa,
rompendo com o quotidiano e abraçarmos, de coração aberto, a vontade de Deus para a nossa vida, e
abertos também aos ensinamentos pela partilha de outras experiências de vida. No Sardão, fomos acolhidas
pelas irmãs Doroteias... Três dias de silêncio, escuta, acolhimento, meditação, oração, contacto com os
outros e abandono total nas mãos do Pai, que nos proporcionaram encontrarmo-nos connosco mesmas e
com outros irmãos. Resumindo, encontrarmo-nos com a misericórdia de Deus e a paz interior.
Os EE, orientados pelas Irmãs Maria Antónia e Paula com os pontos que antecediam cada meditação,
guiavam-nos sempre ao encontro interior com Jesus para um conhecimento mais íntimo e profundo da sua
misericórdia.
Foram, sobretudo, um tempo de reflexão e de oração, um encontro privilegiado com Jesus, que nos
ajudaram no crescimento espiritual e nos animaram a prosseguir sempre de coração aberto.
No último dia, o grupo foi convidado a partilhar aquilo que mais o tocou e marcou. Um grupo de pessoas
que, sem se conhecerem, partilharam o essencial da vida e o aprofundamento do conhecimento de Jesus.
Nesta partilha destacaram-se os sentimentos de alegria, paz interior, proximidade com Deus e com os outros.
Saímos renovados, com maior certeza da misericórdia de Deus para a humanidade: não estamos sós!
Bem-hajam, Irmãs, pela vossa sabedoria, partilha e ensinamento!
Cremilde Galhardo e Teresa Inácio
UMA EXPERIÊNCIA NOVA…
Em Março de 2016 foi-me proposto por
uma Grande Amiga o desafio de
participar num encontro de 3 dias
organizado pelas Irmãs Doroteias:
Exercícios Espirituais, no Linhó.
Pensei, hesitei, e aceitei, apesar de algum
receio, pois estar 3 dias em silêncio e
reflexão era para mim uma experiência
nova, e duvidava da minha reação.
Deixei para trás a minha Família, o meu
trabalho e todos os problemas que me
preocupam diariamente, e mentalizei-me
para estar em recolhimento e disponível
para uma aprendizagem diferente com a
minha participação nos Exercícios Espirituais. Seria uma Experiência nova!
Ao chegar ao local, a amabilidade, o sorriso aberto, com que fui recebida pelas Irmãs Maria Antónia e Paula,
transmitiram-me tanta paz que todos os receios ficaram à porta.
Quanto aos Exercícios Espirituais, a escolha das leituras da Palavra de Jesus e das respetivas explicações, assim
como dos textos do Papa Francisco, tão reais e preocupantes, a alertarem-nos para a necessidade da nossa
participação mais activa nesta sociedade tão “doente”, assim como os momentos de oração, os cânticos e a
música clássica de fundo nas refeições, deram para entender quanto trabalho tinha estado por trás na
organização e planeamento daqueles 3 dias de reflexão, tendo como finalidade o nosso bem-estar e
enriquecimento espiritual. Obrigada.
Sintetizando: o ótimo acolhimento, o ótimo grupo, as ótimas instalações, a ótima alimentação, a ótima
organização – a conjugação de todos estes factores, com o denominador comum da simplicidade, foram
essenciais para criar um clima de paz e serenidade essencial à espiritualidade.
A minha participação nestes Exercícios contribuiu para o meu recolhimento e intimidade com Jesus de modo
a conhecê-Lo melhor, e a saber interpretar os seus sinais para me tornar uma “pessoa melhor”.
Terminei estes 3 dias de meditação com mais alegria, mais fé, mais conhecimento e mais coragem para
enfrentar as dificuldades do dia-a-dia e tentar ajudar aqueles com quem me cruzo, dando assim mais sentido
à minha Vida.
Obrigada.
Bem-Hajam, Irmã Maria Antónia (Mitó…) e Irmã Paula!
Maria Helena Farinha
Peregrinação a Fátima 2016
Dia 23 e 24 de Abril um grupo de 84 pessoas vindas de Vila
do Conde, Águeda, Porto, Lisboa, Espinho, Moura, Viseu,
Covilhã, Seixal, Sintra, Aveiro, Coimbra e de Austrália,
juntaram-se para mais uma grande aventura pelas estradas
portuguesas. Uma caminhada à procura e descoberta de um
grande tesouro – Peregrinação a Fátima 2016.
Foram dois dias difíceis a nível físico, mas a nível emocional
foram extremamente marcantes. Todos nós, jovens
participantes nesta longa e tão memorável caminhada, deixámos os medos, receios, saudade e exaustão para
trás e acreditámos, entregando este caminho a Deus que nos cuida e que nos protege. Ao longo de toda a
caminhada, cada passo significava despojamento, confiança e garra, só tínhamos de chegar onde Deus nos
quis levar, ao Tesouro. Apesar de Ele ser o maior tesouro que algum de nós poderia ter, sem dúvida que a
chegada a Fátima e cada chave que nos foi concebida foi o maior que conquistámos.
A alegria, a união, o companheirismo, a força, a persistência, a vontade, a dedicação, a esperança, a fé, a
crença, a música, as paisagens; os cheiros; as terras e as pessoas que lá vivem… foram pormenores
fundamentais para que esta peregrinação fosse mágica e notável para todos.
Não podemos deixar de sublinhar a importância que a equipa de apoio teve nesta caminhada; foi essencial e
indispensável para estes dias. Consideramos que o apoio indescritível do grupo foi fundamental para
podermos seguir caminho, bem hidratados, sem fome, sem dores e, principalmente, recheados de energia,
amor e muita, mas muita alegria.
Outras pessoas que não podem ser esquecidas são aquelas que nos deram de comer e um lugar acolhedor
para descansar; sem elas não teríamos força para continuar.
Apesar do inchaço, das dores musculares, das bolhas nos pés e muitas outras complicações, chegámos
TODOS a Fátima, a pé ou na carrinha de apoio?! CHEGÁMOS!
Assim, com a graça de Deus e agradecendo a todas as pessoas salientadas anteriormente, ficou concluída
mais uma Peregrinação – Descoberta do Tesouro.
Que venha a próxima!
Teresa Castro, da ESE
Comunidade do Seixal
Tivemos a visita da Irmã Lúcia à nossa comunidade no dia 11 e 12 de
Março.
A nossa Provincial gosta sempre de ter um contacto com a comunidade
onde estamos inseridas. Por isso teve ocasião de falar a algumas pessoas,
sobre a vocação, a vida de Santa Paula e a vinda das Doroteias para
Portugal há 150 anos.
Lisboa – Obra Social Paulo VI
Celebrações
Em Março tivemos a festa do pai na nossa escola.
Todos os pais foram convidados a vir passar um bocadinho da manhã
com os seus filhos: várias surpresas e desafios os aguardavam. Todas as
salas prepararam prendas e convidaram os pais a fazer várias atividades
como desenhos, pinturas, danças, etc. Tudo foi motivo para partilha e
muito boa disposição.
Também neste segundo período, celebrámos a festa da alegria, que é
a festa de Jesus vivo no nosso coração. Todas as crianças, desde os
bebés aos meninos mais crescidos, foram à sala da interioridade contemplar um filme de sombras que
apelava à reflexão. Foi um momento muito bonito de partilha entre todos, adultos e crianças.
