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América do SulAmérica do Sul
Primeira Reunião de Chefes de Estado daComunidade Sul-Americana de Nações
América do Sul
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES
Ministro de Estado Embaixador Celso Amorim
Secretário-Geral Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães
FUNDAÇÃO ALEXANDRE DE GUSMÃO
Presidente Embaixadora Maria Stela Pompeu Brasil Frota
SGAS - SUBSECRETÁRIA GERAL DA AMÉRICA DO SUL
DAS - DEPARTAMENTO DA AMÉRICA DO SUL
BRASÍLIA 2005
Primeira Reunião de Chefes de Estado daComunidade Sul-Americana de Nações
América do Sul
Direitos de publicação reservados à
Fundação Alexandre de Gusmão (Funag)
Ministério das Relações Exteriores
Esplanada dos Ministérios, Bloco H
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Impresso no Brasil 2005
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Reunião de Chefes de Estado da Comunidade Sul-Americana de Nações (1. :2005 : Brasília) 1ª Reunião de Chefes de Estado da Comunidade Sul-Americana de Nações.– Brasília : Fundação Alexandre de Gusmão, 2005. 238 p.
1. Comunidade Sul-Americana de Nações. 2. América do Sul – Integraçãoregional. I. Fundação Alexandre de Gusmão. II. Título.
CDU: 341.17(8)
Sumário
DECLARAÇÃO DE CUSCO SOBRE A COMUNIDADE SUL-AMERICANA DE NAÇÕES ... 11
DECLARAÇÃO DE AYACUCHO 2004 ....................................................... 21
INFRAESTRUTURA E INTEGRAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL - Darc Costa ................... 31
A INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA DO BRASIL NA AMÉRICA
DO SUL - Luiz Pinguelli Rosa .............................................................. 45
MECANISMOS DE FINANCIAMENTO NA AMÉRICA DO SUL - Reginaldo Braga Arcuri ... 61
AMÉRICA DO SUL:
DA DIVISÃO PREMATURA À INTEGRAÇÃO QUE AMADURECE - Eugênio Bucci ........... 79
COMÉRCIO INTRA-REGIONAL COMÉRCIO COM O RESTO DO MUNDO ................... 89
INFORMAÇÕES GERAIS DE CADA PAÍS ........................................................ 95
ACORDOS, PROJETOS E PROGRAMAS DE INTEGRAÇÃO ENTRE OS PAÍSES DA
AMÉRICA DO SUL .............................................................................. 145
1. ARGENTINA-BOLÍVIA .......................................................... 147
2. ARGENTINA-BRASIL .......................................................... 151
3. ARGENTINA-CHILE .......................................................... 158
4. ARGENTINA-COLÔMBIA ...................................................... 163
5. ARGENTINA-EQUADOR ....................................................... 164
6. ARGENTINA-GUIANA ....................................................... 165
7. ARGENTINA-PARAGUAI ....................................................... 165
8. ARGENTINA-PERU ............................................................. 167
9. ARGENTINA-URUGUAI ....................................................... 168
10. ARGENTINA-VENEZUELA ..................................................... 170
11. BOLÍVIA-BRASIL .............................................................. 173
12. BOLÍVIA-CHILE ............................................................... 177
13. BOLÍVIA-COLÔMBIA ..................................................... 178
14. BOLÍLIA-EQUADOR .......................................................... 179
15. BOLÍVIA-PARAGUAI ..................................................... 179
16. BOLÍVIA-PERU ................................................................ 181
17. BOLÍVIA-URUGUAI ........................................................... 183
18. BOLÍVIA-VENEZUELA .................................................... 184
19. BRASIL-CHILE ............................................................ 185
20. BRASIL-COLÔMBIA ...................................................... 186
21. BRASIL-EQUADOR ....................................................... 189
22. BRASIL-GUIANA ............................................................. 191
23. BRASIL-PARAGUAI ........................................................... 193
24. BRASIL-PERU ............................................................. 195
25. BRASIL-SURINAME ........................................................... 200
26. BRASIL-URUGUAI ........................................................... 201
27. BRASIL-VENEZUELA ........................................................... 205
28. CHILE-COLÔMBIA ........................................................... 210
29. CHILE-EQUADOR ........................................................... 211
30. CHILE-PARAGUAI ........................................................... 213
31. CHILE-PERU ................................................................... 214
32. CHILE-URUGUAI ........................................................... 216
33. CHILE-VENEZUELA ........................................................... 217
34. COLÔMBIA-PARAGUAI ...................................................... 218
35. COLÔMBIA-PERU ........................................................... 219
36. COLÔMBIA-URUGUAI ....................................................... 221
37. COLÔMBIA-VENEZUELA ..................................................... 222
38. EQUADOR-PARAGUAI ....................................................... 223
39. EQUADOR-PERU .............................................................. 224
40. EQUADOR-URUGUAI ....................................................... 226
41. GUIANA-SURINAME ....................................................... 227
42. GUIANA-VENEZUELA ....................................................... 227
43. PARAGUAI-PERU ............................................................. 228
44. PARAGUAI-URUGUAI ....................................................... 229
45. PARAGUAI-VENEZUELA ..................................................... 230
46. PERU-URUGUAI .............................................................. 231
47. SURINAME-VENEZUELA ..................................................... 232
48. URUGUAI-VENEZUELA ..................................................... 234
DECLARAÇÃO DE CUSCO
SOBRE A COMUNIDADE
SUL-AMERICANA DE NAÇÕES
DECLARAÇÃO DE CUSCO SOBRE
A COMUNIDADE SUL-AMERICANA DE NAÇÕES
Os Presidentes dos países da América do Sul, reunidos nacidade de Cusco, por ocasião da celebração das façanhaslibertadoras de Junín e Ayacucho e da convocação do CongressoAnfictiônico do Panamá, seguindo o exemplo do LibertadorSimón Bolívar, do Grande Marechal de Ayacucho, Antonio Joséde Sucre, do Libertador José de San Martín, de nossos povos eheróis independentistas que construíram, sem fronteiras, a grandePátria Americana e interpretando as aspirações e anseios de seuspovos a favor da integração, unidade e construção de um futurocomum, decidimos formar a Comunidade Sul-americana deNações.
I. A Comunidade Sul-americana de Nações se forma, tomando
em conta:
A história compartilhada e solidária de nossas nações, quedesde as façanhas da independência têm enfrentado desafiosinternos e externos comuns, demonstra que nossos países possuem
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potencialidades ainda não aproveitadas tanto para utilizar melhorsuas aptidões regionais quanto para fortalecer as capacidades denegociação e projeção internacionais;
O pensamento político e filosófico nascido de sua tradição,que, reconhecendo a primazia do ser humano, de sua dignidade edireitos, a pluralidade de povos e culturas, consolidou uma identidadesul-americana compartilhada e valores comuns, tais como: ademocracia, a solidariedade, os direitos humanos, a liberdade, a justiçasocial, o respeito à integridade territorial e à diversidade, a não-discriminação e a afirmação de sua autonomia, a igualdade soberanados Estados e a solução pacífica de controvérsias;
A convergência de seus interesses políticos, econômicos,sociais, culturais e de segurança, como um fator potencial defortalecimento e desenvolvimento de suas capacidades internaspara sua melhor inserção internacional;
A convicção de que o acesso a melhores níveis de vida deseus povos e à promoção do desenvolvimento econômico nãopode reduzir-se somente a políticas de crescimento sustentávelda economia, mas compreender também estratégias que,juntamente com uma consciência ambiental responsável e oreconhecimento das assimetrias no desenvolvimento de seuspaíses, assegurem uma distribuição de receita mais justa eeqüitativa, o acesso à educação, a coesão e a inclusão social, bem
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como a preservação do meio ambiente e a promoção dodesenvolvimento sustentável.
Nesse contexto, o desenvolvimento das regiões interiores doespaço sul-americano contribuirá para aprofundar o projetocomunitário, bem como para melhorar a qualidade de vida destaszonas que se encontram entre as de menor desenvolvimento relativo.
Seu compromisso essencial com a luta contra a pobreza,a eliminação da fome, a geração de emprego decente e o acessode todos à saúde e à educação, como ferramentas fundamentaispara o desenvolvimento de seus povos;
Sua identificação com os valores da paz e da segurançainternacionais, a partir da afirmação da vigência do direitointernacional e de um multilateralismo renovado e democrático,que integre decididamente e de modo eficaz o desenvolvimentoeconômico e social na agenda internacional;
A participação comum em sistemas democráticos degoverno e a uma concepção da governabilidade, sustentada naparticipação do cidadão, que incremente a transparência nacondução dos assuntos públicos e privados e exerça o podercom estrito apego ao estado de direito, conforme as disposiçõesda Carta Democrática Interamericana, em um marco de lutacontra a corrupção em todos os âmbitos;
Declaração de Cusco sobrea Comunidade Sul-Americana de Nações
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Sua determinação de desenvolver um espaço sul-americanointegrado no âmbito político, social, econômico, ambiental e deinfraestrutura, que fortaleça a identidade própria da América doSul e que contribua, a partir de uma perspectiva subregional e emarticulação com outras experiências de integração regional, para ofortalecimento da América Latina e do Caribe e lhes outorgue umamaior gravitação e representação nos foros internacionais.
Nossa convicção é no sentido de que a efetivação dosvalores e interesses compartilhados que nos unem, além decomprometer nossos Governos, somente encontrará viabilidadena medida em que os povos assumam o papel protagonista quelhes corresponde nesse processo. A integração sul-americana é edeve ser uma integração dos povos.
II. O espaço sul-americano integrado se desenvolverá e se
aperfeiçoará impulsionando os seguintes processos:
A concertação e a coordenação política e diplomática queafirme a região como um fator diferenciado e dinâmico em suasrelações externas.
O aprofundamento da convergência entre o MERCOSUL,a Comunidade Andina e o Chile, através do aprimoramento dazona de livre comércio, apoiando-se, no que for pertinente, naResolução 59 do XIII Conselho de Ministros da ALADI, de 18
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de outubro de 2004, e sua evolução a fases superiores daintegração econômica, social e institucional. Os Governos doSuriname e Guiana se associarão a este processo, sem prejuízode suas obrigações sob o Tratado revisado de Chaguaramas.
A integração física, energética e de comunicações naAmérica do Sul como base do aprofundamento das experiênciasbilaterais, regionais e subregionais existentes, com a consideraçãode mecanismos financeiros inovadores e as propostas setoriaisem curso, que permitam uma melhor efetivação dos investimentosem infraestrutura física para a região.
A harmonização de políticas que promovam odesenvolvimento rural e agroalimentar.
A transferência de tecnologia e de cooperação horizontalem todos os âmbitos da ciência, educação e cultura.
A crescente interação entre as empresas e a sociedade civilna dinâmica de integração desse espaço sul-americano, levandoem consideração a responsabilidade social empresarial.
III. A Ação da Comunidade Sul-americana de Nações:
A Comunidade Sul-americana de Nações estabelecerá eimplementará progressivamente seus níveis e âmbitos de ação
Declaração de Cusco sobrea Comunidade Sul-Americana de Nações
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
conjunta, promovendo a convergência e tendo por base ainstitucionalidade existente, evitando a duplicação e superposiçãode esforços e sem que implique novos gastos financeiros.
Os Ministros das Relações Exteriores elaborarão umaproposta concreta de ação que considere, entre outros aspectos,as reuniões de Chefes de Estado como instância máxima decondução política e as de Chanceleres como âmbito de decisãoexecutiva do processo. Os Ministros contarão com a cooperaçãodo Presidente do Comitê de Representantes Permanentes doMERCOSUL, do Diretor da Secretaria do MERCOSUL, doSecretário-Geral da Comunidade Andina, do Secretário-Geral daALADI e da Secretaria Permanente da Organização do Tratadode Cooperação Amazônica, assim como de outros esquemas decooperação e integração subregional. As reuniões de Chefes deEstado e de Chanceleres substituirão as denominadas Cúpulas Sul-americanas.
O Governo do Peru exercerá a Presidência Pro Temporeaté a realização da Primeira Reunião de Chefes de Estado daComunidade Sul-americana de Nações, que se realizará no Brasilem 2005. A Segunda reunião se realizará na Bolívia.
Assinado na cidade de Cusco, no dia 8 de dezembro de 2004.
República do Peru
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Republica Argentina
República Bolívia
República Federativa do Brasil
República do Chile
República da Colômbia
República do Equador
República Cooperativa da Guiana
República do Paraguai
República do Suriname
República Oriental do Uruguai
República Bolivariana da Venezuela
Declaração de Cusco sobrea Comunidade Sul-Americana de Nações
DECLARAÇÃO DE AYACUCHO 2004
Convidados pelo Presidente do Peru, os Chefes de Estadoda República da Bolívia, da República Cooperativa da Guiana,da República do Panamá, da República do Suriname, daRepública Bolivariana da Venezuela, e altos representantes daRepública Argentina, da República Federativa do Brasil, daRepública da Colômbia, da República do Chile, da Repúblicado Equador, dos Estados Unidos Mexicanos, da República doParaguai e da República Oriental do Uruguai participaram dosatos comemorativos dos 180 anos das batalhas de Junín e deAyacucho, que selaram a independência da América Hispânica eda histórica convocação, de Lima, do Congresso Anfitiônico doPanamá, nas quais se erigem como figuras emblemáticas oLibertador Simon Bolívar e o Grande Marechal de Ayacucho,Antonio José de Sucre.
Sobre a base da constatação de uma cultura e históriacompartilhadas, de uma continuidade geográfica, assim como deum futuro de integração, os Presidentes reiteram os ideais de
DECLARAÇÃO DE AYACUCHO 2004
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liberdade, igualdade e solidariedade que sustentaram a luta pelaindependência de nossos povos.
Há trinta anos, desde a Declaração de Ayacucho de 1974, temosprogredido na consolidação da vigência dos direitos humanos , dosvalores democráticos e do estado de direito, e continuamosempregando nossos maiores esforços para atingir um desenvolvimentoeconômico e social sustentado que promova, entre outros aspectos, ajustiça social, a liberdade, a igualdade, a tolerância e o respeito aomeio ambiente, tomando em consideração as necessidades urgentesdos mais pobres, assim como os requisitos especiais das economiasmenores e mais vulneráveis da América do Sul.
Hoje, no que foi um dos cenários mais importantes daindependência da América Hispânica, saudamos a conformaçãoda Comunidade Sul-Americana de Nações que materializa avontade que os Chefes de Estado manifestaram nas declaraçõesde Brasília, em 2000 e de Guaiaquil, em 2002.
Nesse sentido, destacam a importância do compromissoassumido para tornar efetiva a Zona de Paz Sul-Americana e secomprometem a promover uma cultura de paz que torne viáveissociedades plurais e identificadas com propósitos comuns.
Reafirmam seu compromisso com a efetiva aplicação daCarta Democrática Interamericana, adotada em Lima em 11 de
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setembro de 2001, e reiteram sua vontade de envidar esforçospara fortalecer os mecanismos de sua promoção e defesa.
Reiteram a necessidade de concluir os trabalhos, no marcoda OEA, para a adoção da Carta Social das Américas, a qualfavorecerá a plena vigência dos direitos sociais, econômicos eculturais em benefício de nossos povos.
Reafirmam seu pleno respaldo à Iniciativa para a Integraçãoda Infra-estrutura Regional Sul-Americana (IIRSA) e aos avançosregistrados nessa iniciativa, em especial no que se refere à “Agendade Implementação Consensuada 2005-2010” e à lista de projetosda IIRSA. Nesse sentido, acolhendo proposta formulada na SextaReunião do Comitê Executivo, rubricam o mapa que contém osprojetos incluídos inicialmente na mencionada Agenda.
Reiteram o direito soberano dos Estados de identificarsuas prioridades nacionais de segurança, de definir planos e açõesa esse respeito, em conformidade com seu ordenamento jurídicoe com a plena observância do direito internacional e das Cartasda Organização dos Estados Americanos e da Organização dasNações Unidas.
Por outro lado, reafirmam que as condições de segurançacidadã e a necessidade de enfrentar as novas ameaças sãoindissociáveis do direito ao desenvolvimento econômico e social
Declaração de Ayacucho 2004
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
dos povos. Por essa razão, decidem a realização de reunião sobresegurança cidadã e temas afins, na cidade de Fortaleza, Estadodo Ceará, Brasil, em julho de 2005.
Nesse sentido, com vistas a abordar outros aspectosimportantes vinculados ao desenvolvimento econômico e socialda região, convocam as seguintes conferências:
Conferência de Ministros responsáveis pelos programassociais ( segundo trimestre de 2005), com vistas a estabelecerum Plano de Ação Sul-Americano para o Trabalho Digno, eConferência Internacional Especial, em nível ministerial, depaíses em desenvolvimento com fluxos internacionaissubstanciais de migrantes (primeiro semestre de 2005, Lima,Peru), com vistas a articular linhas de ação que permitam atenderàs múltiplas dimensões do fenômeno migratório, tomando emconsideração os avanços, iniciativas e recomendações da VConferência Sul-Americana sobre Migrações, realizada nacidade de La Paz, Bolívia, nos dias 25 e 26 de novembro de2004.
Reconhecem o aporte significativo dos Parlamentosregionais na construção do processo de integração e expressamsua satisfação e beneplácito pela constituição da UniãoParlamentar Sul-Americana, conformada pelas reuniõesconjuntas da Comissão Parlamentar Conjunta do MERCOSUL,
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do Parlamento Andino e de representantes do Congresso doChile.
Os Presidentes e os Chefes de Estado presentes expressamseu mais vivo agradecimento ao Presidente do Peru por suscitara discussão de temas cruciais para a região, em tão significativoencontro, assim como pela organização da III Cúpula Sul-Americana e pelas atenções recebidas.
Assinada em Ayacucho, no dia 9 de dezembro de 2004.
República do Peru
República Argentina
República da Bolívia
República Federativa do Brasil
República do Chile
República da Colômbia
República do Equador
Estados Unidos Mexicanos
Declaração de Ayacucho 2004
República Cooperativa da Guiana
República do Panamá
República do Paraguai
República do Suriname
República Oriental do Uruguai
República Bolivariana da Venezuela
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INFRAESTRUTURA E INTEGRAÇÃO NA
AMÉRICA DO SUL
INFRAESTRUTURA E INTEGRAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL
Darc Costa*
Diferentemente da Europa ou da América do Norte, ocontinente sul-americano é um continente onde a doutrinaeconômica prevalecente tem de ser a doutrina dodesenvolvimento. A América do Sul tem de se voltar paratransformar seu potencial em poder. Os padrões dedesenvolvimento econômico e social na América do Sul foramprofundamente desiguais. No Brasil e nas demais nações daregião, uma menor parte da população vive e trabalha emcondições comparáveis aos dos países centrais. Entretanto, tantono Brasil, como nas demais nações, a maior parte da populaçãourbana pobre e das zonas rurais vive em condições deprodutividade e de rendimento muito atrasadas.
Os dois principais problemas com que tem se defrontado,o continente sul-americano, na busca do desenvolvimento, são:
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* Engenheiro.
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
a) criar uma ligação econômica permanente entre osdiversos setores da economia, que produza uma adequadaalocação do excedente econômico entre os centrosurbanos e a área rural; e
b) proporcionar emprego produtivo para o grande númerode desempregados já existentes e atender, anualmente, agrande massa de jovens que ingressa no mercado detrabalho.
Em tais condições, a base para montar uma economiadinâmica é, em primeiro lugar, se construir uma ampla infra-estrutura econômica de grande escala.
Nesta visão, deve-se dar ênfase também a incentivar e aproteger o segmento industrial, com base em um contexto deampliação generalizado de bens industriais empregados naconstrução de infra-estrutura. Especial atenção, portanto, deveráser concedida ao parque já instalado, produtor de bens de capitais,em especial, aqueles formadores de novas plantas industriais eabastecedores da construção de infra-estrutura.
O mercado regional, em sua totalidade, já possui umamassa crítica que justifica e garante a expansão crescente do parqueimplantado de bens de capital, desde que se invistam, nodesenvolvimento econômico, parcelas crescentes do somatório
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das poupanças nacionais. A elevação da taxa de formação brutade capital é uma necessidade premente para a região.
Conjuntamente com a necessidade do desenvolvimentodo setor de infra-estrutura se requer um desenvolvimentoadequado da força de trabalho, como um todo, tanto no Brasil,como nos demais países da América do Sul. As principaisdeficiências a corrigir estão centradas na área social, ou seja naeducação, na nutrição, na assistência médica, na saúde e na higiene.
Por décadas, tem-se falado da integração da América doSul, mas, praticamente, nada foi feito para construir a infra-estrutura básica sem a qual não poderá haver integração. Desdeos tempos dos gregos, e, mesmo antes, o transporte, a infra-estrutura urbana, as grandes obras hidráulicas, a energia, têm sidofatores decisivos para o desenvolvimento econômico. E, hoje, osão mais do que nunca.
No ambiente econômico prevalecente, o da contabilidadedos custos, algo decorrente das teses dos economistas liberais, émuito comum encobrir-se de mistério o verdadeiro papel da infra-estrutura. Do ponto de vista da contabilização dos custos, oinvestimento em infra-estrutura não se paga sozinho, nempoderá pagar-se com as quotas dos usuários. Os investimentosem infra-estrutura não criam produtos; criam a própriaprodutividade.
Infraestrutura e integração naAmérica do Sul
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
De forma não-linear e geralmente incomensurável - mas,isto sim, muito real - a infra-estrutura adiciona eficiência eprodutividade aos setores da economia que produzem bens. Otransporte cria mercados para os produtores aonde antes nãoexistiam; permite a produção em grande escala, com maioreficiência, para atender a estes mercados ampliados, reduz oscustos, aumentando assim a margem de lucro e dereinvestimentos, criando inúmeras oportunidades para quefloresçam empresas que, sem ela, não existiriam. Da mesmaforma, a energia elétrica, em que pese não manifestar-se,tangivelmente, no produto acabado, aumenta a produtividadeindustrial de várias maneiras, provendo energia mais concentradae multifacetada, que possibilita uma grande variedade de novosprocessos industriais.
