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ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS
ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
E
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENGENHEIRO BELTRÃO
2007
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 04
INTRODUÇÃO 06
1-ATO SUACIONAL 11
1.1- IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA 11
1.2-ESPAÇO FÍSICO 12
1.3- DEPÊNDENCIAS DISPONÍVEIS NA ESCOLA 13
2-OBJETIVOS GERAIS 14
3-OBJETIVOS ESPECÍFICOS 15
4-PRINCÍPIOS FILISÓFICOS DA ESCOLA 16
5-PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO 18
5.1A EDUCAÇÃO INCLUSIVA 19
6-A EDUCAÇÃO NO BRASIL,ESTADO E MUNICÍPIO 20
6.1-OS PROBLEMAS ENCONTRADOS NA COMUNIDADE ESCOLAR 22
6.2- COMO SERÁ TRABALHADO AS SEGUINTES QUESTÕES NA ESCOLA 24
7– CONCEITOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR 26
7.1 – HOMEM 26
7.2 – SOCIEDADE 26
7.3 – ESCOLA 27
7.4 – EDUCAÇÃO 27
7.5 ENSINO –APRENDIZAGEM 28
7.6 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO 29
7.7 AVALIAÇÃO 30
7.8 GESTÃO DEMOCRÁTICA 32
7.9 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA 33
7.10 –ORGANIZAÇÃO CURRICULUM 35
8- ATO OPERACIONAL 40
8.1 DIREÇÃO 40
8.2 CONSELHO ESCOLAR 42
8.3 DO PROFESSOR PEDAGOGO 47
8.4 DO CORPO DOCENTE 49
8.5 DO CONSELHO DE CLASSE 51
8.6 CONSELHO PARTICIPATIVO 52
8.7 DA BIBLIOTECA 53
8.8 DA EQUIPE PEDAGÓGICA 53
8.9 DA SECRETARIA 54
9–OUTROS SEGMENTOS 57
9.1 – REPRESENTANTES DE TURMA 57
9.2 – GRÊMIO ESTUDANTIL 58
9.10 – ASSOCIAÇÃO DE PAIS,MESTRES E FUNCIONÁRIOS 60
10- PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 63
11- PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA 67
12- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO 72
13- ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 73
14- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 92
15- ANEXOS 94
APRESENTAÇÃO
O termo Projeto deriva do latim projectu, que significa tomar um rumo, uma
direção.
Pedagógico e político- a dimensão pedagógica reside na possibilidade de
efetivação da finalidade da educação/ escola, cuja função é de formar cidadãos
críticos, responsáveis, criativos e participativos. Político e pedagógico são
dimensões indissociáveis, porque propiciam a vivência democrática necessária à
participação de todos os membros da comunidade escolar e o exercício da
cidadania.A forma de organização dos elementos necessários à assimilação do
saber, fazendo a distinção entre o essencial e o acidental, o fundamental e o
acessório. Essas formas adequadas do desenvolvimento pedagógico trata-se da
organização dos conteúdos, espaços , tempo e procedimentos através dos quais
progressivamente cada indivíduo singular realize, na forma de segunda natureza, a
humanidade produzida historicamente. Sãos essas condições que viabilizam a
apropriação do saber. Para isso requer dosá-lo e seqüenciá-lo de modo que a
criança, o adolescente, o jovem e o adulto passe gradativamente do seu não –
domínio; é o fim a atingir que determinará os métodos e processos de ensino de
aprendizagem. Através deste domínio pressupõe-me a opção e compromisso com a
formação do cidadão que sonhamos para o tipo de sociedade nas justa e
igualitária.
“...Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta,
menos violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo
não a qualquer possibilidade em face dos fatos, defende a capacidade do ser
humano em avaliar, de compreender, de escolher, de decidir e, finalmente, de
intervir no mundo.” (Freire, p.1997, p.58-59).
O presente projeto foi construído coletivamente com a intenção de avaliar e
redirecionar a prática pedagógica da Escola Estadual Arthur Ramos – EF, para isto
foram necessários vários encontros e estudos de textos. Nesses encontros
professores, funcionários, pais, alunos, equipe pedagógica buscaram elaborar um
projeto que tivesse o comprometimento de todos com a qualidade do ensino . Foi
preciso refletir sobre a sociedade capitalista que vivemos, suas determinações e
contradições. Nós queremos uma sociedade mais justa e isto na escola se faz com
gestão democrática, com uso adequado dos recursos humanos, materiais,
financeiros disponíveis e estudo das diretrizes curriculares. O objetivo da escola
deve ser o sucesso de todos os alunos, é fazer com que todos aprendam. A
avaliação deve então superar a simples categorização dos alunos.
A avaliação sempre esteve relacionada com a forma dos educadores
olharem a questão pedagógica, o desenvolvimento do aluno. Durante muito tempo
se responsabilizou o aluno por seu fracasso ou sucesso.
INTRODUÇÃO
A Escola Estadual Arthur Ramos – EF, apresenta o seu
Projeto.Político.Pedagógico, resultado de uma construção coletiva de
professores,pedagogos,pais ,funcionários e direção . Este documento foi elaborado
para que servir de parâmetro na construção de uma nova realidade escolar.
Este projeto retratará o perfil da escola, mostrando sua identidade física e
humana, fará um breve histórico da comunidade, do estabelecimento. Exporá atos
de criação, Resoluções e implantação, bem como Regimento Escolar, Estatuto da
APMF, Conselho Escolar e Regulamentos da biblioteca e cantina.
Exibirá ainda, os objetivos, as metas, os projetos e a filosofia da Escola.
Incluirá nesta proposta uma nova metodologia de ensino, os pressupostos teóricos
e o plano curricular de cada disciplina, atendendo a política das diretrizes
curriculares da educação fundamental da rede de educação do Estado do Paraná,
tendo o amparo legal – LDB Lei 9394/96 nos seus Art. 12,13 e 14 – tendo como
compromisso garantir o processo que se realizará na escola.
Portanto, este documento será o norteador dos trabalhos realizados na
escola, possuirá a força do conhecimento , o equilíbrio da afetividade nas relações,
a competência em todas as atividades e a riqueza firme de caráter que guiarão
nossas ações.
No início do século XVI a região do Ivaí no Norte do Paraná , onde se
localiza atualmente o Município de Engenheiro Beltrão , foi a primeira no Estado a
ser visitada, conhecida e explorada pelos bandeirantes paulistas e , posteriormente
pelos Jesuítas da Companhia “Quinta Vicentinos” .
As penetrações no sertão aconteceram através do famoso “Caminho de
Peabiru” ou “Caminho de São Tomé”, e pela navegação através dos Rios Piquiri e
Ivaí .
Até 1948 o povoado viveu no esquecimento , o centro comercial mais
próximo era o de Mandaguari ou de Campo Mourão .
As férteis terras específicas ao plantio do café e de cereais , integraram a
região ao afluxo colonizador responsável pelo surgimento do patrimônio. Vastas
áreas de terra eram parceladas em lotes do tipo colonial ou em áreas conjuntas
para formação de fazendas de café .
Em 1947 a 1948 a região passou a contar com a localidade Maringá , que
ao que tudo indicava seria uma próspera comunidade. Em virtude de inúmeros
problemas surgidos nas documentações e vendas das terras , a futura cidade não
prosperou e foi extinta. Na época verificou-se sérios atritos entre posseiros e
compradores, tendo sido necessário a presença de contingentes militares para
garantir a segurança. O Major Valdir F.Bahar realizou trabalho dos mais importantes
e manteve a ordem até a solução final do acontecimento litigioso.
O atual Município de Engenheiro Beltrão surgiu daqueles movimentos
demográfico-econômico-sociais, surgiu , como dezenas de outros da região Norte
do Estado, daqueles fenômenos históricos sem precedentes na História do Brasil e
do Paraná.
Situado à margem esquerda do caudalosos Rio Ivaí , o Município de
Engenheiro Beltrão deve seu desbravamento , colonização e peculiar surto de
progresso econômico e demográfico a iniciativa da sociedade Técnica e
Colonizadora “Engenheiro Beltrão Ltda” , tendo como Diretores o Engenheiro
Francisco Gutierrez Beltrão e seu filho Alexandre Beltrão .E, por este motivo a
cidade denominou-se Engenheiro Beltrão em homenagem ao fundador Engenheiro
Francisco Gutierrez Beltrão .
Em 1954 foi elevada à cidade , sede do novo Município de Engenheiro
Beltrão , formado com território desmembrado do Município de Peabiru, isto pela
Lei Estadual nº 253, de 26 de novembro de 1954.
Em 3 de outubro de 1955 ocorreram as primeiras eleições , foram
constituídos os poderes Executivo e Legislativo. A instalação solene ocorreu no dia
25 de novembro de 1955, com a posse do primeiro Prefeito eleito Senhor
Joaquim Antonio Bueno. Na mesma data tomou posse a primeira Câmara Municipal
de Vereadores.
Engenheiro Beltrão situa-se entre 20º a 25º Latitude Sul e 50º a 55º
Longitude Oeste. Faz limite com : ao norte : Ivatuba e Floresta , Sul: Peabiru ,
Leste : Quinta do Sol e ao Oeste: Terra Boa . Encontra-se a 60 km ,
aproximadamente do Trópico de Capricórnio , que passa próximo a Maringá . Acha-
se a 481 km de Curitiba , por rodovia . A altitude é de 537,77 m acima do nível do
mar . Sua superfície é de 441, 78 km 2 . Sua área urbana é de 1.680.000 m 2 . A
temperatura é variada, podendo observar no verão a máxima de 25º a 40º C; no
inverno , a mínima de 5º C positivos . Clima temperado (subtropical) . Tem 5
distritos: Figueira D’Oeste , Sertãozinho , Ivailândia , Triângulo e Sussuí . Possui
aproximadamente , 14.061 habitantes.
A Escola Estadual Arthur Ramos - Ensino Fundamental , com sede a Rua
Avelino Vieira, 597, Município de Engenheiro Beltrão , Estado do Paraná , é uma
transformação do Ginásio Estadual Arthur Ramos , criado pelo Decreto nº 8092
de 22 de Agosto de 1968, publicado no diário oficial do dia 28/12/67 e
autorizado a funcionar pelo mesmo decreto. O Ginásio Estadual Arthur Ramos
é uma transformação da Escola Normal de grau Ginasial Arthur Ramos .
A Escola Estadual Arthur Ramos era parte do Complexo Escolar Padre
Aloisio Jacob – Ensino de 1º e 2º Graus , no Município de Engenheiro Beltrão foi
criado e autorizado pelo Decreto nº 2.475/80 de 12/06/80 , publicado no Diário
Oficial nº 816 de 13/06/80 e mantido pelo Governo do Estado do Paraná ,
composto pelas seguintes unidades:
Escola Estadual Arthur Ramos – Ensino Fundamental .
Colégio Estadual Padre Antonio Vieira – Ensino de 1º e 2º Grau , com
municipalização transformou-se em Colégio Estadual Padre Antonio Vieira –
Ensino de 2º Grau.
Escola Estadual Papa Paulo IV – Ensino de 1º Grau , com a
municipalização transformou-se em Escola Municipal Maria Aparecida Medeiros .
O Conselho Estadual de Educação no uso de suas atribuições pelo
Decreto 8092 de 1968 confere a criação da Escola Normal Grau Ginasial . Tendo
sua autorização do Ginásio Estadual Arthur Ramos através da Resolução 144/ 74.
A Escola Estadual Arthur Ramos – Ensino de 1º Grau , de Engenheiro
Beltrão , passou a denominar-se “Escola Estadual Arthur Ramos – Ensino
Fundamental” de acordo com o Ofício nº 040/98 – Resolução 3120/98 e
Deliberação nº 003/98 aprovada em 02/07/98.
Reconhecimento – 2.887/81 de 02/12/81 .
A Escola Estadual Arthur Ramos – Ensino Fundamental é mantida pelo
poder público , administrada pela Secretaria de Estado da Educação , nos termos
da Legislação em vigor .
A Escola Estadual Arthur Ramos – Ensino Fundamental, oferta ensino de
5ª a 8ª série e possui dois turnos, matutino e vespertino.
O período matutino possui doze (12) turmas, sendo três (03) 5ª séries, três
(03) 6ª séries, três (03) 7ª séries e três (03) 8ª séries.
O período vespertino possui oito (08) turmas, sendo duas (02) 5ª séries,
duas (02) 6ª séries, duas (02) 7ª séries e duas (02) 8ª séries.
A Escola Estadual Arthur Ramos –EF possui atualmente um corpo docente
composto de 30 professores das várias disciplinas. Todos os nossos professores
possuem graduação e pós-graduação é são do quadro próprio do magistério, e a
minoria é por contratação.
O quadro de funcionários da Escola Estadual Arthur Ramos-EF é
constituída de apenas 10 pessoas, sendo divididos entre serviço administrativo e
serviços gerais.
Os funcionários da área administrativa é composta de secretária e
auxiliares administrativos.
Nossa equipe de funcionários é muito pequena para a estrutura da escola
e todos cumprem uma jornada de 08 horas diárias.
Atualmente a Escola Estadual Arthur Ramos- EF, conta com uma equipe
técnico pedagógica composta por 03 pedagogos e 01 diretora. Sendo que todos
possuem pós graduação . O total das 60 horas disponíveis para pedagogos se
dividem da seguinte forma: 40 horas para o período matutino e 20 horas para o
período vespertino.
A Escola Estadual Arthur Ramos – EF atende atualmente 599 alunos em
dois períodos : manhã, tarde, onde 60,19% são residentes nos bairros centrais de
Engenheiro Beltrão , 16,68% em bairros afastados do Jardim Castelo Branco e
Paulo Grandi e 23,11% em Distritos de Sertãozinho , Figueira D’Oeste, Sussuí e
Zonas Rurais de Pedra Branca, Estrada Cinco , Saltinho e Progresso, que são
atendidos pelo transporte escolar do Município.
No período da manhã atende a 378 alunos , onde a maioria (77,51%) são
residentes em bairro central , provenientes de famílias de classe média , 51,32%
têm renda familiar superior a três salários mínimos , reservando-se os 48,67% para
aqueles que apresentam ganho de até 2 salários , 13,22% vêm dos bairros
afastados e só 9,25% da zona rural .
A clientela do período da tarde é proveniente de família de pequenos
agricultores , trabalhadores rurais e assalariados , pois dos 209 alunos , a maior
parte (54,06%) são de zonas rurais e (15,78%) dos bairros de periferia ,
reservando a poucos alunos (30,14%) do centro da cidade .
Economicamente a maioria (73,67%) dos familiares apresenta índice de
ganho de até 2 salários e o restante (26,30%) têm ganho superior a três salários .
Quanto à escolaridade dos pais o índice é também baixo , pois 71,76% têm até o
Ensino Fundamental enquanto uma média de 24,88% possui o Ensino Médio e só
3,34% o Ensino Superior.
1-ATO SITUACIONAL
1.1- IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
Nome: Escola Estadual Arthur Ramos – Ensino Fundamental
Endereço: Rua Avelino Vieira, 597 – Centro
Telefone: (0xx44) 5371272
Município: Engenheiro Beltrão : Código 0750
NRE: Campo Mourão
Estado : Paraná
Entidade Mantenedora: SEED
Autorização de Funcionamento: Decreto nº 2.475/80 de 13.06.80
Reconhecimento do Estabelecimento do Curso : Resolução nº
2.887/81
de 04.01.82
Renovação de Reconhecimento de Curso: 2727/02 DOE 09/08/02
Unidade Mantenedora: SEED
Curso: 5ª a 8ª série de Ensino Fundamental Regular.
Turnos: Diurno
Ato Administrativo de Regimento Escola nº 161 e data 04/09/2000
Distância da escola até NRE: 30KM
1.2 -ESPAÇO FÍSICO
A Escola Estadual Arthur Ramos – Ensino Fundamental, possui uma área
total do terreno medindo 7.668 m2 , sendo 3.955.55 m2 de área ocupada pela
construção, 1.137,83 m2 em área livre e 2.534.62 m2 em área construída.
Na sua estrutura física, conta com três pavilhões de alvenaria
O primeiro tem 02 banheiros , 01 cozinha , 08 salas, onde funcionam a
parte administrativa , a biblioteca , a sala de professores, sala de hora atividade e
um espaçoso estacionamento interno .
O segundo pavilhão tem 10 salas de aula , 04 banheiros , 01 cozinha , 01
despensa , 01 cantina e um refeitório .
O terceiro pavilhão tem 07 salas, sendo 01 salão nobre , 01 sala de
recreação , 01 sala de apoio e recurso, 01 sala para material de Educação física, 01
sala ambiente de Inglês, 02 vestiários e 4 banheiros, 02 salas de aula .
A Escola conta ainda com 01 quadra poliesportiva coberta, 01 quadra de
vôlei de areia , 01 casa para o caseiro , um amplo pátio coberto para os alunos
circularem e um maravilhoso jardim com mesas e bancos.
1.3- DEPENDÊNCIAS DISPONÍVEIS DA ESCOLA
Estacionamento interno para carros ;
Pátio para alunos;
Refeitório;
Casa do caseiro ;
Cozinhas ;
Sala da Diretoria;
Secretaria;
Almoxarifado;
Sala de mecanografia;
Sala para pedagogo ;
Sala para orientação escolar;
Sala de Hora Atividade;
Sala para professores;
Banheiro femininos (alunos);
Banheiro masculino (alunos);
Banheiros para professores ;
Banheiros para funcionários;
Biblioteca;
Laboratório de Informática;
Sala de jogos e recreação;
Salão nobre;
Salas de aulas;
Quadra Esportiva coberta;
Quadra de areia;
Cantina Escolar;
Depósito para merenda;
Despensa para materiais de limpeza.
13
2- OBJETIVOS GERAIS
Propiciar ao educando o desenvolvimento da capacidade de
aprender,tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo;
Desenvolver a compreensão do sistema político,da tecnologia,das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
Apontar a necessidade de construção de uma educação básica de
qualidade, resgatando valores sócio-culturais e raciais;
Mostrar a importância da participação do governo, pais, comunidade
escolar na qualificação da educação evitando assim a evasão e
repetência;
Fortalecer os vínculos da família,dos laços de solidariedade humana
e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
Implantar a Inclusão para possibilitar o aprendizado e permanência
de todos os alunos e não apenas para os portadores de
necessidades educacionais especiais;
Estabelecer critérios de avaliação que estejam ligados ao processo
pedagógico propor meios e instrumentos avaliativos onde o aluno
pode expressar os avanços na aprendizagem porque
interpreta,produz analisa,posiciona-se argumenta.
Dar ciência a toda comunidade escolar,professores alunos e
Funcionários sobre todas as funções e a Gestão Participativa.
14
3 –OBJE7TIVOS ESPECÍFICOS
Formar cidadãos que interfiram criticamente na realidade e que
possam transformá-la;
Incorporar novas linguagens no processo de ensino e aprendizagem
através da participação dos professores, pedagogos e diretora
em cursos ,palestras, grupos de estudo...
Desenvolver nos alunos compromisso e responsabilidade com a
aprendizagem, proporcionando mudança de comportamento e
valores;
Utilizar de metodologias capazes de priorizar a construção do
conhecimento, desenvolvendo o espírito crítico para atuar
dignamente na sociedade;
Utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos
para adquirir , construir conhecimento e elaborar aulas
interessantes que ajudem a construir o pensamento crítico;
Mobilizar todos na construção de uma Educação Inclusiva garantir
adequações e atendimento de qualidade a todos;
Conhecer as atribuições do Conselho Escolar,do Conselho de
Classe,da Bibliotecária,dos Pedagogos,dos serviços gerais,da
APMF,dos representantes de Turma;
Compilar todos os projetos da escola e a Proposta Curricular das
disciplinas no Projeto Político Pedagógico,para que todos possam
ter acesso a estes.
15
4-PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DA ESCOLA
A metodologia dialética do conhecimento perpassa todo o trabalho docente-
discente, estruturando e desenvolvendo o processo de construção do conhecimento
escolar, tanto no que se refere à nova forma do professor estudar e preparar os
conteúdos, elaborar e executar seu projeto de ensino-aprendizagem expressa a
totalidade do processo pedagógico, dando-lhe centro e direção na construção e
reconstrução do conhecimento. Ela dá unidade a todos os elementos que compõem
o processo educativo escolar. Numa abordagem educacional voltada para a
qualidade do ensino e contando com uma grande quantidade de alunos oriundos do
campo atenderemos às diferenças e a diversidade étnico-cultural e racial, bem
como adequar a escola para trabalhar alunos com necessidades especiais.
Saviani, ao correlacionar a teoria dialética do conhecimento com a
correspondente metodologia de ensino – aprendizagem, diz que “o movimento que
vai da síncrese (a visão caótica do todo) à síntese ( uma rica totalidade de
determinações mais simples) pela mediação da análise (as abstrações e
determinações mais simples) constitui uma orientação segura tanto para o processo
de descoberta de novos conhecimentos (método científico) como para o processo
de transmissão – assimilação do conhecimento (método de ensino) [Saviani, 1999,
p.83]. Esse processo pedagógico deve possibilitar aos educandos, através do
processo de abstração, a compreensão da essência dos conteúdos a serem
estudados, a fim de que sejam estabelecidas ligações internas específicas desses
conteúdos com a realidade global, com a totalidade da prática social e histórica.
Levando em conta que a educação é ao mesmo tempo um processo
individual e um processo social que acontece através das inter-relações, a Escola
Estadual Arthur Ramos –EF buscou referências em algumas tendências existentes
no sistema pedagógico. Objetivando suscitar no educando a consciência de si e do
mundo, a escola busca na pedagogia progressista (baseada nos estudos de Paulo
Freire), a teoria dialética do conhecimento, refletindo a prática e retornando a ela
para transformá-la. Educador e educando aprendem juntos numa relação dinâmica
na qual a prática, orientada pela teoria, reorienta esta teoria, num processo de
constante aperfeiçoamento.
Enfim a tendência pedagógica da Escola Estadual Arthur Ramos – EF é a
constante busca de um ensino de qualidade, que estimule e desafie o aluno,
partindo de seu nível de inteligência, que se confronte com o que a humanidade
produziu, que propicie o espírito crítico, e crie situações para que os alunos se
apropriem do conhecimento, cada um de acordo com seu talento e com seu
potencial.
5-PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
Os princípios da educação que norteiam a construção da Proposta Político
Pedagógica da Escola Estadual Arthur Ramos – EF, tem como finalidade a
formação comum indispensável ao cidadão, fornecendo meios a fim de torná-lo um
ser crítico e que possa progredir no trabalho e na vida. Esta proposta está
17
embasada na Constituição Federal, no Art. 206, na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB) e também no Estatuto da Criança e do Adolescente.
A educação é um dever da família e do Estado e da Escola que através de
sua proposta pedagógica assegura a todos uma educação gratuita e de qualidade,
com carga horária mínima anual de 800horas,distribuída por um mínimo de 200
dias de efetivo trabalho escolar.
Por meio de reuniões mantém informados pais e responsáveis sobre o
aproveitamento e freqüência de seus educandos, mantendo uma maior interação
entre escola – pais- alunos.
A escola através de sua gestão democrática e participativa está
subordinada às diretrizes estabelecidas pela união e às normas de seu sistema de
ensino estadual. Dentro desse limite cabe à escola gerenciar os recursos humanos
e financeiros da melhor maneira possível e segundo estabelecido pelas leis às
quais somos subordinados.
Segundo Ilma Passos “Pensar o projeto político-pedagógico de uma escola
é pensar a escola no conjunto e a sua função social. Se essa reflexão a respeito da
escola for realizada de forma participativa pro todas as pessoas nela envolvidas,
certamente possibilitará a construção de um projeto de escola consistente e
possível.
Portanto, o projeto de uma escola é fruto da projeção arquitetada por todos
os envolvidos com o processo educativo, considerando que é na prática busca seus
fundamentos de existência e reconfiguração.”
5.1- EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Diante de tantas mudanças que vimos eclodir na evolução da sociedade,
surge um novo provimento, o da inclusão, conseqüência de uma visão social, de
um mundo democrático, onde pretendemos respeitar os direitos e os deveres. A
limitação da pessoa não diminui seus direitos, são cidadãos e fazem parte da
sociedade como qualquer outro. É o momento de a sociedade se preparar para
lidar com a diversidade humana.
18
A inclusão é o mais novo paradigma em discussão na área educacional e
faz parte da tentativa de adequar a escola às necessidades de uma sociedade
exigente no que se refere à igualdade de oportunidades, e veloz em suas
inovações.
A pessoa portadora de necessidades especiais tem direito à educação
pública e gratuita assegurado por lei, preferencialmente na rede pública regular de
ensino e, se for o caso, a educação adaptada às suas necessidades em escolas
especiais, conforme estabelecido nos Art.58 e seguintes da Lei Federal nº 9394, de
20 de dezembro de 1996, Art 24 do Decreto nº 3289/99 e Art.2º da Lei nº 7853/89.
Por isso a LDB obriga o poder público a ampliar o atendimento aos alunos
com necessidades especiais na rede pública regular de ensino (Art.60, parágrafo
único).
Na escola, as diferenças individuais estão sempre presentes e a atenção a
diversidade é o eixo norteador do paradigma da educação inclusiva, isto é, uma
educação de qualidade para todos , eliminando rótulos , preconceitos , mecanismos
de expulsão de alunos que, por diversas razões , contrariam as expectativas do
sistema educacional escolar e acabam discriminadas e em situação de
desvantagem.
A educação é uma questão de direitos humanos e todos os indivíduos
devem ter garantidos o acesso, o ingresso e a permanência , com sucesso, em
todo o fluxo da escolarização estabelecido pelo sistema nacional de educação , nas
zonas urbana e rural.
Os princípios da inclusão aplicam-se a todos e não apenas aos alunos com
deficiência ou em situação de desvantagem social. Neste estabelecimento temos
01 aluno com deficiência auditiva, 01 com deficiência mental e 01 com deficiência
física, e a proposta de educação inclusiva tem por fim, essencialmente, a
equiparação de oportunidades educacionais escolares para igualar os direitos de
todos à educação ,com ênfase aos alunos que apresentam necessidades especiais.
Para assegurar a previsão dos recursos e apoios para atender às necessidades
educacionais especiais – temporários ou permanentes de qualquer aluno, há que se
garantir as articulações e parcerias internas e externas à rede governamental de
educação do Paraná.
19
A escola deve ser um canal de mobilidade ascendente que supera
contradições sociais, que desenvolve a cidadania para que o ser humano seja
respeitado em sua totalidade.
Faremos atendimento pedagógico adicional para os alunos
portadores de necessidades especiais,
com apoio especializado:
Sala de Recursos – ( deficiência mental,condutas típicas e
superdotação)
O serviço de apoio especializado de 1ª a 8ª série será ofertado no período
contrário daquele que o aluno freqüenta na Classe Comum,com professor da
Educação Especial,em espaço físico adequado,onde o atendimento pedagógico
específico se da individualmente ou em grupos,com cronograma de atendimento
com vista ao progresso global dos alunos que apresentam dificuldade no processo
de aprendizagem.
Sala de Apoio ( alunos de 5ªsérie)
Serviço voltado para o atendimento dos alunos de 5ª série com defasagem
de aprendizagem na escrita e no cálculo,possibilitando que eles tenham aulas,em
período contrário,com professores de Lingua Portuguesa e Matemática.
ATO SITUACIONAL
6-A EDUCAÇÃO NO BRASIL, ESTADO E MUNICÍPIO
A educação brasileira das escolas públicas é um reflexo do país
subdesenvolvido, com regiões onde a criança não tem acesso à escola,temos como
exemplo o nordeste, sem ensino fundamental para a maioria da população em
idade escolar.
Nas demais regiões, as chamadas mais desenvolvidas da qual fazemos
parte no processo de educação, temos as ditaduras dos diversos métodos
20
educacionais inovadores. Impondo a todos sem primeiro verificar se ele se
adaptará ou não com a realidade existente de cada região.
No Brasil fala-se muito em melhoria educacional onde se inclui várias
metodologias para diminuir o índice de analfabetismo, porém o que se consegue
com esses métodos milagrosos são transformar, analfabetos em analfabetos
funcionais como aconteceu no Paraná com a aceleração no projeto correção de
fluxo?
Porém um dos maiores problemas que afeta a educação no Paraná e que
prejudica o andamento curricular, é a descontinuidade das políticas educacionais,
onde a cada período de governo tem-se uma linha filosófica diferente a ser seguida,
e quando professores e equipe pedagógica conseguem inteirar-se da mesma e ter
segurança para seguí-la, acontece mudança, com a troca de governo. Há
necessidade de uma política educacional com continuidade.
