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ALL - América Latina Logística S.A. e sua controladas Demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) em 31 de dezembro de 2014

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Conteúdo

Relatório da empresa de auditoria independente................................................................03

Balanços patrimoniais.........................................................................................................04

Demonstrações dos resultados e outros resultados abrangentes.........................................07

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido..........................................................08

Demonstrações dos fluxos de caixa....................................................................................09

Demonstrações do valor adicionado...................................................................................10

Notas explicativas às demonstrações financeiras...............................................................11

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2PricewaterhouseCoopers, Al. Dr. Carlos de Carvalho, 417 – 10º andar, Curitiba, PR, Brasil 80410-180, Caixa Postal 699

T: (41) 3883-1600, F: (41) 3322-6514, www.pwc.com/br

Relatório dos auditores independentessobre as demonstrações financeiras

AosAdministradores, Conselheiros e Acionistas daALL - América Latina Logística S.A.

Introdução

Examinamos as demonstrações financeiras individuais da ALL - América Latina Logística S.A. (a"Companhia" ou "Controladora") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 eas respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquidoe dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as demonstrações financeirasconsolidadas da ALL - América Latina Logística S.A. e suas controladas ("Consolidado") quecompreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2014 e as respectivasdemonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido edos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticascontábeis e as demais notas explicativas.

Responsabilidade da administraçãosobre as demonstrações financeiras

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessasdemonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normasinternacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting StandardsBoard (IASB) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboraçãode demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude oupor erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base emnossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essasnormas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada eexecutada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres dedistorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeitodos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro.

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ALL - América Latina Logística S.A.

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Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração eadequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos deauditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficáciadesses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação daspolíticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bemcomo a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossaopinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos osaspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da ALL - América Latina Logística S.A. e da ALL -América Latina Logística S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suasoperações e os seus fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seusfluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil e as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board (IASB).

Ênfases

Adequação da estrutura de endividamento

Chamamos a atenção para a Nota 1.e às demonstrações financeiras, que descreve que a Companhiaapresentou, em 31 de dezembro de 2014, passivo circulante em excesso ao ativo circulante no montante deR$ 6.273.941mil, substancialmente decorrente do não atingimento de índices financeiros mínimos(“covenants”) previstos em contratos de dívidas da Companhia, que dão ao credor a possibilidade dedecretar o seu vencimento imediato. Até a data de encerramento dessas demonstrações financeiras, aadministração renegociou, condicionado a incorporação de ações da Companhia pela Rumo LogísticaOperadora Multimodal S.A.(Nota 1.e), parcela substancial dos covenants para essas dívidas e está emprocesso avançado na obtenção das dispensas (“waivers”) necessárias para restabelecer os prazosoriginais de vencimento. Adicionalmente, a administração vem trabalhando em medidas que permitam aCompanhia apresentar uma estrutura equilibrada de endividamento. Conforme Nota 33, em 23 de marçode 2015, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a referida incorporação de ações. A partirda sua efetivação, a Companhia passará a ser subsidiária integral da Rumo e controlada indireta da CosanLimited. Nossa opinião não está ressalvada em virtude desse assunto.

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Outros assuntos

Informação Suplementar -Demonstrações do valor adicionado

Examinamos também as demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentesao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, preparadas sob a responsabilidade da administração daCompanhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, ecomo informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essasdemonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, emnossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação àsdemonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Curitiba, 31 de março de 2015

PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesCRC 2SP000160/O-5 "F" PR

Carlos Alexandre PeresContador CRC 1SP198156/O-7 "S" PR

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ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASBALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 E 01 DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais)

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Nota 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

ATIVO

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 4 29.639 70.945 842.318 1.327.122 2.636.499 2.262.472

Títulos e valores mobiliários 5 805 463 8.812 190.977 16.558 7.075

Contas a receber de clientes 6 7.889 39.757 17.961 381.630 423.185 392.797

Estoques 93 2.557 5.371 102.657 166.343 160.904

Impostos e contribuições a recuperar 7 901 901 1.837 339.234 412.468 323.003

Imposto de renda e contribuição social a recuperar 7 - 72.973 87.391 21.839 132.834 137.922

Instrumentos financeiros derivativos 30 - 6.162 - - - -

Dividendos e juros sobre capital próprio 18.713 81.209 21.276 5.737 - 2.539

Outros ativos 8.241 32.893 22.023 119.589 250.259 149.740

Total do ativo circulante 66.281 307.860 1.006.989 2.488.785 4.038.146 3.436.452

Ativo não circulante mantido para venda 29 - - - 126.382 - -

66.281 307.860 1.006.989 2.615.167 4.038.146 3.436.452

NÃO CIRCULANTE

Contas a receber de clientes 6 25.672 30.090 - 25.672 30.090 -

Títulos e valores mobiliários 5 23.521 22.601 30.084 197.565 244.301 218.603

Créditos a receber de empresas relacionadas 20 7.496 2.322 95.502 - - -

Debêntures - - 212.519 - - -

Instrumentos financeiros derivativos 30 8.240 8.880 18.139 - - -

Impostos e contribuições a recuperar 7 - - 1.878 542.786 416.841 423.826

Impostos de renda e contribuição social a recuperar 7 69.469 - - 155.568 44.308 38.867

Imposto de renda e contribuição social diferidos 8 - - - 1.025.037 834.854 749.844

Depósitos judiciais 19 4.840 5.244 4.716 330.810 330.166 328.484

Outros ativos 36.306 39.202 9.593 113.196 184.607 163.029

Investimentos 9 5.351.038 7.899.674 6.896.336 41.230 1.925.334 2.010.370

Intangível 11 5.714 69 393 2.275.217 2.410.244 2.464.546

Imobilizado 10 2.880 55.587 57.999 8.511.428 8.745.686 7.869.369

Total do ativo não circulante 5.535.176 8.063.669 7.327.159 13.218.509 15.166.431 14.266.938

TOTAL DO ATIVO 5.601.457 8.371.529 8.334.148 15.833.676 19.204.577 17.703.390

As notas explicativas da administração são parte integrante

das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado

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ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASBALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 E 01 DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais)

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Nota 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

PASSIVO

CIRCULANTE

Empréstimos e financiamentos 13 94.315 83.865 83.334 3.757.335 937.582 1.000.305

Debêntures 14 2.043.303 135.575 135.106 2.768.126 220.876 221.567

Arrendamento mercantil 15 - - - 432.563 220.460 154.519

Antecipações de créditos imobiliários 17 59.018 34.558 29.387 359.937 155.264 151.030

Instrumentos financeiros derivativos 30 - - 10.571 13.040 9.630 24.474

Fornecedores 18 136.700 81.719 5.520 986.146 672.832 374.259

Obrigações fiscais 5.883 6.735 4.456 29.620 27.054 34.759

Arrendamentos e concessões 16 - - - 18.453 17.878 42.459

Obrigações trabalhistas e previdenciárias 116 502 8.630 71.643 111.752 117.926

Adiantamentos de clientes 25.139 - 521 39.834 186.469 149.719

Parcelamentos fiscais e previdenciários 22 - - 492 7.296 25.382 35.124

Outras contas a pagar 11.654 9.130 9.115 124.649 113.428 118.553

Receitas diferidas 21 - - - 226.071 392.541 36.866

Dividendos e juros sobre capital próprio 5.251 8.331 61.194 5.276 12.564 64.824

Total do circulante 2.381.379 360.415 348.326 8.839.989 3.103.712 2.526.384

Passivos não circulante mantido para venda 29 - - - 49.119 - -

2.381.379 360.415 348.326 8.889.108 3.103.712 2.526.384

NÃO CIRCULANTE

Empréstimos e financiamentos 13 - 88.869 166.774 221.784 3.088.176 2.436.141

Debêntures 14 - 1.945.797 2.021.326 45.807 2.722.485 2.864.556

Arrendamento mercantil 15 - - - 1.370.963 1.616.214 1.331.427

Antecipações de créditos imobiliários 17 - 43.356 65.191 - 280.681 361.864

Instrumentos financeiros derivativos 30 - - - - 21.563 24.551

Contas a pagar com empresas relacionadas 20 780.307 35.021 17.198 - - -

Provisão para demandas judiciais 19 2.214 - - 275.996 210.670 218.114

Arrendamentos e concessões 16 - - - 1.885.448 1.647.383 1.466.303

Provisão para lucro não realizado 9.642 10.386 11.130 - - -

Parcelamentos fiscais e previdenciários 22 - - 5.334 22.833 146.323 161.153

Outras contas a pagar - - - 239.100 143.402 416.410

Provisão para passivo a descoberto em controlada 9 355.711 40.555 10.689 - - -

Receitas diferidas 21 - 1.991.237 1.997.183 541.141 2.121.577 2.132.816

Total do não circulante 1.147.874 4.155.221 4.294.825 4.603.072 11.998.474 11.413.335

Total do passivo 3.529.253 4.515.636 4.643.151 13.492.180 15.102.186 13.939.719

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 23

Capital Social 3.448.283 3.448.283 3.433.941 3.448.283 3.448.283 3.433.941

Reserva de capital 315.978 315.100 82.809 315.978 315.100 82.809

Reserva de lucros 225.003 708.947 708.608 225.003 708.947 708.608

Prejuízos acumulados (1.908.955) (495.850) (512.750) (1.908.955) (495.850) (512.750)

Outros componentes de Patrimônio Líquido (8.105) (120.587) (33.802) (8.105) (120.587) (33.802)

2.072.204 3.855.893 3.690.997 2.072.204 3.855.893 3.690.997

Acionistas não controladores - - - 269.292 246.498 72.674

Total do patrimônio líquido 2.072.204 3.855.893 3.690.997 2.341.496 4.102.391 3.763.671

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5.601.457 8.371.529 8.334.148 15.833.676 19.204.577 17.703.390

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado

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ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASDEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO 2014 E 2013(Em milhares de reais, exceto lucro por ação)

7

Nota 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

Operações continuadas

Receita líquida de serviços 28.2 43.513 53.768 3.662.250 3.435.960

Custo dos serviços prestados 25 (56.818) (59.532) (2.913.747) (2.091.888)

Lucro (prejuízo) bruto (13.305) (5.764) 748.503 1.344.072

Despesas com vendas, gerais e administrativas 25 (54.176) (31.624) (269.524) (205.706)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 28.1 4.625 19.619 (44.846) 30.063

Provisão para impairment 12/25 (89.196) - (1.103.195) -

(138.747) (12.005) (1.417.565) (175.643)

Resultado de participação acionária

Equivalência patrimonial 9 (1.026.197) 549.959 11.118 9.001

Provisão para passivo a descoberto em controladas 9 (315.415) (35.588) - -

Ganho/perda com investimentos 9 (1) (98.357) (2.250) (101.930)

(1.341.613) 416.014 8.868 (92.929)

Resultado operacional antes do resultado financeiro (1.493.665) 398.245 (660.194) 1.075.500

e imposto de imposto de renda e contribuição social

Despesas financeiras 26 (283.333) (232.007) (1.497.080) (1.076.655)

Receitas financeiras 26 10.094 45.570 226.743 170.712

(273.239) (186.437) (1.270.337) (905.943)

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social (1.766.904) 211.808 (1.930.531) 169.557

Imposto de renda e contribuição social correntes 8 - - (88.816) (51.896)

Imposto de renda e contribuição social diferidos 8 278 - 295.488 104.296

278 - 206.672 52.400

Lucro líquido (prejuízo) das operações continuadas (1.766.626) 211.808 (1.723.859) 221.957

Operações descontinuadas

Prejuízo das operações descontinuadas 29 (130.854) (181.878) (150.432) (179.297)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício (1.897.480) 29.930 (1.874.291) 42.660

Atribuível a

Acionistas da Companhia (1.897.480) 29.930

Participação dos não controladores 23.189 12.730

Lucro (prejuízo) por ação de operações continuadas e descontinuadas atribuível aos

acionistas da Companhia durante o exercício (expresso em R$ por ação)

Lucro (prejuízo) básico por ação

Por ação ordinária - operação continuada 27 (2,5609) 0,3063

Por ação ordinária - operação descontinuada 27 (0,2205) (0,2625)

Lucro (prejuízo) diluído por ação

Por ação ordinária - operação continuada 27 (2,5609) 0,3029

Por ação ordinária - operação descontinuada 27 (0,2205) (0,2596)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado

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ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASDEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013(Em milhares de reais)

8

31/12/14

31/12/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício (1.897.480) 29.930 (1.874.291) 42.660

Outros resultados abrangentes

Variação cambial sobre investimento no exterior 4.943 (3.412) 4.943 (3.412)

Efeito de marcação a mercado sobre instrumentos de hedge 163.591 (125.570) 163.591 (125.570)

Efeito dos tributos sobre ajustes patrimoniais (55.621) 42.694 (55.621) 42.694

Total do resultado abrangente, líquidos de impostos (1.784.567) (56.358) (1.761.378) (43.628)

Atribuível a

Acionistas da Companhia (1.784.567) (56.358)

Participação dos não controladores 23.189 12.730

(1.761.378) (43.628)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado

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ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASDEMONSTRAÇÕES DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013(Em milhares de reais)

9

Subscrito A integralizar

Ações em

tesouraria

Custo

captação

debêntures

Opções

outorgadas

reconhecidas

Resultado

transação não

controladores e

ágio Legal

Incentivos

fiscais

Para

investimentos

(Prejuízos)

acumulados

Recursos para

aumento de

capital

Ajuste

acumulado

conversão

Custo

atribuído

Marcação a

mercado

Hedge Total

Acionistas não

controladores

Total do

patrimônio

líquido

Saldo em 31 de dezembro de 2012 3.448.283 (14.342) (51.108) (19.439) 97.503 55.853 77.726 187.863 443.019 - 12.191 (13.900) 4.708 (24.610) 4.203.747 72.674 4.276.421

Correção de erro e mudança de prática contábil, líquido (nota 2.24) - - - - - - - - - (512.750) - - - - (512.750) - (512.750)

Saldo em 1 de janeiro de 2013 (Reapresentado) 3.448.283 (14.342) (51.108) (19.439) 97.503 55.853 77.726 187.863 443.019 (512.750) 12.191 (13.900) 4.708 (24.610) 3.690.997 72.674 3.763.671

Lucro líquido do exercício - - - - - - - - - 29.930 - - - - 29.930 12.730 42.660

Efeito de câmbio sobre investimentos no exterior - - - - - - - - - l - (3.412) - - (3.412) 2.184 (1.228)

Efeito de marcação a mercado de hedge - - - - - - - - - - - - - (125.570) (125.570) - (125.570)

Efeito dos tributos sobre ajustes patrimoniais - - - - - - - - - - - - - 42.694 42.694 - 42.694

Ajuste reflexo de coligada - - - - - - - - 497 - - (497) - - - -

Total do resultado abrangente do exercício - - - - - - - - - 30.427 - (3.412) (497) (82.876) (56.358) 14.914 (41.444)

Dividendos mínimos obrigatórios (nota 23) - - - - - - - - - (3.095) - - - - (3.095) - (3.095)

Ganho em transação acionista não controladores (nota 109) - - - - - 226.123 - - - - - - - - 226.123 158.910 385.033

Registro de reserva para opções outorgadas (nota 23) - - 10.094 - (1.015) - - - (10.093) - (2.429) - - - (3.443) - (3.443)

Exercício de opções - - - - (1.634) - - - - - 2.151 - - - 517 - 517

Constituição/realização de reservas de lucros (nota 23) 651 - 9.781 (10.432) - - - - - - -

Adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC) (nota 23) - 14.342 (1.277) - - - - - - - (11.913) - - - 1.152 - 1.152

Total das transações com acionistas - 14.342 8.817 - (2.649) 226.123 651 - (312) (13.527) (12.191) - - - 221.254 158.910 380.164

Saldo em 31 de dezembro de 2013 (Reapresentado) 3.448.283 - (42.291) (19.439) 94.854 281.976 78.377 187.863 442.707 (495.850) - (17.312) 4.211 (107.486) 3.855.893 246.498 4.102.391

Prejuízo líquido do exercício - - - - - - - - - (1.897.480) - - - - (1.897.480) 23.189 (1.874.291)

Absorção de prejuízo com reservas - - - - - - (78.377) - (442.707) 521.084 - - - - - - -

Efeito de câmbio sobre investimentos no exterior - - - - - - - - - - - 4.943 - - 4.943 (395) 4.548

Efeito de marcação a mercado de hedge - - - - - - - - - - - - - 163.591 163.591 - 163.591

Efeito dos tributos sobre ajustes patrimoniais - - - - - - - - - - - - - (55.621) (55.621) - (55.621)

Constituição de reservas - - - - 37.140 - (37.140) - - - - - - -

Ajuste reflexo de coligada - - - - - - - - - 431 - - (431) - - - -

Total do resultado abrangente do exercício - - - - - - (78.377) 37.140 (442.707) (1.413.105) - 4.943 (431) 107.970 (1.784.567) 22.794 (1.761.773)

Registro de reserva para opções outorgadas (nota 23) - - (15.886) - 16.764 - - - - - - - - - 878 - 878

Total das transações com acionistas - - (15.886) - 16.764 - - - - - - - - - 878 - 878

Saldo em 31 de dezembro de 2014 3.448.283 - (58.177) (19.439) 111.618 281.976 - 225.003 - (1.908.955) - (12.369) 3.780 484 2.072.204 269.292 2.341.496

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Capital social realizado Reserva de capital Reservas de lucros Outros componentes do patrimônio líquido

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31/12/14

31/12/13

(Reapresentado) 31/12/2014

31/12/13

(Reapresentado)

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Lucro líquido (prejuízo) do exercício (1.897.480) 29.930 (1.874.291) 42.660

Ajustes para:

Depreciação e amortização (nota 11) 1.884 2.352 551.911 486.727

Amortização do direito de concessão (nota 11) 56.036 56.185 56.035 57.342

Impairment de ativos 89.196 - 1.103.195 -

Equivalência patrimonial e ganho/perda com investimentos (nota 9) 1.026.198 (451.602) (8.868) 92.929

Provisão para passivo a descoberto (nota 9) 315.415 35.588 - -

Imposto de renda e contribuição social diferidos (nota 8) - - (295.488) (104.296)

Provisão de lucro não realizado (744) (744) - -

Realização de receitas diferidas - - 244.333 99.135

Variação cambial e encargos sobre financiamentos e debêntures 36.469 20.684 (93.747) (14.952)

Outorga de stock options 171 921 684 3.685

Provisão para demandas judiciais 2.214 - 221.493 237.895

Provisão para crédito de liquidação duvidosa 4.101 - (20.530) (7.073)

Variação cambial sobre operações descontinuadas no período - - - (10.518)

Resultado de operações descontinuadas 130.854 181.878 150.432 179.297

(235.686) (124.808) 35.159 1.062.831

Redução (aumento) nas contas do ativo

Contas a receber de clientes 57.324 (62.382) (114.527) (67.363)

Estoques (93) 2.815 66.177 (8.291)

Impostos e contribuições a recuperar 3.445 18.878 61.732 (123.742)

Dividendos e Juros sobre capital próprio 84.483 1.072 (3.568) 1.483

Caixa e equivalentes de caixa de operações descontinuadas (nota 30) - - 10.308 (39.414)

Outros ativos 2.948 (13.404) 15.606 (6.335)

148.107 (53.021) 35.728 (243.662)

Aumento (redução) nas contas do passivo

Fornecedores (35.389) 65.626 314.668 195.505

Obrigações trabalhistas e previdenciárias (386) (8.887) (36.141) 8.392

Obrigações fiscais (852) (3.905) (162.353) 5.128

Imposto de renda e contribuição pagos - - (7.320) (8.780)

Arrendamentos e concessões a pagar - - 238.640 181.901

Outras contas a pagar 2.043 (5.077) (40.428) (200.039)

(34.584) 47.757 307.066 182.107

Geração (utilização) operacional de caixa (122.163) (130.072) 377.953 1.001.276

Fluxo de caixa das atividades de investimento

Aquisição de bens do imobilizado, líquida (nota 9) 47.714 661 (1.225.048) (1.197.924)

Títulos e valores mobiliários (nota 5) (1.262) 15.832 (147.598) (35.248)

Aquisição de participações (532.089) (632.891) - -

Utilização de caixa em atividades de investimentos (485.637) (616.398) (1.372.646) (1.233.172)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Captação de financiamento 17.797 - 1.202.704 1.845.111

Amortização de empréstimos (167.223) (204.774) (1.133.032) (1.346.739)

Pagamento de juros sobre empréstimos (15.720) (17.882) (372.865) (250.006)

Aumento de capital e recursos para aumento de capital - - - (35.727)

Ágio na emissão de ações - - - 226.124

Ganho na participação de acionistas não controladores - - (150) 159.735

Aquisições/Opções de ações - - 194 -

Dividendos e juros sobre capital próprio (3.080) (55.957) (7.288) (55.354)

Arrendamento Mercantil - - - 78.534

Partes relacionadas 734.720 28.643 (4.248) (15.754)

Recebimento de debêntures - 225.067 - -

Geração (utilização) de caixa em atividades de financiamento 566.494 (24.903) (314.685) 605.924

Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa (41.306) (771.373) (1.309.378) 374.028

Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 70.945 842.318 2.636.499 2.262.472

Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 29.639 70.945 1.327.122 2.636.499

Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa (41.306) (771.373) (1.309.378) 374.028

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado

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31/12/14

31/12/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

Receitas

Vendas de serviços 48.701 77.238 4.255.276 3.946.579

Outras receitas 4.808 19.846 16.268 37.544

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (4.101) - 17.253 (7.073)

49.408 97.084 4.288.797 3.977.050

Insumos adquiridos de terceiros

Custos dos serviços vendidos 719 111 (1.331.355) (852.151)

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (39.927) (38.449) (702.741) (339.440)

Perda/Recuperação de valores ativos (624) 636 (16.935) 234

Outras (183) (227) (61.114) (7.481)

(40.015) (37.929) (2.112.145) (1.198.838)

Valor adicionado bruto 9.393 59.155 2.176.652 2.778.212

Depreciação, amortização e impairment (147.116) (58.537) (1.711.141) (544.069)

Valor adicionado líquido produzido pela entidade (137.723) 618 465.511 2.234.143

Valor adicionado recebido em transferência

Resultado de participações societárias (1.341.613) 416.014 8.868 (92.929)

Receitas financeiras 10.094 45.570 226.743 170.712

(1.331.519) 461.584 235.611 77.783

Valor adicionado total a distribuir (1.469.242) 462.202 701.122 2.311.926

Distribuição do valor adicionado

Pessoal

Remuneração direta 6.238 4.868 344.516 268.670

Benefícios 176 923 45.796 43.060

FGTS - 293 16.642 15.232

6.414 6.084 406.954 326.962

Impostos, taxas e contribuições

Federais 5.641 8.722 32.634 260.880

Estaduais - - 65.141 67.967

Municipais - 350 6.904 9.067

5.641 9.072 104.679 337.914

Remuneração de capitais de terceiros

Juros 283.333 232.007 1.497.080 1.076.655

Aluguéis 1.996 994 393.080 333.471

285.329 233.001 1.890.160 1.410.126

Remuneração de capitais próprios

Dividendos - - - 3.094

Lucros (prejuízos) retidos (1.897.480) 29.930 (1.874.291) 39.566

Operações descontinuadas 130.854 184.115 150.431 181.534

Participação dos não controladores nos lucros retidos - - 23.189 12.730

(1.766.626) 214.045 (1.700.671) 236.924

Valor adicionado total distribuído (1.469.242) 462.202 701.122 2.311.926

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado

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12

1. Contexto operacional

a) A Companhia

A ALL - América Latina Logística S.A. ("Companhia" ou "Controladora" ou “ALL”) é uma Companhiabrasileira constituída em 31 de dezembro de 1997, com sede na cidade de Curitiba, Paraná, tendo açõesnegociadas na bolsa de valores de São Paulo (ticker “alll4") e os seguintes principais objetos sociais:

participar em outras sociedades, empreendimentos e consórcios, cujo objeto seja relacionado com serviços detransporte, inclusive ferroviário;

explorar atividades relacionadas a serviços de transporte, tais como logística, intermodalidade, operaçãoportuária, movimentação e armazenagem de mercadorias, exploração e administração de entrepostos dearmazenagem e armazéns gerais;

adquirir, arrendar ou emprestar locomotivas, vagões e outros equipamentos ferroviários junto a terceiros.

A Companhia opera no segmento de transporte ferroviário na região Sul do Brasil, através da ALL – AméricaLatina Logística Malha Sul S.A., e na região Centro-Oeste e Estado de São Paulo através das controladas ALL –América Latina Logística Malha Paulista S.A., ALL – América Latina Logística Malha Norte S.A. e ALL –América Latina Logística Malha Oeste S.A.

Os prazos de concessão são como segue:

Empresas Término daconcessão

Área de abrangência

SubsidiáriasALL Malha Sul fevereiro de 2027 Sul do Brasil e Estado de São PauloALL Malha Paulista dezembro de 2028 Estado de São PauloALL Malha Oeste junho de 2026 Centro-Oeste e Estado de São PauloALL Malha Norte maio de 2079 Centro-Oeste e Estado de São PauloPortofer junho de 2025 Porto de Santos-SPInvestidasTerminal XXXIX outubro de 2025 Porto de Santos-SPTGG - Terminal de Granéis doGuarujá

agosto de 2027 Porto de Santos-SP

Termag - Terminal Marítimo deGuarujá

agosto de 2027 Porto de Santos-SP

Uma lista com todas as empresas que compõem o grupo ALL está apresentado na nota explicativa no3.

Em 05 de março de 2009 a Companhia e suas subsidiárias estabeleceram uma relação com a Rumo LogísticaOperadora Multimodal S.A. (“Rumo”) para o fomento do transporte de açúcar pela ferrovia do Estado de SãoPaulo com destino ao Porto de Santos. Essa relação, estabelecida para o desenvolvimento de uma parceria entreas partes, previa uma série de investimentos, entre eles a duplicação do trecho entre Campinas e Santos, aaquisição de vagões e locomotivas, e melhorias nas estruturas de terminais de carga e descarga ferroviária.

Os terminais e o material rodante são de propriedade da Rumo e a via permanente é de propriedade da União,sob concessão da ALL Malha Paulista S.A.. A Rumo é remunerada pelos seus aportes por meio de comissãodefinida em R$/tonelada, de acordo com volumes específicos movimentados na ferrovia com destino ao Porto deSantos. A tarifa do transporte ferroviário é determinada em contrato e estabelece competitividade em relação aotransporte rodoviário.

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13

Os investimentos do projeto podem ser divididos em duas naturezas distintas e, portanto, possuem os seguintestratamentos:

i. A parte do investimento em material rodante, de propriedade da Rumo, trata-se de um arrendamento mercantiloperacional, e os custos relativos a este arrendamento são considerados custos operacionais;

ii.A parte do investimento em via permanente, de propriedade da União sob concessão e controle da ALL MalhaPaulista S.A., trata-se de um ativo imobilizado da Companhia cujo reembolso dado pela Rumo seguecontabilizado em seu passivo como receita diferida.

Em 15 de abril de 2014, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a Proposta enviada, em 24 defevereiro de 2014, pela Rumo, com o objetivo de combinar as atividades da ALL com esta Empresa, mediante aincorporação das ações de emissões da ALL pela Rumo, nos termos do art. 252 da Lei 6.404/76 (“Lei das S.A”).

Como resultado da aprovação da Proposta, os Conselhos de Administração da ALL e da Rumo firmaram, oProtocolo e Justificação de Incorporação das Ações da ALL - América Latina Logística S.A. pela RumoLogística Operadora Multimodal S.A ("Protocolo e Justificação").

A proposta de incorporação de Ações foi aprovada pela Assembleia Geral Extraordinária de 08 de Maio de 2014.A consumação da Incorporação de Ações permanecia condicionada à aprovação do Conselho Administrativo deDefesa Econômica ("CADE"), da Agência Nacional de Transportes Terrestres ("ANTT"), bem como deeventuais outros órgãos da administração pública cujas autorizações prévias se façam necessárias e demaiscondições precedentes previstas na Proposta, todas elas satisfeitas até a data de emissão deste relatório (ver Nota33).

b) Restrições e condições de operação na concessão outorgada à ALL Malha Sul, ALL Malha Paulista eALL Malha Oeste

As Companhias estão sujeitas ao cumprimento de certas condições previstas nos editais de privatizações e noscontratos de concessões das Malhas Ferroviárias.