Nos próximos 30 anos, a América do Sul necessitaráinvestir vários bilhões de dólares na construção de ferrovias erodovias, de centrais hidrelétricas, de obras hidráulicas e de infra-estrutura urbana, se quiser escapar do círculo vicioso dosubdesenvolvimento de que, ainda, é vítima. O melhor exemplodo tipo de grandes obras que devem inspirar aos povos de todaa América do Sul é a rede de canais e ferrovias transcontinentaisque se construíram nos Estados Unidos, no século XIX. Obrascomo estas cumprem a função de criar as bases econômicas efísicas do crescimento sustentado mediante a integração. Aexperiência que o Brasil possui, mesmo que limitada, neste campo,
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como, por exemplo, a construção da hidrelétrica de Itaipu, a maiordo mundo, deve generalizar-se.
Estes “grandes projetos” deverão concentrar-se em trêssetores da infra-estrutura econômica:
1. No transporte, incluindo transporte fluvial e marítimo,portos, redes ferroviárias, redes rodoviárias, transporteaéreo, e a interconexão eficiente dessas redes com armazénse instalações de carga e descarga em geral.
2. Em obras hidráulicas, incluindo canais de irrigação, ascentrais hidrelétricas, os canais navegáveis e a distribuiçãode água para o consumo industrial e urbano.
3. Em sistemas de geração e distribuição de energiaelétrica.
Colocar em marcha grandes projetos de desenvolvimentotambém é de suma importância política para as nações daComunidade Sul-americana de Nações. Entre hoje e o ano 2030,estes grandes projetos empregarão, literalmente, milhões depessoas que, hoje, estão desempregadas ou subempregadas, eneste processo se especializarão para os empregos vindouros,altamente qualificados, que dominarão o mercado de trabalhosul-americano, no século XXI.
Infraestrutura e integração naAmérica do Sul
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Para alcançar estes formidáveis objetivos na construçãoda integração sul-americana, teremos que inspirar e dar motivaçãopolítica a milhões de novos jovens trabalhadores da construção,organizando-os em grupos que abrirão novos horizontes nodesenvolvimento de todo o subcontinente.
É preciso observar que a rede de transportes da AméricaLatina ainda não superou suas origens coloniais de meracorrente transmissora de matérias primas - riqueza mineral eagrícola - do interior, até os centros metropolitanos da Europae dos Estados Unidos. Nem as rodovias, nem o transportefluvial, muito menos as ferrovias, unem as nações da Américado Sul entre si. Somente na Argentina e Brasil existem redesferroviárias internas de alguma importância. A maioria dosramais existentes somente vai das minas aos portos costeirosde exportação, geralmente, com um traçado que não se podeacoplar com os demais.
O único esforço manifestado para unir o continenteatravés de rodovias, a Rodovia Pan-Americana, nunca terminou,e em sua maior parte está em mau estado de conservação. Somenteutiliza-se uma pequena fração das possibilidades do transportefluvial, em grande parte pela carência de obras de desvio, paraultrapassar as quedas de água e unir as bacias dos rios adjacentes.O vasto território interior da América do Sul está, virtualmente,despovoado, e quase toda a população vive a poucos quilômetros
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da costa. Até o comércio marítimo, o meio de transporte comfacilidades imediatas entre os países da região, estásubdesenvolvido; existe, somente, para transportar produtosprimários e abastecer-se de bens manufaturados, que não sãoproduzidos internamente.
Por razões, tanto de desenvolvimento, como de suaprópria independência e soberania, a América do Sul deve:
a) construir amplas redes ferroviárias retificadas, de viadupla, que logo se irão eletrificando;
b) construir uma moderna rede de super-rodovias;
c)tornar navegáveis e integradas as redes fluviais maisimportantes;
d)melhorar o transporte aéreo;
e)construir um segundo canal inter-oceânico;
f) construir grandes portos para navios de grande calado; eg)ter um amplo programa de reaparelhamento de suamarinha mercante.
Todas estas obras deverão integrar-se em torno de eixos
Infraestrutura e integração naAmérica do Sul
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
de transportes que concentrarão e tornarão eficiente o movimentode bens e passageiros.
Para alcançar estas metas de desenvolvimento a Américado Sul deve aumentar, enormemente, sua capacidade demovimentação de cargas. As estatísticas da região, sobre cargastransportadas através de rodovias, ferrovias e rede fluvial, sãopouco confiáveis, mas agrupando dados de várias fontespodemos estimar que, em 2005, o movimento total já ultrapassavaa barreira do 1,5 trilhão de toneladas-quilômetro. Aplicandocritérios derivados do estudo das experiências de paísesdesenvolvidos de diversas densidades industriais e demográficas,calculamos que para o ano 2020 será necessário triplicar, mais oumenos, a capacidade de transporte não marítimo, medida emtonelada-quilômetro. Isso determina uma taxa média de 6,8% decrescimento anual da capacidade total de movimentação de carganeste período, frente à média projetada de 9% no crescimentoanual do produto interno bruto (PIB) total, média idêntica a daChina dos últimos dez anos. O mais provável é que nos primeirosanos as necessidades de transporte crescerão mais rapidamenteque a média de 6,8%, já que os setores que receberão mais ênfaseserão a indústria pesada, a agricultura, e os materiais deconstrução, em regiões em que se transporta grandes volumesde mercadorias a grandes distâncias. Logo após, haverá adiminuição na taxa de crescimento, à medida que os bensmanufaturados tendam mais para bens de capital e de alta
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tecnologia, com maior concentração no valor econômico emenores requisitos de transporte.
Ainda que o transporte rodoviário continue crescendo, aporcentagem total transportada por este meio diminuirá dosatuais 70% para cerca de 50% no ano 2020, enquanto as ferroviasaumentarão dos atuais 22% para 30%, e a navegação interior de8% para 20% no mesmo período. As razões destas mudançassão as seguintes: por um lado, a América do Sul gerará grandesvolumes de mercadorias - minerais, bens manufaturados semi-acabados e produtos agrícolas - que percorrerão grandesdistâncias, nas quais o transporte fluvial é o mais barato, ficandoas ferrovias em segundo lugar. É interessante situar o leitor, paraque ele conheça a razão de nossa colocação, quais são os custosde transporte das diferentes modalidades. Isto consta no dispostono quadro abaixo:
Infraestrutura e integração naAmérica do Sul
COMPARAÇÃO DOS CUSTOSDE DIFERENTES TIPOS DE TRANSPORTES
Modo
AviaçãoRodoviárioFerroviárioDutosBalsa e rebocadorCargueiroNavio graneleiro
Centavos / ton-milha
22,06,8 - 8,00,5 - 1,50,2 - 0,50,2 - 0,30,1 - 0,4
0,03 - 0,06
Fontes: David Bess, Marine Transportation.
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
A melhor forma de organizar a rede de cargas é vincularos portos, as cidades e os focos geradores de carga no interior(complexos de mineração, regiões agrícolas, grandes complexosindustriais) de tal forma que se reduzam ao mínimo as operaçõesde carga e descarga. A idéia de um ou dois super-portos converteos portos em eficientes terminais de confluência de tráfegoferroviário, fluvial (ou de canais) e marítimo. As ferrovias de carganão devem passar pelos centros urbanos, mas sim ligadas a centrosnodais conectados fora do perímetro urbano; grandes pátios decarga e descarga de containers, onde as mercadorias sãotransladadas por caminhões até seu destino final na cidade. Asvias férreas irão diretamente às instalações da indústria pesadade bens de capital, as quais geralmente serão construídas afastadasdas novas cidades.
O projeto atual concebido no âmbito da IIRSA demodernização da infra-estrutura logística de integração sul-americana deve ser aperfeiçoado para ir além dos eixos sinérgicose de desenvolvimento, observando que as característicasgeográficas da região delimitam não só espaços contíguos detráfego como o exposto no mapa mas também explicitamconexões estratégicas.
Na prática, o transporte deve ser concebido como umagrande “correia transportadora” de cuja eficiência depende oresto da economia. O transporte ineficiente é caro, e inflacionário,
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além de resultar no desperdício de recursos, atrasar o embarquede bens, desorganizar os itinerários da produção e gerar gargalos.
A logística de integração é o motor capaz de construir naAmérica do Sul um mercado interno pujante e uma sociedademais justa.
Espaços de Tráfego e Conexões Estratégicas
1-Litoral Atlântico2- Planalto Brasileiro3- Bacia do Prata4- Cordilheira5- Litoral Pacífico6- Bacia Amazônica7- Orenoco/Caribe
Infraestrutura e integração naAmérica do Sul
A INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
DO BRASIL NA
AMÉRICA DO SUL
A INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
DO BRASIL NA AMÉRICA DO SUL
O Brasil tem procurado nos últimos anos reafirmar umaposição atuante para a integração dos países latino-americanos e,em particular, sul-americanos sob diferentes aspectos.
Portanto é natural que se busque ampliar a integraçãoenergética do país na América do Sul. Podem-se listar hojealgumas ações concretas:
- A Hidrelétrica Binacional de Itaipu, em parceria com oParaguai;
- O gasoduto Bolívia-Brasil, concretizado graças à Petrobrás;
- O fluxo significativo de importação de petróleo daVenezuela;
Luiz Pinguelli Rosa*
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* Físico e engenheiro nuclear. Professor da UFRJ.
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
- A ligação com a Argentina para transmissão de energiaelétrica e, em menor escala, com o Uruguai e, na RegiãoNorte, com a Venezuela (usina de Guri).
Embora com conotação não restrita ao campo energético,também serve ao objetivo da integração na área nuclear o Acordocom a Argentina, do qual resultou a criação da ABACC, comouma agência voltada a inspeções mútuas de instalações nuclearesdos dois países, para garantir que não haja desvio de materiaispotencialmente aplicáveis na produção de armas nucleares.
Um problema atual que recoloca a necessidade de umavisão estratégica na área de energia é o sério problema do petróleono mundo a médio e longo prazo. A política do petróleo deveser integrada em uma política de combustíveis, por sua vezenquadrada dentro de uma política energética, envolvendotambém a energia elétrica. Aí se coloca o preço futuro do gásnatural, puxado pelo do petróleo.
Examinando o potencial de integração regional do Brasilna área de energia, podem ser assinalados:
- A ampliação das relações com a Venezuela, com a Bolíviae com os países do Mercosul;
- O gás natural do Peru (de Camisea em particular);
4 7
- A cooperação com a Argentina na área de energia elétricae nuclear;
- O carvão mineral da Colômbia;
- A biomassa do Brasil, em particular o álcool automotivo.
Os Quadros 1 a 4 sintetizam a situação energética de algunspaíses sul-americanos selecionados pelo critério da potencialidadede integração com o Brasil: Argentina, Bolívia, Colômbia,Equador, Paraguai, Peru e Venezuela.
No que tange ao petróleo (Quadro 1) predomina naAmérica do Sul a Venezuela, um importante exportador, seguidado Brasil, do Equador e da Argentina. Entretanto o Brasil aindaconsome mais do que produz, embora se aproxime da auto-suficiência. Os maiores consumidores de derivados de petróleosão Brasil, Argentina, Venezuela e Colômbia. São exportadoresde petróleo a Venezuela, o Equador, a Argentina, a Colômbia eo Peru, embora este último tenha uma reserva relativamentepequena. O Brasil importa quantidade significativa de óleo daVenezuela.
A Integração Energéticado Brasil na América do Sul
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
* Exportação líquida, subtraída a importação** Exclui o petróleo extremamente pesado venezuelanoReservas em bilhões de barris;Produção, Consumo e Exportação em milhares de barris / dia;R/P em anosFonte:Energy Information Adminstration e OLADE. Dados de 2004, em alguns casos de 2003ou 2002
QUADRO 1 - PETRÓLEO
Argentina Bolívia Colômbia Equador Peru Venezuela Brasil
Reservas
Produção
Consumo
Exportação*
Relação R/P
2,6
692
397
295
10
0,44
39
53
(- 14)
31
1,54
530
261
138
8
4,6
534
144
390
24
0,25
94
161
66
7
77,8**
2600
350
2250
82
10,6
1839
2189
(- 200)
16
Há questões estratégicas na política do petróleo, longe deser uma commodity normal como defendem os economistas dacorrente neoliberal. Este fato é evidenciado pelo impacto da altado preço internacional do barril de petróleo na economia mundiale sua repercussão no Brasil. Em uma avaliação simples, deve-seobservar que, hoje, a participação do petróleo na economia émenor do que nos tempos dos choques do petróleo da décadade 70. Em nível mundial esta participação nos custos dosprodutos em geral é a metade do que era naquele tempo. Tambémo preço de US$ 60 / barril, atingido recentemente e mesmoultrapassado neste momento, é pouco menos da metade do valorque atingiu no segundo choque do petróleo em 1979, em dólarescorrigidos pela inflação norte-americana.
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Embora seja irreal esperar por enquanto um impacto tãoforte como na década de 70, a alta do barril do petróleo é causadapor fatores robustos. Entre eles estão, de um lado, o crescente eelevado consumo da China, os problemas do Iraque, a instabilidadedo Oriente Médio e as relações estremecidas dos EUA com o mundoárabe. De outro, estão o tamanho e o potencial limitado decrescimento das reservas. As projeções das reservas de petróleo nãoapresentam um encurtamento tão drástico do tempo de vida delas,como alguns autores previram. Mas tampouco este tempo é longo.
Apesar das incertezas, a tendência futura é de preço alto dopetróleo, ainda que não permaneça na faixa atualmente atingida.Isto sugere a necessidade de um critério para uso das reservasbrasileiras, além da auto-suficiência que hoje se configura, pois elasnão são muito grandes, embora possam ainda aumentar. Assim, équestionável a cogitação de exportar mais petróleo, além daqueleque a Petrobrás exporta, importando óleo leve para o blend norefino. Esta questão leva a uma crítica do processo de licitação deblocos pela ANP, merecendo a maior atenção em uma políticaestratégica para o petróleo brasileiro, a ser ainda definida.
A política de combustível no Brasil deve dar ênfase aoálcool motor, valorizado no atual Governo e cujo crescimentotende a se acentuar, seja pelo uso de motores flexíveis, quepermitem a mistura de álcool e gasolina, seja pela alta do preçointernacional do petróleo.
A Integração Energéticado Brasil na América do Sul
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Considerando o petróleo convencional, inclusive arecuperação terciária do restante do petróleo deixado nos poçosjá explorados, as reservas entrarão em forte declínio a partir de20 anos, o que não significa seu esgotamento neste prazo, massim escassez progressiva e preço crescente. Incluindo o petróleonão convencional, como os óleos pesados venezuelanos, podem-se acrescentar 10 a 20 anos a mais neste prazo.
Um problema fundamental para o Brasil é a necessidadede importar petróleo leve para fazer o blend com o petróleonacional, em geral mais pesado. Não só a segurança doabastecimento em caso de crise mundial fica em jogo, mas tambémo preço do petróleo pesado exportado é inferior ao do leveimportado, dando um balanço negativo para o Brasil. Torna-se,portanto, estratégica a construção de refinaria para processar óleopesado no Brasil, como se está planejando fazer no Nordeste emparceria com a Venezuela.
Uma iniciativa interessante é a cooperação comercial etecnológica da Petrobrás com a empresa estatal venezuelana depetróleo PDVSA. Houve a cogitação de criar a chamadaPetroamérica, articulando as duas empresas.
Ainda no terreno dos hidrocarbonetos, a presença daPetrobrás na Argentina tornou-se importante com a compra dosativos da Peres Compac há alguns anos. Inversamente cresceu a
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atuação no Brasil da Repsol espanhola, que adquiriu a antigaestatal argentina YPF.
As reservas mundiais de gás natural vão um pouco alémdo petróleo convencional, mas não muito. O gás natural teriareservas para até mais 20 anos além do petróleo convencional,segundo alguns autores.
Na América do Sul, as maiores reservas de gás natural(Quadro 2) estão na Venezuela, por larga margem, seguida deBolívia e Argentina. O Brasil fica próximo do Peru quanto a essasreservas, mas o consumo peruano é pequeno, permitindo secogitar de que ele venha exportar gás natural, em particular daregião de Camisea. São exportadores a Argentina e a Bolívia. Aimportação de gás da Bolívia foi viabilizada pela Petrobrás quefez parceria com multinacionais para produzir o gás e construiro gasoduto. Este era subutilizado ao tempo da crise de energiaelétrica no Brasil, no ano de 2001, mas já é plenamente usado. Hátambém contrato para importação de gás argentino, em particularpara termelétricas no Sul do Brasil.
A Integração Energéticado Brasil na América do Sul
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
ReservasProduçãoConsumo
Exportação*
QUADRO 2 - GÁS NATURAL
Argentina Bolívia Colômbia Peru Venezuela Brasil
21,612801070210
27,620536
169
4,0215215
-
8,715,515,5
-
14811001100
-
8,8310500
(- 200)
* Exportação líquida, subtraída a importação; quando esta prevalece é usado um
sinal negativo entre parênteses.
Reservas em trilhões de pés cúbicos;
Produção, Consumo e Exportação em bilhões de pés cúbicos / ano
Fonte:
Energy Information Adminstration e OLADE. Dados de 2004, em alguns casos de 2003 ou 2002
O gás natural tem sido objeto de debate, destacando-sea necessidade de definir melhor sua participação na geraçãoelétrica. Em primeiro lugar a regulamentação do Novo Modeloficou devendo a especificação do contrato de térmicas emregime de disponibilidade, que foi agora anunciada e é umavariante do contrato de capacidade instalada. A maneira pelaqual as termelétricas foram introduzidas à época doracionamento não foi planejada. Elas devem fazer acomplementação térmica das hidrelétricas, o que implica emficarem desligadas ou operarem a baixa potência exceto quandoforem necessárias conforme o planejamento da operação nosistema interligado e a situação da água nos reservatórios. Háalguns aspectos a serem considerados.
Com a complementação térmica será possível reduzir asdimensões dos reservatórios de acumulação plurianual de água
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nas futuras hidrelétricas, reduzindo assim seus impactosambientais. Em contrapartida a metodologia adotada noplanejamento e na operação do sistema, que é muito complexaexigindo um esforço teórico matemático, deve ser reformulada,no que concerne o custo do déficit. Aumentando-o para se tornarmais realista se economizaria mais a água dos reservatórios e,conseqüentemente, se despacharia mais as usinas térmicas. Ficaainda o problema dos contratos take or pay do gás, que causamcerta inflexibilidade no uso das termelétricas.
Dadas as dificuldades com o licenciamento de obras dehidrelétricas no leilão previsto para o fim de 2005, pode-se, poroutro lado, passar para a geração termelétrica a gás, cujo prazo deconstrução é menor: 3 anos, oficialmente. Mas sabe-se quedependendo do horizonte considerado não haverá disponibilidadede gás suficiente. Há hoje um plano de contingência para converteralgumas usinas a gás em usinas bi -combustíveis para permitirem ouso do diesel, que é muito caro.
Um último ponto sobre termelétricas é a geraçãodistribuída em empresas consumidoras. Isto exige uma políticaespecífica de estímulo em articulação com distribuidoras elétricas,para superar as barreiras e garantir o back-up, quando fornecessária a manutenção do equipamento, bem como para usaro excedente de energia na rede elétrica como uma usina virtualdistribuída.
A Integração Energéticado Brasil na América do Sul
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
De outro lado tem sido cogitada a ampliação do uso degás natural, nos veículos, na indústria e nas residências. De outrolado, as reservas de gás em Santos foram reduzidas em relação àprojeção inicial.
do gás da Bolívia devido à mudanças políticas naquelepaís, que passou a buscar maior controle no uso de seus recursosnaturais. Mas foram exagerados os prognósticos de interrupçãodo fluxo no gasoduto, pois o Brasil é um mercado natural para ogás boliviano, entretanto seu preço pode aumentar por esta epor outras razões, pois é função do preço do petróleo, porcontrato.
Além da importação de gás da Bolívia e da Argentina, oBrasil deve estudar a possibilidade de considerar o petróleoperuano de Camisea. Há dificuldades logísticas para se ter acessoa ele, mas algumas soluções foram prospectadas em uma teserecente.1
O consumo do carvão mineral, cujas reservas mundiaissão grandes, se mantém alto em nível mundial, apesar de seuimpacto nas emissões de gases de efeito estufa. No Brasil esteconsumo é pequeno, quase restrito ao carvão siderúrgico ou aocoque importado, além de algumas termelétricas no sul.
1 Elisabeth Morales, tese de doutorado, COPPE/ UFRJ, 2001
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QUADRO 3 - CARVÃO
Argentina Colômbia Peru Venezuela Brasil
ReservasProdução
4740,23
730052,5
117020,3
52810
11 147 6,4
Reservas em milhões de toneladas;Produção em milhões de toneladas / anoFonte:Energy Information Adminstration e OLADE. Dados de 2004, em alguns casos de 2003 ou 2002
Entre os países selecionados possuem maiores reservas decarvão (Quadro 3) o próprio Brasil, seguido da Colômbia, vindo muitoatrás o Peru, a Venezuela e a Argentina. A Colômbia destaca-se pelaboa qualidade de seu carvão, sendo o acesso do Brasil a ele uma questãode logística e de preço, além das restrições ambientais eventuais.
No setor elétrico, o Quadro 4 mostra que o Brasil fica àfrente na América do Sul tanto em capacidade instalada comoem energia gerada, seguido de Venezuela, da Argentina e doParaguai. A grande quantidade de energia gerada por este últimoé devido à Hidrelétrica Binacional de Itaipu e é praticamente todaexportada para o Brasil.
Prevalece a geração hidrelétrica que atinge 99,5% daenergia gerada no Paraguai, 80% no Brasil, mais de 70% naColômbia, mais de 60% na Venezuela e no Equador. A geraçãotermelétrica convencional tem sua maior participação percentualna Bolívia com 75%, seguida do Peru e da Argentina com cerca
A Integração Energéticado Brasil na América do Sul
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
de 50%, enquanto a energia nuclear comparece apenas naArgentina e no Brasil,
Capacidade instalada em gigawatts = milhões de kW
Geração elétrica em bilhões de kWh
Geração Hidroelétrica, Termoelétrica e Nuclear em %
Fonte:
Energy Information Adminstration e OLADE. Dados de 2004, em alguns casos de 2003 ou
2002
QUADRO 4 - ENERGIA ELÉTRICA
Capaci-
dade
Geração
Hidro
Termo
Nuclear
Argent Bolívia Colômbia Equador Peru Venezuela BrasilParaguai
27
81,4
44
49
7
1,2
4,1
25
75
-
13,1
44,9
77
23
-
3,3
11,5
63
37
-
8,0
48,4
99,5
0,5
-
6,0
21,7
50
50
-
21,2
87,0
62
38
-
82,5
359,2
80
17
3
O Quadro 5 dá os dez países com maiores recursoshídricos do mundo, entre os quais se incluem o Brasil o Brasil(primeiro lugar), o Peru (sétimo) e a Venezuela (décimo). Verifica-seque apesar disto o Peru utiliza pouco a hidroeletricidade, masinfelizmente não é simples sua integração com o Brasil.
