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MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
setembro 2018
SínteseExecução Orçamental
Índice
Internet: http://www.dgo.gov.pt email: dgo@dgo.gov.pt
Caixa Geral de Aposentações
Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.
Síntese de Execução Orçamental
Publicação mensal 25 de outubro de 2018 Elaborado com informação disponível até esta data.
Direção-Geral do Orçamento
Contributos
Administração Central do Sistema de Saúde – ACSS
Autoridade Tributária e Aduaneira – AT
Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública –
IGCP, E.P.E.
Índice
1. Índice
Índice
I. Análise da Execução Orçamental
1. Síntese Global ............................................................................................................................................ 8
2. Administração Central e Segurança Social .............................................................................................. 11
Saldo .................................................................................................................................................... 11
Despesa................................................................................................................................................ 13
Receita ................................................................................................................................................. 23
3. Administração Regional e Administração Local ...................................................................................... 30
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental ...................................................................... 33
Serviço Nacional de Saúde................................................................................................................... 33
Operações com ativos financeiros....................................................................................................... 34
Dívida não financeira das administrações públicas ............................................................................. 36
Operações com registo diferenciado em Contas Nacionais ................................................................ 38
Índice
II. Anexos
1. Receita, despesa e saldo das Administrações Públicas .............................................................................. A1
2. Conta Consolidada das Administrações Públicas ....................................................................................... A2
3. Execução Orçamental Consolidada da Administração Central e Segurança Social ................................... A3
4. Conta consolidada da Administração Central ............................................................................................ A4
5. Execução Orçamental do Estado ................................................................................................................ A5
6. Execução da Receita do Estado .................................................................................................................. A6
7. Execução Orçamental dos Serviços e Fundos Autónomos ......................................................................... A7
8. Execução Orçamental das Entidades Públicas Reclassificadas .................................................................. A8
9. Execução Orçamental da Caixa Geral de Aposentações ............................................................................ A9
10. Execução Orçamental da Segurança Social, por natureza ....................................................................... A10
11. Execução Orçamental da Segurança Social por classificação económica ................................................ A11
12. Execução Orçamental da Administração Regional ................................................................................... A12
13. Execução Orçamental da Administração Local ........................................................................................ A13
14. Despesa com Ativos Financeiros do Estado ............................................................................................. A14
15. Execução financeira Consolidada do Serviço Nacional de Saúde............................................................. A15
16. Dívida não Financeira da Administração Pública ..................................................................................... A16
17. Indicadores Físicos e Financeiros do Sistema de Proteção Social da Função Pública .............................. A17
18. Efeitos temporários/especiais na conta da Administração Central e Segurança Social .......................... A21
19. Estimativas de execução consideradas na conta da Administração Central ........................................... A22
Índice
III. Notas Complementares
Perímetro das Administrações Públicas…………………. ...................................................................................... N1
Glossário .......................................................................................................................................................... N8
Lista de Acrónimos ........................................................................................................................................ N18
Índice
Índice de quadros
Quadro 1 – Conta consolidada das Administrações Públicas ..................................................................................................................9 Quadro 2 – Receita, despesa e saldo das Administrações Públicas .......................................................................................................10 Quadro 3 - Conta consolidada da Administração Central e da Segurança Social ..................................................................................11 Quadro 4 – Saldo global da Administração Central e da Segurança Social ............................................................................................13 Quadro 5 - Despesa da Administração Central e da Segurança Social ..................................................................................................14 Quadro 6 – Despesa com pessoal da Administração Central e da Segurança Social .............................................................................16 Quadro 7 - Despesa com aquisição de bens e serviços da Administração Central e da Segurança Social .............................................17 Quadro 8 - Despesa com juros e outros encargos da Administração Central e da Segurança Social ....................................................17 Quadro 9 – Encargos da dívida direta do Estado por instrumento ........................................................................................................18 Quadro 10 – Encargos financeiros das EPR por programa orçamental .................................................................................................19 Quadro 11 – Despesa com transferências correntes e de capital da Administração Central e da Segurança Social .............................20 Quadro 12 – Despesa com subsídios da Administração Central e da Segurança Social ........................................................................22 Quadro 13 - Despesa relativa a investimentos da Administração Central e da Segurança Social .........................................................23 Quadro 14 - Receita da Administração Central e da Segurança Social ..................................................................................................24 Quadro 15 - Receita fiscal da Administração Central e da Segurança Social .........................................................................................24 Quadro 16 - Receita fiscal do subsetor Estado ......................................................................................................................................25 Quadro 17 - Reembolsos relativos à receita fiscal .................................................................................................................................26 Quadro 18 – Receita de transferências da Administração Central e da Segurança Social .....................................................................28 Quadro 19 – Restantes receitas da Administração Central e da Segurança Social ................................................................................29 Quadro 20 – Conta da Administração Regional e Local .........................................................................................................................30 Quadro 21 – Receita Fiscal da Administração Regional e Local .............................................................................................................31 Quadro 22 – Transferências recebidas pela Administração Regional e Local ........................................................................................32 Quadro 23 – Execução Financeira do Serviço Nacional de Saúde .........................................................................................................33 Quadro 24 – Despesa com ativos financeiros do Estado .......................................................................................................................34 Quadro 25 – Principal receita de ativos financeiros do Estado .............................................................................................................35 Quadro 26 – Fatores explicativos com impacto na variação homóloga com efeito diferenciado em contas nacionais ........................38
Índice de gráficos
Gráfico 1 – Saldo global da Administração Central e da Segurança Social ............................................................................................12 Gráfico 2 – Despesa da Administração Central e da Segurança Social ..................................................................................................14 Gráfico 3 - Despesa primária da Administração Central e da Segurança Social ....................................................................................14 Gráfico 4 - Despesa com pessoal da Administração Central e da Segurança Social ..............................................................................15 Gráfico 5 – Despesa com aquisição de bens e serviços da Administração Central e da Segurança Social ............................................16 Gráfico 6 – Despesa com transferências da Administração Central e da Segurança Social ...................................................................20 Gráfico 7 - Receita fiscal do subsetor Estado .........................................................................................................................................25 Gráfico 8 – Saldo Global da Administração Regional .............................................................................................................................32 Gráfico 9 – Saldo Global da Administração Local ..................................................................................................................................32 Gráfico 10 – Passivo não financeiro das Administrações Públicas – Stock em final de período ............................................................36 Gráfico 11 – Pagamentos em atraso das entidades públicas – Stock em final de período ....................................................................37
I. Análise da Execução Orçamental
1. Síntese Global
2. Administração Central e Segurança Social
3. Administração Regional e Administração Local
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental
4.1. Serviço Nacional de Saúde
4.2. Operações com ativos financeiros
4.3. Dívida não financeira das administrações públicas
4.4. Operações com registo diferenciado em contas nacionais
1. Síntese Global
8 DGO Síntese da Execução Orçamental setembro de 2018
Até setembro de 2018, a execução orçamental das Administrações Públicas (AP) registou um saldo positivo
de 1.337,5 milhões de euros, uma melhoria de 1.884,8 milhões de euros face a igual período de 2017 (-547,2
milhões de euros). O saldo primário foi excedentário em 7.702,2 milhões de euros, melhor em 2.120,5
milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior.
A evolução registada resultou do crescimento conjugado de 5,4% da receita e de 2,2% da despesa. A receita
fiscal apresentou um crescimento de 5,4% face a setembro de 2017, explicado maioritariamente pelo IVA,
IRC e IRS. Na despesa, observa-se um crescimento da aquisição de bens e serviços (7,2%), que reflete,
essencialmente, um montante elevado de pagamentos de dívidas de anos anteriores do Serviço Nacional de
Saúde, dos juros e outros encargos (3,8%) e das transferências correntes (1,3%).
O aumento da receita (3.209 milhões de euros face ao período homólogo) reflete, essencialmente, a evolução
positiva da receita fiscal e contributiva (2.597,2 milhões de euros), em linha com o crescimento económico e
a melhoria do mercado de trabalho, que se continua a refletir na evolução das contribuições da Segurança
Social (4,9%).
O crescimento da despesa (1.324,2 milhões de euros face ao período homólogo) deve-se, principalmente, à
evolução: i) da despesa em aquisição de bens e serviços (contributo de 1 p.p.), influenciada pelo pagamento
de dívidas vencidas por parte de entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS), destacando-se o crescimento
na ótica financeira de 3,8%; e ii) das transferências correntes (contributo de 0,6 p.p.), em particular, das que
se destinaram aos beneficiários da Prestação Social para a Inclusão (+194,4 milhões de euros), da
contribuição financeira para a União Europeia (+124,2 milhões de euros). Em sentido contrário, a redução das
despesas com pessoal e pensões beneficiam do efeito associado ao fim do pagamento do subsídio de Natal
em duodécimos. As despesas com pessoal incorporam ainda o descongelamento progressivo das carreiras.
1. Síntese Global
DGO Síntese da Execução Orçamental
setembro de 2018 9
Quadro 1 – Conta consolidada das Administrações Públicas
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
O saldo das Administrações Públicas apresentou uma melhoria de 1.884,8 milhões de euros, resultado do
contributo do subsetor Estado (1.723,9 milhões de euros), da Administração Local e Regional (193,5 milhões
de euros) e da Segurança Social (181,5 milhões de euros). Em sentido inverso, o saldo dos Serviços e Fundos
Autónomos registou uma evolução negativa de 214,2 milhões de euros.
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 agosto setembro agosto setembro
Receita corrente 57 928,5 61 191,5 2 705,2 3 263,0 5,3 5,6 5,5
Receita fiscal 35 110,6 36 991,8 1 482,0 1 881,1 4,9 5,4 3,2
Contribuições de Segurança Social 14 558,9 15 274,9 671,5 716,1 5,2 4,9 1,2
Outras receitas correntes 8 194,6 8 891,3 575,5 696,7 7,8 8,5 1,2
Diferenças de consolidação 64,4 33,5 -23,8 -30,9 - - -0,1
Receita de capital 1 380,1 1 326,0 -81,2 -54,0 -6,5 -3,9 -0,1
Diferenças de consolidação 16,0 7,1 -11,7 -9,0 - - 0,0
Receita efetiva 59 308,5 62 517,5 2 624,1 3 209,0 5,1 5,4
Despesa corrente 56 387,1 57 546,0 1 074,3 1 158,9 2,1 2,1 1,9
Despesas com o pessoal 14 836,4 14 695,8 -154,1 -140,5 -1,2 -0,9 -0,2
Aquisição de bens e serviços 8 067,6 8 645,5 550,7 578,0 7,7 7,2 1,0
Juros e outros encargos 6 128,9 6 364,7 236,2 235,8 4,1 3,8 0,4
Transferências correntes 26 018,6 26 369,5 348,8 350,9 1,5 1,3 0,6
Subsídios 603,0 626,6 50,2 23,5 9,5 3,9 0,0
Outras despesas correntes 728,1 803,4 40,9 75,3 6,1 10,3 0,1
Diferenças de consolidação 4,5 40,5 1,7 35,9 - - 0,1
Despesa de capital 3 468,7 3 634,0 126,1 165,3 4,0 4,8 0,3
Investimento 2 665,6 2 775,5 91,7 110,0 3,8 4,1 0,2
Transferências de capital 710,8 740,8 16,8 30,0 2,6 4,2 0,1
Outras despesas de capital 41,2 88,4 46,5 47,2 119,9 114,7 0,1
Diferenças de consolidação 51,2 29,3 -28,9 -21,9 - - 0,0
Despesa efetiva 59 855,8 61 180,0 1 200,5 1 324,2 2,2 2,2
Saldo global -547,2 1 337,5 1 423,6 1 884,8 - -
Despesa primária 53 726,9 54 815,3 964,2 1 088,4 2,0 2,0
Saldo corrente 1 541,4 3 645,5 1 630,9 2 104,1 - -
Saldo de capital -2 088,6 -2 307,9 -207,3 -219,3 - -
Saldo primário 5 581,6 7 702,2 1 659,8 2 120,5 - -
Execução acumuladaVariação homóloga acumulada
Contributo
(em p.p.)
Absoluta Relativa (%)
1. Síntese Global
10 DGO Síntese da Execução Orçamental setembro de 2018
Quadro 2 – Receita, despesa e saldo das Administrações Públicas
Nota: Valores na ótica de caixa (Contabilidade Pública) não consolidados de fluxos intersectoriais; divergências relativamente aos valores publicados em 2017 devem-se a atualizações de valores.
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
O saldo global da Administração Central e da Segurança Social foi excedentário e situou-se em 737,5
milhões de euros (-953,7 milhões de euros em 2017). Por sua vez, o excedente primário ascendeu a 6 854,5
milhões de euros (+4 947,8 milhões de euros em 2017). A receita cresceu 5,6%, enquanto a despesa
apresentou um acréscimo de 2,4%, tendo a despesa primária crescido 2,3%.
O saldo global da Administração Regional e Local (ARL) situou-se em 600 milhões de euros, mais 193,5
milhões de euros do que no período homólogo. A Administração Local apresentou um saldo de 639,9 milhões
de euros, mais 88,1 milhões de euros do que o valor registado em setembro de 2017, e a Administração
Regional um saldo de -39,9 milhões de euros, o que representa uma melhoria de 105,5 milhões de euros face
ao período homólogo.
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 2017 2018 2017 2018 Receita Despesa
Adminis tração Centra l e Segurança Socia l -953,7 737,5 54 335,1 57 368,0 55 288,8 56 630,5 5,6 2,4
Adminis tração Centra l (AC) -2 616,8 -1 107,1 42 671,8 44 702,8 45 288,6 45 809,9 4,8 1,2
Subsetor Estado / Serviços integrados -2 913,6 -1 189,7 33 676,5 35 520,6 36 590,1 36 710,3 5,5 0,3
Serviços e Fundos Autónomos 296,8 82,6 21 644,1 22 221,4 21 347,4 22 138,8 2,7 3,7
do qual: Entidades Públicas Reclassificadas (EPR) -832,3 -1 154,8 6 354,0 6 842,7 7 186,3 7 997,5 7,7 11,3
Segurança Socia l 1 663,1 1 844,6 19 540,1 20 092,3 17 877,0 18 247,7 2,8 2,1
Adminis tração Regional -145,4 -39,9 1 743,1 1 820,6 1 888,5 1 860,5 4,4 -1,5
Adminis tração Local 551,9 639,9 5 675,5 5 868,0 5 123,6 5 228,1 3,4 2,0
Administrações Públicas -547,2 1 337,5 59 308,5 62 517,5 59 855,8 61 180,0 5,4 2,2
Saldo Receita DespesaVariação Homóloga
Acumulada (%)
2. Administração Central e Segurança Social
DGO Síntese da Execução Orçamental
setembro de 2018 11
2. 2. Administração Central e Segurança Social
SALDO
Os saldos global e primário da Administração Central e da Segurança Social subjacentes à execução até
ao final do terceiro trimestre de 2018 cifraram-se em +737,5 e +6 854,5 milhões de euros, resultados que
representaram uma melhoria de 1 691,2 e de 1 906,7 milhões de euros, respetivamente, face a 2017.
Quadro 3 - Conta consolidada da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. Nota: O valor das despesas com pessoal excluindo as que se reportam ao subsídio de Natal considera, por ausência de uma especificação própria no orçamento, uma estimativa da contribuição das entidades empregadoras públicas para os regimes de segurança social, apurada por aplicação da percentagem de 23,75% sobre o montante efetivamente pago por conta do subsídio de Natal.
Período: janeiro a setembro € Milhões
agosto setembro agosto setembro
Receita corrente 53 328,9 56 390,5 2 627,3 3 061,6 5,6 5,7 5,6
Receita fiscal 31 794,0 33 423,1 1 292,2 1 629,1 4,7 5,1 3,0
Impostos diretos 13 429,6 14 345,0 729,7 915,4 6,6 6,8 1,7
Impostos indiretos 18 364,5 19 078,1 562,5 713,6 3,5 3,9 1,3
Contribuições de Segurança Social 14 551,5 15 274,6 677,8 723,1 5,2 5,0 1,3
Transferências Correntes 969,7 1 170,2 163,3 200,5 18,6 20,7 0,4
Outras receitas correntes 5 948,1 6 470,8 473,1 522,8 8,7 8,8 1,0
Diferenças de consolidação 65,6 51,8
Receita de capital 1 006,2 977,5 -43,8 -28,7 -4,8 -2,9 -0,1
Venda de bens de investimento 152,9 130,2 -22,5 -22,7 -16,5 -14,9 0,0
Transferências de Capital 813,2 798,1 -16,9 -15,1 -2,3 -1,9 0,0
Outras receitas de capital 39,2 42,1 -10,0 2,9 -31,4 7,3 0,0
Diferenças de consolidação 0,9 7,1
Receita efetiva 54 335,1 57 368,0 2 583,4 3 032,9 5,4 5,6
Por memória:
Receita fiscal e contributiva 46 345,6 48 697,7 1 970,0 2 352,1 4,9 5,1 4,3
Receita não fiscal e não contributiva 7 989,6 8 670,4 613,4 680,8 8,5 8,5 1,3
Despesa corrente 52 955,3 54 153,9 1 194,7 1 198,6 2,5 2,3 2,2
Despesas com o pessoal 12 156,1 11 994,6 -164,3 -161,4 -1,5 -1,3 -0,3
Despesas com o pessoal s/ subsídio de natal 11 770,7 11 967,4 157,0 196,7 1,5 1,7 0,4
Aquisição de bens e serviços 5 824,6 6 461,8 611,1 637,2 11,8 10,9 1,2
Juros e outros encargos 5 901,5 6 117,0 269,9 215,5 4,9 3,7 0,4
Transferências correntes 27 930,2 28 343,5 396,2 413,3 1,6 1,5 0,7
Subsídios 531,4 573,1 67,8 41,7 14,7 7,8 0,1
Outras despesas correntes 611,5 638,9 -4,1 27,4 -0,7 4,5 0,0
Diferenças de consolidação 0,1 25,0
Despesa de capital 2 333,5 2 476,7 68,1 143,1 3,1 6,1 0,3
Investimento 1 500,1 1 643,9 98,9 143,8 7,0 9,6 0,3
Transferências de capital 752,2 780,9 4,2 28,7 0,6 3,8 0,1
Outras despesas de capital 29,3 6,2 -23,2 -23,1 -80,4 -78,9 0,0
Diferenças de consolidação 52,0 45,7
Despesa efetiva 55 288,8 56 630,5 1 262,9 1 341,7 2,5 2,4
Por memória:
Transferências correntes e de capital 28 682,4 29 124,4 400,4 442,0 1,6 1,5 0,8
Outras despesas correntes e de capital 640,8 645,1 -27,2 4,3 -4,6 0,7 0,0
Saldo global -953,7 737,5 1 320,5 1 691,2
Despesa primária 49 387,4 50 513,5 993,0 1 126,2 2,2 2,3 2,0
Saldo corrente 373,6 2 236,6 1 432,5 1 863,0
Saldo de capital -1 327,3 -1 499,1 -112,0 -171,8
Saldo primário 4 947,8 6 854,5 1 590,4 1 906,7
Contributo
para VH (em
p.p.)Execução acumuladaReceita/despesa/saldo Absoluta Relativa (%)
2017 2018 Variação homóloga acumulada
2. Administração Central e Segurança Social
12 DGO Síntese da Execução Orçamental setembro de 2018
Gráfico 1 – Saldo global da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.
A melhoria do saldo global resultou do facto de o crescimento da receita, em 5,6%, ter sido superior ao
aumento da despesa, que se situou em 2,4%.
O acréscimo da receita decorreu sobretudo do comportamento favorável da receita fiscal e contributiva
(5,1%). No que toca ao incremento da receita fiscal (5,1%), refira-se, no que respeita aos impostos diretos
(6,8%), a evolução positiva do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (11,7%) e do Imposto sobre
o Rendimento das pessoas Singulares (4,5%), e, no que se relaciona com os impostos indiretos (3,9%), do
Imposto sobre o Valor Acrescentado (5,1%). Relevou, ainda, a evolução favorável da restante receita (8,5%,
com um contributo de 1,3 p.p.), determinada, em parte, pelo crescimento das transferências do orçamento
da União Europeia (11,5%), sobretudo com proveniência do Fundo Social Europeu, e pelo aumento das
vendas contabilizadas pelo Fundo Ambiental (+184,9%), decorrentes dos leilões no âmbito do Comércio
Europeu de Licenças de Emissão.
O aumento da despesa resultou, em maior medida, da evolução da componente relativa à aquisição de bens
e serviços correntes (10,9%), refletindo principalmente a regularização de passivos não financeiros por parte
de entidades do Serviço Nacional de Saúde. Destacou-se, ainda, o contributo das transferências (que
cresceram 1,5%), designadamente das que se destinaram aos beneficiários da Prestação Social para a
Inclusão e das que tiveram por finalidade assegurar o pagamento pelo Estado Português dos recursos
próprios da União Europeia. O andamento da despesa com juros e outros encargos (3,7%), foi influenciado,
em particular, pelos juros relativos a contratos swap suportados pela Metropolitano de Lisboa, E.P.E. (na
sequência do acordo firmado, em maio de 2017, no âmbito de processos judiciais) e pelos respeitantes à
dívida direta do Estado. Referência ainda para o investimento (que aumentou 9,6%), resultado sobretudo da
execução dos projetos relacionados com o plano de investimentos em infraestruturas “Ferrovia 2020”.
O resultado da execução orçamental foi atribuível à evolução favorável do saldo da Administração Central,
em 1 509,7 milhões de euros, e do saldo global do subsetor da Segurança Social, em 181,5 milhões de euros.
-4 000
-3 000
-2 000
-1 000
0
1 000
jan
fev
mar
abr
mai
jun jul
ago
set
out
no
v
dez
mil
hões
de
eur
os
2018
2017
2. Administração Central e Segurança Social
DGO Síntese da Execução Orçamental
setembro de 2018 13
Quadro 4 – Saldo global da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.
DESPESA
A despesa da Administração Central e da Segurança Social cresceu 2,4% face a igual período do ano
transato, enquanto a despesa primária aumentou 2,3%.
Para este resultado concorreu, principalmente, o aumento da despesa com aquisição de bens e serviços,
refletindo a regularização de passivos não financeiros por parte de entidades do Serviço Nacional de Saúde,
e a despesa respeitante a transferências, onde se destacaram a prestação social para a inclusão e a
contribuição financeira para o Orçamento da União Europeia. Em sentido contrário, realce para as despesas
com pessoal, influenciadas pela alteração do regime de pagamento do subsídio de Natal.
O crescimento verificado em juros e outros encargos é explicado, essencialmente, pelas regularizações
relativas a contratos swap por parte do Metropolitano de Lisboa, E.P.E., e pela evolução dos encargos
associados a Obrigações do Tesouro e a Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável1.
1 Ainda que parcialmente compensada pela redução dos juros com os empréstimos obtidos ao abrigo do Programa de Assistência Económica e
Financeira.
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 ago set ago set
Administração Central -2 616,8 -1 107,1 1 204,7 1 509,7 236,0 305,0
Metro do Porto, S.A. -207,2 -93,0 116,7 114,2 5,7 -2,5
Fundo de Resolução -18,6 88,2 106,8 106,9 0,1 0,0
Fundo Ambiental 31,3 104,9 63,1 73,6 29,8 10,5
Sociedade Portuguesa de Empreendimentos S.P.E., S.A. -80,5 -11,7 77,9 68,8 0,1 -9,1
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro 0,4 40,7 34,8 40,3 -1,8 5,4
Instituições de Ensino Superior 46,7 79,6 26,5 32,9 3,0 6,4
Agência Portuguesa do Ambiente , I.P. -6,5 26,1 35,2 32,5 1,3 -2,6
Rádio e Televisão de Portugal, S.A. -28,5 0,6 26,5 29,2 3,7 2,7
Instituto de Emprego e de Formação Profissional, I.P. 59,0 88,1 16,0 29,2 6,7 13,1
PARUPS, S.A. 13,0 39,7 26,5 26,7 30,6 0,2
Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E. -2,7 20,0 17,3 22,7 16,8 5,4
Parvalorem, S.A. -6,5 12,2 21,0 18,7 8,9 -2,3
Segurança Social 1 663,1 1 844,6 115,8 181,5 -32,2 65,7
Administração Central e Segurança Social -953,7 737,5 1 320,5 1 691,2 203,9 370,7
Setor / principais entidadesExecução acumulada
Variação homóloga absoluta
Acumulada Mensal
2. Administração Central e Segurança Social
14 DGO Síntese da Execução Orçamental setembro de 2018
Quadro 5 - Despesa da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. Nota: O montante total da despesa primária e efetiva incorpora as diferenças de consolidação intrassectoriais e intersectoriais. Valores consolidados no âmbito da Administração Central e Segurança Social.
Gráfico 2 – Despesa da Administração Central e da Segurança Social
Gráfico 3 - Despesa primária da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 ago set ago set
Despesas com o pessoal 12 156,1 11 994,6 -164,3 -161,4 -1,5 -1,3 -0,3
Aquisição de bens e serviços 5 824,6 6 461,8 611,1 637,2 11,8 10,9 1,2
Juros e outros encargos 5 901,5 6 117,0 269,9 215,5 4,9 3,7 0,4
Transferências 28 682,4 29 124,4 400,4 442,0 1,6 1,5 0,8
Subsídios 531,4 573,1 67,8 41,7 14,7 7,8 0,1
Investimento 1 500,1 1 643,9 98,9 143,8 7,0 9,6 0,3
Outras despesas 640,8 645,1 -27,2 4,3 -4,6 0,7 0,0
Diferenças de consolidação 52,0 70,7 6,3 18,6
Despesa primária 49 387,4 50 513,5 993,0 1 126,2 2,2 2,3 2,0
Despesa efetiva 55 288,8 56 630,5 1 262,9 1 341,7 2,5 2,4
Natureza da DespesaExecução acumulada
Variação homóloga acumulada Contributo
VHA set
(em p.p.)
Absoluta (%)
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Mai
Jun
Jul
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) e
tvh
(%
)
VH 2017 VH 2018 VHA 2017 VHA 2018
2. Administração Central e Segurança Social
DGO Síntese da Execução Orçamental
setembro de 2018 15
As despesas com pessoal até ao terceiro trimestre decresceram 1,3% (1,5% até agosto), em resultado,
sobretudo, do diferente perfil de pagamento do subsídio de Natal, ainda que parcialmente compensado
pelos pagamentos associados ao descongelamento de carreiras2, cuja segunda fase – em que a taxa de
reposição passou de 25% para 50% – teve início no mês de setembro3.
Excluindo ambos efeitos, as despesas com pessoal aumentariam, principalmente pelo incremento dos
encargos no Serviço Nacional de Saúde, com destaque para os referentes a horas extraordinárias, e pelo
efeito do pagamento, no início de 2018, de encargos respeitantes a contribuições relativas a 2017, por parte
dos Estabelecimentos de Educação e Ensino Básico e Secundário.
Em termos mensais, e expurgado o efeito da diferente forma de pagamento do subsídio de natal, as despesas
com o pessoal aumentaram 3,3% face ao mês homólogo, devido, em grande parte, ao efeito do
descongelamento de carreiras.
Gráfico 4 - Despesa com pessoal da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.
2 Nos termos do n.º 8 do artigo 18.º da Lei do Orçamento do Estado para 2018, o pagamento da valorização remuneratória previsto nessa norma é
faseado da seguinte forma: 25% a partir de janeiro de 2018; 25% adicionais a partir de setembro de 2018; 25% adicionais a partir de maio de 2019 e
os restantes 25% a partir de dezembro de 2019. 3 A Lei do Orçamento do Estado para 2018 deixou de prever a repartição do pagamento do subsídio de Natal na Administração Pública, recuperando-
se o regime de pagamento integral no mês de novembro.
-8
-6
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Jan
Fev
Ma
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Jun
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De
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a (
%)
2017 2018
2. Administração Central e Segurança Social
16 DGO Síntese da Execução Orçamental setembro de 2018
Quadro 6 – Despesa com pessoal da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.
As aquisições de bens e serviços correntes registaram um incremento de 10,9% (11,8% até ao mês transato),
refletindo, em grande medida, a aplicação do reforço do capital estatutário realizado pelo Estado no
pagamento de dívidas vencidas por parte de entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Embora com menor contributo, refiram-se os efeitos decorrentes do diferente perfil de pagamento, face a
2017, da taxa de utilização da infraestrutura rodoviária, a cargo da CP – Comboios de Portugal, E.P.E., da
realização de ações de manutenção das infraestruturas ferroviárias e rodoviárias a cargo da Infraestruturas
de Portugal, S.A. e da aquisição dos direitos de transmissão relativos a campeonatos europeu e mundial de
futebol e ao festival musical da Eurovisão, pela Rádio e Televisão de Portugal, S.A..
Gráfico 5 – Despesa com aquisição de bens e serviços da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 ago set ago set
Administração Central 11 961,9 11 803,5 -161,5 -158,4 -1,5 -1,3 -1,3
Defesa 908,9 854,9 -72,9 -53,9 -8,6 -5,9 -0,4
Segurança Interna 1 190,5 1 144,9 -41,8 -45,5 -3,9 -3,8 -0,4
Ensino Básico e Secundário e Administração Escolar 3 485,0 3 444,3 -45,8 -40,6 -1,5 -1,2 -0,3
Finanças 436,4 408,7 -27,6 -27,8 -7,3 -6,4 -0,2
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 975,8 955,9 -15,2 -19,9 -1,7 -2,0 -0,2
Saúde 2 928,6 2 962,1 38,9 33,4 1,5 1,1 0,3
Outros 2 036,8 2 032,7 2,8 -4,1 0,2 -0,2 0,0
Segurança Social 194,1 191,1 -2,8 -3,0 -1,6 -1,6 0,0
Total 12 156,1 11 994,6 -164,3 -161,4 -1,5 -1,3
Subsetor e principais destaquesExecução acumulada
Variação homóloga acumulada Contributo
VHA set
(em p.p.)
Absoluta (%)
-10
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5
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mar
abr
mai
jun jul
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set
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%)
2017 2018
2. Administração Central e Segurança Social
DGO Síntese da Execução Orçamental
setembro de 2018 17
Quadro 7 - Despesa com aquisição de bens e serviços da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. Nota: Valores consolidados no âmbito do Programa Saúde.
Até setembro, a despesa com juros e outros encargos da Administração Central e da Segurança Social
cresceu 3,7% face a igual período de 2017, em resultado do crescimento dos encargos suportados pelas
entidades públicas reclassificadas da Administração Central, bem como dos juros e outros encargos da dívida
pública direta do Estado.
Quadro 8 - Despesa com juros e outros encargos da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. Nota: Valores consolidados no âmbito da Administração Central e Segurança Social.
A despesa com juros e encargos da dívida direta do Estado4 cresceu 1,8%, traduzindo essencialmente um
acréscimo dos juros com Obrigações do Tesouro (OT), em virtude sobretudo do aumento do saldo vivo de
OT com pagamento de cupão em abril e, em menor grau, com “Outros instrumentos”, em resultado
principalmente do pagamento de juros associados às Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável,
emitidas no segundo e terceiro trimestres de 2017.
4 Tomando por referência o Quadro 9.
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 ago set ago set
Administração Central 5 793,9 6 419,0 599,9 625,1 11,6 10,8 10,7
Saúde 4 020,6 4 580,7 562,2 560,1 15,7 13,9 9,6
Serviço Nacional de Saúde 3 524,9 4 115,1 599,7 590,2 19,1 16,7 10,1
Instituto de Proteção e Assistência na Doença, I.P. 424,9 381,9 -41,9 -43,0 -11,0 -10,1 -0,7
Planeamento e Infraestruturas 274,1 314,3 19,5 40,1 8,0 14,6 0,7
Infraestruturas de Portugal, S.A. 121,6 141,3 13,1 19,7 12,5 16,2 0,3
CP - Comboios de Portugal E.P.E. 122,3 145,6 8,1 23,3 7,2 19,1 0,4
Cultura 134,0 152,0 20,3 18,0 17,0 13,4 0,3
Rádio e Televisão de Portugal, S.A. 111,5 129,4 20,0 17,9 20,1 16,1 0,3
Outros 1 365,1 1 372,0 -2,2 6,9 -0,2 0,5 0,1
Segurança Social 30,7 42,8 11,2 12,1 41,2 39,3 0,2
Total 5 824,6 6 461,8 611,1 637,2 11,8 10,9
Subsetor e principais destaquesExecução acumulada
Variação homóloga acumulada Contributo
VHA set
(em p.p.)
Absoluta (%)
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 ago set ago set
Juros e outros encargos da dívida pública 5 353,9 5 454,0 115,2 100,1 2,3 1,9 1,7
Juros e encargos financeiros suportados pelas EPR 541,0 646,9 146,5 106,0 34,4 19,6 1,8
Juros e outros encargos pagos pela Segurança Social 1,9 4,8 2,6 3,0 152,7 156,5 0,0
Outros 4,7 11,3 5,6 6,5 211,3 137,5 0,1
Total 5 901,5 6 117,0 269,9 215,5 4,9 3,7
%Execução acumulada
Variação homóloga acumulada Contributo
VHA set
(em p.p.)Absoluta
2. Administração Central e Segurança Social
18 DGO Síntese da Execução Orçamental setembro de 2018
O impacto dos fatores referidos foi atenuado pelo menor volume dos juros associados aos empréstimos
contraídos no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), refletindo as amortizações
relativas ao empréstimo do Fundo Monetário Internacional ocorridas ao longo do último ano.
Quadro 9 – Encargos da dívida direta do Estado por instrumento
Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E Nota: Os valores apresentados no quadro não são expurgados de pagamentos a favor de entidades da Administração Central (não consolidado), designadamente nos instrumentos de dívida relativos a CEDIC e CEDIM, bem como a Bilhetes e Obrigações do Tesouro geridos pelo IGCP relativos ao Fundo de Regularização da Dívida Pública. Os valores para cada mês/trimestre traduzem os pagamentos efetivos realizados nesse período, enquanto o Quadro 8 “Despesa com juros e outros encargos da Administração Central e da Segurança Social” e o Anexo 5 “Execução Orçamental do Estado” evidenciam as verbas disponibilizadas pelo OE para o período respetivo. Para o conjunto do ano, os valores apresentados em ambos os quadros são idênticos, se considerados os fluxos eliminados na consolidação no âmbito da Administração Central no Quadro 8.