Os contratos de concessão destas controladas serão extintos com a concretização dos seguintes fatos: término doprazo contratual; encampação; caducidade; rescisão; anulação e falência; ou extinção da concessionária.

Na eventualidade de ocorrer a extinção de alguma das concessões, os principais efeitos serão os seguintes:

retornarão à União todos os direitos e privilégios transferidos às Companhias, junto com os bens arrendadose aqueles resultantes de investimentos que forem declarados reversíveis pela União por serem necessários àcontinuidade da prestação do serviço concedido.

os bens declarados reversíveis serão indenizados pela União pelo valor residual do custo, apurado pelosregistros contábeis das Companhias, depois de deduzidas as depreciações; tal custo estará sujeito às avaliaçõestécnica e financeira por parte da União. Toda e qualquer melhoria efetivada na superestrutura da via permanentenão será considerada investimento para fins dessa indenização.

c) Encerramento da Vétria

Em 3 de dezembro de 2012, a Companhia, a Triunfo Participações e Investimentos S.A. (“Triunfo”) e osacionistas da Vetorial Participações S.A. (“Vetorial”) celebraram um contrato com o objetivo de implementar

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14

uma associação estratégica, por meio de uma sociedade anônima brasileira denominada Vetria Mineração S.A.(“Vetria”), para criar um sistema integrado mina-ferrovia-porto.

Em 10 de dezembro de 2014, os acionistas da Vetria anunciaram que como determinadas condições previstas noContrato de Associação não foram atendidas dentro do prazo estipulado no referido contrato, e, ainda,considerando as condições de mercado e perspectivas atuais, especialmente no que diz respeito aos níveis depreço praticados para o minério de ferro, os acionistas da Vetria decidiram encerrar o Contrato de Associação,comprometendo-se a avaliar, definir e adotar conjuntamente os atos e as medidas que vierem a ser necessáriosem virtude da referida resolução, nos termos do Contrato de Associação. Desta forma a Companhia já realizou abaixa do saldo do investimento assim como a receita diferida inicialmente contabilizada, reciclou para oresultado as perdas acumuladas reflexas do investimento que estavam acumuladas no resultado abrangente eregistrou provisão decorrente da sua parcela de responsabilidade sobre os passivos assumidos por sua controladaem conjunto. Os efeitos do desfazimento da Vétria foram tratados como operações descontinuadas (Nota 29).

d) Venda da Ritmo Logística S.A.

Em 30 de dezembro de 2014 a Companhia, através do seu Conselho de Administração, aprovou a venda dasubsidiária Ritmo Logística S.A. Todos os termos da venda já foram acertados entre a ALL e os compradores,restando trâmites legais para efetivação da mesma.

Em consequência dessa decisão os ativos e passivos da Ritmo foram apresentados como mantido para venda em31 de dezembro de 2014 e os resultados de 31 de dezembro de 2014 e 2013 como operações descontinuadas. Ossaldos ativos e passivos foram apresentados ao seu valor de realização, conforme preço de venda acordado entreas partes.

e) Situação econômico financeira da Companhia

No exercício findo em 31 de dezembro de 2014 a Companhia não atingiu os índices mínimos para covenantsfinanceiros atrelados às suas dívidas. Como a Companhia não obteve waiver em data anterior a 31 de dezembrode 2014 as dívidas cujos covenants não foram atendidos foram reclassificadas para o curto prazo. Emconsequência desta reclassificação a Companhia apresentou, em 31 de dezembro de 2014, passivo circulante emexcesso ao ativo circulante no montante de R$ 6.273.941.

Até a data de encerramento dessas demonstrações financeiras, a administração renegociou, condicionado aincorporação de ações pela Rumo Logística Operadora Multimodal S.A. e outros trâmites, os covenants paraessas dívidas e está em processo avançado para obtenção dos waivers necessários para restabelecer os prazosoriginais de vencimento e vem trabalhando em medidas que permitam a Companhia apresentar uma estruturaequilibrada de endividamento, visando a continuidade de suas operações. Para as debentures das 8ª e 9ª emissãoda Companhia não foi solicitado waiver.

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2. Principais políticas contábeis

2.1. Base de preparação

Declaração de conformidade

As demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil. A partir de 2014 o IFRS passou a permitir a aplicação do método de equivalência patrimonial emcontroladas nas demonstrações separadas, portanto as demonstrações financeiras individuais também estão emconformidade com as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards(IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)).

As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as políticascontábeis adotadas no Brasil, que compreendem a Lei das Sociedades por Ações, as normas da Comissão deValores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que estãoem conformidade com as normas internacionais de contabilidade (IFRS) emitidas pelo International AccountingStandards Board (IASB).

A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, é requerida pelalegislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a companhias abertas. AsIFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas IFRS, essa demonstraçãoestá apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das demonstrações contábeis.

Em 31 de março de 2015, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a emissão das demonstraçõesfinanceiras e autorizou sua divulgação.

Base de mensuração

As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico com exceção pelos instrumentosfinanceiros derivativos mensurados pelo valor justo.

Moeda funcional e moeda de apresentação

Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moeda funcionalda Companhia. As demonstrações financeiras de cada controlada incluída na consolidação da Companhia eaquelas utilizadas como base para avaliação de investimentos pelo método de equivalência patrimonial sãopreparadas com base na moeda funcional de cada sociedade. Para as controladas localizadas no exterior, os seusativos e passivos foram convertidos para Reais pela taxa de câmbio do fechamento do exercício e os resultadosforam apurados pela taxa média mensal durante o exercício. Os efeitos de conversão estão registrados nopatrimônio líquido dessas controladas.

2.2. Apresentação de informações por segmentos

As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório internofornecido para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais,responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é aDiretoria-Executiva, também responsável pela tomada das decisões estratégicas da Companhia e suascontroladas. Para maiores detalhes ver nota explicativa 32.

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2.3. Novas normas e interpretações ainda não adotadas

As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB ou pelo CPC, mas não estão em vigor para o exercício de2014. A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo CPC.

IFRS 9 - "Instrumentos Financeiros", aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos epassivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e substitui os trechos do IAS39 relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dosativos financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. Adeterminação é feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócios daentidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação ao passivofinanceiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de quenos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justodevido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não nademonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. A Companhia está avaliando oimpacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018.

IFRS 15 – “Receitas de Contratos com Clientes”. Em 28 de maio de 2014, foi emitido o IFRS 15 - Receitas deContratos com Clientes que determina um modelo abrangente de contabilização de receitas provenientes decontratos com clientes e substitui as orientações de reconhecimento de receita vigentes, que se encontramatualmente em várias normas e interpretações dentro IFRS. O princípio fundamental desse pronunciamento é quea entidade reconheça a receita refletindo a transferência de bens ou serviços, mensuração dos valores que aentidade espera ter direito em troca desses bens ou serviços. No entanto, a nova norma não se aplica às operaçõesque estão dentro do âmbito das normas de arrendamento. Esta nova norma é efetiva para exercícios iniciados emou após 1º de janeiro de 2017, com aplicação antecipada permitida nos relatórios. Atualmente, a Companhia estáavaliando o impacto desse novo pronunciamento nas demonstrações financeiras.

Em 22 de dezembro de 2014, o CPC emitiu o documento “Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 07/2014”,aprovado pela CVM por meio da Deliberação nº 733, de 23 de dezembro de 2014, alterando a redação do CPC 35– “Demonstrações Separadas”, para incorporar as modificações efetuadas pelo IASB no IAS 27 – SeparateFinancial Statements, que passa a permitir a adoção do método de equivalência patrimonial em controladas nasdemonstrações separadas. Essa alteração possibilita que o dual compliance (CPC e IFRS) seja também alcançadonas demonstrações financeiras individuais da controladora, no pressuposto de que não haja qualquer diferençaentre as duas práticas contábeis. Companhia efetuou a avaliação e não há impacto deste novo pronunciamento.

Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que não entraram em vigor e que se espera que tenham umimpacto significativo sobre a Companhia.

2.4. Conversão de saldos denominados em moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira são convertidas para moeda funcional, utilizando as taxas de câmbiovigentes nas datas das transações ou nas datas da avaliação quando da mensuração dos itens.

Os ganhos e perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbiodo final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moeda estrangeiras, são reconhecidos nademonstração do resultado.

Os ganhos e perdas relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa, são apresentados nademonstração do resultado como receita ou despesa financeira.

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2.5. Reconhecimento da receita

A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para aCompanhia e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo dacontraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. Os critériosespecíficos, a seguir, devem também ser satisfeitos antes de haver reconhecimento de receita:

Prestação de serviços

A receita de prestação de serviços é reconhecida proporcionalmente à medida que os serviços são prestados e seuvalor puder ser mensurado de forma confiável. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativada sua realização. A receita da Companhia e suas controladas,é composta basicamente por serviços de freteferroviário, de frete rodoviário, de transporte de contêineres, de armazenagem e de transbordo.

Receita de juros

Para todos os instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado e ativos financeiros que rendem juros,classificados como disponíveis para venda, a receita ou despesa financeira é contabilizada utilizando-se a taxa dejuros efetiva, que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados de caixa ao longo davida estimada do instrumento financeiro ou em um período de tempo mais curto, quando aplicável, ao valorcontábil líquido do ativo ou passivo financeiro. A receita de juros é incluída na rubrica receita financeira, nademonstração do resultado.

2.6. Impostos

Imposto de renda e contribuição social – correntes

Ativos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores são mensurados ao valorrecuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadaspara calcular o montante são aquelas que estão em vigor ou substancialmente em vigor na data do balanço nospaíses em que a Companhia opera e gera receita tributável.

Imposto de renda e contribuição social correntes relativos a itens reconhecidos diretamente no patrimôniolíquido são reconhecidos no patrimônio líquido. A administração periodicamente avalia a posição fiscal dassituações nas quais a regulamentação fiscal requer interpretação e estabelece provisões quando apropriado.

Impostos diferidos

Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos epassivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferençastributárias temporárias, exceto:

• quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo em umatransação que não for uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucroou prejuízo fiscal e;

• sobre as diferenças temporárias tributárias relacionadas com investimentos em controladas, em que o períododa reversão das diferenças temporárias pode ser controlado e é provável que as diferenças temporárias não sejamrevertidas no futuro próximo.

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Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdastributárias não utilizadas, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que asdiferenças temporárias possam ser realizadas, e créditos e perdas tributários não utilizados possam ser utilizados,exceto:

• quando o imposto diferido ativo relacionado com a diferença temporária dedutível é gerado no reconhecimentoinicial do ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação de negócios e, na data da transação,não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal e;

• sobre as diferenças temporárias dedutíveis associadas com investimentos em controladas, impostos diferidosativos são reconhecidos somente na extensão em que for provável que as diferenças temporárias sejam revertidasno futuro próximo e o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias possam ser utilizadas.

O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão em quenão é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributáriodiferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixados são revisados a cada data do balanço e sãoreconhecidos na extensão em que se torna provável que lucros tributáveis futuros permitirão que os ativostributários diferidos sejam recuperados.

Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no anoem que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que forampromulgadas na data do balanço.

Itens de imposto diferido são reconhecidos de acordo com a transação que originou o imposto diferido, noresultado abrangente ou diretamente no patrimônio líquido.

Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual paracompensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma entidadetributada e sujeitos à mesma autoridade tributária.

Imposto sobre vendas

Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre vendas exceto:

• quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou serviços não for recuperável junto àsautoridades fiscais, hipótese em que o imposto sobre vendas é reconhecido como parte do custo de aquisição doativo ou do item de despesa, conforme o caso;

• quando os valores a receber e a pagar forem apresentados juntos com o valor dos impostos sobre vendas; e

• quando o valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é incluído como componente dosvalores a receber ou a pagar no balanço patrimonial.

As receitas de vendas das operações realizadas no Brasil estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições,pelas seguintes alíquotas básicas:

Imposto/Contribuição Alíquota (%)

PIS Programa de Integração Social 1,65

COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social 7,60

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CPRB Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta 1

ICMS Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços De 7 a 17

Esses encargos estão deduzidos da receita líquida na demonstração do resultado. Os créditos decorrentes da nãocumulatividade do PIS/COFINS são apresentados deduzidos do custo dos serviços prestados na demonstração doresultado.

2.7. Subvenções e assistências governamentais

As subvenções e assistências governamentais são reconhecidas quando há razoável certeza de que o benefícioserá recebido e que todas as correspondentes condições serão satisfeitas. A controlada ALL Malha Norte possuium incentivo fiscal cujo benefício se refere a um item de despesa, que é reconhecido como receita ao longo doperíodo do benefício, de forma sistemática em relação aos custos cujo benefício objetiva compensar.

O benefício fiscal compreende redução de 75% sobre o IRPJ e adicionais não restituíveis apurados sobre o lucrode exploração iniciado em 2008 e término do prazo em 2024.

2.8. Benefícios de aposentadoria e outros benefícios pós-emprego

A controlada indireta ALL Malha Oeste patrocina um Plano de Benefícios, junto a uma EntidadeMultipatrocinada. O plano possui características predominantes de contribuição definida e por essa razão ascontribuições são registradas no resultado quando incorridas.

2.9. Benefícios envolvendo pagamento de ações

Os principais executivos e administradores da Companhia recebem parcela de sua remuneração na forma depagamento baseado em ações, em que os funcionários prestam serviços em troca de títulos patrimoniais(“transações liquidadas com títulos patrimoniais”).

O custo de transações com funcionários liquidados com instrumentos patrimoniais, e com prêmios outorgados, émensurado com base no valor justo na data em que foram outorgados. Para determinar o valor justo, aCompanhia utiliza método de valorização apropriado e premissas de mercado. Mais detalhes estão demonstradosna nota explicativa 24.

O custo de transações liquidadas com títulos patrimoniais é reconhecido, em conjunto com um correspondenteaumento na reserva de capital, ao longo do período em que a performance e/ou condição de serviço sãocumpridos, com término na data em que o funcionário adquire o direito completo ao prêmio (data de aquisição).A despesa acumulada reconhecida para as transações liquidadas com instrumentos patrimoniais em cada data-base até a data de aquisição reflete a extensão em que o período de aquisição tenha expirado e a melhorestimativa da Companhia do número de títulos patrimoniais que serão adquiridos. A despesa ou crédito nademonstração do resultado do período é registrado em despesas administrativas e representa a movimentação emdespesa acumulada reconhecida no início e fim daquele período.

Nenhuma despesa é reconhecida por prêmios que não completam o seu período de aquisição, exceto prêmios emque a aquisição é condicional a uma condição do mercado (condição conectada ao preço das ações daCompanhia), a qual é tratada como adquirida, independentemente se as condições do mercado são satisfeitas ounão, desde que todas as outras condições de aquisição forem satisfeitas.

Em uma transação liquidada com títulos patrimoniais em que o plano é modificado, a despesa mínimareconhecida no resultado correspondente às despesas como se os termos não tivessem sido alterados. Uma

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despesa adicional é reconhecida para qualquer modificação que aumenta o valor justo total do contrato depagamentos liquidados com títulos patrimoniais, ou que de outra forma beneficia o funcionário, mensurada nadata da modificação.

Quando um prêmio de liquidação com instrumentos patrimoniais é cancelado, o mesmo é tratado como setivesse sido adquirido na data do cancelamento, e qualquer despesa não reconhecida do prêmio é reconhecidaimediatamente. Porém, se um novo plano substitui o plano cancelado, e designado como plano substituto na datade outorga, o plano cancelado e o novo plano são tratados como se fossem uma modificação ao plano original,conforme descrito no parágrafo anterior.

O efeito de diluição das opções em aberto é refletido como diluição de ação adicional no cálculo do resultadopor ação diluído, conforme descrito na nota explicativa 27.

2.10. Instrumentos financeiros – Reconhecimento inicial, classificação e mensuração subsequentes

(i) Ativo financeiros

Reconhecimento inicial e mensuração

Ativos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos erecebíveis, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda, ou derivativosclassificados como instrumentos de hedge eficazes, conforme a situação. A Companhia determina a classificaçãodos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando ele se torna parte das disposiçõescontratuais do instrumento.

Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, no caso de investimentos nãodesignados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis àaquisição do ativo financeiro.

Vendas e compras de ativos financeiros que requerem a entrega de bens ou serviços dentro de um cronogramaestabelecido por regulamento ou convenção no mercado (compras regulares) são reconhecidas na data daoperação, ou seja, a data em que a Companhia se compromete a comprar ou vender o bem ou serviço.

Os ativos financeiros da Companhia incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e outrascontas a receber, empréstimos e outros recebíveis, instrumentos financeiros cotados e não cotados e instrumentosfinanceiros derivativos.

Mensuração subsequente

A mensuração subsequente de ativos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma:

Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado

Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem ativos financeiros mantidos para negociação eativos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Ativos financeirossão classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo.Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia que não satisfazem oscritérios para a contabilidade de hedge, definidos pelo CPC 38/IAS 39. Derivativos que não são intimamenterelacionados ao contrato principal e que devem ser separados, são também classificados como mantidos paranegociação, a menos que sejam classificados como instrumentos de hedge eficazes. Ativos financeiros a valor

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justo por meio do resultado são apresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentesganhos ou perdas reconhecidos na demonstração do resultado.

A Companhia avaliou seus ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, pois pretende negociá-los emum curto espaço de tempo. Quando a Companhia não estiver em condições de negociar esses ativos financeirosem decorrência de mercados inativos, e a intenção da administração em vendê-los no futuro próximo sofrermudanças significativas, a Companhia pode optar em reclassificar esses ativos financeiros em determinadascircunstâncias. A reclassificação para empréstimos e contas a receber, disponíveis para venda ou mantidos até ovencimento, depende da natureza do ativo. Essa avaliação não afeta quaisquer ativos financeiros designados avalor justo por meio do resultado utilizando a opção de valor justo no momento da apresentação.

Empréstimos e recebíveis

Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, nãocotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custoamortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por redução ao valorrecuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou “prêmio” naaquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do método de juros efetivos é incluída na linha de receitafinanceira na demonstração de resultado. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas comodespesa financeira no resultado.

Investimentos mantidos até o vencimento

Ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimentos fixos são classificadoscomo mantidos até o vencimento quando a Companhia tiver manifestado intenção e capacidade financeira paramantê-los até o vencimento. Após a avaliação inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são avaliadosao custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, menos perdas por redução ao valorrecuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou prêmio sobre aaquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização dos juros efetivos é incluída na rubrica receitasfinanceiras, na demonstração do resultado. As perdas originadas da redução ao valor recuperável sãoreconhecidas como despesa financeira no resultado.

Desreconhecimento (baixa)

Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativosfinanceiros semelhantes) é baixado quando:

• Os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expirarem;

• A Companhia transferiu os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação depagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de umacordo de “repasse”; e (a) a Companhia transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou (b)a Companhia não transferiu nem reteve substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mastransferiu o controle sobre o ativo.

Quando a Companhia tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de um ativo ou tiver executadoum acordo de repasse, e não tiver transferido ou retido substancialmente todos os riscos e benefícios relativos aoativo, um ativo é reconhecido na extensão do envolvimento contínuo da Companhia com o ativo.

Nesse caso, a Companhia também reconhece um passivo associado. O ativo transferido e o passivo associadosão mensurados com base nos direitos e obrigações que a Companhia manteve.

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O envolvimento contínuo na forma de uma garantia sobre o ativo transferido é mensurado pelo valor contábiloriginal do ativo ou pela máxima contraprestação que puder ser exigida da Companhia, dos dois o menor.

(ii) Redução do valor recuperável de ativos financeiros

A Companhia avalia nas datas do balanço se há alguma evidência objetiva que determine se o ativo financeiroou grupo de ativos financeiros não é recuperável. Um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros éconsiderado como não recuperável se, e somente se, houver evidência objetiva de ausência de recuperabilidadecomo resultado de um ou mais eventos que tenham acontecido depois do reconhecimento inicial do ativo (“umevento de perda” incorrido) e este evento de perda tenha impacto no fluxo de caixa futuro estimado do ativofinanceiro ou do grupo de ativos financeiros que possa ser razoavelmente estimado. Evidência de perda porredução ao valor recuperável pode incluir indicadores de que as partes tomadoras do empréstimo estão passandopor um momento de dificuldade financeira relevante.

Ativos financeiros ao custo amortizado

Em relação aos ativos financeiros apresentados ao custo amortizado, a Companhia inicialmente avaliaindividualmente se existe evidência clara de perda por redução ao valor recuperável de cada ativo financeiro queseja individualmente significativa, ou em conjunto para ativos financeiros que não sejam individualmentesignificativos. Se a Companhia concluir que não existe evidência de perda por redução ao valor recuperável paraum ativo financeiro individualmente avaliado, quer significativo ou não, o ativo é incluído em um grupo deativos financeiros com características de risco de crédito semelhantes e os avalia em conjunto em relação à perdapor redução ao valor recuperável. Ativos que são avaliados individualmente para fins de perda por redução aovalor recuperável e para os quais uma perda por redução ao valor recuperável seja ou continue a ser reconhecidanão são incluídos em uma avaliação conjunta de perda por redução ao valor recuperável.

Quando houver evidência clara da ocorrência de redução do valor recuperável, o valor da perda é mensuradocomo a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados(excluindo perdas de crédito futuras esperadas ainda não incorridas). O valor presente dos fluxos de caixafuturos estimados é descontado pela taxa de juros efetiva original para o ativo financeiro. Quando o empréstimoapresentar taxa de juros variável, a taxa de desconto para a mensuração de qualquer perda por redução ao valorrecuperável será a taxa de juros efetiva corrente.

O valor contábil do ativo é reduzido por meio de uma provisão, e o valor da perda é reconhecido nademonstração do resultado. Receita de juros continua a ser computada sobre o valor contábil reduzido com basena taxa de juros efetiva original para o ativo. Os empréstimos, juntamente com a correspondente provisão, sãobaixados quando não há perspectiva realista de sua recuperação futura e todas as garantias tenham sidorealizadas ou transferidas para a Companhia. Se, em um exercício subsequente, o valor da perda estimada devalor recuperável aumentar ou diminuir devido a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda porredução ao valor recuperável, a perda anteriormente reconhecida é aumentada ou reduzida ajustando-se aprovisão. Em caso de eventual recuperação futura de um valor baixado, essa recuperação é reconhecida nademonstração do resultado.

(iii) Passivos financeiros

Reconhecimento inicial e mensuração

Passivos financeiros são classificados como passivos financeiros contabilizados pelo custo amortizado,empréstimos e financiamentos, ou como derivativos classificados como instrumentos de hedge, conforme o caso.

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A Companhia determina a classificação dos seus passivos financeiros no momento do seu reconhecimentoinicial.

Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso de empréstimos, financiamentos edebêntures, são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado.

Os passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar, contasgarantia (conta-corrente com saldo negativo), empréstimos, financiamentos e debêntures, contratos de garantiafinanceira e instrumentos financeiros derivativos.

Mensuração subsequente

A mensuração dos passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma:

Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado

Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem passivos financeiros para negociação e passivosfinanceiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado.

Passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação quando forem adquiridos com o objetivode venda no curto prazo. Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhiaque não satisfazem os critérios de contabilização de hedge definidos pelo CPC 38/IAS 39. Derivativos tambémsão classificados como mantidos para negociação, a menos que sejam designados como instrumentos de hedgeefetivos.

Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos na demonstração do resultado.

Empréstimos e financiamentos

Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são mensurados subsequentementepelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos nademonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortizaçãopelo método da taxa de juros efetivos.

Baixa

Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar.

Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos substancialmentediferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração étratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença noscorrespondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado.

(iv) Valor justo de instrumentos financeiros

O valor justo de instrumentos financeiros ativamente negociados em mercados financeiros organizados édeterminado com base nos preços de compra cotados no mercado no fechamento dos negócios na data dobalanço, sem dedução dos custos de transação.

O valor justo de instrumentos financeiros para os quais não haja mercado ativo é determinado utilizando técnicasde avaliação. Essas técnicas podem incluir o uso de transações recentes de mercado (com isenção de interesses);

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referência ao valor justo corrente de outro instrumento similar; análise de fluxo de caixa descontado ou outrosmodelos de avaliação.

Uma análise do valor justo de instrumentos financeiros e mais detalhes sobre como eles são calculados estão nanota explicativa 30.

2.11. Instrumentos financeiros derivativos e contabilidade de hedge

Reconhecimento inicial e mensuração subsequente

A Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos, como contratos a termo de moeda e swaps de taxa dejuros para fornecer proteção contra o risco de variação das taxas de câmbio e o risco de variação das taxas dejuros, respectivamente.

Os instrumentos financeiros derivativos designados em operações de hedge são inicialmente reconhecidos aovalor justo na data em que o contrato de derivativo é contratado, sendo reavaliados subsequentemente tambémao valor justo. Derivativos são apresentados como ativos financeiros quando o valor justo do instrumento forpositivo, e como passivos financeiros quando o valor justo for negativo.

Quaisquer ganhos ou perdas resultantes de mudanças no valor justo de derivativos durante o exercício sãolançados diretamente na demonstração de resultado, com exceção da parcela eficaz dos hedges de fluxo de caixa,que é reconhecida diretamente no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes.

Para os fins de contabilidade de hedge (hedge accounting), existem três classificações: i) hedge de valor justo; ii)hedge de fluxo de caixa e iii) hedge de investimento líquido.

No reconhecimento inicial de uma relação de hedge, a Companhia classifica formalmente e documenta a relaçãode hedge à qual a Companhia deseja aplicar contabilidade de hedge, bem como o objetivo e a estratégia degestão de risco da administração para levar a efeito o hedge. A documentação inclui a identificação doinstrumento de hedge, o item ou transação objeto de hedge, a natureza do risco objeto de hedge, a natureza dosriscos excluídos da relação de hedge, a demonstração prospectiva da eficácia da relação de hedge e a forma emque a Companhia irá avaliar a eficácia do instrumento de hedge para fins de compensar a exposição a mudançasno valor justo do item objeto de hedge ou fluxos de caixa relacionados ao risco objeto de hedge. Espera-se queesses hedges sejam altamente eficazes para compensar mudanças no valor justo ou fluxos de caixa, sendopermanentemente avaliados para verificar se foram efetivamente altamente eficazes ao longo de todos osperíodos-base para os quais foram destinados.

A porção inefetiva é reconhecida na demonstração do resultado, na linha de resultado financeiro.

Classificação

Instrumentos derivativos não classificados como instrumento de hedge eficaz (usados como hedge econômico enão aplicar contabilidade de hedge) são classificados como de curto e longo prazo com base em uma avaliaçãodos fluxos de caixa contratados. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos sãoreconhecidas imediatamente na demonstração de resultados no resultado financeiro.

Os instrumentos derivativos designados como tal e que são efetivamente instrumentos de hedge eficazes sãoclassificados de forma consistente com a classificação do correspondente item objeto de hedge.

O instrumento derivativo é segregado em parcela de curto prazo e de longo prazo apenas quando uma alocaçãoconfiável puder ser feita.

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2.12. Ações em tesouraria

Instrumentos patrimoniais próprios que são readquiridos (ações de tesouraria) são reconhecidos ao custo ededuzidos do patrimônio líquido. Nenhum ganho ou perda é reconhecido na demonstração do resultado nacompra, venda, emissão ou cancelamento dos instrumentos patrimoniais próprios da Companhia. Na alienação,qualquer diferença entre o valor contábil e a contraprestação é reconhecida em reservas de capital.

2.13. Ativos não circulantes mantidos para venda e operações descontinuadas

A Companhia classifica ativos não circulantes mantidos para venda se os valores contábeis forem recuperadosprincipalmente por meio da venda, e não por meio do uso continuado. Esses ativos não circulantes classificadoscomo mantidos para venda são mensurados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo deduzido decustos de venda.

Os critérios de classificação de itens mantidos para venda são considerados como atendidos somente quando avenda for altamente provável e o ativo estiver mantido para venda imediata em sua presente condição. Aadministração deve estar comprometida com a distribuição esperada dentro de um ano a partir da data daclassificação.

Operações descontinuadas são excluídas dos resultados de operações continuadas, sendo apresentadas como umúnico valor no resultado após os impostos a partir de operações descontinuadas na demonstração do resultado.

Divulgações adicionais são apresentadas na nota explicativa 38. Todas as demais notas às demonstraçõesfinanceiras incluem valores para operações continuadas, a menos que mencionado de outra forma.