5 7
QUADRO 5 – RECURSOS HÍDRICOS
Dez Maiores do Mundo
8,2
4,5
2,9
2,8
2,8
2,0
1,9
1,9
1,3
1,2
29,7
43,7
km3 / ano m3 /ano / habitante
Brasil
Rússia
Canadá
Indonésia
China
EUA
Peru
Índia
Congo
Venezuela
Dez Maiores
Mundo
48,3
30,9
94,3
13,3
2,2
7,4
74,5
1,8
25,1
51,0
34,9
7,2
Fonte:FAO, ONU, 2003
Citado por Roberto D ‘Araujo, Seminário sobre Estratégias Energéticas, 2004
Em capacidade instalada (Quadro 6) o Brasil ocupa oquarto lugar, atrás do Canadá, dos EUA e da China, aparecendoa Venezuela em nono lugar entre os dez países do mundo commaior potência elétrica.
É muito modesta a integração do Brasil do Brasil com aVenezuela, através da ligação com a usina venezuelana de Gurino Norte. Há uma interligação maior com a Argentina, comcapacidade de cerca de 2 mil MW médios, mas não tem havidodisponibilidade de energia na Argentina para usá-la plenamente.
A Integração Energéticado Brasil na América do Sul
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Esta linha de transmissão pode ser usada nos dois sentidos, poishá certa complementaridade entre a Argentina e o Brasil. É muitogrande a transferência de energia hidrelétrica do Paraguai para oBrasil, gerada por Itaipu, a maior hidrelétrica do mundo,constituindo um exemplo de integração energética no continente,ao lado do gasoduto Bolívia Brasil.
Uma possibilidade cogitada de integração elétrica com aBolívia é construir termelétricas lá para usar seu gás natural efazer a transmissão elétrica para o Brasil. Uma objeção é as perdasda transmissão elétrica, maiores que em gasoduto.
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Canadá
EUA
China
Brasil
Rússia
Noruega
Japão
Índia
França
Itália
Suécia
Suíça
Venezuela
Áustria
QUADRO 6 – CAPACIDADE INSTALADADE GERAÇÃO ELÉTRICA
Dez Maiores do Mundo
Capacidade EnergiaMW
Instalada GeradaGWh
66,9
79,5
65,0
57,5
44,0
27,5
27,2
22,0
25,3
16,6
16,2
13,2
13,1
11,6
Fonte:Survey of Energy Resources - World Energy CouncilRoberto D ‘Araujo, Seminário sobre estratégias Energéticas, 2004
341,3
319,5
204,3
285,6
160,5
121,8
84,5
82,2
77,5
47,0
70,8
37,3
60,6
41,7
No campo da energia nuclear é possível estabelecer umaforte cooperação entre Brasil e Argentina. Além da colaboraçãona tecnologia dos reatores, pode-se estudar a utilização pelosreatores argentinos do combustível nuclear após seu uso nosreatores brasileiros. A razão disso é que o Brasil utiliza reatoresde água leve pressurizada (PWR) e urânio enriquecido (com cercade 3% do isótopo de urânio U-235), enquanto a Argentina tem
A Integração Energéticado Brasil na América do Sul
reatores de água pesada (HWR) e urânio natural (com 0,7% deU-235). O combustível usado nos PWR contem uma mistura deprodutos de fissão, plutônio e urânio com cerca de 0,9% de U-235; seria possível reencamizá-lo para uso direto nos HWR,adaptados para funcionarem como reatores a urânio ligeiramenteenriquecidos, como os reatores a gás AGR ingleses.
Dadas as dimensões do uso do álcool motor no Brasil,esta experiência poderia servir de base para transferência detecnologia para os países sul – americanos, contribuindo parareduzir emissões de gases do efeito estufa para a atmosfera, umproblema atual em nível mundial. Este tipo de projeto pode serincluído, em princípio, no Mecanismo de DesenvolvimentoLimpo do Protocolo de Quioto.
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
MECANISMOS DE FINANCIAMENTO
NA AMÉRICA DO SUL
1- Introdução
A busca de tornar efetiva a integração da América do Sultomou contornos mais objetivos a partir do ano de 2000, quando,pela primeira vez, reuniram-se em Brasília todos os Presidentesda América do Sul.
Resultou desse encontro um programa específico centradona integração das redes deinfra-estrutura da Região, a IIRSA.
Aprofundando os esforços anteriores, a partir de 2003tiveram novo ímpeto as negociações comerciais entre os doismaiores blocos econômicos, resultando,em 2004, na assinaturados Acordos MERCOSUL-CAN. Em sua arquitetura, umelemento essencial foi o reconhecimento explícito das assimetriasexistentes entre os países e seu tratamento diferenciado.
MECANISMOS DE FINANCIAMENTO NA AMÉRICA DO SUL
Reginaldo Braga Arcuri*
* Diretor da Secretaria do MERCOSUL.
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6 4
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Ao mesmo tempo, os objetivos mais amplos e de mais longoprazo apontam para a redução dessas através de ações destinadasà ampliação dos mercados regionais e da competitividade através,prioritariamente, da integração decadeias produtivas e daagregação de valor e inovação aos bens e serviços aqui produzidos.
Com o lançamento, nesse mesmo ano, da ComunidadeSul-Americana de Nações, incorporando Chile, Guiana eSuriname e a associação recíproca dos países na CAN e noMERCOSUL, estabeleceu-se um marco político que permitiráoperar em condições muito mais favoráveis a implantação efetivadas medidas acordadas.
2 - Desafios
Uma questão central de agora em diante será conseguirque tais acordos, fruto de quase uma década de intensas negociações,possam produzir os resultados previstos, assegurando-se as demaiscondições necessárias para que o comércio intra-zona se ampliesignificativamente, seja mais equilibrado e sua composição reflitaa inclusão crescente de bens de maior valor agregado nas pautasde exportações de todos os países.
Para isso será necessário operar coordenadamente aimplementação de transformações efetivas em, pelo menos, trêsgrandes áreas :
6 5
1) os projetos da IIRSA no setor de transportes, parapermitir fluxo real e efetivo de bens com custos de fretese seguros compatíveis com os estandares mundiais e daconexão ou ampliaçãodas demais redes de infra-estruturasque apoiarão o incremento da produtividade,
2) uma progressiva mas efetiva integração de cadeiasprodutivas da região, aprofundando o aproveitamento dasescalas geradas e induzindo a avanços sistêmicos em suacompetitividade, tendo como parâmetro suasconcorrentes mundiais e 3) o estímulo à ampliação docomércio intra-zona, introduzindo no mesmo um númerocrescente de médias e pequenas empresas e incluindo osmencionados bens de maior valor agregado,principalmente no sentido CAN-MERCOSUL.
Condições de estabilidade macro-econômica e aconcretização de outros acordos que abram ou melhorem o acessoa terceiros mercados estão entre algumas das principais pré-condições para a operação exitosa dos programas derivados dessesobjetivos. Mas a disponibilidade efetiva de fontes e formas definanciamento é também uma questão crítica a ser solucionada nocurto prazo para que o processo avance e gere resultados palpáveis.
Uma rápida síntese das circunstâncias atuais da regiãopermite identificar alguns dos problemas que dificultam a
Mecanismos de financiamentona América do Sul
6 6
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
construção (ou operação) dos mecanismos de financiamentonecessários:
- trata-se de países em desenvolvimento com severasrestrições fiscais e demandas sociais imensas e logo não sepode, como em outros períodos, basear o financiamento(para infra-estrutura ou setor produtivo) essencialmenteem subsídios e gastos diretos a serem suportados pelosErários Nacionais ;
- a poupança privada interna é limitada e os mecanismosde intermediação representados pelos mercados decapitais e assemelhados estão ainda insuficientementedesenvolvidos;
- os marcos jurídicos que permitirão associações (eregulamentarão as relações) entre setor público e privadoem projetos de mais longa maturação ainda não estãodesenhados definitivamente ou, em alguns casos, entraramem operação há tempo insuficiente para uma avaliaçãoprofunda de sua operacionalidade;
- os resultados objetivos da importante participação dosetor privado em projetos ou companhias privatizadas nasáreas de infra-estrutura ( com aressalva do setor detelecomunicações) durante os anos 90 indicam problemas
6 7
na implantação do modelo tanto na percepção do públicoquanto dos investidores privados;- as médias e pequenas empresas, por suas circunstâncias,têm dificuldades estruturais para conseguir cumprir comos critérios “normais” de avaliação quanto ao risco e aooferecimento de garantias para acesso a financiamentos;
- há limitações importantes na obtenção de informaçõessobre projetos e mercados , principalmente nos casos dasinfra-estruturas, plantas industriais de setores quedemandam mais longa maturação ou os que estão nasfronteiras da inovação.
3 - Oportunidades
3.1 Bancos e Fundos de Desenvolvimento
Como tais questões não surgem agora, nos níveis nacionaise sub-regionais foram construídos os mecanismos adaptados epreparados para, dentro de determinados limites, oferecerresposta à questão do financiamento às atividades produtivas e àimplantação das infra-estruturas.
A literatura mais recente sobre os processos regionais deintegração da América do Sul indica, de uma maneira geral que,dadas as dificuldades anteriormente mencionadas, (além de outras
Mecanismos de financiamentona América do Sul
6 8
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
mais específicas) o financiamento a projetos industriais de maiorenvergadura ou de mais longa maturação, assim como os destinados àimplantação de projetos de energia e transporte, por exemplo, nãotêm sido possíveis ou não lograram êxito sem que houvesse algumacoordenação e aporte de recursos por parte dos Estados Nacionais.
Praticamente todos os Países da Região desenvolveram,então, além dos recursos orçamentários empregados diretamente,Bancos ou Fundos nacionais de desenvolvimento destinados aoperar programas de apoio aos investimentos nesses e em outrossetores considerados estratégicos, além de, ao longo do tempo,incorporar novas áreas e setores em suas carteiras.
Na medida em que na Cúpula de Cusco os Presidentesdefiniram que os objetivos da Comunidade Sul-Americana deNações seriam implementados valendo-se não de uma novaburocracia mas sim dos organismos em operação nos Países enos entes gerados pelos processos sub-regionais de integração, aexistência dessa importante rede de instituições financeiras deveráser tomada como base para o aperfeiçoamento e construção dosmecanismos de financiamento da mesma.
3.2 Fóruns e Programas de Competitividade
Outras estruturas importantes para a conformação de umsistema integrado de financiamento ao desenvolvimento da
6 9
América do Sul são os programas nacionais ou sub-regionais decompetitividade.
O choque da competição direta em seus mercados internoscom produtos mais baratos, com qualidade e sempre incorporandoinovações, vindos de centros dinâmicos da economia mundial, e adura competição com os mesmos nos mercados internacionaisdespertou em nossos países a consciência de que, sem tratar a questãoda competitividade como um desafio crítico e urgente, a tendênciade redução da nossa presença no comércio mundial (já verificada)se acentuaria e os déficits nas balanças comerciais seriam insustentáveis.
Partindo de metodologias similares e normalmentereunindo governo, empresários e trabalhadores em torno de umamesa de diálogo permanente, tais Fóruns ou Programas permitem:
- tratar a produção a partir do conceito mais operacional decadeias produtivas, e não apenas fazendo um recorte setorial;
- produzir diagnósticos a partir das informações eavaliações dos atores envolvidos, incorporando de maneirainédita as questões que afetam direta e especificamente asmédias e pequenas empresas;
- como nos sistemas mais avançados de produção industrial,fazer dos trabalhadores participantes ativos, incorporando
Mecanismos de financiamentona América do Sul
7 0
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
suas perspectivas e demandas ao processo;
- gerar planejamento de médio e longo prazo, preenchendoum espaço antes ocupado quase exclusivamente pelosgovernos, ao estabelecer metas hierarquizadas e quantificáveispara o conjunto e cada elo da cadeia produtiva e paramacrometas nacionais como exportações, geração deempregos, produtividade,etc.
Ressalte-se, ainda, que os Bancos ou Fundos nacionais dedesenvolvimento sempre participam de tais programas ou, comoa CAF, têm o seu próprio programa com abrangência sub-regional (Programa de Apoio à Competitividade). OMERCOSUL criou em 2002 seus Fóruns de Competitividade,tendo a cadeia madeira e móveis como experiência em curso.
4 - Construindo Mecanismos de Financiamento
para a América do Sul
4.1 Indústria e Infra-estrutura
Se agregarmos os valores e os instrumentos financeirosque manejam os mencionados Bancos e Fundos e aquelesexistentes no setor privado, poderemos verificar que representamuma massa muito significativa de recursos já disponíveis e emoperação. Trata-se, portanto, de coordenar sua utilização para
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que se consolidem como as ferramentas básicas para implantaçãodos projetos que tornarão efetiva a integração da América doSul.
Partindo das determinações da Cúpula de Cusco e tendocomo referência a experiência em curso da IIRSA, o caminhomais curto para oferecer, em condições operacionais, financiamentosem valores crescentes e com processos de aprovação e liberaçãomais rápidos para essas duas grandes áreas poderia prever osseguintes passos:
- instruções dos Srs. Presidentes aos Chanceleres para queconstituíssem um Comitê de Coordenação das Entidadesde Financiamento ao Desenvolvimento, subordinado àsdecisões desses e dos Ministros da área econômica,formado pelos presidentes (ou as mais altas autoridades)dos Bancos nacionais e Fundos de desenvolvimento,autoridades de alto nível dos Ministérios de Fazenda ouEconomia, além dos presidentes da CAF, Fonplata, BIDe de representação do FOCEM MERCOSUL;
- definição de um período curto (um semestre) para queesse Comitê produza uma avaliação dos mecanismos definanciamento já existentes e suas possíveis formas dearticulação para efetivamente aportar recursos aosprojetos de integração priorizados;
Mecanismos de financiamentona América do Sul
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
- utilizar os 31 projetos prioritários( selecionados namesma cúpula de Cusco) da IIRSA como ponto de partidae realizar, a partir daí, com um ou dois desses ,experiências-piloto que tenham como objetivo viabilizarconcretamente os financiamentos necessários no menorespaço de tempo possível;
-tais experiências piloto deveriam concentrar-se em tornaroperacionais as seguintes questões:
a) um sistema de gerenciamento exclusivo para cadaprojeto, (também previsto na Agenda de Implementação)capaz de, com eficiência, coordenar as múltiplas instânciasde governos, bancos e empresas privadas para viabilizar aaprovação e o efetivo desembolso de recursos;
b) compartilhamento de informações e experiências entreas entidades financeiras, principalmente sobre questõescomo metodologias de análise de projetos eprocessamento de informações, sistemas deaprimoramento de garantias (cruzadas, colaterais) emitigação de riscos.
Um segundo Comitê poderia ser criado congregando osdirigentes dos programas nacionais e regionais de competitividadepara:
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a) estabelecer metas e acompanhar sua execução avaliandoo aumento da competitividade das cadeias produtivasenvolvidas, a evolução das correntes internas e externas decomércio (em seus volumes, valores e composição) e os efeitossobre a geração de emprego e renda nas regiões envolvidas;
b) propor medidas nas áreas de regulação, financiamentoe promoção comercial sugeridas no âmbito dos FórunsNacionais e Regionais que contribuam para o aumento dacompetitividade de tais cadeias.
Os resultados obtidos deveriam ser avaliados em reuniãoconjunta entre os dois Comitês como forma de dar início a umesforço de articulação entre as duas instâncias tendente a gerar, nofuturo, um planejamento cada vez mais integrado, também jáprevisto. Em relatórios distintos, seriam elevados aos Chancelerese por esses diretamente aos Presidentes, como ponto central desua reunião de Cúpula, que produziria não apenas a avaliação críticada implantação de cada projeto mas, e principalmente, permitiriaque o processo fosse permanentemente direcionado pelosPresidentes para a obtenção de resultados mensuráveis e concretos,como forma de tornar efetiva a integração sul-americana.
4.2 Financiamento ao Comércio Intra-zona
Outra questão fundamental para utilizar da melhor maneira
Mecanismos de financiamentona América do Sul
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
os benefícios imediatos que podem gerar os acordosMERCOSUL-CAN é potencializar, através de mecanismos definanciamento ágeis e em volumes suficientes, a ampliação docomércio em curso entre os dois blocos, Chile, Guiana e Suriname.
Também nesse caso cada um dos Países possui linhas decrédito (com recursos públicos e privados) em operação, mashaveria uma oportunidade extremamente importante paraampliar essas correntes comerciais se fosse acelerada a“reativação” do instrumento criado pelos países da ALALC em1965, (e adaptado em 1982 após a criação da ALADI) conhecidopela sigla CCR.
O Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos é ummecanismo criado pelos bancos centrais dessa Associação (maisa República Dominicana), pelo qual se cursam e compensam,entre eles, a cada quatro meses, os pagamentos derivados docomércio dos países membros, de bens originários e serviçosefetuados por pessoas residentes, de modo que ao final doquadrimestre, somente se transfere ou recebe o saldo global dobanco central de cada país com o resto.
Além disso, o CCR é mais do que apenas uma câmara decompensação, e contempla garantias (conversibilidade,transferibilidade e reembolso) e é um mecanismo para facilitar epromover as exportações, assim como para o apoio recíproco
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entre os mesmos países (através de seus bancos centrais) em casosde dificuldades conjunturais de liquidez.
As mudanças ocorridas internamente em cada país e nomundo quanto às características operacionais dos sistemasfinanceiros, somadas a problemas localizados em algumasoperações cursadas via CCR e a necessidade de gerar novossistemas de garantias que não fossem suportadas apenas pelosbancos centrais, determinaram, no período mais recente,importantes restrições ao seu funcionamento, provocando umalacuna significativa no portfólio de opções com que contam osexportadores de região.
Apenas à guisa de exemplo, se tomarmos as operaçõescursadas entre 1966 e 2005, veremos que as mesmas alcançaramum montante total de US$217 bilhões, correspondendo apenasUS$68 bilhões a divisas transferidas, donde se verifica que paracancelamento de saldos foram necessários somente 31% do valortotal, ou seja, foram compensados, sem efetiva transferência(gasto) de divisas 69%.
Várias formas de reativação do CCR se encontram emcurso nos últimos anos.
Algumas, em determinados países, já em processo deimplementação e sendo utilizadas para execução de projetos de
Mecanismos de financiamentona América do Sul
grande envergadura, além do comércio de bens. Outras iniciativasno sentido da recuperação do alcance do Convênio poderiamser aceleradas por decisão dos Presidentes, contribuindodecisivamente para o incremento no curto prazo do comércioregional.
5) Conclusão
Dada a existência de meios e instrumentos necessários, aquestão mais imediata para permitir uma utilização eficaz de taismecanismos de financiamento na América do Sul seria a deimplementar uma coordenação operativa entre as entidades eprogramas citados.
Com decisões políticas claras orientando o processo serápossível utilizar os mecanismos mencionados com maior eficiência,rapidez e segurança, gerando resultados que concretizem asoportunidades surgidas do renovado compromisso com aintegração da América do Sul. É com esse propósito que seavançam as idéias aqui sugeridas.
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
AMÉRICA DO SUL:DA DIVISÃO PREMATURA
À INTEGRAÇÃO QUE AMADURECE
AMÉRICA DO SUL:DA DIVISÃO PREMATURA À INTEGRAÇÃO QUE AMADURECE
Eugênio Bucci*
*Jornalista, Doutor em Ciências da Comunicação, presidente da Radiobrás.
A idéia da divisão da América do Sul é precoce, oumelhor, é prévia: nasceu antes da chegada de Pedro ÁlvaresCabral ao Brasil. A idéia da divisão data de 1494, quandoPortugal e Espanha celebraram o Tratado de Tordesilhas,traçando uma linha de pólo a pólo 370 léguas a oeste doarquipélago de Cabo Verde. Pelo acordo, as terras que viessema ser descobertas do lado ocidental da linha pertenceriam aosreis de Aragão e Castela, cabendo a Portugal tudo que ficasse aleste. As terras que só seriam “descobertas” depois de 1494foram assim repartidas de antemão (como durante asnegociações do tratado Cristóvão Colombo estava em suasegunda viagem à América, foi aberta para ele uma exceção: osterritórios que ele encontrasse a partir de 250 léguas a oeste deCabo Verde ficariam sob domínio espanhol).
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
No caso dos sul-americanos, a cisão ao meio, essa fissura,antecede a existência oficial do continente. Esse tipo de divisãofundadora, uma divisão que precede à própria constituição doser, não é algo assim tão simples de entender. Ou de explicar. Naorigem, na gênese, o que está lá, criando a América do Sul, é umabarra vertical, um muro primordial. Assim como, na teoriapsicanalítica de Jacques Lacan, o sujeito humano é por definiçãoum sujeito dividido, o nosso continente nasce dividido: pareceuma anedota, aliás bem ao gosto de Lacan, mas é um trauma –aspectos que não são excludentes.
Assim é que uns falam português e outros falam espanhol,separados por uma linha que já não é tão retilínea como aquelariscada pelos negociadores do século XV, mas ainda persiste,embarrigada para oeste, às vezes se perdendo na selva, às vezesquase encostando nas montanhas. A fronteira entre os doisidiomas do nosso continente tem a conformação de uma cicatriz,uma cicatriz ancestral: no princípio, era o marco divisório.
Quanto à idéia da integração, esta é bem posterior. Se aidéia da divisão é precoce, podemos dizer que a idéia daintegração é tardia. Ela vai aparecer com mais força na faceespanhola da América, por volta do século 19, nas campanhasmilitares que, a um tempo, buscavam libertar os países do jugocolonial e fundi-los em nações livres, maiores e bem armadas.Essa aspiração teve em Simón Bolívar (1783-1830) e San Martin
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(1778-1850) seus símbolos mais cintilantes. Ambos são chamadosde libertadores, mas, dadas as características de suas mensagensde unificação, poderiam também ser chamados de fundadores.São, de fato, heróis fundadores. Heróis armados. Unir os paísesde língua espanhola da América era, então, um sonho de generais.