Podemos citar ainda os PCNs implantado pelo MEC, a nível de Estado, a
Secretaria de Educação não teve acesso, vindo diretamente para as escolas e cada
professor devia colocá-la na prática de seu dia a dia. O mesmo seguia uma política
educacional fortemente marcada pela concepção neo-liberal, que passou a propor
para as escolas uma ação pedagógica voltada para o desenvolvimento de
competência e habilidades; havendo assim um conflito de ideologias.
Atualmente a metodologia utilizada pela Secretaria de Estado do Paraná
baseia-se na pedagogia histórico –crítica sendo necessário para a transformação de
sua prática pedagógica.
Falando em reforma educacional, é preciso registrar que os profissionais
do magistério estão muito desestimulados com o baixo salário e com a
desvalorização profissional.
A nossa realidade não é diferente das demais regiões, nosso Município é
basicamente agrícola havendo assim um fluxo migratório influenciando o processo
ensino – aprendizagem causando diversos problemas como a evasão, a repetência
e muitas vezes abandonando as salas de aulas para ajudar no sustento da família.
Outros problemas que estamos enfrentando é a indisciplina e o número
muito alto de alunos por sala dificultando o trabalho do professor no que diz respeito
a pluralidade cultural existente. Temos ainda o problema da desestruturação familiar
21
e a questão econômica levando os pais a ficarem o dia todo no trabalho, deixando
seus filhos a mercê da própria sorte. Enfrentando também dificuldade com a
estrutura física e pedagógica com relação a inclusão de alunos com necessidades
especiais nas escolas pública do Paraná.
Somente a matrícula não garante a permanência do aluno na escola. A
cultura escolar deve permitir que os educandos tenham transcurso contínuo e
progressivo no estabelecimento de ensino, com a apresentação de resultados
efetivos de aprendizagem.
6.1– OS PROBLEMAS ENCONTRADOS NA COMUNIDADE ESCOLAR
Após leitura do texto “ A construção coletiva do Projeto Político
Pedagógico” depois de intensa discussão em grupo, que era composto por
professores, pedagogos e funcionários administrativo e do serviço gerais
concluímos, que a nossa “comunidade” que é formada por uma sociedade injusta,
onde existe uma má distribuição de renda causando assim uma desigualdade social
muito grande, propiciando muita violência.
As famílias estão muito desestruturadas, consumistas e com inversão de
valores morais.Na política, impera a corrupção e a falta de ética.
As escola que temos hoje são para “poucos”, sem atrativos e com poucos
recursos tecnológicos. Atualmente as escolas estão desempenhando em grande
parte atribuições que devem ser da família, sem contar que não existe uma
continuidade educacional, que muda a cada troca de governo – nossas escolas são
paternalistas e protecionistas.
Os alunos infelizmente, temos uma grande parte desmotivados com baixa
auto –estima, sem nenhum projeto de vida, eles são muito imediatistas e
individualista. Ainda bem que temos também aqueles que realmente levam o estudo
a sério e possui uma família auxiliando.
Os professores todos são capacitados e continuam fazendo cursos de
capacitação, são assíduos e cumpridores de sues deveres, salvo raras exceções.
Porém não acompanham a evolução da tecnologia e temos também alguns
22
resistentes às mudanças de metodologias e aqueles que acham mais cômodo
serem acomodados diante de tantas transformações.
Os funcionários que temos são poucos e sobrecarregados; com problemas
de saúde. São eficientes e dedicados porém sentem-se desvalorizados pelo Estado.
Queremos uma sociedade justa, igualitária, mais fraterna, onde o ser
humano seja valorizado, bem como, o ser,a ética seja mais importante que o ter.
Uma escola para todos, onde o aluno tenha prazer em permanecer nela,
que se respeite as diferenças, que valorize o homem e o seu saber e que tenha
como meta humanizar os alunos e valorizá-los, bem como, que seja provida de
recursos financeiros, tecnológicos e teóricos, havendo autonomia pedagógica.
Que os alunos sejam motivados com perspectivas de futuro, que sejam
críticos com espírito cooperativo para que se tornem cidadãos atuantes éticos,
responsáveis, empreendedores, enfim que sejam agentes transformadores de
nossa realidade.
Os professores devem estar verdadeiramente comprometidos com o ato de
educar e com ensino-aprendizagem. Que saibam avaliar sua prática educativa, que
sejam democráticos, pesquisadores, leitores críticos, sendo autoritário sem
autoritarismo, que busque formação continuada bem como valorize a cultura
individual e coletiva e que acompanhe os avanços tecnológicos.
Os funcionários, contratados em maior número para que suas tarefas sejam
executadas com tranqüilidade e que as funções sejam melhor distribuídas. Que
todos sejam efetivos, com plano de carreira, tendo assim maior poder de decisão.
6.2 COMO SERÁ TRABALHADO AS SEGUINTES QUESTÕES NA ESCOLA
Após estudos realizados com professores e funcionários, foi elaborado um
planejamento , com um quadro síntese de como está hoje a nossa sociedade,
escola, alunos professores e funcionários e como gostaríamos que fossem. Este
estudo foi posteriormente colocado para os pais e comunidade que deram suas
contribuições e aprovação.
23
Depois de feita as devidas modificações este quadro síntese fará parte da
Proposta Político Pedagógica de nossa Escola ficando assim elaborado.
Após a leitura do texto “A Construção Coletiva do Projeto Político
Pedagógico”, depois de intensa discussão em grupo, que era composto por
professores, pedagogos e funcionários administrativo e do serviços gerais
concluímos, que a nossa “comunidade” que e formada por uma sociedade injusta,
onde existe uma má distribuição de renda causando assim uma desigualdade social
muito grande, propiciando muita violência.
As famílias estão muito desestruturadas, consumista e com inversão de
valores morais.
Na política impera a corrupção e a falta de ética.
As escolas que temos hoje são para poucos, sem atrativos e com poucos
recursos tecnológicos. Atualmente as escolas estão desempenhando em grande
parte atribuições que deveria ser da família, sem contar que não existe uma
continuidade educacional, que muda a cada troca de governo. Nossas escolas são
paternalistas e protecionistas.
Os alunos infelizmente, temos uma grande parte desmotivados, com baixa
auto-estima, sem nenhum projeto de vida, eles são muito imediatistas e
individualistas.
Ainda bem que temos também aqueles que realmente levam o estudo a
sério e possui uma família auxiliando.
Os professores todos são capacitados e continuam fazendo cursos de
capacitação, são assíduos e cumpridores de seus deveres, salvo raras exceções.
Porém não acompanham a evolução tecnológica e temos também alguns
resistentes às mudanças de metodologias e aqueles que acham mais cômodo
serem acomodados diante de tantas transformações.
Os funcionários que temos são poucos e sobrecarregados; com problemas
de saúda. São eficientes e dedicados porém sentem-se desvalorizados pelo Estado.
A sociedade que queremos ter é que ela seja justa, igualitária, mais
fraterna, onde o ser humano seja valorizado, bem como, o ser seja mais importante
que o ter.
Onde haja ética e a segurança seja garantida para a população.
24
Uma escola para todos onde o aluno tenha prazer em permanecer nela,
que se respeite as diferenças, que valorize o homem é o seu saber e que tenha
como meta humanizar os alunos e valorizá-los, bem como, que seja provida de
recursos financeiros, tecnológicos e teóricos, havendo autonomia pedagógica.
Que os alunos sejam motivados com perspectivas de futuro, que sejam
críticos com espírito cooperativo para que se tornem cidadãos atuantes, éticos,
responsáveis, empreendedores, enfim que sejam agentes transformadores de
nossa realidade.
Os professores devem estar verdadeiramente comprometidos com o ato de
educar e com o ensino-aprendizagem. Que saiba avaliar sua prática educativa que
seja democrático, pesquisador, leitor crítico, sendo autoritário sem autoritarismo,
que busque a formação continuada bem como valorize a cultura individual e coletiva
e que acompanhe os avanços tecnológicos.
Os funcionários que sejam contratados em maior número e que suas
tarefas sejam executadas com mais tranqüilidade e as funções melhor distribuídas e
que todos sejam efetivos, com plano de carreira, tendo assim maior poder de
decisão.
7- ATO CONCEITUAL
7.1-CONCEITOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR
7.2 H OMEM O que é o homem? Trata-se de um questionamento filosófico a respeito
do conceito que o homem faz de si mesmo. Todas nossas concepções de mundo e
todas nossas formas de educar parte de uma idéia de homem que nós temos.
O homem é um ser provido de qualidades físicas e psíquicas, move e
remove situações de acordo com sua vivência.
Um novo homem esta surgindo a partir do impacto dos efeitos da
informática,dos meios de comunicação de massa e da conseqüente globalização do
25
mundo, que trouxeram transformações e impactos tanto positivos quanto negativos
sobre a vida humana e do planeta.
Cabe a escola formar cidadãos com qualidades técnicas e
práticas,mas também ser solidários ,responsáveis e criativos,capazes de
compreender situações usando conhecimentos humanísticos e científicos,precisam
ser capazes de aprender sempre e preservar a vida.
7.3 SOCIEDADE
Pensar Sociedade é estabelecer que o homem demanda uma convivência
em grupo, convivência que é permeada por um senso comum, regras comuns,
intenções colhidas por um todo que servem a um único propósito, a sobrevivência
do mesmo.
As regras, os preceitos que emanam de pensar coletivo, são postas para o
surgimento de uma cultura única, que determina a solidificação no momento em que
o grupo a elege como tal.
O ser social é regido pelos seus próprios dogmas, preceitos e interdições,
por esta manifestação ele se estrutura como particular e cria sua identidade.
Desde o milagre de seu nascimento o indivíduo percebe o seu
funcionamento e procedimento, o qual direciona sua convivência em sociedade.
7.4 - ESCOLA
É o local de estímulo e construção do saber, seja ele o saber técnico, que
capacita o indivíduo para o mercado de trabalho, seja o saber relacional, vivencial
que prepara o indivíduo a interagir com o meio em que vive.
A Escola não se limita somente ao espaço físico, mas age e transforma em
conjunto com a família e com as instituições sociais que colaboram na construção
do saber, integrando-os, da origem do próprio saber à sua elaboração.
É através da Escola que se envolve e estimula a educação transformadora,
através de seu dinamismo em renovar, inovar e experienciar o saber, que não deve
ser estático, pronto.
26
O papel da Escola como agente de transformação é ampliar a liberdade e a
compreensão do mundo de cada cidadão.Cabe à Escola proporcionar o
questionamento de seu papel conscientizador e libertador de suas ações, das
relações da tríade Escola - Sociedade - Família, oferecendo condições para que
haja a exploração do ambiente, inventando, descobrindo e direcionando o ser
humano às finalidades de caráter social e renovador.
7.5 – EDUCAÇÃO
A Educação é o meio que permite ao homem formar-se e construir-se num
ser digno e consciente de suas ações. É através da Educação que ele constrói a
sua cidadania e interage com o meio, com o outro, e, poderá ou não, transformar a
sua vida e sociedade.
É o instrumento mediador entre o senso comum e o conhecimento
científico, mais atuante também no sentido de despertar a sensibilidade e a
criatividade a fim de construir um ser completo, crítico e pensante, possibilitando um
crescimento individual e coletivo.Não podemos ter uma consciência ingênua de que
a Educação está desprovida de um caráter ideológico.A ideologia encontra-se
presente no meio educacional, referendando valores da classe dirigente.
Durante o período colonizador prevaleceu a concepção educacional, dos
jesuítas que impunham as "verdades" do cristianismo.
Nas fases ditatoriais da história, como durante o governo de Getúlio
Vargas, predominou um culto a um nacionalismo exacerbado.
No momento em que se implantou o regime militar, com toda uma carga
ideológica voltada para a segurança nacional, a Educação voltou-se para o
tecnicismo, estimulando um conhecimento fragmentado e acrítico.
No momento, com a busca da qualidade total na Educação, temos que ter
consciência do caráter empresarial que aí se encontra presente.
Cabe aos educadores, neste momento, buscar novos caminhos para a
Educação, desmistificando e desvendando a ideologia presente para torná-la um
instrumento real de construção e transformação do indivíduo e da sociedade.
27
7.6 – ENSINO - APRENDIZAGEM
Quando uma criança entra na instituição educativa o que lhe é ensinado
torna-se aspectos integrante da pessoa modificando-a continuamente através
interação desta com outras crianças, com os educadores e outras instâncias de
apreensão e compreensão da realidade.
O aluno apresenta um conhecimento que se constitui por estratégias
específicas que se modificam em função dos conteúdos aprendidos. Para que haja
a construção do conhecimento são necessários duas condições; primeiramente,
que a nova informação seja passível de ser compreendida pela criança, isto é,
precisa haver uma ligação possível entre aquilo que a criança já sabe e o que ela
vai aprender. Em segundo lugar, que se estabeleça uma relação ativa da criança
com o conteúdo a ser aprendido, isto é, os conteúdos precisam ser organizados e
integrados ao corpo de conhecimentos que ela possui.
Somente as situações que problematizam o conhecimento elevam a
aprendizagem, portanto o objetivo do conteúdo precisa estar explicitado para o
professor e para o aluno.
A aprendizagem é um processo múltiplo onde a criança utiliza estratégias
diversas para aprender, com variações de acordo com o período de
desenvolvimento, quando encontram significância na própria relação dos indivíduos
entre si e deles com o meio.
O ponto de partida, é saber que o aluno constrói em seu cotidiano através
da observação, e das informações diversas. A criança levanta hipóteses sobre o
fato ou fenômenos, e são estas hipóteses que deverão ser transformados em
conhecimento formal (conceito) historicamente construído, através da ação
pedagógica.
7.7 – CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
O homem é o único animal cultural, por suas características próprias ele
desenvolve modos de resolver problemas, concepções de mundo, artes, que vão
sendo assimilados pelas novas gerações, seja para facilitar a sobrevivência, para
28
encontrar o sentido das coisas ou mesmo por uma necessidade de comunicação e
expressão. Há necessidade de se apropriar da herança cultural e o acesso à cultura
pode se dar de várias formas, sendo a escola uma forma privilegiada.
O conhecimento é a grande categoria do processo educacional. É a
estratégia fundamental e privilegiada de vida práxica construída a partir de relações
históricas e sociais no cotidiano de uma realidade em que se está inserido.
O trabalho com o conhecimento é o processo de apropriação e construção
do conhecimento, envolvendo basicamente o que se consagrou chamar por
conteúdo e metodologia os quais possam propiciar aos educandos uma
compreensão científica, filosófica e estética da realidade em que vivem. O
conhecimento se torna significativo quando este possibilita o compreender, o
usufruir ou o transformar a realidade, requerendo para tanto a mudança de postura
do educador quanto à concepção filosófica que norteia o seu trabalho e a
intencionalidade de mediação transformadora dos conteúdos.
É relevante que o educador tenha definição sobre o seu papel que não se
restringe à informação que oferece mas, exige a sua inserção num projeto social
onde possa desenvolver a capacidade de desafiar, de provocar, de contagiar, de
despertar o desejo, o interesse e a vida no educando.
É essencial que ocorra a interação educativa bem como a
instrumentalização para que o educando continue autonomamente a elaboração do
conhecimento. A autonomia se efetiva a partir da prática de uma relação
pedagógica significativa, onde o educador seleciona seus conteúdos, passa
posições políticas e ideológicas, transmite e recebe afetos e valores necessários
para a reflexão e solução dos problemas do cotidiano e da formação humana.
7.8 - AVALIAÇÃO
A denominação “avaliação da aprendizagem”, aparece pela primeira vez
em 1930 nos escritos de Ralph Tyler, a que se atribui a paternidade do termo. Tyler
defendeu a idéia de que a avaliação poderia e deveria subsidiar um modo eficaz de
fazer o ensino.
29
O modo tradicional de avaliar, através de provas e exames, implica em
julgamento com conseqüente exclusão. A avaliação que se pretende, busca o efeito
transformador do ensino. O efeito produzido pela avaliação abrange o
conhecimento adquirido por todos os alunos e haja vista de que procede por
diagnóstico. Também oferece condições para que cada um encontre seu caminho,
para a obtenção de melhores resultados na aprendizagem. Luckesi concede uma
avaliação “dinâmica”, “transformadora”, “dialética”. Dinâmica, pois fornece subsídios
para que o projeto educativo realize seus fins; transformadora porque leva o aluno a
viabilizar e concretizar o projeto inicialmente disposto e ainda, dialética pela
mediação e interação entre o saber inicial e os novos conteúdos retidos e melhor
elaborados na relação professor- aluno.
Os objetivos desta avaliação visam auxiliar e também dar uma resposta à
sociedade através do processo ensino – aprendizagem e também dar uma resposta
à sociedade sobre a qualidade da educação desenvolvida.
Segundo a pedagogia progressiva de conteúdos, a avaliação não é um
julgamento definitivo e dogmático do professor, mas uma comprovação do
progresso do educando. (Demerval Saviani)
Dentro da mesma linha de pensamento, a autoridade pedagógica se
expressa na sua função de ensinar sem usar o medo como forma de domínio da
turma. Citando Gimeneo, este estabelece uma relação entre “avaliador” (professor),
“produto” (aluno) e o produto real. A interação entre esses elementos é que permite
a adoção de formas e procedimentos diversos em conformidade com o objetivo que
se avalia.
No processo de auto – avaliação idealizado por Vani Moriera Kennski, deve
haver a participação do professor e do aluno, não julgando apenas o grau de
aprendizagem alcançado, mas também as novas necessidades sentidas pelo grupo:
a auto- avaliação neste contexto, assume grande importância pois, capacita o aluno
a tornar-se auto – crítico olhando para dentro de si mesmo e percebendo o quanto,
realmente conseguiu absorver. O mesmo se dá com o professor , que tem
oportunidade de se questionar e se organizar nas práticas adotadas em sala de
aula.
30
Segundo a visão de Maria Celina Melchior a avaliação para ser realmente
eficaz precisa ser dinâmica e participante baseada no mecanismo de ação –
reflexão – ação, onde professor e aluno realizam de forma simultânea promovendo
situações ou tarefas em que, através do diálogo e da discussão, se processaria a
análise crítica.
Culminando o referencial teórico, conclui-se que a Escola Estadual Arthur
Ramos-EF visa a aplicação dos seguintes critérios de avaliação : reflexivo,
mobilizador, crítico, consciente, democrático, humanista, dinâmico, libertador e
construtivo.
A verificação do rendimento escolar de acordo com as orientações da
SEED e LDB observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno,com
prevalência dos aspectos qualitativos;
b )possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) obrigatoriedade de estudos de recuperação,de preferência paralelos ao
período letivo,para os casos de baixo rendimento escolar;
d) para aprovação,exige-se média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula
zero) e freqüência igual ou superior a 75%;
e) É importante que os alunos se auto-avaliem e nesse sentido o professor
precisa criar instrumentos que os exercitem a adquirir o hábito de refletir
sobre as ações que realizam na escola e como estão vivenciando sua
aprendizagem.
7.9 GESTÃO DEMOCRÁTICA
A construção do Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Arthur
Ramos-E.F, está centrado na gestão democrática, a qual reflete diretamente no
sistema educacional, na gestão da educação, num contexto de novas exigências de
recursos humanos qualificados e sintonizados com as necessidades da
democratização da sociedade.
31
Tanto o conceito de gestão quando o de democracia não se originaram no
interior da escola. No entanto a escola como campo privilegiado de intervenção
política e ideológica traz na sua essência pedagógica a possibilidade de construção
de nossos paradigmas e práticas que priorizem a via democrática na escola e na
sociedade.
Neste contexto a meta principal é a prioridade na qualidade de ensino
perseguida com afinco pela direção e equipe pedagógica.
Mas proporcionar educação de qualidade significa percorrer vários
caminhos, dentre os quais: envolvimento da comunidade e dos pais; participação
dos alunos; professores comprometidos com seu trabalho, transparência na
administração , APMF e Conselho Escolar atuantes, organização, preocupação com
todos os aspectos didático-pedagógicos, cuidado com a segurança e com o
ambiente escolar limpo e acolhedor.
É sabido que buscar qualidade na educação é atender necessidades
presentes e futuras dos alunos. Assim, faz-se necessário um constante
aperfeiçoamento de professores, equipe técnica pedagógica e funcionários em
geral.
Partindo do pressuposto que somos todos transformadores da realidade
entendemos que a gestão escolar deve ser participativa, centrada no trabalho
coletivo e na dinâmica das relações entre a comunidade escolar interna e externa e
na intenção de conquistar e manter uma educação de qualidade só será possível
com uma articulação entre: gestão democrática, currículo, metodologia de ensino,
condições de trabalho, fortalecimento das relações escola/ aluno/ família/
comunidade; organização de espaço físico; e formação da cidadania.
A partir destes princípios será proporcionando um ensino de qualidade
formando assim cidadãos atuantes e transformadores da prática social.
7.10 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
As nossas atividades cotidianas mais comuns, desde os mais simples até
os mais complexos, são possíveis graças às tecnologias a que temos acesso. Elas
32
estão tão presentes em nossas vidas que nem percebem que não são coisas
naturais.
Para todas as atividades que realizamos precisamos de produtos e
equipamento resultantes de estudo, planejamentos e construções específicos para
serem utilizados, na busca de melhores formas de viver.
Ao conjunto de conhecimentos e princípios científicos que se aplicam ao
planejamento, à construção e à utilização de um equipamento em um determinado
tipo de atividade chamamos de “tecnologia”. Para construir qualquer equipamento
seja uma caneta esferográfica ou um computador os homens precisam pesquisar,
planejar e criar tecnologias.
Nas atividades cotidianas, lidamos com vários tipos de tecnologias. As
maneiras, ou habilidades especiais de lidar com cada tipo de tecnologia, para
executar ou fazer algo, chamamos de técnicas, algumas fáceis de serem
aprendidas e outras exigem conhecimentos específicos e complexos. Porém exige-
se outros tipos que não são apenas feitos de produtos e equipamentos, mas além,
como as chamadas “tecnologias da inteligência” (Levi, 1993), construções
internalizados nos espaços da memória das pessoas criadas pelos homens para
avançar no conhecimento e aprender mais, tendo como exemplo a linguagem oral,
a escrita e a digital ( computadores).
Articulados à inteligência, temos as tecnologias de comunicação e
informação, que por meio de seus suportes ( mídia ou meios de comunicação, como
o jornal, o rádio, a televisão) realizam o acesso à veiculação das informações e
todas as demais formas de articulação comunicativa em todo o mundo.
Sobre tecnologia, Noble assinala que criou-se uma redoma falaciosa em
torno do verdadeiro propósito e natureza da tecnologia. Segundo o autor “esta é
vista na sociedade como um processo autônomo; algo constituído e visto à margem
de tudo como um processo autônomo; algo constituído e visto à margem de tudo
como se tivesse vida própria, independente das intenções sociais, poder e
privilégio.
Examinamos a tecnologia como se fosse algo que mudasse
constantemente, e que constantemente, provocasse alterações profundas na vida
das escolas. Decerto que isto é parcialmente verdade. No entanto, se nos
33
debruçamos sobre o que tem vindo a mudar podemos incorrer no erro de não
questionar quais as relações que permanecem inalteradas. Dentre estas, as mais
importantes são as desigualdades econômicas e culturais que dominam a nossa
sociedade.” ( Noble, 1984)
Segundo Cristina Gomes Machado (2002), o processo educativo há de se
revelar capaz de sistematizar a tendência à inovação solicitando o papel criador do
homem. É preciso implementar no Sistema Educacional, uma pedagogia mediante
a qual não apenas se reforme o ensinamento, mas que também se facilite a
aprendizagem.
A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e
serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais
vigentes.
A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao propor a
formação tecnológica como eixo do currículo assume, segundo KUERGER (2000) ,
a concepção que a aponta como a síntese , entre o conhecimento geral e o
específico, determinado novas formas de selecionar, organizar e tratar
metodologicamente os conteúdos.
A tecnologia deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e
alternativa no contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento
das desigualdades, ou para a inserção social se vista como uma forma de
estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas.
A SEED do Paraná esta desencadeando um processo inovador de
articulação entre educação e tecnologia,trata-se de uma ação voltada para a prática
pedagógica das Diretrizes Curriculares considerando os saberes escolares e as
reais necessidades das escolas.
A escola paranaense pode contar com os recursos tecnológicos
destacados abaixo:
- TV Paulo Freire, tem o intuito de produzir programas educativos a partir
de conteúdos pedagógicos;
- Portal Dia-a –dia Educação,abriga um ambiente colaborativo de
produção de conteúdos pedagógicos e
34
curriculares.Professores,alunos,gestores escolares e comunidade na
rede da Internet
- Cetec/Crte ( Coordenação Regional de Tecnologia na
Educação ),organizada para dar acessória
Técnico- pedagógica. Cada Assessor atua nas escolas que estão sobre a
sua responsabilidade,orientando as atividades relacionadas ao uso das tecnologias
disponíveis no âmbito escolar;
- Paraná Digital,programa a ser instalado em todas as escolas públicas
paranaenses com a implantação de Laboratórios de Informática
conectados por meio de fibra ótica .
A escola Arthur Ramos vive o processo inicial de inclusão digital,
(2007)l ,nossos computadores estão para serem instalados no Laboratório de
informática, temos ciência que novas situações de aprendizagem serão gerenciadas
pelos professores a partir deste marco histórico.
7.11 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O artigo 26 da LDB,determina que os currículos do ensino fundamental e médio
devem ter uma base nacional comum a ser complementada,em cada sistema de
ensino e estabelecimento escolar,por uma parte diversificada,exigida pelas
características regionais e locais da sociedade,da cultura,da economia e clientela.
_ Os currículos devem abranger ,obrigatoriamente ,o estudo da língua
portuguesa e da matemática ,o conhecimento do mundo físico e natural da
realidade social e política,especialmente do Brasil.
_ O ensino da arte constituíra componente curricular obrigatório,de forma
a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
_ A educação física,integrada a proposta pedagógica da escola,é
componente curricular da educação básica.
_ O Ensino de história do Brasil levará em conta as contribuições das
diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro,especialmente das
matrizes indígena,africana e européia.
35
_ Na parte diversificada, temos o inglês como opção língua estrangeira
moderna e esta deve ter o objetivo de ensinar e aprender percepções de mundo e
maneiras de construir sentidos,independentemente do grau de proficiência atingido.
_ O Ensino Religioso,de matrícula facultativa,é parte integrante da
formação básica do cidadão,assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa
do Brasil,dedadas quaisquer formas de proselitismo.
_ Os estudos sobre o Estado do Paraná foram inseridos na disciplina de
história e geografia.
_ A lei nº 10.639 tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura
Afro-brasileira e Africana.Os conteúdos serão ministrados no âmbito de todo
currículo escolar.
Para que haja mudança de comportamento na sociedade, com despertar
da consciência cidadã é necessária uma ação educativa permanente e sistemática
voltada para o desenvolvimento de hábitos, atitudes e valores, que contemplem aos
educandos formação necessária para acompanhar as mudanças sofridas nas áreas
econômica, sociais, culturais científicos, tecnológicos, institucionais e do capital
humano. Nesse contexto, conforme orientação da Secretaria de Estado da
Educação do Paraná,a escola assume alguns projetos como : Educação fiscal,
Agenda 21, Cultura Afro-brasileira e Africana, Com ciência .
EDUCAÇÂO FISCAl
O projeto ocorrerá de forma contextualizada , num projeto interdisciplinar .
A educação fiscal é um trabalho de sensibilização da sociedade para a função
socioeconômica do tributo. Nesta função, o aspecto social diz respeito à aplicação
dos recursos em benefício da população buscando o entendimento, pelo cidadão,
da necessidade e da função social do tributo, assim como dos aspectos relativos à
administração dos recursos públicos.
AGENDA 21
36
As transformações sociais, culturais, econômicas e políticas causados pelo
desenvolvimento no mundo globalizado trouxeram preocupações coletivas com o
meio ambiente, é necessário despertar nos cidadãos a consciência ecológica onde
a escola se compromete em fazer cumprir o compromisso lavrado pela Agenda 21
da escola.
A escola escolheu a Reciclagem do Lixo com tema principal para
conscientizar e alertar os alunos quanto aos problemas ocasionados pelo lixo
jogados no meio ambiente.
As ações serão desenvolvidas em forma de projeto contemplando todas as
áreas sob a coordenação da professora de ciências.
Serão desenvolvidas as seguintes ações :
1-Pesquisar em sua família, vizinhos sobre os tipos de lixo produzidos;
2-Conscientizar sobre a necessidade de separar o lixo, elaborando material
que contribua para este
fim;
3-Criar na escola postos de coleta de lixo;
4-Firmar convênio para comercializar os lixos coletados.
