almoxarifado: comparaÇÃo entre a prÁtica aplicada na empresa e a teoria existente

80
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SERVIÇO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ADMINISTRAÇÃO WAGNER DE BRITO LIRA LEMOS ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE Trabalho de Conclusão de Estágio ADMINSTRAÇÀO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS João Pessoa – PB 2003

Upload: hytalo-rafael

Post on 22-Jun-2015

25.674 views

Category:

Education


6 download

DESCRIPTION

Artigo -23

TRANSCRIPT

Page 1: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

SERVIÇO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ADMINISTRAÇÃO

WAGNER DE BRITO LIRA LEMOS

ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

Trabalho de Conclusão de Estágio

ADMINSTRAÇÀO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

João Pessoa – PB 2003

Page 2: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

WAGNER DE BRITO LIRA LEMOS

Trabalho de Conclusão de Estágio,

apresentado ao Serviço de Estágio

Supervisionado em Administração, da

Universidade Federal da Paraíba, em

cumprimento às exigências para a obtenção

do grau de Bacharel em Administração.

Professor Orientador: Walmir Rufino da Silva

Supervisor da Empresa: José Gilvan Dantas

Coordenador do SESA: Profº. Ivan Ramos Cavalcanti

Nome da Empresa: Companhia Estadual de Habitação Popular – CEHAP

Período de realização do estágio: 23/10/2002

14/03/2003

João Pessoa – PB 2003

Page 3: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

Do Estagiário Wagner de Brito Lira Lemos Matrícula n.º 19323039, aluno do

Curso de Graduação em Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da

UFPB.

Ao: Serviço de Estágio Supervisionado em Administração - SESA

Senhor Coordenador,

Em obediência às normas estabelecidas pelo Centro de Ciências Sociais Aplicadas -

Serviço de Estágio Supervisionado em Administração, apresento a V. Sª o

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO, realizado junto a Companhia Estadual

de Habitação Popular -CEHAP.

João Pessoa -PB

2003

_____________________________________________

Wagner de Brito Lira Lemos

Page 4: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO

Nome: Wagner de Brito Lira Lemos

Matrícula: 19323039

Endereço: Rua Caturité, 35 – Torre , João Pessoa - PB CEP:58040-420

Telefone: (0XX83) 224-1293 / (083) 9304-5293

DO ESTÁGIO

Área: Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais

Início: do Período Letivo: 23/10/2002

Término do Período Letivo: 14/03/2003

Horário: 14:00 às 16:00

Professor Orientador: Walmir Rufino da Silva

Coordenador do Estágio: Prof. Ivan Ramos Cavalcanti

DA EMPRESA Nome: Companhia Estadual de Habitação Popular – CEHAP

Endereço: Av. Hilton Souto Maior, 3059

Telefone: (0XX83) 238-5500

Supervisor: José Gilvan Dantas

Cargo: Gerente de Administração Geral

Page 5: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

Ao Professor Walmir Rufino da Silva

Solicitamos examinar e emitir parecer ao TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

ESTÁGIO aluno Wagner de Brito Lira Lemos.

João Pessoa, 26 de Fevereiro de 2003

Profº. Ivan Ramos Cavalcanti Coordenador do SESA

PARECER DO PROFESSOR ORIENTADOR:

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Page 6: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

Por todo o apoio dado e pelo total incentivo recebido

e pela grande amizade dedico ao meu MANÃO

(Beto).

Page 7: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

Aos que pensam que me derrotaram, respondo com

a minha vitória” Getúlio Vargas.

Page 8: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

AGRADECIMENTOS

A MINHA MÃE, MINHA IRMÃ;

AO PROFESSOR WALMIR RUFINO PELA ORIENTAÇÃO;

À CEHAP, PELA OPORTUNIDADE DE ESTÁGIO;

AO SESA POR SEUS PRÉSTIMOS DURANTE O PERÍODO DE REALIZAÇÃO

DO TCE.

Page 9: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

SUMÁRIO INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS ..................................................................................................... 14 2.1 Objetivo Geral ................................................................................................ 14 2.2 Objetivos Específicos ..................................................................................... 14 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................ 15 3.1 Administração................................................................................................. 15 3.1.1 Administração de Materiais ......................................................................... 15 3.2 A Origem do Almoxarifado - Histórico ............................................................ 17 3.2.1 Almoxarifado ............................................................................................... 19 3.3 Conceituação ................................................................................................. 20 3.4 Organização do Almoxarifado ........................................................................ 23 3.5 A função Almoxarifado ................................................................................... 24 3.5.1 Almoxarifado como órgão de prestação de serviço..................................... 24 3.5.2 Almoxarifado e o Pessoal............................................................................ 25 3.5.2.1 Perfil do Almoxarife .................................................................................. 26 3.6 Almoxarifado Eletrônico.................................................................................. 26 3.7 Lay-out ........................................................................................................... 27 3.7.1 Objetivos do Lay-out ................................................................................... 28 3.7.1.1 Levantamento de Dados .......................................................................... 29 3.7.2 Como se montar um Lay-out ....................................................................... 29 3.7.2.1 Planejamento do Espaço e Lay-out de Armazenagem ............................ 30 3.8 Classificação de Material................................................................................ 32 3.8.1 Identificação de Material.............................................................................. 33 3.8.1.1 Método de Identificação ........................................................................... 34 3.8.1.2 Características Físicas ............................................................................. 35 3.8.1.3 Identificação Auxiliar................................................................................. 36 3.9 Codificação..................................................................................................... 37 3.9.1 Cadastramento de Material ......................................................................... 40 3.9.2 Catalogação de Material.............................................................................. 41

Page 10: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

3.10 Armazenagem .............................................................................................. 41 3.10.1 Documentos Utilizados no Almoxarifado................................................... 42 3.11 Movimentação de Materiais.......................................................................... 43 3.11.1 Equipamentos ........................................................................................... 43 3.11.2 Outro Equipamentos.................................................................................. 46 4. METODOLOGIA .............................................................................................. 48 4.1 Delineamento da Pesquisa............................................................................. 48 4.2 População-Alvo do Estudo ............................................................................. 48 4.3 Instrumento e Coleta de Dados...................................................................... 48 4.3.1 Processo de Coleta de Dados..................................................................... 49 4.4 Analise de Dados ........................................................................................... 49 5. LEVANTAMENTO ANALITICO ....................................................................... 50 6. ANÁLISE DOS DADOS ................................................................................... 52 6.1 Resultados ..................................................................................................... 52 6.2 Discussão dos Resultados ............................................................................. 52 7. CONCLUSÃO .................................................................................................. 66 8. RECOMENDAÇÕES E SUGETÕES ............................................................... 67 9. REFERÊNCIAS................................................................................................ 68 APÊNDICES ANEXOS

Page 11: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

APRESENTAÇÃO

Uma das principais atividades atribuídas à Universidade é o desenvolvimento de

uma mentalidade pensante e analítica das oportunidades e dos problemas que

norteiam a sociedade e as organizações.

O presente documento está fundamentado em conteúdo norteador e é tratado pelos

seguintes instrumentos legais: Parecer do Conselho Federal de Educação nº 307/66;

Portaria Ministerial n.º 649/77 e Resoluções Internas da Universidade Federal da

Paraíba.

Page 12: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

INTRODUÇÃO

A ciência da Administração preocupa-se em obter formas de organizar e facilitar

todo o sistema organizacional, proporcionado soluções práticas. Dentro do estudo

da Administração surge suas ramificações e uma delas é Administração de

Recursos Materiais e Patrimoniais, o qual foi alvo desse TCE.

O presente TCE realizou a comparação dos aspectos teóricos pertinentes da

Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais, verificados em aula com as

práticas administrativas, vivenciadas nas organizações. Dessa forma abrindo espaço

para o desenvolvimento da interpretação e da reflexão do que foi visto, com a

oportunidade de conhecer e diagnosticar problemas e oportunidades empresariais,

sugerindo e implantando ações administrativas, gerenciais e operacionais num todo,

coerente com as novas perspectivas de mercado e a necessidade da empresa.

A necessidade de controle faz com que o administrador de materiais possua um

domínio no que diz respeito a ordenação dos materiais bem como a sua codificação

dos mesmos existentes em estoque a fim de obter-se ter um melhor controle dos

referidos no Almoxarifado aliado ao bom funcionamento daquele, e tal ação é

conseguida através de um lay-out eficaz que proporcione um bom fluxo do trabalho.

A tarefa principal do administrador de material é ponderar os custos e os benefícios

de ter ou não ter o material e optar pela alternativa que dará à empresa maior

operacionalidade e lucro, e informar ao seu staff através de relatórios sejam eles os

mais diversos com um certa periodicidade, de acordo com as necessidades de

controle da empresa e onde todos os fatos relativos ao estoque de materiais

existentes e seu controle. estão mencionados de maneira clara e objetiva.

Page 13: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

13

Esse controle de materiais leva ao administrador a buscar soluções para atender a

tal situação apresentada ou constatada levando este a colocar em confronto a teoria

versus a prática e como fica a sua aplicação na empresa.

Page 14: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

14

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Analisar o funcionamento do Almoxarifado no aspecto de sua distribuição física,

codificação e armazenagem dos produtos existentes, comparando com o conteúdo

teórico.

2.2 Objetivos Específicos

a) Comparar o lay-out do almoxarifado da empresa com os modelos apresentados

na teoria;

b) Verificar o funcionamento da armazenagem e códigos de produtos comparando-

os com a teoria;

c) Identificar a codificação dos materiais existentes no Almoxarifado da empresa

comparando com a teoria;

d) Propor sugestões para a melhoria do Almoxarifado, se forem necessárias.

Page 15: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

15

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 Administração A administração, é o processo que procura assegurar a eficácia (realização de

objetivos) e a eficiência (utilização racional de recursos) das organizações ou

sistemas. A administração é importante em qualquer escala de utilização de

recursos para realizar objetivos - individual, familiar, grupal, organizacional ou social.

3.1.1 Administração de Materiais Administração de Materiais pode ser entendida como sendo um conjunto de

operações associadas ao fluxo de materiais, onde abrange desde a fonte que é a

matéria prima até a entrada na fábrica. É o estudo do método e movimento de

mercadorias e produtos (suprimentos) para a empresa, de uma forma onde eles

estejam disponíveis no momento certo, atendendo as necessidades da produção.

Administração de Materiais – AM – se refere à totalidade das funções relacionadas

com os materiais, seja com sua programação, aquisição, estocagem, distribuição

etc., desde sua chegada à empresa até sua saída com direção aos clientes. A

focalização desse conceito reside na atividade dirigida ao materiais. AM é a

preocupação principal, enquanto a produção é apenas um usuário do sistema.

