algarve meeting survey
DESCRIPTION
O presente estudo surgiu da necessidade sentida pela ILM Advisory e a Associação Turismo do Algarve (ATA) em colmatar a falta de informação existente no mercado acerca do segmento Meeting Industry no Algarve, tendo em conta a crescente importância que este produto turístico tem vindo a alcançar na região, bem como o facto deste ter sido identificado como um produto estratégico para o desenvolvimento da região aquando da definição do Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT). Tendo para isso sido contactadas diversas entidades do sector e criado um comité de aconselhamento formado por especialistas da área do Meeting Industry (MI). Este relatório tem assim como principais objectivos o fornecimento de informação fiável e real ao mercado sobre o sector do turismo de negócios no Algarve, através da caracterização do segmento MI ao nível da procura e da oferta, tal como a identificação dos seus impactos para o sector do turismo na região em análise. Com a realização deste estudo, pretende‐se igualmente compreender quais as tendências futuras deste sector bem como identificar as linhas de orientação estratégica e as acções a implementar a nível local, de forma a que o Algarve se possa reforçar e impor como um destino MI de referência a nível nacional e internacional. Apesar de sempre terem existido alguns eventos associados ao segmento MI no Algarve, este produto não era uma prioridade para a Região de Turismo do Algarve. A procura por este segmento começou a ter maior peso à medida que a oferta hoteleira foi crescendo na região disponibilizando novos espaços vocacionados para eventos MI, principalmente a partir do ano de 1991. Com a abertura de novos estabelecimentos de 4 e 5 estrelas preparados para receber os turistas de negócios e apostando mais na imagem e na promoção, o segmento MI ganhou forma no Algarve impulsionando a criação do Algarve Convention Bureau em Maio de 2003. Este organismo tinha como principal função gerir e promover todas as actividades associadas ao segmento MI na região Sul do país, estruturando a oferta e direccionando a promoção para os decisores e organizadores de MI a nível nacional e internacional. Em 2007 este organismo começou a dividir funções com a Associação Turismo do Algarve, a qual criou um departamento para a gestão do produto Meeting Industry, sendo esta instituição responsável pela promoção externa do destino Algarve. O Turismo de Negócios, sendo um dos dez produtos estratégicos inseridos no PENT, tem ganho cada vez mais importância em Portugal e na região do Algarve. Deste modo, é importante conhecer e quantificar o que este produto representa no panorama do turismo do Algarve, bem como evidenciar acções que possibilitem potenciar o produto nesta região. Este estudo contou com a participação de um total de 135 entidades nacionais e internacionais do sector, entre estabelecimentos hoteleiros, outros espaços de reuniões, Destination Management Companies (DMC’s), agências de viagens, operadores turísticos, empresas de animação, Organizadores Profissionais de Congressos e Eventos (PCO’s e PEO’s), campos de golfe e empresas de diversos sectores de actividade assumindo o papel de consumidores de turismo de negócios. Foi igualmente criado um comité de aconselhamento, com o objectivo de validar as acções de pesquisa e análise de dados, formado por especialistas na área do Meeting Industry (MI). No que diz respeito à oferta existente, o Algarve dispõe de 126 espaços capazes de receber eventos ligados ao segmento MI, como estabelecimentos hoteleiros, centros de congressos, casinos, centros culturais e de lazer, universidades e escolas, que representam uma capacidade total de 51.915 lugares em disposição de plateia. Grande parte desta oferta concentra‐se nos concelhos de Loulé, Portimão e Albufeira, sendo que Vilamoura (concelho de Loulé) é a loTRANSCRIPT
Conclusões de estudo da ILM Advisory dão conta de alterações neste mercado e dizem que Turquia é a principal ameaça para Portugal (Página 12)
Factores que influenciam compra de imobiliário turístico estão a mudar
Empreendimento Imodávila promove Paços de S. João no Porto
2Porto tem mercado de escritórios em retracção
10Longevity Wellness tem 87% dos apartamentos colocados
14Papel de parede com toque exótico
Quarta-feira9 Setembro 2009
DiárioOfi cial
Salão Imobiliário de Portugal17 a 20 Setembro
8País convidado do Salão Imobiliário de Portugal é o Brasil
2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 9 Setembro 2009
Abertura
Mercado de escritórios do Porto em retracçãoQuebra da procura e dos preços de arrendamento geram novas opções na colocação de activos
Marc Barros
O mercado de escritórios do Grande
Porto atravessa um momento de re-
tracção e gestão dos activos, com a
conjuntura económica a provocar o
arrefecimento da procura, com efei-
tos sobre os preços de arrendamen-
to. Segundo Leonel Cunha e Silva,
da Douro Atlântico, responsável pela
promoção do empreendimento Burgo,
localizado na zona prime da Avenida
da Boavista, “as condições para avan-
çar para novos projectos não são as
melhores”, sendo que o segmento dos
escritórios não deverá constar do le-
que de opções de novos investimentos
daquela empresa promotora, algo que
Leonel Cunha e Silva considera que
não “faria muito sentido pois temos
activos para colocar nessa vertente”,
como o caso do empreendimento
Burgo.
O mercado de escritórios do Porto,
considera, é “residual comparando
com Lisboa”, representando cerca
de 10 por cento do volume anual das
transacções registadas na capital, que
ascenderam a 200 mil m² em 2008.
“Não há procura que justifique avançar
com novos projectos neste segmento”.
Para 2009, analisa aquele promotor,
a tendência é para o abrandamento
da procura neste, como nos restantes,
segmentos.
Por outro, verifica-se uma “clara
pressão sobre os preços”, face à qual
as empresas podem tomar uma de
duas opções: manter ou reduzir os
preços, “em função da alavancagem
financeira das empresas e da taxa de
ocupação dos seus empreendimen-
tos”, sendo que, em caso de redução
de valores, a médio prazo será mais
difícil recuperar os preços.
A Douro Atlântico adoptou uma es-
tratégia de reformulação dos valores
de arrendamento praticados no Burgo,
não “por questões relacionadas com a
conjuntura”, mas no sentido de “au-
mentar a elasticidade dos valores em
função dos pisos e dos objectivos da
procura” – entre “quem precisa ape-
nas de um espaço para trabalhar”
ou uma procura de “cariz mais ins-
titucional”, em pisos mais elevados.
Curiosamente, são estes que registam
maior procura.
Preencher lacunaConcluído em Fevereiro de 2008, o
projecto Burgo é composto por uma
torre com 18 pisos, com uma ABL total
de 11 mil m², e o Centro Burgo, com
três pisos e ABL de 2.800 m² de escri-
tórios, a que se juntam 1.500 m² de
área comercial. Com interiores conce-
bidos segundo uma lógica modular, a
torre possui uma ABL de 672 m² por pi-
so, com a possibilidade de divisão em
quatro fracções de 168 m² de ABL. Por
sua vez, o Centro Burgo assegura uma
oferta “para escritórios mais peque-
nos, com áreas a partir de 43 m²”, no
objectivo de “criar uma oportunidade
para pequenas empresas e profissio-
nais liberais para estarem dentro de
um empreendimento de referência”,
afirmou Leonel Cunha e Silva.
Trata-se, na sua perspectiva, de
“uma lacuna no mercado de escritó-
rios do Porto”, que não tem oferta de
espaços qualificados “para pequenas
empresas e liberais, que são cada vez
mais o grosso do tecido empresarial
da cidade”. Aliás, prosseguiu, “senti-
mos que a generalidade das empresas
continua a procurar espaços desquali-
ficados, com valores de arrendamento
muito baixos, segmento onde não nos
inserimos”.
O empreendimento conta actual-
mente com uma taxa de ocupação de
25 por cento, valor “próximo dos nos-
sos objectivos”, sendo que “a maior
procura verifica-se nas áreas de maior
dimensão, ou seja, na torre”. Os valo-
res de arrendamento praticados osci-
lam entre os 14,5 e 19,5 euros/m² na
Torre Burgo e um valor máximo de
16,5 euros/m² no Centro Burgo, a que
acrescem custos de condomínio.