2.14. Imobilizado

Locomotivas, vagões e via permanente são apresentados ao custo, líquido de depreciação acumulada e/ou perdasacumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. O referido custo inclui o custo de aquisição doimobilizado e custos de empréstimo de projetos de construção de longo prazo, quando os critérios dereconhecimento forem satisfeitos. Quando há substituição de partes significativa do ativo imobilizado, estas sãocapitalizadas nos respectivos bens. Da mesma forma, quando uma inspeção relevante for feita, o seu custo éreconhecido no valor contábil do imobilizado.

Depreciação é calculada de forma linear ao longo da vida útil do ativo, a taxas que levam em consideração a vidaútil estimada dos bens, como segue:

• Locomotivas 25 anos• Vagões 30 anos• Via permanente Limitado ao prazo da concessão 11 a 64 anos• Container 30 anos• Instalações, máquinas e equipamentos 10 anos• Veículos 4 anos• Softwares e equipamentos de informática 5 anos

Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperadodo seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferençaentre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado noexercício em que o ativo for baixado.

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2.15. Arrendamentos mercantis

A caracterização de um contrato como arrendamento mercantil está baseada em aspectos substantivos relativosao uso de um ativo ou ativos específicos ou, ainda, ao direito de uso de um determinado ativo, na data do inícioda sua execução.

Arrendamentos mercantis financeiros que transferem à Companhia basicamente todos os riscos e benefíciosrelativos à propriedade do item arrendado, são capitalizados no início do arrendamento mercantil pelo valor justodo bem arrendado ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento mercantil.Sobre o custo são acrescidos, quando aplicável, os custos iniciais diretos incorridos na transação. Os pagamentosde arrendamento mercantil financeiro são alocados a encargos financeiros e redução de passivo dearrendamentos mercantis financeiros de forma a obter taxa de juros constante sobre o saldo remanescente dopassivo. Os encargos financeiros são reconhecidos na demonstração do resultado.

Os bens arrendados são depreciados ao longo da sua vida útil. Contudo, quando não houver razoável certeza deque a Companhia obterá a propriedade ao final do prazo do arrendamento mercantil, o ativo é depreciado aolongo da sua vida útil estimada ou no prazo do arrendamento mercantil, dos dois o menor.

Os pagamentos de arrendamento mercantil operacional são reconhecidos como despesa numa base sistemáticaque represente o período em que o benefício sobre o ativo arrendado é obtido, mesmo que tais pagamentos nãosejam feitos nessa base.

Os valores pagos antecipadamente pela Companhia são registrados no ativo e alocados no resultado linearmenteno decorrer do prazo do contrato. Os encargos incorridos no período de carência são registrados ao resultado emantidos como obrigações a pagar, sendo baixados proporcionalmente ao pagamento das parcelas correntes.

2.16. Custos de empréstimos

Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo quenecessariamente requer um tempo significativo para ser concluído para fins de uso ou venda são capitalizadoscomo parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos são registrados emdespesa financeira no período em que são incorridos. Custos de empréstimo compreendem juros e outros custosincorridos por uma entidade relativos ao empréstimo.

2.17. Ativos intangíveis

Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados ao custo no momento do seu reconhecimentoinicial. O custo de ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios corresponde ao valor justo nadata da aquisição. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são apresentados ao custo, menosamortização acumulada e perdas acumuladas de valor recuperável. Ativos intangíveis gerados internamente,excluindo custos de desenvolvimento capitalizados, não são capitalizados, e o gasto é refletido na demonstraçãodo resultado no exercício em que for incorrido.

A vida útil de ativo intangível é avaliada como definida ou indefinida.

Ativos intangíveis com vida definida são amortizados ao longo da vida útil econômica e avaliados em relação àperda por redução ao valor recuperável sempre que houver indicação de perda de valor econômico do ativo. Operíodo e o método de amortização para um ativo intangível com vida definida são revisados no mínimo ao finalde cada exercício social. Mudanças na vida útil estimada ou no consumo esperado dos benefícios econômicosfuturos desses ativos são contabilizadas por meio de mudanças no período ou método de amortização, conformeo caso, sendo tratadas como mudanças de estimativas contábeis. A amortização de ativos intangíveis com vida

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definida é reconhecida na demonstração do resultado na categoria de despesa consistente com a utilização doativo intangível.

Os direitos de concessão gerados nas aquisições de controladas detentoras de contratos de concessão, e que têmcomo fundamento econômico expectativas de rentabilidade futura, são considerados intangíveis de vida útildefinida e amortizados pelo prazo restante da concessão, linearmente ou com base na curva de geração dosbenefícios econômicos futuros. Adicionalmente, são testados anualmente para perdas por redução de valorrecuperável.

Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas são testados anualmente em relação aperdas por redução ao valor recuperável, individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa. A avaliaçãode vida útil indefinida é revisada anualmente para determinar se essa avaliação continua a ser justificável. Casocontrário, a mudança na vida útil de indefinida para definida é feita de forma prospectiva.

Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível são mensurados como a diferença entre o valorlíquido obtido da venda e o valor contábil do ativo, sendo reconhecidos na demonstração do resultado nomomento da baixa do ativo.

2.18. Estoques

Os estoques da Companhia correspondem a material de consumo e manutenção, avaliados ao custo médio deaquisição, não excedendo o seu valor de mercado. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletossão constituídas quando consideradas necessárias pela Administração.

2.19. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros

A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos oumudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ouperda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede ovalor recuperável, é constituída provisão para deterioração, ajustando o valor contábil líquido ao valorrecuperável. Essas perdas, se reconhecidas, são classificadas na demonstração do resultado nas categorias dedespesa consistentes com a função do ativo afetado.

O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maiorentre o valor em uso e o valor líquido de venda.

Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valorpresente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital paraa indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre quepossível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partesconhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato devenda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente comativos semelhantes.

O seguinte critério é também aplicado para avaliar perda por redução ao valor recuperável de ativos específicos:

Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura

Teste de perda por redução ao valor recuperável de ágio é feito anualmente (em 31 de dezembro) ou quando ascircunstâncias indicarem perda por desvalorização do valor contábil.

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Ativos intangíveis

Ativos intangíveis com vida útil indefinida são testados em relação à perda por redução ao valor recuperávelanualmente em 31 de dezembro, individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa, conforme o caso ouquando as circunstâncias indicarem perda por desvalorização do valor contábil.

2.20. Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros resgatáveis em três mesesou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, esão utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo.

2.21. Provisões

Geral

Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) emconsequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar aobrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando a Companhia espera que ovalor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro,o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo.Contratos onerosos são reconhecidos pelo valor presente das obrigações futuras considerando apenas os custosvariáveis diretamente relacionados versus as receitas prováveis.

A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquerreembolso.

Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas ascontingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita paraliquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade deperda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, asdecisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dosadvogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias,tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadascom base em novos assuntos ou decisões de tribunais.

2.22. Receita diferida

Composta por valores recebidos a serem realizados em períodos futuros. Substancialmente composta por valores recebidos declientes visando investimento em via permanente em contrapartida de um contrato de serviço de transporte ferroviário.

2.23. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas

Julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras consolidadas da Companhia requer que a administração façajulgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos epassivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras.

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Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajustesignificativo do valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros.

No processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia, a administração fez os seguintes julgamentosque têm efeito mais significativo sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas:

Compromissos de arrendamento mercantil

A Companhia contratou arrendamentos mercantis comerciais de material rodante (locomotivas e vagões) declientes e fornecedores. A classificação como operacional ou financeiro é determinada com base em umaavaliação dos termos e condições dos contratos. A Companhia identificou os casos em que assume todos osriscos e benefícios significativos da propriedade dos referidos bens, registrando esses casos como arrendamentofinanceiro.

Imobilizado e Intangível

O cálculo da depreciação e amortização de ativos intangíveis e imobilizado inclui as estimativas das vidas úteis.Além disso, a determinação do valor justo na data de aquisição dos ativos intangíveis e imobilizado adquiridosem combinações de negócios é uma estimativa significativa.

A Companhia realiza anualmente uma avaliação dos indicadores de impairment de ativos intangíveis eimobilizado. Para 2014 a Companhia identificou indicadores de impairment norteados principalmente por (i)encerramento da Vetria, (ii) valor de mercado da ação abaixo do seu valor patrimonial, (iii) não atingimento doorçamento e metas internas, (iv) aumento de taxas de juros; (v) plano de substituição e modernização delocomotivas A presença de tais indicadores suportou o teste de impairment realizado em 2014 onde foiidentificada a necessidade de provisão. As principais premissas utilizadas para determinar o valor recuperávelem diferentes unidades geradoras de caixa são apresentadas na nota explicativa 12.

Transações com pagamentos baseados em ações

A Companhia mensura o custo de transações liquidadas com ações com funcionários baseado no valor justo dosinstrumentos patrimoniais na data da sua outorga. A estimativa do valor justo dos pagamentos com base emações requer a determinação do modelo de avaliação mais adequado para a concessão de instrumentospatrimoniais, o que depende dos termos e condições da concessão. Requer também a determinação dos dadosmais adequados para o modelo de avaliação, incluindo a vida esperada da opção, volatilidade e rendimento dedividendos e correspondentes premissas. As premissas e modelos utilizados para estimar o valor justo dospagamentos baseados em ações são divulgados na nota explicativa 24.

Impostos

Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época deresultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negócios, bem como a natureza delongo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e aspremissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesade impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveisconsequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das jurisdições em que opera. O valor dessasprovisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretaçõesdivergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essasdiferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentesno respectivo domicílio da companhia.

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Imposto diferido ativo é reconhecido para todos os prejuízos fiscais não utilizados, na extensão em que sejaprovável que haja lucro tributável disponível para permitir a utilização dos referidos prejuízos. Julgamentosignificativo da administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode serreconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias deplanejamento fiscal.

Créditos fiscais relacionados a outros impostos são anualmente avaliados quanto à capacidade de realização ecaso julgue necessário a Administração constitui provisões conforme expectativa de realização.

Valor justo de instrumentos financeiros

Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtidode mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixadescontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível.Contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valorjusto. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, riscode crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentadodos instrumentos financeiros. O impacto de possíveis variações de indicadores que podem sofrer variações deacordo com a volatilidade do mercado, e que podem impactar diretamente estes instrumentos foram objeto deanálise de sensibilidade que está demonstrado em nota explicativa 30.

Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

A Companhia reconhece provisão para causas tributárias, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade deperda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, asdecisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dosadvogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias,tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadascom base em novos assuntos ou decisões de tribunais.

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2.24. Reapresentação das cifras comparativas

Correção de erros

Conforme mencionado na Nota 1(a), em decorrência da combinação das atividades da Companhia com a Rumo,foi criado um grupo de transição que revisou as práticas contábeis adotadas pela Companhia. Nesseprocesso, foram identificados ajustes e reclassificações de exercícios anteriores, relacionados aos temasdetalhados abaixo, de forma que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas de 31 de dezembro e 1ºde janeiro de 2013, apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas.

(i) A Companhia revisitou contratos de investimentos firmados com Clientes da Companhia e identificou anecessidade de constituir saldos de Receita Diferida para contrato firmado no qual a Companhia, emcontrapartida a prestação de serviço de transporte de mercadorias, recebeu recursos para investimento nareforma e manutenção de vagões e via permanente sob sua concessão. Tal contrato passou a ser tratadono âmbito do ICPC 11- Recebimento em Transferência de Ativos de Clientes. Em decorrência desseajuste foi constituído um passivo de receita diferida no montante de R$110.560 (R$ 113.243 em 01 dejaneiro de 2013) e ativo imobilizado no montante de R$19.393 em 31 de dezembro de 2013 (R$20.778em 01 de janeiro de 2013).

(ii) A Companhia identificou contratos junto a clientes que requer pagamentos programados em datasfuturas e registrou tal passivo em suas demonstrações financeiras. Tal passivo decorre de valores quevem sendo pagos pela Companhia. Em decorrência desse ajuste foi registrado saldo de contas a pagar nomontante de R$153.906 (R$185.951 em 01 de janeiro de 2013).

(iii) A Administração identificou a existência de contratos onerosos junto a terceiros onde os custosdiretamente relacionados ao contrato superam os benefícios e tal passivo contratado futuro foi trazido avalor presente, resultando em um ajuste de R$29.183 em 31 de dezembro de 2013 (R$33.493 em 01 dejaneiro de 2013).

(iv) Reclassificação de operações de postergação de pagamentos a fornecedores, contratada pela Companhiacom aval de seus fornecedores, para o grupo de Empréstimos e Financiamentos no montante de R$48.280 em 31 de dezembro de 2013 (R$ 139.650 em 01 de janeiro de 2013). Estas operações,denominadas “Risco Sacado”, ocorrem quando os fornecedores realizam uma cessão de créditos e osencargos financeiros desta transação são honrados pela Companhia a qual assume o compromisso dehonrar tais compromissos e seus respectivos encargos junto às instituições financeiras contratadas.

(v) A Companhia sempre contabilizou o custo com aluguel dos Contratos de Arrendamento de Ativos daRede Ferroviária Federal das Concessionárias ALL Malha Sul, ALL Malha Paulista e ALL Malha Oeste,de maneira bifurcada, apropriando o valor das parcelas inicialmente negociadas como Custo dosServiços Prestados (valor nominal) e os juros definidos incialmente (12% a.a.) assim como a correçãomonetária prevista em contrato, como uma despesa financeira na demonstração dos resultados doexercício. Como se trata de um arrendamento operacional, concluiu-se que todo o valor da despesadeveria ser lançado a custo, uma vez que não existe um passivo financeiro, base para uma despesafinanceira. O efeito desta reclassificação para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foi de R$147.395.

(vi) Reclassificação de parte do saldo de caixa e equivalentes de caixa no montante total de R$ 281.137 (R$245.888 em 01 de janeiro de 2013) do ativo circulante para:

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a. Títulos e valores mobiliários no montante de R$ 166.294 em 31 de dezembro de 2013 (R$ 155.874em 01 de janeiro de 2013) por se tratar de caixa restrito vinculado a empréstimos junto aoBNDES.

b. Títulos e valores mobiliários no ativo não circulante no montante de R$ 78.007 em 31 de dezembrode 2013 (R$ 62.729 em 01 de janeiro de 2013) por se tratar de caixa restrito vinculado a outrospassivos e contingências.

c. Títulos e valores mobiliários no montante de R$ 16.558 em 31 de dezembro de 2013 (R$ 7.075 em01 de janeiro de 2013) por se tratar de investimentos em títulos pré-fixados.

d. Debêntures no passivo circulante por se tratar de investimentos em debêntures emitidas pela própriaCompanhia, no montante de R$20.278 em 31 de dezembro 2013 (R$20.210 em 01 de janeiro de2013).

(vii) A Companhia revisitou os contratos de arrendamento contratados junto a terceiros e, após revisar aspremissas utilizadas para classificar alguns destes contratos como arrendamento operacional, amparadapelas definições do CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil, considerou a necessidade decapitalizar alguns destes contratos desde o início do arrendamento uma vez que detém,substancialmente, todos os riscos e benefícios da propriedade dos ativos objeto destes contratos. Comisso foram contabilizados no passivo circulante e exigível longo prazo em 31 de dezembro de 2013obrigações de leasing financeiro de R$ 76.354 e R$ 303.134, respectivamente.

Mudança de prática contábil

Ainda com relação ao processo de combinação das atividades da Companhia com a Rumo, a Companhiarevisitou o tratamento contábil que vinha adotando em relação ao contrato mencionado na nota explicativa 1,especificamente em relação à via permanente. Anteriormente o mesmo era tratado como um arrendamentofinanceiro, tratamento este aceitável, mas que vem se mostrando incompatível com o novo cenário deincorporação e potencial necessidade de eliminação de saldos em uma demonstração financeira consolidada.

Isto posto a Administração optou por mudar a prática contábil, adotando as premissas do ICPC 11- Recebimentoem Transferência de Ativos de Clientes, onde os montantes recebidos pela Companhia a título de reembolso pelaconstrução da via permanente passaram a ser tratados como receita diferida, e juros sobre obras em andamentoanteriormente capitalizados foram revertidos.

Os efeitos desta mudança de prática contábil foram lançados retroativamente a 1 de janeiro de 2013.

Operações descontinuadas

Adicionalmente, em função do tratamento como operação descontinuada adotado para a Controlada Ritmo epara a controlada em conjunto Vétria, os saldos da demonstração do resultado foram reclassificados para a linhade operações descontinuadas em 2013, e portanto foram reapresentados.

Após reconsiderações sobre as práticas contábeis relacionadas a estes temas a Companhia optou por reapresentaros saldos e os efeitos destes ajustes conforme demonstrados a seguir:

Reapresentação dos números de 01 de Janeiro de 2013

Controladora

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33

Controladora

01/01/2013 Equivalência Caixa e Equivalentes (vi) 01/01/2013

Saldo Original Saldo reapresentado

ATIVO

CIRCULANTE

Caixa e equivalente de caixa 881.213 - (38.896) 842.317

Títulos e valores mobiliários - - 8.812 8.812

Total do ativo circulante 1.037.072 - (30.084) 1.006.988

NÃO CIRCULANTE

Títulos e valores mobiliários - - 30.084 30.084

Investimentos 7.409.088 (512.752) - 6.896.336

Total do ativo não circulante 7.809.827 (512.752) 30.084 7.327.159

TOTAL DO ATIVO 8.846.899 (512.752) - 8.334.148

Controladora

01/01/2013 Equivalência Caixa e equivalentes (vii e viii) 01/01/2013

Saldo Original Saldo reapresentado

PASSIVO

CIRCULANTE

Total do circulante 348.326 - - 348.326

NÃO CIRCULANTE

Total do não circulante 4.294.825 - - 4.294.825

Total do passivo 4.643.151 - - 4.643.151

Total do patrimônio líquido 4.203.748 (512.751) - 3.690.997

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.846.899 (512.751) - 8.334.148

Reapresentação

Correção de erro

Reapresentação

Correção de erro

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34

Consolidado

01/01/2013 Incentivo de Clientes (i) Contrato Oneroso (iii) Caixa e equivalentes (vi) 01/01/2013

Saldo Original Saldo reapresentado

ATIVO

CIRCULANTE

Caixa e equivalente de caixa 2.508.360 - - (245.888) - 2.262.472

Títulos e valores mobiliários - - - 7.075 - 7.075

Total do ativo circulante 3.675.265 - - (238.813) - 3.436.452

NÃO CIRCULANTE

Títulos e valores mobiliários - - - 218.603 - 218.603

Impostos de renda e contribuição social diferidos 581.493 31.438 11.387 - 125.526 749.844

Imobilizado 7.966.537 20.778 - - (117.946) 7.869.369

Total do ativo não circulante 13.977.152 52.216 11.387 218.603 7.580 14.266.938

TOTAL DO ATIVO 17.652.417 52.216 11.387 (20.210) 7.580 17.703.390

Consolidado

Correção de erro

Prática contábil - Rumo

Reapresentação

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35

01/01/2013Incentivo de Clientes

(i)

Outras Contas a

Pagar (ii)Contrato Oneroso (iii) Risco Sacado (iv)

Caixa e equivalentes

(vi)01/01/2013

Saldo Original Saldo reapresentado

PASSIVO

CIRCULANTE

Empréstimos e financiamentos 860.655 - - - 139.650 - - 1.000.305

Debêntures 241.777 - - - - (20.210) - 221.567

Fornecedores 513.909 - - - (139.650) - - 374.259

Outras contas a pagar 53.609 - 57.848 4.309 - - - 115.766

Receitas diferidas 2.611 2.683 - - - - - 5.294

Total do passivo circulante 2.481.753 2.683 57.848 4.309 - (20.210) - 2.526.384

NÃO CIRCULANTE

Outras contas a pagar 7.877 - 128.104 29.183 - - 251.246 416.410

Receitas diferidas 2.022.256 110.560 - - - - - 2.132.816

Total do passivo não circulante 10.894.242 110.560 128.104 29.183 - - 251.246 11.413.335

Patrimônio líquido - acionistas controladores 4.203.748 (61.027) (185.952) (22.105) - - (243.667) 3.690.997

Acionistas não controladores 72.674 72.674

Total do patrimônio líquido 4.276.422 (61.027) (185.952) (22.105) - - (243.667) 3.763.671

Total do passivo e patrimônio líquido 17.652.417 52.216 - 11.387 - (20.210) 7.579 17.703.390

Consolidado

Correção de erroPrática contábil -

Rumo

Reapresentação

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36

Reapresentação dos números de 31 de Dezembro de 2013

Controladora

Controladora

Prática contábil

31/12/2013 Equivalência Caixa e Equivalentes (vi) Equivalência 31/12/2013

Saldo Original Saldo reapresentado

ATIVO

CIRCULANTE

Caixa e equivalente de caixa 94.009 - (23.064) - 70.945

Títulos e valores mobiliários - - 463 - 463

Total do ativo circulante 330.461 - (22.601) - 307.860

NÃO CIRCULANTE

Títulos e valores mobiliários - - 22.601 - 22.601

Investimentos 8.395.524 (362.112) - (133.738) 7.899.674

Total do ativo não circulante 8.536.917 (362.112) 22.601 (133.738) 8.063.668

TOTAL DO ATIVO 8.867.378 (362.112) - (133.738) 8.371.528

Controladora Controladora

Prática contábil

31/12/2013 Equivalência Caixa e Equivalentes (vi e vii) Equivalência 31/12/2013

Saldo Original Saldo reapresentado

PASSIVO

CIRCULANTE

Total do circulante 360.414 - - - 360.414

NÃO CIRCULANTE

Total do não circulante 4.155.221 - - - 4.155.221

Total do passivo 4.515.635 - - - 4.515.635

Total do patrimônio líquido 4.351.743 (362.112) - (133.738) 3.855.893

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.867.378 (362.112) - (133.738) 8.371.528

Correção de erro

Correção de erro

Reapresentação

Reapresentação

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37

31/12/2013 Correção de erro Prática contábil 31/12/2013

Saldo

OriginalEquivalência Equivalência

Saldo

reapresentado

RESULTADO

Receita líquida de serviços 53.768 - - 53.768

Custo dos serviços prestados (59.532) - - (59.532)

Lucro Bruto (5.764) (5.764)

Despesas com vendas, gerais e administrativas (31.624) - - (31.624)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 19.619 - - 19.619

(12.005) (12.005)

Resultado de participações acionárias

Equivalência patrimonial 535.297 10.707 3.955 549.959

Provisão para passivo a descoberto em controladas (35.588) - - (35.588)

Ganho/perda com investimentos (98.357) - - (98.357)

401.352 10.707 3.955 416.014

Resultado operacional antes do resultado Financeiro 383.583 10.707 3.955 398.245

Reseultado financeiro (186.437) - - (186.437)

Lucro operacional antes dos tributos 197.146 10.707 3.955 211.808

Imposto de renda e contribuição social correntes - - - -

Imposto de renda e contribuição social diferidos - - - -

- - - -

Lucro (prejuízo) líquido das operações continuadas 197.146 10.707 3.955 211.808

Operações descontinuadas

Resultado de operações descontinuadas (184.115) 2.237 - (181.878)

Lucro (prejuízo) líquido do exercício 13.031 12.944 3.955 29.930

Controladora

Reapresentação

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38

Consolidado

31/12/2013Incentivo de

Clientes (i)

Outras Contas a

Pagar (ii)

Contrato

Oneroso (iii)Caixa e Equivalentes (vi)

Arrendamento

Financeiro (vii)31/12/2013

Saldo OriginalSaldo

reapresentado

ATIVO

CIRCULANTE

Caixa e equivalente de caixa 2.917.636 - - - (281.137) - - 2.636.499

Títulos e valores mobiliários - - - - 16.558 - - 16.558

Impostos e contribuições a recuperar 418.067 (248) (5.351) - - - - 412.468

Total do ativo circulante 4.308.324 (248) (5.351) - (264.579) - - 4.038.146

NÃO CIRCULANTE

Títulos e valores mobiliários - - - - 244.301 - - 244.301

Impostos de renda e contribuição social diferidos 661.120 31.081 - 9.922 - 2.725 130.005 834.853

Imobilizado 8.570.681 19.393 - - - 372.094 (216.482) 8.745.686

Total do ativo não circulante 14.573.392 50.474 - 9.922 244.301 374.819 (86.477) 15.166.431

TOTAL DO ATIVO 18.881.716 50.226 (5.351) 9.922 (20.278) 374.819 (86.477) 19.204.577

Consolidado

Correção de erroPrática contábil -

Rumo

Reapresentação

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39

31/12/2013Incentivo de

Clientes (i)

Outras Contas a

Pagar (ii)

Contrato

Oneroso (iii)

Risco

Sacado (iv)

Caixa e

Equivalentes (vi)

Arrendamento

Financeiro (vii)31/12/2013

Saldo

Original

Saldo

reapresentado

PASSIVO

CIRCULANTE

Empréstimos e financiamentos 889.302 - - - 48.280 - - - 937.582

Debêntures 241.154 - - - - (20.278) - - 220.876

Arrendamento mercantil 144.106 - - - - - 76.354 - 220.460

Fornecedores 721.112 - - - (48.280) - - - 672.832

Outras contas a pagar 51.494 - 57.387 4.547 - - - - 113.428

Receitas diferidas 223.972 2.683 - - - - - 165.886 392.541

Total do passivo circulante 2.821.154 2.683 57.387 4.547 - (20.278) 76.354 165.886 3.103.712

NÃO CIRCULANTE

Arrendamento Mercantil 1.313.080 - - - - - 303.134 - 1.616.214

Outras contas a pagar 22.247 - 96.519 24.636 - - - - 143.402

Receitas diferidas 2.013.699 107.877 - - - - - - 2.121.577

Total do passivo não circulante 11.462.287 107.877 96.519 24.636 - - 303.134 - 11.998.474

Patrimônio líquido - acionistas controladores 4.351.743 (60.334) (159.223) (19.261) - - (4.669) (252.363) 3.855.893

Acionistas não controladores 246.532 246.498

Total do patrimônio líquido 4.598.275 (60.334) (159.223) (19.261) - - (4.669) (252.363) 4.102.391

Total do passivo e patrimônio líquido 18.881.716 50.226 (5.317) 9.922 - (20.278) 374.819 (86.477) 19.204.577

Correção de erro

Consolidado

Prática

contábil -

Rumo

Reapresentação

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40

31/12/2013Incentivo de

Clientes (i)

Outras Contas a

Pagar (ii)

Contrato

Oneroso (iii)

Despesa

financeira (v)

Arrendamento

Financeiro (vii)

Operações

Descontinuadas

(Ritmo e Vetria)

31/12/2013

Saldo

Original

Saldo

reapresentado

RESULTADO

Receita líquida de serviços 3.641.427 2.435 52.497 - - - - (260.398) 3.435.960

Custo dos serviços prestados (2.156.521) (1.385) - 4.309 (147.395) 16.636 (47.213) 239.681 (2.091.888)

Lucro Bruto 1.484.906 1.049 52.497 4.309 (147.395) 16.636 (47.213) (20.717) 1.344.072

Despesas com vendas, gerais e administrativas (215.042) - - - - - - 9.337 (205.705)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 33.711 - - - - - - (3.648) 30.063

(181.331) - - - - - - 5.689 (175.643)

Resultado de participações acionárias

Equivalência patrimonial 11.238 - - - - - - (2.237) 9.001

Ganho/perda com investimentos (101.930) - - - - - - (0) (101.930)

(90.692) - - - - - - (2.237) (92.929)

Resultado operacional antes do resultado Financeiro 1.212.883 1.049 52.497 4.309 (147.395) 16.636 (47.213) (17.266) 1.075.500

Reseultado financeiro (1.043.069) - (25.802) - 147.395 (24.029) 34.037 5.525 (905.943)

Lucro operacional antes dos tributos 169.814 1.049 26.695 4.309 - (7.393) (13.176) (11.742) 169.557

Imposto de renda e contribuição social correntes (55.073) 3.177 (51.896)

Imposto de renda e contribuição social diferidos 98.827 (357) - (1.465) - 2.725 4.480 87 104.296

43.754 (357) - (1.465) - 2.725 4.480 3.264 52.400

Lucro (prejuízo) líquido das operações continuadas 213.568 693 26.695 2.844 - (4.669) (8.696) (8.478) 221.957

Operações descontinuadas

Resultado de operações descontinuadas (185.590) - - - - - - 6.293 (179.297)

Lucro (prejuízo) líquido do exercício 27.978 693 26.695 2.844 - (4.669) (8.696) (2.185) 42.660

Atribuível a

Acionistas da Companhia 13.029 29.930

Participação dos não controladores 14.949 12.730

Correção de erro

Consolidado

Prática contábil -

Rumo

Reapresentação

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41

Demonstração dos fluxos de caixa

Controladora

31/12/13 Ajustes

31/12/13

Reapresentado

Fluxo de caixa operacionais (122.590) (7.482) (130.072)

Fluxos de caixa de atividades de investimentos (632.230) 15.832 (616.398)

Fluxos de caixa de atividades de financiamento (24.903) - (24.903)

Fluxo de caixa total (779.723) 8.350 (771.373)

Consolidado

31/12/13 Ajustes

31/12/13

Reapresentado

Fluxo de caixa operacionais 1.072.959 (71.683) 1.001.276

Fluxos de caixa de atividades de investimentos (925.092) (308.080) (1.233.172)

Fluxos de caixa de atividades de financiamento 411.684 194.240 605.924

Fluxo de caixa total 559.551 (185.523) 374.028

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ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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3. Base de consolidação

Demonstrações financeiras consolidadas

a) Controladas

As demonstrações financeiras consolidadas são compostas pelas demonstrações financeiras da ALL – AméricaLatina Logística S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2014, apresentadas abaixo:

As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo esta a data na qual aCompanhia obtém controle, e continuam a ser consolidadas até a data em que esse controle deixe de existir. Asdemonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que o dacontroladora, utilizando políticas contábeis consistentes. Todos os saldos intragrupo, receitas e despesas eganhos e perdas não realizados, oriundos de transações intragrupo, são eliminados por completo.