Depois das armas, os mercados. O final do século 20trouxe um forte incremento das negociações comerciais entre ossul-americanos. A aproximação pela compra-e-venda ganhousubstância e gerou efeitos no plano institucional, com acordosbilaterais e multilaterais de cooperação de diversas formas.Investimentos e empreendimentos transnacionais passaram aimpor modificações profundas na fisionomia da América do Sul,que cada vez mais assume as feições iniciais de uma economia emvias de integração, agora movida pelos agentes de mercado. Desonho de generais, a integração assume ares de uma causacapitalista.
Apenas muito lentamente a aproximação comercial entreos países sul-americanos vem se manifestando no âmbito dacultura. Muito superficialmente também. Há, por exemplo,tratados que têm como objeto a produção cinematográfica, assimcomo há festivais dedicados à produção audiovisual docontinente. São ações com vistas ao mercado, ou seja, sãoexpressões periféricas de um movimento econômico maisprofundo, que nada têm a ver com a essência do que de melhor
América do Sul:da divisão prematura à integração que amadurece
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
se pode entender por cultura. O fato de os bens culturais seremtambém mercadorias, e de terem a sua circulação condicionadapor leis de mercado, explica a maneira como a cultura tem refletidoa integração econômica, o que nos leva a uma breve digressão.
Não há, no nosso continente, a tradição política dedispensar à cultura um tratamento que a separe – e que a proteja– das leis de mercado. Raramente temos conseguido administrara cultura, na esfera do Estado, como um fator de formação e nãoapenas como um item de produção e consumo. Não é o caso debuscar generalizações, mas é possível afirmar que, na maior partedos períodos da maior parte dos nossos países, a cultura temsido gerida, isso quando foi de fato gerida, como um reflexo, umapêndice, uma conseqüência, um adereço de processos que lhesão exteriores. Essa constatação incontornável, ainda queconstrangedora, está na raiz da inexistência de um papel de relevo,exercido pela cultura, nos movimentos de integração quevivenciamos até aqui. Da mesma forma, a comunicação –entendida não como negócio e muito menos como tecnologia,mas como compartilhamento de sentidos e de significações entreagentes sociais – também não desempenhou uma função deprotagonista nesses processos. O que não há de ser casual.
Quando buscamos no passado e mesmo no presente asexperiências que tiveram ou que têm como tema a integração docontinente, verificamos que a cultura e a comunicação vão de
8 3
arrasto, vão de brinde, como se fossem um enfeite. Muitas vezesse fala na lentidão com que caminham os projetos que buscamintegrar a América do Sul. Outras vezes se fala em projetosmalogrados. Pois tanto a lentidão que alguns apontam como omalogro de que outros se queixam têm boa parte da suaexplicação no desprezo da cultura e da comunicação. Não haveráintegração do continente se ela não for costurada pelas relaçõespróprias da cultura e da comunicação.
Essa percepção é ainda mais grave quando se nota queestá em curso o surgimento de um espaço público internacionalna América do Sul. A categoria de espaço público, como sabemos,só pode ser dada como existente quando amparada por uma teiade relações econômicas e por algum nível de institucionalização,mesmo que incipiente. Acima disso, porém, em sua essência, oespaço público é uma esfera constituída pela formulaçãocompartilhada de sentidos e significados comuns a seus agentes,seus sujeitos, seus cidadãos, em torno de temas que a todos digamrespeito, de modo simultâneo. Em suma, um espaço público éum espaço constituído pelas relações de comunicação e tem lugarnas práticas sociais da cultura.
A América do Sul parece condenada a dar suporte a umnovo espaço público internacional. É fácil constatar as razõesdesse fenômeno, que guarda semelhanças com o que se passa emoutras regiões do mundo. É cada vez maior, em nosso continente,
América do Sul:da divisão prematura à integração que amadurece
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
o número de impasses e encruzilhadas cujas soluções dependemde práticas comunicativas, de negociações regionais, de iniciativasque mesclam atores de nacionalidades variadas, em círculos maioresou menores. Esse espaço público inevitavelmente virá. Florescerãoe já estão florescendo, no seu bojo, veículos de comunicação osmais diversos, eletrônicos, audiovisuais ou impressos, que terão, ejá começam a ter, naturezas jurídicas variadas, públicas ou privadas,numa teia que ganhará concretude numa velocidade acentuada nospróximos anos. O que nos desafia, agora, não é admitir ou deixarde admitir esse novo espaço público, mas é saber que caráter eleterá e qual a melhor forma de atuar sobre a sua constituição.
As interrogações em aberto são muitas. Citemos aqui apenasduas. A primeira: Ele terá um repertório mais público, quer dizer,mais dedicado a temas e causas públicas, comprometido com oaclaramento dos direitos, dedicado a buscar, refletir e promoverdiversidades culturais independentemente de seus valores demercado, ou ele será um prolongamento automático da gramáticacomercial da maior parte dos meios de comunicação que atuamhoje na América do Sul? A segunda: O espaço público sul-americanoserá um convite à integração ou será meramente um palco para acompetição comercial ou política entre países ou grupos de paísese grandes empresas?
É fundamental ter claro que a existência de um espaçopúblico nascente, como aquele que esboçamos aqui, não implica
8 5
automaticamente a integração. Pode implicar, aliás, o seu oposto:dominações veladas, supressão de identidades culturais,estancamento de oportunidades para cidadãos de diversasnacionalidades. Pode significar, enfim, uma subglobalização, porassim dizer, mais ou menos selvagem. A sobreposição de umparadigma de sociedade sobre outros, ainda que seja capaz deunificar espacialmente um agrupamento de populações, não temnada a ver com o que temos concebido como integração, processoque requer entendimento horizontal e reformulação deparadigmas variados em padrões comuns e negociados deconvivência.
O que nos interessa, isto sim, é um espaço público nascenteque seja um convite à integração. Se formos capazes de observaros requisitos para estabelecer formas de comunicação democráticasentre os povos, entre as pessoas, homens e mulheres de carne eosso, o que supõe o livre trânsito da informação, poderemoscontribuir para imprimir a esse espaço público nascente um carátermenos excludente e mais apto a construir novos laços identitáriosentre os sujeitos e o espaço ampliado do continente.
A América do Sul pode ser mais que mais um blocoeconômico para negociações internacionais com outros blocos.Pode ser, de fato, um continente integrado, de cidadãos que sereconheçam identificados entre si, tanto no plano da cultura comono plano da comunicação. O que nesse momento pode fazer uma
América do Sul:da divisão prematura à integração que amadurece
8 6
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
grande diferença positiva é a criação de canais públicos decomunicação para os sul-americanos. De modo aindaembrionário, é o que já começa a acontecer quando são criadasentidades como a Arnaspal (Associação de Rádios Nacionais deServiço Público da América Latina, criada no ano de 2000), ouquando uma emissora de televisão como a TeleSur (uma iniciativada Venezuela com a participação da Argentina, de Cuba e doUruguai) estréia sua programação dedicada a fortalecer aidentidade sul-americana, ou ainda quando a TV Brasil – CanalIntegración também começa as suas transmissões com o objetivode promover a integração por meio da informação e da cultura.Várias outras ações com o mesmo perfil se encontram em gestaçãoe em breve serão parte dessa nova realidade.
Especialmente na televisão, esse eletrodoméstico que virousinônimo de espaço público nos nossos países, a comunicaçãopública poderá determinar grandes inovações, desde que essasnovas iniciativas não venham a ser contaminadas por veleidadesou pretensões propagandísticas de estados nacionais. Precisamosde uma comunicação pública que esteja inteiramente livre deinteresses promocionais de qualquer natureza: comercial,partidária, nacional ou religiosa. Ela deve estar comprometidacom uma só causa, a da integração. E por integração devemosentender a aproximação horizontal entre sujeitos sociais denacionalidades distintas, que partilhem de projetos comuns numambiente de pluralidade.
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Tal desafio requer uma revisão profunda no entendimentoque temos admitido de comunicação pública. Até aqui, no âmbitodos governos, a comunicação tem sido concebida como a formade promover valores ou conceitos de interesse dos governantes.A comunicação é entendida, em poucas palavras, comoferramenta para o convencimento ideológico. Agora, para operíodo em que vivemos, essa concepção é anacrônica, além dedesastrosa. A democracia contemporânea, tanto no plano nacionalcomo no plano regional, exige de seus dirigentes um novo graude desprendimento. Em lugar de promover autoridades oubandeiras partidárias – hábito, ou melhor, vício que nos vem daspiores heranças patrimonialistas –, em lugar de vender respostasdoutrinárias a problemas imaginários, a comunicação deve cuidarde informar com objetividade, de refletir e promover adiversidade cultural, de assegurar as condições para que o cidadãoreflita e decida com autonomia. Uma nova comunicação públicanão é aquela que está em guerra contra esta ou aquela concepçãode mundo, mas a que encontra maneiras criativas de entender asdiversas visões, reportá-las, dar-lhes voz, buscando pontes dediálogo com elas. Uma nova comunicação pública deve cuidarde fornecer os dados necessários para que as pessoas, em seusdiversos níveis de escolaridade, de poder aquisitivo e deinformação, construam livremente a sua visão das coisas, a suaopinião sobre os fatos e a sua vontade política. Essa novacomunicação pública não ambiciona angariar seguidores ouconvertidos; ao contrário, alimenta-se da confiança prévia de que
América do Sul:da divisão prematura à integração que amadurece
o público, em seu conjunto, é mais sábio do que seus dirigentes;de que a coletividade, de posse dos dados e das equações que arealidade oferece, saberá imaginar soluções melhores do queaquelas que os controladores dos meios de comunicação tenhamporventura estabelecido. É uma comunicação que acredita nainteligência e na criatividade do público.
Um espaço público mediado por esse tipo de posturapode ser um convite à integração, e nisso não é nenhum exageroacreditar. Sem esquecer o marco divisório, profundo e ancestral,da nossa fundação – posto que esquecê-lo seria não compreendê-lo –, podemos superá-lo em um novo tecido que nos integre semnos descaracterizar.
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
COMÉRCIO INTRA-REGIONAL
COMÉRCIO COM O RESTO
DO MUNDO
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Elaboração:
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Fonte:
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teri
or
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
9 3
Comércio intra-regionalComércio com o resto do mundo
INFORMAÇÕES GERAIS
DE CADA PAÍS
ARGENTINA
Informações Gerais
12005
Crescimento anual1%
Expectativa de vida74,3 anos
Taxa de fertilidade2 partos/mulher
Taxa de mortalidade infantil17/1.000 nascimentos vivos
Produção e Comércio
(2004)
PIBUS$ 152.200.000.000
Área total2.780.400 km2
Moeda nacionalPeso
População (2004)
População37.139.560
Com menos de 15 anos26%1
Com mais de 65 anos27%1
9 7
9 8
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Crescimento do PIB9%
PIB per capita (PPP)US$ 12.106
Formação bruta de Capital18% do PIB
Valor agregado da Agricultura13% do PIB
Valor agregado da Indústria36% do PIB
Valor agregado de Serviços, etc.51% do PIB
Comércio de Bens35% do PIB
Comércio Exterior,
porcentagem do PIB (2004)
Exportação de Bens e Serviços23%
Importação de Bens e Serviços15%
Energia (2004)
Utilização Energética1.550 kg de equivalente a óleo
per capita
Consumo de Energia Elétrica2.264 kwh per capita
Comunicações (2004)
Assinantes de telefones fixos etelefones celulares662/1.000 pessoas
Computadores pessoais122/1.000 pessoas
Uso da Internet215/1.000 pessoas
Investimento e Finanças
(2005)
9 9
Valor da dívidaUS$ 147.600.000.000
Serviço da dívida32% das exportações
de bens e serviços
Investimento Direto Estrangeiro,US$ 3.926.000.000 (2004)
Inflação(deflator do PIB)7% (2004)
Educação (2003)
Taxa de alfabetizaçãomasculina acima de 15 anos
97,2%
Taxa de alfabetizaçãofeminina acima de 15 anos
97,2%
Relação aluno/professor nonível primário
17
Gasto público4% do PIB
(13,8% dos gastos totais)
Ciência e Tecnologia (2004)
Gasto público0,49% do PIB
Pesquisadores756/1 milhão de habitantes
Emprego (2005)
Taxa de desemprego – 12,1%
Condições Sociais (2003)
População com menos deUS$ 1 (2003 PPP) de
consumo diário – 3,3%Fontes:Banco MundialUnesco – Institute for StatisticsUnited Nations Statistics DivisionMinistério de Ciência e TecnologiaMinistério de Economia e ProduçãoInstituto Nacional de Estadística y Censo(INDEC)
Informações geraisde cada país
Área total1.098.580 km2
Moeda nacionalBoliviano
População (2005)
População9.427.219 (Projeção)
Com menos de 15 anos38%
Com mais de 65 anos13%
BOLÍVIA
Informações Gerais
Crescimento anual2,24% (2000-2005)
Expectativa de vida63 anos
Taxa de fertilidade3,73 partos/mulher
Taxa de mortalidade infantil61,25/1.000 nascimentos vivos
Produção e Comércio (2004)
PIBUS$ 8.606.420.000
101
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Crescimento do PIB3,58%
PIB per capita (PPP)US$ 2.4201
Formação bruta de Capital11%1 do PIB
Valor agregado da Agricultura15%1 do PIB
Valor agregadoda Indústria30%1 do PIB
Valor agregado de Serviços, etc.55%1 do PIB
Comércio de Bens41%1 do PIB
Comércio Exterior,porcentagem do PIB (2004)
Exportação de Bense Serviços
25%Importação de Bens
e Serviços 21%
Energia (2002)
Utilização Energética 499 kg de equivalente a óleo
per capita
Consumo de Energia Elétrica419 kwh per capita
Comunicações (2002)
Assinantes de telefones fixos e telefones celulares
172/1.000 pessoas
Computadores pessoais23/1.000 pessoas
1 2003
103
Uso da Internet32/1.000 pessoas
Investimento e Finanças (2003)
Valor da dívida – US$2.896.300.032
Serviço da dívida21% das exportações
de bens e serviços
Investimento DiretoEstrangeiro, ingresso bruto
US$ 566.920.000
Inflação (deflator do PIB)5,35%2
Educação (2002/03)
Taxa de alfabetizaçãomasculina acima de 15 anos
92%
Taxa de alfabetizaçãofeminina acima de 15 anos
80,4%
Relação aluno/professor nonível primário
24
Gasto público6,3% do PIB
(19,7% dos gastos totais)
Ciência e Tecnologia (2002/03)
Gasto público0,3% do PIB
Pesquisadores118/1 milhão de habitantes
Emprego (2004)
Taxa de desemprego8,7%
2 Agosto 2004 - Agosto 2005
Informações geraisde cada país
Condições Sociais (1999)
População com menos deUS$ 1 (1999 PPP) de
consumo diário14%
Fontes:
Banco Mundial
Unesco – Institute for Statistics
United Nations Statistics Division
Instituto Nacional de Estadística (INE)
Corporación Andina de Fomento (CAF)
Área total 8.514.215 km2
Moeda nacionalReal
População (2004)
População181.586.030
Com menos de 15 anos28%1
Com mais de 65 anos18%1
BRASIL
Informações Gerais
Crescimento anual1%
Expectativa de vida71 anos
Taxa de fertilidade2 partos/mulher
Taxa de mortalidade infantil26/1.000 nascimentos vivos
Produção e Comércio (2004)
PIBUS$ 603.952.355.133
1 2005
105
106
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Crescimento do PIB5,2%
PIB per capita (PPP)US$ 7.7902
Formação bruta de Capital18%2 do PIB
Valor agregado da Agricultura10,1% do PIB
Valor agregado da Indústria38,9% do PIB
Valor agregado de Serviços, etc.55,7% do PIB
Comércio de Bens25%2 do PIB
Comércio Exterior,
porcentagem do PIB
(2004)
Exportação de Bens e Serviços18%
Importação deBens e Serviços
13%
Energia (2002)
Utilização Energética1.093 kg de equivalente a óleo
per capita
Consumo de Energia Elétrica1.776 kwh per capita
Comunicações (2002)
Assinantes de telefones fixose telefones celulares424/1.000 pessoas
Computadores pessoais75/1.000 pessoas
2 2003
107
Uso da Internet82/1.000 pessoas
Investimento e Finanças
(2004)
Valor da dívidaUS$ 220.182.300.000
Serviço da dívida64%2 das exportações
de bens e serviços
Investimento DiretoEstrangeiro, ingresso bruto
US$ 18.084.851.800
Inflação(deflator do PIB)
8,1%
Educação (2002/03)
Taxa de alfabetizaçãomasculina acima de 15 anos
97,2%
Taxa de alfabetizaçãofeminina acima de 15 anos
97,2%
Relação aluno/professorno nível primário
17
Gasto público4% do PIB
(13,8% dos gastos totais)
Ciência e Tecnologia
(2002/03)
Gasto público0,4% do PIB
Pesquisadores715/1 milhão de
habitantes
Emprego (2004)
Taxa de desemprego 7,5%
Informações geraisde cada país
Condições Sociais (2001)
População com menos deUS$ 1 (1999 PPP) deconsumo diário – 3%
Fontes:
Banco Mundial
Unesco – Institute for Statistics
United Nations Statistics Division
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA)
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE)
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Área total756.630 km2
Moeda nacionalPeso
População (2004)
População15.954.560
Com menos de 15 anos25%1
Com mais de 65 anos23%1
CHILE
Informações Gerais
Crescimento anual1%
Expectativa de vida76 anos
Taxa de fertilidade2 partos/mulher
Taxa de mortalidade infantil8/1.000 nascimentos vivos
Produção e Comércio (2004)
PIBUS$ 94.100.296.000
1 2005
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1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Crescimento do PIB6,1%
PIB per capita (PPP)US$ 10.900
Formação bruta de Capital25,2% do PIB
Valor agregado da Agricultura18,8% do PIB
Valor agregado da Indústria17,1% do PIB
Valor agregado de Serviços, etc.64,1% do PIB
Comércio de Bens58% do PIB
Comércio Exterior,
porcentagem do PIB (2004)
Exportação de Bens e Serviços40%
Importação de Bens e Serviços31%
Energia (2002)
Utilização Energética1.585 kg de equivalente a óleo
per capita
Consumo de Energia Elétrica2.617 kwh per capita
Comunicações (2002)
Assinantes de telefones fixos etelefones celulares659/1.000 pessoas
Computadores pessoais119/1.000 pessoas
Uso da Internet238/1.000 pessoas
Investimento e Finanças
(2004)
111
Valor da dívidaUS$ 43.963.000.000
Serviço da dívida15,7% das
exportações debens e serviços
Investimento DiretoEstrangeiro, ingresso bruto
US$ 7.146.100.000
Inflação (deflator do PIB)1%
Educação (2002/03)
Taxa de alfabetizaçãomasculina
acima de 15 anos95,8%
Taxa de alfabetizaçãofeminina
acima de 15 anos95,6%
Relação aluno/professor no nível primário
34
Gasto público4,1% do PIB
(19,1% dos gastos totais)
Ciência e Tecnologia
(2002/03)
Gasto público0,5% do PIB
Número de Pesquisadores419/1 milhãode habitantes
Emprego
(2004)
Taxa de desemprego8.9%
Condições Sociais
(2000)
Informações geraisde cada país
População com menosde US$ 1 (1999 PPP)
de consumo diário2%
Fontes:
Banco Mundial
Unesco – Institute for Statistics
United Nations Statistics Division
Banco Central de Chile
Instituto Nacional de Estatísticas de Chile
112
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Área total1.141.815 km2
Moeda nacionalPeso
População (2004)
População46.500.000
Com menos de 15 anos28%
Com mais de 65 anos7%
Crescimento anual1,7%
COLÔMBIA
Informações Gerais
Expectativa de vida72 anos
Taxa de fertilidade2 partos/mulher
Taxa de mortalidade infantil 20,97/1.000
nascimentos vivos
Produção e Comércio
(2004)
PIBUS$ 94.966.000.000
Crescimento do PIB
3,8%
113
114
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
PIB per capita (PPP)US$ 6.2801
Formação bruta de Capital15%1 do PIB
Valor agregado daAgricultura2%1 do PIB
Valor agregado da Indústria29%1 do PIB
Valor agregado de Serviços, etc.58%1 do PIB
Comércio de Bens34%1 do PIB
Comércio Exterior,
porcentagem do PIB (2005)
Exportação de Bense Serviços
17%
Importação de Bens eServiços16,79%1
Energia (2003)
Utilização Energética625 kg de equivalente a óleo
per capita
Consumo de Energia Elétrica817 kwh per capita
Comunicações
(2002)
Assinantes de telefonesfixos e telefones celulares
286/1.000 pessoas
Computadores pessoais49/1.000 pessoas
Uso da Internet46/1.000 pessoas
1 2003
115
Investimento e Finanças
(2004)
Valor da dívidaUS$ 39.571.000.000
Serviço da dívida44% das exportaçõesde bens e serviços1
Investimento DiretoEstrangeiro, ingresso bruto
US$ 3.005.000.000
Inflação(deflator do PIB)
5,5%
Educação
(2002/03)
Taxa de alfabetizaçãomasculina
acima de 15 anos93,7%
Taxa de alfabetizaçãofeminina
acima de 15 anos94,6%
Relação aluno/professor nonível primário
27
Gasto público5,2% do PIB
(15,6% dos gastos totais)
Ciência e Tecnologia
(2002/03)
Gasto público0,21% do PIB
(2004)
Número de Pesquisadores81/1 milhãode habitantes
Emprego (2004)
1 2003
Informações geraisde cada país
Taxa de desemprego14,2%
Condições Sociais (1999)
População com menos deUS$ 1 (1999 PPP) de
consumo diário8%
Fontes:
Banco Mundial
Unesco – Institute for Statistics
United Nations Statistics Division
Corporación Andina de Fomento (CAF)
Banco de la República de Colombia
Ministerio de Comercio, Industria y Turismo
Departamento Nacional de Planeación
Ministerio de Minas y Energia
116
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
116
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Área total
276.840 km2
Moeda nacional
Dólar norte-americano
População (2004)
População
12.400.000
Com menos de 15 anos
32%1
Com mais de 65 anos
17%1
EQUADOR
Informações Gerais
Crescimento anual
2%2
Expectativa de vida
71 anos2
Taxa de fertilidade
3 partos/mulher2
Taxa de mortalidade infantil
24/1.000 nascimentos vivos2
Produção e Comércio (2004)
PIB
US$ 30.281.400.000
1 20052 2003
117117
118
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Crescimento do PIB
6,6%
PIB per capita (PPP)
US$ 2,325
Formação bruta de Capital
28% do PIB
Valor agregado da Agricultura
7,13% do PIB
Valor agregado da Indústria
21,8% do PIB
Valor agregado de Serviços, etc.