5- Visitar usinas de reciclagem, de aterro sanitário e compostagem em
cidades próximas;
6-Conscientizar através de pesquisa e estudos os malefícios, causados
pelos queimados dos restos
vegetais rurais;,
7-Melhoria de paisagismo no ambiente escolar, com arborização e
jardinagem;
8-Conscientizar pais e comunidades para reflorestar as nascentes e
imagens de rios e córregos;
9-Pesquisar Biogás e conscientizar este como fonte alternativa de consumo
de energia e menos poluição ambiental;
10-Visita à usina de Biogás na região;
11-Plantar mais árvores nativas no lago do Santuário;
37
12-Reutilizar matérias recicláveis e fabricar objetos de artesanatos
decoração e outros.
PROJETO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO
A inserção dos conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira nos
currículos escolares deve tornar-se realidade nas mãos dos professores que tem
por objetivo formar cidadãos atuantes no meio de uma sociedade multicultural.
Nós sabemos que o preconceito é introjetado desde cedo pelas crianças,ao
imitarem o comportamento dos adultos quando desvalorizam ou ridicularizam os
diferentes,temos a obrigação enquanto educadores de ampliar a discussão sobre a
contribuição dos Africanos e seus descendentes na construção da nação
brasileira ,isto requer mudanças nos discursos,raciocínios,gestos,posturas,forma de
tratar as pessoas negras...
Combater o racismo ,trabalhar pelo fim da desigualdade social e racial não
é tarefa única da escola,mas a escola tem papel preponderante quando proporciona
acesso aos conhecimentos científicos,a registros culturais que valorizam e
desfazem alguns equívocos históricos.
A metodologia será pautada por atividades práticas elaboradas a
partir de uma fundamentação teórica:
_ Analisar textos sobre racismo,presença do negro na história do Brasil,o
negro na mídia,
política de cotas,mercado de trabalho...;
_Realizar com os alunos estudos de obras literárias de escritores Negros
( Cruz e Souza,Lima Barreto Machado de Assis...);
Ler e interpretar letras de músicas relacionadas a questão racial
( samba ,rap e outras...);
_Estudar os grandes reinos africanos,as organizações
culturais,políticas ,sociais,Quilombos,
fim do tráfico , o impacto das ideologias de branqueamento, miscigenação
de povos,distribuição espacial da população afrodescendente no Brasil
38
_Análise de dados do IBGE sobre a composição da população brasileira
por cor,renda e escolaridade no país e no município ;
_Verificar a contribuição artística da cultura africana na formação da música
popular brasileira:origem do batuque,do lundu , do
samba,macululê,maracatu,umbigada ,tambor de criolo carimbo....
_Estudar as práticas corporais da cultura negra,em diferentes momentos
históricos,danças e suas manifestações corporais.
8-ATO OPERACIONAL
8.1 - DIREÇÃO
A Lei nº 15329,altera a redação dos dispositivos da Lei nº 14231/2003,
define que a consulta para designação de Diretores e Diretores Auxiliares será
realizada de 3 (três) em 3 (três)anos , no mês de novembro do calendário
civil,através de voto por chapa,direto secreto e facultativo dos membros da
Comunidade Escolar aptos a votar,sendo vedado o voto por representação.
A gestão de Diretor e Diretor Auxiliar terá início no primeiro dia útil do ano
civil subseqüente,sendo admitidas duas reconduções consecutivas.
À direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o
alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, definidos no
Projeto Político Pedagógico.
Diariamente os gestores enfrentam o desafio de promover na escola um
ensino de qualidade, que mobilize os alunos e que os professores sejam
comprometidos.
O crescimento da escola acontece exatamente quando o gestor com seu
liderança envolve a todos de maneira agradável, eficaz e comprometida. Isso se
reflete na melhoria do ensino, com professores e alunos sentindo-se seguros e
dispostos a cumprir essa grande tarefa.
Somos todos agentes transformadores da realidade e entendemos que a
gestão democrática deve ser participativa centrada no trabalho coletivo e na
dinâmica das relações entre a comunidade escolar interna e externa.
39
Ideais partilhados e ações conjuntas levam às realizações que
proporcionam satisfação por constatar que a luta compensa.
É o planejar, o agir, o avaliar, é compreender que sozinhos somos frágeis
mas a união faz a força!
Compete ao Diretor:
I- Submeter o Plano Anual de trabalho á aprovação do Conselho Escolar.
II- Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a
voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia.
III- Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de
contas e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar.
IV- Elaborar e submeter a aprovação do Conselho Escolar as diretrizes
específicas da administração do estabelecimento, em consonância com as normas
e orientação gerais emanadas da Secretaria da Educação.
V-Elaborar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas de
modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar.
VI-Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho escolar.
VII- Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do
Conselho Escolar, alterações nas ofertas de serviços de ensino prestados pela
escola ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a
composição das classes.
VIII-Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do
Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de
gestão administrativa.
IX-Coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas emanadas da
Secretaria de Estado da Educação.
X-Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela
Secretaria de Estado da Educação.
XI- Analisar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao
Conselho Escolar para aprovação.
XII- Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos da
administração estadual de ensino.
40
XIII- Supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde esta tiveram
autorização de funcionamento, respeitada a lei vigente.
XIV- Cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho Escolar e
aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de estudo e outros
eventos.
XV- Exercer as demais atribuições deste Regimento e no que concerne à
especificidade de sua função.
8.2 – CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um Órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa e fiscal com o objetivo de estabelecer, o Projeto Político Pedagógico da
Escola, critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e
relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e
compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria de
Estado da Educação.
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os
vários segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de
garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.
DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO
O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes categorias:
a) Diretor;
b) Representantes da Supervisão de Ensino ou da Orientação
Educacional;
c) Representantes da Equipe Administrativa;
d) Representantes dos professores atuantes em sala de aula, por grau e
modalidade de ensino;
41
e) Representantes de alunos, convocados pelo Grêmio Estudantil por grau
e modalidade de ensino, exceto nos Estabelecimentos de Ensino
Fundamental.
f) Representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente
matriculados, por grau e modalidade de ensino;
Poderão participar do órgão colegiado de direção, representantes dos
segmentos sociais organizados comprometidos com a escola pública, assegurando-
se que sua representação não 1/5 (um quinto) do colegiado.
O número de representantes da escola (alíneas b,c,d,e) deverá ser igual ao
número dos demais representantes (pais e segmentos organizados da sociedade),
obedecendo ao critério de paridade.
Caso haja um maior número de membros entre as categorias de pais e
representantes dos segmentos organizados da sociedade a paridade se confirmará
com igual número de professores.
Caso haja maior número de membros entre as categorias contidas nas
alíneas b,c,d,e, e a paridade se confirmará com igual número de pais.
No caso do estabelecimento de ensino não poder contar com a
representação de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar precisará desta,
devendo, entretanto, manter a paridade.
Os membros do Conselho Escolar, bem como os suplentes, serão
escolhidos por seus pares, nos termos das categorias contidas no artigo anterior.
A categoria contida no & 1º Artigo anterior terá reunião própria com o fim de
escolher seus representantes.
A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo diretor do
estabelecimento de ensino, na qualidade de membro nato.
O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de dois anos, não
coincidentes com o do Diretor.
Os representantes das categorias que foram escolhidos por seus próprios
pares, terão seus nomes relacionados e encaminhados pelo Diretor do
estabelecimento de ensino, na qualidade de membro nato.
O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de dois anos, não
coincidentes com o do Diretor.
42
Os representantes das categorias que foram escolhidos por seus próprios
pares, terão seus nomes relacionados e encaminhados pelo Diretor do
estabelecimento de ensino ao Chefe do Núcleo Regional de Educação, para
designação como Membros do Conselho Escolar, em ato próprio.
Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de
remuneração, nem os representantes das categorias contidas nas alíneas, e & 1º
não acarretarão qualquer vínculo empregatício com o Estado.
DAS ATRIBUIÇÕES:
São atribuições do Conselho Escolar:
I- Analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de ensino.
II- Acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às
diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual.
III- Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a
comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação e
aprovar se for o caso.
IV- Apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem
punidos por infringirem as normas no estabelecimento de ensino.
V- Apreciar e emitir quanto às reivindicações e consultas da comunidade
escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento do
Regimento Escolar.
VI- Apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas de
Recursos Financeiros.
VII- Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros
do Conselho Escolar, quando não cumprimento das normas estabelecidas neste
regimento, encaminhando-o ao órgão competente.
VIII- Supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração da Cantina
comercial, conforme a Lei vigente.
43
IX- Aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para
homologação.
X- Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção pertinentes
ao âmbito de ação do estabelecimento.
DO FUNCIONAMENTO:O funcionamento do Conselho Escolar dar-se-á através de:
I- reuniões ordinárias bimestrais convocadas pelo presidente , com 72
(setenta e duas) horas no mínimo de antecedência com pauta claramente definida
no ato de convocação;
II- reuniões extraordinárias sempre que necessárias:
a)por convocação do presidente do Conselho Escolar;
b)a pedido de um terço dos membros em requerimento dirigido ao
presidente, especificando o motivo da convocação.
As reuniões extraordinárias também terão sua convocação com 72 (setenta
e duas) horas de antecedência, com pauta claramente definida no ato de
convocação.
44
As reuniões extraordinárias realizar-se-ão em primeira convocação com um terço dos membros, do Conselho Escolar ou, em Segunda convocação, 30 minutos após com qualquer hora.
As reuniões serão lavradas em livro próprio aberto para esta finalidade, por
Secretário , para registro, comunicação ou divulgação.
Na ausência injustificada de 3 (três) reuniões, consecutivos ou 5 (cinco)
intercaladas, no período de 1 (um) ano o membro do Conselho Escolar será
destituído e o preenchimento cercearão representação das categorias mencionadas
no Art. 11, dar-se-á mediante nova indicação.
45
8.3 – DO PROFESSOR PEDAGOGO
O professor pedagogo é responsável pela coordenação, implantação e
implementação, no estabelecimento de ensino, das diretrizes pedagógicas
emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Compete ao professor pedagogo:
I - Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto
Político Pedagógico e do plano de ação de sua escola;
II -Orientar a comunidade escolar e interferir na construção de um processo
pedagógico numa perspectiva transformadora;
III _ Participar e intervir junto à direção,da organização do trabalho
pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da
educação escolar;
VI_Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular
da escola,a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes
Curriculares Nacionais do CNE;
V-Orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto
ao coletivo de professores da escola;
VI-Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupo de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para
propostas de intervenção na realidade escolar.
VII -Analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na
escola
VIII-Atuar junto ao coletivo de professores,na elaboração de projetos de
recuperação de estudos a partir de necessidades de aprendizagem identificadas em
sala de aula
IX-Organizar a realização dos Conselhos de Classe de forma a garantir um
processo coletivo de reflexão ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela
escola em sala de aula,além de coordenar a elaboração de propostas de
intervenção decorrentes desse processo;
46
X-Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de
professores da escola,promovendo estudos sistemáticos,trocas de experiências
debates,oficinas pedagógicas;
XI-Organizar a hora-atividade do coletivo dos professores da escola,de
maneira a garantir que esse espaço seja de reflexão-ação sobre o processo
pedagógico desenvolvido em sala de aula;
XII-Informar o coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento
escolar;
XII-Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar,garantindo a participação democrática de toda comunidade
escolar;
XIII-Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e
metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação
do trabalho pedagógico escolar;
XIV-Participar da organização pedagógica da biblioteca da escola,assim
como do processo de aquisição de livros e revistas;
XV-Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade,de
forma a ampliar os espaços de participação;
XVI-Promover a construção de estratégias pedagógicas superação de
todas as formas de discriminação,preconceito e exclusão social;
XVII-Reponsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na
escola pelo coletivo dos profissionais que nela atuam.
XVIII-Apresentar propostas,alternativas,sugestões e /ou críticas que
promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar
conforme o projeto político-pedagógico ,a proposta curricular e o plano de ação da
escola e as políticas educacionais da SEED.
47
8.4 – DO CORPO DOCENTE
Compete ao professor :
I-Elaborar com o professor pedagogo , o Currículo Pleno do
Estabelecimento de Ensino, o Projeto Político Pedagógico da Escola
em consonância com as diretrizes pedagógicas da SEED;
II- Escolher juntamente com o professor pedagogo livros e materiais
didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado de
Educação;
III- Propor encaminhamentos metodológicos, tendo em vista a apropriação
ativa e crítica do conhecimento filosófico – científico pelo aluno;
V - Participar de formação continuada (cursos,oficinas,grupos de
estudos,seminários, etc.) que contribuam para o enriquecimento de sua prática
pedagógica.
VII -Estabelecer processos de ensino –aprendizagem resguardando
sempre o respeito humano ao aluno;
VIII -Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus
segmentos da comunidade;
IX -Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem
proporcionados aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos
desejados;
X -Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino – aprendizagem;
Proporcionar Recuperação Paralela;
XI - Indicar a Equipe Pedagógica os alunos com dificuldades de
aprendizagem na leitura,na escrita e/ou cálculos essenciais para as Salas de Apoio
à aprendizagem;
XII - Encaminhar á Equipe Pedagógica justificativa da necessidade de
estender o tempo do educando na escola e indicar ações já desenvolvidas para
superação das dificuldades;
48
XIII - Participar com a equipe Pedagógica e o professor da sala de
Apoio à Aprendizagem da definição de ações pedagógicas que possibilitem
avanços no processo de ensino do aluno;
XIV - Manter contato permanente com o professor da Sala de Apoio à
aprendizagem
XV - Definir com a Equipe pedagógica e o professor da Sala de Apoio o
momento de dispensa do aluno,considerando a superação de dificuldades
apresentadas no parecer descritivo
XVI - Dar continuidade ao acompanhamento do aluno quando vindo da
sala de apoio.
XVII – Acompanhar de forma especial os alunos da Sala de
Recursos,procurar o professor desta sala para ter ciência da situação do aluno e
saber como pode colaborar com a melhoria deste;
XVIII _ Comunicar a Equipe Pedagógica sobre as faltas dos alunos , com
o objetivo de que os pais sejam comunicados e que a ficha FICA seja
encaminhada.
XIV _ Ler todas as instruções referentes ao preenchimento do Registro
de Classe encaminhado
pela SEED;
XV- A hora –atividade será cumprida na escola com atividades
relacionadas
a docência,compreendendo preparação de aulas,processo de avaliação
dos alunos,reuniões
Pedagógicas,atendimento a comunidade escolar,atividades de estudo e
outras correlatas.
49
8.5 – DO CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático – pedagógicos, com atuação restrita a cada
classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino -
aprendizagem na relação professor – aluno e os procedimentos adequados a cada
caso. Haverá tantos Conselhos de Classes quantas forem as turmas do
Estabelecimento de Ensino.
O Conselho de Classe tem por finalidade:
a) estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o
trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo
plano curricular;
b)acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;
c) analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho
da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;
d)utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros
indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos
alunos entre si.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, 1 professor pedagogo e
por todos os professores que atuam numa mesma classe.
A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua
falta ou impedimento, será substituído pelo professor pedagogo .
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em
datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que fato
relevante assim o exigir.
A convocação para as reuniões será feita através de edital, com
antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os
membros convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.
SÃO ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE CLASSE:
50
I- emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-
aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe
Pedagógica;
II- analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamento e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;
III- propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo
em vista o respeito à cultura do educando, integração, relacionamento com os
alunos na classe;
IV- estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância
com o plano curricular do estabelecimento de ensino;
V- colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos
planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;
VI- decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que, após a
apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento
levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até então.
8.6 – DO CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO
A Escola Estadual Arthur Ramos abre esse espaço para reflexão do
processo de Ensino –aprendizagem a partir da perspectiva dos alunos.Com sentido
formativo, os alunos devem apontar em avaliação coletiva, as necessidades de
mudança em todos os aspectos da escola para melhorar a qualidade de
ensino,superar problemas pedagógicos,comunitários da sala de aula.
DO FUNCIONAMENTO:
I- Teremos dois “ Conselho de Classe Participativo”, durante o ano escolar.
Primeiro e Terceiro bimestre;
II- Os alunos serão orientados pela equipe pedagógica e direção sobre a
importância do Conselho e a necessidade de respeitar o professores e colegas no
momento da avaliação das aulas e da turma;
III- Os alunos responderão um questionário para avaliar o processo de
ensino-aprendizagem elaborado
51
pela equipe pedagógica e direção;
IV – Será reservado um dia letivo, para que os professores da turma ,
tenham ciência da avaliação dos alunos sobre seu trabalho pedagógico.
8.7 DA BIBLIOTECA
A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à
disposição de toda a Comunidade Escolar. A Biblioteca estará a cargo de
profissional qualificado, de acordo com a legislação em vigor; a biblioteca tem
regulamento próprio, onde estão definidos sua organização, funcionamento e
atribuições do responsável.
A Biblioteca escolar tem por finalidade a prestação de serviços a toda
comunidade escolar devendo cada usuário colaborar para a preservação de seu
patrimônio cultural que pertence a todos e devem ser conservados para as
gerações futuras. Ela é aberta a todos os usuários da comunidade, devendo
preservar e ampliar suas coleções, reunidas as mais significativas contribuições no
campo das ciências, das artes e cultura.
8.8 DA EQUIPE ADMINISTRATIVA
A Equipe Administrativa é o setor de suporte ao funcionamento de todos os
setores do estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que os
mesmos cumpram suas reais funções.
A Equipe Administrativa, mencionada no caput deste artigo, é composta por
Secretaria e Serviços Gerais.
8.7– DA SECRETARIA
A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de
escrituração escolar e correspondência do estabelecimento. Os serviços da
Secretaria são coordenados e supervisionados pela direção, ficando a ela
52
subordinados. O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente
qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo diretor do estabelecimento,
de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.
ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA ESCOLAR:
-Assistir os órgãos de administração,a direção a equipe pedagógica,o corpo
docente,os funcionários do estabelecimento de ensino e a clientela ( pais e alunos ).
-Proceder a matrícula escolar dos alunos.
-Controlar e guardar os livros de registro de classe,livro-ponto e
documentos pertinentes às rotinas da escola.
-Manter os registros atualizados,dos prontuários dos alunos,professores e
funcionários.
-Manter em dia ,o arquivo e os registros das fichas individuais dos
alunos,por período letivo,de acordo com o Regimento Escolar. Fazer o controle das
ocorrências diárias da Escola: faltas dos funcionários,professores e alunos.
- Representar o estabelecimento de ensino nas relações entre este e
a comunidade escolar.
- Expedir e assinar documentos previamente solicitados:
declarações ,históricos escolares e outros.
- Encaminhar ao órgão competente os documentos de rotina e outros
que forem solicitados.
- Executar a redação e a gestão de correspondência.
_ Organizar,preparar e agendar reuniões e assembléias.
- Elaborar atas de reuniões.
_ Controlar as chamadas telefônicas realizadas.
– Articular a comunicação interna : divulgar informações recebidas.
- Zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares.
-Manter os quadros estatísticos da escola em dia.
-Manter atualizados e organizados os arquivos,a legislação e da vida
escola
-Manter afixado em edital os atos oficiais do estabelecimento de ensino.
- rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor;
53
- elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades
competentes;
- apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que
devam ser assinados;
- zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à
Secretaria;
- comunicar à Direção toda irregularidade que venha a ocorrer na
Secretaria.
A escala de trabalhadores funcionários será estabelecida de forma que o
expediente da Secretaria conte sempre com a presença de um responsável,
independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento
do estabelecimento.
8.10 – DOS SERVIÇOS GERAIS
Os Serviços Gerais tem a seu encargo o serviço de manutenção,
preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo
coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.
COMPETE AO SERVENTE:
I- efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
providenciando o material e produtos necessários;
II- informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de
reposição do estoque;
III- conservar o local de preparação da merenda em boas condições de
trabalho, procedendo a limpeza e arrumação;
IV- efetuar tarefas correlatas a sua função.
COMPETE AO VIGIA:
I- efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela segurança
do estabelecimento de ensino;
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II- impedir a entrada, no prédio ou áreas adjacentes, de pessoas
estranhas e sem autorização, fora do horário de trabalho, como medida de
segurança;
III- comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante
seu plantão, para que sejam tomadas as devidas providências;
IV- zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se
fizerem necessários e levando ao conhecimento de seu superior, qualquer fato que
dependa de serviços especializados para reparo e manutenção;
V- efetuar tarefas correlatas a sua função.
COMPETE AO INSPETOR E ALUNOS:
I- Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os
alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes, no
estabelecimentos de ensino;
II- Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os
alunos para detectar irregularidades, necessidades de orientação e auxílio;
III- Encaminhar ao setor competente de estabelecimento de ensino aos
alunos que apresentem, problemas, para receberem a devida orientação ou
atendimento;
IV- Auxiliar a Direção do estabelecimento de ensino no controle de
horários, acionando o sinal, para determinar o início e o término das aulas;
V- Observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas
imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades;
VI- efetuar tarefas correlatas à sua função.
9- OUTROS SEGMENTOS
9.1 – REPRESENTANTES DE TURMA
Os representantes de turma da Escola tem papel relevante junto a classe
que representa e deve trabalhar como elo de ligação entre os alunos, pedagogos
e direção.
55
Da Eleição:
- Será feita eleição até a primeira semana de março de cada ano letivo;
- Professor titular ,Pedagoga ou Direção farão um trabalho de
conscientização junto a turma sobre o
perfil de um representante de turma; ( pessoa com
liderança,disciplinado,crítico ,participativo...)
- Três meninos e três meninas poderão se candidatar;
- A turma deve escolher,através de voto ,um menino e uma menina para
a função.
Das obrigações:
- Representar seus colegas junto à professores,pedagogo e direção;
- Participar de reuniões ,quando solicitado;
- Ser assíduo ,ter atitudes responsáveis,respeitar seus colegas de
sala,participar ativamente das aulas
- manter registro de datas de avaliações,tarefas,trabalhos para informar
os colegas que porventura faltarem a aula;
- Acompanhar colegas excluídos até a sala da Pedagoga na falta da
inspetora no corredor;
- Participar do Conselho Participativo de sua turma com ética.;
- Representar sua turma no Conselho de Representantes do Grêmio.
9.2-GRÊMIO ESTUDANTIL
O grêmio é a organização dos estudantes na Escola.Ele é formado apenas
por alunos de forma independente,desenvolvendo atividades culturais e
esportivas,produzindo jornal ,organizando debates sobre assuntos de interesse dos
estudantes,que não fazem parte do Currículo Escolar,e também organizando
56
reivindicações,tais como compra de livros para a biblioteca,transporte gratuito e
muitas outras coisas.
O Grêmio Estudantil não tem caráter político –partidário,religioso,racial e
também não deverá ter fins lucrativos.
A organização do Grêmio,o funcionamento e as atividades do Grêmio
serão estabelecidas em seu Estatuto,aprovado em Assembléia Geral do corpo
discente da escola,convocada para este fim,obedecendo à legislação pertinente.
A aprovação do Estatuto,a escolha dos Representantes do Grêmio serão
realizadas pelo voto direto e secreto de cada estudante,observando-se,no que
couber,as normas da legislação eleitoral.
Os representantes do Grêmio não poderão utilizar seu horário de aula
para reuniões e quaisquer outras atividades sem autorização da Direção e do
professor de turma.
O Conselho de representantes de turmas será eleito anualmente,no início
do período letivo,em data fixada pelo Grêmio e ou/ equipe pedagógica.
O Conselho de Representantes de Turmas é a instância intermediária e
deliberativa do Grêmio e será constituído pelos representantes turmas eleitos.
A Escola Arthur Ramos não se responsabilizará pelas dívidas ou outros
compromissos assumidos pelo Grêmio.
A realização de qualquer evento do Grêmio nas dependências da escola
deverá ser precedida de autorização do Conselho Escolar.
Quando da realização de qualquer evento do Grêmio nas dependências
da escola,o Grêmio será responsável pela manutenção da limpeza,da ordem e por
qualquer dano ao patrimônio ou a material da escola.
As atividades do Grêmio serão supervisionadas pelo Conselheiro ( que
deverá ser um profissional da Educação da Escola escolhido pelo Diretor ).
Ao Conselheiro compete:
I – acompanhar as atividades do Grêmio comparecendo à sua sede no
mínimo uma vez por semana:
II- informar à Direção da Escola sobre as atividades do Grêmio;
III- apresentar sugestões para o melhor funcionamento do Grêmio e seu
relacionamento com a Direção da escola;
IV – comunicar com antecedência à Direção seu afastamento,justificando-o;
57
V- responder junto às instituições bancárias pela abertura e
movimentação de conta corrente do Grêmio Estudantil.
O balanço anual de movimento financeiro do Grêmio será apresentado à
Assembléia Geral dos alunos e ao Conselho Escolar ao final de cada mandato.
9.3 – ASSOCIAÇÃO DE PAIS ,MESTRES E FUNCIONÁRIOS
Associação filantrópica que auxilia a direção a manter junto com o
Conselho Escolar o cunho democrático na participação conjunta da gestão escolar,
onde procura auxiliar a escola participando na elaboração e execução e fiscalização
dos projetos ligados a manutenção do patrimônio público e inovações e melhorias
necessários para atender nossa clientela escolar, tanto na parte pedagógica quanto
58
material.É formada pelos membros da comunidade escolar eleito
democraticamente, conforme o seu estatuto aprovado pelas leis vigentes da SEED.
É um órgão de representação dos Pais, mestres e funcionários do estabelecimento
de ensino, de pessoa jurídica e de direito privado, não tendo caráter político
partidário, religioso, social e nem fins lucrativos.
OS OBJETIVOS DA APMF SÃO:
I- Discutir sobre as ações de assistência ao educando, de aprimoramento
do ensino e integração família –escola – comunidade, dando sugestões em
consonância com a proposta pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e
equipe pedagógica- administrativa.
II- Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,
assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com a
proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
III- Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no
contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade
dessa comunidade.
IV- Proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo
escolar, estimulando e apoiando a sua organização em Grêmio Estudantil
V- Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo
para melhoria da qualidade do ensino visando uma escola pública, gratuita e
universal.
VI- Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários
e toda a comunidade, através de atividades sócio-educativas – culturais –
desportivas, após aprovação do Conselho Escolar.
VII- Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem
repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em
reunião conjunta com o Conselho Escolar.
VIII- Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.
DAS ATRIBUIÇÕES
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I- Acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica ,sugerindo
as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar da
Escola Estadual Arthur Ramos,para deferimento ou não;
II- Observar as disposições legais e regulamentos vigentes,inclusive
Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação,no
que concerne à utilização das dependências da escola para
realização de eventos próprios;
III- Estimular a criação e o desenvolvimento de atividade para
pais,alunos,professores,funcionários ,assim como para a
comunidade,após análise do Conselho Escolar;
IV- Promover palestras e grupos de estudos envolvendo
V- pais,professores,alunos,funcionários e comunidade ,a partir de
necessidades apontadas por esses segmentos,podendo ou não ser
emitido certificado,de acordo com os critérios da SEED;
VI- colaborar,de acordo com as possibilidades financeiras da
entidade,com as necessidades dos alunos comprovadamente
carentes;
VII- reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos
advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos
de aplicação,bem como reunir-se para a prestação de contas
desses recursos,com registro em ata;
VIII- apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade
escolar,através de editais e em Assembléia Geral ;
IX- registrar as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro
ata próprio e com assinaturas dos presentes,no livro de presença
da APMF;
X- registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e
inventários de bens da associação;
XI- aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou
doação comunicando irregularidades,quando constatadas,á
Diretoria da Associação e a Direção da escola;
60
XII- receber doações e contribuições voluntárias,fornecendo o
respectivo recibo preenchido em 02 vias;
Parágrafo Único .Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica (CNPJ) junto à Receita Federal ,a RAIS junto ao Ministério do Trabalho,a
Certidão Negativa de Débitos do INSS,o cadastro da Associação junto ao Tribunal
de Contas do Estado do Paraná,para solicitação da Certidão Negativa, e outros
documentos da legislação vigente,para os fins necessários.
61
10-PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL
Gestão
Democrática
-Fazer um trabalho
participativo com todas
os membros
componentes da
comunidade escolar.
-Participação de todos os
membros nas tomadas de
decisões com relação ao
bom funcionamento da
Escola (Conselho de
Classe, Conselho
Escolar,APMF,representant
es de turma).
- Através de reuniões tomar
as decisões em conjunto com
relação à administração
financeira;
-Através de eleição de líder
de turmas torna-los mais
responsáveis com relação ao
patrimônio físico e
pedagógico da escola;
-Trabalhar em parceria com a
APMF as promoções para
melhoria do estabelecimento;
-Colocar os pais a par das
decisões que serão tomadas
com a participação dos
mesmos;
-Parceria com a
administração municipal para
eventos e melhorias no
estabelecimento.
-Durante toda a gestão
2006 a
2008.