Uma mudança na participação sobre uma controlada que não resulta em perda de controle é contabilizada comouma transação entre acionistas, no patrimônio líquido.

O resultado do período e cada componente dos outros resultados abrangentes (reconhecidos diretamente nopatrimônio líquido) são atribuídos aos proprietários da controladora e à participação dos não controladores.Perdas são atribuídas à participação de não controladores, mesmo que resultem em um saldo negativo.

Empresa Descrição 31/12/14 31/12/13 01/01/13

Controladas diretas e indiretas

ALL Intermodal

Empresa do segmento rodoviário da ALL. A partir de junho de 2011, as atividades operacionais da Intermodal

passaram a ser realizadas pela Ritmo Logística, empresa criada a partir da união da ALL Intermodal

(controladora) e Ouro Verde Transportes.

100,00 100,00 100,00

ALL Malha Oeste Empresa do segmento ferroviário no Brasil 100,00 100,00 100,00

ALL Malha Paulista Empresa do segmento ferroviário no Brasil 100,00 100,00 100,00

ALL Malha Sul Empresa do segmento ferroviário no Brasil 100,00 100,00 100,00

ALL Malha Norte Empresa do segmento ferroviário da ALL 99,24 99,24 99,24

ALL ParticipaçõesTem por objetivo a participação direta ou indireta em sociedades, consórcios e empreendimentos,

relacionados aos transportes ferroviários e/ou rodoviários de carga.100,00 100,00 100,00

ALL Armazéns gerais Prestação de serviços de armazenagem em geral, movimentação, transbordo. 100,00 100,00 100,00

Portofer Administração do serviços de transporte ferroviário no trecho dentro do limite do Porto de Santos 50,00 50,00 50,00

Boswells Sociedade de investimentos financeiros estabelecida no Uruguai 100,00 100,00 100,00

Brado HoldingO objeto social é a participação no capital de outras sociedades, consórcios ou empreendimentos no país ou

no exterior. Detém 62,22% da Brado Logítica que foca na logística de containers.100,00 100,00 100,00

Brado Logística e ParticipaçõesTem como objeto social a prestação de serviços de operador logístico de cargas em geral, gestora e

operadora de terminais, centros de distribuição, portos e entrepostos aduaneiros62,22 62,22 80,00

Tezza Prestação de serviços administrativos para as empresas do grupo ALL 99,99 99,99 99,99

ALL EquipamentosAtividades diretas ou indiretas, relacionadas à prestação de serviços de fabricação, adaptação, montagem e

recuperação de vagões, locomotivas, e outros materiais ferroviários.99,99 99,99 99,99

ALL ArgentinaEmpresa do segmento ferroviário na Argentina. Desde maio de 2013 as operações ferroviárias na Argentina

foram paralisadas, quando o Governo Argentino tomou a concessão da empresa.90,96 90,96 90,96

Paranagua S.A. Empresa constituída com a finalide de auxiliar os trâmites de encerramento da ALL Argentina 99,83 99,83 -

Ritmo Logística

sua criação foi efetivada em 01 de julho de 2011, através da unificação das operações rodoviárias da ALL

Intermodal S.A., a qual passou a ser controladora da Ritmo Logística S.A. e do negócio rodoviário da Ouro

Verde Transportes e Locação S.A. Esta operação se deu através do aporte dos ativos dedicados da ALL

Intermodal S.A. e da Ouro Verde Transportes e Locação S.A., assim como a transferência do quadro de

colaboradores para a nova companhia, cujo objetivo é estabelecer uma associação estratégica no segmento

rodoviário.

65,00 65,00 65,00

ALL Rail ManagementEmpresa destinada à consultoria para a gestão de negócios logísticos intermodal situadas no Brasil ou no

Exterior.50,01 50,01 50,01

Controladas em conjunto

Vetria Mineração

A Vetria Mineração S.A. foi constituída em 03 de dezembro de 2012 pela ALL – América Latina Logística S.A,

conjuntamente com demais acionistas, tendo como objetivo a criação de um sistema integrado: mina-ferrovia-

porto.

50,38 50,38 -

Equivalência patrimonial

Rhall Terminais Serviço de transbordo no terminal de Maringá 30,00 30,00 30,00

PGT Grains Terminal Operador portuários de grãos em Paranaguá/PR 100,00 100,00 100,00

Terminal XXXIX Operador portuários localizado no Porto de Santos/SP 50,00 50,00 50,00

% Participação

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b) Controladas em conjunto

Controladas em conjunto são todas as entidades sobre as quais a Companhia e suas controladas tem controlecompartilhado com uma ou mais partes. Os investimentos em controladas em conjunto são contabilizados pelométodo de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo.

A participação da Companhia nos lucros ou prejuízos de suas controladas em conjunto é reconhecida nademonstração do resultado e a participação nas mutações das reservas é reconhecida nas reservas da Companhiae suas controladas. Quando a participação da Companhia e suas controladas nas perdas de uma controlada emconjunto for igual ou superior ao valor contábil do investimento, incluindo quaisquer outros recebíveis, aCompanhia e suas controladas não reconhecem perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ouefetuado pagamentos em nome da controlada em conjunto.

Os ganhos não realizados das operações entre a Companhia e suas controladas em conjunto são eliminados naproporção da participação da Companhia e suas controladas. As perdas não realizadas também são eliminadas, amenos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeisdas controladas em conjunto são alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as políticasadotadas pela Companhia e suas controladas.

c) Coligadas

O investimento da Companhia em suas coligadas é contabilizado com base no método da equivalênciapatrimonial. Uma coligada é uma entidade sobre a qual a Companhia exerça influência significativa.

Com base no método da equivalência patrimonial, o investimento nas coligadas é contabilizado no balançopatrimonial ao custo, adicionado das mudanças após a aquisição da participação societária na coligada.

A demonstração do resultado reflete a parcela dos resultados das operações das coligadas. Quando uma mudançafor diretamente reconhecida no patrimônio líquido da coligada, a Companhia reconhecerá sua parcela nasvariações ocorridas e divulgará esse fato, quando aplicável, na demonstração das mutações do patrimôniolíquido. Os ganhos e perdas não realizados, resultantes de transações entre a Companhia e as coligadas, sãoeliminados de acordo com a participação mantida nas coligadas.

A participação societária na coligada será demonstrada na demonstração do resultado como equivalênciapatrimonial, representando o lucro líquido atribuível aos acionistas da coligada.

Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a Companhia determina se é necessário reconhecerperda adicional do valor recuperável sobre o investimento em suas coligadas. A Companhia determina, em cadadata de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que o investimento nas coligadas sofreuperda por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução aovalor recuperável como a diferença entre o valor recuperável das coligadas e o valor contábil e reconhece omontante na demonstração do resultado.

Quando ocorrer perda de influência significativa sobre as coligadas, a Companhia avalia e reconhece oinvestimento neste momento a valor justo. Será reconhecida no resultado qualquer diferença entre o valorcontábil das coligadas no momento da perda de influência significativa e o valor justo do investimentoremanescente e resultados da venda.

As demonstrações financeiras das coligadas são elaboradas no mesmo período de divulgação da Companhia.Quando necessários, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadaspela Companhia.

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d) Transações com participações de não-controladores

A Companhia e suas controladas tratam as transações com participações de não-controladores como transaçõescom proprietários de ativos da Companhia e suas controladoras. Para as compras de participações de não-controladores, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativoslíquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações paraparticipações de não-controladores também são registrados diretamente no patrimônio líquido, na conta "Ajustesde avaliação patrimonial".

Quando a Companhia e suas controladas deixam de ter controle, qualquer participação retida na entidade éremensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. O valor justo é ovalor contábil inicial para subsequente contabilização da participação retida em uma coligada, uma joint ventureou um ativo financeiro. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultadosabrangentes relativos àquela entidade são contabilizados como se a Companhia e suas controladas tivessemalienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso significa que os valores reconhecidos previamenteem outros resultados abrangentes são reclassificados para o resultado.

e) Combinação de negócios

Combinações de negócios são contabilizadas utilizando o método de aquisição. O custo de uma aquisição émensurado pela soma da contraprestação transferida, avaliada com base no valor justo na data de aquisição, e ovalor de qualquer participação de não controladores na adquirida. Para cada combinação de negócio, aadquirente deve mensurar a participação de não controladores na adquirida pelo valor justo ou com base na suaparticipação nos ativos líquidos identificados na adquirida. Custos diretamente atribuíveis à aquisição devem sercontabilizados como despesa quando incorridos.

Ao adquirir um negócio, a Companhia avalia os ativos e passivos financeiros assumidos com o objetivo declassificá-los e alocá-los de acordo com os termos contratuais, as circunstâncias econômicas e as condiçõespertinentes na data de aquisição, o que inclui a segregação, por parte da adquirida, de derivativos embutidosexistentes em contratos hospedeiros na adquirida.

Se a combinação de negócios for realizada em estágios, o valor justo na data de aquisição da participaçãosocietária previamente detida no capital da adquirida é reavaliado a valor justo na data de aquisição, sendo osimpactos reconhecidos na demonstração do resultado.

Qualquer contraprestação contingente a ser transferida pela adquirente será reconhecida a valor justo na data deaquisição. Alterações subseqüentes no valor justo da contraprestação contingente considerada como um ativo oucomo um passivo deverão ser reconhecidas de acordo com o CPC 38 (IAS 39) na demonstração do resultado ouem outros resultados abrangentes. Se a contraprestação contingente for classificada como patrimônio, não deveráser reavaliada até que seja finalmente liquidada no patrimônio.

Inicialmente, o ágio é mensurado como sendo o excedente da contraprestação transferida em relação aos ativoslíquidos adquiridos (ativos identificáveis adquiridos líquidos e os passivos assumidos). Se a contraprestação formenor do que o valor justo dos ativos líquidos adquiridos, a diferença deverá ser reconhecida como ganho nademonstração do resultado.

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4. Caixa e equivalentes de caixa

As aplicações financeiras referem-se substancialmente a fundos exclusivos com liquidez diária conformecomposição abaixo:

(i) Referem-se as aplicações financeiras em certificados de depósitos bancários de Instituições Financeiras quepossuem Garantia Especial do Fundo Garantidor de Crédito

(ii) Referem-se à compra de ativos, principalmente títulos públicos, com o compromisso de recompra a uma taxapreviamente estabelecida pelas partes, geralmente com prazo de um dia

(iii) Referem-se, principalmente, a Certificados de Depósitos Bancários - CDBs, emitidos por instituiçõesfinanceiras brasileiras com vencimentos originais de 90 dias ou menos, para os quais não há penalidades ou outrasrestrições para resgate antecipado.

(iv) Referem-se as aplicações financeiras em Letras Financeiras de Instituições Bancárias

5. Títulos e valores mobiliários

(i) Referem-se aplicações financeiras em fundos exclusivos da Companhia que aplicaram os recursos emDebêntures de emissão da própria Companhia

(ii) Inclui em 31 de dezembro de 2014 o montante de R$184.359 considerado como caixa restrito para fazer frenteaos empréstimos junto ao BNDES (R$166.294 em 2013 e R$155.874 em 1/1/2013).

31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Bancos conta movimento 2.239 3.161 1.344 6.427 16.725 19.842

Aplicações financeiras 27.400 67.784 840.974 1.320.695 2.619.774 2.242.630

29.639 70.945 842.318 1.327.122 2.636.499 2.262.472

Controladora Consolidado

31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Aplicações em fundos exclusivos

DPGE (i) 45 528 561 2.807 27.493 1.904

Fundos de Investimentos (ii) 954 2.274 161.504 110.632 225.458 72.976

Títulos do governo 6.924 17.179 156.544 139.277 711.344 425.034

7.923 19.981 318.609 252.716 964.295 499.914

Aplicações em bancos

Certificado de depósitos bancários - CDB (iii) 13.017 40.447 426.390 894.013 1.272.350 1.407.015

Letras financeiras (iv) 6.460 7.356 95.975 173.966 383.129 335.701

19.477 47.803 522.365 1.067.979 1.655.479 1.742.716

27.400 67.784 840.974 1.320.695 2.619.774 2.242.630

Controladora Consolidado

Curto prazo 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Debêntures (i) 805 463 8.812 3.870 3.827 3.459

Títulos do governo - - - 2.748 12.732 3.616

Caixa restrito (ii) - - - 184.359 - -

805 463 8.812 190.977 16.559 7.075

Longo prazo

Caixa restrito (ii) 23.521 22.601 30.084 197.565 78.007 62.729

Títulos do governo - - - - 166.294 155.974

23.521 22.601 30.084 197.565 244.301 218.703

Controladora Consolidado

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6. Contas a receber de clientes

Em 31 de dezembro de 2014 e em 31 de dezembro de 2013, a análise do vencimento de saldos de contas areceber de clientes apresentou a seguinte posição:

Provisões para créditos de liquidação duvidosa

A provisão foi calculada com base na análise de riscos dos créditos, que contempla o histórico de perdas, asituação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, bem como para os créditosvencidos há mais de 180 dias, desconsiderando os saldos a receber de partes relacionadas e contas a receber queapesar de vencidos a Administração entende serem realizáveis (composto principalmente por valores a receberda Rumo). A provisão constituída é considerada suficiente para cobrir eventuais perdas sobre os valores areceber.

A movimentação dos saldos de provisão de crédito de liquidação duvidosa para o exercício findo em 31 deDezembro de 2014 esta representada no quadro abaixo:

31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Contas a receber de clientes

No Brasil 37.662 69.847 17.961 421.855 487.738 384.716

Na Argentina - - - 7.702 12.667 45.553

37.662 69.847 17.961 429.557 500.405 430.269

(-) Provisão de créditos para liquidação duvidosa

No Brasil (4.101) - - (14.774) (35.304) (28.232)

Na Argentina - - - (7.481) (11.826) (9.240)

(4.101) - - (22.255) (47.130) (37.472)

33.561 69.847 17.961 407.302 453.275 392.797

Ativo circulante 7.889 39.757 17.961 381.630 423.185 392.797

Ativo não circulante 25.672 30.090 - 25.672 30.090 -

Controladora Consolidado

< 30 31 - 60 61 - 90 91 - 180 > 181

dias dias dias dias dias

31/12/14 168.858 42.222 15.558 10.758 47.343 144.818 (22.255) 407.302

31/12/13

(Reapresentado)210.076 99.757 61.481 22.459 59.502 47.130 (47.130) 453.275

01/01/13

(Reapresentado)239.398 58.112 37.172 18.885 39.230 37.472 (37.472) 392.797

Total

Saldo ainda não vencido e

sem perda por redução ao

valor recuperável

Períodos

Saldos vencidos

PCLD

01/01/2013

(Reapresentado)Adições Baixas

31/12/2013

(Reapresentado)Adições Baixas 31/12/2014

01/01/2013

(Reapresentado)Adições Baixas

31/12/2013

(Reapresentado)Adições Baixas 31/12/2014

Provisão para crédito de liquidação

duvidosa- - - - (4.101) - (4.101) (28.232) (7.782) 710 (35.304) (3.578) 24.108 (14.774)

ConsolidadoControaldora

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7. Impostos e contribuições a recuperar

(i) Créditos de ICMS referente a aquisição de insumos e diesel utilizados na prestação de serviço detransporte.

(ii) Créditos de ICMS oriundo de aquisições de ativo imobilizado.(iii) Em 2014 a Companhia concluiu ser de difícil realização o crédito de IPI, e registrou provisão no valor

integral do saldo, no montante de R$151.943.

Ativo circulante

Realizável longo

prazo Ativo circulante

Realizável

longo prazo

Ativo

circulante

Realizável

longo prazo

Controladora

IR e CS a recuperar - antecipações - 69.469 72.973 - 85.513 1.878

Outros 901 - 901 - 3.715 -

901 69.469 73.874 - 89.228 1.878

Controladas

ICMS (i) 9.935 211.651 144.011 16.026 80.440 25.568

ICMS CIAP (ii) 90.940 125.192 76.811 115.826 67.986 93.993

IR e CS a recuperar - antecipações 21.839 86.099 59.861 44.308 52.409 36.989

IPI (iii) - - 32.014 87.119 - 151.147

Créditos federais a compensar PIS/COFINS 233.000 162.870 155.224 171.134 133.019 146.084

Outros 4.458 43.073 3.507 26.736 37.843 7.034

360.172 628.885 471.428 461.149 371.697 460.815

Consolidado

Impostos e contribuições a recuperar 339.234 542.786 412.468 416.841 323.003 423.826

Imposto de renda e contribuição social a recuperar 21.839 155.568 132.834 44.308 137.922 38.867

361.073 698.354 545.302 461.149 460.925 462.693

31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

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8. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferidos

A reconciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social pela alíquota nominal com a efetiva, nosexercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 encontra-se resumida a seguir:

Os créditos tributários diferidos sobre prejuízos fiscais, bases negativas e diferenças temporárias detidos pelaCompanhia, bem como a parcela registrada no balanço em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro 2013,podem ser demonstrados como segue:

31/12/14

31/12/2013

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/2013

(Reapresentado)

Lucro (prejuízo) antes dos tributos (1.766.904) 211.808 (1.930.531) 169.557

Alíquota nominal 34% 34% 34% 34%

Impostos à alíquota nominal 600.747 (72.015) 656.381 (57.649)

Ajustes do imposto por:

Equivalência patrimonial e provisão para passivo a descoberto (456.149) 176.581 3.780 3.821

Diferença de alíquota em empresas tributadas pelo lucro presumido - - 6.250 3.990

Efeito de amortização do direito de concessão (19.052) (19.103) (656) (707)

Diferenças temporárias não registradas (67.273) (28.651) (361.769) (19.057)

Prejuízo fiscal não registrado (88.280) (55.324) (149.501) 60.128

Registro de opções outorgadas de ações (58) (415) (232) (1.357)

Efeito do PAT e outros incentivos fiscais - - 4.844 3.344

Efeito do adicional do Imposto de renda - - 72 132

Efeito redução alíquota incentivo SUDAM - - 38.576 64.145

Resultado de operações descontinuadas 31.204 (760) 31.202 (760)

Outras diferenças permanentes (861) (313) (22.275) (3.630)

Receita (despesa) de impostos efetiva 278 - 206.672 52.400

Impostos correntes - - (88.816) (51.896)

Impostos diferidos 278 - 295.488 104.296

Imposto alíquota efetiva -0,02% 0,00% -10,71% 30,90%

-11% 31%

Controladora Consolidado

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49

A expectativa de realização dos créditos fiscais diferidos registrados é a seguinte:

A Companhia, em conjunto com suas controladas, apresenta prejuízos fiscais a compensar no valor de R$2.921.982 (R$ 2.837.774 em 2013). Esses prejuízos se referem a controladas que apresentam histórico deprejuízos, não prescrevem e não podem ser utilizados para fins de compensação com lucro tributável em outraempresa do grupo, bem como a prejuízos cuja previsão realização ultrapassa um horizonte razoável. Acompensação dos prejuízos fiscais acumulados fica restrita ao limite de 30% do lucro tributável gerado emdeterminado exercício fiscal. Essas controladas não têm diferenças temporárias tributáveis ou planejamentosfiscais que poderiam parcialmente justificar o reconhecimento de imposto diferido ativo.

Nas controladas ALL Intermodal, ALL Malha Sul, ALL Malha Oeste e ALL S.A., os créditos tributários sobreprejuízos não foram reconhecidos tendo em vista o histórico de prejuízos fiscais registrados nos últimos anos.

Consolidado

31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Prejuízos fiscais e bases negativas 993.475 964.842 941.422

Amortização do direito de concessão 39.030 39.030 -

Provisão ICMS Difícil Realização 12.598 11.247 3.496

Provisão para questões fiscais 16.058 17.096 18.108

Provisões trabalhistas 60.883 34.865 37.166

Provisão para questões civeis 12.654 15.338 13.019

Provisão créditos liquidação duvidosa 9.569 16.548 14.179

Provisões 143.025 65.089 321.553

Provisão Impairment 321.573 - -

Incentivo de cliente 378.258 130.005 -

Arrendamento Mercantil 10.227 58.072 -

Despesas Diferidas 60.435 61.592 -

Outros 5.234 24.877 8.549

Total dos créditos fiscais 2.063.019 1.438.601 1.357.492

(-) Compensação IR Diferido Lei 12.996/2014 (99.477) - -

(-) Créditos não registrados (938.505) (603.747) (607.648)

(=) Creditos líquidos registrados 1.025.037 834.854 749.844

Reconciliação do ativo fiscal diferido

31/12/2014

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Saldo inicial 834.854 749.844 509.617

Ajuste saldo controlada (5.828) 761 165.219

Saldo aquisição de controlada - (3.713) 2.649

Receita/(despesa) de imposto reconhecida no resultado 295.488 104.210 73.012

reflexo IR diferido sobre operações descontinuadas - - (653)

Compensação IR Dfierido (99.477) (16.248) -

Saldo final 1.025.037 834.854 749.844

31/12/2014

2015 149.732

2016 142.821

2017 149.113

2018 93.103

Após 2018 490.268

Total 1.025.037

Consolidado

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50

9. Investimentos

a) Participações em controladas, controle compartilhado e coligadas (Controladora)

Ativos Passivos

Patrimônio

líquido

Receita

Líquida 31/12/14

31/12/2013

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/2013

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/2013

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/2013

(Reapresentado)

Controladas Diretas

ALL Malha Sul 2.562.755 2.127.039 435.716 991.174 (877.217) (27.575) 435.716 782.959 - - 435.716 782.959

ALL Intermodal 133.236 50.285 82.951 (55) (102.807) 1.071 82.951 185.758 - - 82.951 185.758

ALL Overseas (i) - - - - - 398 - - - - - -

ALL Serviços 27.350 2.841 24.509 47.846 27.729 22.305 24.507 100 - - 24.507 100

ALL Equipamentos 286 - 286 - - 61 286 286 - - 286 286

ALL Malha Paulista 4.846.721 4.510.465 336.256 1.265.457 (226.110) 202.744 336.256 562.238 273.402 292.412 609.658 854.650

ALL Malha Norte 5.861.424 3.956.861 1.904.563 2.029.196 121.310 335.735 1.890.088 1.787.316 1.921.346 1.950.994 3.811.434 3.738.310

Boswels 16.749 - 16.749 - 471 17 16.749 12.998 - - 16.749 12.998

ALL Malha Oeste 649.105 984.758 (335.653) 105.932 - - - - - 96.576 - 96.576

Rail Management 6.277 639 5.638 12.898 2.602 342 2.820 218 - - 2.820 218

Brado Holding 944.632 577.797 366.835 290.001 32.379 18.184 366.835 334.456 - - 366.835 334.456

Paranaguá S.A. 935 853 82 - (4.554) (3.323) 82 1.068 - - 82 1.068

Vétria Meneração S.A 293.142 230.168 62.974 - - - - 1.892.295 - - - 1.892.295

(1.026.197) 549.959 3.156.290 5.559.692 2.194.748 2.339.982 5.351.038 7.899.674

Total investimento

Controladora

Direito de concessãoValor dos investimentosEquivalência patrimonialControladas / coligadas

Ativos Passivos

Patrimônio

líquido

Receita

Líquida

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Controladas Diretas

ALL Malha Sul 3.450.565 2.667.606 782.959 1.041.000 782.959 379.537 - 782.959 379.537

ALL Intermodal 285.687 99.929 185.758 261.930 185.758 184.687 - - 185.758 184.687

ALL Overseas (i) - - - - - 4.345 - - - 4.345

ALL Serviços 36.390 36.290 100 44.570 100 100 - - 100 100

ALL Equipamentos 286 - 286 (2) 286 25.162 - - 286 25.162

ALL Malha Paulista 4.071.692 3.509.454 562.238 1.066.648 562.238 140.018 292.412 311.423 854.650 451.441

ALL Malha Norte 5.892.693 4.091.690 1.801.003 1.816.878 1.787.316 1.502.965 1.950.994 1.980.639 3.738.310 3.483.604

ALL Argentina 12.883 32.886 (20.003) 90.442 - 429 - - - 429

Boswels 12.998 - 12.998 - 12.998 12.981 - 103.955 12.998 116.936

ALL – Sisa - - - - - 146.956 - - - 146.956

Araucária Rail Technology - - - - - 325 - - - 325

Santa Fé Vagões - - - - - 8.654 - 150 - 8.804

ALL Malha Oeste 840.683 861.257 (20.574) 94.995 - 14.116 96.576 - 96.576 14.116

Rail Management 1.456 1.020 436 3.951 218 218 - - 218 218

Brado Holding 803.994 469.538 334.456 276.342 334.456 82.493 - - 334.456 82.493

Paranaguá S.A. 2.017 947 1.070 - 1.068 - - - 1.068 -

Vétria Meneração S.A 5.940.237 2.184.193 3.756.044 - 1.892.295 1.997.183 - - 1.892.295 1.997.183

5.559.692 4.500.169 2.339.982 2.396.167 7.899.674 6.896.336

Controladora

Valor dos investimentos Direito de concessão Total investimentoControladas / coligadas

31/12/2013

(Reapresentado)

Equivalência

patrimonial

Aumento/redução de

capital

Ajustes

reflexos

Ganho/perda de

investimentoDividendos Baixas

Resultado de

operação

descontinuada

Variação cambial

PL31/12/2014

Investimento:

ALL Malha Sul 782.959 (877.217) 528.000 1.974 - - - - - 435.716

ALL Intermodal 185.758 (102.807) - - - - - - - 82.951

ALL Serviços 100 27.729 - - - (3.322) - - - 24.507

ALL Equipamentos 286 - - - - - - - - 286

ALL Malha Paulista 562.238 (226.110) - 128 - - - - - 336.256

ALL Malha Norte 1.787.316 121.310 - 128 - (18.666) - - - 1.890.088

Boswels 12.998 471 - - - - - - 3.280 16.749

Rail Management 218 2.602 - - - - - - - 2.820

Brado Holding 334.456 32.379 - - - - - - - 366.835

Vetria Mineração S.A 1.892.295 - - 206.339 - - (55.914) (2.042.720) - -

Paranaguá S.A. 1.068 (4.554) 4.089 - (1) - - - (520) 82

5.559.692 (1.026.197) 532.089 208.569 (1) (21.988) (55.914) (2.042.720) 2.760 3.156.290

Passivo a descoberto:

ALL Participações (10.247) (207) - - - - - - 1.195 (9.259)

ALL Argentina (9.735) - - - - - - (2.052) 988 (10.799)

ALL Malha Oeste (20.574) (315.208) - 129 - - - - - (335.653)

(40.556) (315.415) - 129 - - - (2.052) 2.183 (355.711)

5.519.136 (1.341.612) 532.089 208.698 (1) (21.988) (55.914) (2.044.772) 4.943 2.800.579

Movimentação

01/01/13(Reapresentado)

Equivalênciapatrimonial

Aumento/redução decapital

Incorporação AFAC BaixaTransação com

não controladoresAjustesreflexos

Ganho/perda deinvestimento

DividendosVariação cambial

DRE

Resultado deoperação

descontinuada

Variaçãocambial PL

31/12/2013(Reapresentado)

Investimento:

ALL Malha Sul 379.537 (27.575) 400.000 8.654 - - - 22.343 - - - - - 782.959

ALL Intermodal 184.687 1.071 - - - - - - - - - - - 185.758

ALL Overseas 4.345 398 (4.704) - - - - - (39) - (339) - 339 -

ALL Serviços 100 22.305 - - - - - - - (22.305) - - - 100

ALL Equipamentos 25.162 61 (24.939) - - - - - 2 - - - - 286

ALL Malha Paulista 140.018 202.744 220.000 - - - - (524) - - - - - 562.238

ALL Malha Norte 1.502.965 335.735 - - - - - (333) - (51.051) - - - 1.787.316

Boswels 12.981 17 - - - - - - - - - - - 12.998

ALL – Sisa 146.956 - 39.460 - - (16.695) - - (3.892) - 8.122 (169.436) (4.515) -

Araucária Rail Technology 325 - - - - (325) - - - - - - - -

Santa Fé Vagões 8.654 - - (8.654) - - - - - - - - - -

Rail Management 218 342 - - (534) - - - - (342) - - - 218

Brado Holding 82.493 18.184 - - - - 221.085 - - 12.694 - - - 334.456

Vetria Mineração S.A 1.997.183 - - - - - 5.038 (112.127) (36) - - - - 1.890.058

Paranaguá S.A. - (3.323) 379 - - - - - 8.121 - 1.515 - (5.624) 1.0684.485.624 549.959 630.196 - (534) (17.020) 226.123 (90.641) 4.156 (61.004) 9.298 (169.436) (9.800) 5.557.455

Passivo a descoberto:

ALL Participações (10.689) (1.432) - - - - - - - - - - 1.874 (10.247)

ALL Argentina 429 - 102.513 - - - - - (102.513) - - (14.678) 4.514 (9.735)

ALL Malha Oeste 14.116 (34.156) - - (534) - - (534) - - - - - (20.574)

3.856 (35.588) 102.513 - (534) - - (534) (102.513) - - (14.678) 6.388 (40.556)

4.489.480 514.371 732.709 - (1.069) (17.020) 226.123 (91.175) (98.357) (61.004) 9.298 (184.114) (3.412) 5.516.899

Movimentação

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51

A Controladora registra o direito de concessão pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill),representado pelo custo de concessão em aquisição de investimento, no subgrupo de Investimentos e no balançoconsolidado no subgrupo do Ativo Intangível, como custo de concessão adquirido em combinações de negócios,conforme destacado na nota explicativa 11Informações relevantes sobre os investimentos

ALL Overseas

A Overseas foi encerrada em 31 de dezembro de 2013, não tendo mais a ALL qualquer participação acionária.