Os juros e encargos financeiros suportados pelas entidades públicas reclassificadas da Administração
Central registaram um crescimento homólogo de 19,6% justificado com os pagamentos efetuados pelo
Metropolitano de Lisboa, E.P.E., no quadro do acordo assinado, em 2017, entre as Empresas Públicas de
Transportes, a República Portuguesa e o Banco Santander Totta, S.A., que colocou termo aos processos
judiciais relativos a contratos swap.
Em sentido contrário, destacaram-se os decréscimos decorrentes dos efeitos de base, em 2017, dos
pagamentos efetuados pela Metro do Porto, S.A., referentes ao acordo acima mencionado, do vencimento
de um empréstimo obrigacionista contraído pela Parpública, SGPS, S.A., e dos juros suportados pelo Fundo
de Resolução, respeitantes ao empréstimo concedido por um conjunto de instituições financeiras, no âmbito
da medida de resolução do Banco Espírito Santo.
O abrandamento do acréscimo homólogo face ao verificado em agosto, deveu-se ao referido efeito de base
em 2017 da amortização, em setembro do ano transato, de um empréstimo obrigacionista contraído pela
Parpública, SGPS, S.A..
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 ago set ago set
Juros da dívida pública 5 300,3 5 384,9 100,8 84,6 2,0 1,6 1,6
Certificados de Aforro e do Tesouro 493,9 524,3 18,8 30,4 4,1 6,2 0,6
CEDIC / CEDIM 7,9 5,5 -1,9 -2,4 -25,8 -30,2 0,0
Outros 76,9 242,5 167,2 165,7 300,1 215,5 3,1
Empréstimos PAEF 1 318,4 996,0 -320,7 -322,4 -27,6 -24,5 -6,0
Bilhetes do Tesouro 2,6 -29,5 -22,7 -32,2 - - -0,6
Obrigações do Tesouro 3 400,5 3 646,1 260,2 245,6 7,7 7,2 4,6
Comissões 71,4 89,1 18,8 17,6 28,1 24,7 0,3
Empréstimos PAEF 11,0 27,6 15,2 16,6 138,0 150,6 0,3
Outros 60,4 61,5 3,7 1,1 6,5 1,8 0,0
Juros e outros encargos pagos 5 371,7 5 474,0 119,6 102,3 2,3 1,9
Tvh (%) -25,9 -7,3
Por memória:
Juros recebidos de aplicações 2,7 -0,8 -4,8 -3,5 - -
Juros e outros encargos líquidos 5 374,4 5 473,2 114,8 98,8 2,2 1,8
Tvh (%) -25,6 -6,7
Stock dívida direta do Estado 245 274,0 n.d. 195,4 n.d.
Execução acumuladaVariação homóloga acumulada Contributo
VHA set
(em p.p)
Absoluta (%)
2. Administração Central e Segurança Social
DGO Síntese da Execução Orçamental
setembro de 2018 19
Quadro 10 – Encargos financeiros das EPR por programa orçamental
Fonte: Direção-Geral do Orçamento. Nota: Valores consolidados no âmbito da Administração Central e Segurança Social.
A despesa relativa a transferências cresceu 1,5% até ao final do 3.º trimestre (+1,6%, até agosto) sendo que
os principais fatores justificativos se encontram associados, designadamente, à transferência realizada a
título de contribuição financeira de Portugal para o orçamento da União Europeia (cujo acréscimo se deveu
ao aumento do duodécimo do ano de 2018 e ao menor excedente do orçamento europeu apurado em 2017
face ao de 20165); às pensões e complementos6 atribuídas pela Segurança Social, influenciadas pelas
atualizações ordinária e extraordinária determinadas pela Lei do Orçamento do Estado para 2018; e a outras
prestações sociais, com destaque para a Prestação Social para a Inclusão6, o subsídio e complemento por
doença e as prestações de parentalidade.
No sentido da redução, referência para a diminuição da despesa com pensões enquadradas no âmbito do
regime de proteção social convergente em matéria de pensões (CGA), refletindo o facto de metade das
prestações relativas ao 13.º mês ter sido objeto de pagamento por duodécimos em 2017 e, ainda, a contração
da despesa associada ao pagamento de prestações substitutivas de rendimentos de trabalho na
eventualidade de desemprego, efeito atribuível à melhoria da situação ao nível do mercado de trabalho e à
diminuição da taxa de desemprego.
5 O excedente do orçamento europeu de um ano transato é inscrito num orçamento retificativo, aprovado usualmente no início de julho.
Consequentemente, a Comissão Europeia reflete esta disponibilidade orçamental, procedendo a um ajustamento em baixa do duodécimo a pagar
pelos Estados-Membros. Desse modo, tendo o excedente do orçamento europeu de 2016 sido superior ao de 2017, a contribuição financeira em
agosto de 2018 foi superior à de agosto de 2017. 6 A evolução desta componente tem por referência valores que foram ajustados para efeitos de comparabilidade, conforme é descrito nas notas ao
quadro 11 – “Despesa com transferências correntes e de capital da Administração Central e da Segurança Social”.
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 ago set ago set
Ambiente 266,4 490,6 217,5 224,2 98,0 84,2 41,4
Metropolitano de Lisboa, E.P.E. 88,1 393,7 301,1 305,6 484,1 346,8 56,5
Metro do Porto, S.A. 177,3 96,8 -82,7 -80,4 -52,0 -45,4 -14,9
Finanças 186,1 70,7 -69,6 -115,4 -56,7 -62,0 -21,3
Fundo de Resolução 49,2 4,1 -45,1 -45,1 -91,7 -91,7 -8,3
Parpública - Participações Públicas, SGPS, S.A. 116,8 49,1 -22,0 -67,7 -40,9 -57,9 -12,5
Outros 88,5 85,6 -1,5 -2,8 -1,9 -3,2 -0,5
Total 541,0 646,9 146,5 106,0 34,4 19,6
Absoluta %Programa Orçamental e principais destaquesExecução acumulada
Variação homóloga acumulada Contributo
VHA set
(em p.p)
2. Administração Central e Segurança Social
20 DGO Síntese da Execução Orçamental setembro de 2018
Gráfico 6 – Despesa com transferências da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.
Quadro 11 – Despesa com transferências correntes e de capital da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. Nota: Valores consolidados no âmbito da Administração Central e Segurança Social. (1) - Para efeitos de comparabilidade, considerou-se, em 2017, na linha correspondente à "Prestação Social para a Inclusão" (PSI), o montante dos pensionistas de invalidez da Segurança Social que se encontram, em 2018, a beneficiar da PSI (119,6 M€) e o montante do subsídio mensal vitalício (23,6 M€). Esses montantes foram excluídos das linhas relativas a "Pensões e complementos" e "Prestações sociais - outras", respetivamente. (2) - Abrange as prestações sociais elencadas no quadro 10 - "Execução orçamental da Segurança Social" anexo à Síntese de Execução Orçamental, com exceção das que são individualizadas no presente quadro. Incorpora apenas a parte dessas prestações que se processa por transferências.
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1
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4
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mai
jun jul
ago
set
out
nov dez
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a (%
)
2017 2018
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 ago set ago set
Contribuição financeira para a União Europeia 1 136,1 1 260,3 106,9 124,2 10,5 10,9 0,4
Segurança Social - Pensões e complementos (1) 11 666,3 11 719,8 56,9 53,4 0,5 0,5 0,2
Segurança Social - Prestação Social para a Inclusão (1) 143,2 194,4 44,0 51,2 34,6 35,7 0,2
Segurança Social - Subsídio e complemento por doença 382,3 422,7 33,8 40,4 9,8 10,6 0,1
Segurança Social - Prestações de parentalidade 366,1 406,4 35,2 40,3 10,8 11,0 0,1
Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P. 160,7 201,0 12,7 40,3 8,9 25,1 0,1
Secretaria-Geral Ministério das Finanças - encargos gerais do Ministério 3,8 38,5 34,4 34,7 - - 0,1
Segurança Social - Subsídio familiar a crianças e jovens 504,7 537,1 28,4 32,3 6,4 6,4 0,1
Transferência União Europeia - Recursos próprios tradicionais 133,8 163,5 24,0 29,7 20,3 22,2 0,1
Segurança Social - Transferências para a Administração Regional 61,5 90,3 24,0 28,9 54,6 47,0 0,1
Lei de Finanças Locais 1 937,4 1 966,1 25,8 28,7 1,5 1,5 0,1
Turismo de Portugal, I.P. 30,1 50,0 15,5 19,9 57,2 66,0 0,1
Redes de Ensino Privado, Cooperativo e Solidário 153,5 115,1 -27,2 -38,4 -21,0 -25,0 -0,1
Segurança Social - Prestações de desemprego 1 008,3 943,0 -62,6 -65,3 -6,9 -6,5 -0,2
Caixa Geral de Aposentações, I.P. - Pensões e outros abonos 7 053,1 6 919,0 -116,7 -134,0 -1,8 -1,9 -0,5
Segurança Social - Prestações sociais - Outras (1) (2) 1 820,2 1 885,9 56,3 65,7 3,5 3,6 0,2
Outros 2 121,3 2 211,4 108,9 90,0 5,6 4,2 0,3
Total 28 682,4 29 124,4 400,4 442,0 1,6 1,5
Transferências por naturezaExecução acumulada
Variação homóloga acumuladaContributo
VHA set
(em p.p.)
Absoluta (%)
2. Administração Central e Segurança Social
DGO Síntese da Execução Orçamental
setembro de 2018 21
Caixa 1 - Transferências para o orçamento da União Europeia
O acréscimo da despesa com subsídios em 7,8% resulta, sobretudo, do maior volume de apoios à formação
profissional e à ação social atribuídos pela Segurança Social, decorrente de um aumento de operações
aprovadas e em execução no âmbito do atual quadro comunitário PT2020. Em sentido contrário, destacou-
se a redução dos pagamentos relacionados com apoios atribuídos no âmbito das medidas ativas de emprego
e formação profissional, concedidos pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, sendo esta a
principal explicação para o abrandamento do crescimento, face ao verificado no mês anterior (+14,7% até
agosto).
O pagamento da Contribuição Financeira segue o regime duodecimal, sendo que no 3º trimestre do ano
a Comissão Europeia, solicitou 2,9 duodécimos, face a 3 duodécimos no período homólogo de 2017.
Pagamentos de Recursos Próprios Comunitários à Comissão Europeia
Importa referir que o montante transferido para a Comissão Europeia, relativo aos Recursos Próprios
Tradicionais, representa 80% do valor total dos direitos aduaneiros efetivamente cobrados pela
Autoridade Tributária e Aduaneira, constituindo os restantes 20% receita pública nacional (a título de
despesas de cobrança), que se repartem em receita do Estado (19,2%) e receita do Fundo de
Estabilização Tributário1 (0,8%).
No 3º trimestre de 2018, a despesa líquida relativa aos Recursos Próprios Tradicionais foi de 46,8 milhões
de euros, representando uma variação homóloga de 21,1% face ao 3º trimestre de 2017. Esta variação
resulta do aumento da cobrança de Recursos Próprios Tradicionais face ao período homólogo.
A despesa relativa à Contribuição Financeira ascendeu a 399,4 milhões de euros no 3º trimestre,
apresentando um acréscimo de 22,8%, face a 2017. Este acréscimo decorre da diferença entre o
duodécimo de 2018, e o de 2017, em vigor no 3º trimestre, de +17,3 de milhões de euros. A execução da
contribuição financeira no terceiro trimestre de 2018 reflete o orçamento europeu de 2018, incluindo os
orçamentos europeus retificativos nº1 e 2/2018, sendo que o orçamento europeu retificativo nº2/2018
inscreveu um excedente em agosto de 2018 (resultante da execução do orçamento europeu de 2017),
significativamente inferior face ao excedente inscrito pelo orçamento europeu retificativo nº2/2017 no
período homólogo (resultante da execução do orçamento europeu de 2016), tendo assim um menor
impacto em termos de redução do duodécimo a pagar.
€ Milhões
2017 2018 Variação Homóloga (%)
Recursos Próprios Tradicionais 38,7 46,8 21,1%
Contribuição Financeira 325,2 399,4 22,8%
Total 363,9 446,2 22,6%
F o nte : Direção-Geral do Orçamento
III Trimestre
2. Administração Central e Segurança Social
22 DGO Síntese da Execução Orçamental setembro de 2018
Quadro 12 – Despesa com subsídios da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. Nota: Valores consolidados no âmbito da Administração Central e Segurança Social.
Na despesa com investimento verificou-se um crescimento de 9,6% até ao final do terceiro trimestre, que
decorre principalmente da execução de projetos de construção e modernização no âmbito do Plano de
Investimentos em Infraestruturas “Ferrovia 2020” (bens de domínio público) por parte da Infraestruturas de
Portugal, S.A., sendo este o fator que mais contribuiu para a intensificação do crescimento face ao mês
anterior (subida de 2,6 p.p. face a agosto).
Em sentido inverso, referir o efeito de base, em 2017, relativo ao pagamento de indemnização à Portucel
Recicla pela EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, S.A. (construções diversas),
no âmbito de processo judicial entre as partes.
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 ago set ago set
Administração Central 352,6 298,8 -23,6 -53,8 -8,0 -15,3 -10,1
Trabalho, Solidariedade e Segurança Social 262,0 206,1 -43,7 -55,9 -19,0 -21,3 -10,5
Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. 241,9 182,9 -44,6 -59,0 -21,0 -24,4 -11,1
Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e Mar 26,2 11,2 -5,5 -15,0 -35,1 -57,4 -2,8
Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. 26,2 11,2 -5,5 -15,0 -35,1 -57,4 -2,8
Finanças 36,3 41,1 13,4 4,8 52,0 13,3 0,9
Direção-Geral do Tesouro e Finanças 36,3 41,1 13,4 4,8 52,0 13,3 0,9
Órgãos de Soberania 12,7 24,2 11,5 11,6 100,5 91,5 2,2
Assembleia da República 12,7 24,2 11,5 11,6 100,5 91,5 2,2
Outros 15,5 16,2 0,8 0,7 6,2 4,8 0,1
Segurança Social 178,8 274,3 91,5 95,5 54,9 53,4 18,0
Total 531,4 573,1 67,8 41,7 14,7 7,8
(%)Subsetor e principais destaquesExecução acumulada
Variação homóloga acumuladaContributo
VHA set
(em p.p.)
Absoluta
2. Administração Central e Segurança Social
DGO Síntese da Execução Orçamental
setembro de 2018 23
Quadro 13 - Despesa relativa a investimentos da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.. Nota: A evolução homóloga apresentada pela rubrica “Outros Investimentos” encontra-se influenciada pela adoção, em setembro de 2018, do classificador económico aplicável às entidades sujeitas ao Regime Simplificado de controlo da execução orçamental, pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), em conformidade com o disposto no artigo n.º 33 do Decreto-Lei n.º 33/2018, de 15 de maio. Àquela data, a entidade passou a registar a totalidade da despesa de investimento (19,7 milhões de euros, dos quais 15,1 milhões de euros respeitantes a edifícios) na rubrica "Outros Investimentos". Sem esta reclassificação, a rubrica “Outros Investimentos” apresentaria uma variação homóloga de 6,5M€, ou 33,1%, e um contributo de 0,4 p.p.. Da mesma maneira, considerando a referida despesa de investimento da SCML em “Edifícios”, esta rubrica apresentaria uma variação homóloga de 13,9 milhões de euros, ou 20,6%, e um contributo de 0,9 p.p.
As outras despesas registaram um aumento de 0,7%, para o qual contribuíram em maior medida os
pagamentos realizados a título de IRC pela Infraestruturas de Portugal, S.A.7. Em sentido inverso, relevou o
efeito de base ocorrido em 2017, relativo à distribuição de dividendos de 2016 pela Sociedade Portuguesa de
Empreendimentos, S.A.8.
A inflexão da taxa de variação homóloga (-4,6% até agosto) deveu-se, principalmente, à evolução dos
encargos com impostos suportados pela Infraestruturas de Portugal, S.A., acima referidos, e em menor grau,
a pagamentos referentes à partilha do ativo remanescente da Sociedade Portuguesa de Empreendimentos,
S.A.9.
RECEITA
A receita consolidada da Administração Central e da Segurança Social cresceu 5,6% fortemente
influenciado pelo desempenho da receita fiscal. Com exceção das vendas de bens de investimentos,
verificam-se crescimentos em todos os agregados da receita.
7 Em 2018, o pagamento do imposto realizado em junho, bem como o pagamento por conta e o pagamento adicional por conta realizados em julho
e setembro, foram em montante superior aos do ano de 2017. 8 A Parpública, SGPS, S.A. detém 81,1% do capital da Sociedade Portuguesa de Empreendimentos, S.A. 9 De acordo com deliberação da assembleia geral, no âmbito do processo de liquidação da empresa.
Período: janeiro a setembro € Milhões
Fin.
Nacional
Fundos
EuropeusTotal
Fin.
Nacional
Fundos
EuropeusTotal ago set ago set
Investimento Incorpóreo - Infraestruturas de Portugal, S.A. 1 077,2 0,8 1 078,0 1 096,1 0,0 1 096,1 12,1 18,1 1,2 1,7 1,2
Concessões 1 070,3 0,0 1 070,3 1 084,1 0,0 1 084,1 7,6 13,8 0,7 1,3 0,9
Edifícios 50,7 16,6 67,3 57,3 8,9 66,1 10,1 -1,2 17,1 -1,8 -0,1
Bens de Domínio Público 7,8 37,0 44,8 21,4 76,5 97,8 32,8 53,0 82,3 118,3 3,5
Equipamento Básico 46,2 11,1 57,4 55,9 17,6 73,4 14,0 16,0 29,1 28,0 1,1
Investimento Militar 105,0 0,0 105,0 119,0 0,0 119,0 19,8 14,0 21,5 13,4 0,9
Equipamento e software informático 55,9 6,0 62,0 60,6 9,5 70,0 11,3 8,1 21,7 13,0 0,5
Construções diversas 21,5 0,5 22,0 12,3 4,1 16,3 -10,7 -5,7 -49,8 -25,8 -0,4
Outros Investimentos 18,5 1,1 19,6 44,0 1,7 45,7 4,3 26,2 23,8 133,6 1,7
Outros 42,3 1,9 44,2 43,7 15,7 59,4 5,2 15,2 13,0 34,5 1,0
Total 1 425,1 75,0 1 500,1 1 510,1 133,8 1 643,9 98,9 143,8 7,0 9,6
2017 2018 Absoluta %Investimento por natureza e principais destaques
Execução acumulada Variação homóloga acumuladaContributo
VHA set
(em p.p)
2. Administração Central e Segurança Social
24 DGO Síntese da Execução Orçamental setembro de 2018
Quadro 14 - Receita da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.
A receita fiscal líquida da Administração Central e da Segurança Social relevou um cresciment0 de 5,1%,
destacando-se o contributo do subsetor Estado, em particular o nível de cobrança do IVA, do IRC e do IRS.
Quadro 15 - Receita fiscal da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.
Até setembro de 2018, a receita fiscal líquida do subsetor Estado registou um aumento de 1.675,4 milhões
de euros (+5,4%) face ao período homólogo, explicado maioritariamente pela variação da receita fiscal dos
impostos diretos e IVA.
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 ago set ago set
Receita fiscal 31 794,0 33 423,1 1 292,2 1 629,1 4,7 5,1 3,0
Impostos diretos 13 429,6 14 345,0 729,7 915,4 6,6 6,8 1,7
Impostos indiretos 18 364,5 19 078,1 562,5 713,6 3,5 3,9 1,3
Contribuições para sistemas de proteção social 14 551,5 15 274,6 677,8 723,1 5,2 5,0 1,3
Receita não fiscal e não contributiva 7 989,6 8 670,4 613,4 680,8 8,5 8,5 1,3
Taxas, multas e outras penalidades 2 107,8 2 331,5 207,6 223,7 11,2 10,6 0,4
Rendimentos da propriedade 1 182,4 1 199,1 49,6 16,7 4,5 1,4 0,0
Transferências 1 782,9 1 968,4 146,4 185,4 9,1 10,4 0,3
Vendas de bens e serviços correntes 1 930,5 2 158,7 170,5 228,2 9,6 11,8 0,4
Vendas de bens de investimento 152,9 130,2 -22,5 -22,7 -16,5 -14,9 0,0
Restantes receitas 766,6 823,5 35,5 56,9 5,0 7,4 0,1
Diferenças de consolidação 66,4 58,9 26,3 -7,5
Receita efetiva 54 335,1 57 368,0 2 583,4 3 032,9 5,4 5,6
Natureza da Receita
Execução acumuladaVariação homóloga acumulada
Contributo
VHA
setembro
(em p.p.)
Absoluta (%)
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 ago set ago set
Estado 31 101,6 32 777,0 1 333,7 1 675,4 5,0 5,4
Serviços e Fundos Autónomos 518,9 465,8 -47,3 -53,1 -10,0 -10,2
Segurança Social 173,6 180,4 5,9 6,8 3,8 3,9
Receita fiscal 31 794,0 33 423,1 1 292,2 1 629,1 4,7 5,1
Subsector
Execução acumuladaVariação homóloga acumulada
Absoluta (%)
2. Administração Central e Segurança Social
DGO Síntese da Execução Orçamental
setembro de 2018 25
Quadro 16 - Receita fiscal do subsetor Estado
Fonte: Direção-Geral do Orçamento.
Os impostos diretos aumentaram 6,8%, devido à continuação da boa execução da receita de IRC, que
estabiliza nos 11,7%. Já no IRS, finda a campanha, verifica-se um aumento da receita em perto de 400 milhões
de euros (+4,5%).
No que respeita aos impostos indiretos, estes aumentaram em 4,3%. Este aumento foi explicado
maioritariamente pelo IVA (+594,2 milhões de euros), cabendo o residual aos restantes impostos, no qual se
destaca o Imposto do Selo (+77 milhões de euros), apesar da influência negativa do Imposto sobre o Tabaco
(-38,2 milhões de euros).
Gráfico 7 - Receita fiscal do subsetor Estado
Fonte: Direção-Geral do Orçamento.
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 ago set ago set
Impostos diretos 13 429,6 14 345,0 729,7 915,4 6,6 6,8 2,9
- IRS 8 754,4 9 150,0 335,4 395,6 4,4 4,5 1,3
- IRC 4 371,5 4 883,8 380,9 512,3 11,9 11,7 1,6
- Outros 303,7 311,2 13,4 7,5 7,2 2,5 0,0
Impostos indiretos 17 672,0 18 431,9 603,9 760,0 3,9 4,3 2,4
- ISP 2 525,7 2 564,1 41,0 38,4 1,9 1,5 0,1
- IVA 11 731,5 12 325,7 410,6 594,2 3,9 5,1 1,9
- Imposto sobre veículos 572,2 596,9 16,2 24,7 3,1 4,3 0,1
- Imposto consumo tabaco 1 120,1 1 081,9 7,5 -38,2 0,9 -3,4 -0,1
- IABA 209,3 218,8 6,4 9,5 3,6 4,5 0,0
- Imposto do Selo 1 102,6 1 179,6 71,8 77,0 7,3 7,0 0,2
- Imposto Único de Circulação 250,0 275,2 23,3 25,2 10,3 10,1 0,1
- Outros 160,6 189,8 27,1 29,2 18,9 18,2 0,1
Receita fiscal 31 101,6 32 777,0 1 333,7 1 675,4 5,0 5,4
Execução acumuladaVariação homóloga acumulada Contributo
VHA
setembro
(em p.p.)
Absoluta (%)
-15,0
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Tvh
a (%
)
2017 2018
2. Administração Central e Segurança Social
26 DGO Síntese da Execução Orçamental setembro de 2018
Até setembro, em termos acumulados, os reembolsos relativos à receita fiscal registaram um aumento de
194,9 milhões de euros (+2,5%). Este registo decorreu, essencialmente, devido à evolução dos reembolsos
do IVA, que cresceram 143,5 milhões de euros face ao período homólogo. Em crescimento destacaram-se,
também, os reembolsos de IRS (+47,5 milhões de euros) e, no sentido inverso, os reembolsos relativos a
outros impostos diretos (-16,4 milhões de euros).
Quadro 17 - Reembolsos relativos à receita fiscal
Fonte: Direção-Geral do Orçamento.
As contribuições para sistemas de proteção social cresceram 5%, influenciadas sobretudo pelo
desempenho das contribuições para a Segurança Social (+7%), tendo-se ficado a dever à melhoria do cenário
macroeconómico – crescimento do PIB e dos níveis de emprego –, a medidas de combate à fraude, ao
controlo das Declarações de Remunerações e ao aumento da retribuição mínima mensal garantida.
Por sua vez, as contribuições para a CGA registaram uma quebra de 3%, refletindo o facto de o calendário
legal de entrega de contribuições pelas entidades empregadoras públicas decorrer até ao dia 15 do mês
seguinte a que dizem respeito. Concorreu ainda a alteração da forma de pagamento do subsídio de Natal
que, em 2017, se traduziu, por força da lei do OE, no pagamento de 50% no mês de novembro e dos restantes
50% em duodécimos ao longo do ano. Além desses efeitos, releva a redução do número de subscritores (por
aposentação, falecimento ou outros motivos).
A receita não fiscal e não contributiva apresentou um aumento de 8,5%, para a qual concorreram a
generalidade dos agregados, destacando-se os acréscimos de cobrança das vendas de bens e serviços
correntes, das taxas, multas e outras penalidades e das transferências.
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 ago set ago set
Impostos diretos 3 458,4 3 506,1 -63,9 47,6 -1,9 1,4 0,6
- IRS 2 542,2 2 589,7 52,6 47,5 2,1 1,9 0,6
- IRC 893,6 910,1 -98,4 16,5 -11,7 1,8 0,2
- Outros 22,7 6,3 -18,1 -16,4 -79,9 -72,2 -0,2
Impostos indiretos 4 384,3 4 531,6 251,1 147,2 6,4 3,4 1,9
- ISP 23,0 38,1 12,4 15,1 62,1 65,6 0,2
- IVA 4 321,4 4 465,0 250,4 143,5 6,5 3,3 1,8
- Imposto sobre veículos 6,1 7,9 1,4 1,8 22,9 28,6 0,0
- Imposto consumo tabaco 13,4 6,5 -6,9 -6,9 -51,5 -51,4 -0,1
- IABA 0,6 0,3 -0,2 -0,3 -48,4 -47,0 0,0
- Imposto do Selo 19,3 13,6 -5,7 -5,7 -32,7 -29,6 -0,1
- Imposto Único de Circulação 0,6 0,3 -0,2 -0,2 -41,1 -44,0 0,0
- Outros 0,0 0,0 0,0 0,0 -87,5 -87,7 0,0
Receita fiscal 7 842,8 8 037,6 187,2 194,9 2,6 2,5
Execução acumuladaVariação homóloga acumulada
Absoluta (%)
Contributo
VHA
setembro
(em p.p.)
2. Administração Central e Segurança Social
DGO Síntese da Execução Orçamental
setembro de 2018 27
As taxas, multas e outras penalidades apresentaram um crescimento de 10,6%, refletindo em parte a
alteração do critério de contabilização da receita da taxa de incidência sobre os seguros (87,2 milhões de
euros) efetuada pelo INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P., que em 2017 foi relevada
como impostos indiretos diversos (82 milhões de euros, traduzindo num crescimento de 6,7%).
De referir, em sentido contrário, o efeito de base associado à anterior forma de relevação orçamental da
contribuição para o audiovisual (CAV), consignada à RTP, com um peso significativo até março de 201710.
Ajustado das alterações contabilísticas referidas, o crescimento teria sido de 7,1% o que reflete,
essencialmente os acréscimos nas taxas, em particular nas propinas, nas taxas arrecadadas pelo Instituto
dos Registos e do Notariado, influenciado por uma situação extraordinária, relativa à regularização de
processos com regras de custas11; e nas portagens contabilizadas pela Infraestruturas de Portugal, S.A.
(+6,2%), em resultado da evolução dos volumes de tráfego, da atualização tarifária anual, com entrada
em vigor a 1 de janeiro, bem como de uma maior eficiência do sistema de cobrança, extensível à cobrança
a veículos de matrícula estrangeira, e à estabilização do processo coercivo.
O acréscimo dos rendimentos da propriedade situou-se em 1,4% (no mês precedente, registou uma
variação de +4,5%), decorrente do aumento no valor dos dividendos entregues pelo Banco de Portugal
(+49%). Quanto ao abrandamento do crescimento neste agregado, tal deve-se à diminuição nos juros
recebidos pela CGA, em 59,4 milhões de euros (-30,6%), mantendo a trajetória já verificada em agosto (-
17,1%), resultante dos rendimentos dos valores aplicados em títulos da dívida pública afetos às suas
reservas especiais12.
As transferências registaram um crescimento de 10,4 %, suportado no desempenho das transferências
provenientes da UE, destacando-se, destas, as destinadas à Segurança Social (+34,7%), associadas à
normalização do funcionamento do programa Portugal 2020, com um aumento significativo nos
Programas Operacionais Inclusão Social e Emprego e Capital Humano.
Releva-se ainda o aumento das transferências comunitárias para a Fundação para a Ciência e a
Tecnologia (+20,5 milhões de euros), com origem no reforço da dotação para Projetos de Investigação
Científica e Desenvolvimento Tecnológico, atendendo ao elevado número de candidaturas submetidas
e ao facto de ter existido um intervalo de tempo significativo na abertura de concursos desta natureza,
bem como à primeira alteração ao regulamento que define os procedimentos relativos aos pagamentos
aos beneficiários do Sistema de Apoio à Investigação Científica e Tecnológica (SAICT) no domínio da
Competitividade e Internacionalização13.
10 Até setembro de 2017 a CAV, contabilizada pela RTP como taxa, foi de 24,9 milhões de euros. Destes, 22,1 milhões de euros entraram até março
de 2017 (17,3 milhões de euros respeitavam a janeiro), sendo que a partir de fevereiro de 2017 passou a ser contabilizada como imposto indireto, no
subsetor Estado (134,6 milhões de euros em 2018, face aos 106,6 milhões de euros até setembro de 2017), e a ser transferida por despesa orçamental
para a RTP, em linha com a contabilização das receitas fiscais (gerais) consignadas preconizada por recomendação do Tribunal de Contas. No
entanto, atenuando o efeito de base inicialmente referido, registou-se em 2018 a cobrança de 13,4 milhões de euros de CAV pela RTP (taxas),
respeitantes ao recebimento do IVA da CAV do período de janeiro de 2017 a março de 2018 e ao recebimento de pequenos valores de CAV que ainda
foram entregues pelas empresas comercializadoras de eletricidade diretamente à RTP. 11 Transversal a todas as áreas de negócio e, consequentemente, resultando em acréscimo nas várias tipologias de receita (civil, predial, comercial…). 12 Decorrente da normal gestão das carteiras de títulos da CGA, os quais, devido à gestão operacional, podem variar consoante as condições de
mercado verificadas em cada momento. 13 Despacho n.º 8.137/2018 da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, publicado no Diário da República, II Série, n.º 159 de 20 de agosto de 2018,
que prevê a duplicação do montante previsto para o adiantamento aos projetos de I&D financiados neste âmbito, que passou de 15% para 30%.
2. Administração Central e Segurança Social
28 DGO Síntese da Execução Orçamental setembro de 2018
Quadro 18 – Receita de transferências da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.
As vendas de bens e serviços correntes apresentaram um crescimento de 11,8%, influenciado pelo
acréscimo das vendas do Fundo Ambiental, com um acréscimo de 106,6 milhões de euros (184,9%),
proveniente dos leilões no âmbito do Comércio Europeu de Licenças de Emissão, tendo em conta o
aumento muito expressivo do preço do carbono nos últimos meses.
Referência ainda para os aumentos nesta receita pela Infraestruturas de Portugal, S.A., pelo aumento da
cobrança da Taxa de Utilização das Infraestruturas aos operadores, sobretudo ferroviários, pela Parque
Escolar, com origem na Remuneração do Contrato Programa celebrado com o Estado Português para o
triénio 2016-2018, no âmbito do Programa de modernização de escolas secundárias, e pela RTP, devido
a recebimentos de verbas associadas ao evento Festival Eurovisão da Canção e ao sublicenciamento de
jogos do Mundial de Futebol.
As vendas de bens de investimento registaram uma quebra de 14,9%, influenciada pelo efeito de base
do recebimento, até maio de 2017, de 23,7 milhões de euros relativos às operações de alienação de 12
aeronaves F-16 à República da Roménia14.
As restantes receitas, no seu global, apresentaram um crescimento de 7,4%, contribuindo
essencialmente para esta variação o desempenho verificado nos recursos próprios comunitários e nas
reposições não abatidas nos pagamentos.
14 Decorrente da Resolução do Conselho de Ministros n.º 55/2013, de 21 de agosto, com um plano de recebimentos previsto de 5 anos, acrescido das
situações previstas na Resolução do Conselho de Ministros n.º 84-S/2016, de 30 de dezembro.
Período: janeiro a setembro € Milhões
Transferências por natureza/entidade
2017 2018 ago set ago set
Transferências da União Europeia 1 417,5 1 580,8 131,2 163,2 10,4 11,5 9,2
Segurança Social 448,8 604,4 109,3 155,5 26,1 34,7 8,7
Fundação para a Ciência e a Teconologia 10,0 30,5 4,8 20,5 49,3 205,6 1,1
Agência para o Desenvolvimento e Coesão 57,2 72,6 -0,6 15,4 -1,0 27,0 0,9
Camões - Instituto da Cooperação e da Língua 6,9 18,1 15,3 11,1 n.r. 161,3 0,6
Infraestrutura de Portugal 0,5 9,7 9,1 9,3 n.r. n.r. 0,5
IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação 365,3 274,2 -48,4 -91,1 -16,2 -24,9 -5,1
Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas 282,2 272,5 0,1 -9,7 0,0 -3,4 -0,5
Outras 246,6 298,8 41,5 52,2 19,7 21,2 2,9
Outras transferências 365,4 387,6 15,2 22,2 4,4 6,1 1,2
Fundo de Resolução 177,9 193,0 15,1 15,1 8,5 8,5 0,8
Outras 187,4 194,6 0,1 7,2 0,1 3,8 0,4
Total 1 782,9 1 968,4 146,4 185,4 9,1 10,4
Execução acumuladaVariação homóloga acumulada Contributo
VHA
setembro
(em p.p.)