Por outro lado, em outros projectos
em gestão no Grande Porto, a empre-
sa optou, nas vertentes de escritórios
e comércio, por uma política de ar-
rendamento com opção de compra.
“Verificamos que quando tomamos
esta opção a colocação disparou – sen-
timos que as empresas do Porto estão
mais sensíveis a esta opção, algo que
faz sentido na actual conjuntura”.
A promotora Douro Atlântico está
em fase de gestão dos seus activos no
mercado do Grande Porto. Segundo
Leonel Cunha e Silva, “estamos a pro-
curar antever a dinâmica que se ins-
talará no mercado e adequar a nossa
carteira de terrenos” a esse cenário. A
empresa possui em carteira terrenos
para uma área de construção de 45
mil m² para desenvolver construção
nova no Grande Porto, sendo que a
cidade Invicta representa 20 por cento
desse total.
Palacetes requalificadosPor sua vez, o grupo HN prossegue o
desenvolvimento do projecto Boavista
Palace, misto de habitação, comércio
e serviços numa das zonas mais no-
bres do Porto e com uma ABC de 20
mil m² acima do solo. No local outrora
ocupado por uma a empresa têxtil es-
tão a ser requalificados dois elegantes
palacetes em modernos escritórios. O
projecto contempla ainda uma ofer-
ta de apartamentos de segmento alto
sobre uma galeria comercial servida
por um parque de estacionamento
público, num investimento global de
30 milhões de euros.
Na componente de serviços, os dois
palacetes darão origem ao Boavista
Palace Offices: o palacete Avenida da
Boavista conta com uma área total de
1.620 m² para arrendamento, com
áreas desde 220 até 400 m². Já o pa-
lacete da Rua Oliveira Monteiro terá
uma área total de 970 m² para arren-
damento, com áreas desde os 150 m².
A conclusão da obra está prevista para
o último trimestre de 2009.
Também neste segmento, a empresa
prossegue o desenvolvimento da se-
gunda fase do projecto o’Porto Bessa
Leite Complex II. Trata-se de um se-
gundo edifício de escritórios integrado
no o’Porto Bessa Leite Complex, que
representa um investimento de oito
milhões de euros e conta com uma
ABL de 6342,36 m², disponibilizando
para arrendamento áreas a partir dos
130 m². A sua conclusão está prevista
para o primeiro trimestre de 2010.
Empreendimento Burgo localizado na zona prime da Avenida da Boavista
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Público Imobiliário • Quarta-feira 9 Setembro 2009 • 3
Mercados
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Algarve com oferta habitacional a atingir 1.771 €/m2
ca de 31 mil fogos em oferta. A forma
como estão distribuídos estes fogos,
aponta para uma grande concentração
da oferta habitacional em Portimão,
Albufeira e Loulé, ultrapassando 50%
da oferta existente na região algarvia.
Os concelhos de Alcoutim, Monchique,
Vila do Bispo e Aljezur têm um peso
quase nulo na oferta habitacional regio-
nal, Castro Marim, São Brás de Alportel,
Lagos e Lagoa, no seu conjunto, não
ultrapassam 12% da oferta de alojamen-
tos. Vila Real de Santo António, Silves
e Tavira, em cada um dos casos não
ultrapassam 6% dos imóveis em oferta.
Faro e Olhão encontram-se numa situa-
ção intermédia, contando em conjunto
com 21% da oferta de alojamentos da
região. O valor médio da oferta do 1º
trimestre de 2009 na região do Algarve
foi de 1.771 €/m2. O valor mais elevado
ocorreu em Monchique, atingindo 2.222
€/m2, sendo seguido por Albufeira com
2.162 €/m2 e Loulé com 2.063 €/m2.
Todos os restantes concelhos apresen-
tam valores médios abaixo de 2.000
€/m2, registando-se o valor mais baixo
em Olhão, com 1.296 €/m2, seguido por
Faro com 1.544 €/m2 e Portimão com
1.636 €/m2.
Na região algarvia cerca de 38% do
stock em oferta do 1º trimestre de 2009
revelou valores médios superiores
a 1.771 €/m2, ou seja, acima do valor
médio regional, este valor foi influen-
ciado pelo peso relativo que os aloja-
mentos novos têm na oferta imobiliária
algarvia.
A região do Algarve observou em Junho
de 2009, segundo a evolução registada
pelo Índice Confidencial Imobiliário,
uma taxa de valorização de 0,5% idên-
tica ao valor registado para Portugal
continental. Mas no caso da região al-
garvia essa valorização pressupõe uma
queda face ao mês de Maio, onde a taxa
de variação tinha sido de 0,9%. A valo-
rização homóloga tem seguido um sen-
tido de forte desvalorização, depois de
em Agosto de 2008 ter registado 16,6%,
vem a contrair-se chegando em Junho
último a -4,1%.
Oferta e ValoresNo 1º trimestre de 2009 as estatísticas
Confidencial Imobiliário/LardoceLar.
com para o Algarve contavam com cer-
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— Índice Confidencial Imobiliário (2005 = 100) --- Média do ICI (2005/2009)
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Índice Confidencial Imobiliário Algarve
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Mercado Habitacional: Algarve (Valor Médio/m2 da Oferta)
Infografia Confidencial Imobiliário Fonte Ci/LardoceLar.com2009: 1º Trimestre
Monchique 2 222 €
Albufeira 2 162 €
Loulé 2 063 €
Vila do Bispo 1 970 €
Lagos 1 882 € Lagoa 1 740 €
Tavira 1 738 €
Castro Marim 1 703 €
Silves 1 675 €
A
B
C
D
E
F
I
H
G
› 2 000 €
2 000 € ‹·› 1 800 €
1 800 € ‹·› 1 500 €
‹ 1 500 €
A
FE C
G
DB
H
I
EmpreendimentoPúblico Imobiliário • Quarta-feira 9 Setembro 2009 • 5
Marc Barros
Empreendimento representa investimento de 50 milhões de euros da promotora Imodávila
A empresa de promoção imobiliária
Imodávila encontra-se a desenvolver
o empreendimento Paços de S. João.
Estrategicamente localizado em fren-
te ao Hospital de S. João, no Porto, o
projecto resulta de um investimento
de 50 milhões e totaliza uma área de
construção de 26.300 m².
Segundo Vítor Ávila, administrador
da empresa promotora, o projecto é
composto por um parque de estacio-
namento público subterrâneo com 600
lugares e quatro edifícios, dos quais
três de cariz habitacional (num total
de 16.300 m² de área de construção) e
o quarto destinado a escritórios, com
4.500 m², visando albergar empresas
e gabinetes na área da saúde. Estes
edifícios serão ligados por uma praça
central, que dará entrada a 36 lojas si-
tuadas no piso térreo, direccionadas
para a restauração, sector financeiro
e saúde, “abrangendo as necessidades
do mercado”.
A vertente habitacional do projecto
será composta por 194 apartamentos,
numa clara “aposta nas tipologias bai-
xas, desde o T0 ao T2, pontualmente
com cinco apartamentos T3”. A es-
tratégia passa por direccionar cada
um dos três imóveis residenciais para
segmentos específicos, visando “atrair
público jovem, como estudantes” (com
T0 evolutivos e T1), mas igualmente
habitação própria, atraindo “jovens
licenciados, jovens casais, médicos”
(T1, T1 evolutivos e T2 “clássicos”) e um
terceiro bloco, este já com T1, T2 e T3.
A conclusão dos blocos A e B deverá
ocorrer em Agosto de 2010, enquanto
o bloco de serviços deverá estar fina-
lizado no final de 2010 e o bloco C em
Junho de 2011, dando por concluída a
construção do empreendimento.
Venda e arrendamento Visando “o cliente final mas também
investidores”, o empreendimento ve-
rá uma parcela colocada em regime
de arrendamento. Vítor Ávila estima
que, “entre o conjunto de fogos que
ficará sob gestão da Imodávila e dos
Paços de S. João com habitação, serviços e estacionamento junto ao Hospital de S. João
investidores, cerca de 50 por cento
das fracções serão arrendadas”. Por
sua vez, a Ávila Parques, empresa do
grupo, ficará com a gestão do parque
de estacionamento, que deverá ficar
concluído este mês, sendo que a sua
abertura ao público deverá ocorrer
ainda em 2009.