-Direção;
-Equipe Pedagógica;
-APMF;
-Líder de turma.
PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA62
RESPONSÁVEL
Proposta
Pedagógica
- Por meio de uma gestão
democrática trabalha com
a equipe pedagógica
dando amplo respaldo para
as decisões por eles
tomada;
-Trabalhar em conjunto
com a equipe pedagógica
para diminuição da evasão
e da repetência;
-Valorização do
profissional oportunização
o aperfeiçoamento do
funcionário.
- Dar autonomia e
sustentação para
trabalhar os projetos
elaborado pela equipe
pedagógica;
-Ajudar
pedagogicamente na
realização dos projetos;
-Oportunizar e facilitar
os grupos de estudo e
participação em cursos
oferecidos pela SEED e
outros para seu melhor
desempenho
profissional.
- Liberar recursos financeiros
ou undos da APMF através
de promoções;
-Autonomia e ajuda
pedagógica para realização
dos projetos;
- Proporcionar condições
para grupos de estudos, para
participarem de cursos
oferecidos pela SEED e
outros.
-Solicitar o apoio de
entidades através de
convênios e parceria com a
comunidade.
-Anual e previsto no
calendário no início do ano.
-Direção;
PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA63
RESPONSÁVEL
-Formação
Continuada
- Aperfeiçoamento dos
profissionais da educação;
-Oportunizar a todos os
profissionais melhoria em
sua metodologia de
trabalho;
-Favorecer aos
professores, equipe
pedagógica e funcionários
cursos para seu
aperfeiçoamento;
-conscientização da
necessidade de leituras,
didáticas e pedagógicas;
-Incentivar a pesquisa
didática e pedagógica
através da Internet e outros
meios de comunicação.
-Através de cursos
oferecidos pela SEED,
palestras, seminários;
-Dar autonomia
pedagógica aos
educadores de inovar a
metodologia;
-Procurar convênios
para baratear cursos,
cursos gratuito;
-Emprestar livros,
revista e outros
materiais da biblioteca
ou disponíveis na
escola;
-Agendamento para uso
da Iternet e outros.
- Disponibilidade de horário e
data para realização e
participação nos cursos;
-Acesso e ingresso aos
cursos;
-Acesso a recursos materiais
(TV, rádio, apostila, trabalho,
etc.);
-Utilização temporária de
livros e materiais
pedagógicos para uso na
escola.
-Previsto em calendário -Direção
PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA64
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL
Qualificação dos
EquipamentoFuncio
nários e espaços
-Incentivar professores, equipe
pedagógica, funcionários a
utilizarem os materiais existente,
na escola para melhoria de seu
trabalho;
-Promover amostras pedagógicas
em conjunto com professores ;
-Participar dos projetos, concursos,
exposições incentivando alunos e
professores da necessidade de
estar presente acompanhando as
mudanças decorrentes para
melhoria de seu desempenho;
-Através da aquisição de novos
livros, incentivar a leitura cada vez
mais;
-Continuar oportunizando ao
alunos com dificuldades o contra-
turno;
-Promover a interação entre os
alunos dando continuidade nos
jogos escolares, gincanas e festa
junina.
-Oportunizar cursos e
palestras;
-Através dos trabalhos
promovidos pelos professores;
-Participando dos projetos
como : Fera, Agrinho, Agenda
21, Vestibulinhos e outros;
-Manter e renovar o acervo
bibliográfico;
-Ajudar os alunos que chegam
a 5ª série com dificuldades
oferecendo o contra-turno com
a sala de apoio e aos
portadores de necessidades de
sala de recurso;
- Participando dos jogos inter-
classe , Rexona , Gincanas
culturais e a festa junina.
- Oferecendo condições para
participarem de cursos de
aperfeiçoamento ;
- Contratando palestrantes e
instrutores para ensinar a
manusear, os equipamentos
existentes na escola.
- Anual previsto em calendário
ou quando houver
necessidade.
- Direção
e equipe pedagógica.
11-PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL65
Gestão
Democrática
-Oportunizar a participação
da comunidade escolar em
todo o processo de ensino –
aprendizagem.
- Participação dos
membros do Conselho
Escolar, Conselho de
Classe, alunos
representantes de
turmas, grêmio APMF e
Pais em todos os
eventos, reuniões e
tomadas de decisões no
que tange a questão do
ensino – aprendizagem e
ao bom andamento da
Escola.
-Tornar as reuniões mais
atrativas;
-Eleição democrática de
líderes de turma e dando
maior ênfase na função
de cada um;
-Convidar os membros da
APMF e pais para
palestras cursos, para
que haja uma maior
interação.
- Anual prevista em
calendário no início de
cada ano.
- Equipe
técnico
pedagógica.
PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
-Proposta
Pedagógica
- Delinear os caminhos para
uma melhoria do ensino-
- Elaborar projetos para
trabalhar tem que vir de
encontro com problemas
- Elaborar os materiais
necessários para
- Anual;
- Prevista em calendário
- Equipe técnico
pedagógica.
66
aprendizagem;
- valorizando o
envolvimento de pais,
alunos e professores neste
processo;
- delimitar as áreas de
conhecimento a serem
desenvolvidas dentro da
proposta pedagógica.
encontrados na escola;
-Gravidez na
adolescência;
-Drogas;
-Violência;
-Resgate de valores;
-Evasão e repetência;
-Agenda 21;
-Cultura afro;
-Mostra pedagógica;
-Promover grupos de estudos para enriquecer conhecimentos;-Palestra com psico-pedagogos e outros profissionais quando necessário.
realização de projetos;
-Estabelecer contatos
com os profissionais da
área;
-Apoiar as ações na
realização dos projetos.
no início do ano.
PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
- Formação
continuada
- Incentivar os professores e
equipe pedagógica a
aprofundar conhecimentos
obtidos na graduação e pós
graduação, para
- Oportunizando os
profissionais de aplicar as
inovações de
conhecimentos através
de recursos necessários
- Recursos técnicos da
escola;
- Providenciando local
horário e recursos
humanos para auxiliar
- Anual previsto -Equipe técnico –
pedagógica
67
acompanhamento da evolução
técnica metodológica.
para a sua realização;
-Incentivo e valorização
do trabalho realizado;
-Auxiliar na pesquisa,
elaboração e organização
dos trabalhos;
-Aquisição e acesso a
jornais, apostilas,
pesquisa online, materiais
necessários e dispostos
dos recursos técnicos da
Escola quando
necessários.
nos projetos;
- Agendamentos para uso
dos meios de pesquisa e
uso dos materiais.
PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
- Qualificação
dos
equipamentos
funcionários e
espaços
- Conscientizar os
professores e funcionários
da importância de se
atualizarem
tecnologicamente, quanto
ao uso de computadores,
vídeos, internet;
- Apoiar os projetos da sala
de apoio e sala de recursos.
- Oportunizar aos
professores e funcionários
espaço na carga horária
para aperfeiçoamento e
treinamento de
equipamentos tais como:
computadores, vídeos,
internet, etc...
- Preparar materiais
pedagógicos equipamentos
- Disponibilizar os
equipamentos
tecnológicos da escola;
- Providenciar local
adequado e recursos
humanos para o
treinamento;
- Agendar os horários
para o uso dos
equipamentos.
- Anual previsto em
calendário no início do
ano ou conforme a
necessidade.
- Equipe
pedagógica
68
e tudo que se faça
necessário para o bom
desenvolvimento dos
alunos, que fazem parte
dos projetos sala de apoio
e recursos.
PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
- Continuação
qualificação dos
equipamentos
funcionários e
espaços
- Incentivar os alunos na
participação de jogos,
atividades culturais
vestibulinhos (alunos de 8ª
série), feiras, mostras
pedagógicas, etc.
- Resgatar as brincadeiras
infantis e a importância do
brincar para a criança.
- Oportunizar a
participação dos alunos,
dando condições de
participarem de
atividades culturais,
jogos, vestibulinhos
(alunos de 8ª série)
feiras, mostras
pedagógicas , etc;
- Acompanhar os alunos
sempre que necessário
em todas as atividades;
-Elaborar projetos de
- Estabelecer contatos
para a inscrição de
alunos interessados em
atividades culturais ,
jogos , etc...
- Anual previsto em
calendário.
- Equipe pedagógica
69
atividades culturais e
recreativas para a
participação dos alunos;
-Elaborar projeto que
contemplem atividades
lúdicas e sua importância.
70
12-ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A Proposta Pedagógica é um ponto de apoio para a Escola de um modo geral
serve para orientar e buscar solução para os problemas . Não pode ser de forma
alguma algo fechado , terminado, mas deve estar sob constante avaliação . Durante
o ano deve ser questionado, avaliado, reconstruído se for necessário.
Podem surgir novas prioridades , metas, desafios que implicam de novo ,
outros fundamentos teóricos e práticos , modificações curriculares e didáticos.
Portanto deve ser avaliado permanentemente com o questionamento crítico e
criativo.
A direção da escola junto com sua equipe pedagógica se incumbirá de
promover reuniões constantes com objetivo de renovar o ânimo de todos os
envolvidos no cumprimento das metas estabelecidas e avaliar os resultados dos
trabalhos que já tenham sido realizados.
Estas reuniões feitas bimestralmente, com equipe pedagógica e pessoal de
apoio e semestralmente com a comunidade e diária com todos os envolvidos ,
através de críticas e sugestões , verbais e por escrito . Serão analisados as
condições de realização dos objetivos e os resultados obtidos. Podendo assim surgir
novas propostas de trabalho.
71
CONSELHO ESCOLAR E.E. ARTHUR RAMOS – ENSINO FUNDAMENTAL
Rua Avelino Vieira, 597 –Telefone (044) 3537 1272 Engenheiro
Beltrão - Paraná
13. ATA Nº 01/05 APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Aos quatorze dias do mês de novembro de dois mil e cinco (14/12/2005), reuniram-
se na Escola Estadual Arthur Ramos –EF, os membros do Conselho Escolar
convocados para analisar o Projeto Político Pedagógico; após a apresentação e
discussão do documento, o mesmo foi aprovado por unanimidade.
Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente Ata que será assinada pela
direção e membros do Conselho Escolar.
Diretora: Ângela Regina Sone.
Equipe Pedagógica: Amélia Yoko Tsuzuki
Corpo Docente: Ana Maria Rico Rossi
Funcionária Administrativo: Sirlene Aparecida Samsel
Funcionária Serviços Gerais: Luzia do Nascimento Bernardo
Corpo Discente , Pais e Representantes da Sociedade Civil:
Corpo Discente: Eloise F.Bernardi
Pai de Aluno: Waldemar L. Chacorowski
Representante da Sociedade Civil: Solange Aldina Hoffmann dos Reis
Obs: Cópia fiel da Ata nº 05/2005 do Livro Ata nº 01 do Conselho Escolar
onde constam as
assinaturas.
Engenheiro Beltrão, 14 de dezembro de 2005
72
Convênio SEED/SANEPARSecretaria de Estado da Educação – SEED
Superintendência de Educação – SUED
Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR
Coord. De Estudos e Pesquisas Educacionais – CEPE
Diretoria de Meio Ambiente e Ambiente
Temas Sociais Contemporâneos – TSC
Agenda 21 Escolar, compromisso de todos os profissionais que atuam na escola e que fazem
parte da comunidade escolar.
1. Identificação
Nome da Escola : Escola Estadual Arthur Ramos – Ensino FundamentalEndereço: Rua Avelino Vieira, 597Telefone: (44) 35371272 Município: Engenheiro Beltrão Núcleo de Jurisdição: Campo MourãoEndereço Eletrônico: ------
Coordenador Técnico da Agenda 21 Escolar: Maria de Fátima Aguiar
2. Participação na Agenda 21 EscolarComunidade Escolar Quantidade
de pessoas por grupo
Participando da Construção da Agenda
Número de Professores 30 06Número de Alunos 520 520Número de pessoas que trabalham na equipe Técnico-pedagógica
03 03
Número de pessoas que trabalham na equipe Administrativa
03 03
Número de pessoas que trabalham no Serviços Gerais
06 06
Pais atuantes na APMF e/ou como representantes de turmas
05 05
Sociedade Civil Organizada ( associações
de moradores, igrejas, ONG, governo
municipal, etc)
03 03
Convênio SEED/SANEPARSecretaria de Estado da Educação – SEED
Superintendência de Educação – SUED
Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR
Coord. De Estudos e Pesquisas Educacionais – CEPE
73
Diretoria de Meio Ambiente e Ambiente
Temas Sociais Contemporâneos – TSC
3. ReuniõesLocal data Nº de participantes (anexo lista
de presença
Escola Estadual Arthur Ramos –
Ensino Fundamental
07/03/06 480
Escola Estadual Arthur Ramos –
Ensino Fundamental
16/03/06 490
Escola Estadual Arthur Ramos –
Ensino Fundamental
21/03/06 520
4. Reconhecimento: Análise da comunidade
Relato das observações
Estudo dos Recursos Naturais: clima,
vegetação, água, solo, fauna, impactos
das ações humanas, etc.
Clima temperado, pouca vegetação
natural as margens das nascentes e
córregos com terrenos elevados
rodeados por culturas agrícolas
mecanizados, pastagens e algumas
atividades industriais (Sabará, Coamo,
Campagro), farmácias supermercados,
postos de combustível, hospital ,
oficinas , etc.
Estudo da população (recursos humanos):
número de habitantes, idade média,
aumento ou diminuição de índice de
população, classes sociais, história da
população, nível educacional, atividades,
tradições, valores, etc.
Aproximadamente 14000 habitantes,
sendo 900 eleitores e 5000 não
votantes(crianças e adolescentes) . As
classes predominantes são de
assalariados públicos e trabalhadores
agrícolas. (serviços temporários em
atividades rurais).
Recursos Econômicos: atividades
econômicas e serviços aos consumidores
( transporte, saúde, educação, recreação,
habitação, etc.)
Atividade econômica predominante é a
agricultura , e os serviços giram em
torno deste como cooperativas
agrícolas, postos de combustível,
74
comércio , oficinas e outros. O meio
de transporte mais utilizado é o ônibus
da prefeitura e linha comercial e o
ônibus rural. A cidade dispõe de um
hospital, de um posto de saúde no
centro e outros nos distritos e Vila
Castelo Branco. A população de
Engenheiro Beltrão conta com 1 escola
estadual de ensino médio, 2 escola
estaduais de 5ª à 8ª série, centro de
estudo supletivos e escolas municipais
de pré a 4ª série.
Segurança Pública: ações preventivas,
etc.)
Ronda da polícia militar e atuação do
Conselho Tutelar.
Saúde: tratamento de água, esgoto –
coleta e tratamento de resíduos,
mortalidade infantil, doenças mais
comuns, programas para manutenção da
saúde, alimentação, etc.
Saneamento de água e coleta de lixo
regular. Não há índice de mortalidade
infantil, pois a população recebe
atendimento médico do posto de saúde
local municipal e programa de
assistência social do governo.
Recursos da Educação: população
escolar, escolas públicas e privadas,
bibliotecas, museus, atividades de
recreação, etc.
A cidade dispõe de uma escola
particular atendendo alunos do maternal
à 8ª série do ensino fundamental, o
sistema Fisk para o ensino de língua
estrangeira, se encarrega das creches
até a 4ª série e as demais séries a
cargo das escolas estaduais. Conta com
a casa da cultura mantida pela
prefeitura municipal , um ginásio de
esportes, estádio municipal, alguns
clubes recreativos e esportivos.
Prestação de Serviços: instituições
governamentais, centros e programas de
diferentes serviços, condições de acesso,
outras características, etc.
Alguns serviços públicos com acesso
gratuito como Posto de Saúde e
assistência social pelo município,
Fórum, Receita Federal, Polícia Civil e
Militar, pastoral da criança e APMI,
75
Conselho Tutelar e Escola Agrícola.
Nível de Demanda Sócio-educativa:
necessidades da comunidade, problemas
para o atendimento das demandas:
transportes, recursos financeiros, etc.
Abertura de novas frentes de trabalho e
diversidade de atividades econômicas,
necessita de mais ações , de empregos
que os jovens não necessitem procuram
em outros centros, há muitos jovens
sem ocupação e responsabilidade.
Os problemas do entorno da escola e sua
influência na escola
Jovens que vivem rondando a escola
sem estudar , ou sem ocupação
desmotivados nos estudos e sem
perspectivos de futuro melhor, evasão e
violência na escola.
5. Diagnóstico
Caracterização da situação atual a partir
da análise dos dados coletados
anteriormente:
Como é a situação atual da comunidade
Resultado da análise das observações
Comunidade desmotivada e sem opção
Caracterização da situação desejável a
partir das questões:
Como deveria ser a situação da
comunidade?
Como desejaríamos que fosse a situação
de nossa comunidade?
Para descrever a situação desejável
devem ser apresentados fatos reais que
deveriam ocorrer mas que não estão
ocorrendo no momento.
Posicionamento dos participantes
Que todos tivessem trabalho satisfatórios
e condições dignas de moradia,
saneamento e saúde.
Identificação das causas/motivos que
estão causando a discrepância entre a
situação atual e a situação desejável:
Localização geográfica, ausência de
estímulos para a busca de soluções, falta
Causa/motivosFalta de recursos e discrepâncias de
órgãos públicos
76
de conhecimento e destrezas para a
compreensão dos fatos e a tomada de
decisão , falta de recursos, discrepância
dos órgãos públicos, etc
O problema do lixo em Engº Beltrão traz muita polêmica , pois o Município não
possui tratamento adequado. O lixo é depositado em terreno próximo à uma granja
de ovos, à estação de capitação do sistema de água que abastece a cidade.
6. Título da Agenda 21 escolar do (a) Colégio (Escola) - Escola Estadual Arthur
Ramos-Ensino Fundamental
COMUNIDADE SUSTENTÁVEL
7. IntroduçãoBusca-se alternativa para a diminuição da poluição através do lixo e que traga
desenvolvimento sustentável para a localidade com foco na preservação e na
educação ambiental.
8. ObjetivosObjetivo Geral Objetivos Específicos
Promover
estratégias que
levem a
comunidade ao
desenvolvimento
local sustentável
- Desenvolver ações de responsabilidade social e ambiental
- Conscientizar a população a produzir menos lixo, reutilizando-
o ou fazendo a seleção para reciclagem. - Incentivar alternativas econômicas para pequenos artesãos e
donas de casa- reduzir doenças e mazelas
- Reduzir contaminação (água, solo, ar).
9. Plano de trabalho:
Atividades Estratégias Cronograma
-Recuperação do
ambiente ao redor da
escola e na
comunidade.
-Melhoria de
paisagismo com
jardinagens, calçadas,
Conscientização
Capacitação para produzir
artesanatos e outros objetos ;
Preservar a cultura
Palestras ;
Incentivar através dos convênios
jardinagens, a arborização , a
- Início: 01/04/06
- Término: 30/12/08
77
muros em terrenos
baldios.
-Instalar ponto de
coleta seletiva do lixo
e firmar convênio para
a sua
comercialização;
-Conscientizar pais e
comunidade para
reflorestamento de
margens e nascentes
de rios e córregos;
-Plantar mais árvores
nativos no bosque do
santuário;
-Visitar usinas de reciclagem de lixo, de aterro sanitário e biogás.
construção de muros e calçadas
em terrenos baldios.
10. Orçamento11. Potenciais Parcerias
- Governo Municipal e Estadual – Associação Comercial – Associação de
moradores- IAP
- EMATER, Igrejas e Secretaria de Saúde
12. Projeção para o futuro
- O desenvolvimento do projeto se projeta para melhoria de vida futura
78
Convênio SEED/SANEPARSecretaria de Estado da Educação – SEED
Superintendência de Educação – SUED
Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR
Coord. De Estudos e Pesquisas Educacionais – CEPE
Diretoria de Meio Ambiente e Ambiente
Temas Sociais Contemporâneos – TSC
Avaliação do Projeto
Como o Plano de Ação contribuirá para melhorar a compreensão sócio-ambiental dos envolvidos e orientar as suas açõesEnvolvidos Serão beneficiados de maneira geral
Professores Engajados e atuantes na comunidade
Alunos Formação e educação sócio-ambiental
Pais Motivação para buscar alternativas econômicas que melhore
a qualidade de vida
Funcionários da
Escola
Serão mais engajados e atuantes
Comunidade Escolar Mais participativas
Como será inserção da Agenda 21 no projeto Político-Pedagógico da escola?R – Por ter conteúdo Político e Pedagógico as ações da agenda 21 escolar passa
automaticamente a fazer parte do Projeto político pedagógico da escola, a ser
cumprido de forma interdisciplinar
O plano contribuirá para a relação humana, Homem x Homem e Homem x Natureza?R – Sim
O conteúdo abordado contempla as DCES?R - Sim
O plano irá contribuir para melhorar a mudança de hábito, postura da comunidade escolar? Como?
79
R- Sim, através da conscientização crítica , a comunidade será mais participativa
nas decisões sócio ambientais e políticas do município.
O plano irá contribuir para melhorar o relacionamento e estimular parcerias da escola com a comunidade? De que maneira isso irá acontecer?Sim, as parcerias acontecerão através de cursos, palestras , doação , criação do
ponto de coleta entre outros
Quais são os atuantes da comunidade escolar que estão presentes na construção da Agenda 21 Escolar?( x ) Setor Público ( x ) Setor Privado ( ) ONGs ( ) outros
Qual a sua atuação?Como Coordenadora buscarei ser mediador de todas as ações a serem
desenvolvidas.
ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS – ENSINO FUNDAMENTAL
MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO BELTRÃO – PARANÁ
80
CONVITE
Vimos por meio deste convidar Vossa Senhoria para participar de uma reunião
nas dependências deste Estabelecimento de Ensino, no próximo dia 07/03/2006,
com início às 19:30 horas, oportunidade em que estaremos divulgando a todos os
segmentos da comunidade escolar a construção da Agenda 21 na Escola e também
discutindo alguns projetos a serem desenvolvidos com base na Agenda 21.
Contamos com a presença de Vossa Senhoria para que possamos dar
continuidade em nossos trabalhos.
Atenciosamente,
ANGELA REGINA SONE
Diretora
Ilmo .Sr:
__________________________________________________________
__________________________________________________________
ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS – ENSINO FUNDAMENTAL
MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO BELTRÃO – PARANÁ
81
CONVITE
A Direção da Escola Estadual Arthur Ramos –Ensino Fundamental de
Engenheiro Beltrão tem a honra de convida Vossa Senhoria para participar de uma
reunião no próximo dia 16/03/06, às dezenove e trinta horas, oportunidade em que
estaremos tratando de assunto referente à Agenda 21.
Não deixe de comparecer sua presença é indispensável.
Atenciosamente,
Maria de Fátima Aguiar
Professora Coordenadora
Ângela Regina Sone
Diretora
ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS – ENSINO FUNDAMENTAL
MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO BELTRÃO – PARANÁ
CONVITE
82
A Direção e professores da Escola Estadual Arthur Ramos –Ensino
Fundamental de Engenheiro Beltrão tem a honra de convida Vossa Senhoria para
participar de uma reunião no próximo dia 21/03/06, às 8:00 h , oportunidade em que
estaremos tratando discutindo novas idéias para a construção da Agenda 21.
Não deixe de comparecer sua presença é indispensável.
Atenciosamente,
Maria de Fátima Aguiar
Professora Coordenadora
Ângela Regina Sone
Diretora
ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS – ENSINO FUNDAMENTAL
MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO BELTRÃO – PARANÁ
ATA Nº 09 DE REUNIÃO ORDINÁRIA - ASSUNTO : AGENDA 21 Aos sete dias do mês de março de dois mil e seis no salão nobre da Escola
Estadual Arthur Ramos –Ensino Fundamental de Engenheiro Beltrão, às dezenove e
trinta horas, com a presença de pais, alunos, professores, representantes da
comunidade teve início uma reunião para discutir a elaboração e desenvolvimento
de projetos que visem a construção da Agenda 21 e os trabalhos a serem
desenvolvidos para atender a educação ambiental, contemplada no currículo
escolar. A Diretora Ângela Regina Sone iniciou a reunião cumprimentando a todos e
agradecendo pela presença e sobressaltou a importância dos projetos da escola e a
construção da Agenda 21 na Escola. Comentou que apesar dos esforços realizados
no sentido de conter o desmatamento e a degradação ambiental por diversos meios
de poluição, a modernização e o desenvolvimento têm trazido outros problemas que
afetam a qualidade de vida da população e a saúde do planeta. Portanto, as
entidades governamentais criaram a Agenda 21 que busca a participação da
comunidade escolar e todos os envolvidos na construção dessa Agenda a serem
desenvolvidas em parceria os compromissos traçados, devendo assim levantar os
problemas freqüentes na comunidade, às necessidades locais e buscar solução para
83
os problemas encontrados, que com a participação de todos seria mais fácil
chegar a um resultado positivo. Aprovando após discussões o acordo de convivência
para a realização da Agenda 21 na escola. O projeto seria realizado sob à
coordenação das professores de ciências com todos os alunos da escola mais a
comunidade envolvendo-os de forma interdisciplinar. Em seguida a Diretora e a
professora coordenadora expuseram que a escola já se encontrava engajada no
desenvolvimento do projeto do lixo iniciado no ano de 2005 e que necessitaria dar
continuidade , idéia que foi acatada pelos presentes, ficando cientes de que outras
reuniões seria agendadas para desenvolver o projeto referentes à Agenda 21. E
nada mais havendo a constar foi dada por encerrada a reunião, cuja Ata foi lavrada
e assinada por todos os presentes.
Obs: A presente Ata confere com o original do livro Ata de Reuniões Pedagógicas e
Administrativa do referido Estabelecimento de Ensino na página 34.
84
ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS – ENSINO FUNDAMENTAL
MUNICÍPIO DE ENGENHEIRO BELTRÃO – PARANÁ
ATA Nº 10 DE REUNIÃO ORDINÁRIA - ASSUNTO : AGENDA 21
Aos dezesseis dias do mês de março de dois mil e seis no salão nobre da
Escola Estadual Arthur Ramos –Ensino Fundamental de Engenheiro Beltrão, às
dezenove e trinta horas, com a presença de pais, professores, representantes da
comunidade teve início a segunda para construção da Agenda 21 na escola.
Diretora Ângela Regina Sone iniciou a reunião agradecendo a todos pela presença
e ressaltou a importância da compreensão da Agenda 21, cujas ações e
significados expostos pelas professoras de Ciências, que logo após coordenaram
os presentes a participar da construção de um mural onde os participantes exporiam
como seria a escola e a comunidade do sonho, que problemas dificultariam para
alcançar os sonhos. Que ações deveriam ser realizadas para alcançar estes sonhos.
O que seria necessário para realizá-los , quando cada ação seria realizada, quem se
responsabilizaria e como seria avaliado. Decidiu-se que cada grupo apresentaria na
próxima reunião do dia 21/03/06. Nada mais havendo a constar encerrou-se a
presente Ata em livro próprio .
Obs: A presente Ata é cópia fiel da página 35 do livro Ata de Reuniões
Pedagógicas e Administrativo
ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS– EF-MUNICÍPIO DE ENGº BELTRÃO – PR
85
ATA Nº 11 DE REUNIÃO ORDINÁRIA - ASSUNTO : AGENDA 21 Aos vinte e um dias do mês de março de dois mil e seis, os pais , professores,
alunos e representantes da APMF , Conselho Escolar e Líderes de turmas se
reuniram no Salão Nobre desta unidade escolar para concluir os trabalhos iniciados
da construção da Agenda 21. A Senhora Diretora iniciou a reunião agradecendo a
presença de todos e felicitando o empenho dos participantes ressaltando que com
parcerias dentro e fora da escola, aumentam as chances da Agenda 21 na Escola
dar certo. Após o pronunciamento da diretora, a professora de Ciências iniciou a
apresentação dos cartazes do mural, onde representantes do grupo expuseram a
proposta dos seus trabalhos. Após a apresentação dos cartazes , foram postos em
votação propostas apresentadas, sendo aprovados os seguintes planos de ação:
a) Pesquisar os tipos de lixo produzidos;
b) Conscientizar sobre a necessidade de separar o lixo;
c) Criar postos de coleta de lixo;
d) Firmar convênio com a Prefeitura Municipal ou APMF para comercialização
do lixo coletado;
e) Visitas em usina de reciclagem , de aterro sanitário, e outros;
f) Conscientizar os malefícios causados pelas queimadas dos restos rurais;
g) Melhoria de paisagismo no ambiente escolar e na comunidade;
h) Conscientizar pais e comunidade da necessidade de reflorestamento das
margens dos rios e nascentes.
i) Conscientizar que o Biogás é fonte alternativa de energia menos poluente;
j) Visita à usina de biogás;
k) Plantar mais árvores nativas ao redor do lago do santuário;
l) Reutilizar materiais recicláveis em fabricação de objetos artesanais.
