amiÊÓlf ÜftÀ telegrafias -...

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TELEGRAFIAS AGENCIA HAVAS-REUTER V LoirAresi f 3 de Fevereiro 0 mercado de café mr>strou-se hoje activo e os preços sustentaram-se bem. Não houve alteração sensível no mercado de unidos. IJvèrpoòI, ÍSS de Fevereiro No mercado de algodão as transacções foram regulares. Vend«raro-Se cerca de 300 fardos de pi-oceden- ria brazileira. Pariz, f "2 de Fevereiro Cambio sobro Londres frs. 25 10 por £. 5 "io Titulos de renda francuza frs. 104,85, Bliwre, 155 O mercado de:cafó esteve mui o preços tendam a baixar. C l'ú de Santus, ordinary, frs. 101 lo"ranimas. a Fevereiro calmo e os por 50 ki- Anvcrs, * íB «le Fevereiro O mercado de café esteve calmo, sem alteração nos preços. Republica Franceza. Pariz, 19 de Janeiro'dè 1876 (Carta do nosso correspondente ) Su mm abi o Eleição senatorial. —O primeiro acto.— Pbysiononua du Pariz na noite d dia das elt-içõe —Cerco aos jornaes.—Aspecto do ministério do interior.— Complicidade da ele- - trindade.— Manej s eleitor es combinados com o telejrapho.—Qual é a opinião des d legados ? —Viet.r Hugo. O equiiibri restabelecido.— Resposta de V. Hugo aos con-èlfiéiros nvúüici- pães.— O supplente Sr. Spu ler Primeirare- união dos eleitores de senadures.—O prograin- ma. Cummissões cleitones. A Uni o i:on- servadora.— Ressurreição do general Chansar- nier —O programma equivoco. —Coinmis-ão bonapart sta.—O *r. D-cazes candidato.—Uma cidadella da reacção em aiiz. O bairro dos Campos Elysios.—O estado de sitio continua a fazer das suas. Prohib ção de um banquete orterecido ao Sr. Ganibeta em Marselha. Está t°rminndaa primeira operação dos eleitores scm-.toriaes. no ultimo domingo fonira eleitos os delegados ; 36 mil delega- dos! Pela primeira vez se punha em pra- tica a lei senatorial: a curiosidade não podia ser nv-iior. Nada de mais original do que a physio- nomia de Pariz ás8 horas da noite. O nome de Victor Hngo sahido das urnas como o delegado el ito pelo conselho municipi] de Panz repercutio em toda cid>.de no meio de im°nso júbilo. A's s«:s horas da tarde chegaram as primeiras noticias da3 cir- cumscripções dos arr-balies: transo-itti ram-nas imediatamente aos boulevards; os transeuntes fadavam-se recprocament-! nus mo sem se conhecerem : « E en So!"? Esta interrogação exclamntiva exprimi". tutlo: não se podia tratar einão da eleição, a Boas no.icias de S. Diaiz e de Boulo- gne! » E os desconhecidos apertavam-se as miíos instinetivãmente. Boas noticias ! queriam dizer simples- menie : victoria dos republicanos na elei- ç;-o. Os escriptorios dos jornaes apresentavam um especíaeulo ain la ma;s animado. Havia gente ügglomeradu na rua, nas escudas e corredores dr s escriptorios, nas próprias salas das redações—enchente completa. Os próprios redactores não podiam entrar nas suas s*Ias Essa mole immenso apenas abria espaço á paisagem do expedicionário do te- legrapho quando este surgia de repente. Cada despacho telegraphico era lido em voz alta >elo princip&l redactor e dahi re- petido de echo em echo, desde a sala até as escadas, desde as escadas atè a rua. p. Igumas vezes acontecia que o nome do delegado eleito era desconhecido. «; Ha aqui alguém desse departamento? pe guntava o redactor principal. « Aqui estou eu ! respondia uma voz do meio do grupo. « Conheceis este delegado ? « Sino, conheço ; é republiono. E e-ta afurmação era coberta pelos liur- rahs da multidão; í^i, pelo contra-io a resposta eradesfa- voravel, uma excla*» açSo de despeito e de raiva se fazia ouvir. Durou e"te sesna até á meia noite. A partir desta momento os expedicionário-- do tslegn.pho não chegiram ta-is. Ordi nari^iuente estes empreg- dos entregam despachos ".tá ás2hm*as da madrugada. porque motivo se ordenou esta excepção no serviço, justamente no dia d s eleições? Pel ¦ minha pa te segui logo uara o mi- nisterio do interior. As portas estavam fechadas. Era essa mais umi innovaçào.. At- asui era costume, em dia de elei- ções, deixar a repartirão especial da im- prensa aherta pela noite adentro : bavia até, nesse costume, uma certa benevolen- cia solhcita por parte dos funeciot-arios ; o director communic<:va graciosamente aos representantes da imprensa os despa- chos recebidos Os próprios jornalistas in- fe>*sos ao governo eram acolhidos com cortezia e bom humor. Achavamonos ahi como em um terreno neutro. Mas o Sr. Buffet inverteu tudo isso. Tra- ta-se hoje a imprensa como a uma ini- miga! Não é pequcns tarefa transmitir e rece- ber 36 mil despachos I Difficilmente se poderá conhecer o resultado definitivo de hoje até amanhã. Entretanto, neste intervallo, a Agencia Havas representa um a comedia aos olhos da França! Ella transmitte a todos os jornaes algarismos, noticias e apreciações falsas. O ministro do int-rior espera por este modo crear paiz uma corrente de falsa opinião sfim de perturbar os delega- doa senatoriaes e lançal-os nos braços dos prefeitos da ordem moral. O êxito ó contagioso. O Sr. Buffefc pen- sou de si para si que era bastante gritar mais alto que os outros para ter de seu ado a razão; e como, por intermédio da Agencia Havas, dispõe da maior e mai* 'isciplinada publicidade que existe no mundo, serve-se da sua avma A electrici- dade veio assim a tornar-se complice dos manejos el ita**aes. Pelo que diz a Agencia Havas o partido conservador alcançou a maioria dos dele- gados. M.-;s o que é o partiío conserva- dor? de que se compõe elle; de bonapar- tistas? de orleanistas? de republicanos do centro esquerdo ? Nesta França é muito difficil definir o que seja um conservador. Actualmente o partido que se diz conservador compõe-se exclusivamente de indivíduos cujo único intuito é derribar o governo. Como, com grande antecedência, o an nunciei, grande parte dos maires foram escolhidos delegados-, apezar disso, em nu- mero menor do que eu esperava Houve, neste sentido, um progresso bastante sen- sivel. Os conselhos munieipaes começim a ter zelo da sua própria independência. E' um indicio lisongeiro. O que será o senado ? E' ainda impôs- sivel pre-julgal-o. Será comtudo menos máo do que o receiavnm os republicano*?: e menos republicano do que o recei-»vam os monarchistas. Não prevalecendo na eleição senatorial o suffragio universal, o senado fião representará realmente o paiz. Em Paris a eleição dos delegados corres-- ponfleu á excectativa gsral. O n; mo ra- diante de Viclor Hugo surgio das urnas. A ns'olba de Victor Hugo como repre- s?ntatite do pensamento de Pariz. nas t-lci- i-õ^s senatoriaes,não importa somente uma nova affirmaçfío da despesição do impe-io: não é somente um voto de reconhecimento üo lutader infatgavel quelia ssssentn annos, sem tregoas, tem defendido todos os direi- tos, tem soecorrido todas as fraquezas e tem feito frente a todas as violências; é um novo desmentido s.m replica aos ca- lumniadores da Kepublica eda democracia, Por is=o que a democracia não cons- nte ks iristscracias sociaes e não admitte que um nrincipe seja mais que um homem; o monarchismo precura fazer crer que ella renega as verdadeiras grandezas e qne, para os republicanos, a igualdade éopseu-», é, os republicanos,) reuniram-se O Sr. Lau- donymo da inveja. A eleição de Victor Hugo diz ao monarchismo : Tu mentes ! Os dcleg d «s de Pariz, cidade de d-us milhões de habiíintes, não pesam n,\ ba- lança mais do que os delegadts.de Ba- gneux, que apenas conta mil e duzentos habitantes ! E' esta, entre outras, uma das anomalias da lei senatorial; ma3, eseol'.en- do a Victor Hugo, Pariz completou para assim dizel-o, a deficiência do numero e n stabeleceu o equilíbrio. Sendo Victor Hugo candidato designado ps.ra sena ior seria obrigado, por disciplina politica, a votar em si próprio. Para obviar esta di liculdade tem elle resolvido f:>zer-st: substituir pelo seu supplente o Sr. Spuller j que ira levar á urna o seu voto. Pelo que j nicipaes. O município libertado da tutella admi- lhe toca pensa Victor Hugo dirigir um ma- nifesto aos eleiti res senatoriaes de toda a França. Sua palavra amada e respr-itada ha de ter em todo o pais. uma grande repér- cussão. expressão mais elevada do central republicana formada pelos delega- dos das differentes circumcripçõès. O governo deu disto o exemplo. O "ge- neral Chaugarnier pôz-sé á frente de uma reunião que se domina: Grande commissãò central da união conservadora'. E' este, como se vê. ò pl«no do Sr. Buf f--t posto em execução. Essa ccmmissão que co mporá de vinte membros e que se ramificará por boda a França, não àdniitte como adherentes sinão aquelles que accei- tam sem reserva o recente manifesto do presidente da republica. Não repetirei aqui tudo quanto tenho dito sobre o inconveniente desastrado da intervenção direcfca e inconstitucional do primeiro magistrado da republica na luta eleitoral. O que acontecerá si os cândida- toa da União Conservadora forem derrota- dos ? Não ficará quebrantado o prestigio do presidente ? Por outro lado os bonapartistas não se contentam com o patrocínio iudirecto que lhes offersce o manifesto á'o marechal Mac- Mahon. Elles estão, segundo informações particulares, a ponto de org"*nisaréín, com a mesma senominação de Commissãò c*n- trai conservadora, um conselho eleitoral tomando tambem, por divisa o mpnifesto do marechal presidente e a sub-divisa se- rá—Appello ao Povo. Um dos ministros o Sr. Decazés, apre-, seuta-se candidato pela S" circumscripção d-*- Pariz, e tem por concurrentes o Sr. Ra- onl Duval, bonapartiata, e o Sr. Riaud, clerical. Esta circumscripção está totalmente, como opinião, em divergência com o resto de Pariz. Compõe-se ella de quarteir es habitados por gente rica, financeiros que se fizeram millionarios durante o Império E' ahi que se acham quasi todas as embai- xadas e leg-*ções estrangeiras cora um se- quito numeroso de creados e de fornece- --ores. Oa Campos Elysios são o coração deste bairro. Nenhuma industria, pouco commercio e este mesmo exclusivamente de luxo. Muito vasto e pouco povoado, eBte bairro é, para assim dizer, o refugio da reacção no centro de Pariz. Todas as reacções ahi se ajuntam e ahi rixam entre si : Duval, a reacção bonapar- tista ; Riaud, a reação clerical; D^cazes a reacção orleanista. Somente a Republica conserva-se des-.interessada nes ;a luta. As- s°gura-se entretanto quii um > evublicastro que oscila entre o centro direito eo centro esquerdo, o banqueiro André intarvirá na cam os nha eleitoral, o que não impedirá que o partido republicano sèno fique inteira- mente fora desse pleito. Não" deixará, porém,de ser curioso obser- var essa luta á parte circamscripta em Pariz no meio dos districtos republicanos. Saberemos em que proporção se dividem, nesse bairro,unico que pertence á reacção, ás forçe.s monarehicas. O que será o estado de sitio mantido durante o período eleitoral ? A lei áutorisá as reuniões publicas eleitoraes, sob certas condições, durante quinze dias. Será esta disposição legal modificada pelo estado de sitio ou será esse direito dos eleitores con- fiscado? Houve em Pariz reuniões publicas por oceasião da eleição de Barodet; mas então estava no poder o Sr. Thiers. De parte do ministério reina sobre este assumpto o mais completo silencio. Qu*-1 será a res- lução do governo ? Oqueéceto é que o gabinete parece resolvi-lo a impedir que o partido republi- c?no faça prop-garda eleitoral. Devia eff'ctuar-se em Marselha um ban- quete entre os deputados, conselheiros geraes e dp districto e delegados munici- pães pertencentes a todos os matizer-? do partido republicano e constitucional. O Sr. Gambetta, qne foi eleito duas vezes d--put--do pelo departamento das Bocas do Rhodano, foi convidado para assistir à esse banquete, e devia ter parte contraíra, g<nio da França. Escolheu-vos a vós meu :>rí.z-d> e illustre coEcid dão, a vós qüe sois o a:-resintante de Pa.iz uo universo ; vós que tendi s narrado as bu/js lutas in- ¦fortnnios e e-perançás ; vós qúe a conhe- eeis e amais; vós. finalm-iute, que, por espaço vint^ annos de aviltamento e de b pr brio. tostes o juiz inexorável do crime Victor!ojo ; vós que fizestes emmudeee* o odioso clamor aos louvores mercenários, e f dlastes so universo : « La votx qni dit malheur, la bouche qui dit lion. » « Desgraçadamente, o iufortunio vatici- n*do por vós realizou-se. Realizou -se e ma;s completo não podia -.-er. a A nossa geração, a nossa cidade come- cam a mirar o futuro com olhos esoeran- çssdos. A nossa n-vtié daquell*>s que nunca si-ssobrara. Fluctw.t nec mergitwr. que as nevoas do pres-ente não vo.-- toldam o futuro, sahi da arca, vós que pairais nas altusas, soltai as vossas grandes azas. Aesim nós possamos saudar em vó*, dentro em pouco, ô portador do ramo verde da republica, pára os que ainda duvidam delia ! » Victor Hugo respondeu; « Sr. presidente do conselho municipal de Pariz : as vossas palavas deixai am-me p ofuxdflmente sensibiiisado. E responder é *f*?wpi : não o*v tante vou tentar. Soi portal*» de um mandato, o t aio~ qu pode -er conferido a um cidadão. A missão que meeono>.me ade representar,ein uml nce -o emne, Pariz, isto é, a cidade da Repu- Mica a cidade da liberdade, a ci 'ãde que exp.ime. a revolução pel-.- civi isr-ção, a unic-, ent tod-is*as cidades,' qu-; Vim o privilegio de w nca ter f^-ito retrogradar o estinto humano um pHsso. a Pariz, soba ella de dizer-me admira- veimente pela vo=sa hoeca, c <nàa em mim. H-i"eis de permittir que diga que P-iriz tem r -zão, porque, si por iüim n da sou. sinto que existo por u inha dedic-»çãj. e que a uiinha confiança iguala a confiança de Pkiíz. « Fortalecer os alicerces da Rep:.blica deve ser o objecto d 'S nossos communs e forços. Isso faremo3, e o reaultado é be- gurc-.*i « O vosso mandato dá-me uma grande fortaleza. Trazer em si a alma de S-ariz é como que sentir em si a al i.a da própria c;vilisação. O vosso d s-ignio é o meu,pro- ci-rarei°realizal-o sem rods-ios. As fuacçõc-- qu-; me couferis são uma grande houiM. Mas o que na monarchia se churaavahonrn a Rep Mica cha^na- e dever. Portau o, o que f-zeis é mais que conferir-me um» ,:onr-!, e impòr-me um grande dever. « A-ceito o dever, e cucopril-o-hei. Hei de dizer á França o que Psrií quer, cornai com.i-igo.—Viva a Republica.» Durante toda a noite a casa do illustre p.eta estsve cheia de povo ; choviam de todos cs Iodos as felicitações. A' meia noite um telegramma despedido de Londres p;r um velho amigo dava-lhe os parabéns: à noticia era sabida na Inglaterra. O supplente de Victor Hugo o Sr. Spul- ler é uai jornalista- que, tem collaborado activamente no Paris Jeune e no Journal Paris: amigo de Gambetta foi seu comp?-.- nheiro na celebre viagem empreheuúida oelo grande tribuno em balão, quando por ocearião do sitio de Pariz teve de deixar esta cidade. O Sr. Spuller acompa?ihou ao Sr. Gambeta durante o governo da defeza nacional. Actualmente é elle redactor em chefe do jornal La Republique Frunçaue de que o Sr. Gambeta é o director político. Os delegados começaram os seus tra- balhos ; logo no dia seguinte á eleição os deputados republicanos do Sena os conse- lheiros geraes, os conselheiros paro- chinês, os delegados e subdelegadcs (isto rent Pichat, deputado de Pariz e senador inamovivel presidio á reunião. Depois de haver indicado o que os deputados Tepu- olicanos fizeram e ainda tinham que fazer, expôz o henra lo senador um programmaj cujos pintos capitães aqui resumo : Amnistia. Suppressão absoluta, do estado de sitio. Liberdade de reunião e de associação. Liberdade de imprensa. Instrucção primaria, obrigatória e civil. Defjsa da sociedade civil contra a in- vasão clerical. Serviço militar obrigatório para todos sem distiucção nem privilégios. Eleição dos mair, s pelos conselhos mu- Quanto á ináuencia produzida em Mar- selha, ella foi completamente desfavorável para o gabinete. Innefficàz para o departamento das Bo- cas do Rhódanò produzirá esse aetó gó- verno melhores resultados no festo da França? O que é qúe se quiz impedir ? o discurso do Sr. Gambeta? Mas quem lhe pôde vedar qúe assista a um jantar de dez pessoas em vez de um grande banquete ? - Elle ahi pronunciará um discurso que no dia seguinte será publicado por todos 'os j ornaés republicanos da FráÜbv, isVo é, um discurso editado por centenas de milhares de exemplares! Isto que digo hão i- uma simples hypo- these. Sei què o discurso ém questão 'seta hoje pronunciado e 'depois de amanhã pu- blicado e conhecido em toda a França. Qüe vantagem terá, pois, colhido o fp*- verno do s*-u acto'arbitrário ? Nènbumà. Segundo 'calcnl- s os menos pTiántasticòs é de presumir qüe a eleição dos deputados seja a desforra da eleição dós s'anad6fes. Bélgica. Bruxellas, 13 de| Janeiro de Í8*J"6 CARTA DO NOSSO CORRESPONDENTE nistrativa.j n' "e- Revisão da tabeliã dos impostosten- Á reunião era essencialmente privada e dendo a desagravar o trabalho,! ° rxnisíèro d***- convidados muito linntado. i Sepan ção da igreja e do Estado.j APezar di*;° foi ella Prohibida Pela aut°- Este programma foi àdoptado por una- | ridsde militar. . . . Após a prohibição vários curiosos reuni- Q1No correr da discussão tiveram os dele- | ^m-se para esperar a chegada dos convi- gados rnnis de uma oceasião le manifestar ! ^- A policia os dispe-sou. As trop.s ! o seu accordo político com o conselho mu- | estavam aquarteladas e de promptidao! i nicipal de Pariz.. |. ° Sr lambera, foi. no dia seguinte pela « Meu pr-zado e illustre concidadão : os j E- iss , um excel!ente auspício' pa?a as . manhã, á casa do general Lewal pedu- ex- eleiçõtó sénatoriaéd do departamento do j plicações sobre os seguintes termos da Logo após a eleição ò presidente do c<-n- selho municipal de Piriz foi, com alguns de seus collega*, annunciar a Victor Hug-o sua eleição como delegado do conselho : e fel-o nos seguintes termos : mr-us collegas encar-^garam-me d partici par-vos qu-; o conselh-» municipal de - a riz vos el-geu hoje, dentre todos os nossos coa- cida ã s, pai-a íepr sentar a no^sa Pariz, a nossa pf«zafda o gra^-d* Puriz, no colleg o senaiorial do departamento do Sena sena. Emquanto se orgsnisam as eleições dos ienadures, *.s quaes devem effeccuar-se a ordem '^o general: « Que o banquete podia dar lugar a ma- nifestações deploráveis para a tranqüili- pa*a j'30 do corrente (1), cuid-i-ae igualmente nas , dad6 publica, » O general respondeu-lhe que assim havia « E^ta missão é uma g and« hon mio;. Perinítti que a citni-pfá sem phras s. j .3ieie3eg o-eraes,nas de cieout. dus que estão j « Para o conselho munieipal d-1 primeira1 * FOLHETIM DO mm Sl»"1EÈ communa de França, da comm una franceza por exc lleucis e;âum di v res"olh«r prra representar esta act va democracia pa i- siWnse, qua éo sangue e a cane da d-mo- craeia franceza, um homem cuja vid* fosse uma v:da laboriosa e batalbadorn, e que ao mesmo tempo fosse, sendo possivel en- 3as2-x^rs2scrrsas32i3 (continuação de Flamarande) PORdQ O. SAND XVIII {Continuação) Continuavam a conversa a caminho para a cas*-.. e eu ii retirar-me tambem quan- do ouvi que a Sra. de Flamarande vol tava, que. andava apressada e descendo a subida do terraço . v nba direito a mim. tiva t*mpo de deixar o ban- onde me achava è metter-me pelo ca- condessa chegou até m.arcadás para 20 de Fevereiro. Em t-i nz formdm-:jecommi.sõe.i em todos is districtos e paroch.as e procede-sa ao mesmo tempo ácrewção de uma coiiimissãj íl) tivemos noticia dellas pelo teegrapho. E' verdade, disse a condessa como Iluminada por uma reflexão que não lhe iavi-i acudiuo aind-i disseste-me que o Sr. ie Fl-.marande ti aha tornado at-mar te )fse- documento ; Mas, vendo que eu trazia, o coração al- i ."""isbraJo, -v excellente s-enhera, b&bituaaa. co piuzal a dentru. A ao banco e deixou-se cahir sobre elle como si estivesse extenuada ; depois cobrindo o rosto com o lenço, poz-se a chorar. Ouvx o èétertor de seus soluço--* »bafa-ios que penètraváüi meu coraçác-, e^bendo-o de admiração e* piedade. mr u4'»ji"-'"1M1'*"»,J-''"*JJW'"ma' Era que ell;; amav*. Salcéde e sacrificava- se a Ro-ççrío! Sac:ificava-se com uma fir- meza tai que *itOU ao marquez toda a 63- perauç-i, e agora sofria com a energia de umi alma ger;eroea que sabe: oceultar seus affectcs mascarando-os com os exteriores d**, prudência e da razão. Pareceu-me sublime e tive Vf rgonba de h:ivel-a julgado mal, vergonha e an epen- di mento a ponto de ir lançar-me a seus pés dizendo-lhe:. ²Perdão, Sra, pei dão ! À Sra. condessa é uma santa e eu sou um miserav-. II ²O que significa isto, Carlos? Jisse-me ella estremecendo desorpreza.Vens eaccn- trar-me em um d esses accesso^ nervosos a| QUáato amim tivest» receioem Men^uv-lle que desde ha muito sou sujeita. Não te ^ áPT.mct esperança que talvez nunca cuidado. Passa j.-; mas onde vens? Por ^ mftrid,? reSLliz^e. E'-=* e^.rupulosp em que nos d. ixaste e de que te aceusas "\3XCesPO e talvez algum. t-mtq- f .rmalista ; Seria longa minha con|sí|o geral e bas- ^ q^Jqúer que tenha sido o teu motivo, tava pouco para explicar-lhe meu ?rrepen dimento. —Vejo, disse-lhe eu, que a Sra." soffre I ainda, e certamente sòu eu o causador.. Rogério continua a ámaffnãr-Eè e era meu dever ter-lhe poupado ess s tormentos mostrando lhe mais cedo a declan-ção de seu pai. procedido por ordem superior e que não tinha explicações a dar. Cito este facto como um symptoma dás disposições do ministério com ref sr-meià á liberdade eleitoral. Por nada, Ctirlòs, nada absolutüineú- te ! Póde.-s-j soffrèr crises interiores se ümá certa intensidade que se dissipam e esváè com a alegria ds. cpnâeiencfã- Juro-te i/ú Rogério hâõ deixou úm instante de ler àdó ravel pa~á com seu irmão e pára còmigó. Vítisvsl-ós juntos, é justamente toca aslnefca pára o jantar. Dá-me teu braço, meu amigo; Antes de tudo devo rectificar a noticia, que vos dei em minha ultima carta, acre- ditando no telegrapho, de ficar addiado o pagamento da prestação turca. A noticia era verosimil, mas o tempo mostrou que erafalsa. A pre-tação de Janeiro será paga pontualmente no vencimento e a Turquia afastará ainda dos lábios de ?eus credores o calix amargo de seu completo despoja- mento. A bolsa, entretanto, não saudou este aviso official com o mais puro enthusiasmo Apenas houve uma insignificante alta dos consolidados turcos, tanto ainda se des confiadas ^ommunicações provenientes de Constaritiaopla. Além de tudo o mais. sabe-se com que sacri6cios foram obtidos os fundos necessários. A despeito das ul- timas tentativas e das solemnes promeasaB de reforma, foi á força de exacções desa- piedadas que a Porta pôde depositar nas caixas do banco Ottomano o equivalente á prestação Deste modo obteve ella um repouso de tres mezes, durante os quaes procurará de novo recorrerão credito, e depois, em um bello dia, quando estejam igualmente es- g:>tados o credito e as sxacçoes, a Turquia se euvolverá na capa de philosophia fata- lista e deporá aos pé3 da Europa o seu ba- lanço, cotn a fôrma tradicional, que a cen- sola de todas as suas maiores desgraças : estava escripto. Em quanto isso nãò aconteça, o governo turco torna-se cada vez mais conciliador com as potências das quaes começa elle a comprehender que sua existência depende, ou tinha ao principio declarado que repel- lia apriori o plano que lha parecia atten- tatorio de su-i soberaria. Parece hoje fora de.duvida que a Turquia concordou em examinar as proposições européas. Ella, pois, admittio o principio da inter-r venção externa, na organização de seus negócios internos, e por conseguinte de ficar sob tutela politica bem como finan- ceira. E' uma primeira concessão que muito simplifica a missão das grande*» po- ttncias. Díí que modo se torn«rá effectiva es^a intírvrnção? O pr, prio Times não ousa indical-o,ainda que tenha proposto a independência da Bosnia e da Herzegovina como a solução mais natural e desejável. Não se conhece íinda o plano do Sr. de Andra*-sy sÍDão por indisciipções mais ou menos auto: istdas. O que, porém,, lhe grande força, seja como for. é que, além da adheêão dos tres impérios do norte, ob- teve elle o da França, que assim entra pela primeira vez depois de seus desastres, no conselho europeu, e a própria Ingla- terra está em vésperas de adherir. Qualquer que seja o estado da causa, o debate está aberto è se manifsEtám di- versáí pretençõ -?. A Roumsnia aspira à uma completa independência, ainda que tpnhá de pagai-a com úm sacrifício de dinheiro em favor da Turquia è por umã rectiôcáção de froateiraB eco favor- da Rnssfa, *süa Visinha ò**ient--l. Ella tf-m assignado tratados eommereio e feito concessões d^- caminhos de ferro, pem preoccupp.rdos direitos de "?e.u su^erano. Ag-ora Vai cunhar mo"e'r"a coro a effie-ie do principe Carios. qúè assim fièa o único èbLÍ^pôr ella r 'conlrèéidr-. A Sérvia e o Montenegro são retidos ühicàrivente pela A üstrià-e ;Ru¥sia""éYn rtima 'aeutràlidáds qun lhes pesa. ^ãr ^cíSfs Vol- èõé** sét-pre promptos k faier erupção. Efo Montenegro, sobretudo, cujo jóvén principie, educado -em Pâfiz "ó?S]ti levou idéas e sentimentos pouco s-jh-Qffatbiftos-á barbaria oftòroaha, sa éèpeiía 'propícia ócéásmò pára largar a mascará è Üom&r ?é- solutámente o pâftiaò de seúb còrVelígio- narios contra seu 'op'pr'é8sòr. Na própria Grécia, a grande idék parece tèr-sê despertado 'rêpèàtinaínentê cójm tf ruído dos acontecinVèntes extériiós. Ô's jornaes de Athenas fallsm de reivindicar ao menos a Thessalia, o Epiro e á ilha de Creta em virtude dos princípios de naco- nalidade, visto serem povoados, quasi ex- clusivamente, de helenos. Q próprio governo está muito occupado com *sua8 complicações internas, para que se queira envolver com seu poderoso vizi- ísho por uma manifestação ambiciosa. A viagem do rei e da rainha dos gregos, que acaba de ser-reaolvida subitamente. é\, po- rém, attribuida a projeçtos de ecgmndeci- mento, de que elles vão tratar junto ás grandes cortes da Europa. .. A fallar*a Verdade, õ estado dós partidos Grecíá e ó desgosto de ãuaê lutas inter- minavéis è estéreis bastani ;pãra explicar a viágém do rei Jorg'"*. "Retifándo - se élle mesmo do campo de batalha, tira ""de sia respohsãbilidade è livra-sle de pressões sempre compròméttedofas para á ré-*le'z'&. E sobVetúdó suhtrahe aòs partidos o pretexto, qúe se servem altérnadamèn- te, das influeücias da côrte e dós conselhos do estrangeiro pira arruinar simultânea- irenta seus adversários a ò prestigio real. A pátria de Pericles è de Themistoclès está assim, posta no caso de governar se por si mesma em plena liberdade de acção, e de provar, emfim, á Europa que seu pa- triotísího sobreviveu aos heróicos còmbã- tes de 18§6 á Í827." E' o Sr. Coa-tíOundouro8, chefe do actual ministério, que exercerá, durante a ausen- cia do rei Jorge, os poderes necessários ^ administração interna. O principe partirá logo que comece a bella estsção, e é prova- vel que se encontre eni Philadelphia ou outro qualquer ponto, coro um outro prin- cipe, que momentaneamente abdicará a realeza, para emprehendpr uma. no*?a via- gem de sábio e philosopho. A propósito deste encontro em Phila delphia, que parece deVer ser, na próxima primavera, o ponto de reunião das testas co -ôsdas, assim como dos industriaes do mundo inteiro, não será sem interesse re- cordar-vos a attitüde tomada pelo presi- dente dos Estados-Uftidos na questão ca- pitai di*« enBino.« muitas vezes, em seus discursos, o general Grant se tinha pronunciado ca- tego ri camente -contra toda intervenção do clero no dómiuió da instrucção pública. Acaba elle, como conseqüência, de sub- metter ás deliberações do congresso a., se- guinte modificação á Constituição : a Os Estados serão obriga-ios a oc- correr ás despesas de uma instrueéão pri mariagratuita e civil a todos o^ meninos que se quizerem aproveitar das escolas. « 2* Nestas escolas publicas, b irnsino será exclusivamente Iéi"£'ò,istò é, rqúe ò ensino dòs dogmas das doütrità^ reli- gioVas, seja ?que séíta fôr, èèrá TÍgorò- sámêntè próhibilo-. «Est*a ousada proposta telvez nao"sejã approvada pêlo Congresso, cuja maioria democrata lhe é hostil, más, perante o paiz, será sêú melhor titulo pára uma ter- ceira eleição, si esta eleição não fôr impe- d ida pelas circumstanciãs. « 3.° Os Estados, os Condados, Town shio, cidides ou villas não poderão, sob nenhum pretexto e sob nenhum m°do, favorecer ou subsidiar as escalas fundadas por.qualquT seita roligio**a. seja cone- dendo-ll-e-som******.*. de. dinheiro a titulo de subsidio anT-ual, s<"ja fazendo-lhes conces- soes ou donativos de terras ou terrenos de propriedade publica, ou seja, finalmente, ajudando-as com o credito da eommuni- dade. » Na Europa, todas as questões pendentes cedem o passo á grande nreoçcupação do desconhecido dss eleições francezas Que sahirá deste duplo'escrufi*io aberto pela condescendência do senado e pel'. .consti tnioão da nova câmara do*? deputados ? Si fôr uma maioria r< publicana% como tudo faz presumir, respaifará ella o presidente e.«offrerá os poderes que uma assemblea UMurpadoralhe i npoz?x E a França, finalmente, livre de um do "miniõ 'òdiòlso, "rtãó recta-rnsiTá, emfim, as liberdades q*uè lhe ."são devidas, ma* das qüaès séu chèf ínflitáV -nio "cÒ7'ap:véhei*)de n^m "a primeira pélavra? E si hóu èr con- fiicto, como minará ^ámrevolução, cota ésfâdos-maiõfe:- tão cegos como fanático-, eterno fliíg^Jlo dos povos qne mantêm ? O futuro'e^t-á-ichei¦¦', de co- plicações5 fe ie dèsgtáçsè, não >*ó pfir^â França, mas ain *a para tod->s-as- estados-vizinhos qua óão s.é podfcm íubtr. hirá iiifiuçncia *Bontâgiüs» de aüüa agitftdôv-s./' i «sauecer gçmpre seus próprios dissa-i , i .aHuo^i ^. Uv t- A! alqu'Drou-me alguma cousa este ataque ;)¦ resoarasuavis.-ir os alhei08,accrcscant;iu i ... r<_r . . . £fi ¦;-. n .. -,. .j-i.cDu. '«u--'1-.-¦ de nervos. Vais jantar comnosco, Rogério cgo.com empenho de dar-ine uma des-' oulpa.B, Rec jaste a preeipitaçã"' de Rogério e )?n=a?te que o Sr. de Salcéde, sendo o nais interessado no negociQ, era o único j \ue devia iruardsr tão preciosa díép-isito. I obr'gar-té-ha á què renunciei - deixa r-nes, a ídéà *âe Sentia-mé por tal fôrma àciibrúnbádò qúe "nãò soube resit-tír á tocante bondade íniiína b°^r|8 ^má e ácòmpáhhêi à ào cá/te.llò,ôndé todos tí^éràm-mèboúi acolhia riientô,» excepção de Rbgertó qüe comtúdò esten ieu-me a mão,mss coai ar in liffèrêvte ii ãèm naáá«'pèrguritar-me ãc'ercá;àosjãttti- vos de minha desapparieão. -Viqu-i o Sr. da Silcéd-í havia fallado arlosi podf ria. -ser muito .bom. e r;ã°.. I ^ bar(.nez i, não de sua resolução. de e-po- comprehendo cnmo tu nos deixasses agora que somos tão felizes em relação ao pas- .iado, e tão cheios de reconhfcimento p?.ra .jomtigo-- F"lize*í l é entretanto a s nhora chora .:iin'*ia.¦íjêfc!7-:'7'i'-/ s<il-a,1 mas daa bpas razpas que a condessa dera^lhepara levako a crer,que renunciava á sua m<i.o. .' ch- i-o maisvpilUd" que de j Com uma doce *e nobre resignação. A Sra. Mvlhtespãrrí* Hão podi7duvidar de obser- val-ò com uf.a secreta atigustiK mis-uráda esperança è de medo. R «geriò, sèmp-ei alegre'há apparéneí*, pàr^cèu me cotótüdo agi d o interior a, ente. Eviílevitemtnte tinha farejado alguna prej-etô qu..-. não lhe %orr5a, por máfs dê- cidi'deqUéèL-;tivt Js?- íí tftdo àüm ittíf. Queria âêm dúvida mdBtr-kr alma grande, porque pÒÊ^-se a divertir â condensa ãeèfc'* de súáp rlistrasçPes, pergunta'ndo-lhe era porque «gor' dign'í.v'3-^^ eilã aperceber"^ è^tnãriyrió g'll> e sí-stãva disp ístâã co- roâr a cJt&ma seu áqior -A;;baronéza em vez rir-oe5.como-p*:.stü ú-ãva^-dèsèi^"» ina*^ drigaes, re -pop '"eu-lhe com ÚSif ífouco' de máo humor, e RbgírÍjráH£rYi"adf>. voltou-se log-- para ^alcède qu^iprovaveimentd, b - via-lhe tocado no braç*}*>u pisadpo \.ê. Ro- g<:rio sorrio e dissa-rlhd baixinho.: -¦.¦¦•. 7-.;.-: . ¦ —;.. Isso ó outro caj-o' mieu^caro^msr- qnez. ; .R|cab'ucòn! se'us f»raçeios, . Gestão fallou ^oucj como era seu cos- AMIÊÓLf ÜftÀ Cultura do café PLAÍíJTkçS.0 CAFEBIBO As plantações do café adoptadas pelos grandes plantadores do sul, são um grande ramo de agricultura. Nesta provincia, se as fizerem tambem, virá o café a ser o mais rico dos produetos, e trazer um grande me- lhoramento, visto que o algodão e o assu- car estão sendo vendidos por preços baixos e com competências enormes na Europ-s. O nosao terreno,nrestando- se a outra3 cui- turas, presta-se tambem á do café, e não ha mais duvida que esta provincia produz muito bom 'café, ^pòr quanto ahi o têm plantado em grande escaia, e j-á tem vindo ao merCíidó desta capital cento e "tontas saccas chegadas ia villa do Bonito, Colônia Izabel, Brejo d*Arêtr e Bananeiras. se têm feito grandes plantações no suburbio8"deBta cidade, ^mandadas reali- zar por negociantes, tem-se colhido born resultado. 0 café Éòníto foi e está sendo procú- rádo comi o espécfkiidàòTe para ser expor- tado paraà fiuròpa. Qüern aconselhar ao povoa plaútaçãò caf'; prestará úm graüde serviço à àgri- cultura. Temos conhecimento de que úm de café pódè prÒdiVzir 12 'Tíbràs; tòaãvia, aih^a qUe s^míentè produza 4 libras, Veú- dido a 400 rei s .te rem os 1^600 rs. ; é,' ainda mesmo qúè séú prfiço rjáixasse è fosse de 250 rs. a librt, Tériamòs mòsmò assim lg por Chdàpé. "Ora rnil pés produzindo sõ- mente "estai quantia dáriàrn úm resultado l:000jS!000 por!cáda ò.núó e 'com múitò pouco trabalho. A cultura tfoWfé é ioúitò fácil. Pára apanbàl-o podem trabalhar mulheres, crianças, velhos % até ále jadòs. A planta do café é uma das mais dura- douras, a melhor herança que podeis deixiar para vossos filhos. Dm bom sitio cheio de caféeiros todos os annos dnrá mtiitó bóm resultado sérh grande tribalho. Qual e â planta qúe se presta a dar um futuro tão 'certo côm.o um abençoado caféeiro ? O café não está sujeito, como as demais culturas, ás más est?-.:ç5e - e á áèr preciso replantàr annualmènté. Quanto valo um^ légua de teira no nosso sertão è quanto valerá dèpófs de cheia de caféeiros ? Um 'café de 1 à 2 ánucs válè 500 r.ds, logo 100,000 pés, tem um valor de 50:0OOgO0Ó>. O café, sendo plantado junto còm ã cát- rápiatéira, esta vai deixando vantagens èm quanto que o càfeeiro vai crescendo. E' verdade que ò café necessita de alguns ah -uo^-jJrrá dâr fruetò ; põf^m não empregaes às vezes Vossos capitães em riêgufds de vida-, para êsperardès 5, 10 e 15 anhes? F8zoi árrehdâÊaéhtò vossas propriè dâdès còm*â condição arrendatário ser Obrigado á plantar úm certo número de pês de café, è vereis èín poucos anhbs qúàntó 'èllás vàlèin. O càfê è de origem do Brazil, tíàntó as rini, que s'è 'ènriohtrám ígrándés éáfesúés áõ lado Amazonas-, produzido s pela natu- rézá. f -"¦- " -* ri :-- '*•'*¦¦ TEBB^S ^UÒPÈ. AS È FÔBlSÍrA DB AS CÜLTlYAB As terras pòdèm-se dividir êin argilosas, ciliciosás, càlcáreaã é húrhosas ; às argili- calcáreás são âfl que melhor se prestam, não para à boa qualidade do café,>^0 de todas às prodúcçõei, em quaes os sàes sacharinós concorre-"impara a bondade do ffueto na súa ía&túridade. São nestas que às cannas dão assucar em abundância, e contém um terço menos d'agua; são nes- tas em que os caf6saes, não da ado tanta fo lhagem como na roxa pulverulenta, apre- senta, o bago do café com um pasõ superior ao daquellas.embora este seja mais pequeno são nestas onde o aroma do café. acha-se bem pronunciado, srnsivel a qualquer -ilfato; são nei tas que admítte-n e remittem com vagar, os raios /Rolares e.que menos 3e. aAuçtam jt porque psla- força repulsiva aos raies solares os-sdmitte em V queria scala e per isso não aquece-se demasiado para offender ao arbusto, e assim tàmbera com v?gar. vai adquirindo a írigidez; c. issim conservo tanta:quemtura qnaita ureci8*íi para bem desenvolv er os a-bnstos qú>> nella mdrsm. Têm as mesmas a. fa- euldade de conservar èm si tanta bumidade qu^nt baste á germinação e fecnúdidáde ios frnetes. - . -. . * , Ha térraB-argilícalcáTeaõ semi braísefíá, pv.rdãs, roxas, e vermelhas'mais on acenes •^í-cnráíá- - •¦ v-.;.--<.;;.u ^í,\* ¦¦,,¦¦¦ Nas sè^i-brânesf"* é on Éü-ns" í-.btfivdsm i. cal e outros phosphátos, è é nèstâsòmiê 6 ofé ó mais chüniBa'fró. pesado e âròma- viço, éitibo'*- o '.arbusto não crfísça com canta roda e tanta folhagem. Nas outras ambem o café com abundaucia, uma vez que seja argiloso o tÈrreno : porém tém BàeánamB i Wfâfflmmamm*W&3ít. •'. ¦^9i,4iJ':--.- ¦'•;•:¦ costuma, e nada, «ntretantj, trahia nelle j lume fazer qB!,ndo rão estaVa<e4imüláaò a dôr uma dtè^pção que* sem d*a:*sida|g°|.?TO 7f?*i^^^l^^M^F^^M previra e deantemãuaceâitárae que SQffria! tv;ps dq aldeãò e pajsgáv-i ú* cásá .pelo. qne desejava sempív parecer, o discípulo do Sr. Salc-de futuro suecessor de Michelin. .Guardava,, portanto, a reserva que eonvinha a seU papeL.. O aboade F-rras, a quem por certo nãj h*viam censurado pur sua% revelações an- tíçípudas a Rogério, cimversou muito- com o Sr. de* Salcéde a respeito das diyersa> traducções da ílliada e de certas..edieõe- rar-ís de outros livros çl«ss?çôs parecia què nada hóúvçSFe niudàao em fe i"ór delle e sua unicá preoccúpsção paréceú-fne ser a de supplicár 1-íôgeriÒ, qúe, cnsó èê desft- zésse da bibíiõtfiecã ae M"jnouviile, ú'"iÒ deixasse ir'certas cbrai preciosa!. ^pés-qè -já façc7líie preléntè •iéliaí*; fés- poTidèú Rogério à mísnòs qúo GàstSdnftõ ás reci me, porque fi?.pmos um srhpülVr contrato. Elie nada que? dóqn? é meú, e eu jurei qoe tudo quanto é'tai ti tfãviff-de ser delle. ' A; ¦•¦". F:ill<-va-"è livr?"mente de Gastão diante dos criadts, N*"o.passava para ell* ide um aü?rente,'úm dé-çr,nb^óid'd;- . ! -, Depois do-j-ntiír o:Sr. déSálíWde d^ú'^ BrfiçòáTíòífèriQ e^sábíf eom:ellê e-GaHS •. A Pra. tom u-m * áparte com r b*roneza - ^fiiz co'nsültar-níè ricef d^é cartas' dírnV' g cio que r cebors -iqu^lle dia Eram easas •artas mais graves do que ella pensava. O Cqnde.de Flamarande não havia feito testamento, rras »"..-sÍ£*r.ara. sua amante titulos que ^ubi«m s> u;n valor considera- vel, e sua herapçM esava dimiauida de um terço. Além disso deixnvn »lgumas dividas serias. . 0_tabellião ch''m' va a S?a de FÍsm r^u- de a Pariz e instava \ ara íqu° vi^ss^de- -.-ressi*. .Vi togo que ella não ha àa .apreciado bas- t-nnte a urgência de sua partida, e t-vede acoú"tlha,-á qúe n effectu *-r« log'"n- dia seguinte de manhã. à conde- ?• r^-s"ga< u- -e com algum pe.zsr, mas s>-m düc^tir, «i levia levar com igo Reger; , a quem de- •ej^va emancípsr, afim d* d spensa'-a de te mar resoluções contrarias, á seus des jos7 A Sra. de M->ntesp* re manbu logo que áprçimptassfiin a su;i earruasem a s*as Cf-.- iyrjli'">s p-ar*- q di,- ^eguiptei nmito cf-do, afini qú':ósvitíjánt sapanhas em' trem ;dq ferro' á hòrà qúe.' 'íésejávara. í*vli ar edi' acompanhar cda amiga ü Vlyríi ; mas Rn- ;ge"rib, qúè entfíva n^êtê momento, di"áe- ;lhe em tònir àff-cfcúoso é sério beij.ando-lhe aiaSor; ,; *':¦¦ ' v" ¦*''''¦',;;- menos áròmà. mehòr pesoe^elnenoschúm- badò.t Às Bumiféras "prétás, "roxas e pòehtáè não !sãó boas pára. ò 'café; porque conser^ vam muita hnmidadè tempo dà's águas, è no tempo das sècèas sfentèin tàhtò qúe è'è deixam Vèr grafdesTeúd-Js; porque absori v vem còm pròmptidão tòdôs òsraiòSdo sol e assim tambem ós Vòrnittèrm logo quedes' áppareeèò astro, p'òr isso são inconve- nienfes, por já.transmittir grande ácçãò de caiòrico ^ò'arbü^llò, e ào'dè'pois féítirar còm promptidão. à"s siliciòsàs abundará pbúco bhifre^nós7, e rs'fio as* conhecida^ cómó qúási inúteis, por Isso 'as nãò mencionámos para à pian- taçãó de que tratamob. Quando"Sshúmosas . pretas è fôxfás poèhfes, ou mas:sapé, bàf- reatas, 'todos :sabèm qúe sãò ás boas emui- to pfodúctivas para todos Os cereaes, le- güminosos ebúlbosòs. isto é, pára^quèllaà plantas qúe 'precisem périnahefíér tèrrarq-jfttidò Wuliíò-séis méget/^A^s núino- síís pretas Wchám-s*e nos ValTáòTô'8, nas vár- gehs, etídòsfas Vêfítfs e^rátídr^ rnòrfos. A.'s roxas, húúiosàs 'aÜBànnt-sa de Tôritíãçâò mesmo éfn colliriàs jitsLti.k3,*Íih 'de^subidá iííffénsivèl. è não ás h^'èm'múákabúndan- cia. Bffbáixò dá'divisão snpfà ífátarèmos dás qúe são próprias *p\Ta a praitàçãò a, qüô úds dedicamos dbmtínstràr' 'Os Wreftbs soalheiros, -krgilòsós è' pedre- gósòs'sãò áqnallesém qúèò-caféfètn^o grão mais pequeno, mais chumbado, -mais nm- ròàíicõ e mais pèsàdò; pòr isso èsiiés, nep- tas 'éircúnÍ8ts.ncíás, devêm 'sèr preferidris às ítèrras roxaís e húmòsas 'poéntás, e*<pe- ciãlmènte às'dás encôstaà das serras, è. noruogas, que nestes lugares nã-- a flò- réaçãò como a colheita é mürtilpla, alé.m dos arbustos abundarem níúitocm flòrea o òoúcò em frúctoà, acéréscehdò ainda ser ò café pouco chumbado, leve, p-rande e quasi sem aroma, tUdó devido ao exe?3so da hnmidade do lugar. Os terrenos cobertos de mato virgem, são os melhores para a plantação de caf.?- saes: a turra qm* ahi se encontra é uma t"*rra móvtd e leve -có tendo à humidade necessária pára què" á VegétaÕSo se execuíe debaixo de rodas cireúmstBncias reque- ridas. Si*se podessè derrubar os matos para o plantio do cüfé, sem ser por meio do fogo, como ó costume, seria favorável, porqu \ o fogo torna aterra vegetal défeéccada & tos- tada pelo calor. "Desembaraçado o terreno marcam se as covas distancia de 12 palm-.»» em direi- túrà do nascente ao poente, procede-sa á factura das mésinás: tire-se à primeira crustà èm úni palmo de profundidade, cuja 'terra se põe pára um lado còm o ca- plm e folhas què a ella estejam unidos; cohtinuá-se à pròfúndal-a, deità-se esta outra terra para o oútrò do até encontrar terra flãciaà ou macia, qué em geral acha- está na matta virgens aos dòús palmos profundidade, hás capoeiras áos trez; nas terras calcadas e campos áós qúatrc Aberta à cova conVèniènfémeutè, n*. largura da encháda, bVtè o capim bufo. lhas para dissolver â terra, és*n'fgálhãúdo- è os torrões, qúe sabifàm mi priir.éira crústá, e p'õe-s"e ém ciina capijv,- dcútrò : da mesma cova. á qual não gV cklea, ficán- do o peso terra "mRcíâ que se deita pòr cima, vindo às';;m à crescer á c;va em razão da p*ròÇ*andidâdè da mesma, o qúè é conveniente como abaixo vérèis detüons- *T'aá0 Cheias assim ás covas, plantà-sè. a um palmo è mèiò para fórà bèirá cova úm bago carrapateira do ládò poente e outro bagò erá igual distancia ctò nas- cente. Quando á cárràpátéira estiver còm. dous palmos de altura, qüe é üm mes depois nascida, põe-se pára dentro beira da cova, á 6 pf Hegadás, üm grão de c-ifé com cisca ao nascente e outro à ígúaí dístáncii poente. Os grã"s de café devem" ficar apenas su- nerficiando com á terra (de dentro cova) pois se os cobrirdes com üm dedo ferra não nnsçe. O café qué nàscé coni mais promptidão é o beni roxo, qüe tirado' dr> arbusto dronsita-se' lia1 superfície terr». pois, este ém chovendo ou regando- Tinsce de 6 a 12 dias, e o secco, nasci» 20 a 30 Si for necessário sècèárò café pára plánta,déve-se não pscbibérdóbem-rôxò eomó tambem seccái-tf ékpalhàdámCnti* que não apsnh;^ húmid^de, e húnéà rsmon- toar sem éstr.r bem secco, pois si estiver amòntoáfio por 8 bíòràs frrnienfa e não nasce- Continuando, pois, a indicar o m 'do de plj-ntação. que contém adoptar, importa mü^to que. os.c-feeiros sej^m divididos em quadros ie mil pés, e o alinhamento do nascente ao poente é feito relas convenien- cias solsticias que a todos são conhecidas. Ficando a terra da cova maiff«\itâ'dò què o -. térrénÒ cohtiguo, faz còiiservàr" na ilha natal Ò grão enfé, qué, sé>tívessè sido pesto ém cova nivelada com o terr ino im- mêdiatr-, serra leváÜò peía primeira chu- Não vá, querida senhora ; que flqíie assim « preciso ! Não^qniz explicar-se, mas' vi na fronte radiosa. de. Rogério que o Sr. àe Salcéde. peuiiid.t>rlhe amigaveimentè que tivesf-e ínenoi familiaridade cornabarõúeza,havia feito voluntariamente advinhar seus pro- j"ecto9.Eog-:rio estiva tão satisfeito, qüé eu vi quanto a Sra, de Flamarande havia feito be;:i em recusar-se a dar-lhe üjhnrvo -ival A al«gria de Rogério Ulúminou fsm- bcim a Sra. Morjtes-^arre que não fálíou maia em ir para Pariz.- Quando GrnstãT ibi informado dos crgf.i- vos desta súbita pariida, teve. um.momento de tri8te.7a. Ficar», contenta,por ficar com sua mãi e. fffcu. irmão, algnas, dias mais ; mas resignou-se e prom.etteú ir a Pariz; ,eom Snlcède no começo d" inverno. "Depois camo estávamos muito ejndamüia nosalão, ab.*açí*-uext>reoao3amente sua mãi e seu irroao;e.di<-se-lhes.adensi Não-queria. tornar a. vêl-oa diante de Tftfiteaiunhas no dia- sç^uin.te de maRhã\;:receiaya^ue ei^a irao, ,vie?sf-m.,,a,trahir-se,-. teatémuvhándc-'hes. mujta affeiç.ão,. :. Todos mime fcfe* ce^^ândò na; "'¦'¦iÁ ¦í. Mi <"•-., ? - - mtmgmz:;/ *' ¦ ¦;-:-." Bssm.i'-: . ... - ;:--'.rt,i ^^a^^S''?.-¦'¦":~rt. > A' V:". ¦' . ' .:'-7-'., -¦7-7v^7^-^-';;*;; ¦ .-vV? Wm