(Chiavenato, 1991, p. 35)

Administrar é saber gerir, controlar, planejar e demais funções da ciência da

Administração, dentro dessa ciência surge um ramo especifico para tratar do estudo

de materiais que em seu contexto tem a finalidade de assegurar um processo

Page 16: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

16

repetitivo de abastecimento de artigos, materiais e demais produtos que são

necessários e solicitados para atender os serviços executados pela empresa.

A administração de materiais é um ramo especializado da Ciência da Administração

que trata especificamente de um conjunto de normas relacionadas com a gerência

de artigos essenciais à produção de determinado bem ou serviço.

BALLOU,1995 diz que:

O que motiva a administração de materiais é satisfazer às necessidades se sistemas

de operação, tais como uma linha de produção na manufatura ou um processo

operacional de banco, hospital etc.

A administração de materiais tem por finalidade assegurar o contínuo abastecimento

de artigos próprios, necessários e capazes de atender aos serviços executados de

uma empresa. O abastecimento de materiais, porém, deverá processar-se em

conformidade com três requisitos básicos: a qualidade produtiva, a data de entrega e

o menor custo de aquisição.

De acordo com (VIANA,2002) Administrar Materiais é saber:

Classificá-los de modo adequado, aglutinando materiais com características

semelhantes. Eles devem possuir abrangência, flexibilidade e praticidade;

Cadastrá-los para melhor identificação e distinção dos materiais dos seus similares,

evitando a compra de materiais em desacordo com as necessidades. A condição

básica da especificação é a padronização e normalização de materiais. Portanto,

Page 17: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

17

deve existir um único código por produto que garantirá segurança no recebimento,

controle de estoque e gestão de preços, além de informações rápidas e precisas

sobre o produto;

Codifica-los para identificá-los com mais facilidade a grande quantidade e

diversidade de seus materiais;

Comprá-los para garantir a qualidade, quantidade, entrega no prazo necessário e

um preço justo, do que será consumido para o funcionamento, manutenção ou

ampliação da empresa.

Armazená-los. Onde o objetivo primordial é utilizar o espaço nas três dimensões, da

maneira mais eficiente possível. As instalações do almoxarifado devem proporcionar

a movimentação rápida e fácil de suprimentos desde o recebimento até a expedição;

Estocá-los verificando se os estoques estão sendo bem utilizados, já que a

formação de estoques consome capital de giro, que pode não estar tendo nenhum

retorno do investimento efetuado.

3.2 A Origem do Almoxarifado - Histórico A necessidade de criar estoques, e consequentemente o controle dos mesmos, esta

perdida nos tempos, porém não deixa-se duvidas de que surgiu com a necessidade

que o homem teve de se alimentar. Assim sendo, concluí-se que os estoques

surgiram em conjunto com a humanidade, conforme se explica no quadro abaixo:

Page 18: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

18

Fig. 01 Homem - Estoque Fonte: www.artnet.com.br

Desde os mais remotos tempos, quando ocorreu a invasão árabe na Península

Ibérica e a palavra "al-xarif" designava a pessoa de confiança do Sultão, responsável

pela guarda dos bens do seu senhor, a atividade de almoxarifado já era exercida. A

própria origem da palavra almoxarife, vem daquele vocábulo que através de

metaplasmos de transformação, chegam assim até os nossos dias, gerando também

o nome do setor, ou da atividade - Almoxarifado.(Viana, 2000)

Page 19: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

19

Passado o tempo ainda observa-mos que essa função, devido à adoção de

processos logísticos, e de englobar outras atividades paralelas àquelas de

recebimento, estocagem e distribuição, e também por ter uma maior amplitude

dentro das organizações passou a ser conhecida por "área de armazenagem".

O porte de um almoxarifado, sua estrutura, as instalações e equipamentos de

armazenagem dependem da atividade exercida pela empresa e do tipo e volume de

itens a serem estocados, bem como das quantidades dos mesmos pré-

dimensionadas.

3.2.1 Almoxarifado

VIANA, 2000 diz que atualmente, restou muito pouco da antiga idéia de depósito,

quase sempre o pior e mais inadequado local da empresa, onde os materiais eram

acumulados de qualquer forma, utilizando-se mão-de-obra desqualificada e

despreparada. Por meio do recurso a modernas técnicas, essa situação primitiva

originou sistemas de manuseio e armazenagem de materiais bem sofisticados, o

que provocou redução de custos, aumento significativo da produtividade e maior

segurança nas operações de controle, com a obtenção de informações precisas em

tempo real. O emprego de softwares para gerenciamento e controle de almoxarifado

tem também se tornado cada vez mais comum, possibilitando um melhor controle e

também a integração com outros setores, como por exemplo, a produção, vendas ou

manutenção. Por exemplo, com a utilização da internet em conjunto com um

software de gerenciamento de almoxarifado, é possível manter-se informado do

estado de um almoxarifado, mesmo estando em outras localidades geográficas.

Do conceito primitivo evolui-se para o moderno Almoxarifado, vocábulo derivado do

termo árabe já citado que significa depositar.

Page 20: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

20

3.3 Conceituação

Pode-se, atualmente, definir Almoxarifado como o local destinado à fiel guarda e

conservação de materiais, em recinto adequado à sua natureza, tendo a função de

destinar espaços onde permanecerá cada item aguardando a necessidade do seu

uso, ficando sua localização, equipamentos e disposição interna condicionados à

política geral de estoques da empresa. O objetivo primordial de qualquer

Almoxarifado é impedir divergências de inventário e perdas de qualquer natureza.

O Almoxarifado, desta forma, deve possuir condições para assegurar que o material

adequado, na qualidade de vida, estará no local certo, quando necessário, por meio

da armazenagem de materiais, de acordo com normas adequadas, objetivando

resguardar, além da preservação da qualidade, as exatas quantidades. Para cumprir

sua finalidade, o este deverá possuir instalações adequadas, bem como recursos de

movimentação e distribuição suficientes a um atendimento rápido e eficiente,

devendo existir rotinas rigorosas para a retirada dos produtos no Almoxarifado e

onde este preservará os materiais armazenados, protegendo-os contra furtos e

desperdícios. A autoridade para a retirada do estoque deve estar definida com

clareza e somente pessoas autorizadas poderão exercer essas atribuições. A

retirada de materiais do Almoxarifado só se dá com a apresentação de uma

requisição.

Como foi dito que a origem do vocábulo deriva-se do termo árabe AL-MAKHEN,

que em seu teor significa depositar. Então, pode-se definir Almoxarifado como a fiel

guarda e conservação de mercadorias, em recinto coberto ou não, adequado à sua

natureza.

Há muito tempo atrás, e até nos dias atuais, ainda existem empresas que

consideram o Almoxarifado fundo de fábrica. Neste "fundo de fábrica" eram

Page 21: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

21

guardadas todas as sucatas, tudo que era velho e fora de uso, e não havia uma

característica específica de armazenamento de materiais. Felizmente, os grandes

empresários deram maior importância aos Almoxarifados e então pôde se mostrar o

quanto ele é importante dentro de uma empresa

Dentro das expectativas da Administração de Materiais de atender as necessidades

do fluxo de materiais e de colocar disponibilidade este ou aquele no momento certo

e também a preocupação com todo esse controle da utilização ou não, surge nesse

processo um agente controlador e “guardião” de todos os materiais utilizados em

todo o processo produtivo. Esse controlador é conhecido como Almoxarifado, que

na sua concepção é o mais importante esquema de armazenamento de materiais.

As necessidades de material são uma constante dentro de qualquer organização, e

enquanto tal não se efetiva, existe real preocupação e de se armazenar todo esse

material que no momento não se faz por utilizar, esse armazenamento existe para

suprir às necessidades da produção. O almoxarifado é um agente de todo um

processo produtivo e pode ser interpretado como sendo um intermediário entre o

fornecedor e a produção e entre a produção e o consumidor.

“Almoxarifado está diretamente ligado à movimentação ou transporte interno de cargas, e não se

pode separá-lo” (Dias, 1993, p. 135).

É este setor responsável pelo armazenamento de materiais iniciais, como as

matérias-primas e outros materiais de terceiros, é este que guarda e estoca os

materiais da empresa. O almoxarifado recebe os materiais adquiridos através do

órgão de comprar, dos fornecedores externos.

Page 22: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

22

Dentro do Almoxarifado a armazenagem de materiais deve ser ordenada,

propiciando condições que preservem sua qualidade.

Depositar materiais no Almoxarifado é o mesmo que depositar dinheiro em Banco. O

seu objetivo é claro: proteger, através de armazenamento econômico, sistemas

rigorosos para a retirada preservarão os materiais armazenados, protegendo-os

contra furtos e desperdícios. A autoridade para a retirada do estoque deve estar

definida com clareza; assim, somente pessoas autorizadas poderão exercer essa

atribuição.

Da mesma forma que a retirada de numerário de um Banco acontece com o

correspondente cheque, a retirada de materiais do Almoxarifado deve estar

condicionada à apresentação de respectiva requisição. As necessidades de

materiais nem sempre são imediatas e quase nunca são constantes.

Enquanto os materiais não são necessários ao processo produtivo, eles precisam

ser armazenados. No momento oportuno, quando necessários, os materiais devem

estar imediatamente disponíveis para utilização no processo produtivo.

O armazenamento de materiais funciona como um bolsão, capaz de suprir às

necessidades da produção.

Por outro lado, o armazenamento de produtos acabados também funciona como um

bolsão que supre às necessidades de vendas da empresa. Ambos, armazenamento

de materiais e armazenamento de produtos acabados, servem para amortecer as

incertezas quanto às entradas de insumos e as incertezas quanto às saídas de

produtos acabados.

Page 23: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

23

“O almoxarifado é o intermediário, por uma parte, entre os abastecedores de matéria-

prima e as e as oficinas que vão consumi-la e, por outra parte, entre as oficinas e os

clientes que vão receber o produto terminado; é, pois, um regulador entre os mercados

externos e a própria produção” ( Araújo, 1971, p. 101)

O almoxarifado é órgão de guarda dentro da empresa, e nele que são encontrados

todos os materiais usados em consumo na empresa.