E nada mais havendo a constar lavrou-se a presente Ata no livro próprio deste
Estabelecimento de Ensino que foi assinada pelos presentes.
Obs: Esta é cópia fiel da Ata lavrada na página 36 do livro próprio da Reunião
Pedagógica e Administrativa.
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PROJETO DE EDUCAÇÃO FISCAL
Nome: Sou Cidadão
Público alvo: alunos da Escola Estadual Arthur Ramos
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Responsabilidade: Abigail, Dirce, Miyoko, Nanci, Regina, Ivani, Sueli, Luiz
Carlos, Vandira, Ana Paula, Ana Rossi , Elmira, Elaine, Sueli, Luciano, Claudinei,
Valéria, Rosélia, Rosimar, Marciele, Diva, Maria de Fátima, Fátima Rodler, Fátima
Arruda.
PROBLEMA:
Temos nos assustado com as denúncias que comprovam a má utilização ou
desvio do dinheiro público. Como cidadãos devemos pedir transparências nas
atividades dos políticos do nosso país , é um direito que temos e como educadores
precisamos formar em nossos educandos a consciência que ser um cidadão
participativo não se restringe ao exercício do voto, este é apenas um dos
instrumentos da cidadania.
Precisamos remediar essa passividade, nossos jovens devem aprender que
imposto não é opcional, pagamos por tudo, logo temos que saber como funciona o
sistema de arrecadação e como o dinheiro retorno retorna em forma de serviços à
população . A educação fiscal deve intrumentalizar o cidadão para cobrar qualidade
nos serviços públicos.
OBJETIVO GERAL:
- Conhecer o papel da atribuição em relação com a cidadania, seu valor na
formação do bem estar da população e na organização da sociedade
brasileira.
Objetivos específicos:
- Relacionar a matemática com a realidade vigente em relação ao recolhimento
de impostos de cada produto;
- Estruturar os conceitos básicos da tributação;
- Conscientizar sobre o direito que o cidadão tem de fiscalizar como esta sendo
utilizado os impostos pagos e como estes tem ajudado nosso município (verbas do
governo federal).
- Conhecer os principais impostos e taxas que pagamos em nosso dia a dia :
CONFINS, CPMF, ICMS, IPI, IPTU, IR, ISS, ITR, PIS....
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
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O sistema tributário corresponde à forma como são arrecadados os
impostos em um país. O governo , que arrecada uma parte da renda nacional para
redistribuí-la na construção e melhoria de escolas, hospitais, financiamento para a
casa própria, estímulo a formação de cooperativas e setores econômicos que gerem
empregos... A tributação pode ser um poderosos mecanismo de distribuição de
renda, se os recursos forem destinados aos serviços públicos. A relação entre as
políticas sociais e os direitos dos cidadãos é direta. Exercer a cidadania implica em
conhecer o sistema tributário, vigiar sua gestão e funcionamento, essa habilidade
resulta de um processo de aprendizagem a ser trabalhado pela escola, nossos
alunos conhecem através da imprensa o desmando de muitos administradores
públicos que costumam fraudar beneficiar amigos, parentes com licitações, ouvem
falar de funcionários fantasmas, pizza no congresso... Basta, os professores
precisam se comprometer com a mudança , com o pensamento crítico e trabalhar
para junto com as novas gerações transformar o cidadão que insiste em eleger
pessoas que privam o povo de uma vida melhor.
Metodologia:
- diagnosticar em conversa com os alunos o conhecimento que eles tem sobre
tributos e serviços públicos;
- comentar sobre os recursos do governo federal na nossa cidade: merenda
escolar, saúde, remédios, escolas, creches, estradas, poços, barragens,
bolsa família...
- montar uma equipe de alunos para entrevistar o prefeito sobre como a
prefeitura gasta o dinheiro público e saber para quem ele deve prestar contas;
- verificar quanto a prefeitura de Engenheiro Beltrão arrecada de impostos e
quais são eles;
- fazer pesquisa bibliográfica sobre tributos;
- entrevistar a direção da escola, verificar o número total de alunos, verbas que
recebemos e qual é o papel da direção em relação a elas;
- fazer um painel sobre notícia do orçamento governamental e a corrupção no
Brasil;
- elaborar listas de produtos e impostos cobrados sobre cada um em
porcentagem.
- Recursos:
- aula expositiva – dialogada ;
- pesquisas em livros, revistas , sites.
- Entrevistas
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- Bibliografia:
Moreira, João Carlos . Geograifa para o Ensino Médio: geografia geral e do Brasil :
volume único São Paulo:Scipione, 2002.
Torres, Patrícia Lupion, org. Uma leitura para os temas transversais: Ensino
Fundamental. Curitiba: Senar –pr 2003.
www.esaf.fazenda.gov.br.
- Olho vivo no dinheiro público – controladoria geral da união.
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APP SINDICATO, A Escola Como Território De Luta Caderno de Debates,
Gráfica Popular, Curitiba, 2005.
APP SINDICATO, Caderno Pedagógico . A Educação no Século XXI. Gráfica e
Editora Popular. Curitiba, 1997.
CARDOSO, Jarbas José . A gestão democrática da escola.
CURRÍCULO BÁSICO PARA A ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DO
PARANÁ, Imprensa Oficial, Curitiba, 1997.
DOLL JR , Willian E. Currículo : Uma perspectiva pós-moderna. Porto
Alegre , Artes Médicas,1997.
FERREIRA, Maura S.e Aguiar, Marica Ângela (Orgs.) . Gestão da Educação :
Impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2000.
FERRETTI, Celso João. Trabalho, formação e currículo: para onde vai a escola.
São Paulo, Xamã, 1999, p.101-120.
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico –Crítica. 3ª Ed,
Campinas, Autores Associados, 2005.
GENTILLI, Pablo. Reformulação Curricular nas escolas públicas do Paraná. 2003.
GESTÃO EM REDE, Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar, Consed,
Brasília, 2004.
90
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, Cadernos Temáticos, Avaliação
Institucional, Seed, Curitiba, 2005.
GOVERNO DO PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO.
Estudos Temáticos Para o Pee ,2004.
KERSTEN, Maria Scholz de Andrade. A educação como cultura.
KRAMER, Sonia. O que é básico na escola básica? Contribuições para o debate
sobre o papel social da escola na vida social e na cultura. In: Infância e produção
cultural.
KRAMER, Sonia.
LEITE, Maria Isabel F. Pereira (Org.), Campinas: Papirus, p. 11-24, 1998.
LUCK , Heloísa. A Escola Participativa : o trabalho do gestor escolar , 2ª Ed.,
Rio de Janeiro:DP&A,1998.
LUCK, Heloísa. A evolução da gestão educacional, a partir de mudança
pargadgmática. Curitiba.
NISKIER, Arnaldo. LDB – A Nova Lei da Educação, 6ª Ed., Rio de Janeiro,
Consultor, 1996.
NOÉ, Alberto. A relação educação e sociedade. Revista Avaliação, vol.5 nº3,
Campinas, 2000.
RIBEIRO, Maria Luisa S. História da Educação Brasileira - A Organização
Escolar . 5ª Ed, Moraes, São Paulo , 1984.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas, 1991.
SCHAMM, Marilene de Lima Korting.As tendências pedagógicas e o ensino-
aprendizagem de arte.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – DEPARTAMENTO DE
EDUCAÇÃO ESPECIAL. A Educação Especial no Paraná.
SILVA, Luiz Heron. A escola cidadã no contexto da globalização.
Petrópolis, Vozes, 1998.p.300- 307.
TEIXEIRA, Anísio. A crise educacional brasileira. Revista Brasileira de Estudos
Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.19, n.50, 1993, p.20-43.
VEIGA, Ilma Passo. Projeto Político da Escola: uma construção coletiva. Projeto
Político Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas, SP:Papirus,
1995, p.11-35.
91
15- ANEXOS
15.1- APRESENTAÇÃO
É através da instituição escolar que a maioria da população assegura o
acesso ao mundo moderno e contemporâneo, que tem contato com a cultura formal
92
e com o conhecimento científico. Este conhecimento é garantido através da
escola pública, gratuita e universal.
Nós trabalhamos no Ensino Público e gratuito e temos a responsabilidade de
atuar na transformação do sujeito atuante em nossa sociedade.
Esse desafio se concretiza quando os professores, diretores e equipes
pedagógicas num momento privilegiado da Educação Paranaense assumem a
responsabilidade de elaborar a Proposta Curricular considerando a realidade das
escolas e dos alunos que a freqüentam.
Na Escola Estadual Arthur Ramos – EF vivemos momentos significativos
durante o processo de leitura e discussão das Diretrizes Curriculares das disciplinas.
Os professores tiveram a oportunidade de refletir sobre sua ação docente, sobre os
encaminhamentos metodológicos, conteúdos estruturantes e práticas avaliativas das
diferentes disciplinas. Por conta disso a avaliação deve ser um processo de
construções e reconstruções, pautado na relação e na interação dialógica que
acontece entre professor e aluno.
Elaboramos uma proposta curricular em consonância com as discussões
realizadas, com o Projeto Político Pedagógico e pretendemos colocar em prática o
desafio comum a todos os educadores que é fazer a inclusão social e garantir a
qualidade do Ensino Público no Paraná.
15.2-GRADE CURRICULAR
ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS-EFENSINO FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIE
Estabelecimento: 00014 ESCOLA ESTADUAL ARTHUR RAMOS – EF
Entidade Mantenedora: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Município: 0750 N.R.E: 05 ENGENHEIRO BELTRÃO CAMPO MOURÃO
Ano de Implantação: 2006 Turno: MATUTINO Módulo: 40
DISCIPLINAS / SÉRIE 5 6 7 8
BAS
ARTES
CIÊNCIAS
2
3
2
3
2
3
2
3
93
E
NACIONAL
COMUM
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO RELIGIOSO *
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
3
1
3
3
4
4
3
1
3
3
4
4
3
4
3
4
4
3
3
4
4
4
SUB-TOTAL 22 22 23 23PD
L.E.M. INGLÊS 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 24 24 25 25Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.*Não computado na carga horária da Matriz por ser falcultativa pra o aluno. ** O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino. Data da Emissão: 17 de outubro de 2006.
15.3- PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS
ARTES
TEXTO INTRODUTÓRIO
Ao ministrar nossas aulas expomos a visão do que a arte representa para nós
e para a sociedade.
Tendo daí a necessidade de estarmos sempre atualizados com as novas
manifestações.
Saber arte implica em possuir noções essenciais sobre o assunto:
O que é arte?
Como é constituída?
Qual sua origem?
Bem como fazer arte. Conhecer através da experiência concretamente vivida.
A arte vem sendo produzida pelo ser humano desde que ele pela primeira
vez realizou um registro gráfico em sua caverna, emitiu um som ou um gesto e a ele
atribuiu significado. O ser humano é um ser simbólico. E a arte um patrimônio
cultural da humanidade.
94
Por meio da arte temos acesso aos sentimentos e aos pensamentos das
comunidades de e qualquer época .
Povo, cultura ou pais, produzindo arte , nós nos conhecemos melhor e nos
damos a conhecer os outros. Arte deve ser entendida como conhecimento e
linguagem. A arte é e traz conhecimento, daquele que é específico das linguagens
artísticas assim como conhecimento de história, geografia, sociologia, filosofia,
religião, política, psicologia, antropologia, arqueologia, enfim tudo o que faz parte do
contexto em que a obra foi criada.
A partir das concepções da arte e de seu ensino, estas diretrizes consideram
alguns campos conceituais que contribuem para as reflexões a respeito do objeto de
estudo desta disciplina:
O conhecimento estético esta relacionado à apreensão do objeto
artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento ,a
sensibilidade e a percepção articulam-se numa organização que expressa
que expressa esses pensamentos e sentimentos, sobre a forma de
representações artísticas como ,por exemplo, palavras na poesia, sons
melódicos na música; expressões corporais na dança ou teatro; cores,
linhas e formas nas artes visuais
O conhecimento artístico esta relacionado com o fazer e com o processo
criativo .considera desde o imaginário, a elaboração e a formulação do
objeto artístico até o contato com o publico. Durante esse processo, as
formas resultantes das sínteses emocionais e cognitivas expressam
saberes específicos a partir da experiênciação com materiais, técnicas e
com os elementos básicos constitutivos das Artes Visuais, Dança, Música
e do Teatro.
O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico dos
objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus conteúdos
explícitos e implícitos, possibilitando um aprofundamento na investigação
desse objeto. Norteada pelo conjunto desses campos conceituais , a
construção do conhecimento em arte se efetiva na inter-relação de saberes
que se concretiza na experiência estética por meio da percepção da
análise, da criação/produção e da contextualização histórica,apesar de
suas especificidades, esses campos conceituais são interdependentes e
articulados entre si, abrangem todos os aspectos do objeto de estudo.
95
Para o ensino fundamental as formas de relação da arte
com a
sociedade serão tratadas numa dimensão ampliada, enfatizando a associação da
arte com a cultura e da arte com a linguagem.
Dessa forma , o aluno da educação básica, terá acesso ao
conhecimento presente nessas diferentes formas de relação da arte com a
sociedade, de acordo com a proximidade da mesma com o seu universo.
OBJETIVOS GERAIS
Realizar produções artísticas, individuais ou coletivas, nas linguagens
da arte(artes visuais,musica,teatro,dança),analisando ,refletindo e
compreendendo os diferentes processos produtivos, com suas
diferentes manifestações socioculturais e históricos;
Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude
de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção ,a imaginação,a
emoção ,a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar
produções artísticas.
Valorizar a diversidade cultural respeitando as expressões , artísticas
locais e regionais,em seus vários aspectos como meio de preservação
das tradições populares e de nossas raízes
Apreciar produtos de arte, em suas varias linguagens, desenvolvendo
tanto o fruição quanto a análise.
Organizar informações sobre arte paranaense por meio de livros,
documentos,obras e acervos, etc reconhecendo e compreendendo
concepções estéticas presentes nessas obras e acervos, etc ,
reconhecendo e compreendendo concepções estéticas presentes
nessas obras.
CONTEÚDOS A disciplina de arte no ensino fundamental contempla a linguagens
das artes visuais, dança, da musica e de teatro e os conteúdos estruturais
selecionados por essa disciplina vem a constituir a base para a prática pedagógica.
Esses conteúdos, serão desenvolvidos visando atender todos
os alunos, levando-se em considerações suas limitações e necessidades de
encaminhamentos especiais.
5ª SÉRIE
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ARTES VISUAIS.
1- Elementos básicos da linguagem das artes visuais:
Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de forma sensorial.
a)- forma: configuração visível do conteúdo, delimitação do espaço visual:
Suporte: tamanho, espaço,materiais;
Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e
tridimensionais,compreendendo ponto ,figura/fundo,simetria;
Texturas: própria e produzida.
Movimento: ritmo e equilíbrio.
b)- luz: radiação magnética que provoca uma sensação visual.
Sombra: intensidade
Cor :pigmentos(teoria das cores)
Composição: figurativa e abstrata
2- Produções / manifestações artísticas das artes visuais:
Imagens bidimensionais (desenhos, pinturas, propaganda visual,
murais, cartazes, gravuras, mosaícos, texturas, composições,
caricatura, design, colagem, ilustrações , poesias, leitura e releitura de
obras artísticas etc.)
Imagens tridimensionais (maquetes, dobraduras, esculturas, etc.).
DANÇA.1)- Elementos básicos da linguagem da dança: movimento: ação corporal
articulada no tempo e no espaço.
A dança como manifestação cultural.
Dança folclórica.
2) Produções / manifestações artísticas da dança:
Composições coreográficas (escolha e organização das
seqüências e relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos
cenários, figurinos, iluminação e som)
Improvisações coreográficas (movimentos organizadas sem
planejamento prévio, exploração mais espontânea das
possibilidades de movimento dentro do ritmo).
MÚSICA. 1- Elementos básicos da linguagem da música :
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- som
- ritmo
- melodia.
- harmonia.
Instrumentos musicais:
- sopro
- corda
- percussão.
2- Produções / manifestações artísticas da musica:
- audição de diferentes estilos musicais;
- canto: músicas folclóricas e populares.
Instrumentos musicais;
- análise de diferentes instrumentos musicais: - corda, sopro, percussão.
TEATRO.1-Elementos básicos da linguagem do teatro: personagem
Organização da ação dramática a partir de:
Expressões gestuais: mímica, jogos dramáticos, fantoches, música,
poesia.
Temas folclóricos (lendas brasileiras).
APRECIAÇÃO ARTÍSTICA. Arte rupestre, arte indígena,a arte africana e arte paranaense.
A arte na consolidação da sociedade brasileira.
A arte moderna.
6ª SÉRIESARTES VISUAIS
1- Elementos visuais :
Imagem: representações simbólicas de uma idéia percebida de forma
sensorial.
Espacialidade: leitura de imagens bidimensionais e tridimensionais,
Cor: escala cromática,
Percepção da cor : tons e matizes,,
Texturas: tátil e gráfica,
Luz e sombra: técnica de sombreamento.
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2- Produções / manifestações artísticas das artes visuais :
Imagens bidimensionais ( desenho, pintura, fotografia, propaganda visual,
ilustrações, design, poesias, murais, colagens, símbolos, logotipos,
naturezamorta, paisagens, texturas, leitura e releitura de obras,)
Imagens tridimensionais (maquetes, esculturas e dobraduras).
DANÇA1- Elementos básicos da linguagem da dança.
Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.
A dança como manifestação cultural:
- dança folclórica.
2-Produção / manifestação artística da dança:
Composições coreográficas;
Improvisações coreográficas.
MÚSICA1- ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA MÚSICA
Elementos sonoros:
Altura;
Duração;
Intensidade;
Timbre.
Qualidades Sonoras
Melodia;
Harmonia
Ritmo
Leitura das qualidades sonoras: audição de obras musicas;
Canto: Musicas folclóricas e populares
TEATRO 1 – Elementos básicos da linguagem do Teatro:
Personagem: Agente da ação
a) Expressão corporal;
b) Expressão Gestual;
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c) Expressão Vocal;
d) Expressão facial.
2 – Produções/manifestações artísticas do teatro:
Representação teatral direta e indireta;
Jogos dramáticos, mímicas;
A Arte nas sociedades antigas: Arte egípcia, Arte Grega e Arte Romana.
Linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de obras
de arte e produtos artísticos (Gênios da pintura).
Arte Paranaense, Arte indígena e Africana.
7ª SÉRIES1- Elementos básicos das artes visuais:
Qualidades plásticas da forma e do espaço com relação a:
-1º plano,2ºplano,3º plano,...
- figura e fundo
Movimento:
- ritmo e equilíbrio.
Espacialiadade :
- leitura de imagens bidimensionais,
- semelhanças, contrastes e simetria.
Luz e sombra,
Cor
- tonalidades, nuances, complementares e análogas.
Decomposição da luz branca : espectro solar.
2-Produções / manifestações artísticas das artes visuais:
Imagens bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia,
retrato, propaganda visual, paisagem, charge, cartum , caricatura,
ilustrações, poesia, vinhe4tas, leitura e releitura de obras artísticas
etc.)
Imagens tridimencionais (esculturas, dobraduras, maquetes,etc.)
DANÇAElementos básicos da linguagem da dança:
Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.
Dança como manifestação cultural.
100
2- Produções / manifestações artísticas da dança:
Composições coreográficas ( organização das seqüências e
relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido de cenário
figurinos, iluminação)
Improvisações coreográficas ( movimentos organizados sem
planejamento prévio , explorando movimentos espontâneos dentro de
um ritmo).
MÚSICA
1-Elementos básicos da linguagem da música :
Qualidades do som;
- altura: grave/ agudo.
- duração e pulsação / ritmo
- intensidade: dinâmica.
- timbre: fonte sonora / instrumentação.
instrumentos musicais nas diferentes culturas.
2-Produções / manifestações artísticas da musica:
composições musicais( combinação de diversas melodias, vozes
e/ ou instrumentos)
improvisações musicais: execuções de livre criação feita por meio
de voz e/ ou instrumentos musicais em trecho musical.
interpretações musicais : de uma composição musical de acordo
com a concepção do interprete por meio da voz e/ ou instrumento
musical
TEATRO1- Elementos básicos da linguagem do d teatro.
personagem, expressão corporal , expressão gestual, vocal.
organização da ação dramática a partir da História:
- temas folclóricos
- textos literários
- textos dramaturgicos ;
- poesias;
- músicas
- jogos dramáticos.
101
História da arte: plástica, visuais, cênica e musical.
linguagens artísticas: apreciação artística e releitura de
obras de artese produtos artísticos.
- arte bizantina
- gótica,
- renascentista,
- arte indígena,
- arte africana e arte paranaense.
8 ª SÉRIE
ARTES VISUAIS
1-ELEMENTOS BASICOS DA LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS.
Imagem: representação simbólica de uma idéia
percebida de forma sensorial.
Espacialidade: leitura de imagens bidimencionais e
tridimencionais, compreendendo ponto, linha,
figura/fundo, semelhanças, contrastes e simetria;
Simetria e assimetria na arte;
Luz ( claro, escuro, sombra);
cor, harmonia e pintura(escalas, valores);
pontos de vista:
- um ponto de vista.
- vários pontos de vista:
- perspectivas.
2- Produções / manifestações artísticas das artes visuais:
imagens bidimencionais ( desenho, pintura, gravura, fotografia, propaganda,
ilustrações,paisagens, reproduções artísticas, paisagens reproduções
artísticas, poesias, design, artes gráficas, vitrais, caricatura, leitura e
releitura de obras artísticas, colagem, painéis, murais, etc.)
DANÇA1-Elementos básicos da linguagem da dança:
movimento ação corporal articulada no tempo e no espaço,
A dança como manifestações cultural.
2- Produção/ manifestações artísticas da dança:
102
- composições coreográficas (escolha e organização das seqüências e
relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos cenários, figurinos,
iluminação e som)
- improvisação coreográfica ( movimento organizados sem planejamento prévio,
explorando movimentos espontâneos dentro de um ritmo.
MÚSICA1-Elementos básicos da linguagem da música:
elementos sonoros:
- altura
- duração,
- intensidade,
- timbre.
Qualidades sonoras:
- ritmo
- melodia,
- harmonia
gênero musical:
- popular,
- erudito,
- folclóricos.
2-Produções: manifestações artísticas da música:
composições musicais(composições de diversas melodias) - vozes e / ou
instrumentos musicais.
improvisações musicais: execução de livre criação feita por meio de voz
e/ ou instrumentos musical em um trecho
musical;
interpretação musicais: execução de uma composição de acordo com a
concepção do interprete por meio da voz e/ou instrumentos musicais.
TEATRO1- Elementos básicos da linguagem do teatro:
personagem, expressão corporal, expressão gestual, vocal;
- espaço cênico;
103
- cenografia,
- iluminação,
- sonoplastia.
Ação dramática :
- improvisação;
- jogos dramáticos;
- mímicas;
- dramatização.
Organização da dramática a partir da história:
- textos folclóricos;
- textos literários;
- textos dramaturgicos;
- poesias;
- músicas
História da arte: plástica e visuais, cênica e musical, imitação e analise.
Linguagens artísticas : apreciação artística- leitura e releitura de obras de
arte e produtos.
Analise da arte na sociedade capitalista.
Movimento modernista:
- Arte indígena,
- Arte africana,
- Arte paranaense.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O processo de ensino e aprendizagem da Arte deverá estar voltada a
realidade cultural em que os alunos estão inseridos, estudando e
organizando a disciplina em áreas práticas de linguagem(artes visuais,
musica, dança e teatro). Cada área tem um objeto de estudo próprio
com conteúdos e uma gramática que correspondem em seus eixos
fundamentais de trabalho: de leitura, saber estético (conhecer e pensar
sobre o mundo) e trabalho artístico( o pensar atrelado à leitura e ao fazer
artístico).
104
Os conteúdos serão objetos de observação / fruição, pensamento /
reflexão e de composição/trabalho artístico inter-relacionados, tendo
como ponto de partida o diagnostico.
A importância do diagnostico deve-se ao fato de sensibilizar os alunos
quanto a identificação e constatação de quais são as suas vivências
artísticas e estéticas, suas relações com os elementos da natureza e da
cultura, incluindo desde os mais próximos aos mais longínquos.
Faz-se necessário adotar encaminhamentos que favoreçam aos
alunos a construção de conceitos considerados essenciais para que
possam gradualmente entender as produções artísticas no tempo e no
espaço. Nesse sentido, e importante que , por meio de um trabalho de
pesquisa e posterior debate em sala de aula, o professor e os alunos
discutam as questões :
O QUE E ARTE?
QUEM FAZ ARTE NA COMUNIDADE?
QUAL A RELAÇAO EXISTENTE ENTRE O HOMEM, A ARTE , O
TRABALHOE O LAZER?
COMO A COMUNIDADE SE RELACIONA COM OS MEIOS DE
COMUNICAÇÃO?
Este procedimento inicial poderá ser seguido de encaminhamentos
metodológicos distintos, dentre os quais sugerem-se:
estudo do meio a adoção deste encaminhamento exige do professor de arte
uma atitude de pesquisador, garimpando fontes, que permeiem o trabalhar a
arte local, relacionando-se com as diferentes manifestações reconhecido pelo
mundo acadêmico.
trabalho artístico: da pratica imitativa à pratica criadora. nesse sentido é
importante o trabalho de sistematização das linguagens estéticas: nas artes,
visuais, musica,teatro e a dança. A partir dessas linguagens, o aluno
organizará o seu trabalho artístico, percebendo-se sujeito da sua realidade
humano-social, numa percepção exigente, critica , criativa em relação aos
estudos do meio.
exposições: organizar exposições, que permitam o reconhecimento, a
valorização e estudo das diferentes manifestações artísticas e culturais, e
importante valorizar a produção artística dos alunos e da comunidade, onde
105
a contribuição de grupos folclóricos, teatrais e outras manifestações
artísticas possam ser compartilhadas.
A pós esse trabalho, o professor poderá organizar debates a fim de
enriquecer os conteúdos curriculares de arte, assim como avaliar o ensino
aprendizagem.
AVALIAÇÃOA avaliação em artes deverá levar em conta as
relações
estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade,
evidenciadas tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva
desenvolvida a partir desses saberes .
Deve ser compreendida como elemento integrador entre
a aprendizagem e o ensino. Para se tratar de avaliação em arte , é necessário
referir-se ao conhecimento especifico das linguagens artísticas, tanto em seus
aspectos experienciais (práticos) quanto aos conceituais(teóricos), pois a avaliação
consistente e fundamentada, permite ao aluno posicionar-se em relação aos
trabalhos artísticos e produzidos.o professor observara como o aluo soluciona as
problematizações apresentadas e como se relaciona com os colegas nas
discussões e como se relaciona com os cegas nas discussões e consensos de
grupo. Cabe avaliar todo o processo de elaboração e analise das manifestações
artístico-culturais, identificando em que medida expressam a apropriação de noções
e conceitos específicos da arte.
Avaliação do aproveitamento escola incidirá sobre o desempenho
do aluno em várias situações de aprendizagem, utilizando de instrumentos
diversificados( provas escritas, trabalhos de pesquisas, reproduções artísticas,
leitura e releitura de obras de arte, dramatizações, coreografias, apresentações
artísticas, composições,etc.) e em várias oportunidades, deve ser um processo
continuo , envolvendo não apenas os conhecimentos adquiridos, mas também o
como instrumento de reflexões das ações das partes envolvidas.
Serão considerados no processo de avaliação a participação dos
alunos, através de conjunto de atividades individuais ou coletivos.
106
REFERÊNCIAS
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte . R.J.1979
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte . São Paulo,1991.
BARBOSA, A. M . Inquietações e mudanças no ensino da arte .São Paulo. 1993.
OSTOWER,Fayga, Universo da Arte.1991.
PARANÁ. Diretrizes curriculares para o ensino da arte para o ensino fundamental. SEED 2006.
FAYGA, A. M . Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo. 1993.
PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS NATURAIS
A História da Ciência está relacionada e integrada aos processos que
constituem a própria história da sociedade.
A Ciência, além de um acervo de conhecimentos, continuamente
confirmados, retificados e, por vezes, completamente superados também constitui
um modo de pensar de chegar a conclusões coerentes a partir de premissas, de
questionar preconceitos, de estimular o equilíbrio entre novas idéias e as já
estabelecidas.
A Ciência é uma construção humana que sofre a influência do contexto
social, histórico e econômico em que está inserida. Portanto, não existem
neutralidade e objetividade absolutas: fazer Ciências exige escolhas e
responsabilidades humanas. Como toda construção humana, o conhecimento
científico está em permanente transformação: as afirmações científicas são
provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e definitivas.