A empresa promotora optou ainda
por alocar o edifício de serviços ao sec-
tor da saúde, englobando laboratórios,
consultórios médicos, diagnóstico e
serviços ligados à saúde, criando siner-
gias com o hospital de S. João. Este imó-
vel deverá ser colocado no mercado
de arrendamento, apesar de existirem
solicitações para venda. Por essa razão,
a Imodávila irá ponderar se uma fatia
dos 45 escritórios será comercializada
em definitivo.
Os valores de arrendamento deverão
oscilar dentro dos valores praticados
no mercado, entre os 12-13 euros/m².
Por seu turno, não foram adiantados
valores de venda dos escritórios, uma
vez que esta situação está ainda a ser
ponderada. No caso da habitação, os
valores de venda rondam os 1.850 eu-
ros/m², já incluindo garagem. No caso
das lojas, a comercialização será feita
sob as mesmas duas lógicas – venda
e arrendamento –, a valores que, no
primeiro caso, rondarão os 3.800 eu-
ros/m². “Trata-se de uma zona muito
valorizada, pela sua localização e pela
procura que regista”, sublinhou.
Arquitectura Bioclimática e Efi ciência Energética em EdifíciosPortugal afi rma-se no panorama internacio-nal como líder na implementação de ener-gias renováveis e regulamentação na área da térmica e do desempenho energético de edifícios. Estamos actualmente na linha da frente quanto à implementação da Directiva Europeia 91/2002 (Energy Performance of Buildings Directive). O Sistema de Certifi -cação Energética (SCE) regulado pelo DL 78/2006 obriga à certifi cação energética de todos os edifícios novos e de todos os existentes transaccionados após Janeiro de 2009. Entre Janeiro e Agosto de 2009 fo-ram emitidos mais de 100.000 certifi cados, o que denota uma excelente capacidade de resposta do SCE e dos Peritos Qualifi -cados Portugueses. Os edifícios novos em Portugal são equipados, na sua grande maioria, já com colectores solares térmicos para aquecimento de água (o que evita o consumo de milhares de toneladas de combustíveis fósseis importados), sistemas de climatização efi cientes (o que reduz os consumos) e níveis de isolamento térmico adequados ao clima de cada localidade (aumentando o conforto térmico e redu-zindo as necessidades de climatização). No entanto muito ainda há a fazer no que respeita a formar e sensibilizar projectistas para a Arquitectura Bioclimática. Demasia-das vezes o Perito Qualifi cado depara-se
com um projecto de arquitectura que pode-rá ser excelente a vários níveis (conceptual, programático, formal) mas que limita por si só todas as possibilidades de existir um bom desempenho térmico e energético. Pe-quenas preocupações fazem uma enorme diferença: a orientação solar do edifício; a disposição e sombreamento dos vãos envi-draçados e até a cor das fachadas e cober-turas. A orientação solar correcta (Sul) pode reduzir as necessidades de aquecimento e arrefecimento de um edifício em 40% face à situação mais desfavorável. Devemos assim investir na formação para que, sem haver necessidade de realizar investimen-tos extraordinários em equipamentos, a arquitectura possa ser confortável, efi cien-te e sustentável. Devemos voltar a integrar nos processos conceptuais arquitectónicos conhecimentos de física, percurso solar, climatologia e biologia. A qualidade da Ar-quitectura Portuguesa é hoje reconhecida internacionalmente através do prestígio mundial de Arquitectos como Álvaro Siza Vieira, pelo que existem as condições para que a mesma se destaque igualmente no domínio da Arquitectura Bioclimática. É apenas necessário acelerar o diálogo en-tre os diversos intervenientes e disseminar o conhecimento que existe em Portugal nestes domínios. Pretende-se que o prémio Arquitectar ‘09 cujo tema é a integração de Energias Renováveis e estratégias Bioclimá-ticas em Arquitectura, venha contribuir para esse diálogo e para a evolução da Arquitec-tura Bioclimática em Portugal.
www.square.pt/arquitectar
Selwin WeverDirector de Certifi cação
Home Energy
Projecto totaliza uma área de construção de 26.300 metros quadrados
A Imodávila prevê arrancar, em 2010, com um outro empreendimento de cariz residencial. Ainda em fase embrionária, este projecto será direccionado para famílias do segmento médio/alto com tipologias altas, na futura alameda da Prelada, em Requesende, junto ao antigo Parque de Campismo da Prelada. “O nosso objectivo passa por diversificar a oferta dentro do nosso portefólio e da oferta global. No segmento de habitação o mercado está saturado, com um problema acrescido de quem tem uma habitação para vender. Pretendemos assim entrar em mercados com níveis de oferta menos preenchidos”. Nesse sentido, a reabilitação
urbana no centro do Porto poderá ser “um mercado com futuro” para a Imodávila. Este foi “o primeiro em que actuámos, há cerca de 13 anos, com a recuperação de um imóvel na rua de Cedofeita, com 4 T1 e 2 T2 duplex e uma loja, que ainda pertence à empresa”. “Uma boa experiência” para a empresa, que inclusivamente colocou algumas fracções “acima dos preços de mercado”. A empresa possui vários imóveis na Baixa do Porto e pretende avançar, depois de concluídos os investimentos em curso, para aquela zona da cidade. Vítor Ávila aguarda ainda a resolução de alguns entraves, como “o estacionamento, ou a oferta de escolas e espaços comerciais”.
Imodávila procura mercados menos preenchidos
Opinião6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 9 Setembro 2009
Os cidadãos e as empresas podem agora, nas suas
relações com os serviços de registo predial, escolher
aquele que mais lhe convenha, seja por ser mais rápido,
por lhe ficar mais próximo ou lhe prestar um melhor
atendimento.
Por outro lado, num aproximar cada vez maior
dos diversos serviços da administração, torna-se
desnecessário carrear para os processos documentos
que possam ser obtidos por acesso directo às diversas
bases de dados ou que se encontrem arquivados em
serviços da administração pública.
A par da simplificação de procedimentos e com ela
intimamente relacionado, criaram-se, ainda, condições
legais para possibilitar a promoção de actos de registo
predial pela Internet.
O registo predial online permite, a quem seja portador
de um certificado digital e através do endereço www.
predialonline.mj.pt, que, de uma forma mais cómoda
e simples, mas ao mesmo tempo, célere, segura e
transparente, se promovam através da Internet actos de
registo predial.
Evitam-se, deste modo, e para aqueles que a ele
pretendam recorrer, deslocações às conservatórias.
Por outro lado, concedem-se benefícios a nível
emolumentar, mediante a consagração, para os actos
que sejam promovidos por esta via, de uma redução em
20% dos custos associados ao registo.
Apartamento de aeromoça
Registo predial online e certidão permanente
Os prédios, em si mesmos considerados, assumem
nas sociedades modernas um papel preponde-
rante, de tal forma que o progresso económico
e social de qualquer país se encontra, cada vez
mais, associado à maior ou menor facilidade com que se
desenvolvem os negócios jurídicos sobre imóveis.
Torna-se, assim, essencial assegurar mecanismos
que, sem pôr em causa a certeza e segurança jurídicas,
permitam que aqueles negócios se efectuem de modo
célere, facilitando e optimizando o desenvolvimento do
mercado imobiliário.
É neste quadro que se tem assistido, por um lado, à
simplificação dos actos registrais, mediante a eliminação
de formalidades, simplificação de procedimentos e
criação de balcões únicos, como o “Casa Pronta” e o
“Balcão das Heranças e Divórcio com Partilha” e, por
outro lado, ao desenvolvimento das novas tecnologias
de informação na justiça, mediante a disponibilização de
novos serviços através da Internet.
Com a eliminação da competência territorial das
conservatórias do registo predial simplificou-se e
facilitou-se a relação dos cidadãos e das empresas com
os serviços de registo, tornando-se possível a prática
de actos de registo predial em qualquer conservatória,
independentemente do lugar da situação do prédio.