“O almoxarifado é o local de guarda de material que dispõe de almoxarife, ou funcionário

afiançado responsável pela guarda desse material. O almoxarife envolve administração

de material, enquanto que o simples depósito é estático e se restringe a guarda de

alguma coisa.”( Moreira, 1967, p. 301)

3.4 Organização do Almoxarifado

Pode-se resumir as principais atribuições do Almoxarifado, mediante a análise do

seu organograma padrão funcional onde as suas atividades principais são:

a) Receber para guarda e proteção os materiais adquiridos pela empresa;

b) Entregar os materiais mediante requisições autorizadas aos usuários da

empresa;

c) Manter atualizados os registros necessários.

Page 24: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

24

3.5 A função almoxarifado O Almoxarifado é o reduto onde se encontram os “insumos” materiais necessários à

sustentação do processo e do sistema produtivo, seja ele de bens, seja de serviços.

Entretanto, não vai longe a época em que a idéia de almoxarifado sugeria uma

espécie de “velho armazém”, de ambiente escuro e ar viciado, onde se

arrecadavam, indistintamente, com mais ou menos ordem, coisas velhas e novas, a

qual, até parece ironia, se dava o nome de “almoxarife”, quando, na realidade, não

passava de um simples guarda que, além da missão de guardar, tinha ainda a seu

cargo as funções de “recebedor” e “entregador” de materiais e artigos diversos.

Por outro lado, a importância atribuída atualmente ao almoxarifado já se faz sentir,

quer em termos de planejamento para a sua instalação, quer em termos de escolha

do responsável pela sua gestão, quer na seleção do pessoal auxiliar para a

composição do seu quadro, haja vista os destaques que se notam na seção de

classificados da imprensa. Os objetivos do almoxarifado, assim como de todo e

qualquer sistema de administração de materiais é ter o material certo na quantidade,

hora e lugar com suas especificações corretas e ao custo e preços econômicos.

3.5.1 Almoxarifado como órgão de prestação de serviço

É sabido que qualquer entidade que tem a finalidade de servir alguém, deve tomar

medidas especiais, uma vez que a prestação de serviço exige qualificação

específica.

Page 25: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

25

Era muito comum nos Almoxarifados antigos, empregar uma pessoa que fosse

honesto e soubesse ler o ABC. Só isto bastava, para que ele tivesse em suas mãos,

todo o material, que deveria ser guardado e ir atendendo as requisições de acordo

com as necessidades. Hoje, os tempos mudaram, e não mais é possível, ter

pessoas apenas para "receber" e "guardar".

A eficiência de um Almoxarifado depende de alguns fatores que podem contribuir

para esta característica. onde esta depende da redução das distâncias internas

percorridas pela carga e do consequente aumento das viagens de ida e volta; do

aumento do tamanho médio das unidades armazenadas e da melhor utilização da

sua capacidade volumétrica.

3.5.2 Almoxarifado e o Pessoal

O pessoal é o ponto chave na organização do Almoxarifado, pois trata-se dos

maiores problemas aos recrutadores em admitir funcionários adequados para cada

função. As tarefas de administrar um Almoxarifado, de acordo com as suas

proporções, são múltiplas e, em sua maioria, exigem conhecimentos profundos da

profissão.

Os auxiliares destinados a um Almoxarifado têm de ser escolhidos de forma

discriminada. Primeiramente, deverão possuir um alto grau de sentimento e

honestidade. É sabido que existem indivíduos merecedores de confiança enquanto

não encontrem certas facilidades, ao passo que outros não merecem nenhuma

confiança desde o primeiro contato. A honestidade de um funcionário de

Almoxarifado deverá ser equivalente a um caixa pagador de um Banco. Lealdade,

confiança e disciplina são requisitos para os funcionário do Almoxarifado.

Page 26: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

26

3.5.2.1 Perfil do Almoxarife

As atividades de armazenagem exigem muito mais do que o simples manuseio dos

materiais requer funcionários habilitados. O exame, a identificação, o registro e o

armazenamento são processos para os quais é necessário o envolvimento de

funcionários adequados. Para os Almoxarifados, como já vimos, comparativamente

a verdadeiros estabelecimento bancários, onde os materiais ficam em custódia,

resguarda dose a salvo, é necessário que seja dispensada toda a atenção na

seleção do pessoal auxiliar para ali trabalhar, pois o material humano escolhido deve

possuir alto grau de sentimento, de honestidade. 3.6 Almoxarifado Eletrônico Em um Almoxarifado Eletrônico, as empresas substituem gradativamente seus

formulários pré-impressos. Optando por este tipo desolução, a conversão para

eletrônico é realizada e o usuário efetua a impressão e o preenchimento do

documento manualmente apenas quando há necessidade.

Além disso, quando instalado em uma rede, os usuários, podem acessá-los de

qualquer ponto da rede, facilitando-se assim o gerenciamento e o controle de

versões de seus formulários. Desta forma, elimina-se a utilização de formulários

obsoletos, além de facilitar a sua atualização e manutenção. Mediante a criação e

utilização de um Almoxarifado Eletrônico as empresas se beneficiam em vários

pontos onde se elimina a necessidade de um espaço físico para armazenamento

dos pré-impressos, podendo o mesmo ser utilizado para outras finalidades evitando

o desperdício desnecessário quando da obsolência dos documentos e também

Page 27: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

27

ocorre uma redução significativa dos custos relacionados a seu desenvolvimento e

manutenção.

3.7 Lay-Out

Segundo (VIANA,2000). Lay-out, ou arranjo físico é a maneira como os homens,

máquinas e materiais estão dispostos dentro de um Almoxarifado, ou qualquer outro

local, desde que arranjados com certa ordem.

O problema do lay-out é a locação mais econômica e racional das várias seções de

uma unidade fabril ou comercial. Em outras palavras é a utilização do espaço

disponível que resulte em um processamento mais efetivo, através da menor

distância, no menor tempo possível.

Homens

Lay-out = Arranjo Físico Máquinas

Materiais

O melhor arranjo não é óbvio, exceto em casos triviais. Através da análise dos

diversos fatores de produção e de um método de trabalho que inclua os princípios

básicos de lay-out chega-se a um arranjo ótimo.

No projeto do lay-out os fatores como:. tamanho do produto; .tamanho do palete; .a

razão entre a largura do corredor e o tamanho do palete; .o espaçamento do palete

nos porta-paletes; .o espaçamento entre dois paletes; .o espaçamento das colunas;

a forma e tamanho do prédio; .localização desejada do recebimento e expedição;

localização dos corredores; .área de serviço requerida; sua localização e tamanhos

desejados, merecem considerações cuidadosas

Page 28: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

28

3.7.1 Objetivos do Lay-out

O lay-out procura reduzir o custo e obter a maior produtividade através de uma

melhor utilização do espaço disponível, redução da movimentação de material e

pessoal, fluxo mais racional, menor tempo para o desenvolvimento dos processos e

melhores condições de trabalho.

A necessidade de um estudo do lay-out surge em diversas situações quando existe

a obsolescência das Instalações e essas tornam-se ineficientes devido a novos

produtos a serem fabricados, aquisição de máquinas ferramentas onde se exige

ampliações de algumas seções, avanço na tecnologia que implica em novos

processos de fabricação e a necessidade de maior espaço para estocagem, ainda

nesse estudo constata-se a redução dos custos de produção, a variação da

demanda onde os estoques acompanham os aumentos e decréscimos da produção.

Também deve preocupar-se com o ambiente de trabalho inadequado com ruídos,

temperaturas anormais, pouca ventilação, má iluminação, baixam o rendimento do

trabalhador.

No estudo considera-se também o excesso ou falta de estoques e o manuseio

excessivo e longas distâncias que provocam estragos no material e atrasos no

atendimento. Para a montagem de um lay-out, que se caracterize como ótimo,

devemos obedecer os princípios da integração onde homens, materiais e máquinas

devem estar bem integrados. o Almoxarifado deve funcionar como uma unidade,

uma macro-máquina, com todas as suas "engrenagens" entrosadas; o princípio da

mínima distância onde o lay-out melhor é aquele em que o produto movimenta-se o

menos possível. devendo-se manter apenas os movimentos indispensáveis e reduzir

ao mínimo a distância entre operações; o princípio do fluxo onde as áreas de

trabalho devem ser arranjadas de forma a permitir um fluxo constante de material,

sem os inconvenientes de prolongadas esperas ou mesmo estocagem os

cruzamentos de materiais devem ser evitados; o princípio do uso do espaço cúbico

Page 29: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

29

onde devem ser utilizadas as três dimensões LARGURA - COMPRIMENTO -

ALTURA, a superfície de estocagem é reduzida quando se utiliza efetivamente a

dimensão vertical; o princípio da satisfação e segurança onde nenhum lay-out deve

neglicenciar a razão primeira da produção - O HOMEM. O trabalhador satisfeito

produz melhor os acidentes de trabalho devem ser evitados. as condições do

ambiente de trabalho, melhoradas. assim, não devemos expor o trabalhador a altas

temperaturas, ruídos, chuva, pouca ou excessiva ventilação, o ambiente de trabalho

deve ser limpo e arrumado e a iluminação deve ser suficiente e adequada e do

principio da flexibilidade.

3.7.1.1 Levantamento de Dados

Devem ser considerados todos os materiais que são armazenados e manipulados

pelo almoxarifado: matéria-prima, material de reposição, materiais semi-acabados,

produto acabado, embalagem, expedição, etc; estudando-se as dimensões, peso,

quantidade, características físicas e químicas. Um Almoxarifado sempre deve ser

localizado perto dos centros consumidores (produção, manutenção, expedição),

cada condição deve ser estudada, como aproveitamento da área, próxima a portaria,

para recebimento e expedição de materiais, posicionamento das estantes em geral.

3.7.2 Como se montar um Lay-out

Na montagem de um lay-out é utilizado três tipos de superfície, a saber: a superfície

estática, é aquela que o equipamento projeta no solo. Como exemplo, uma mesa e

uma cadeira de um funcionário; superfície de utilização, é aquela onde se

desenvolvem os trabalhos, onde efetivamente o funcionário usa para desenvolver o

Page 30: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

30

seu trabalho; e a superfície de circulação, é aquela que se destina ao trânsito de

pessoal e equipamentos, podemos considerá-las como ruas e avenidas

Existem diversas maneiras de se fazer a montagem de um lay-out: Utilizando

programas de computadores; desenhando-se a planta baixa da área e dos

equipamentos que fazem parte do Almoxarifado, dando-lhes um arranjo (sistema

convencional), com o desenho da planta baixa da área recorta-se em papel colorido,

dentro da mesma escala, os equipamentos do Almoxarifado, e partindo daí fazer o

arranjo, mediante o estudo da colocação dos equipamentos, este sistema é

denominado de bidimensional; existindo ainda o sistema tridimensional, que consiste

em fazer-se e maquete. O sistema que melhor convém, por oferecer maior condição

de estudo e visualização, é o sistema bidimensional. A escala do desenho e dos

recortes, deve de ser de 1:50, ou seja, cada dois centímetros é igual a um metro. O

problema de dimensionamento de espaços participa todas as instalações, desde a

recepção, através da produção, até a expedição.