Aceita-se amplamente que o desenvolvimento e a especialização das
populações humanas, ao longo dos tempos, ocorreram em conexão com o
107
desenvolvimento tecnológico, que foi sendo refinado e aumentado. Ciência e
Tecnologia são vivenciadas pelas pessoas de modo automático e imediato. Apesar
de constituírem um conhecimento especializado __ diferente e distante do senso
comum __, exercem poderosos impactos na vida cotidiana. Ao lidar com esse
conhecimento, as pessoas se deparam com idéias de coisas que não parecem reais.
Todas as questões relativas ao emprego e ao desenvolvimento de técnicas e
tecnologias comportam discussões de aspectos éticos que precisam ser realizadas,
uma vez que estão associados a grandes interesses econômicos e políticos
A discriminação pela origem, por racismo ou sexismo já foi enaltecida
historicamente e justificada por um pretenso conhecimento científico. O nazismo
baseava-se no princípio da eugenia, que, deturpado, adquiriu a conotação de
seleção de indivíduos “mais aptos geneticamente”.A ciência, as artes e a linguagem
constituem um importante traço das diferentes culturas como significativas
contribuições à construção do conhecimento científico, que a história e cultura afro-
Brasileira em diferentes momento de nossa história. Deve-se procurar evitar
quaisquer atitudes segregacionistas ou discriminatórias, como os indivíduos com
necessidades especiais dentre outros, baseadas em análises falsas ou equivocadas
de argumentos biológicos ou do conhecimento científico. O desconhecimento dos
princípios elementares do conhecimento científico (físicos, químico e biológico),
priva o cidadão do convívio social saudável. A intolerância, o racismo e outras
formas de preconceitos são conseqüências possíveis dentro de um cenário sociais
onde os princípios elementares da ciência são menosprezados ou mal
compreendidos por amplas camadas da população.
Nas últimas décadas intensificaram-se nos meios de comunicação os
debates sobre problemas ambientais, permitindo tornar o ambiente uma
preocupação cotidiana para as populações. É necessário conhecer profundamente a
dinâmica da natureza para compreender o papel fundamental das Ciências Naturais
nas decisões importantes sobre os problema ambientais.
O ensino de Ciências deve atender às necessidades cotidianas das pessoas
comuns e, ao mesmo tempo, alargar seus horizontes e sua imaginação.
Dessa forma o currículo de Ciências deve ser articulado, os conteúdos
estruturantes e seus desdobramentos precisam ser abordados numa perspectiva
crítica e histórica, que leve em conta a prática social do sujeito e, as implicações e
limitações das relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade. Para tanto, ao
tratar os conteúdos específicos é preciso considerar os elementos do Movimento
CTS: os aspectos sociais, políticos, econômicos e éticos, abordados por meio da
108
historicidade, da intencionalidade, da provisoriedade, da aplicabilidade e das
inter-relações.
OBJETIVOS GERAIS
A principal função do ensino de Ciências é proporcionar ao educando uma
compreensão racional do mundo que o cerca, levando-o a um posicionamento de
vida isento de preconceitos ou superstições e a uma postura mais adequada em
relação à natureza. Como indivíduo, como parte da sociedade em que vive e do
ambiente que ocupa. Também objetivamos despertar no aluno a consciência de
suas responsabilidades face ao ambiente, como representante da espécie humana,
a única que altera profundamente os ecossistemas.
Em conseqüência desse aprendizado, desejamos ainda que ele perceba,
gradualmente, como a construção do conhecimento científico permitiu o
desenvolvimento de tecnologias que modificaram profundamente a vida. A
abordagem deste tema decorre da necessidade de formar alunos capacitados para
compreender e utilizar recursos tecnológicos, cuja oferta e aplicação se ampliam
significativamente nas sociedades brasileira e mundial. O educando é parte desse
processo dinâmico, que continua ocorrendo e que no futuro modificará ainda mais
nossa forma de viver.
O estado de saúde ou de doença decorre da satisfação ou não das
necessidades biológicas, afetivas, sociais e culturais que, embora sejam comuns,
apresentam particularidades em cada indivíduo, nas diferentes culturas e fases da
vida, sendo um processo dinâmico. Assim, o ensino de ciências, também visa
despertar no educando, o interesse pelo conhecimento do seu próprio corpo, por
ser exclusivo de cada um e por ser único, e com o qual o aluno tem uma intimidade
e uma percepção subjetiva que ninguém mais pode Ter. Essa visão favorece o
desenvolvimento de atitudes de respeito e de apreço pelo próprio corpo e pelas
diferenças individuais.
O conhecimento científico tem o mérito de ampliar a capacidade de
compreender e atuar no mundo em que se vive. Por isso, o ensino de ciências deve
oferecer ao aluno oportunidades de reflexão e ação e prepará-lo para reivindicá-las
por amadurecimento próprio. Também deve propiciar aos alunos/cidadãos
elementos para questionar em que medida o conhecimento científico está a serviço
do bem comum, permitindo uma compreensão mais elaborada do mundo em que
vive.
109
São objetivos gerais de Ciências:
__compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte
integrante e agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial
com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;
__identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;
__formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir
de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos
e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;
__saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
__ saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, e etc; para
coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;
__valorizar o trabalho em grupo sendo capaz de ação crítica e cooperativa para
construção coletiva do conhecimento;
__compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido
pela ação coletiva;
__compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas
distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da
natureza e ao homem;
__compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma
atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica,
política e cultural.
__ Reconhecer a diversidade cultural como um direito dos povos. Evocando a
convivência de diferentes etnias e culturas, dentre outras a história e cultura Afro-
Brasileira, a ser feita com base na tolerância e respeito mútuo, e a valorização da
riqueza da diversidade cultural;
__Reconhecer a importância das significativas contribuições de diferentes culturas
dentre outras a história e cultura Afro-Brasileira, em diferentes momentos de nossa
história, para a construção do conhecimento científico e tecnológico;
__Analisar e refletir sobre a saúde dos africanos e seus descendentes, considerando
os aspectos políticos, econômicos, ambientais, culturais e sociais intrínsecos à
referida situação, como bem individual e comum, que deve ser promovido pela ação
coletiva;
110
__Compreender as teorias antropológicas, as características biológicas dos
diversos povos, desmistificando as teorias racistas, baseadas na pseudo-
superioridade racial, dentre outras;
__Desenvolver as capacidades cognitivas, afetivo-emocionais e sociais que
potencializem o desenvolvimento de todos os alunos com necessidades especiais;
__Oportunizar todos os alunos, idênticas possibilidades e direitos, ainda que
apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, respeitando ritmos e estilos de
aprendizagem variados.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5ª E 8ª SÉRIECONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA 5ª SÉRIE/ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA
__TECNOLOGIA BIODIVERSIDADE __ CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS SERESConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos Biológicos
Temperatura; Calor;
diferenças entre os
conceitos de calor e
temperatura; Equilíbrio
térmico; Transferência de
calor; Transmissão de
calor; Isolamento Térmico;
Movimento e Locomoção.
Metabolismo __
Transformação da
matéria e da energia:
fotossíntese;
respiração;
fermentação;
decomposição ;
combustão.
Características básicas que
diferenciam os seres vivos
dos não-vivos; Relações de
interdependência; seres vivos
__seres vivos; seres vivos __
ambiente; Adaptações e
controle da temperatura
corporal nos organismos;
Interações da pele com o
meio: proteção do organismo,
regulação de água e
111
temperatura.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA __
TECNOLOGIA Inter-relações entre os seres vivos e o ambienteConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos Biológicos
População: taxas,
densidade demográfica e
fatores que influenciam;
Comunidade:
transferência de
matéria e energia
(ciclos biogeoquímicos,
teias e cadeias
alimentares);
Fotossíntese
importância do
processo de produção
e armazenamento de
energia química
(glicose);
Seres Vivos _ Seres vivos;
Seres __ vivos __ Ambiente;
Biosfera __ Ecossistema __
Comunidade __ População __
Indivíduo; Hábitat e nicho
ecológico; Divisões da
Biosfera: biociclos terrestre,
marinho e de água doce;
Teias e cadeias alimentares:
produtores, consumidores e
decompositores; alimentação
e saúde: tipos e funções dos
alimentos, nutrientes;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA __
TECNOLOGIA
Solo no ecossistemaConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos Biológicos
Tecnologia utilizada para
preparar o solo para o
cultivo;
Composição do solo;
Tipos de solo arenoso,
argiloso, calcário e
húmus ; Agentes de
transformação do solo:
água , ar, seres vivos;
Utilidades do solo;
Adubação: orgânica e
Combate à erosão: tipos de
erosão; Mata ciliar;
Contaminação do solo:
doenças _ prevenção e
tratamento; Condições para
manter a fertilidade do solo:
curvas de nível, faixas de
retenção, terraceamento,
112
inorgânica
(compostagem e
fertilizantes); correção
do Ph dos solos;
Processos que
contribuem para o
empobrecimento do
solo: queimadas,
desmatamento e
poluição, dentre outros;
rotação de culturas,
culturas associadas;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA __
TECNOLOGIA Água no ecossistemaConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos Biológicos
Estados físicos da água;
Forças de atração e
repulsão entre as partículas
da água; Mudanças de
estado físico da água: ciclo
da água; Pressão e
temperatura; Densidade;
Pressão exercida pelos
líquidos; Empuxo; Água
como recurso energético.
Composição da água;
Potencial de Hidrogênio
(Ph); Salinidade; Água
como solvente
universal; Pureza;
Soluções e misturas
heterogêneas;
Ciclo da água; disponibilidade
da água na natureza; Água e
os seres vivos; Hábitat
aquático;Contaminação da
água;: doenças __
preservação e tratamento;
Equilíbrio ecológico;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA_
TECNOLOGIA Ar no ecossistemaConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos Biológicos
Existência do ar ; Ausência
do ar: vácuo; Aplicação do
vácuo; Atmosfera:
camadas; Propriedades:
Composição do ar;
Oxigênio (O2) e Gás
Carbônico (CO2) _
fotossíntese, respiração
O ar e os seres vivos; Pressão
atmosférica e a audição;
contaminação do ar: doenças
causadas por bactérias e vírus
113
compressibilidade,
expansão, exercer pressão;
Movimentos do ar:
formação dos ventos, tipos
de vento, brisa terrestre e
marítima; Velocidade e
direção dos ventos;
Resistência do ar; Pressão
atmosférica; Aparelhos que
medem a pressão do ar;
Pressão atmosférica e
umidade; Meteorologia e
previsão do tempo;
Eletricidade atmosférica; Ar
como recurso energético;
Tecnologia aeroespacial e
aeronáutica; Força de
atrito; Aerodinâmica;
Deslocamento de veículos
automotores; Velocidade;
Segurança no
Trânsito:prevenção de
acidentes;
e combustão; Ciclos
biogeoquímicos; Outros
elementos presentes
no ar; Gases nobres:
suas propriedades e
aplicações;
_ prevenção e tratamento:
Poluição do ar: agentes
causadores; causas e
conseqüências: efeitos
nocivos resultantes do
contato com esses agentes;
Medidas para diminuir a
poluição do ar;
CONTEUDOS COMPLEMENTARES
-Saúde dos descendentes afro-brasileiros
-Características biológicas dos afro-brasileiros
-Contribuições dos povos africanos para a ciência e tecnologia
-Desmistificação das teorias racistas
-Teorias antropológicas
-Datas comemorativas
-Agenda 21 escolar
-Agrinho
-Cultura indígena- alimentação,plantas medicinais,crenças
-Feira do conhecimento
-Educação ambiental
114
-Educação do campo - valorização da cultura do campo
-atividades auto-sustentáveis (hortas,pomares,agronegócio)
-Inclusão -Musicoterapia
-atividade cognitiva de memorização
-Técnicas de intervenção de reforço positivo
-integração ;-Tecnologia na educação Textos informativos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA 6ª SÉRIE /ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE__ AMBIENTE__ MATÉRIA E ENERGIA _
TECNOLOGIA Poluição e contaminação da água, do ar e do soloConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos Biológicos
Poluição térmica; Poluição
sonora; Medidas contra a
poluição __ fontes
alternativas de energia:
energia eólica , hidrelétrica,
solar entre
outras;Fenômenos:
superaquecimento do
planeta, efeito estufa,
buraco na camada de
ozônio (alterações de
temperatura e mudanças
de estado físico da
matéria)
Gases tóxicos,
resíduos industriais,
metais pesados,chuva
ácida, elementos
radioativos, dentre
outros; Causa e
Conseqüências da
poluição e
contaminação da água,
do ar e do solo: efeitos
nocivos nos seres vivos
e no ambiente;
Prevenção e
tratamento dos efeitos
nocivos resultantes do
contato com agentes
químicos; Prevenção e
recuperação de áreas
degradadas por
agentes químicos;
Substâncias puras,
misturas homogêneas
e
heterogêneas;Densidad
Equilíbrio e conservação da
natureza: fauna, flora, ar,
água e solo; Agentes
causadores da contaminação
e poluição da água, do ar e do
solo: Agentes causadores e
transmissores de doenças:
Prevenção e tratamento das
doenças relacionadas à
poluição e contaminação do
ar, da água e do solo;
Saneamento básico: estações
de tratamento da água (ETA),
de esgoto (ETE) e do lixo
(aterros sanitários,
reaproveitamento e
reciclagem do lixo); Doenças
relacionadas à faltada
saneamento básico e
prevenção; Biodigestor ;
Fenômenos:superaqueciment
o do planeta, efeito estufa,
buraco de camada de ozônio
e seus efeito nocivos aos
115
e das substâncias;
Separação de misturas;
Fase química do
tratamento da água;
Fenômenos:
superaquecimento do
planeta, efeito
estufa,buraco na
camada de ozônio e
poluentes
responsáveis;
seres vivos e ao
ambientes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA __
TECNOLOGIA Níveis de organização dos seres vivos __ Organização
celularConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos Biológicos
Unidades de medida;
Equipamentos para
observação e descrição de
células: microscópios e
lupas;
Unidades de medida;
Conceitos básicos:
colóides, osmose,
difusão, substâncias
orgânicas e
inorgânicas;
Aspectos morfo-fisiológicos
básicos das células; Células
animais e vegetais
(membrana, parede celular,
citoplasma e núcleo); Divisão
celular: mitose (células
somáticas) __ câncer. Divisão
celular: meioses
(gametogênese) __ anomalias
cromossômicas; Aspectos
morfo-fisiológicos básicos dos
tecidos animais e vegetais;
Conceitos básicos: biosfera __
ecossistem __comunidade __
população __ indivíduo __
sistemas __ órgãos __ tecidos
___ células __ organelas ___
moléculas __ átomos;
116
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA __
TECNOLOGIA Biodiversidade __ classificação e adaptações morfo-fisiológicasConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos Biológicos
Capilaridade; Fototropismo;
Geotropismo; Movimento e
locomoção: referencial,
impulso, velocidade e
aceleração;
Osmose; Absorção;
Fotossíntese:;
Respiração;
Transpiração; Gutação;
Fermentação;
Decomposição;
Hibridação;
Modos de agrupar os seres
vivos; Critérios de
classificação; Cinco reinos
dos seres vivos; Biosfera:
adaptações dos seres vivos
(animais e vegetais) nos
ambientes terrestres e
aquáticos; Biotecnologia da
utilização industrial de
microrganismos e vegetais:
industria farmacêutica,
química e alimentícia
(organismos geneticamente
modificados) dentre outras;
Vegetais: raiz, caule, folha,
flor, fruto e semente; Vegetais:
reprodução, fecundação,
formação do fruto e sementes,
disseminação; Animais:
digestão (alimentação),
respiração, circulação,
excreção, locomoção,
coordenação, relação com o
ambiente, reprodução e
hereditariedade;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE _ AMBIENTE _ MATÉRIA E ENERGIA _ TECNOLOGIA
Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismoConhecimentos Físicos Conhecimentos Conhecimentos Biológicos
117
Químicos
Diagnósticos: exames
clínicos por imagens;
Tratamento: radioterapia;
Intoxicações por agentes
físicos: elementos
radioativos, pilhas,
baterias,dentre outros;
Imunização artificial:
soros, vacinas,
medicamentos;
Diagnósticos: exames
clínicos; Tratamento:
quimioterapia;
Intoxicações por
agentes químicos:
agrotóxicos, inseticidas
e metais pesados,
dentre outros;
Doenças causadas por
animais: parasitoses,
zoonoses e verminoses;
Doenças causadas por
microrganismos: parasitoses,
infecções bacterianas,
viroses, protozooses e
micoses; Intoxicações
causadas por plantas tóxicas;
Diagnósticos: Exames
clínicos; Prevenção e
tratamento: alopatia,
homeopatia, fitoterapia, dentre
outros; Efeitos das
intoxicações causadas por
agentes físicos e químicos no
organismo:Sistema
imunológico: imunidade,
barreira mecânica, glóbulos
brancos (fagocitose),
anticorpos;
CONTEUDOS COMPLEMENTARES
-Saúde dos descendentes afro-brasileiros
-Características biológicas dos afro-brasileiros
-Contribuições dos povos africanos para a ciência e tecnologia
-Desmistificação das teorias racistas
-Teorias antropológicas
-Datas comemorativas
-Agenda 21 escolar
-Agrinho
-Cultura indígena- alimentação,plantas medicinais,crenças
-Feira do conhecimento
-Educação ambiental
-Educação do campo- valorização da cultura do campo
118
-atividades auto- sustentável (hortas,pomares,agronegócio)
-Inclusão -Musicoterapia
-atividade cognitiva de memorização
-Técnicas de intervenção de reforço positivo
-integração
-Tecnologia na educação
- Textos informativos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA 7ª SÉRIE /ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE _ AMBIENTE__ MATÉRIA E ENERGIA __
TECNOLOGIA Corpo humano como um todo integradoConhecimentos Físicos Conhecimentos Conhecimentos Biológicos
119
Químicos
Ação mecânica da
digestão: mastigação,
deglutição, movimentos
peristálticos; Transportes
de nutrientes; Pressão
arterial; Inspiração e
Expiração; Tecnologia de
reprodução in vitro,
inseminação artificial:
Tecnologias associadas ao
diagnóstico e tratamento
das DSTs __ AIDS;
Tecnologias envolvidas na
manipulação genética:
clonagem e células tronco:
tecnologia associadas ao
aconselhamento genético
como forma de prevenção à
má formação gênica;
Tecnologia envolvida na
doação de sangue e de
órgãos; A luz e a visão;
Propagação retilínea da luz
e a formação de sombras:
reflexão da luz e as cores
dos objetos: Olho humano
como instrumento óptico;
Modelo físico do processo
de visão; Espelhos, lentes e
refração; Poluição visual;
Fibras ópticas; Propagação
do som do ar; Velocidade
do som; O som e a
audição; A qualidade do
som; Reflexos sonoro: eco,
Nutrição: necessidades
nutricionais, hábitos
alimentares; Alimentos
diet e light; Ação
química da digestão:
transformação dos
alimentos;
Aproveitamento dos
nutrientes; Reações
químicas; Equações
químicas;
Transformação
energética; Eliminação
de resíduos;
Hemodiálise; Sabores,
odores e texturas;
Ácidos e bases:
identificação,
nomenclatura e
aplicações; Ph de
diversos produtos e
substâncias; Óxidos e
sais; Substâncias
tóxicas de uso
industrial: soda
cáustica, cal, e ácido
sulfúrico dentre outras;
substâncias tóxicas de
uso agrícola:
agrotóxicos,
fertilizantes e
inseticidas dentre
outras; Substâncias
tóxicas de uso
doméstico:
Sistema digestório (digestão);
Disfunções do sistema
digestório: prevenção;
Aspectos preventivos da
obesidade, anorexia e bulimia,
dentre outros; Sistema
cardiovascular; Disfunções do
sistema cardiovascular:
prevenção; Aspectos
preventivo do Acidente
Vascular Cerebral (AVC), do
enfarte, da hipertensão e da
arteriosclerose, dentre outros;
Sistema Respiratório;
Disfunções do sistema
respiratório: prevenção;
Aspectos preventivos do
enfisema pulmonar, da asma
e da bronquite, dentre outros;
Sistema urinário; Disfunções
do sistema urinário:
prevenção; Aspectos
preventivo da nefrite, da cistite
e da infecção urinária, dentre
outros; Sistema Genital
Feminino; Disfunções do
Sistema Genital Feminino:
prevenção: Sistema Genital
Masculino : Disfunções do
Sistema Genital Masculino:
prevenção: Métodos
anticoncepcionais __ tipos,
ação no organismo, eficácia,
acesso. Causas e
conseqüências do uso;
120
poluição sonora; Próteses
que substituem parte e
funções de alguns órgãos
do corpo; Aparelhos e
instrumentos que o homem
constrói para corrigir
algumas deficiências
físicas; Objetos e aparelhos
fabricados para corrigir
deficiências dos órgãos dos
sentidos; Tecnologias
utilizadas para diagnosticar
problemas relacionados
aos sistemas sensoriais
nervoso, endócrino,
locomotor (esquelético e
muscular), genital,
digestivo, respiratório,
cardiovascular e urinários;
Tecnologias que causam
danos ao sistema nervoso
central: radiação, metais
pesados, drogas, acidentes
com armas de fogo,
acidentes de trânsito,
automedicação, dentre
outras; Correção de lesões
ósseas e musculares:
traumatismos, fraturas e
lesões;
detergentes, sabões,
ceras, solventes, lustra
móveis, tintas e colas,
dentre outras;
Composição química
do álcool; Teor
alcoólico das bebidas;
Reações que ocorrem
no sistema nervoso e
no organismo com a
liberação de
neurormônios, como
por exemplo a
adrenalina:
Tecnologia de reprodução
in vitro, inseminação artificial;
Tecnologias associadas ao
diagnóstico e tratamento das
DSTs _ AIDS; Manipulação
genética: clonagem e células
tronco; Aconselhamento
genético como forma de
prevenção à má formação
gênica: Doação de sangue e
órgão: Reprodução __
hereditariedade; Causas e
conseqüências da gravidez
precoce _ prevenção;
Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DSTs) _
Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida
(AIDS): prevenção; Defesa do
organismo; Sistem Sensorial:
visão, audição gustação,
olfação e tato; Portadores de
Necessidades Educacionais
Especiais: deficiência
congênita e adquirida (causas,
conseqüências e prevenção);
Sistema nervos:
central,periférico e autônomo.
Disfunções do sistema
nervos:Prevenção; Efeitos
das drogas (lícitas e ilícitas)
no sistema nervoso;
Prevenção ao uso de drogas;
Sistema endócrino; Glândula:
exócrinas, endócrinas e
mistas; Disfunções do
121
sistema endócrino:
prevenção; Sistema
Esquelético: Disfunções do
sistema esquelético:
prevenção; Sistema Muscular;
Disfunções do sistema
muscular:: prevenção;
CONTEUDOS COMPLEMENTARES-Saúde dos descendentes afro-brasileiros
-Características biológicas dos afro-brasileiros
-Contribuições dos povos africanos para a ciência e tecnologia
-Desmistificação das teorias racistas
-Teorias antropológicas
-Datas comemorativas
-Agenda 21 escolar
-Agrinho
-Cultura indígena- alimentação,plantas medicinais,crenças
-Feira do conhecimento
-Educação ambiental
-Educação do campo- valorização da cultura do campo
-atividades auto- sustentável (hortas,pomares,agronegócio)
-Inclusão -Musicoterapia
-atividade cognitiva de memorização
-Técnicas de intervenção de reforço positivo
-integração
-Tecnologia na educação
- Textos informativos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA 8ª SÉRIE /ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA __
TECNOLOGIA Astronomia e AstronáuticaConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos Biológicos
122
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA __
TECNOLOGIA
Transformações da matéria e da energia
Conhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos Biológicos
Energia: condutores __
tipos, fontes, aplicações,
transformações, segurança
e prevenção; Eletricidade:
condutores __
fontes,aplicações,
transformações,segurança
e prevenção; Magnetismo:
ímãs; Bússola;
Fotossíntese;
Fermentação;
Respiração;
Decomposição;
Combustão;
Cadeia Alimentar; Teias
Alimentar; Relações de
interdependência: seres vivos
__ seres vivos, seres vivos __
ambiente; Energia na célula:
produção, transferência,
fontes, armazenamento,
utilização; Nutrientes: tipos e
funções;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE __ AMBIENTE __ MATÉRIA E ENERGIA __
TECNOLOGIA Segurança no trânsitoConhecimentos Físicos Conhecimentos
Químicos
Conhecimentos Biológicos
Movimento, deslocamento,
trajetória e referencial;
Velocidade, velocidade
média e aceleração;
Distância; Tempo; Inércia;
Resistência do ar; Força d
atrito, Aerodinâmica,
Equipamentos de
segurança nos meios de
transporte; A relação entre
força, massa e aceleração;
Teor alcoólico das
bebidas e suas
conseqüências no
trânsito;
Acidentes de trânsito
relacionados ao uso d drogas
(álcool) __ causas e
conseqüências; Tempo d
reação e reflexo comparado
entre um organismo que não
ingeriu drogas (álcool) e um
embriagado; Efeitos do álcool
e outras drogas no
organismo; Prevenção de
acidentes;
123
Máquinas simples;
CONTEUDOS COMPLEMENTARES-Saúde dos descendentes afro-brasileiros
-Características biológicas dos afro-brasileiros
-Contribuições dos povos africanos para a ciência e tecnologia
-Desmistificação das teorias racistas
-Teorias antropológicas
-Datas comemorativas
-Agenda 21 escolar
-Agrinho
-Cultura indígena- alimentação,plantas medicinais,crenças
-Feira do conhecimento
-Educação ambiental
-Educação do campo- valorização da cultura do campo
-atividades auto- sustentável (hortas,pomares,agronegócio)
-Inclusão -Musicoterapia
-atividade cognitiva de memorização
-Técnicas de intervenção de reforço positivo
-integração
-Tecnologia na educação
- Textos informativos
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O tratamento dos conteúdos estruturantes e de seus desdobramentos – os
conteúdos específicos e complementares __ numa abordagem crítica e histórica,
pressupõe a utilização de conhecimentos físicos, químicos e biológicos para o
estudo dos fenômenos naturais. Para que isso se efetive, alguns conceitos
científicos são fundamentais e precisam ser estudados e constantemente
retomados, para que os alunos compreendam que o objeto de estudo da disciplina,
permeia a sua prática social.
As relações com a ciência, a tecnologia e a sociedade podem ser estudadas
por meio de elementos do Movimento CTS . Para todos os conteúdos específicos a
relação como movimento é importante, pois e por meio desta inter-relação, também,
que os alunos poderão compreender a concepção de ciência, de tecnologia e de
124
sociedade adotadas, a intencionalidade da produção científica, a provisoriedade
da ciência, a sua aplicabilidade no cotidiano, a historicidade dos conhecimentos
científicos e a inter-relação destes com os outros saberes historicamente
produzidos. Outro elemento importante que os alunos passam a entender, por meio
deste estudo, é o conflito de interesses legitimado pelas relações de poder;,
diretamente envolvidas na sociedade
O tratamento dos conteúdos específicos deve considerar as relações entre
os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, a prática social, o mundo natural
(ciência), o mundo construído pelo ser humano (tecnologia) e seu cotidiano
(sociedade).
Nesta abordagem pedagógica, considera-se que: a historicidade da produção
do conhecimento científico, permite compreender esse processo nos diferentes
tempos da história da humanidade, a fim de estabelecer relações e interações entre
as exigências que culminam na produção desses conhecimentos e a
contemporaneidade; a intencionalidade, inerente ao processo de produção dos
conhecimentos científicos, pode determinar relações de poder e ser determinada por
elas. Portanto, os conhecimentos científicos produzidos num determinado contexto,
expressam muitas vezes uma intencionalidade implícita ou explícita de interesses
dos grupos dominantes; a provisoriedade dos conhecimentos científicos, tratada no
processo de ensino e de aprendizagem, resgata o caráter problematizador e a
possibilidade da dúvida, no currículo de Ciências, superando a compreensão desses
conhecimentos como verdadeiros, prontos e acabados. Para tanto, é preciso que
alunos e professores reconheçam as contradições dos pesquisadores e a
aplicabilidade das teorias científicas, a partir da compreensão do caráter provisório e
incerto da ciência. É importante considerar que alguns conhecimentos são
legitimados ao longo da história, pois continuam a atender demandas específicas da
contemporaneidade. Por outro lado alguns conhecimentos produzidos ao longo da
história são questionados, pesquisados, debatidos e refutados. Com isso, cedem
lugar a novas teorias e conhecimentos científicos que respondem melhor às
necessidades de um dado momento histórico; a aplicabilidade dos conhecimentos
científicos poderão ser utilizados pelos sujeitos do processo de ensino e de
aprendizagem, no seu cotidiano, adequando-os às suas necessidades e interesses.