Kathy Silva
Lisboa – Externato do Parque
A Comunidade Educativa do Externato do Parque está em Festa!
Parabéns, Santa Paula, neste teu aniversário. Celebrámos este dia tão especial para as Irmãs Doroteias do
mundo inteiro e para todos os Centros Educativos louvando o Senhor pelo tesouro que nos deu.
Queremos continuar a ser presença no mundo como agentes de transformação, tornando-o mais justo e
fraterno.
Na Eucaristia lembrámos todas as Irmãs e agradecemos todo o amor que nos dão.
Foi um lindo dia de Festa.
Uma história a agradecer
1. Este é o tempo de celebrar
Uma presença com tanta história
Uma missão tão rica assim
Enche de luz, lança semente,
Porque é preciso fazer o bem,
E transformar
Estar e servir
Saber servir
Uma história a agradecer
Uma identidade
O saber ser
Simplicidade
Tesouro aqui, sempre a crescer
Doroteias a acolher
(Música: E a vida não vai parar)
No dia 3 de março, aniversário de Santa Paula Frassinetti e início das
Comemorações dos 150 anos da chegada das Irmãs Doroteias a Portugal,
quisemos que Ela partisse em visita à casa dos nossos alunos.
Enviámos um mail aos pais a explicar esta visita.
Cada dia, Santa Paula acompanha uma criança, e em família rezam uma
pequena oração; no dia seguinte, vem para a escola e segue com outro
menino até percorrer as casas de todos.
Estamos certos de que vai ser um tempo belo de interioridade na Família.
Os 4.ºs anos fizeram, na sexta-feira, 4 de março, uma experiência sobre a dilatação de um gás, o ar!
Participaram ativamente nesta atividade trazendo materiais de desperdício das suas casas!
Foi uma manhã de grande diversão e aprendizagem!
Festa "Um Tesouro Para Todos" apresentada pelos Alunos do 1º ano
Integrada na Semana de Santa Paula, sábado, dia 5, foi dia de festa no Externato do Parque.
Os primeiros anos brilharam, literalmente, no palco.
Mostraram ser uns grandes artistas em ponto pequeno!
Contaram a todos uma belíssima história: "Um Tesouro Para Todos".
Quiseram transmitir aos pais, avós e todos os familiares presentes os valores e o exemplo extraordinário de
Paula Frassinetti, que todos queremos seguir.
No final da festa cada criança entregou aos pais uma mensagem de Santa Paula, trabalho realizado na
disciplina das TIC. Foi uma tarde inesquecível!
Celebração do Batismo
No dia 16 de abril este grupo de alunos do Externato do Parque foi batizado
depois de preparado para receber o Sacramento. Toda a Comunidade se sente
em festa por este grande acontecimento.
Na Semana Cultural, do Colégio de Santa Doroteia, os alunos do quarto ano
do Externato do Parque foram convidados, e com muito entusiasmo
participaram em todas as atividades que lhes foram propostas. Foram
momentos de aprendizagem vividos em ambiente alegre e familiar. Somos
realmente uma grande Família!
CCoollééggiioo ddaa PPaazz –– PPoorrttoo
Visita de Intercâmbio a Pontevedra
Na passada terça-feira, 12 de abril, a turma do 9º ano do Colégio Nossa Senhora da Paz e os alunos Tiago
Costa, Isabel Abreu e Beatriz Santiago, do 10º, realizaram, acompanhados pelos Professores Olívio Pinto e
Susana Jesus e por duas Irmãs da Congregação, uma visita de intercâmbio a Pontevedra, em Espanha.
O grupo partiu cedo do Porto, chegando ao
seu destino por volta das 11:00 horas locais.
Foi recebido pelas 3 turmas do equivalente
ao 9º ano do colégio. Um dos professores
responsáveis fez uma breve introdução e, de
seguida, cada um dos três grupos do Colégio
da Paz (previamente definidos) se juntou a
uma turma do colégio espanhol para iniciar
as atividades do dia.
Durante a manhã, cada grupo desenvolveu 3
atividades: uma breve aula de História e
Geografia de Pontevedra, um quiz sobre
Espanha e a sua cultura e a divulgação dos
projetos de solidariedade de ambas as escolas (as atividades anuais do Colégio das Irmãs Doroteias e o
projeto Sementes da Paz do Colégio da Paz). A meio da manhã, visitaram as instalações do Colégio e foram
ao recreio, contactando com o resto da comunidade escolar (até havia um aluno português!). À hora de
almoço (por volta das 14:00 de Espanha), os alunos de ambos os colégios já tinham travado amizade. A
refeição foi partilhada e animada, entre comida, bebida e muita conversa.
De seguida, os alunos visitaram a cidade, ouviram histórias e conheceram locais de interesse, com uma visita
guiada (pelo caminho, até brincaram num parque infantil!). No final da visita, foram as despedidas.
Partilharam-se números de telemóvel e redes sociais e, assim, as amizades feitas em Espanha não serão
esquecidas.
O grupo do Colégio da Paz visitou ainda uma Casa das Irmãs Doroteias em Tui, onde viveu a Irmã Lúcia
(dos Pastorinhos de Fátima). Aí, rezaram na capela, depois de ouvirem algumas palavras da Madre, e ainda
houve tempo para uma pequena demonstração dos elementos do Coro da Paz presentes.
Esperamos que esta visita de intercâmbio seja apenas a primeira de muitas outras, pois não esqueceremos os
amigos que fizemos do outro lado da fronteira.
Maria Noronha, 9º ano
A VIA-SACRA NO COLÉGIO DA PAZ
O Colégio concluiu o 2.º período, no dia 18 de março, com uma celebração – encenação da Via-Sacra,
relembrando os últimos passos da vida de Jesus Cristo, desde a sua condenação à morte até à sua
ressurreição. Toda a comunidade educativa se reuniu no ginásio grande do Colégio e, com uma bela
atividade de conjunto, conseguiram transmitir a fé, a meditação e a beleza do grande ato de amor e
salvação de Jesus por toda a humanidade.
Nesta celebração, a encenação foi realizada por um grupo de alunos do 3.º ciclo que retrataram as 15
estações da Via-Sacra, sendo figurantes o grupo de acólitos. As leituras bíblicas e meditações foram proferidas
pelos catequistas auxiliares do Colégio (todos alunos do secundário e que receberam o Crisma no ano
passado), estando os cânticos a cargo do Coro da Paz.
Foram momentos inesquecíveis desta história de Salvação que se renova sempre que dela fazemos memória!
Sérgio Carvalho
CCooiimmbbrraa -- RReessiiddêênncciiaa ddaass IIrrmmããss
A nossa comunidade sente-se chamada a “dar vida”, impulsionada por alguns acontecimentos que puxam
por ela a nível de Igreja, Congregação, Província e Mundo.