3.7.2.1 Planejamento do Espaço e Lay-out de Armazenagem

Um lay-out de armazenagem leva em conta as exigências de estocagem de curto e

longo prazo; parte-se de um conhecimento bastante aproximado de tendências do

material estocado e das eventuais flutuações da demanda, informações sem as

quais, um lay-out desta natureza se torna simples previsão em base. Uma série

enorme de materiais e produtos dos mais diversos são estocados em qualquer

indústria; basta que para isto qualquer item seja utilizado periodicamente e que

exista o imperativo de existência do mesmo dentro da organização na ocasião de

sua utilização.

Page 31: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

31

Antes de se efetuar um planejamento de espaço, será necessário obter uma grande

quantia de dados detalhados do espaço (disponível ou sendo planejado). Os dados

requeridos incluirão o máximo estoque, o estoque médio, a política de reposição, a

unidade de estocagem, o volume recebido/expedido por período de tempo, o tipo de

área de estocagem (disponível ou sendo planejada), o método de movimentação

atuais ou planejados e a capacidade de equipamento - disponível ou proposto: tipo;

tamanho, capacidade, raio de giro, etc.

O espaçamento das colunas é importantíssimo no projeto de um bom armazém, e é

difícil na sua determinação. Um dos fatores mais importante é o tamanho dos

paletes. Ele determinará as dimensões da estrutura porta-palestes, que por sua vez

influenciará no espaçamento das colunas.

O arranjo e dimensionamento dos corredores é uma das chaves para se conseguir a

máxima eficiência do armazém. Eles são os caminhos de passagem dentro e entre

as áreas de estocagem, recebimento e expedição. Devem ser localizados de forma

a manter um bom acesso ao estoque, aos equipamentos de carga e descarga e as

áreas de serviços auxiliares. Os tipos de corredores, os mais comuns são:

Corredores de Trabalho que são aqueles através dos quais o material é colocado

ou retirado na estocagem;

Corredores de transporte principal que se estendem através de todo o prédio e

permitem tráfego nos dois sentidos;

• Corredores de cruzamento que são os que se estendem através de todo o

prédio geralmente conduzindo a portas opostas do armazém.

• Corredores de Pessoal que são aqueles usados somente por pessoas para

acesso a áreas especiais ou interiores do prédio. Devem, ser demarcados;

Page 32: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

32

• Corredores Auxiliares os corredores são necessários para acesso a fontes de

utilidades, equipamento anti-incêndio, etc. Onde esses devem ser retilíneos (o

máximo possível), não sendo obstruídos e sempre levando a portas quando

possível devendo ser suficientemente largos para permitir uma operação

eficiente, onde as colunas podem ser usadas frequentemente como linhas de

fronteira e todos os itens estocados devem ser convenientemente acessíveis. Os

corredores devem ser identificados por uma linha de largura de 8 a 10cm

marcada no piso e devem possuir mão única, excluindo os corredores de

transporte principal.

3.8 Classificação de Material

O objetivo da classificação de materiais é definir uma catalogação, simplificação,

especificação, normalização, padronização e codificação de todos os materiais

componentes do estoque da empresa. A necessidade de um sistema de

classificação é primordial para qualquer Departamento de Materiais, pois sem ela

não pode existir um controle eficiente dos estoques, procedimentos de

armazenagem adequados e uma operacionalização do almoxarifado de maneira

correta.

Simplificar material é, por exemplo, reduzir a diversidade de um item empregado

para o mesmo fim. Assim, no caso de haver duas peças para uma finalidade

qualquer, aconselha-se a simplificação, ou seja, a opção pelo uso de uma delas. Ao

simplificarmos um material, favorecemos sua normalização, reduzimos as despesas

ou evitamos que elas oscilem. Por exemplo, cadernos com capa, número de folhas e

formato idênticos contribuem para que haja a normalização. Ao requisitar uma

quantidade desse material, o usuário irá fornecer todos os dados (tipo de capa,

número de folhas e formato), o que facilitará sobremaneira não somente sua

Page 33: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

33

aquisição, como também o desempenho daqueles que se servem do material, se

este um dia apresentar uma forma e outro dia outra forma de maneira totalmente

diferente.

Aliado a uma simplificação é necessário uma especificação do material, que é uma

descrição minuciosa e possibilita melhor entendimento entre o consumidor e o

fornecedor quanto ao tipo de material a ser requisitado. A normalização, se ocupa da

maneira pela qual devem ser utilizados os materiais em suas diversas finalidades e

da padronização e identificação do material, de modo que tanto o usuário como o

almoxarifado possam requisitar e atender os itens, utilizando a mesma terminologia.

A normalização é aplicada também no caso de peso, medida e formato.

Classificar um material então é agrupá-lo segundo sua forma, dimensão, peso, tipo,

uso etc. A classificação não deve gerar confusão, ou seja, um produto não poderá

ser classificado de modo que seja confundido com outro, mesmo sendo este

semelhante. A classificação, ainda, deve ser feita de maneira que cada gênero e

material ocupe seu respectivo local. Por exemplo: produtos químicos poderão

estragar produtos alimentícios se estiverem próximos entre si.

Classificar material, em outras palavras, significa ordená-lo segundo critérios

adotados, agrupando-o de acordo com a semelhança, sem contudo, causar

confusão ou dispersão no espaço e alteração na qualidade.

3.8.1 Identificação de Material

Page 34: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

34

A identificação é o primeiro e o mais importante passo para a classificação do

material e consiste na análise e no registro dos principais dados individualizadores

que caracterizam e particularizam um item em relação ao universo de outros

materiais existentes na empresa.

Ela busca, portanto, estabelecer a identidade do material através da especificação

das principais características do item. Entretanto, para especificar é necessário

dispor de determinados dados que descrevam o material, de modo a identificá-lo

perfeitamente. E nesta pesquisa e no registro dos elementos descritivos do material

é que se resume o trabalho de especificação. Os elementos básicos necessários à

especificação são: Medidas; voltagem, amperagem etc; tipo de acabamento;

material empregado na fabricação; normas técnicas; referências comerciais,

compreendendo o número da peça, o número ou nome do modelo; especificação da

embalagem; forma de acondicionamento; número e/ou nome do catálogo ou lista de

peças ; cor; nome do fabricante; aplicação do material (identificação do equipamento

ou da unidade em que é aplicado). A obtenção destes dados é feita através de

consultas a catálogos ou listas de peças dos fabricantes e às normas técnicas

existentes ou, até mesmo, pela visualização do material.

3.8.1.1 Métodos de Identificação

Quando a identificação é feita pela descrição detalhada do material, em que

procuramos apresentar todas as particularidades ou características físicas que

individualizam o material, independentemente da referência do fabricante (ou

comercial), dizemos que o método adotado é o descritivo.

Page 35: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

35

O método Descritivo é utilizado para especificar os materiais que, para a sua

identificação, necessitam de particularização descritivas ou que não apresentam

referências comerciais que, de modo geral, por si só, já caracterizam e

individualizam determinados tipos de material. Na aplicação do método, devemos

evitar, tanto quanto possível, uma certa tendência para o exagero de pormenores

descritivos, que só contribuem para tornar mais volumoso e cansativo um catálogo

de material.

O método descritivo visa atribuir uma nomenclatura padronizada em toda a

empresa, segundo regras específicas, que se constituem em orientação segura na

determinação da descrição do material, devendo ser evitado o uso de gírias,

expressões regionais, termos de sentido não técnico ou empregados em língua

estrangeira, palavras que indicam a forma de apresentação do material ou marcas

etc. A composição da nomenclatura padronizada constitui-se na associação do

nome básico que consiste na denominação mais simples ou primária do material e

que se constitui no ponto de partida para a identificação. E também constituído pelo

o nome modificador é a denominação complementar do nome básico e se destina a

estabelecer a individualização de cada um dos itens portadores do mesmo nome

básico.

Na determinação dos nomes modificadores, não existem regras fixas, podendo,

entretanto, serem estabelecidos em função do formato, do tipo, da apresentação, da

aplicação e composição do material.

3.8.1.2 Características Físicas

São os dados relativos à composição, dimensão, tolerância, capacitância etc. de um

item e constitui-se em complemento do nome padronizado e formando, juntamente,

Page 36: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

36

com este, a descrição padronizada do material. Normalmente, estes elementos

especificados são objetos de normas técnicas ou presentes nos manuais ou

catálogos dos fabricantes, tipo: LÂMPADA, FLUORESCENTE - 220 volts, 20, wats

(características)

3.8.1.3 Identificação Auxiliar

A identificação auxiliar, como parte constitutiva e complementar de uma descrição

ou nomenclatura padronizada, aparece como informação opcional. Depende do lay-

out de saídas do computador, podendo aparecer como elemento integrante da

descrição ou como informação à parte. A identificação auxiliar é composta pela

aplicação que é a informação que indica a que conjunto maior pertence o item, a

embalagem que é a informação que indica o tipo de apresentação do invólucro do

item. em muitos casos, a embalagem é fator determinante de diferenciação de

materiais que possuem os mesmos “nomes padronizados” e as mesmas

"características físicas", mais apresentam invólucros ou, melhor dizendo, unidades

de fornecimento diferente e por fim a referência comercial que corresponde ao

número ou ao nome do material (código referencial) atribuído pelo fabricante,

podendo, também, referir-se ao tipo e/ou ao modelo do item.

O método Referencial é a forma de especificar um material que atribui uma

descrição ou uma nomenclatura mais simplificada, apoiada, basicamente, na própria

referência do fabricante.

A nomenclatura referencial é usada em situações em que são desnecessários

maiores detalhamentos para a identificação, aquisição e controle do material, tendo

como suficiente, a referência do fabricante para a sua caracterização e

Page 37: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

37

individualização. Este código, referenciado como part-number, é, na realidade, o

próprio número de estoque do fabricante, com base, no qual, os pedidos são feitos.

A importância de uma boa identificação, seja através de qualquer um dos métodos

apresentados, contribui, de forma significativa, para a movimentação de material,

seu controle, localização, registro em computador, compra e obtenção pelo usuário.

Por outro lado, a má identificação, devido à especificação incorreta ou incompleta,

possibilita a ocorrência de: duplicidade de números de estoque, divergências de

saldos físicos, sobrecarga nas áreas de estocagem, controles duplos, estatísticas de

consumo falhas e aumento de trabalho no órgão de classificação.