Absoluta (%)
2. Administração Central e Segurança Social
DGO Síntese da Execução Orçamental
setembro de 2018 29
Quadro 19 – Restantes receitas da Administração Central e da Segurança Social
Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.
A evolução nos recursos próprios comunitários ocorreu por via do aumento nas importações.
As Reposições não abatidas nos pagamentos evidenciaram variações de sinal contrário, sendo de
destacar o aumento das restituições da UE (+36,7%), em resultado da diminuição nas necessidades de
financiamento do orçamento europeu, concretizada através de orçamentos retificativos, dando origem
à devolução aos Estados Membros, para além das relativas à Segurança Social (+14,8%), estando em
causa a devolução de saldos15 e sobretudo a recuperação de dívidas de exercícios anteriores, associadas
às prestações sociais, com maior peso no Sistema Previdencial, nomeadamente de dívidas no âmbito das
prestações de Doença e Desemprego, deduzidas por via do processamento mensal de Pensões.
De referir ainda, a inversão nas outras receitas de capital, que resultou de uma regularização feita aos
reportes anteriores pela Infraestruturas de Portugal, S.A. (+10,9 milhões de euros, face aos -1,1 milhões
de euros em agosto), nomeadamente da reclassificação de diversas notas de crédito de fornecedores que
transitaram de ano em aberto e que estavam a ser classificadas como menos despesa.
15 Tendo em conta que as entidades que têm receitas provenientes do orçamento da Segurança Social devem proceder à devolução dos saldos e
incluindo ainda a devolução do saldo final por parte da Autoridade de Gestão PRIME - Programa de Incentivos à Modernização da Economia/QCAIII.
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 ago set ago set
Outras receitas correntes 229,4 229,2 -7,6 -0,1 -3,7 0,0 0,0
Justiça 41,4 17,0 -26,9 -24,5 -67,3 -59,0 -3,2
Saúde 31,7 19,5 -11,5 -12,2 -39,8 -38,6 -1,6
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 13,7 3,2 -0,5 -10,6 -14,4 -76,9 -1,4
Defesa 39,8 30,3 -21,6 -9,5 -57,5 -23,8 -1,2
Finanças 50,3 87,7 38,0 37,4 81,2 74,5 4,9
Planeamento e Infraestruturas 20,6 29,3 3,7 8,7 16,1 42,2 1,1
Ambiente 10,7 16,7 5,9 6,0 63,1 55,6 0,8
Ensino Básico e secundário e administração escolar 0,9 4,1 3,2 3,2 369,6 374,4 0,4
Outras receitas de capital 39,2 42,1 -10,0 2,9 -31,4 7,3 0,4
Recursos próprios comunitários 136,6 164,8 27,8 28,2 23,0 20,7 3,7
Reposições não abatidas nos pagamentos (RNAP) 361,4 387,4 25,2 26,0 7,2 7,2 3,4
Administração Central: 235,4 242,8 6,9 7,3 3,0 3,1 1,0
Restituições da União Europeia 84,7 115,7 31,0 31,0 36,7 36,7 4,0
Saldos de gerência anterior - Escolas 41,3 38,9 -3,1 -2,3 -7,4 -5,7 -0,3
Saldos de gerência anterior - Defesa (LPM) 38,1 27,6 -10,5 -10,5 -27,6 -27,6 -1,4
Outras 71,4 60,5 -10,6 -10,9 -15,4 -15,2 -1,4
Segurança Social 126,0 144,6 18,3 18,6 15,9 14,8 2,4
Total 766,6 823,5 35,5 56,9 5,0 7,4
Receita por natureza e
principais destaques
Execução acumuladaVariação homóloga acumulada Contributo
VHA
setembro
(em p.p.)
Absoluta (%)
3. Administração Regional e Administração Local
30 DGO Síntese da Execução Orçamental setembro de 2018
3. Administração Regional e Administração Local
Quadro 20 – Conta da Administração Regional e Local
Fonte: Direção-Geral do Orçamento com base nos dados da AR: RAA - DROT, RAM - DROT, AL: SIIAL.
Em setembro, a despesa da Administração Regional apresentou um decréscimo de 1,5% em relação ao
mesmo período do ano anterior, resultado primordialmente do efeito base do contributo de juros e outros
encargos (-1,6 p.p.)16, da aquisição de bens e serviços (-0,8 p.p.) e do investimento (-0,8 p.p.). Na
Administração Local17, o crescimento fixou-se em 2% em termos homólogos, tendo como principais
contributos a outra despesa corrente (1 p.p.) e os juros e outros encargos (0,9 p.p.). Ambas as rubricas
encontram-se afetadas por decisões judiciais que originaram pagamentos extraordinários pela Câmara
Municipal de Lisboa. Em sentido inverso verifica-se uma diminuição da aquisição de bens e serviços (-0,9
p.p.).
Relativamente à receita, e face ao período homólogo, a Administração Regional apresentou um aumento de
4,4%, para o qual contribuíram, principalmente, a receita fiscal (5,4 p.p.) e as transferências correntes do OE
16 Esta diminuição decorre da cessão da posição contratual das Sociedades de Desenvolvimento para a Região – Resolução n.º 21/2017, de 23 de janeiro de 2017. 17 A execução orçamental da Administração Local inclui apenas municípios, não abrangendo as restantes entidades que compõem o subsetor. Os municípios faltosos, para os quais a informação é estimada, são: Constância, Macedo de Cavaleiros, Moimenta da Beira, Oeiras e Setúbal.
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 Absoluta % 2017 2018 Absoluta %
Receita Corrente 1 507,1 1 602,7 95,6 6,3 5,5 5 269,5 5 448,9 179,5 3,4 3,2
Receita Fiscal 1 009,7 1 103,1 93,4 9,3 5,4 2 253,6 2 407,0 153,5 6,8 2,7
Transferências do OE 265,1 273,8 8,6 3,3 0,5 1 655,2 1 689,9 34,7 2,1 0,6
Outra 232,3 225,8 -6,5 -2,8 -0,4 1 360,7 1 352,0 -8,8 -0,6 -0,2
Receita de Capital 236,0 217,9 -18,1 -7,7 -1,0 406,0 419,1 13,1 3,2 0,2
Transferências do OE 105,8 111,6 5,8 5,5 0,3 143,0 144,1 1,1 0,8 0,0
Transferências da União Europeia 116,9 92,3 -24,7 -21,1 -1,4 137,5 173,0 35,4 25,8 0,6
Outra 13,2 14,1 0,8 6,1 0,0 125,4 102,0 -23,5 -18,7 -0,4
Receita Efetiva 1 743,1 1 820,6 77,5 4,4 5 675,5 5 868,0 192,5 3,4
Despesa Corrente 1 643,3 1 600,6 -42,7 -2,6 -2,3 3 984,7 4 082,3 97,6 2,4 1,9
Despesa com Pessoal 770,6 757,5 -13,1 -1,7 -0,7 1 710,3 1 753,5 43,2 2,5 0,8
Aquisição de bens e serviços 469,7 454,3 -15,3 -3,3 -0,8 1 581,9 1 538,1 -43,9 -2,8 -0,9
Juros e outros encargos 236,5 206,6 -29,9 -12,6 -1,6 48,2 94,7 46,5 96,5 0,9
Outra 166,6 182,2 15,6 9,4 0,8 644,3 696,2 51,9 8,0 1,0
Despesa de Capital 245,2 260,0 14,8 6,0 0,8 1 138,9 1 145,7 6,8 0,6 0,1
Investimento 106,8 90,7 -16,0 -15,0 -0,8 929,2 919,8 -9,4 -1,0 -0,2
Outra 138,4 169,2 30,8 22,3 1,6 209,7 225,9 16,2 7,7 0,3
Despesa Efetiva 1 888,5 1 860,5 -28,0 -1,5 5 123,6 5 228,1 104,5 2,0
Saldo Global -145,4 -39,9 105,5 551,9 639,9 88,1
RAA 2,3 -37,2 -39,5
RAM -147,7 -2,7 144,9
Administração Regional
Contrib.
VH
(em p.p.)
Variação
HomólogaExecução
Variação
HomólogaContrib.
VH
(em p.p.)
Administração Local
Execução
3. Administração Regional e Administração Local
DGO Síntese da Execução Orçamental
setembro de 2018
31
(0,5 p.p.), tendo sido parcialmente anulada pelas transferências de capital da União Europeia (-1,4 p.p.). Na
Administração Local, a receita aumentou 3,4%, decorrente, essencialmente, do contributo positivo da receita
fiscal (2,7 p.p.), das transferências do OE (0,6 p.p.) e das transferências da União Europeia (0,6 p.p.).
Quadro 21 – Receita Fiscal da Administração Regional e Local
Fonte: Direção-Geral do Orçamento com base nos dados da RAA – DROT, RAM – DROT e SIIAL.
Quando comparada com o período homólogo, a receita fiscal apresentou, na Administração Regional, um
aumento de 9,3%, com destaque para os contributos do IVA (5,5 p.p.) e do IRC (3,7 p.p.). No caso da
Administração Local, a receita fiscal aumentou 6,8%, tendo como principais contributos o desempenho
positivo do IMT (5,7 p.p.) e do IMI (2,9 p.p.), que recuperou face aos valores arrecadados até agosto.
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 Absoluta (%)
Impostos diretos 313,3 354,7 41,4 13,2 4,1
Imposto s/ Rendimento Pessoas Singulares (IRS) 236,3 240,2 3,9 1,6 0,4
Imposto s/ Rendimento Pessoas Colectivas (IRC) 77,0 114,6 37,5 48,7 3,7
Outros 0,0 0,0 0,0 -99,6 0,0
Impostos indiretos 696,3 748,3 52,0 7,5 5,2
Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA) 492,9 548,1 55,2 11,2 5,5
Outros 203,4 200,2 -3,2 -1,6 -0,3
Receita Fiscal 1 009,7 1 103,1 93,4 9,3
Impostos diretos 2 158,2 2 298,9 140,6 6,5 6,2
Imposto Municipal sobre Transmissões 627,2 755,2 128,0 20,4 5,7
Imposto Municipal sobre Imóveis 1 024,5 1 090,9 66,4 6,5 2,9
Imposto Único de Circulação 202,8 214,3 11,5 5,7 0,5
Derrama 300,3 236,9 -63,4 -21,1 -2,8
Outros 3,4 1,6 -1,8 -53,7 -0,1
Impostos indiretos 95,3 108,2 12,8 13,5 0,6
Receita Fiscal 2 253,6 2 407,0 153,5 6,8
Contrib. VH
(em p.p.)
AL
Execução Variação Homóloga
AR
3. Administração Regional e Administração Local
32 DGO Síntese da Execução Orçamental setembro de 2018
Quadro 22 – Transferências recebidas pela Administração Regional e Local
Fonte: Direção-Geral do Orçamento com base nos dados da RAA – DROT, RAM – DROT e SIIAL.
As transferências recebidas pela Administração Regional apresentaram uma diminuição de 3,4% face ao
mesmo período do ano anterior, para o qual contribuíram as transferências da UE (-5,8 p.p.) e as
transferências de outros subsetores das AP (-0,1 p.p.). No caso da Administração Local, as transferências
registaram um aumento de 3,7% face ao período homólogo, tendo como principais contributos as
transferências da União Europeia (1,9 p.p.) e as transferências do OE (1,6 p.p.).
O saldo global da Administração Regional fixou-se em -39,9 milhões de euros (-37,2 milhões de euros na RAA
e -2,7 milhões de euros na RAM), registando uma melhoria de 105,5 milhões de euros face ao período
homólogo. A Administração Local apresentou um saldo de 639,9 milhões de euros (superior em 88,1 milhões
de euros ao registado em setembro de 2017), apuramento que resultou da informação reportada por 303
municípios (98,3% do universo), com um saldo real de 603,8 milhões de euros, tendo sido estimado para os
municípios faltosos (5)18 um saldo de 36,2 milhões de euros.
Gráfico 8 – Saldo Global da Administração Regional Gráfico 9 – Saldo Global da Administração Local
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
18 Os municípios faltosos, para os quais a informação é estimada, são: Constância, Macedo de Cavaleiros, Moimenta da Beira, Oeiras e Setúbal.
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 Absoluta (%)
Transferências do OE 370,9 385,4 14,4 3,9 2,4
Outros subsectores das AP 18,5 18,0 -0,5 -2,9 -0,1
Transferências da UE 166,7 132,3 -34,4 -20,6 -5,8
Outras transferências 32,5 33,3 0,8 2,3 0,1
Transferências 588,7 569,0 -19,8 -3,4
Transferências do OE 1 798,2 1 834,1 35,9 2,0 1,6
Outros subsectores das AP 266,7 276,2 9,5 3,6 0,4
Transferências da UE 144,9 187,9 43,1 29,7 1,9
Outras transferências 25,7 18,9 -6,8 -26,4 -0,3
Transferências 2 235,4 2 317,1 81,7 3,7
AL
AR
Execução Variação Homóloga Contrib. VH
(em p.p.)
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental
DGO Síntese da Execução Orçamental
setembro de 2018
33
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental
SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE
Em setembro, o saldo do SNS situou-se em -226,6 milhões de euros, representando um agravamento de 92,8
milhões de euros face ao período homólogo, e que se traduz num aumento de 2,8% da receita, inferior em
1,2 p.p. ao da despesa19.
Quadro 23 – Execução Financeira do Serviço Nacional de Saúde
Fonte: Administração Central do Sistema de Saúde, I.P.
O maior contributo para o aumento da despesa ficou a dever-se aos fornecimentos e serviços externos (2,2
p.p.) – onde se destacam os meios complementares de diagnóstico e terapêutica (0,6 p.p.), os produtos
vendidos em farmácias (0,6 p.p.) e a despesa com material de consumo clínico (0,4 p.p.) – e os gastos com
pessoal (1,4 p.p.)20.
A variação positiva na receita resultou, essencialmente, das transferências correntes (contributo de 3 p.p.,
tendo aumentado 200,5 milhões de euros), com particular destaque para o aumento das transferências do
OE (223,3 milhões de euros).
19 Segundo o relatório enviado pela ACSS (Serviços Nacional de Saúde – Execução Financeira- abril de 2018), com a introdução do SNCAP foi
necessário adaptar a Conta do SNS às novas normas de contabilidade pública, com impacto na comparabilidade com anos anteriores. Apesar da
apresentação da Conta do SNS procurar minimizar esse efeito, algumas rubricas da receita e da despesa poderão registar variações que resultam
efetivamente da alteração do normativo. 20 Segundo os dados do Portal do SNS, o número de efetivos aumentou, até agosto, 1,8% (+2.148 trabalhadores) em termos homólogos.
https://www.sns.gov.pt/monitorizacao-do-sns/analise-mensal-do-balanco-social/
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 ago set ago set
Transferências correntes 6 374,4 6 574,9 245,3 200,5 4,4 3,1 3,0
Jogos Sociais 85,3 91,4 6,1 6,1 7,2 7,2 0,1
Venda de Bens e Serviços Correntes 107,5 106,8 -10,3 -0,7 -12,7 -0,7 0,0
Taxas Moderadoras 121,8 119,0 2,2 -2,8 2,0 -2,3 0,0
Outras receitas 94,1 77,9 -17,2 -16,2 -19,7 -17,2 -0,2
Receita total 6 783,1 6 970,0 226,1 186,9 3,8 2,8
Despesas com pessoal 2 783,4 2 877,2 82,2 93,8 3,4 3,4 1,4
Fornecimentos e serviços externos 4 014,8 4 165,4 136,2 150,6 3,8 3,8 2,2
dos quais:
Produtos Farmacêuticos 908,6 902,8 7,1 -5,8 0,9 -0,6 -0,1
Material de consumo clinico 331,6 357,7 18,6 26,1 6,3 7,9 0,4
Produtos vendidos em farmácias 961,7 1 001,9 37,4 40,2 4,4 4,2 0,6
Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica 652,7 693,4 34,0 40,7 5,8 6,2 0,6
Parcerias público-privadas (PPP) 333,3 343,0 4,6 9,7 1,5 2,9 0,1
Outra despesa 118,7 154,0 33,7 35,3 31,8 29,7 0,5
Despesa total 6 916,9 7 196,6 252,1 279,7 4,1 4,0
Saldo -133,8 -226,6 -26,0 -92,8
Contributo
VH set
(em p.p.)
ExecuçãoAbsoluta (%)
Variação Homóloga
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental
34 DGO Síntese da Execução Orçamental setembro de 2018
OPERAÇÕES COM ATIVOS FINANCEIROS
A despesa do Estado com ativos financeiros ascendeu, em setembro, a 144,9 milhões de euros,
principalmente proveniente de empréstimos a médio e longo prazo concedidos ao Metro do Porto, S.A. (78,0
milhões de euros) e ao Metropolitano de Lisboa, E.P.E. (29,7 milhões de euros) e dotações de capital ao
Metropolitano de Lisboa, E.P.E. (30,7 milhões de euros).
No período de janeiro a setembro, a despesa com ativos financeiros totalizou 2.071,9 milhões de euros, dos
quais:
- 1.118,3 milhões de euros em empréstimos a médio e longo prazo concedidos ao Fundo de Resolução (430
milhões de euros), ao Metropolitano de Lisboa, E.P.E. (361,3 milhões de euros), ao Fundo de Recuperação de
Créditos (121,4 milhões de euros), ao Metro do Porto, S.A. (189,3 milhões de euros), à Sociedade de
Transportes Coletivos do Porto (8,4 milhões de euros), à Transtejo, S.A. (6 milhões de euros), ao IFRRU (1,1
milhões de euros), a países terceiros (0,6 milhões de euros) e à Administração Local (0,1 milhões de euros).
- 947,2 milhões de euros em dotações de capital atribuídas à Infraestruturas de Portugal, S.A. (740 milhões
de euros), ao Metropolitano de Lisboa, E.P.E. (94,7 milhões de euros), à CP - Comboios de Portugal, E.P.E.
(54,9 milhões de euros), à Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (18,2 milhões de euros), ao Fundo de
Apoio Municipal (17,4 milhões de euros), à EDIA, S.A. (8 milhões de euros), aos Hospitais EPE (7 milhões de
euros), a Instituições de crédito (6,3 milhões de euros), à SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde,
E.P.E. (0,6 milhões de euros) e ao Fundo de Recuperação de Empresas (0,1 milhão de euros).
Quadro 24 – Despesa com ativos financeiros do Estado
Fonte: Ministério das Finanças.
Período: janeiro a setembro € Milhões
OrçamentoExecução
Acumulada
2018 ago-18 set-18 2018
Empréstimos a curto prazo 10,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Empréstimos a médio e longo prazo 4 191,1 1,2 107,7 1 118,3 26,7
Entidades públicas 56,7 0,0 0,0 129,8 229,1
Entidades públicas reclassificadas 2 862,3 0,0 107,7 986,6 34,5
Administração Local 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0
Empréstimo quadro - BEI 90,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Países terceiros 20,0 0,0 0,0 0,6 3,1
Fundo de Resolução Europeu 897,3 0,0 0,0 0,0 0,0
IFRRU 264,8 1,1 0,0 1,1 0,4
Dotações de capital 2 466,8 25,0 37,0 947,2 38,4
Fundo de Recuperação de Empresas 0,8 0,0 0,0 0,1 14,9
Empresas públicas não financeiras 650,6 0,0 0,0 18,2 2,8
Instituições de Crédito 8,5 0,0 6,3 6,3 74,0
FAM (Fundo de Apoio Municipal) 46,4 0,0 0,0 17,4 37,5
Empresas públicas reclassificadas 1 760,6 25,0 30,7 905,2 51,4
Expropriações 2,0 0,0 0,0 0,3 17,3
Execução de garantias 78,8 0,1 0,2 5,1 6,5
Participações em organizações internacionais 28,6 0,0 0,0 0,9 3,2
Total dos ativos financeiros 6 777,3 26,3 144,9 2 071,9 30,6
Grau de
Execução (%)
Execução Mensal
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental
DGO Síntese da Execução Orçamental
setembro de 2018
35
Em setembro, a receita de ativos financeiros ascendeu a 37,7 milhões de euros, sendo principalmente
proveniente de recuperação de créditos garantidos (16,5 milhões de euros), de amortizações de empréstimos
a médio e longo prazo provenientes de municípios (14,6 milhões de euros) e juros de países terceiros e
organizações internacionais (6,1 milhões de euros).
No período de janeiro a setembro, a receita com ativos financeiros totalizou 938,5 milhões de euros, dos
quais:
- 482,2 milhões de euros em rendimentos de propriedade, repartidos por dividendos (416,1 milhões de euros)
e juros (66,1 milhões de euros), na sua maioria provenientes da Região Autónoma da Madeira ao abrigo do
Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (46,7 milhões de euros);
- 268,1 milhões de euros em amortizações de empréstimos a médio e longo prazo, destacando-se a
Administração Local (149,0 milhões de euros), a Região Autónoma da Madeira ao abrigo do Programa de
Ajustamento Económico e Financeiro (61,2 milhões de euros), a Região Autónoma dos Açores no âmbito do
Acordo de Assistência Financeira (15 milhões de euros) e o IHRU (10,5 milhões de euros).
- 188,2 milhões de euros, referentes, na sua maioria, à recuperação da garantia prestada ao BPP em 2010.
Quadro 25 – Principal receita de ativos financeiros do Estado
Fonte: Ministério das Finanças.
Período: janeiro a setembro € Milhões
OrçamentoExecução
acumulada
2018 ago-18 set-18 2018
Rendimentos de propriedade 711,0 25,4 6,6 482,2 67,8
Juros 198,4 25,4 6,6 66,1 33,3
Dividendos 512,5 0,0 0,0 416,1 81,2
Títulos a médio e longo prazo - Sociedades financeiras 0,0 0,0 0,0 0,0 -
Amortizações de empréstimos a médio e longo prazo 591,1 90,8 14,6 268,1 45,4
Outros ativos financeiros 0,0 167,0 16,5 188,2 0,0
Total 1 302,1 283,2 37,7 938,5 72,1
Execução mensal Grau de
execução
(%)
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental
36 DGO Síntese da Execução Orçamental setembro de 2018
DÍVIDA NÃO FINANCEIRA DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS
Em setembro, o passivo não financeiro das Administrações Públicas (AP) situou-se em 2.148 milhões de
euros, representando um aumento de 111 milhões de euros face ao período homólogo e que reflete mais 220
milhões de euros na Administração Central, parcialmente anulado pela diminuição do passivo na
Administração Regional (-88 milhões de euros) e na Administração Local (-21 milhões de euros).
O aumento acima mencionado resulta, essencialmente, do diferente registo da contribuição financeira para
a União Europeia que, em 2018, passou a ser registada no momento da emissão do pedido de pagamento da
Comissão Europeia (não refletido em 2017), embora não considerada como valor em dívida, o que dá origem
a um aumento de 131 milhões de euros das transferências para fora das AP na Administração Central. Sem
este efeito, as transferências para fora das AP teriam diminuído 8 milhões de euros. Destacam-se, também,
os aumentos verificados na aquisição de bens e serviços (129 milhões de euros) e nas transferências para as
Administrações Públicas (15 milhões de euros). Em sentido inverso, destacam-se as diminuições na
componente de outras despesas (125 milhões de euros) e na aquisição de bens de capital (36 milhões de
euros).
Em comparação com o mês anterior, registou-se um aumento de 8 milhões de euros no stock do passivo,
para a qual contribuiu a Administração Regional (38 milhões de euros) e a Administração Central (4 milhões
de euros). Na Administração Local registou-se uma diminuição de 34 milhões de euros.
Gráfico 10 – Passivo não financeiro das Administrações Públicas – Stock em final de período
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental
DGO Síntese da Execução Orçamental
setembro de 2018
37
No final de setembro, os pagamentos em atraso das entidades públicas ascenderam a 1.136 milhões de
euros, representando uma diminuição de 70 milhões de euros relativamente ao período homólogo e um
aumento 91 milhões de euros face ao final do mês anterior.
Gráfico 11 – Pagamentos em atraso das entidades públicas – Stock em final de período
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
Para a evolução homóloga, contribuíram, essencialmente, os Hospitais EPE, com uma diminuição de 102
milhões de euros. Em sentido inverso, observou-se um aumento na Administração Central e na
Administração Local, (ambas com 13 milhões de euros) e na Administração Regional (12 milhões de euros).
Face ao mês anterior, o aumento registado ficou a dever-se, sobretudo, aos Hospitais EPE (86 milhões de
euros).
4. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental
38 DGO Síntese da Execução Orçamental setembro de 2018
OPERAÇÕES COM REGISTO DIFERENCIADO EM CONTAS NACIONAIS
Quadro 26 – Fatores explicativos com impacto na variação homóloga com efeito diferenciado em contas nacionais
Período: janeiro a setembro € Milhões
CN vs CP
2017 2018 2017 2018 VHA
Efeito Saldo -1 190 -1 505 -1 068 -1 235 147
Receita 122 116 103 13 -83
[1] Restituições da U.E. 85 116 103 13 -121
[2] Alienação de aeronaves F-16 à República
da Roménia
24 0 0 0 24
[3] Licenças 4-G 14 0 0 0 14
Despesa 1 312 1 620 1 170 1 248 -230
[4] Contribuição financeira para a U.E. 1 136 1 260 1 112 1 248 12
[5] Juros de Swaps 176 306 0 0 -130
[6] Taxa de proteção civil da CM lisboa 0 54 59 0 -113
Observações:[1]
[2]
[3]
[4]
[5]
[6]
Em contas nacionais, a receita foi registada em 2012.
Em contas nacionais o impacto na despesa da contribuição financeira para a U.E. tem por
base o ano a que respeita o orçamento ao qual a contribuição respeita.
Em contas nacionais, a devolução da Taxa de Proteção Civil foi registada em 2017.
Impacto em
CP
Impacto em
CN
As restituições provenientes da U.E. são efetuadas no ano seguinte aos orçamentos que lhes
deram origem, pelo que em contas nacionais foram contabilizados nesses anos. Os valores
recebidos em 2018 respeitam a 2017.
Em contas nacionais, o registo é efetuado no ato da entrega por abate à despesa em FBCF.
Regularização de pagamentos (em dívida até à altura da celebração do acordo) por força de
processos judiciais relativos a contratos swap. Em contas nacionais, esta despesa - referente
à Metro do Porto, Metropolitano de Lisboa e à RAM - é considerada uma operação financeira,
não tendo, por essa via, impacto no saldo.
DGO Síntese da Execução Orçamental
setembro de 2018
39
1. Receita, despesa e saldo das Administrações Públicas
2. Conta Consolidada das Administrações Públicas
3. Conta Consolidada da Administração Central e Segurança Social
4. Conta Consolidada da Administração Central
5. Execução Orçamental do Estado
6. Receita do Estado
7. Execução Orçamental dos Serviços e Fundos Autónomos
8. Execução Orçamental das Entidades Públicas Reclassificadas
9. Execução Orçamental da Caixa Geral de Aposentações
10. Execução Orçamental da Segurança Social, por natureza
11. Execução Orçamental da Segurança Social por classificação económica
12. Execução Orçamental da Administração Regional
13. Execução Orçamental da Administração Local
14. Despesa com Ativos Financeiros do Estado
15. Execução financeira consolidada do Serviço Nacional de Saúde
16. Dívida não Financeira das Administrações Públicas
17. Indicadores Físicos e Financeiros do Sistema de Proteção Social da Função Pública
18. Efeitos temporários/especiais na Conta da Administração Central e Segurança Social
19. Estimativas de execução consideradas na conta da Administração Central
20.Conta consolidada da Administração Central
21.Execução Orçamental do Estado
22.Execução da Receita do Estado
23.Execução Orçamental dos Serviços e Fundos Autónomos
24.Execução Orçamental das Entidades Públicas Reclassificadas
25.Execução Orçamental da Caixa Geral de Aposentações
26.Execução Orçamental da Segurança Social, por natureza
27.Execução Orçamental da Segurança Social por classificação económica
28.Execução Orçamental da Administração Regional
29.Execução Orçamental da Administração Local
30.Despesa com Ativos Financeiros do Estado
DGOSíntese da Execução Orçamental
setembro de 2018A 1
1 - Receita, despesa e saldo das Administrações Públicas
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 2017 2018 2017 2018 Receita Despesa
Administração Central e Segurança Social -953,7 737,5 54 335,1 57 368,0 55 288,8 56 630,5 5,6 2,4Administração Central (AC) -2 616,8 -1 107,1 42 671,8 44 702,8 45 288,6 45 809,9 4,8 1,2
Subsetor Estado / Serviços integrados -2 913,6 -1 189,7 33 676,5 35 520,6 36 590,1 36 710,3 5,5 0,3Serviços e Fundos Autónomos 296,8 82,6 21 644,1 22 221,4 21 347,4 22 138,8 2,7 3,7
do qual: Entidades Públicas Reclassificadas (EPR) -832,3 -1 154,8 6 354,0 6 842,7 7 186,3 7 997,5 7,7 11,3Segurança Social 1 663,1 1 844,6 19 540,1 20 092,3 17 877,0 18 247,7 2,8 2,1
Administração Regional -145,4 -39,9 1 743,1 1 820,6 1 888,5 1 860,5 4,4 -1,5Administração Local 551,9 639,9 5 675,5 5 868,0 5 123,6 5 228,1 3,4 2,0
Administrações Públicas -547,2 1 337,5 59 308,5 62 517,5 59 855,8 61 180,0 5,4 2,2Nota:
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
Valores na ótica de caixa (Contabilidade Pública) não consolidados de fluxos inter-setoriais; divergências relativamente aos valores publicados em 2017 devem-se a atualizações de valores.