O Ano Jubilar da Misericórdia marcou a entrada no Novo Ano com o retiro comum a toda a Província. A
nossa “porta santa”, para a qual peregrinámos, corredor fora, e por onde passámos, inclinando-nos porque
o pano com o Menino de braços abertos assim o exigia. Terminado o tempo natalício, ficou a facha com a
palavra “misericórdia” a convidar-nos a contemplar a vida com o olhar fixo” na misericórdia, para nos
tornarmos nós mesmas sinal eficaz do agir do Pai”, como Jesus. O Documento do Capítulo Geral vem
todos os meses, através do retiro, para nos ajudar a conhecê-lo e a compreendê-lo o mais possível, para o
vivermos e rezarmos quanto ele exige a toda a Congregação. Também o Governo Geral chega com a sua
informação a responsabilizar-nos, e sentimos bem a confiança que tem na nossa oração. Com a nossa
Província, a celebrar os cento e cinquenta anos de presença-missão em Portugal, vivemos o dia três de
Março em comunhão com todas as comunidades uma Eucaristia seguindo o esquema comum. Nela
participaram as Irmãs, incluindo as acamadas, com visível alegria, mães de Paula, antigas alunas com os seus
maridos e os nossos amigos; foi lindo! Outro acontecimento inesquecível foi
o nove de Abril em Fátima. Ainda fomos um pequeno grupo de Irmãs com
uma das nossas cuidadoras e um casal de amigos. Que dia maravilhoso!
Que dizer do encontro da “visitação” inspirado pelo Governo Provincial?
Fomos visitadas pelas vizinhas mais próximas, Residência Universitária, no
domingo de Páscoa, e Figueira da Foz na segunda-feira. Cada uma no seu
estilo, foi mesmo “Visitação”; as mais próximas acabaram por ser enviadas,
em visita Pascal, pelo pároco. Foi tudo a preceito: esperadas na sala da
comunidade, campainha a avisar a chegada da Cruz a beijar, água benta,
mensagem. Junto de cada uma das Irmãs acamadas rezou-se uma oração feita, expressamente, por um dos
frades. Com as da Figueira, à mesa do almoço, foi a partilha que nos possibilitou entrar dentro da nossa
Obra, conhecê-la muito melhor. Não podemos deixar de comunicar, também, a alegria sentida com a
presença do grupo de jovens na nossa casa, que vieram, no tríduo pascal, fazer “missão com os mais
pobres.” Todas estas vivências intensificaram em acção de graças a oração pessoal e da comunidade.
Por outro lado, a televisão e a rádio trazem-nos informação que todas acompanhamos, a que não é possível
ficar-se indiferente: as escolhas do Papa para as suas visitas e viagens pastorais; as notícias diárias com as
imagens de tantos dramas que nos fazem sentir uma enorme impotência, a sermos mais misericordiosas de
coração com o que não entendemos, a “sair”, como nos recomenda o nosso Papa.
A Comunidade
CCoollééggiioo ddaa IImmaaccuullaaddaa CCoonncceeiiççããoo –– VViisseeuu
A Irmã Lídia Costa Martins chegou de Luanda no dia 23 de Janeiro e veio direitinha para
a Comunidade de Viseu. Mais uma missionária a enriquecer-nos com a sua experiência de
vida e riqueza de espiritualidade. Além de visitar um irmão idoso internado no Lar da
Misericórdia, tem um ofício especial: reza todos os dias com as Irmãs
doentes, na Capelinha.
Como trazia o Hábito branco, fizemos-lhe a “vestição” com os
agasalhos próprios da neve que brilha na Serra da Estrela, nossa
vizinha!
A Irmã Casimira e a Irmã Alice Simões integraram-se cada uma em seu
grupo da Paróquia para fazer a Visita Pascal nas ruas da cidade.
Levando a Cruz florida ou o Cristo Ressuscitado de braços abertos
entraram nas casas que lhes abriram as portas e deixaram mensagens de PAZ, de
ALEGRIA e de CONSOLAÇÃO de Jesus. É sempre uma experiência muito rica e
gratificante. Até em plena rua, algumas pessoas gostam de beijar a Cruz e acolhem esta “aparição” de Jesus
no seu caminho!
Cerca de vinte grupos saem da Paróquia pelas nove e meia, juntam-se depois num largo próximo, e
regressam em procissão festiva para a missa do meio dia.
No dia 3 de Março festejámos o aniversário de Santa Paula numa Eucaristia festiva e muito participada.
No dia 11, vivemos com grande alegria o aniversário da canonização de Santa
Paula. Tivemos um momento intenso de oração na nossa Capela. Estiveram
presentes as Irmãs, Professores, Funcionários, Alunos e um número muito
significativo de familiares e Antigas Alunas.
Nesta SEMANA de SANTA PAULA, todas as Turmas tiveram uma conversa
sobre a nossa Santa Fundadora, ilustrada nos mais pequenos com desenhos da
Irmã Céu Silva, e nos mais velhos com os de Conti.
CCoovviillhhãã –– FFuunnddaaççããoo IImmaaccuullaaddaa CCoonncceeiiççããoo
O Filho Pródigo – Quaresma
Este ano a Quaresma foi celebrada através da Parábola do Filho Pródigo. Todas as
crianças conheceram esta história através das educadoras e das Irmãs para, em casa,
realizarem com os pais trabalhos alusivos a esta parábola.
Foi feito também pelas educadoras um painel alusivo, colocado à entrada do
colégio, bem como todos os trabalhos realizados pelas crianças e famílias que foram
embelezando os nossos corredores. Trabalhos feitos em desenhos que expressam a
parábola, trabalhos efetuados com materiais reciclados, com tecidos, pasta de papel,
etc.
Tal como diz a parábola, também as crianças e os pais perceberam que Deus nos
recebe de braços abertos quando somos humildes e nos arrependemos. A parábola
do filho pródigo mostra a grandeza do amor de Deus.
VI Edição “Hospital do Faz de Conta”
O Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior
realizou nos dias 15 a 18 de abril, a VI Edição do “Hospital do faz de
Conta”, nas instalações da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade
da Beira Interior, que é dirigido a crianças com idades compreendidas entre
os 3 e 7 anos de idade, que frequentem
infantários e escolas do 1º ciclo da
região da Beira Interior.
O “Hospital Faz de Conta” é um
“hospital” em que as crianças são os “pais” que levam os seus “filhos”, os
bonecos, ao hospital. Lá, são recebidos por alunos do curso de Medicina
que tratam os seus bonecos. Tiveram também oportunidade de observar
como funcionam todos os serviços de apoio aos doentes, como, por
exemplo, entrar numa ambulância.
RReeccaarrddããeess
Estamos a viver o Ano da Misericórdia e por isso a nossa Páscoa foi marcada por uma vivência forte da
Misericórdia. Foi assim que se procurou viver nesta Quaresma na Diocese de Aveiro.
O tema foi “Ama ao modo de Deus”. Formou-se um que foi sendo construído ao longo das 5
semanas da Quaresma.
As propostas para cada semana foram as seguintes (havia uma palavra – chave).
I Semana Deus ama porque fala
Sou desafiado a escutar
II Semana Deus ama porque se revela
Sou desafiado a contemplar
III Semana Deus ama porque dá oportunidade
Sou desafiado a aproveitar
IV Semana Deus ama porque abraça
Sou desafiado a reconciliar-me
V Semana Deus ama porque perdoa
Sou desafiado a aceitar o perdão
Domingo de Ramos Deus ama porque dá vida
Sou desafiado a agradecer
5ª Feira Santa – Participámos na Sé na Missa Crismal na parte da manhã. Ao fim da tarde, pelas 20h30m,
na Paróquia, marcada pelo ar festivo das flores, velas, crianças, jovens e adultos, participámos nesta Liturgia
tão rica. Como vai sendo habitual, depois da missa tivemos um tempo (cerca de 1 hora), de adoração ao
Santíssimo.