Luís Lima
Há 40 anos, quando o Mundo ficou preso à chegada
do Homem à lua, um cantor português exilado em
Paris, de nome Luís Cilia, divulgava na televisão
francesa uma amargurada canção de exílio, cujos
versos escritos pelo poeta que viria a ser o primeiro Nobel
da literatura em língua portuguesa, falam de um lugar longe
do Sol, onde, cansados e conformados, adormecemos.
“Aqui longe do Sol que mais farei // senão cantar o
bafo que me aquece? // Como um prazer cansado que
adormece // Ou preso conformado pela lei”, escrevia
então José Saramago marcando a diferença que existia
entre o viver em Portugal ou na Europa para lá dos
Pirinéus, que a Espanha não seria melhor que este
rectângulo à beira-mar.
Sem a “promessa de pão que vem das mós”, na beleza
de um dos versos desse “contracanto” amargurado,
vivíamos, há 40 anos, tão longe do Sol que, aberto, gera
a vida, a riqueza, a harmonia, as cores e a luz, que hoje
quando voltamos a compararmo-nos com o resto da
Europa e verificamos idêntica distância, só podemos
ficar, de novo, tristes e angustiados, embora agora mais
dispostos a resistir.
No Reino Unido, o número de créditos aprovados para
a compra de casa subiu pelo quinto mês consecutivo.
Na Zona Euro, os bancos comerciais preparam-se para
facilitar as condições de acesso ao crédito às empresas
e aos particulares que querem adquirir casa, de acordo
com um inquérito feito a 118 bancos pelo Banco Central
Europeu (BCE), entre 15 de Junho e 3 de Julho.
Pela Europa, e digo Europa para excluir Portugal onde
esta realidade ainda vive em “contracanto”, na Europa,
o Sol que ilumina os negócios começa a brilhar tendo
diminuído significativamente, segundo o inquérito já
citado, o número de bancos que adoptaram, na ressaca
da crise, critérios restritivos para a concessão de créditos
a empresas e a particulares.
Para esta melhoria – dizem as notícias a que a
sublinham - terão contribuído os factores do lado da
A par deste serviço, é ainda possível,
independentemente de qualquer certificado digital,
solicitar e obter online, mediante a atribuição de um
código de acesso, uma certidão permanente do registo
predial, certidão essa que é, também, disponibilizada,
gratuitamente, pelas conservatórias na sequência de
qualquer acto de registo que nelas venha a ser pedido.
Esta certidão, evitando a necessidade de obtenção de
certidões em suporte de papel, traduz-se, ainda, numa
mais valia, na medida em que encerra uma informação
predial de qualidade que, mediante a certificação dos
registos em vigor e das apresentações pendentes sobre
prédio descrito, se apresenta como uma informação
segura, completa e permanentemente actualizada.
Por outro lado, apresenta custos reduzidos – em
80% - face aos custos da certidão em suporte de papel,
podendo, inclusivamente ser gratuita se, durante o
prazo de validade do acesso à certidão - 1 ano, renovável
por períodos de igual duração - vier a ser requerido,
através da Internet, um pedido de registo predial sobre
o prédio a que a mesma respeita. Presidente do Instituto dos Registos e do Notariado, I.P.
oferta, bem como o acesso dos bancos ao financiamento
e a respectiva liquidez. Os bancos que voltam a abrir as
respectivas portas reconhecem agora que o risco em
relação à actividade económica em geral e ao mercado
imobiliário é, de novo, muito menor.
Isto na Europa que, tal como há 40 anos, volta a
ouvir os acordes portugueses dos lamentos surdos de
quem não se conforma, nem compreende, que em
Portugal, país que nem sofreu tanto assim com a crise
financeira mundial, a situação seja a oposta, isto é, no
sentido do agravamento das restrições à concessão de
empréstimos, tanto às famílias como às empresas.
Quem o diz é o Banco de Portugal, que refere,
entre os sinais de maior aperto nas restrições, “um
aumento dos “spreads” aplicados nos empréstimos
concedidos”, sobretudo nos de maior risco, além de
outras condições. Valha-nos a Santa Euribor, em baixa,
para não perdermos, de uma vez, a vontade de reagir, de
recuperar, de competir, de voltar a garantir um lugar ao
Sol. Para bem da nossa Economia.
Presidente da Direcção Nacional da [email protected]
António Figueiredo
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Actualidade8 • Público Imobiliário • Quarta-feira 9 Setembro 2009
O Lisbon Prime Index registou durante o mês de Maio, cerca de, 2500 m2 de área de escritórios negociados no mer-cado monitorizado pelo índice. Este valor revela uma descida da absorção em relação ao mês de Abril em termos de volume, embora no número total de negócios o segundo mês deste tri-mestre apenas tenha registado menos cinco contratos. Apesar de ter havido uma redução durante este mês, a mé-dia dos períodos homólogos dos anos anteriores situava-se num patamar a rondar os dez mil m2, o valor alcança-do supera o mês de Janeiro que conti-nua a ser o mês com menos absorção do corrente ano.
O segmento mais afectado pelo pou-co movimento mensal foi a absorção nos espaços em edifícios de primeira ocupação, quer dentro da cidade de
Lisboa quer no corredor Miraflores – Porto Salvo. No interior da capital, houve apenas o registo de um negó-cio de 123 m2 no Parque das Nações, contra quase dois mil m2 no mês ante-rior, enquanto que na zona Oeste não houve nenhum negócio, quando no mês de Abril a absorção ultrapassou os mil m2. A menor absorção, suportada por uma redução em menor escala do total de negócios, é resultado da nego-ciação de espaços de menor dimen-são, neste mês a área média arrendada situou-se nos 174 m2. Este pormenor tem influência nos valores médios de arrendamento, porque à medida que as empresas tentam optimizar os espa-ços ocupados, estão a contribuir para o aumento dos preços uma vez que os pequenos espaços são normalmente mais onerosos.
Maio negociou 2500 m2 de escritórios
Visite www.imometrica.com para saber mais sobre o Lisbon Prime Índex. Proibida a reprodução.
Participantes
Lisboa Novo LN
JAN 09 FEV 09 MAR 09 ABR 09 MAI 09 JUN 09
2.500 m2
2.000 m2
1.500 m2
1.000 m2
500 m2
0 m2
Área Renda Média Renda Máximo
20 €/m2
15 €/m2
10 €/m2
Rui Pedro Lopes
Certame arranca no próximo dia 17 de Setembro e deverá contar com cerca de 300 expositores. SIL Meeting Point é uma das novidades
O Brasil será o país convidado da 12.ª edição do SIL – Salão Imobiliário de Portugal, que se inicia no próximo dia 17 de Setembro e que decorre até 20 do mesmo mês. Este certame conta com um “vasto conjunto de novidades”, no-meadamente o “maior leilão imobiliá-rio realizado em Portugal”, a 1.ª edição dos Prémios Nacionais do Imobiliário, a Bolsa de Arrendamento e o Espaço de Reabilitação e Requalificação Urbana.
Segundo Jorge Oliveira, director de Área de Feiras da FIL, em entrevista ao PÚBLICO Imobiliário, a escolha do Brasil mantém a tradição do SIL de ter anualmente um país convidado. Depois de Angola (2006), Cabo Verde (2007) e Moçambique (2008) chegou agora a vez do Brasil “estar em des-taque neste certame”, que “contou sempre com uma forte presença de empresários daquele país”. Além dis-so, “o Salão Imobiliário de Portugal aposta claramente em ser o epicentro de debate e de negócios imobiliários entre os países do espaço da lusofo-nia”, frisou.
A organização aposta forte na edi-ção deste ano, Para já, as expectativas estão bem altas, como o atestam o nú-mero de expositores (cerca de 300) e de visitantes (mais de 40 mil) espera-dos nos quatro dias de feira.
O reforço das iniciativas a realizar durante o evento é também reflexo dessa aposta. Para Jorge Oliveira, um dos grandes destaques será a realiza-ção do “maior leilão imobiliário al-
Brasil é o país convidado do SIL – Salão Imobiliário de Portugal
Esperados 40 mil visitantes
guma vez realizado em Portugal, nos dias 19 e 20 de Setembro”. “O SIL pre-tende passar a mensagem de que tem boas oportunidades de negócio para os mais diversos tipos de visitantes”, acrescenta o director de Área de Feiras da FIL.