Vetria Mineração S.A

Em 3 de dezembro de 2012, a Companhia, a Triunfo Participações e Investimentos S.A. (“Triunfo”) e osacionistas da Vetorial Participações S.A. (“Vetorial”) celebraram um contrato com o objetivo de implementar umaassociação estratégica, por meio de uma sociedade anônima brasileira denominada Vetria Mineração S.A.(“Vetria”), para criar um sistema integrado mina-ferrovia-porto.

A ALL registrou a participação obtida como investimento, o que corresponde a 50,38% (R$ 1.997.183 em 31 dedezembro de 2012) do capital da Vetria, contra uma receita diferida, a qual seria apropriada ao resultado à medidaque o minério de ferro fosse transportado. Esta apropriação se iniciaria quando da conclusão dos investimentosnecessários para o escoamento do volume planejado no projeto, ou seja, mais de 27 milhões de toneladas por ano.

Em 10 de dezembro de 2014, os acionistas da Vetria anunciaram que como determinadas condições previstas noContrato de Associação não foram atendidas dentro do prazo estipulado no referido contrato, e, ainda,considerando as condições de mercado e perspectivas atuais, especialmente no que diz respeito aos níveis de preçopraticados para o minério de ferro, os acionistas da Vetria decidiram encerrar o Contrato de Associação,comprometendo-se a avaliar, definir e adotar conjuntamente os atos e as medidas que vierem a ser necessários emvirtude da referida resolução, nos termos do Contrato de Associação. Desta forma a Companhia já realizou a baixado saldo do investimento assim como a receita diferida inicialmente contabilizada, registrou a reciclagem para oresultado de ganhos (perdas) reflexas acumuladas no resultado abrangente e sua parcela de responsabilidade sobreos passivos assumidos por sua controlada em conjunto. Adicionalmente a Companhia permanece comogarantidora de empréstimos e financiamentos contraídos pela Vétria que serão quitados com recursos dos acionistaquando da finalização de sua liquidação. A provisão constituída cobre a garantia dada pela Companhia em relaçãoa esses financiamentos.

Brado Participações e Logística S.A

Em 05 de agosto de 2013, a controlada Brado Logística e Participações S.A teve seu patrimônio líquidoaumentado em R$ 400.000 por meio de aporte de capital do novo sócio Fundo de Investimento do Fundo deGarantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). O novo sócio passou a deter 22,22% de participação e a participaçãodos acionistas anteriores foram diluídos proporcionalmente. Desta forma, a Companhia passa a deter 62,22% departicipação, frente aos 80% detidos anteriormente.

Com a entrada do novo sócio, foram emitidas 2.857.143 novas ações, aumentando o capital social da Brado em R$28.552, tendo o restante do valor aportado, R$ 371.448, registrado como ágio referente à emissão de ações. Destemontante R$ 226.123 foi registrado como resultado de transação com acionistas no patrimônio líquido.

As despesas incorridas para a emissão das novas ações, no valor de R$ 9.683, foram registradas reduzindo o saldodo ágio descrito acima.

Os acionistas do FI-FGTS, e os antigos acionistas, terão o direito de solicitar a opção de liquidez do contrato, oqual poderá substituir a quantidade de ações da Brado LP por uma quantidade de ações da ALL, levando emconsideração um cálculo da relação de troca do valor econômico do valor da ação da Brado vis a vis o valor da

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52

ação da ALL quando da data do exercício dessa opção. Cabe exclusivamente a Companhia a decisão de realizar asubstituição mediante a entrega de suas ações ou via pagamento em dinheiro.

Alienação de participação na Araucária Rail Technology S.A. (“ART”)

A alienação da ART ocorreu em 12 de março de 2013, pelo valor patrimonial da Companhia em 31 de dezembrode 2012, conforme laudo de avalição realizado, equivalente à R$ 325. Pelo contrato de compra e venda assinadoentre as partes, a ALL ainda terá direito a um valor variável, equivalente à 37,38% de quaisquer pagamentos emrelação a dividendos, juros sobre capital próprio, reembolso, resgates, redução de capital e quaisquer outrosvalores mobiliários emitidos pela compradora, líquidos de quaisquer impostos e/ou taxas, exceto imposto derenda.

Alienação da Ritmo Logística S.A.

Conforme divulgado na nota explicativa 1, o Conselho de Administração aprovou a venda da controlada indiretaRitmo Logística S.A., que passou a ser apresentada como ativo mantido para venda e operações descontinuadasnas demonstrações financeiras consolidadas.

b) Controladas com patrimônio líquido negativo (Controladora)

Relativamente àquelas controladas que apresentam patrimônio líquido negativo, foi constituída a respectivaprovisão, a qual está sendo apresentada no grupo de passivo não circulante no balanço patrimonial, e foicomputada da seguinte forma:

(i) Conforme apresentado na nota explicativa 30, a ALL Argentina rescindiu o contrato de concessão do serviçode transporte de suas subsidiárias, descontinuando a suas operações a partir da data de rescisão do contrato.

c) Coligadas e controle compartilhado (Consolidado)

Controladora

Movimentação da provisão para

Passivo a descoberto no exercício

31/12/2013 31/12/13

31/12/14 (Reapresentação) 31/12/14 (Reapresentação) 01/01/13

Controladas diretas

ALL Participações (9.260) (208) (208) (1.432) 9.259 10.247 10.689

ALL Argentina (i) (10.799) (2.052) - - 10.799 9.735 -

ALL Malha Oeste (84.716) (61.883) (301.968) (34.156) 322.414 20.574 -

(302.176) (35.588) 342.472 40.556 10.689

Passivo a

descoberto

Resultado

do período

Provisão para

Passivo a descoberto

Controladas

31/12/14 31/12/13 01/01/13

(Reapresentado) (Reapresentado)

Coligadas

Rhall Terminais 3.503 3.251 2.956

TGG 15.826 12.876 10.231

Terminal XXXIX 15.680 15.836 -

Termag 6.220 1.076 -

Controlada em conjunto

Vetria Mineração S.A. - 1.892.295 1.997.183

41.229 1.925.334 2.010.370

Avaliados pela equivalência patrimonialValor contábil dos investimentos

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53

10. Imobilizado – consolidado

31/12/2013

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

CustoDepreciação

acumuladaLíquido Líquido Líquido

Benfeitorias em bens de terceiros

Locomotivas 1.553.680 (593.429) 960.251 980.069 817.408

Vagões 740.845 (181.559) 559.286 520.287 596.550

Via permanente 3.404.429 (1.394.474) 2.009.955 3.056.627 2.047.736

Outros 253.271 (152.129) 101.142 100.481 140.273

5.952.225 (2.321.591) 3.630.634 4.657.464 3.601.967

Imobilizado próprio em operação

Locomotivas 207.832 (83.448) 124.384 154.762 268.288

Vagões 234.098 (42.139) 191.959 179.607 272.278

Via permanente 1.971.092 (212.017) 1.759.075 1.060.005 1.078.174

Almoxarifado de bens de uso 122.566 - 122.566 9.291 5.822

Terrenos 51.454 - 51.454 41.876 36.653

Edificações 141.307 (42.002) 99.305 68.641 61.205

Móveis e utensílios 16.776 (14.045) 2.731 3.401 3.014

Veiculos rodoviários 2.691 (2.598) 93 61.085 60.620

Equipamentos de processamento de dados 108.882 (96.300) 12.582 21.318 27.628

Equipamentos de telecomunicação e sinalização 90.818 (44.126) 46.692 32.091 25.670

Equipamentos para manutenção de via permanente e transporte ferroviário100.497 (82.288) 18.209 27.493 37.711

Aeronave 12.622 (2.807) 9.815 11.050 9.154

Máquinas e equipamentos 47.658 (17.095) 30.563 45.273 39.391

Outros 318.065 (81.980) 236.085 106.586 135.679

3.426.358 (720.845) 2.705.513 1.822.479 2.061.287

Arrendamento mercantil

Locomotivas 920.033 (422.694) 497.339 682.940 497.932

Vagões 1.409.300 (587.090) 822.210 856.436 702.089

Obras civis 126.502 (20.858) 105.644 115.014 12.956

Equipamentos 17.286 (9.888) 7.398 9.127 10.858

2.473.121 (1.040.530) 1.432.591 1.663.517 1.223.835

Imobilizações em andamento

Locomotivas 8.473 - 8.473 33.653 33.137

Vagões 37 - 37 55 51.097

Via permanente 697.641 - 697.641 539.846 814.820

Outros 36.539 - 36.539 28.672 83.226

742.690 - 742.690 602.226 982.280

12.594.394 (4.082.966) 8.511.428 8.745.686 7.869.369

31/12/14

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Síntese da Movimentação do Ativo Imobilizado:

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, foram capitalizadas, às contas de imobilizações emandamento, R$ 4.187 (R$ 56.401 em 31 de dezembro de 2013) relativamente a encargos financeiros gerados porempréstimos que financiaram tais imobilizações.

O principal projeto em andamento da companhia é a duplicação da via permanente do trecho entre Campinas atéSantos.

A provisão para impairment registrada durante o exercício de 2014 está apresentada na nota explicativa 12.

Arrendamentos mercantis financeiros e ativos em construção

O valor contábil do imobilizado mantido sob compromissos de arrendamento mercantil financeiro em 31 dedezembro de 2014 foi de R$ 1.432.591 (R$ 1.663.517 em dezembro de 2013). Conforme detalhado na notaexplicativa 15, os arrendamentos mercantis financeiros estão classificados no imobilizado e são depreciados deforma consistente com os critérios aplicáveis aos demais ativos imobilizados. Os itens de imobilizado nestarubrica servem de garantia aos contratos de arrendamento.

11. Intangível – consolidado

(i) Os direitos de concessão estão fundamentados na expectativa de rentabilidade futura, sendo amortizado pelacurva de realização considerando o prazo das concessões dado que o ativo possui vida útil definida.

Saldos em 31/12/13 (Reapresentado) Movimentação do exercício Saldos em 31/12/14

Classes do imobilizado Custo brutoDepreciação

acumuladaLiquido Aquisições

Movimentações que não

afetam caixaBaixas Transferências Impairment

Depreciação

líquidaCusto acumulado

Depreciação

acumuladaLíquido

Locomotivas 1.518.570 (383.739) 1.134.831 13.397 18.616 175 210.754 (427.000) 133.862 1.761.512 (676.877) 1.084.635

Vagões 920.828 (220.934) 699.894 67.808 (62.860) (363) 49.530 - (2.764) 974.943 (223.698) 751.245

Via permanente 4.931.510 (814.878) 4.116.632 442 69.873 (9.697) 383.393 (578.208) (213.405) 5.375.521 (1.606.491) 3.769.030

Arrendamento mercantil 2.281.331 (617.814) 1.663.517 - 174.079 - 17.711 - (422.716) 2.473.121 (1.040.530) 1.432.591

Imobilizações em andamento 602.226 - 602.226 969.443 53.505 (46.984) (835.500) - - 742.690 - 742.690

Almoxarifado - inversão fixa 9.291 - 9.291 113.275 - - - - - 122.566 - 122.566

Outros 1.020.884 (501.589) 519.295 44.220 (83.510) (11.665) 174.112 - (33.781) 1.144.041 (535.370) 608.671

TOTAL 11.284.640 (2.538.954) 8.745.686 1.208.585 169.703 (68.534) - (1.005.208) (538.804) 12.594.394 (4.082.966) 8.511.428

Saldo em 01/01/13 (Reapresentado) Movimentação do exercício Saldos em 31/12/13 (Reapresentado)

Classes do imobilizado Custo brutoDepreciação

acumuladaLiquido Aquisições

Movimentações que não

afetam caixaBaixas Transferências Depreciação líquida Custo acumulado

Depreciação

acumuladaLíquido

Locomotivas 1.544.085 (458.389) 1.085.696 69.827 (256.041) (194.333) 355.032 74.650 1.518.570 (383.739) 1.134.831

Vagões 1.183.191 (314.363) 868.828 178.109 (255.451) (276.782) 91.761 93.429 920.828 (220.934) 699.894

Via permanente 3.781.359 (655.449) 3.125.910 2.096 (2.269) (2.497) 1.152.821 (159.429) 4.931.510 (814.878) 4.116.632

Arrendamento mercantil 1.686.545 (462.710) 1.223.835 - 594.786 - - (155.104) 2.281.331 (617.814) 1.663.517

Imobilizações emandamento 982.280 - 982.280 1.167.143 236.716 (38.881) (1.745.032) - 602.226 - 602.226

Almoxarifado - inversão fixa 5.822 - 5.822 3.469 - - - - 9.291 - 9.291

Outros 1.047.652 (470.654) 576.998 192.001 (189.898) (174.289) 145.418 (30.935) 1.020.884 (501.589) 519.295

TOTAL 10.230.934 (2.361.565) 7.869.369 1.612.645 127.843 (686.782) - (177.389) 11.284.640 (2.538.954) 8.745.686

31/12/2013

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Custo

Amortização

acumulada Líquido Líquido Líquido

Direito de concessão (i)

ALL Malha Oeste 125.277 (125.277) - 96.576 103.955

ALL Malha Paulista 350.904 (77.506) 273.398 292.411 311.423

ALL Malha Norte 2.055.057 (133.709) 1.921.348 1.950.992 1.980.638

Santa Fé 462 (462) - - 150

2.531.700 (336.954) 2.194.746 2.339.979 2.396.166

Direito de outorga - Contratos concessões (ii)

ALL Malha Oeste 3.118 (1.933) 1.185 1.288 1.392

ALL Malha Paulista 12.252 (8.580) 3.672 3.935 4.197

ALL Malha Sul 10.830 (6.462) 4.368 4.727 5.086

26.200 (16.975) 9.225 9.950 10.675

Outros 140.953 (69.707) 71.246 60.315 57.705

2.698.853 (423.636) 2.275.217 2.410.244 2.464.546

31/12/14

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55

(ii) Refere-se ao direito de outorga dos contratos de concessões das controladas ALL Malha Oeste, ALL MalhaPaulista e ALL Malha Sul, amortizado pelo prazo do contrato dado que esse ativo possui vida útil definida.

12. Análise de perda ao valor recuperável para unidades geradoras de caixa contendo ágio

Conforme mencionada na nota explicativa 2.23, durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foramidentificados indicadores que requereram a realização de teste de impairment para os ativos intangíveis eimobilizados, conforme previsto no CPC 01 – Redução ao valor recuperável de ativos.

(i) Perda por redução ao valor recuperável por plano de substituição de locomotivas

Em 2014, a Administração identificou locomotivas que não atendiam certos padrões de eficiência operacional,gerando custos de manutenção, operação e consumo de combustível acima da média, o que ensejou a decisão desubstituição dessa frota, para melhorar a produtividade de suas atividades ferroviárias.

Como há um plano formalizado e houve aprovação por meio do Conselho de Administração durante 2014 parasubstituição de parte da frota existente, a Companhia registrou provisão para baixa das locomotivas que fazemparte desse plano no montante de R$ 427.000 com a contrapartida na rubrica de despesa de provisão paraimpairment na demonstração do resultado, uma vez que apesar de ainda serem utilizadas serão descontinuadasem um curto espaço de tempo . Nesse contexto, a recuperabilidade desses bens não se dará pelo método dovalor em uso, mas sim pelo método do valor justo deduzidos das despesas com venda dos bens, nos termos doPronunciamento Técnico CPC 1 – Redução ao valor recuperável de ativos e, portanto, com base na apuração dovalor justo deduzido das despesas com vendas foi determinada uma provisão para impairment. Esse valor justofoi classificado como nível 2 na hierarquia do valor justo.

(ii) Perda por redução ao valor recuperável de ativos intangíveis e imobilizados

Além do teste descrito no item (i), a Administração identificou para Malha Sul e Oeste que os valores presentesdos fluxos de caixa livre desses negócios (método do valo em uso) assim como pelo método do valor justo nãosão suficientes para recuperar os correspondentes saldos de ativos intangíveis e imobilizados.

Desta forma, a Administração efetuou provisão para impairment no montante de R$ 757.268 com contrapartidana rubrica de despesa de provisão para impairment na demonstração do resultado. Foi utilizado como critério deconsumo da provisão os ativos de menor liquidez para os ativos de maior liquidez.

31/12/2013 (Reapresentado) Movimentação até 31/12/2014 Saldos em 31/12/14

Custo BrutoAmortização

acumuladaLiquido Adições Baixas Impairment Amortização Custo Bruto

Amortização

acumuladaLiquido

Direito de concessão 2.531.700 (191.721) 2.339.979 - - (89.196) (56.037) 2.531.700 (336.954) 2.194.746

Direito de outorga - Contratos concessões 26.200 (16.250) 9.950 - - - (725) 26.200 (16.975) 9.225

Outros 113.538 (53.223) 60.315 28.523 (1.108) (8.791) (7.693) 140.953 (69.707) 71.246

2.671.438 (261.194) 2.410.244 28.523 (1.108) (97.987) (64.455) 2.698.853 (423.636) 2.275.217

01/01/13 (Reapresentado) Movimentação até 31/12/2013 Saldos em 31/12/13 (Reapresentado)

Custo BrutoAmortização

acumuladaLiquido Adições Baixas Amortização Custo Bruto

Amortização

acumuladaLiquido

Direito de concessão 2.531.700 (135.534) 2.396.166 - - (56.187) 2.531.700 (191.721) 2.339.979

Direito de outorga - Contratos concessões 26.200 (15.525) 10.675 - - (725) 26.200 (16.250) 9.950

Outros 105.297 (47.592) 57.705 8.247 (6) (5.631) 113.538 (53.223) 60.315

2.663.197 (198.651) 2.464.546 8.247 (6) (62.543) 2.671.438 (261.194) 2.410.244

Malha Sul Malha Norte Malha Paulista Total

Substituição da frota 198.000 168.000 61.000 427.000

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Não foi identificada necessidade de provisão para impairment na unidade geradora de caixa composta pelasmalhas Norte e Paulista (“UGC Malha Norte”)

O valor recuperável das unidades geradora de caixa (UGC Malha Norte, Malha Sul e Malha Paulista) foideterminado em dezembro de 2014, por meio de cálculo do valor em uso a partir de projeções de caixaprovenientes de orçamentos financeiros aprovados pela administração para o período de cinco anos extrapoladospor igual período.

Principais premissas utilizadas em cálculos com base no valor em uso

O cálculo do valor em uso para a UGC Malha Norte, Malha Oeste e Malha Sul é mais sensível às seguintespremissas:

Margens operacionais

As margens operacionais são baseadas nos valores médios obtidos nos três exercícios que antecedem o início doperíodo orçamentário. Essas margens variam ao longo do tempo da projeção, conforme os projetos planejadospela empresa são implementados e se desenvolvem.

Taxas de descontos

As taxas de descontos refletem a atual avaliação de mercado referente aos riscos específicos à unidade geradora decaixa. A taxa de desconto foi estimada com base no custo médio ponderado de capital para o segmento, e equivalea 9,9% a.a.. Outrossim, essa taxa foi ajustada para refletir a avaliação de mercado de qualquer risco específico àUGC.

Estimativas de taxas de crescimento

As taxas são baseadas nas expectativas da administração para os próximos anos. As taxas de longo prazoutilizadas foram de 4% à 8,5%a.a., em média, para extrapolar o orçamento a qual vem sendo ajustada por qualquerelemento adicional identificado pela administração.

Sensibilidade a mudanças nas premissas

A determinação da capacidade de recuperação dos ativos depende de certas premissas chaves conforme descritoanteriormente que são influenciadas pelas condições de mercados, tecnológicas, econômicas vigentes no momentoem que essa recuperação é testada e, dessa forma, não é possível determinar se novas perdas por redução darecuperação ocorrerão no futuro e, caso ocorram, se estas seriam materiais.

Malha Sul Malha Oeste Total

Direito de concessão - 89.196 89.196

Intangível 8.327 464 8.791

Imobilizado 339.092 239.116 578.208

347.419 328.776 676.195

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13. Empréstimos e financiamentos

Encargos anuais Taxa efetiva Vencimento 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Controladora

Em moeda nacional

Bancos Comerciais 107,5% do CDI 11,62% Julho de 2015 70.184 138.929 206.623

Investimentos BNDES TJLP+1,8% 6,80%

Trimestrais/mensais até

junho de 2017 24.131 33.805 43.485

Total controladora 94.315 172.734 250.108

Parcela no circulante 94.315 83.865 83.334

Parcela no exigível a longo prazo - 88.869 166.774

Controladas

Em moeda nacional

ALL Malha Sul 1.149.975 1.488.766 1.709.373

Bancos Comerciais CDI + 1,30% 9,74% Outubro de 2013 - - 59.693

CDI + 1,30% 9,34% Abril de 2014 - 25.907 -

CDI + 1,30% 12,07% Fevereiro de 2015 39.958 - -

CDI + 1,25% 12,15% Setembro de 2015 111.091 220.843 328.858

CDI + 1,23% 12,13% Outubro de 2014 - 145.000 132.409

BNDES (Investimentos) TJLP + 1,4%

Trimestrais

Até julho de 2022 826.278 774.835 565.679

TJLP + 2,5%

Trimestrais/mensais

Até junho de 2017 107.862 150.925 188.471

TJLP + 1,5% 6,50%

Trimestrais/mensais

Até junho de 2022 - - 6.647

TJLP + 1,8% 6,40%

Trimestrais/mensais

Até junho de 2017 53.058 74.267 95.486

BNDES (FINAME) TJLP + 3,75% 7,50% Janeiro de 2017 415 614 814

NCC 105,9% do CDI 11,44% Julho de 2015 11.313 22.413 33.331

107,0% do CDI 8,75% Março de 2013 - - 203.526

NCE 11,77% Pré BRL 11,68% Junho de 2013 - - 92.489

108,00% do CDI 11,68% Junho de 2014 - 73.962 -

FINIMP 122,30% do CDI 9,91% Abril de 2013 - - 1.970

Ritmo - 36.301 15.229

Bancos Comerciais CDI + 2,30% 10,04%

Mensais até novembro de

2017 - 302 410

BNDES (FINAME) 2,50% Pré BRL 2,50%

Mensais até março de

2017 - 35.999 14.819

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58

Continuação

Encargos anuais Taxa efetiva Vencimento 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

ALL Malha Paulista 585.757 495.656 444.572

Bancos Comerciais CDI + 1,30% 9,74% Outubro de 2013 - - 30.962

CDI + 1,30% 9,34% Abril de 2014 - 13.017 -

CDI + 1,30% 12,07% Fevereiro de 2015 40.208 - -

Investimentos BNDES TJLP + 1,4% a.a. 6,40%

Trimestrais/mensais

até junho de 2022 48.137 417.507 330.880

TJLP + 2,5% 7,50%

Trimestrais/mensais

até outubro de 2017 497.412 65.132 82.730

ALL Malha Norte 1.796.284 1.550.140 852.276

Bancos Comerciais CDI + 1,30% 9,74% Outubro de 2013 - - 44.338

CDI + 1,30% 9,34% Abril de 2014 - 7.903 -

CDI + 1,30% 12,07% Fevereiro de 2015 22.005 - -

Investimentos BNDES TJLP + 1,5% 6,50%

Trimestrais/mensais

até setembro de 2016 26.817 135.269 243.691

TJLP + 3% 8,00%

Trimestrais/mensais

até janeiro de 2016 34.092 65.548 97.007

TJLP + 2,71% 7,71%

Trimestrais/mensais

junho de 2029 502.838 521.516 386.778

TJLP +1,4% 6,40%

Trimestrais/mensais

junho de 2022 229.195 165.306 79.416

BNDES (FINAME) Pré 2,50% 2,50%

Trimestrais/mensais

janeiro de 2023 155.834 87.999 -

Pré 3,50% 3,50%

Trimestrais/mensais

Janeiro de 2024 1.760 - -

NCE URTJLP + 5,95% 10,95% Julho de 2015 116.362 104.726 -

109% do CDI 11,79% Setembro de 2018 304.959 304.046 -

112% do CDI 12,14% Outubro de 2018 399.410 150.873 -

FINIMP 3,10% Pré USD 4,12% Fevereiro de 2024 3.012 6.954 1.046

ALL Malha Oeste 98.293 99.332 82.790

Bancos Comerciais CDI + 1,30% 9,74% Outubro de 2013 - - 4.644

CDI + 1,30% 9,34% Abril de 2014 - 1.455 -

CDI + 1,30% 12,07% Fevereiro de 2015 3.778 - -

Investimentos BNDES TJLP + 1,4% 6,40%

Trimestrais/mensais

até junho de 2022 94.515 97.877 78.146

Brado 254.495 182.829 81.907

Bancos Comerciais (terminal) 260,1% do CDI 20,98% Até junho 2016 7.503 10.441 14.909

BNDES (FINAME) TJLP + 1,5% 3,70% Até julho de 2023 202.961 113.942 39.301

NCE 8,66% 8,66% Até outubro de 2014 - 6.000 16.020

Finem e BNDES automatico TJLP + 3,85% 9,85% Até julho de 2022 44.031 52.446 11.677

Em moeda estrangeira (com variação cambial atrelada ao Peso Argentino - P$)

Encargos anuais Taxa efetiva Vencimento 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

ALL Argentina - - 191

Bancos Comerciais 16,00% 16,00% Março de 2013 - - 191

Total das controladas 3.884.804 3.853.024 3.186.338

Total consolidado 3.979.119 4.025.758 3.436.446

Parcela no circulante 3.757.335 937.582 1.000.305

Parcela no exigível a longo prazo 221.784 3.088.176 2.436.141

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59

Todos os empréstimos e financiamentos são garantidos por avais da ALL Holding e suas concessionárias, nosmesmos montantes e condições do total financiado, salvo para financiamentos de locomotivas, vagões ecaminhões, nos quais os mesmos são dados em garantia.