6ª Feira Santa – Tivemos a Via-Sacra com o Tema “Caminhar em Misericórdia”. Da parte da manhã,
colocámos as cruzes ao longo dos caminhos, mas à tarde, por volta das 17h, começou a chover imenso e não
pudemos fazer a Via-Sacra ao ar livre: fomos para a Igreja, e lá fizemos a oração. Estava muita gente, foi um
momento muito lindo e profundo….
Sábado Santo – Pelas 20h30m realizou-se a Vigília Pascal; como de costume, estava muita gente, e foi uma
vivência de Fé que a todos nos enriqueceu. Foram batizadas duas crianças da catequese.
Dia de Páscoa – A celebração da missa de Domingo de Páscoa foi enriquecida com uma procissão desde o
adro da Igreja até ao cruzeiro, regressando novamente à Igreja. Este percurso estava marcado pela verdura
espalhada nas ruas. Quando as pessoas passavam sentia-se mais forte o cheiro do rosmaninho e do alecrim.
À tarde houve a Visita Pascal – Compasso pelos bairros da nossa Paróquia.
O Compasso, como de costume, veio a nossa casa. Depois a Irmã São e a Irmã Isabel integraram-se num
grupo do Compasso e foram toda a tarde passando pela casa das pessoas, anunciando a Alegria, a Paz, a
Ressurreição de Jesus.
Ao fim do dia todos os grupos do Compasso com Jesus Ressuscitado se reuniram em casa de uma família e aí
tivemos uma refeição e partilhámos a experiência vivida nessa tarde.
Irmãs de Recardães
PPiinnhheell -- AAnniivveerrssáárriiooss
No dia 3 de Março celebrámos o aniversário de Santa Paula de uma forma-surpresa.
Terminámos um ensaio de canto, para a abertura da Porta Santa, na Igreja Paroquial.
Era já tarde, e o P. Ricardo, que ensaiou o grupo, ofereceu-nos boleia, dizendo que
gostava de saber onde se situava a nossa residência. Disse que gostava de celebrar um
dia, lá em casa. Falámos do aniversário de Paula e daqui surgiu a possibilidade de ter
eucaristia em casa, nesse dia festivo. Fomos falando do assunto nos vários grupos da
missão. As “Mães de Paula” empenharam-se muito na divulgação da mesma.
No dia 11, aniversário da canonização, tivemos eucaristia na paróquia celebrada pelo
nosso Pároco, P. Jorge Castela. Alguns dos participantes foram nossos alunos, no Jardim, assim como outras
pessoas que contactam connosco, em muitas actividades locais. Foi passado um powerpoint da vida de Santa
Paula. No fim tivemos a grande surpresa feita pelas “Mães de Paula” com a visualização de muitos
momentos vividos pelas nossas Irmãs, na sua actividade-missão.
Seguem duas das mensagens que nos foram dirigidas:
A paróquia tem uma dívida de coração para com o Instituto de Santa Doroteia, mais conhecido pelas
Doroteias, pois desde há muitos anos que a nossa comunidade paroquial de Pinhel tem na sua vida pastoral
e social a presença de uma comunidade consagrada que constitui um sinal da presença especial do amor de
Deus no meio de nós. A presença destas irmãs em Pinhel, desde 1976, sempre foi marcada pelo timbre da
Evangelização, da formação e da Pessoa no campo sobretudo das suas fragilidades e carências. Dedicam-se
especialmente à formação a vários níveis: com catequese da infância e adolescência, e de adultos, com cursos
bíblicos, com as “mães de Paula”; na animação litúrgica, especialmente no ministério da distribuição da
Sagrada Comunhão; no apoio social às crianças, aos doentes e idosos; entre outras. Mas a sua presença no
seio da comunidade é uma graça especial pelo acompanhamento, quase discreto e invisível, no meio dos
problemas e vidas de cada um que com elas priva.
Reconhecendo o trabalho evangélico e social desenvolvido pelas Irmãs Doroteias, reconhecendo a sua
presença amiga, a paróquia quer manifestar publicamente a sua alegria pela presença desta comunidade
religiosa, quer dar graças ao Senhor por a paróquia ter sido tocada pelo carisma de S. Paula Frassinetti, e
quer prometer que continuará a rezar pela mesma.
Sem esta comunidade religiosa a nossa comunidade seria muito mais pobre!
Em nome de toda a comunidade paroquial, o nosso bem-hajam! Pe. Jorge Castela, pároco de Pinhel
Hoje, dia 11 de Março, agradecemos a Deus, pelos 32 anos da Canonização de Santa Paula Frassinetti, e
pelos 150 anos da presença das Irmãs Doroteias em Portugal. Mas, aqui e agora, queremos principalmente
agradecer também a Deus e gratificarmo-nos pela presença das Irmãs Doroteias na nossa
comunidade de Pinhel, que completaram este ano, mais propriamente no dia 31 de Janeiro, 40 anos de
presença entre nós. A sua presença foi imprescindível para o bem de todos nós, desde a nascença, na creche,
depois no Jardim Escola, passando pela catequese, eucaristia, e depois aos mais idosos, no Lar.
Há cerca de vinte anos, através delas surgiu, também aqui em Pinhel, o “grupo de oração vida – Mães de
Paula”, que tem vindo ao longo dos anos a ter sempre a presença de uma irmã como orientadora espiritual.
A gratidão é o maior princípio do reconhecimento. Quando se recebe algo, faz todo sentido mostrar gratidão.
A gratidão não é moeda de troca, é gentileza. É sentir necessidade de dizer “obrigado”, por tudo aquilo que
é um presente de Deus para o mundo, para a igreja e para nós: a presença das Irmãs Doroteias entre nós,
aqui em Pinhel, agora através das Irmãs Helena, Alice e Gracinda.
Irmãs, a vossa vinda para Pinhel foi uma mais-valia para a comunidade cristã e civil. A vossa formação
religiosa, a relação humana com os outros, a vossa disponibilidade para quem precisa são de notar. Tudo
isto, como catequistas valoriza a transmissão da mensagem de Cristo e faz entender aos catequisandos que o
caminho certo é o da verdade. Só pode ser o do “Amor Incondicional”.
Obrigada, Irmãs, em nome de todas as catequistas, vossas colegas.
AAccoonntteecceeuu...... AAccoonntteeccee...... AAccoonntteecceerráá......
Conforme foi comunicado pelo Governo
Geral, estiveram reunidas na Casa Provincial
várias equipas internacionais cerca de uma
semana. Depois de terem participado na
celebração do dia 9 de abril em Fátima,
tiveram ainda ocasião de visitar o Linhó, o
Cristo-Rei de Almada e algumas zonas da
Baixa Lisboeta.
De 5 a 7 de maio haverá um encontro de
formação para Equipas Diretivas, no Linhó.
A 14 de maio realizam-se os passeios das Irmãs
de Idade.
De 23 a 28 são as Férias com Nossa Senhora,
em Fátima.
Em datas várias do mês de maio fazem-se as
“caminhadas” dos Centros Educativos.