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Page 1: AMIÊÓLf ÜftÀ TELEGRAFIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00045.pdfRepublica Franceza. Pariz, 19 de Janeiro'dè 1876 (Carta do nosso correspondente ) Su mm

TELEGRAFIASAGENCIA HAVAS-REUTER

V

LoirAresi f 3 de Fevereiro

0 mercado de café mr>strou-se hoje activo e ospreços sustentaram-se bem.

Não houve alteração sensível no mercado deunidos.

IJvèrpoòI, ÍSS de FevereiroNo mercado de algodão as transacções foram

regulares.Vend«raro-Se cerca de 300 fardos de pi-oceden-

ria brazileira.

Pariz, f "2 de FevereiroCambio sobro Londres frs. 25 10 por £.5 "io Titulos de renda francuza frs. 104,85,

Bliwre, 155O mercado de:cafó esteve mui o

preços tendam a baixar.C l'ú de Santus, ordinary, frs. 101

lo"ranimas.

a Fevereiro

calmo e os

por 50 ki-

Anvcrs, * íB «le Fevereiro

O mercado de café esteve calmo, sem alteraçãonos preços.

Republica Franceza.

Pariz, 19 de Janeiro'dè 1876

(Carta do nosso correspondente )Su mm abi o — Eleição senatorial. —O primeiro

acto.— Pbysiononua du Pariz na noite d diadas elt-içõe —Cerco aos jornaes.—Aspecto doministério do interior.— Complicidade da ele- -trindade.— Manej s eleitor es combinados como telejrapho.—Qual é a opinião des d legados ?—Viet.r Hugo. — O equiiibri restabelecido.—Resposta de V. Hugo aos con-èlfiéiros nvúüici-pães.— O supplente Sr. Spu ler — Primeirare-união dos eleitores de senadures.—O prograin-ma. — Cummissões cleitones. — A Uni o i:on-servadora.— Ressurreição do general Chansar-nier —O programma equivoco. —Coinmis-ãobonapart sta.—O *r. D-cazes candidato.—Umacidadella da reacção em aiiz. — O bairro dosCampos Elysios.—O estado de sitio continua afazer das suas. — Prohib ção de um banqueteorterecido ao Sr. Ganibeta em Marselha.

Está t°rminndaa primeira operação doseleitores scm-.toriaes. no ultimo domingofonira eleitos os delegados ; 36 mil delega-dos! Pela primeira vez se punha em pra-tica a lei senatorial: a curiosidade não

podia ser nv-iior.Nada de mais original do que a physio-

nomia de Pariz ás8 horas da noite. O nomede Victor Hngo sahido das urnas como odelegado el ito pelo conselho municipi] dePanz repercutio em toda cid>.de no meiode im°nso júbilo. A's s«:s horas da tardechegaram as primeiras noticias da3 cir-cumscripções dos arr-balies: transo-ittiram-nas imediatamente aos boulevards; ostranseuntes fadavam-se recprocament-!nus mo sem se conhecerem :

« E en So!"?Esta interrogação exclamntiva exprimi".

tutlo: não se podia tratar einão da eleição,a Boas no.icias de S. Diaiz e de Boulo-

gne! »E os desconhecidos apertavam-se as

miíos instinetivãmente.Boas noticias ! queriam dizer simples-

menie : victoria dos republicanos na elei-

ç;-o.Os escriptorios dos jornaes apresentavam

um especíaeulo ain la ma;s animado. Havia

gente ügglomeradu na rua, nas escudas ecorredores dr s escriptorios, nas própriassalas das redações—enchente completa. Os

próprios redactores não podiam entrar nassuas s*Ias Essa mole immenso apenas abriaespaço á paisagem do expedicionário do te-

legrapho quando este surgia de repente.

Cada despacho telegraphico era lido em

voz alta >elo princip&l redactor e dahi re-

petido de echo em echo, desde a sala até as

escadas, desde as escadas atè a rua.

p. Igumas vezes acontecia que o nome do

delegado eleito era desconhecido.«; Ha aqui alguém desse departamento?

pe guntava o redactor principal.« Aqui estou eu ! respondia uma voz do

meio do grupo.

« Conheceis este delegado ?

« Sino, conheço ; é republiono.

E e-ta afurmação era coberta pelos liur-

rahs da multidão;í^i, pelo contra-io a resposta eradesfa-

voravel, uma excla*» açSo de despeito e de

raiva se fazia ouvir.

Durou e"te sesna até á meia noite. A

partir desta momento os expedicionário--

do tslegn.pho não chegiram ta-is. Ordi

nari^iuente estes empreg- dos entregam

despachos ".tá ás2hm*as da madrugada.porque motivo se ordenou esta excepção no

serviço, justamente no dia d s eleições?

Pel ¦ minha pa te segui logo uara o mi-

nisterio do interior. As portas estavam

fechadas. Era essa mais umi innovaçào..

At- asui era costume, em dia de elei-

ções, deixar a repartirão especial da im-

prensa aherta pela noite adentro : bavia

até, nesse costume, uma certa benevolen-

cia solhcita por parte dos funeciot-arios ;

o director communic<:va graciosamenteaos representantes da imprensa os despa-

chos recebidos Os próprios jornalistas in-

fe>*sos ao governo eram acolhidos comcortezia e bom humor.

Achavamonos ahi como em um terrenoneutro.

Mas o Sr. Buffet inverteu tudo isso. Tra-ta-se hoje a imprensa como a uma ini-miga!

Não é pequcns tarefa transmitir e rece-ber 36 mil despachos I Difficilmente se

poderá conhecer o resultado definitivo dehoje até amanhã.

Entretanto, neste intervallo, a AgenciaHavas representa um a comedia aos olhosda França! Ella transmitte a todos os

jornaes algarismos, noticias e apreciaçõesfalsas. O ministro do int-rior espera poreste modo crear nó paiz uma corrente defalsa opinião sfim de perturbar os delega-doa senatoriaes e lançal-os nos braços dos

prefeitos da ordem moral.O êxito ó contagioso. O Sr. Buffefc pen-

sou de si para si que era bastante gritarmais alto que os outros para ter de seuado a razão; e como, por intermédio daAgencia Havas, dispõe da maior e mai*'isciplinada publicidade que existe no

mundo, serve-se da sua avma A electrici-dade veio assim a tornar-se complice dosmanejos el ita**aes.

Pelo que diz a Agencia Havas o partidoconservador alcançou a maioria dos dele-

gados. M.-;s o que é o partiío conserva-dor? de que se compõe elle; de bonapar-tistas? de orleanistas? de republicanos docentro esquerdo ?

Nesta França é muito difficil definir o

que seja um conservador. Actualmente o

partido que se diz conservador compõe-seexclusivamente de indivíduos cujo únicointuito é derribar o governo.

Como, com grande antecedência, o annunciei, grande parte dos maires foramescolhidos delegados-, apezar disso, em nu-mero menor do que eu esperava Houve,neste sentido, um progresso bastante sen-sivel. Os conselhos munieipaes começim ater zelo da sua própria independência.E' um indicio lisongeiro.

O que será o senado ? E' ainda impôs-sivel pre-julgal-o. Será comtudo menosmáo do que o receiavnm os republicano*?:e menos republicano do que o recei-»vam osmonarchistas. Não prevalecendo na eleiçãosenatorial o suffragio universal, o senadofião representará realmente o paiz.

Em Paris a eleição dos delegados corres--ponfleu á excectativa gsral. O n; mo ra-diante de Viclor Hugo surgio das urnas.

A ns'olba de Victor Hugo como repre-s?ntatite do pensamento de Pariz. nas t-lci-i-õ^s senatoriaes,não importa somente umanova affirmaçfío da despesição do impe-io:não é somente um voto de reconhecimentoüo lutader infatgavel quelia ssssentn annos,sem tregoas, tem defendido todos os direi-tos, tem soecorrido todas as fraquezas etem feito frente a todas as violências; éum novo desmentido s.m replica aos ca-lumniadores da Kepublica eda democracia,

Por is=o que a democracia não cons- nteks iristscracias sociaes e não admitte queum nrincipe seja mais que um homem; omonarchismo precura fazer crer que ellarenega as verdadeiras grandezas e qne,para os republicanos, a igualdade éopseu-», é, os republicanos,) reuniram-se O Sr. Lau-donymo da inveja. A eleição de VictorHugo diz ao monarchismo : — Tu mentes !

Os dcleg d «s de Pariz, cidade de d-usmilhões de habiíintes, não pesam n,\ ba-lança mais do que os delegadts.de Ba-

gneux, que apenas conta mil e duzentoshabitantes ! E' esta, entre outras, uma dasanomalias da lei senatorial; ma3, eseol'.en-do a Victor Hugo, Pariz completou paraassim dizel-o, a deficiência do numero en stabeleceu o equilíbrio.

Sendo Victor Hugo candidato designado

ps.ra sena ior seria obrigado, por disciplina

politica, a votar em si próprio. Para obviaresta di liculdade tem elle resolvido f:>zer-st:substituir pelo seu supplente o Sr. Spuller jque ira levar á urna o seu voto. Pelo que j nicipaes.

O município libertado da tutella admi-lhe toca pensa Victor Hugo dirigir um ma-nifesto aos eleiti res senatoriaes de toda aFrança. Sua palavra amada e respr-itadaha de ter em todo o pais. uma grande repér-cussão.

expressão mais elevada do central republicana formada pelos delega-dos das differentes circumcripçõès.

O governo já deu disto o exemplo. O "ge-

neral Chaugarnier pôz-sé á frente de umareunião que se domina: Grande commissãòcentral da união conservadora'.

E' este, como se vê. ò pl«no do Sr. Buf •f--t posto em execução. Essa ccmmissão quesé co mporá de vinte membros e que seramificará por boda a França, não àdniittecomo adherentes sinão aquelles que accei-tam sem reserva o recente manifesto dopresidente da republica.

Não repetirei aqui tudo quanto já tenhodito sobre o inconveniente desastrado daintervenção direcfca e inconstitucional do

primeiro magistrado da republica na lutaeleitoral. O que acontecerá si os cândida-toa da União Conservadora forem derrota-dos ? Não ficará quebrantado o prestigiodo presidente ?

Por outro lado os bonapartistas não secontentam com o patrocínio iudirecto quelhes offersce o manifesto á'o marechal Mac-Mahon. Elles estão, segundo informações

particulares, a ponto de org"*nisaréín, coma mesma senominação de Commissãò c*n-trai conservadora, um conselho eleitoraltomando tambem, por divisa o mpnifestodo marechal presidente e a sub-divisa se-rá—Appello ao Povo.

Um dos ministros o Sr. Decazés, apre-,seuta-se candidato pela S" circumscripçãod-*- Pariz, e tem por concurrentes o Sr. Ra-onl Duval, bonapartiata, e o Sr. Riaud,clerical.

Esta circumscripção está totalmente,como opinião, em divergência com o restode Pariz. Compõe-se ella de quarteir eshabitados por gente rica, financeiros quese fizeram millionarios durante o ImpérioE' ahi que se acham quasi todas as embai-

xadas e leg-*ções estrangeiras cora um se-

quito numeroso de creados e de fornece---ores. Oa Campos Elysios são o coraçãodeste bairro.

Nenhuma industria, pouco commercio eeste mesmo exclusivamente de luxo.

Muito vasto e pouco povoado, eBte bairro

é, para assim dizer, o refugio da reacção no

centro de Pariz.Todas as reacções ahi se ajuntam e ahi

rixam entre si : Duval, a reacção bonapar-

tista ; Riaud, a reação clerical; D^cazes areacção orleanista. Somente a Republicaconserva-se des-.interessada nes ;a luta. As-s°gura-se entretanto quii um > evublicastro

que oscila entre o centro direito eo centro

esquerdo, o banqueiro André intarvirá nacam os nha eleitoral, o que não impedirá queo partido republicano sèno fique inteira-mente fora desse pleito.

Não" deixará, porém,de ser curioso obser-

var essa luta á parte circamscripta emPariz no meio dos districtos republicanos.

Saberemos em que proporção se dividem,nesse bairro,unico que pertence á reacção,ás forçe.s monarehicas.

O que será o estado de sitio mantidodurante o período eleitoral ? A lei áutorisá

as reuniões publicas eleitoraes, sob certas

condições, durante quinze dias. Será esta

disposição legal modificada pelo estado de

sitio ou será esse direito dos eleitores con-fiscado?

Houve em Pariz reuniões publicas poroceasião da eleição de Barodet; mas então

estava no poder o Sr. Thiers.De parte do ministério reina sobre este

assumpto o mais completo silencio.

Qu*-1 será a res- lução do governo ?Oqueéceto é que o gabinete parece

resolvi-lo a impedir que o partido republi-c?no faça prop-garda eleitoral.

Devia eff'ctuar-se em Marselha um ban-

quete entre os deputados, conselheiros

geraes e dp districto e delegados munici-

pães pertencentes a todos os matizer-? do

partido republicano e constitucional.O Sr. Gambetta, qne já foi eleito duas

vezes d--put--do pelo departamento dasBocas do Rhodano, foi convidado paraassistir à esse banquete, e devia ter parte

contraíra,g<nio da França. Escolheu-vos a vós meu:>rí.z-d> e illustre coEcid dão, a vós qüesois o a:-resintante de Pa.iz uo universo ;vós que tendi s narrado as bu/js lutas in-¦fortnnios e e-perançás ; vós qúe a conhe-eeis e amais; vós. finalm-iute, que, porespaço d« vint^ annos de aviltamento e deb pr brio. tostes o juiz inexorável do crimeVictor!ojo ; vós que fizestes emmudeee* oodioso clamor aos louvores mercenários,e f dlastes so universo :

« La votx qni dit malheur, la bouche quidit lion. »

« Desgraçadamente, o iufortunio vatici-n*do por vós realizou-se. Realizou -se ema;s completo não podia -.-er.

a A nossa geração, a nossa cidade come-cam a mirar o futuro com olhos esoeran-çssdos. A nossa n-vtié daquell*>s que nuncasi-ssobrara. Fluctw.t nec mergitwr. Já queas nevoas do pres-ente não vo.-- toldam ofuturo, sahi da arca, vós que pairais nasaltusas, soltai as vossas grandes azas.Aesim nós possamos saudar em vó*, dentroem pouco, ô portador do ramo verde darepublica, pára os que ainda duvidamdelia ! »

Victor Hugo respondeu;« Sr. presidente do conselho municipal

de Pariz : as vossas palavas deixai am-mep ofuxdflmente sensibiiisado. E responderé *f*?wpi : não o*v tante vou tentar. Soiportal*» de um mandato, o t aio~ qu pode-er conferido a um cidadão. A missão quemeeono>.me ade representar,ein uml nce-o emne, Pariz, isto é, a cidade da Repu-Mica a cidade da liberdade, a ci 'ãde

queexp.ime. a revolução pel-.- civi isr-ção, aunic-, ent tod-is*as cidades,' qu-; Vim oprivilegio de w nca ter f^-ito retrogradar oestinto humano um só pHsso.

a Pariz, soba ella de dizer-me admira-veimente pela vo=sa hoeca, c <nàa em mim.H-i"eis de permittir que diga que P-iriztem r -zão, porque, si por iüim n da sou.sinto que existo por u inha dedic-»çãj. eque a uiinha confiança iguala a confiançade Pkiíz.

« Fortalecer os alicerces da Rep:.blicadeve ser o objecto d 'S nossos communse forços. Isso faremo3, e o reaultado é be-gurc-.* i

« O vosso mandato dá-me uma grandefortaleza. Trazer em si a alma de S-ariz écomo que sentir em si a al i.a da própriac;vilisação. O vosso d s-ignio é o meu,pro-ci-rarei°realizal-o sem rods-ios. As fuacçõc--qu-; me couferis são uma grande houiM.Mas o que na monarchia se churaavahonrn

a Rep Mica cha^na- e dever. Portau o, oque f-zeis é mais que conferir-me um»,:onr-!, e impòr-me um grande dever.

« A-ceito o dever, e cucopril-o-hei. Heide dizer á França o que Psrií quer, cornaicom.i-igo.—Viva a Republica.»

Durante toda a noite a casa do illustre

p.eta estsve cheia de povo ; choviam detodos cs Iodos as felicitações.

A' meia noite um telegramma despedidode Londres p;r um velho amigo dava-lheos parabéns:

à noticia já era sabida na Inglaterra.O supplente de Victor Hugo o Sr. Spul-

ler é uai jornalista- que, tem collaboradoactivamente no Paris Jeune e no JournalParis: amigo de Gambetta foi seu comp?-.-

nheiro na celebre viagem empreheuúidaoelo grande tribuno em balão, quando porocearião do sitio de Pariz teve de deixar

esta cidade. O Sr. Spuller acompa?ihou aoSr. Gambeta durante o governo da defezanacional.

Actualmente é elle redactor em chefe do

jornal La Republique Frunçaue de que oSr. Gambeta é o director político.