3.9 Codificação

A Codificação consiste em ordenar os materiais da empresa dando a cada um deles

determinado conjunto de caracteres objetivando facilitar a comunicação interna,

evitar a duplicidade de itens no estoque, permitir as atividades de gestão de

estoques e compras, facilitar a padronização de materiais e o controle contábil dos

estoques.

Para DIAS,1993 a codificação é atribuir-se um código representativo dos elementos

identificados do item que simboliza a identidade do material. A área de materiais

possui um grande número de transações e os registros devem se manter

atualizados. Para auxiliar a execução dessas tarefas, há uma linguagem específica

para a administração de materiais. A codificação cumpre esse papel. O código deve

ser capaz de identificar o produto de modo que a um determinado código

corresponda um e apenas um produto, e vice–versa. O sistema de codificação não

pode depender de critérios pessoais e deve ser expansível, de modo a suportar

inclusões de novos itens.

Page 38: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

37

Os códigos numéricos não seqüenciais e estruturados são os mais utilizados hoje. O

número de dígitos, dos grupos e dos subgrupos depende do tamanho do sistema a

que se destina. Costuma-se fixar um grupo de números para identificar o grupo de

materiais, outro para o subgrupo e um terceiro conjunto numérico para o item, além

de um dígito verificador, adicionado pelo sistema de processamento eletrônico de

dados.

Fig. 02 Estrutura de Códigos

Uma estrutura de códigos como essa contém até 100 grupos (de 00 a 99); em cada

grupo, será possível incluir até 100 subgrupos, e o sistema comporta até1.000 itens

em cada subgrupo. A atribuição do código visa a simplificar e facilitar as operações

na empresa, uma vez que todo um conjunto de dados descritivos e

individualizadores do material é substituído por um único símbolo representativo. O

código torna-se tanto mais necessário quanto maior for o universo e a diversificação

dos itens existentes e transacionados na empresa. Existem três tipos de

codificações usados na classificação de material: alfabético, alfanumérico e

numérico.

Independentemente, deste aspecto, com o incremento do processamento de dados,

tornou-se obrigatória a introdução de códigos que possibilitem a entrada e o registro

de dados em computador.

No sistema alfabético o material é codificado segundo uma letra, sendo utilizado um

conjunto de letras suficientes para preencher toda identificação do material; pelo

Page 39: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

39

seu limite em termos de quantidade de itens e uma difícil memorização, este sistema

está caindo em desuso.

O sistema alfanumérico é uma combinação de letras e números e permite um

número de itens em estoque superior ao sistema alfabético. Normalmente é dividido

em grupos e classes, assim:

O sistema numérico é o mais utilizado pelas empresas, pela sua simplicidade e com

possibilidades de itens em estoque e informações incomensuráveis.

Os materiais são classificados sob títulos gerais, de acordo com suas

características. É uma classificação bem geral. Cada um dos títulos da classificação

geral é submetido a uma nova divisão que individualiza os materiais. A codificação

individualizadora não é suficiente, por falta uma definição dos diversos tipos de

materiais. Por esta razão cada título da classificação individualizadora recebe uma

nova codificação.

Esta nova classificação é chamada de codificação definidora e, quando

necessitamos referir-nos a qualquer material, basta que informemos os números das

três classificações que obedece respectivamente ao n° da classificação geral, ao n°

da classificação individualizadora e ao n° da classificação definidora. O sistema

numérico pode ter uma amplitude muito grande e com enormes variações, sendo

AC - 3721

código indicador classe grupo

Page 40: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

40

uma delas o sistema americano Federal Supply Classification que tem a seguinte

estrutura:

Assim mesmo, ele pode ser subdividido em subgrupos e subclasses de acordo com

a necessidade da empresa e do volume de informações que se deseja obter de um

sistema de codificação. A classificação geral será grupo, o subgrupo a classificação

individualizadora, e a classe, a classificação definidora, e os seis dígitos faltantes do

código de identificação serviriam para qualquer informação que se deseja

acrescentar.

3.9.1 Cadastramento de Material

Após a identificação, seja pelo método descritivo ou pelo método referencial, e em

seguida à atribuição do código, o material é cadastrado. O cadastramento visa,

portanto, ao registro em computador, dos dados identificadores do material e do

código por que será conhecido o item na empresa, além evidentemente de outras

informações referentes ao material, como a unidade de fornecimento, por exemplo.

XX - XX - XXXXXX - X

subgrupo classe grupo

dígito de controle

código de identificação - NII

Page 41: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

41

3.9.2 Catalogação de Material

A catalogação é a última fase do processo de classificação de material e consiste

em ordenar, de forma lógica, todo um conjunto de dados relativos aos itens

identificados, codificados e cadastrados, de modo a facilitar a sua consulta pelas

diversas áreas da empresa. O importante, na catalogação, é usar de simplicidade,

objetividade e concisão dos dados gerados, bem como, ainda, permitir o fácil acesso

e rapidez na pesquisa. Uma publicação que obriga a uma certa demora na consulta

e localização do dado procurado está deixando de cumprir seus objetivos em fazer

com que o usuário saiba, com certeza, o item que deseja requisitar, a fim de que não

lhe seja fornecido um material diferente, por não ter sido, suficientemente, claro no

que especificou. A função do almoxarifado e do órgão de compras não é adivinhar o

que o órgão usuário pretende, onde busca facilitar os órgão de compra em obter o

correto material evitando que itens já cadastrados sejam, novamente, incluídos no

catálogo com outros códigos, onde se possa depois fazer um a conferência dos

dados de identificação dos materiais colocados nos documentos e formulários do

Sistema de Material.

3.10 Armazenagem Cuidados especiais devem ser tomados no tocante à disposição dos materiais no

Almoxarifado, o qual pode conter produtos perecíveis, inflamáveis, tóxicos e outros,

que somados à variedade total, definirão os meios de armazenagem. Logo, a guarda

obedece critérios definidos no sistema de instalação adotado e no layout,

proporcionando condições físicas que preservem a qualidade dos materiais, de

conformidade com o plano de armazenagem, objetivando-se a ocupação plena do

edifício, bem como a ordenação da arrumação. A melhor forma de guardar é aquela

que maximiza o espaço disponível nas três dimensões do prédio: comprimento,

Page 42: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

42

largura e altura. Por sua vez, a conservação exige conhecimentos gerais sobre o

comportamento de cada material, seus pesos, tipos, formas físicas etc.

3.10.1 Documentos Utilizados no Almoxarifado Para atender as diversas rotinas de trabalho, são utilizados no Almoxarifado os

documentos como: Ficha de controle de estoque (para empresas ainda não

informatizadas): documento destinado a controlar manualmente o estoque, por meio

de apontamentos de quantidades correspondentes às entradas e saídas, como

também proporcionar o input para reposição, quando o nível atingir o ponto de

ressuprimento; Ficha de localização (também para empresas ainda não

informatizadas): documento utilizado para indicar as localizações onde o material

está guardado, sendo ordenadas por ordem de código, em arquivos próprios; Ficha

de assinatura credenciada: documento utilizado para identificar os funcionários

autorizados a movimentar o estoque, constatando, além da assinatura do

credenciado, sua qualificação na empresa; Comunicação de irregularidades:

documento utilizado para esclarecer ao Fornecedor os motivos da devolução, quer

no aspecto quantitativo, quer no aspecto qualitativo; Relatório técnico de inspeção:

documento utilizado para definir, sob o aspecto qualitativo, o aceite ou recusa do

material comprado do Fornecedor; Requisição de material: documento utilizado para

a retirada de materiais do Almoxarifado. e Devolução de material: documento

utilizado para devolver ao estoque do Almoxarifado as quantidades de material

porventura requisitadas além do necessário.

Page 43: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

43

3.11 Movimentação de Materiais

O manuseio ou a movimentação interna de produtos e materiais significa transportar

pequenas quantidades de bens por distâncias relativamente pequenas, quando

comparadas com as distâncias na movimentação de longo curso executadas pelas

companhias transportadoras. É atividade executada em depósitos, fábricas, e lojas,

assim como no transbordo entre tipos de transporte. Seu interesse concentra-se na

movimentação rápida e de baixo custo das mercadorias (o transporte não agrega

valor e é um item importante na redução de custos). Métodos e equipamentos de

movimentação interna ineficientes podem acarretar altos custos para a empresa

devido ao fato de que a atividade de manuseio deve ser repetida muitas vezes e

envolve a segurança e integridade dos produtos. Além disso, a utilização adequada

dos recursos contribui para o aumento da capacidade produtiva e oferece melhores

condições de trabalho para os empregados da empresa.

3.11.1 Equipamento

Existe uma ampla variedade de equipamentos de movimentação de materiais de

tamanhos, volumes e formas diversas. Os tipos mais comuns são:

Sistemas de transportadores contínuos: Consiste na movimentação constante

entre dois pontos pré determinados. São utilizados em mineração, indústrias,

terminais de carga e descarga, terminais de recepção e expedição ou em armazéns.

Page 44: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

44

• Esteiras transportadoras: São equipamentos de ampla aplicação, podem ser de

correia, fita ou de tela metálica utilizadas geralmente para grandes quantidades

de material.

• As fitas metálicas podem ser feitas de aço-carbono, aço inoxidável e aço

revestido por borracha. Nas esteiras o ângulo máximo de inclinação é função das

características do material (entre 20 e 35º).

• As esteiras transportadoras apresentam a desvantagem de possuir uma pequena

flexibilidade na trajetória.

• Transportadores de roscas: São indicados para a movimentação de materiais

pulverizados não corrosivos ou abrasivos. Utilizados em silos, moinhos, indústria

farmacêutica, etc. O transporte é feito através da rotação do eixo longitudinal do

equipamento.

• Transportadores magnéticos: utilizado para a movimentação de peças e

recipientes de ferro e aço. Consiste em duas faixas de ferro magnetizadas por

ímãs permanentes colocados na parte posterior de um transportador de fita, com

um pólo em cada faixa, assim, o material ferroso é conduzido e atraído

simultaneamente, podendo seguir em trajetórias verticais e horizontais, ser

virado, frendo, etc. Vantagens: é silencioso, requer pouco espaço e manutenção,

trabalha até embaixo d’água. Desvantagens: só transporta materiais ferrosos.

• Transportadores pneumáticos: utilizado para transporte de materiais granulados

em silos, moinhos e portos. Constituem-se em um conjunto de tubulações e de

um sistema motor que produz a corrente de ar. Vantagens: funcionam em

qualquer tipo de trajeto, vedação completa, requer pouco espaço, baixos custos

de manutenção. Desvantagens: somente utilizado para materiais de pequena

granulometria e não abrasivos.