Os contratos de financiamento com o BNDES, destinados a investimentos, são garantidos, de acordo com cadacontrato, por fiança bancária, com o custo entre 1,0% e 2,0% a.a. ou por garantias reais (bens) e conta caução.

Para cálculo das taxas efetivas foi considerado, em bases anuais, o CDI médio anual de 8,03%, a TJLP do ano de5% e o IPCA de 5,91%.

Cláusulas Restritivas (“covenants”)

A Companhia e suas controladas estão sujeitas a determinadas cláusulas restritivas existentes na maioria doscontratos de empréstimos e financiamentos, com base em determinados indicadores financeiros e não financeiros.Os indicadores financeiros consistem em : (i) dívida líquida consolidada/EBITDA (em português LAJIDA); (ii)EBITDA/resultado financeiro consolidado (são considerados somente juros sobre debêntures,empréstimos/financiamentos e operações de hedge) .É necessária apuração trimestralmente na data da publicaçãodas demonstrações financeiras, utilizando os resultados consolidados.

Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a Companhia e suas controladas não estavam emconformidade com todas as cláusulas dos contratos e, portanto as dívidas relacionadas a esses contratos, assimcomo aquelas com cláusulas de cross default, foram reclassificadas para o curto prazo em 31 de dezembro de2014.

No âmbito do processo de incorporação da ALL pela Rumo, essa última renegociou, em nome da ALL,condicionado à incorporação das ações pela Rumo e outros trâmites, os covenants para essas dívidas e está emprocesso avançado para obtenção dos waivers necessários para 31 de dezembro de 2014 e trimestres de 2015,com o compromisso de serem restabelecidos até 31 de dezembro de 2015 em patamares compatíveis com asnovas políticas contábeis da Rumo e dos efeitos pelo plano de investimentos que será executado. Exceto peloBNDES, cujo indicador de dívida liquida/EBITDA e ICD ainda estão por ser definidos, todos os demaiscredores já concordaram com um ratio de até 5,5x dívida liquida/EBITDA, sendo certo que se a negociação como BNDES requerer um ratio de alavancagem inferior a este, o que for pactuado será estendido a todos os demaiscredores com condições de covenants equivalentes.

Mesmo com os ajustes efetuados mencionados na nota explicativa 2.24 os covenants de 31 de dezembro de 2013estavam em conformidade.

Dívida líquida consolidada/EBITDA ajustado consolidado 2014

Limite contratual (máximo) 2,50

Medição em 31/12/2014 5,02

EBITDA ajustado consolidado/ Resultado financeiro 2014

Limite contratual (mínimo) 2,20

Medição em 31/12/2014 1,67

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60

14. Debêntures - consolidado

As emissões de debêntures da controladora e suas controladas apresentam os seguintes saldos:

Composição por ano de vencimento das parcelas exigíveis a longo prazo:

Algumas emissões da Companhia e suas subsidiárias contam com garantia fidejussória, as quais podem serobservadas na nota explicativa 20 “Transações com partes Relacionadas”.

A controlada ALL Malha Norte mantém com o BNDES Participações S.A., que é acionista da ALL, operação dedebêntures, conversíveis em ações, remunerada a juros de mercado, no valor de R$ 129.246 em 31 de dezembrode 2014, cujo prazo de vencimento é até junho de 2016.

Série Data Valor Vencimento final

Remuneração

anual

Taxa

efetiva

Passivo

circulante

Passivo não

circulante Passivo circulante

Passivo não

circulante

Passivo

circulante

Passivo não

circulante

Controladora

5ª emissão 01/09/05 200.000 01/09/14 CDI + 2,40% 10,15% - - 11.685 - 22.761 21.536

6ª emissão 01/07/06 700.000 01/07/14 CDI + 2,40% 10,15% - - 60.238 - 72.159 66.409

8ª emissão - 1ª 15/04/11 539.160 15/04/16 CDI + 1,65% 9,34% 551.572 - 18.084 305.186 17.108 295.339

8ª emissão - 2ª 15/04/11 270.840 16/04/18 IPCA + 8,4% 15,00% 344.294 - 11.492 537.254 8.693 537.392

9ª emissão - 1ª 22/08/11 145.769 15/07/16 CDI + 1,65% 9,34% 148.783 - 6.272 142.111 5.029 141.629

9ª emissão - 2ª 22/08/11 219.150 15/07/16 CDI + 1,65% 9,34% 228.771 - 9.494 214.198 7.601 213.029

10ª emissão 01/10/12 750.000 02/10/17 CDI + 1,30% 8,97% 769.883 - 18.310 747.048 1.755 745.992

2.043.303 - 135.575 1.945.797 135.106 2.021.326

Controladas Diretas

ALL Malha Sul

3ª emissão 08/09/08 166.666 31/07/18 108% CDI 8,20% 172.904 - 6.175 164.649 4.748 164.086

172.904 - 6.175 164.649 4.748 164.086

ALL Malha Norte

1ª emissão 01/07/97 100.000 30/06/16 TJLP + 1,5% 6,50% 61.781 2.490 66.295 62.245 68.780 124.491

6ª emissão 08/09/08 166.666 31/07/18 108% do CDI 8,20% 172.903 - 3.288 163.593 4.748 164.086

8ª emissão 18/10/12 160.000 19/10/20 10,10% Pré BRL 10,10% 162.867 - 3.036 159.721 2.973 159.673

Debêntures 01/07/97 100.000 30/06/16 % CDI 21.657 43.317 20.610 61.831 20.674 66.808

419.208 45.807 93.229 447.390 97.175 515.058

ALL Malha Paulista

1ª emissão 10/09/08 166.666 31/07/18 108% do CDI 8,20% 172.903 - 6.175 164.649 4.748 164.086

172.903 - 6.175 164.649 4.748 164.086

Eliminação aplicações financeiras sobre debêntures (40.192) - (20.278) - (20.210) -

Consolidado 2.768.126 45.807 220.876 2.722.485 221.567 2.864.556

31/12/2013

(Reapresentado)31/12/14

01/01/13

(Reapresentado)

31/12/14 31/12/13 01/01/13

(Reapresentado) (Reapresentado)

2015 - 520.888 162.231

2016 45.807 765.967 521.215

2017 - 961.480 645.196

2018 - 341.236 1.062.185

A partir de 2019 - 132.914 473.729

Total 45.807 2.722.485 2.864.556

Consolidado

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61

Cláusulas Restritivas (“covenants”)

As debêntures possuem cláusulas restritivas, nas mesmas condições daquelas descritas na nota explicativa 13“Empréstimos e financiamentos”.

Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a Companhia, suas controladas não estavam emconformidade com todas as cláusulas dos contratos, conforme demostrado na nota explicativa 13. “Empréstimose financiamentos”, e portanto as debentures relacionadas a esses contratos e com cláusulas de cross defaultforam reclassificadas para o curto prazo em 31 de dezembro de 2014. Para as debentures das 8ª e 9ª emissão daCompanhia não foi solicitado waiver.

15. Arrendamentos– consolidado

Arrendamentos financeiros

A Companhia e suas controladas possuem contratos de aluguel, principalmente de vagões e locomotivas que, nojulgamento da Administração, se enquadram como arrendamento financeiro.

A Companhia e suas controladas incorporaram ao ativo imobilizado os direitos que tenham por objeto bensdestinados à manutenção das atividades da entidade, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentesde operações que transfiram à entidade os benefícios, os riscos e o controle desses bens, independente dapropriedade dos mesmos.

Os encargos financeiros incorridos no período foram contabilizados como despesa financeira. Não houve custosiniciais diretos a serem capitalizados, bem como pagamentos contingentes e subarrendamentos relacionados aosrespectivos contratos.

Os saldos das obrigações relativas aos contratos de arrendamentos mercantis são:

Os pagamentos futuros mínimos a título de arrendamento, nos termos dos arrendamentos mercantis financeiros ecompromissos de arrendamento, juntamente com o valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento,são os seguintes:

Bens

31/12/14 31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

ALL Malha Sul

Vagões 152.883 204.553 247.349

ALL Malha Norte

Materiais rodantes 930.367 972.625 611.873

Terminais 105.173 107.953 -

ALL Malha Paulista

Materiais rodantes 610.271 546.114 617.149

Brado Logística

Vagões/Equip. Informática 4.832 5.429 9.575

1.803.526 1.836.674 1.485.946

Passivo circulante 432.563 220.460 154.519

Passivo não circulante 1.370.963 1.616.214 1.331.427

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62

Os contratos de arrendamento têm diversos prazos de vigência, sendo o último com vencimento em junho de

2022. Os valores são atualizados anualmente por IGPM acrescido da variação da TJLP ou por CDI.

Arrendamentos operacionais

Os pagamentos das prestações dos arrendamentos mercantis operacionais (aluguéis) são reconhecidos comodespesas em base linear correspondente ao prazo de vigência dos seus respectivos contratos.

(i) Contratos de locomotivas e vagões utilizados nas Concessionárias, cujos contratos possuem vigência até2028. Os valores são reajustados, em sua maioria, pelo IPCA.

(ii) Contratos de terminais utilizados nas Concessionárias, cujos contratos possuem vigência até 2027. Osvalores são reajustados, em sua maioria, pelo IPCA.

16. Arrendamentos e concessões - consolidado

A Companhia e suas controladas registram suas obrigações relacionadas aos contratos de arrendamento econcessão, linearmente de acordo com os prazos dos mesmos. Os valores no passivo não circulante referem-se avalores não pagos em decorrência de discussões quanto às condições dos contratos e/ou parcelas apropriadasdurante o período de carência dos mesmos.

O saldo a pagar de concessões equivale ao valor corrigido das outorgas, líquido dos pagamentos efetuados até adata do balanço.

Bens Até 1 De 1 a 5 Acima de 5

ALL Malha Sul

Vagões 89.251 180.805 -

ALL Malha Norte

Materiais rodantes / Terminais 118.358 874.503 169.067

ALL Malha Paulista

Materiais rodantes 409.253 640.462 -

Brado Logística

Vagões/Equip. Informática 1.037 3.795 -

617.899 1.699.565 169.067

Total dos futuros pagamentos

Bens Até 1 ano De 1 a 5 anos Acima de 5 anos

Locomotivas (i) 28.850 144.169 226.848

Vagões (i) 17.232 86.160 121.896

Terminais (ii) 19.540 97.701 136.782

65.622 328.030 485.526

Total dos pagamentos mínimos futuros

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63

As condições iniciais dos contratos de arrendamento e concessão são:

ALL Malha Sul - As parcelas de arrendamento da controlada ALL Malha Sul são apropriadas linearmente nopassivo e resultado, pelo prazo do respectivo contrato, acrescidas de variação do IGP–DI e juros às taxaspactuadas. As parcelas referentes ao período de carência (1997 a 1999) estão sendo pagas de forma corrigidadurante o período restante de concessão.

ALL Malha Paulista - Em 29 de agosto de 2005, foi realizada cisão parcial entre ALL Malha Paulista eFerrovia Centro Atlântica S.A. (FCA), sendo que a mesma passou a se responsabilizar por 35,6% dos valorestotais de concessão e arrendamento.

Em 2005, a controlada ALL Malha Paulista suspendeu o pagamento dos valores relativos ao contrato dearrendamento a RFFSA - em liquidação, amparada judicialmente por decisão liminar para efetuar depósitosjudiciais em nome da União. Mediante autorização judicial obtida em 2007, estes depósitos judiciais foramlevantados e a Companhia tem contratado fianças bancárias para garantir o pagamento das parcelas. Para maisdetalhes, vide nota explicativa 19.

Considerando que a ALL Malha Norte depende das linhas da ALL Malha Paulista para a continuidade de suasoperações de transporte, iniciadas nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e finalizadas em Santos(SP), a ALL Malha Norte celebrou com a ALL Malha Paulista, em 10 de janeiro de 2006, um InstrumentoParticular de Contrato de Prestação de Garantia, pelo qual efetuou o depósito judicial em favor da ALL MalhaPaulista, no montante de R$ 114.692 em 31 de dezembro de 2014 e 113.740 em 31 de dezembro de 2013.

Para cumprir o acordo de investimentos com os acionistas, assinado em 5 de maio de 2005, foi prevista adesincorporação das operações do trecho Bauru-Mairinque da ALL Malha Paulista, passando essa operação a ser

31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Arrendamento

ALL Malha Sul 40.559 43.707 45.884

ALL Argentina - - 25.401

ALL Malha Paulista 999.935 867.159 766.778

ALL Malha Oeste 764.072 660.994 583.997

Concessão

ALL Malha Sul 24.730 24.710 24.244

ALL Malha Paulista 24.247 23.831 21.910

ALL Malha Oeste 50.358 44.860 40.548

1.903.901 1.665.261 1.508.762

Passivo circulante 18.453 17.878 42.459

Passivo não circulante 1.885.448 1.647.383 1.466.303

Prazo em

anos

Valor do

contrato

Valor pago

á vista Saldo

Parcelas

trimestrais

Início do

pagamento Índice de atualização

Arrendamentos

ALL Malha Oeste 30 56.440 4.969 51.471 112 15/01/1998 IGP-DI + Juros 12% a.a.

ALL Malha Paulista 30 230.160 52.793 177.367 112 15/12/2000 IGP-DI + Juros 12% a.a.

ALL Malha Sul 30 202.112 82.032 120.080 112 15/01/1999 IGP-DI + Juros 12% a.a.

Concessões

ALL Malha Oeste 30 3.118 409 2.709 112 15/01/1998 IGP-DI + Juros 12% a.a.

ALL Malha Paulista 30 12.252 2.917 9.335 112 15/12/2000 IGP-DI + Juros 12% a.a.

ALL Malha Sul 30 10.830 4.510 6.320 112 15/01/1999 IGP-DI + Juros 12% a.a.

Contratos de arrendamento e concessão

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efetuada pela ALL Malha Oeste a partir de 1º de outubro de 2005, em razão do Memorando de Entendimentosdatado de 23 de setembro de 2005.

A ANTT aprovou a desincorporação das operações por meio da Resolução nº 1.010, publicada no Diário Oficialda União em 28 de julho de 2005.

ALL Malha Norte - Em 19 de maio de 1989, a controlada direta ALL Malha Norte firmou com a União Federalum Contrato de Concessão para o estabelecimento de um sistema de transporte ferroviário de carga, abrangendoa construção, operação, exploração e conservação de estrada de ferro entre Cuiabá (MT) e: a)Uberaba/Uberlândia (MG), b) Santa Fé do Sul (SP), c) Porto Velho (RO) e d) Santarém (PA). O prazo dessaconcessão estende-se por um período de 90 anos, prorrogável por igual período e podendo ser concedido até 10anos antes do final do prazo contratual.

O Contrato não prevê obrigações de pagamento por conta da Concessão, no entanto estabelece certasresponsabilidades por parte da Companhia, tais como: a) não efetuar subconcessão, b) submeter-se à fiscalizaçãopermanente da União, c) cumprimento de normas, especificações técnicas e padrões nacionais do Ministério dosTransportes e d) cumprir todas as disposições legais aplicáveis aos serviços concedidos, especialmente aquelasrelativas à proteção do meio ambiente.

A extinção da concessão e a conseqüente rescisão do Contrato de Concessão, poderá ocorrer em função dosseguintes fatores: a) convenção amigável das partes, precedidas de negociações e ajustes financeiros devidos poruma à outra parte; b) término do prazo contratual; c) encampação ou resgate, por interesse público supervenienteà Concessão, mediante a devida indenização; d) anulação por ilegalidade da Concessão ou do contrato; e)infrações graves e continuadas cometidas por uma das partes, que acarretem danos à qualidade e eficiência dosserviços e; f) por encampação pela União dos serviços concedidos ou pelo advento de Lei que torne o contrato,formal ou materialmente, impossível. Ocorrendo a encampação, os acionistas da controlada serão indenizadospelo justo valor do acervo vinculado à concessão, apurado à época da encampação.

ALL Malha Oeste – Conforme descrito na nota explicativa 18, por força de discussão judicial, essa controladadireta suspendeu o pagamento da concessão e arrendamento e as parcelas trimestrais são garantidas através defiança bancária no seu vencimento.

17. Antecipação de créditos imobiliários– CRI - consolidado

A Companhia e a controlada ALL Malha Norte firmaram contratos cedendo créditos decorrentes de locação determinais, cujos saldos são:

O saldo é composto por duas operações de CRI:

(i) CRI I: Em 29 de fevereiro de 2008, a Controladora celebrou contrato de cessão de créditos decorrentes dalocação do Terminal Intermodal de Tatuí. Foram emitidos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs)aos quais são conferidos juros remuneratórios de 12,38% ao ano, protegido por instrumento derivativo a100% CDI, desde a data de emissão até a data de vencimento de cada CRI. Os prazos e as datas devencimento são fixos, sendo que o primeiro vencimento foi em março de 2009 e o último irá ocorrer em2018. Os encargos financeiros da operação estão sendo apropriados mensalmente ao resultado.

31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/2013

(Reapresentado)

ALL S.A. (controladora) (i) 118.637 148.773 176.679

ALL Malha Norte (ii) 241.300 287.172 336.215

359.937 435.945 512.894

Passivo circulante 359.937 155.264 151.030

Passivo não circulante - 280.681 361.864

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(ii) CRI II: Em 28 de novembro de 2008, a ALL Malha Norte celebrou contrato de cessão de créditosdecorrentes da locação do Terminal de Alto Araguaia (MT). Foram emitidos CRIs aos quais são conferidosjuros remuneratórios com base no CDI + 2,6% ao ano, desde a data de emissão até a data de vencimento decada CRI. Os prazos e as datas de vencimento são fixos, sendo que o primeiro vencimento ocorreu emnovembro de 2009 e o último irá ocorrer em 2018. Os encargos financeiros da operação estão sendoapropriados mensalmente ao resultado.

18. Fornecedores

O saldo dos fornecedores da Companhia é composto por:

19. Depósitos judiciais e provisão para demandas judiciais

As controladas estão envolvidas em vários processos incorridos no curso normal de seus negócios. Aadministração da Companhia acredita que a solução dessas questões não produzirá efeito significativamentediferente do montante provisionado, que corresponde aos valores das ações consideradas como “perdasprováveis”.

a) Ações trabalhistas

As controladas discutem diversas ações de natureza trabalhista, para fazer face àqueles casos cujas perdas sãoconsideradas prováveis. Das ações em andamento os principais pedidos postulados referem-se a horas extras,reconhecimento de jornada de turno ininterrupto, sobreaviso, diferenças salariais, diferenças de multas de 40%de FGTS decorrentes de expurgos fundiários, adicional de periculosidade, adicional de insalubridade, adicionalde transferência, diferenças de remuneração variável e outros.

31/12/14

31/12/2013

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Materiais 542.729 457.683 221.084

Serviços 441.953 189.713 151.526

Outros 1.464 25.436 1.649

986.146 672.832 374.259

31/12/14

31/12/2013

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/2013

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/2013

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Ações trabalhistas

No Brasil 187.276 190.204 190.994 179.432 103.052 111.339 575.217 353.807 409.126

Ações cíveis, regulatórias e ambientais

No Brasil 131.322 129.173 128.341 37.309 45.230 38.636 305.096 596.426 280.278

Na Argentina - - - 7.586 8.807 9.459 - - -

Ações tributárias

No Brasil 12.212 10.789 9.149 51.669 53.581 58.680 1.969.612 1.738.981 1.923.543

330.810 330.166 328.484 275.996 210.670 218.114 2.849.924 2.689.214 2.612.947

Depósitos judiciais Prováveis Possíveis

Contingências

31/12/2013

(Reapresentado) Adições Pagamentos Reversões 31/12/14

Ações trabalhistas 103.052 206.710 (130.543) 213 179.432

Ações cíveis, regulatórias e ambientais 54.037 16.482 (25.624) - 44.895

Ações tributárias 53.581 10.709 - (12.621) 51.669

Total 210.670 233.901 (156.167) (12.408) 275.996

01/01/13

(Reapresentado) Adições Pagamentos Reversões

31/12/2013

(Reapresentado)

Ações trabalhistas 111.339 59.091 (64.383) (2.995) 103.052

Ações cíveis, regulatórias e ambientais 48.095 19.515 (13.573) - 54.037

Ações tributárias 58.680 6.272 (716) (10.655) 53.581

Total 218.114 84.878 (78.672) (13.650) 210.670

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b) Ações cíveis, regulatórias e ambientais

Cíveis

As controladas são partes em diversas ações cíveis, tendo como principais pedidos, ações indenizatórias emgeral, tais como: abalroamento em passagens em níveis, atropelamentos ferroviários, acidente de trânsito, açõespossessórias em geral, ações de execução de títulos extrajudiciais, direitos e obrigações contratuais junto aclientes.

Para as diversas ações cíveis, a administração, baseada na opinião de seus assessores jurídicos, avaliou ascircunstâncias e registrou provisões para as perdas prováveis em valores suficientes e adequadas, representando,na data do balanço, sua melhor estimativa de desembolso que poderá ver a ser exigido para liquidas as ações.Uma das principais discussões da Companhia estava relacionada ao contrato Rumo que estava em arbitragem.Com o processo de incorporação pela Rumo a arbitragem foi encerrada assim como qualquer ação judicialenvolvendo tal disputa.

Regulatórias

Dentre as ações relevantes, atualmente, tanto a ALL Malha Paulista como a ALL Malha Oeste, questionam najustiça o desequilíbrio econômico financeiro dos Contratos de Arrendamento e Concessão.

Em maio de 2005, a ALL Malha Paulista ajuizou uma Ação Declaratória na 20ª Vara da Justiça Federal do Riode Janeiro questionando o desequilíbrio econômico financeiro dos Contratos de Concessão e Arrendamento, emdecorrência do elevado desembolso que a empresa possui com o pagamento de processos judiciais trabalhistas edemais custos envolvidos, que são de responsabilidade da RFFSA.

A ALL Malha Paulista requereu uma perícia para apuração de novo valor para as parcelas de arrendamento econcessão, bem como suspensão do pagamento das parcelas vencidas e vincendas até a efetiva perícia, paraconstatar o valor adequado. Em julho de 2005, a liminar foi deferida. Em setembro de 2005, a referida liminarfoi cassada pelo Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro. A ação ainda não apresenta sentença e aguarda aconclusão da fase pericial . O valor relativo às parcelas de arrendamento vinha sendo depositado em juízo atésetembro de 2007, quando a Companhia obteve autorização judicial para substituir os depósitos judiciais porcarta fiança bancária. A Administração, suportada pela opinião de seus advogados, avalia as chances de êxitocomo provável, mas mantém o registro do débito por se tratar de obrigação legal.

A ALL Malha Oeste pleiteia o restabelecimento do equilíbrio econômico financeiro, perdido pelo cancelamentode contratos de transporte existentes no momento da desestatização configurando alteração do cenário regulatório econdições estabelecidas no Edital de Desestatização – adicionalmente as previsões de crescimento que definiramo valor do negócio não se materializaram. A ação tramita na 16ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro. Ovalor referente às parcelas vencidas da ALL Malha Oeste estava tendo o juízo garantido mediante a aquisição detítulos da dívida pública (Letras Financeiras do Tesouro – LFT), que vinham sendo registradas na rubrica deinvestimentos de longo prazo. Em março de 2008 a Companhia obteve autorização para substituir a garantia porfiança bancária e em maio de 2008 a Companhia resgatou os valores. Em dezembro de 2014 foi proferidasentença que julgou procedente a ação reconhecendo a ocorrência de desequilíbrio econômico-financeiro doscontratos, restando agora a definição de pericia para se apurar o valor do desequilíbrio e aspectos relacionados.A Administração, suportada pela opinião de seus advogados, avalia as chances de êxito como provável, masmantém o registro do débito por se tratar de obrigação legal ainda não decidida favoravelmente à Companhia deforma definitiva.

Os passivos relacionados a contratos de concessão estão registrados na conta de arrendamento e concessão,como divulgado na nota explicativa 16.

Ambientais

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Tais valores decorrem de autuações feitas pela CETESB (SP), IBAMA e Secretarias Municipais de MeioAmbiente em sua grande maioria, em razão de contaminação de solo e águas pelo derramamento de produtos edescumprimento das condições impostas por determinada licença de operação. Em todos os casos estão sendoadotadas medidas para redução do passivo existente, bem como as medidas de reparação e prevenção relativasao meio ambiente. A provisão para a área ambiental está contabilizada juntamente com a provisão cível dasconcessionárias.

Ações tributárias

Para as ações consideradas como perda provável foi registrada provisão no montante de R$ 51.669 (R$ 53.581em 30 de dezembro de 2013). Conforme demonstrado a seguir:

Prováveis 31/12/2014 31/12/2013

ICMS Exportação 26.671 25.497ISSQN 10.695 9.582COFINS 1.587 13.096Outros 12.716 5.406Total 51.669 53.581

As ações consideradas como perda possível montam R$ 1.969.612 (R$ 1.738.981 em 31 de dezembro de 2013).Conforme demonstrado a seguir:

Possíveis 31/12/2014 31/12/2013

Operações financeiras noexterior

845.326 787.013

Ágio ALL S.A. 425.215 395.303MP 470 Parcelamento deDébitos

106.165 101.574

PIS/COFINS Tráfego Mútuo 86.689 82.072Intermodal 71.480 66.809ICMS – Exportação 70.661 67.611IRRF Swap 58.087 53.886Plano de Opção de Compra deAções

46.101 41.356

PIS/COFINS Malha Sul 45.715 41.716ICMS Armazéns Gerais 45.250 -Contribuições Previdenciárias 42.762 40.196Outras 126.161 61.445Total 1.969.612 1.738.981

Operações Financeiras no Exterior

O fisco estadual autuou a Malha Sul glosando a despesa de juros sobre aplicações financeiras realizadas noexterior e de empréstimos, sob o argumento de que elas não seriam dedutíveis. Além disso foi emitido auto deinfração questionando a não tributação pelo PIS e COFINS sobre operações de hedge. A chance de perda éconsiderada como possível, uma vez que: a) as aplicações financeiras foram realizadas com países com os quais oBrasil possui tratado prevendo a não tributação; e b) a incidência de PIS e COFINS sobre operações de hedge foiafastada por Decreto datado de 2005. O valor em 31 de dezembro de 2014 é de aproximadamente R$ 845.326, já

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reduzido para R$400.665 milhões com base nas decisões parcialmente favoráveis proferidas até o momento, dasquais ainda cabe recurso pela Fazenda.

Ágio ALL S.A.

Autos de infração emitidos pela Receita Federal em 2011 e 2013 contra a ALL Holding relativo a: a) glosa dedespesa de ágio com base em rentabilidade futura, bem como de despesas financeiras; e b) não tributação desuposto ganho de capital na alienação de participação societária em empresa do mesmo grupo econômico. Achance de perda é considerada como possível e o valor em 31 de dezembro de 2014 de aproximadamenteR$425.215, já foi reduzido para R$315.047 com base em decisões favoráveis proferidas até o momento naesfera administrativa, das quais ainda cabe recurso pela Fazenda.

MP 470 – Parcelamento de Débitos

A Receita Federal indeferiu parcialmente os pedidos de parcelamento de débitos tributários federais efetuados pelaMalha Sul e pela Intermodal, sob o argumento de que os prejuízos fiscais oferecidos pelas empresas não eramsuficientes para quitação dos respectivos débitos. A probabilidade de perda é considerada como possível, já queos prejuízos apontados existiam e estavam disponíveis para essa utilização. O valor atualizado dos débitos em 31de dezembro de 2014 é de R$ 95.507 para a Malha Sul e de R$ 10.658 para a Intermodal.

PIS/COFINS Tráfego Mútuo

O fisco estadual autuou a Malha Paulista pela não tributação pelo PIS e COFINS das receitas de tráfego mútuo edireito de passagem faturadas contra a Malha Norte. A chance de perda é considerada como remota tendo emvista que o tributo já foi recolhido pela Concessionária responsável pelo transporte na origem. O valor atualizadoem 31 de dezembro de 2014 é de aproximadamente R$ 86.689, já foi reduzido em R$43.000 com base nasdecisões favoráveis proferidas até o momento, das quais ainda cabe recurso pela Fazenda.

Intermodal

Auto de infração contra a Intermodal emitido pela Receita Federal relativo à glosa de despesas correspondentes aopagamento de parcelas variáveis de contrato de arrendamento. A chance de perda é considerada como possível, jáque a despesa é usual e necessária às operações da empresa. O valor atualizado em 31 de dezembro de 2014 é deaproximadamente R$ 71.480, reduzido para R$43.921 com base nas decisões parcialmente favoráveis proferidasaté o momento na esfera administrativa, das quais ainda cabe recurso pela Fazenda.