A 16 de Junho vamos lembrar-agradecer de
um modo especial a chegada das Irmãs
Giuseppina Bozzano
Luigia Guelfi
Maria Puliti
a Lisboa com a distribuição de girassóis.
Familiares de Irmãs falecidos:
Uma cunhada da Irmã Alcina (Loulé)
Um cunhado da Irmã Fernanda Barros (Viseu)
Uma tia da Irmã Fernanda Santos (Comunidade Residência de Santa Doroteia)
Irmão da Irmã Palmira (Residência de Santa Doroteia – Calvanas)
IIrrmmãã MMaarriiaa ddaa GGrraaççaa GGoonnççaallvveess
A Irmã Graça ia fazer 100 anos a 15 de Abril. Santa Paula quis tê-la consigo a fazer os
cem anos com grande festa no Céu.
A família preparava-se já, para vir ter com ela e dar-lhe a alegria de os ver juntos,
como família em festa.
Porém, as contas de Deus são totalmente outras. Quis que a Irmã Graça começasse a
contar a partir do ano 0, desta vez juntinho ao seu coração. Nós, como comunidade,
também já começávamos a sonhar com termos uma centenária junto de nós a causar a
admiração de quantos dela se aproximavam.
Foi para o seio da Trindade interceder por todas nós. Apesar da pena que tivemos por não lhe prestarmos
essa homenagem, estamos muito gratas a Deus pelo dom da vida da Irmã Graça, pelo rasto de bem que
deixou junto dos seus familiares, os amigos, e Antigas Alunas internas do Colégio, que recordam com
saudade os tabuleiros com mimos e requinte apresentados pela Irmã Graça, quando estavam doentes. Isto
foi-nos dito por uma Antiga Aluna que veio visitar o Colégio e ficou muito feliz ao vê-la. Confessou que
se fazia muitas vezes de doente, para ir ter com a Irmã que lhe dava uns biscoitos muito saborosos,
acompanhado de um sorriso e de um “coitadinha, venha cá, fica já bem”.
18
Também nós temos saudades de escutar as suas saborosas gargalhadas, quando achava graça às
brincadeiras que se lhe faziam. Temos saudades de a ver desfiar as contas do terço e dizer: “Rezo por si”,
como eu própria tantas vezes escutei.
Deixou no Hospital Santos Silva, onde faleceu, um rasto de gratidão e de bondade: sempre que lhe faziam
qualquer tratamento escutavam o seu “muito obrigada, Deus lhe pague”. Dizia-me uma médica que lhe
quis beijar muitas vezes as mãos; ela, impressionada, não deixava e dizia-lhe: “É o meu dever cuidar de
todos”, e lá vinha o “muito obrigada”. Partiu serenamente com aquela serenidade da vida que se entrega
sem medida e se gasta até ao fim.
Que ela junto de Deus peça, para cada uma de nós, a graça de sabermos ser sempre gratas pelo muito
bem que recebemos de forma gratuita todos os dias.
Deixo ainda o testemunho do Dr. David que a tratou durante 18 anos:
As Doroteias mais uma vez prolongaram inexplicavelmente aquilo que a Medicina não
conseguiria…Ter uma pessoa com as patologias da Irmã Graça durante tantos anos (quase
100!!!) com a qualidade de vida que teve deve-se a vós! Obrigado a Todas! Fica aquele sorriso da
Irmã Graça quando a questionava e que sentia como uma criança que tinha feito algo que não
devia.
Que descanse em paz! Abraço
David Costa
Muito obrigada, Dr. David, pelo carinho com que sempre tratou a nossa Irmã Graça.
IIrrmmãã MMaarriiaa EEddvviiggeess CCaallddeeiirraa
Partiu silenciosamente, com um olhar meigo e comovedor,
para quem esteve junto dela quase até ao fim.
A Irmã Caldeira deixou-nos como “testamento” o seu sorriso, o seu amor a Deus-Trindade, testemunhado
pelo tempo que passava na capela “a fazer companhia ao nosso Bom Jesus”, como diria a Madre
Fundadora; deixou-nos ainda o testemunho da sua grande devoção à Virgem Maria. Rezava muitos terços
e por último para não perder as suas “contas”, como às vezes lhe chamava, enfiava o terço no pescoço e
desfiava-as em silêncio, como que a dizer a Maria: “Estou aqui”.
Deixou-nos também o exemplo do seu amor ao trabalho. Perguntava sempre o que havia para fazer.
Ainda na sexta-feira, dia 15 de Abril, dizia à Ir. Maria José: “Eu quero trabalhar, o que há para fazer”?
Nos últimos anos ajudava na rouparia; dizia muitas vezes às funcionárias que tratavam dela de manhã:
“Vamos lá, já é tarde, tenho que ir passar a ferro”.
No hospital Santos Silva, das três vezes que esteve internada, deixou um rasto de pessoa pacífica, mansa,
dócil com os médicos, enfermeiros e demais pessoal. Sabia sofrer em silêncio, para ela estava tudo bem,
sempre bem.
Que ela nos alcance de Deus o saber passar pelo mundo deixando um testemunho de entrega sem limites
ao querer de Deus. Que descanse para sempre no seio do nosso Deus-Amor.
IIrrmmãã LLuuccíílliiaa dd’’AAmmaarraall MMiiddõõeess
Passou serena e silenciosa, para a “outra margem da vida”, como sereno foi o seu
viver, desde que a conheci na Casa de Retiros de Santa Paula no Colégio do Sardão.
Tudo aconteceu no silêncio da madrugada do dia 22 de Abril.
A Irmã Midões tinha partido quase sem se dar conta.
A Funcionária que estava de serviço nessa noite ligou-me. Algo de inesperado
aconteceu, pensei. Desci apressadamente e vejo-a de olhar fixo em mim dizendo: “A
Irmã Midões partiu”. Parei emudecida, porque na véspera, à noite, nada fazia prever
tal acontecimento. Alimentou-se como habitual, rezou e adormeceu tranquila.
Quando me aproximei do seu leito, parecia dormir. Sim, “dormia ao colo de Deus”, como alguém disse,
regaço bem merecido depois de três longos anos de sofrimento, depois da sua total entrega nas várias
missões que lhe foram confiadas.
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Na Casa de Retiros, trabalhou afincadamente, apesar dos seus 80 e tal anos, sem se fazer valer.
Na sua passagem pelo Hospital Santos Silva, deixou um rasto de bondade e de aceitação do sofrimento
provocado por um AVC e de uma queda que lhe provocou uma fratura no fémur. Deixou como
testamento à sua família o amor que tinha a cada um, deixou o seu sorriso, a sua alegria, o seu amor ao
trabalho.
A cada uma de nós, Irmãs, deixou o seu gosto de bem servir, a todos os que dela se aproximavam.
Que Deus a tenha bem juntinho de si, para sempre.
IIrrmmãã AAlliiccee VVaazz TTeeiixxeeiirraa RRoocchhaa
A Irmã Alice Rocha nasceu em Muge (Santarém) a 18 de Novembro de 1926,
embora a data oficial seja 18 de Janeiro de 1927. Entrou na Congregação a 7 de
Outubro de 1948 e faleceu em Lisboa (Casa Paula) a 25 de Abril de 2016. Tinha 89
anos de idade e 67 de vida religiosa.