Saldo Receita Despesa Variação Homóloga Acumulada (%)
A 2DGOSíntese da Execução Orçamentalsetembro de 2018
2 - Conta Consolidada das Administrações Públicas
Período: janeiro a setembro € Milhões
CGE 2017 Orçamento 2018
Administrações Públicas
EstadoServiços e
Fundos Autónomos
Adm. Local e Regional
Segurança Social
Administrações Públicas
EstadoServiços e
Fundos Autónomos
Adm. Local e Regional
Segurança Social
Administrações Públicas
Administrações Públicas
Receita corrente 79 119,3 33 606,3 20 204,0 7 056,4 19 533,9 57 928,5 35 463,9 20 681,8 7 330,9 20 088,5 61 191,5 82 873,8Receita Fiscal 47 717,7 31 101,6 518,9 3 316,6 173,6 35 110,6 32 777,0 465,8 3 568,7 180,4 36 991,8 48 834,5
Impostos diretos 21 765,5 13 429,6 0,0 2 488,4 0,0 15 918,0 14 345,0 0,0 2 669,3 0,0 17 014,4 21 905,3Impostos indiretos 25 952,2 17 672,0 518,9 828,1 173,6 19 192,6 18 431,9 465,8 899,3 180,4 19 977,4 26 929,1
Contribuições de Segurança Social 19 766,2 47,4 2 932,6 7,4 11 571,5 14 558,9 47,8 2 842,9 0,4 12 383,9 15 274,9 20 469,1Outras receitas correntes 11 621,7 2 452,2 16 739,3 3 729,8 7 788,8 8 194,6 2 631,5 17 363,4 3 742,9 7 524,2 8 891,3 13 561,3
Diferenças de consolidação 13,6 5,2 13,3 2,6 0,0 64,4 7,7 9,8 19,0 0,0 33,5 8,8Receita de capital 2 017,7 70,2 1 440,1 643,2 6,2 1 380,1 56,7 1 539,6 638,6 3,8 1 326,0 3 480,3Diferenças de consolidação 32,6 0,8 0,0 7,4 0,0 16,0 7,0 0,0 2,3 0,0 7,1 25,6
Receita efectiva 81 137,0 33 676,5 21 644,1 7 699,6 19 540,1 59 308,5 35 520,6 22 221,4 7 969,5 20 092,3 62 517,5 86 354,1
Despesa corrente 78 421,5 35 593,6 19 514,5 5 888,6 17 862,5 56 387,1 35 573,9 20 183,7 5 922,0 18 239,9 57 546,0 83 051,0Despesas com o pessoal 20 159,4 6 884,2 5 077,7 2 680,3 194,1 14 836,4 6 712,9 5 090,6 2 701,2 191,1 14 695,8 20 175,9Aquisição de bens e serviços 11 864,2 614,1 5 181,1 2 243,0 30,7 8 067,6 622,2 5 797,6 2 183,7 42,8 8 645,5 12 976,4Juros e outros encargos 8 299,6 5 374,9 588,4 284,7 1,9 6 128,9 5 475,2 658,8 301,3 4,8 6 364,7 8 426,3Transferências correntes 35 574,7 22 304,3 8 125,9 470,4 17 377,6 26 018,6 22 323,5 8 146,2 487,4 17 630,2 26 369,5 37 407,4Subsídios 945,9 38,8 313,8 89,1 251,3 603,0 44,5 254,4 80,4 363,8 626,6 1 347,2Outras despesas correntes 1 525,7 377,2 227,5 116,6 6,8 728,1 395,6 236,2 164,5 7,2 803,4 2 411,8
Diferenças de consolidação 52,0 0,0 0,1 4,5 0,0 4,5 0,0 0,0 3,4 0,0 40,5 305,9Despesa de capital 5 270,5 996,5 1 832,9 1 404,5 14,5 3 468,7 1 136,4 1 955,1 1 447,5 7,8 3 634,0 6 839,6
Investimentos 4 157,3 146,5 1 342,8 1 165,5 10,9 2 665,6 174,6 1 462,7 1 131,6 6,7 2 775,5 5 484,8Transferências de capital 983,7 820,9 438,7 227,2 3,6 710,8 955,8 480,4 233,7 1,1 740,8 1 313,3Outras despesas de capital 61,7 29,2 0,2 11,8 0,0 41,2 6,0 0,1 82,2 0,0 88,4 41,5
Diferenças de consolidação 67,8 0,0 51,2 0,0 0,0 51,2 0,0 11,8 0,0 0,0 29,3 0,0
Despesa efectiva 83 692,0 36 590,1 21 347,4 7 293,1 17 877,0 59 855,8 36 710,3 22 138,8 7 369,5 18 247,7 61 180,0 89 890,6
Saldo global -2 555,0 -2 913,6 296,8 406,5 1 663,1 -547,2 -1 189,7 82,6 600,0 1 844,6 1 337,5 -3 536,5Despesa primária 75 392,4 31 215,2 20 759,0 7 008,4 17 875,1 53 726,9 31 235,1 21 480,0 7 068,2 18 242,8 54 815,3 81 464,3Saldo corrente 697,8 -1 987,3 689,5 1 167,8 1 671,4 1 541,4 -110,0 498,0 1 408,9 1 848,6 3 645,5 -177,2Saldo de capital -3 252,8 -926,3 -392,7 -761,3 -8,3 -2 088,6 -1 079,7 -415,4 -808,8 -4,0 -2 307,9 -3 359,3Saldo primário 5 744,6 2 461,3 885,2 691,2 1 665,0 5 581,6 4 285,5 741,4 901,3 1 849,5 7 702,2 4 889,8
Notas:
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
Orçamento 2018
EstadoServiços e
Fundos Autónomos
Adm. Local e Regional
Segurança Social
Administrações Públicas
EstadoServiços e
Fundos Autónomos
Adm. Local e Regional
Segurança Social
Administrações Públicas
VH implícita ao OE (%)
Receita corrente 1 857,7 477,8 274,5 554,6 3 263,0 5,5 2,4 3,9 2,8 5,6 4,2Receita Fiscal 1 675,4 -53,1 252,1 6,8 1 881,1 5,4 -10,2 7,6 3,9 5,4 3,4
Impostos directos 915,4 0,0 180,9 0,0 1 096,3 6,8 - 7,3 - 6,9 1,8Impostos indirectos 760,0 -53,1 71,2 6,8 784,8 4,3 -10,2 8,6 3,9 4,1 4,7
Contribuições de Segurança Social 0,4 -89,7 -7,0 812,4 716,1 0,9 -3,1 -95,1 7,0 4,9 4,3Outras receitas correntes 179,3 624,1 13,0 -264,5 696,7 7,3 3,7 0,3 -3,4 8,5 10,6
Diferenças de consolidação 2,6 -3,5 16,4 0,0 -30,9 49,6 -26,2 n.r - -48,0 -Receita de capital -13,5 99,5 -4,6 -2,4 -54,0 -19,3 6,9 -0,7 -38,9 -3,9 36,0Diferenças de consolidação 6,2 0,0 -5,1 0,0 -9,0 - - - - - -
Receita efectiva 1 844,1 577,3 269,9 552,2 3 209,0 5,5 2,7 3,5 2,8 5,4 5,2
Despesa corrente -19,7 669,2 33,4 377,5 1 158,9 -0,1 3,4 0,6 2,1 2,1 5,2Despesas com o pessoal -171,3 12,9 20,9 -3,0 -140,5 -2,5 0,3 0,8 -1,6 -0,9 0,9Aquisição de bens e serviços 8,1 616,5 -59,2 12,1 578,0 1,3 11,9 -2,6 39,3 7,2 6,3Juros e outros encargos 100,3 70,4 16,6 3,0 235,8 1,9 12,0 5,8 156,5 3,8 2,1Transferências correntes 19,1 20,3 16,9 252,6 350,9 0,1 0,2 3,6 1,5 1,3 5,3Subsídios 5,7 -59,4 -8,7 112,5 23,5 14,6 -18,9 -9,7 44,8 3,9 0,0Outras despesas correntes 18,4 8,6 47,9 0,3 75,3 4,9 3,8 41,1 5,1 10,3 70,0
Diferenças de consolidação 0,0 -0,1 -1,0 0,0 35,9 - - - - - -Despesa de capital 139,9 122,2 43,0 -6,7 165,3 14,0 6,7 3,1 -46,4 4,8 22,1
Investimentos 28,1 119,9 -33,9 -4,2 110,0 19,2 8,9 -2,9 -38,6 4,1 21,8Transferências de capital 134,9 41,7 6,5 -2,5 30,0 16,4 9,5 2,9 -70,0 4,2 37,3Outras despesas de capital -23,1 0,0 70,3 0,0 47,2 -79,3 -7,7 n.r - 114,7 -64,6
Diferenças de consolidação 0,0 -39,4 0,0 0,0 -21,9 - - - - - -
Despesa efectiva 120,2 791,4 76,4 370,7 1 324,2 0,3 3,7 1,0 2,1 2,2 6,3
Saldo global 1 723,9 -214,2 193,5 181,5 1 884,8Despesa primária 19,9 721,1 59,8 367,8 1 088,4 0,1 3,5 0,9 2,1 2,0Saldo corrente 1 877,3 -191,5 241,0 177,2 2 104,1Saldo de capital -153,4 -22,7 -47,5 4,3 -219,3Saldo primário 1 824,2 -143,8 210,1 184,5 2 120,5
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
setembro 2018
Variação Homóloga Absoluta Variação Homóloga Relativa
setembro 2017 setembro 2018
A execução da Administração Regional e Local acima identificada difere da soma da execução dos setores (12 - Adm R e 13 - Adm Loc) devido à inclusão de uma estimativa das freguesias na conta consolidada.
DGOSíntese da Execução Orçamental
setembro de 2018A 3
3 - Conta Consolidada da Administração Central e Segurança Social
Período: janeiro a setembro € Milhões
CGE OrçamentoGrau de
Execução (%)
2017 2018 2017 2018 2018 Relativa (%)Contributo VH (p.p.)
Receita corrente 72 741,4 76 083,7 53 328,9 56 390,5 74,1 5,7 5,6 4,6Receita fiscal 43 142,3 44 016,5 31 794,0 33 423,1 75,9 5,1 3,0 2,0
Impostos diretos 18 334,7 18 259,0 13 429,6 14 345,0 78,6 6,8 1,7 -0,4Impostos indiretos 24 807,6 25 757,5 18 364,5 19 078,1 74,1 3,9 1,3 3,8
Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE 19 756,2 20 459,1 14 551,5 15 274,6 74,7 5,0 1,3 3,6Transferências Correntes 1 854,5 2 982,9 969,7 1 170,2 39,2 20,7 0,4 60,8
Administrações Públicas 84,3 82,7 61,3 63,5 76,7 3,4 0,0 -1,9Outras 1 770,1 2 900,2 908,4 1 106,7 38,2 21,8 0,4 63,8
Outras receitas correntes 7 952,8 8 616,3 5 948,1 6 470,8 75,1 8,8 1,0 8,3Diferenças de consolidação 35,6 8,8 65,6 51,8
Receita de capital 1 498,4 2 449,9 1 006,2 977,5 39,9 -2,9 -0,1 63,5Venda de bens de investimento 237,2 381,8 152,9 130,2 34,1 -14,9 0,0 60,9Transferências de Capital 1 199,2 1 984,7 813,2 798,1 40,2 -1,9 0,0 65,5
Administrações Públicas 7,3 11,5 3,0 3,7 32,1 21,2 0,0 56,8Outras 1 191,8 1 973,2 810,2 794,4 40,3 -1,9 0,0 65,6
Outras receitas de capital 48,6 71,9 39,2 42,1 58,6 7,3 0,0 47,9Diferenças de consolidação 13,4 11,5 0,9 7,1
Receita efetiva 74 239,8 78 533,6 54 335,1 57 368,0 73,0 5,6 5,8
Despesa corrente 73 614,1 78 148,7 52 955,3 54 153,9 69,3 2,3 2,2 6,2Despesas com o pessoal 16 514,7 16 584,1 12 156,1 11 994,6 72,3 -1,3 -0,3 0,4
Remunerações Certas e Permanentes 11 808,0 12 222,7 8 721,1 8 612,2 70,5 -1,2 -0,2 3,5Abonos Variáveis ou Eventuais 1 006,4 968,9 739,6 738,1 76,2 -0,2 0,0 -3,7Segurança social 3 700,3 3 392,5 2 695,4 2 644,3 77,9 -1,9 -0,1 -8,3
Aquisição de bens e serviços 8 705,6 9 527,6 5 824,6 6 461,8 67,8 10,9 1,2 9,4Juros e outros encargos 7 992,8 8 159,1 5 901,5 6 117,0 75,0 3,7 0,4 2,1Transferências correntes 38 189,5 40 179,0 27 930,2 28 343,5 70,5 1,5 0,7 5,2
Administrações Públicas 3 202,1 3 348,6 2 359,1 2 438,0 72,8 3,3 0,1 4,6Outras 34 987,4 36 830,4 25 571,2 25 905,4 70,3 1,3 0,6 5,3
Subsídios 842,1 1 321,1 531,4 573,1 43,4 7,8 0,1 56,9Outras despesas correntes 1 350,4 2 225,7 611,5 638,9 28,7 4,5 0,0 64,8Diferenças de consolidação 19,0 152,1 0,1 25,0
Despesa de capital 3 473,2 4 801,3 2 333,5 2 476,7 51,6 6,1 0,3 38,2Investimento 2 328,8 3 459,1 1 500,1 1 643,9 47,5 9,6 0,3 48,5Transferências de capital 1 044,1 1 330,5 752,2 780,9 58,7 3,8 0,1 27,4
Administrações Públicas 362,5 383,8 264,6 270,7 70,5 2,3 0,0 5,9Outras 681,6 946,7 487,6 510,2 53,9 4,7 0,0 38,9
Outras despesas de capital 32,5 11,6 29,3 6,2 53,2 -78,9 0,0 -64,1Diferenças de consolidação 67,8 0,0 52,0 45,7
Despesa efetiva 77 087,3 82 950,0 55 288,8 56 630,5 68,3 2,4 7,6
Saldo global -2 847,5 -4 416,4 -953,7 737,5
Despesa primária 69 094,6 74 790,9 49 387,4 50 513,5 2,3 2,0Saldo corrente -872,7 -2 065,1 373,6 2 236,6Saldo de capital -1 974,8 -2 351,3 -1 327,3 -1 499,1Saldo primário 5 145,2 3 742,7 4 947,8 6 854,5Ativos financeiros líquidos de reembolsos 1 876,2 6 605,7 985,3 584,5dos quais Receitas de:
Alienação de partes de Capital 0,3 0,0 0,3 0,0Passivos financeiros líquidos de amortizações 6 973,6 12 109,6 15 524,3 5 545,2
Notas:
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
Execução AcumuladaVariação Homóloga
Acumulada VH implícita ao OE (%)
Os dados de 2017 são mensalmente revistos e atualizados face ao publicado nas Sínteses de Execução Orçamental de 2017.A variação implícita ao OE-2018 resulta da comparação com a execução final de 2017.
A 4DGOSíntese da Execução Orçamentalsetembro de 2018
4 - Conta Consolidada da Administração Central
Período: janeiro a setembro € Milhões
CGE OrçamentoGrau de
Execução (%)
2017 2018 2017 2018 2018 Relativa (%)Contributo VH
(p.p.)
Receita corrente 56 572,5 58 543,9 41 671,0 43 728,5 74,7 4,9 4,8 3,5Receita fiscal 42 901,8 43 794,7 31 620,4 33 242,7 75,9 5,1 3,8 2,1
Impostos diretos 18 334,7 18 259,0 13 429,6 14 345,0 78,6 6,8 2,1 -0,4Impostos indiretos 24 567,1 25 535,7 18 190,9 18 897,7 74,0 3,9 1,7 3,9
Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE 4 041,8 3 949,2 2 980,0 2 890,7 73,2 -3,0 -0,2 -2,3Transferências Correntes 2 231,0 2 552,9 1 578,3 1 624,8 63,6 2,9 0,1 14,4
Administrações Públicas 1 470,4 1 648,7 1 119,8 1 123,6 68,2 0,3 0,0 12,1Outras 760,6 904,2 458,5 501,2 55,4 9,3 0,1 18,9
Outras receitas correntes 7 384,3 8 238,3 5 459,7 5 918,5 71,8 8,4 1,1 11,6Diferenças de consolidação 13,6 8,8 32,5 51,8
Receita de capital 1 488,3 2 439,1 1 000,8 974,3 39,9 -2,6 -0,1 63,9Venda de bens de investimento 227,1 371,2 147,5 127,0 34,2 -13,9 0,0 63,5Transferências de Capital 1 199,6 1 986,0 813,3 798,2 40,2 -1,9 0,0 65,6
Administrações Públicas 7,7 12,9 3,1 3,8 29,4 22,1 0,0 66,9Outras 1 191,8 1 973,1 810,2 794,4 40,3 -1,9 0,0 65,6
Outras receitas de capital 48,6 71,9 39,2 42,1 58,6 7,2 0,0 47,8Diferenças de consolidação 13,1 10,1 0,8 7,0
Receita efetiva 58 060,8 60 983,1 42 671,8 44 702,8 73,3 4,8 5,0
Despesa corrente 59 548,5 61 583,6 42 968,8 43 340,5 70,4 0,9 0,8 3,4Despesas com o pessoal 16 253,1 16 300,3 11 961,9 11 803,5 72,4 -1,3 -0,3 0,3
Remunerações Certas e Permanentes 11 597,8 11 992,9 8 565,0 8 458,5 70,5 -1,2 -0,2 3,4Abonos Variáveis ou Eventuais 1 003,3 965,7 737,4 735,7 76,2 -0,2 0,0 -3,7Segurança social 3 652,0 3 341,7 2 659,6 2 609,3 78,1 -1,9 -0,1 -8,5
Aquisição de bens e serviços 8 653,7 9 415,9 5 793,9 6 419,0 68,2 10,8 1,4 8,8Juros e outros encargos 7 990,2 8 149,4 5 899,6 6 112,3 75,0 3,6 0,5 2,0Transferências Correntes 25 070,6 25 261,4 18 356,0 18 075,0 71,6 -1,5 -0,6 0,8
Administrações Públicas 12 056,4 11 712,4 9 020,5 8 615,1 73,6 -4,5 -0,9 -2,9Outras 13 014,2 13 549,0 9 335,5 9 459,9 69,8 1,3 0,3 4,1
Subsídios 558,0 559,3 352,6 298,9 53,4 -15,2 -0,1 0,2Outras despesas correntes 1 003,9 1 872,3 604,7 631,7 33,7 4,5 0,1 86,5Diferenças de consolidação 19,0 25,0 0,1 0,0
Despesa de capital 3 445,7 4 744,6 2 319,8 2 469,5 52,0 6,5 0,3 37,7Investimento 2 306,0 3 408,5 1 489,2 1 637,3 48,0 9,9 0,3 47,8Transferências de capital 1 039,4 1 324,4 749,3 780,4 58,9 4,1 0,1 27,4
Administrações Públicas 363,8 385,7 265,4 271,2 70,3 2,2 0,0 6,0Outras 675,5 938,8 483,9 509,1 54,2 5,2 0,1 39,0
Outras despesas de capital 32,5 11,6 29,3 6,2 53,2 -78,9 -0,1 -64,1Diferenças de consolidação 67,8 0,0 52,0 45,7
Despesa efetiva 62 994,2 66 328,2 45 288,6 45 809,9 69,1 1,2 5,3
Saldo global -4 933,4 -5 345,2 -2 616,8 -1 107,1 Por memória:
Despesa primária 55 004,0 58 178,8 39 389,0 39 697,6 0,8 0,7Saldo corrente -2 976,1 -3 039,7 -1 297,8 388,0Saldo de capital -1 957,3 -2 305,4 -1 319,0 -1 495,1Saldo primário 3 056,8 2 804,2 3 282,8 5 005,2
Notas:Os dados de 2017 são mensalmente revistos e atualizados face ao publicado nas Sínteses de Execução Orçamental de 2017.
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
Execução AcumuladaVariação Homóloga
Acumulada Variação implícita ao
OE (%)
A variação implícita ao OE-2018 resulta da comparação com a execução final de 2017.
DGOSíntese da Execução Orçamental
setembro de 2018A 5
5 - Execução Orçamental do Estado
Período: janeiro a setembro € Milhões
CGE OrçamentoGrau de
Execução (%)
2017 2018 2017 2018 2018 Relativa (%)Contributo VH
(p.p.)
Receita corrente 45 532,7 46 789,3 33 606,3 35 463,9 75,8 5,5 5,5 2,8Receita Fiscal 42 211,4 43 108,0 31 101,6 32 777,0 76,0 5,4 5,0 2,1
Impostos diretos 18 334,7 18 259,0 13 429,6 14 345,0 78,6 6,8 2,7 -0,4Impostos indiretos 23 876,8 24 849,0 17 672,0 18 431,9 74,2 4,3 2,3 4,1
Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE 60,2 61,3 47,4 47,8 78,0 0,9 0,0 1,8Taxas, Multas e Outras Penalidades 888,6 975,7 672,1 723,7 74,2 7,7 0,2 9,8Transferências Correntes 663,9 816,3 495,8 519,1 63,6 4,7 0,1 23,0
Administração Central 391,3 409,3 292,5 311,8 76,2 6,6 0,1 4,6Outros subsectores das AP 200,4 238,1 155,1 138,6 58,2 -10,6 0,0 18,8União Europeia 55,9 128,7 34,2 46,7 36,3 36,3 0,0 130,0Outras transferências 16,2 40,3 13,9 21,9 54,4 57,5 0,0 147,8
Outras Receitas Correntes 1 705,9 1 819,2 1 284,3 1 388,7 76,3 8,1 0,3 6,6Diferenças de consolidação 2,7 8,8 5,15 7,7
Receita de capital 84,0 130,4 70,2 56,7 43,5 -19,3 0,0 55,3Venda de bens de investimento 26,5 23,4 24,5 4,4 18,9 -81,9 -0,1 -11,8Transferências de capital 28,9 89,3 19,7 38,7 43,4 96,1 0,1 208,8
Administração Central 14,9 35,2 9,9 14,9 42,4 50,3 0,0 137,3Outros subsectores das AP 1,6 1,6 0,4 0,3 21,2 -11,6 0,0 1,5União Europeia 10,5 50,8 7,9 21,7 42,8 173,5 0,0 381,8Outras transferências 1,9 1,6 1,5 1,7 106,4 15,8 0,0 -16,1
Outras Receitas de Capital 28,5 8,0 25,2 6,5 81,2 -74,2 -0,1 -71,9Diferenças de consolidação 0,0 9,7 0,8 7,0
Receita efetiva 45 616,6 46 919,7 33 676,5 35 520,6 75,7 5,5 2,9
Despesa corrente 48 672,5 50 228,6 35 593,6 35 573,9 70,8 -0,1 -0,1 3,2Despesas com o pessoal 9 323,7 9 161,0 6 884,2 6 712,9 73,3 -2,5 -0,5 -1,7
Remunerações Certas e Permanentes 6 671,6 6 826,8 4 927,8 4 819,4 70,6 -2,2 -0,3 2,3Abonos Variáveis ou Eventuais 367,7 365,0 270,3 274,3 75,2 1,5 0,0 -0,7Segurança social 2 284,3 1 969,2 1 686,1 1 619,2 82,2 -4,0 -0,2 -13,8
Aquisição de bens e serviços 1 067,5 1 551,6 614,1 622,2 40,1 1,3 0,0 45,3Juros e outros encargos 7 123,5 7 268,6 5 374,9 5 475,2 75,3 1,9 0,3 2,0Transferências correntes 30 478,4 30 705,3 22 304,3 22 323,5 72,7 0,1 0,1 0,7
Administração Central 16 425,6 16 660,5 11 797,7 12 082,2 72,5 2,4 0,8 1,4Outros subsectores das Administrações Públicas 11 742,6 11 370,1 8 801,1 8 378,3 73,7 -4,8 -1,2 -3,2União Europeia 1 688,5 2 034,9 1 270,8 1 424,8 70,0 12,1 0,4 20,5Outras transferências 621,6 639,9 434,7 438,2 68,5 0,8 0,0 2,9
Subsídios 95,6 123,1 38,8 44,5 36,1 14,6 0,0 28,8Outras despesas correntes 583,9 1 419,0 377,2 395,6 27,9 4,9 0,1 143,0Diferenças de consolidação 0,0 0,0 0,0 0,0
Despesa de capital 1 730,1 2 223,4 996,5 1 136,4 51,1 14,0 0,4 28,5Investimento 287,7 584,7 146,5 174,6 29,9 19,2 0,1 103,2Transferências de capital 1 404,3 1 632,8 820,9 955,8 58,5 16,4 0,4 16,3
Administração Central 954,4 1 184,5 500,1 640,8 54,1 28,1 0,4 24,1Outros subsectores das Administrações Públicas 346,3 354,7 256,1 257,0 72,5 0,4 0,0 2,4União Europeia 10,7 5,4 10,7 5,4 100,0 -49,7 0,0 -49,8Outras transferências 92,9 88,2 54,0 52,7 59,7 -2,5 0,0 -5,0
Outras despesas de capital 31,8 5,9 29,2 6,0 102,0 -79,3 -0,1 -81,4Diferenças de consolidação 6,2 0,0 0,0 0,0
Despesa efetiva 50 402,6 52 451,9 36 590,1 36 710,3 70,0 0,3 4,1
Saldo global -4 786,0 -5 532,2 -2 913,6 -1 189,7
Despesa primária 43 279,2 45 183,3 31 215,2 31 235,1 69,1 0,1 4,4Saldo corrente -3 139,8 -3 439,3 -1 987,3 -110,0Saldo de capital -1 646,1 -2 093,0 -926,3 -1 079,7Saldo primário 2 337,5 1 736,4 2 461,3 4 285,5
Ativos financeiros líquidos de reembolsos 5 160,2 6 255,8 3 775,8 1 616,1dos quais Receitas de:
Alienação de partes de Capital 0,3 0,0 0,3 0,0 -100,0Outros Ativos 1 283,4 763,5 1 200,5 455,8 -62,0
Passivos financeiros líquidos de amortizações 10 380,0 11 726,6 17 184,9 6 625,6
Nota:Exclui as operações da dívida pública do Fundo de Regularização da Dívida Pública (transferências correntes e de capital).Os dados de 2017 são mensalmente revistos e atualizados face ao publicado nas Sínteses de Execução Orçamental de 2017.
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
Execução AcumuladaVariação Homóloga
Acumulada Variação implícita ao
OE (%)
A variação implícita ao OE-2018 resulta da comparação com a execução final de 2017.
A 6DGOSíntese da Execução Orçamentalsetembro de 2018
6 - Receita do Estado
Período: janeiro a setembro € Milhões
CGE OrçamentoGrau de
Execução (%)
2017 2018 2017 2018 2018 Relativa (%)Contributo VH (p.p.)
Receita fiscal 42 211,4 43 108,0 31 101,6 32 777,0 76,0 5,4 5,0 2,1Impostos Diretos 18 334,7 18 259,0 13 429,6 14 345,0 78,6 6,8 2,7 -0,4
Imposto sobre o Rendimento Pessoas Singulares (IRS) 12 230,1 12 143,0 8 754,4 9 150,0 75,4 4,5 1,2 -0,7Imposto sobre o Rendimento Pessoas Coletivas (IRC) 5 751,7 5 645,0 4 371,5 4 883,8 86,5 11,7 1,5 -1,9Outros 352,9 471,0 303,7 311,2 66,1 2,5 0,0 33,5
Impostos Indiretos 23 876,8 24 849,0 17 672,0 18 431,9 74,2 4,3 2,3 4,1Imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP) 3 365,9 3 554,0 2 525,7 2 564,1 72,1 1,5 0,1 5,6Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 16 001,4 16 548,0 11 731,5 12 325,7 74,5 5,1 1,8 3,4Imposto sobre Veículos (ISV) 757,0 823,0 572,2 596,9 72,5 4,3 0,1 8,7Imposto de consumo sobre o tabaco 1 445,0 1 443,0 1 120,1 1 081,9 75,0 -3,4 -0,1 -0,1Imposto sobre álcool e bebidas alcoólicas (IABA) 279,4 293,0 209,3 218,8 74,7 4,5 0,0 4,9Imposto do selo 1 469,4 1 512,0 1 102,6 1 179,6 78,0 7,0 0,2 2,9Imposto Único de Circulação (IUC) 334,6 395,0 250,0 275,2 69,7 10,1 0,1 18,1Outros 224,1 281,0 160,6 189,8 67,5 18,2 0,1 25,4
Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE 60,2 61,3 47,4 47,8 78,0 0,9 0,0 1,8Comparticipações para a ADSE 0,0 0,0 0,0 0,0 - - 0,0 -Outros 60,2 61,3 47,4 47,8 78,0 0,9 0,0 1,8
Receita não fiscal 3 345,0 3 750,4 2 527,6 2 695,9 71,9 6,7 0,5 12,1Correntes 3 261,0 3 620,0 2 457,3 2 639,2 72,9 7,4 0,5 11,0
Taxas, Multas e Outras Penalidades 888,6 975,7 672,1 723,7 74,2 7,7 0,2 9,8Taxas 552,2 608,6 417,5 450,0 73,9 7,8 0,1 10,2Juros de mora e compensatórios 55,6 46,9 41,7 47,9 101,9 14,7 0,0 -15,6Multas do Código da Estrada 71,5 96,4 50,1 63,1 65,5 26,1 0,0 34,8Outras multas e penalidades diversas 209,3 223,8 162,8 162,7 72,7 -0,1 0,0 6,9
Rendimentos da Propriedade 558,3 718,4 432,0 488,4 68,0 13,0 0,2 28,7Juros 257,2 203,7 134,9 70,2 34,5 -47,9 -0,2 -20,8Dividendos e participações nos lucros 298,5 512,5 296,2 416,6 81,3 40,6 0,4 71,7Outros 2,7 2,2 0,9 1,6 71,8 68,1 0,0 -18,9
Transferências Correntes 663,9 816,3 495,8 519,1 63,6 4,7 0,1 23,0Administração Central 391,3 409,3 292,5 311,8 76,2 6,6 0,1 4,6Outros subsectores das AP 200,4 238,1 155,1 138,6 58,2 -10,6 0,0 18,8União Europeia 55,9 128,7 34,2 46,7 36,3 36,3 0,0 130,0Outros 16,2 40,3 13,9 21,9 54,4 57,5 0,0 147,8
Venda de Bens e Serviços Correntes 498,4 497,2 358,5 358,1 72,0 -0,1 0,0 -0,2Outras Receitas Correntes 250,6 411,9 153,6 166,7 40,5 8,5 0,0 64,3
Prémios e taxas por garantias de riscos 60,0 53,0 33,1 51,7 97,5 56,2 0,1 -11,7Subsídios 133,0 330,9 75,1 79,0 23,9 5,2 0,0 148,7Outras 57,6 28,0 45,4 36,0 128,4 -20,8 0,0 -51,3
Recursos Próprios Comunitários 187,3 175,0 136,6 164,8 94,2 20,7 0,1 -6,6Reposições Não Abatidas nos Pagamentos 211,1 16,6 203,6 210,7 - 3,5 0,0 -92,1Diferenças de consolidação 2,7 8,8 5,2 7,7
Capital 84,0 130,4 70,2 56,7 43,5 -19,3 0,0 55,3Venda de Bens de Investimento 26,5 23,4 24,5 4,4 18,9 -81,9 -0,1 -11,8Transferências de Capital 28,9 89,3 19,7 38,7 43,4 96,1 0,1 208,8
Administração Central 14,9 35,2 9,9 14,9 42,4 50,3 0,0 137,3Outros subsectores das AP 1,6 1,6 0,4 0,3 21,2 -11,6 0,0 1,5União Europeia 10,5 50,8 7,9 21,7 42,8 173,5 0,0 381,8Outros 1,9 1,6 1,5 1,7 106,4 15,8 0,0 -16,1
Outras Receitas de Capital 28,5 8,0 25,2 6,5 81,2 -74,2 -0,1 -71,9Diferenças de consolidação 0,0 9,7 0,8 7,0
Receita efetiva 45 616,6 46 919,7 33 676,5 35 520,6 75,7 5,5 2,9
Por memória:Ativos Financeiros 1 283,7 763,5 1 200,8 455,8 -62,0
Alienação de partes sociais de empresas 0,3 0,0 0,3 0,0 -100,0Outros ativos 1 283,4 763,5 1 200,5 455,8 -62,0
Passivos Financeiros 70 231,8 81 507,6 52 242,6 51 533,9 -1,4Saldo da Gerência Anterior -433,8 0,0 -433,8 0,0 -100,0
Notas:
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
A variação implícita ao OE-2018 resulta da comparação com a execução final de 2017.
Execução Acumulada Variação Homóloga Variação implícita ao
OE (%)
Valores registados no Sistema Central de Receitas (SCR).As cobranças líquidas negativas, ou inferiores ao mês anterior, resultam de estornos ou de pagamentos de reembolso e/ou restituição.
DGOSíntese da Execução Orçamental
setembro de 2018A 7
7 - Execução Orçamental dos Serviços e Fundos Autónomos
Período: janeiro a setembro € Milhões
CGE OrçamentoGrau de
Execução (%)
2017 2018 2017 2018 2018 Relativa (%)Contributo VH (p.p.)
Receita corrente 28 038,3 28 993,2 20 204,0 20 681,8 71,3 2,4 2,2 3,4Receita Fiscal 690,4 686,7 518,9 465,8 67,8 -10,2 -0,2 -0,5
Impostos diretos 0,0 0,0 0,0 0,0 - - 0,0 -Impostos indiretos 690,4 686,7 518,9 465,8 67,8 -10,2 -0,2 -0,5
Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE 3 981,6 3 887,9 2 932,6 2 842,9 73,1 -3,1 -0,4 -2,4Taxas, Multas e Outras Penalidades 1 919,5 1 980,4 1 377,3 1 546,3 78,1 12,3 0,8 3,2Transferências Correntes 18 381,3 18 805,9 13 174,4 13 536,3 72,0 2,7 1,7 2,3
Administração Central 16 422,9 16 660,0 11 799,3 12 118,8 72,7 2,7 1,5 1,4Outros subsectores das AP 1 269,9 1 410,6 964,8 985,0 69,8 2,1 0,1 11,1União Europeia 554,6 587,8 314,0 337,2 57,4 7,4 0,1 6,0Outras transferências 133,8 147,4 96,4 95,4 64,7 -1,0 0,0 10,2
Outras Receitas Correntes 3 054,7 3 632,3 2 187,6 2 280,7 62,8 4,3 0,4 18,9Diferenças de consolidação 10,9 0,0 13,3 9,8
Receita de capital 2 373,2 3 528,5 1 440,1 1 539,6 43,6 6,9 0,5 48,7Venda de bens de investimento 200,5 347,8 123,0 122,6 35,2 -0,3 0,0 73,4Transferências de capital 2 152,6 3 116,8 1 303,1 1 381,5 44,3 6,0 0,4 44,8
Administração Central 967,1 1 184,9 499,6 607,1 51,2 21,5 0,5 22,5Outros subsectores das AP 6,1 11,3 2,7 3,5 30,6 27,0 0,0 83,9União Europeia 983,2 1 712,1 612,6 570,7 33,3 -6,8 -0,2 74,1Outras transferências 196,2 208,5 188,2 200,2 96,0 6,4 0,1 6,3
Outras Receitas de Capital 20,1 63,9 14,0 35,6 55,7 153,5 0,1 217,8Diferenças de consolidação 0,0 0,0 0,0 0,0
Receita efetiva 30 411,5 32 521,7 21 644,1 22 221,4 68,3 2,7 6,9
Despesa corrente 27 874,5 28 593,7 19 514,5 20 183,7 70,6 3,4 3,1 2,6Despesas com o pessoal 6 929,4 7 139,3 5 077,7 5 090,6 71,3 0,3 0,1 3,0
Remunerações Certas e Permanentes 4 926,1 5 166,1 3 637,2 3 639,1 70,4 0,1 0,0 4,9Abonos Variáveis ou Eventuais 635,6 600,7 467,1 461,4 76,8 -1,2 0,0 -5,5Segurança social 1 367,7 1 372,5 973,5 990,2 72,1 1,7 0,1 0,4
Aquisição de bens e serviços 7 589,0 7 867,5 5 181,1 5 797,6 73,7 11,9 2,9 3,7Juros e outros encargos 1 059,5 1 071,8 588,4 658,8 61,5 12,0 0,3 1,2Transferências correntes 11 403,8 11 625,5 8 125,9 8 146,2 70,1 0,2 0,1 1,9
Administração Central 385,9 408,9 276,6 312,4 76,4 13,0 0,2 6,0Outros subsectores das AP 313,8 342,3 219,4 236,8 69,2 7,9 0,1 9,1União Europeia 27,5 22,5 18,4 21,8 97,0 18,7 0,0 -18,2Outras transferências 10 676,7 10 851,8 7 611,6 7 575,1 69,8 -0,5 -0,2 1,6
Subsídios 462,4 436,2 313,8 254,4 58,3 -18,9 -0,3 -5,7Outras despesas correntes 420,0 453,3 227,5 236,2 52,1 3,8 0,0 7,9Diferenças de consolidação 10,4 0,0 0,1 0,0
Despesa de capital 2 684,4 3 740,9 1 832,9 1 955,1 52,3 6,7 0,6 39,4Investimento 2 018,3 2 823,8 1 342,8 1 462,7 51,8 8,9 0,6 39,9Transferências de capital 604,0 911,4 438,7 480,4 52,7 9,5 0,2 50,9
Administração Central 14,5 35,2 10,2 15,1 42,8 47,2 0,0 143,8Outros subsectores das AP 17,5 31,0 9,3 14,2 45,9 53,2 0,0 76,6União Europeia 130,2 135,8 129,8 132,5 97,5 2,1 0,0 4,3Outras transferências 441,7 709,4 289,5 318,6 44,9 10,1 0,1 60,6
Outras despesas de capital 0,6 5,7 0,2 0,1 2,5 -7,7 0,0 -Diferenças de consolidação 61,6 0,0 51,2 11,8
Despesa efetiva 30 558,9 32 334,6 21 347,4 22 138,8 68,5 3,7 5,8
Saldo global -147,4 187,1 296,8 82,6
Despesa primária 29 499,4 31 262,8 20 759,0 21 480,0 68,7 3,5 6,0Saldo corrente 163,8 399,5 689,5 498,0Saldo de capital -311,2 -212,5 -392,7 -415,4Saldo primário 912,1 1 258,9 885,2 741,4
Ativos financeiros líquidos de reembolsos 239,0 2 587,3 -968,3 320,6dos quais Receitas de:
Alienação de partes de Capital 0,0 0,0 0,0 0,0 -Outros Ativos 2 873,1 5 671,6 2 696,8 2 926,2 8,5
Passivos financeiros líquidos de amortizações 748,9 3 218,3 476,0 2 109,1Poupança (+) / Utilização (-) de saldo da gerência anterior 362,6 818,1 1 741,1 1 871,1
Notas:Exclui as operações da dívida pública do Fundo de Regularização da Dívida Pública (transferências correntes e de capital).Os dados de 2017 são mensalmente revistos e atualizados face ao publicado nas Sínteses de Execução Orçamental de 2017.