51% do PIB
Comércio de Bens
13% do PIB
Comércio Exterior,
porcentagem do PIB (2004)
Exportação de Bens e Serviços
25%
Importação de Bens e Serviços
26%
Energia (2002)
Utilização Energética
706 kg de equivalente a óleo
per capita
Consumo de Energia Elétrica
665 kwh per capita
Comunicações (2002)
Assinantes de telefones fixos
e telefones celulares
430/1.000 pessoas (jun/2005)
Computadores pessoais
31/1.000 pessoas
Uso da Internet
46/1.000 pessoas
Investimento e Finanças
(2003)
119
Valor da dívida
US$ 18.703.900.672
Serviço da dívida
18,8% das exportações
de bens e serviços
Investimento Direto
Estrangeiro, ingresso bruto
US$ 1.554.737.024
Inflação
(deflator do PIB)
1,9%3
Educação (2002/03)
Taxa de alfabetização
masculina acima de 15 anos
92,3%
Taxa de alfabetização
feminina acima de 15 anos
89,7%
Relação aluno/professor no
nível primário
24
Gasto público
1% do PIB (8% dos gastos
totais)
Ciência e Tecnologia (1998)
Gasto público
0,1% do PIB
Número de
Pesquisadores 84/um milhão
de habitantes
Emprego (2004)
Taxa de desemprego
11%
Condições Sociais
(2003)
3 2004
Informações geraisde cada país
População com menos de
US$ 1 (1999 PPP)
de consumo diário
17,7 %
Fontes:
Banco Mundial
Unesco – Institute for Statistics
United Nations Statistics Division
Corporación Andina de Fomento (CAF)
120
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Área total214.970 km2
Moeda nacionalDólar
População (2003)
População768.888
Com menos de 15 anos29%1
Com mais de 65 anos14%1
GUIANA
Informações Gerais
Crescimento anual0%
Expectativa de vida62 anos
Taxa de fertilidade2 partos/mulher
Taxa de mortalidade infantil 52/1.000 nascimentos vivos
Produção e Comércio (2003)
PIBUS$ 741.971.776
1 2005
121
122
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Crescimento do PIB1%
PIB per capita (PPP)US$ 4.320
Formação bruta de Capital20%2 do PIB
Valor agregado daAgricultura
31%2 do PIB
Valor agregado da Indústria29%2 do PIB
Valor agregado de Serviços, etc.41%2 do PIB
Comércio de Bens147% do PIB
Comércio Exterior,
porcentagem do PIB (2002)
Exportação de Bens eServiços
93%
Importação de Bens eServiços
106%
Energia (2002)
Utilização Energéticand3
Consumo de Energia Elétricand
Comunicações (2002)
Assinantes de telefones fixos etelefones celulares191/1.000 pessoas
Computadores pessoais 27/1.000 pessoas
2 20023 Não disponível
123
Uso da Internet142/1.000 pessoas
Investimento e Finanças
(2003)
Valor da dívidaUS$ 568.099.968
Serviço da dívida8% das exportaçõesde bens e serviços
Investimento DiretoEstrangeiro, ingresso bruto
US$ 26.100.000
Inflação(deflator do PIB)
5%
Educação (2002/03)
Taxa de alfabetizaçãomasculina acima de 15 anos
nd
Taxa de alfabetizaçãofeminina acima de 15 anos
nd
Relação aluno/professor nonível primário
27
Gasto público8,4% do PIB (18,4% dos
gastos totais)
Ciência e Tecnologia
(2002/03)
Gasto públicond
Número de Pesquisadoresnd
Emprego
(2003)
Taxa de desempregond
Informações geraisde cada país
Fontes:
Banco Mundial
Unesco – Institute for Statistics
United Nations Statistics Division
Condições Sociais (1998)
População com menos deUS$ 1 (1999 PPP) de
consumo diário3%
124
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Área total406.750 km2
Moeda nacionalGuarani
População (2003)
População5.701.675 (2004)
Com menos de 15 anos38%1
Com mais de 65 anos11%1
PARAGUAI
Informações Gerais
Crescimento anual2%
Expectativa de vida71 anos
Taxa de fertilidade4 partos/mulher
Taxa de mortalidadeinfantil 25/1.000
nascimentos vivos
Produção e Comércio
(2004)
1 2005
125
126
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
PIBUS$ 6.730.811.000, dólares
correntes a preços demercado
Crescimento do PIB4%
PIB per capita (PPP)US$ 4.7802
Formação bruta de Capital20% do PIB2
Valor agregado daAgricultura23% do PIB
Valor agregado da Indústria 29,7% do PIB
Valor agregado de Serviços,etc.
47,3% do PIB
Comércio de Bens63,5% do PIB
Comércio Exterior,
porcentagem do PIB (2004)
Exportação de Bens eServiços
33%
Importação de Bens eServiços
44%
Energia (2002)
Utilização Energética709 kg de equivalente a óleo
per capita
Consumo de Energia Elétrica842 kwh per capita
Comunicações (2002)
2 2003
127
Assinantes de telefones fixos e telefones
celulares345/1.000 pessoas (2003)
Computadores pessoais35/1.000 pessoas
Uso da Internet17/1.000 pessoas
Investimento e Finanças
(2004)
Valor da dívidaUS$ 2.263.471.000 (saldo em
julho de 2005)
Serviço da dívida14,6% das exportações de
bens e serviços
Investimento DiretoEstrangeiro,
ingresso bruto US$ 92.500.000
Inflação2,8%
Educação (2002/03)
Taxa de alfabetizaçãomasculina acima de 15 anos
94,4% (2003)
Taxa de alfabetizaçãofeminina acima de 15 anos
92,5% (2003)
Relação aluno/professor nonível primário
27
Gasto público4,4% do PIB (11,4% dos
gastos totais)
Ciência e Tecnologia
(2002/03)
Gasto público0,1% do PIB
Informações geraisde cada país
Fontes:
Banco Mundial
Unesco – Institute for Statistics
United Nations Statistics Division
Banco Central del Paraguay Dirección General
de Estadísticas, Encuestas y Censos
Número de Pesquisadores 83/1 milhão de habitantes
Emprego (2004)
Taxa de desemprego aberto7,3%
Taxa de subemprego24,1%
Condições Sociais (2002)
População com menos deUS$ 1 (1999 PPP) de
consumo diário16%
128
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Área total1.285.216 km2
Moeda nacionalNovo Sol
População (2004)
População27.547.000
Com menos de 15 anos32,7%1
Com mais de 65 anos5,1%
PERU
Informações Gerais
Crescimento anual1,5%
Expectativa de vida70 anos
Taxa de fertilidade3 partos/mulher
Taxa de mortalidade infantil 33,4/1.000 nascimentos vivos
Produção e Comércio (2004)
PIBUS$ 61.100.000.000
1 2005
129
130
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Crescimento do PIB5,1%
PIB per capita (PPP)US$ 4.7702
Formação bruta de Capital19% do PIB
Valor agregado daAgricultura
8,4% do PIB
Valor agregado da Indústria14,8% do PIB
Valor agregado de Serviços, etc.60% do PIB
Comércio de Bens14,3% do PIB
Comércio Exterior,
porcentagem do PIB (2004)
Exportação de Bens eServiços
18%
Importação de Bens e Serviços14%
Energia (2002)
Utilização Energética450 kg de equivalente a óleo
per capita
Consumo de Energia Elétrica723 kwh per capita
Comunicações (2002)
Assinantes de telefones fixos etelefones celulares152/1.000 pessoas
Computadores pessoais43/1.000 pessoas
2 2003
131
Uso da Internet93,5/1.000 pessoas2
Investimento e Finanças
(2004)
Valor da dívidaUS$ 31.028.000.000
Serviço da dívida28% das exportações de bens
e serviços
Investimento DiretoEstrangeiro, ingresso bruto
US$ 1.377.246.9762
Inflação (deflator do PIB)3,5%
Educação (2002/03)
Taxa de alfabetizaçãomasculina acima de 15 anos
93,5%
Taxa de alfabetizaçãofeminina acima de 15 anos
82,1%
Relação aluno/professor nonível primário
25Gasto público
3% do PIB (17,1% dos gastostotais)
Ciência e Tecnologia
(2002/03)
Gasto público0,1% do PIB
Número de Pesquisadores225/1 milhão de habitantes3
Emprego
(2004)
2 20033 1997
Informações geraisde cada país
Taxa de desemprego – 9,4%
Condições Sociais (2000)
População com menos deUS$ 1 (1999 PPP) de
consumo diário – 18%
Fontes:
Banco Mundial
Unesco – Institute for Statistics
United Nations Statistics Division
Corporación Andina de Fomento (CAF)
Banco Central de Peru
132
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Área total163.270 km2
Moeda nacionalDólar Surinamês
População (2004)
População487.025
Com menos de 15 anos30%1
Com mais de 65 anos8%1
SURINAME
Informações Gerais
Crescimento anual1%
Expectativa de vida69 anos
Taxa de fertilidade2,6 partos/mulher
Taxa de mortalidade infantil
30/1.000 nascimentosvivos
Produção e Comércio
(2004)
1 2005
133
134
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
PIBUS$ 1.179.900.000(estimativa 2005)
Crescimento do PIB4,6%
PIBper capita (PPP)
US$ 2.306
Formação bruta de Capital23%2 do PIB
Valor agregado daAgricultura
7,5%2 do PIB
Valor agregado da Indústria 20%3 do PIB
Valor agregado deServiços, etc.
26,5%2 do PIB
Comércio de Bens98% do PIB
Comércio Exterior,
porcentagem do PIB
(estimativa 2005)
Exportação de Bens e Serviços87%
Importação de Bense Serviços
78%
Energia (2002)
Utilização Energéticand3
Consumo de Energia Elétricand
Comunicações
(2003)
2 20023 Não disponível
135
Assinantes de telefones fixos etelefones celulares472/1.000 pessoas
Computadores pessoais45/1.000 pessoas (2001)
Uso da Internet44/1.000 pessoas
Investimento e Finanças
(2003)
Valor da dívidand
Serviço da dívidand
Investimento DiretoEstrangeiro, ingresso bruto
nd
Inflação (deflator do PIB)8,5%4
Educação (2002/03)
Taxa de alfabetizaçãomasculina acima de 15 anos
92,3%
Taxa de alfabetizaçãofeminina acima de 15 anos
84,1%
Relação aluno/professor nonível primário
19
Gasto públicond
Ciência e Tecnologia
(2002/03)
Gasto público nd
Número de Pesquisadoresnd
4 Estimativa 2005
Informações geraisde cada país
Fontes:
Banco Mundial
Unesco – Institute for Statistics
United Nations Statistics Division
The Economist Intelligence Unit Country
Report (Suriname) – August 2003
Statistical Yearbook of Suriname (2003)
Escritório Geral de Estatísticas do Suriname
– Censo de 2004
Human Development Report – 2005 (UNDP)
Emprego (Estimativa 2003)
Taxa de desemprego7%
Condições Sociais
População com menos deUS$ 1 (1999 PPP) de
consumo diáriond
136
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Área total176.220 km2
Moeda nacionalPeso
População (2005)
População3.240.676
Com menos de 15 anos24%
Com mais de 65 anos35%
Crescimento anual0,26%
URUGUAI
Informações Gerais
Expectativa de vida75 anos
Taxa de fertilidade2 partos/mulher
Taxa de mortalidade infantil15/1.000 nascimentos vivos
Produção e Comércio (2004)
PIBUS$ 13.216.000.000
Crescimento do PIB13%
PIB per capita (PPP)US$ 3.889,4
137
138
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Formação bruta de Capital 10% do PIB
Valor agregado daAgricultura
12,2% do PIB
Valor agregado da Indústria 18,2% do PIB
Valor agregado deServiços, etc.
69,6% do PIB
Comércio de Bens11,5% do PIB
Comércio Exterior,
porcentagem do PIB (2004)
Exportação de Bens eServiços30,32%
Importação de Bense Serviços
27,78%
Energia
(2002)
Utilização Energética747 kg de equivalente a óleo
per capita
Consumo de Energia Elétrica1.739 kwh per capita (2003)
Comunicações
(2002)
Assinantes de telefones fixos etelefones celulares472/1.000 pessoas
Computadores pessoais1101/1.000 pessoas
1 2001
139
Uso da Internet1192/1.000 pessoas
Investimento e Finanças
(2004)
Valor da dívidaUS$ 13.340.000.000
Serviço da dívida13,16% das exportações
de bens e serviços
Investimento DiretoEstrangeiro, ingresso bruto
US$ 310.700.000
Inflação (deflator do PIB)7,59%
Educação
(2002/03)
Taxa de alfabetizaçãomasculina acima de 15 anos
97,3%
Taxa de alfabetizaçãofeminina acima de 15 anos
98,1%
Relação aluno/professor nonível primário
21
Gasto público2,6% do PIB (9,6% dos
gastos totais)
Ciência e Tecnologia
(2002/03)
Gasto público0,3% do PIB
Número de Pesquisadores370/1 milhão de habitantes
Emprego
(2004)
Taxa de desemprego12,1%
Informações geraisde cada país
Fontes:
Instituto Nacional de Estatística – Uruguay
Banco Mundial
Unesco – Institute for Statistics
United Nations Statistics Division
Condições Sociais (2004)
População com menos deUS$1 de consumo diário
3,3%
140
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Área total916.455 km2
Moeda nacionalBolivar
População (2004)
População26.600.000
Com menos de 15 anos 31%1
Com mais de 65 anos15%1
VENEZUELA
Informações Gerais
Crescimento anual2%2
Expectativa de vida74 anos2
Taxa de fertilidade3 partos/mulher2
Taxa de mortalidade infantil 18/1.000
nascimentos vivos2
Produção e Comércio
(2004)
1 20052 2003
141
142
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
PIBUS$ 106.800.000.000
Crescimento do PIB18%
PIB per capita (PPP)US$ 4.082
Formação bruta de Capital 9%2 do PIB
Valor agregado daAgricultura4%2 do PIB
Valor agregado da Indústria 41%2 do PIB
Valor agregado de Serviços,etc.
54%2 do PIB
Comércio de Bens39%2 do PIB
Comércio Exterior,
porcentagem do PIB (2003)
Exportação de Bens eServiços
31%
Importação de Bens eServiços
15%
Energia (2002)
Utilização Energética2.141 kg de equivalente a óleo
per capita
Consumo de Energia Elétrica2.472 kwh per capita
Comunicações (2002)
Assinantes de telefones fixos etelefones celulares369/1.000 pessoas
2 2003
143
Computadores pessoais61/1.000 pessoas
Uso da Internet602/1.000 pessoas
Investimento e Finanças
(2003)
Valor da dívidaUS$ 44.300.000.000 (2o trimestre 2005)
Serviço da dívida30% das exportações
de bens e serviços
Investimento DiretoEstrangeiro, ingresso bruto
US$ 491.933.3223
Inflação (deflator do PIB)19,2%3
Educação (2002/03)
Taxa de alfabetizaçãomasculina acima de 15 anos
93,3%
Taxa de alfabetizaçãofeminina acima de 15 anos
92,7%
Relação aluno/professor nonível primário
nd
Gasto públicond
Ciência e Tecnologia
(2002/03)
Gasto público0,4% do PIB
Número de Pesquisadores222/1 milhão de habitantes
Emprego (2004)
3 2004
Informações geraisde cada país
Fontes:
Banco Mundial
Unesco – Institute for Statistics
United Nations Statistics Division
Superintendencia de Inversiones Externas de
Venezuela
Banco Central de Venezuela
Corporación Andina de Fomento (CAF)
Taxa de desemprego13,9%
Condições Sociais (1998)
População com menos deUS$ 1 (1999 PPP) de
consumo diário14%
144
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
ACORDOS, PROJETOS E PROGRAMAS DE
INTEGRAÇÃO ENTRE OS PAÍSES DA
AMÉRICA DO SUL
ACORDOS, PROJETOS E PROGRAMAS DE INTEGRAÇÃO
ENTRE OS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL1
1. ARGENTINA - BOLÍVIA
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Protocolo para a Exportação de Banana da Bolívia para aRepública Argentina3 de fevereiro de 2003
Acordo de Complementação Econômica nr 36, 11o ProtocoloAdicional, assinados entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai,Estados partes do Mercosul, e a BolíviaEntrada em Vigor:25 de março de 2004
1Período coberto: 2003-2005. Este documento possui caráter preliminar e foi elaboradocom base em informações iniciais obtidas pelas Embaixadas do Brasil na América do Sul,por divisões do Ministério das Relações Exteriores e por contribuições de Governos sul-americanos. Não pretende ser exaustivo e será atualizado e corrigido pela Secretaria ProTempore da Comunidade Sul Americana de Nações.
147
148
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Acordo de Alcance Parcial para a Promoção Econômica, Comerciale de Investimentos21 de abril de 2004
Agenda de Trabalho Argentino-Boliviana14 de outubro de 2004
Saúde
Convênio de Colaboração em Matéria de Saúde22 de julho de 2004
Protocolo sobre Cooperação sobre Medidas Sanitárias yFitossanitárias, adicional ao Acordo de Alcance Parcialpara a Promoção Econômica, Comercial e de Inves-timentos22 de julho de 2004
Segurança Pública
Memorando de Entendimento que estabelece o ComitêPermanente de Segurança Boliviano-Argentino22 de julho de 2004
Fronteiras
Regulamento do Acordo sobre Controles Integrados deFronteira3 de fevereiro de 2003
149
Meio Ambiente
Protocolo Adicional ao Tratado sobre Meio Ambiente22 de julho de 2004
Movimentação de Pessoas
Segundo Protocolo Adicional ao Convênio de Migração de 16de fevereiro de 199812 de dezembro de 2003
Acordo Migratório
21 de abril de 2004
Segurança Pública
Acordo para a Prevenção do uso indevido e repressão do tráficoilícito de entorpecentes e substâncias psicotrópicas26 de maio de 2003
Memorando de Entendimento sobre intercâmbio de informaçõessobre tráfico de armasOutubro de 2003
Ciência e Tecnologia
Protocolo para a Pesquisa, Desenvolvimento e Geração deTecnologia, adicional ao Acordo de Alcance Parcial para aPromoção Econômica, Comercial e de Investimentos22 de julho de 2004
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
150
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Turismo
Protocolo para o Desenvolvimento, Fomento e Promoção doTurismo, adicional ao Acordo de Alcance Parcial para aPromoção Econômica, Comercial e de Investimentos22 de julho de 2004
Memorando de Entendimento para a Realização do EncontroPolítico Empresarial Argentino-Boliviano para a PromoçãoEconômica, Comercial, de Investimentos e Turismo20 de agosto de 2004
Encontro Político-Empresarial Argentino-Boliviano para aPromoção Econômica, Comercial, de Investimentos eTurismo2 de julho de 2005
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Acordo sobre a Construção da Ponte Salvador Mazza-Yacuíba19 de março de 2004
Convênio Temporário de Venda de Gás Natural21 de abril de 2004
Carta de Intenções em Matéria Energética22 de julho de 2004
151
Memorando de Entendimento para a Complementação,Integração Energética e Econômica entre a República Argentina,a República da Bolívia e a República Oriental do UruguaiEntrada em Vigor: 20 de agosto de 2004
Protocolo para o Fornecimento de Gás Natural da República daBolívia ao Gasoduto do Noroeste Argentino, adicional aoAcordo de Alcance Parcial sobre Integração Energética14 de outubro de 2004
Outros Assuntos
Convênio para o Controle do Tráfico Ilícito de Entorpecentes,Substâncias Psicotrópicas e Delitos Conexos, Prevenção doConsumo, Reabilitação e Desenvolvimento Alternativo6 de novembro de 2000
Entrada em Vigor: 13 de dezembro de 2003
Memorando de Entendimento em Matéria de Mineração3 de fevereiro de 2003
2. ARGENTINA - BRASIL
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Protocolo de Olivos para a Solução de Controvérsias do MercosulEntrada em Vigor: 11 de abril de 2003
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
152
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Memorando de Entendimento para a Criação da Comissão deMonitoramento do Comércio entre Argentina e Brasil16 de outubro de 2003
Acordo por troca de notas que modifica o Acordo de Facilitaçãode Atividades Empresariais de 15 de fevereiro de 1996Entrada em Vigor: 16 de outubro de 2003
Inauguração do portal “Argentina Trade Net”, com cooperaçãoprestada pelo BrasilSetembro de 2004
Acordo de Cooperação relativo à Cooperação entre as Autoridadesde Defesa da Concorrência na Aplicação de Leis de Concorrência16 de outubro de 2003
Temas Financeiros
Assinatura, pelos Presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e NestorKirchner, do “Consenso de Buenos Aires”, em que ambos osPresidentes se comprometem a instrumentar políticas públicas quealicercem o crescimento sustentável e a distribuição eqüitativa de seusbenefícios, propiciando ordenamentos tributários e fiscais mais justos16 de outubro de 2003
Cooperação Técnica
Ajuste complementar ao Acordo de Cooperação Técnica para
153
Criação do Instituto Social Argentino-Brasileiro11 de abril de 2003
Acordo para a Criação do Instituto Social Argentino-Brasileiro11 de abril de 2003
Acordo para Implementar o Sistema de Voto Eletrônico naProvíncia de Buenos Aires30 de julho de 2003
Acordo complementar ao Acordo de Cooperação Técnica paraImplementação do Sistema de Voto Eletrônico na província deBuenos Aires18 de fevereiro de 2005
Educação e Cultura
Programa de incentivo para que os alunos que concluem o Cursode Mestrado em Diplomacia, do Instituto Rio Branco, possampleitear remoção para as repartições brasileiras em Buenos Aires,a fim de realizarem cursos de Doutorado em universidadeslocaisInício do programa: 2003
Instituição do Prêmio Binacional de Artes16 de outubro de 2003
Renovação do Acordo entre a Agência Nacional do Cinema
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
154
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
(ANCINE) e o instituto Nacional do Cinema e Artes Audiovisuais(INCAA), que permite a distribuição de filmes de longa metragementre ambos os países23 de agosto de 2004
Defesa
Acordo de Cooperação entre as Autoridades de Defesa daConcorrência na Aplicação das Leis de Concorrência16 de outubro de 2003
Segurança Pública
Memorando de Entendimento para o Estabelecimento de umMecanismo Permanente de Intercâmbio de Informação sobre aCirculação e Tráfico Ilícito de Armas de Fogo, Munições,Explosivos e Outros Materiais Relacionados16 de outubro de 2003
Meio Ambiente
Acordo-Quadro sobre o meio Ambiente do MercosulEntrada em Vigor: 27 de novembro de 2003
Fronteiras
Acordo para a Facilitação da Construção e Operação de NovasTravessias Rodoviárias sobre o Rio Uruguai15 de dezembro de 2000
Entrada em Vigor: 6 de outubro de 2003
155
Acordos Consulares
Convênio sobre Assistência Consular aos Nacionais da outra Parteque se encontrem no Território de Estados nos quais não hajaRepresentação Diplomática ou Consular de seu País14 de agosto de 2001
Entrada em Vigor: 7 de outubro de 2003
Acordo sobre Simplificação de Legalizações de DocumentosPúblicos16 de outubro de 2003
Aduana
Acordo de Intercâmbio de Informações Tributárias e AduaneirasAbril de 2005
Ciência e Tecnologia
Protocolo Adicional ao Acordo Marco de Cooperação emAplicações Pacíficas de Ciência e Tecnologia Espaciais relativo àConcessão de Reciprocidade na Aquisição de Equipamento paraa Cooperação Espacial14 de agosto de 2001
Entrada em Vigor: 6 de outubro de 2003
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia ecomunicações)Memorando de Entendimento entre a Secretaria de Comunicações
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
156
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
da República Argentina, a Comissão Nacional de Comunicaçõesda República Argentina e a Agência Nacional de Telecomunicaçõesda República Federativa do Brasil14 de fevereiro de 2003
Acordo de Cooperação sobre o Estabelecimento da PetrosulMaio de 2005
Auto-estrada do Mercosul (Belo Horizonte-Buenos Aires):iniciadas, em 2005, obras de recuperação da Rodovia Br-290,entre Osório e Ueruguaiana. Os estudos de pré-viabilidade da“Ruta 14” (Paso de Los Libres-Uruguaiana e Gualeguaychú), naArgentina, foram contratados.