Os delegados já começaram os seus tra-balhos ; logo no dia seguinte á eleição osdeputados republicanos do Sena os conse-lheiros geraes, os conselheiros paro-chinês, os delegados e subdelegadcs (isto

rent Pichat, deputado de Pariz e senadorinamovivel presidio á reunião. Depois dehaver indicado o que os deputados Tepu-olicanos fizeram e ainda tinham que fazer,expôz o henra lo senador um programmajcujos pintos capitães aqui resumo :

Amnistia.Suppressão absoluta, do estado de sitio.Liberdade de reunião e de associação.Liberdade de imprensa.Instrucção primaria, obrigatória e civil.Defjsa da sociedade civil contra a in-

vasão clerical.Serviço militar obrigatório para todos

sem distiucção nem privilégios.Eleição dos mair, s pelos conselhos mu-

Quanto á ináuencia produzida em Mar-selha, ella foi completamente desfavorável

para o gabinete.Innefficàz para o departamento das Bo-

cas do Rhódanò produzirá esse aetó dò gó-verno melhores resultados no festo da

França? O que é qúe se quiz impedir ? odiscurso do Sr. Gambeta?

Mas quem lhe pôde vedar qúe assista aum jantar de dez pessoas em vez de um

grande banquete ? -Elle ahi pronunciará um discurso que no

dia seguinte será publicado por todos 'os

j ornaés republicanos da FráÜbv, isVo é, umdiscurso editado por centenas de milharesde exemplares!

Isto que digo hão i- uma simples hypo-these. Sei què o discurso ém questão

'seta

hoje pronunciado e 'depois

de amanhã pu-blicado e conhecido em toda a França.

Qüe vantagem terá, pois, colhido o fp*-verno do s*-u acto'arbitrário ? Nènbumà.

Segundo 'calcnl-

s os menos pTiántasticòsé de presumir qüe a eleição dos deputadosseja a desforra da eleição dós s'anad6fes.

Bélgica.

Bruxellas, 13 de| Janeiro de Í8*J"6

CARTA DO NOSSO CORRESPONDENTE

nistrativa. j n' "e-

Revisão da tabeliã dos impostos ten- Á reunião era essencialmente privada e

dendo a desagravar o trabalho, ! ° rxnisíèro d***- convidados muito linntado.

i Sepan ção da igreja e do Estado. j APezar di*;° foi ella Prohibida Pela aut°-

Este programma foi àdoptado por una- | ridsde militar.

. . . Após a prohibição vários curiosos reuni-Q1No correr da discussão tiveram os dele- | ^m-se para esperar a chegada dos convi-

gados rnnis de uma oceasião le manifestar ! ^- A policia os dispe-sou. As trop.s

! o seu accordo político com o conselho mu- | estavam aquarteladas e de promptidao!i nicipal de Pariz. . |.

° Sr lambera, foi. no dia seguinte pela« Meu pr-zado e illustre concidadão : os j E- iss , um excel!ente auspício' pa?a as . manhã, á casa do general Lewal pedu- ex-

eleiçõtó sénatoriaéd do departamento do j plicações sobre os seguintes termos da

Logo após a eleição ò presidente do c<-n-selho municipal de Piriz foi, com algunsde seus collega*, annunciar a Victor Hug-osua eleição como delegado do conselho : e

fel-o nos seguintes termos :

mr-us collegas encar-^garam-me d participar-vos qu-; o conselh-» municipal de - a rizvos el-geu hoje, dentre todos os nossos coa-cida ã s, pai-a íepr sentar a no^sa Pariz,a nossa pf«zafda o gra^-d* Puriz, no colleg osenaiorial do departamento do Sena

sena.Emquanto se orgsnisam as eleições dos

ienadures, *.s quaes devem effeccuar-se a

ordem '^o general:« Que o banquete podia dar lugar a ma-

nifestações deploráveis para a tranqüili-

pa*a j'30 do corrente (1), cuid-i-ae igualmente nas , dad6 publica, »

O general respondeu-lhe que assim havia« E^ta missão é uma g and« hon

mio;. Perinítti que a citni-pfá sem phras s. j .3ieie3eg o-eraes,nas de cieout. dus que estão j« Para o conselho munieipal d-1 primeira1

*

FOLHETIM DO

mm Sl»"1EÈ

communa de França, da comm una francezapor exc lleucis e;âum di v res"olh«r prrarepresentar esta act va democracia pa i-siWnse, qua éo sangue e a cane da d-mo-craeia franceza, um homem cuja vid* fosseuma v:da laboriosa e batalbadorn, e queao mesmo tempo fosse, sendo possivel en-

3as2-x^rs2scrrsas32i3

(continuação de Flamarande)POR dQ

O. SANDXVIII

{Continuação)

Continuavam a conversa a caminho para

a cas*-.. e eu ii retirar-me tambem quan-

do ouvi que a Sra. de Flamarande vol

tava, que. andava apressada e descendo

só a subida do terraço . v nba direito

a mim. Só tiva t*mpo de deixar o ban-

onde me achava è metter-me pelo ca-

condessa chegou até

m.arcadás para 20 de Fevereiro.Em t-i nz formdm-:jecommi.sõe.i em todos

is districtos e paroch.as e procede-sa aomesmo tempo ácrewção de uma coiiimissãj

íl) Jà tivemos noticia dellas pelo teegrapho.

— E' verdade, disse a condessa comoIluminada por uma reflexão que não lheiavi-i acudiuo aind-i disseste-me que o Sr.ie Fl-.marande ti aha tornado at-mar te)fse- documento ;

Mas, vendo que eu trazia, o coração al-i ."""isbraJo, -v excellente s-enhera, b&bituaaa.

copiuzal a dentru. A

ao banco e deixou-se cahir sobre elle como

si estivesse extenuada ; depois cobrindo o

rosto com o lenço, poz-se a chorar. Ouvx

o èétertor de seus soluço--* »bafa-ios que

penètraváüi meu coraçác-, e^bendo-o de

admiração e* piedade.

mr u4'»ji"-'"1M1'*"»,J-''"*JJW'"ma'

Era que ell;; amav*. Salcéde e sacrificava-

se a Ro-ççrío! Sac:ificava-se com uma fir-

meza tai que *itOU ao marquez toda a 63-

perauç-i, e agora sofria com a energia de

umi alma ger;eroea que sabe: oceultar seus

affectcs mascarando-os com os exteriores

d**, prudência e da razão.Pareceu-me sublime e tive Vf rgonba de

h:ivel-a julgado mal, vergonha e an epen-

di mento a ponto de ir lançar-me a seus

pés dizendo-lhe: .Perdão, Sra, pei dão ! À Sra. condessa

é uma santa e eu sou um miserav-. IIO que significa isto, Carlos? Jisse-me

ella estremecendo desorpreza.Vens eaccn-trar-me em um d esses accesso^ nervosos a|

QUáato amim tivest» receioem Men^uv-lleque desde ha muito sou sujeita. Não te dê

^ áPT.mct esperança que talvez nuncacuidado. Passa j.-; mas onde vens? Por

^ mftrid,? reSLliz^e. E'-=* e^.rupulosp emque nos d. ixaste e de que te aceusas \3XCesPO e talvez algum. t-mtq- f .rmalista ;

Seria longa minha con|sí|o geral e bas- ^ q^Jqúer que tenha sido o teu motivo,

tava pouco para explicar-lhe meu ?rrepen

dimento.—Vejo, disse-lhe eu, que a Sra." soffre I

ainda, e certamente sòu eu o causador..Rogério continua a ámaffnãr-Eè e era meudever ter-lhe poupado ess s tormentos

mostrando lhe mais cedo a declan-ção de

seu pai.

procedido por ordem superior e que nãotinha explicações a dar.

Cito este facto como um symptoma dásdisposições do ministério com ref sr-meià áliberdade eleitoral.

— Por nada, Ctirlòs, nada absolutüineú-te ! Póde.-s-j soffrèr crises interiores se ümácerta intensidade que se dissipam e esváècom a alegria ds. cpnâeiencfã- Juro-te i/úRogério hâõ deixou úm instante de ler àdóravel pa~á com seu irmão e pára còmigó.Vítisvsl-ós juntos, é justamente toca aslnefca

pára o jantar. Dá-me teu braço, meu amigo;

Antes de tudo devo rectificar a noticia,

que vos dei em minha ultima carta, acre-ditando no telegrapho, de ficar addiado o

pagamento da prestação turca. A noticiaera verosimil, mas o tempo mostrou queerafalsa. A pre-tação de Janeiro será pagapontualmente no vencimento e a Turquiaafastará ainda dos lábios de ?eus credoreso calix amargo de seu completo despoja-mento.

A bolsa, entretanto, não saudou esteaviso official com o mais puro enthusiasmoApenas houve uma insignificante alta dosconsolidados turcos, tanto ainda se desconfiadas ^ommunicações provenientes deConstaritiaopla. Além de tudo o mais.sabe-se com que sacri6cios foram obtidosos fundos necessários. A despeito das ul-timas tentativas e das solemnes promeasaBde reforma, foi á força de exacções desa-

piedadas que a Porta pôde depositar nascaixas do banco Ottomano o equivalente á

prestaçãoDeste modo obteve ella um repouso de

tres mezes, durante os quaes procurará denovo recorrerão credito, e depois, em umbello dia, quando estejam igualmente es-

g:>tados o credito e as sxacçoes, a Turquiase euvolverá na capa de philosophia fata-lista e deporá aos pé3 da Europa o seu ba-lanço, cotn a fôrma tradicional, que a cen-sola de todas as suas maiores desgraças :estava escripto.

Em quanto isso nãò aconteça, o governoturco torna-se cada vez mais conciliadorcom as potências das quaes começa elle acomprehender que sua existência depende,ou tinha ao principio declarado que repel-lia apriori o plano que lha parecia atten-tatorio de su-i soberaria. Parece hoje forade.duvida que a Turquia concordou emexaminar as proposições européas.

Ella, pois, admittio o principio da inter-rvenção externa, na organização de seusnegócios internos, e por conseguinte deficar sob tutela politica bem como finan-ceira. E' uma primeira concessão quemuito simplifica a missão das grande*» po-ttncias. Díí que modo se torn«rá effectivaes^a intírvrnção? O pr, prio Times nãoousa indical-o,ainda que tenha proposto aindependência da Bosnia e da Herzegovinacomo a solução mais natural e desejável.

Não se conhece íinda o plano do Sr. deAndra*-sy sÍDão por indisciipções mais oumenos auto: istdas. O que, porém,, lhe dá

grande força, seja como for. é que, além daadheêão dos tres impérios do norte, ob-teve elle o da França, que assim entra

pela primeira vez depois de seus desastres,no conselho europeu, e a própria Ingla-terra está em vésperas de adherir.

Qualquer que seja o estado da causa, odebate está aberto è já se manifsEtám di-versáí pretençõ -?. A Roumsnia aspira àuma completa independência, ainda quetpnhá de pagai-a com úm sacrifício dedinheiro em favor da Turquia è por umãrectiôcáção de froateiraB eco favor- daRnssfa, *süa Visinha ò**ient--l. Ella já tf-massignado tratados dê eommereio e feito

concessões d^- caminhos de ferro, pem sè

preoccupp.rdos direitos de "?e.u su^erano.Ag-ora Vai cunhar mo"e'r"a coro a effie-iedo principe Carios. qúè assim fièa o únicoèbLÍ^pôr ella r 'conlrèéidr-.

A Sérvia e o Montenegro são retidosühicàrivente pela A üstrià-e ;Ru¥sia""éYn rtima'aeutràlidáds

qun lhes pesa. ^ãr ^cíSfs Vol-èõé** sét-pre promptos k faier erupção.Efo Montenegro, sobretudo, cujo jóvénprincipie, educado -em Pâfiz "ó?S]ti levouidéas e sentimentos pouco s-jh-Qffatbiftos-ábarbaria oftòroaha, só sa éèpeiía 'propícia

ócéásmò pára largar a mascará è Üom&r ?é-solutámente o pâftiaò de seúb còrVelígio-narios contra seu

'op'pr'é8sòr.

Na própria Grécia, a grande idék parecetèr-sê despertado 'rêpèàtinaínentê cójm tfruído dos acontecinVèntes extériiós. Ô's

jornaes de Athenas fallsm de reivindicarao menos a Thessalia, o Epiro e á ilha deCreta em virtude dos princípios de naco-nalidade, visto serem povoados, quasi ex-clusivamente, de helenos.

Q próprio governo está muito occupadocom *sua8 complicações internas, para quese queira envolver com seu poderoso vizi-ísho por uma manifestação ambiciosa. Aviagem do rei e da rainha dos gregos, queacaba de ser-reaolvida subitamente. é\, po-rém, attribuida a projeçtos de ecgmndeci-mento, de que elles vão tratar junto ás

grandes cortes da Europa. ..A fallar*a Verdade, õ estado dós partidos

ná Grecíá e ó desgosto de ãuaê lutas inter-minavéis è estéreis bastani ;pãra explicara viágém do rei Jorg'"*. "Retifándo - se éllemesmo do campo de batalha, tira ""de siarespohsãbilidade è livra-sle de pressõessempre compròméttedofas para á ré-*le'z'&.

E sobVetúdó suhtrahe aòs partidos o

pretexto, dè qúe se servem altérnadamèn-te, das influeücias da côrte e dós conselhosdo estrangeiro pira arruinar simultânea-irenta seus adversários a ò prestigio real.A pátria de Pericles è de Themistoclèsestá assim, posta no caso de governar sepor si mesma em plena liberdade de acção,e de provar, emfim, á Europa que seu pa-triotísího sobreviveu aos heróicos còmbã-tes de 18§6 á Í827."

E' o Sr. Coa-tíOundouro8, chefe do actualministério, que exercerá, durante a ausen-cia do rei Jorge, os poderes necessários ^administração interna. O principe partirálogo que comece a bella estsção, e é prova-vel que se encontre eni Philadelphia ououtro qualquer ponto, coro um outro prin-cipe, que momentaneamente abdicará arealeza, para emprehendpr uma. no*?a via-

gem de sábio e philosopho.

A propósito deste encontro em Philadelphia, que parece deVer ser, na próximaprimavera, o ponto de reunião das testasco -ôsdas, assim como dos industriaes domundo inteiro, não será sem interesse re-cordar-vos a attitüde tomada pelo presi-dente dos Estados-Uftidos na questão ca-

pitai di*« enBino. «

Já muitas vezes, em seus discursos, o

general Grant se tinha pronunciado ca-tego ri camente -contra toda intervençãodo clero no dómiuió da instrucção pública.

Acaba elle, como conseqüência, de sub-metter ás deliberações do congresso a., se-

guinte modificação á Constituição :

a 1° Os Estados serão obriga-ios a oc-correr ás despesas de uma instrueéão primariagratuita e civil a todos o^ meninos

que se quizerem aproveitar das escolas.

« 2* Nestas escolas publicas, b irnsinoserá exclusivamente Iéi"£'ò,istò é,

rqúe òensino dòs dogmas oú das doütrità^ reli-

gioVas, seja dê ?que séíta fôr, èèrá TÍgorò-sámêntè próhibilo-.

«Est*a ousada proposta telvez nao"sejãapprovada pêlo Congresso, cuja maioriademocrata lhe é hostil, más, perante o

paiz, será sêú melhor titulo pára uma ter-ceira eleição, si esta eleição não fôr impe-d ida pelas circumstanciãs.

« 3.° Os Estados, os Condados, Townshio, cidides ou villas não poderão, sobnenhum pretexto e sob nenhum m°do,favorecer ou subsidiar as escalas fundadas

por.qualquT seita roligio**a. seja cone-dendo-ll-e-som******.*. de. dinheiro a titulo desubsidio anT-ual, s<"ja fazendo-lhes conces-soes ou donativos de terras ou terrenos depropriedade publica, ou seja, finalmente,ajudando-as com o credito da eommuni-dade. »

Na Europa, todas as questões pendentescedem o passo á grande nreoçcupação dodesconhecido dss eleições francezas Quesahirá deste duplo'escrufi*io aberto pelacondescendência do senado e pel'. .constitnioão da nova câmara do*? deputados ? Sifôr uma maioria r< publicana% como tudofaz presumir, respaifará ella o presidentee.«offrerá os poderes que uma assembleaUMurpadoralhe i npoz? x

E a França, finalmente, livre de um do"miniõ 'òdiòlso, "rtãó recta-rnsiTá, emfim, asliberdades q*uè lhe ."são devidas, ma* das

qüaès séu chèf • ínflitáV -nio "cÒ7'ap:véhei*)de

n^m "a primeira pélavra? E si hóu èr con-

fiicto, como té minará ^ámrevolução, cotaésfâdos-maiõfe:- tão cegos como fanático-,eterno fliíg^Jlo dos povos qne Oã mantêm ?O futuro'e^t-á-ichei¦¦', de co- plicações5 fe iedèsgtáçsè, não >*ó pfir^â França, mas ain *a

para tod->s-as- estados-vizinhos qua óão s.é

podfcm íubtr. hirá iiifiuçncia *Bontâgiüs»

de aüüa agitftdôv-s. /'

i «sauecer gçmpre seus próprios dissa-i ,i .aHuo^i ^. v t- ! alqu'Drou-me alguma cousa este ataque;)¦ resoarasuavis.-ir os alhei08,accrcscant;iu i ... r< _r . . . £fi ¦;- . n .. -,..j-i.cDu. '«u--'1-.- ¦ de nervos. Vais jantar comnosco, Rogériocgo.com empenho de dar-ine uma des-'

oulpa. ,— Rec jaste a preeipitaçã"' de Rogério e

)?n=a?te que o Sr. de Salcéde, sendo o

nais interessado no negociQ, era o único

j \ue devia iruardsr tão preciosa díép-isito.

I obr'gar-té-ha á què renunciei- deixa r-nes,

a ídéà *âe

Sentia-mé por tal fôrma àciibrúnbádò

qúe "nãò soube resit-tír á tocante bondade

dá íniiína b°^r|8 ^má e ácòmpáhhêi à àocá/te.llò,ôndé todos tí^éràm-mèboúi acolhiariientô,» excepção de Rbgertó qüe comtúdòesten ieu-me a mão,mss coai ar in liffèrêvteii ãèm naáá«'pèrguritar-me ãc'ercá;àosjãttti-vos de minha desapparieão.

-Viqu-i o Sr. da Silcéd-í já havia falladoarlosi só podf ria. -ser muito .bom. e r;ã°.. I ^ bar(.nez i, não de sua resolução. de e-po-

comprehendo cnmo tu nos deixasses agora

que somos tão felizes em relação ao pas-.iado, e tão cheios de reconhfcimento p?.ra.jomtigo- -

— F"lize*í l é entretanto a s nhora chora

.:iin'*ia. ¦íjêfc!7-:'7'i'-/

s<il-a,1 mas daa bpas razpas que a condessadera^lhepara levako a crer,que renunciavaá sua m<i.o. .' ch- i-o maisvpilUd" que de j

Com uma doce *e nobre resignação. A Sra.dé Mvlhtespãrrí* Hão podi7duvidar de obser-val-ò com uf.a secreta atigustiK mis-urádadè esperança è de medo. R «geriò, sèmp-eialegre'há apparéneí*, pàr^cèu me cotótüdoagi tà d o interior a, ente.

Eviílevitemtnte tinha farejado alguna

prej-etô qu..-. não lhe %orr5a, por máfs dê-cidi'deqUéèL-;tivt Js?- íí tftdo àüm ittíf. Queriaâêm dúvida mdBtr-kr alma grande, porquepÒÊ^-se a divertir â condensa ãeèfc'* desúáp rlistrasçPes, pergunta'ndo-lhe sé era

porque «gor' dign'í.v'3-^^ eilã aperceber"^è^tnãriyrió g'll> e sí-stãva disp ístâã co-roâr a cJt&ma dè seu áqior -A;;baronéza emvez dé rir-oe5.como-p*:.stü ú-ãva^-dèsèi^"» ina*^drigaes, re -pop '"eu-lhe com ÚSif ífouco' demáo humor, e RbgírÍjráH£rYi"adf>. voltou-selog-- para ^alcède qu^iprovaveimentd, b -

via-lhe tocado no braç*}*>u pisadpo \.ê. Ro-

g<:rio sorrio e dissa-rlhd baixinho.: -¦.¦¦•. 7-.;.-:. ¦ —;.. Isso lá ó outro caj-o' mieu^caro^msr-qnez.

; .R|cab'ucòn! se'us f»raçeios, .Gestão fallou ^oucj como era seu cos-

AMIÊÓLf ÜftÀCultura do café

PLAÍíJTkçS.0 DÒ CAFEBIBO

As plantações do café adoptadas pelosgrandes plantadores do sul, são um granderamo de agricultura. Nesta provincia, seas fizerem tambem, virá o café a ser o maisrico dos produetos, e trazer um grande me-lhoramento, visto que o algodão e o assu-car estão sendo vendidos por preços baixose com competências enormes na Europ-s.O nosao terreno,nrestando- se a outra3 cui-turas, presta-se tambem á do café, e já nãoha mais duvida que esta provincia produzmuito bom 'café, ^pòr quanto ahi o têmplantado em grande escaia, e j-á tem vindoao merCíidó desta capital cento e "tontas

saccas chegadas ia villa do Bonito, ColôniaIzabel, Brejo d*Arêtr e Bananeiras.

Já se têm feito grandes plantações nosuburbio8"deBta cidade, ^mandadas reali-zar por negociantes, tem-se colhido bornresultado.

0 café dò Éòníto foi e está sendo procú-rádo comi o espécfkiidàòTe para ser expor-tado paraà fiuròpa.

Qüern aconselhar ao povoa plaútaçãò dòcaf'; prestará úm graüde serviço à àgri-cultura.

Temos conhecimento de que úm pè decafé pódè prÒdiVzir 12 'Tíbràs; tòaãvia,aih^a qUe s^míentè produza 4 libras, Veú-dido a 400 rei s .te rem os 1^600 rs. ; é,' aindamesmo qúè séú prfiço rjáixasse è fosse de250 rs. a librt, Tériamòs mòsmò assim lg

por Chdàpé. "Ora

rnil pés produzindo sõ-mente "estai

quantia dáriàrn úm resultadodè l:000jS!000 por!cáda ò.núó e 'com múitò

pouco trabalho.A cultura tfoWfé é ioúitò fácil. Pára

apanbàl-o podem trabalhar mulheres,crianças, velhos % até ále jadòs.

A planta do café é uma das mais dura-douras, eó a melhor herança que podeisdeixiar para vossos filhos. Dm bom sitiocheio de caféeiros todos os annos dnrámtiitó bóm resultado sérh grande tribalho.

Qual e â planta qúe se presta a dar umfuturo tão 'certo côm.o um abençoadocaféeiro ?

O café não está sujeito, como as demaisculturas, ás más est?-.:ç5e - e á áèr precisoreplantàr annualmènté. Quanto valo um^légua de teira no nosso sertão è quantovalerá dèpófs de cheia de caféeiros ?

Um pé dé 'café de 1 à 2 ánucs válè 500r.ds, logo 100,000 pés, tem um valor de50:0OOgO0Ó>.

O café, sendo plantado junto còm ã cát-rápiatéira, esta vai deixando vantagens èmquanto que o càfeeiro vai crescendo. E'verdade que ò café necessita de alguns ah

-uo^-jJrrá dâr fruetò ; põf^m não empregaesàs vezes Vossos capitães em riêgufds devida-, para êsperardès 5, 10 e 15 anhes?

F8zoi árrehdâÊaéhtò dé vossas proprièdâdès còm*â condição dò arrendatário serObrigado á plantar úm certo número de

pês de café, è vereis èín poucos anhbs

qúàntó 'èllás vàlèin.

O càfê è de origem do Brazil, tíàntó asrini, que s'è 'ènriohtrám ígrándés éáfesúés áõlado dò Amazonas-, produzido s pela natu-rézá. f -"¦- " -* ri :-- '*•'*¦¦

TEBB^S ^UÒPÈ. AS È FÔBlSÍrA DB AS CÜLTlYABAs terras pòdèm-se dividir êin argilosas,

ciliciosás, càlcáreaã é húrhosas ; às argili-calcáreás são âfl que melhor se prestam,não sò para à boa qualidade do café,>^0de todas às prodúcçõei, em a» quaes ossàes sacharinós concorre-"impara a bondadedo ffueto na súa ía&túridade. São nestasque às cannas dão assucar em abundância,e contém um terço menos d'agua; são nes-tas em que os caf6saes, não da ado tanta folhagem como na roxa pulverulenta, apre-senta, o bago do café com um pasõ superiorao daquellas.embora este seja mais pequenosão nestas onde o aroma do café. acha-sebem pronunciado, srnsivel a qualquer-ilfato; são nei tas que admítte-n e remittemcom vagar, os raios /Rolares e.que menos3e. aAuçtam jt porque psla- força repulsivaaos raies solares os-sdmitte em V queria

scala e per isso não aquece-se demasiado

para offender ao arbusto, e assim tàmberacom v?gar. vai adquirindo a írigidez; c.issim conservo só tanta:quemtura qnaitaureci8*íi para bem desenvolv er os a-bnstos

qú>> nella mdrsm. Têm as mesmas a. fa-euldade de conservar èm si tanta bumidade

qu^nt baste á germinação e fecnúdidádeios frnetes. - . -. . * , •

Ha térraB-argilícalcáTeaõ semi braísefíá,

pv.rdãs, roxas, e vermelhas'mais on acenes•^í-cnráíá- - •¦ v-.;.--<.;;.u ^í,\* ¦¦,,¦¦¦

Nas sè^i-brânesf"* é on iè Éü-ns" í-.btfivdsmi. cal e outros phosphátos, è é nèstâsòmiê6 ofé ó mais chüniBa'fró. pesado e âròma-viço, éitibo'*- o '.arbusto não crfísça comcanta roda e tanta folhagem. Nas outrasambem o café dá com abundaucia, uma

vez que seja argiloso o tÈrreno : porém témBàeánamB

i Wfâfflmmamm*W&3ít. •'. ¦^9i,4iJ':--.- ¦'•;•:¦

costuma, e nada, «ntretantj, trahia nelle j lume fazer qB!,ndo rão estaVa<e4imüláaò

a dôr dé uma dtè^pção que* sem d*a:*sida|g°|.?TO 7f?*i^^^l^^M^F^^M

previra e deantemãuaceâitárae que SQffria! tv;ps dq aldeãò e pajsgáv-i ú* cásá .pelo.

qne desejava sempív parecer, o discípulodo Sr. dé Salc-de eó futuro suecessor deMichelin. .Guardava,, portanto, a reserva

que eonvinha a seU papeL .. •

O aboade F-rras, a quem por certo nãjh*viam censurado pur sua% revelações an-tíçípudas a Rogério, cimversou muito- como Sr. de* Salcéde a respeito das diyersa>traducções da ílliada e de certas..edieõe-rar-ís de outros livros çl«ss?çôs parecia

què nada hóúvçSFe niudàao em fe i"ór dellee sua unicá preoccúpsção paréceú-fne sera de supplicár 1-íôgeriÒ, qúe, cnsó èê desft-zésse da bibíiõtfiecã ae M"jnouviile, ú'"iÒdeixasse ir'certas cbrai preciosa!.

^pés-qè -já façc7líie preléntè •iéliaí*; fés-

poTidèú Rogério à mísnòs qúo GàstSdnftõás reci me, porque fi?.pmos um srhpülVrcontrato. Elie nada que? dóqn? é meú, eeu jurei qoe tudo quanto é'tai ti tfãviff-deser delle. ' A; ¦•¦".

F:ill<-va-"è livr?"mente de Gastão diantedos criadts, N*"o.passava para ell* ide umaü?rente,'úm dé-çr,nb^óid'd;- . !-, Depois do-j-ntiír o:Sr. déSálíWde d^ú'^BrfiçòáTíòífèriQ e^sábíf eom:ellê e-GaHS •.A Pra. tom u-m * áparte com r b*roneza -

^fiiz co'nsültar-níè ricef cá d^é cartas' dírnV'

g cio que r cebors -iqu^lle dia Eram easas•artas mais graves do que ella pensava.

O Cqnde.de Flamarande não havia feitotestamento, rras »"..-sÍ£*r.ara. *» sua amantetitulos que ^ubi«m s> u;n valor considera-vel, e sua herapçM esava dimiauida de umterço. Além disso deixnvn »lgumas dividasserias.. 0_tabellião ch''m' va a S?a de FÍsm r^u-de a Pariz e instava \ ara íqu° vi^ss^de--.-ressi*.

.Vi togo que ella não ha àa .apreciado bas-t-nnte a urgência de sua partida, e t-vedeacoú"tlha,-á qúe n effectu *-r« log'"n- diaseguinte de manhã. Ã conde- ?• r^-s"ga< u--e com algum pe.zsr, mas s>-m düc^tir, «ilevia levar com igo Reger; , a quem de-•ej^va emancípsr, afim d* d spensa'-a de

te mar resoluções contrarias, á seus des jos7A Sra. de M->ntesp* re manbu logo que

áprçimptassfiin a su;i earruasem a s*as Cf-.-iyrjli'">s p-ar*- q di,- ^eguiptei nmito cf-do,afini dè qú':ósvitíjánt sapanhas em' trem;dq ferro' á hòrà qúe.' 'íésejávara. í*vli ar edi'acompanhar cda amiga ü Vlyríi ; mas Rn-

;ge"rib, qúè entfíva n^êtê momento, di"áe-

;lhe em tònir àff-cfcúoso é sério beij.ando-lheaiaSor; ,; *':¦¦ ' '¦ v" ¦* ''''¦',;;-

menos áròmà. mehòr pesoe^elnenoschúm-badò. t

Às Bumiféras "prétás, "roxas e pòehtáènão !sãó boas pára. ò 'café; porque conser^vam muita hnmidadè nó tempo dà's águas,è no tempo das sècèas sfentèin tàhtò qúe è'èdeixam Vèr grafdesTeúd-Js; porque absori vvem còm pròmptidão tòdôs òsraiòSdo sole assim tambem ós Vòrnittèrm logo quedes'áppareeèò astro, "è

p'òr isso são inconve-nienfes, por já.transmittir grande ácçãòde caiòrico ^ò'arbü^llò, e ào'dè'pois féítirarcòm promptidão.

à"s siliciòsàs abundará pbúco bhifre^nós7,e rs'fio as* conhecida^ cómó qúási inúteis,por Isso 'as nãò mencionámos para à pian-taçãó de que tratamob. Quando"Sshúmosas .pretas è fôxfás poèhfes, ou mas:sapé, bàf-reatas, 'todos :sabèm

qúe sãò ás boas emui-to pfodúctivas para todos Os cereaes, le-güminosos ebúlbosòs. isto é, pára^quèllaàplantas qúe só 'precisem

périnahefíér nátèrrarq-jfttidò Wuliíò-séis méget/^A^s núino-síís pretas Wchám-s*e nos ValTáòTô'8, nas vár-gehs, etídòsfas dè Vêfítfs e^rátídr^ rnòrfos.A.'s roxas, húúiosàs 'aÜBànnt-sa de Tôritíãçâòmesmo éfn colliriàs jitsLti.k3,*Íih

'de^subidá

iííffénsivèl. è não ás h^'èm'múákabúndan-cia. Bffbáixò dá'divisão snpfà ífátarèmosdás qúe são próprias *p\Ta a praitàçãò a,qüô úds dedicamos dbmtínstràr'

'Os Wreftbs soalheiros, -krgilòsós è' pedre-gósòs'sãò áqnallesém qúèò-caféfètn^o grãomais pequeno, mais chumbado, -mais nm-ròàíicõ e mais pèsàdò; pòr isso èsiiés, nep-tas 'éircúnÍ8ts.ncíás, devêm 'sèr

preferidrisàs ítèrras roxaís e húmòsas 'poéntás, e*<pe-ciãlmènte às'dás encôstaà das serras, è.noruogas, que nestes lugares nã-- só a flò-réaçãò como a colheita é mürtilpla, alé.mdos arbustos abundarem níúitocm flòreao òoúcò em frúctoà, acéréscehdò ainda serò café pouco chumbado, leve, p-rande equasi sem aroma, tUdó devido ao exe?3soda hnmidade do lugar.

Os terrenos cobertos de mato virgem,são os melhores para a plantação de caf.?-saes: a turra qm* ahi se encontra é umat"*rra móvtd e leve -có tendo à humidadenecessária pára què" á VegétaÕSo se execuíedebaixo de rodas a« cireúmstBncias reque-ridas. Si*se podessè derrubar os matos parao plantio do cüfé, sem ser por meio do fogo,como ó costume, seria favorável, porqu \ ofogo torna aterra vegetal défeéccada & tos-tada pelo calor.

"Desembaraçado o terreno marcam se as

covas nã distancia de 12 palm-.»» em direi-túrà do nascente ao poente, procede-sa áfactura das mésinás: tire-se à primeiracrustà èm úni palmo de profundidade,cuja 'terra se põe pára um lado còm o ca-plm e folhas què a ella estejam unidos;cohtinuá-se à pròfúndal-a, deità-se estaoutra terra para o oútrò 1» do até encontrarterra flãciaà ou macia, qué em geral acha-sè está na matta virgens aos dòús palmosdè profundidade, hás capoeiras áos trez;nas terras calcadas e campos áós qúatrc

Aberta à cova conVèniènfémeutè, n*.largura da encháda, bVtè sé o capim bufo.lhas para dissolver â terra, és*n'fgálhãúdo-

è os torrões, qúe sabifàm mi priir.éiracrústá, e p'õe-s"e ém ciina dò capijv,- dcútrò :da mesma cova. á qual não gV cklea, ficán-do só o peso dá terra

"mRcíâ que se deita

pòr cima, vindo às';;m à crescer á c;va emrazão da p*ròÇ*andidâdè da mesma, o qúè éconveniente como abaixo vérèis detüons-*T'aá0 Cheias assim ás covas, plantà-sè. aum palmo è mèiò para fórà dà bèirá dá covaúm bago dè carrapateira do ládò dó poentee outro bagò erá igual distancia ctò nas-cente. Quando á cárràpátéira estiver còm.dous palmos de altura, qüe é dé üm mesdepois dé nascida, põe-se pára dentro dábeira da cova, á 6 pf Hegadás, üm grão dec-ifé com cisca ao nascente e outro à ígúaídístáncii aò poente.