Dessa forma pretende-se que os sujeitos analisem de forma crítica o seu dia-a-dia,
tomando consciência do poder exercido pela mídia, pelo consumo e, pelos
interesses econômicos e políticos que determinam e são determinados pela relações
125
de poder.. Cabe ressaltar que determinados conteúdos não têm aplicação
imediata no cotidiano, porém são imprescindíveis na medida em que permitem ao
aluno posicionar-se e estabelecer relações entre o conhecimento historicamente
produzido e os novos conhecimentos; a disciplina de Ciências poderá estabelecer
relações e inter-relações, não só entre os conteúdos estruturantes, mas também
entre esses e os específicos e com as diversas áreas do conhecimento,
proporcionando um ambiente favorável a uma abordagem articulada. Dessa forma,
o aluno como sujeito histórico e parte integrante de um meio (político, social,
econômico, cultural, ambiental, ético, histórico e religioso) estabelece relações e
interfere direta ou indiretamente no contexto social.
É importante que o currículo de Ciências fomente no processo de ensino e de
aprendizagem a discussão, a reflexão e a ação sobre a própria constituição do
conceito de ser humano, de ambiente, de ciência, de tecnologia, de sociedade, bem
como sobre os impactos causados pela intervenção da espécie humana no
ambiente, sem fragmentar a visão de que o sujeito está inserido no ambiente e é
portanto, parte dele.
O tratamento dos conteúdos específicos e complementares, por exemplo,
pode ser efetivado por meio de uma metodologia que problematize a prática social
do sujeito.Como por exemplo:festival de folclore-08 de agosto , Dia da consciência
negra(20/11) , Racismo(maio).
A relevância do problema escolhido se refere à sua amplitude, ou seja, ele
não pode ser escolhido aleatoriamente ou representar o interesse de um ou outro
sujeito, mas sim ser de interesse coletivo.
É importante dar preferência a problemas locais que possam se ampliados
para problemáticas mais abrangentes. Numa perspectiva crítica, o professor provoca
a discussão, análise e reflexão
É imprescindível que se estabeleça a articulação entre os conhecimentos
físicos, químicos e biológicos, podendo agregar outras relações e inter-relações
para este mesmo conteúdo.
Nesse momento, a questão extraída da prática social foi analisada pelos alunos, por
meio dos conhecimentos teóricos e práticos e das inter-relações estabelecidas pelo
professor. Segue-se então a elaboração e síntese do pensamento dos alunos
considerando a abordagem articulada, expressando o novo grau de conhecimento a
respeito do assunto.
É importante que neste momento do processo, ocorra o retorno á prática
social. A partir disso, pode-se observar que tanto os alunos quanto o professor
126
assumem uma postura diferente frente ao problema inicial, pois os
conhecimentos científicos tratados desta forma, propiciam a eles modificações
intelectuais e qualitativas, referentes às concepções prévias sobre o conteúdo
específico estudado, passando de uma compreensão científica menos elaborada
para uma mais elaborada, determinando um novo posicionamento perante a prática
social inicial.
Depois do confronto entre as informações que o aluno possuía e o
conhecimento científico adquirido, ele demonstra interesse em apresentar soluções
alternativas para o problema. Esse interesse é demonstrado por meio de propósitos
e do comprometimento com a respectiva ação. Isso fica evidente nesse conteúdo
quando o aluno propõe suas intenções atreladas ao compromisso com as ações que
pretende desenvolver.
Essas propostas desenvolvidas e assumidas como compromisso pelos
alunos deverão se sempre orientadas e acompanhadas pelo professor. Dessa
forma, a problemática da prática social inicial é analisada com base na
fundamentação teórica, a partir das relações estabelecidas entre o objeto de estudo
da disciplina, os conteúdos estruturantes e específicos e os elementos do
Movimento CTS.
Os conteúdos específicos e complementares podem ser tratados, ainda, por
meio das atividades e aulas práticas, desde que se considere a coerência entre a
teoria e a prática e, o conteúdo e a forma
O laboratório não é o único cenário para o desenvolvimento dessa ação
pedagógica, pois, o processo de ensino e de aprendizagem em Ciências, não deve
se limitar a uma única metodologia ou ficar restrito a um único espaço físico. Sendo
assim, é importante lembrar que as aulas e atividades práticas podem acontecer em
diversos ambientes, na escola ou fora dela.
As atividades práticas têm o seu conceito ampliado quando entendidas como
qualquer atividade pedagógica em que os alunos se envolvem diretamente, como,
por exemplo, na utilização do computador; leitura, análise e interpretação de dados,
gráficos, imagens, gravuras, tabelas e esquemas; resolução de problemas;
elaboração de modelos; estudos de caso, abordando problemas reais da sociedade;
pesquisas bibliográficas, entrevistas, dentre outras.
Desse modo, por meio das atividades práticas e das aulas práticas os alunos
passam a compreender a inter-relação entre os conhecimentos físicos, químicos e
biológicos envolvidos na explicação dos fenômenos naturais, bem como os
processos e extração e industrialização da matéria-prima, os impactos ambientais
127
decorrentes desses processos, os materiais utilizados, os procedimentos dessas
atividades e o destino dos resíduos, caracterizando uma abordagem ampla e
articuladas dos fenômenos estudados,bem como as tecnologias contribuíram para
as diferentes construções e/ou alterações dos ambientes,como por exemplo nas
cidades,nas industrias,nos aterros sanitários,nas áreas de plantações e
pastagens,nas estradas de rodagem,nas barragens e nas hidroelétricas, entre
outros.Os impactos causados pelo uso da tecnologia são importantes para o
currículo de ciências,não só pelos aspectos ambientais,como também
sociais,econômicos,políticos e éticos.
Outras possibilidades de encaminhamentos metodológicos são: a
observação: o trabalho de campo; os jogos de simulação e desempenho de papéis:
visitas à indústria, fazendas, museus; projetos individuais e em grupos; redação de
cartas para autoridades; palestrantes convidados; fóruns, debates, seminários
conversação dirigida, dentre outras. Outras atividades que estimulam os educandos
ao trabalho coletivo são as que envolvem música, desenho, poesia, livros de
literatura, jogos didáticos, dramatizações, história em quadrinhos, painéis, murais,
exposições e feiras, entre outras.
Para o desenvolvimento das atividades, os professores poderão utilizar os mais
variados recursos pedagógicos: slides, fitas, VHS, DVD’s, CD’s, CD-ROM’s ,
educativos e softwares livres, dentre outros.
Vale destacar a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer
das atividades desenvolvidas nas aulas pois, através destes o professor poderá
analisar a própria prática e realizar uma intervenção pedagógica coerente no
processo educativo. Além disso,o professor pode divulgar a produção de seus
alunos, com o intuito de promover a socialização dos saberes, a interação entre os
estudantes e destes com a produção científico-tecnológica,de modo a contemplar a
participação de todos os alunos ,inclusive seu conhecimento prévio ,suas
necessidades lingüísticas diferenciadas e o contexto social.
A partir desse encaminhamento metodológico, a disciplina de Ciências poderá
resgatar na escola, a sua principal função: o estudo dos fenômenos naturais por
meio do tratamento dos conteúdos específicos, de forma crítica e histórica. Com
isso, o professor de Ciências assume uma postura de especialista na sua disciplina
e não de generalista em várias disciplinas, temáticas ou projetos, priorizando os
saberes historicamente constituídos, aos quais todos os alunos têm direito.
128
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem
possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos,
contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriaram
dos conteúdos específicos tratados nesse processo. É necessário que o processo
avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos,
estabelecidos pelo professor, que considerem aspectos como os conhecimentos
que os alunos possuem sobre determinados conteúdos, a prática social desses
alunos, o confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos, as
relações e interações estabelecidas por eles no seu progresso cognitivo, ao longo
do processo de ensino e de aprendizagem e, no seu cotidiano.
Nesse sentido, é imprescindível a coerência entre o planejamento das ações
pedagógicas do professor, o encaminhamento; metodológico e o processo
avaliativo, a fim de que os critérios de avaliação estabelecidos estejam diretamente
ligados ao propósito principal do processo de ensino e de aprendizagem, a aquisição
dos conteúdos específicos e ampliação de seu referencial de análise crítica da
realidade, por meio da abordagem articulada.
Os critérios avaliativos específicos e complementares dependem de uma
série de fatores, dentre os quais pode-se destacar a série que será avaliada, o nível
cognitivo dos alunos, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos específicos
por parte dos alunos e, o planejamento das ações pedagógicas. Nesse contexto
para estabelecer esses critérios avaliativos o professor precisa considerar o seu
planejamento, a sua prática pedagógica e, as suas intenções ao tratar os conteúdos
específicos por meio da abordagem articulada.
Por meio dos instrumentos avaliativos diversificados, os alunos podem
expressar os avanços na aprendizagem, a medida em que interpretam, produzem
discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, se posicionam e argumentam
defendendo o próprio ponto de vista.
Para que esta proposta de avaliação possa atender ao que se propõe, é
preciso que conte com meios, recursos e instrumentos avaliativos diversificados. A
coerência entre os critérios propostos e a natureza dos instrumentos avaliativos, é
fundamental para propiciar uma avaliação real do progresso cognitivo dos alunos.
A avaliação, se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem; não
pode estar centralizada em uma única atividade ou método avaliativo e, precisa
considerar os alunos como sujeitos históricos do seu processo de ensino e de
aprendizagem. Com, isso o professor pode interpretar e analisar as informações
129
obtidas na avaliação, considerando as concepções de ciência, tecnologia,
sociedade, educação, aluno, processo de ensino e de aprendizagem, escola e do
currículo de Ciências, e reestruturar o processo educativo. Essa reestruturação se
dará com base em uma auto-avaliação, que orientará a continuidade da prática
pedagógica ou seu redimensionamento, realizando intervenções coerentes com os
objetivos previamente propostos para o ensino da disciplina.
O desenvolvimento das capacidades do aluno deve estar relacionado à
aprendizagem dos conteúdos, na prática social, para tanto, diversos instrumentos
serão utilizados para que se possa avaliar cada uma deles.
Os critérios de avaliação precisam ser bem claros para ambos os lados,
professor e aluno. Esses critérios tornam claras as expectativas de aprendizagem e
apontam as experiências educativas tidas como essenciais para o desenvolvimento
e socialização dos alunos.
Não se deve considerar a prova com única forma de avaliação, pois esta
deve ter uma conotação mais abrangente..
A avaliação dos conceitos pode ser feita pela solicitação da definição de
determinado conceito; da comparação de um conceito com outro expondo
semelhanças e diferenças; da aplicação do conceito na resolução de problemas
relacionados ao cotidiano do aluno, ou ainda na identificação de exemplos
relacionados ao conceito.
A avaliação dos procedimentos pode ser feita pelo acompanhamento da
execução de determinada atividade. Esse tipo de avaliação objetiva saber se o
aluno, além de ter o conhecimento necessário, é capaz de executar o procedimento.
Pode-se também realizar tal avaliação observando-se as atitudes perante
temas polêmicos e/ou atuais,como cultura afro-brasileira e inclusão,e que já foram
devidamente trabalhados, conceitual e procedimentalmente.
A avaliação das atitudes pode ser feita por meio da observação do
comportamento do aluno, levando em conta um quase sem-número de situações,
posições e posturas, não só no âmbito familiar e no convívio social, além dos
comportamentos relacionados ao próprio aluno, como auto-estima, higiene etc.
A análise conjunta do que foi produzido ao longo do processo escolar é muito
importante para professor e aluno. A auto-avaliação, também, faz parte desse
contexto e leva o aluno a uma reflexão crítica de suas atitudes, pois o estimula a
refletir sobre seu próprio desempenho.
130
A avaliação do processo de aquisição e construção dos conteúdos pode
ser efetivamente realizada ao se solicitar ao aluno que interprete situações
determinadas, cujo entendimento demanda os conceitos que estão sendo
apreendidos, ou seja, que interprete uma história, uma figura, um texto ou trecho de
texto, um problema ou um experimento. São situações que também induzem a
realizar comparações, estabelecer relações, executar determinadas formas de
registro, entre outros procedimentos que desenvolveu no transcorrer de sua
aprendizagem.
Dessa forma, tanto a evolução conceitual quanto a aprendizagem de
procedimentos e atitudes estão sendo avaliadas. O erro ou o engano precisa ser
tratado não como incapacidade de aprender, mas como elemento que sinaliza ao
professor a compreensão afetiva do aluno, servindo, então, para reorientar a prática
pedagógica e fazer com que ele avance na construção mais adequada de seu
conhecimento.
Essa análise conjunta do que foi produzido ao longo do processo escolar é muito
importante para professor e aluno. A auto-avaliação faz parte desse contexto e leva
o aluno a uma reflexão crítica de suas atitudes, pois o estimula a refletir sobre seu
próprio desempenho.No processo de avaliação procura-se observar:
-A capacidade de contextualização dos conteúdos
-O trabalho em grupo
-A capacidade de articular conhecimentos
-Os cartazes de datas comemorativas passarão a contemplar todas as etnias
-Os alunos negros se integrarão nas atividades desenvolvidas buscando o resgate da cidadania
dos afros – descendentes.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO-Provas com questões dissertativas;
-trabalhos,pesquisas(orientado pelo professor);
-maquetes;
-textos aplicativos;
-apresentação de seminários;
-debates;
-palestras;
-teatros;
-danças;
-filmes;
131
-músicas ;
-desfiles;
-painéis e outros
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ciências Novo Pensar - ( Ensino fundamental) -- 5ª , 6ª , 7ª , 8ª séries,
Copyright Demétrio Gowdak e Eduardo Martins, 2002, Editora FTD S. A.
Vivendo Ciências – Nova edição _ -( Ensino fundamental) -- 5ª , 6ª , 7ª , 8ª séries,
Copyrigt Maria de la Luz e Magaly Terezinha dos Santos, 2002. Editora FTD S. A
Alvarenga, Jenner Procópio de Ciências naturais no dia-a-dia;v.1,2, 3,4 / José Luiz
Pedersoli,Moacir Assis Ássunção Filho, Wellington, Caldeira Gomes, Belo Horizonte,
Dimensão, 2000. 200p.Valle Cecília.
Vida e ambiente, 6ª série ? Cecília Valle _ 1. Ed. _Curitiba:Positivo, 2004 ( Coleção
Ciências)Editora Positivo.
Gowandsznajder, Fernando . Ciências (Ensino fundamental) : 5ª sér. O planeta
Terra --6ª sér.A vida na Terra – 7ª sér. Nosso corpo -- 8ª sér. Matéria e energia.
Barros, carlos, 1934 – Ciências: O meio ambiente 5ª série -- Ciências: Os
seres vivos 6ª série – Ciências: O corpo humano 7ª série – Ciências: Física e
Química 8ª série / Carlos Barros, WilsonRoberto Paulino. – São Paulo : Ãtica, 2002
MEC- Ministério da educação e cultura- Inserção dos conteúdos de história e cultura
afro –brasileira nos currículos escolares.Brasília ,2003
PARANÁ-Secretaria de estado da educação.Diretrizes curriculares da educação
especial para a construção de currículos inclusivos.Versão Preliminar.
Diretrizes Curriculares de Ciências do Ensino Fundamental, 2006.
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial, 2001.
PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
132
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Educação Física dentro da proposta curricular do estado dá ênfase
nos conteúdos científicos, nos saberes escolares da disciplina, não baseado apenas
no fenômeno esportivo, que não contempla a riqueza das manifestações corporais
culturalmente produzidas. Tentando ocupar o lugar de destaque e ampliar o
interesse da Educação Física, ela se desloca de uma perspectiva naturalizada,
baseada no movimento para uma dimensão cultural.
Esta proposta destaca a importância da dimensão social da Educação
Física, possibilitando a consolidação de um novo entendimento em relação ao
movimento humano como expressão da identidade corporal, como prática social e
como forma do homem se relacionar com o mundo, apontando a produção histórica
e cultural dos povos, relativos à ginástica, à dança, aos desportos, aos jogos e
brincadeiras, a saúde, bem como, às atividades que correspondam às
características regionais.
A educação não cumpre seu objetivo, se não facilitar um
desenvolvimento humano, que permita situar-se no mundo em que vive, e agir como
elemento de transformação. A Educação Física aponta para uma linha de
pensamento que se aprofunda na atenção aos problemas do presente, tendo como
orientações centrais e educação para a saúde, à vida em sociedade para contribuir
que o aluno tenha uma vida produtiva e bem sucedida. É fundamental que, através
da Educação Física eles possam dar continuidade aos conhecimentos práticos e
teóricos sobre esporte, saúde e bem estar, aprendido em níveis anteriores em sua
vida cotidiana, ampliando assim, seus saberes sobre a educação do corpo e da
mente.
A Educação Física é mais do que jogar, é mais do que ensinar
habilidades e técnicas, o esporte também pode ser entendido como uma reflexão
crítica, que viabiliza as mesmas condições para todos, autonomia para o
desenvolvimento de uma prática pessoal e a capacidade de interferir na
comunidade, seja na manutenção ou na construção de espaços de participação em
atividades culturais, como jogos, esportes, lutas, ginásticas e danças, com
finalidades de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções e na sua
qualidade de vida.
OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
133
Participar de atividades corporais, de forma equilibrada e construtiva, e
oportunizar a todos os desenvolvimentos de suas potencialidades, da
autonomia, da cooperação, da participação social e da afirmação de valores,
reconhecendo e respeitando as características físicas e de desempenho de si
próprio e dos outros, sem discriminações pessoais, físicas ou sociais;
Repudiar qualquer espécie de violência, adotando atitudes de respeito mútuo,
dignidade e solidariedade nas práticas da cultura corporal de movimento;
Resgatar diferentes tipos de dança através de manifestações corporais;
Reconhecer as diferentes modalidades esportivas e oportunizar as práticas
das mesmas;
Conscientizar os valores nutritivos dos alimentos, a importância para a saúde,
desenvolvendo hábitos alimentares saudáveis, noções de higiene corporal e
de primeiros socorros;
Proporcionar ao aluno a alegria, diversão, recreação, prazer, sociabilidade,
comunicação e descontração;
Estimular a capacidade de concentração e raciocínio por meio de jogos
intelectivos.
5ª SÉRIECONTEÚDO ESTRUTURANTE
. Expressividade corporal
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O CORPO COMO CONSTRUÇÃO HISTÓRICO-SOCIAL. Dimensões biológicas, histórica, cultural e social do corpo:
- possibilidades expressivas e comunicativas do corpo
134
- saúde e doença
- teste de aptidão física
- exame biométrico
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICA:. Origem da Ginástica e sua mudança no tempo
. Princípios básicos de diferentes ginásticas
. Práticas de ginástica
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS-CORPORAIS NA DANÇA. A dança como possibilidade de manifestação corporal
. Danças tradicionais e folclóricas
. Desenvolvimento de formas corporais e expressivas
. Expressão corporal com e sem materiais
JOGOS E BRINCADEIRAS. A construção coletiva de jogos e brincadeiras
. Brincadeiras tradicionais
. Diferentes manifestações e tipos de jogos
. Jogos e brincadeiras com e sem materiais
. Diferenças entre jogo e esporte
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS. Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história
. Princípios básicos dos esportes: regras simplificadas
. Elementos básicos constitutivos dos esportes
. Práticas esportivas
6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE. Expressividade corporal
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS O CORPO COMO CONSTRUÇÃO HISTÓRICO-SOCIAL. Dimensões biológicas, histórica, cultural e social do corpo:
- possibilidades expressivas e comunicativas do corpo
135
- saúde e doença
- teste de aptidão física
- exame biométrico
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICA:. Princípios básicos de diferentes ginásticas
. Práticas de ginástica
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS-CORPORAIS NA DANÇA. A dança como possibilidade de manifestação corporal
. Danças tradicionais e folclóricas
. Desenvolvimento de formas corporais e expressivas
. Expressão corporal com e sem materiais
JOGOS E BRINCADEIRAS. A construção coletiva de jogos e brincadeiras
. Brincadeiras tradicionais
. Diferentes manifestações e tipos de jogos
. Jogos e brincadeiras com e sem materiais
. Diferenças entre jogo e esporte
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS. Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história
. Princípios básicos dos esportes: regras simplificadas
. Elementos básicos constitutivos dos esportes
. Práticas esportivas
7ª SÉRIECONTEÚDO ESTRUTURANTE
. Expressividade corporal
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O CORPO COMO CONSTRUÇÃO HISTÓRICO-SOCIAL. Dimensões biológicas, histórica, cultural e social do corpo:
- possibilidades expressivas e comunicativas do corpo
136
- saúde e doença
- teste de aptidão física
- exame biométrico
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICA:. Diferentes tipos de ginásticas
. Práticas de ginástica
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS-CORPORAIS NA DANÇA. Diferentes tipos de dança
. Danças tradicionais e folclóricas
. Desenvolvimento de formas corporais e expressivas
JOGOS E BRINCADEIRAS. Diferentes manifestações e tipos de jogos
. Jogos e brincadeiras com e sem materiais
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS. Princípios básicos dos esportes: táticas e regras
. Elementos básicos constitutivos dos esportes
. Práticas esportivas
8ª SÉRIECONTEÚDO ESTRUTURANTE
. Expressividade corporal
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O CORPO COMO CONSTRUÇÃO HISTÓRICO-SOCIAL. Dimensões biológicas, histórica, cultural e social do corpo:
- possibilidades expressivas e comunicativas do corpo
137
- saúde e doença
- teste de aptidão física
- exame biométrico
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICA:. Diferentes tipos de ginásticas
. Práticas de ginástica
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS-CORPORAIS NA DANÇA. Diferentes tipos de dança
. Danças tradicionais e folclóricas
. Desenvolvimento de formas corporais e expressivas
JOGOS E BRINCADEIRAS. Diferentes manifestações e tipos de jogos
. Jogos e brincadeiras com e sem materiais
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS. Princípios básicos dos esportes: táticas e regras
. Elementos básicos constitutivos dos esportes
. Práticas esportivas
METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA- Técnicas expositivas e em grupo, discussão e debates
- Tomada de peso e altura
- Calcular de acordo com a tabela
- Aplicar exercícios aeróbicos e anaeróbicos
- Exercícios localizados, individuais e em pequenos grupos
- Expressão corporal através da coreografia
- Trabalho individual e em grupo
- Pesquisa e desenvolvimento corporal
- Pesquisa, trabalhos, palestras e cartazes em grupos
- Trabalho individual e coletivo de forma recreativa
- Aulas teóricas e práticas
- Formas de trabalho através do jogo recreativo e competitivo
- Participação ativa nas atividades com fins recreativos e intelectivos
- Aplicação dos fundamentos e regras através dos jogos, torneios e competições
- Oportunizar situações/condições para que haja a participação efetiva dos alunos
evitando a ênfase na eficiência e atitudes discriminatórias, de forma a possibilitar a
afirmação da pluralidade, da diferença e do aprendizado com o outro.
138
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA- Participação e interesse do aluno
- Desenvolvimento físico de acordo com o desempenho do teste
- Observar o trabalho apresentado, a participação e o desenvolvimento de cada um
individualmente e em grupo, respeitando suas diferenças
- Capacidade que cada um tem em desenvolver o trabalho
- Teste teórico e prático
- Observar a postura corporal e seu interesse no desenvolvimento da prática
- Teste de conhecimento, pesquisa e debates
- Comportamento individual e em grupo
- Socialização e o desenvolvimento de cada aluno em grupo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVARENDE, P. Jenner. Ciências naturais. Editora Dimensão.
BASTOS, C. Flávia. Handebol-Regras Oficiais. 1.ª Edição, Editora Confederação
Brasileira de Handebol-MEC, 1979.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta,
2.ª edição, Editora Papirus, 1991.
CAVALCANTE, Pericles. Basquetebol-Regras Oficiais. 1.ª Edição, Editora
Confederação Brasileira de Handebol-MEC, 1983.
CORTES, Gustavo. Dança Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte:
Leitura, 2000.
DURRWACHTER, Gerhard. Voleibol-Treinar Jogando, 1.ª Edição, Editora Ao Livro
Técnico S/A, 1984.
FARIA JÚNIOR, Alfredo Gomes de. Fundamentos pedagógicos – Educação física,
1.ª Edição, Editora Ao Livro Técnico S/A, 1986.
FRITIZEN, Silvino José. Jogos dirigidos para grupos, recreação e aulas de educação
física, 21.ª Edição, Editora Vozes, 1987.
JÚNIOR, A. Almeida. Elementos de anatomia e fisiologia humanas. 42.ª Edição,
Editora Nacional, 1982.
KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí, Unijuí 1994.
LEMO, Francisco. Revista vida e saúde. 7.ª Edição, Editora Casa Publicadora
Brasileira.
139
RIZZO, O. Alexandre. Plantão médico: Urgência e emergências, Editora Biologia
e saúde, 1998.
SOARES, Carmen Lúcia. Educação física: raízes européias e Brasil. Campinas:
Autores associados, 1994.
TIRADO, Augusto C.S.B. Meu primeiro livro de Xadrez. 2.ª Edição, Editora
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Diretrizes Curriculares de Educação Física do Ensino Fundamental, 2006.
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial, 2001.
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
Apresentação geral da Disciplina
O ensino religioso era o ensino da Religião Católica Apostólica Romana,
religião oficial do Império. Após a proclamação da República passou a ser laico,
público, gratuito e obrigatório, rejeitando a hegemonia católica que exercia o
monopólio do ensino.
A partir da Constituição de 1934 passou a ser admitida como disciplina na
escola pública com matrícula facultativa.
Nas constituições de 1937, 1946 e 1967 o Ensino Religioso foi mantido como
matéria do currículo, de freqüência livre para o aluno e de caráter confessional de
acordo com o credo da família.
140
Na década de 60 surgiram grandes debates retomando a questão da
liberdade religiosa, devido à pressão das tradições religiosas e da sociedade civil
organizada que partiu de diferentes manifestações religiosas, perdendo sua função
catequética.
Na LDB nº 4024/61, determina que essa disciplina será de matricula
facultativa sem ônus para o poder publico, sendo ministrada de acordo com a
confissão religiosa do aluno. Os professores faziam cadastro de docentes realizados
perante as autoridades religiosas das respectivas tradições religiosas.
Em decorrência da LDB nº 5692/71, no art. 7º como parágrafo único: o ensino
religioso de matrícula facultativa que constituirá disciplina de horários normais nos
estabelecimentos oficiais de 1º e 2º graus, a disciplina de Ensino Religioso foi
implantada como disciplina escolar no Estado do Paraná, a partir da criação da
Associação Interconfessional de Curitiba (ASSINTEC). Essa associação preocupou-
se com a elaboração de material pedagógico e curso de formação continuada.
Com a LDB nº 9394/96 o Ensino Religioso passa a ser parte integrante
essencial na formação do ser humano como pessoa e cidadão, sendo de
responsabilidade do estado a sua oferta na educação pública, respeitando a
diversidade cultural religiosa no Brasil.
A Educação Religiosa pressupõem promover aos educando a oportunidade
de processo de escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender
os movimentos religiosos específicos de cada cultura.
Contribuem também para superar a desigualdade étnico-religiosa e garantir o
direito constitucional de liberdade de crença e expressão.
Objetivos gerais da Disciplina:
- Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso, a
partir das experiências religiosas percebidas no contexto histórico sócio-cultural do
aluno.
Analisar o papel das Tradições Religiosas na estruturação e manutenção das
diferentes culturas.
- Contribuir para a formação da cidadania e convívio social baseado na
alteridade e respeito às diferenças.
- Construir por meio de observação, reflexão, informação e vivencia de
valores éticos o dialogo inte-religioso e conseqüentemente a superação de
preconceitos.
141
- Promover a educação para a paz, desenvolvendo atitudes éticas que
qualifiquem as relações do ser humano consigo mesmo, com o outro e com a
natureza.
Conteúdos por série/ano
5ª Série do Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes
- Paisagem Religiosa;
- Símbolos;
- Texto Sagrado;
- DeclaraçãoUniversal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira.
Conteúdos Específicos- Organizações religiosas;
- Fundadores e/ou lideres religiosos;
- Estruturas hierárquicas;
- Exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais;
- Lugares Sagrados;
- Lugares na Natureza: Rios, Lagos, Montanhas, Grutas, Cachoeiras, etc...
- Lugares construídos: Templos, Cidades Sagradas,etc...
- Respeito à diversidade religiosa;
- Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa;
- Direito de professar fé e liberdade de opiniões e expressão;
- Respeito à liberdade religiosa;
- Direito à liberdade de reunião e associação pacifica;
- Direito humanos e sua vinculação com o sagrado.
6 ª Série do Ensino Fundamental
Conteúdos Estruturantes- Paisagem Religiosa;
- Festas Religiosas;
- Símbolos;
- Texto Sagrado;
- DeclaraçãoUniversal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira.
