ambiente hospitalar e aspectos psicológicos na avaliação do paciente prof. simone de v generoso
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Ambiente hospitalar e aspectos psicológicos na avaliação do
pacienteProf. Simone de V Generoso
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Ambiente Hospitalar O cuidado prestado é resultante da dimensão e da
importância que a existência humana tem para cada profissional
As respostas exigem que a dor e o sofrimento sejam amenizados de pronto, com atitudes:
Concretas Responsáveis Éticas Sensíveis
O que a vida do ser humano de que cuidamos
espera dos profissionais?
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Ambiente hospitalar
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Aspectos psicológicos
Segundo Sancho (1997) “na prática da medicina, a relação através da palavra está cada vez mais desprezada pela tecnologia”
Estamos chegando aos limites de uma medicina absolutamente independente da palavra, dita ou escutada
“Nossa medicina moderna é muda”
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A equipe multiprofissional
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Resolução 380/2005
defini as áreas de atuação do nutricionista
defini suas atribuições
estabelece parâmetros numéricos de referência/área de
atuação
outras providências
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Área de Nutrição Clínica Compete ao Nutricionista, no exercício de suas
atribuições em Nutrição Clínica:
prestar assistência dietética
promover educação nutricional a indivíduos, sadios ou enfermos, em nível hospitalar, ambulatorial, domiciliar e em consultórios de nutrição e dietética
visar promoção, manutenção e recuperação da saúde
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1) Hospitais, clínicas em geral, em hemodiálises, instituições de longa permanência para idosos e spa.
1.1. Para realizar as atribuições definidas no item II, no âmbito de hospitais e clínicas, o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias:
1.1.1. Definir, planejar, organizar, supervisionar e avaliar as atividades de assistência nutricional aos clientes/pacientes, segundo níveis de Atendimento em Nutrição
1.1.2. Elaborar o diagnóstico nutricional, com base nos dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos
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1.1.3. Elaborar a prescrição dietética, com base nas diretrizes do diagnóstico nutricional
1.1.4. Registrar, em prontuário do cliente/paciente, a prescrição dietética e a evolução nutricional, de acordo com protocolos pré-estabelecidos pelo Serviço e aprovado pela Instituição
1.1.5. Determinar e dar a alta nutricional
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1.1.6. Promover educação alimentar e nutricional para clientes/pacientes, familiares ou responsáveis
1.1.7. Estabelecer e coordenar a elaboração e a execução de protocolos técnicos do serviço, de acordo com as legislações vigentes
1.1.8. Orientar e supervisionar a distribuição e administração de dietas
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1.1.9. Interagir com a equipe multiprofissional, definindo com esta, sempre que pertinente, os procedimentos complementares à prescrição dietética
1.1.10. Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições
1.1.11. Efetuar controle periódico dos trabalhos executados
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1.1.12. Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ ou sanitária
1.1.13. Encaminhar aos profissionais habilitados os clientes/pacientes sob sua responsabilidade profissional, quando identificar que as atividades demandadas para a respectiva assistência fujam às suas atribuições técnicas
1.1.14. Integrar a EMTN (Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional), conforme legislação em vigor
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1.2. Ficam definidas como atividades complementares do nutricionista na Área de Nutrição Clínica, no âmbito de Hospitais, Clínicas de Hemodiálise, Clínicas em Geral, Instituições de Longa Permanência para Idosos e Spa
1.2.1. Solicitar exames laboratoriais necessários à avaliação nutricional, à prescrição dietética e à evolução nutricional do cliente/paciente
1.2.2. Prescrever suplementos nutricionais bem como alimentos para fins especiais, em conformidade com a legislação vigente, quando necessários à complementação da dieta
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1.2.3. Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico
1.2.4. Participar do planejamento e execução de programas de treinamento e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista
1.2.5. Prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria na área
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1.2.6. Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista
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Papel do Nutricionista
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Dietoterapia
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Escutar o paciente:
boa comunicação – processo de duas vias requer fala e escuta efetiva
perceber a perspectiva a partir da qual o paciente está se expressando
informações e recomendações dentro do seu campo de conhecimento e compreensão
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Comunicação Verbal e Não-Verbal
Não-Verbal - parte integral da comunicação
gestos expressões contato visual posturas corporais
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Disponibilizar informações
pacientes querem mais informação do que lhes é fornecido
atentar para compreensão e fixação de informação relevante em intervalos regulares
cuidado com uso de jargão e termos técnicos
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Informar sobre procedimentos
diminuir as incertezas
dor e desconforto são menos incômodos se esperados
recomendar comportamentos e orientações que possam reduzir sensações desprazeirosas e aumentar o relaxamento
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Decisões sobre o tratamento
os paciente diferem quanto à extensão pela qual querem ser envolvidos nas decisões sobre o ttº
preferem uma interação colaborativa oferecer escolha de ttº considerar preferências do paciente diminuir ansiedade e depressão escolha informada e consentida – boa evolução
psicológica, emocional e comportamental
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Preparo para a entrevista
Capacidades técnico-instrumentais de contato de comunicação importante: ter consciência do que representa
a entrevista e/ou a consulta para você e para a pessoa a ser entrevistada
você não conhece a pessoa com a qual está interagindo –
NÃO SE DEIXE INFLUENCIAR POR IMAGENS PRÉVIAS OU PRECONCEITOS!!!
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O que perguntar??? Consequências dos objetivos que se tem em
mente foco na investigação da doença – roteiro e
conhecimentos que possibilitem sintomas foco pessoa/paciente – características de
personalidade e de vivência significativas intuição experiência preparo prévio
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Como perguntar??? evitar direcionar excessivamente as
perguntas evitar induzir as respostas evitar perguntas muito amplas – dispersão e
perda da objetividade ideal: se movimentar do mais amplo para o
mais específico importante: pergunta formal ou realmente
tem interesse na resposta? – influenciará a qualidade das respostas obtidas
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Por que é importante perguntar sobre a vida pessoal?
conhecer a pessoa o adoecer sempre tem a participação de
fatores físicos, psico-emocionais e sociais o modo como a pessoa vai lidar com a doença
e o ttº
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Roteiro da entrevista
não existe uma forma correta e determinada de realizá-la
importante: estilo pessoal autenticidade – grande facilitador do contato e da
comunicação não existe uma forma correta e determinada de
realizá-la importante: estilo pessoal autenticidade – grande facilitador do contato e da
comunicação
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Recomendações gerais
ansiedade reduzida quando as informações apropriadas são fornecidas
importante que a pessoa saiba quem é você e a que se propõe
não entrar intempestivamente nos assuntos de interesse – faça um “aquecimento” da relação
Perguntas como “E aí, como vão as coisas?” podem ajudar
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Considerações finais Para construir uma profissão de respeito junto
aos outros profissionais e aos próprios pacientes precisamos, enquanto classe profissional, produzir cada vez mais e melhor
solucionar problemas criar modelos produzir melhorias de qualidade de vida
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Exercício Elaborar um roteiro para estudo de um caso
clínico
Evento: Anamnese clínico-nutricional
Utilidade: conhecer o paciente conhecer seu estado patológico e nutricional definir as estratégias para intervenção trocar experiências entre profissionais