Os grã"s de café devem" ficar apenas su-nerficiando com á terra (de dentro dácova) pois se os cobrirdes com üm dedo dòferra não nnsçe. O café qué nàscé conimais promptidão é o beni roxo, qüe tirado'dr> arbusto dronsita-se' lia1 superfície dáterr». pois, este ém chovendo ou regando-sé Tinsce de 6 a 12 dias, e o secco, nasci» dè20 a 30 Si for necessário sècèárò café páraplánta,déve-se não só pscbibérdóbem-rôxòeomó tambem seccái-tf ékpalhàdámCnti*que não apsnh;^ húmid^de, e húnéà rsmon-toar sem éstr.r bem secco, pois si estiveramòntoáfio por 8 bíòràs frrnienfa e nãonasce-

Continuando, pois, a indicar o m 'do deplj-ntação. que contém adoptar, importamü^to que. os.c-feeiros sej^m divididos emquadros ie mil pés, e o alinhamento donascente ao poente é feito relas convenien-cias solsticias que a todos são conhecidas.Ficando a terra da cova maiff«\itâ'dò què o -.térrénÒ cohtiguo, faz còiiservàr" na ilhanatal Ò grão dò enfé, qué, sé>tívessè sidopesto ém cova nivelada com o terr ino im-mêdiatr-, serra leváÜò peía primeira chu-

— Não vá, querida senhora ; que flqíieassim « preciso !

Não^qniz explicar-se, mas' vi na fronteradiosa. de. Rogério que o Sr. àe Salcéde.peuiiid.t>rlhe amigaveimentè que tivesf-eínenoi familiaridade cornabarõúeza,haviafeito voluntariamente advinhar seus pro-j"ecto9.Eog-:rio estiva tão satisfeito, qüéeu vi quanto a Sra, de Flamarande haviafeito be;:i em recusar-se a dar-lhe üjhnrvo-ival A al«gria de Rogério Ulúminou fsm-bcim a Sra. dé Morjtes-^arre que não fálíoumaia em ir para Pariz. -

Quando GrnstãT ibi informado dos crgf.i-vos desta súbita pariida, teve. um.momentode tri8te.7a. Ficar», contenta,por ficar comsua mãi e. fffcu. irmão, algnas, dias mais ;mas resignou-se e prom.etteú ir a Pariz;,eom Snlcède no começo d" inverno. "Depois

camo estávamos muito ejndamüia nosalão,ab.*açí*-uext>reoao3amente sua mãi e seuirroao;e.di<-se-lhes.adensi Não-queria. tornara. vêl-oa diante de Tftfiteaiunhas no dia-sç^uin.te de maRhã\;:receiaya^ue ei^a irao,,vie?sf-m.,,a,trahir-se,-. teatémuvhándc-'hes.mujta affeiç.ão,. :.

Todos mime fcfe* ce^^ândò na;

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Page 2: AMIÊÓLf ÜftÀ TELEGRAFIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00045.pdfRepublica Franceza. Pariz, 19 de Janeiro'dè 1876 (Carta do nosso correspondente ) Su mm

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O GHobo.— Rio de Janeiro, Segunda-feira 1*4- de Fevereiro de 1876.

vada que casualmente se desse, e tamhemporque tendo a terra com o tempo e humi-dades de amalgamar-se. por isso vem aficar ao nivel do terreno contíguo, e o cafégerminando e encontrando a terra maciaperfura-a com promptidão com sup. raizpivotante, e assim não só vem a ter umrápido crescimento, como também umaacção mais distincta e vegetativa; porquesuas raizes,atravessando diversas camadasde terr-t-, por. ellas lhe são ministradosdifferentes eáes das diversas crustàs paraelaboração das seivas que concorrem parasua vegetação, floriflcação, fructiflcação edurabilidade.

No flm do terceiro anno já o café nãoprecisa mais da carrapateira porque elle játem forças para resistirão calor.

Os quadros de mil pés,* (numero de queum trabalhador pôde tratar facilmeute, eum bom trabalhador pôde mesmo cultivardous mil pés de café sem lhe ser penosa acultura das mais lavouras), devem ser se-

paradas por largos intervallos; os doussuperiores e inferiores são as cavas parapassagem de carros, separados assim os

quadrados uns dos outros.Pelo methodo ora descripto, vé-se que o

cafeeiro, nascendo na cova conveniente-mente preparada e adubada, não soffre mu-dança pela qual suas raizes fiquem com-

primidas e defendido dos* ardentes raiossolareB pela sombra do seu tutor e guia,em sua menoridade. Sua raiz pivotanteaprofunda-se com rapidez tal. que no flmdo verão, ao terceiro anno, o arbusto attin-

ge a 8 palmos de altura, tendo a raiz pivô-tante um terço menos acha-se o arbusto emseu completo crescimento; dá seus pri-nei-ros fructos (sem ter havido uma eó re-

planta) e do quarto em diante carrega, tan-to que dá quasi o dobro de igual numerode pés plnntados pelo antigo Bystema. Oscafesaes plantados por este novo systemacrescem muito, e como o excesso da altu-r - tem s«us inconvenientes no apaDhamen-to dos fructns, deve-se amputar os greloatodoB os annos áté o oitavo, o que se faráao menos uma vez no mez de Outubro,afim delle copar a crescer em roda, o queao contrario succederia, se si deixassecrescer em altura.PLANTAÇlO DO C_.1*E" PELO SYSTEM-. A.NTIOO

Devem-se fazer as mudas dos pés depois

de um anno, dos viveiros para os campos

pelo mesmo processo, conforme ae prescreve.

Para as mudas só temos que recommen-

dar que na occasião da muda não cortem

as pontas da raiz pivotante, que carêa e

mais ou menos tempo gangrena, o queacontece muitns vezeB.

Alguns semeiam logo em cocoa oucaixões para plantarem depois de um

anno, tirando o caixão que deve ter um

p.lmode fundo. Ab sementes do café se

obtêm nos lugares que já estão produzindoou alguns pés que deveis ter nas vossas

vizinhanças, escolhendo sempre o da côr

roxa que estiver maduro.

quizer, podendo-lhe até juntar rodas, par-com mais facilidade andar para dentro e

para fora da estufa, por occasião da chuvae á noite, visto que o café não deve apa-nhar sereno. Não deve ser secco no chão,-que nâo só apodrece, como tatnbem perdeo gosto ; deve se seccir sempre sobre ma-;deira. Estes taboleiros (grandes ou peque-*no9) podem-se mover para onde se quizer,e quando o café seja pouco pdde-se botarao sol em cima de rochedos sempre emtaboleiros.

Esses taboleiros, terão o findo de tra-vesgas, com distancia uma d-s outraspara em cima dsstas travessss ser collo-cada uma esteira, em cima da qual é quese deve depositar o café. Deve-se fazerassim, e não como o fundo inteiro, paradar lugar a sahida da humanidade e trazerpor conseqüência o café sempre enxuto.

Não Be deverá botar em cada taboleiromais café do que elle póie comportar, afimde secear bem e todo por igual.

Quanto porém á fôrma de tirar cascasemquanto não chegarem a. machinas épor meio do pilão, e a peneira para olimpar.

O deposito, para a sua convervação, du-ração e sabor será em barricas ou caixõesreservados sempre da humidade.

O ensiccamento será sempre feito empanno de algodão.

(Do Jornal do Recife.)

SCIENCIAS

aff-ccões

COLHEITAS

A planta doa cafeeircs, sendo feita em

linhas inclinadas ou parallelas i bate daB

montanhas, têm a vantagem de st podercolher em ordem, e não se perder a colhei-

ta de alguns pés; além disto como coDvém,

sempre que se pôde, colher o café maduro,

e nãe o verde, marcam-se áquelles pés quenão foram colhidos em todo ou em p*»rte, o

que ainda é mais fácil estando divididoB

em quadrados. A colheita deve ser foita

antes que tenha de todo amadurecido ou

seccado, para qu«* a florescência que prifici-

pia na primavera,logo depois das primeirasaeuas. o que fiz variar entre ó mez de

Agosto e S-itembro, não seja retardada e a

planta tenha tempo de se refazer dos sue-

cos nacessarioa, que devem servir para a

florescência da colheita seguinte. E' um

erro' pretender demorar a colheita até quetodo o café tenha amadurecido, e rqesmo

seccado etn grande parte, esta é talvez a

principal caua* das colheitas se tornarem

cada vez mais irregaíá.^s, a medida queob cafeeiros vão sendo mtoa antigos.

Sabido, pois, que a colheita' Retardadademasiadamente deve prejudicar a S*^?8cencia, convém principiar logo que os café?estão maduros na maior parte, o que se

principia a notar si a 68t cão tem corrido'regularmente, pelos flnB de Março atémeado de Maio, segundo as localidades.0.3 cafeeiroB plantados noa alf ob das serrasofferecem colheitas mais irregulares, por-que a estação, nestas alturas, é muito va-riavel; assim ahi se fazem diversas co-lheitas, asBim como ha diversas camadas

de floreB. Atravessadas as cordilheiras, quecircumdam a coEta do mar, com pequenasdifferenças, a colheita pôde principiar em

Maio o mais tardar; entretanto os cafeeiros

da serra abaixo podem ser colhidos antes.

Quando se tem começado uma colheita

sem prejuízo, ou temor de ter uma quali-dade. de café inferior, póde-se apanhar todo

o café, que principia apenas a amadurecer,

ou, corno se costuma dizer, que está de vez.

A má qualidade do café depende da ma-

neira de praparal-o, da» alteraçõ s que aof.

fre como vós veteis quando fallarmos de sua

preparação.SBCCAMENTO E CONSERVAÇlO DO CAFK

Prepara-se uma eira ladrilhada de tijollo

ou pedra, í-om o necessário declive para se

conaervar sempre enxuta, em lugar bem

arejado, bem exposta ao sol.

Nesta «ira ou quadrado haverá uma casa

a que chamaremos estufa, botando-se al

gumas telhas de vidro e com portas largas

para sahir e entrar os grandes taboleiros

com o café. Estes taboleiros, feitos de ma-

deira, podem Ber do tamanho que cada um

Matéria medica brazileira

ARAROBA, SUAS APPLICAÇÕES SOB NOMES Dl-VERSOS NA

"iNDIA

Carta escrtpta pelo Dr. Si'va Lima ao Me-dical Times de Londres

Sr. Editor— Interessou-me sobremodo a

leitura do artigo que publieou em seu nu-mero de Outubro ultimo o Sr. Dr. J. Fay-rer, sob o titulo—lndiau Rinqworm and pistreatment by Goa Povder. Neste valiosorscripto, em que o illut-tradoauctor acres-centa o já avultado numero das suas impor-tantes contribuições para o estudo da pa-thologia intertropical,vem particularmentemencionadas algumas aífecçoes cutâneas,não menoB freqüentes no Brazil do que n»índia, e nomeadamente o herpes circinatuso chloasmü, o intertrigo e outras. Com referencia á cura destas erupções cutâneas af-firma o Sr. Dr. Fayrer, que nenhum medicamento achou tão certa e rapidamenteefficaz como a solução em vinagre ou emsumo de limão de um remedio secreto de-nominado Pó de Gôa, remedio quejulg;-ser producção do reino vegetal, e que sevende em pequenos frascos nas boticas deCalcuttá e Bombaim.

O Sr. Dr. Fayrer menciona ainda outropó não menos efficaz, no tratamentodaquellas affecções, muito aimilhante aoprimeiro, e que é conhecido por Póh*diBahia designação que, no parecer do au-ctor, pôde ser nome vulgar de origem ma-laia.

O testemunho do Sr. D. S. Kemp, cit1* do

pelo Sr. Fayrer, dá como principal proc-dencia do Pó de Gôi para a índia a Co**tad'África, ao norte de Moçimbique. Outraauetoridade também citada, o Sr. Eh.n-bury. daclara que a composição como ologar onda se fabrica o Pô ãe Gõa é aindaum segrtdo.

E' com o principal propósito de chamara ateenção dos pr»ticos sobre este reme 1io.reputado indígena e de composição d seonhecida, que o illustrado auetor do f ^._:-se oecupa, com algum desenvolvimentodas affecções cutâneas, em que elle é oupode ser com vantagem ap.licado.

Sem pretender devassar completamenteo mysterio, calcula 'o e interesseiro semduvida, que envolve a natur za, proceden-cia e composição do remedio ou remédios.de que tão vantajosamente falia o Sr. Dr.Fayrer, julgo-me todavia habilitado a for-necer-lhe e aos demais collegas das In-dias Orientaes algumas informações, quepoderão contribu r para estabelecer aident.dade do e Pó de Gô\ e Pó di Bahiacom um medicamento brazileiro, queha longos annos serve n'esta e em outras

*-ov.incias do Império para cura de variascutâneas, e principalmente do

<«i, do chloasma do inter-

j?^+-à remedio é conhe-es ciranu.

e de outras

•sala Salcéde com a baroneza, para prepa-

ral a, creio eu, para mais sérias communi-

caçOòs depois da partida da Sra. de Flama-

rande ,* Rogério seguío sua m5i até seu

.quarto para converBar com ella, provável-monte a respeito do mesmo objeto. Deu

me apenas boa noite e não dirigio-me uma

bó palavra para instar commigo quefleass.,em companhia de sua familia.

No dia seguinte a mesma frieza s o

mesmo silencio. Afinal, emquanto atrela-

vam os cavallos, pergantou-me em voz

breve si eu voltava para Pariz com elles.Não, respondi lhe, volto sd. saio de

sua casa, como sabe.Sabes, continuou, sem achar uma pa-

lavra para retef-me. que ob teus cem mil

francos continuam * estar em poder de-Salcéde ?

-- NSo os quero.Dá-os então aos pobres, nem eu nem

Gastão acceitamostal presente. E voltou-se

para abraçar Salcéde, que chegou com a

condessa e com a baroneza. Deu-lhe um

abraço apertado com uma effusão ei- quen-

tfcs-ima, e a averòão que votou-me até a

ultima hora não foi menos expressiva.

Ferido até ao fundo do coração, embre--nhei-me pelo jardim, e fui atirar-me em

trigo,cido aqui com o nome vulgar **e Araroba

¦ A Pte em algumas outras províncias com o v-°

Pó da Bahia.Araroba, que alguns chamam também

Ara >iba, é uma arvore da familia das legu-minosas, talvez análoga ao pau-braz.il, damesma família Algumas das suas espéciesserve, como esta ultima, na arte de tintu-raria- Dizem ser da medulla das hastes edos ramos que se extrahe a substanciaencontrada no commercio com o nome deAraroba Sob a fôrma de um pó grosso, node pedaço de vários tamanhos, de côramarello-claro, a qual com a longa exposi-ção á luz ou á humidade se torna mais carregada e escura, quasi como o tabaco pul-verisado. Reduzido a pó muito fino, esteprodueto é empregado nas affecções dartro-sas; misturado com vinagre commum,occaziona exactamente oa mesmos effeitos,que o Pi de. Gôa, conforme os descreve o SrDr. Fayrer, irrita e cora de escuro a pelleonde é applicaio, causando mais ou menosardor, conforme a concentração e força damistura A côr que elle deixa noa tegumen-toB desaapparece no fim de algum tempo.

J)e passagem.direi que aão taes as quali-dadeB irritantes à'Araroba sobre a pelle e'as membranas muco as, que ella nào podeser manipulada impunemente. Os opera-rios, que a extraem e pulverisam, cobrem

cuidadosamente a cara para evitar ob seusnocivos-effeitos sobre oa olhos, os lábios,tófecss au f jssas nasaes. ":

Aeflicacia disua applicação é proverbial9 notória. Tenho-^a ve rifiasdo muitas vezesnas affecções indicadas, e, ultimamente>em um caso rebelde de mentagra, quetinha resistido a muitas outras medicaçõesinternas e externas. Uma pomada compostade duas grammas de pó fino de Ararobacom algumas gottas de ácido acetico etrinta grammas de banha balsamica (ben-zoinada) applicada duas vez«-s por dia comum pincel fino á raiz dos pellos affectadosfia fôrma e o modo de que usei este medi-camento com perfeito Buccesso:

Muito antes de ler o art'&o do Sr. Dr.Fayer, desde 1872, já eu suspeitava, que oremédio que em alguns logares da índiaera mais efficaz contra o herpes circular, e

qué em Saigon e Singapor se ven ie poralto preço com o nome de Poh-Baia, eraa nossa A raro b%. mais ou menos disfarçadaou modificada com outros pó3 colorantesou inertes. .. ., ,->;-...

Èis-aqui porque :Em Outubro ds 1872 tive a fortuna de

travar relações de amizade com o Sr. Dr.M. Palasme de Champeaux. Io medico dacorveta franceza a vapor La Plaee, queestacionou alguns dias no nosao porto.Entre diversoa assumptos de pathologiaintertropical, com que nos entretivemos,fallou-me este distincto collega de grandenumero de casos de herpes circinatus, queteve de tratar em Saigon, e disse me quevendo falharem os meios ordinário*» acon-aelhados nos livros clássicos, passara ausar de medicamentos indígenas, dos quiesum que ad denominam Pch-Biia, mistu-rado com vinngre, foi-o mais efficaz Este

pó, afirma aquelle collega. é vendido quasia pe«o de ouro. isto é, cerca de dous fran-oos por cada gramma. Perguntando-meentão com que tratamento combatiam-mosaqui aquella aff cção, respondi-lhe quecim a applicação tópica dopó de jtrarob-z,jonhecido em eutras províncias do Brazilcom o nome de Pó di Bahia, misturadocm um pouco de vinagre

Esta coincidência nos effeitos, nos nomes-« ató no modo de applicação, suggerio-nosimmediatamente a ambos a idéa da muitoprovável identidade dos dous remédio».Quando daqui partio para França o Sr. Dr^'hamp^aux, forneci-ibe uma po-*ção deraroba que elle depois empregou com

oerfeita identidade de acção e dé resulta-dos, com que usara na índia o Poh-Bahia.com a differença de ser mais activo oeffeito da Araroba.

Estas experiências interessantes, e o juizoque faz o illustrado medico da marinhafranceza acerca dos dous medicamentospodem ser lidos com muito proveito nosArchives áe Medicine Navale, de Maiode 1873

Acrescentarei agora como provas addi-cionaes da quasi certa identidade do Póde Araroba com o Pó de Gôa e o Póh di Ba-hia as seguintes circumstancias :

1 ¦ Ha algumas dezenas de annos queuma antiga e respeitável ca-a commercialle drogaria nesta cidade satisfaz pe idosavultados de Araroba com destino a Por-tugal. e, ha algum tempo a esta parte, aInglaterra também.

2.a Não me consta que a Araroba, pelomenos com este n ine, seja conhecida naspharmacias áe Portugal, nem famili-tr aosmédicos portuguezes, que praticam noreino. ,

__£í_3\ portanto, muitíssimo provável queeste produeto, importado da Bahia paraPortugal, sej-A dalli reexportado para assuas colônias da África e da Ásia, sob rnome de PS da Bahia, lugar da sua proce-dencia.

4s Eata probabilidade augmenta ain-ia por nos , informar o S-. Dr. Fay-er, citando a Rem,-, que do norte

ie Moçambique, posses-ão portuarueza,é exportada para a índia a urzalla (Lichenurcella) e que parece ser este produeto amais provável origem do Pó de Goa.

5.» Gôa, possessão portugueza na índia,terá dado á Araroba, importada de Lisboa,o seu nome, como para outras provínciasio Império lh*o deu a Bahia.

6.* Assim os nomes de Pó de Gôa, PolidiBiia. "segundo o Sr. Dr. Fayrer, Poh-Baia, segundo o Sr. Dr. Champeanx, po-derão designar o mesmo produeto original,mxis ou menos modificado na índia pelasmanipulações pharmaceuticas, provindo-lhe de uma provincia brazileira o nome e

não de origem malaia, como suppõa oDr. Fayrer.

" A supposição de Kemp dé sè originarda urzella importada de Moçambique oPó de Gôa provem talvez de que tantoaquella como o pó d'Ararobi coram osobjectos com que se põem em contacto;este ultimo tinge a roupa branca e a pelledos doentes.

* Finalmente, a perfeita identidade nomodo de applieação e nos effeitos do Pô deGôa. Poh di Bahia, Pô-Baia. Pó de Ara~oba,estabelecendo entre elles igualdade de ac-

ção therapeutica, deixa pouca duvida quan-to á identidade de sua naturez i e proce-dencia.

Em conclusão : si as as precedentes con-siderações não provam com toda a eviden-cia a identidade do Pó de GSa, de Caicuttae de Bombaim — Pok-Baia de Saigon eSiDgapor, <e do Po da Bahia ou Araroba,mostram, eom eerteza, que eata ultima curacom tanta ou mai8 efficacia a pjromptidãoas tffecções cutâneas, em que áquelles re?médios são applicados na índia. Deste pa-recer é também o Sr. Champeaux, que emuma das conclusões do seu citado artigodiz : aLa pouire d?araroba est un antirher-

petiquè ãussi puissant "au moina qüe la

poudre de Pd-Bati*., si-elle. nelui est idèn-tique. »

Para corroborar a origena brazileiradeste remédio, refere este collega queo forneceW do hospital de Saigon,respondendo com evasivas ás. interro-

gações relativa?/á natureza e proceden-cia do Poh-Baii confeasára, entretan-

t**, que este não era indígena e quevinha da America.

Peco dpseulpa si oecupo demasiido es-

paço nas columnas do seu jornal, maa ò in-teresse de um assumpto, que tanto im-

porta aos médicos dos paizea intertropi-i aes e também aos que na Europa se de-

dic*m especialmente ao estudo da*derma-tologia, obrigou-me a dar a esta noticia oindispensável desenvolvimento para a tor-nar útil aos nossos collegas de outras re-

giõís, onie o remedio possa ter applicação,tanto naB affacçõís cútaneas,indicadas pelo3r. Dr. Fayrer como em outr is que a ana -

legia e a experiência mostrarem apropria-das para o Beu emprego.

Tenho honra de ser, etc. Bahia (BrasilJ10 de Dezembro de 187_.—Dr. José Francis-co da Silra Lima, medico do hospital decaridade.

cima desse banco sjmbreado pelas ar-*vores, onde me havia sentado na véspera,no lugar mais ermo do parque. Recordei-me unicamente então que tinha sido jus-tamente neste lugar onde se dera a vio-lenta explicação entre 08 Srs. de Flamaran-4e e de Salcéde na noite fatal que lhee

perturba*?» a existência. Dahi a poucosinstantes vi pas*#r a carruagem que rou-bava a minha uitima co#aolação, minha

esperança ultima no mundo; tud° estava

consummado. Havia sacrificado a própriahonra por amp.r deesa criança que pagava-me com seu desprezo,

Não chorei, fiquei petrificado, não tendomaia conéciencia de mim mesmo.

Alguém .sentou-se junto de mim sem queeu o ouvisse approximar-se e tomou a mi-nha mão gelada entre ás suas.

*.'— Gastão! exclamei como que sabindode um sonho.

Não,- Espirance Michelin ; respondeelle sorrindo. Aqui não ha mais Gastão-

Esqueçamos esse personagem:; mas tú,vamos, soffres ou eataes defiespej-ado, peloque vejo. Porque não xacompattSias minh^mãi, que nunca desconheceu tua amizade?

Rogério........—' Sim Rogério, eu sei! Rogério não

pôde perdoar-te deo haveres tornado cui-pado a seus próprios olhos. Faz mal, éforça tudo perdoar a um homem que temnobres qualidades. Ha de arrepepder-se ; otempo faz tudo.

—- Rogério tem razão; en não mereçoque elle me perdoe- Sou mais culpado doque o senhor pensa.

Não quero eaber disso.Eu também cheguei a desconfiar por

instantes de ti. 0 Sr. Affonso disse mefallando a .teu respeito : « O homem é me-ticuloso, singular, deseofíado e infeliz;-maa é amoroso e sensível. Seu desinteresseorgulhoso tem alguma cousa de heroísmo.»

Bastou-me isso para lamentar-te e te ficarestimando.

Que vais fazer agora fMorrer de aborrecimento e de des-

gosto, pouco importa onde. .tt- Não. Deves vir viver do trabalho útil e

jde amizade plácida em Flamarande. Euaão sou tão amável como Rogério; masnão sendo tão cheio de caprichos, sou tal-vez mais paciente. Também me estimastemuito em minha infância; me eetimafásainda, e voju. ser teu afilhado casando-mecom Carlota ; vaia aer mbsí jn meu único

pai official. Eu sei que 0 Sr. de Salcéde,

Como appendix á notável carta do Sr:D*. Silva. Lima, da Bahia, á qual receionão ter feito inteira justiça na traducção,posso asseverar que a minha própria expe-riencia eonfirma tudo quanto elle diz comrcSpeitoaos bons effeitos do pó de Araroba-no tratamento dos casos indicados no seueseripto. Durante uma curta vizita que fiz,no principio do anno passado, á Babia,oude exerci anteriormente a clinica porvinte e cinco annos, soube do Sr. Dr.Bomfim, distincto professor de botânica,serem os nomes de araroba e arariba dederivação índia, isto é, india buI ameri-cana, e provirem do um radical, que signi-fica—trigueiro—nome at-.plicado pelos in-digenas á grande variedade de arvores,algumas das quaes foram descriptas porMartius na sua Flora do Brazil, sem quenenhuma delias corresponda, entretanto,á que fornece o pó de araroba. Informou-me ainda o mesmo collega, que esta plantanão foi ainda descripta, que elle saiba, pornenhum botânico, e que elle apenas tinnaobtido folhas e lenhos, mas que nunca y^raum exemplar da arvore, que habita emlugares remotos da provincia.

Quando voltei em Junho trouxe comigouma pequena porção de pó de araroba, do

qual estimarei fornecer algum a quem de-sejar eXperimental-o, o que, estou certo,valerá muito a pena. Em poucas semanas

pôde obter-se a quantidade que se quizer,visto que no Brasil, si ha segredo nestenegocio, é segredo descoberto, que só

guardam a ignorância e a indifferença.Trouxe também comigo, na falta de se-mente, por ter já passado a estação em quese poderia coluer, dois pequenos pés deararoba, obtidos de estaca, os qutes estãoagora no Real Jardim Botânico de Edim-burgo, para serem remettidos ao Dr. Litt ede Singapor, que durante uma visita aElimburgo, ha um ou dois annos, me pro-curou com o fl n de obteT informaço --s ácerca do pó da Bahia, que elle como outrosmédicos do Orirnte, achara efftcacissimoremedio no tratamento de muitas aff-cçõ e.-cutâneas, e para me pedir também quesendo possivel obtivesse para e!le algumassementes da arvore que o produz.

Este collega, por conseqüência, deve terdescoberto ou suspeitado que o remédiosecreto, que se vende como Póh di Bahia,era de origem bra-ileira. Estava elle an-cioso por obter informações certas acercada planta, que produz o tal pó, que, sem osaber, cresce talvez diante da sua porta, e

para se libert.r, em todo o caso, da duvi-da, incertesa e humilhação, que traz com-sigo o uso de qualquer remedio secreto

(quack medecine). Si o medicamento daíndia é a araroba brazileira, como ó muitomais conhecido doa profeBsianaes, não do

povo, na índia do que no Brazil? Esteparadoxo apparente admitte a seguinteexplicação:

Até ao pte3ente não possue o Brazil De-nhuma pharmacopêa própria, contentan-do-se com o fazer uso da franceza e da por-tugueza. Os médicos brazileiros, portanto,com raras ¦.xcepções, das quaes é uma oSr. Dr. Silva Lima, depois de verem fa"*lhar, provavelmente, oa remédios cias-sicos, contentam-sé com dizer aos seusdoentes, ou talvez aceitar lembrançasdestes, que experimentem a araroba, e

que o pharmaceutico lhes explicará omodo de empregar, appellandb antespara o parvenu sem titulo, pois que oidoium tribus cresce com o mesmo viço noBrazil que na Europa. Para o povo tem ellasido, deste tempos immemóriaes, um deusfamiliar, como aão para os inglezes o en-xofre e a theriaga, embora nunca se encontrem nas receitas. Maa como foi até áíndia o pó da ararobat Até 1822, quando oBrazil fez a sua independência, todas assuas relações com os paizes estrangeiros,conforme a politica daquelles tempos, eramfeitas por intermédio da metrópole. Deuiato origem a um commercio internacionalregularmente organizado, existindo hojeentre as colônias americanas e asiáticas dePortugal. Dahi, sem duvida, a primitivaintroducção do pó d-t araroba entre qs por-tuguezes residentes em Gôa, sua gradualpropagação pela índia e o conseqüente mys-terjo que por lá envolve sua origem,—chrysaíida de onde a larva brazileira fezsurgir a borboleta indiana. O melhor modode applicar o remédio é como recommendao Sr.. Dr. Silva Lima, em fôrma de po-

_3 -5wS538 SP»que comprou ainda muitas te-ras-nas cer-*canias do üefugio, e que tenciona cons-truir algumas casas, tinha a intenção dedar-te * administração de suas proprieda-dgs no essi em que deixasse3 a de Menr-u-ville. Vem entrar em posse desse cargo.Vamos, vemX o Sr.. Affonso e a baronezaresolveram á ultima hora acompanhar aSra. de Flamarande e Rogério até ao cami-nho deferro. Hão dé almoçaf .junfoa certa-mente quando voltarem para aqui Quantoa mim, não posso mais ficar tanto tempokem trabalhar. Vem; si estás cansado, al-moçaremoa em qualquer < estalagem porahi. Pareces fraco; £o/na jneu pr-iço. Vaisrecobrar forças; o ponto ó querer..Vamos,Carlos, a vontade ó tudo !m,:0í^ coNCLfüSÃo

Foi aasím qué ã criança arrancada pormim ao seio de sua mãi e privada de suacondição social por meus cuidados alterna-ti vãmente dedicados e pérfidos, tomou cop-ta de minha velhice, para tornal-a feliz edigna. O Sr. de Salcéde. mais generosoainda, nunca recordou o segredo de minhaconfissão e testemunhou-me sempre umaconfiança que nunca deu-me a tentação detrahir. [,5 í

Não fallou mais em restituir-me os meus

mada:"'vinte" a quarenta gráos de pó déararoba com dez gottas de ácido aceticopara uma onça de banha. Da maneira porque geralmente, empregam o pó de aarobaé demasiado, irritante, por o applicarempuro. .

Bôa-Vista. Grange-Loan v Edi mburgo.—Tòr.J.L.Paterson. . *

A araroba ou arariba é, segundo diz oDr. Bomfim, uma das maiores arvores in-tertropicae9, que se encontra desde 13 a 15graus de latitude Sul da bahia de S. S-l-vador, especialmente nas matas das co-marcas de V«lença e Camamú. Pertence áfamilia das leguminosas. CreBce a alturade 20 a 25 metros, tendo a circumfürenciade 5 a 6 metros. A flor é-pequana e roxa,—as folhas de 6 centímetros, —a casca lisa everde escura, — o lenho de solida con-textura.

A medulla em geral-ó uma massa, comofecula, de côr amarella, em quanto fresca,maB depois de secca torna-se de uma côramarella muito escura. Neste estado fácil-mente se reduz a pó finíssimo e ligeiro.

Na therapeutica como medicamento in-terno não tem tido por ora applicação;poré , exteriormente emprega-se no tra-tamento dos dartros escamosos, leprapsoriasis, pityriasis, pell&gra e outrasdoenças cutâneas.

Uma pequena porção de pó eom água,óleo ou gordura, em fôrma de linimentoou pomada, ó quanto basta de preparaçãopara se poder applicar no tratamento des-tas moléstias.

A acção ó irritante e cáustica. O pó ou apomada tocando nos olhos produz violentainfiammsção.

A casca, as folhas e as flores contém osmesmos p-incipioa que a medulla, mas emmuito menor gráo.

A araroba ê conhecida desde séculos porPó da Bahii no Brazil, na Europa e naÁsia Na China e no Japão fez-se dellagrande monopólio, que é a causa do seusubido preço nestes paizes.

NOTA SOBRE O PÓ ANTI HERPETICO DE ARA-ROBA PELO DR. M. PALASMB CHAMPEAUX

( Archives de Medecine Navale, Maiode 1873 )

Encarregado por espaço de dous annos(1868 e 1869) da clinica cirúrgica na hospi-tal de Saigon, tive occasião de tratar avul-tado numero de casos de herpes circular oucircinado. Esta doença, que princpalmènte-.commette os europeus, quasi que póie serreputada endêmica na Conchiachina. Nestepaiz mais do que em parte alguma, obser-vei-a, revestindo se dos caracteres ae agu-deza e tenacidade, mormente na mudançadas estações.

Variadissimo foram os tratamentos em-pregados por mim contra esta dermatose,apenas de dous, porém, vi o desejado re-sultado. O primeiro consistio na applicaçãosobre as placas ou círculos herpeticos dasfolhas pÍBadas de uma asclepiadacea, co-chpcida com o nome de caimoou entre osannamita-. A" similhante applicação se-guio*se uma ou outra vez o êxito esperado;entretanto tão poucas foram estas vezes,que nenhuma confiança pôde merecer o re-ferido tratamento, que os médicos anna-mitas cercam de prescripções meramenteimaginárias, como por exemplo, a absten-ção da carne de frangão, o que lhe dá umcunho verdadeiramente oriental.

Não se pôde dizer o mesmo do segundotratamento. O medicamento empregado éum pó negro, fornecido ao hospital de Sai-tron por uma casa commercial de Singa-por, quasi que a peso de ouro. Polvilhan-do-se com este pó os círculos ou placasherpeticas, depois de previamente se terfeito nellas uma fricção com vinagre forte,curam-se no fim de cinco ou seis dias asmais inveteradas. ,

Deste preparado que tem o nome de Poli-Baia em Saigon, custa perto de dous fran-cos cada gramma, e é preciso applicar pelomenos cinco decigrammas em cada grupode placas do herpes.

A efficacia, realmente maravilhosa, destasubstancia e o preço elevado della, tor-navam interessantes as investigações como fim de conhecer quer o lugar da suapr >-cedencia e producção, quer a sua analyse.O primeiro passo dado neste sentido foiembaraçado em Singapor pelas evasivas emeias respostas do fornecedor, do qual aóse conseguio a confissão de que o PohBaia não era um medicamento indígenaque vinha da America. Nada mais deixousaber o monopolista já desconfiado. Res-tava ainda a analyse. Foi ella feita em1869 pelo Dr. Garnault, pharmaceutico deIa classe, que achou neste produeto pó decarvão em proporção considerável e umaresina mal determinada. A conclusão queae pôde tirar destas pesquizas é que

"na

composição do Poh-Baia, tão efficaz comoanti-herpetico, entra evidentemente um póvegetal activo misturado com uma sub_stancia inerte, cujo fim é attenual-o outalvez servir aos especuladores.

Procurar o Poh-Baia, nos próprios luga-res que o produzissem, era q que reatavafazer. A questão apparentemente compli-cada simphficou-ae rapidamente, como sevae vêr.