2017
2018
A variação implícita ao OE-2018 resulta da comparação com a execução final de 2017.
Entidades em incumprimento no reporte de execução orçamental no mês em análise:
Es Tech Ventures, SGPS, S.A.; Fundação Carlos Lloyd Braga; Praça do Marquês - Serviços Auxiliares,S.A.; Quinta dos Cónegos - Sociedade Imobiliária,S.A.; Righthour, S.A..
AVEIROPOLIS - Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis em Aveiro, S.A.; ECODETRA - Sociedade de Tratamento e Deposição de Resíduos, S.A.; Es Tech Ventures, SGPS, S.A.; Fundação Carlos LloydBraga; Fundação Escola Portuguesa de Macau; GNB Concessões, SGPS, S.A.; IMAR - Instituto do Mar; Instituto de Proteção e Assistência na Doença, I.P.; Mobi.E, S.A.; Praça do Marquês - Serviços Auxiliares,S.A.;Quinta dos Cónegos - Sociedade Imobiliária,S.A.; Righthour, S.A.; UL - Faculdade de Motricidade Humana.
Para as entidades identificadas considera-se na execução orçamental uma estimativa de execução para os meses em falta. A partir da edição relativa a agosto de 2018, esta estimativa consiste nacorrespondente previsão mensal inicial de execução do Orçamento para 2018.
Esta estimativa apenas é utilizada para os meses em que haja falta de reporte. Nos restantes meses, é utilizada a informação efetivamente reportada pelas entidades.
Execução AcumuladaVariação Homóloga
Acumulada Variação implícita ao
OE (%)
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
A 8DGOSíntese da Execução Orçamentalsetembro de 2018
8 -
Período: janeiro a setembro € Milhões
CGE OrçamentoGrau de
Execução (%)
2017 2018 2017 2018 2018 Relativa (%) Contributo VH (p.p.)
Receita corrente 8 185,5 8 284,4 5 720,2 6 116,3 73,8 6,9 6,2 1,2Receita Fiscal 218,3 202,3 159,2 165,3 81,7 3,8 0,1 -7,3
Impostos diretos 0,0 0,0 0,0 0,0 - - 0,0 -Impostos indiretos 218,3 202,3 159,2 165,3 81,7 3,8 0,1 -7,3
Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE 0,0 0,0 0,0 0,0 - - 0,0 -Taxas, Multas e Outras Penalidades 529,4 502,8 402,2 416,9 82,9 3,7 0,2 -5,0Transferências Correntes 1 037,0 1 077,3 635,2 711,4 66,0 12,0 1,2 3,9
Administração Central 920,9 929,6 550,3 630,3 67,8 14,5 1,3 0,9Outros subsectores das AP 35,0 43,6 27,1 28,3 65,0 4,8 0,0 24,8União Europeia 68,7 83,9 51,1 44,3 52,8 -13,2 -0,1 22,1Outras transferências 12,5 20,2 6,8 8,5 41,9 23,6 0,0 61,8
Outras Receitas Correntes 6 385,9 6 502,0 4 516,2 4 810,9 74,0 6,5 4,6 1,8Diferenças de consolidação 14,8 0,0 7,4 11,8
Receita de capital 1 132,5 1 616,5 633,8 726,3 44,9 14,6 1,5 42,7Venda de bens de investimento 194,6 318,2 119,6 114,9 36,1 -4,0 -0,1 63,5Transferências de capital 917,9 1 235,1 500,1 576,5 46,7 15,3 1,2 34,6
Administração Central 647,1 731,2 300,5 351,4 48,1 17,0 0,8 13,0Outros subsectores das AP 0,3 1,9 0,0 0,0 0,0 - 0,0 438,1União Europeia 77,2 298,7 12,9 26,9 9,0 108,1 0,2 287,1Outras transferências 193,3 203,4 186,7 198,2 97,4 6,2 0,2 5,2
Outras Receitas de Capital 19,7 63,2 13,8 34,9 55,2 152,7 0,3 220,7Diferenças de consolidação 0,3 0,0 0,3 0,0
Receita efetiva 9 318,0 9 900,9 6 354,0 6 842,7 69,1 7,7 6,3
Despesa corrente 8 526,9 8 609,5 5 787,8 6 507,5 75,6 12,4 10,0 1,0Despesas com o pessoal 3 843,8 3 928,8 2 839,0 2 885,4 73,4 1,6 0,6 2,2
Remunerações Certas e Permanentes 2 684,9 2 790,8 1 989,1 1 980,8 71,0 -0,4 -0,1 3,9Abonos Variáveis ou Eventuais 427,1 408,7 316,8 359,3 87,9 13,4 0,6 -4,3Segurança social 731,8 729,2 533,1 545,4 74,8 2,3 0,2 -0,4
Aquisição de bens e serviços 3 242,1 3 368,6 2 092,3 2 684,1 79,7 28,3 8,2 3,9Juros e outros encargos 1 044,9 1 005,3 583,4 647,0 64,4 10,9 0,9 -3,8Transferências correntes 76,7 78,2 57,6 62,3 79,6 8,2 0,1 1,9
Administração Central 7,7 6,5 7,5 7,1 109,4 -5,4 0,0 -15,8Outros subsectores das AP 0,4 0,0 0,2 0,0 24,4 -99,5 0,0 -98,9União Europeia 4,2 1,2 2,3 6,8 - 194,9 0,1 -71,4Outras transferências 64,4 70,5 47,6 48,4 68,6 1,8 0,0 9,4
Subsídios 27,6 29,4 20,1 23,2 79,1 15,4 0,0 6,6Outras despesas correntes 291,8 199,3 195,4 205,4 103,1 5,1 0,1 -31,7Diferenças de consolidação 0,0 0,0 0,0 0,0
Despesa de capital 1 942,3 2 574,5 1 398,5 1 490,0 57,9 6,5 1,3 32,5Investimento 1 809,6 2 433,6 1 266,4 1 351,1 55,5 6,7 1,2 34,5Transferências de capital 132,6 137,4 132,1 138,9 101,1 5,2 0,1 3,6
Administração Central 0,3 0,0 0,3 0,2 - -45,6 0,0 -100,0Outros subsectores das AP 0,0 0,0 0,0 0,0 - - 0,0 -União Europeia 130,2 135,8 129,8 132,5 97,5 2,1 0,0 4,3Outras transferências 2,1 1,6 2,0 6,3 386,0 209,1 0,1 -22,5
Outras despesas de capital 0,0 3,5 0,0 0,0 0,4 - 0,0 -Diferenças de consolidação 0,0 0,0 0,0 0,0
Despesa efetiva 10 469,2 11 184,0 7 186,3 7 997,5 71,5 11,3 6,8
Saldo global -1 151,1 -1 283,1 -832,3 -1 154,8
Despesa primária 9 424,2 10 178,6 6 602,9 7 350,4 72,2 11,3 8,0Saldo corrente -341,4 -325,1 -67,6 -391,1Saldo de capital -809,8 -958,0 -764,7 -763,7Saldo primário -106,2 -277,7 -248,9 -507,8
Ativos financeiros líquidos de reembolsos 16,5 1 361,4 -829,6 22,9dos quais Receitas de:
Alienação de partes de Capital 0,0 0,0 0,0 0,0 -Outros Ativos 1 502,4 4 272,1 1 629,1 2 310,5 41,8
Passivos financeiros líquidos de amortizações 617,9 3 082,2 393,9 2 082,7Poupança (+) / Utilização (-) de saldo da gerência anterior -549,7 437,7 391,2 905,0
Notas:
A variação implícita ao OE-2018 resulta da comparação com a execução final de 2017.
Execução AcumuladaVariação Homóloga
Acumulada Variação implícita ao
OE (%)
Os dados de 2017 são mensalmente revistos e atualizados face ao publicado nas Sínteses de Execução Orçamental de 2017.
Entidades em incumprimento no reporte de execução orçamental no mês em análise:
2017Es Tech Ventures, SGPS, S.A.; Fundação Carlos Lloyd Braga; Praça do Marquês - Serviços Auxiliares,S.A.; Quinta dos Cónegos - Sociedade Imobiliária,S.A.; Righthour, S.A..
2018AVEIROPOLIS - Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis em Aveiro, S.A.; ECODETRA - Sociedade de Tratamento e Deposição de Resíduos, S.A.; Es Tech Ventures, SGPS, S.A.;Fundação Carlos Lloyd Braga; Fundação Escola Portuguesa de Macau; GNB Concessões, SGPS, S.A.; IMAR - Instituto do Mar; Mobi.E, S.A.; Praça do Marquês - Serviços Auxiliares,S.A.; Quinta dosCónegos - Sociedade Imobiliária,S.A.; Righthour, S.A..
Para as entidades identificadas considera-se na execução orçamental uma estimativa de execução para os meses em falta. A partir da edição relativa a agosto de 2018, esta estimativa consistena correspondente previsão mensal inicial de execução do Orçamento para 2018.Esta estimativa apenas é utilizada para os meses em que haja falta de reporte. Nos restantes meses, é utilizada a informação efetivamente reportada pelas entidades.
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
DGOSíntese da Execução Orçamental
setembro de 2018A 9
9 - Execução Orçamental da Caixa Geral de Aposentações
Período: janeiro a setembro € Milhões
CGE OrçamentoGrau de
Execução (%)
2017 2018 2017 2018 2018 Relativa (%) Contributo VH (p.p.)
Receita corrente 9 798,7 9 915,4 7 247,3 7 087,4 71,5 -2,2 -2,2 1,2Contribuições para a Caixa Geral de Aposentações 3 974,7 3 882,2 2 927,5 2 838,9 73,1 -3,0 -1,2 -2,3
Quotas e contribuições para a CGA 3 872,1 3 776,3 2 851,5 2 764,2 73,2 -3,1 -1,2 -2,5Compensação por pagamento de pensões 102,6 105,9 75,9 74,7 70,6 -1,6 0,0 3,3
Subsectores das Administrações Públicas 61,3 66,1 45,9 41,9 63,3 -8,8 -0,1 7,9Outras entidades 41,3 39,8 30,0 32,8 82,6 9,4 0,0 -3,6
Transferências Correntes 5 537,1 5 759,9 4 123,8 4 112,2 71,4 -0,3 -0,2 4,0Orçamento do Estado 4 993,4 5 224,7 3 718,9 3 723,6 71,3 0,1 0,1 4,6
Comparticipação do Orçamento do Estado 4 729,0 4 919,4 3 529,0 3 512,6 71,4 -0,5 -0,2 4,0Compensação por pagamento de pensões 264,4 305,3 189,9 211,0 69,1 11,1 0,3 15,5
Deficientes das Forças Armadas / Invalidez 167,9 178,5 124,1 121,5 68,1 -2,1 0,0 6,3Subvenções vitalícias 7,0 7,3 5,3 5,2 71,1 -2,3 0,0 4,0Pensões de preço de sangue 29,4 30,7 21,9 21,2 69,1 -3,0 0,0 4,3Outras 60,1 88,9 38,7 63,2 71,1 63,5 0,3 47,9
Outras transferências correntes 543,7 535,3 404,9 388,6 72,6 -4,0 -0,2 -1,6Outras receitas correntes 286,9 273,3 196,1 136,2 49,8 -30,5 -0,8 -4,8
Receita de capital 0,0 0,0 0,0 0,0 - -100,0 0,0 -100,0Transferências de Capital 0,0 0,0 0,0 0,0 - -100,0 0,0 -100,0
Receita Efectiva 9 798,7 9 915,4 7 247,4 7 087,4 71,5 -2,2 1,2
Despesa Corrente 9 722,6 9 957,1 7 190,3 7 067,1 71,0 -1,7 -1,7 2,4Despesas com o pessoal 7,8 7,9 5,8 5,7 72,1 -2,4 0,0 0,2
Remunerações Certas e Permanentes 0,1 0,1 0,0 0,1 75,0 33,1 0,0 23,0Abonos Variáveis ou Eventuais 0,0 0,0 0,0 0,0 - - 0,0 -Segurança social 7,8 7,8 5,8 5,6 72,1 -2,6 0,0 0,0
Aquisição de bens e serviços 20,5 26,9 15,3 16,6 61,8 8,2 0,0 31,2Juros e outros encargos 0,8 2,3 0,5 0,5 22,5 10,7 0,0 202,0Transferências 9 690,2 9 916,4 7 166,5 7 041,9 71,0 -1,7 -1,7 2,3
Pensões e abonos da responsabilidade de:Caixa Geral de Aposentações 8 657,5 8 819,5 6 407,3 6 271,3 71,1 -2,1 -1,9 1,9Orçamento do Estado 252,2 286,1 183,8 196,8 68,8 7,1 0,2 13,4Outras entidades 619,9 632,1 458,9 450,2 71,2 -1,9 -0,1 2,0
Outras transferências correntes 160,6 178,7 116,5 123,6 69,2 6,1 0,1 11,3Outras despesas correntes 3,3 3,7 2,2 2,4 63,7 6,3 0,0 12,6
Despesa de Capital 0,0 0,0 0,0 0,0 - - 0,0 -
Despesa efectiva 9 722,6 9 957,1 7 190,3 7 067,1 71,0 -1,7 2,4
Saldo global 76,2 -41,7 57,0 20,3
Ativos financeiros líquidos de reembolsos -31,5 -41,7 -39,6 -94,0Passivos financeiros líquidos de amortizações 0,0 0,0 0,0 0,0Poupança (+) / Utilização (-) de saldo da gerência anterior 107,7 0,0 96,7 114,3
Notas:Os dados de 2017 são mensalmente revistos e atualizados face ao publicado nas Sínteses de Execução Orçamental de 2017.A variação implícita ao OE-2018 resulta da comparação com a execução final de 2017.
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
Execução AcumuladaVariação Homóloga
Acumulada Variação implícita ao
OE (%)
A 10DGOSíntese da Execução Orçamentalsetembro de 2018
10 - Execução Orçamental da Segurança Social
Período: janeiro a setembro € Milhões
CGE OrçamentoGrau de
Execução (%)
2017 2018 2017 2018 2018 Relativa (%)Contributo VH
(p.p.)
Receita corrente 26 681,8 28 083,0 19 533,9 20 088,5 71,5 2,8 2,8 5,3Impostos Indiretos 240,5 221,8 173,6 180,4 81,3 3,9 0,0 -7,8Contribuições e quotizações 15 714,4 16 509,9 11 571,5 12 383,9 75,0 7,0 4,2 5,1Transferências correntes da Administração Central 8 950,7 8 529,3 6 726,2 6 268,1 73,5 -6,8 -2,3 -4,7
dos quais:Transferências do OE 8 619,1 8 176,7 6 485,7 6 024,1 73,7 -7,1 -2,4 -5,1
Financiamento da Lei de Bases da Segurança Social 6 736,9 6 654,2 5 127,3 4 990,6 75,0 -2,7 -0,7 -1,2Compensação do défice do sistema de Segurança Social 429,6 0,0 322,2 0,0 - -100,0 -1,6 -100,0Restantes transferências ao abrigo da LBSS 137,2 116,8 102,9 87,6 75,0 -14,9 -0,1 -14,9IVA Social 796,8 823,9 597,6 617,9 75,0 3,4 0,1 3,4Adicional ao IMI 50,0 50,0 0,0 0,0 0,0 - 0,0 0,0IRC 0,0 70,0 0,0 0,0 0,0 - 0,0 -Pensões Bancários 468,6 461,9 335,7 328,0 71,0 -2,3 0,0 -1,4
Transferências do Fundo Social Europeu 1 006,4 1 955,4 447,3 594,3 30,4 32,9 0,8 94,3Transferências do Fundo Europeu de Auxílio às Pessoas Mais Carenciadas - FEAC 1,5 38,8 1,5 10,0 25,8 - 0,0 -Outras transferências 1,6 1,7 1,0 1,2 66,5 14,7 0,0 9,4Restantes receitas correntes 766,8 826,0 612,7 650,7 78,8 6,2 0,2 7,7
Receita de capital 11,4 12,7 6,2 3,8 29,9 -39,0 0,0 11,0Transferências do Orçamento do Estado 1,2 1,9 0,8 0,6 30,0 -26,3 0,0 51,9Restantes receitas de capital 10,2 10,8 5,4 3,2 29,8 -40,7 0,0 6,1
Receita Efetiva 26 693,3 28 095,7 19 540,1 20 092,3 71,5 2,8 5,3
Despesa Corrente 24 580,8 27 113,3 17 863,6 18 240,7 67,3 2,1 2,1 10,3Prestações Sociais 21 596,3 22 973,8 15 970,1 16 198,5 70,5 1,4 1,3 6,4
Pensões 16 011,3 16 700,2 11 785,9 11 719,8 70,2 -0,6 -0,4 4,3 Sobrevivência 2 268,1 2 340,5 1 677,8 1 674,1 71,5 -0,2 0,0 3,2 Invalidez 1 256,6 1 086,6 932,5 776,6 71,5 -16,7 -0,9 -13,5 Velhice 12 369,9 13 017,1 9 149,2 9 132,3 70,2 -0,2 -0,1 5,2 Beneficiários dos antigos combatentes 39,4 40,0 0,4 0,4 1,1 4,1 0,0 1,5 Parcela de atualização extraordinária de pensões 77,3 215,9 25,9 136,4 63,2 425,9 0,6 179,1
Subsídio familiar a crianças e jovens 675,5 732,2 504,7 537,1 73,3 6,4 0,2 8,4Subsídio por doença 511,3 565,4 382,3 422,7 74,8 10,6 0,2 10,6Prestações de desemprego 1 312,2 1 351,9 1 008,3 943,0 69,8 -6,5 -0,4 3,0Complemento Solidário para Idosos 208,1 225,7 155,9 160,6 71,1 3,0 0,0 8,5Prestação Social para a Inclusão 12,3 326,2 0,0 194,4 59,6 - 1,1 -Prestações de parentalidade 498,0 535,5 366,1 406,4 75,9 11,0 0,2 7,5Outras prestações 322,9 316,1 254,6 259,5 82,1 1,9 0,0 -2,1Ação social 1 700,5 1 863,2 1 256,2 1 283,7 68,9 2,2 0,2 9,6Rendimento Social de Inserção 344,1 357,3 255,9 271,5 76,0 6,1 0,1 3,8
Pensão velhice do regime substitutivo dos bancários 474,2 470,7 339,0 334,1 71,0 -1,4 0,0 -0,7Administração 282,9 329,0 202,0 202,9 61,7 0,5 0,0 16,3Transferências correntes 1 170,8 1 254,6 918,5 956,6 76,2 4,1 0,2 7,2Ações de Formação Profissional 1 012,8 1 868,3 412,5 493,9 26,4 19,7 0,5 84,5
dos quais:Com suporte no Fundo Social Europeu 969,9 1 765,3 383,9 448,1 25,4 16,7 0,4 82,0
Subsídios Correntes - Outros PO PT2020 43,2 210,9 21,4 53,8 25,5 152,0 0,2 388,2Subsídios Correntes - Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas - POAPMC 0,6 6,1 0,3 0,8 13,5 208,3 0,0 -Despesa de Capital 26,6 53,7 13,3 7,0 13,0 -47,8 0,0 101,7
PIDDAC 1,2 1,9 0,5 0,0 2,4 -90,5 0,0 51,9Outras 25,4 51,8 12,8 6,9 13,4 -46,2 0,0 104,1
Despesa efetiva 24 607,4 27 166,9 17 877,0 18 247,7 67,2 2,1 10,4
Saldo global 2 085,9 928,7 1 663,1 1 844,6
Ativos financeiros líquidos de reembolsos 631,9 594,9 314,0 1 837,3
Alienação de partes de Capital 0,0 0,0 0,0 0,0
Passivos financeiros líquidos de amortizações -0,4 -3,0 -0,4 -0,1
Poupança (+) / Utilização (-) de saldo da gerência anterior 1 453,6 330,9 1 348,7 7,2
Notas:
A variação implícita ao OE-2018 resulta da comparação com a execução final de 2017.
Fonte: Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, IP
A linha de despesa "Pensão velhice do regime substitutivo dos bancários" inclui, a partir de agosto de 2017, os complementos de pensões dos trabalhadores da Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S. A. (Carris), cujo processamento de despesa fica a cargo do Instituto da Segurança Social, I.P., em cumprimento do disposto no Decreto-Lei n.º 95/2017, de 10 de agosto.
Execução Acumulada Variação Homóloga Acumulada VH implícita
ao OE (%)
Valores consolidados - são excluídas transferências intra-setoriais.As diferenças de consolidação são imputadas a outras receitas e/ou despesas correntes e de capital.
DGOSíntese da Execução Orçamental
setembro de 2018A 11
11 - Execução Orçamental da
Período: janeiro a setembro € Milhões
CGE OrçamentoGrau de
Execução (%)
2017 2018 2017 2018 2018 Relativa (%) Contributo VH (p.p.)
Receita corrente 26 681,8 28 083,0 19 533,9 20 088,5 71,5 2,8 2,8 5,3Receitas fiscais 240,5 221,8 173,6 180,4 81,3 3,9 0,0 -7,8
Impostos diretos 0,0 0,0 0,0 0,0 - - 0,0 -Impostos indiretos 240,5 221,8 173,6 180,4 81,3 3,9 0,0 -7,8
Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE 15 714,4 16 509,9 11 571,5 12 383,9 75,0 7,0 4,2 5,1Taxas, Multas e Outras Penalidades 82,4 106,9 58,4 61,5 57,5 5,3 0,0 29,8Transferências Correntes 9 960,2 10 525,9 7 176,0 6 873,6 65,3 -4,2 -1,5 5,7
Administração Central 8 950,7 8 529,9 6 726,2 6 268,1 73,5 -6,8 -2,3 -4,7 Outros subsectores das AP 0,0 0,0 0,0 0,0 - - 0,0 -União Europeia 1 007,9 1 994,2 448,8 604,3 30,3 34,6 0,8 97,9Outras transferências 1,6 1,8 1,0 1,2 65,4 14,7 0,0 11,3
Outras receitas correntes 684,4 718,5 554,3 589,2 82,0 6,3 0,2 5,0Receita de capital 11,4 12,7 6,2 3,8 29,9 -38,9 -0,0 11,0
Venda de bens de investimento 10,2 10,6 5,4 3,2 29,8 -41,8 -0,0 4,2Transferências de capital 1,2 2,1 0,8 0,6 29,4 -20,9 -0,0 66,5
Administração Central 1,2 1,9 0,8 0,6 30,0 -26,3 -0,0 51,9Outros subsectores das AP 0,0 0,0 0,0 0,0 - - 0,0 -União Europeia 0,0 0,2 0,0 0,0 22,7 - 0,0 -Outras transferências 0,0 0,0 0,0 0,0 - - 0,0 -
Outras Receitas de Capital 0,0 0,0 0,0 0,0 160,5 - 0,0 -
Receita efetiva 26 693,3 28 095,7 19 540,1 20 092,3 71,5 2,8 5,3
Despesa corrente 24 578,5 27 108,3 17 862,5 18 239,9 67,3 2,1 2,1 10,3Despesas com o pessoal 261,6 283,8 194,1 191,1 67,3 -1,6 -0,0 8,5
Remunerações Certas e Permanentes 210,3 229,8 156,1 153,7 66,9 -1,6 -0,0 9,3Abonos Variáveis ou Eventuais 3,1 3,2 2,2 2,4 75,6 8,3 0,0 4,0Segurança social 48,3 50,8 35,8 35,0 68,9 -2,3 -0,0 5,2
Aquisição de bens e serviços 51,9 111,7 30,7 42,8 38,3 39,3 0,1 115,1Juros e outros encargos 2,6 10,7 1,9 4,8 45,1 156,5 0,0 314,6Transferências correntes 23 492,4 25 094,7 17 377,6 17 630,2 70,3 1,5 1,4 6,8
Administração Central 1 426,5 1 634,5 1 080,5 1 094,1 66,9 1,3 0,1 14,6Outros subsectores das AP 92,7 178,8 61,5 90,6 50,7 47,4 0,2 93,0União Europeia 0,0 4,5 0,0 0,0 0,0 - 0,0 -Outras transferências 21 973,2 23 276,9 16 235,7 16 445,5 70,7 1,3 1,2 5,9
Subsídios 423,5 1 254,0 251,3 363,8 29,0 44,8 0,6 196,1Outras despesas correntes 346,5 353,4 6,8 7,2 2,0 5,1 0,0 2,0
Despesa de capital 28,9 58,6 14,5 7,8 13,2 -46,4 -0,0 102,9Investimento 22,8 50,6 10,9 6,7 13,2 -38,6 -0,0 122,1Transferências de capital 6,1 8,0 3,6 1,1 13,7 -70,0 -0,0 31,0
Administração Central 0,0 0,0 0,0 0,0 - - 0,0 -Outros subsectores das AP 0,0 0,0 0,0 0,0 - - 0,0 -União Europeia 0,4 0,2 0,1 0,2 119,1 195,0 0,0 -62,7 Outras transferências 5,7 7,8 3,6 0,9 11,6 -74,5 -0,0 37,6
Outras despesas de capital 0,0 0,0 0,0 0,0 - - 0,0 -
Despesa efetiva 24 607,4 27 166,9 17 877,0 18 247,7 67,2 2,1 10,4
Saldo global 2 085,9 928,7 1 663,1 1 844,6
Despesa primária 24 604,8 27 156,2 17 875,1 18 242,8 67,2 2,1 10,4Saldo primário 2 088,5 939,5 1 665,0 1 849,5Saldo corrente 2 103,3 974,6 1 671,4 1 848,6Saldo de capital -17,5 -45,9 -8,3 -4,0
Ativos financeiros líquidos de reembolsos 631,9 594,9 314,0 1 837,3dos quais Receitas de:
Alienação de partes de Capital 0,0 0,0 0,0 0,0Outros Ativos 4 129,3 14 996,6 2 498,3 2 746,9
Passivos financeiros líquidos de amortizações -0,4 -3,0 -0,4 -0,1 Poupança (+) / Utilização (-) de saldo da gerência anterior 1 453,6 330,9 1 348,7 7,2
Notas:
Fonte: Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, IP
A variação implícita ao OE-2018 resulta da comparação com a execução final de 2017.
Execução Acumulada Variação Homóloga Acumulada VH implícita
ao OE (%)
Valores consolidados - são excluídas transferências intra-setoriais.As diferenças de consolidação são imputadas a outras receitas e/ou despesas correntes e de capital.
A 12DGOSíntese da Execução Orçamentalsetembro de 2018
12 - Execução Orçamental da Administração Regional
Período: janeiro a setembro € Milhões
Administração Regional
2017 2018 2017 2018 2017 2018
Receita corrente 730,8 732,5 0,2 776,3 870,2 12,1 1 507,1 1 602,7 6,3 5,5Receita Fiscal 465,3 488,5 5,0 544,3 614,6 12,9 1 009,7 1 103,1 9,3 5,4
Impostos diretos 142,1 135,6 -4,6 171,2 219,2 28,0 313,3 354,7 13,2 2,4Impostos indiretos 323,2 352,9 9,2 373,1 395,4 6,0 696,3 748,3 7,5 3,0
Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE 7,4 0,4 -95,1 0,0 0,0 0,0 7,4 0,4 -95,1 -0,4Transferências correntes 206,4 192,1 -6,9 153,7 169,8 10,5 360,1 361,9 0,5 0,1
Administração Central - Estado 135,2 140,0 3,5 129,9 133,8 3,0 265,1 273,8 3,3 0,5Outros subsectores das AP 6,8 7,9 15,2 5,9 7,0 18,5 12,7 14,8 16,7 0,1União Europeia 33,0 21,8 -33,9 16,8 18,3 8,6 49,8 40,1 -19,5 -0,6Outras transferências 31,4 22,5 -28,3 1,1 10,7 n.r 32,5 33,2 2,3 0,0
Outras receitas correntes 51,8 51,5 -0,5 78,3 70,3 -10,2 130,0 121,8 -6,3 -0,5Diferenças de consolidação 0,0 0,0 0,0 15,6 0,0 15,6
Receita de capital 138,3 106,8 -22,8 97,7 111,1 13,8 236,0 217,9 -7,7 -1,0Venda de Bens de Investimento 1,4 0,4 -68,7 0,3 0,5 81,3 1,7 0,9 -44,8 0,0Transferências de capital 131,4 96,6 -26,5 97,3 110,5 13,6 228,7 207,1 -9,4 -1,2
Administração Central - Estado 54,0 58,4 8,1 51,8 53,2 2,7 105,8 111,6 5,5 0,3Outros subsectores das AP 5,3 3,2 -39,2 0,6 0,0 -100,0 5,9 3,2 -45,4 -0,2União Europeia 72,1 35,0 -51,5 44,8 57,3 27,8 116,9 92,3 -21,1 -1,4Outras transferências 0,1 0,0 -8,4 0,0 0,0 n.r 0,1 0,0 -7,5 0,0
Outras receitas de capital 0,6 9,8 n.r 0,0 0,1 462,6 0,6 9,8 n.r 0,5Diferenças de consolidação 4,9 0,0 0,1 0,0 5,0 0,0
Receita Efetiva 869,2 839,2 -3,4 874,0 981,4 12,3 1 743,1 1 820,6 4,4 4,4
Despesa Corrente 709,5 714,7 0,7 933,8 885,9 -5,1 1 643,3 1 600,6 -2,6 -2,3Despesas com o pessoal 366,8 364,4 -0,7 403,8 393,1 -2,6 770,6 757,5 -1,7 -0,7
Remunerações Certas e Permanentes 274,6 270,9 -1,3 302,9 292,9 -3,3 577,5 563,8 -2,4 -0,7Abonos Variáveis ou Eventuais 23,9 26,2 9,7 22,8 24,7 8,5 46,6 50,9 9,1 0,2Segurança social 68,4 67,3 -1,6 78,1 75,5 -3,3 146,5 142,8 -2,5 -0,2
Aquisição de bens e serviços 203,3 210,6 3,6 266,3 243,7 -8,5 469,7 454,3 -3,3 -0,8Juros e outros encargos 41,9 36,7 -12,5 194,6 169,9 -12,7 236,5 206,6 -12,6 -1,6Transferências correntes 74,5 78,6 5,5 60,6 66,7 10,0 135,1 145,2 7,5 0,5
Administrações Públicas 2,7 1,4 -46,4 1,8 1,6 -8,0 4,4 3,0 -31,1 -0,1Outras transferências 71,8 77,1 7,4 58,8 65,0 10,6 130,6 142,2 8,8 0,6
Subsídios 10,1 11,2 10,3 4,4 10,4 137,9 14,5 21,6 48,9 0,4Outras despesas correntes 12,8 13,3 3,5 4,2 2,1 -50,0 17,0 15,4 -9,6 -0,1Diferenças de consolidação 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -100,0 0,0 0,0 0,0
Despesa de Capital 157,4 161,7 2,8 87,8 98,2 11,9 245,2 260,0 6,0 0,8Aquisição de bens de capital 54,0 43,2 -20,0 52,8 47,5 -9,9 106,8 90,7 -15,0 -0,8Transferências de capital 100,6 116,5 15,8 35,0 50,7 44,7 135,7 167,2 23,3 1,7
Administrações Públicas 3,7 4,7 26,2 4,8 3,5 -26,7 8,5 8,2 -3,8 0,0Outras transferências 96,9 111,8 15,4 30,2 47,2 56,1 127,1 159,0 25,1 1,7
Outras despesas de capital 2,7 2,0 -27,1 0,0 0,0 0,0 2,7 2,0 -27,1 0,0Diferenças de consolidação 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Despesa efetiva 866,9 876,4 1,1 1 021,6 984,1 -3,7 1 888,5 1 860,5 -1,5 -1,5
Saldo global 2,3 -37,2 -147,7 -2,7 -145,4 -39,9
Despesa primária 824,9 839,7 1,8 827,1 814,2 -1,6 1 652,0 1 653,9 0,1Saldo primário 44,2 -0,5 46,9 167,1 91,1 166,7Saldo corrente 21,3 17,8 -157,5 -15,6 -136,2 2,1Saldo de capital -19,0 -54,9 9,8 12,9 -9,2 -42,0
Activos financeiros líquidos de reembolsos 26,9 41,3 2,3 5,9 29,1 47,1dos quais Receitas de:
Alienação de partes de Capital 0,0 0,0 0,0 4,5 0,0 4,5Outros Ativos 0,6 1,3 3,6 0,3 4,3 1,6
Passivos financeiros líquidos de amortizações 118,0 118,2 69,8 118,3 187,8 236,6Poupança (+) / Utilização (-) de saldo da gerência anterior 74,4 39,7 -87,7 109,7 -13,3 149,4
Fonte: DROT/RAM; DROT/RAA.
R. Autónoma dos Açores R. Autónoma da Madeira
ExecuçãoTVHA (%)
ExecuçãoTVHA (%)
ExecuçãoTVHA (%)
Contributo VH (pp)
DGOSíntese da Execução Orçamental
setembro de 2018A 13
13 - Execução Orçamental da Administração Local
Período: janeiro a setembro € Milhões
2017 2018 TVHA (%)Contributo VH (p.p.)