Projeto de revitalização da ferrovia bioceânica que liga o Portode Santos, no Brasil, a Antofagasta, no Chile. Projeto prevê aintegração também com a rede Belgrano Cargas, do noroesteargentino.
Acordo para a Viabilização da Construção e Operação de NovasTravessias Rodoviárias sobre o Rio UruguaiAssinado em 15 de dezembro de 2000;entrou em vigor em 6 de outubro de 2003
Saúde
Protocolo de Intenções entre o Ministério da Saúde da República
157
Federativa do Brasil e o Ministério da Saúde e Ambiente daRepública Argentina sobre Cooperação da Área da Saúde sobreMedicamentos22 de agosto de 2005
Cooperação Judicial
Protocolo de Buenos Aires sobre Jurisdição Internacional emmatéria Contratual entre Argentina, Brasil, Uruguai e ParaguaiEntrada em Vigor: 24 de dezembro de 2003
Acordo por troca de notas complementar ao “Acordo deCooperação para a Prevenção do Uso Indevido e Combate contrao Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas”,sobre Cooperação no Campo da Redução da Demanda deEntorpecentes nos Municípios Fronteiriços30 de abril de 2004 / 5 de maio de 2004
Outros Assuntos
Acordo de Cooperação entre a Secretaria Especial de DireitosHumanos (Brasil) e o Arquivo Nacional da Memória da RepúblicaArgentina para a troca de informações sobre mortos e desaparecidospolíticosMaio de 2005
Memorando de Entendimento sobre a participação de diplomatada Missão da Argentina em Nova York na delegação do Brasil
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
158
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
no Conselho de Segurança, em 2004-2005, e participação dediplomata brasileiro na delegação da Argentina no Conselho deSegurança no biênio 2005-2006
Declaração sobre Água e Pobreza16 de outubro de 2003
Consenso de Buenos Aires16 de outubro de 2003
3. ARGENTINA - CHILE
Comércio (acordos tarifários, projetos
de integração produtiva, promoção comercial etc.)
Protocolo modificativo do Convênio para Evitar a DuplaTributação em Matéria de Impostos sobre a Renda, Lucros ouBenefícios e sobre o Capital e o Patrimônio23 de abril de 2003
Acordo de Complementação Econômica nr. 35, 21o ProtocoloAdicional, assinado entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai,estados partes do Mercosul, e o Chile22 de setembro de 2004
Acordo sobre Arbitragem Comercial Internacional, assinadoentre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, Estados partes do
159
Mercosul, e o Chile23 de setembro de 2004
Cooperação Técnica
Ata Constitutiva da Comissão Mista Argentino-Chilena sobre aCooperação em Matéria de Catástrofes1o de março de 2005.
Saúde
Ata Complementar do Convênio de Cooperação em Matéria deSaúde (de 26 de abril de 1996)14 de março de 2005
Educação e Cultura
Acordo sobre Coprodução Cinematográfica16 de dezembro de 1994Entrada em Vigor: 25 de setembro de 2003
Memorando de Entendimento entre a Direção Nacional daJuventude do Ministério de Desenvolvimento Social da RepúblicaArgentina e o Instituto Nacional da Juventude do Ministério dePlanificação e Cooperação da República do Chile para aIntegração e Cooperação das Juventudes de ambos os países28 de abril de 2003
Acordo por troca de notas sobre o estabelecimento de um Grupo
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
160
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
de Trabalho para analisar os Currículos Existentes em Ambos osPaíses em História e Geografia14 de março de 2005
Protocolo Adicional ao Convênio de Cooperação Cultural (de10 de abril de 1975) sobre o Reconhecimento Mútuo deCertificados, Títulos e Graus Acadêmicos de Educação Superior14 de março de 2005
Convênio de Colaboração entre o Instituto Nacional de Cinemae Artes Audiovisuais da República Argentina e o ConselhoNacional da Cultura e Artes da República do Chile sobre oFomento à Distribuição de Filmes de Longa Metragem14 de março de 2005
Acordo por troca de notas que estabelece grupo de trabalhopara enfatizar o estudo dos conteúdos de aprendizagem quecontribuam para a promoção e o reforço de uma cultura de paze de integração entre Argentina e Chile14 de março de 2005
Dia da Amizade Chileno-Argentina (5 de abril, data escolhidapor ambos Presidentes, corresponde ao abraço de seuslibertadores San Martín e O’Higgins, “o abraço de Maipú”; estadata será comemorada nos institutos educacionais de ambos ospaíses por meio de atividades reciprocamente orientadas à cultura
161
e à história)21 de julho de 2005
Acordos Consulares
Acordo por troca de notas sobre o “Sistema Timbre Digital”.15 de setembro/10 de novembro de 2004
Cooperação Judicial
Convênio para o Intercâmbio de Informação de AntecedentesPenais por Delitos de Tráfico Ilícito de Estupefacientes ySubstâncias Psicotrópicas e Lavagem de Ativos Associada a essesDelitos14 de março de 2005
Acordo relativo ao intercâmbio dos instrumentos de ratificaçãodo convênio sobre traslado de nacionais condenados ecumprimento de sentenças penais entre Chile e Argentina14 de março de 2005
Ciência e Tecnologia
Acordo de Intercâmbio e Cooperação Científica e Tecnológica28 de abril de 2003
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia ecomunicações)Protocolo para Uso Compartilhado por Empresas de Transporte
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
162
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Internacional Rodoviário que Operam na Banda de HF, adicionalao Acordo de Complementação Econômica Nº 16 sobre oReconhecimento Mútuo de Licenças, Permissões ou Autorizaçõesde Estações de Radiocomunicações17 de setembro de 2002
Entrada em Vigor: 5 de junho de 2003
Estabelecimento de Grupo de Trabalho sobre TemasEnergéticos24 de abril de 2004
Fronteiras e Limites
Segundo Acordo Complementar ao Acordo sobre Coordenaçãode Abertura e Fechamento de Passos FronteiriçosFirmado em 31 de outubro de 2002; publicado no Diário Oficial(chileno) em 13 de janeiro de 2003
Memorando de Entendimento sobre o Controle Integrado deFronteiras “Sistema Cristo Redentor”Firmado em 15 de abril de 2003
Temas Financeiros
Memorando de Entendimento entre as Autoridades Competentes doChile e da Argentina concernente à cooperação no intercâmbio deinformação financeira e conhecimentos com relação à Lavagem de Ativos9 de dezembro de 2004
163
Memorando de Entendimento entre os Ministérios de PlanejamentoFederal, Investimento Público e Serviços da República Argentinae o Ministério da Economia e Energia da República do Chile14 de março de 2005
Outros Assuntos
Projeto Mineiro “Pascua Lama” (Exploração de ouro e prata naRegião do Atacama no Chile e na Província de San Juan na Argentina)13 de agosto de 2004
Declaração Presidencial Conjunta sobre Direitos Humanos14 de março de 2005
4. ARGENTINA - COLÔMBIA
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Acordo de Complementação Econômica # 48, assinado entreColômbia, Equador, Peru e Venezuela, países Membros daComunidade Andina, e a Argentina18 de dezembro de 2003
6º Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica# 48, assinado entre Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, paísesMembros da Comunidade Andina, e a Argentina30 de Junho de 2004
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
164
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Acordo de Complementação Econômica (AC-59), assinado entreArgentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, Estados partes doMercosul, e Colômbia, Equador e Venezuela, Estados partes daComunidade Andina, e o 1o Protocolo Adicional – Regime deSolução de Controvérsias18 de outubro de 2004
Cooperação Técnica
Protocolo Complementar ao Convênio de Cooperação emMatéria de Prevenção do Uso Indevido de Entorpecentes eSubstâncias Psicotrópicas (de 28 de abril de 1988)12 de outubro de 2000
Entrada em Vigor: 11 de janeiro de 2004
5. ARGENTINA - EQUADOR
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Acordo de Complementação Econômica # 48, assinado entreColômbia, Equador, Peru e Venezuela, países Membros daComunidade Andina, e a Argentina, 7o Protocolo Adicional18 de dezembro de 2003
6º Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica# 48, assinado Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, paísesMembros da Comunidade Andina, e a Argentina
165
30 de Junho de 2004
Acordo de Complementação Econômica (AC-59), assinado entreArgentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, Estados partes doMercosul, e Colômbia, Equador e Venezuela, Estados partes daComunidade Andina, e o 1o Protocolo Adicional – Regime deSolução de Controvérsias18 de outubro de 2004
6. ARGENTINA-GUIANA
Acordos Consulares
Acordo por troca de notas sobre Supressão de Vistos emPassaportes Ordinários20 de maio de 2004
7. ARGENTINA-PARAGUAI
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Protocolo de Olivos para a Solução de Controvérsias do MercosulEntrada em Vigor: 11 de abril de 2003
Acordos Consulares
Acordo para a Supressão da Legalização Consular nas Autorizações
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
166
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
de Viagens de Menores de Idade5 de setembro de 2001
Entrada em Vigor: 4 de abril de 2003
Educação e Cultura
Ata Constitutiva do Movimento Argentino-Paraguaio de Promoçãoda Cultura na Região Compartilhada24 de julho de 2004
Meio Ambiente
Acordo-Quadro sobre o Meio Ambiente do MercosulEntrada em Vigor: 27 de novembro de 2003
Integração na área de infra-estrutura
(transportes, energia e comunicações)
Memorando de Entendimento sobre a Entidade BinacionalYaciretá (elevação da cota da represa de Yaciretá)17 de dezembro de 2003
Outros Assuntos
Protocolo de Buenos Aires sobre Jurisdição Internacionalem matéria Contratual entre Argentina, Brasil, Uruguai eParaguaiEntrada em Vigor: 24 de dezembro de 2003
8. ARGENTINA - PERU
167
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Acordo de Complementação Econômica # 48, assinado entreColômbia, Equador, Peru e Venezuela, países Membros daComunidade Andina, e a Argentina18 de dezembro de 2003
6º Protocolo Adicional ao Acordo de ComplementaçãoEconômica # 48, assinado entre Colômbia, Equador, Peru eVenezuela, países Membros da Comunidade Andina, e a Argentina30 de Junho de 2004
Cooperação Técnica
Acordo sobre Cooperação em Matéria de Desastres Naturais11 de junho de 2004
Saúde
Convênio de Cooperação em Matéria de Saúde19 de maio de 2003
Cooperação Judicial
Tratado de Extradição11 de junho de 2004
Turismo
Convênio sobre Cooperação e Desenvolvimento Sustentável do
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
168
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
TurismoAssinatura: Lima, 7 de setembro de 2001
21 de novembro de 2003
9. ARGENTINA - URUGUAI
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Protocolo de Olivos para a Solução de Controvérsias doMercosul11 de abril de 2003
Memorando de Entendimento para a Complementação, IntegraçãoEnergética e Econômica entre Argentina, Bolívia e Uruguai20 de agosto de 2004
Protocolo de Montevidéu sobre Comércio de Serviços do Mercosul20 de dezembro de 2004
Acordo sobre Arbitragem Comercial Internacional, entre Mercosul,Bolívia e Chile23 de setembro de 2004
Acordo de Complementação Econômica Nr.59 entre Mercosul e CAN18 de outubro de 2004
169
Educação e Cultura
Acordo sobre Coprodução Cinematográfica18 de agosto de 1999
Entrada em vigor: 9 de abril de 2003
Movimentação de Pessoas
Acordo por troca de notas que estabelece um Grupo de Trabalhopara Redigir um Projeto de Acordo Migratório2 de março de 2005
Meio Ambiente
Acordo-Quadro sobre o Meio Ambiente do Mercosul27 de novembro de 2003
Outros Assuntos
Protocolo de Buenos Aires sobre Jurisdição Internacional emmatéria Contratual entre Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai24 de dezembro de 2003
Acordo por troca de notas sobre o Número de Delegados por Paísna Comissão Técnica Mista de Salto Grande22 de junho de 2005
10. ARGENTINA - VENEZUELA
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
170
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
promoção comercial etc.)
Protocolo Adicional para Atualizar o Convênio Básicosobre Cooperação Econômica, Industrial, Tecnológica eComercial19 de agosto de 2003
Acordo de Complementação Económica # 48, assinado entreColômbia, Equador, Peru e Venezuela, países Membros daComunidade Andina, e a Argentina18 de dezembro de 2003
6º Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Económica# 48, assinado entre Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, paísesMembros da Comunidade Andina, e a Argentina30 de junho de 2004
Declaração de Porlamar sobre a Criação do Foro de IntegraçãoArgentino-Venezuelano (FIVA)23 de julho de 2004
Acordo de Complementação Econômica (ACE-59), assinadoentre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, Estados partes doMercosul, e Colômbia, Equador e Venezuela, Estados partes daComunidade Andina, e o 1o Protocolo Adicional – Regime deSolução de Controvérsias18 de outubro de 2004
171
Temas Financeiros
Memorando de Entendimento em Matéria de CooperaçãoFinanceira21 de julho de 2004
Addendum N° 1 ao Convenio Integral de Cooperação entre aRepública Argentina e a República Bolivariana da Venezuela23 de julho de 2004
Addendum N° 2 ao Convênio Integral de Cooperação entre aRepública Argentina e a República Bolivariana da Venezuela23 de julho de 2004
Compra, pela Venezuela, de 500 milhões de dólares em títulospúblicos argentinos2005
Cooperação Técnica
Convênio Integral de Cooperação6 de abril de 2004
Convênio de Cooperação Integral para o Desenvolvimento Social11 de agosto de 2005
Saúde
Carta de Intenção para Avaliar a Instalação de Centros ou
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
172
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Módulos de Medicina Nuclear de Origem Argentina na RepúblicaBolivariana de Venezuela19 de agosto de 2003
Esportes
Convênio de Cooperação Desportiva entre a Secretaria deTurismo e Esportes da República Argentina e o Instituto Nacionalde Desportes da República Bolivariana de Venezuela19 de agosto de 2003
Agricultura
Carta de Intenção para a Modernização e Fornecimento deImplementos, Maquinaria e Tecnologia Agroindustrial eAlimentícia19 de agosto de 2003
Carta de Intenção em Matéria de Produtos Agroalimentários Básicos19 de agosto de 2003
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Acordo de cooperação sobre o Estabelecimento da Petrosulmaio de 2005
Acordo para a criação da TELESUR1º de fevereiro de 2005
173
11. BOLÍVIA - BRASIL
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Construção de hidrelétrica binacional e de hidrelétrica emCachuela Esperanza, no rio Beni, do lado boliviano.
Construção, pelos consórcios ARG-Camargo Correa e Odebrecht-IASA, de dois trechos da estrada Santa Cruz-Puerto Suárez.
Crédito para a construção de dois trechos da rodovia Santa Cruz-Puerto Suárez2004
Pólo Gás Químico Binacional, anteprojeto da ComissãoExecutiva BinacionalJulho de 2004
Acordo para a Construção de uma Ponte sobre o Rio Acre, nasproximidades das cidades de Brasiléia e CobijaAssinado em 28 de abril de 2003; entrada em vigor em 24 de junho
de 2004
Cooperação Técnica
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica,Científica e Tecnológica para Implementação do Projeto de
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
174
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Manejo de Fauna Silvestre18 de novembro de 2003
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica,Científica e Tecnológica para Implementação do Projeto SistemaEletrônico de Contratações Estatais28 de abril de 2003
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica,Científica e Tecnológica para Implementação do Projeto Apoioao Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa18 de novembro de 2003
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica,Científica e Tecnológica para Implementação do ProjetoEstruturação do Centro de Referência para Queimados em La Paz18 de novembro de 2003
Meio Ambiente
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica,Científica e Tecnológica para Implementação do ProjetoLegislação dos Recursos Hídricos28 de abril de 2003
Agricultura
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica,
175
Científica e Tecnológica para Implementação do Projeto deTransferência de Tecnologia no Cultivo e Processamento deFrutas Tropicais em Chapare e em Yungas de La Paz18 de novembro de 2003
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica,Científica e Tecnológica para Implementação do Projeto deTransferência de Tecnologia no Cultivo do Palmito (BactrisGasipaes) em Chapare18 de novembro de 2003
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica,Científica e Tecnológica para Implementação do Projeto deTransferência de Tecnologia Para Apoiar a Competitividade doCircuito Produtivo do Café na Região de Yungas18 de novembro de 2003
Saúde
Memorando de Entendimento no Âmbito do Programa deCooperação Internacional do Ministério da Saúde do Brasil29 de agosto de 2003
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica,Científica e Tecnológica para Implementação do Projeto Prevençãoe Controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Vírus deDeficiência Imunológica Humana e a Síndrome da Imunodeficiência
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
176
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Adquirida (DST/HIV/AIDS)28 de abril de 2003
Comércio
Memorando de Entendimento para Promoção do Comércio edo Investimento18 de novembro de 2003
Primeira Reunião do Grupo Executivo de Trabalho Bolívia-Brasilpara a promoção do comércio e de investimentosMarço de 2004
Fronteiras
Reuniões dos Comitês de Fronteiras: Cohija-Brasiléia;Guayamerín-Guajará Mirim; San Matía-Cáceres; Puerto Suárez-Corumbá (2003-2004-2005)
Movimentação de Pessoas
Acordo sobre Facilitação para o Ingresso e Trânsito dosNacionais da Bolivia e do Brasil nos Territórios brasileiro eboliviano8 de julho de 2004
Acordo para a Permissão de Residência, Estudo e Trabalho aNacionais Fronteiriços Brasileiros e Bolivianos8 de julho de 2004
177
Acordo sobre Regularização Migratória15 de agosto de 2005
Cooperação Judicial
Acordo para a Restituição de Veículos Automotores Roubadosou Furtados28 de abril de 2003
Outros assuntos
Contrato de Reestruturação de Dívida8 de julho de 2004
12. BOLÍVIA - CHILE
Fronteiras
Convênio sobre Controles Integrados de Fronteira17 de fevereiro de 2004
Acordos Consulares
Acordo de Supressão de Passaportes para Chilenos e Bolivianosque Viajam por Razões de Turismo18 de julho de 2005
Cooperação Judicial
Tratado de Transferência de Pessoas Condenadas4 de outubro de 2004
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
178
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Integração física
Projeto de construção da Rodovia Cañada Oruro-Villamontes-Tarija-Estación Avaroa
Projeto de Construção da Rodovia Toledo-Pisiga
Aduanas
Protocolo 14 ao Acordo de Cooperação e Intercâmbio deInformação em Matéria Aduaneira17 de fevereiro de 2004
13. BOLÍVIA - COLOMBIA
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Memorando de Entendimento para a Cooperação em Matéria deComercialização de Produtos Provenientes do DesenvolvimentoAlternativo29 de novembro de 2004
Memorando de Entendimento para a Promoção Econômica,Investimento, Intercâmbio Comercial, Apoio à Transferência deTecnologia e Fortalecimento da Integração Binacional2004
Cooperação Técnica
179
Acordo de Cooperação Institucional para a Assistência Técnicaentre a PROEXPORT, da Colômbia, e a CEPROBOL, da Bolívia2004
Memorando de Entendimento entre “Artesanato de Colombia”e o Instituto Boliviano da Pequena Indústria e Artesanato para oFomento da Cooperação em Matéria de Artesanato2004
Convênio de Cooperação institucional entre o Ministério deComércio, Indústria e Turismo da Colômbia e o Ministério deDesenvolvimento Econômico da Bolívia – Unidade deProdutividade e Competitividade2004
14. BOLÍVIA - EQUADOR
Acordos Consulares
Acordo sobre Trabalho Remunerado para Familiares e Dependentesdo Pessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico30 de setembro de 2003
15. BOLÍVIA - PARAGUAI
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
180
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Acordo de Complementação Econômica nr 36, 11o ProtocoloAdicional, assinados entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai,Estados partes do Mercosul, e a Bolívia25 de março de 2004
Memorando Operativo para a Dinamização das RelaçõesEconômico-Comerciais16 de abril de 2004
Acordo Institucional de Assistência e Cooperação Mútua emAssuntos Aduaneiros25 de abril de 2005
Educação e Cultura
Convênio para a Recuperação de Bens Culturais e OutrosEspecíficos Roubados, Importados ou ExportadosIlicitamente16 de abril de 2004
Fronteiras
Acordo Institucional de Assistência e Cooperação Mútua emAssuntos AduaneirosAbril de 2005
Asfaltamento da passagem de fronteira Cañada Oruro- InfanteRivarola e estudo para o desenho de infra- estrutura que permita
181
a instalação de um Centro de Fronteira com controles integradosde aduanas.