O nome Poh-Baia, apezar das suas appa-renci*8 malaias, não seria realmente umaligeira alteração da phrase portugueza Páda Bahia? Provavelmente ; por consequen-cia era#natural qie no B-azil ae encon-trassa a origem do medicamento. Commu-niquei estas suspeitaa a diversos collegasmeus, que, pelas variantes da navegação,poderiam açhar-se em condições de verifi-car-lhes a exactidão.

cem mil francos, mandou, porém, construiruma linda casa para mim no meio de formo-sas campinis, onde erravam b-*llõs reba-nhos, e forçou-mo a acceitar essa proprie-dade como partindo delle. Graças ao Sr.de Salcéde é que eu goso de um honestobem — estar sem conhece*: outra pensão anão ser a do «ccumular para os filhoB deEsperance e de Carlota.

. Casaram-se estes dous no flm do anno,que Carlota assignalára para experimentarseu noivo. Eate vio Pariz, voltou maiaapaixonado por ella e pela vida rústica doque antes. A Sra. de Flamarande. e Roge-rio vieram assistir - ao duplo casamento,porque

*ao me§qoo dia o marque?de §alcèdeesposou na capella de Flamarande a felizBertha de Montesparre.

Nesae dia a Sra, de Flamarande pareceu-me üluminada pelas graças de uma bellezaBÒrprendente, A consciência de tudo tersacrificado ao amor materno e á felicidadede nma amiga dedicada derramara por seusemblante uma espécie de radiante explen-dor que profundamente impressionou-me,

' —¦ O que ó a Consciência I dizia comigomesmo suspirando, eis ahi uma fortaleza,um saetuario cujo cimo toca ao céo!

Salcéde comprehendeu como eu, e me-

Voltando da Conchinchináy em Junho de1870, fui levado por cuidados de importancia muito diversa a desviar a minh»attenção desta questSo; qusndo, porémem dias de Maio de 1871 a corveta La Place.em que me achava embarcado, partio" parea estação d. Atlantico-Sul, decidi-ine aaproveitar a minha estada no Brazil, noempenho de encontrar o medicamento quetantas vezeB empregara na Conchinchina.

As minhas indagações foram a princ;p;oinfruetiferas. O Poh-Baii nãD era conhe-cido em Pernambuco, np Rio de Janeiro,*até na Bahia. Não havia ali medicamentoalgum que assim se chamasse. Foi na ul-tima passagem por S Salvador (Bahia), emOutubro de 1872, e graças ás minhas Tela-ç3os amigáveis com o Sr. Dr. Silva Limaque áa minha*! mãos veio ter um pó antiherpetico de mui notável efficacia, só dif-ferindo do Poh-Baia pelo aspecto physico.e que si não é "o

próprio Poh-Baia privadodo carvão que entra, na sua composição,não tem menos valor therapeutico contr-o herpes, e é muito mais barato: est8 pó eo de araroba.

E-rfce medicamento é fornecido por um»arvore do interior das províncias da Bahia •

de Sergipe. O nome scienfcifieo deste vege-tal, apezar das minhasindagações noBrazde depois de minha volta para França, aindeo não pude conhecer, nem mesmo é elb-indicado na ultima edição do formulari»brazileiro de Chernoviz. Talvez que se encontrassem, a este respeito,alguns esclarecimentos na Flora Brazileira de Spix fMartius, obra que não pude.con-ultar.

Como quer que seja,a araroba é recebidana Bahia em fragmentos que pertencemevidentemente ao alburno de uma arvorede grandes dimensões, irregularmente cor-tados, de côr amarella-avermelhada, similhante á do rhuibarbo. A pulverisaçãodestes fragmentos exige algumas precau-ções,devidas ás propriedades irritantes dopó. Oa negro3 oecupados neste trabalheenvolvem cuidadosamente a cabeça emum pannò. Assim se obtém um pó vermelho-escuro, mais carregado em côr doque o alburno de que proveio, que no Bra-zil goza de grande credito, como anti-dartrososo, e apenas cust* sessenta frao-cos por kilogramma, muito mais barato doque o Poh-Baia.

Os portuguezes conhecem e empregama araroba. A maia im portanto drogaria daBahia, a de Lima Irmãos tf C, fornecegrande quantidade a uma casa de Lisboa,cujo nome não conservei de memória. Nã(me causaria sorpreza que o Poh-Baia nã >fosse outra cousa mais do que a araroba dsBabia, rarefeita pelo pó carvão e adquirindo

por tal modo um augmento de 30:1 no valor pecuniário.

O estudo experimental, acurado, doFeffeitos da ararobi tornava-se nece&saritpara estabelecer a identidade, ao meno-quanto á acção therapeutica, entre a ara-roba e o Poh-Baia. Não me foi preciso es-perar muito uma opportunidade para esteestudo.

A 13 de Novembro de 1872 Bony (Gillea)marinheiro de 2a classe, apresenta-se ávisita soffrendo de herpes circulir, cujasplacas ou círculos se viam em grande numero nas coxas, no ventre, ppito e pescoçoAs primeiras manifestações datavam de meze meio ; o circulo que se achava na regiãolateral esquerda do pescoço era da véspera;as placas tinham marchado de baixo paracima. O numero doB círculos era de trintae seis, desenvolveram-se no decurso dotratamento, principalmente no peito e noabdômen. Alguns excedem em diâmetrouma moeda de 5 francos. Por differentespartes apresentam todos os gráo3 de colo-ração, desde a livida erupção antiga até ávermelhidão franca das vesiculas de herpesde apparição recente. O estado geral dodoente é o mais satisfactorio possivel.

Para tornar.a experiência tão completa econcludente quando estivesse ao meu alcance, reso'vi a applicar a araroba pelostres methodos seguintes:

1* O methodo brazileiro, que consisteem esfregar o circulo herpetico por meiodé uma esponja embebida em vinagre, atéque se rompam as vesiculas; applicar de-pois uma mistura de pó de araroba e vi-nagre, que fique com a consistência d'umaopiata semiliquiia, e lavar no dia segunitecom uma ligeira solução de sabão em águamorna, repetindo esta applicação até ácura:

2* O methodo anuamita que reduz-sefazer uma fricção com vinagre bem forte,em seguimento á qual se polvilham aspartes friecionadas com o pó anti-herpeti-co por meio de uma borda de algodão car-dado; lavagem com sabão no dia seguintee renovação do medicamento empregadoa té completa cura.

3* O methodo mixfcoou o emprego dopóda araroba misturado com a fuligem lavadaa3m de aproximal-o quanto possivel dacomposição do Poh-Baia.

Estes differentes trabalhoa, que demandam certo cuidado e attenção, foram con-fiados ao meu segundo medico e ajudante,que colheu' minuciosamente as notas dosresultados obtidos.

"A 13 de Novembro: applicação da arar o-ba pelo methodo brazileiro em tres placasde herpes circular situadas no ventre. Sen

(1) Eis o- que diz Mèrat na palavra—Arariba—Ia volume suppii-mentar do Bictionaire univer-sei de matières medicales et therapeútique deMèrat et dé Lens. pa°;. 54: « Arariba, de Alaic-grave, pó grosseiro de uma arvore do Brazil,ta vez dí farnil a das leguminosas, segundo Mar-tius (Si/st. mat. med. Brás. pag. 125 que servepara tinturariae que t-mbem se emprega nas mo-lestias de pelle. M. Schweiniber;, que c í.ima aeste pó araroba diz que gile' deve '*er noc ,>..o aosolhos [BeUef.'áês Sciences medicales ãcFerassac,t'.' 20 pag. 277).—A' redacção dos Archivos.

lhor talvez que eu, o esforço dessa grandealma e não quiz ficar abaixo della. Suaunião com a Sra. Bertha, a quem a felici-dade fez dez annos mais moça, nunca foinublada.

Não const**uio castello, sua mulher acharra que o Refugio" era um retiro exquisito eque não se devia tocar na paiza»*;-m |--_ôuita e deserta que 0 cerca. S*Iá partilhouseus gostos e tod?|8 í^a sitas idéas.'

Elle fez a aequisiçSo de tidas as monta-nhas e floreata8 das cercanias e não modi-fleou a agricultura postoral do paiz.

Melhorou-a unicamente, e como não temfilhos de seu casamento, conta, de accordocom a baroneza, deixar sua immensa for-tuna aos filhos de Esperance e de Ro-gerio. - -. s

^°2Sl*ío só herdou a motade dos bens comos quaes contava. Resignou-se, e com geralsorpreza, não levou a vida de prazer e li*-vrè que receavam que viesse a tpr. A amirzade extremoga que soube inspirar-lhe Es-perance Michelin mareou para ella umaépocha da transformação. Por muito tempoacreditou que seu irmão acceitasse a par**tilha de sua fortuna. A obstinação heróicae algum tanto estranha deste em fleár ça

sação de um prú-ddo muito vivo,' que de--apparéceu no fim de hora e meia.

A14,vermelhidão notavelmente diminui-ia; as vesiculas estavam ligeiramente eau-fterisádas. Segunda applicação muito menosdolorosa do que a primeira.

A 15, rubor quasi completamente desva-aecido. D8scamação ligeira daepiderme,es-pecialmente em roda do8 grupos daa ves.-cuias. Terceira applicação sem dôr .*

A 16. a pelle recuperou o estado normal;«s círculos herpeticos eatavam curados.

Neste mesmo dia, trataram-se pelo pro-jesso annamita tres círculos do mesmoempo, quasi tão approximados como osjrimeiros e situados também no abdômen.i. dôr foi menos viva do que pelo methodoorazileiro.

A 20 estava a cura completa.Certifico, a identidade perfeita no modo

ie acção entre o pó d''araroba e o Poh-Baia.Com ambos elles se obtém primeiramentea formação de ligeiras eecaras naa vesicu-!as; depois, escamação mais abundante em•oda dos círculos; e, emfim, a volta da côraormal á pelle. A ararobi é com effeitomais activa do que o Poh Baia, de sorte

iue será necessário empregar tres vezesnais deste para obter resultados tão.prom-ttos e completos como os daquella. Deve,jomtudo, notar-se que o Poh-Baia é umjó composto.

Para obter um produeto análogo ao Poh-Haia de Singapor, mandei misturar inti-mamènte partes iguaes de pó da araroba eie fuligem lavada. Esta mistura asseme-iha-se immensamente ao pó anti-herpeticoie Saigon.

Com e3te pó composto mandei tratardos círculos herpeticos, situados no eterno

que tinham apparecido havia uma sema-aa. A acção, naturalmente menos enérgica,recorda exactamente a do Poh-Baia. Quatroapplicaçõe8 produziram a cura radical.*

No mesmo dia trato pelo m ;thodo bra-uleiro e pjlo annamita dois círculos ber--aetieos que tinham apparecido no dia pre -

j. dente no pescoço do meu doente. O cir-íulo tratado pelo oó-de araroba desappare-ceu completamente comumasó applic-çãoio remedio, o outro precisou d-i tres appli-cações, do pó misturado para se curar.detodo.

Depois do dia 20 tocaram -se indefferen-mente todos os círculos não em experi--incia, pelo methodos brazileiro e annamita.Em cinco dias Bony estava totalmente eu-¦•ado, sem que, apezar de navegar ¦*> LaPlace nas regiões equatoriaes, houvesseum desmentido mais tarde d'esta cura ra-dical.

. Após o meu desembarque do La Place em3 de Fevereiro de 1873, debalde procurei nohospital de Brest, casos de herpes circina-lo para submettel-os ao tratamento pelaararoba. A estada ds duas semanas, queacabo de ter a bordo do Inflexível, navio deinstrucção para grumetes, permittio-nieobter um certo numero de curas de herpes,graças á araroba. O tratamento empregadofoi o das fricções com vinagre, seguidas deapplicação do pó puro. Nenhum dos meusp quenos doentes precisou sequer de umadispensa de serviço. Guiado e autorisadopela auologia, tenho empregado a ararobaque passa no Brazil por melhorar a leprasimples, em combater a psoriasis simples,tfão tive de que me arrepender, como sevê do quadro que abaixo apresento. Quantoao caso único de pytiriasis de que trateiainda que realmente melhorado e pai liadopor seis applicações de ararobz, não seachava, comtudo, completamente curado,quando deixei o Inflexível.

1" Donacner, 15 annos,herpes circinadona espadoa direita, 10 dias de invasão ; 5applicaç 63, cura completa.

2.* Fontagne, 13 annos, herpe-i circinado.flanco esquerdo, 15 dias de invasão; 4 ap-plicações, cura completa.

3.* Moca, 15 annos, herpes circinado, re-gião clavicular direita, 8 dias ds invasão ;

applicações, cura completa. ,4.* Poulain, 15 annos, herpes circinado,

região cerv. dir., 42 dias de invasão ; 4 ap-plicações, cura.

5.* Tanguy, 14 annos, psoriasis simples,punho direito, 1 a ano de invasão; 3 appli-cações, curacomoleta.

6.* Campon, 13 annos, psoriasis simplesna face, 8 dias de invasão ; 2 applicações,cura completa.

7." Brieen. 14 annos. psoriasis simplesna face, 15 dias de invasão ; 3 applicações,cura completa.

8." Giegnel, 13 annos, ptyriasis versi»color, nos lombos, invasão incerta, 6 ap-piic-çSes, melhora io.

Posto que sejam pouco numerosos osfactos acima relatados, permittem comtudoestabelecer aa conclusões seguintes :

1.* O pó de araroba se -não é idêntico aoPoh-Baia é pelo menos um anti-herpeticotão poderoso como este;

2.' O methodo brasileiro e o methodoannamita equivalem-se, e qualquer dellesó melhor do que o mixto;

3.° Seria muito racional e econômicomandar vir a araroba directamente da Ra-hia, porque ter-se-hia assim um medica-mento puro, custando trinta vezes maisbarato do que a mistura comprada em Sin-gapor.

ARTES E LETTRASO principe Gnrtcbakoff

(conclusa^Tres qualidades superiores, typicas por

assim dizer, distinguem o chanceller doimpério russo.

A primeira,.a mais fiaUante, á que sem-

pre o tòm inspirado, ó.sem contradicçãoo ,seu sentimenco essencialmente russo, o queo torna um ministro nacional, na verda-deira accepção da palavra.

E' até essa a sua corda sensível e es3efraco ou antes, esse forte foi sem duvida oque desde as conferências de Vienna oindicou á escolha do imperador Alexan-dre. Em uma nova e difHcil prova, quandoo gabinete de Londres, vivamente solici-tado por Napoleão III de unir-se a elle e áÁustria, praparava-se para colligár-se com

elles em favor da Polônia sublevada; o

principe Gortchakoff teve novamente ocea-

9ÍSo de fazer de seu patriotismo, um am-

paro a seu paiz.Elle não ignorava como era importunado

o governo inglez. Esperava-se em Parizuma resposta de lord J. Russell e tudo ftzia

crer que ella seria favorável.Em presença da eminência do perigo o

principe teve uma entrevista com o embai-xador de Inglaterra, que aliás a solicitava.

* A conversa foi das mais animadas e du-

rou duas horas.Depois de haver exposto minuciosamente

a seu interlocutor varias razões, políticasou não, que deviam decidir a Inglaterra adeclinar a parte, que lhe era offerecida,vendo o pouco effeito, que suas palavrasproduziam, o principe teve um momentode patriótica indignação.

Mudando então de attitude e de lingua-

gem, mostrou-lhe a nação russa.para quem¦ o negocio era uma questSo nacional, devida ou de morto, resolvida a defender-sea todo o trance, ainda que, no caso dexeque-* sueces-sives tivesse a sede do go-verno de recuar até a Sibéria. Depois, to-mando o nobre lord pelo brsçoe levando-oa uma das janella3 do gabinete, es viumo palácio do inverno e os do estado maiore dos ministérios, disse-lhe :

— Vede esses palácios ; si uma vez deserem de tijollo, fossem de mármore, comoem Itália, monumentos de historia e debellezis antigas, poderíamos, em rigor,hesitar em sacrifical-os. Porém si a Russiasoube encontrí-.r a sua independência noincêndio seu Kremlin acredit-es, mylord.

quenos submetteriamoE ás vossas exig?n-ciaa unicamente para salv* rmos essas ca-sinholas?

Estas másculas pálavraa", pronunciadascom calor e profunda convicção, produ-ziram sobre o diplomata inglez uma im-pressão, que seu governo partilhou, e aInglaterra resusou, como sé s?\be, de aven-türar-se em uma nova guerra é a segundacolligação não ss effectuou.

Uma grande intelligencia, vindo do altoe de longe, alliada a um espirito fino, quenão desdenha o ditoespirituoso, a ura dom

particular de intuição, de percepção ra-pida, tal ó a segunda linha característicada phy8Íonomia moral do chanceller russo.Ha neste estadista, singularmente dotado,uma reunião de qualidades intellectuaes,que as mais das vezes se excluem. De umaimaginação viva, que se traduz nelle poruma facilidade de elocução pouco vulgar,passa sem a menor transicção aos racio-cinios os mais frios, os mais calculados.

O principe, como se sabe, escreve rara-mente. Quanto muito traça em uma lõusaalgumas ordens a seus subordinados. Por.isso sua escrivaninha está cheia de um nu-mero considerável de lápis., symetrica-mente arranjados e artisticamente apara-dos. A penna não corre como seu pensa-mento. E' a essa abundância de idéas, aessa arte particularissima de rever-til-as.simultaneamente das fôrmas as mais di-versas que se deve attribuir a facilidadecom que o principe dieta ao mesmo tempoa muitos secretaries, a um, um despacho,a outro um relatório ao imperador, ao ter-ceiro uma carta particular.

Sabe-se também com que elegância e pu-reza elle maneja a lingua franceza Acon-tece-lhe muitas vezes amenizar a sua con-ver8ação e até seus despachos com citaçõesde Boileau, Racine. Cornelio e Tácito. Semculto pelo espirito é tão grande que o levamuitas vezes a advogar á causa dos outro?em virtude de circumstancias attenuant-esde forma em favor do fundo principaln^en-te quando ahi se oceulta alguma ficadanelle.

Um dia que elle admittira á sua mesa al-guns de seus secretários, gracejava semmalícia com um, conhecido por sua pala-vra acre e mordaz, o qual deu-lhe uma res-posta, que, apezar de disfarçada, não eramenos ferina.

Acreditaram todos que o atrevido secre-tario ia ser reprehen ddo e convidado a reti-rar-se. Não aconteceu assim. O principeolhou-o]flxamente e limitou-se a dizer-lhe *.

— A única resposta, senhor,que a vossamerecia, pertence ao numero daquellas quea ninguém costumo dar. Além disso seriade máo gosto lembrar-vos o respeito queme deveis, quando vos e-forçais poratte-nuar um esquecimento que me agrada jul-gar involuntário, r.

A' noite o principe repetia no salão arespoatado aeu subordinado, que desde en-tão tornou-se um dos seus protegidos xnaisfavorecidos. ... ,

Ha outra aneedota, igualmente authen-tica e inédita, que- tem naa columnas doFigaro melhor lugar que em nenhuma ou-tra parte. i ¦. , -

Os ditos do príncipe de Gortschakoff,muitas veaes incisivos, sempre felizes e daboa sociedade, podiam por si sós formarum volume. Comprehende-se que elle não-goste de repetir o que os outros dizem.

— Uma vea que iato me acontecer., nãofui feliz, disse elle um dia. -'-A .¦-:.;¦-..O principe estaVa no

rador. ..... ... , paço oom o impe-

y'':'y-:y?y>.:;. yy

feliz mediocridade ^pregsionóu*c

I

-¦.yyy-yy.yy' ¦-¦.

vivamente que tomou asco á vida de de-jo/-.dem e de preguiça. Conservou jun^o d^j 0Sr. Ferras, nH. quiz çontr^f- ^8a_mento vanta^w, e e^oiheu- ouvindo avo? do coração. >£a p(mca8 vezgg ^mãi, cer<*-p_a- de carinhos, acompanha-aartZi sua familia nas freqüentes viagens queella faz a Montesparre e a Flamarande.

Esperance arranjou tão bem a torreão e'o pavilhão annexo que ha ahi lugar paratodos, indo o pai Michelin viver em suapropriedade pessoai com sua familia, quevive também em feliz e mediana abaa-tança. ; .

Michelin fica todo ancho quando ouvechamar sua filha a joven Sra. de Flama-rande, e pretendem alguns que assígna-sepor vezes dí Michelin para illustrar as*mgenro.

E porque não?. £ tuna üova familia ária-tocratica qüe começa.

Gastão terá fllhoà muito ricos e como en'-sina-0B eom consciência, chegarão alturade sua condição? Quanto a elle, não faráfottuia por si mesmo, n3o tem abao^ufet-mente ambiçSo e só ama 0 íçab^lno qué dâresultados paça o, progresso das pessoas edas cousas. Censuram-o por querer melho-rar demais aa raças e produzir bell» cria-

çSo ; asseguram que elle gasta muito comisso, para timbem ganhar muito. Gastãoresponde alegremente que ama o bello eque o lucro não está só no dinheiro. Passapor original, e os que não sabem o motede seu estranho destino, eBtimam-o semicomprehendèl-o. - '

Ambrozio Yvoine, que continuou a serseu hospede, seu amigo, seu braço direitoe a quem escolheu para padrinho de seu fi-1lhmho nascido por ultimo, disse-me m_,it-_vez em voz baixa:-Só nós dous é que sabemos o quantoelle vale. ^Rogério pouco a pouco voltou às boascomigo e trata-me oom amizade- mas.alguma cousa mysterioBámente estalou ou-tre nós; fave de reaignar-me ao casta- *concentrar no filho exilado todo o meifaf-.teoto e mmha admiração" i! -^

iSELfl UZ!re8MeT»dòV*nmhacoofia.

f^geral, nao ^atormenta-me mais a lem-ao lal-a, Rogério verterá- Ugumas lagrimaena canapa de seu velho aervidor.

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Page 3: AMIÊÓLf ÜftÀ TELEGRAFIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00045.pdfRepublica Franceza. Pariz, 19 de Janeiro'dè 1876 (Carta do nosso correspondente ) Su mm

ÍWtfi/i

O GKlo]bo.-—J^o. 4ê Janerpp, gegipidarfeira 1^= de fevereiro <ie 1876

— Decididamente, disse Sua Magestade,

vossos cabellos, principe, embranquecem ao'hos vi-tos.

Que se ha de f.zsr, sire ? disse o prin-cipe; é a poeira do caminho, percorrido noserviço de vossa magestade.

Ah! principe, tornou e imperador,vós ledes o Figxro !

E vós também, sire 1Eftactivamente a ph'.a:.e apparecêra al-

guns dias antes no Figxro.O terceiro traço typico do principe de

Gortchakoff é um grande respeito pelasverdadeiras convicções, uma viva symp*-thia por tudo què é nobre, independente,e honesto. Muito liberal no verdadeirosentido da palavra e grande fidalgo, elledespresa tanto os homens de alto nasci-mento, que não sabem sustentar sua po_i-ção, como a;, recia e protege aquelles, menosafortunados, que trat.m de subir por seusserviços pe.soaes e ssus mer.cim-jntos.

Amante apaixonado da equidade nada oincom moda tnnto como a ÍDJu_\-iea. qual-quer que seja a fôrma, porque ella se roa-nifeste.

Em vários despachos seus encontr.-seesse sentimento expresso c m rira ener-gia. No seio dos conselhos do im >erio oprincipe mostrou-se sempre defensor con-vencido da imprensa, dos escriptorea, desenthusiasmos da mocidade, quando os in-ceativos eram a exageração de um bon.s"ntimento, mas não quando paliam decálculos baixos e mesquinhos.

Com taes qualidades e tal passado com-prehende-se facilmente que o principeC.ortchakoff seja muito popular na Rússia.Quer isto dizer que elle não cera ini.Digos?Te.m-n'os, ao contrario, justamente emrazão de sua superioridade e dos s<*r./iç'osprestados; e , como sempre , aquelles aquem tem prestado favor são os mais en-carniçados. O principe não lhes dá attençãoporqne tem consciência de .eu v»l'ir e por-que ama a liberdade, o ide quer que ellaesteja, encontrando um certo praz .r secretoem ver a critica exercida contra elle. Eisuma prova recente :

Hum ministro estrangeiro, que tinhaU'üaimportante communicação « fazer lhe.passou pelo ministério, par» saber en qued.a e hora poderia ser recebido: o prínciperecebeu-o immediatamente Tomado de sor-

preza, o ministro, que não tivera tampo de¦extr.-ctar a cirta con ideneial e de omittiras pvssag^ns, que não deviam ser lidas eem que, segundo parece, o principe não

era poupado, hesitava, balbuciava, intev-rompia-se a cada phrase.

Cumprehendendo da momento a causadestas freqüentes interrupções, o chancel-ler acabou por lhe dizer; Mou caro conde,demos tréguas ás reticências. De du.s uma:ou os factos de que vindes tratar são geral-.mente importantes para vós para nó--, paraa Europa, ou não o são. Se o são, como af-

ílrmaes, que valem algumas phrases, lison-seiras eu «pigrammaticas, a meu respeito ?

Olhai para mim: credes que, tratando-sede meu paiz e da Europa, possa ficar al^u-ma cousa do homem no ministro do Impe-rador ?

Seduzido por este appello feito á sua fran-

queza, o ministro lêo todo o documento,

sem omittir uma vírgula. Não est»va a lei-

tura concluída e já o principe, entregue in-

teiramente ao interes«e polit co, que lhefora assignalado, tinha-se esqu.cido paranunca mais se lembrar das phrases, que•lhe diziam respeito.

O e=pirito representa um g""ode papelna existência do septuagenário chiuceller:suas faculdades intelle.tuaes acham-se a

tnl ponto vividas, que não só lhe conser-

vam as feições sem as rugas da velhice

coo_o aiada dominam-lhe os males.

Não é raro vêl-o deixar a bengala e até a

poltrona, onde um ataque de gotta o tem

pregado e voltar-lhe a sua physionomia e

pernas de moço unicamente por ouvir re-

ferir uma historia que o interessa, ou por-

que recebe um despacho, annunciando-lhe

complicações, que é preciso desfazer. Neste

sentido é preciso dizer que nunca estadista.algum teve gênio mais pacificador de gran-cies crises.

As dificuldades convêm-lhe, pode-se dir

<_,__ que lhe agradam, como esses hábeis

praticou gostam do procurar o germen la-

tente e mórbido e que en .retém a moléstia

no corpo do doente.Dur-nte quatorze annos, até o fatal 1810

o nrincipe Gortchakoff desenvolveu poresta io__na todos os recursos de sua grandeinielligenc;a para conservar os benefícios

da paz não somente á Rússia como á Eu-

ropa inteira. Por toda a parte, em que a

paz contar verdadeiros amigos, levantrar-

se-hão votos, para que o illustre chanceller

da Rússia possa ainda por longos dias con-

sa>Tar-se a tão meritoria obra.

Além disso, não foi a propósito da Fran-

ça que o principe Gortchakoff, logo de-

pois das nossas d.sgraças, respondeu a

alguém que pronunciava um adenda car-

thago contra nós. estas sympathicas pala-•vras, que aceitamos como um horóscopo

feliz?« As grandes nações não morrem e é

3_a-> grandes crises q*ue ellas se fortalecem

para levantar em-se de novo.^ ^^g|g,

BIBLIOGRAPHA. ¦»

; '¦ - ;

O Império do Brazil na exposi-çno universal de 18*3.6, em *•!*_-jade! phia.

IX«. A natureza parece ter destinado o Bra-

zil para um do» primeiros, paizes agrícolasdo mundo »., diz o livro organizado onlcial-mente, para st apresentado na ExposiçãoUniversal do corrente anno,, em. Philadei-phia. E' por isso que o capitulo Agrieultu-ra, é um dos mais minuciosos e ricos deinformações sobre elemento tãõ importanteda grandeza, nacional.. ....'' _". ....*,.

Os colloboradores do livro O Império doBrazil etc , dão noticia exacta das plantasque mais interesses dão ao agricultor, daslocalidades que lhes são mais apropri.d.s,da proporção em que produzem, dos preço»r r que são vendidos os productos agrico-las, dos lucros líquidos que podem deixarannualn>ente e muitos outras, de mo loque- o estrangeiro, que pretender domiei-liar-se no Brazil e estabelécèr-se como la-vrador, poda fazel-o, sciente e consciente-m^nte, sem ouvir a ninguém, guiando-seunicamente pelas informações contida,no livro, porque seus collaboraiores, comoo diz^m na advertência, «tiveram por tim-bre dizer a verdade com singeleza-

A noticia sbre a industria pecuária émuito importante, tanto pelos resultadosque já dá, como dos que deli* se devem deesperar, attentas as bo.s condçõ s era queo Império se acha.

a Pelos cálculos de Liebig, diz O Im-perio do B azil, etc ., já o v-lho mundo nãoproduz carne sufBceme para a alimen'a<?ãaos povos que o habitim, e o Brazil pódf-pe.a', còm todo o íjnilamento, ser, emfuturo mais ou menos remoto, um dos foi-neced >re_ maia importantesd.ste artigo dconsu no

« Para formar idéa approximada d^s elementos que o Império reúne, afim de desenvolver eoi mai .r escala ainda esta índu*-tri% bastara reflectir que os campr.s d*.Araxá ou Cbapadão-central, donde defluemos principies tributários do Paraná pa-a ••sul e do Am zonas par* o norte, tem 1.936kylom. de E. a O., e 968 de S a N. ou aáre_ dè 18.874, e 43 kyl imetrosquadralop

« Ora, si, como ficou dito, uma auperfl-cie d* 9 000,000 de metros quadrad"s pro-<Ií;z 100 cabaças de gado por anno, é clarc-que. só as ca bpinas do Arnxá poderão for-uecer, annualmente, 4 000,000 de bois panto abastecimento dos mercado, europêos ».

R9alizando-se esta supposição, aliás per-feitauiente fundada, e suppondo-se quecada rez produza apenas 25$000, é clarcque o nosso commercio de exportação au-guicuLará de 100,000:000j?000.

Como complemento do capitulo — Agri-cultura, — o livro oecupa-se dos InstitutosAgricolaB e de algumxs associações d.mesmo g°nero, existentes no Império.

O Imperial Instituto Fluminense de Agri-cultura tem prestado relevantes serviços aopaiz, graças aos esforços, diligencias ededicação de seu digno e illustrado presidente, o Sr. Visconde de Bota Retiro. Porsua iniciativa e perseverança deve, dentnde um mez, ser inaugurado, como depen-dencia áo Instituto, um Musêo Industrial,á imitação do de Kew, em Inglaterra.

O da Bahia, cujos estatutos foram ulti-mamente approvados, deve, também, prestar importantes serviços, não só porqmdispõe de bast.ntes meios, mas tamb-dporque sua administração está confiadascidadãos de mérito reconhecido e incon-testado.

As sociedades Auxiliadora da IndustriaNacional e de Acclimacão, ambas mencio-nades no livro, sãó instituições que muitrse têm recommendado pelos seus traba-lhos e dedicação aos interesses públicos

paquetes e termina apresentando um qua-dro de sua receita no ultimo quinquennio,tendo rendido no exercício de 1 878—1874,941:977)?291.

ir* •¥¦

A electricidade é o mais maravilhosodescobrimento dos tempos modernos, amais brilhante manifestação da pujança daintelligencia humana.

A sua applicsção ao tciegrapho produziocompleta revolução no modo dé traiis-èittire communicar o pensamento. Hoje faz-se,quasi instantane-ineL-tf, o que ora recla-mava longos e aborrecidos dias.

A electricidade tornou se, por esta appli-cação, poderoso au -.iliar do commercio, daadministração, da diplomacia e até dapolicia !f O Brazil. acompanhando o p.rogres=odos tempos que correm, tratou de estabe-lecer sua rede telegra.phica, a qual se es-t.nde, no sal, até á cidade do Jaguarão,na fronteira do Estado 'Oriental do "ü. ú-guay e, no norte, até o Recife e,-. dentro, depoucos dias, até o Ceará.

As linhas telegraphicas do Estado têm odesenvolvimento de 5 151 kilometros com8,523 kilometros de fio telegraphico, ser-vindo a 87 estações.

Por meio de cabo submarino está o Im-perio com communicação com a Europa.E.tados-Uaidos, republicas do Sul e 3hile.

A despeza com aconstrucção e custeiodas linhas telegraphicas importou, no exer-cicio de 1873 a 1874, em Í,ifl3:tó8tf093.

No artigo seguinte nos oecuparemos doscapitul .s— vias de communicação e i nmi-

graçôZo e colonisação.

CHR0NICA LOCAL

ENTO B0 -PORTOSAJHLD_-S NO DIA 13 >

HambüRGC eescalas-Vap ali. Argentina,' 1 41Õ tons., m. A. Nielsen, equip. 55:c. café; passags. Dr. Urbano da Silva

1 Mente. José Ozias da «ilva, Maurício: Pereira do Rosário. U moel Antônio dar Silva ; os hesoanhóes José Benito Cons-T it*nte. José Gomes, Joaquim Corrêa; os! aortuguezes José da Fonseca, Thomei Pires, Antônio Pereira. João de Oliveiral José Bernardino Pereira, José Cardozo,: jiJeiam Ferreira, Ju^tinif.no de Alm-ida,

e mais 17 em transito.CAt.HÁo dk LiMA-Gal. amer. S P. Blan-

nha*d, 1931 tons., m. W.Ç. Comerê(.uip. 23: em 1 stro de pedra.

NBW-XORK-Gal. port. America, 1 011 tonsm. B«rnardo Antônio Soares, equip. 21:c. café.

Rio da Phata - Paq. franc. Rio Grande,comm. R lland; passag..

f padre Daniel Gregoire," %.*,.*: Clerip.r MÍC

Edmond ¦ Arsene e sua

O Brazil não é e nem, por ora, reúne o^elementos precisos para ser consideradocomo paiz industrial.

A uberdade do solo, onde se encontracom facilidade, resultado lisongeiro e cer-to, e velhos hábitos profundamente arrai-gados, tornaram-os paiz qua«i que exclu-sivamente agricultor, de fôrma que asconquistas, feitas noa domínios da indus-tria fabril, de machinas, etc, temeustadoingentes esforços para vencer enormes difficuidados.

Ainda assim, porém, o estado de noss-industria nioédesanimador, sendo certo pfóra de contestação aue em alguns de seu»ramos nada temos que invejar aos estran

geiros, por quanto nossos productos sã

perfeitos, jsendo disso prova exuberanteb apreço com queeão recebidos naEur^p-i.

O capitulo denominada—Industria, no-tavel, gomo todos os mais, dá um ex-tracto de nossa legislação, na parte qu»lhe é relativa, e menciona por províncias,cidades, e até villas, as espécies de f.br cas

que possuímos e até o nunaero de algumas.Assim sabemos, por um quadro qü5 acom-

panha este capitulo, que ha 30 fabricas d<>tecidos, sendo 11 na provincia da Bahia.O capital conhecido de algumas destas-emprezas, excede de 4.600:000g000.