Tinha uma propensão especial para a Contabilidade e trabalhos de Secretaria:
Colégios, Secretaria Provincial, Paço Episcopal na Diocese de Portalegre, Secretariado Diocesano do
Apostolado da Oração em Abrantes. Foi Vice-Superiora no Colégio das Calvanas, Coordenadora no Linhó
e em Abrantes. Foi professora em vários Colégios e Sub-Diretora no de Viseu. Em Fortios dedicou-se à
Ação Pastoral. Foi responsável de Empregados e também colaboradora nas obras da Casa.
Por três vezes, esteve no Colégio das Calvanas, num total de 19 anos, e 27 no de Abrantes. Já com a
saúde muito fragilizada, foi em 2015 para a Casa Paula, onde permaneceu poucos meses.
A Missa do corpo presente foi celebrada pelo Pároco de Nossa Senhora do Carmo, do Alto Lumiar, que
foi aluno do Colégio do Parque e falou da vida religiosa com muito apreço e estima.
O cortejo fúnebre seguiu para a terra da Irmã Rocha acompanhado pelas nossas Irmãs, por uma irmã e
um cunhado dela e vários sobrinhos. Ali a esperavam o Pároco que a conhecia das férias passadas na casa
da família, D. Augusto César com quem tinha trabalhado na diocese de Portalegre e pessoas da terra.
PAULA, uma vida ‘consagrada’ a MARIA
Segundo o costume genovês, de pequenina é consagrada a Maria, no Santuário da
Madonnetta.
Por morte da mãe, a 6 de Janeiro de 1819 (Paula tinha quase 10 anos), toma Maria como
mãe, duplamente…
Invoca Maria particularmente com os títulos de Nª Sª das Dores e Imaculada
Conceição.
Na ‘escola do Monte Calvário’, escutando as palavras de Jesus - Mulher, eis aí o teu filho e
Filho, eis aí a tua Mãe (Jo 19, 26-27) -, Paula consolida a sua maternidade espiritual, de
que já dera tantas provas… Foi verdadeiramente mãe para as suas religiosas, para as alunas,
para as suas famílias, para todos os que dela se aproximassem. Com Maria, ao encontro da
sua prima Isabel, Paula aprende a virtude da antecipação: ir ao encontro de… antes que se
lhe peça...
Manifesta, em gestos concretos, esta sua devoção-consagração:
Em vida de Santa Paula, quando se abria um comunidade, uma estátua da Imaculada Conceição, no jardim,
velava pela casa… O gozo que sentiu ao assistir à proclamação do dogma da Imaculada Conceição, por Pio IX,
a 8 de Dezembro de 1854 (cf. Carta 102,1)… As muitíssimas referências nas suas Cartas… Na viagem a Portugal
(1875), quer à ida, que no regresso a Roma, passagem pelo Santuário de Lourdes… Dedica à Imaculada
Conceição a Capela, ampliada, da casa de Santo Onofre, onde viveu e morreu, colocando sobre o altar uma linda
estátua da Imaculada Conceição...
Escrevendo às Irmãs, lembra-lhes, repetidamente, que Nossa Senhora é Mãe, Mestra, Conforto e Guia:
Mãe que nos acolhe... Mestra que nos ensina a prática de todas as virtudes... Conforto nas nossas dificuldades e
problemas... Guia nas encruzilhadas da vida...
As suas últimas palavras são a síntese desta vida ‘consagrada’ a Maria: Senhora minha, lembrai-Vos de que sou
vossa filha!
Maio
1.5.1966 Concentração em Fátima de toda a “Família
Doroteia”. De manhã celebrou o Bispo de Aveiro, D. Manuel
de Almeida Trindade. De tarde, presidiu à Procissão o Bispo de
Leiria, D. João Pereira Venâncio.
2.5.1872 Pio IX recebe em audiência a nossa Madre que
apresenta a Sua Santidade um Óbolo das alunas do Brasil.
3.5.1872 Pio IX envia à nossa Madre o seu Solideo para as
alunas do Brasil; para a casa de Roma uma fotografia do
próprio Papa num quadro, outro quadro e vários objetos.
3.5.1879 De tarde chegaram de Lisboa umas Senhoras nobres,
sendo uma irmã da Sor Rezende e a outra da Madre Castello,
Mestra de Noviças, para entrarem no Noviciado.
4.5.1879 Festa do Patrocínio de S. José – novo ataque de
paralisia atinge na língua a Madre Fundadora.
4.5.1930 Pio X diz que se pode proceder “sem temor” à
Beatificação da Serva de Deus Paula Frassinetti.
5.5.1867 Inauguração da primeira estátua da SS.ma Virgem,
pelo Cardeal Carlos Sacconi, em S. Onofre.
5.5.1879 A Madre Geral está um pouco melhor e vai
articulando algumas palavras.
6.5.1867 Abre no Quelhas com 50 alunas a escola gratuita
para crianças pobres.
6.5.1876 A Madre Fundadora envia às Superioras uma 2ª
circular convocando-as para o Capítulo Geral e dizendo que
deveriam estar em Roma em Setembro.
6.5.1878 Hoje as Irmãs destinadas à nova Casa que se deve
abrir em Portugal, acompanhadas de outras, ao todo em
número de 6, foram admitidas à audiência do Santo Padre
Leão XIII.
6.5.1979 Às 16 horas, o Santo Padre visita a Comunidade de
Villa Paola-Roma. A Madre Geral, Mª Gabriela de Figueiredo,
saúda-o em nome da Congregação e oferece-lhe a Biografia da
M. Fundadora. A visita durou 45 minutos.
6.5.1983 Consulta aos médicos da Sagrada Congregação dos
Santos que declaram o caráter extraordinário da cura de Maria
Maccarone.
8.5.1879 A Madre Fundadora continua a levantar-se, porém
ainda sente a língua presa.
8.5.1946 Chegou a Lisboa a Madre Virgínia Quatrana, Vigária
Geral, acompanhada pela Madre Assistente Ana Frota. A
convite da Madre Provincial Mª do Carmo Côrte-Real, vinha
assistir à Coroação da Imagem de Nª Sª de Fátima que se
efetuou a 13 de Maio. Regressou a Roma a 29.
12.5.1866 Paula parte de Roma para Génova na companhia
de Sor Maria Puliti para preparar a 1ª fundação em Portugal.
13.5.1893 Faleceu Mariana Danero.
13.5.1954 Início do 11º Capítulo Geral (de 13 a 27 de Maio)
sendo Geral a Madre Virgínia Quatrana.
14.5.1878 Hoje partiram as Irmãs destinadas à nova Casa de
Portugal, acompanhadas pela Madre Mestra, Ir. Elisa Vassallo.
Demoraram-se alguns dias em Génova antes de partirem para
Lisboa.
14.5.1930 O corpo de Paula é exposto na Capela do
Noviciado até 4 de Junho.
15.5.1978 Toma-se posse da Quinta do Sardão-Oliveira do
Douro, onde a 19 de Janeiro de 1879, festa do SS.º Nome de
Jesus, se abriu um Colégio e a 23 a Escola gratuita.
17.5.1917 O Noviciado foi transferido de Liverpool para Tuy,
sendo Madre Mestra a Ir. Mariana Cezimbra.
17.5.1841 Paula parte de Génova para Roma, acompanhada
pelo irmão, Padre João, e por duas noviças, Marina Stanchi e
Teresa Pizzorno. Era vigília da Ascensão.