ICMS Exportação

Os fiscos estaduais autuaram as Malhas pela não tributação pelo ICMS nas faturas de prestação de serviços detransporte ferroviário de mercadorias destinadas à exportação, cujos valores atualizados estão detalhados aseguir. Todas as autuações foram contestadas uma vez que existe posicionamento favorável aos contribuintesconsolidado nos tribunais superiores, com base na Constituição Federal e na Lei Complementar 87/1996. Osprocessos estão em discussão no Judiciário. O valor atualizado em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 148.616,sendo, R$ 31.036 na Malha Norte, R$84.014 na Malha Sul, e R$33.566 na Malha Oeste.

Parte da ação foi considerada como perda como Remota (R$ 51.284) e parte como provável na Malha Sul(R$22.258) e na Malha Oeste (R$ 4.413).

IRRF – Swap

A Malha Paulista teve parte de sua compensação de saldo credor de IRPJ glosada parcialmente pela ReceitaFederal com base no argumento de que a empresa não teria direito à compensação do IRRF sobre operações de

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swap. A chance de perda é considerada como possível, com base na legislação vigente. O valor atualizado em 31de dezembro de 2014 é de aproximadamente R$ 58.087.

Plano de Opções de Compra de Ações

Auto de infração emitido pelo fisco federal relativo ao não recolhimento de contribuição previdenciária sobreplanos de opção de compra de ações da empresa oferecidos a seus empregados, com base no entendimento queeles tinham natureza de remuneração por serviços prestados. A chance de perda é considerada como possível combase em doutrina e jurisprudência. O valor atualizado em 31 de dezembro de 2014 é de aproximadamente R$46.101, que pode sofrer redução com base em decisões administrativas parcialmente favoráveis proferidas até omomento.

PIS/COFINS Malha Sul

Em 2012 a ALL protocolou pedido de restituição de créditos de PIS/COFINS sobre combustíveis sobre a alegaçãode que os valores cobrados no preço superam o valor do crédito efetivo. Ocorre que a RFB do Paraná nãoreconheceu o pedido de restituição e aplicou multa por entender indevido o pedido. O valor atualizado até 31 dedezembro de 2014 de R$ 45.715. A ALL recorreu e aguarda decisão administrativa sobre o tema.

ICMS Armazéns Gerais

Em data de 2013 a ALL Armazéns Gerais filial de São Paulo recebeu auto de infração do fisco Estadual de SãoPaulo sob a alegação de que a empresa não estava autorizada a operar como Armazém Geral naquele Estado. Aempresa recorreu do auto na esfera administrativa. Ocorre que a empresa esta devidamente registrada na juntacomercial com o objeto social de armazéns gerais, bem como o mesmo objeto esta registrado no RFB e inclusiveno próprio fisco estadual. Á época da liberação da inscrição estadual o fisco estadual liberou a atividade daempresa, inclusive para emissão de notas fiscais. O valor atualizado em 31/12/2014 é de aproximadamente R$45.250. A administração entende que a possibilidade de perda é possível.

Contribuições Previdenciárias

O fisco federal autuou a Malha Paulista pelo não recolhimento de contribuições previdenciárias sobre verbastrabalhistas de natureza indenizatória. A probabilidade de perda é considerada como possível pela natureza dasverbas, bem como pelo seu caráter de eventualidade. O valor atualizado em 31 de dezembro de 2014 é deaproximadamente R$ 42.762, já reduzido para R$780 com base nas decisões administrativas parcialmentefavoráveis obtidas até o momento, das quais ainda cabe recurso pela Fazenda.

Devido as características do ambiente jurídico e regulatório brasileiro não é possível estimar com segurança otempo estimado para que as ações sejam julgadas.

20. Transações com partes relacionadas

As entidades consideradas como partes relacionadas estão divulgadas na nota explicativa 3.

31/12/14

31/12/2013

(Reapresentação) 31/12/14

31/12/2013

(Reapresentação) 31/12/14

31/12/2013

(Reapresentação) 31/12/14

31/12/2013

(Reapresentação) 31/12/14 31/12/13 31/12/14 31/12/13

Controladas

ALL Argentina - - 3.102 2.322 - - 4.732 4.462 - - - -

ALL Equipamentos - - - - - - 270 270 - - - -

ALL Malha Norte - 274 - - - 50.085 475.300 - 22.538 1.210 - -

ALL Malha Paulista - 8.685 - - - 20.613 274.700 13.000 22.476 47.929 - -

ALL Malha Sul - - 4.394 - - - - 4.440 - - - -

ALL Participações - - - - - - 11 11 - - - -

ALL Serviços - - - - - 73 11.047 - - - 364 436

Boswells - - - - - - 12.763 12.761 - - -

Vétria Mineração - - - - - - - - - - -

Coligadas

PGT - - - - - - 76 77 - - - -

- 8.959 7.496 2.322 - 70.771 778.899 35.021 45.014 49.139 364 436

Controladora

Passivo não circulanteAtivo não circulante Receitas Despesas/CustosAtivo circulante Passivo circulante

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Termos e condições de transações entre as partes relacionadas

As transações com partes relacionadas são todas realizadas em caráter estritamente comutativo das condiçõespactuadas.

As transações ocorridas com partes relacionadas à Companhia são de natureza operacional e financeira,decorrentes de aluguéis de terminais, material rodante (locomotivas e vagões), máquinas e equipamentos,armazenagens, partilhas de fretes, bem como, recursos financeiros, necessários a manutenção das operações daCompanhia.

Os saldos em aberto no final do exercício são livres de juros e algumas transações não têm data de vencimento,sendo que parte da liquidação ocorre dentro do exercício e sempre em espécie ou através de realização deencontro de contas.

Não há cobertura de seguros para transações com partes relacionadas.

No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, não houve nenhuma contingência com as contas a receberrelacionadas a débitos com partes relacionadas. Essa avaliação é realizada a cada exercício social, examinando-se a posição financeira das partes relacionadas e o mercado de atuação de cada uma delas. Sobre o montante dossaldos existentes a Companhia não constituiu nenhuma provisão para liquidação duvidosa.

A controlada ALL Malha Norte mantém com o BNDES Participações S.A., que é acionista da ALL, operação dedebêntures, conversíveis em ações, remunerada a juros de mercado, no valor de R$ 129.246 em 31 de dezembrode 2014, cujo prazo de vencimento é até junho de 2016.

Existem algumas garantias prestadas ou recebidas entre partes relacionadas, devedora ou credora a saber:

ALL S.A.

ALL Malha

Sul

ALL Malha

Paulista

ALL Malha

Norte Total

Garantidoras

ALL S.A. (controladora)

Debêntures - 174.921 174.921 338.067 687.909

BNDES - 107.826 49.200 - 157.026

CCB - 122.910 - - 122.910

Outros - - - - -

- 405.657 224.121 338.067 967.845

ALL Malha Sul

Debêntures 2.051.293 - - - 2.051.293

ALL Malha Norte

Debêntures 2.051.293 - - - 2.051.293

ALL Malha Paulista

Debêntures 2.051.293 - - - 2.051.293

ALL Malha Oeste

Debêntures 2.051.293 - - - 2.051.293

ALL Intermodal

CCB - 111.530 - - 111.530

- 111.530 - - 111.530

Garantias

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Remuneração dos administradores

Em ata de Assembleia Geral realizada em 10 de abril de 2014, fixou-se como remuneração global anual para osmembros do Conselho Fiscal o valor de R$ 792, e como verba global anual para a remuneração dosAdministradores, o valor de até R$ 27.791, estas remunerações são válidas até a próxima Assembléia GeralOrdinária.

O quadro abaixo demonstra a composição das remunerações apropriadas nos respectivos exercícios:

(i) As condições estão descritas na nota explicativa 25.

Para as remunerações dos administradores não são dadas ou recebidas garantias.

21. Receitas diferidas - consolidado

(i) Refere-se à receita diferida originada na integralização de capital social mediante terreno cedido emcomodato (até 2025) pela ALL Intermodal à Rhall Terminais Ltda., apropriado linearmente pelo prazorestante da concessão.

(ii) Provém de receita auferida na venda de 28 locomotivas, com posterior celebração de contrato de lease backcom o Banco Itaú, pelo prazo até 2018.

(iii) A receita diferida contabilizada na ALL Malha Paulista decorre principalmente de R$610.430 (R$ 495.123em 31 de Dezembro de 2013) decorrente de contratos de transporte e investimentos firmados com clientescujo objeto é a reforma, aquisição ou construção de ativos da Companhia, primariamente Via Permanente,em contrapartida a um fluxo de transporte pré-determinado o qual deverá ser realizado pelo período devigência do Contrato de Concessão do Serviço Público de Transporte Ferroviário de Carga (até 2028)

(iv) Investimento na Vetria cuja contrapartida era considerada uma receita diferida no passivo não circulante, aqual seria apropriada ao resultado à medida da exaustão e comercialização do minério, quando do início daoperação. Saldo foi baixado devido a descontinuidade do projeto, conforme mencionado na nota explicativa2.24

31/12/2014 31/12/2013

Remunerações 25.205 22.757

Remunerações baseadas em ações (i) 3.498 5.698

31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Vetria Mineração S.A (iv) - 1.991.237 1.997.183

Controladas

ALL Intermodal (i) 372 404 438

ALL Malha Norte (ii) 8.251 9.779 11.306

ALL Malha Paulista (iii) 756.387 510.303 158.169

ALL Malha Sul 2.202 2.395 2.586

767.212 2.514.118 2.169.682

Passivo circulante 226.071 392.541 36.866

Passivo não circulante 541.141 2.121.577 2.132.816

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72

22. Parcelamentos fiscais e previdenciários - consolidado

(i) Com o intuito de reduzir sua exposição tributária, a Companhia e suas controladas aderiram ao Programa deParcelamento de Débitos da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Secretaria da Receita Federal,instituído pela Lei nº 11.941/09, no 4º trimestre de 2009, a qual foi homologada em junho de 2011.

A Companhia informa que vem mantendo o pagamento regular das parcelas.

23. Patrimônio líquido

a) Capital social

O capital social da Companhia, subscrito e integralizado, está representado conforme abaixo:

A Companhia está autorizada a aumentar o capital social, independente de reforma estatutária, até o limite de820.000.000 de ações ordinárias.

b) Ações em tesouraria

Durante o exercício de 2014, foram usadas 17.924 ações (1.236.539 em 31 de dezembro de 2013) paraliquidação de opções de ações exercidas no exercício. As transferências foram registradas ao custo médio dasações em tesouraria de R$ 10,84, no valor total de R$ 194.

Durante o exercício de 2014 e de 2013, a Companhia efetuou o registro de 1.332.000 ações ao custo médio deR$ 12,07, pelo registro de ações objeto de plano de opção de compra de ações distratado no período. Em 31 dedezembro de 2014, a Companhia detinha 5.665.847 ações ordinárias em Tesouraria (4.358.371 em 31 dedezembro de 2013), no valor total de R$ 58.177.

31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Lei 11.941/09 (i) 8.875 170.275 194.284

Salário Educação - 343 343

ISS - 211 707

INSS 19.677 401 684

ICMS / IVA 1.577 475 259

30.129 171.705 196.277

Passivo ciculante 7.296 25.382 35.124

Passivo não circulante 22.833 146.323 161.153

31/12/14 31/12/13

Ordinárias 687.664.312 687.664.312

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73

c) Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio

Aos acionistas será assegurado um dividendo mínimo obrigatório de 25% sobre o lucro líquido ajustado nostermos do artigo 202 da Lei 6.404/76, alterada e revogada pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e pelaLei nº 11.941, de 27 de maio de 2009.

Durante o exercício de 2014, a Companhia não distribuiu juros sobre o capital próprio e não propôs dividendos apagar, considerando o prejuízo apurado.

d) Reserva de lucros

Conforme a legislação societária no Brasil, a reserva legal é constituída a partir do lucro líquido do exercício,aplicando-se o percentual de 5% antes de qualquer outra destinação, e não excederá a 20% do capital social.

A reserva para investimentos é constituída com base nas disposições estatutárias, as quais estão sustentadas como plano de investimento da Companhia através dos usos e fontes submetidos ao Conselho de Administração e deacordo com o artigo 194 da Lei 6.404/76 e alterações subsequentes, que determina que esta reserva não excederáo capital social subscrito, em importância não inferior a 25% (vinte e cinco por cento) e não superior a 75%(setenta e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei 6.404/76, com afinalidade de financiar a expansão das atividades da Companhia e das empresas controladas, inclusive através dasubscrição de aumentos de capital ou criação de novos empreendimentos.

Considerando o prejuízo apurado no exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a Companhia utilizou atotalidade do saldo de suas reservas de lucros para absorver parte desse prejuízo.

e)Incentivos fiscais – SUDAM

A ALL Malha Norte obteve através da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM o direitoà redução do imposto sobre a renda das pessoas jurídicas - IRPJ e adicionais não restituíveis apurado sobre olucro da exploração, por estar localizada na área de abrangência da Amazônia Legal e por ser o setor detransporte considerado empreendimento prioritário para o desenvolvimento regional.

O benefício fiscal compreende redução de 75% sobre o IRPJ e adicionais não restituíveis apurados sobre o lucrode exploração por um prazo de 10 anos, contando o início do prazo em 2008 e término do prazo em 2017. Em 30de maio de 2014, a ALL Malha Norte obteve extensão do prazo até 2023 em contrapartida a um projeto demodernização do empreendimento situado na área da Amazónia Legal.

O efeito da redução de 75% sobre o IRPJ e adicionais não restituíveis neste exercício calculados até 31 dedezembro de 2014 sobre o lucro da exploração foi de R$ 37.424 (R$ 59.897 em 31 de dezembro de 2013),contabilizado como redutor da despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social da controlada ALL MalhaNorte, de acordo com o CPC 07.

24. Remuneração baseada em ações

As despesas registradas com serviços recebidos de empregados nos períodos, decorrentes de transações depagamento baseadas em ações a serem liquidadas pela entrega de instrumentos patrimoniais, foram de R$ 4.853em 31 de dezembro de 2014 (R$ 3.692 em 31 de dezembro de 2014).

Plano de opção de compra de ações:

O volume de opções de aquisição de ações está limitado anualmente a 1,5% (um e meio por cento) do capitalsocial para a outorga de opções e o limite máximo de 5% (cinco por cento) do capital social para o total deopções outorgadas.

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74

Os programas existentes podem contemplar 2 (dois) grupos de beneficiários, com tipos diferentes de contrato,aqui referidos como “Contrato A” (comuns a todos os programas) e “Contrato B” (presentes a partir do“Programa 2006”).

No “Contrato A” o beneficiário deve efetuar o pagamento de 10% do valor das ações, no ato da assinatura docontrato, como condição para aquisição do direito à opção de compra de ações, adquirindo então o direito aefetuar, a cada ano, contribuições para a aquisição de 18% do número total de ações, de tal forma que ao final do5º ano o Beneficiário terá incorporado ao seu patrimônio o direito a efetuar contribuições para a aquisição de100% das ações. O valor das contribuições (preço das opções) é atualizado pela variação do IGP-M.

Os Contratos do tipo B diferem do Contrato A principalmente no seguinte ponto:

(i) aquisição do direito de efetuar as contribuições para a aquisição das ações muda de 10% no momento daoutorga e 18% nos anos seguintes, como ocorre no Contrato A, e passa a ser de 10% no momento da outorga,5% no primeiro ano, 10% no segundo, 15% no terceiro, 25% no quarto e 35% no quinto e último ano. Caso obeneficiário do Contrato B se desligue da Companhia sem justa causa, o Comitê pode, a seu critério, alterar ocronograma de aquisição do direito de efetuar contribuições para a aquisição das ações, para 18% ao ano, talcomo é o cronograma do Contrato A.

O preço de exercício das opções é definido por um Comitê com base no preço de mercado das ações. As opçõesoutorgadas têm prazo extintivo de dez anos contado da data de aquisição do direito.

O Plano não prevê hipóteses de liquidação das opções a vista, nem há histórico de tal prática pela Companhia, deforma que o valor justo das opções é estimado na data de outorga, através do modelo de precificação de opçõesBlack & Scholes, considerando os termos e condições relevantes nos quais as opções foram outorgadas.

O quadro abaixo demonstra o número (No) e média ponderada do preço de exercício (MPPE) das opções deaquisição de ações e respectivas movimentações durante o período:

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, houve exercícios de 17.924 ações, cujo o preço médioponderado foi de R$5,75. Em 2013, o preço médio ponderado foi de R$ 9,76.

A média ponderada do prazo contratual remanescente das opções de ações restantes em 31 de dezembro de 2014é de 4,43 anos. O preço de exercício dessas opções tem valor máximo e mínimo de R$ 18,70 e R$ 6,86 em 31 dedezembro de 2014.

A tabela a seguir relaciona as premissas incluídas no modelo usado para estimar o valor justo das opções daúltima outorga:

No. MPPE No. MPPE

Saldo inicial 6.729.773 13,68 11.597.787 12,63

Novas outorgas - - - -

Perdidas (2.033.303) 14,59 (4.749.128) 12,31

Exercidas (17.924) 10,86 (118.886) 9,76

Saldo final 4.678.546 14,20 6.729.773 13,68

20132014

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75

O prazo de vida esperado das opções é baseado em dados históricos e não é necessariamente um indicativo dopadrão de exercício que deve ocorrer. A volatilidade esperada reflete a premissa de que a volatilidade históricados 5 anos anteriores à data da outorga é indicativa da tendência futura, o que também pode não ser o resultadoreal.

Programa de “Restricted Share Options”

Em reunião realizada em 1º de setembro de 2010, o foi aprovado o programa de “Restricted Share Options”. Oprograma consistia na concessão de opções, equivalentes a 3.000.000 de ações, a um grupo determinado defuncionários e administradores da Companhia, em caráter intransferível, cujo exercício estava condicionadocumulativamente (i) à manutenção da relação de trabalho com a Companhia até 31 de dezembro de 2012;(ii) aoatingimento de metas operacionais individuais e; (iii) ao sucesso da Companhia em atingir suas metas deEBITDA.

Em reunião realizada em 23 de outubro de 2012, o Comitê aprovou a possibilidade do saldo de opções nãoexercida com base na meta de EBITDA de 2012 ser recuperada e ser exercida pelos funcionários eadministradores condicionado cumulativamente (i) à manutenção da relação de trabalho com a Companhia até 31de dezembro de 2014;(ii) ao atingimento de metas operacionais individuais e; (iii) ao sucesso da Companhia ematingir suas metas de EBITDA previstas para 2014. Como as metas não foram atingidas o saldo remanescentedessas opções foi perdido..

25. Custo dos serviços prestados

2009

Volatilidade esperada (%) 36.4%

Taxa de juros livre de risco (%) 6% + IGPM

Prazo de vida esperado da opção (anos) 6

Preço médio ponderado das ações (R$) 11

Modelo de precificação usado Black & Scholes

Exercício findo em

31/12/2014

Exercício findo em

31/12/2013

(Reapresentado)

Exercício findo em

31/12/2014

Exercício findo em

31/12/2013

(Reapresentado)

Custo dos serviços prestados

Combustível e lubrificantes - - 689.902 613.394

Depreciação e amortização 56.035 56.185 602.659 539.484

Contrato Rumo - - 409.799 47.213

Despesas com pessoal - - 277.275 291.224

Arrendamento e concessão - - 170.190 158.569

Custo/despesas com arrendamento operacional - - 143.466 120.468

Indenizações - - 127.203 49.536

Contingências - - 221.493 34.106

Outros custos de operação 783 3.347 271.760 237.895

56.818 59.532 2.913.747 2.091.888

Impairment 89.196 - 1.103.195 -

Despesas com vendas, gerais e administrativas

Despesas com pessoal 23.699 6.624 80.454 73.545

Serviços com terceiros 15.807 16.273 77.964 63.850

Depreciação e amortização - - 9.005 4.325

Outros 14.670 8.727 102.101 63.986

54.176 31.624 269.524 205.706

Controladora Consolidado

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26. Resultado financeiro líquido

27. Lucro (prejuízo) por ação

As tabelas a seguir estabelecem o cálculo de lucros por ação, de operações continuadas e descontinuadas (emmilhares, exceto valores por ação):

Operações continuadas

31/12/14

31/12/2013

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/2013

(Reapresentado)

Juros sobre endividamento (278.147) (230.232) (820.600) (719.538)

Multas/Juros Fiscais/Fornecedores (2.098) - (483.469) (218.648)

Juros sobre arrendamento e concessão - - (162.604) (120.010)

Outros (3.088) (1.775) (30.407) (18.459)

Total da despesa financeira (283.333) (232.007) (1.497.080) (1.076.655)

Receita sobre aplicação financeira 10.094 31.370 226.438 169.488

Remuneração sobre debêntures - 14.200 - -

Outros - - 305 1.224

Total da receita financeira 10.094 45.570 226.743 170.712

Resultado financeiro líquido (273.239) (186.437) (1.270.337) (905.943)

ConsolidadoControladora

Consolidado

31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

Lucro (prejuízo) básico por ação

Numerador

Lucro líquido (prejuízo) do exercício atribuído aos acionistas da Companhia (1.747.048) 209.227

Denominador (em milhares de ações)

Média ponderada de número de ações ordinárias 682.208 683.096

Lucro (prejuízo) básico:

Por ação ordinária (2,5609) 0,3063

Lucro (prejuízo) diluído por ação

Numerador

Lucro líquido do exercício atribuído aos acionistas da Companhia (1.747.048) 209.227

Denominador (em milhares de ações)

Média ponderada de número de ações ordinárias 682.208 683.096

Efeito da diluição

Opções de ações - 7.556

Média ponderada de número de ações ordinárias ajustadas pelo efeito da diluição 682.208 690.652

Lucro (prejuízo) diluído:

Por ação ordinária (2,5609) 0,3029

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Operações descontinuadas

Consolidado

31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

Lucro (prejuízo) básico por ação

Numerador

Prejuízo líquido do exercício atribuído aos acionistas da Companhia (150.432) (179.297)

Denominador (em milhares de ações)

Média ponderada de número de ações ordinárias 682.208 683.096

Lucro (prejuízo) básico:

Por ação ordinária (0,2205) (0,2625)

Lucro (prejuízo) diluído por ação

Numerador

Prejuízo líquido do exercício atribuído aos acionistas da Companhia (150.432) (179.297)

Denominador (em milhares de ações)

Média ponderada de número de ações ordinárias 682.208 683.096

Efeito da diluição

Opções de ações - 7.556

Média ponderada de número de ações ordinárias ajustadas pelo efeito da diluição 682.208 690.652

Lucro (prejuízo) diluído:

Por ação ordinária (0,2205) (0,2596)

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78

28. Outras informações operacionais

28.1 Outras despesas e receitas operacionais

(i) Refere-se a provisão para realização do crédito de IPI, conforme mencionado na Nota 7. Este valor se refere ao valororiginal pago quando da compra do crédito, sendo o restante registrado em despesas financeiras, por se tratar deprovisão sobre a atualização monetária e o ganho com a reversão do deságio na compra desses créditos.

28.2 Receita líquida

Outras Receitas Operacionais

31/12/14

31/12/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

Venda de inservíveis 200 - 5.872 13.526

Venda de imobilizado 744 19.164 1.671 22.382

Indenizações recebidas - - 5.043 -

Outras 3.864 682 3.682 1.636

Total 4.808 19.846 16.268 37.544

Outras Despesas Operacionais

31/12/14

31/12/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

Taxas 183 227 3.571 3.817

Doações dedutíveis - - 1.061 16

Provisão IPI a recuperar (i) - - 56.482 -

Outras - - - 3.648

Total 183 227 61.114 7.481

4.625 19.619 (44.846) 30.063

Consolidado

ConsolidadoControladora

Controladora

31/12/14

31/12/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

Receita bruta 48.701 77.238 4.255.276 3.946.579

(-) Deduções (Impostos, descontos e

cancelamentos)(5.188) (23.470) (593.026) (510.619)

Receita líquida 43.513 53.768 3.662.250 3.435.960

Controladora Consolidado

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29. Operações descontinuadas

Os resultados de operações descontinuadas de 31 de dezembro de 2014 e de 2013 estão apresentados a seguir:

Fluxo de caixa de operações descontinuadas

ALL Argentina

A Resolução 436/2013 do Ministério de Transportes argentino, decretada em 3 de junho de 2013, dispôs sobre arescisão do Contrato de Concessão para exploração dos serviços de transporte ferroviário de cargascorrespondentes à Rede Ferroviária Nacional da Argentina, pertencentes as controladas ALL Central e ALLMesopotàmica. A partir da data da rescisão do contrato de concessão, a Companhia passou a apresentar os saldoscontábeis dessas controladas como operações descontinuadas, de acordo com o CPC 31/IFRS 5.

ALL Central e ALL Mesopotàmica continuam existindo, porém sem a capacidade de explorar as operaçõesferroviárias. Com a perda das concessões, a ALL Argentina registrou uma perda por impairment no seu ativoimobilizado no valor de R$ 194.300, bem como realizou a baixa dos impostos diferidos ativos que mantinharegistrada no balanço, no montante de R$ 23.772 assim como outros créditos considerados de difícil realizaçãono montante de R$ 14.091.

Ainda, houve a provisão dos débitos relacionados com partes relacionadas que seriam capitalizados, no montantede R$ 100.772. Esta provisão não apresenta efeito no lucro líquido consolidado.

A Administração está analisando alternativas para recuperar parte dos investimentos efetuados. Todavia, até omomento, não existe nenhuma expectativa da recuperação desses valores.

Não houve grupo de ativos e passivos para alienação classificados como mantidos para venda em 31 dedezembro de 2013.

Em 26 de agosto de 2013 a ALL Argentina entrou com o pedido de concordata. A Companhia irá prover osrecursos necessários para que a ALL Argentina cumpra com as obrigações diante deste acordo.

Argentina Ritmo Vetria Total Argentina Ritmo Vetria Total

Receita líquida - 226.067 - 226.067 90.442 260.398 - 350.840

Custo dos serviços prestados - (211.019) - (211.019) (109.737) (239.681) - (349.418)

Prejuízo bruto - 15.048 - 15.048 (19.295) 20.717 - 1.422

Resultado de participações acionárias e outros - - (128.548) (128.548) (483) - 2.237 1.754

Despesas comerciais, gerais, administrativas e outras (3.590) (28.577) - (32.167) (160.121) (5.689) - (165.810)

Resultado financeiro 1.344 (6.208) - (4.864) (10.349) (5.525) - (15.874)

Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição

social(2.246) (19.737) (128.548) (150.531) (190.248) 9.503 2.237 (178.508)

Imposto de renda e contribuição social (9) - - (9) (249) (3.177) - (3.426)

Imposto de renda e contribuição social diferidos - 363 - 363 (17) (86) - (103)

Participações de minoritários - (255) - (255) 4.924 (2.184) - 2.740

Prejuízo das operações descontinuadas (2.255) (19.629) (128.548) (150.432) (185.590) 4.056 2.237 (179.297)

31/12/2014 31/12/2013 (Reapresentado)

Argentina Ritmo Total Argentina Ritmo Total

Fluxo de caixa operacionais (478) 16.602 16.124 (41.792) 19.879 (21.913)

Fluxos de caixa de atividades de investimentos - (2.135) (2.135) (10.377) (14.131) (24.508)

Fluxos de caixa de atividades de financiamento - (3.681) (3.681) 10.688 (3.681) 7.007

Fluxo de caixa total (478) 10.786 10.308 (41.481) 2.067 (39.414)

31/12/13 (reapresentado)31/12/2014

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Em 2014 foi apresentada proposta pela Companhia para pagamento dos saldos devedores. Esta proposta já foiaprovada pela maioria dos credores da ALL Argentina com 50% de deságio do saldo a receber e 03 anos deprazo para liquidação do saldo.

Ritmo

Conforme mencionado na nota 1 o Conselho de Administração da Companhia aprovou a venda de sua participaçãona subsidiária Ritmo.

Desta forma, a Companhia classificou como ativo não circulante mantido para venda esse ativo reduzido ao valoresperado de realização no montante de R$ 44.416.

Os resultados dessa controlada passaram a ser apresentados na rubrica “Operações Descontinuadas” nasdemonstrações de resultado, contemplando o montante de R$ 18.902 decorrentes da perda por redução ao valorrecuperável.