O capitulo denominauO Correio explica omodo por que se faz o serviço postal, menciona quaes ás linhas de paquete que noscommunicam com os paizes estrangeiros,liz quaes as vantagens de que gozam esses

os francazes]Francisco Jíe

t>ouV Oeier Michel, François AlexandreDubus Gfstin Edmond Arsene e sua

1 mulher : os hespanhóes Manoel Cagfcillo,José Luiz Camano. Bentacor y Pina, JoaeSeiíundo Ginesta, José Sanchez, Herme-

tfnelildo Casaler; os, italiauoa MarettiJ j?ríncisco e sua mulher Gowi Lnige^ suam«ulher e 1 filho, Toti Giovanni, FantizofSSco, Basso Giovani Bapti^a, Del.í Ina FalJoti, Angelina Baldracco, e mais

\ 37 em transito. ., ;. ,T.rr> Grande.--Lú* Guarany 190 tona.,-E

m. AÍtonio de Oliveira Aluada*, equip.ffi 10- em lastro de pedra. _TtIbIpoana —Pflt Nalente, 156 tons,,».lTSSm?í_uis Pereira Valente, equip. 6 :

c. vários gêneros. I- ^ n .mli Hiate Flor da Limeira. 96 tons.,

j^anoel Antônio dos Santos, equip.

c va.rio» gêneros • --tt .mrTtii o escalas—Vap.U -ai uba^^ íoJ.o FraT1<JÍ8(f0 da SÜVJl Santos,

14- o- vários -gêneros: passasi^oáiui/.«t'.ta <ie Escobar C&mposj08é VicantBjW

da01iveira Domiagm

gj.^éda Silva e Sá. H.racio

m.7;:

ton*.,| equip.£..- •'J cardo

Emiliana. 120atosags.Ber

roCásimiro da

G Jmft e 1 escravo: a entregar, w^ ^

do Amaral,

^equip. 7: c.

hespanhóes José Domingues Lamas ,Christino Miguel Milijosa.

Pabanagoí—B ire. allm. Ocean. 472 tons..m G. Eilers, equip. 10 : em lastro deoedra.

*Bsevente E Piuma—Pat. Lealdade, 145tons., m Luiz AntônioSabreta.equip.10:c vários gêneros. ,

Campos-Hiat. Penalva 137 tons., m. An-tonio Maria Rebolla, equip. 9: c. varioBgêneros.

ENTRADAS NO DIA 13

New-Port—43 d"., barca norueg. Kongs-lyrd. 268 tons., m. Eãk T. Hadlaud._qúÍD. 9: c. carvão á companhia de Paquetes Francezes.

Hülj. por Dover— 7S ds. (48 ds. de Dover),barca norueg. Vesta, 374 tons , m. C.Froat, equip. 9 :. à. caryãp e çok ácom-panhia Ponta d'Área Bio de Janeiro

Swanse—40 ds., pat. allemt Roizànt, 163tons., m. Johann Gauthier, equip. 6 :p. carvão a E. P. 'Wilson &c C."

Nbw-Cas^P—62 ds ,p.t. aliem. Johanne,193 tons.-m.G. Wachtendorf, equip 7c carvão a Arthur Moss & G.

—41 ds , barca russa Ruhtinas, 646 tons.,m. A. Anderson, equip. 15 : c. carvão áoraLsip. ¦- .'

Villa db San^a-Cbuz — 3 ds.. pat. Ira-hipe. 154 tons., m. yengesláo Borgesda Silva Guedes, equip. -7 : ç. piadeira aManoel Francisco da Silva Novaes, pas-saga. Francisco José de,Oliveira Gui-,marães. sua mujher e.l ||lhQ.,;,.Victoria.—-2ds*.,p»t., Oliveira, 112ton»-.»n. José Pitta Ferreira, equip. 8 : c. caféa Farlí. Costa & C.

Imbitiba—10 ts., vap. Bezerra âe Menezes,521 tona., comm. Francisco Augusto

ÍLuiz, equip. 25: c. vários gêneros á Com-panhia E.tráda 4e Ferro Macahé e Cam-pos; passags. ÀntoniOj C .dois Santos,Antônio A. da Silva,- Aènélío G Corroa,Joaquim C. Madeira, Antônio José F.Figueira, JoSo R. da Costa, José J. Tho-maz, Luiz Fi Tinoco, Nüno M dos San-tos. José. A; de Azevedo, João G. Pereira,

. -Filial)'.no GuimarãesíDu Filomena P. deCarvalho, João J do Am_.ra_ Costa, Ma-noel J. da Coata; o francez Louis Doijen;

, os portuguezes João do Couto Souza,: José Salvado, José G. Leite, José dosSantos.

Comprimentaram a Saa ^Sagres-fade o Imperador, na .emana pas.ada, osSrs Barãod« Tt-ffé, E Liais, Dr. Borja Cas-tro, H. Petrocochino, João Baptista de Car-valho, José R >drigues Villares, moço^ fi-lalgo Luiz Rioeiro de Souza Rezende, ca-_>itao de fraguta Franklin, Dr. chefe dejolicia da côrt^, Barão de Lávradio, An-íré. Pvze-wodowski. Antônio Joaquim dasD.res Almeida, Dr. Domingos Franciscolos Santos. Dr. José Caetano, viuva La-ros, Dr. De Simnny, Guilherme KUrk,Henrique Láemmert, major Morin, Fran-cisco Alve_ da Silva G stilho, conselheiroOustodio Manoel da Silva Guimarães, Dr.Frederico Abranches. ex pre.identd do Maranhão, con°go Dr Fonseca Lima, Grego-rio de C. Mascxrsnhas, Dr. Joaquim Al-ves Pinto Guedes, capitão tenente -^alda-nha da Gama, engenheiro Calaça, Dr. Ra-niz Galvão e o veador. Joaquim José de¦?iqueir*.

Tendo a lei provincial .Jo Wíio cieJaneiro n. 2,171 (lei do orçamento pa™ oiorrente exercício) autorizado o presid nela mesma provincia a contratar o estabelecimento de tres engenhos, cen cm es mode-los para o jftbrico de a.aucar de capitalité 600:000g cada um, tomando a quinta.«rte das acções por conta da província,

3. Ex. acaba de promulgara seguinte de-• iberação regulando a exacução de.se ar-cigo de lei:

« O Conselheiro presidente da provincialo Rio de Janeiro, usaado dn attribuiçã.que lhe confere o § 4* do a<*t 24 da Cartaie Lei Constituciounl de 12 de A.go*to de1834, resolve dete-minar as cond-ções ge-•»es para os contratos autorisa«1ns no art.20da lei n. 2,171 de 21 de Dezembro de 1875 ele facto as determina pelo modo sepuinte :

a Art. 1." Serão somente admittidas aí ntratar o estabelecimento dos tres engenhos centraes modelos para o fabrico doidsucar, que podem ser auxiliados pelaprovincia. nos termos do art 20 da lei n.i 171 de 2L d. Dezembre de 1875 ns com-<jaahia-< organizadas na conformidade dal-si geral n. 1,083 da 22 de Agosto de 1860 :l/que demonstrarem que possuDm peloneuos quatro quintos do capital necessa-io á realisHção da empreza até o m aximole 600:000$, ou que estão habilitadas coms ineioa procis-js. declarãndu qu_.eu 8_-ja_ulies, pnrn o 1 -vmtamer.to ípsch f^scçSo do

in pilai í 2* qui; indicarem nlocalida ie onde¦ratendem e t-.beleeer o eng-r-.ho, dem -r-sranda que < lie te-á uma cirjumscr pçíío

territorial suficiente e p"aparad» pa*a fo -ie er «(•• engenho, avé dous a&n". de oisle instalJfidp'. a qua.ntid de d a m .teria pn.na rr.axirr-i par-- .üs mi-agem em c da", i^iie safra; 3", que ap.esenfc-irfim >.»b pi -nos,•r .imeutcs plantas, desHnhos, estudos e

mais condições de exe.i uçüo da. empreza;1°, que (Seglir.rem a qua idade .os üppure.-ho. e machinas e de geu. materi ie>. pro-/audo que saã. os mnis o.perf-içpadps ; 5,"ue mostrarem ter fáceis e apropriados

neios de conducção, quer das matérias priTnas para o engenho, quer dos productosleste para os portos e-outras estações deransporte, ou que estão habilitadas paraltfntro de curto prazo, construil-os ou

obter a sua construcçâo.a Art. 2." Em igualdade de condições se-

áo preferidas as companhias que tiveremrarantia de jufog concedida nelo Estado.ios termos da' lei geral n 2 ,6137, e que, res-.eitundo inteiramente a lei da diHsão dòtrabalho, tiverem como principaes accio-íÍBtas os lavradores obrigados ao forneci-nento da canna.

« Art. 3 ° Para cumprimento do § 2o doirt. 1* deste acto. deverão as emprezasipresentar as minutas dos contratos queir-ítendcrem fazer com os cultores de canna•ora expressa declaração dos nomes destes.\ de que estão promptos para assignar oslitns contratos com as raodiflcaçõ -s que-offrerem.

« Art 4." Os contratos que celebrar a provincia Bão serão conside.rad >s definitivos

. poderá^ 8*V açjmmi .trativamente d-cla*¦adissem effeito, sehdo-lhe restituida tpda! qualquer quantia que por ventur* já te-iha entregue, si dentro dos prazos fixadosjelo seu governo não forem assignados eoacluido8 o? contratos de que trata o arti-

ío preeeedent^, e »i não estiverem os enge-ihos instailadós e pyopoptos para funecio-iar, §Ú?Q o caso 4e força inaiot, Çómpro-t&d& a contgnto do mesmo goyerno. emque poderSo os ditos pragot» ser prproga-los p r uma vez pómente.

« Art. 5o A proviocia auxiliará as compa-

3Math»us -3 ds. patm8

122 tons., m. Antônio Gomes daEstrella ão Norte,' Silva

c. farinha a FariaAcintes, equipCmha& C.

."abo Fhd—1 d., pat. Trovador, 77 tons.,m. José Sim es. equip. 7 . c. vários ge-neros a José Joaquim Peixoto.

I Relação dos passageiros sahidos hontenpara Imbetiba no vavor Imbetiba.—Barão deitaoca sua mulher. 3 filhos. 2 criadas e 9eocravoa, T^rtuliano Rodrigues de Quei-!«3, D Anna Joiqqina de Souza, ManoelPeçanha, Julião Peçanha, D \ ' A .toiioPinto Canteiro, Dr. Manoel Antônio daFonseca, Antônio Pinto de Vascoucellos,Luiz Pinto da Silveira e sua mulher,Bernardo de Souza Leite Bastos, JoséAndré Avelino, D. Maria da Purificação el fiiha- Antônio da Silva, B. Theodo-ro, José Manoel Teixeira da Gosta, JoséTeixeira dos Santis, Francisco Antônioda Silva e 1 criado, Alfredo Arist>desGuimarães, Salvador José de Oliveira,Manoel Moreira da Silva, Joté PereiraCoutinho, Antônio de Oliveira, D, Bar-bara Rosa, Antqniq' de Oliveira Júnior,João de O1 iveira, Maneei Bento e 3 filhos,Bernardo Ribeiro , Fernando Guaracia-ba, Man .ei Affon.o .da Silva, Alberto Joa-quim da Silva Pinto. Bernardo Goihen-rçoro, Joaquim Thomaz de Fnria Parahy-ba, João Benedicto de Souza, EduardoCláudio da Silva, Luçiáno Jos? Cal-d»s , Manoel Ferreira Machado , Seve.fo Rodrigues. Chefe de policia da prq-vincia, 1 tenente e 2 policiaes.

Relação dos passageiros entrados hontem deMontevideo e escalas no Paqnete a vaporCervantes.Capitão João Baptista da Silva, cadete

Domingos Antônio Ferreira, alferes .JoséAntônio de Souza, Manoel; Alves Yieira,alferes Cosme Dama'', capitão José AntônioColônço ê I filho, Joâ'> Antônio ErneãtòGomes Carneiro, tenente Jnsé L Rodriguesoa Silva è 1 irmã?V; José Ferreira Ram^s e1. creado, alferes Luiz C. Corrêa Rocha,sargento Alberto Dias" da Sdya. Dr^ Pè-,dro José Pereira, S-báetião' Carlos Tía-ryarro da Andrade « sua mulher 3 filhos eJ cr eada, Antônio Netto Corrêa de Mello,

nhias que, apresentando-se habilitadasdentro do corrente anno, como exige esteacto, forem preferidas para o estabeleci-mento dos tres engenho-», centrae? autori-zados.no art. 20 d-, citada lei n. 2,171, to-mando até um quinto das a *. õ°s sobre o.capital hão" excedente de 600:000$ e eminteira identidade dr condições com osoutros demais accioni.tas, igualmente in-teressados na empreza.

Pala Secretaria do Governo da Provinciaexpeçam-se a» precisas oTrriens para queesta acto seja publicado e fielmente obser -vado-.

/ /Palácio d.o G^ovorno da Provinc;a do Riode-Janeiro, em 3 de Fevereiro de 1876 —Francisco Xavier Pin'o Lima.

Pub'icadò na Secretaria do Goveno daProvincia, em 4 de Fevereiro de 1876 —Osubscreve o N«cr-tari > da provincia Joa-quim ifattoso Duqtie Estrida Câmara. »

Gêneros alimentícios. — A cadaurri do.^ membros de uma commissão com-posta dos Srs.: senador Cândido Mendesde Aimeida, senador Antônio Cândido daC uz Machado, consolheiro Manoel Fran-cisco Corrêa, conselheiro TristSo de Alen-car Araripe, conselheiro Antônio NicoláoTòlentino. Barão de Lávradio, Barão do

/Rio Bonito,, presidente >da Iílma. CâmaraMunicipal, chefe de* policia da côrte; Dr.Antônio Ferreira Vianna. Dr. Domingos deAndrade Figueira, Dr. Caetano Furquimde Almeid i, Dr. Agostinho Marques Per-digão Malheiros, dirigiq q. Ministério doImpério o seguinte aviso:

« Illm. e Exm, Sr—¦Para o fim de pro-vêr se quanto fôr-possível,- sobra a caresfra"dos gêneros.alimenticos; e em particular d

carne-verde e da secca, focto que em diver-sas epochas s-e t"m repetido, principalmentenesta cida.de, convém instituir inquéritose es+udos eep^ciaes acerca das causas ori-ginaas deste fíCto: /

a Por i-S) resolveu o governo imnfrialencarregar a uma comenissão presi lida porV.,Ex è empusta dos cidadãos, cujos nomes constam dà relação junta, os trabalhosconcernentes a est. imuortante sssampto,desejando que, seg-indo os dados queco-lher e as observações e estudos a qu^ pro-ceder a mesma.,çòu>missão ind!que não sóos meios! ordinários compatíveis com aactual legislação, mas ainda os que por ven-tura deoèndam de n^vas medidas legisla-tivas, j ilgue indis ensaveis para obstar áreproducção do mal de que se trata, querem reiaçã > a causas naturaes e econômicasquer ao menopolio exercido no commerciode centos gêneros alimentícios á especial-mente pelos atravessadores e commissa-rios de gado, quer finalmente á especula-cão posta em pratca. ni distribuição <iacorne verde aos consumidores, pelos donosde açougue.

« Para que possa a comT_.i-.sao desem-penhar tão importante incumbência riqui-sitará ao Ministério do Império, todo.- equaesquer d.d^s ou esclarecimantoa deque necessitar para instruir o seu relatórioe firmar as suas couclusOes, de maneiraque propouha os alvitres que julgarconv*-mentes ao objecto, habilitando o governouara empregar os m^ios a seu alcance e so-licitar do poder competente os que em suaalçada não coub«rem, afim de melhorar-seo estado da alimentação publica

« Etn auxilio d. trabalho seião oppor-tunamente remettidos á commissão todosos actr>s do governo e pareceren do Conse-lho de Estado relativos ao as-sumpto. e pro-vocudos por crisi á semelhantes a que ulti-mamente se ob-L.rvou, e finalmente as in-forinações-obtidas e as providencias toma-das peio governo e pela Câmara Municipal

« Confim lo o governo imperialnas luz"so" no patriotismo di-V. Ex., espera quep-estará e.-*te relevante serviço, para cujodesempenho conta com a solicitude e esfor-ços de V. Ex. e dos demais cidadãos no-meados. »

Joanna M»ria Rosa.— Requeira ao Sr.ministro daCMarinha á.quem compete.

João Quintino dos Santos — lndefirido, seu estabelecimentopor não existir a vaga qus requer. - Compareceram o Dr. Io delegado. Bub

R «phael Pereira Nunes. —Quando houver I delegado nio 1» districto da. freguezia dovaga-aeraJattendidòi- jSacfãméntòv coronel AssumpçSO, major

João de Castro da Câmara Barroso.-. Campos, tenente Cafválhaes, vários ins-Por ora' não são precisos os. cavallos quepropOe vender.

Rita Barroso Armond.^Não ha qué de-ferir.

Tristão Sucupira de Alencar Araripe.—Já foi transferido por portaria de 8 docor-rente.

José Maria dá Silva.—Emquanto o sup-plicante não provar que não foi desertor,não tem lug>ir o que pede.

Companhia Fluvial. — <PÒr; àe-c-eto n 6.115de 2dò corferiteifoiel_tacoa_-panhia autorisada a funecionar, sendoppprovados, com modificações, os seus es-tatu tos.

Museu nacional.—Por decreton. 6.616 de 9 do corrente, foi reorganisadoò'museu nacional; promulgándo-se novosestatutos.

As fazendas não estavam seguras, e o f __Sxeqnentea.—Olivefra Pinto & Chaves. 18 Dêtieão em vista da reanosta de C 168»donor*Xè&FamJ*W>i o quantia no |"S!_ÜE£S2 ÍE™_4_ ¦ £?-.131*^^ ««^T!: í &^^^%SS%^^SfS%%ênpíb

A A D. Maria Joanna M- -tá e oiitro». B.José de Araújo Matta. Mandou-se dar visteás partes.

AeçÕ;s -summartas —Assignação de dez . Execução _?£ sentençj.— Exeqnente, Joaé_:___.¦ a: a t»_.-*. j_. __*--t*. r?__-_? ¦¦•'•'¦

Mandou-se provar a matéria dos embargos |na dita ção legal.ESCRIVÃO O ST. FEBBBIB-L PINTO

Requerimentos. — Foram des-pschados :

P.lo ministeio da marinha :Innoc^ncio Júlio Guimarães.— Compa-

reçi pnra receber s^us documentos.Joaquim da''osta Araújo Júnior, B\r-

bam Mai ia d Esoirito-Santo a Clara MiriaRibeiro.—A' inspeceao do arsen.l da cortepara iaf rmar.

Jofé Rdrigues Pretro.—IndeferidoLewis Jones.—A' vi »t« da informação da

int-in lencia, não convém, »>or ora.Victor Maria d. Guimarães Velloso.—A'

cor.tadoria.para* informar.Conceição & Cotnp.—Aviso ao ministe-

rio da faz .nda.Firmina Muria de Azeredo. Calixto Gau-

deneiü & Abreu o João Dias P.reira Gui-m^rãfs.-r. Avisos á c-pntadoria.

Pelo ministtío da agricultura:Joaquim José d_ Oliveira Sa-.upaio Ju-

nior. — Dirlj -.-si: á in.-p e.t.i i_ ^eral dueobras publje.as. '" _,'-

Aur^stinho iosé ignacio da Casta Piguei-r6rio.— \" ir-sp Rtnrift ^«-ral dãs obras ou-bl f!.. pnra pagar o aluguel meusal déÍOJIOOOO: -" Eudü-0 d'1 n.,rv-lho Cist lio Banco eoutros.—Ind^feril-'. '" ":; '2..Í^It'-

-\lf T' a :.r ão 'ÍTÓnií»!'-^ Darh^sc no.—Aodirector dá"e «raia d. ferro D. HedroII, i>a;a àttenl.r no t^ue paecer-lhe dejustiça.

Ant.inip Fondivilla. —Indeferido.Juan Reiris y Torne.—Idr-m, . . ...Buth. lomi-u Fianci. co Pae .—Idem.Maria Spagnnlli.—Idem.Â^zoline Antonia.—2^ão ha que deferir.Damazo José B*rrof,Q de Carvalho. -r-\ó

ír, 'difjct r de. estrada de ferro D. Pedrollpara informar

Anastácio de Miranda Coelho. — Re-queira ao poder legislativo.

Antônio Augusto Coelho.— Indeferido.KlingelhoefT & C— Compareçam ádi-

rectoria central. %Pelo Ministério da Guerra :Euclyles José d> B-ites, Rqsaria Emi-

lja de Souza Guimárã-s; Domingos Fran-pisco da Silva. Domingos Manoel Ribeiro,Lourenço Felix Bispo dos Santos, Therez»Ma ia de Jesus, Jtsé Machado da Silva,J rge. Adolpho Raoux, Leopoldo Belmiroda Silveira. M*noel J sé Alvares, Rodrigode la Maré Kceler, Gil An orno Marques,Luiz Ignacio Domingue., R.ph^el Monta-no, João Ribeiro Gui-uarães. José de SuuzaPracs, José Francisco dos Santos, JoãoFrancisco de Souza Araújo, Joaquim Pe-reira G"Ja Peçanha, Joaquim 'Francisco

Coroanh*. Antônio Joaquim deM-galhãesCastro. Áccacio de S«.rra Burgo, Maria Joséda CQnpoig^o e Tertu^áno Martins 5^en^dtís.—í.ãfJ terq lugae. •

„E igenio José Raymundo dos S*ntos e

Arthur Domingos Gonçalves.— Quandolhes tocar por antigüidade serão atendidos.

Firmino.-de Souza Pinto Barreto.—Re-queira ao poder legislativo, a quem com-pete.- (i . T _f Honoráto Dia§ Peneira e Francisco ^oséda S'lva. — Atíreseritem aí3 i?scu§as origirhaes, para poderem ser tomados eqa Ç-1h^siderse^o o§ seq.9 p*dido§,

Serafim Francisco de Oliveira, Fran-ci.cp Gonçalve. Crneivo, D. UmbelinaAugusta Meides, 3 filhos p .2. creeidQs,Manoel Antônio da" Silva, Manoel "Jò*édos Sintos, Coastanti-.o B rsoo, Leopol-do Mas?un e sua mulher, Dr. Nicol*o Vi-riato Chaves BarcelL,;a. D-. Tito Augustopereira Matto-, sua "mulher 1 fill^a e 3 a«-cravas, G. Qison, M-;aoel Ferreira Maga-lhães, Leite Júnior, Martinho Sano Jan.ôi.,Jorg. de Souza Oasãhcá-; ô hespanholManoel Fernandez; a allemã Sofia Sei-horct; os inglez s Pedro Machffia e suamnlher, Jfohn E|avis, sua mulher e 2filhos, Rebecca Broadbent; cs portu-guezes Antônio Gomes Cardozo, M*no«lTdomaz Fernandes. Manoel de Oliv-irada Fonte, Manoel Ferreira da Costa. JoséAlves de Oliveira, Antônio Pereira Li-beral, Manoel Francisco Nunes, ManoelFrancisco de Oliveira, Joaquim Alves e6 esepavos a entregar.

Vapores esperadosNei.lie MA.-TI-J (inglez) de New York e

escalas, até o fim do mez.Galilbo (inglez) do Rio da Prata, até o

dia 15 do corrente.Dnuao finglez) do Rio da Prata, até o

dia 21 do corrente. . . .. —'^SÉNEeKL (francez) do Rio da Prata, até

15 do.corrente.Sob__ta (inglez) do Pacifico por Monte-

vídeo, até 20 do corrente.I_tERiA. (inglez) .de Liverpool e escalas,

até 18 do .corrente., Rio-Gkasoe (nacional) de Montevideo e

es3alas,atérÍ8 do corrente.Mondkoo (inglez) de Southampton e es-

calas ató 15 do corrente, i.: :?. '?A

Vapores a saltirAmerica (nacional) para Santos, amanhã

ás 1Q horas. . ¦ t,. .. . s ,: ^GaluIeo (inglezj para Sciútfi.sím_>1^n eeà-

cala-, no dia 16 do corrente. v ,:^.7 Doúho' (ingl^zj pára Southampton.--'o es-calas, no dia 2t, ás 8 horss ': Senegal- (francez)

'p»rà Bordeaux.e. e«'^cala», no dia 16. áa 3 horas.

dáf^Prat»,

Pela Estrada de Ferro O. PedroII entraram no aia 12 do corrente os se-guintes gêneros ~

Café, 263 601 kilos; fumo 7,120 ditos;toucinho, 18.481 ditos : queijos, 1,267ditos ; diversos, 7,407 ditos.

Sub a ruorica «Sri^ncias» tran.screvèmos hoje do Norte Acadêmico. pero-dico da Faculdade da B-hia, uma interes-sante noticia s-bre um produeto veget--ildo Brazil, qué desempenha notável papelna phármacopea.

-E.' triste- de -tino nosso que os nossos me-lhores productos só sej .m apreciidos noestrangeiro dandó-se-lhea ou denominaçãodiversa ou occultanlo-se a sua origemouprocedência O mesmo que acontece com ocafé do Brazil dá-se tombem com a araro-bi, que se vende na Ásia e na África a pj»ode ouro, mas passando por spr Pó de Gàa.A carta do distineto medico balmno e asoutras nntici.s que transcrevemos são umbim serviço pr-stado á sciencia e aoBrazil.

O chefe da estação naval ita-liana nns tgoat. do Rio da. Prata, tüz umaf lha de Montevideo, di -igio uma nota a-todos os age::t-;s cpn.ulares de Itália nasrepubüCRs Oriental, Argentina e Paraguaycxhortando os a notificar aos rapitãs dosnavios i> ercantes que cruzam os rios, quelhes é prohibido arvorar, c mo até auroraco-tumam fazer, uuia bandeira que.emb ratenha as coras encarnada, brtnca e verde,filta-lhe o escudo d. casa d. Ssboia e por-1, nto não pôde. ser recanhe.idi como abandeira italiana ; alem de produzir fre-quentes equívocos pr r se confundir com abandeira franceza.

O bispo D. Vttü-I.—i\o «• Hlemo-rial Diplomatique » encontramos a seguin-te noticia.

« O consistorio no qual o Pipa tem decrear muitos cardeaes terá lugar no mez deMaio. ¦ y -.

« Entr.e os cardeae» que Rua Santidadepretende reservar ia petto conta-se o arce-bispo de Pernambuco (Brazii)».

Provavelmente o Memorial allude aobispo de Pernambuco D. Vital : tanto maisquanto ainda não foi preenchido o lugarde Arcebispo da Bahia com quem t .mbecnse poderia entender a noticia.Estado da nte.íciua em França,

O D-. Paul Bert, deputado á a&sembleanacional, apresentou s-íbpe este assumptodados estati .ticos interessantes que provamque a instrucção medica não s« tem des-envolvido em França nos últimos annos.

Existem actualmente em toda a Fiança21 -.scolas-.pi.e.t,ar_.-turia>* paia intd.cina «pharmacia. 2 facul lades de medicina(Pariz õ Montnellie>*) e s recear-orguniz»da Faculdade ^Medico-pi,^rn.fiíieuticade Nancy, em substituição á de Stras-burgo.. Ôá portanto para 12 milhões dehabitantes somente uma Faculdade quepo.sa pronover ao g;áo de doutor; emquanto ná Rússia ha uma para 3 milhões,na Áustria e Allemanhã uma para 2 mi-lhões, na Itália uma para 1,2(50,000 habi-tan^eg. .. ' .'- .¦ " '

O numero de médicos e especialmentede' ofiBeiaes de paude também tem diminüido. Em 184T havia 7,456 offlciaps desaúde. 10,643 doutores em m dicina ; total— 18,099, isto é 1 para 1,895 h-bitaütes.

Em 1863 hVvia 5,667 tffi"ÍM-s de saúde,e. 11,525 dout re < em meuicin-i: total-__17.1P2 ou 1 para 2.23?. hab tanges. "^

Em 1872 havit^ $,65*. ifflMaes de saúde,e lp766 doutores em medicina;-tot-l—15 4:9, ou 1 para 2,341 habitantes.

Deites dados vê-^e que a proporção dosmédicos em relação á população vai emdiminuição constante.¦Além disto a distribuição pelo territórioda França é muito desigual, o que aliásacontece também em parte nos outrospaizes. E_Dqu'>nto- nc departamento doSena ha 1 medico por 1,100 habitantes eem Montpellier 1 por 1,600, em Morbihanha 1 para 10,000, e no Auvergne, na Bre-t>mha, nas co-ta^ dos Norte e Passo deCalais ha 1 para 8 000. A mesma propor-ção se nota em reiaçã. aos estudantes d,eíLgdicina: de Pariç* Montpallief e seusarredores _ &J> nu.mero.sos; dos ultimou dis -trictos são pqueo'.

Çonsiderand >-se a proporção de um me-diço para S|.0Q0 habitantes, a convenienteq.s necessidades da população, acham-sena França 63 departamentos* em condiçõesaoormaes . -

Em conclusão propoz o Dr. Bert a crea-ção de du*s F teuldades medico-pharma-êeuticas em Lyon e Bordeaux, que pos-suem já ric s elementos para o eBtudo.

A creaçào de novos estabelecimentospara a instrucção superior medico.p.bar-maceijtica, es^imularãf, disse el^a, o pro-gre.ssp iptellèctuai do paiz em geçal, pois.não ha educação mais sã $ mais vtrii doque a medica..

(Oa Gazeta Medica da Bahia)'-Joaquim Moreira e outros dl-

vertiam-ae ante-hontem jogando a dinheirona praça das Marinhas.

Á policia metteu-se no meio, to^ós fugi-ram, porém, Moreira re^.tio é'Dor valente^oi preso. s - " .

Joào ilartias de Mattos dor-mia ant'hontem ara. cio de uma fac%, napraça do Mercado, e por ^sso foi prçsq.

*

iS-E.-.a Maria Pèea. <? ILeopoldi-na de tal, subtrahiram um *nnel de bri-lhant. do valor de 180g e 375g em dinheiroque se achavam na gaveta de uma com-moda, pertencente a Manoel Francisco daSilva Moreira, morador á rua. da Uru-guayuna n. 54.

j .Q prejudicado que^xoq-se ao De. 1" de-legaqó é esta autdridade procede ás neces-sariás averiguações,

j José GaroeZf caixeiro .d«»-—*""_"Duarta& O-, á rua doB""- -- *'S*f.cipoa á noi'-'- - -.«rio n. 44, par-

que ante-hontem, a. 8da

peetóre'8" e üm' piqu éte; do corpo policial,commandado pelo alferes João Gárlòs._Pe-reira Pinto.

Afs 3 hor^s o aerviço estava terininado.não havendo a lamentar desgraça alguma.

. O prédio pertencia a orph§osO Dr. Álvaro Caminha ab-io inqu.erito

afim de- çonh_;ce.r,j_s causas do incêndio.Ao Sr. Francisco Ao^iist:» de

Lacerda For-jaz foi ofF.recida; por parte .dealguns membros do conselho fiscal da Cai,' ade Soccorro* de D/ Pedro V; ,en_ sessão dahontem, expressamente convocada- paracse^fim, umalinda eecrevaninha"de prata,em lembrança dos bons serviç-.»s prestadosá associação por aquelle senhor, nqjjargode secretârio.

As«istio á sessão o Exm. Sr. Barão de"Wildick, conuul geral de Portugal, aquémna me-ma oceasião foi conferido o diplo-ma de sócio benemérito e a m;ed>.fha dacaridade. - - ' -

_Lê se no.«Paulista»,. — W*> dia10 do corrente chegou âo Tremembé, cercadas 3 e um quarta horas da tarde- o vaporParahyba da Companhia de Navegação aVapor do Alto Parahyba, rebocando um»chata.

« Logo que se avis. u o vapor, a multí-dão curiosa que se achava na pont«. bar-t*vci do rio, e na e*taçã. da mesma em-preza saudaram fr«neticamente o vapor,que com seus primeiros passos vinhimos-trar a praticabilidade da naveg-ção avapor do Miss'S3'pi P>uli*ta, abrindoassim novas e ábundintes fontes de riquezae prosperidade. ... -•

«Com efieitó arealisição de>tal -emprezaé um melhoramento da ordem daquellesque por si domonstra, como todis as i'i-ciativas que resume p um pensamento ge-neroso, um commetimento digno de ap-plauso, porque mais que aos próprios ini-ciadores, vem offerecer ao prospero nortede 3. Paulo, á sua lavoura, ao seu com-mercio, innumeras vantagens, lucros im-meuRos que até hoje eram absorvidos pelas"Di ssas pessimss estradas e,ainda mais,pessimòs meios de transporte. »

A Câmara fflnnieipal ria cidadede Rezende, autorizada por le; provincial,para contrahirum empre8timode40:000#000afim de abastecer d'agoa potável a referidacidade, encarregou os Srs. Drs. José Do-ming^s dos Santos Júnior e Pedro P.iulodé Souza Nogueira de negociarem o em-prestimo, logrando estes Srs. realizar aoperação obtendo, por emprestio cr. aquellaquantia do digno Rezende.nse. o~ Sr,, Dr.Aprigío Alves de Carvalho,: so'b"«''qn 'içQesque a mesma câmara acceitoií, -e jáincúm-bio aos mesmos Srs. Drs. S <ntos Júnior eNosrueira de organizarem as bases do 6Cm-tracto para as referidas obfás.

A 2Í1 do me. finrio tomou po^^ee entrou em exercício do cargo dejui. 'i'n-nicipal e orphãos de Uberaba o l3r. Jo oCaetano de Oliveira e Souza

O . Iliario de Minas » de S riocorrente publica o seguinte resultado finalda^ eleição para deputado» provinciaes pelo4.* dibtricto dtquella provincia;Apresentação 244 votosAugusto Penido. 223 dJoaquim Penído 217*n»nias 216Rocha.. 194Mourão. 192Padre Cunha 145

M*S«as..— Celebram-He hoje:ISa igreja matriz do SS Sacramento :Por D Agostinha Antonia de Abreu

Pereira, ás 8 1[2 horas, convidando suaf imilia.

Pelo Io tenente Jo. é Gomes dos Santos,ás8_j2horas, convidando seu pai, o Srcapitão tenente João Ignacio dos Santos esua família.

Isfa igrej \ da Ordem T -.rcei ra da Còncei-ção - .

P»lo comn-endnd r ..Teronymo J;sé deFreitas Guimarã -.., ás 9 hora (, convidandosua.viuvá

Na igreja matriz de S. José ;Pelo Sr. Apollinario Antônio da Silva, ás

8 1/2-horas, convidando sua familia.l^a igreja de S. Francisco de Paula :Pelo Dr. Antônio Agostinho José "da

Silva, ás 8 1/2 horas, convidando sua f^-milia.