19.5.1841 Paula chega a Roma, passando 3 dias em casa de
Mons. Teloni. O Santo Padre Gregório XVI concedeu, com
Decreto Pontifício, a aprovação da Pia Obra de Santa Doroteia.
19.5.1870 Agradável e inesperada visita do Santo Padre Pio IX
à Comunidade de Sant’Onofrio. Foi a última.
19.5.1891 Início do Processo Ordinário relativo à fama de
santidade da Madre Fundadora.
20.5.1947 Início do 10º Capítulo Geral, sendo Geral a M.
Montani Leoni. Presidiu ao Capítulo a M. Virgínia Quatrana,
Vigária, por impossibilidade da M. Geral.
21.5.1913 Fundação do Colégio de Santa Doroteia em
Coalville, Inglaterra.
22.5.1841 A Madre Fundadora e suas companheiras deixam a
casa de Mons. Teloni para se estabelecerem na 1ª Casa de
Roma, Beco dos Santos Apóstolos, nº 46.
22.5.1863 Extensão do Decreto de Aprovação de 1860 a
todas as Casas do Instituto, pela supressão das palavras pro
ditione pontificia.
22.5.1912 Início do Processo sobre a fama de santidade da
Madre Fundadora.
24.5.1922 Início do 8º Capítulo Geral. Foi eleita Geral a M.
Montani Leoni e Madre Assistente Madre Augusta Alves
Pereira. Consagração do Instituto ao Imaculado Coração de
Maria.
25.5.1841 A M. Fundadora inicia em Roma o seu
“apostolado” promovendo a Pia Obra de Santa Doroteia.
25.5.1846 Paula regressa a Roma depois da segunda visita a
Génova.
26.5.1870 Paula aos pés de Pio IX agradecendo a visita feita a
19 de Maio.
26.5.1935 Quinto em festa! Na casa Paroquial é colocada
uma lápide comemorativa: Alla Beata Frassinetti.
29.5.1878 Chegou a Lisboa como Visitadora a Madre
Assistente Elisa Vassallo, na companhia de cinco Irmãs, entre as
quais as destinadas à fundação do Sardão.
30.5.1913 Início do 6º Capítulo Geral, sendo Geral a M.
Trojani.
31.5.1882 Depois de um turno de Exercícios Espirituais na
Casa Geral, Paula acolhe maternalmente e abençoa a jovem
Antonietta Montani Leoni, a última postulante que a Madre
Fundadora recebe antes de fechar os olhos para a Vida.
31.5.1937 Morre a Madre Monfalim.
31.5.1961 Início do 12º Capítulo Geral, em Santo Onofre,
sendo Geral a M. Virgínia Quatrana.
Junho
1.6.1882 Festeja-se
solenemente Nª Sª do
Sagrado Coração por
ter restituído o ouvido
à M. Fundadora.
2.6.1882 Sua Santidade Leão XIII recebe em audiência todas
as Irmãs e alunas de Roma. A pouca saúde da M. Fundadora
não lhe permitiu tomar parte nesta audiência.
21
3.6.1924 Decreto sobre a validade do Processo Apostólico de
Paula Frassinetti.
4.6.1866 Partem de Génova as primeiras Irmãs para a
fundação de Lisboa: M. Giuseppina Bozzano, M. Luigia Guelfi,
Sor Maria Puliti. Acompanhava-as o Padre Francesco
Montebruno.
4.6.1882 À tarde, Paula é atacada por violenta tosse e febre. É
declarada uma pneumonia.
4.6.1930 O caixão com os restos mortais da M. Fundadora é
solenemente colocado sob o altar mor da Capela de Santo
Onofre numa urna de cristal oferecida pelas alunas do Brasil.
5.6.1882 Torna-se sempre mais grave a doença da M.
Fundadora. O irmão D. João parte para Génova.
6.6.1882 A M. Fundadora piorou, mas pela tarde o médico
achou-a melhor. Na noite de 6 para 7 aplicaram-lhe
sanguessugas, mas as melhoras foram quase insensíveis.
7.6.1824 D. José recebe a tonsura e as duas primeiras Ordens
menores.
7.6.1972 Solene Consagração do Instituto ao Sagrado
Coração de Jesus.
7.6.1875 Chegou a Santo Onofre a Superiora da Casa de
Bolonha, Irmã Elisa Vassallo, que foi chamada pela M.
Fundadora para lhe servir de companheira e Secretária na
Visita às Casas de Portugal.
7.6.1882 Dia doloroso para a Madre Fundadora e para as
suas filhas. Reza-se com ardor pelas suas melhoras.
7.6.1906 O corpo da M. Fundadora é retirado do “líquido”
antiséptico e colocado sobre uma mesa para escorrer o líquido,
coberto por um lençol, no subterrâneo da nossa antiga
sepultura.
8.6.1875 Pio IX recebe a Madre Fundadora que se despede de
Sua Santidade antes da viagem a Portugal. Acompanhava-a a
M. Elisa Vassallo.
8.6.1882 Festa do Corpo de Deus. Paula recebe a visita de
Mons. Vice-Gerente. Acolhe-o com um doce sorriso e à
esperança por ele manifestada de obter a cura, Paula
responde: “O que Deus quiser”. Recebe a Comunhão por
Viático e a visita do “Bambino de Ara Coeli”.
8.6.1930 Domingo de Pentecostes. SOLENE BEATIFICAÇÃO
DA M. FUNDADORA POR PIO XI.
9.6.1875 Antes de partir para Portugal, a M. Fundadora deu
um dia de férias às alunas e comeram com a Comunidade no
Jardim.
9.6.1882 Nada se pode fazer à M. Fundadora. No mesmo dia
à noite foi-lhe dada a Extrema Unção. Fixando o olhar numa
imagem de Maria SS.ma, disse:“Senhora minha, lembrai-vos
que sou vossa filha”.
10.6.1875 De S. Onofre parte a Madre Fundadora,
acompanhada pela M. Elisa Vassallo, para visitar as Casas de
Portugal.
10.6.1882 Paula recebe a visita do Cardeal Vigário. Pelas
22.45 h. entra em agonia.
11.6.1866 Chegam a Madrid as primeiras Doroteias, na sua
viagem para Portugal.
11.6.1882 Depois de uma agonia de três horas, santa morte da
Madre Fundadora, às 2.45 h. da madrugada de Domingo.
Tinha 73 anos de idade. No mesmo dia lê-se a carta de
nomeação da Madre Cargioli para Vigária.
12.6.1986 Decreto da Sagrada Congregação para os Religiosos
e Institutos Seculares aprovando o texto apresentado das
Constituições renovadas.
13.6.1882 Celebram-se as Exéquias da Madre Fundadora na
Capela de Santo Onofre. Foi enterrada às 16.15 h. no cemitério
de Campo Verano - S. Lourenço. Estas cerimónias decorreram
“com a maior solenidade que a pobreza religiosa podia
permitir a uma Fundadora”.
15.6.1869 Paula visita a Santa Casa de Loreto. De manhã
muito cedo fez a Comunhão com as suas companheiras
partindo depois para Roma.