A primeira edição dos Prémios Nacionais do Imobiliário é uma das novidades deste ano. O objectivo é “distinguir a qualidade e criar uma marca que se traduza num factor de di-ferenciação do evento”, garante Jorge Oliveira, informando que os prémios estarão divididos por dez categorias.
Outra das novidades será a Bolsa de Arrendamento. “O apoio do salão ao desenvolvimento do mercado de arrendamento prende-se com o con-senso geral de que é neste momento importante para o mercado imobili-ário aumentar significativamente os novos contratos de arrendamento”, informa o responsável.
O já tradicional Ciclo de Conferências, a decorrer nos dias 17 e 18 de Setembro, promete ser um “lugar de discussão de todos os grandes temas da actua-lidade relacionados com o mercado imobiliário”. Entre os temas a abordar contam-se “o mercado financeiro e o
sector imobiliário”, “o sector imobili-ário e o turismo residencial no espaço da lusofonia” ou “reabilitação, requali-ficação urbana e eficiência energética em edifícios”.
Jorge Oliveira destaca ainda a re-alização, pela primeira vez, do SIL Meeting Point, que “será um pon-to de encontro de representantes de vários países com as nossas em-presas que tem empreendimentos e projectos para este mercado”, e a criação do Espaço de Reabilitação e Requalificação Urbana.
Questionado sobre a antecipação do Salão Imobiliário de Portugal para o mês de Setembro, o director de Área de Feiras da FIL esclareceu que essa decisão ficou a dever-se a duas razões: “Por um lado, articularmos o evento em função do calendário eleitoral para não haver sobreposição e, por outro, pelo facto de em Outubro estarmos pela primeira vez na feira Constrói Angola, em Luanda, com empresas do sector imobiliário”.
A Guedes Pinto está a iniciar a sua ex-pansão para os Balcãs. A decisão surge no ano em que a empresa especializa-da em mediação, gestão, consultoria e marketing imobiliário comemora 25 anos de existência e após a internacio-nalização para Espanha, em 2006.
Numa primeira fase, as grandes apostas serão os mercados da Croácia e da Bósnia, sendo que a Guedes Pinto admite poder avançar para outros pa-íses na mesma zona no futuro.
Guedes Pinto reforça internacionalização com aposta na Croácia e Bósnia
As operações da empresa na Croácia e Bósnia incidirão nos projectos de re-talho e serviços. A empresa terá como parceiros investidores portugueses e operadores locais.
Na Croácia, a Guedes Pinto pretende explorar projectos em cinco cidades: Zagreb, Dubrovnik, Rijeka, Varaždin e Split. Já na Bósnia, a empresa portu-guesa está a desenvolver operações em Sarajevo – onde actualmente já estão identificados dois projectos para espa-ços comerciais – e Banja Luka.
“Em 2008, efectuámos estudos de potencial de mercado nestes países e detectámos oportunidades de negócio na área de retalho e serviços. A Croácia e a Bósnia estão em clara expansão, estando o mercado do retalho ainda em crescimento, pelo que estamos cer-tos de que seremos bem sucedidos”, sublinhou Sérgio Pinto, director-geral da Guedes Pinto. P.F.
SEMINÁRIO NACIONALDA APEMIP EM LISBOA
“IMOBILIÁRIO PERSPECTIVA A RECUPERAÇÃO”
RECEPÇÃO DOS PARTICIPANTES
INTERVENÇÃO DE ABERTURALUÍS CARVALHO LIMA,Presidente da Direcção Nacional da APEMIP
REABILITAÇÃO E REGENERAÇÃO URBANASFERNANDO SANTO,Bastonário da Ordem dos Engenheiros
A MAIORIDADE DA AUTO-REGULAÇÃOROGÉRIO ALVES,Bastonário da Ordem dos Advogados (2005/2007)
NOVOS PARADIGMAS, NOVAS EXIGÊNCIASPAULO CAMPOS,Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações
PAUSA PARA CAFÉ
14:15
15:00
18:00
SIMPLIFICAR PARA SERVIR MELHORJOÃO TIAGO SILVEIRA,Secretário de Estado da Justiça
DESENVOLVIMENTO SUSTENTADOALEXANDRE FERNANDES,Director Geral da Agência para a Energia
IMÓVEIS DA BANCA - Consequência da Crise eOportunidade de NegócioERIC KLESTA,Subdirector Geral Internacional da UCI
ENCERRAMENTOFERNANDO TEIXEIRA DOS SANTOS, *Ministro de Estado e das Finanças e Ministro da Economia e da Inovação
* a confirmar
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SALÃO18 DE SETEMBRO FIL
Resort10 • Público Imobiliário • Quarta-feira 9 Setembro 2009
A Schmitt-Elevadores foi a responsá-
vel pela instalação dos elevadores no
empreendimento de turismo residen-
cial The Residences at Victoria Club de
Golfe, em Vilamoura. A empresa por-
tuguesa, que está integrada na multi-
nacional alemã Schmitt+Sohn, insta-
lou 10 ascensores eléctricos ISI2040,
equipamentos com capacidade para
o transporte de 630 kg/8 pessoas e
sem casa de máquinas. “Os produtos
instalados no The Residences, ao não
incorporarem casa de máquinas, exi-
gem uma reduzida necessidade de es-
paço, permitindo reduzir o consumo
de energia e de operação, numa clara
aposta na sustentabilidade”.
Miguel Franco, um dos administra-
dores da Schmitt-Elevadores, afirmou
que “os produtos instalados neste em-
preendimento conjugam poupança de
recursos energéticos, design, moderni-
dade e conforto, e um elevado nível de
segurança. Foram uma solução total-
mente adequada a este projecto, que
partilha destes valores e que procura
proporcionar uma experiência de lu-
xo aos seus utilizadores e cliente, em
todas as componentes do empreendi-
mento, começando desde logo pelos
materiais e equipamentos utilizados.
O The Residences at Victoria Clube
de Golfe é uma das componentes do
cluster Jardins Victoria, promovido pe-
lo Grupo André Jordan, em Vilamoura,
e que integra, numa área total de 125
hectares, um campo de golfe, um
hotel Tivoli de 5 estrelas e outro em-
preendimento residencial, o Victoria
Boulevard, entre outros. P.F.
Rui Pedro Lopes
A Associação para o Desenvolvimento
Imobiliário e Turístico do Nordeste
Brasileiro (ADIT Nordeste) vai criar
uma universidade especificamente
dedicada ao sector imobiliário.
“Promover o aperfeiçoamento de
empresas e profissionais do mercado
imobiliário e turístico é um dos princi-
pais objectivos da Universidade ADIT”,
revelam os promotores da iniciativa.
O início de actividade está previsto
para o segundo semestre deste ano,
sendo que os cursos serão inicialmen-
Cristina Jorge de Carvalho e IRG estabelecem parceria
O atelier CJC – Interior Design anunciou
ter estabelecido uma parceria com a
International Realty Group (IRG). Esta
iniciativa visa criar sinergias entre as
duas empresas e permite à IRG “ofere-
cer aos seus clientes um serviço com-
pleto de aconselhamento em decoração
e arquitectura de interiores”. Liselore
Ligtermoet, directora de Marketing da
IRG, afirmou que “é importante para a
IRG estabelecer este tipo de ‘alianças’
com empresas que têm, como nós, um
target de luxo. Temos a certeza que
será um sucesso pois partilhamos os
mesmos valores e uma visão que se en-
quadra na perspectiva estratégica da
IRG”. Já Cristina frisou que “esta parce-
ria é um desafio que não pude deixar
de aceitar pois permitirá, por um lado,
que o CJC – Interior Design coloque o
seu know-how ao serviço de uma pres-
tigiada empresa e, por outro, que a IRG
possa oferecer aos seus clientes uma
mais valia que a diferenciará e valoriza-
rá no mercado imobiliário”. P.F.