Receita corrente 5 269,5 5 448,9 3,4 3,2Receita Fiscal 2 253,6 2 407,0 6,8 2,7Impostos diretos 2 158,2 2 298,9 6,5 2,5
Imposto Municipal sobre Transmissões 627,2 755,2 20,4 2,3Imposto Municipal sobre Imóveis 1 024,5 1 090,9 6,5 1,2Imposto Único de Circulação 202,8 214,3 5,7 0,2Derrama 300,3 236,9 -21,1 -1,1Outros 3,4 1,6 -53,7 0,0
Impostos indiretos 95,3 108,2 13,5 0,2Taxas, Multas e Outras Penalidades 221,6 162,5 -26,7 -1,0Transferências Correntes 1 922,2 1 967,7 2,4 0,8
Lei das Finanças Locais 1 655,2 1 689,9 2,1 0,6Fundo de Equilíbrio Financeiro 1 233,3 1 254,3 1,7 0,4Fundo Social Municipal 122,1 123,8 1,4 0,0Participação IRS 299,8 311,8 4,0 0,2
Outros subsectores das AP 244,2 248,5 1,8 0,1União Europeia 7,3 15,0 104,0 0,1Outras transferências 15,6 14,4 -7,7 0,0
Outras receitas correntes 872,1 911,7 4,5 0,7Receita de capital 406,0 419,1 3,2 0,2
Venda de Bens de Investimento 82,8 49,9 -39,8 -0,6Transferências de Capital 313,2 349,4 11,6 0,6
Lei das Finanças Locais 143,0 144,1 0,8 0,0Fundo de Equilíbrio Financeiro 143,0 144,1 0,8 0,0Fundo de Coesão Municipal 0,0 0,0 0,0 0,0
Outros subsectores das AP 22,5 27,7 23,3 0,1União Europeia 137,5 173,0 25,8 0,6Outras transferências 10,1 4,6 -55,0 -0,1
Outras receitas de capital 10,0 19,8 97,8 0,2
Receita Efetiva 5 675,5 5 868,0 3,4 3,4
Despesa Corrente 3 984,7 4 082,3 2,4 1,9
Despesas com o pessoal 1 710,3 1 753,5 2,5 0,8
Remunerações Certas e Permanentes 1 264,1 1 296,3 2,5 0,6
Abonos Variáveis ou Eventuais 67,9 76,0 11,9 0,2
Segurança social 378,2 381,1 0,8 0,1
Aquisição de bens e serviços 1 581,9 1 538,1 -2,8 -0,9
Juros e outros encargos 48,2 94,7 96,5 0,9
Transferências correntes 475,8 493,7 3,8 0,4
Subsectores das AP 206,6 213,6 3,4 0,1
Outras transferências 269,2 280,2 4,1 0,2
Subsídios 78,4 61,6 -21,4 -0,3
Outras despesas correntes 90,1 140,8 56,3 1,0
Despesa de Capital 1 138,9 1 145,7 0,6 0,1
Aquisição de bens de capital 929,2 919,8 -1,0 -0,2
Transferências de capital 200,6 145,7 -27,4 -1,1
Subsectores das AP 112,5 79,6 -29,2 -0,6
Outras transferências 88,1 66,1 -25,0 -0,4
Outras despesas de capital 9,1 80,2 n.r. 1,4
Despesa efetiva 5 123,6 5 228,1 2,0 2,0
Saldo global 551,9 639,9 88,1
Despesa primária 5 075,4 5 133,4 1,1 1,1
Saldo primário 600,0 734,6
Saldo corrente 1 284,8 1 366,6
Saldo de capital -732,9 -726,7
Ativos financeiros líquidos de reembolsos 21,1 22,1
dos quais Receitas de:
Alienação de partes de Capital 0,3 0,1
Outros Ativos 0,0 0,3
Passivos financeiros líquidos de amortizações -79,5 -149,3
Poupança (+) / Utilização (-) de saldo da gerência anterior 451,2 468,6
Taxa de comparticip. financiam. comunitário 14,8% 18,8%Notas:
2017
Dados reportados de 2018: 303 municipios; Em falta: 52018
Constância, Macedo de Cavaleiros, Moimenta da Beira, Oeiras e Setubal.
Os dados de 2017 correspondem aos 308 municipios.
Execução Acumulada Variação Homóloga Acumulada
Os valores de execução orçamental da Administração Local constantes do presente quadro não incluem a execução orçamental das freguesias.As linhas de receita relativas às transferências no âmbito da Lei de Finanças Locais excluem as transferências com origem no Fundo de Financiamento das Freguesias.
Fonte: BIORC - DGO com base nos dados da execução orçamental dos municípios reportada na DGAL/SIIAL
A 14DGOSíntese da Execução Orçamentalsetembro de 2018
14 -
Período: janeiro a setembro € Milhões
OrçamentoExecução
Acumulada
2018 ago-18 set-18 2018
Empréstimos a curto prazo 10,0 0,0 0,0 0,0 0,0Empréstimos a médio e longo prazo 4 191,1 1,2 107,7 1 118,3 26,7
Entidades públicas 56,7 0,0 0,0 129,8 229,1Entidades públicas reclassificadas 2 862,3 0,0 107,7 986,6 34,5Administração Local 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0Empréstimo quadro - BEI 90,0 0,0 0,0 0,0 0,0Países terceiros 20,0 0,0 0,0 0,6 3,1Fundo de Resolução Europeu 897,3 0,0 0,0 0,0 0,0IFRRU 264,8 1,1 0,0 1,1 0,4
Dotações de capital 2 466,8 25,0 37,0 947,2 38,4Fundo de Recuperação de Empresas 0,8 0,0 0,0 0,1 14,9Empresas públicas não financeiras 650,6 0,0 0,0 18,2 2,8Instituições de Crédito 8,5 0,0 6,3 6,3 74,0FAM (Fundo de Apoio Municipal) 46,4 0,0 0,0 17,4 37,5Empresas públicas reclassificadas 1 760,6 25,0 30,7 905,2 51,4
Expropriações 2,0 0,0 0,0 0,3 17,3Execução de garantias 78,8 0,1 0,2 5,1 6,5Participações em organizações internacionais 28,6 0,0 0,0 0,9 3,2
Total dos ativos financeiros 6 777,3 26,3 144,9 2 071,9 30,6
Fonte: Ministério das Finanças
Grau de Execução (%)
Execução Mensal
DGOSíntese da Execução Orçamental
setembro de 2018A 15
15 - Execução Financeira Consolidada do Serviço Nacional de Saúde
Período: janeiro a setembro € Milhões
OrçamentoGrau de
Execução (%)
2018 2017 2018 2018 TVHA (%)Contributo VH (p.p.)
Receita corrente 9 303,0 6 761,5 6 955,3 74,8 2,9 2,9 0,3Receita fiscal 110,0 85,3 91,4 83,1 7,2 0,1 -6,6
Impostos diretos 0,0 0,0 0,0 - - 0,0 -Impostos indiretos 110,0 85,3 91,4 83,1 7,2 0,1 -6,6
Contribuições de Segurança Social 0,0 0,0 0,0 - - 0,0 -Outras receitas correntes 9 193,0 6 676,2 6 863,9 74,7 2,8 2,8 0,4
Receita de capital 112,0 21,6 14,7 13,1 -31,9 -0,1 237,3
Receita efectiva 9 415,0 6 783,1 6 970,0 74,0 2,8 1,1
Despesa corrente 9 507,0 6 871,0 7 126,0 75,0 3,7 3,7 0,3Despesas com o pessoal 3 968,0 2 783,4 2 877,2 72,5 3,4 1,4 3,2
Remunerações Certas e Permanentes 0,0 1 895,5 1 985,8 - 4,8 1,3 -Abonos Variáveis ou Eventuais 0,0 384,7 368,6 - -4,2 -0,2 -Segurança social 0,0 503,2 522,8 - 3,9 0,3 -
Aquisição de bens e serviços 5 446,0 4 014,8 4 165,4 76,5 3,8 2,2 -1,9Produtos vendidos em farmácias 1 259,0 961,7 1 001,9 79,6 4,2 0,6 -Meios complementares de diagnóstico e terapêutica e outros subcontratos 1 403,0 930,9 993,5 70,8 6,7 0,9 -Parcerias público-privadas (PPP) 444,0 333,3 343,0 77,3 2,9 0,1 -Aquisição de bens (compras inventários) 1 720,0 1 240,2 1 260,5 73,3 1,6 0,3 -Outras aquisições de bens e serviços 620,0 548,7 566,5 91,4 3,2 0,3 -
Juros e outros encargos 1,0 1,6 0,5 50,0 -68,8 0,0 -37,5Transferências correntes 63,0 46,7 58,0 92,1 24,2 0,2 14,3Outras despesas correntes 29,0 24,5 24,9 85,9 1,6 0,0 27,2
Despesa de capital 160,0 45,9 70,6 44,1 53,8 0,4 26,8Investimentos 0,0 45,1 68,6 - 52,1 0,3 -Transferências de capital 0,0 0,8 2,0 - 150,0 0,0 -Outras despesas de capital 0,0 0,0 0,0 - - 0,0 -
Despesa efectiva 9 667,0 6 916,9 7 196,6 74,4 4,0 0,7
Saldo global -252,0 -133,8 -226,6Fonte: Administração Central do Sistema de Saúde, IP.
Execução Acumulada Variação Homóloga Acumulada
VH implícita ao OE (%)
A 16DGOSíntese da Execução Orçamentalsetembro de 2018
16 - Dívida não Financeira das Administrações Públicas
Período: janeiro a setembro
Passivo não financeiro das Administrações Públicas - Stock em fim de período€ Milhões
2017 2018
set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set*
Aquisição de Bens e Serviços 279 339 338 231 240 287 312 309 342 368 359 363 369 6Aquisição Bens de Capital 15 18 31 8 5 12 25 27 17 18 16 22 24 2Transferências para AP 20 38 44 13 26 33 25 26 31 28 36 32 32 1Transferências para fora das AP 30 36 39 25 260 167 142 120 143 151 158 161 161 0Outras 156 124 131 97 111 125 126 125 143 166 146 139 133 -6
500 555 584 373 643 624 630 606 677 731 714 717 720 4Aquisição de Bens e Serviços 99 64 68 29 52 43 77 41 44 47 70 42 80 38Aquisição Bens de Capital 31 30 31 33 33 35 32 37 41 39 37 38 36 -1Transferências para AP 0 0 5 16 16 0 1 0 0 4 0 0 1 1Transferências para fora das AP 27 27 27 23 24 24 29 27 26 25 24 24 26 2Outras 201 203 216 194 198 197 198 172 170 166 129 130 129 -1
360 325 347 294 324 299 337 278 280 280 261 234 272 38Aquisição de Bens e Serviços 472 490 493 427 469 492 501 492 475 481 493 528 530 2Aquisição Bens de Capital 282 303 293 229 257 273 275 277 257 251 257 241 232 -9Transferências para AP 28 26 25 17 26 30 34 34 38 36 40 32 29 -4Transferências para fora das AP 32 32 30 22 29 31 31 32 35 32 37 31 30 -1Outras 363 340 323 307 353 387 390 389 391 377 370 356 334 -22
1 177 1 190 1 164 1 002 1 134 1 212 1 230 1 224 1 196 1 178 1 197 1 189 1 155 -342 037 2 069 2 094 1 670 2 102 2 135 2 198 2 107 2 153 2 189 2 172 2 140 2 148 8
Notas:Conceito de passivo não financeiro no âmbito da Lei de Compromissos e Pagamentos em Atraso (Lei n.º8/2012 de 21 de Fevereiro de 2012).
Revisão de dados:AL: Dados revistos set.-17 a ago.-18.Fonte: Direção-Geral do Orçamento, DGAL, DR do Orçamento e Tesouro da Madeira e DR Orçamento e Tesouro dos Açores.
Pagamentos em atraso (dívidas por pagar há mais de 90 dias) - Stock em fim de período (consolidado)€ Milhões
set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set*
Administrações Públicas 1 205 1 270 1 355 1 073 1 189 1 267 965 918 971 1 031 1 042 1 045 1 136 91
Admin. Central excl. Subs. Saúde 18 19 18 16 18 19 21 23 24 24 27 27 30 3
Subsector da Saúde 5 3 8 7 4 5 10 9 9 3 5 2 3 1
Hospitais EPE 961 1 024 1 103 837 951 1 024 705 655 705 773 773 773 859 86
Empresas Públicas Reclassificadas 14 14 14 12 12 12 12 12 12 12 12 13 13 0
Administração Local 108 111 113 104 107 109 112 116 115 113 118 121 120 -1
Administração Regional 99 98 99 98 96 98 104 104 106 105 107 109 111 2
Outras Entidades 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Empr. Públicas Não Reclassificadas 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 1 206 1 270 1 356 1 074 1 189 1 267 966 918 971 1 031 1 042 1 046 1 136 91Notas:(*) Provisório. No caso das empresas públicas não reclassificadas, e pelo facto da informação não estar disponível, considerou-se o stock do mês anterior.Conceito de pagamentos em atraso no âmbito da Lei de Compromissos e Pagamentos em Atraso (Lei n.º8/2012 de 21 de Fevereiro de 2012).Revisão de dados:AL: Dados revistos set.-17 a ago.-18.Fonte: Compilado pela DGO sobre os dados recolhidos pela ACSS, DGAL, DGO, DGTF, DR Orçamento e Tesouro da Madeira e DR Orçamento e Tesouro dos Açores.
Subsectorvariação mensal
2017 2018
(*) AC: Em termos homólogos a série de 2017 não é consistente com a de 2018, devido à alteração de registo na componente de transferências para fora das AP,que em 2018 passou a incluir a informação referente à contribuição financeira para a UE.
Natureza da Dívida variação mensal
AC
Total da Administração Central
AR
Total da Administração Regional
AL
Total da Administração LocalTotal das Administrações Públicas
DGOSíntese da Execução Orçamental
setembro de 2018A 17
17 - Indicadores Físicos e Financeiros do Sistema de Proteção Social da Função Pública
Pensionistas Subscritores
Velhice e Outros Motivos
Invalidez Sobrevivência e Outros
Total de Pensionistas
2015janeiro 408 667 75 024 157 314 641 005 1 164,4 482 823fevereiro 409 396 74 874 157 126 641 396 1 145,4 482 096março 410 091 74 722 156 983 641 796 1 145,6 481 344abril 410 488 74 660 157 177 642 325 1 151,0 480 229maio 411 009 74 591 158 931 644 531 1 145,7 479 986junho 411 477 74 573 159 067 645 117 1 144,0 479 407julho 411 370 74 549 159 339 645 258 2 159,5 478 593agosto 411 859 74 524 159 580 645 963 1 142,5 477 503setembro 412 056 74 525 159 606 646 187 1 143,3 476 137outubro 412 131 74 487 159 530 646 148 1 152,2 475 241novembro 411 979 74 393 159 755 646 127 1 141,4 474 462dezembro 411 870 74 399 159 924 646 193 1 108,3 473 446
2016janeiro 411 718 74 348 159 909 645 975 1 166,4 472 236fevereiro 411 422 74 216 159 832 645 470 1 174,0 471 532março 411 217 74 134 159 822 645 173 1 142,2 470 960abril 411 066 74 063 159 895 645 024 1 149,5 470 289maio 410 687 73 966 159 648 644 301 1 142,8 469 543junho 410 431 73 883 159 884 644 198 1 161,1 469 096julho 410 147 73 871 159 990 644 008 2 187,1 468 440agosto 409 927 73 850 160 048 643 825 1 169,9 467 630setembro 409 714 73 855 159 934 643 503 1 161,8 466 384outubro 409 434 73 800 159 797 643 031 1 171,3 465 559novembro 409 108 73 710 159 949 642 767 1 159,0 464 885dezembro 408 924 73 690 160 016 642 630 1 159,5 463 861
2017janeiro 408 939 73 624 160 065 642 628 1 143,5 462 411fevereiro 408 288 73 455 159 914 641 657 1 119,4 461 805março 407 540 73 348 159 347 640 235 1 130,3 461 332abril 407 110 73 249 160 092 640 451 1 126,4 460 761maio 407 141 73 177 159 861 640 179 1 122,4 460 119junho 407 346 73 104 160 094 640 544 1 121,6 459 273julho 407 953 73 062 160 095 641 110 2 155,2 458 272agosto 408 428 72 982 160 151 641 561 1 131,8 457 677setembro 408 630 72 970 160 113 641 713 1 126,4 456 190outubro 408 900 72 837 163 540 645 277 1 128,7 455 463novembro 409 275 72 804 163 607 645 686 1 647,8 454 775dezembro 409 132 72 745 163 836 645 713 1 132,8 453 977
2018janeiro 409 052 72 672 163 845 645 569 1 116,3 452 574fevereiro 408 712 72 479 163 737 644 928 1 102,5 451 857março 408 346 72 372 163 498 644 216 1 090,8 451 216abril 407 815 72 188 163 281 643 284 1 100,2 450 496maio 407 971 72 134 162 934 643 039 1 095,9 449 662junho 407 744 72 014 162 816 642 574 1 096,6 448 884julho 407 647 71 945 162 897 642 489 2 144,2 448 063agosto 407 684 71 867 162 936 642 487 1 097,7 447 165setembro 407 781 71 807 162 807 642 395 1 098,4 446 011
NúmeroValor médio pago por pensionista
(€)Número
A 18DGOSíntese da Execução Orçamentalsetembro de 2018
17 - Indicadores Físicos e Financeiros do Sistema de Proteção Social da Função Pública
Subscritores
Velhice e Outros Motivos
Invalidez Sobrevivência e Outros
Total de Pensionistas
2015janeiro 3,0 -0,4 10,1 4,2 -1,9 -4,7fevereiro 3,1 -0,5 9,9 4,2 -1,2 -4,5março 3,1 -0,6 9,7 4,2 -1,2 -4,2abril 3,0 -0,8 9,6 4,1 -1,0 -4,0maio 2,9 -0,9 10,7 4,3 -1,0 -3,7junho 2,9 -0,8 10,6 4,2 -1,3 -3,4julho 2,6 -0,8 1,8 2,0 0,2 -3,1agosto 2,2 -0,9 1,8 1,7 -3,6 -3,0setembro 1,8 -1,1 1,9 1,5 0,1 -2,6outubro 1,5 -1,0 1,7 1,3 0,1 -2,5novembro 1,3 -1,0 1,7 1,1 -0,4 -2,3dezembro 1,0 -0,9 1,7 1,0 -6,6 -2,3
2016janeiro 0,7 -0,9 1,6 0,8 0,2 -2,2fevereiro 0,5 -0,9 1,7 0,6 2,5 -2,2março 0,3 -0,8 1,8 0,5 -0,3 -2,2abril 0,1 -0,8 1,7 0,4 -0,1 -2,1maio -0,1 -0,8 0,5 0,0 -0,3 -2,2junho -0,3 -0,9 0,5 -0,1 1,5 -2,2julho -0,3 -0,9 0,4 -0,2 1,3 -2,1agosto -0,5 -0,9 0,3 -0,3 2,4 -2,1setembro -0,6 -0,9 0,2 -0,4 1,7 -2,0outubro -0,7 -0,9 0,2 -0,5 1,7 -2,0novembro -0,7 -0,9 0,1 -0,5 1,9 -2,0dezembro -0,7 -1,0 0,1 -0,6 4,6 -2,0
2017janeiro -0,7 -1,0 0,1 -0,5 -2,0 -2,1fevereiro -0,8 -1,0 0,1 -0,6 -4,7 -2,1março -0,9 -1,1 0,1 -0,7 -1,0 -2,0abril -1,0 -1,1 0,1 -0,7 -2,0 -2,0maio -0,9 -1,1 0,1 -0,6 -1,8 -2,0junho -0,8 -1,1 0,1 -0,6 -3,4 -2,1julho -0,5 -1,1 0,1 -0,4 -1,5 -2,2agosto -0,4 -1,2 0,1 -0,4 -3,3 -2,1setembro -0,3 -1,2 0,1 -0,3 -3,0 -2,2outubro -0,1 -1,3 2,3 0,3 -3,6 -2,2novembro 0,0 -1,2 2,3 0,5 41,7 -2,2dezembro 0,1 -1,3 2,4 0,5 -2,3 -2,1
2018janeiro 0,0 -1,3 2,4 0,5 -2,4 -2,1fevereiro 0,1 -1,3 2,4 0,5 -1,5 -2,2março 0,2 -1,3 2,2 0,5 -3,5 -2,2abril 0,2 -1,4 2,0 0,4 -2,3 -2,2maio 0,2 -1,4 1,9 0,4 -2,4 -2,3junho 0,1 -1,5 1,7 0,3 -2,2 -2,3julho -0,1 -1,5 1,8 0,2 -0,5 -2,2agosto -0,2 -1,5 1,7 0,1 -3,0 -2,3setembro -0,2 -1,6 1,7 0,1 -2,5 -2,2
VH do número de pensionistas (%)VHA Valor médio
pago por pensionista
VHA do Número de subscritores
(%)
DGOSíntese da Execução Orçamental
setembro de 2018A 19
17 - Indicadores Físicos e Financeiros do Sistema de Proteção Social da Função Pública
Pensionistas de Aposentação/Reforma - Novos e Abatidos
Velhice e Outros Motivos
Invalidez Sobrevivência e Outros
Total de Pensionistas
Velhice e Outros Motivos
Invalidez Sobrevivência e Outros
Total
2015janeiro 1 770 136 606 2 512 921 2 407 139,8 109 758,6 299 494,1 2 816 392,5 975 542,1 1 320,5 494,2fevereiro 1 711 94 532 2 337 1 226 2 130 496,8 96 635,8 306 687,1 2 533 819,8 1 273 588,2 1 233,9 576,5março 1 863 118 710 2 691 1 438 2 491 570,5 123 472,1 377 539,7 2 992 582,4 1 483 538,7 1 320,1 531,7abril 1 442 218 952 2 612 1 325 1 870 266,7 207 454,0 493 357,5 2 571 078,2 1 329 636,6 1 251,6 518,2maio 1 389 135 2 741 4 265 1 072 1 490 666,5 128 359,5 646 844,1 2 265 870,1 1 111 609,4 1 062,4 236,0junho 1 220 183 728 2 131 953 1 122 639,0 154 324,7 340 524,0 1 617 487,7 979 034,8 910,2 467,8julho 665 150 802 1 617 946 799 815,3 164 683,5 381 132,7 1 345 631,4 982 409,2 1 183,4 475,2agosto 1 267 180 763 2 210 983 729 279,2 227 538,7 369 190,4 1 326 008,3 992 158,5 661,2 483,9setembro 967 184 748 1 899 953 1 047 387,7 182 236,8 397 882,9 1 627 507,3 1 040 645,0 1 068,3 531,9outubro 788 158 547 1 493 909 718 601,0 195 071,4 275 368,6 1 189 041,1 914 422,9 965,8 503,4novembro 646 82 767 1 495 974 678 062,3 78 490,5 407 768,2 1 164 321,1 1 016 231,9 1 039,2 531,6dezembro 647 185 719 1 551 935 645 465,9 219 634,4 340 514,1 1 205 614,4 983 801,2 1 039,8 473,6
2016janeiro 581 114 551 1 246 898 556 067,0 121 174,1 286 234,0 963 475,1 965 165,4 974,4 519,5fevereiro 608 81 608 1 297 1 117 577 088,2 93 877,3 298 416,7 969 381,1 1 166 900,3 973,8 490,8março 743 142 663 1 548 1 172 757 732,4 164 022,6 348 417,5 1 270 172,5 1 212 648,4 1 041,5 525,5abril 796 145 810 1 751 1 163 709 955,1 144 923,7 423 348,6 1 278 227,4 1 280 346,3 908,4 522,7maio 540 127 707 1 374 1 143 447 117,3 130 857,2 347 806,2 925 780,7 1 225 053,6 866,5 491,9junho 602 151 906 1 659 1 092 463 727,7 137 148,8 458 482,9 1 059 359,3 1 125 006,0 798,0 506,1julho 489 172 633 1 294 957 416 511,6 160 737,9 316 744,8 893 994,4 1 020 151,3 873,3 500,4agosto 503 167 559 1 229 911 441 955,7 168 720,7 270 402,1 881 078,4 989 137,7 911,5 483,7setembro 561 197 647 1 405 966 590 543,5 187 237,6 341 862,9 1 119 644,0 1 028 801,2 1 026,1 528,4outubro 523 146 491 1 160 1 004 481 812,9 139 106,8 246 229,4 867 149,2 1 043 795,8 928,1 501,5novembro 450 80 774 1 304 946 408 562,7 72 794,4 390 158,6 871 515,6 977 121,5 908,2 504,1dezembro 634 175 650 1 459 1 013 637 254,1 156 384,9 321 538,2 1 115 177,1 1 087 068,4 981,0 494,7
2017janeiro 786 140 593 1 519 977 578 370,8 138 294,9 296 116,5 1 012 782,2 1 011 409,1 773,9 499,4fevereiro 573 127 756 1 456 1 520 582 431,9 128 892,2 394 383,9 1 105 708,0 1 609 971,2 1 016,2 521,7março 374 148 899 1 421 1 377 394 397,5 160 746,3 461 100,9 1 016 244,7 1 410 294,9 1 063,5 512,9abril 541 157 820 1 518 1 227 649 425,0 142 514,1 435 970,2 1 227 909,2 1 306 714,6 1 134,6 531,7maio 787 137 667 1 591 965 1 126 009,6 142 162,0 344 238,7 1 612 410,2 1 013 052,6 1 372,5 516,1junho 1 047 142 828 2 017 1 057 1 177 461,5 163 205,2 427 465,8 1 768 132,4 1 121 550,1 1 127,6 516,3julho 1 387 166 557 2 110 988 1 562 695,7 159 216,2 302 530,8 2 024 442,7 1 023 568,0 1 108,8 543,1agosto 1 277 113 567 1 957 995 1 333 807,1 126 990,0 297 063,3 1 757 860,4 914 810,8 1 050,9 523,9setembro 935 180 648 1 763 925 1 395 259,5 185 588,5 325 847,8 1 906 695,7 1 001 667,4 1 417,8 502,9outubro 1 011 67 4 020 5 098 941 1 275 119,8 80 781,4 886 881,4 2 242 782,6 1 009 636,5 1 257,8 220,6novembro 1 160 161 717 2 038 979 1 888 615,7 155 626,7 360 787,0 2 405 029,4 1 056 929,0 1 547,5 503,2dezembro 698 184 851 1 733 1 084 798 282,5 152 255,5 447 597,9 1 398 135,9 1 138 241,6 1 077,7 526,0
2018janeiro 704 125 557 1 386 982 649 244,8 118 696,1 289 384,8 1 057 325,8 1 016 311,0 926,3 519,5fevereiro 736 82 677 1 495 1 351 984 989,7 91 052,5 356 073,7 1 432 115,9 1 446 462,8 1 315,5 526,0março 671 170 607 1 448 1 314 906 528,9 161 943,3 334 897,3 1 403 369,5 1 384 282,5 1 270,5 551,7abril 662 121 664 1 447 1 498 880 272,1 130 755,5 334 385,8 1 345 413,3 1 619 775,0 1 291,2 503,6maio 960 137 652 1 749 995 1 360 647,9 138 764,4 364 375,0 1 863 787,4 1 084 089,8 1 366,8 558,9junho 719 122 607 1 448 1 188 1 057 409,9 111 931,9 329 420,0 1 498 761,7 1 318 705,6 1 390,4 542,7julho 693 129 701 1 523 988 919 354,9 121 307,3 370 489,6 1 411 151,8 1 101 582,0 1 266,0 528,5agosto 808 99 576 1 483 948 1 121 156,8 125 035,9 296 873,1 1 543 065,8 997 270,6 1 374,0 515,4setembro 898 139 635 1 672 1 000 1 227 038,7 134 826,2 335 400,7 1 697 265,5 1 112 186,8 1 313,3 528,2
Número Despesa com pensões (€)Pensão média
nova Aposentação/R
eforma (€)
Pensão média nova
Sobrevivência e Outras (€)
NovosAbonos abatidos de Aposentação
/Reforma
Novos Abonos abatidos de
Aposentação /Reforma
A 20DGOSíntese da Execução Orçamentalsetembro de 2018
17 - Indicadores Físicos e Financeiros do Sistema de Proteção Social da Função Pública
Velhice e Outros Motivos
Invalidez Sobrevivência e Outros
Total de Pensionistas
Velhice e Outros Motivos
Invalidez Sobrevivência e Outros
Total
2015janeiro 13,3 -54,4 4,5 3,0 3,8 12,3 -68,0 13,2 2,4 4,0 -1,2 8,4fevereiro 12,0 -42,0 -29,1 -4,2 -4,4 21,2 -55,1 -18,7 7,8 -1,7 5,7 14,6março 18,7 53,2 -12,7 9,4 30,5 25,3 29,2 -11,1 19,3 32,8 4,2 1,8abril 8,1 -36,1 16,4 4,8 28,5 7,5 -45,7 20,9 1,7 22,7 -1,2 3,9maio -11,5 7,1 324,3 82,2 16,4 -24,9 -10,0 105,5 -7,2 12,2 -15,3 -51,6junho -21,4 -1,6 -4,1 -14,7 -6,5 -38,7 -27,8 -10,1 -33,3 -6,8 -22,7 -6,3julho -63,0 72,4 -93,9 -89,2 10,9 -58,5 89,4 -84,7 -70,2 11,9 10,6 150,1agosto -54,8 -36,8 -4,1 -43,1 7,9 -59,1 -18,7 -11,1 -46,5 2,2 -1,2 -7,3setembro -60,8 -31,9 32,2 -42,5 7,4 -40,2 -32,4 42,6 -29,2 14,2 44,9 7,9outubro -51,1 58,0 -35,6 -41,7 1,1 -60,0 81,4 -33,8 -48,8 -2,4 -13,1 2,8novembro -64,0 -42,3 -8,0 -46,1 -3,9 -70,3 -42,6 -0,4 -58,8 -3,0 -16,7 8,3dezembro -57,5 60,9 6,2 -33,0 -0,1 -64,9 118,7 1,7 -47,0 -1,7 -12,2 -4,2
2016janeiro -67,2 -16,2 -9,1 -50,4 -2,5 -76,9 10,4 -4,4 -65,8 -1,1 -26,2 5,1fevereiro -64,5 -13,8 14,3 -44,5 -8,9 -72,9 -2,9 -2,7 -61,7 -8,4 -21,1 -14,9março -60,1 20,3 -6,6 -42,5 -18,5 -69,6 32,8 -7,7 -57,6 -18,3 -21,1 -1,2abril -44,8 -33,5 -14,9 -33,0 -12,2 -62,0 -30,1 -14,2 -50,3 -3,7 -27,4 0,9maio -61,1 -5,9 -74,2 -67,8 6,6 -70,0 1,9 -46,2 -59,1 10,2 -18,4 108,4junho -50,7 -17,5 24,5 -22,1 14,6 -58,7 -11,1 34,6 -34,5 14,9 -12,3 8,2julho -26,5 14,7 -21,1 -20,0 1,2 -47,9 -2,4 -16,9 -33,6 3,8 -26,2 5,3agosto -60,3 -7,2 -26,7 -44,4 -7,3 -39,4 -25,8 -26,8 -33,6 -0,3 37,9 0,0setembro -42,0 7,1 -13,5 -26,0 1,4 -43,6 2,7 -14,1 -31,2 -1,1 -4,0 -0,7outubro -33,6 -7,6 -10,2 -22,3 10,5 -33,0 -28,7 -10,6 -27,1 14,1 -3,9 -0,4novembro -30,3 -2,4 0,9 -12,8 -2,9 -39,7 -7,3 -4,3 -25,1 -3,8 -12,6 -5,2dezembro -2,0 -5,4 -9,6 -5,9 8,3 -1,3 -28,8 -5,6 -7,5 10,5 -5,7 4,5
2017janeiro 35,3 22,8 7,6 21,9 8,8 4,0 14,1 3,5 5,1 4,8 -20,6 -3,9fevereiro -5,8 56,8 24,3 12,3 36,1 0,9 37,3 32,2 14,1 38,0 4,4 6,3março -49,7 4,2 35,6 -8,2 17,5 -48,0 -2,0 32,3 -20,0 16,3 2,1 -2,4abril -32,0 8,3 1,2 -13,3 5,5 -8,5 -1,7 3,0 -3,9 2,1 24,9 1,7maio 45,7 7,9 -5,7 15,8 -15,6 151,8 8,6 -1,0 74,2 -17,3 58,4 4,9junho 73,9 -6,0 -8,6 21,6 -3,2 153,9 19,0 -6,8 66,9 -0,3 41,3 2,0julho 183,6 -3,5 -12,0 63,1 3,2 275,2 -0,9 -4,5 126,4 0,3 27,0 8,5agosto 153,9 -32,3 1,4 59,2 9,2 201,8 -24,7 9,9 99,5 -7,5 15,3 8,3setembro 66,7 -8,6 0,2 25,5 -4,2 136,3 -0,9 -4,7 70,3 -2,6 38,2 -4,8outubro 93,3 -54,1 718,7 339,5 -6,3 164,7 -41,9 260,2 158,6 -3,3 35,5 -56,0novembro 157,8 101,3 -7,4 56,3 3,5 362,3 113,8 -7,5 176,0 16,5 70,4 -0,2dezembro 10,1 5,1 30,9 18,8 7,0 25,3 -2,6 39,2 25,4 4,7 9,9 6,3
2018janeiro -10,4 -10,7 -6,1 -8,8 0,5 12,3 -14,2 -2,3 4,4 0,5 19,7 4,0fevereiro 28,4 -35,4 -10,4 2,7 -11,1 69,1 -29,4 -9,7 29,5 -10,2 29,5 0,8março 79,4 14,9 -32,5 1,9 -4,6 129,9 0,7 -27,4 38,1 -1,8 19,5 7,6abril 22,4 -22,9 -19,0 -4,7 22,1 35,5 -8,3 -23,3 9,6 24,0 13,8 -5,3maio 22,0 0,0 -2,2 9,9 3,1 20,8 -2,4 5,8 15,6 7,0 -0,4 8,3junho -31,3 -14,1 -26,7 -28,2 12,4 -10,2 -31,4 -73,8 -15,2 17,6 23,3 5,1julho -50,0 -22,3 25,9 -27,8 0,0 -41,2 -23,8 22,5 -30,3 7,6 14,2 -2,7agosto -36,7 -12,4 1,6 -24,2 -4,7 -15,9 -1,5 -0,1 -12,2 9,0 30,7 -1,6setembro -4,0 -22,8 -2,0 -5,2 8,1 -12,1 -27,4 2,9 -11,0 11,0 -7,4 5,0
Notas:
Fonte: Caixa Geral de Aposentações, I.P.