Por D. Marianha de Souza Alves, ás 9horas, convidando seu filho, o Sr. ManoelMartins Alves e sua família.

Pd > Sr. Manoel da Silva Santos, ás 8horas convidando seu filho, o Sr. Domin-gof» Manoel da Silva Santos.

N v igreja matriz de Santa Rita:Pelo Sr. João Baptista Rangel, ás 8 1/2

horas convidando sua familia.Na igreja do convento de Santo Antônio:Por D Adelaide Maria da Conceição

Maceió, ás 8 1/2 hor*$, convidando úastias. as Sras. D- Jacintha José e Muria Do-mingas da Costa.

Na igreja matriz da- S. Antônio :Pelo Sr. Adriano Grivet. á« 8 1|2 hora8P.qo Sr. João Baptista Rangel, á. 8

hora", convidando os Srs. José Gones daSilva e Antônio José da Silva Faria.,

Na igrej-» da Candelária :Por D. Francisca Izabel Pinheiro, ás 8

horas, convidando o Dr. Manoel Antôniode Pasmos e sua íamilia.

Na igreja matriz de S. João Bsptiata deNictherohy:

Por D, 4.-.iífa.b.-- de Figueiredo, ás 8 ho-V e<!nyid»n,do a sua mãi a Sra. D Rita

dias. A. O Banco do Brazil. R, José Moreirade Vasconceilos Profôríôse sentença" decondemnação contra ò réo "para

pãgát aoBanco do Brazil a quantia de 6:355$. im-portancia dos titulos ajuizados, juros damora e custas.

A o Binco do Brazil. RR. Domin-g^s Gonçalves Codesso & C. Prof.'rio sesentença condemnatoria contra o* ré .,mandando que estes paguem ao Banco aquantia, de 2jcontOB e tanto, coastantes desuas obrigações juros e cuet^s.

Embargo."— Erob-rgrT5t°3 °?^rtA^.s Kra-mer & C. Embargados tíáâc.C. Julgou porsentença a desistência.

Acção especial. — A A. Santos. Ferreira& C; R. Joaquim Pinto de Carvalho. Man-dou-ee cumprir o secoraã 5 que negou pro-vimento ao aggravo.. Liquidaçã..— A hqúidtnt» JoSo Porti-

lho Ferreira. RR. os herdeiio- do Condeda Estr-lla. Mand^m-sa avaliar .ob vinhosexistentes nesta cfôrte, passaudo-se alvaráao leiloeiro G?éy pára fazer o leilão.

Quantos aos vinhos existentes em Por-tugsl mandou-se queo liquidante declaraqual a sua qualidade.

Eicecuçàes — Exequente João ManoelMendes. Executado Francisco Antônio deSouza Lima —Mand iu cumprir o accordãoqüe negou provimento ao aggravo.

Ex*=quentes -T. J. Mallman ife C. Executa?-dos Alves Oliv-ira & C — Mundou-se pôrempava os embãrgcs com adilaeõio legal.

A. José Francisco Machado. RR. Gui-lhermô Júlio de Araújo Pires e Servulo deSouza Drummond.—Receberam-se,os emr.bargos pára discussão è dar-se a provadelles, más condemnou-se os réos a pagaro pedido liquido, em vista dos titulos

Diligenoia para acaulelar os prejuisosresultantes da avaria

de Andrade Pessoa; Executado R.zendoJosé Caetano.-T-Mandou-sa subir ao Sr.Dr. juizde direito.

Exequente. Raymundo Ferreira de Axatt-jo Lima. Executado' D^. Jo^é Manoel deMoraes, hoje Dr. Bernardo José de Fígue»rêdo —Maudou-se dizer a parto so.i.. o .©¦querido.. .-.._,.i.'1

AcçS s summariis —Despejo. A. Luiz JoséSilva Castro. R, Albino'Ti.x'eira Guima-rães.—Mandou dir vi*ta «s r-artes.. •¦•

A. José Joaquim Teixeira. R. AurélioJoaquim Vidal— Mandou se dar vistas aspartas dos embargo.. . -

Obra nova. A. Maria Ferreira das Neve..;R. Carlos Chatenay.— Mandou-se dizer aparte

Protesto.—Supplic- ut. protestante jeãdDaniel Duarte Cunha; supplicado protes-tado Manoel JosÔ Corrêa. Navarro.. Ao Sr.Df; juiz de dir ito.- Justihcaçõis.r-Julgadas pelvSr. Dr.yiizde direito. Justiflc-ntes Teixeira da:8ilv*& 6. imarães : justificados José Correia d*Silva e Rosa Maria de Jesus. Julgou-sepor senteuça a justideação.

J. Manoel Pimenta Pi es. e Minoel^daOliveira Martins . 3* embargante. Rece»bida contestaç .o, prosiga-se .

Justificantes Mo«lir Brevo &C, Agen-tes aa Empresa marítima do Porto —Jus-tifleados õã carregadores. — Julgou-se porsentença a diligencia e mandou se dar ocompetente instrumento para resaV a dodireito doB justificam es.

D_ita. Justincantas Pinto Caldeirafe G.Justificado Fernando Mainer. Mandou-seremetter os autos ao Sr. Dr. juiz de di-reito. ,Embargo de obra nova. Supplicante em-bargante a Santa Casa da Misericórdia porsèu provedor.—SupDlicdo embargado An-tonio Joiquim de Magalhães Castro. Man-dou-se dizer a parte sobre o requepimeqtode fls. 27 v. ''_;¦?.

Executivo. Exequente o BnrSf áeS Joãodelcarahy Escutado Tjuiz BernardinodS Bitteneourt F^-re. Mandou-se dar vis-ta &. par^8_Acçá ordinária.—AA. JoSo Marcos Sur -

cin e Francisco Surcin.— RR Suzana Mar-g-mõu Surcin e Pedro Surcin.— Rejeitada«excepção, mandou-se proseguir a causaseus termos

AVISOS IMPORTANTESCiul- foJjte^hnico. -Sãtí conviria-

doa todos os Srs. chefes dê seeçjffo doOlubPoIyte-.hDico para raunirím-Bt? quinta-feira17 do correntevna casa do meiam". Club, ás6 horas da tarde, afim de tratar-se do pro-gnmma dos trabalhos sciôntiflco-littera-rioBrque tô-n de formar as aoasCes publicasno decurso do presente hnno.— 'ilamõánjLuz, director secretario. (•

ras,Cançlida qé Eiírneiredo S^ntoa,

Pejo. Sr. Antônio Fivnciseo da SilvaGuimarã»a, á«-8.1/2 horas, convidando oSr. Luiz Pereira, da Nobrega.

Marinha

A LEI QUE CKEA Çíflà. BEPAETIÇlO DE. HYDROGttAPHIA. ' " *'

nos

iio ras da noite, um l\ràpio subtrahio*0]* qPR 8aocQ contendo arreios.

Qdono do bot-qu ki da rua doSenad.r Eu.ebio n 222, brigou anterhon-tetncom José de Oliveira e partio lhe a ca^beca' coiq nina garrafa,..sendo preso poressa hrineVdeira.

A_ntê-i.ontem ás IO. horas daManhã, dous escravos pertencentes aodono da ilha das Cabras, em Inhaúma,cahiram ao mar na oceasião em que pu-chavaca um cabo, e morreram. ;.

Antônio Jacintho Pacheco, morador á rua do Hospício n.l74, communi-cou á polici», que, ao voltar ante-hontetnp*ra eas», «chou o quarto arrombado ejiemenos toda<a roupa,; ívarios objectos.. é?40^000. ,:*k -

Domingos Barboza da Gosta,andava ante-hontem na rua. de Santa Rosa,armado de uma faca de ponta, por cujoinotivo foi preso. -' *

. Companhia Salabridade.—Re-uniram-ise ante-hontem os accionistasdesta companhia para eleiçãoi de nova di-rectoria, sahindo' éleitoB

*os'Srs. ManoelCardozo Pereira, reeleito, João Leite e JoséMarques de Abreu. r: - * .(Aordeaança do Dr. Io delega-

do. avisou hontem, á l hora da madrugada,áj estação telegraphica da policia e esta a j-Corpo.dftBi>mbeiro8.que noipredio n. 46 darfia da Constituição, onde era- estabelecidoaepm officina de alfaiate Benjamin Leite deSouza, havia incêndio. ... . ¦ ..< :."i-

] O commandante, pessoal e - material docorpo alli compareceu e tratou de salvar os¦¦*¦-¦ 46. .total-píredios lateraes por estar o n.mente perdido. . • • ¦¦¦> -

Emendas aos erros que escaparamartigos até aqui publicados:"No 1° artigo,.Ia columna e ultimo pe-riodo onde dJí^r-Não vai neste—deve lêr-se;-r-N5o vai nisto —No mesmo artigo. 2a co-liimna e 5° periodo onde diz—o navegadorvolta o seu rumo—deve lêr-3e:—O navega-dor solta o seu* rumo.—No mesmo artigo..2Í» columna e no mesn^o, periqdo oade di«-t-exaçtidã° das rondas—'deve lâr-x» ' ¦¦e^actidão das sondas, m-

No 2' artigo. '&&.'¦:£ (*??-?

. . _;a columna e penúltimo..oa) onde diz — sobre montõeB.—deve

lêr-se:—sob montões. -¦-:.<>• ;-"m'^íNo 3* artigo, 2a columna e 5*--periodo onde

diz—tudo quanto concorre—deve lêr-se:—tudo quanto concerne.—NeBteinesmoõ*periodo. na 8a linha onde diz—em cadaanno financeiro e somente com a verba—deve lêr-se:—em cada anno financeiro esójxente em explorações hydrographicas.coma verba, etc.

No 4* artigo, Ia columna e 12" periodo,onde diz—Em compensação, porém, folrgariam o* officiaes de cotamento, os pi-tê-cas— deve lêr-se:—os officiaes de cata-vento, os patêsos, etc.

JUÍZO ESPECIAL D \ PRIMETRA VAR*.DO COMMERCIO DA CQ <TEAUniENCIA. DE 11 DO CORRENTE

Presidência do-Sr. conselheiro Theòdoro MachadoFreire Pereira da Silva.—Escrivães os Srs.Almeiha Torres e Costa Leite.A's horas do costume foi aberta a au-

diencia publica, presentes o-juiz, escrivâe?,advogados, splicitadores e partasPublicaram-se o-s seguintes despachosinterlocutorios e sentenças definitivas pelocartório do Sr. AlmeidaTorrrs.

Acções ordina-its.— Libello. A. Antôniode ' -liveira. B. Dumingos Gonçalves daBalinha "Vianna. Foi a replica* recebidaparaBesruiros tramites, íaiido- se vista paraa tréplica.

A. Gaspar Dias d* Barros R José Joa-quim Lobo. F< i rt et bida a appellação emambos os effeit s.

A. João GeoTge Rapsold R A Compa-nhia Teleg.-apMca Platina Brazileira. Foirecebidaà contrariedaie •

A. Guilherme de Souza Reis R. Antôniode Siqueira Foi julgada deserta e não se-guidi a appellaçã >.

Acções summarias. — Assignação de dezdias A. Antáo J< ao Loureiro. R. CarlosAugu«to d» Silveira. Ficou a causa em pro-va p«ra correr a dilaçào.

Fallenci s -r-F.. rfalgido Rocha St C, De-clarada «bert>. a fallenci» e noma»do~ curn-dor H. N Dreyfus, prosiga-se nos terna^-F. T. Magalhãt-B & C_ Concedeu-s<_ ao eu-rador fiscal autorisaçãopara ve^,|er a casa

F. F. Ballami & Ricard Aberta a fallen-cia, foram nomeados curadores 'fiscaesBerr & C.

F. Joaquim Mariano Camp«>a do AmaralLobo. Mandou-se informar a administra-ção em 48 horas si ha f»zend«s para vender,si promovei a trasferencia da posse d»casa a terceiro inquilino, e finalmente oque mais ha a apurar.

Liquidação. — Liquidante supplicanteDu.rte lo-é DiaBde Carvalho. Supplicadoliquidado João Henrique Alfredo de Sam-paio,—Proceda-se á partilha das dividns.

PELO CARTÓRIO OO SR. COSTA LEITEAcções ordinari-s. — Libello A. Fr»ncis-

co Luiz Salgado, *oeio da firma Salgado &Campos, R Manoel Dias Campos. — Pro-ferio-se. defini iva. julgando a acção inapto-cedente, e cqndemnando o autor nus eu -tas.

Dito — A. José Alves de Oliveira Bastos,R. o Dr. Montarroyos. corno inventari»<n-te de JoBé Francisco da Silva Vasconcl-los. —Mandou-se o feito, com vist» ao prw-curador des feitos da FHzanda.

Acções summarias—Accão de reconh'-cimento. A- AntônioGa-áes de Arauj".R. R. Manoejl Tavares da Silva & C.Mandqu-^e seguir os termos, recebida acontestação doa -réos Assignação de dezdias. A. Q Banco do Brazil. R. Carlos Ta-lomey.—Foi este condemnado no paga-,mento juros e custas.

. A- o mesmo banco R. Manuel Calbó.— Mandou-se dize_ q. excepto no termoda lei,

A. Lurz Chevalier & C. R R. H Hiblete outro. — Mandou-se cumprir o accordã.)..

Justificações — Para pre._,cripçãQ. Jusfci-.

Externai*- do Imperial Colle-gio tíe Fedro II.— i.manhã, 15t\ocorrente, ás 9 horas da manhS, abrir se-hSo ss aulas deste estabelecin-ento. Os Srs.alumnos daverão^apre^entaT-i.B c.«n^9euscartões de matricula ás 81/2 horas, paraassistirem á missa do Espirito S nto'

Externato do Im,»erial Collegio de Ps-«dro II. em 14 da Fp' •• nro di xd7(5. —Dr.José Maneei Qarci%i secretario.

Matadouro poMico— No lia 12 dooorrente cornaram-8» neste estabelecim—.topat» ò consumo, 380 rezes. que. fortm v^.*-oídas aos preços de 300 a 440 réis o kilo.

ESTATÍSTICA

ficantea Gome-»,-Braga & C. -*u«stificados ,ce.çao, 14 ineseB. fluminense r

MendesNotitícadns.Commercio

TRIBUNAES

O <*¦ Monitor Cami pista » de .boja-tèm, noticiando a chegada do Exm,. Barãoda Lagoa Dourada,. annnuncia constarrlhe;cmeZ.0J mesmo, Sr..'réqufreú ão [governoprovincial privilegio pára prolongar .ali-niha férrea de $í. Sebastião, Jevahdq-a.átéSanto Amaro è dáhi.;atô. »o.m«í.

i Segnodo o cc Monitor Campi^ta »dè Jiontem. coiría» em C«mpoí o^bõato.vd.eq|j_e oa Srs. Thda.az<Dutton íJunioç eio ba-rão da Lagoa Dourada haviam .tomador a•au cargo a empreza da 1-lnò-inação a gaz_'__ 11_ '-•___ fl .. _.A-J~ Jn •acomKi-.»

Mondego (iqgleç) pare o Riologo que1 chegue". "' . __ 0» _ ___.j. _

Gottacaz (nacional) para Macahé no dia daquella cidade, por accordo da assemblea16a84horas, ..y-^A;^;; ^erü-dáreBpectiválcomoanhia,

Juizo especial do Commercio dasegunda Vara da Corte

PRESIDÊNCIA DO SR. DR. CARNEIRO DEÇAMÇOS.J .:VV; ,Ç.£

'¦',.

(Continuação da audiência de 11 do corrente)• Acções summarias'—^Assignação de dez"

dia's^—A. José Ant mio Gonçalves de, Si-queira. R. Antônio José de Oliveira CorteReal —Mandou-Be que o autor declare', siprecederam os meios recònciliaforios.

: A. Narcizo da Silva Freitas, liquidante,da firma J. Rocha/. R. João Marianno dosSantos. — Proferio-sé sentença definitiva,condemnando o réo a pagar a quantia vpe-dida, juros e custas.

Fallencias. — F. F. Midosi Pinto & Pau-lino. Informe a administração si todos os_credores e*tão inacriptos no protesto.

F. F. Pedro'-Chaves £ Ferreira* Profa-;rio o Sr. Dr. juiz

"de" direitoum intérlocu-"torio que conclua :

« Portanto sejam .intimados os allidosjconcordatarios para que em 48 horas jun-tem documento comprobativo do -.'

paga-mento á vista, do contrario passar-sé-hamandado de pagamento em favor dos cre-dorea e de entrega dò excedente aos con-cordatarios. . > <--y-,\-.-gí ¦¦%

ExecuçSss.— Exequente Manoel Joaqujmde Arnujo.—Exauutad a, Antônio Joaquim,Fernandes de Oliveira, tutor dos menoresfilhos do finado Domingos Baptista.— Re-cebeu-se a contestação e mundou-se ficaros embargos em dilação legal. '

Mendes de Oliveira & Alm»eida. -r-_ Proc.^.dente a justifieaí-ão e pro,vad(a a au89ü-»va.

NatificaçÕ/s.—T&otiSkzfVí,' es, Josá. ^iendesde Oliveiça Ua tro e outro»Oa. directores do B»-- . ^ó^í*:38W^i os"ju.tiflcadf-s. _s^2<íaiité Jão F meada. Notificado,por carta o cônsul de Po-tugnl Foramrecebidos o=! embargos por contestação.i Fallencias.—F. Joiquim José da SilvaFigueiredo. Nomeou se depositário ManoelBaotista dé Pinho.

i BV AntônioMartins Vai Porto.—Mandou-se ad curador para cumprir o despacho.

F. Victorino Vieira da Silva —Abrio-sea fallencia, e foi nomeado curador Anto-nio José do Couto.

F", Antônio Dias Martins.—Ficou arbi-tr^da em 3 7» a gratificação do adminis-tador.

Execuções.— Exequente. Maria Ullich.—Executaaoa Rafael e Francisco Condiu >.-rFoi ihdef rida a petição.

Executante Manoel Jo=é Pimenta; exe-cutado Manoel de Lima Magalhães.—Man-dou se cumprir o accordam.

Embargo.— Autor, Antônio GomeB deArnujo ; réu Manoel Tavares da SilvV; 3"• nbar gante Antônio José Tavares.—Res-oindio se .o lançamento e mandou-se citaro 3o embargante.

JÜIZO.DE DTREITO DA 3» VARA CÍVELAUDIÊNCIA Dit 12 DE FEVEREIRO DE 1876

Presidência • Sr, Dr. Júlio Accioli de Brito.Escrivão os Srs. Branda* e França.

"Fdíam publicados os seguintes feitos,pelo cartório do,Sr. Brandão.

• .Ná'execüção.-"d«.. sentença em que é" exe-queàte o "DrV Duarte. Ji>eó..de Mello Pi-tad-. Executado Francisco de .SiqueiraDias. Não foi recebida a appellaçãj porser este recurso incompatível com o deaggravo do qual usou'o supplicante a f.142 e f. 145, e dec i hio por não se Jhe terdadq provimento .como ae vê do accor-dãoáf. 148v Siga portanto a causa seustermos. m .

, Juiz substituto Sr. Dr. Henrique JoSoDod-worth.'. Foram pubiicados os seguintes interlo-cutorios.

Acçaes, ordinárias.,— Libello. A. Manoeldérnárrbs Drumonid RR. Bernardo &Ttàythe--^ Vista 4s partçs. -r Dito. A Mi-guer^Nogneira Marlnsl jdf,. -Manoel deBarros Silva Guimarães. — Mandou-3eautos; ao Sr. Dr, juiíds dil^itó- -- "<'-

JMSfíficaçõrs. - JustiíÍBâhte' Jofio JoséPereira Camoos. Justificado Silvestre Cor-rea.de Carvaüib;,'_s-. Màndon-se dar nota áspartes. .

Diíta.—Justiflcante Atina:ÍÁtÍê,'por seuCuradqr.rrFoi .indefçjtjda a petição.

v) Acções ordioa «'«ff. — Làbello. A. «èraflrfPereira da Cruz. B Cândido Augusto'deAraújo. — Mandou-se dar vista áa parte».A. A Joào Antônio Corre« e outros. RHenrique ferreira França. Found^r^i

08

Obit4»s —SeDnltaram-se nos diff_ren-tes cemitérios public-s de'.ta. capital, nod<a 10 do corrente, as seguintes pessoaslivres:

Domingos AntODio Pereira, 49 annos,casado, portuguez. —Hepatisação pulmo-nar.

Antônio Manoel Fernandes, 32 ami".»,solteiro, portuguez — Molesti 1 de brihi.

José Bernardo de Mello, li annos, flu-niineuse. — Practura da perna. •

Antônio Soares, 25 annos : Manoel Joséde Araújo. 22 anuos, solteiros ; Cliudinode Souz Ferreira, 28 annos; Joaquim. Ri-beiro da Silva, 23annos, casados ; A^fcônioJoi^é Martin?. 14 annos; J só Fa'reira .Tunior, 36 annos, c:is_do; TherPí,a E nilia. 30E.11UOS, viuva; Joaquim Gor_.çí,lves c,ii o26 anno-. soltdro, portuç,iez"»s; Giu-ep ¦«'tíoseo, 33 aunos; Ma^janua Chiappasi,, 19annos. solteiros, italianos; Luiz Ribeir..Cordeiro, 12 annos, brazileiro. — F-ibreamarell».

Alex*ndre Borges de Menezes, 25 anno ¦.portuguez ; Casimira B->m de C*pisti .«>:¦„20 annos, pernambucana, solteiros — £.ebre perniciosa.

Cecília Maria da Conceiçãi, 31 amos3olr.eira. flurninense. — Febre pu-rperíii.J<ão d) Nascimento Dias, %4anuo*..Y.-f-teiro. fluminense — C/>T>g'^jtfi0 eerebrilAlice, filha de Manoel.'ri.nesto de A.raa-jo, 3 annos e 7 m.zi"d flumioeuse. — Co-queluche.

João, >ilho d.'ri joSo F-lippe Nery. Tmj.zes^ flumin^riSe. _ Enterite.Oscar ^ ü lh ,, i,. jr.sé Caetano do Valle, 16tne1,'5S. — B-oncho hepato-enterit.e.Manoel José das M_icês, 19 annos, sol-

teiro. pur.onse. —Cárie da9 costellas.Joseph Pavão, 30 annos. casada, hespa-

nhola. — Erysipella gangreuosa. .Joaquim Correi, 32 annos, solteiro, por-tug-uez.—Hapato-spienit ¦..Altma, filha de Riymunda, 10 mezes,

maranhense. — Menengite.Fernando, preto liberto, 50 annos, sol-

teiro. africano. —Entero-colit..I Maria, filha de Maria Ignacia da Con-

ceição, 3 ann> s — Ga9tro entero-colite.The-doro, filho de Manoel José do Couto,

18 mezes. — Gistro enterite.Alfredo Baptista, 14 annos, brazileiro.

Febre typhoide.. Muríanna da ConceiçSo, .50 annos, afrf-

cana. — Tub^rculo-* pulmoná-es.Henrique, filho deE^ther Maria Luiíí^Sr,

6 n.i'zes. — Entero-colite. 'Cynlo, exposto da Santa Casa, 15 r'.i>1„Stcmatite.Elpydio, dito dita, 40 dias. — târ r^moFrancisco, dito dita, 28 dias.-.Eaterol

mesenterite.Um feto, filho de Paulina.Um dito, filho de Antônio, José Rodii-

gUPR.Manoel, ingênuo, filho de Maria Rosa 7dfs^—Tétano dos re(_em-n»scido8.Ut. innocénte de còr pari*, 1 dia.

. S-paltarafc-s-i ^aia 5 escravos, tendotallecido: 2, de tuberculos pulmonares 1cie varw\», 1 de ple.uro pneumonia e 1 defehr® perniciosa.No numero rios 41 sepultadas nos cumi-terios públicos, eBtão comprehendidos 15cadáveres de pessoas indigentes, cujos m-terros se Szeram grátis.Dja II.—Maria, filha do fallecido jaa_.

quim Antônio Ferreira, 19 mezes, f/.,minense, — Meningite. jun"....Ciandipnora, filha de Rita Mari4 da Con-

_. :-. - ^o. -^ Ga.^troenterite,'i Lui7. filho de Antoni^- Rodrigues daRosa. 6 dias, fluminense: _ ConvuisS. s

^Oscar, filho de M^ria Rosa da Conceição.18 rneze.. — Mesenterite.Gangolo,-6- anp.os presumíveis, chiro.Tibáróulose.Antonia Luiza da Conceição, 28 anno=

solteira, fluminenas. — Entero-colite.Porflrio Rodrigues Neves, 14 annos "flu-

minense. — Variola.I Francisco Silveira Caldeira, 87 anuns

casado, portuguez. ~ Amollecimenta ce-rebral:"-- * -¦ --"'-y-- -•:Maria José de Je^tts, 48 annos; viuva'fluminense. — InBufticiéricia mitra}./ 'Luiza Maria da Silva, 28 annoa; Baziliò

Peres, 21 annos, solteiros, portuguezes-Nicoláo Págano, 25 annos ; Fí-rtüttato Poio*15 • «fnSoa : Vicenzõ Fetépoldò, 18" àhn''3rsolteiros, italiano" ; José Felicio Peres "1*4 'annos. hespanhol; José de Oliveira Àn-d^ade, 12 annos, portuguez. — Febre ama-rella.

Gaspar Pinto, 45 annos, casado; MathiasGomes da Costa, 64 annos, solteiro, portu-*guez —Febre per uiciosa. '> -.--. Anna Clementina de Faria, 84 anonobrazileira; Antônio de Ohveirn Fazenriínúa'20 ànnos, pqrtuguea, Bolteiros. -*¦ Febretyphoid.Q, . -m;; : > ->; ..^y

! Françiáco josié.Oiaseó Yíánã»,'»44 annosportuguez ; Joaquim Ser.flm dé Oliveira*'30 -annos. fluminense* solteiros: Sambeida Cunha Ferreira, 50 annos, casado» Joa-quim Affonso Barboza, 45 annos, BoiteiroafricanüB. — TúberCulòs pulmonares.

' °José Vieira, 36 annos, solteiro, chim -'—~> '¦-•

Laryngite ulcerosa. *Joaquim Carlos de Oliveira-, 28ánnos"

^í0' íraí.,leir?- 7,In8^'ciencnim°trai:-fJgfio de .OliveiraCos^as annos, soltèí:ro brazileiro ^Abacessp, da fossa Sa¦g Catharina d« Jeana, 50 anuos? souSaportuguêza. -Abscesso por conáéstãoAdrien Rusk. 38ianno8,,SoS fran,^

~t SÇ^deçlaníjao da moléstia!' ^Carlota Joaqúinà da Silva Boccacoan*86 aunos, viuva, portuguêza. - ÀmoJ'ü-*mentprçerebral„, , , *-.**• Amg^eci-João JoBé Rodrigues. 73 an*-«r

' • : "'bra^aeiro. - Cataram ÇsSgg*^^?»^

j CaroUna, filha de M^S^*,^ v«

-r^arcolina,ingònua, 1 anho, «caninèáse.¦í-GaBtro enterite. -a-i..--;, .. ¦..-.$""",* :,^Alzira, filha de.Alexandrino Joaô Co»tto,. 4 mezes; Martinha, ingênua fílh*. h_. "

|u^j,2ánnos; ^nensL^^â^j_Maria, fiiha de Victoria, 4 dias wr^.'''«ano doa recém-nascidos. *Uiaa« r-Es-

, S^puítaram-se mais &~ nap~„feüecído 11 de pneumonia y^ &voa' .teQdoIde tubercnlos m^ã^S^m^^^'' JMtSoré^mo&árp ^ - - c<?8 * A de con-,

d««^ -".^ri°? pnoücos estão inoluidos \i5!?™L8.^dlgeat^' Noa enteSÍJ fiV

m.51 iTeram gratisli

v '-yy-yu.

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Page 4: AMIÊÓLf ÜftÀ TELEGRAFIAS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00045.pdfRepublica Franceza. Pariz, 19 de Janeiro'dè 1876 (Carta do nosso correspondente ) Su mm

&

, - ' • -

O /O-lotoo.—- Sáo dè^F»m©i^o> S^iaatia-f^ii?st 3A de !Fe^ereíi?o de 1876.

) movimento deste estabelecimento e en-yãfao inppi,çs /fo]L ç B^guüite *

^DIA. 11NACIONAES

Existiam...Tntrar am..Sahiram...rKalleceramExistem ...

Escravos

Fem.14

Masc. Fem. Maso. Fem. Total. 441 229 49 14 «735. "4 15. 5

13'. 442 231 53 14 74Í

ESTRANGEIROS:,M*»*fí

Existiam.. ¦Éntramm..Sahiram ...Falieceram.Exi-stem. 1..

•Üasc. Foiii. *íí;ac. Kéoi fota585 29 52 5 66134 38

.16 1 1 199".

595 31 51 4 671Observações.— Moléstias dos fallecidos:

3 de febre amarella, 1 de abscesso por c«u-gestão, 1 dè tuberculos meseuterico?, 1 deinmiffiisiencia mitral, 1 d« hypoemia, 1 de1» vhwite ülcerosa syphilitica, 1 de febretypooidè, 1 de hematocele, 1 de abscesso daíossa eliaca interna e 1 que entrou mori-bundo.

in&%®<.r'Oloigli2. —No Imperial Obs it-vitorio AaísronoBiiu¦*. Sí^ram-se uo dia 13di Fevereiro m seguintes. oba«.**.-«/aç5«3ô

So.34. TI. Cent. Th. Vahr Bate* 0 Pw/õ/tr. õ.* A

-j-ài. 28,0 82,40 752,172 21,2110—M. 30,0 86 00 752,737 23 29

1—T. 24 5 76,10 752,401 20.164—T. 23,5 74,30 751,5i7 20.26

Ceu em cirrus e stracto-cumulus. Serras,montes e horizonte nublados e nevowdos.Aragem fraca pela manh& e SSE. fresco átarde. Choveu hontem á noite, marcandoo pluvicmetro 12,5nm trovoada e relampa-gos a ONO.

INEDITORIAES

OfoflaaA. s. -bx. o a», ministro da. justiça. ¦

Será crivei que um promotor demittidoa bem dõ serviço publico, conte ser no-meado juiz municipal, para o que muito seempenha, no intuito de desfeitear ao dignopresidente da provincia que, com toda &justiça, o demittio?

Teremos a continuação do rebenque eoutras quejandas ?

NSo cremos, entretanto valha-nos¦S. Fidelis.

Companbia Bonds Marítimosà VavOf

Os-Sra. accionistas são rogados a reunir-se om assembléa geral no dia 16 do cor-.rente, ás 11 horas ida manhS, na roa daAlfândega n. 31, tendo oa mesmos Srs. ac-(sionistas em attenção o-que-dispõe a uiti-ma parte do art. 24 dos estatutos.

Rio, 13 de Fevereiro de 1876. — O presi-de ate da directoria, C. -do Amaral Tavares.

UEJLÕÍS

SalsapavrHha de Bristol

Os venenos das entranhas da teira é em-pregados como remédios, matam annual-mente milhares de pessoas. A própriapólvora e as balas não são nem na metadetáo mortíferas. A Salsaparrilha de Bristolestá inteiramente isenta densas ra-ildiçõesdo genèro humano, chamadas específicosmineraes. Seus incessantes triumphosatravez do espaço de 35 «nnos, sobre es-crofulas, cancros, erysipTlas e das glan-dulas ; só se devem áo Rein.o Vegetal. E' oúnico remadio preparado pelos homens,que desarraiga do systeraa o vírus das en-termidades malignas, e ao mesmo temporestaura e fortifica a constituição phy-íca.

ri os débeis dà força, aos anciãos vid», paraos que sòfErem, é um bilsamo suavizadore santo, para os abatidas de animo, umellixir vivificante, para as pessoas do bellosexo um auxiliar perpetuo em todos csseus incommoios especiaes, e para todos éo remédio mais efficaz e inoffansivo outor-gado pela sciencia. para o allivio e preser-vação dps sòfírirtif-ntos humanos — En-contrar-se-baá venda em todos os estabeie-cimentos principaes de drogas dò mundo.

W. 395.

Baneo Naeionai

Convido os Sr3. accionistas a reunirem-sè em assembléa geral wtraordinaTia nodia 14 do corrente, aò meio diá, no Balão doBanco, para proceder-se á eleição de umdirector, na fórma dos estatutos e tratar-sede outros objectos.: . A

Rio, 5 de Fevereiro de 1876 — O presi-dente dt. Banco.— /. L. V. C de Smmbu

M. P.

Jnizde OrpnãosEm pTaca do Juiz de orphãos da 2» vara

de Nictheíoy, ha de sar arrematada, no dia15 oo corrente, depois da audiência, nacasa da Câmara. Municipal, a casa da ruaVisconde de Inhaúma n. 58 (antiga dosPeses dores), a requerimento dos herdeiros,cuja casa acha-^e no centro do commercioe tem um vasto armazémções para grande familia.

segunda feita 14 k correnteA'S 11 HORAS EM PONTO .

........ ,.,...• como jy-y-jii, -- ¦<

'OIS

e accommoda-

jJUMEgqpwWga rwwrmwumi

ExposiçãoEntre os generos que contribuem para

engrossar a permuta do Brazil com o estraageiro, oecupalugar importante o assu-ca*^, ap zar do poucu desenvolvimento quetóm tido nos ult mas tempos, motivadopor causas conhecidas e que foram paten-fadas n»s discussões parlamenteres d<^anno pisaado.

Tendo-se agitado essa importante quês-tão, procurando os meios de «ugment.ir a

p-oduaeão e bfhofieisndo os lavradores.O'a dimiauindo os direitas de exportação,o* a decretando os meios de fornecer aa pro-•vmcia9 do norte com engenhos centraes, áto^os sorprehende.u que na Exoosição, qut;se realizou nesta capital, preliminar ágrande concurrencia internacional que se

prepara no* Estados-Unidos, havia filia,'quasi absoluta de amostras disse nosso

produeto, falta que não se deu com o cateo algodão e outros ramos de nossa grandelavoura. . . .

E* de esperar que S. Ex. o minis-tro da agricultura e commerc.o tenhacfficúdo aos presidentes dss provínciasonda abunda a cultura da ct-nna, para serrpm«?tt,ido directamente para Hulaüelpniaquantidade de amostras de assucar cor-Agindo por em forma a emissão que deu

JA riqu«--za e o progresso do Bra il tem

•po • alicerces -suas? producções naturaes eíuraos. é por isso de summa importânciaoue seguremos 0 lugar dâ honra que noscompete entre as uações ; mostrando aomundo q.e temos quamidaae e v.--nedaaede cafés,-assucares, fumos e algodão, alem

^ri* í.uro, feno, carvão, pedras preciosas,*

Tanta ° governo comprehendeu a im-•norfcancirf d ste facto. qu* entre os sábios?*vaihPÍroB fiomeados para a coma-issaobrlz lelfa qué ^g«w P&ra P^iadelphia.ÍSSSS&toNrte representada a nossa

lavoura. Não rnefiSB importantes suo os

interesses de nosso gr^de commercio o

quizeramos vêr na u e^ihs eommis-ao no-

m "do

um braaileiró que tí<« mioistrassede iá todas as informais, qu^ poclesB.mc. c.irrer para alcançar-se-ainda maiordesenvolvimento. ' .