Longevity Wellness Resort tem 87% dos apartamentos colocados
Pedro Farinha
Portugueses são os que mais têm procurado este projecto localizado na serra de Monchique
O Longevity Wellness Resort já conta
com 87 por cento da sua componente
habitacional colocada, avançou o gru-
po Longevity. O projecto, localizado
na serra de Monchique, deverá estar
concluído até ao final do ano e repre-
senta um investimento de 40 milhões
de euros.
Depois de 18 meses de comerciali-
zação, os responsáveis pela empresa
promotora fazem um balanço “muito
positivo” das vendas registadas até ao
momento. Recorde-se que foram colo-
cados à venda 120 dos 195 apartamen-
tos que o empreendimento compreen-
derá aquando da sua conclusão.
Os portugueses são quem mais tem
procurado este resort (53 por cento
das vendas), seguindo-se os espanhóis
(15 por cento), canadianos (10 por cen-
to), angolanos (nove por cento) e islan-
deses (cinco por cento).
De acordo com o grupo Longevity,
este projecto permite que o “proprie-
tário seja também um investidor ho-
teleiro, beneficiando de dividendos
gerados pela exploração turística do
resort durante todo o ano”. Assim, o
grupo garante uma rentabilidade anu-
al de 5 por cento nos primeiros três
anos e prevê uma rentabilidade entre
6,5 e 7,5 por cento nos anos seguintes,
com base numa taxa de ocupação tu-
rística de 50 por cento.
Projecto pioneiroEstendendo-se por uma área de 36
mil metros quadrados, o Longevity
Wellness Resort inclui um Hotel
Apartamentos de cinco estrelas e diver-
sos equipamentos de lazer (Longevity
Spa by La Clinique de Paris, Longevity
Cuisine by Olivier, ginásio, piscinas ex-
teriores e interiores; driving range e
putting green, biblioteca, internet café
e deck de meditação), assumindo-se
como “o primeiro resort no Algarve
com uma abordagem única e integrada
em bem-estar, anti-envelhecimento e
rejuvenescimento”.
O projecto integra também 195 apar-
tamentos T1 com três pisos e áreas en-
tre os 60 e os 90 metros quadrados. As
habitações estão “totalmente mobila-
das e equipadas” e dispõem de sala,
suite, terraço, kitchenette e duas casas
de banho.
The Residences at Victoria Club equipadas com elevadores da Schmitt+Sohn
ADIT cria universidade para o sector imobiliáriote direccionados para profissionais e
empresas brasileiras, estando pre-
vista, para uma fase posterior, a sua
abertura a profissionais e empresas
estrangeiras. Em aberto está também
possibilidade da realização de parce-
rias com entidades e instituições de
ensino internacionais.
Até ao momento, a ADIT Nordeste
já estabeleceu contactos com diversas
instituições de ensino no Rio de Janeiro
e São Paulo e realizou reuniões com a
Fundação Getúlio Vargas, o Instituto
Brasileiro de Mercado e Capitais e a
Universidade de São Paulo.
O primeiro curso a ser leccionado
será o de “Como preparar projectos
para captação de investimentos inter-
nacionais”.
“Queremos colocar as empresas bra-
sileiras e estrangeiras em sintonia. A
realização desse projecto ajudará os
empresários do Brasil a se prepararem
melhor para negociar com investidores
estrangeiros, como irá facilitar a cap-
tação de investimentos para o Brasil”,
explicou Peiaxoto Accyoli, director
executivo da ADIT (na foto).
Projecto representa investimento de 40 milhões de euros
o
-
Actualidade12 • Público Imobiliário • Quarta-feira 9 Setembro 2009
Factores que influenciam compra de imobiliário turístico estão a mudar
Rui Pedro Lopes
Confiança no mercado; preço do pro-
duto; variações cambiais; segurança e
clima. Estes são, segundo um estudo
da ILM Advisory, os cinco factores de-
terminantes na decisão de quem com-
pra imobiliário turístico em Portugal.
O mesmo estudo identifica a Turquia
como o principal concorrente do nos-
so país neste mercado.
A actual crise económica e financei-
ra continua a deixar marcas no mer-
cado imobiliário, sobretudo na sua
vertente turística. Há quem defenda
que o paradigma está a mudar e que
nada será como dantes.
Para já, os factores que influenciam
a compra deste tipo de activos alte-
raram-se. “Destinos turísticos mais
consolidados, onde a oferta é mais
vasta, tendem a denunciar um inte-
resse mais fraco do mercado, isto num
período em que o factor preço assu-
me particular relevância por parte de
quem procura e compra uma unida-
de de imobiliário, assumindo o ‘value
for money’ e a confiança no mercado
posições determinantes na decisão de
compra”, pode ler-se naquele estudo,
que resulta da análise das conclusões
do barómetro trimestral «10-10-10»
(ver caixa), produzido a partir das
opiniões de promotores/investidores
e agentes imobiliários a operar em
Portugal.
O que também está a mudar são os
principais concorrentes do nosso país
no mercado de turismo residencial.
A Turquia ultrapassou a Espanha no
rol das principais ameaças com que
Portugal terá de se confrontar num
futuro próximo. O estudo diz que es-
te fenómeno é resultado do “impacte
catastrófico que a actual crise eco-
nómica provocou no destino vizinho
tanto a nível da deterioração dos pre-
ços como do produto em venda e em
construção. A posição da Turquia é
por certo resultante do esforço comer-
cial e promocional que tem feito para
se afirmar como destino de turismo
residencial”.
Ainda assim, a Espanha ocupa a se-
gunda posição na lista dos mercados
que representam uma ameaça com-
petitiva para Portugal, seguindo-se a
Grécia, Chipre, Itália e os países do
Norte de África.
ILM Advisory divulga estudo que chama a atenção para mudanças no mercado. Identificada subida ligeira das vendas e dos pedidos de contactos
Arrendamento para férias cresceu nos primeiros meses deste ano
Andrew Coutts, presidente do Grupo ILM, explicou ao PÚBLICO Imobiliário o que é o «10-10-10» e que empresas constituem este barómetro.
PÚBLICO Imobiliário – O que é o «10-10-10» e qual é o seu objectivo?Andrew Coutts – Durante o último Verão [2008], fomos questionados por várias vezes acerca da maneira como sentíamos o futuro deste mercado, ou seja, o que iria acontecer futuramente. E o que concluímos foi que para sentir o mercado era preciso estar dentro dele. Portanto, o que decidimos foi ir buscar esse sentimento ao mercado e criámos uma coisa extremamente simples, um mecanismo que permite monitorizar a performance do mercado de turismo residencial. Foi isso que fizemos! Faltava apenas encontrar as pessoas ideais para perceber qual era o sentimento do mercado. Elaborámos dez perguntas e fomos ter com dez promotores e dez agentes imobiliários, dos mais reconhecidos do nosso mercado, e pedimos que respondessem a essas perguntas. O que queríamos era aquilatar da performance do mercado, bem como o seu sentimento e níveis de confiança. Algumas das questões que colocámos eram bastante directas, até porque o objectivo era obter dados claros sobre a situação actual do mercado. Os resultados destes questionários são analisados, tratados e publicados a cada quatro meses. Assim poderemos comparar a evolução do próprio mercado.Que empresas estão presentes neste barómetro?Os promotores são: Norte Golfe, Bom Sucesso, Orizon, MSF – Tur.Im, Newlyn Portugal, Pestana Imobiliária, Vale do Lobo, grupo Oceânico, Aquapura e Grupo Duarte. Os agentes imobiliários são: Abacus Savills, Atlantic Estates, Garvetur, IRG, Sadlers – Knight Frank, Winkworth, Consultan e Engel & Volkers.
10-10-10
“Monitorizar a performance do mercado de turismo residencial”
Vendas aumentamUm dado positivo apontado por este
estudo prende-se com a subida ligeira
das vendas e dos pedidos de contac-
tos no mercado de turismo residen-
cial, durante o primeiro trimestre
deste ano, face aos últimos três me-
ses de 2008. Este crescimento ficou
a dever-se sobretudo ao “aumento da
confiança” neste segmento, sendo que
o Algarve foi a região “onde se verifi-
caram maiores indícios de aumento
de actividade, explicados talvez com
os sinais de regresso do mercado bri-
tânico”, nota o estudo.