Decorrente da aplicação do Decreto-Lei n.º 166-A/2013, de 27 de dezembro, que transferiu para a Caixa Geral de Aposentações, I.P., a partir de 1 de julho, a responsabilidade pelo processamento e pagamento dos complementos de pensão a cargo do Fundo de Pensões dos Militares das Forças Armadas, a rubrica de pensões de “Sobrevivência e outras" passou a coniderar essa despesa. O acréscimo verificado no número de pensionistas e na despesa com pensões na rubrica "Sobrevivência e Outras Pensões" a partir do mês de outubro de 2017 decorre da aplicação do Decreto-Lei n.º 95-2017, de 10 de agosto, que regula a transferência para a Caixa Geral de Aposentações, I. P., do encargo financeiro com os complementos de pensão dos trabalhadores da Carris. Estes complementos representam um impacto direto no decréscimo verificado na rubrica "Pensão média nova Sobrevivência e outras (€)"
VH do número de pensionistas (%) VHA da Despesa com pensões (€)VHA Pensão média nova
Aposentação/Reforma (€)
VHA Pensão média nova
Sobrevivência e Outras (€)
NovosAbonos abatidos de Aposentação
/Reforma
Novos Abonos abatidos de
Aposentação /Reforma
DGOSíntese da Execução Orçamental
setembro de 2018A 21
18 - Efeitos temporários/especiais na conta da Administração Central e Segurança Social
€ Milhões
jul ago set Ano até à data
Acumulado jul ago set Acumulado
Receita corrente 17,8 14,3 14,4 512,8 600,6 18,5 16,9 15,7 690,2
Impostos diretos 0,0 0,0 0,0 0,3 40,2 0,0 0,0 0,0 1,3
Impostos indiretos 17,1 14,3 14,3 116,9 164,8 18,4 15,5 15,0 144,8
Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Transferências Correntes 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Outras receitas correntes 0,6 0,0 0,0 395,6 395,7 0,0 1,4 0,7 544,0
Receita de capital 0,1 0,1 0,1 38,9 39,7 0,1 0,1 0,1 1,3
Venda de bens de investimento 0,0 0,0 0,0 23,7 23,7 0,0 0,0 0,0 0,0
Transferências de Capital 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Outras receitas de capital 0,1 0,1 0,1 15,2 16,0 0,1 0,1 0,1 1,3
Receita efetiva 17,9 14,4 14,5 551,7 640,3 18,6 17,0 15,8 691,5
Despesa corrente 0,0 0,0 0,0 136,5 136,5 0,0 0,0 0,0 305,8
Despesas com o pessoal 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Aquisição de bens e serviços 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Juros e outros encargos 0,0 0,0 0,0 136,5 136,5 0,0 0,0 0,0 305,8
Transferências Correntes 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Administrações Públicas 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Outras 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Subsídios 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Outras despesas correntes 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Despesa de capital 6,2 0,0 4,5 10,7 10,7 0,0 0,0 1,3 5,4
Investimento 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Transferências de capital 6,2 0,0 4,5 10,7 10,7 0,0 0,0 1,3 5,4
Outras despesas de capital 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Despesa efetiva 6,2 0,0 4,5 147,2 147,2 0,0 0,0 1,3 311,2
Impacto no Saldo global 11,7 14,4 10,0 404,5 493,1 18,6 17,0 14,5 380,3
Por memória:Saldo corrente 17,8 14,3 14,4 376,3 464,1 18,5 16,9 15,7 384,3
Saldo de capital -6,1 0,1 -4,4 28,2 29,0 0,1 0,1 -1,2 -4,1Saldo primário 11,7 14,4 10,0 541,0 629,6 18,6 17,0 14,5 686,1
Despesa primária 6,2 0,0 4,5 10,7 10,7 0,0 0,0 1,3 5,4
Efeitos temporários/especiais na conta da Administração Central e Segurança Social
Num.Ef. jul ago set
Ano até à data Acumulado jul ago set Acumulado
Subtotal da Administração Central -24,1 -21,4 -25,8 82,3 63,5 18,6 17,0 14,5 380,3
1. Dividendos Banco de Portugal Receita 278,5 278,5 414,9
2. Juros CoCo bonds Receita 7,6 7,6 0,0
3. Contribuição extraordinária sobre o setor energético - consignada ao Fundo Sustentabilidade Sistémica do Setor Energético Receita 0,0 0,0 0,0 0,3 40,2 0,0 0,0 1,3
4. Restituições da contribuição financeira da União Europeia (ano anterior) - consignadas ao pagamento da contribuição financeira (doano)
Receita 84,7 84,7 115,7
5. Transferência extraordinária do Orçamento do Estado para a Segurança Social Despesa 35,8 35,8 35,8 322,2 429,6 0,0
6. Concessão do Oceanário de Lisboa Receita 0,1 0,1 0,1 1,2 2,0 0,1 0,1 0,1 1,3
7. Contribuição extraordinária sobre a indústria farmacêutica - consignada ao Serviço Nacional de Saúde Receita 3,1 0,1 0,0 10,3 13,8 3,2 0,2 10,3
8. Contribuição sobre o audiovisual - consignada à RTP - Radio e Televisão Portuguesa, SGPS - taxas Receita 0,6 0,0 0,0 24,9 25,0 0,0 1,4 0,7 13,4
8. Contribuição sobre o audiovisual - consignada à RTP - Radio e Televisão Portuguesa, SGPS - impostos indiretos Receita 14,0 14,2 14,3 106,6 151,0 15,3 15,3 15,0 134,6
9. Acordo União Europeia / Turquia - mecanismo de apoio aos refugiados Despesa 6,2 4,5 10,7 10,7 1,3 5,4
10. Pagamento pela Metro do Porto, S.A. - acordo Estado / Banco Santander, S.A. sobre contratos swaps Despesa 136,5 136,5 36,3 (*)
10. Pagamento pela Metropolitano de Lisboa, E.P.E. - acordo Estado / Banco Santander, S.A. sobre contratos swaps Despesa 0,0 0,0 269,5 (*)
11. Leilão licenças no âmbito da 4.ª Geração de comunicações móveis Receita 14,0 14,0 0,0
12. Alienação de aeronaves F16 à República da Roménia Receita 23,7 23,7 0,0Subtotal da Segurança Social (SS) 35,8 35,8 35,8 322,2 429,6 0,0 0,0 0,0 0,0
5. Transferência extraordinária do Orçamento do Estado para a Segurança Social Receita 35,8 35,8 35,8 322,2 429,6 0,0 0,0 0,0 0,0
Notas:Aos diversos efeitos constantes deste quadro foi atribuída uma ordenação, associando-se a mesma numeração a todos os movimentos relativos a um mesmo efeito.O sinal evidencia o efeito que cada facto teve na receita ou na despesa, no âmbito da Conta da Administração Central e Segurança Social. Assim:- Aumentos excecionais de receita são evidenciados com sinal positivo (+) - têm efeito positivo no saldo;- Aumentos excecionais de despesa, são evidenciados com sinal positivo (+) - têm efeito negativo no saldo pela fórmula de apuramento do saldo.(*) A partir da edição relativa a abril de 2018, apenas se consideram os pagamentos extraordinários associados à divida acumulada de anos anteriores, no âmbito dos processos judiciais entre o Estado Português e o Banco Santander Totta, excluindo, portanto, os pagamentos que decorrerem do normal funcionamento do contrato de swaps.Fonte: Direção-Geral do Orçamento
2017 - mensal e acumulado 2018 - mensal e acumulado
2017 - mensal e acumulado 2018 - mensal e acumulado
A 22DGOSíntese da Execução Orçamentalsetembro de 2018
19 -
Período: janeiro a setembro € Milhões
UL - FACULDADE DE MOTRICIDADE
HUMANA
IMAR - INSTITUTO DO MAR
ECODETRA - SOCIEDADE DE
TRATAMENTO E DEPOSIÇÃO DE RESÍDUOS, S.A.
FUNDAÇÃO CARLOS LLOYD BRAGA
ES TECH VENTURES, SGPS,
S.A.
PRAÇA DO MARQUÊS - SERVIÇOS
AUXILIARES, S.A.
QUINTA DOS CÓNEGOS - SOCIEDADE
IMOBILIÁRIA, S.A.
Receita corrente 0,6 0,2 - - - - 0,2 Receita fiscal - - - - - - - Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE - - - - - - - Transferências correntes 0,5 0,2 - - - - -
das quais: Administração Central 0,5 0,0 - - - - - Outras receitas correntes 0,1 - - - - - 0,2
das quais: Administração Central - - - - - - - das quais: das quais: Vendas de bens e serviços / Saúde - - - - - - -
Receita de capital - 0,0 - - - - 0,2 Venda de bens de investimento - - - - - - 0,2 Transferências de capital - 0,0 - - - - -
das quais: Administração Central - 0,0 - - - - - Outras receitas de capital - - - - - - -
Receita efetiva 0,6 0,2 - - - - 0,4
Despesa corrente 1,1 0,1 0,0 - - 0,4 0,1 Despesas com o pessoal 1,0 0,1 - - - - 0,0 Aquisição de bens e serviços 0,1 0,0 0,0 - - 0,3 0,1
das quais: das quais: Aquisição de bens e serviços / Saúde - - - - - - - Juros e outros encargos - - - - - - 0,0
dos quais: Administração Central - - - - - - - Transferências correntes 0,0 - - - - - -
das quais: Administração Central - - - - - - - Subsídios - - - - - - -
dos quais: Administração Central - - - - - - - Outras despesas correntes - - 0,0 - - 0,1 0,0
Despesa de capital 0,0 0,0 - - - - - Investimento 0,0 0,0 - - - - - Transferências de capital - - - - - - -
das quais: Administração Central - - - - - - - Outras despesas de capital - - - - - - -
Despesa efetiva 1,1 0,1 0,0 - - 0,4 0,1
Saldo global 0,5 - 0,1 0,0 - - - 0,4 - 0,3
Períodos com ausência de reporte Setembro SetembroSetembro; Agosto;
Julho
Setembro; Agosto; Julho; Junho; Maio;
Abril; Março; Fevereiro; Janeiro
Setembro; Agosto; Julho; Junho; Maio; Abril; Março;
Fevereiro; Janeiro
Setembro; Agosto; Julho; Junho; Maio; Abril; Março;
Fevereiro; Janeiro
Setembro; Agosto; Julho; Junho;
Maio; Abril; Março; Fevereiro; Janeiro
(continua)
DGOSíntese da Execução Orçamental
setembro de 2018A 23
19 - (continuação)Período: janeiro a setembro € Milhões
RIGHTHOUR, S.A.
INSTITUTO DE PROTEÇÃO E
ASSISTÊNCIA NA DOENÇA, I.P.
AVEIROPOLIS - SOCIEDADE PARA O DESENVOLVIMENTO
DO PROGRAMA POLIS EM AVEIRO, S.A.
MOBI.E, S.A.
FUNDAÇÃO ESCOLA
PORTUGUESA DE MACAU
GNB CONCESSÕES,
SGPS, S.A.
Receita corrente - 243,9 - 1,4 0,6 - Receita fiscal - - - - - - Contribuições para Segurança Social, CGA e ADSE - - - - - - Transferências correntes - 0,4 - 1,4 0,6 -
das quais: Administração Central - - - - 0,6 - Outras receitas correntes - 243,5 - - 0,1 -
das quais: Administração Central - 0,0 - - - - das quais: das quais: Vendas de bens e serviços / Saúde - - - - - -
Receita de capital - 0,0 - - - - Venda de bens de investimento - - - - - - Transferências de capital - 0,0 - - - -
das quais: Administração Central - - - - - - Outras receitas de capital - - - - - -
Receita efetiva - 243,9 - 1,4 0,6 -
Despesa corrente - 170,2 - 0,8 0,6 - Despesas com o pessoal - 2,2 - 0,2 0,1 - Aquisição de bens e serviços - 168,0 - 0,5 0,1 -
das quais: das quais: Aquisição de bens e serviços / Saúde - - - - - - Juros e outros encargos - - - - - -
dos quais: Administração Central - - - - - - Transferências correntes - 0,0 - - 0,4 -
das quais: Administração Central - - - - - - Subsídios - - - - - -
dos quais: Administração Central - - - - - - Outras despesas correntes - - - - - -
Despesa de capital - 0,6 - 0,4 - - Investimento - 0,6 - 0,4 - - Transferências de capital - - - - - -
das quais: Administração Central - - - - - - Outras despesas de capital - - - - - -
Despesa efetiva - 170,7 - 1,2 0,6 -
Saldo global - 73,2 - 0,2 - -
Períodos com ausência de reporte
Setembro; Agosto; Julho; Junho; Maio; Abril;
Março; Fevereiro; Janeiro
Setembro; Agosto; Julho; Junho
Setembro; Agosto; Julho; Junho; Maio;
Abril; Março; Fevereiro; Janeiro
Setembro; Agosto; Julho; Junho; Maio;
Abril; Março; Fevereiro; Janeiro
Setembro; Agosto; Julho; Junho; Maio; Abril; Março;
Fevereiro; Janeiro
Setembro; Agosto; Julho; Junho; Maio; Abril; Março;
Fevereiro; Janeiro
Notas:
A partir da edição relativa a agosto de 2018, as estimativas de execução consistem na correspondente previsão mensal inicial de execução do Orçamento para 2018. Estas estimativas são adicionadas à Conta da Administração Central para minimizar o efeito da falta de reporte de execução. Apenas inclui informação das entidades que disponibilizaram previsão de execução para os meses em causa.
Esta estimativa apenas é utilizada para os meses em que haja falta de reporte. Nos restantes meses, é utilizada a informação efetivamente reportada pelas entidades.
Fonte: Direção-Geral do Orçamento
1. Perímetro das Administrações Públicas
2. Glossário
3. Lista de Acrónimos
4. Perímetro das Administrações Públicas
5. Glossário
6. Lista de Acrónimos
7. Perímetro das Administrações Públicas
8. Glossário
9. Lista de Acrónimos
10.Perímetro das Administrações Públicas
11.Glossário
12.Lista de Acrónimos
13.Perímetro das Administrações Públicas
DGO Síntese da Execução Orçamental
julho de 2018
N 1
Perímetro das Administrações Públicas
Perímetro das Administrações Públicas
Lista de entidades da Administração Central em 2018
P001 – Órgãos de Soberania
Assembleia da República
Cofre Privativo do Tribunal de Contas - Açores
Cofre Privativo do Tribunal de Contas - Sede
Cofre Privativo Tribunal Contas - Madeira
Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos
Comissão Nacional de Eleições
Comissão Nacional de Proteção de Dados
Conselho das Finanças Públicas
Conselho de Prevenção da Corrupção
Conselho Económico e Social
Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida
Conselho Superior de Magistratura
Entidade Reguladora para a Comunicação Social
Gabinete do Representante da República - Região Autónoma da Madeira Gabinete do Representante da República - Região Autónoma dos Açores
Presidência da República
Serviço do Provedor de Justiça
Supremo Tribunal Administrativo
Supremo Tribunal de Justiça
Tribunal Constitucional
Tribunal de Contas - Secção Regional da Madeira
Tribunal de Contas - Secção Regional dos Açores
Tribunal de Contas - Sede
P002 – Governação
Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, I.P c)
Agência para a Modernização Administrativa, I.P.
Alto Comissariado para as Migrações, I.P.
Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento
Gabinete do Secretário-Geral Estruturas Comuns ao SIED e SIS
Gabinetes dos Membros do Governo da Presidência do Conselho de Ministros Gestão Administrativa e Financeira da Presidência do Conselho de Ministros
Gestor do Programa Escolhas
Instituto Nacional de Estatística, I.P.
Serviço de Informação de Segurança
Serviço de Informações Estratégicas de Defesa
P003 – Representação Externa
Ação Governativa - Ministério dos Negócios Estrageiros (MNE)
AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E.
Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.
Fundo para as Relações Internacionais, I.P.
Gestão Administrativa e Financeira do Ministério dos Negócios Estrangeiros
P004 – Finanças
Ação Governativa - Ministério das Finanças (MF)
Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E.
Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões
Autoridade Tributária Aduaneira
Banif Imobiliária, S.A.
Banif, S.A.
Caixa Desenvolvimento, SGPS, S.A.
Caixa Gestão de Ativos, SGPS, S.A.
Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A.
CAIXANET - Telemática e Comunicações, S.A.
Comissão de Normalização Contabilística
Comissão de Recrutamento e Seleção para a AP - CRESAP
Comissão do Mercado de Valores Mobiliários
CONSEST - Promoção Imobiliária, S.A.
Direção-Geral da Administração e do Emprego Público
Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas - INA
Direção-Geral de Tesouro e Finanças
Direção-Geral do Orçamento
ECODETRA - Sociedade de Tratamento e Deposição de Resíduos, S.A.
Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I.P.
ES Tech Ventures, SGPS, S.A.
ESTAMO - Participações Imobiliárias, S.A.
FRME - Fundo para a Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial, SGPS, S.A.
Fundo de Acidentes de Trabalho
Fundo de Estabilização Tributário
Fundo de Garantia Automóvel
Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo
Fundo de Garantia de Depósitos
Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial
Fundo de Resolução
Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais
GNB Concessões, SGPS, S.A.
Inspeção-Geral de Finanças
Oitante, S.A.
Parbanca SGPS, S.A. (ZFM)
Parcaixa, SGPS,S.A.
Parparticipadas, SGPS, S.A.
Parpública - Participações Públicas, SGPS, S.A.
Parups, S.A.
Parvalorem, S.A.
Praça do Marquês - Serviços Auxiliares,S.A.
Perímetro das Administrações Públicas
N 2 DGO Síntese da Execução Orçamental julho de 2018
Quinta dos Cónegos - Sociedade Imobiliária,S.A.
Righthour, S.A.
SAGESECUR - Estudos, Desenvolvimento e Participações em Projetos de Investimento Valores Mobiliários, S.A.
SANJIMO - Sociedade Imobiliária, S.A.
Secretaria-Geral do Ministério das Finanças
Serviços Sociais da Administração Pública
Sistema de Indemnização aos Investidores
Sociedade Portuguesa de Empreendimentos S.P.E., S.A.
Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos
Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Publico Empresarial
Wil - Projetos Turísticos, S.A.
Wolfpart, SGPS, S.A.
P005 – Gestão da Dívida Pública
Fundo de Regularização da Dívida Pública
P006 – Defesa
Arsenal do Alfeite, S.A.
DEFAERLOC - Locação de Aeronaves Militares, S.A.
DEFLOC - Locação de Equipamentos de Defesa, S.A.
Direção de Política de Defesa Nacional
Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional
EMPORDEF - Engenharia Naval, S.A.
EMPORDEF SGPS - Empresa Portuguesa de Defesa, S.A.
Estado-Maior General das Forças Armadas
Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A. d)
Exército
EXTRA - Explosivos da Trafaria, S.A.
Força Aérea
Gabinete de Membros do Governo do Ministério da Defesa
IDD – Indústria de Desmilitarização e Defesa, S.A.
Inspeção-geral de Defesa Nacional
Instituto de Ação Social das Forcas Armadas
Instituto de Defesa Nacional
Instituto Hidrográfico
Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos
Marinha
Policia Judiciária Militar
Secretaria-Geral do Ministério da Defesa
P007 – Segurança Interna
Ação Governativa - Ministério da Administração Interna (MAI)
Autoridade Nacional de Proteção Civil
Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
Cofre de Previdência da P.S.P.
Direção-Geral da Autarquias Locais
Fundo de Apoio Municipal
Guarda Nacional Republicana
Inspeção Geral da Administração Interna
Polícia de Segurança Pública
Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
Serviços Sociais da G.N.R.
Serviços Sociais da P.S.P.
P008 - Justiça
Centro de Estudos Judiciários
Comissão de Proteção de Vítimas de Crimes
Comissão para o Acompanhamento dos Auxiliares de Justiça
Direção-Geral da Administração da Justiça
Direção-Geral da Política de Justiça
Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais
Fundo de Modernização da Justiça
Gabinetes dos Membros do Governo do Ministério da Justiça
Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça
Instituto dos Registos e do Notariado, I.P.
Instituto Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, I.P.
Instituto Nacional da Propriedade Industrial, I.P.
Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, I.P.
Policia Judiciária
Procuradoria-Geral da República
Secretaria-Geral do Ministério da Justiça
Tribunal Central Administrativo - Norte
Tribunal Central Administrativo - Sul
Tribunal da Relação de Coimbra
Tribunal da Relação de Évora
Tribunal da Relação de Guimarães
Tribunal da Relação de Lisboa
Tribunal da Relação do Porto
P009 – Cultura
Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema, I.P.
Côa Parque- Fundação para a Salvaguarda e Valorização do Vale do Côa
Direção Regional de Cultura do Alentejo
Direção Regional de Cultura do Algarve
Direção Regional de Cultura do Centro
Direção Regional de Cultura do Norte
Direção-Geral do Património Cultural
Fundação Centro Cultural de Belém
Fundo de Fomento Cultural
Fundo de Salvaguarda do Património Cultural
Gabinetes dos Membros do Governo do Ministério da Cultura
Gestão Administrativa e Financeira do Ministério da Cultura
Instituto do Cinema e do Audiovisual, I.P.
OPART- Organismo de Produção Artística, E.P.E.
Rádio e Televisão de Portugal, S.A.
Teatro Nacional D. Maria II, E.P.E.
DGO Síntese da Execução Orçamental
julho de 2018
N 3
Perímetro das Administrações Públicas
Teatro Nacional de São João, E.P.E
P010 – Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Academia das Ciências de Lisboa
Ação Governativa - Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) Agência Nacional para a Gestão do Programa Erasmus + Educação e Formação
Centro Científico e Cultural de Macau, I.P.
Direção-Geral do Ensino Superior
Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Escola Superior de Enfermagem do Porto
Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril
Escola Superior Náutica Infante D. Henrique
Fundação Carlos Lloyd Braga
Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Fundação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e)
Fundação das Universidades Portuguesas f)
Fundação Gaspar Frutuoso
Fundação Luís de Molina
Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P.
Fundação para o Desenvolvimento Ciências Económicas Financeiras e Empresariais
IMAR - Instituto do Mar
Instituto de Medicina Molecular - IMM
Instituto Politécnico da Guarda
Instituto Politécnico de Beja
Instituto Politécnico de Bragança
Instituto Politécnico de Castelo Branco
Instituto Politécnico de Coimbra
Instituto Politécnico de Leiria
Instituto Politécnico de Lisboa
Instituto Politécnico de Portalegre
Instituto Politécnico de Santarém
Instituto Politécnico de Setúbal
Instituto Politécnico de Tomar
Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Instituto Politécnico de Viseu
Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
Instituto Politécnico do Porto
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa
Instituto Superior de Engenharia do Porto
ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa - Fundação Pública
Laboratório da Paisagem de Guimarães - Associação para a Promoção do Desenvolvimento Sustentável a)
SAS - Instituto Politécnico da Guarda
SAS - Instituto Politécnico de Beja
SAS - Instituto Politécnico de Bragança
SAS - Instituto Politécnico de Castelo Branco
SAS - Instituto Politécnico de Coimbra
SAS - Instituto Politécnico de Leiria
SAS - Instituto Politécnico de Lisboa
SAS - Instituto Politécnico de Portalegre
SAS - Instituto Politécnico de Santarém
SAS - Instituto Politécnico de Setúbal
SAS - Instituto Politécnico de Tomar
SAS - Instituto Politécnico de Viana do Castelo
SAS - Instituto Politécnico de Viseu
SAS - Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
SAS - Instituto Politécnico do Porto
SAS - Universidade Beira Interior
SAS - Universidade da Madeira
SAS - Universidade de Coimbra
SAS - Universidade de Évora
SAS - Universidade de Lisboa (UL)
SAS - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
SAS - Universidade do Algarve
SAS - Universidade do Minho
SAS - Universidade dos Açores
SERQ - Centro de Inovação e Competências da Floresta - Associação
UL - Faculdade de Arquitetura
UL - Faculdade de Belas-Artes
UL - Faculdade de Ciências
UL - Faculdade de Direito
UL - Faculdade de Farmácia
UL - Faculdade de Letras
UL - Faculdade de Medicina
UL - Faculdade de Medicina Dentária
UL - Faculdade de Medicina Veterinária
UL - Faculdade de Motricidade Humana
UL - Faculdade de Psicologia
UL - Instituto de Ciências Sociais
UL - Instituto de Educação
UL - Instituto de Geografia e Ordenamento do Território
UL - Instituto Superior Ciências Sociais Políticas
UL - Instituto Superior de Agronomia
UL - Instituto Superior de Economia e Gestão
UL - Instituto Superior Técnico
Universidade Aberta
Universidade da Beira Interior
Universidade da Madeira
Universidade de Aveiro - Fundação Pública
Universidade de Coimbra
Universidade de Évora
Universidade de Lisboa (UL) - Reitoria
Perímetro das Administrações Públicas
N 4 DGO Síntese da Execução Orçamental julho de 2018
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Universidade do Algarve
Universidade do Minho - Fundação Pública
Universidade do Porto - Fundação Pública
Universidade dos Açores
Universidade Nova de Lisboa - Fundação Pública
P011 - Ensino Básico e Secundário e Administração Escolar
Ação Governativa - Ministério da Educação (ME)
Agência Nacional para a Gestão do Programa Erasmus + Juventude em Ação
Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, I.P.
Associação Escola Portuguesa da Guiné Bissau
Conselho Nacional de Educação
Cooperativa Portuguesa de Ensino em Angola, C.R.L.
Direção-Geral da Administração Escolar
Direção-Geral da Educação
Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência
Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares
Editorial do Ministério da Educação e Ciência
Escola Portuguesa de Cabo Verde - CELP
Escola Portuguesa de Díli - CELP - Ruy Cinatti
Escola Portuguesa de Moçambique
Escola Portuguesa de S. Tomé e Príncipe - CELP
Estabelecimentos de Educação e Ensinos Básico e Secundário
Fundação do Desporto
Fundação Escola Portuguesa de Macau
Fundação Juventude
Inspeção Geral da Educação e Ciência
Instituto de Avaliação Educativa, I.P.
Instituto de Gestão Financeira da Educação, I.P. (IGEFE,I.P.)
Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P.
Parque Escolar - E.P.E.
Secretaria-Geral do Ministério da Educação
P012 – Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
Ação Governativa - Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS)
Autoridade para as Condições de Trabalho
Caixa-Geral de Aposentações, I.P.
Casa Pia de Lisboa, I.P.
Centro de Educação e Formação Profissional Integrada (CEFPI)
Centro de Formação e Inovação Tecnológica (INOVINTER)
Centro de Formação Profissional da Indústria de Calçado
Centro de Formação Profissional da Indústria de Construção Civil e Obras Públicas do Sul
Centro de Formação Profissional da Indústria de Cortiça
Centro de Formação Profissional da Indústria de Fundição
Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria (CINDOR)
Centro de Formação Profissional da Indústria Eletrónica
Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confeção e Lanifícios
Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel
Centro de Formação Profissional das Indústrias da Madeira e Mobiliário
Centro de Formação Profissional das Pescas e do Mar
Centro de Formação Profissional de Artesanato
Centro de Formação Profissional dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Serviços e Novas Tecnologias
Centro de Formação Profissional para a Indústria de Cerâmica
Centro de Formação Profissional para o Comércio e Afins
Centro de Formação Profissional para o Sector Alimentar
Centro de Formação Profissional para Setor da Construção Civil e Obras Públicas do Norte
Centro de Formação Sindical e Aperfeiçoamento Profissional
Centro de Reabilitação Profissional de Gaia
Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas
Centro Protocolar de Formação Profissional para o Sector da Justiça
Centro Relações Laborais
Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens
Comissão para a Igualdade no Trabalho e Emprego
Cooperativa António Sérgio para a Economia Social
Direção -Geral do Emprego e das Relações de Trabalho
Direção-Geral da Segurança Social
Fundo de Reestruturação do Setor Solidário
Gabinete de Estratégia e Planeamento
Inspeção-geral do MTSSS
Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.
Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P.
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, I.P.
Secretaria -Geral do MTSSS
P013 – Saúde
Ação Governativa - Ministério da Saúde (MS)
Administração Central do Sistema de Saúde, I.P.
Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P.
Administração Regional de Saúde do Alentejo, I.P.
Administração Regional de Saúde do Algarve, I.P.
Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.
Administração Regional de Saúde do Norte, I.P.
Centro Hospitalar Barreiro Montijo, E.P.E
Centro Hospitalar da Cova da Beira, E.P.E
Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, E.P.E
Centro Hospitalar de Leiria, E.P.E
Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E
Centro Hospitalar de Lisboa Norte, E.P.E
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E
Centro Hospitalar de São João, E.P.E
Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E
DGO Síntese da Execução Orçamental
julho de 2018
N 5
Perímetro das Administrações Públicas
Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E
Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E.P.E
Centro Hospitalar do Médio Ave, E.P.E
Centro Hospitalar do Médio Tejo, E.P.E
Centro Hospitalar do Oeste g)
Centro Hospitalar do Oeste, E.P.E. g)
Centro Hospitalar do Porto, E.P.E
Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, E.P.E
Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E
Centro Hospitalar Póvoa do Varzim - Vila do Conde, E.P.E
Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa
Centro Hospitalar Tondela- Viseu, E.P.E
Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E
Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E
Centro Médico de Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais
Direção Geral da Saúde
EAS - Empresa Ambiente na Saúde, Tratamento de Resíduos Hospitalares Unipessoal, Lda.
Entidade Reguladora da Saúde
Fundo para a Investigação em Saúde
Hospital Arcebispo João do Crisóstomo - Cantanhede
Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães, E.P.E
Hospital Distrital da Figueira da Foz, E.P.E
Hospital Distrital de Santarém, E.P.E
Hospital do Espirito Santo, de Évora, E.P.E
Hospital Dr. Francisco Zagalo - Ovar
Hospital Garcia da Orta, E.P.E. - Almada
Hospital Magalhães Lemos - Porto, E.P.E
Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, E.P.E
Hospital Santa Maria Maior - Barcelos, E.P.E
INFARMED - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P.
Inspeção-Geral das Atividades em Saúde
Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto
Instituto de Proteção e Assistência na Doença, I.P.
Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P.
Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, I.P.
Instituto Português de Oncologia - Coimbra, E.P.E.
Instituto Português de Oncologia - Lisboa, E.P.E
Instituto Português de Oncologia - Porto, E.P.E
Instituto Português do Sangue e da Transplantação
Secretaria-Geral do Ministério da Saúde
Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências
Serviços Partilhados do Ministério da Saúde
SUCH - Serviço de Utilização Comum dos Hospitais
Unidade Local de Saúde da Guarda, E.P.E
Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, E.P.E
Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.
Unidade Local de Saúde do Alto Minho, E.P.E
Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, E.P.E
Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, E.P.E
Unidade Local de Saúde do Nordeste, E.P.E
Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, E.P.E
P014 – Planeamento e Infraestruturas
Agência para o Desenvolvimento e Coesão
Autoridade da Mobilidade e dos Transportes
Autoridade Nacional das Comunicações
Autoridade Nacional de Aviação Civil
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte
CP - Comboios de Portugal E.P.E.
Fundação Museu Nacional Ferroviário Armando Ginestal Machado
Fundo para o Serviço Público de Transportes
Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários Gabinetes dos Membros do Governo do Ministério de Planeamento e Infraestruturas
Infraestruturas de Portugal, S.A.
Instituto da Mobilidade e dos Transportes
Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção
Laboratório Nacional de Engenharia Civil
Metro - Mondego, S.A.
P015 – Economia
Ação Governativa - Ministério da Economia (ME)
Agência Nacional de Inovação, S.A.
Autoridade da Concorrência, I.P
ENATUR - Empresa Nacional de Turismo, S.A.
Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis, E.P.E.
Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa
Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, I.P.
Fundo de Capital e Quase Capital
Fundo de Contragarantia Mútuo
Fundo de Dívidas e Garantias
Fundo de Inovação, Tecnologia e Economia Circular
Fundo para a Sustentabilidade Sistémica do Setor Energético
Gestão Administrativa e Financeira do Ministério da Economia
IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, I.P.
Instituição Financeira de Desenvolvimento, S.A.
Instituto de Turismo de Portugal, I.P.
Instituto Português da Qualidade, I.P.
Instituto Português de Acreditação I.P.
Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P.
Perímetro das Administrações Públicas
N 6 DGO Síntese da Execução Orçamental julho de 2018
Região de Turismo do Algarve
SPGM - Sociedade de Investimento, S.A.
Turismo Centro de Portugal
Turismo do Alentejo, E.R.T.
Turismo do Porto e Norte de Portugal, E.R.T
P016 – Ambiente
Ação Governativa - Ministério Ambiente (MA)
Agência Portuguesa do Ambiente, I.P.
AVEIROPOLIS - Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis em Aveiro, S.A.
Conselho Nacional da Água
Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Costa Polis Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis na Costa da Caparica, S.A.
Direção-Geral do Território
Entidade Reguladora dos Serviços das Águas e dos Resíduos
Fundo Ambiental
Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P
Marina do Parque das Nações - Sociedade Concessionária da Marina Parque das Nações, S.A. Metro do Porto Consultoria - Consultoria em Transportes Urbanos e Participações, Unipessoal, Lda.
Metro do Porto, S.A.
Metropolitano de Lisboa, E.P.E.
Mobi.E, S.A.
Polis Litoral Norte, S.A.
Polis Litoral Ria de Aveiro, S.A.
Polis Litoral Ria Formosa, S.A.