• Transportadores de roletes livres: não há mecanismo de acionamento (somente

a força da gravidade ou manual). É um sistema de transporte econômico, não há

Page 45: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

45

• manutenção, permite o transporte de todos os materiais não a granel. A

superfície de fundo do material deve ser dura e plana e no mínimo 3 roletes

devem estar agindo simultaneamente sobre a carga.

• Transportadores de correntes: Evita problemas de contaminação, permite o

aproveitamento do espaço aéreo, gasto inicial e manutenção baixos.

Sistemas de Manuseio para Áreas Restritas: São feitos para locais onde a área é

elemento crítico: por isso são bastante utilizados em almoxarifados. A ponte rolante

é o equipamento mais utilizado entre todos.

• Pontes rolantes: Viga suspensa sobre um vão livre, que roda sobre dois trilhos.

São empregadas em fábricas ou depósitos que permitem o aproveitamento total

da área útil (armazenamento de ferro para construção, chapas de aço e bobinas,

recepção de carga de grandes proporções e peso. Vantagens: elevada

durabilidade, movimentam cargas ultrapesadas, carregam e descarregam em

qualquer ponto, posicionamento aéreo. Desvantagens: exigem estruturas,

investimento elevado, área de movimentação definida.

• Stacker Crane: Consiste numa torre apoiada sobre um trilho inferior e guiada por

um trilho superior. Pode ser instalada em corredores com menos de 1 metro de

largura e algumas torres atingem até 30m de altura. Exige alto investimento, mas

ocasiona uma grande economia de espaço.

• Pórticos: São vigas elevadas e auto-sustentáveis sobre trilhos. Possuem sistema

de elevação semelhante ao das pontes rolantes. Os pórticos são utilizados no

armazenamento em locais descobertos. Vantagens: maior capacidade de carga

que as pontes rolantes, não requer estrutura. Desvantagens: menos seguro,

interfere com o tráfego no piso, e é mais caro.

Page 46: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

46

Sistemas de Manuseio entre Pontos sem Limites Fixos

• Carrinhos: São os equipamentos mais simples. Consistem em plataformas com

rodas e um timão direcional. Possuem vantagens como baixo custo,

versatilidade, manutenção quase inexistente. Desvantagens: Capacidade de

carga limitada, baixa velocidade e produção, exigem mão-de-obra.

• Palleteiras: Carrinhos com braços metálicos em forma de garfo e um pistão

hidráulico para a elevação da carga (pequena elevação). As palleteiras podem

ser motorizadas ou não.

• Empilhadeiras: podem ser elétricas ou de combustão interna (verificar

ventilação). São usadas quando o peso e as distâncias são maiores (se

comparadas com o carrinho) As mais comuns são as frontais de contrapeso.

Vantagens: livre escolha do caminho, exige pouca largura dos corredores,

segurança ao operário e à carga, diminui a mão-de-obra. Desvantagens:

retornam quase sempre vazias, exige operador especializado, exige paletização

de cargas pequenas.

3.11.2 Outros Equipamentos

• Guindastes: usados em pátios, construção pesada, portos e oficinas de

manutenção. O veículo pode ser motorizado ou não. Opera cargas não

paletizadas, versátil, alcança locais de difícil acesso mas apresenta a

desvantagem de exigir espaço e ser lento.

• Plataformas de Carga e Descarga: utilizadas no recebimento e na expedição de

mercadorias, facilitando o trabalho. Geralmente são fixas.

Page 47: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

47

• Mesas e Plataformas Hidráulicas: usadas basicamente na elevação da carga

geralmente em conjugação com outro equipamento ou pessoa.

• AGV (Automatic Guided Vehicles): São utilizados desde 1950 podendo carregar

até 100 toneladas. Os AGVs modernos são controlados por computador,

possuindo microprocessadores e gerenciadores de sistema, que podem até emitir

ordens de transporte e recolher ou descarregar cargas automaticamente. Existem

diversos modelos, com os mais variados tipos de sensores e até por rádio-

freqüência. As desvantagens deste sistema são o custo e manutenção elevados.

Dispositivos para Movimentação de Barris: utilização limitada, mas bastante útil para

este tipo de material. Elimina a necessidade de paletização

Page 48: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

48

4. METODOLOGIA

Para a realização do estágio e elaboração da respectiva monografia utilizou-se a

seguinte metodologia

4.1 Delineamento da Pesquisa

O presente estudo caracteriza-se por sua natureza observatória e descritiva

realizada no Setor de Almoxarifado de uma empresa da cidade de João Pessoa-PB.

4.2 População-Alvo do Estudo

O universo desta pesquisa é composto por funcionários da CEHAP, que estão de

alguma maneira ligados ao Almoxarifado. O número de entrevistados totaliza 10

pessoas entre o chefe do almoxarifado e seus auxiliares.

4.3 Instrumento e Coleta de Dados

Foi utilizado um questionário com perguntas fechadas onde utilizou-se a "Escala de

Likert " a qual constitui uma oscilação entre 3 regiões: uma de "concordância"

(valores de 4 a 5) uma de "neutralidade" (valor 3) e outra de "discordância" (valores

de 1 a 2) em uma variação de 5 pontos, sendo que o ponto 1 significa o "discordo

fortemente" e o ponto 5 significa "concordo fortemente". O questionário é composto

por 14 questões.

Page 49: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

49

ESCALA DE LIKERT

1 2 3 4 5

DISCORDO DISCORDO NEM CONCORDO CONCORDO......... CONCORDO

FORTEMENTE NEM DISCORDO...................................... FORTEMENTE

4.3.1 Processo de Coleta De Dados No processo ocorreu o pré teste e a coleta se deu através de um questionário

elaborado pelo autor desse TCE, onde os funcionários pesquisados tiveram um

prazo de 10 dias para sua devolução e neste prazo não foi encontrada nenhuma

dificuldade na aplicação do questionário.

4.4 Análise De Dados

Os dados coletados foram tabulados com auxilio do programa Microsoft Excel, O

processo de análise das medidas estatísticas descritivas (frequência e média)

possibilita identificar tendências de satisfação, insatisfação ou até mesmo de

neutralidade diante das questões impostas.

Para analise dos escores pelas médias obtidas com nível dos resultados dos

respondentes, delimitaram-se como parâmetro.

Média inferior a 3 Muito Insatisfatório

Média de 3 à 4 Insatisfatório

Média de 4 à 5 Satisfatório

Média acima de 5 Desejável

Page 50: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

50

5.LEVANTAMENTO ANALITICO

5.1 Histórico da Empresa

A Companhia Estadual de Habitação Popular- CEHAP - foi criada por forca da Lei

Estadual de n.º 3.328 de 04 de Junho de 1965 e publicada no Diário Oficial do

Estado da Paraíba em 22 de Agosto do mesmo ano, no Governo do Excelentíssimo

Srº . Pedro Moreno Godim.

São trinta e oito anos de história, com 49.843 moradias construídas em todo o

Estado. A CEHAP se orgulha de ter participado, decisivamente, do desenvolvimento

urbano das grandes, médias e pequenas cidades paraibanas. Em João Pessoa, por

exemplo, um redesenho da planta da cidade, com a implantação de conjuntos

habitacionais como o Castelo Branco, Costa e Silva, Ernani Sátyro, José Américo,

Ernesto Geisel, Alto do Mateus e Mangabeira, onde estamos localizados juntamente

com outros quase 200 mil habitantes. Mangabeira é motivo de orgulho para a

CEHAP. Já em Campina Grande não foi diferente. Importantes núcleos residenciais

construídos por nós, servidores, dirigentes, governantes e, principalmente, mutuários

que, honrando os seus compromissos para com a casa própria, mantendo em dia o

pagamento das suas prestações, nos ajudam a construir novas moradias para

famílias ainda sem teto.

O Projeto Mariz, que foi desenvolvido em mais de cem municípios do Estado, é a

ratificação do compromisso social da CEHAP - casa própria para quem dela precisa

para morar. No princípio, eram poucas.; hoje, são 4.550 casas construídas e 2.612

em construção. Um programa habitacional que recentemente recebeu o Prêmio Selo

de Mérito como referência nacional, contemplando famílias com renda inferior a três

salários mínimos, antes sem perspectivas de acesso à moradia

Page 51: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

51

A CEHAP sobrevive à crise que se abate sobre o sistema COHAB, graças ao

empenho do Governo do Estado, em defender, intransigentemente, o seu

funcionamento e à vontade, garra e criatividade dos seus profissionais. Os desafios

continuam, mas nos servem de estímulo para atestar a nossa versatilidade e

confirmar a nossa vocação operosa, realizadora.

Hoje a Companhia Estadual de Habitação Popular - CEHAP, tem em seu corpo

administrativo além da figura do presidente mais 03 (três) diretorias que assim são

conhecidas: Diretoria Administrativa, Diretoria Técnica e Diretoria Financeira na sua

sede em João Pessoa e em Campina com uma Gerência. Incluindo a sua Sede em

João Pessoa e a Gerência de Campina Grande a CEHAP possui 250 funcionários.

Page 52: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

52

6. ANÁLISE DOS DADOS

1.É de seu conhecimento o termo lay-out

QUESTÃO 01 Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação

1 Discordo Fortemente 3 30%

2 Discordo 5 50%

3 Nem concordo Nem discordo 2 20%

4 Concordo 0 0%

5 Concordo Fortemente 0 0%

Total 10 100%

1,9 Muito Insatisfatório

A primeira questão relaciona-se com o conhecimento do significado do lay-out. Essa

questão alcançou na região de concordância um percentual de 0% (ZERO),

enquanto na região de discordância alcançou um percentual de 80%(oitenta), vale a

pena registar o índice de neutralidade que foi de 20%(vinte).

0%

10%

20%

30%

40%

50%

P erc entua l

D is c ordoF ortem enteD is c ordo

N em c onc ordoN em D is c ordoC onc ordo

C onc ordoF ortem ente

Page 53: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

53

2.A disposição física (lay-out) das estantes atende as necessidades do Almoxarifado

QUESTÃO 02 Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação

1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 2 20%

3 Nem concordo Nem discordo 6 60%

4 Concordo 2 20%

5 Concordo Fortemente 0 0%

Total 10 100%

3,0 Insatisfatório

A segunda questão ainda relaciona-se com do lay-out. existente e sua aplicação no

Setor de Almoxarifado Essa questão alcançou na região de concordância um

percentual de 20% (vinte), enquanto na região de discordância alcançou um

percentual de 20%(oitenta), já na região de neutralidade foi encontrado um índice

de 80%(oitenta).