“Tanto para os promotores como
agentes imobiliários consultados os
apartamentos e villas são as proprie-
dades com maior peso na actividade
global reportada, variando os preços
médios por m² entre os 2.800 euros e
os 3.296 euros para os agentes imobili-
ários, e os 3.196 euros e os 3.296 euros
para os promotores. De concluir que
a diferença entre os valores de venda
por m² apontados resultam, por certo,
do facto de a carteira de imóveis de um
agente imobiliário ser mais diversifica-
da do que a do promotor”, acrescenta
o documento da ILM Advisory.
O arrendamento para férias foi outra
das áreas que cresceu nos primeiros
meses deste ano, sobretudo devido ao
factor sazonalidade. “Em termos de
mix de oferta a procura verifica-se ao
nível dos apartamentos e villas sendo
que o arrendamento de villas assumiu
maior relevância no volume de activi-
dade dos agentes imobiliários. A ten-
dência do arrendamento para férias
em apartamentos ou villas será para
manter ou mesmo aumentar. Portugal,
Inglaterra, Espanha e Alemanha veri-
ficam um interesse de mercado entre
o similar e o forte com tendência para
aumentar”, assinala o estudo.
Actualidade14 • Público Imobiliário • Quarta-feira 9 Setembro 2009
As consultoras imobiliárias Abacus
Savills e Cushman & Wakefield anun-
ciaram que foram mandatadas para a
comercialização do Edifício Miraflores
Premium 5, detido pela Imofloresmira e
gerido pela MEAG. Antiga sede da Galp
Energia, o Edifício Miraflores Premium
5 está localizado na Alameda Fernão
Lopes, em Miraflores, numa “zona em-
presarial consolidada”. O edifício conta
com uma área total de escritórios de
4.194 m², distribuídos por seis pisos.
As áreas por piso vão desde os 294
aos 780 metros quadrados, “todos com
uma excelente luminosidade natural
devido à sua extensa frente envidraça-
da” e “oferecendo aos seus ocupantes
uma grande visibilidade sobre os espa-
ços verdes envolventes”.
Paulo Trindade, partner e director
executivo da Abacus Savills, subli-
nhou que “tal como o nome indica, o
Miraflores Premium 5, além de estar
inserido numa localização de escritó-
rios de qualidade, próxima de zonas
de lazer e serviços, tem boas acessibi-
lidades e uma relação preço/qualidade
imbatível”. Já Carlos Oliveira, partner
e director do departamento de escri-
tórios da Cushman & Wakefield, optou
por destacar “a flexibilidade e carac-
terísticas técnicas do edifício”, que,
“aliadas à experiência do promotor,
permitirão a adequação destes escri-
tórios às reais necessidades dos futuros
ocupantes, quer do ponto de vista do
espaço físico quer nos modelos finan-
ceiros possíveis”.
A Portuguese Real Estate Advisers
(PREA) anunciou ter superado, no fi-
nal do 1.º trimestre deste ano, o meio
milhão de metros quadrados sob ges-
tão em Portugal (540.000 m²). Só em
2008, a empresa registou um cres-
cimento exponencial da carteira de
imóveis sob gestão de mais de 50 por
cento face a 2007.
“Superarmos a barreira dos 500.000
m² num contexto em que o mercado
estava já a evidenciar sinais de abran-
damento de actividade ocupacional
exigiu um esforço e um empenho adi-
cionais, que acabaram por dar frutos”,
precisou Frederico Andrade e Sousa,
CEO da PREA, que não tem dúvidas de
que “os proprietários de imóveis têm
cada vez mais pressão para tornar os
seus activos eficientes e, mesmo ape-
sar da crise no mercado de arrenda-
mento, os imóveis têm de continuar a
funcionar de forma a extrair o mesmo
valor que anteriormente. Por isso, o
volume de trabalho para a área de ges-
tão imobiliária continuou a crescer,
apesar dos constrangimentos finan-
Papel de parede Togo no mercado
A Superdecor apresentou recente-
mente o novo papel de parede Étnic
& Chique Togo, da Caselio. Trata-se de
uma nova aposta, que pretende “dar
um toque exótico ao interior da casa,
levando o cliente a viajar pelo imagi-
nário de lugares longínquos”, revela
a empresa comercializadora em co-
municado.
O novo papel de parede (material vi-
nílico) tem 220 gramas/m² e apresenta
“uma boa resistência à luz”, sendo que
as “juntas são invisíveis”. Refira-se que
este papel é lavável.
Além deste novo produto, a
Superdecor destaca, na sua actual co-
lecção, os poufs, cortinas, painéis de-
corativos e a tapeçaria, que é um dos
seus core business.
Segundo o mesmo comunicado, “a
Superdecor conta com colaboradores,
gestores de produto e um departamen-
to de design sensibilizados para uma
componente de decoração integrada,
procedendo a um aconselhamento
adequado a cada caso e permitindo
que as equipas de colocação decorem
as casas dos clientes”.
Studio Residence Evolutivos é aposta em projecto do Porto
Rui Pedro Lopes
“Conceito de habitação tem por base a funcionalidade, a liberdade criativa e o máximo conforto”, informa a Chamartín Imobiliária
A Chamartín Imobiliária diz que se
trata de um “conceito arquitectónico
inovador”, que permite aos proprietá-
rios recriar infinitamente o seu espaço
interior. O projecto Studio Residence
Antas, no Porto, foi o primeiro a adop-
tar este conceito (Evolutivo), criando
os apartamentos Studio Residence
Evolutivos.
“Este conceito de habitação tem
por base a funcionalidade, a liberda-
de criativa e o máximo conforto, para
dar a melhor resposta às exigências
de um estilo de vida urbano”, revela
a Chamartín.
A partir de agora, os apartamentos
Studio Residence Evolutivos permitem
aos seus proprietários transformar um
T0 num T1 e “recriar, ampliar e redes-
cobrir permanentemente o espaço in-
terior”, pode ler-se num comunicado
daquela promotora, que acrescenta:
“O novo conceito baseia-se na utili-
zação de paredes móveis para adap-
tar, ad infinitum, os apartamentos
de tipologia T0 ao gosto de cada um,
sem limites. Este sistema vem agora
aumentar a privacidade dos proprie-
tários, permitindo acrescentar uma
nova divisão”.
Os espaços destes apartamentos
são “amplos, altamente funcionais e
encontram-se marcados por materiais
neutros como a madeira, o vidro e o
granito”. A captação de luz solar “foi
outra das preocupações na concep-
ção do projecto: as habitações contam
com varandas e janelas rasgadas para
proporcionar o máximo de iluminação
natural”.
Para a Chamartín Imobiliária, o
Studio Residence Evolutivo “inventa
um novo patamar de conforto, onde
o espaço habitacional não é uma tela
cinzenta e estática, mas sim uma obra
de arte sempre pronta a ser reinven-
tada”.
Quanto aos destinatários destes
apartamentos, a promotora faz saber
que os jovens, estudantes, profissio-
nais em início de carreira, profissio-
nais deslocados da sua área de residên-
cia, empresas e todos os que procurem
“uma habitação prática, funcional e
bem localizada” estão na sua mira.
Abacus Savills e Cushman & Wakefield comercializam Miraflores Premium 5
Carteira gerida pela PREA supera os 540.000 m²
ceiros, permitindo-nos consolidar de
forma sustentada a expansão da nossa
principal área de negócio em 2008”.
Desde a sua criação, em 2003, a
área de gestão imobiliária da PREA
tem vindo a apresentar um ritmo mé-
dio de crescimento anual na ordem
dos 90.000 m², que, em 2008, foi du-
plicado, engrossando a carteira sob
gestão em cerca de 180.000 m². “Este
resultado foi especialmente significa-
tivo, tendo em conta o decréscimo de
área gerida sentido ao longo de 2007,
resultado da saída de um cliente de
dimensão em virtude de um proces-
so de venda do respectivo portfólio”,
pode ler-se num comunicado enviado
à imprensa.