Polis Litoral Sudoeste-Sociedade para a Requalificação e Valor do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
Porto Vivo, S.R.U. - Sociedade de Reabilitação Urbana
Secretaria-Geral do Ministério do Ambiente
Soflusa - Sociedade Fluvial de Transportes, S.A.
Transtejo - Transportes Tejo, S.A.
Vianapolis, Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis em Viana do Castelo, S.A.
P017 – Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural
Ação Governativa - Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (MAFDR) Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
Direção-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural
Direção-Geral de Alimentação e Veterinária
EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, S.A. Estrutura de Missão para o Programa de Desenvolvimento Rural do Continente
Fundo Florestal Permanente
Fundo Sanitário e de Segurança Alimentar Mais
Gabinete de Planeamento e Políticas
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.
Instituto da Vinha e do Vinho, I.P.
Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P.
Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P.
Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P.
P018 – Mar
Ação Governativa - Ministério do Mar (MM)
Autoridade de Gestão do Programa Operacional Mar 2020
Direção-Geral de Política do Mar
Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos
Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental
Estrutura de Missão para as Comemorações do V Centenário da CIRCUM-Navegação b)
Fundo Azul
Fundo de Compensação Salarial dos Profissionais da Pesca
Gabinete Investigação Acidentes Marítimos Autoridade para a Meteorologia Aeronáutica
Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P.
Notas:
- A presente listagem apresenta as entidades da Administração Central que integram o Orçamento do Estado de 2018.
Alterações:
a) Laboratório da Paisagem de Guimarães - Associação para a Promoção do Desenvolvimento Sustentável – por indicação do Instituto Nacional de Estatística, esta entidade passa a estar integrada no subsetor das instituições sem fins lucrativos da Administração Local.
b) Estrutura de Missão para as Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação – criada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 24/2017 de 26 de janeiro.
c) Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, I.P – criada pelo Decreto-Lei n.º 12/2018 de 16 de fevereiro.
d) Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A. – entidade extinta (conforme Resolução do Conselho de Ministros n.º 50/2015, publicado no
Diário da República, 1.ª série, n.º 138, de 17 de julho de 2015).
e) Fundação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa – entidade extinta (conforme Aviso n.º 4871/2018,
publicado no Diário da República, 2ª série, n.º 72, de 12 de abril de 2018).
f) Fundação das Universidades Portuguesas – entidade extinta.
g) Centro Hospitalar do Oeste, E.P.E - constituído pelo Decreto-Lei n.º 44/2018, de 18 de junho, por integração do Centro Hospitalar do Oeste.
DGO Síntese da Execução Orçamental
julho de 2018
N 7
Perímetro das Administrações Públicas
N 8 DGO Síntese da Execução Orçamental julho de 2018
Glossário
5. Glossário
Administração Central – Corresponde à administração direta e indireta do Estado que abrange todo o território
nacional, compreendendo os subsetores dos serviços integrados e dos serviços e fundos autónomos.
Administração Local – Compreende todas as entidades das administrações públicas cuja competência e autoridade
fiscal, legislativa e executiva, respeita somente a uma parte do território económico, definida por objetivos
administrativos e políticos. Os elementos que constam na secção da Administração Local dizem respeito apenas a
Municípios e a Conta Consolidada das Administrações Públicas inclui, também, freguesias.
Administrações Públicas – Universo que compreende a Administração Central (serviços integrado e serviços e fundos
autónomos), a Administração Regional (órgãos de governos regionais e serviços e fundos autónomos) e Local
(municípios e freguesias) e a Segurança Social.
Ativos financeiros (receita) – Receitas provenientes da venda e amortização de títulos de crédito, designadamente
obrigações e ações ou outras formas de participação, assim como as resultantes de reembolso de empréstimos ou
subsídios concedidos (vide Classificador Económico das receitas e das despesas públicas – Decreto - Lei n.º 26/2002,
de 14 de fevereiro).
Ativos financeiros (despesa) – Operações financeiras quer com a aquisição de títulos de crédito, incluindo obrigações,
ações, quotas e outras formas de participação, quer com a concessão de empréstimos e adiantamentos ou subsídios
reembolsáveis (vide Classificador Económico das receitas e das despesas públicas – Decreto - Lei n.º 26/2002, de 14 de
fevereiro).
Ativos financeiros líquidos de reembolsos – Diferença entre os fluxos de operações de ativos financeiros de despesa
e receita. Traduz o património financeiro emprestado a terceiros em determinado momento.
Bens correntes – Bens de consumo (duradouros ou não) destinados a satisfazer necessidades de forma direta e
imediata, que possam ser inventariáveis e/ou duráveis, ou não, que não se considerem bens de capital ou de
investimento. Podem ser classificados como bens duradouros – aplicam-se à satisfação de necessidades de um modo
repetido por um período de tempo mais ou menos longo – ou bens não duradouros – bens de consumo imediato com
uma presumível duração não superior a um ano.
Bilhete do Tesouro (BT) – Valor mobiliário representativo de um empréstimo de curto prazo da República de Portugal,
com valor unitário de um euro, com prazos para a maturidade até um ano, colocados a desconto através de leilão ou
subscrição limitada e reembolsáveis no vencimento pelo seu valor nominal. (Fonte: IGCP).
A
B
DGO Síntese da Execução Orçamental
julho de 2018
N 9
Glossário
Cativação – Retenção de verbas do orçamento de despesa determinado na Lei do Orçamento do Estado, no decreto-
lei de execução orçamental anual ou outro ato legal específico, que se traduz numa redução da dotação utilizável pelos
serviços e organismos. A libertação destes montantes – descativação – é sujeita à autorização do Ministro das Finanças,
que decide em função da evolução da execução orçamental e das necessidades de financiamento.
Certificado de Aforro (CA) – Instrumento de dívida, criado com o objetivo de captar a poupança das famílias, sendo
por conseguinte, colocados diretamente juntos dos aforradores (pessoas singulares) com capitalização de juros e
transmissíveis exclusivamente em caso de falecimento do titular. (Fonte: IGCP).
Certificado Especial de Dívida Pública de Curto Prazo (CEDIC) – Instrumento de dívida pública de curto prazo, com
prazo para a maturidade compreendido entre um mês e um ano, para subscrição exclusiva por parte de investidores
do setor público. (Fonte: IGCP).
É considerada uma aplicação de tesouraria.
Certificado Especial de Divida Pública de Médio e Longo Prazo (CEDIM) – Instrumento de dívida pública de médio e
longo prazo, devendo o prazo de vencimento ser superior a 18 meses e a data de vencimento coincidente com a data
de vencimento de uma série de obrigações do Tesouro (OT) no âmbito do estabelecido pela RCM n.º 14/2011 de 21 de
fevereiro. (Fonte: IGCP).
Certificado do Tesouro (CT) – Instrumento de dívida, criado com o objetivo de captar a poupança das famílias,
colocados diretamente junto dos investidores (pessoas singulares), com distribuição anual dos juros e transmissíveis
exclusivamente em caso de falecimento do titular. (Fonte: IGCP).
Classificação funcional – Especifica os fins e atividades típicas do Estado (em sentido lato) e evidencia a afetação dos
recursos públicos às diversas macro funções do Estado: soberania, sociais e económicas.
Classificação orgânica – Reflete a estrutura administrativa e orgânica da Administração Central e um conjunto de despesas específicas. Identifica as despesas por níveis orgânicos: ministério, secretaria de estado, capítulo, divisão e subdivisão.
Contabilidade Pública (ótica da) ou Contabilidade Orçamental - Ótica de Caixa, ou de gerência – em que são considerados os recebimentos e pagamentos ocorridos em dado período.
Consolidação/Consolidado - Agregados de receita e/ou despesa finais, abatidos de fluxos monetários intermédios
efetuados entre as entidades do universo em análise. Caso a informação respeite à Ótica da Contabilidade Pública
(Contabilidade Orçamental) são excluídos, a partir de 2017, os fluxos relativos a transferências, juros e rendimentos de
propriedade, subsídios, ativos financeiros e passivos financeiros e aquisição e vendas de bens e serviços correntes no
âmbito do programa Saúde.
Cupão – juro periódico a pagar por um título de dívida. (Fonte: IGCP)
C
N 10 DGO Síntese da Execução Orçamental julho de 2018
Glossário
Despesa corrente primária – Despesa corrente excluindo a rúbrica de juros e outros encargos.
Despesa efetiva – Nos termos da Lei de Enquadramento Orçamental, as despesas efetivas são as que alteram
definitivamente o património financeiro líquido, constituído pelos ativos financeiros detidos, nomeadamente pelas
disponibilidades, pelos depósitos, pelos títulos, pelas ações e por outros valores mobiliários, subtraídos dos passivos
financeiros. A forma de cálculo para os diversos subsetores das Administrações Públicas é a seguinte:
Estado – Total da soma dos agrupamentos da classificação económica de despesa orçamental, com exclusão
das “transferências de capital para o Fundo de Regularização da Dívida Pública”, “ativos financeiros” e
“passivos financeiros”;
Restantes subsetores – Soma dos agrupamentos da classificação económica de despesa, com exclusão dos
“ativos financeiros” e “passivos financeiros”.
Despesa primária – Despesa efetiva excluindo a rubrica de juros e outros encargos.
Despesas com pessoal – Consideram-se todas as espécies de remunerações principais, de abonos acessórios e de
compensações que, necessariamente, requeiram processamento nominalmente individualizado e que, de forma
transitória ou permanente, sejam satisfeitos pela Administração.
Diferenças de Consolidação – No processo de "consolidação", no caso da SEO, apenas realizada numa ótica de fluxos
de tesouraria, podem ser identificadas as diferenças entre os registos de despesa e da correspondente receita relativos
a verbas de: transferências e juros/rendimentos de propriedade, de subsídios e de aquisição de bens e serviços/vendas
de bens e serviços correntes no âmbito do Programa Saúde entre entidades, as quais são identificadas em linha própria
na conta consolidada; bem como verbas de ativos financeiros e passivos financeiros.
No apuramento da conta consolidada, é anulada a parte que é comum aos registos de receita e despesa, por forma a
evitar sobrevalorização dos respetivos valores, evidenciando-se a parcela remanescente – à exceção dos ativos
financeiros e passivos financeiros, cujas diferenças são imputadas à respetiva rúbrica.
Dotação de capital – Injeção de capital numa entidade, em troca de ações ou quotas, formando ou aumentando o
capital social desta.
Dotação corrigida – Recursos disponíveis para utilização pelos serviços, correspondentes à dotação orçamental inicial,
abatida de cativos e corrigida com as alterações orçamentais que tenham tido lugar.
Estado (em sentido estrito) – Conjunto dos serviços dotados de autonomia administrativa. Nos termos do artigo
2.ºdaLei de Enquadramento Orçamental (LEO), o subsetor Estado corresponde ao conjunto dos “serviços integrados”.
O orçamento de despesa dos serviços integrados inclui transferências para outros subsetores das administrações
públicas, que são processados pelos diversos ministérios.
Estimativas de execução – As faltas de dados reais da execução orçamental, por ausência de reporte das entidades,
são supridas com recurso a estimativas de execução. A metodologia aplicada a cada subsetor consiste em:
D
E
DGO Síntese da Execução Orçamental
julho de 2018
N 11
Glossário
Administração Central – Serviços e fundos autónomos – Utilização da previsão mensal de execução do
orçamento aprovado, reportada pelas entidades no início do ano, em substituição dos meses com ausência de
reporte de informação. Para os meses com informação real, ainda que disponibilizada apenas após o prazo
para o efeito, são apropriados os montantes efetivamente reportados. Na indisponibilidade da previsão
mensal de execução, a metodologia seguida será indicada em nota de rodapé aos anexos estatísticos que
dizem respeito a estas entidades (Anexo 7 – Execução Orçamental dos Serviços e Fundos Autónomos, Anexo
8 – Execução Orçamental das Entidades Públicas Reclassificadas e Anexo 19 – Estimativas de execução
consideradas na conta da Administração Central);
Administração local – A estimativa da execução orçamental dos municípios faltosos é efetuada com base na
informação do mês anterior atualizada pelas taxas de variação mensal do grupo a que pertença o município –
pequeno, médio ou grande. Aquando do reporte, os valores resultantes da estimativa produzida são
substituídos pelos valores de execução.
EPR – Entidade Pública Reclassificada – Entidade que, na sua génese jurídica, constitui uma entidade do setor público
empresarial mas que, por força da Lei de Enquadramento Orçamental e dos critérios definidos no SEC - Sistema
Europeu de Contas Nacionais -, é objeto de reclassificação para o âmbito das administrações públicas, sendo as suas
contas relevantes para efeitos de apuramento dos agregados das contas públicas. A listagem das EPR é divulgada pelo
INE no contexto do Sistema de Contas Nacionais/Procedimento dos Défices Excessivos.
Execução orçamental – Conjunto de operações que conduzem à cobrança de receitas previstas e ao pagamento de
despesas fixadas no Orçamento do Estado.
Financiamento Nacional – Conjunto das fontes de financiamento com origem em receitas: gerais; próprias;
transferências entre subsetores e dívida pública direta ou indireta (exclui as receitas provenientes do Resto do Mundo).
Fundo de Apoio Municipal (FAM) – Programa de recuperação financeira do Estado colocado à disposição dos
municípios que se encontrem em situação de rutura financeira. A adesão ao FAM implica para o município um conjunto
de medidas de reequilíbrio orçamental e reestruturação da dívida, ficando sujeito a mecanismos de controlo
orçamental. O FAM é obrigatório para os municípios que tenham uma dívida três vezes superior à média da receita
corrente líquida e facultativo para as câmaras em que o endividamento é entre 225% a 300% superior em relação à
receita.
Fundo de Coesão (FC) – O FC visa reforçar a coesão económica, social e territorial da União Europeia a fim de promover
o desenvolvimento sustentável, prestando apoio aos investimentos no ambiente, incluindo em domínios relacionados
com o desenvolvimento sustentável e a energia que apresentem benefícios para o ambiente, bem como às Redes
Transeuropeias de Transportes. (vide Regulamento (UE) n.º 1300/2013 do Fundo de Coesão).
Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) – Transferência do Orçamento do Estado para os municípios, consagrada no
regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais, que corresponde a 19,5% da média aritmética
simples da receita dos impostos sobre o rendimento de pessoas singulares (IRS), sobre o rendimento das pessoas
coletivas (IRC) e sobre imposto sobre o valor acrescentado (IVA), do penúltimo ano àquele em que é elaborado o
Orçamento, deduzido do montante afeto ao índice Sintético de Desenvolvimento Social.
Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) – O FEADER contribui para a promoção do
desenvolvimento rural sustentável em toda a União Europeia, em complementaridade com os outros instrumentos da
F
N 12 DGO Síntese da Execução Orçamental julho de 2018
Glossário
Política Agrícola Comum, a política de coesão e a política comum das pescas. Contribui para o desenvolvimento de um
setor agrícola mais equilibrado sob o ponto de vista territorial e ambiental, menos prejudicial para o clima e mais
resistente às alterações climáticas, e mais competitivo e inovador. O FEADER contribui igualmente para o
desenvolvimento dos territórios rurais. (vide Regulamento (UE) n.º 1305/2013 do Fundo Europeu Agrícola de
Desenvolvimento Rural).
Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas (FEAMP) – O FEAMP contribui para promover uma pesca e
uma aquicultura competitivas, ambientalmente sustentáveis, economicamente viáveis e socialmente responsáveis,
para fomentar a execução da Política Comum das Pescas (PCP), para promover um desenvolvimento territorial
equilibrado e inclusivo das zonas de pesca e de aquicultura e para fomentar o desenvolvimento e a execução da Política
Marítima Integrada da União Europeia, em complementaridade com a política de coesão e com a PCP. (vide
Regulamento (UE) n.º 508/2014 do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas).
Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) – O FEDER contribui para o financiamento do reforço da
coesão económica, social e territorial, através da correção dos principais desequilíbrios regionais na União, através do
desenvolvimento sustentável e do ajustamento estrutural das economias regionais, incluindo a reconversão das
regiões industriais em declínio e das regiões menos desenvolvidas. (vide Regulamento (UE) n.º 1301/2013 do Fundo
Europeu de Desenvolvimento Regional).
Fundo Social Europeu (FSE) – O FSE promove níveis elevados de emprego e de qualidade do emprego, melhora o
acesso ao mercado de trabalho, apoia a mobilidade geográfica e profissional dos trabalhadores e facilita a sua
adaptação à mudança industrial e às alterações do sistema de produção necessárias para um desenvolvimento
sustentável, incentiva um nível elevado de educação e de formação e apoia a transição entre o ensino e o emprego
para os jovens, combate a pobreza, fortalece a inclusão social, incentiva a igualdade de género, a não discriminação e
a igualdade de oportunidades. (Regulamento (UE) n.º 1304/2013, relativo ao Fundo Social Europeu).
Fundo Social Municipal (FSM) – Transferência do Orçamento do Estado para os municípios, consagrada no regime
financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais, consignada ao financiamento de despesas relativas a
atribuições e competências dos municípios associadas a funções sociais, nomeadamente na educação, na saúde ou na
ação social.
Impostos diretos – Receitas das Administrações Públicas resultantes da tributação dos rendimentos de capital e do
trabalho, dos ganhos de capital e de outras fontes de rendimentos incluindo as que recaem sobre o património [ex.
Impostos das Pessoas Singulares (IRS), Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), Contribuição
autárquica (vide Classificador Económico das receitas e das despesas públicas – Decreto - Lei n.º 26/2002, de 14 de
fevereiro)].
Impostos indiretos – Receitas que recaem exclusivamente sobre o setor produtivo, incidindo sobre a produção, a
venda, a compra ou a utilização de bens e serviços [ex. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), Especiais, impostos
especiais sobre o consumo, Imposto Automóvel (IA), Imposto do Selo - (vide Classificador Económico das receitas e
das despesas públicas – Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro)].
Indicadores de análise – Conjunto de indicadores de apoio à análise da execução orçamental:
Contributo VH – Contributo para a variação homóloga, correspondente ao contributo de cada parcela
constituinte de um dado agregado para a variação homóloga desse agregado, medido em pontos percentuais.
I
DGO Síntese da Execução Orçamental
julho de 2018
N 13
Glossário
Grau de execução – Indicador, em percentagem, resultante da relação entre o valor executado no período em
análise, para uma dada rubrica ou agregado de receita ou despesa, e o correspondente valor da previsão ou
dotação corrigida abatido de cativos. Este grau é aferido por referência ao orçamento aprovado ou retificativo.
Taxa de variação homóloga (TVHA) – Indicador que expressa a “variação homóloga” em percentagem.
Variação homóloga – Variação relativa do valor do ano em análise face ao valor em idêntico período do ano
anterior.
Variação implícita ao Orçamento do Estado – Indicador, em percentagem, indicativo da taxa de variação
definida como objetivo para o ano em análise.
Lei das Finanças Regionais – Tem por objeto a definição dos meios de que dispõem as Regiões Autónomas dos
Açores e da Madeira para a concretização da autonomia financeira consagrada na Constituição e nos Estatutos
Político-Administrativos (1º artigo da Lei Orgânica n.º 2/2013 de 2 de setembro).
Obrigação do Tesouro (OT) – Valor mobiliário representativo de um empréstimo de médio-longo prazo da República
de Portugal, com valor unitário de um cêntimo de euro, com prazos para a maturidade compreendidos entre um ano e
50 anos, colocado através de sindicato bancário, leilão ou subscrição limitada, com vencimento de juros periódicos (ou
não) e reembolsáveis no vencimento pelo seu valor nominal. (Fonte: IGCP).
Orçamento do Estado – Plano financeiro de curto prazo, apresentado sob a forma de Lei, que constitui uma previsão
anual de todas as receitas e despesas da Administração Central e do sistema da Segurança Social, proposto pelo
Governo de acordo com as suas prioridades e autorizados pela Assembleia da República.
Orçamento aprovado – Previsão de receitas e fixação de limites de despesas, para o ciclo económico de um ano,
aprovado pela Assembleia da República e divulgado anualmente através da Lei do Orçamento do Estado.
Orçamento retificativo – Orçamento inicialmente aprovado ajustado de alterações orçamentais propostas pelo
Governo e da competência da Assembleia da República.
Outra despesa corrente – Despesa corrente que assume caráter residual que não se integra em nenhuma das outras
naturezas de despesa corrente. Além de outras despesas concretamente especificadas segundo o classificador
económico das Despesas Públicas (Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro), podem ser identificadas nesta
classificação dotações de natureza contingencial, como a “Dotação Provisional”, que, no decurso da execução
orçamental são afetas às suas finalidades últimas.
Pagamento (ótica de caixa) – Saída de meios monetários para extinguir uma obrigação.
L
O
P
N 14 DGO Síntese da Execução Orçamental julho de 2018
Glossário
Pagamentos em atrasos (arrears) – Contas por pagar que permaneçam nessa situação mais de 90 dias posteriormente
à data de vencimento acordada ou especificada na fatura, contrato, ou documentos equivalentes (segundo a Lei nº
8/2012 de 21 de fevereiro – Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso).
Parceria público-privada (PPP) – Contrato ou união de contratos por via dos quais entidades privadas, designadas por
parceiros privados, se obrigam, de forma duradoura, perante um parceiro público, a assegurar, mediante
contrapartida, o desenvolvimento de uma atividade tendente à satisfação de uma necessidade coletiva, em que a
responsabilidade pelo investimento, financiamento, exploração, e riscos associados, incumbem, no todo ou em parte,
ao parceiro privado (1.ª alínea do 2.º artigo do Decreto-Lei n.º 111/2012, de 23 de maio).
Participação variável no IRS dos Municípios – Montante a que os municípios têm direito anualmente, de acordo com
o regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais, e que corresponde a uma participação
variável até 5% no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal no município relativa aos rendimentos do ano anterior.
Passivos financeiros (receita) – Receitas provenientes da emissão de obrigações e de empréstimos contraídos a curto
e a médio longo prazo (vide Classificador Económico das receitas e das despesas públicas – Decreto-Lei n.º 26/2002,
de 14 de fevereiro).
Passivos financeiros (despesa) – Operações financeiras, englobando as de tesouraria e as de médio e longo prazos,
que envolvam pagamentos decorrentes quer da amortização de empréstimos, titulados ou não, quer da regularização
de adiantamentos ou de subsídios reembolsáveis, quer, ainda, da execução de avales ou garantias (vide Classificador
Económico das receitas e das despesas públicas – Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro).
Passivos financeiros líquidos de amortizações – Diferença entre valores de passivos financeiros da receita e despesa.
Correspondem aos compromissos financeiros em determinado ano económico.
Passivos não financeiros – Passivos são as obrigações presentes da entidade provenientes de acontecimentos
passados, cuja liquidação se espera que resulte num exfluxo de recursos da entidade que incorporam benefícios
económicos (vide Lei nº 8/2012 de 21 de fevereiro- Lei de Compromissos e Pagamentos em Atraso). A denominação
de “não financeiro” resulta do facto de estarem excluídas deste âmbito as obrigações que resultam de operações
financeiras.
Programa de Ajustamento Económico e Financeiro da Região Autónoma da Madeira (PAEF-RAM) – Programa de
assistência financeira acordado entre a República Portuguesa e a Região Autónoma da Madeira, celebrado em janeiro
de 2012, com o objetivo de inversão do desequilíbrio da situação financeira da RAM.
Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) – Programa que visa a regularização do pagamento de dívidas dos
municípios a fornecedores vencidas há mais de 90 dias, registadas na aplicação SIIAL da DGAL, à data de 31 de março
de 2012.
Programa orçamental – Abrange as despesas correspondentes a um conjunto de medidas de caráter plurianual que
concorrem, de forma articulada, para a concretização de um ou vários objetivos específicos, relativos a uma ou mais
políticas públicas.
No modelo atualmente em vigor, um Programa Orçamental tem correspondência a uma área de responsabilidade
política do Governo – um programa, um ministério – com exceção de casos particulares, nos termos definidos na
Circular anual da DGO relativa às Instruções para Preparação do Orçamento do Estado.
DGO Síntese da Execução Orçamental
julho de 2018
N 15
Glossário
Quadro Estratégico Comum 2014-2020 (QEC) – Documento estratégico para o período 2014-2020, que enquadra a
concretização em Portugal de políticas de desenvolvimento económico, social e territorial através dos fundos
estruturais e de coesão associados à política de coesão da União Europeia (vide Resolução do Conselho de Ministros
n.º 33/2013, de 20 de maio e Resolução do Conselho de Ministros n.º 39/20013, de 14 de junho).
Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) – Documento estratégico para o período 2007-2013, que
enquadra a concretização em Portugal de políticas de desenvolvimento económico, social e territorial através dos
fundos estruturais e de coesão associados à política de coesão da União Europeia (vide Resolução do Conselho de
Ministros n.º 86/2007, de 28 de junho).
Recebimentos (ótica de caixa) – Entrada de meios monetários resultantes de um direito.
Receita consignada – Receita que, a título excecional e por determinação legal, é afeta a despesas pré-determinadas.
Receita cobrada – Entrada de fundos na tesouraria do Estado que determina um aumento do seu património, sendo
estes fundos afetos à cobertura da despesa orçamental.
Receita efetiva - Nos termos da Lei de Enquadramento Orçamental, as receitas efetivas são as que alteram
definitivamente o património financeiro líquido, constituído pelos ativos financeiros detidos, nomeadamente pelas
disponibilidades, pelos depósitos, pelos títulos, pelas ações e por outros valores mobiliários, subtraídos dos passivos
financeiros. A forma de cálculo para os diversos subsetores das Administrações Públicas é a seguinte:
Total da soma dos capítulos da classificação económica de receita orçamental, com exclusão dos “ativos
financeiros”, “passivos financeiros” e “saldos de gerência” (vide Classificador Económico das receitas e das
despesas públicas – Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro).
Receita própria – Cobranças efetuadas pelos serviços ou organismos do Estado, resultantes da sua atividade
específica, da administração e alienação do seu património e quaisquer outras que por lei ou contrato lhes devam
pertencer, e sobre as quais detêm poder discricionário no âmbito dos respetivos diplomas orgânicos.
Receitas correntes – Referem-se às receitas que se renovam em todos os períodos financeiros.
Receitas fiscais – Receitas provenientes de impostos, sendo o financiamento que o setor público extrai do setor
privado sob a forma coerciva, como meio de contribuir para o financiamento geral da atividade pública.
Recurso Próprio baseado no imposto sobre o valor acrescentado (IVA) – Resulta de uma percentagem uniforme
aplicável à base tributável de IVA harmonizada de cada Estado-Membro.
Recurso Próprio baseado no rendimento nacional bruto (RNB) – Decorre de uma percentagem uniforme aplicada ao
RNB de cada Estado-Membro.
Recursos Próprios Tradicionais (RPT) – Consistem maioritariamente em direitos que são cobrados nas importações
de produtos provenientes de países terceiros.
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N 16 DGO Síntese da Execução Orçamental julho de 2018
Glossário
Reembolso (da receita) – Resulta do próprio mecanismo de funcionamento normal da receita e ocorre quando, na
sequência do processo declarativo inicialmente conduzido pelo devedor, posteriormente confirmado pela entidade
administradora, aquele se apresenta como credor perante o Estado, por pagamento em montante superior ao devido
havendo lugar ao reembolso de uma determinada importância.
Restituição (da receita) – Corresponde à entrega ao devedor do montante já pago por este, quando se prove que a
entidade administradora da receita liquidou indevidamente a receita em causa, ou quando se verifique que não a devia
ter recebido, no caso de autoliquidação, ou ainda, quando por erro do contribuinte este a tenha pago mais do que uma
vez.
Regime financeiro das autarquias locais e entidades intermunicipais (RFALEI) – Aprovado pela Lei n.º 73/2013 de 3
de setembro, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2014, vem substituir a Lei das Finanças Locais (Lei n.º 2/2007 de 15
janeiro).
Remunerações certas e permanentes – Consideram-se todas as remunerações pagas como forma principal de
retribuição dos trabalhadores em funções públicas, assumindo, assim, um caráter certo e permanente.
Reposições não abatidas nos pagamentos – Corresponde a entradas de fundos na tesouraria do Estado/organismo
em resultado de pagamentos orçamentais indevidos, ocorridos em anos anteriores, ou por não terem sido utilizados
pelas entidades que os receberam (vide Classificador Económico das receitas e das despesas públicas – Decreto-Lei n.º
26/2002, de 14 de fevereiro).
Rubrica de classificação económica – Item de receita ou despesa pública que tem associado um dado código e uma
designação segundo uma classificação por natureza da operação económica que lhe dá origem.
Saldo Corrente – Diferença entre a receita corrente e a despesa corrente.
Saldo Capital – Diferença entre a receita de capital e a despesa de capital.
Saldo Global – Diferença entre a receita efetiva e a despesa efetiva. Este saldo evidencia a necessidade de recurso ao
endividamento (défice) ou a capacidade de redução do endividamento (excedente).
Saldo Primário – Diferença entre a receita efetiva e a despesa primária.
Saldo Orçamental (saldo de gerência anterior) (SFA) – Diferença entre receita e despesa orçamental total,
executados na gerência (ano) anterior.
Saldo Orçamental (saldo de gerência seguinte) (SFA) – Diferença entre receita e despesa orçamental total,
executados no final da gerência (ano) atual.
Serviços e Fundos Autónomos (SFA) – Organismos dotados de autonomia administrativa e financeira, regime que
assume um caráter excecional face à regra geral (autonomia administrativa). Excluindo os casos em que tal decorre de
imperativo constitucional, este regime apenas pode ser atribuído a serviços que satisfaçam, cumulativamente, certos
requisitos: não tenham natureza e forma de empresa, fundação ou associação públicas; quando se justifique para a
adequada gestão (em particular a gestão de fundos comunitários); e as suas receitas próprias atinjam um mínimo de
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DGO Síntese da Execução Orçamental
julho de 2018
N 17
Glossário
dois terços das despesas totais, com exclusão das despesas cofinanciadas pela União Europeia. (vide artigo 2.ºdaLei
de Enquadramento Orçamental e artigo 6.ºdaLei de Bases da Contabilidade Pública – Lei n.º 8/90, de 20 de fevereiro).
Serviços integrados (SI) – Organismos da Administração Central que dispõem de autonomia administrativa nos atos
de gestão corrente. Corresponde ao denominado subsetor Estado. (vide artigo 2.º da Lei de Enquadramento
Orçamental e artigo 2.ºdaLei de Bases da Contabilidade Pública – Lei n.º 8/90, de 20 de fevereiro).
Serviços correntes – Serviços de natureza corrente prestados ou adquiridos por uma entidade. Ao conceito serviço
estão associadas quatro características: intangibilidade, inseparabilidade do serviço face ao seu fornecedor,
variabilidade – a qualidade depende do fornecedor bem como quando, onde e como é fornecido e perecibilidade – não
podendo ser armazenados para venda ou posterior uso.
Swap de taxa de juro – Contrato negociado, em mercado não regulamentado, que consiste na troca de um fluxo fixo
por um fluxo variável, normalmente uma taxa de juro fixa por uma taxa de juro variável (normalmente acrescida de um
spread; p.e. Euribor +/- spread). (Fonte: IGCP).
Subsídios – Fluxos financeiros não reembolsáveis do Estado para as empresas públicas (equiparadas ou participadas)
e empresas privadas, destinadas ao seu equilíbrio financeiro e à garantia, relativamente ao produto da sua atividade,
de níveis de preços inferiores aos respetivos custos. Consideram-se ainda “Subsídios” as compensações provenientes
das politicas ativas de emprego e formação profissional (vide Classificador Económico das receitas e das despesas
públicas – Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro).
Transferências correntes – Verbas destinadas a quaisquer organismos ou entidade, para financiar despesas correntes,
sem que tal implique, por parte das unidades recebedoras, qualquer contraprestação direta para com o organismo
dador (vide Classificador Económico das receitas e das despesas públicas – Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de fevereiro).
Transferências de capital – Recursos financeiros que se destinam a financiar despesa de capital das unidades
recebedoras (vide Classificador Económico das receitas e das despesas públicas – Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de
fevereiro).
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N 18 DGO Síntese da Execução Orçamental julho de 2018
Lista de Acrónimos
6. Lista de Acrónimos
ADSE Instituto de Proteção e Assistência na Doença, I.P.
AP Administrações Públicas
AR Administração Regional
BCP Banco Comercial Português
BPI Banco Português do Investimento
BT Bilhetes do Tesouro
CEDIC Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo
CEDIM Certificados Especiais de Dívida de Médio e Longo Prazo
CGA Caixa Geral de Aposentações, I.P.
DGAL Direção-Geral das Autarquias Locais
DGO Direção-Geral do Orçamento
DGTF Direção-Geral do Tesouro e Finanças
DUC Documento Único de Cobrança
EPE Entidade Pública Empresarial
EPR Entidades Públicas Reclassificadas
FEADER Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural
FEAMP Fundo Europeu para os Assuntos Marítimos e das Pescas
FEDER Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional
FMI Fundo Monetário Internacional
FSE Fundo Social Europeu
IAPMEI Agência para a Competitividade e Inovação, I.P.
IEC Impostos Especiais sobre o Consumo
IEFP Instituto do Emprego e da Formação Profissional, I.P.
IFAP Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P.
IGCP Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, E.P.E.
INE Instituto Nacional de Estatística, IP
IRC Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
IRS Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
ISP Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos
ISV Imposto sobre Veículos
IUC Imposto Único de Circulação
IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado
OE Orçamento do Estado
OT Obrigações do Tesouro
PAEF Programa de Assistência Económica e Financeira
PAEL Programa de Apoio à Economia Local
RAA Região Autónoma dos Açores
RAM Região Autónoma da Madeira
DGO Síntese da Execução Orçamental
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N 19
Lista de Acrónimos
RCM Resolução do Conselho de Ministros
RTP Rádio e Televisão de Portugal, SA
SEC Sistema Europeu de Contas
SFA Serviço e Fundo Autónomo
SGPS Sociedade Gestora de Participações Sociais
SIED Serviços de Informações Estratégicas de Defesa
SIIAL Sistema Integrado de Informação da Administração Local
SIS Serviço de Informações de Segurança
SNS Serviço Nacional de Saúde
SS Segurança Social
UE União Europeia
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