16.6.1863 Breve “Adolescentium animos” de Sua Santidade
Pio IX, de aprovação da Congregação e das Constituições
(Plano Restrito)
16.6.1866 Chegam a Lisboa as primeiras Irmãs vindas de
Roma: Giuseppina Bozzano, Luigia Guelfi e Maria Puliti.
16.6.1875 Em viagem para Portugal, a Madre Fundadora
parte de Génova, vestida à secular, com a M. Vassallo e a M.
Terenas.
16.6.1966 Encerramento das comemorações do centenário da
Província Portuguesa, com Te Deum na Sé de Lisboa presidido
pelo Cardeal Patriarca D. Manuel Gonçalves Cerejeira.
17.6.1841 Regressando de Roma, o vapor “Poluce” foi de
encontro a outro vapor e naufragou, D. João Frassinetti, que
viajava para Génova, foi salvo.
18.6.1875 Paula, com as suas companheiras na visita a
Portugal – Elisa Vassallo e Terenas – chega a Lourdes pelas 21
horas. Permanece aí dois dias.
20.6.1875 Paula parte de Lourdes na visita a Portugal.
22.6.1875 A bordo do vapor Galícia, Paula chega a
Santander, na viagem para Portugal. É nesta viagem que um
ex-militar observando-a quer saber quem é.
24.6.1842 Paula deixa Macerata onde foi para a fundação e
volta a Roma.
24.6.1875 De viagem para Portugal, a M. Fundadora chega a
Madrid com as suas companheiras.
24.6.1916 Abertura do Colégio de Santa Doroteia em
Leicester, Inglaterra. Fecha a 28 de Setembro de 1940.
25.6.1875 Na sua viagem a Portugal Paula chega a
Manzanares onde passa pelo susto de apanhar o comboio em
andamento.
25.6.1937 Fundação do Colégio Paula Frassinetti, em Sá da
Bandeira, Angola.
26.6.1841 A M. Fundadora escreve ao Pai a primeira Carta,
de Roma. Fala do perigo em que se encontrou o irmão, D.
João, no naufrágio do dia 17 desse mês.
26.6.1875 Chegada da M. Fundadora a Lisboa, para visitar as
primeiras Casas de Portugal: Lisboa, Porto e Covilhã.
26.6.1982 Entrega na Sagrada Congregação dos Santos do
processo de Canonização de Paula pelo Postulador.
27.6.1869 Paula com duas Irmãs e duas Postulantes é recebida
em audiência por Pio IX no seu gabinete particular.
27.6.1906 Depois do processo de banhos químicos, o corpo
de Paula é hoje revestido com toda a roupa nova
carinhosamente preparada por suas filhas.
29.6.1906 Já com o hábito, o corpo de Paula foi levado para
a sacristia.
30.6.1876 Celebrou-se o onomástico da M. Fundadora, pois
era dia de S. Paulo. Sempre foi celebrado neste dia.
30.6.1906 A urna contendo o corpo de Paula é selada na
presença do Dr. Tito Gualde, Diretor do Ofício de Higiene de
Roma e colocada num lugar sob o pavimento da sacristia de
Sant’Onofrio.
22
PPaappaa FFrraanncciissccoo
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi recebido
pelo papa Francisco no dia 17 de Março de 2016, numa audiência
que durou cerca de meia hora, após a qual os dois chefes de Estado
trocaram presentes.
O Chefe de Estado Português, que faz a
primeira visita oficial ao Vaticano,
ofereceu ao Papa seis casulas de cores
diferentes, adequados aos diferentes
tempos litúrgicos, em verde, roxo, azul, vermelho, branco e rosa, desenhadas
pelo arquiteto português Álvaro Siza Vieira. Marcelo ofereceu ainda a Francisco
uma prenda pessoal: uma gravura ou "registo" de Santo António, da sua
colecção privada (como se vê na foto).
Na troca de presentes, o Sumo Pontífice ofereceu-lhe a encíclica Louvado sejas e a exortação apostólica
Alegria do Evangelho, dois dos principais documentos do pontificado do Papa Francisco em versões
portuguesas. Além dos documentos, o Sumo Pontífice entregou ainda a Marcelo um medalhão com dois
ramos de oliveira entrelaçados, explicando ao Chefe de Estado que os ramos são um sinal de paz. O Papa
explicou a Marcelo que a missão de todos os políticos é construir a paz.
O chefe de Estado justificou a escolha do Vaticano como destino da sua primeira deslocação oficial ao
estrangeiro, uma semana depois da tomada de posse presidencial, pelo facto de ter sido esta “a primeira
entidade a reconhecer Portugal”, em 1179.
Marcelo tem uma missão, neste encontro com Francisco: "Trago comigo uma carta formal da República
Portuguesa a convidar Sua Santidade a visitar Portugal a propósito do centenário das aparições de Fátima".
“O Papa Francisco, além de ser uma personalidade dos afetos, é uma personalidade da proximidade, do
diálogo, da compreensão, da solidariedade com os mais pobres, explorados e oprimidos”, disse Marcelo
Rebelo de Sousa aos jornalistas que o acompanhavam na capital italiana.
Segundo o Chefe de Estado, Francisco é uma figura que chega a crentes e não crentes.
“Na simplicidade da sua vida, na simplicidade das suas palavras, tem sido uma luz muito importante num
tempo de guerra, de injustiça, de confronto”, referiu.
******************
Continuar a escrever o Evangelho
«Muitos outros sinais miraculosos realizou ainda Jesus, na presença dos seus discípulos, que não estão
escritos neste livro» (Jo20, 30). O Evangelho é o livro da misericórdia de Deus, que havemos de ler e
reler, porque tudo o que Jesus disse e fez é expressão da misericórdia do Pai. Nem tudo, porém, foi
escrito; o Evangelho da misericórdia permanece um livro aberto, onde se há de continuar a escrever os
sinais dos discípulos de Cristo, gestos concretos de amor, que são o melhor testemunho da misericórdia.
Todos somos chamados a tornar-nos escritores viventes do Evangelho, portadores da Boa Nova a cada
homem e mulher de hoje. Podemos fazê-lo praticando as obras corporais e espirituais de misericórdia, que
são o estilo de vida do cristão.
(…) Mas, na narração que ouvimos, aparece um contraste evidente: por um lado, temos o medo dos
discípulos, que fecham as portas da casa; por outro, temos a missão, por parte de Jesus, que os envia ao
mundo para levarem o anúncio do perdão. O mesmo contraste pode verificar-se também em nós: uma
luta interior entre o fechamento do coração e a chamada do amor para abrir as portas fechadas e sair de
nós mesmos.
No Salmo Responsorial, foi proclamado: «O seu amor é para sempre» (118/117, 2). É verdade, a
misericórdia de Deus é eterna; não acaba, não se esgota, não se dá por vencida diante das portas fechadas
e nunca se cansa. Neste «para sempre», encontramos apoio nos momentos de provação e fraqueza,
porque temos a certeza de que Deus não nos abandona: permanece connosco para sempre. Dêmos-Lhe
graças por este amor tão grande que nos é impossível compreender. É tão grande! Peçamos a graça de
nunca nos cansarmos de tomar a misericórdia de Deus e levá-la pelo mundo: peçamos para ser
misericordiosos, a fim de irradiar por todo o lado a força do Evangelho, para escrever aquelas páginas do
Evangelho que o apóstolo João não escreveu. (Homilia do Domingo da Misericórdia)