0%10%20%30%40%50%60%

Percentual

DiscordoFortementeDiscordo

Nem concordoNem DiscordoConcordo

ConcordoFortemente

Page 54: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

54

3 A inexistência de um lay-out em nada mudaria a rotina ou o trabalho do almoxarifado

QUESTÃO 03 Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação

1 Discordo Fortemente 2 20

2 Discordo 2 20

3 Nem concordo Nem discordo 5 50

4 Concordo 1 10

5 Concordo Fortemente 0 0%

Total 10 100%

2,5 Muito Insatisfatório

A terceira questão continua abordando o lay-out. , onde se coloca a inexistência

desse para o Setor de Almoxarifado. Essa questão alcançou na região de

concordância um percentual de 10% (dez), enquanto na região de discordância

alcançou um percentual de 40%(quarenta), na região da neutralidade foi encontrado

um percentual de 50%(cinquenta).

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Percentual

DiscordoFortementeDiscordo

Nem concordoNem DiscordoConcordo

ConcordoFortemente

Page 55: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

55

4.A existência de corredores facilitaria o transporte dos materiais e por consequência aumentaria o espaço físico

QUESTÃO 04 Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação

1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 2 20%

3 Nem concordo Nem discordo 3 30%

4 Concordo 4 40%

5 Concordo Fortemente 1 10%

Total 0 100%

3,4 Insatisfatório

A quarta questão relaciona-se a existência de corredores facilitando ou não o

trabalho. Essa questão alcançou na região de concordância um percentual de 50%

(cinquenta), enquanto na região de discordância alcançou um percentual de

80%(oitenta), vale a pena registar o índice de neutralidade que foi de 20%(vinte).

0%

10%

20%

30%

40%

Percentual

DiscordoFortementeDiscordo

Nem concordoNem DiscordoConcordo

ConcordoFortemente

Page 56: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

56

5. Para você codificar material é atribuir tão somente um numero qualquer

QUESTÃO 05 Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação

1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 0 0%

3 Nem concordo Nem discordo 2 20%

4 Concordo 5 50%

5 Concordo Fortemente 3 30%

Total 10 100%

4,1 Satisfatório

A quinta questão relaciona-se com o conhecimento de codificação de materiais.

Essa questão alcançou na região de concordância um percentual de 80% (oitenta),

enquanto na região de discordância alcançou um percentual de 0%(ZERO),

registrou-se o índice de neutralidade que foi de 20%(vinte).

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Percentual

DiscordoFortementeDiscordo

Nem concordoNem DiscordoConcordo

ConcordoFortemente

Page 57: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

57

6. É de seu conhecimento a existência de modelos de codificação de materiais

QUESTÃO 06 Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação

1 Discordo Fortemente 1 10%

2 Discordo 5 50%

3 Nem concordo Nem discordo 4 40%

4 Concordo 0 0%

5 Concordo Fortemente 0 0%

Total 10 100%

2,3 Muito Insatisfatório

A sexta questão relaciona-se com o conhecimento da existência de modelos de

codificação. Essa questão alcançou na região de concordância um percentual de

0% (ZERO), enquanto na região de discordância alcançou um percentual de

60%(sessenta), vale a pena registar o índice de neutralidade que foi de

40%(quarenta).

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Percentual

DiscordoFortementeDiscordo

Nem concordoNem DiscordoConcordo

ConcordoFortemente

Page 58: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

58

7. A existência de uma codificação sequencial e correta facilitaria o trabalho

QUESTÃO 07 Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação

1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 0 0%

3 Nem concordo Nem discordo 1 10%

4 Concordo 5 50%

5 Concordo Fortemente 4 40%

Total 10 100%

4,3 Satisfatório

A sétima primeira questão relaciona-se existência de uma codificação sequencial e

correta facilitando o trabalho. Essa questão alcançou na região de concordância um

percentual de 90% (noventa), enquanto na região de discordância alcançou um

percentual de 0%(ZERO), o índice de neutralidade foi de 10%(dez).

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Percentual

DiscordoFortementeDiscordo

Nem concordoNem DiscordoConcordo

ConcordoFortemente

Page 59: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

59

8. Na sua opinião a forma como vem sendo realizada a codificação ocorre de maneira correta.

QUESTÃO 08 Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação

1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 1 10%

3 Nem concordo Nem discordo 4 40%

4 Concordo 5 50%

5 Concordo Fortemente 0 0%

Total 10 100%

3,4 Insatisfatório

A oitava questão relaciona-se com a codificação existente na empresa. Essa

questão alcançou na região de concordância um percentual de 50% (cinquenta),

enquanto na região de discordância alcançou um percentual de 10%(dez), vale a

pena registar o índice de neutralidade que foi de 40%(quarenta).

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Percentual

DiscordoFortementeDiscordo

Nem concordoNem DiscordoConcordo

ConcordoFortemente

Page 60: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

60

9. Há necessidade de modificar a área de armazenagem

QUESTÃO 09 Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação

1 Discordo Fortemente 1 10%

2 Discordo 4 40%

3 Nem concordo Nem discordo 1 10%

4 Concordo 3 30%

5 Concordo Fortemente 1 10%

Total 10 100%

2,9 Muito Insatisfatório

A nona questão relaciona-se a armazenagem . Essa questão alcançou na região de

concordância um percentual de 40% (quarenta), enquanto na região de

discordância alcançou um percentual de 50%(cinquenta), vale a pena registar o

índice de neutralidade que foi de 10%(dez).

0%

10%

20%

30%

40%

Percentual

DiscordoFortementeDiscordo

Nem concordoNem DiscordoConcordo

ConcordoFortemente

Page 61: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

61

10. Existe perspectiva de melhora nos métodos de estocagem

QUESTÃO 10 Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação

1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 1 10%

3 Nem concordo Nem discordo 2 20%

4 Concordo 5 50%

5 Concordo Fortemente 2 20%

Total 10 100%

3,8 Insatisfatório

A décima questão relaciona-se com a perspectiva de melhora nos métodos de

estocagem. Essa questão alcançou na região de concordância um percentual de

70% (setenta), enquanto na região de discordância alcançou um percentual de

10%(dez), registrou-se também o índice de neutralidade que foi de 20%(vinte).

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Percentual

DiscordoFortementeDiscordo

Nem concordoNem DiscordoConcordo

ConcordoFortemente

Page 62: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

62

11. É sabido que o almoxarifado é local de guarda de materiais em uso pela empresa, com isso armazenar é "colocar" os materiais no almoxarifado

QUESTÃO 11 Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação

1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 0 0%

3 Nem concordo Nem discordo 1 10%

4 Concordo 4 40%

5 Concordo Fortemente 5 50%

Total 10 100%

4,4 Satisfatório

A décima primeira questão relaciona-se com o conhecimento da real função do

Almoxarifado onde é questionado sobre .o local de guarda de materiais em uso pela

empresa Essa questão alcançou na região de concordância um percentual de 90%

(noventa, enquanto na região de discordância alcançou um percentual de

0%(ZERO), vale a pena registar o índice de neutralidade que foi de 10%(dez).

.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Percentual

DiscordoFortementeDiscordo

Nem concordoNem DiscordoConcordo

ConcordoFortemente

Page 63: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

63

12. Com relação as instalações existentes no Almoxarifado e a sua estrutura ,as condições de iluminação, ventilação e temperatura são satisfatórias para o perfeito acondicionamento dos materiais

QUESTÃO 12 Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação

1 Discordo Fortemente 5 50%

2 Discordo 4 40%

3 Nem concordo Nem discordo 1 10%

4 Concordo 0 0%

5 Concordo Fortemente 0 0%

Total 10 100%

1,6 Muito Insatisfatório

A décima segunda questão relaciona-se com o as instalações existentes no

Almoxarifado e a sua estrutura. Essa questão alcançou na região de concordância

um percentual de 0% (ZERO), enquanto na região de discordância alcançou um

percentual de 90%(noventa), já o índice de neutralidade que foi de 10%(dez).

0%

10%

20%

30%

40%

50%

P ercentual

DiscordoFortem enteDiscordo

Nem concordoNem DiscordoConcordo

ConcordoFortem ente

Page 64: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

64

13. Os materiais inflamáveis que por acaso existam no almoxarifado, precisam ser armazenados em local seguro

QUESTÃO 13 Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação

1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 0 0%

3 Nem concordo Nem discordo 0 0%

4 Concordo 4 40%

5 Concordo Fortemente 6 60%

Total 10

4,6 Satisfatório

A décima terceira questão relaciona-se com o armazenamento de materiais

inflamáveis em local seguro. Essa questão alcançou na região de concordância um

percentual de 100% (cem),ou seja a totalidade do universo pesquisa, deixando as

duas outras regiões: de discordância e neutralidade ambas com o índice de

0%(ZERO).

0%10%20%30%40%50%60%

P erc entual

Dis c ordoFortem enteDis c ordo

Nem c onc ordoNem Dis c ordoConc ordo

Conc ordoFortem ente

Page 65: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

65

14. O Sistema de armazenagem atual satisfaz as necessidades dos materiais em uso

QUESTÃO 14 Valor Escala Frequência. Percentual Índice Situação

1 Discordo Fortemente 0 0%

2 Discordo 0 0%

3 Nem concordo Nem discordo 2 20%

4 Concordo 5 50%

5 Concordo Fortemente 3 30%

Total 10 100%

4,1 Satisfatório

A décima quarta questão relaciona-se com o sistema de armazenagem atual

satisfazendo as necessidades dos materiais em uso. Essa questão alcançou na

região de concordância um percentual de 80% (oitenta), enquanto na região de

discordância alcançou um percentual de 0%(ZERO, vale a pena registar o índice de

neutralidade que foi de 20%(vinte).

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Percentual

DiscordoFortementeDiscordo

Nem concordoNem DiscordoConcordo

ConcordoFortemente

Page 66: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

66

7. CONCLUSÃO Com a finalização desse estudo conclui-se uma total diferença ou até mesmo uma

discordância entre o que é exposto na teoria pelos os livros de Administração de

Materiais com a prática encontrada na empresa.

Situações adversas que impossibilitam o perfeito funcionamento, aliado ao

conhecimento empírico e também pelo desconhecimento contribuem para

problemas encontrados, e que muitas vezes são ignorados por uma falta de

interesse em retifica-los.