O resumo dos saldos ativos e passivos da Ritmo tratados como mantido para venda está apresentado a seguir:

Vetria

Conforme mencionada na nota explicativa 1 de contexto operacional, os acionistas da Vetria decidiram encerraro Contrato de Associação, comprometendo-se a avaliar, definir e adotar conjuntamente os atos e as medidas quevierem a ser necessários em virtude da referida resolução, nos termos do Contrato de Associação. Desta forma aCompanhia já realizou a baixa do saldo do investimento assim como a receita diferida inicialmentecontabilizada, e sua parcela de responsabilidade sobre os passivos assumidos por sua controlada em conjunto. Osefeitos do desfazimento da Vetria no montante de R$ 128.548 foram tratados como despesas com operaçõesdescontinuadas.

Patrimônio líquido 93.850

Participação ALL 65% 61.003

Ágio na aquisição de investimento 2.315

Valor contábil 63.318

Valor justo menos as despesas de vendas 44.416

Perda por redução ao valor recuperável (18.902)

31/12/2014

Caixa e equivalentes de caixa 40.160

Clientes e operações a receber 35.538

Impostos e contribuições a recuperar 5.860

Imobilizado 59.561

Outros ativos 4.165

Provisão ao valor recuperável (18.902)

Total ativo 126.382

Empréstimos e financiamentos 33.850

Fornecedores 5.604

Obrigações fiscais 2.117

Obrigações trabalhistas 3.631

Outros passivos 3.917

Total do passivo 49.119

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30. Instrumentos financeiros

Gerenciamento dos riscos financeiros

Visão Geral

A Companhia apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros: Risco de taxa de câmbio; Risco de taxa de juros; Risco de crédito; Risco de liquidez.

Esta nota apresenta informações sobre a exposição da Companhia e suas controladas, a cada um dos riscossupramencionados, os objetivos da Companhia, políticas e processos para a mensuração e gerenciamento derisco.

Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia e suas controladas possuíam os seguintes instrumentos financeiros:

Estrutura de gerenciamento de risco

A Companhia acompanha e gerencia os riscos de mercado para os quais seus negócios estão expostos, quandoaplicável, para discutir e determinar a estratégia de hedge de acordo com suas políticas e diretrizes.

A administração dos riscos associados das operações financeiras é feita mediante a aplicação de estratégiasdefinidas pelos administradores da Companhia. Esse conjunto de estratégias estabelece diretrizes para ogerenciamento dos riscos, sua mensuração e consequente mitigação dos riscos de mercado, previsão de fluxo decaixa e estabelecimento de limites de exposição. Para tanto, todas as operações financeiras realizadas devem seras melhores alternativas possíveis tanto financeira quanto economicamente e nunca deverão ser feitas com oobjetivo de especulação, isto é, deverá sempre existir uma exposição que justifique a contratação de determinadaoperação.

A contratação de instrumentos financeiros com o objetivo de proteção é feita por meio de uma análise daexposição ao risco que a administração pretende cobrir.

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 e 01 de janeiro de 2013, os valores justos relacionados às transaçõesenvolvendo instrumentos financeiros derivativos para proteger a exposição ao risco da Companhia estavam

Valor contábil Valor justo

31/12/14

31/12/2013

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/2013

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Ativos financeiros

Caixa e equivalentes de caixa 1.327.122 2.636.499 2.262.472 1.327.122 2.636.499 2.262.472

Títulos e valores mobiliários 388.542 260.859 225.678 388.542 260.859 225.678

Contas a receber de clientes 381.630 423.185 392.797 381.630 423.185 392.797

Total 2.097.294 3.320.543 2.880.947 2.097.294 3.320.543 2.880.947

Valor contábil Valor justo

Passivos financeiros 31/12/14

31/12/2013

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/2013

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Debêntures 2.813.933 2.943.361 3.086.123 2.883.203 3.042.049 3.086.123

Instrumentos derivativos 13.040 31.193 49.025 13.040 31.193 49.025

Arrendamento mercantil financeiro 1.803.526 1.836.674 1.485.946 1.803.526 1.836.674 1.485.946

Empréstimos e financiamentos 3.757.335 4.025.758 3.436.446 3.757.335 3.999.337 3.436.245

Antecipação de crédito imobiliário 359.937 435.945 512.894 359.937 435.945 512.894

Total 8.747.771 9.272.931 8.570.434 8.817.041 9.345.198 8.570.233

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utilizando dados observáveis, como preços cotados em mercados ativos ou fluxos descontados com base emcurvas de mercado e estão apresentados a seguir:

Risco de taxa de câmbio

A tabela abaixo apresenta os instrumentos financeiros derivativos utilizados para mitigar os riscos de taxas decâmbio:

Risco de taxa de juros

A Companhia e suas controladas monitoram as flutuações das taxas de juros variáveis atreladas a algumasdívidas, principalmente aquelas vinculadas ao risco de juros pós-fixados que gera exposição à oscilação da taxade juros de mercado, e utiliza-se de instrumentos derivativos com o objetivo de minimizar estes riscos.

Valor nocional Valor justo

Encargos anuais Vencimento 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Controladora

Em moeda nacional

Operações de "swap" 100% CDI Março de 2018 150.000 150.000 150.000 8.240 10.545 17.320

8,96% pré Janeiro de 2014 - 898.836 898.836 - 4.497 (9.752)

Total controladora 150.000 1.048.836 1.048.836 8.240 15.042 7.568

Parcela no ativo circulante - 6.162 (10.571)

Parcela no realizável a longo prazo 8.240 8.880 18.139

Controladas

Em moeda nacional

ALL Malha Sul - 15.680 - - 3.174 -

Termo de Moeda Fevereiro de 2014 - 15.680 - - 3.174 -

ALL Malha Norte - 5.635 - - 1.146 -

Termo de Moeda Fevereiro de 2014 - 5.635 - - 1.146 -

Swaps

228.995 401.666 1.200.740 (21.280) (50.555) (56.593)

ALL Malha Sul - 241.666 766.666 - (23.457) (56.047)

Operações de swap - 241.666 766.666 - (23.457) (56.047)

ALL Malha Paulista 68.995 - 166.666 1.662 - (1.561)

Operações de swap 68.995 - 166.666 1.662 - (1.561)

ALL Malha Oeste - - 107.408 - - (5.109)

Operações de swap - - 107.408 - - (5.109)

ALL Malha Norte 160.000 160.000 160.000 (22.942) (27.098) 6.124

Operações de swap 160.000 160.000 160.000 (22.942) (27.098) 6.124

Total consolidado 378.995 1.471.817 2.249.576 (13.040) (31.193) (49.025)

Parcela no passivo circulante (13.040) (9.630) (24.474)

Parcela no passivo não circulante - (21.563) (24.551)

Derivativos Comprado/Vendido Mercado Contrato Vencimento Nocional (USD) Nocional (R$) Valor justo

Composição dos saldos de instrumentos financeiros derivativos não designados no hedge accounting:

Swap Vendido Spot Swap Março de 2015 26.328 69.932 (22.942)

31 de dezembro de 2014 26.328 69.932 (22.942)

31 de dezembro de 2013 8.457 22.463 929

01 de janeiro de 2013 3.018 8.015 (12)

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Para evitar a oscilação no resultado da companhia decorrente da variação do Certificado de Depósito Interbancário(“CDI”) ao qual os passivos financeiros estão atrelados e com o intuito de proteção dos ativos da companhia, fez-se contratos de swaps “Pré-DI”, de forma a pré-fixar a taxa de juros de parte do endividamento anteriormenteindexado ao CDI.

Os fluxos que passaram a ser corrigidos por taxa pré-fixada, em função do hedge realizado foram os da 3ª emissãode debêntures da ALL – América Latina Logística Malha Sul S.A., Cédula de Crédito Bancário (“CCB”) comvencimento em 2014, 9ª emissão de debêntures da ALL – América Latina Logística S.A., 8ª emissão dedebêntures da ALL – América Latina Logística Malha Norte e 8º emissão de debêntures da ALL – América LatinaLogística S.A..

Com estes swaps fica mitigado o efeito da taxa de juros sobre o resultado da empresa. Estes instrumentos sãoregistrados como hedge.

Risco de crédito

A Companhia e suas controladas estão potencialmente sujeitas a riscos de crédito em seus contas a receber declientes e de créditos detidos juntos à instituições financeiras por aplicações financeiras efetuadas. Osprocedimentos adotados para minimizar os riscos de crédito incluem a seletividade dos clientes e das instituiçõesfinanceiras com as quais nos relacionamos, mediante uma análise de crédito, estabelecimento de limites devenda e prazos curtos de vencimento dos títulos. As perdas estimadas com estes devedores são integralmenteprovisionadas, quando aplicável. Com relação às aplicações financeiras, a Companhia e suas controladas têm porpolítica somente realizar aplicações em instituições financeiras com baixo risco de crédito, conformeclassificação de risco estabelecida pelas agências de rating de primeira linha. A administração estabelece umlimite máximo para aplicação, em função do Patrimônio Líquido e da classificação de risco de cada instituição.

Risco de liquidez

Risco de liquidez é o risco em que a Companhia e suas controladas encontrem dificuldades em cumprir com asobrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outroativo financeiro. A abordagem da Companhia e suas controladas na administração de liquidez é de garantir, omáximo possível, que sempre haja um nível de liquidez suficiente para cumprir com as obrigações vincendas, sobcondições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação daCompanhia e suas controladas.

Os passivos financeiros não derivativos da Companhia classificados por data de vencimento em 31 de dezembrode 2014 (com base nos fluxos de caixa não descontados contratados) são os seguintes:

Conforme descrito anteriormente, a Companhia não atingiu os índices mínimos para covenants financeirosatrelados às suas dívidas. Como a Companhia não obteve waiver em data anterior a 31 de dezembro de 2014, asdívidas cujos covenants foram quebradas foram reclassificadas para o curto prazo. Veja comentários em relaçãoa situação econômica financeira da Companhia descortina na nota explicativa 1.e.

31/12/14

Até 1 ano

De 1 a 2

anos

De 3 a 5

anos Acima de 5 anos Total

Debêntures (787.489) (1.076.778) (328.440) (159.913) (2.352.620)

Arrendamento financeiro (617.898) (679.826) (1.019.740) (169.067) (2.486.531)

Empréstimos e financiamentos (565.173) (543.122) (494.291) (1.224.010) (2.826.596)

Antecipação de crédito imobiliário (138.864) (138.864) (158.217) - (435.945)

Contas a pagar fornecedores (997.948) - - - (997.948)

(3.107.372) (2.438.590) (2.000.688) (1.552.990) (9.099.640)

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Hedge Accounting - Vétria

A controlada em conjunto Vétria mantinha contabilização de hedge em decorrência do saldo de royalties a pagarem dólar para os antigos acionistas da Vetorial Mineração, como parte do pagamento da aquisição da empresa, àmedida que ocorresse a exaustão da mina. Conforme mencionado na nota explicativa 1.c as atividades dessacontrolada em conjunto estão em processo de encerramento. Portanto, o saldo represado de hedge accounting foireciclado via equivalência patrimonial no montante de R$ 206.339 em contrapartida de operaçõesdescontinuadas.

Análise de sensibilidade

i. Premissas para a análise de sensibilidade

As tabelas abaixo apresentam a mudança no valor justo dos instrumentos financeiros derivativos e empréstimos efinanciamentos em um provável e dois cenários adversos, que poderia resultar em ganhos ou perdas significativaspara a Companhia. A Companhia adotou três cenários, um provável e dois cenários de estresse para imparidade dovalor justo dos instrumentos financeiros.

ii. Análise de sensibilidade

(a) A análise de sensibilidade sobre as mudanças nas taxas de câmbio

Com base nos instrumentos financeiros denominados em dólares norte-americanos, levantados em 31 dedezembro de 2014, a Companhia realizou uma análise de sensibilidade com aumento e diminuição das taxas decâmbio (R$/US$) de 25% e 50%. O cenário provável considera projeções da Companhia para as taxas de câmbiono vencimento das operações para empresas com moeda funcional real (positivos e negativos, antes dosimpostos), como segue:

(b) A análise de sensibilidade, de mudanças nas taxas de juros

Fatores de risco

Cenário

provável

Cenário possível

25% - aumento

Cenário remoto

50% - aumento

Cenário possível

25% - redução

Cenário remoto

50% - redução

Risco de apreciação (depreciação) da moeda estrangeira

Fornecedores Longo Prazo Queda (aumento) na taxa de câmbio R$/US$ 22.843 38.394 86.858 (38.394) (86.858)

Swaps Ponta Ativa Queda (aumento) na taxa de câmbio R$/US$ (22.843) (38.987) (87.066) 38.987 87.066

- (593) (208) 593 208

Impactos no resultado

31/12/14 Provável 25% 50% -25% -50%

31 de dezembro de 2014 2,6562 2,6562 3,3203 3,9843 1,9922 1,3281

Análise sensibilidade das taxas de câmbio (R$/US$)

Fatores de risco

Cenário

provável

Cenário possível

25% - aumento

Cenário remoto

50% - aumento

Cenário possível

25% - redução

Cenário remoto

50% - redução

Risco de apreciação (depreciação) da taxa de juros

Caixa e equivalentes de caixa e Títulos e valores mobiliários

Aplicações financeiras indexadas ao CDI Queda (aumento) no CDI 148.393 185.491 222.590 111.295 92.745

Aplicações financeiras pré-fixadas Queda (aumento) na taxa PRÉ 17.455 17.455 17.455 17.455 17.455

165.848 202.946 240.045 128.750 110.200

Empréstimos, Financiamentos, Debêntures e Parcelamento Impostos

Financiamentos indexados à TJLP Queda (aumento) na TJLP (221.865) (263.679) (305.494) (180.051) (138.236)

Financiamentos indexados à CDI Queda (aumento) na CDI (89.447) (111.460) (133.473) (67.434) (45.421)

Debêntures Indexadas ao CDI Queda (aumento) na CDI (497.257) (569.975) (642.693) (424.539) (351.821)

Financiamentos indexados à IPCA Queda (aumento) no IPCA (54.106) (60.383) (66.661) (47.829) (41.551)

Antecipação de CRIs indexados ao CDI Queda (aumento) na CDI (54.442) (66.144) (77.847) (42.740) (31.037)

Debêntures 8° Emissão Malhar Norte Queda (aumento) na taxa de juros (22.834) 16.478 (16.478) (16.478) 16.478

Swaps Ponta Ativa Queda (aumento) na taxa de juros 22.834 (16.478) 16.478 16.478 (16.478)

Parcelamento Impostos Queda (aumento) na CDI (3.575) (4.469) (5.362) (2.681) (1.788)

(920.692) (1.076.110) (1.231.530) (765.274) (609.854)

(754.844) (873.164) (991.485) (636.524) (499.654)

Impactos no resultado

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A análise de sensibilidade sobre as taxas de juros dos empréstimos e financiamentos e na remuneração pelo CDIdas aplicações financeiras com aumento e redução de 25% e 50%,estão apresentados a seguir:

Categoria dos instrumentos financeiros

As categorias dos instrumentos financeiros estão assim apresentadas:

Gestão de capital

A Administração monitora os retornos sobre capital adequado a cada um de seus negócios, onde a Companhiadefine como sendo o resultado de atividades operacionais dividido pelo patrimônio líquido total.

Hierarquia do valor justo

O valor justo dos ativos e passivos financeiros representa o valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado emuma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada. Osseguintes métodos e premissas foram utilizados para estimar o valor justo:

Os valores de caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores eoutras obrigações de curto prazo se aproximam de seu respectivo valor contábil em grande parte devidoao vencimento no curto prazo desses instrumentos.

31/12/14 Provável 25% 50% -25% -50%

CDI médio 12,50% 12,50% 15,63% 18,75% 9,38% 6,25%

TJLP 5,50% 5,50% 6,88% 8,25% 4,13% 2,75%

IPCA 6,71% 6,71% 8,39% 10,07% 5,03% 3,36%

Análise sensibilidade das taxas de câmbio (R$/US$)

Ativos

Ativos mensurados ao

valor justo por meio do

resultado

Empréstimos e

recebíveis Total

Caixa e equivalentes de caixa - 1.327.122 1.327.122

Títulos e valores mobiliários - 388.542 388.542

Contas a receber de clientes - 407.302 407.302

- 2.122.966 2.122.966

Passivos

Pasivos mensurados

ao valor justo por meio

do resultado

Outros

passivos

financeiros Total

Empréstimos e financiamentos - 3.979.119 3.979.119

Debêntures - 2.813.933 2.813.933

Arrendamento mercantil financeiro - 1.803.526 1.803.526

Antecipação de crédito imobiliário - 359.937 359.937

Contas a pagar a fornecedores - 986.146 986.146

- 9.942.661 9.942.661

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O valor justo de instrumentos não negociáveis, de empréstimos bancários e outras dívidas financeiras, deobrigações sob arrendamento mercantil financeiro, assim como de outros passivos financeiros nãocirculantes, é estimado por meio dos fluxos de caixa futuro descontado utilizando taxas atualmentedisponíveis para dívidas ou prazos semelhantes e remanescentes.

O valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda é obtido através de preços de mercado cotadosem mercados ativos, se houver.

A Companhia contrata instrumentos financeiros derivativos junto a diversas contrapartes, sobretudoinstituições financeiras com classificações de crédito de grau de investimento. Os derivativos avaliadosutilizando técnicas de avaliação com dados observáveis no mercado referem-se, principalmente, a swapsde taxas de juros e contratos cambiais a termo. As técnicas de avaliação aplicadas com maior frequênciaincluem modelos de precificação de contratos a termo e swaps, com cálculos a valor presente. Osmodelos incorporam diversos dados, inclusive a qualidade de crédito das contrapartes, as taxas decâmbio à vista e a termo e curvas das taxas de juros.

A Companhia usa a seguinte hierarquia para determinar e divulgar o valor justo de instrumentos financeiros combase na metodologia de avaliação utilizada:

Nível 1: preços cotados nos mercados ativos para ativos ou passivos idênticos;

O valor justo dos ativos e passivos negociados em mercados ativos é baseado nos preços de mercado, cotados nadata do balanço. Um mercado é visto como ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente disponíveisa partir de uma bolsa, distribuidor, corretor, grupo de indústrias, serviço de precificação, ou agência reguladora, eaqueles preços representam transações reais e que ocorrem regularmente no mercado em condições normais demercado:

Nível 2: outras técnica para as quais todos os dados que tenham efeito significativo sobre o valor justoregistrado sejam observáveis, direta ou indiretamente;

O valor justo dos ativos e passivos que não são cotados em um mercado ativo (por exemplo, over-the-counterderivados) é determinado utilizando técnicas de avaliação. Essas técnicas de avaliação maximizam o uso dos dadosadotados pelo mercado onde está disponível e confiam o menos possível nas estimativas específicas da entidade. Setodas as informações relevantes exigidas para o valor justo de um instrumento forem adotadas, o instrumento estaráincluído no Nível 2. Se uma ou mais das informações relevantes não estiver baseada em dados adotados pelomercado, o ativo ou passivo é incluído no Nível 3.

Técnicas de avaliação específicas utilizadas para valorizar os instrumentos financeiros incluem:

I. Os preços de cotação ou cotações de corretoras para instrumentos similares;

II. O valor justo de swaps de taxa de juros é calculado como o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimadoscom base nas curvas de rendimento adotadas;

III. Outras técnicas, como a análise de fluxos de caixa descontados, são utilizadas para determinar o valor justo paraos instrumentos financeiros remanescentes.

Nível 3: inputs para o instrumento que não são baseadas em dados observáveis de mercado (ou seja,inserções não observáveis). Como 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 não existeminstrumentos financeiros classificados como Nível 3.

A seguir valor justo dos instrumentos financeiros da Companhia classificadas como nível 1 e 2:

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Qualidade do crédito dos ativos financeiros

A qualidade do crédito dos ativos financeiros que não estão vencidos ou impaired é avaliada mediantereferência às classificações externas de crédito (se houver) ou às informações históricas sobre os índices deinadimplência de contrapartes:

31. Benefícios pós aposentadoria - Previdência

A controlada direta ALL Malha Oeste patrocina um Plano de Benefícios, junto a uma EntidadeMultipatrocinada.. O plano possui características de contribuição definida cujo único benefício definido, na fasede acumulação, é um pecúlio equivalente a no máximo seis salários, pago em eventos de morte, invalidez eentrada em aposentadoria, calculado conforme fórmulas e condições estabelecidas no regulamento do plano.

As contribuições são efetuadas em média, na proporção de 67% pela patrocinadora e 33% pelos participantesativos contribuintes. As contribuições relativas ao Benefício Mínimo são efetuadas integralmente pelaPatrocinadora, conforme definido em nota técnica atuarial, e são redimensionadas anualmente, através dasavaliações atuariais.

O plano é avaliado anualmente, por atuário independente, tendo sido a última avaliação atuarial do Plano,concluída em 31 de dezembro de 2014. A data base cadastral utilizada na avaliação foi a de outubro de 2013.

Ativos Nível I Nível II 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Caixa e equivalentes de caixa - 1.327.122 1.327.122 2.636.499 2.262.472

Títulos e valores mobiliários - 388.542 388.542 260.859 225.678

Contas a receber de clientes - 407.302 407.302 453.275 392.797

- 2.122.966 2.122.966 3.350.633 2.880.947

Passivos Nível I Nível II 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

Empréstimos e financiamentos - 3.979.119 3.979.119 4.025.758 3.436.446

Debêntures - 2.813.933 2.813.933 2.943.361 3.086.123

Arrendamento mercantil financeiro - 1.803.526 1.803.526 1.836.674 1.485.946

Antecipação de crédito imobiliário - 359.937 359.937 435.945 512.894

Contas a pagar a fornecedores - 986.146 986.146 672.832 374.259

- 9.942.661 9.942.661 9.914.570 8.895.668

31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado) 31/12/14

31/12/13

(Reapresentado)

01/01/13

(Reapresentado)

AAA 27.861 69.385 745.263 1.294.713 2.707.965 2.377.615

AA 2.583 2.023 105.867 240.685 189.111 130.745

A - - - 22.893 20.560 -

30.444 71.408 851.130 1.558.291 2.917.636 2.508.360

Aplicações financeiras em debêntures da ALL - - - (40.192) (20.278) (20.210)

60.888 142.816 1.702.260 3.076.390 5.814.994 4.996.510

Controladora Consolidado

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O plano possui ainda uma parcela de benefício definido na fase de concessão, cuja obrigação atuarial refere-seàs rendas mensais vitalícias concedidas aos seus participantes. O valor presente da obrigação atuarial dosParticipantes Assistidos, foi calculado com base na tábua de mortalidade AT-2000 e uma taxa de descontofinanceiro de 6,75% ao ano, estando totalmente coberto pelo Ativo Líquido do Plano, e uma taxa de retorno realdos ativos de 11,55%, obtendo rendimento sobre os ativos de R$ 445.

O plano apresenta cobertura financeira das obrigações atuariais, além de um superávit de R$ 30 em 31 dedezembro de 2013. O Fundo é constituído por saldos remanescentes de contribuições da patrocinadora, oriundosde desligamentos de participantes que efetuaram resgate parcial, não sendo elegíveis a qualquer benefício doplano.

32. Informações por segmento

As informações sobre segmentos são baseadas em informações utilizadas pela Administração da Companhia paraavaliar o desempenho dos segmentos operacionais e tomar as decisões relacionadas à aplicação dos recursosfinanceiros. A Administração avalia o desempenho de seus segmentos operacionais com base na medida deEBITDA, sendo o segmento olhado até o lucro operacional.

Segmentos operacionais

(i) Operações ferroviárias: composto pelo transporte ferroviário de commodities agrícolas e produtosindustriais, e contempla todas as entidades do Grupo, exceto Brado e as Operações Descontinuadas.

(ii) Brado: composto pela empresa do Grupo que tem foco total em logística de contêineres seja portransporte ferroviário ou rodoviário.

Segmentos anteriormente reportados como Ritmo e ALL Argentina passaram a ser apresentados como operaçõesdescontinuadas.

A seguir estão apresentadas as informações do resultado e dos ativos por segmento, que foram mensuradas deacordo com as mesmas práticas contábeis utilizadas na preparação das informações consolidadas:

31/12/14 31/12/13

Participantes 32 39

Ativo do plano 3.998 10.329

Passivo atuarial 3.735 2.892

Contribuições da patrocinadora (% folha) 0,79% 0,89%

Folha salário de participação 594 792

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31 de dezembro de 2014

31 de dezembro de 2013 (Reapresentado)

Operações

FerroviáriasBrado Eliminações Consolidado

Ativo Circulante 2.215.986 464.734 (65.454) 2.615.266

Ativo Não Circulante 13.105.446 479.898 (366.835) 13.218.509

Passivo Circulante 8.823.156 109.891 (43.939) 8.889.108

Passivo Não Circulante 4.368.366 248.755 - 4.603.072

Receita Líquida 3.410.884 288.054 (36.688) 3.662.250

Custo dos Serviços Prestados (2.734.760) (215.675) 36.688 (2.913.747)

Lucro Bruto 676.124 72.379 - 748.503

Despesas com vendas, gerais e

administrativas(228.409) (41.115) - (269.524)

Outras despesas e equivalências

patrimoniais(19.279) 15.679 (32.378) (35.978)

Provisão para impairment (1.103.195) (1.103.195)

Resultado operacional (674.759) 46.943 (32.378) (660.194)

Depreciação e amortização 582.800 25.146 - 607.946

Impariment 1.103.195 - - 1.103.195

EBITDA 1.011.236 72.089 (32.378) 1.050.947

Operações

FerroviáriasBrado Eliminações Consolidado

Ativo Circulante 3.618.091 442.677 (22.622) 4.038.146

Ativo Não Circulante 15.139.570 361.317 (334.456) 15.166.431

Passivo Circulante 3.023.471 93.785 (13.544) 3.103.712

Passivo Não Circulante 11.237.074 176.261 0 11.413.335

Receita Líquida 3.215.689 277.592 (57.321) 3.435.960

Custo dos Serviços Prestados (1.935.474) (213.735) 57.321 (2.091.888)

Lucro Bruto 1.280.215 63.857 0 1.344.072

Despesas com vendas, gerais e

administrativas(162.496) (43.210) - (205.706)

Outras despesas e equivalências

patrimoniais(60.241) 14.798 (17.423) (62.866)

Resultado operacional 1.057.478 35.445 (17.423) 1.075.500

Depreciação e amortização 524.494 19.575 - 544.069

EBITDA 1.581.972 55.020 (17.423) 1.619.569

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1 de janeiro de 2013

33. Eventos subsequentes

Em 11 de fevereiro de 2015, em atenção ao estabelecido no artigo 2º da Instrução CVM nº 358/2002, foiaprovado pelo CADE, por unanimidade, nos termos do art. 61 da Lei nº 12.529/2011, o ato de Concentraçãorelativo à incorporação de ações de emissão da ALL pela Rumo (“Incorporação”), mediante a celebração de umAcordo em Controle de Concentração (“ACC”).

Por força do ACC, a nova Companhia adotará determinados comportamentos voltados a eliminar aspreocupações concorrenciais identificadas no parecer da Superintendência Geral do CADE.

Essas obrigações comportamentais vigorarão pelo prazo de até 7 (sete) anos e visa, sobretudo, asseguraratendimento isonômico aos usuários dos serviços de transporte ferroviário de cargas, principalmente por meiode reforço das regras de governança, da adoção de mecanismos de transparência nos parâmetros de tarifação,controle de atendimento dos serviços e da limitação do uso do transporte ferroviário por partes relacionadas.

Em 19 de março de 2015 a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (“ANTAQ”) aprovou o processo dealteração de controle, que era a última condição precedente para a efetivação da incorporação.

Em 23 de março de 2015 o Conselho de Administração da Companhia aprovou a incorporação da ALL pelaRumo. A partir de 1º de abril de 2015, as ações de emissão da Rumo (BM&FBovespa: RUMO3), já refletindoos efeitos da Incorporação de Ações, passarão a ser negociadas na BM&FBOVESPA. Em decorrência desteprocesso as ações de emissão da ALL (BM&FBovespa: ALLL3) deixarão de ser negociadas naBM&FBOVESPA em 31 de março de 2015.

Operações

FerroviáriasBrado Eliminações Consolidado

Ativo Circulante 3.424.672 55.798 (44.018) 3.436.452

Ativo Não Circulante 14.167.120 206.724 (106.906) 14.266.938

Passivo Circulante 2.428.828 62.093 35.463 2.526.384

Passivo Não Circulante 11.355.056 94.140 (35.861) 11.413.335