Mu tas circumistancias oce- rrem queraa parte propriamente commeics-1. qu«rna parte nnanceira, que só podem ser ae-¦vidamenteuprèciadas por quem lem.a pia-tica e experiência de longos annos, e cre-mos qu- si S. Ex. o Ministro cio Comiaer-í;eio se entendesse com a Dirertcna da Ae-j•soc-acão Commercial desta capital, podia,|f.c lmente, achar de entre os membros des-1sa associação um cem ss nabiluações ne- ícessarias, isto é, conliecimeato ua hngua |in?leza, de nossa exportação e importação»e de nossas relações fintinceiraa com os!demais paizes. E'possivel que o governonao tenha ainda completado o p-isaoal queTbi d'aqui, em todo caso nesse pessoal de-va haver um membro do nosso

Commercio

DECLARÂÇÍESCAIXA JECONOUIUA.

A Associação PerseverançaBrazileira, garantida p. So &a>-verno Enaperial por su» imme-diata (use»-iisa«çã«.*,tei-K» », sna sédleã rua dio Oayidor ... H1 e recebeüittheiro em deposito, desde ummil réis até a. maior 'quantia,pagando SO */. -^os lucros dasoperações da casaca, alem do*-juros dra sua tabetta, na fôrma<t«s cláusulas. Desconta tetrasfS«f» Tlte&iunro e dos bancos,—«foâ-of*'. Clapp. tttr«eto*r gerente;

imperial Sociedade Auxiliadoradas Artes Xleebanlcas e SLibe-raes e Beneficente.

De ordem do Illm. Sr. coronel presiden-te, participo a todos os Srs. sócios que foinomesdo medico desta Imperial Sociedade,por deliberação do conselho administra-tivo, o Sr. Dr. Felippe Frederico Meyer,que se presta a dar consultas acs mesmosSrs. sócios na pharmacia da rua do Condea'Eu n. 54, das 11 horas da manhã ás 2 datarde ; devendo os Srs. sócios qu»* o foremprocurar apresentar o ultimo recibo do pa-gãmento de suas mensalidades.

Secretaria da Imperial Sociedede Auxi-liadora das Artes Mechar.icas, Liberaes eBeneficentes etc. em 9 .je Fevereiro de 1»76.— O !.• secretario, Bruno de Oliveira.

ferragens, pontas de lariz,pregos de ferro de todasas qualidades, artigosde aí marinho , modas,etc, etcEM SEU ARMAZÉM

54 Rua de S.Pedro 54tendo reservado para hojetodos os artigos de lei.

O REMÉDIO BE AYERPARA

FEBRIS INTEIOnTTENTÉSjSEZÕ&SjFSBMS PERNICIOSASe todas as febres e outras moléstias- qué

geralmente são causadas pelo-s mia»-mas e as infecções que emanam

dos lugares insalubres, im-puros e pàniãnosos

I rifXV%vTi!?

J J I I |ly. »s s» ilFAZ

Corpo de Saúde da AfmaiSa.

Por ordem do Sr. Cirurgião mor da Ar-mada, acha-se aberto o concurso pa/a umlugar de alumno pensionista de pharmaciado Hospital de Marinha -ia Côrte Os Srsalumnos, que desejarem inscrever-se, compaream, mista repurtição d;? 9 ás 2 da tar-de. devendo a inscripção fechar-se no dia19 do futuro mez.

Secretuna do Corpo de Saúde da Arms-da, 19 de J&i.inro de 1876.— Dr. Alba de-Carvalho', Secretario.

Companhôa f^occi-moto-i-aNão se tendo reunido numero sufflciente

de accionistas para ter lugar a sessão daassemblr.s gTal ordinária, convocada parahajs. convido novamente aos senhores are-itiirem-sí* no dia 18 do corrente áõ meiodia, no salão da companhia Commercio eLívours. de conformidade com o art. 40dos estatutos.

Rio de Jnn-dro. 9 de Fevfreiro de 1876.—Barão ãe Paquctá, presidente.

Cfliaip-vanliia de Seguros SSarsai-íbíos e TesTesíres OUütíi S-erní&a-ia '--site.

Convida-se aos í*enh<.-r<}s accionistas aíeunirem-^e em assemídóa lt« íal ordinária,no dia 18 do corrente ás 1! horas da ma-.nha no es-Tiptorio á rua Primeiro de Marçon.35, Hum dejhes sér apresentado o parecerda commisdào final, relativo ao balaDço do

.j anno fi do x" -^,ip de Janeiro, .'2 d¦- FeT-?feirõ de 1876 —F. de rV. Salvador de 3fr>ttosi-his, presiden-te. -— Francieco ãe Figueiredo, sucretario

Companbia Uuião e Industria

Convida-se aos Srs. accionistas para sereuniiem em assembléa geral ordinária ás12 horas do dia 15 de fevereiro próximo.futuro á rua do Visconde de Inhaúman. 40, sobrado, para os fins do artigo 14dos estatutos, eleição da directoria e detres membros do conselho fisc.il.

Rio de Janeiro, 27 de Janeiro de 1866.—

LEILÃOpor conta dè nm subdito deS. M. Britannica, o qual seretira do paiz, dos seus nu-merosos e asssiados

existentes no armazém doan n u nciante

26 RÜA DO ESCONDE DE IMÂlIA 26

Este admirável REMÉDIO descoberto e preparado peloDr, Ayer, dos Eítados-Unidos, offerece uma cura prompra esegura nos casos de ftesjras iatermi(tentes, sezões e asoutras moléstias que são causadas pela ínfecçâo miasmutica epelo ar infectado dos lugares immundos e insalubres^

Nas sezões, sobre tudo, não ha noticia de ter falhado umãvez siquer d-is milhares de ossos em que tem sido empregado.

Além das sezões e dás febres desta classe, ha uma variedadedè moléstias que provém da mesma causa, taes como:

RBEUMAT1 jÍÍO intermittente ou periódico,NEVtt%L«»IAS, UOBÉS ÜÊ CAiSEÇ\9 MO-

JLK^Tl S UO FUi^Dal K BAÇí» e outrasdifferentes enf«ermàda(tes-«il«: typh * in-

termtttente, isto é, que voltamperiodicamente » u Com inttr-

vallos.O Remédio de Ayer, expulsando do systémâ o veneno

miasmatico, cura todas elii3 com a mesma promptidão e certefca,possuindo, ainda a vantagajen de não preju licar a saúde geral,comei acontece com o emprego do sulfato de quina, o qual,também, guiais obra com a energia e infallibilidade quó sãocaracterística do

l^einLôtlio' tio AyerHa milhares de pessoas que soffrem do FIGADO sem terem

encontrado um remédio adequado. Freqüentemente este malprovém de causas que o Remédio de Ayer combate prom-ptamente, restabelecendo em seguida a saúde com uma rapidezque tem sido bem admirável.

0 REMÉDIO DE ¥YERé prepar-ãò pelo Dr. J. C. Ayr & C.

chimicoS pratici s e annlylicjSLuioell, EsUdos Uniãos.

Acha-se a gv«n da nas principaes boti&as edrogarias.

Deposito 'geTal para o Bra2il

N. 13, RÜA PRIMEIRO, DE MÀRÇO.-RIO DE JANEIRO

PJliLtíMB M 1MM MARAVILHA MS tEMPH)S MODERNOS

„-*. «. „„„•„ T>{i,ii«<a -nuriflcam O SANGUE, obram suavemente,

Sò^ecem bmtlfdos ô^lítimaâ o vAltfr das Pilulas Holloway.

ÜIGUIUTÕ DE HOLLOWAYE" M rètíifedíó ihfàllirèl para ás moléstias das PERNAS E DÓ PEITO, PARA AS

MMm^^ com o .Unguento a partemolesta: Este Unguento cura a dôr de GARGANTA, ^M^^MmW^MdSlSi^tipacões e asthma. Este balsamo é especialmente efflcaz para as 'nchações^^glandulosas

gota*-e RHEUMATISMO. Além disto, todas as m^mmmm^^^m^^íativo deste remédio, com tanto que se tomem Bimultaneamente as Pílulas Holloway

para purificar ó sangue.

AVISO AOfingida a marca enganosa, sendo £8®. W\ os autores das mesmas uns indivíduosSf ídoptaM

" titu\ogde Holloway ||M|1&C. Ha em todas as partes da America

Portugueza vendedores pouco éflfero-TCJWWjFM???$ Va* compram as ditas falsifa-

cações a preços baratos-, e as offer*- ^^s*^ cem a seus cüèntes fomo

wdadeirosmêcücamentos Holloway ; ainda que estes só se elaboram no estabelecimento do seuinventor, 533, Oxford Stíeèi, Londres, W. Ç.. .. _ „;„a„->n

As pessoas que fossem de tal modo enganadas deveriam por-se em communicaçãocom Thomaz Holloway, dirigindo-se á sua morada indicada. ,-w«s+^«

Cada caixa de Pilulas e vaso de Unguento vão acompanhados de amplas instruc-cSéu em portugúez relativa* aò modo dó usar dos medicamentos. _„„»„+;„„„¦

C)s remediOB vendem-se em caixas e vasos, p^r todos os principaes pharmaceuticosdo mundo inteiro, e ppr seu proprietário o professor Holloway, noseu estabelecimentocentral; 583, Oxford Strèét, Londres.

OESJTSC2I BRAZlta AWl*tHESJÀWK, 18AMC0 AULEMÃORUA DA ALFÂNDEGA N. 65 1" ANDAR -

Os Srs. credores são convi (fia-¦aos a reeefeereau o primeiro ra-teio de SO % . ào dia «-.5 «8o eor-r^nte em tíiawte. Rio de «If-n^sro,IO e Fevrrèlrõ de 1S96.— A.Kltugelboefc-r. (.

Socleásfie PM-arn&nicaFiammense

Não tendo se real'z»ii© s» as-sembléa ^erai convocaía para o•lia f *£ rio corrente, á f*%tta <ie«ku-naero, tosiecs os Sr*. so«íos sãotie uovo eouvitiiftrtos a s« reuni-ram ena asK< n-biéa g^eral urúi-»a</ia, nju*ttta-fe4r«, Hde Feve-•rei^ro, ás *9 tt^ras da noite, noConservatório de iSSw^áea, fcj-araa toaiwt-id;*. ale eonias e4t>n«ernestt

segansa-feirà 14 do correnteÁS 10 1/2 HORAS DA MANHÃ

Os Srs. pretendentes são convidados alerem o annuncio e catalago deste leilão,que se echam estampados uo Jornal ãoCommercio de boje.

ANNUNCIOS V

VENDE SE no Jacaré, estrada geral e

ponto de embarque do trem de ferro deNitherohy á Villa Nova, uma boa proprie-dade de

"casa« para numerosa família, ne-

gocio com armação para o mesmo e terraspro•-rias ; para iciais esclarecimentos como proprietário em S. Gonçalo de Nitherohy,no Jacaré.

13 de Fevereiro de 1876. — José Venturaãa Coita.

DR- PATERS0NBIKBJSCO INGLEZ

»• KBRA9, plaarmaeewttieo, DOUTOR EM SCIENCIAS.Todos os lerruginosos conhecidos até hoje, produzem ^grandes irritações e i>ri^° doj*£j?*:

çuer sela porque o estômago não pode supportal-os ou enfâo que necessitao do suçco gástricopara assiinilar-se ao organismo. O que hoje reoommendamos ao publico é um hquido quenão tem gosto nem sabor de ferro, não ennegrece os dentes, e como se assumia lmme-õiatameate, não produz nenhum dos mãos efíeitos que acabamos de citar.

O phosphato de ferro de Leras cura rapidamente e com certeza as cores paxlida.s, chlorosbs,e DBBn.i»ADKS, regulariza a. mbnstrüação e ajuda vigorosamente as convAi.ÊSf.ENÇAS digiceis;em uma palavra é o pa*aacéa òerto de todas as moléstias que tem por origem a pocrezaâo sangue, e o remédio mais enérgico para reanimap a» forças debilitadas pelas lau-gas ou pelos ardores do clima,

ppn'»•¦-•¦ *

iíii^.jt niimf&&Í>/1p-#^'Ztit7*

ETAES ao MAnriGOJljgfl¦ ¦- t\^ ¦><¦.-.¦» a t {í tf ¦.-. *.í í & \f *rM *^5 Stfffil ..fu I ^EHH ^S «V, '-^V, ¦«?*'ífc -.-«F &*TVá

¦.•¦^•i^rJ.->si<z?^'aís^4i4^.-J7k^

Formado pela universidade de Edita-burgo, secio do coilegio real de cirurgiõesem Edimbt>rgo, <* membro do c-.-lleerio re<xJ

te» ao anno passado, a posse da' de cirurgiõ-jí- em Londres,cora certificudosnova direet«>Êí». e outros uego- s de cursos eppeciaes freqüentados nas esco-e os de vital interesse da Socie- 5 las de medicina de Pariz, Berliua e Vienna,dade. | recentemente chegado da Bahia, onde cli-

A directoria pede e «espera aipresti-ny» de eodei-s os Srs. sóciasn*è-Wta reunião. — ©r. «9. ÍB. iSS.ECrum, 1» secretario.

MARÍTIMASi

i, -n;...-.,,- .vi:; jUli ,».-, : ri,,.-, et; en Aa' íu-vi i h Auoà lu: > <i Cui i iici.' í ao, -.Miríi, rAOiu.xiueiite asbif<r •ioi-í-his^i^.s yãc-. -i-sés, >-\.utigas echi-ov-icas, s&m dores, sem possibilidade aíyuma déacsãdentes, ; smiíi occasiou--.*: e.treita5iív-5hj:ó às .3.eah«m gênero, posto orue não exarõe acçãodTVct T-i^i* *T isffái-steo o;-fí'-.r«-;) compifetaineme de toda.8 as cr.íras srapregadas até hoje.-

a c-*p--*-i-Ts -!n coramertío coniem a copahi>*a liauidae oausSo eni-«o, arrotos evo mitos, porquedisso•veiu-só no ftsiom-tgo ; ai, nossas ao «contrario pobertas coin uma <iapa de glúten (principionutritivo do trigo; jó se dissolvem no& «uíesfenos, e poêm o reUiédio immèdiatamentft em contactocom as vias uriiríariaa. ... .T ... .-T i',.i:A

A ínjeep&o e as Gapfjuias constituem reunidas uma medicação enerf*rica e molfenavaa c>usl a3o .resiste blenn«3rrhagia alguma.

Para ficar certo de conseguir os nossos produetos legítimos e verdadeiros, e mister dirigir-seâs casas abaixo designadas, as quaês se compromettérão por escrito em não vender, nem sequerter nos seus armazems generos ialsificados: Düponchkllk b G*»; Bbrrini b O; A.Soabx8, Diíms O; Silva. Vianna e C'*; J.-F. Silva Monteiro b O; Alves Vibiba b Sbbzsdbuo; VnmuViià b C>>; Luiz Antônio da Silva Mbndbz s CP»; J. Uknkr

Fabrica de lPo»vora

Tando chamado arésponsabiliiade, cumodeclara o artigo do Globo de 8 do mez

caasado! sob a epigr«phe acima e que. me

«lizia respeito, appareceu como respoMRrvel o testa de ferro Komao José üe Lima.contra o qual julg-*» não dever proseguir,limitando-me a declarar ao publico queanu- lie qu*, sem a coragem de seus actos,<¦ Ub a capa desse miserável, não trepidouem vomitsTr ume infame calumma e eate

í.nda mais indigno e desprezível do queeile.

Dr. NtcAnor Gonçalves' t>a. Sit.va.

,j-„->í.V..-.J-, >.s-.

mm i mw|ipPMIISIA -

O PAQUETE \ VAPOR

Maritiroes3Bw

O PAQUETE A Ta HOS EBAD3CBK

TbeAtro S. Peiiro de Alcântara

Cou: prazer, eete generoso publico gua-•n«liarei*se. receberá a bella noticia de que•V ^ra D - Leolinda Auioedo vai darriheamanhã umfcsuval no theatro de S. Pedro,

onde ella ocX-upa o bem merecido lugar

de primeira actriz . que desempenha eom•profissional me-tri* e dom primoroso, le-

?índo em seu benefida o, a todos os r.s-™

itos, sorprendtnte e delicado drama—Astt,he<! ãa índias— que é um poema drama-

ífco de alío círtelo é de elevado especta-

CUAlem de que, esta senhora, terna e am-

¦naradora mãi de auss filhiabas, «inda me-

nores. e de nm filho joven, que e, t&lvez.-ama futura espçranca do paiz- porque aos

16 annos de idade, já aos findos exames da

academia teve o galardão aa—medalha de

ouro,—ten iona empregar cs réditos de tal

beneficio na conclusão instruetiva daquel-i«s filiaes vcrROutéás do heu coração.

Conte a dina retnz e SrjL D Leol.ndacom a protecçào do commercio desta capi-

tal e oom-a.daB classes artística? e mdus-

% riaes.

Rio, 14 de Fevereiro de 181i>.

eoMima!idiAiBí<.-': o eapitão-teie^-süteAraujo «Uastro

sahirá no dia 15 decorrente, ás 10 horasda manhã.

Recebe carga pelo trapiche da Compà-qhia, entrada pelo becco do Cleto, ató odia 14,, pf-ra o que tra.tu-se com Daniel

Enconi-joeudab, recebendo-se até o dis14, ás 3 horáe •iAi.tt>.rdt:> e puasc-.gtsnft ate áultima bora, no éscri(%>rio do trapich« dsCompanbi», entrarta pelo beéêo <-lo Cleto.

comi; andante RAZOULR. esperado doRio dr. Prata até o dia 26 db corrente,sahirá, depois da indispensável demora,para

MARSEILLE

nicou durante setd annos. Achü-se nestsdôrtp com conpultorii á rua da Quitandan 123, placa. 1" amiar, onde dá as -.-uíit<consultas das 9 ás 11 horas da manh&e das4 ás õ dd tarde, no•* dias úteis e áa 10 horasnos JOirdngos e dias santos. Antes e depoisdestas hores, pôde^er encontrado em suaresidência á rua de S. Salvador—rua ao

J Marquez de Abrantea- isasÉSãíiSBEír™"™'"'"™

Cândido .io*é Fernandes e suasSito;»"-, 3$- DeSBírt-n. SfBwriía d-.*s ian-to», &f. d<»*«e C-tetanu «âsos Winn-os, Aaeomío FírnaniSés dos* San-

tos, Carlos Arthi-r «ntos Mantos,jaito «César <*os Santos, Dr. Lud-geroda R&ttena 8*Vrreira Li»p», oeons-r*-iSi<i'ifo à9t*. «Sosé Ag-utstinbo-ü£ur«>irA Guimarães e Franeisco*ío*<é Cro-atsúiv-^s, pt«i,irmãs, avô,t t>s e primos do flaaito CandttioJ;tsé Fernandes «funtór, falle-etdie a ® do eors-eote, na provin-ciada SSÍaBaãin, r^sa-ua a tííds-s aspes&o&s de s-.ua fc"siaiz-Ã<-i;e e a*» süonxnesttno finado, para atssBstirem áfiiiaãssiii. qí*^ pelo eterno repousotie sua rtlsna, mandf&tn» rei-- h«r«rte- çü -feira*-, 1S do eor ren. ev às9üora»,.na âgrrejfli de Sh Franciscorte a*anla ; e desde já • e inostramsumnp-tmente s>g*r.-*íSeei«'2os, poreste acto dereli^jão e e».rida.*se.

iti^i»im«iiii^iywwwrM^Ha falsifioaçoe». — Xarope Delabarre, dito de dentição. — Exigir * HMÍgnatara,

Graças a ente dentifricio ompragad* en «mple* fricção ttbn ak 6ERGIVES das CRIAJfÇâS qa*fawm o» «eii<« dente», este» na«cem »em írise nnm dôr. — Wota explicativa enviada franco.

m ER l=SON«f WlENT?Sf GA RI Ef SCura «Im dente* cariada*. — Tratamento de Doutor Delabarre.

Pato CIMENTO OE GUTTA-PERCHA, ledo» m eiubmw deate» eariadM a dBMM.P"»lo LICOR CHtOROPH ENICO.fo*«B>-M p*rar isatantoBt-une»** as mais »iole»tMdorw«í» «intat.Pala MISTURA OE9SICATIVA. faa-e* parar a caria do* dealei antes da oa «Bambar.

HoU exi^eativa aaviada franco. — PARIS, depozito central, 4, ne lontmartrt.En Rio-de-Janeiro, . ,..

^^PREMIOW^/ JjJj-UOÍIKERIDO '«Vi»

[ ^EXPOSIÇÃO M|ll

DE

iV * ¦¦ ig rr.para freteis, paassigens o ra;*iF- infornis»-

cões, tTa.a-se.com os çonsignátariop

CíMíx^MlBAÍÍIÜ

I. J. ALBERT |;.i34 %a% fa Alfândega 3^

;.' «í*'.>' :-**^i!

üaB*«H* I ( j¦¦ T'  f;j>:,,4ssí-...-Siâi*aa^

nmm kmummpÍÉÊÊM

ianjíí.i . -a ;• --s-v¦iiiU.-í.jn^ pabíicuai.-

d5c-.:*"c- nesfc fypouíi&-si

m-fihj» *

¦lt.<^\

INVENTADO E PREPARADO POR

^l.^ Gr. de. j^LrsbVijcy ]PetliiabApprovado psla Exma. Junta Central de Hygiene. autorisado pelo Governo Imperi»

premiado pelo jury da 3a Exposição Naeionai «le 187-í e prescripto pelos médicos, comopoderoso é heróico remédio dè applicaçâo tópica contra ¦,

RHEUMATÍSMOagudo e chronico, n^vralgiai-, queimaduras, etc.

Attestam sua efBcacia, os lllms. Srs. Drs. D. de Azeredo Coutinho-Duque Estrada:Liberato de Castro Carreira, Marcellino Pinto Ribeiro Duarte, Cassiano Bernardo deNoronha Gonzaga, de Campinas, Joaquim Clari mundo da Silva, Januário José daSilva, de TJbatuba, J. A Nopueira de Barros. Ernesto de Souza Oliveira Coutinho.G. Francisco de Oliveira, de Pelotas, G" ndido Borgss Monteiro.

Muitos outros attestados de pessoas fidedigna^, acham-se em nosso poder, e pro^vam a efficacia do poderoso remédio que apresentamos ao respeitável publico.

Acha-se á venda no laboratório do autor

- í 'uUí §11 m ifâàiiüfâ lilílil

€' arEnfermidade sem nome

Milíiarea de pesaoas padecem, as quaesB&o tem nenhuma moléstia especifica. No

entretanto sentem-se apathicas, insensi-

veis ó indiffòrentes, comem sem vontade,

dormem aem o desejado descanço, e no

tjdo fcentem-se miseravelmente desvalidas

sem causa plausivel. A causa apparente

de tudo isto provem de uma retardada di

gestão, do estado semi-torpido do figado

da inactividads dos intestinos, Afim de se

Testitpirem os.orgae* inertes áum estado

de salutifera actividade, H6o tem mais d«,

qne lancaíqm màp &*s çjiulàs assucaradas

deJBristol. Ò doutor Benjamm Wallis. de

Boston, é da opiniSo que « nSo. ha nada

que-eQm ellaa. se,, possa comparar, para os

casos onde ha falta de energia vital no

«stomago e suas dependências, e onde exi-

ste ama debilidade £ejral e depresBao.appa-

rente semèomtudo apreseni-ar uma distin-

cta.fórma da moléstia qualquer.» To^os,

oTque padecem de prostração physi^

acompanhada de abatimento do espirito,

acharão que as pilulas assucaradas de Bn-

stol lhes 8érvirSL.0„dft immenso beneficio,

Como se achem mettidas dentro de fras-

quinhos dè vidro, ellas çonservain-se. per-

mm «a. todoa. o* climas., ^m, tqdps os

gg aggravadOB .ou P^í^^

purezas do sangue, à salsaparrilha da Bn-

g&L devera aex usada conjunetamenta.com

52o

iroPLACA

^6 .áCLãtTCO 0*6.

YSuspcri sdsxgpsüB avztiearhs, ixrubijrai.fs

pesulse-i, vuvhvcmv bs hsxorx iFvpfiuevlVp.CsíXzjbulsxvh iruai «-*xvh zhspxqrevo*«drnsh sqxijsn drjps ashi fprniv uqulixirh nvhhs hpipsxvh arnxs dvcv xqrcilvqhi gvi.

PCTüDÍ?I LTIyi?XíTíi

.*•"*¦

còmmandante GROü, da linha directa, sahirá para

tocando sónaoriíto «eoâx X>aJ£.a.vno dia 16 do corrente, ás;3 horaè da tarde.

IlíiPiiiiftl

JT^

47

ms

líUA DA QüirAW)Ae na« prínefipaes {unarunacta* e drogarias

47

:>y?i .;^'*':Jy->. Ts, '-^-

r&SSamKfBi¦£&.Y^y%i, • ggqwry*i 9BIpi1!* ArTIfimia de Medicina daPàíüi*O e M.,:\ííG..'\Hí-j3 ! «piJío-íaiia»

ft,inrtfi.eàcia.i.tã-j. ír<v:i..,ente daa pihijas do ioduféto dé ferro pr^vérp -àé^que não entra n'èj?s^>n*<\3::i!iw r->Tii<i que -(irripíg s& ach* anido áb ferra co organismo, tiomo' rirovfto os babaiShêSf-ájlS^-Sàfe íiistitíètoí eiiyinicos, _. ^.„ „t

âr. ptíuías ée.Kidureu; de íerró eiiiaiJÊaneadê Buriti dn Buissõii, àpp?ovsdáTs pela Acs.-ü-rins eífejtof

líiúc-ísasT,rai--«•¦'ita!; s izznjtiyaiar^K*, ar.? ^av-uteK "-^ giíSauajdiS", *u:*egai'i*£^<*i'ã'ü'B» àtimáns-•a-fti-ç&c. « *ao*í' á.ntii£iersi:íis «alè !5Í*óh.iIÍ8 CQi.-st'r*tiíã:oi*iaTv

ifciaaig. deiieaiCiTiE.ísssis.kkírie esras comupsçBS, e e ps^e r> .njcíivo paio cjKai os «jTA K-^^-vi-iHirtsc-s, se-ry.-.o^a i.-.faií.iv--is em *if> p. as aí.> -;í'»-ü : jirA-®^i"1':Í'-:*ív. J>**Çyr-

?.TM

T H'

còmmandante RQtLAJíD, da linha circularjSahiráparai ..

^LISBOA E BQBDEAllX.'.-'.. A A|2tocando na B-^iiia, JR^i^^^fetlfP;^'"O ^jb^JMcM».

y;'y ho dia-'5 dé Março, ás 8 horas da manhã.Para fretes, pAa^anii eTãiau mtormaçbeJB» tit?.* hV '-èr\ .:;». ^Trt»J;'-kr^kf

. o.,i3t. H. David, corrator da. Companhia, jk. rua do ViBépnde' ¦¦>* itàboirçhy" ny%com1» andar. m^^^€fS^ã^^ s^&m^.

NOVA FRIBURGO \áí ft reciaret*

Dr. Correia de Azevedo e Dr. Carlos |S|Neste importante estabelecimento inode-.

hndo pelos melhores da Europa, encón-trarão aiua aura. quasi carta as bronchite*chronicas. com predisposição á phtisica, ourhaumatismos: inveterados,- alguns caso;de gotta, as molestiasi do utero, o hyste-rismo, a choréa, í .evralgias, O nevrbsismre outras.inolestias nervosas, as congestõeido figado, do baço, as febres intérmifrttentes rebeldes, a chlorose, a djspepsi-iá gastrite chronica. as- escrofulas e certa»moléstias syphiliticiTis e cutâneas. A maioi-parte destas moléstias ordinariamente resistem a todoB^os outrps agentet\thera,.pêüticos.

Pára quasi todaB as moles^àò que se, quertratar pèfo hydroWerápia, éhaosó préférivef côxno necessária; a estação in^ erhosáEspecialidade do Dr. Eboli: moléstia*-

uterinas tratadas pela hydrotherapia;Rçcebem-sè pensionistas ho estabeleci

-mento..- ¦'¦ - -•'¦ -¦ * »¦*.¦.:.••'¦'.*.•Para consultas e informações aobre hy -

1 drotherapia cs doentes devem dirigir-se au.Sr. Dr. João Ribeiro de>Almeida,-áíruá;Primeiro de Março n. 29 placa- desde o meiodia até ás 2 horas dá tarde <-r- (o

SV' 4. *W

tí-s V- Tr: ^" % W' -&'*¦ %*$¦•''" cfo$ *V.-mA\ '¦ "'''"Vr, 'vT;T^ -- 't&, !ms 'T, ;" -''¦ * <^ '-^

*K&mPE.. ^'.HrPOPHOSPHIIlQ.¦.$£.:PAL..í

h . -v-i io p.i9c p^vTis^iqyo e a Q?íi s=ío ss base.-* «àssencíáes" de giUkliJiíèr prdductb dèsti-uado a :re'ionatiP4ir- o organismo-e a cicatrizar os iúb2roülòts'dOiTpúim\je!íi -..""

Comíuda deve se notar true, paia »jue estas preparações.produzeiã o íífeito-desejado. ftè ne-cíiisafio q-aèsajao absolútaniente .'puras, <xradsçãoque asnhuma caisa podo realizar melhor do

Os Sõrs médicos e oa doentes que quizerem cornpaiar o nosso, xarope com oademaisconn -oidos até hoje nós. darão certamente a preferencia, sendo a suá efíiíacia superior ã deiõü is os outros, no curativo'dsiâ afferçSi^s''pülnioharés?'*'

'', ,

5He calma a tosse, faz desapparecer os suores, nooturqóisi, cura a' bronchite, os^-tóferhós*ptümoBares, a tisica. e-corte & febre lenta que desú*oe as forças do doente. ' -

Para ficar, certo de conseguir os^cüssob pjroitiúcíos' Iegitiin<Ss' e verdadeiros, e mister cürigirisa*'às-essasábàiÃodesiõroádns, àsquà&3 àe-õOmpíTninettórao por escrito em nãò vfinder-iíiínfHeqÜOTter mossBús arma7emr-gêneros ialsificados.- Diíi*c'NCHBti.B:BCI»; Bbbrh«*sCí*Í A. SôaKbsí Dãa*a-C'",-. Sn.vjk:tyiAi>tNAMs 51*: X-F-• SiíVAMoN-raiad. b:C«»:,^vesvVibiíia i. &srzsbbií.o*, Visouhxnx a G». Lou Ahxo-hw o a. fíitvi Mghi>» a O*. J- Ukwwsu

' 'm+*z^r ,

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1 9a\UmmmMa.

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•km* •í»«»T.*!iite*«iíit-» ^nm.u*i

<&ég*fe é SE-a» « a5S8iGíà-ã mi«»mu amargos* insuyptrtsw-tí.

isotafil; i*»ro*»-Mtíadf> «usa jáü* f^r«^»r« «uk '*í<^t. üfti

*<iaalestri«,a qusii, fe>^ afr ^•'í-kiíí. !

i oetrfwi.íSoá&iíi. **.

[ mVgmt) noara* p«r couíaqiiíKt j& toíâ» i~i*J -1 tefiflu ià agua èa aH»tí3* sr-Tuu.-i'!. i«Ê» t*

uwwirn'i "im 'mi' fàii* W$? «^*

¦V--I--JÍÍ5 «e «*& st» ««$9» <fl|» fofo 4MVW» ad sspf* *» mstüaafio cgm êt rfw»fci&a se**? !toa«m4itv«(. Qam «BS aom*3'siss» mi^mmim fírigpawií i «Sé» 88» • mÉ»'uni»

%üfúê» *fiít» (*étt*i • f»! "

se-M-esísí!' 4* ?om^«. bcSMuia ios mu ¦> íisníj® «• issasnémXial áa tòissySs-

Mi*&isi5*stá máílàs sfjàasci>j!#.***!í35. sos &om <i& dsSsssçi-. fewawteíSífc,tjsmm, iMítórsfeasi

#P «TOSfe* O «r-iP.:-NESifcí!í> e-.-.í* Tf yj#«3*í «d^ Raa

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5«s|çs*?açfi@ m Reiffl

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«Atanimo «a «RBifl»»

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o éo GÈmjrmi* foi osporvmontoéo «ov» wm ooriêâtmrk «Kt» 'm*Iprmápmu hospitoe» ie Frtm§*, io Beigiéo a io tapanho. Fe». riywÃfe\fuot pmrm oa Utnpo* io OõUf, «Uo êo&etitoé è kaUdè « ssisfe líiffinãcé» á 3*-[krotudo émrmmUo» tmpoa ie opidovurn. lh>s mtr**0o^tvmgmkm«aám flÉ1».

AwiíáUÍ «¦» «áwÉá» 8» MIHBiÜa» CSt» >f«íé

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T. Duponchelle & C, R. Eiecher & C; Chevelot; Wagner.

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Os segredos da cáliigrãòhia ingleza com exemplares pira os collegios, oú parti-culares^ljj cada exemplar. Mappas do Império, dos mais fiaos è rriáis correctos queninda foram publicado, 6$ cada um.

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30 Ená da ^tEite -. S

COLLECCAu'

anto 30HQô

^, t^pò^apbia d.o « GbXuOJBO » ia-eiiii»be-se * de q.rtalqxtex» obra ty-pOr

Cia,/ gararLtiíiciò üitróLez pi?oja?L-e preços írLTiito razo *

^iricla-dÉeirgB 13 de Fevereiro

Õ extraprditíarío aptisti brazileiro João Miguel deFarias alejado de amoas á^ pernas, equilibrista, çym-nástico e étigollídor de ^spaáas.Õ famoso Ater abata inglez

a O illüMònistà eum. nigròniante americano

IPAV Á linda gemhesiairca

« LAURA

*lfev<ã«i Ena dos te&is HNOTA. -Chegáramos habets artistas iasslejccs Mias- -fe^Tk^r^

»r Mc, Haffeye se18 artistas da raça èanma? ARofealy . e-Al&*auiHᣠmelsoni clte^a-rá breve. Av

Typ^ dò^-GLO^),—rua dos Ourives n. 51 m

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