16. BOLÍVIA - PERU
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Tratado Geral de Integração e Cooperação Econômica e Socialpara Conformação de Mercado Comum3 de agosto de 2004
Acordo para Desgravação de Produtos Bolivianos, incluídos noanexo VII da Decisão nº 414 da Comissão da CAN4 de agosto de 2004
Fronteiras
Memorando de Entendimento para Integração, CooperaçãoSocial e Preservação de Recursos Naturais em Zonas deFronteira27 de agosto de 2003
Acordo de Cooperação em benefício do Município Bolivianode “El Alto”5 de março de 2004
Acordo Específico para o “Centro Binacional de Apoio
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
182
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Fronteiriço” (CEBAF)28 de janeiro de 2005
Meio Ambiente
Acordo para a criação de Unidade de Biodiversidadesubordinada à “Autoridad Binacional del Lago Titicaca”,conforme recomendação do Comitê Gestor do “Proyecto deConservación de la Biodiversidad del Sistema Cuenca del lagoTiticaca, río Desaguadero, lago Poopó y Salar de Coipasa”(T.D.P.S.)2 de julho de 2003
Memorando de Entendimento para Apoiar a Integração de seusRespectivos Territórios e Habitantes assim como a Preservaçãodos Recursos Naturais em suas Zonas Fronteiriças27 de agosto de 2003
Assuntos Consulares
Acordo que autoriza o livre exercício de atividades remuneradaspor familiares dependentes de membros das missões diplomáticase consulares, em missão oficial30 de julho de 2004
Cooperação Judicial
Tratado de Extradição27 de agosto de 2003
183
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Carta de intenções para Complementação Energética4 de agosto de 2004
Memorando de Entendimento para a Complementação,Integração Energética e Econômica entre a República Argentina,a República da Bolívia e a República Oriental do Uruguai20 de agosto de 2004
Ampliação do projeto rodovia Tarija – Bermejo, trecho LaMamona-Emborozu
Outros Assuntos
Acordo de Integração e Complementação Mineira15 de setembro de 2003
Acordo-Marco de Cooperação e Ajuda Mútua no Campo daAvaliação de Risco, Prevenção e Atuação em caso de DesastresNaturais27 de agosto de 2003
17. BOLÍVIA - URUGUAI
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
184
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Acordo de Complementação Econômica nr 36, 11o ProtocoloAdicional, assinados entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai,Estados partes do Mercosul, e a Bolívia25 de março de 2004
Acordo sobre Arbitragem Comercial Internacional, assinadoentre Mercosul, Bolívia e Chile23 de setembro de 2004
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Memorando de Entendimento para a Complementação,Integração Energética e Econômica entre a República daBolívia, a República Argentina e a República Oriental doUruguai20 de agosto de 2004
Memorando de Entendimento para a Complementação Energéticae Econômica entre a República da Bolívia e a República Orientaldo Uruguai20 de agosto de 2004
18. BOLÍVIA-VENEZUELA
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
185
Convênio de Cooperação Energética7 de maio de 2004
Acordo de Cooperação Energética9 de dezembro de 2004
19. BRASIL - CHILE
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Convenção Destinada a Evitar a Dupla Tributação e Prevenir aEvasão Fiscal em Relação ao Imposto sobre a RendaEntrada em vigor: 24 de julho de 2003
Memorando de Entendimento para a Promoção do Comércio edos Investimentos23 de agosto de 2004
Memorando de Entendimento(isenção de PIS e COFINS para empresas de transportes)18 de novembro de 2004
Ciência e Tecnologia
Memorando de Entendimento entre a Empresa Brasileira de PesquisaAgropecuária e o Instituto de Investigações Agropecuárias do Chile23 de agosto de 2004
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
186
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Integração Física e Infraestrutura (transportes, energia,
comunicações etc.)
Emenda, por troca de Notas, ao Acordo sobre Transportes Aéreos,de 04/07/1947
4 de julho de 1947
Entrada em Vigor: 22 de junho de 2004
Projeto de revitalização do Corredor Bioceânico Antofagasta-Santos
Outros Assuntos
Plano de Ação Conjunta Brasil-Chile23 de agosto de 2004
Memorando de Entendimento entre o Ministério do DesenvolvimentoSocial e Combate à Fome do Brasil e o Ministério de Planejamentoe Cooperação do Chile23 de agosto de 2004
20. BRASIL - COLÔMBIA
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Acordo de Complementação Económica # 39, assinado entreColômbia, Equador, Venezuela e Peru, países Membros daComunidade Andina, e o Brasil18 de dezembro de 2003
187
Acordo de Complementação Econômica (AC-59), assinado entreArgentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, Estados partes doMercosul, e Colômbia, Equador e Venezuela, Estados partes daComunidade Andina, e o 1o Protocolo Adicional – Regime deSolução de Controvérsias18 de outubro de 2004
Memorando de Entendimento para a Promoção do Comércio edos Investimentos entre o Brasil e a Colômbia27 de junho de 2005
Cooperação Técnica
Ajuste para a Implementação do Projeto “Atenção e Tratamentode Pessoas vivendo com VIH/SIDA na Colômbia”,complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica17 de outubro de 2003
Educação e Cultura
Memorando de Entendimento entre o Ministério das RelaçõesExteriores da República Federativa do Brasil e o Ministério dasRelações Exteriores da República da Colômbia sobre cooperaçãoentre as Academias Diplomáticas do Brasil (Instituto Rio Branco)e da Colômbia (San Carlos)27 de junho de 2005
Fronteiras
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
188
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Memorando de Entendimento para o ensino dos idiomas Portuguêse Espanhol na região fronteiriça27 de junho de 2005
Saúde
Ajuste Complementar, por troca de Notas, ao Acordo Básicode Cooperação Técnica de 13 de dezembro de 1972, para Saúdena FronteiraAssinado em 7 de março de 2003; entrada em vigor em 22 de março
de 2005
Defesa
Memorando de Entendimento entre o Ministério da Defesa daRepública Federativa do Brasil e o Ministério da Defesa daRepública da Colômbia sobre Cooperação em Matéria deDefesa20 de junho de 2003
Memorando de Entendimento entre o Ministério da DefesaNacional da República da Colômbia, o Ministério de Defesa e oMinistério de Justiça da República Federativa do Brasil, e oMinistério de Defesa da República do Peru para combater asatividades ilícitas nos rios fronteiriços e/ou comuns11 de fevereiro de 2004
Segurança Pública
189
Acordo por troca de notas para constituir um Grupo de TrabalhoBilateral para a Repressão da Criminalidade e do Terrorismo26 de junho de 2003
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Hidrovia Meta-Orinoco
Autoestrada Pasto-Moncoa.
21. BRASIL - EQUADOR
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Acordo de Complementação Econômica # 39, assinado entreColômbia, Equador, Venezuela e Peru, países Membros daComunidade Andina, e o Brasil18 de dezembro de 2003
Acordo de Complementação Econômica (AC-59), assinado entreArgentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, Estados partes doMercosul, e Colômbia, Equador e Venezuela, Estados partes daComunidade Andina, e o 1o Protocolo Adicional – Regime deSolução de Controvérsias18 de outubro de 2004
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
190
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Hidrelétrica San Francisco.
Projeto para fornecimento de água potável à península de Santa Elena
Memorando de Entendimento sobre Cooperação no Setor de Energia25 de agosto de 2004
Memorando de Entendimento sobre Cooperação no Setor deTelecomunicações25 de agosto de 2004
Educação e Cultura
Protocolo de Intenções na Área da Educação27 de maio de 2003
Saúde
Protocolo de Intenções na Área de Saúde6 de maio de 2004
Memorando de Entendimento sobre Cooperação para aImplementação de Banco de Leite Humano25 de agosto de 2004
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica
191
para a Implementação do Projeto Intercâmbio para Fortalecimentodos Sistemas Nacionais de Saúde do Brasil e do Equador25 de agosto de 2004
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnicapara a Implementação do Projeto “Fortalecimento da Capacidadede resposta do Programa de Prevenção e Controle de DoençasSexualmente Transmissíveis, Vírus de Deficiência ImunológicaHumana e Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (DST/HIV/AIDS)”27 de maio de 2003
Outros assuntos
Protocolo de Intenções na Área de Distribuição de BenefíciosSociais, com Uso de Cartão Magnético27 de maio de 2003
Memorando de Entendimento sobre Políticas Sociais no Âmbitodo Programa de Cooperação Técnica27 de maio de 2003
22. BRASIL - GUIANA
Educação e Cultura
Programa Executivo na Área de Educação15 de fevereiro de 2005
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
192
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Acordo de Cooperação entre os Institutos Diplomáticos deAmbos os Países15 de fevereiro de 2005
Cooperação Técnica
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnicapara a Implementação do Projeto Gestão de Base de Dadosde Produção de Gado Leiteiro e Vigilância de Doenças naGuiana30 de julho de 2003
Saúde
Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica, queestabeleceu Comissão Bilateral de Saúde Fronteiriça15 de fevereiro de 2005
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Interconexão viária entre Boa Vista e Goergetown. Trechobrasileiro (BR 401), entre Boa Vista e Bonfim.
Ponte sobre o rio Takutu (projeto inserido na interconexão viáriaBoa Vista-Georgetown.)
Acordo de Transporte Rodoviário Internacional de Passageirose Cargas
193
Assinado em 7 de fevereiro de 2003; entrada em vigor em 13 de
junho de 2005
Assuntos Consulares
Acordo sobre Isenção Parcial de Vistos30 de julho de 2003
23. BRASIL - PARAGUAI
Temas Financeiros
Protocolo de Cooperação entre o Banco Central do Brasil e aSuperintendência de Bancos do Banco Central do Paraguai1o de dezembro de 2003
Cooperação Técnica
Acordo Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica naÁrea de Formação e Capacitação Profissional (Fase II do ProjetoHernandárias)22 de outubro de 2004
Educação e Cultura
Protocolo de Intenções para a Implantação do Projeto BolsaEscola no Perímetro de Atuação da Itaipu Binacional16 de agosto de 2003
Saúde
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
194
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica, paraa Implementação do Projeto Assistência e Tratamento a PessoasPortadoras de AIDS14 de outubro de 2003
Fronteiras
Plano de Contingência para a Região de Foz do Iguaçu-Ciudaddel Este1º de abril de 2005
Cooperação Judicial
Memorando de Entendimento para o Estabelecimento de um GrupoBilateral de Inteligência Brasil-Paraguai na Esfera da Pirataria, daFalsificação e do Contrabando de Produtos Pirateados e Falsificados20 de junho de 2005
Meio Ambiente
Acordo por Troca de Notas relativo à incorporação, pelo Brasile pelo Paraguai, dos conceitos de responsabilidade social eambiental ao planejamento das atividades de Itaipu Binacional31 de março de 2005
Agricultura
Protocolo de Intenções sobre Cooperação Técnica na Área doDesenvolvimento Agrário29 de março de 2004
195
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Expansão da Ruta 10, entre os municípios de San Estanislao eTacuará/Katueté. A conclusão está prevista para o final de2005.
Memorando de Entendimento para a Construção da SegundaPonte sobre o Rio Paraná, que ligará Foz do Iguaçú a PresidenteFranco14 de outubro de 2003
24. BRASIL - PERU
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Memorando de Entendimento sobre Integração Física eEconômica25 de agosto de 2003
Memorando de Entendimento sobre Promoção da Pesca26 de agosto de 2003
Acordo de Complementação Econômica # 39, assinado entreColômbia, Equador, Venezuela e Peru, países Membros daComunidade Andina e o Brasil18 de dezembro de 2003
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
196
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Cooperação Técnica
Programa de Trabalho para a Área de Cooperação Técnica (Atada IV Reunião do Grupo de Trabalho bilateral sobre cooperaçãotécnica).24 de junho de 2003
Acordo complementar ao Acordo Básico de cooperação técnica ecientífica para implementação de projeto de fortalecimentoinstitucional de entidades peruanas prestadoras de serviços desaneamento - tratamento de águas residuais, lodos e esgoto sanitário24 de junho de 2003; entrou em vigor em 18 de julho de 2003
Acordo complementar ao Acordo Básico de cooperação técnicae científica para implementação de projeto de controle da raivasilvestre24 de junho de 2003; entrou em vigor em 18 de julho de 2003
Acordo complementar ao Acordo Básico de cooperação técnicae científica para a implementação de projeto de aprimoramentode serviços de defesa zoosanitária e diagnóstico veterinário24 de junho de 2003; entrou em vigor em 18 de julho de 2003
Educação e Cultura
Programa Executivo Cultural e Educacional para o quadriênio2004-200721 de novembro de 2003
197
Saúde
Acordo Complementar ao Acordo básico de cooperação técnicapara implementação do projeto “Prevenção e controle dedoenças sexualmente transmissíveis, vírus da deficiênciaimunológica humana e síndrome da imunodeficiência adquirida(VIH/SIDA) no Peru”;25 de agosto de 2003
Defesa
Memorando de Entendimento sobre cooperação em matéria devigilância e proteção da Amazônia25 de agosto de 2003
Memorando de Entendimento entre o Ministério da DefesaNacional da República da Colômbia, o Ministério de Defesae o Ministério de Justiça da República Federativa do Brasil,e o Ministério de Defesa da República do Peru paracombater as atividades ilícitas nos rios fronteiriços e/oucomuns11 de fevereiro de 2004
Fronteiras
Acordo substitutivo do Acordo (de 11 de abril de 2003) para aconstrução de ponte sobre o rio Acre, entre as cidades de AssisBrasil e Iñapari30 de setembro de 2003; entrou em vigor em 15 de maio de 2004
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
198
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Meio Ambiente
Acordo Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica paraa Implementação de Projeto de Recuperação Ambiental daRegião de Huaypetue25 de agosto de 2003; entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2004
Protocolo para a implementação de sistema de prevenção econtrole de incêndios florestais25 de agosto de 2003; entrou em vigor em 19 de outubro de 2004
Acordo Complementar ao Acordo Básico de CooperaçãoCientífica e Técnica na Área de Recursos Naturais e Meio Ambiente20 de agosto de 2004
Acordo de Cooperação para a Conservação e o Uso Sustentávelda Flora e da Fauna Silvestres dos Territórios Amazônicos25 de agosto de 2003
Movimentação de Pessoas
Acordo sobre facilidades de ingresso e trânsito de nacionaisbrasileiros e peruanos nos territórios dos dois países10 de fevereiro de 2004; entrou em vigor em 15 de setembro de 2005
Acordos Consulares
Acordo sobre trabalho remunerado para familiares dependentesdo pessoal diplomático, consular, administrativo e técnico de
199
Missões Diplomáticas, Repartições Consulares e RepresentaçõesPermanentes perante Organizações Internacionais10 de fevereiro de 2004
Cooperação Judicial
Tratado de Extradição25 de agosto de 2003
Acordo sobre Transferência de Presos25 de agosto de 2003
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Memorando de Entendimento de Cooperação Técnica na Áreade Serviços Postais para Pequenas e Micro Empresas9 de dezembro de 2004
Protocolo de Intenções sobre “Roaming” Internacional9 de dezembro de 2004
Interconexão viária entre Assis Brasil, no Acre, e os portosmarítimos peruanos de Ilo, Mararani e San Juán (trecho da estradainteroceânica).
Ponte Assis Brasil – Iñapari.
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
200
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Agosto de 2004.
Rodovia Paita-Yurimáguas, trecho da Rodovia Bioceânica.
25. BRASIL - SURINAME
Comercial
Acordo de Alcance Parcial de Complementação Econômica Nr. 4121 de abril de 2005
Acordo de Alcance Parcial Para a Exportação de Arroz doSuriname para o Brasil21 de abril de 2005
Saúde
Protocolo de Intenções em Matéria de Saúde16 de fevereiro de 2005
Educação
Programa de Educação Executivo
Cooperação Judicial
Acordo de Extradição21 de dezembro de 2004
Tratado sobre Cooperação Jurídica em Matéria Penal
201
16 de fevereiro de 2005
Tratado sobre a Transferência de Pessoas Condenadas16 de fevereiro de 2005
Movimentação de Pessoas
Acordo sobre Regularização Migratória21 de dezembro de 2004
Ajuste complementar ao Acordo sobre Regularização Migratória16 de fevereiro de 2005
Agricultura
Memorando de Entendimento sobre Cooperação em PesquisaAgrícola16 de fevereiro de 2005
Outros Assuntos
Memorando de Entendimento para o estabelecimento de umMecanismo de Consulta Política16 de fevereiro de 2005
Projeto de Cooperação para Redução dos Impactos Negativosde Mineração de Pequeno Porte no Interior do Suriname
26. BRASIL - URUGUAI
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
202
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial, etc.)
Protocolo de Olivos para Solução de Controvérsias noMercosul11 de abril de 2003 (data de vigência)
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Termelétrica de San José.
Cooperação Técnica
Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Científica eTécnica sobre Atividades de Cooperação entre a Secretaria deCiência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul e oEscritório de Planejamento e Orçamento da Presidência daRepública Oriental do Uruguai.Assinado em 24 de junho de 2003
Acordo, Por Troca de Notas, para o Estabelecimento de umaComissão Binacional de Cooperação Técnica1º de abril de 2005
Cooperação Judicial
Protocolo de Buenos Aires sobre Jurisdição Internacional emMatéria Contratual24 de dezembro de 2003 (data de vigência)
203
Educação e Cultura
Acordo de Cooperação em Matéria de Comunicação1º de abril de 2005
Acordo para a Criação de Escolas e/ou Institutos BinacionaisFronteiriços Profissionais e/ou Técnicos e para o Credenciamentode Cursos Técnicos Binacionais Fronteiriços1º de abril de 2005
Acordo sobre Cooperação entre Academias Diplomáticas21 de agosto de 2002 – Entrada em vigor: 28 de novembro de 2004
Saúde
Memorando de Entendimento no Âmbito de Troca deExperiências em Transplantes de Órgãos e Tecidos18 de junho de 2003
Segurança Pública
Acordo sobre Cooperação Policial em Matéria de Investigação,Prevenção e Controle de Fatos DelituososAssinado em 14 de abril de 2004
Acordo de Cooperação Mútua para Combater o Tráfegode Aeronaves Envolv idas com Ativ idades I l íc i tasTransnacionaisAssinado em 14 de setembro de 2004
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
204
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Fronteiras
Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica,Científica e Tecnológica para Saúde na Fronteira31 de julho de 2003
Ajuste Complementar, P. T. N., ao Acordo de 21 de julho de1972, que Estabeleceu o Limite Lateral Marítimo Brasil-Uruguai29 de julho de 2005
Assuntos Consulares
Acordo para Permissão de Residência, Estudo e Trabalho aNacionais Fronteiriços Brasileiros e Uruguaios21 de agosto de 2002 - Entrada em vigor: 14 de abril de 2004
Acordo, P. T. N., para Permissão de Residência, Estudo eTrabalho a Nacionais Fronteiriços Brasileiros e Uruguaios02 de setembro de 2004
Ciência e Tecnologia
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação para aImplementação do Projeto “Aportes de Conhecimento sobre os Fatoresque Incidem na Necrose de Gemas da Flor da Pera no Uruguai”1º de abril de 2005
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperaçãopara Implementação do Projeto “Capacitação e Transferência
205
de Metodologia para o Zoneamento do Cultivo da Videira noUruguai e Caracterização Enológica dos Vinhos Regionais”1º de abril de 2005
Integração Física e Infraestrutura (transportes, energia,
comunicações etc.)
Acordo para a Construção de uma Segunda Ponte sobre o RioJaguarão, nas Proximidades das Cidades de Jaguarão e Rio Branco,e Recuperação da Atual Ponte Barão de Mauá21 de novembro de 2000
Entrada em vigor: 1º de julho de 2003
Memorando de Entendimento para o Estabelecimento de umaComissão Mista Permanente em Matéria Energética e deMineração1º de abril de 2005
Meio Ambiente
Acordo Quadro sobre Meio Ambiente27 de novembro de 2003 (data de vigência)
Outros assuntos
Memorando de Entendimento sobre isenção de PIS, FINSOCIALe COFINS para empresas de transporte18 de novembro de 2004
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
206
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
27. BRASIL - VENEZUELA
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Acordo de Complementação Econômica # 39, assinado entreColômbia, Equador, Venezuela e Peru, países Membros daComunidade Andina e o Brasil18 de dezembro de 2003.