A necessidade de mudanças é visível, mas para que essas ocorram se faz

necessário uma total reestruturação da forma como se encontra o Almoxarifado,

impondo novas regras e absorvendo o que a teoria sugere para uma correta

atividade

Em fim conclui-se que as questões levantadas foram respondidas e correspondendo

aquilo que foi alvo da pesquisa, onde buscou-se comprar a prática aplicada na

empresa com a teoria existente.

Page 67: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

67

8. RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES Baseando-se no estudo realizado na CEHAP direcionado ao Almoxarifado, e

decorrente da comparação das técnicas e dados existentes com a literatura

trabalhada, seguem-se as possíveis recomendações e sugestões que poderão ser

adotadas pela organização

Um reestruturação no Almoxarifado, para um total aproveitamento da área

disponível, é aconselhado também a criação e definição de um lay-out

optimizador, onde se faz o uso de todos os requisitos necessários para o seu

perfeito funcionamento;

Um treinamento dos funcionários do Almoxarifado, orientando sobre tudo que se

faz necessário conhecer dentro da função do setor, mostrando a necessidade de

saber fazer o certo, buscando a eficiência e eficácia do setor;

A criação de novos códigos de materiais feita de maneira correta e bem

orientada de modo a facilitar a localização e até mesmo o pedido de materiais

junto ao Almoxarifado;

Reformular a maneira de armazenagem dos materiais em uso, fazendo-se

utilizar das normas corretas de armazenamento sempre observando as

condições individuais de cada material;

Aproveitamento de todo o espaço nas prateleiras, ou estantes onde estão

acondicionados os materiais no Almoxarifado.

Page 68: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

68

9. REFERÊNCIAS ARAUJO, Jorge Sequeira. Almoxarifes e almoxarifados. Uma introdução à

administração de materiais. São Paulo, Atlas. 1971.

BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transporte. Administração de materiais,

distribuição física. São Paulo, Atlas. 1995.

CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à administração de materiais. São Paulo.

Makron, Mc Graw-Hill. 1991.

DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais. Uma Abordagem Logística São

Paulo. Atlas, 4ª 1993.

MARTINS, Petrônio Garcia & ALT. Paulo Renato. Administração de materiais e

recursos patrimoniais. São Paulo. Saraiva.2000.

MESSIAS, Sérgio Bolsonaro. Manual de administração de materiais: Planejamento e

controle dos estoques. São Paulo. Atas.1983.

MOREIRA, Oscar Victorino. Administração de materiais Volume II. Rio de Janeiro,

Impressa Nacional. 1967.

MOURA, Reinaldo A. Armazenagem e distribuição física: São Paulo. IMAM.1997.

Page 69: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

69

SANTOS Filho, Leônidas Quaresma dos. Administração de material: Inventários

método ABC, preservação inspeção. São Paulo. SIOGE. 1985.

SILVA, Renaud B. da . Administração de materiais: Teoria e Prática Vol. 1. Rio de

Janeiro .ABAN.1981.

VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo :

Editora Atlas, 2000.

Page 70: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

APÊNDICES

Page 71: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

71

APÊNDICE I

Questionário Aplicado na Companhia Estadual de Habitação Popular

UFPB- Universidade Federal da Paraíba

CCSA- Centro de Ciências Sociais Aplicadas

DA- Departamento de Administração

SESA- Serviço de Estágio Supervisionado em Administração

CEHAP- Companhia Estadual de Habitação Popular

Esta pesquisa é direcionada a pessoas que participam e estão ligadas ao

Almoxarifado da CEHAP- Companhia Estadual de Habitação Popular, e sua

aplicação se destina como requisito básico ao trabalho de conclusão do curso do

grau de Bacharel em Administração de Empresas pela UFPB.

Você não precisa se identificar Antecipadamente agradeço sua colaboração

1. É de conhecimento do seu o termo lay-out

1)Discordo Fortemente 2)Discordo 3)Nem concordo nem discordo

4)Concordo 5) Concordo Fortemente

2. A disposição física (lay-out) das estantes atende as necessidades do

Almoxarifado

1)Discordo Fortemente 2)Discordo 3) Nem concordo nem discordo

4)Concordo 5) Concordo Fortemente

Page 72: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

72

3. A inexistência de um lay-out em nada mudaria a rotina ou o trabalho do almoxarifado

1)Discordo Fortemente 2)Discordo 3) Nem concordo nem discordo

4)Concordo 5) Concordo Fortemente

4. A existência de corredores facilitaria o transporte dos materiais e por

consequência aumentaria o espaço físico

1)Discordo Fortemente 2)Discordo 3) Nem concordo nem discordo

4)Concordo 5) Concordo Fortemente

5. Para você codificar material é atribuir tão somente um numero qualquer

1)Discordo Fortemente 2)Discordo 3) Nem concordo nem discordo

4)Concordo 5) Concordo Fortemente

6. É de seu conhecimento a existência de modelos de codificação de materiais

1)Discordo Fortemente 2)Discordo 3) Nem concordo nem discordo

4)Concordo 5) Concordo Fortemente

7. A existência de uma codificação sequencial e correta facilitaria o trabalho

1)Discordo Fortemente 2)Discordo 3)Nem concordo nem discordo

4)Concordo 5) Concordo Fortemente

8. Na sua opinião a forma como vem sendo realizada a codificação ocorre de

maneira correta.

1)Discordo Fortemente 2)Discordo 3)Nem concordo nem discordo

4)Concordo 5)Concordo Fortemente

Page 73: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

73

9. Há necessidade de modificar a área de armazenagem

1)Discordo Fortemente 2)Discordo 3)Nem concordo nem discordo

4)Concordo 5)Concordo Fortemente

10. Existe perspectiva de melhora nos métodos de estocagem

1)Discordo Fortemente 2)Discordo 3)Nem concordo nem discordo

4)Concordo 5)Concordo Fortemente

11. É sabido que o almoxarifado é local de guarda de materiais em uso pela

empresa, com isso armazenar é "colocar" os materiais no almoxarifado

1)Discordo Fortemente 2)Discordo 3) Nem concordo nem discordo

4)Concordo 5) Concordo Fortemente

12. Com relação as instalações existentes no Almoxarifado e a sua estrutura, as

condições de iluminação, ventilação e temperatura são satisfatórias para o

perfeito acondicionamento dos materiais

1)Discordo Fortemente 2)Discordo 3) Nem concordo nem discordo

4)Concordo 5) Concordo Fortemente

13. Os materiais inflamáveis que por acaso existam no almoxarifado, precisam ser

armazenados em local seguro

1)Discordo Fortemente 2)Discordo 3) Nem concordo nem discordo

4)Concordo 5) Concordo Fortemente

14. O Sistema de armazenagem atual satisfaz as necessidades dos materiais em

uso

1)Discordo Fortemente 2)Discordo 3) Nem concordo nem discordo

4)Concordo 5) Concordo Fortemente

Page 74: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

74

APÊNDICE II

PERFIL ETÁRIO DA AMOSTRA Idade Frequência. Percentual

25 à 35 1 10% 35 à 40 2 20% 40 à 45 4 40% 45 à 50 3 30% Total 10 100%

0%

10%

20%

30%

40%

GRÁFICO ETÁRIO DA AMOSTRA

25 à 3535 à 4040 à 4545 à 50

Page 75: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

75

APÊNDICE III

PERFIL DO SEXO DA AMOSTRA Sexo Frequência. Percentual

MASC 8 80% FEM 2 20% Total 10 100%

0%

20%

40%

60%

80%

GRÁFICO DO SEXO DA AMOSTRA

MASCULINOFEMININO

Page 76: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

76

APÊNDICE IV

PERFIL DO GRAU DE INTRUÇÃO DA AMOSTRA Instrução Frequência. Percentual

2º Completo 8 80% 3º Incompleto 1 10% 3ºCompleto 1 10%

Total 10 100%

0%

20%

40%

60%

80%

GRÁFICO DO NÍVEL DE INSTRUÇÃO DA AMOSTRA

2º Completo3º Incompleto3ºCompleto

Page 77: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

77

APÊNDICE V

PERFIL DO CARGO DA AMOSTRA Cargo Frequência. Percentual

Funcionário 8 80% Gerente 2 20%

Total 10 100%

0%

20%

40%

60%

80%

GRÁFICO DO CARGO DA AMOSTRA

FuncionárioGerente

Page 78: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

ANEXOS

Page 79: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

ORGANOGRAMA DO SETOR DE ALMOXARIFADO DA CEHAP

DIRETORIA ADMINISTRATIVA

DIVISÃO DE MATERIAIS E

PATRIMÔNIO

GERÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO GERAL

SERVIÇO DE

PATRIMÔNIO

SERVIÇO DE COMPRAS

E ALMOXARIFADO

Page 80: ALMOXARIFADO: COMPARAÇÃO ENTRE A PRÁTICA APLICADA NA EMPRESA E A TEORIA EXISTENTE

76

CONSELHO ADMINISTRATIVO

CONSULTORIA JURÍDICA

COORDENAÇÃO DE AÇÃO COMUNITÁRIA

ASSESSORIA DE IMPRENSA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

COORDENADORIA DE INFORMÁTICA

NUCLEO DE INFORMAÇÃO AO PUBLICO - NIP

DIRETORIA ADMINISTRATIVA

GERÊNCIA DE ADM. GERAL

DIVISÃO DE ADM DE

PESSOAL

DIVISÃO DE MATERIAIS E PATRIMONIO

DIVISÃO DE SERVIÇOS

GERAIS

SERVIÇO DE PATRIMÔNIO

SERVIÇO DE COMPRAS

E ALMOXARIFADO

SERVIÇO DE LIMPEZA CONSERV E VIG

SERVIÇO DE PROTOCOLO

SERVIÇO DE POSTAGEM

SERVIÇO DE TRANSPORTE

GERÊNCIA DE ESTUDOS E PROJETOS

GERÊNCIA DE OBRAS

DIVISÃO DE TERRAS

DIVISÃO TÉCNICA DE PROJETOS

DIV. ADM. DE CONTRATOS

DIRETORIA FINANCEIRA

G. O. F G. O. I G. A. C

GERÊNCIA C. GRANDE

DIVISÃO DE CONTROLE

TESOURARIA

DIVISÃO DE CONTABILIDADE

DIVISÃO DE COMERC. E CADASTRO IMOBIL.

SERVIÇO DE COMERCIALIZAÇÃO

SERVIÇO DE CADASTRO IMOBILIÁRIO

SERVIÇO DE COBRANÇA

SERVIÇO DE SEGURO

SERVIÇO AMORTIZAÇÃO LIQUIDAÇÃO E

UTILIZAÇÃO