O segmento habitacional foi um dos
principais impulsionadores do cres-
cimento da carteira gerida nos últi-
resulta da aquisição de Administroges,
concretizada no ano transacto.
Quanto a 2009, as expectativas de
Frederico Andrade e Sousa são positi-
vas: “Continuarão a verificar-se opor-
tunidades de crescimento na nossa
principal área de negócio – a gestão
imobiliária –, porque esta é uma ac-
tividade crucial para a vida dos imó-
veis e a sua valorização. Contudo, e
tendo em conta a actual conjuntura,
a nossa expectativa é de consolidar-
mos a actividade na gestão imobiliá-
ria, mantendo os níveis em linha com
o crescimento anual médio dos anos
anteriores. Estamos também, de forma
complementar, a apostar nas novas
áreas de negócio lançadas em 2008
como são os casos da consultoria e ava-
liações imobiliárias, onde esperamos
obter um crescimento mais expressivo
em 2009”. R.P.L.
mos 15 meses. A área residencial ge-
rida pela PREA ascende agora a cerca
108.000 m², ou seja, 20 por cento do
total da carteira imobiliária a cargo da
empresa. No entanto, são os escritó-
rios que continuam a deter o primeiro
lugar em termos de área gerida, com
60 por cento do total. Armazenagem
e retalho dividem entre si a restante
percentagem.
Em termos geográficos, a empresa
registou ao longo de 2008 uma expan-
são substancial no mercado do Porto,
que concentra actualmente cerca de
22 por cento do total da carteira a nível
nacional e cuja maior expressividade
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Ambiente16 • Público Imobiliário • Quarta-feira 9 Setembro 2009
A CB Richard Ellis colocou a Zagope
- Construções e Engenharia no em-
preendimento de escritórios Lagoas
Park, em Oeiras. Actuando em nome
da Teixeira Duarte, proprietária deste
projecto, a consultora imobiliária con-
duziu todo o processo de identificação
do novo espaço de escritório e de in-
termediação das negociações.
Segundo Pedro Ricco, administrador
da Zagope, “a mudança de instalações
é uma consequência natural do cres-
cimento sustentado que a empresa
tem registado ao longo dos últimos
anos. A Zagope é uma empresa sólida
e com uma dimensão considerável em
Portugal, pelo que a mudança para o
Lagoas Park vem colocar-nos no centro
dos negócios e num espaço moderno e
funcional que dará resposta a todas as
nossas necessidades actuais”.
A Zagope passa assim a estar se-
deada no Edifício 6 do Lagoas Park,
ocupando uma área de cerca de 1.800
m². P.F.
Optimização do isolamento térmico,
instalação rápida e propriedades anti-
corrosivas. Estas são algumas das ca-
racterísticas do novo sistema de tubos
pré-isolados para aquecimento local e
central Rauthermex, divulgado recen-
temente pela Rehau.
Este novo sistema é “dotado de tu-
bos condutores fabricados no mesmo
material do utilizado no sistema de ge-
otermia, o PE-Xa, que confere maior
resistência e melhor desempenho”,
Fozpalace com 65% dos apartamentos vendidos
O condomínio fechado Fozpalace tem
já 65 por cento das suas fracções vendi-
das. O anúncio foi feito pelos responsá-
veis do grupo Fozpalace, que adiantam
que as primeiras habitações poderão
ser entregues em breve.
A “qualidade construtiva excepcio-
nal” e a “excelente relação qualidade/
preço” foram duas das razões apon-
tadas pela empresa promotora para o
sucesso deste projecto, localizado na
zona dos Pinhais da Foz, no Porto.
Representando um investimento de
17 milhões de euros, o Fozpalace inte-
gra apartamentos, com tipologias entre
o T1 e o T4. Os acabamentos são “topo
de gama”, destacando-se o soalho em
sucupira, a carpintaria lacada ou as co-
zinhas ‘Gneisse’, de design alemão.
Um dos seus traços mais distintivos
prende-se com o facto do projecto “re-
criar o ambiente de outros tempos,
preservando os elementos naturais.
As árvores e as plantas existentes no
local foram transplantadas e toda a en-
volvente do edifício foi arborizada e
ajardinada, tendo sido ainda criados
agradáveis percursos pedonais”, indica
um comunicado do grupo promotor.
O empreendimento foi desenhado
pelo gabinete de arquitectos Paulo
Machado e Domingos Correia. R.P.L.
Vila Vilarinha apresenta-se como espaço “com muita personalidade e glamour”Pedro Farinha
Empreendimento promovido pela Lagoazende e comercializado pela CB Richard Ellis integra, na sua primeira fase, 19 moradias
A CB Richard Ellis anunciou que já es-
tão colocadas 50 por cento das casas
que integram a primeira fase do em-
preendimento Vila Vilarinha, situado
junto ao Parque da Cidade, no Porto.
“O Vila Vilarinha é mais do que um
complexo habitacional. Representa
um estilo de vida em que a excelência
da construção surge aliada a um pro-
jecto de interiores assinado por uma
das mais destacadas decoradoras por-
tuguesas, Graça Viterbo”, sublinhou
Nelma Serpa Pinto, Associate Director
da Agência Residencial da CB Richard
Ellis, que acrescenta: “Este é um ni-
cho de mercado para o qual existe
forte procura, mas carência de oferta.
Talvez por isso, dez dos primeiros de-
zanove imóveis estão já vendidos”.
Promovido pela Lagoazende, este
projecto apresenta-se como um espa-
ço “com muita personalidade e gla-
mour”, estando situado a 100 metros
do novo Hospital da CUF, a 150 metros
do Parque da Cidade e muito próximo
da praia de Matosinhos. Constituído,
numa primeira fase, por 19 moradias
T5, com áreas de habitação a partir
de 294m², o empreendimento possui
estacionamento privado, com quatro
lugares, e piscina.
De acordo com os responsáveis da
Lagoazende, o Vila Vilarinha oferece
“uma casa à sua medida”, onde os
acabamentos interiores com a assi-
natura de Graça Viterbo são um dos
grandes destaques. “Cada casa tem um
estilo próprio, marcado pela nobreza
dos materiais e pelo conforto, onde
a comodidade e o prazer se comple-
mentam”, constatou a decoradora de
interiores Graça Viterbo.
Zagope com novas instalações no Lagoas Park
Rehau lança sistema de tubos pré-isolados para aquecimento local e central
indica um comunicado da Rehau, que
dá ainda conta de que o Rauthermex
foi “desenhado para responder às exi-
gências de projectos domésticos e in-
dustriais”, sendo a “uma solução de
alto desempenho para o aquecimento
local e central”.
Os tubos condutores são fabricados
em PE-Xa (material já utilizado pelo sis-
tema de geotermia Rehau) e o isola-
mento é conseguido através de células
fechadas de espuma de poliuretano.
“Os tubos condutores de PE-Xa con-
ferem maior resistência à corrosão e
abrasão, ao mesmo tempo que permi-
tem elevado desempenho hidráulico,
permitindo o uso de condutores com
diâmetro de pequenas dimensões”,
nota o mesmo documento.
O sistema Rauthermex apresenta du-
as versões: tubo único, cujo diâmetro
varia entre os 25mm e os 160mm, ou
conjunto de dois tubos, com 25mm a
63mm de diâmetro. P.F.
Vila VilarinhaPromotor: LagoazendeLocalização: Situado a 100 metros do novo Hospital da CUF e a 150 metros do Parque da Cidade, no PortoComponente imobiliária: 19 moradias T5Projecto de arquitectura:
Desenvolvido por Pedro Torres GuimarãesProjecto de interiores: Com a assinatura de Graça ViterboComercialização: CB Richard EllisConclusão: A primeira fase deverá estar concluída no primeiro semestre de 2010
B.I.O projecto de arquitectura tem a as-
sinatura de Pedro Torres Guimarães
e os arranjos exteriores são da res-
ponsabilidade de Francisco Caldeira
Cabral.
A primeira fase do Vila Vilarinha
deverá ficar concluída no primeiro
semestre de 2010.
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