Acordo de Complementação Econômica (AC-59), assinado entreArgentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, Estados partes doMercosul, e Colômbia, Equador e Venezuela, Estados partes daComunidade Andina, e o 1o Protocolo Adicional – Regime deSolução de Controvérsias18 de outubro de 2004
Cooperação Judicial
Acordo para Evitar a Bitributação e Prevenir a Evasão Fiscalem Matéria de Imposto de Renda14 de fevereiro de 2005
Temas Financeiros
Implementação de linha de crédito de 1 bilhão de dólaresdestinada a exportação de bens e serviços brasileiros àVenezuela2003
207
Defesa
Realização do exercício militar conjunto CRUZEX, em Fortaleza e NatalSetembro de 2004
Agricultura
Memorando de entendimento entre a Secretaria Especial deAquicultura e Pesca do Brasil e o Ministério de Agricultura eTerras da República Bolivariana da Venezuela14 de fevereiro de 2005
Protocolo de Intenções entre o Ministério do Desenvolvimento Agráriodo Brasil e o Ministério de Agricultura e Terras da Venezuela sobreCooperação nas Áreas de Agricultura Familiar e Reforma Agrária14 de fevereiro de 2005
Cooperação Técnica
Memorando de Entendimento entre o “Instituto de Geologia yMinería de Venezuela” e a Companhia de Pesquisas de RecursosMinerais (CPRM), do Brasil14 de fevereiro de 2005
Acordo de Cooperação técnica entre o Ministério de Petróleo eEnergia, da Venezuela, e o Ministério das Minas e Energia, doBrasil, para a transferência de tecnologia no campo do biodisel edo etanol, a construção de plataformas e navios14 de fevereiro de 2005
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
208
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Memorando de Entendimento no Campo da CooperaçãoCientífica e Tecnológica14 de fevereiro de 2005
Acordo de Cooperação em Matéria de Comunicações14 de fevereiro de 2005
Ajuste Complementar ao Convênio Básico de CooperaçãoTécnica para o Desenvolvimento das TelecomunicaçõesAssinado em 4 de julho de 1995; entrou em vigor em 8 de outubro de
2003
Carta de Intenção entre a Petrobrás e a PDVSA em relação àPlataforma Deltana3 de junho de 2005
Memorando de Entedimento para o desenvolvimento denegócios e atividades de cooperação na área de produção edistribuição de lubrificantes entre a Petrobrás e a PDVSA
Acordo entre a Petrobrás e a PDVSA para cooperação edesenvolvimento de negócios e atividades de cooperação na áreade produção e distribuição de lubrificantes
Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de negócios eatividades de cooperação na área de refinação entre a Petrobrás e a PDVSA
209
Memorando de Entendimento entre a PDVSA para odesenvolvimento de um projeto conjunto na bacia do Orinoco(“Faja del Oronoco”)
Educação e Cultura
Criação do Núcleo de Estudos Brasileiros na UniversidadeCentral da Venezuela
Saúde
Doação à Venezuela de número considerável de “kits enchente”,destinados à população vítima de inundaçõesFevereiro de 2005
Fronteiras
Inauguração da Alfândega de Santa Elena de Uiarén, comescritórios de diversos órgãos da Administração Públicavenezuelana ligados ao comércio11 de agosto de 2005
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Hidrelétrica La Vueltosa.
Hidrelétrica Antonio Paez.
Hidrelétrica San Agatón.
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
210
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Segunda ponte sobre o rio Orinoco.
Metrô de superfície “Los Teques”.
Linha 4 do metrô de Caracas.
Outros Assuntos
Criação da companhia Carbosuramérica S. A .14 de fevereiro de 2005
28. CHILE - COLÔMBIA
Saúde
Convênio de Seguridade Social9 de dezembro de 2003
Meio Ambiente
Acordo de Cooperação em Matéria de DesenvolvimentoFlorestal (Intercâmbio de experiências e conhecimentos nodesenvolvimento do manejo sustentável das florestas)9 de dezembro de 2003
Temas Financeiros
Memorando de Entendimento concernente à cooperação na troca deinformações e conhecimentos relacionadas com a Lavagem de Ativos
211
entre a Unidade de Análise Financeira da República do Chile e a Unidadede Informação e Análise Financeira da República da Colômbia18 de novembro de 2004
29. CHILE - EQUADOR
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Acordo de Complementação Econômica Nr. 32, 3º ProtocoloAdicionalAssinado em 24 de janeiro de 2001; 30 de junho de 2004 (data dapublicação no Diário Oficial chileno)
Acordo de Complementação Econômica Nr. 32, 4o ProtocoloAdicionalAssinado em 25 de junho de 2004; 25 de outubro de 2004 (data depublicação no Diário Oficial chileno)
Anúncio de início de negociações para assinar um Tratado deLivre Comércio3 de agosto de 2004
Defesa
Memorando de Entendimento sobre participação combinada naMissão de Estabilização do Haiti (MINUSTAH)15 de outubro de 2004
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
212
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Segurança Pública
Acordo para o Funcionamento das Reuniões de Consulta entreo Alto Comando da Polícia Nacional do Equador e osCarabineiros do Chile3 de julho de 2003
Acordo de Cooperação em Matéria de Segurança Cidadã ePrevenção da Criminalidade22 de abril de 2004
Aduanas
Acordo de Cooperação e Assistência em Matérias Aduaneiras22 de abril de 2004
Cooperação Judicial
Convênio de Cooperação sobre Registro Civil22 de abril de 2004
Convênio para Evitar a Dupla Tributação e para Previnir a EvasãoFiscal em relação ao Imposto de Renda e ao Patrimônio26 de agosto de 1999 (data da assinatura); 5 de janeiro de 2004
(publicação no Diário Oficial chileno)
Outros Assuntos
Convênio de Cooperação em Matérias Antárticas22 de abril de 2004
213
Acordo entre os Arquivos Históricos dos Ministérios de RelaçõesExteriores de ambos os países22 de abril de 2004
30. CHILE - PARAGUAI
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Inauguração de um “depósito franco” do Paraguai no Porto deAntofogasta, por ocasião da visita do Presidente Nicanor DuarteFrutos ao Chile31 de agosto de 2005
Acordo de Complementação Econômica nr. 35, 210 ProtocoloAdicional, assinado entre Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai,estados Partes do Mercosul e o Chile22 de setembro de 2004
Acordo sobre Arbitragem Comercial Internacional, assinadoentre Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai, Estados partes doMercosul e o Chile23 de setembro de 2004
Temas Financeiros
Memorando de Entendimento entre as Autoridades da Unidadede Análise Financeira da República do Chile e a Unidade de
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
214
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Análise Financeira da Secretaria de Prevenção de Lavagem deDinheiro ou Bens da República do Paraguai5 de novembro de 2004
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Acordo de Transporte Aéreo5 de maio de 2005
31. CHILE - PERU
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Segundo Protocolo Adicional ao Acordo de ComplementaçãoEconômica Nr. 1714 de fevereiro de 2005
Segundo Protocolo Adicional ao Acordo de ComplementaçãoEconômico Nr. 38, de 17 de fevereiro de 2005
Defesa
Aprovação da proposta de Metodologia para a Mediçãoestandardizada dos Gastos Militares10 de dezembro de 2004
Acordo de Cooperação Empresarial entre o Serviço Industrial da
215
Marinha (SIMA) e Estaleiros e Oficinas Mecânicas da Armada(ASMAR)2004
Educação e Cultura
Programa de Intercâmbio Cultural e Educativo para o período2004/2007
30 de agosto de 2004
Inauguração da escultura “Del pueblo de Chile al pueblo delPerú”, no Distrito de San Borja10 de dezembro de 2004
Acordos Consulares
Acordo para Ingresso e Trânsito de Nacionais Chilenos ePeruanos na qualidade de Turistas com Documento de Identidade6 de julho de 2005
Aduana
Acordo de Cooperação e Assistência Mútua em MatériasAduaneiras17 de dezembro de 2003
Temas Financeiros
Memorando de entendimento entre a Unidade de AnáliseFinanceira da República do Chile e a Unidade de Inteligência
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
216
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Financeira do Peru, concernente à cooperação no intercâmbiode informação financeira e conhecimentos com relação à lavagemde ativos8 de setembro de 2004
Outros Assuntos (seguridade social, integração, prevenção
de desastres, etc)
Criação de Mecanismo de Consultas em Matéria Pesqueira eDireito do Mar15 de maio de 2003
Acordo Administrativo para a Implementação do Convênio deSeguridade Social23 de agosto de 2005
Acordo de Cooperação e Assitência Mútua no Campo daPrevenção de Desastres10 de dezembro de 2004
Acordo de Transporte de Passageiros Rodoviários entre Tacna e Arica10 de dezembro de 2004
32. CHILE - URUGUAI
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
217
Acordo de Complementação Econômica nr. 35, 21o ProtocoloAdicional, assinado entre Uruguai, Argentina, Brasil e Paraguai,Estados Partes do Mercosul, e o Chile22 de setembro de 2004
Acordo sobre Arbitragem Comercial Internacional, assinadoentre Uruguai, Argentina, Brasil e Paraguai, Estados partes doMercosul, e o Chile23 de setembro de 2004
Cooperação Técnica
Memorando de Entendimento entre a Agência de CooperaçãoInternacional do Chile (AGCI) e o Escritório de Orçamento daPresidência da República Oriental do Uruguai27 de abril de 2004
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Acordo Aeronáutico Bilateral de Transporte Aéreo27 de abril de 2004
33. CHILE - VENEZUELA
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
I Macro Rodada de Negócios
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
218
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
20 de abril de 2005
Ciência e Tecnologia
Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica20 de abril de 2005
Turismo
Reativação da aplicação do Acordo Complementar de Cooperaçãoe Integração Turística, para que os organismos competentestrabalharem conjuntamente no estabelecimento de um planoturístico binacional e de um programa de cooperação na matéria20 de abril de 2005
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Acordo de Cooperação Energética20 de abril de 2005
Outros assuntos
Convênio de Seguridade Social20 de agosto de 2004
34. COLÔMBIA - PARAGUAI
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
219
Acordo de Alcance Parcial de Renegociação # 18, 14o Protocolo Adicional18 de dezembro de 2003
15º Protocolo Adicional ao Acordo de Alcance Parcial deRenegociação # 1825 de junho de 2004
Acordo-Quadro de Cooperação entre a Direção Geral dePromoção das Exportações e Investimentos da Chancelariaparaguaia (ProParaguay) e a Proexport/Colômbia13 de julho de 2004
Acordo de complementação Econômica (AC-59), assinado entreArgentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, Estados partes de Mercosul,e Colômbia, Equador e Venezuela, Estados partes daComunidade Andina, e o 1º Protocolo Adicional – Regime deSolução de Controvérsias18 de outubro de 2004
Defesa
Plano de Ação em Matéria de Segurança19 de abril de 2005
35. COLÔMBIA - PERU
Temas Financeiros
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
220
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Acordo de Cooperação para a Prevenção, Controle e Repressãoda Lavagem de Ativos Derivados de qualquer Atividade Ilícita20 de fevereiro de 2004.
Cooperação Técnica
Convênio Complementar ao Convênio Básico de CooperaçãoTécnica e Científica, relativo ao Intercâmbio de Experiênciassobre Formação Profissional e Competência Laboral20 de fevereiro de 2004
Defesa
Memorando de Entendimento entre o Ministério da DefesaNacional da República da Colômbia, o Ministério da Defesae o Ministério da Justiça da República Federativa do Brasil,e o Ministério da Defesa da República do Peru paracombater as atividades ilícitas nos rios fronteiriços e/oucomuns11 de fevereiro de 2004
Meio Ambiente
Convênio Complementar de Cooperação sobre Meio Ambientee Promoção do Desenvolvimento Sustentável11 de junho de 2003
Protocolo Modificativo do Acordo Marco para a Conservaçãodos Recursos Vivos Marinhos no Alto Mar do Pacífico Sudeste
221
- Acordo de Galápagos27 de novembro de 2003
Cooperação Judicial
Regulamento entre a Armada Nacional da República daColômbia e a Marinha de Guerra da República do Peru paracombater as atividades ilícitas nos rios fronteiriços e/ou comuns23 de junho de 2003
Acordo modificativo do Convênio Bolivariano de Extradição22 de outubro de 2004
Fronteiras
Acordo sobre Transporte Aéreo Fronteiriço11 de junho de 2003
36. COLÔMBIA - URUGUAI
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Acordo de complementação econômica (AC-59), assinado entreArgentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, Estados partes doMercosul, e Colômbia, Equador e Venezuela, Estados partes daComunidade Andina, e o 1º Protocolo Adicional – Regime deSolução de Controvérsias18 de outubro de 2004
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
222
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
16º Protocolo de Adequação ao Acordo de Alcance Parcial deRenegociação #2325 de Junho de 2004
Acordo de Complementação Econômica nr. 59, assinado entreUruguai, Argentina e Paraguai, Estados partes do Mercosul, eColômbia, Equador e Venezuela, países membros da CAN18 de outubro de 2004
37. COLÔMBIA-VENEZUELA
Saúde
Acordo para o Fortalecimento das Ações de Saúde nas ÁreasFronteiriças, complementar ao Convênio Básico de CooperaçãoTécnica e Científica26 de agosto de 2004
Movimentação de Pessoas
Memorando de Entendimento sobre o tratamento das pessoasdeslocadas no território colombiano que chegam à fronteira venezuelana23 de abril de 2003
Cooperação Judicial
Acordo por troca de notas pelo qual se modifica o Art. 4 doAcordo de Cooperação e Assistência Judicial em Matéria Penal12 de agosto de 2004
223
Integração na área de infra-estrutura
Memorando de Entendimento entre os Ministérios de Minas eEnergia da República Bolivariana da Venezuela e da Repúblicada Colômbia sobre a interconexão gasífera dos dois países14 de julho de 2005
38. EQUADOR - PARAGUAI
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Acordo de Cooperação entre a ProParaguay e a Corporação paraa Promoção das Exportações e Investimentos do Equador(CORPEI)14 de janeiro de 2003
Acordo de Complementação Econômica No 3018 de dezembro de 2003
Acordo de Complementação Econômica No 30, 19o ProtocoloAdicional25 de junho de 2004
Acordo de Complementação Econômica (AC-59), assinado entreArgentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, Estados partes do Mercosule Colômbia, Equador e Venezuela, Estados partes daComunidade Andina, e o 1º Protocolo Adicional – Regime de
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
224
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Solução de Controvérsias18 de outubro de 2004
39. EQUADOR - PERU
Educação e Cultura
Convênio de Cooperação e Mútuo Reconhecimento deTítulos Prof issionais, Graus Acadêmicos e EstudosUniversitários8 de março de 2003
Acordo de Cooperação entre a Academia Diplomática AntonioJ. Quevedo, do Ministério de Relações Exteriores da Repúblicado Equador, e a Academia Diplomática do Ministério de RelaçõesExteriores da República do Peru7 de novembro de 2003
Estatuto da Corporação Catamayo para o Gerenciamentoda Sede Equatoriana do Centro Binacional de FormaçãoTécnica16 de julho 2004
Memorando de Entendimento para a Cooperação Acadêmica,Científica, Tecnológica e Cultural entre a Universidade RicardoPalma e a Embaixada do Equador no Peru9 de março de 2005
225
Saúde
Memorando de Entendimento entre os Ministérios da Saúde daRepública do Equador e da República do Peru14 de março de 2003
Fronteiras
Acordo sobre estabelecimento da Zona de Integração Fronteiriça(ZIF) Binacional7 de novembro de 2003
Convênio de Apoio Institucional entre o Plano Binacional deDesenvolvimento da Região Fronteiriça Equador-Peru, o GrupoBinacional de Promoção do Investimento Privado, a Agência dePromoção do Investimento Privado (PROINVERSION) e aCorporação de Promoção de Exportações e Investimentos doEquador (CORPEI)2 de fevereiro de 2004
Acordo por troca de notas para a Entrada em Vigência doAcordo Específico sobre a criação do Centro Binacional deAtenção na Fronteira (CEBAF)8 de março de 2004
Convênio Marco de Cooperação Institucional entre o PlanoBinacional de Desenvolvimento da Região Fronteiriça Equador-Peru e a Associação de Universidades do Sul do Equador e do
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
226
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Norte do Peru18 de agosto de 2004
Cooperação Judicial
Carta de Entendimento e Integração Relativa à CooperaçãoTécnico-Jurídica7 de novembro de 2003
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Intercâmbio de notas para a Constituição de Eixos Viários6 de março de 2003
Vários projetos de integração de infra-estrutura, no bojo doPlano Binacional de Desenvolvimento Fronteiriço: Carta deIntenção para construção da ponte internacional de Huaquillas,de 21 de julho de 2005; construção da ponte internacional deMacará; inauguração, em 2003, da ponte La Balsa sobre o rioCanchis.
40. EQUADOR - URUGUAI
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Acordo de Complementação Econômica No 2818 de dezembro de 2003
227
Acordo de Complementação Econômica No 28, 18o Protocolo Adicional25 de junho de 2004
Acordo de Complementação Econômica (AC-59), assinado entreArgentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, Estados partes doMercosul, e Colômbia, Equador e Venezuela, Estados partes daComunidade Andina, e o 1º Protocolo Adicional – Regime deSolução de Controvérsias18 de outubro de 2004
Cooperação Judicial
Acordo de Assistência Jurídica Mútua em Matéria Penal6 de maio de 2005
Assuntos Consulares
Acordo de Reciprocidade para Trabalho Remunerado deDependentes de Funcionários Diplomáticos6 de maio de 2005
41. GUIANA - SURINAME
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Construção do corredor de integração entre a Venezuela (CiudadGuiana), a Guiana (Georgetown) e o Suriname (Paranamaribo)Em execução (conclusão prevista para dezembro de 2006)
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
228
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Melhoria do trecho Nieeuw Nickerie-Paramaribo-Albina e daPonte Internacional sobre o rio Marowijne
42. GUIANA - VENEZUELA
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Construção do corredor de integração entre a Venezuela (CiudadGuiana), a Guiana (Georgetown) e o Suriname (Paranamaribo)Em execução (conclusão prevista para dezembro de 2006)
Construção do Eixo da estrada da “Guayana Shield” entre aVenezuela, a Guiana e o Suriname
Acordo de Cooperação Energética PetrocaribeAssinado em junho de 2005
Temas Financeiros
Acordo de perdão da dívida guianense no valor de 15 milhõesde dólares, assinado durante a visita do Presidente Chávez àGuiana em fevereiro de 2004
43. PARAGUAI - PERU
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Acordo de Complementação Econômica nr. 59, assinado
229
entre Paraguai, Uruguai e Argentina, Estados partes doMercosul, e Equador, Colômbia e Venezuela, Estadosmembros da CAN18 de outubro de 2004
Assuntos Consulares
Acordo sobre Trabalho Remunerado de familiares e Dependentes doPessoal Diplomático, Consular, Administrativo e Técnico de MissõesDiplomáticas, Escritórios Consulares e representações Permanentes24 de janeiro de 2003
44. PARAGUAI - URUGUAI
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Protocolo de Olivos para a Solução de Controvérsias no Mercosul11 de abril de 2003
Acordo sobre Arbitragem Comercial internacional, assinado entreMercosul, Bolívia e Chile23 de setembro de 2004
Acordo de Complementação Econômica nr. 59, assinado entreParaguai, Uruguai e Argentina, Estados partes do Mercosul, eEquador, Colômbia e Venezuela, Estados membros da CAN18 de outubro de 2004
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
230
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Protocolo de Montevidéu sobre Comércio de Serviços do Mercosul20 de dezembro de 2004
Educação e Cultura
Protocolo Adicional ao Acordo de Cooperação Educativa,Científica, Tecnológica e Cultural23 de março de 2005
Meio Ambiente
Acordo-Quadro sobre Meio Ambiente do Mercosul27 de novembro de 2003
Turismo
Memorando de Entendimento entre o Ministério de Turismo daRepública Oriental do Uruguai e a Secretaria Nacional de Turismoda República do Paraguai30 de abril de 2003
Outros Assuntos
Protocolo de Buenos Aires sobre Jurisdição Internacional emMatéria Contratual, assinado entre Uruguai, Paraguai, Argentinae Brasil24 de dezembro de 2003
Acordo entre as Direções de Imigração29 de agosto de 2005
231
45. PARAGUAI - VENEZUELA
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Acordo de complementação econômica (AC-59), assinado entreArgentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, Estados partes do Mercosul,e Colômbia, Equador e Venezuela, Estados partes da ComunidadeAndina, e 1º Protocolo Adicional – Regime de Solução deControvérsias18 de outubro de 2004
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Acordo de Cooperação Energética de Caracas17 de junho de 2005
46. PERU - URUGUAI
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
XV ao XX Protocolos Adicionais ao Acordo de Alcance Parcialde Renegociação no 33 (Protocolos de Adequação)18 de dezembro de 2003
Outros Assuntos
Memorando de Entendimento para o Fortalecimento da
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
232
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações
Democracia e para a Luta contra a Corrupção e a Impunidade19 de outubro de 2004
Acordo para a Aplicação do Acordo Ibero-Americano deProteção Social19 de outubro de 2004
Acordo Administrativo Complementar para a Regulamentaçãodo Acordo Ibero-Americano de Proteção Social19 de outubro de 2004
47. SURINAME - VENEZUELA
Comércio (acordos tarifários, projetos de integração produtiva,
promoção comercial etc.)
Acordo de Complementação Econômica (AC-59), assinado entreArgentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, Estados partes doMercosul, e Colômbia, Equador e Venezuela, Estados partesda Comunidade Andina, e 1º Protocolo Adicional – Regime deSolução de Controvérsias18 de outubro de 2004
Memorando de Entendimento sobre Intercâmbio Comercial entreo Laboratório Tecnológico do Uruguai (Latu) e o Banco deComércio Exterior da Venezuela (Bancoex)10 de agosto de 2005
233
Agricultura
Acordo de Cooperação Técnica e Científica em MatériaAgropecuária e de Desenvolvimento Rural10 de agosto de 2005
Integração na área de infra-estrutura (transportes, energia e
comunicações)
Convênio Integral de Cooperação Energética8 de agosto de 2005
Memorando de Entendimento entre o Ministério de Indústria,Energia e Mineração do Uruguai e o Ministério de IndústriasBásicas, Mineração e Petróleo da Venezuela10 de agosto de 2005
Carta de Intenção entre o Ministério de Indústria, Energia e Mineraçãodo Uruguai e o Ministério de Energia e Petróleo da Venezuela10 de agosto de 2005
Carta de Intenção entre a Administração Nacional deCombustíveis, Álcool e Cimento (ANCAP), do Uruguai, e oMinistério da Habitação da Venezuela10 de agosto de 2005
Acordo de Adesão do Uruguai à Secretaria da PETROSUR
Acordos, Projetos e Programas de Integraçãoentre os Países da América do Sul
10 de agosto de 2005
Acordo relativo à “Nueva Televisión del Sur”10 de agosto de 2005
Turismo
Acordo de Cooperação Turística10 de agosto de 2005
Outros Assuntos
Memorando de Entendimento entre o Ministério doDesenvolvimento Social do Uruguai e o Ministério da EconomiaPopular da Venezuela10 de agosto de 2005
48. URUGUAI - VENEZUELA
Integração na área de infra-estrutura (energia, transportes)
Projeto de Cooperação em Matéria de Energia no Quadro da Petrocaribe
Construção do corredor de integração entre a Venezuela (CiudadGuiana), a Guiana (Georgetown) e o Suriname (Paranamaribo)Em execução (conclusão prevista para dezembro de 2006)
Outros assuntos
Projeto de Acordo de Pesca
234
1ª Reunião de Chefes de Estado da ComunidadeSul-Americana de Nações