Conteúdos Específicos - Festas Religiosas
- Peregrinação
- Festas familiares
142
- Festas nos Templos
- Datas comemorativas
- Vida: a manifestação do sagrado
- Respostas para a vida alem da morte
- Ressurreição, reencarnação e ancestralidade
- Diferentes concepções de vida e crença, as questões vitais que inquietam o
ser humano: Quem sou? Por quê estou aqui? Para onde vou?
- Ritos
- Ritos de passagem
- Mortuários
- Propiciatórios
- Universo Simbólico Religioso: Os significados dos símbolos, dos gestos, sons,
formas, cores e textos:
- Nos Ritos
- Nos Mitos
- No cotidiano
Exemplos: Arquitetura Religiosa, Mautras, Parâmetros, objetos, etc.
Conteúdos Complementares- Cultura Afro-Brasileira-Africana:
- Origem e influência das religiões Africanas.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O trabalho em sala de aula consiste, por um lado em desencadear a
reflexão e o dialogo vivenciar novas posturas que vão surgindo nos educandos e
aos poucos se tornando importantes a seus próprios olhos.
A linguagem utilizada em sala de aula deve a pedagógica e não a religiosa,
respeitando o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do educando em
relação ao sagrado.
Busca de uma opinião ou de um posicionamento dos alunos, pessoalmente
ou em grupo, diante do que é debatido.
Enriquecer o debate e mantê-lo, quando possível, dentro dos limites do
assunto abordado, permitindo, assim, maior aprofundamento.
Formas e maneiras de traduzir esse posicionamento em atitudes práticas
concretas.
Efetivação do processo de aprendizagem e participação social dos alunos
com necessidades educacionais especiais.
Como refletir sobre a própria vida.
143
Prosseguir melhorando o relacionamento uns com os outros como
pessoas, como colegas, como cidadãos e como irmãos, respeitando as diferenças, e
isto não se aprende somente a partir de princípios.
Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, atividades recreativas,
reflexões, confecções de cartazes, pesquisas e entrevistas.
Todas as religiões podem ser tratadas como conteúdos nas aulas de Ensino
Religioso, uma vez que o sagrado compõe o universo cultural humano, fazendo
parte do modelo de organização de diferentes sociedades.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
O caráter da avaliação no Ensino Religioso parte do principio de inclusão, de
acordo com as necessidades educacionais de cada aluno. O aluno se auto-avalia e
é avaliado para tomar consciência sobre o que já aprendeu, ou seja, sobre os
avanços atingidos na aprendizagem e saber onde deve investir mais esforços para
melhorar a superar as dificuldades.
Ao aluno , a avaliação permite tomar consciência de suas conquistas,
dificuldades e possibilidades para reorganização e investimento na tarefa de
aprender.
Ao professor, permite conhecer o progresso do aluno e objetiva rever,
reorganizar e recriar a sua pratica e seus instrumentos utilizados no trabalho
pedagógico. Para a escola a avaliação possibilita diagnosticar as dificuldades e
limites da ação pedagógica, além de definir prioridades.
Portanto, a avaliação no Ensino Religioso é processual e permeia toda a
pratica no cotidiano da sala de aula, sendo ela diagnóstica, continua e cumulativa..
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: editora Scipione Ltda., 1994
Consumo Sustentável: Manual de Educação. Brasília: Consumers
International/MMA/MEC/IDEC,2005.
Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a construção de Currículos
Inclusivos. Documento Preliminar da SEED.
Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental. Versão
Preliminar,julho de 2006.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das Relações Étnico-Raciais para
o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
144
DURKHEIM, Emile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: ed.
Paulinas,1994.
ELIADE, Mircea. O Sagrado e Profano: a essência das religiões. São Paulo:
Martins Fontes, 1992
Formando Com-Vida Comissão do Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola:
Construindo Agenda 21 na Escola/Ministério da Educação, Ministério do Meio
Ambiente – Brasília: MEC, Coordenação geral da Educação Ambiental,2004
HINNELS, John R. Dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix, 1989.
JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. Ensino Religioso e sua relação Pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2002.
GRWEN, Wolgany. O Ensino Religioso na Escola. Petrópolis, Vozes, 1995.
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA.
Com base nos estudos realizados sobre os documentos das Diretrizes
Curriculares do Estado Paraná, percebe-se que a geografia passou por várias
transformações. Da geografia tradicional para a Geografia crítica, que enfatizava o
Marxismo, até a Geografia atual que nos faz repensar nossa prática pedagógica.
A geografia como ciências, ocupa-se de análise e estudo da sociedade
mediante as suas configurações espaciais, realizando, portanto, um estudo da
sociedade mediante a sua organização do espaço. Isto significa englobar todo e
qualquer espaço em que as condições naturais ou produzidas pelo homem, levam a
organização da vida em sociedade.
A geografia em si já é um saber interdisciplinar e abandonou a algumas
décadas a pretensiosa posição de se construir numa síntese, ou seja, capaz de
explicar o mundo sozinha, por isso busca a interatividade com outras ciências , sem
perder sua identidade.
O espaço e seu sujeito são constituídos por interação e seu estudo
deve ser por isso interdisciplinar. O conhecimento geográfico resulta de um trabalho
coletivo que envolve o conhecimento de outras áreas.
Partindo de uma análise que leve à compreensão e a construção de
uma outra relação do homem com o meio natural e social, a geografia deve
proporcionar ao educando entender o espaço de vida dos homens com produto
145
histórico construído pela sociedade, o conhecimento crítico da realidade espacial
e a participação consciente e responsável no processo social de produção do
espaço geográfico. Nesses termos, o ensino da geografia contribui diretamente para
que os alunos venham a ser agentes da construção do espaço.
Em decorrência da globalização, as fronteiras vão perdendo a
importância econômica e a vida das pessoas passa a ser afetada por decisões e
fatos ocorridos no mundo todo.
A geografia tem papel importante na construção pelo aluno do conhecimento
do espaço historicamente produzido e o estudo da mesma será um fator
fundamental na formação de um aluno cidadão, na medida em que permitir a ele
propiciar-se desse conhecimento para compreender criticamente sua realidade e
suas possibilidades de agir na transformação de um mundo com relações mais
justas e solidárias.
Concebendo a aprendizagem como um processo pessoal e
intransferível, tem-se que cada educando constrói o seu conhecimento a partir das
situações didáticas propostas pelo professor. Sendo assim, conforme a afirmação de
Paulo freire que aprender é (re) construir pela descoberta, o aluno vai
progressivamente construindo o espaço geográfico no plano de sua cognição, isto é,
na esfera de seu conhecimento.
Dessa maneira configura-se o objetivo maior do ensino de geografia,
que conjuga o plano de ação do educando: conhecer o espaço geográfico para
melhor agir no processo de sua construção.
OBJETIVOS GERAIS Compreender que os conhecimentos geográficos que adquiriram ao longo da
escolaridade são partes da construção de sua cidadania, pois os homens
constroem, se apropriam e interagem com o espaço geográfico nem sempre
de forma igual.
Perceber que a configuração do território brasileiro foi se formando ao longo
da história de nosso país e que a cultura africana foi de grande importância
na formação da cultura brasileira.
Distinguir as grandes unidades de paisagens em seus diferentes graus de
humanização da natureza, inclusive a dinâmica de suas fronteiras, sejam elas
naturais ou históricas, a exemplo das grandes paisagens naturais, as
sociopolíticas, como dos Estados Nacionais e cidade-campo.
146
Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas
conseqüências em diferentes espaços e tempos de modo que construa
referenciais que possibilitem uma participação prepositiva e reativa nas
questões socioambientais locais.
Conhecer e saber utilizar procedimentos da pesquisa de geografia para
compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de
construção, identificando suas relações, problemas e contradições.
Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos,
os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações sócio culturais
decorrentes de conflito e acordos que ainda não são usufruídas por todos os
seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em
democratiza-los.
Explicar que a natureza do espaço, como território e lugar, é dotada de uma
historicidade em que o trabalho social tem uma grande importância para a
compreensão da dinâmica de suas interações e transformações.
5ª SÉRIEConteúdos específicos Conteúdos
complementares
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
- A Dimensão Econômica da Produção do/ no espaço.
- A DimensãoSócioambiental
- A DinâmicaCultural DemoGráfica.
- A QuestãoGeopolítica
- As Eras Geológicas
- Tempo e Espaço
- O ambiente urbano e rural
Os movimentos da Terra e sua influência (rotação e translação);
- Orientação
- Cartografia
- Litosfera
- As rochas e os Minerais
A Atmosfera
- Classificação dos fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas
- Circulação e poluição atmosférica
- Chuva ácida
- A contribuição dos Africanos na formação da cultura brasileira.
- Educação fiscal: O direito do consumidor
- Agenda 21: Agricultura sustentável.
- 21 de março - dia nacional de luta pela eliminação da discriminação racial.
- 22 de março – dia da água.
05 de junho dia do meio ambiente.
- 21 de setembro dia da árvore.
147
- Buraco na camada de ozônio
- Efeito Estufa ( Aquecimento global)
-Hidrosfera
- Rios e bacias hidrográficas
- Mares e Oceanos
- Sistema de energia ( hidrelétrica)
- Paraná: Aspectos gerais.
- Movimentos Socioambientais
- Desigualdade social e Problemas ambientais
-Biodiversidade: origem de descobertas que beneficiaram a humanidade.
-Cultura Africana no Brasil
- 13 de maio dia nacional de denúncia contra o racismo.
- 20 de novembro – dia da consciência negra.
6ª SÉRIE
Conteúdos específicos Conteúdos complementares
CONTEÚDOS
ESTRUTUR
- A Dimensão Econômica da Produção do/ no espaço.
- A DimensãoSócioambiental
- A DinâmicaCultural DemoGráfica.
- A Questão
- Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no Espaço Geográfico.
-Ocupação das áreas irregulares e desmatamento.
-Estado, Nação e Território.
- Os setores da economia
- Economia e desigualdade social
- Sistemas de produção industrial
- Sistemas de circulação de mercado rias, pessoas, capitais e informações.
- A cultura afro-brasileira
- O Paraná: características naturais, humanas e suas inter-relações..- Agenda 21: Agricultura sustentável.
- Educação fiscal: direito do consumidor.
-Educação do campo
- 21 de março - dia nacional de luta pela eliminação da discriminação racial.
148
ANT E S
Geopolítica- Dependência tecnológica
- Consumo e consumismo
- Recursos energéticos
- Políticas ambientais
- O ambiente urbano e rural
- Urbanização e favelização
- Desmatamento
- O êxodo rural
- Agroindústria
-Comércio, Transportes e Comunicações.
- Globalização
- Movimentos socioambientais
- A formação dos Estados Nacionais- Paraná
- 22 de março – dia da água.
05 de junho dia do meio ambiente.
- 21 de setembro dia da árvore.
- 13 de maio dia nacional de denúncia contra o racismo.
- 20 de novembro – dia da consciência negra.
7ª SÉRIE
Conteúdos específicos Conteúdos complementares
CONTEÚDOS
ESTR
- A Dimensão Econômica da Produção do/ no espaço.
- A DimensãoSócioambiental
- A Regionalização do Espaço Mundial.
- Globalização
- Economia e as desigualdades sociais;
- Acordos e Blocos econômicos;
- Órgãos internacionais;
- América Latina: Aspectos gerais- O Estado do Paraná: Aspectos econômicos;
- Agenda 21 Agricultura sustentável.
- Educação fiscal: Consumo e consumismo.
- 21 de março - dia nacional de luta pela eliminação da discriminação racial.
- 22 de março – dia da água. 05 de junho dia do meio ambiente.
149
UTURANT
E S
- A DinâmicaCultural DemoGráfica.
- A QuestãoGeopolítica
- A África em Conjunto: Aspectos gerais- Formações e conflitos étnico-religiosos e raciais;- A Ásia: Aspectos gerais;- Formação dos Estados Nacionais;- Conflitos mundiais;- Terrorismo;- Desigualdade dos países do Norte e Sul.- Problemas ambientais- Meio de comunicação
- 21 de setembro dia da árvore.- 13 de maio dia nacional de denúncia contra o racismo.- 20 de novembro – dia da consciência negra.
8ª SÉRIE
Conteúdos específicos Conteúdos complementares
CONTEÚDO
ESTRUTURANT E
- A Dimensão Econômica da Produção do/ no espaço.
- A DimensãoSócioambiental
- A DinâmicaCultural Demo-gráfica.
- A QuestãoGeopolítica
- Desigualdade dos países Norte x Sul- Europa: Uma visão de conjunto- Blocos Econômicos- Órgãos internacionais- Guerra Fria- Políticas ambientais- A identidade nacional e o processo de globalização.- A CEI: Aspectos gerais- Estados Unidos e Canadá- Clandestinidade- Japão: Aspectos gerais- Oceania: Austrália e Nova Zelândia: Aspectos gerais- Conflitos Mundiais
-Agenda 21: Agricultura sustentável.- Educação fiscal:consumo e consumismo.- 21 de março - dia nacional de luta pela eliminação da discriminação racial.- 22 de março – dia da água. 05 de junho dia do meio ambiente.- 21 de setembro dia da árvore.- 13 de maio dia nacional de denúncia contra o racismo.- 20 de novembro – dia da consciência negra.
METODOLOGIA
150
Levando em consideração as atuais temáticas, sabemos que se faz
necessário uma transformação no que diz respeito à dimensão teórico-metodológica
da geografia, em face da necessidade de alterações da prática que vem ocorrendo
em sala de aula, tendo em vista a realidade do mundo atual e sua velocidade de
transformação, as intenções de mudanças deve sair da teoria e ganharem
materialidade.
As experiências dos alunos, vividas na comunidade na qual estão inseridas
de modo particular, e da sociedade como um todo, se transformam em fontes de
conhecimento e objetos de pesquisa, por isso devem ser incorporados aos
conteúdos curriculares da escola.
A inclusão social traz para a escola e sociedade mudança das representações
sociais em torno das pessoas com deficiência, evidenciando que elas podem ser
participativas e capazes. Essa compreensão tem como foco a organização da
sociedade para que sejam proporcionadas as condições a respeito e a valorização
das diferenças e lhes sejam oferecidas oportunidades iguais, com equidade de
condições. Assim decorre uma nova concepção de atendimento especializado que
se estende á diversificada rede de apoio de recursos humanos, tecnológico e
materiais que são oferecidos de modo a apoiar e complementar as práticas
realizadas no ensino comum.
A simples relação criteriosa dos conteúdos a serem ensinados não representa
uma garantia por si mesma para a formação plena do aluno. Cada pessoa
representa um mundo de experiências vividas diferentes. Isso significa dizer que, na
leitura e compreensão desse conteúdo, cada um interagirá de forma diferente, para
contemplar essa diversidade que caracteriza o universo da sala de aula.
O objetivo dos conteúdos da disciplina de Geografia é colaborar com a
formação dos alunos, estimulando-os a participarem ativamente na vida em
sociedade, atuando de modo consciente, contribuindo para a preservação do meio
ambiente e para que as desigualdades, a exclusão, o preconceito não sejam marcas
da nossa sociedade, assim fortalecer seus vínculos com os direitos e deveres da
cidadania.
A prática pedagógica escolar deve instrumentalizar o aluno para que o
mesmo exerça sua cidadania de forma plena. Os conteúdos da disciplina de
geografia devem ser trabalhados de forma desafiadora, para que levem o aluno a
um trabalho mais independente, e que o mesmo se conheça como construtor do
conhecimento e do espaço de forma geral.
151
Diante disso serão abordado de forma interdisciplinar, proporcionando a
ampliação dos conhecimentos dos alunos e torná-los cientes de que, os saberes
científicos, filosóficos, sociológicos, políticos, culturais, antropológicos se constituem,
na realidade, um todo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação é um momento privilegiado do processo ensino-aprendizagem.
Deve estar presente em todas as etapas do aprendizado, de forma que os alunos e
professores percebam seu grau de envolvimento no processo e o acompanhamento
de sua dinâmica. Dessa forma, assim como é um momento de fundamental
importância para que o aluno compreenda como está se desenvolvendo sua
aprendizagem, também é para que o professor perceba como está desenvolvendo
seu ensino.
É um processo pelo qual se procura identificar, aferir, investigar e
analisar as modificações do comportamento rendimento do aluno, confirmando-se a
construção do conhecimento, seja este teórico ou prático, independente de suas
limitações.
A avaliação tem caráter investigativo, diagnóstico e processual, sendo
somatória e cumulativa levando em conta todo o processo de aprendizagem do
aluno, envolvendo todas as atividades desenvolvidas em sala de aula.
O professor pode-se utilizar de várias formas de avaliação, tais como:
provas escritas ou orais, pesquisas, trabalhos em grupos, leituras, produções e
análise de textos, análise de mapas, tabelas e gráficos, debates, seminários,
entrevistas, participação de projetos, tarefas de casa e de sala, atividades cívicas
entre outras.
A avaliação deverá verificar a aprendizagem a partir daquilo que
é básico e fundamental, para que ela se processe. Deverá ser democrática e
manifestar como um mecanismo diagnóstico, acompanhando todo o processo de
ensino e aprendizagem, utilizando discussões, debates interpretações de textos,
vídeos, trabalhos em grupos e individuais, participação oral e escrita e observação
contínua.
O ideal seria o professor conhecer cada aluno individualmente - algo
que pressupõe classes pequenas e poucas turmas por professor, condições
frequentemente inexistentes nas escolas brasileiras e avalia-los informalmente no
seu dia-a-dia, nas atividades cotidianas em sala de aula e fora dela (trabalhos de
152
campo, por exemplo). Pode se recorrer a avaliações formais, como provas,
redações, trabalhos, etc., mas sempre valorizando não a memorização, a mera
reprodução do que foi dito em classe, mas sim o entendimento e a aplicação, a
extrapolação, a crítica, a coordenação das idéias, o estabelecimento das relações,
etc.
Nesse contexto porém o professor deve ter um olhar diferenciado em
relação aos alunos inclusos, pois esses necessitam de uma avaliação diferenciada,
onde será avaliado suas potencialidades e seu desempenho dentro do processo
educativo. Deve –se também considerar a diversidade dos alunos como elemento
essencial a ser tratado para a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem. A
escola, ao considerar a diversidade cultural, tem como valor máximo o respeito às
diferenças, não o elogio à desigualdade. As diferenças não são obstáculos para o
cumprimento da ação educativa; podem e devem, portanto ser fator de
enriquecimento.
Para que a prática educativa seja eficaz e cumpra a que se propõe, várias
práticas avaliativas poderão ser utilizadas, tais como: leitura de textos diversos,
produção de textos, colagens, fotografias, aulas de campo, visitas a locais que
estejam relacionados aos conteúdos estudados, análise e construções de mapas,
filmes, construções de maquetes, jogos, pesquisas bibliográficas, pesquisa de
campo, confecções de cartazes, exposições, técnicas culturais, trabalhos em equipe
entre outros, utilizando-se dos recursos necessários para um bom aprendizado
como: retro projetor, aparelhos de som, mapas, livros, computador, biblioteca, DVD,
quadro negro e outros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VICENTINI, José WillianVLACH, Vânia – São PauloGeografia Crítica – 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries.CASTELLAR, SôniaMaestro, Valter _ São PauloGeografia – 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries.Quinteto editorial, 2002
LUCCI, Elian Alobi – São Paulo Geografia Crítica – 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. Saraiva, 2000
153
MOREIRA, IgorConstruindo o Espaço - 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries.Editora Ática- 2003
Revista – Nova Escola – Novembro de 2005Editora Abril
ADAS, Melhem, São Paulo. Geografia – 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. Moderna, 2002
GIRARDI, GiseleROSA, Jussara Vaz.Novo Atlas Geográfico do EstudanteSão Paulo, FTD- 2005.
Diretrizes Curriculares de Geografia – E.F – 2006
Diretrizes Curriculares do Ensino Especial, 2001
PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
A História enquanto uma disciplina deve suscitar reflexões à respeito dos
aspectos políticos, econômico culturais, sociais, bem como das relações entre o
ensino da disciplina com a produção do conhecimento histórico.
Pretende-se analisar as principais características do currículo da
disciplina, suas permanências, mudanças, rupturas e a inserção da produção
154
historiográfica nas práticas escolares, rompendo e descontraindo com a
idealização de personagens heróicos da História, mas demonstrando que a
produção histórica envolve diferentes interesses e atuação de todos os segmentos
sociais.
A História nos leva a conhecer o empenho dos seres humanos em todos
os setores, lugares e épocas para melhor dominar as forças da natureza,
transformar o ambiente geográfico e organizar-se em sociedade.
Na década de 1970, o Ensino de História era predominantemente
tradicional, seja pela valorização de alguns personagens como sujeitos da História e
de sua atuação em fatos políticos, seja pela abordagem dos conteúdos históricos
factual e linear. A prática do professor era marcada pelas aulas expositivas, a partir
das quais cabia aos alunos, a memorização e a repetição do que era ensinado como
verdade. As origens dessas práticas de ensino de História remetem ao período
imperial, época em que a disciplina se tornou parte do currículo escolar.
A História como disciplina escolar passou a ser obrigatória, a partir da
criação do Colégio Dom Pedro II, em 1837. No mesmo ano foi criado o Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro ( IHGB), que instituiu a História como disciplina
acadêmica.
No Paraná houve também uma aproximação da produção acadêmica de
História com o ensino desta disciplina no Primeiro Grau, fundamentada na
pedagogia Histórico-crítica, por meio do Currículo Básico para a escola pública do
Estado do Paraná (1990). Essa proposta de renovação do Ensino de História tinha
como pressupostos teórico a Historiografia social, pautada no materialismo histórico
dialético indicando alguns elementos da Nova História .
Articulada ao processo de construção das diretrizes curriculares, visando a
definição de orientações comuns ao ensino de História para a rede pública estadual.
Dentre algumas demandas destaca-se a aprovação da Lei nº 13.381/01, que torna
obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino,
os conteúdos de História do Paraná; além da Lei 10.639/03, que altera a Lei nº
9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir
no Currículo Oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática História e
Cultura Afro-Brasileira, seguida das “ Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico – Raciais e para Ensino de História e Cultura Afro-
155
Brasileira e África”, que tornam obrigatórias a inserção de conteúdos de História
e cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos escolares.
A organização do currículo para o ensino de História terá como referência os
conteúdos estruturantes, entendidos como os saberes que aproximam e organizam
os campos da História e seus objetos. Os conteúdos estruturantes são identificados
no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial teórico atual que
sustenta os campos de investigação da Histórica Política, econômico – social e
cultural, à luz da Nova Esquerda Inglesa e da Nova História Cultural, inserindo
conceitos relativos à consciência histórica.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Estudar o passado ou presente como herança ou o presente como
herança social do passado; a vida das sociedades em seus múltiplos aspectos,
recuperando a dinâmica própria de cada sociedade numa visão critica,
problematizando o passado a partir da realidade imediata, dos sujeitos concretos
que vivem e fazem a história do presente, envolvendo a compreensão dos vários
níveis da sociedade, a recuperação da dualidade que se apresente além da
aparência dos fenômenos históricos, a continuidade e a ruptura dos movimentos
sociais, o conhecimento do passado em movimento, a partir da inserção dos sujeitos
na história do presente.
Promover e incentivar políticas de reparação junto ao Estado e a
sociedade como também valorizar, divulgar e respeitar os processos históricos de
resistência negra desencadeados pelos africanos no Brasil e por seus descendentes
na contemporaneidade, desde as formas individuais até coletivas, reconhecendo a
importância da cultura africana na pluralidade cultural do país.
Despertar o interesse no resgate da cultura indígena, levantando
discussões seguido de reflexões que visam conhecer melhor suas lutas, anseios e
propostas para a construção de um país pluriétnico, enfocando principalmente os
povos indígenas da região paranaense.
Enfatizar a História do Paraná e o seu desenvolvimento inserido dentro da
História do nosso país, promovendo o resgate e uma maior valorização da História
do nosso estado, difundindo um maior conhecimento sobre o contexto histórico
paranaense que outrora recebera pouca ênfase.
156
Promover o conhecimento histórico como resultado do processo de
investigação e sistematização de análises sobre o passado, de modo a valorizar
diferentes sujeitos históricos e suas relações, abrindo inúmeras possibilidades de
reflexão e superação de uma visão unilateral dos fatos históricos que tornam-se
mais abrangentes, articulando a compreensão do processo histórico relativo ás
permanências e ás transformações temporais dos modelos culturais, bem como
favorecer a compreensão da vida social em toda a sua complexidade.
157
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
5ª SÉRIEDAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES TRAJETÓRIAS, DIFERENTES CULTURAS
158
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
POLÍTICA ECONÔMICO-SOCIAL CULTURALDIMENSÕES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Produção de conhecimento histórico O histórico e a produção no
conhecimento histórico. Tempo, temporalidade Fontes, documentos. Patrimônio, material e imaterial. Pesquisa.Articulação da História com outras áreas do conhecimento Arqueologia, antropologia,
paleontolo-gia, geografia,, sociologia, etnologia e outras.
A Humanidade e a História De onde viemos, quem somos, como
sabemos?
Arqueologia no Brasil Lagoa Santa: Luzia (MG) Serra da Capivara (PI) Sambaqui (PR)
Surgimento, desenvolvimento da humani-dade e grandes migrações Teorias do surgimento do homem na
América. Mitos e lendas da origem do homem. Desconstrução do conceito de Pré-
história. Povos ágrafos, memória e história
oral.
Povos indígenas no Brasil e no Paraná Ameríndios do território brasileiro. Kaingang, Guarani, Xetá e
Xokleng
As primeiras civilizações na América Olmecas, Mochicas, Tiwanacus,
Maias, Incas e Astecas. Ameríndios da América do Norte.
As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia Egito, Núbia, Gana e Mali* Hebreus, gregos e romanos*
A chegada dos europeus na América (dês) encontros entre culturas. Resistência e dominaçãoo Escravizaçãoo Catequização
Península Ibérica nos séculos XIV e XV, cultura, sociedade política Reconquista do território. Religiões: judaísmo, cristianismo e
islamismo. Comércio (África, Ásia, América e
Europa).
Formação da sociedade brasileira e americana América Portuguesa América espanhola América franco-inglesa Organização político-
Os reinos e a sociedade africana e os contatos com a Europa Songai, Benin, Ifé, Congo,
Monomotapa (Zimbabwe) e outros. Comércio Organização política-administrativa.
159
administrativa (capitanias hereditárias, sesmarias).
Manifestações culturais (sagrada e profana).
Organização social (família patriarcal e escravismo)
Escravização de indígenas e africanos.
Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios.
Manifestações culturais. Organização social Uso de tecnologias: engenho de
açúcar, a batea, construção civil...
Diáspora Africana
6ª SÉRIEDAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULO XVII AO XIX
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
POLÍTICA ECONÔMICO-SOCIAL CULTURALDIMEN
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Expansão e consolidação do território Missão Bandeiras Invasões estrangeiras
Consolidação dos estados nacionais europeus e Reforma Pombalina Reforma e contra-reforma
Colonização do território “paranaense” Economia Organização Social Manifestações culturais Organização política-
administrativa
Movimentos de contestação Quilombos (BR e PR) Irmandades: manifestações
religiosas-sincretismo. Revoltas Nativistas Nacionalistaso Inconfidência Mineirao Conjuração baianao Revolta da Cachaçao Revolta do manetao Guerra dos mascastes
Independência das treze colônias Inglesas da América do Norte
Diáspora africana
Revolução Francesa Comuna de Paris
Chegada da família real no Brasil De Colônia à Reúno Unido Missões artístico-científicas Biblioteca nacional Banco do Brasil Urbanização na Capital Imprensa régia.
Invasão napoleônica na Península Ibérica
O processo de Independência do O Processo de independência das
160
SÕES
Brasil Governo de D. Pedro I Constituição outorgada de 19824. Unidade territorial. Manutenção da estrutura social Confederação do Equador Província Cisplatina Haitianismo Revoltas regenciais:
Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha
Américas Haiti Colônias espanholas
7ª SÉRIEPENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX AO XX – CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
POLÍTICA ECONÔMICO-SOCIAL C
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
A construção de uma Nação Governo de D. Pedro II Criação do IHGB Lei de Terras, Lei Euzébio de
Queiroz, 1850. Inicio da imigração européia Definição do território Movimento Abolicionista e
emancipa-cionista.
Revolução Industrial e relações de trabalho (XIX e XX) Ludismo Socialismos Anarquismo
Emancipação política do Paraná (1853) Economia Organização Social Manifestações culturais Organização política-
administrativa Migrações: internas
(escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus)
Os povos indígenas e a política de terras
A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança
161
ULTURALDIMENSÕES
O processo de abolição da Escravidão Legislação Resistência a negociação Discursos: o Aboliçãoo Imigração – senador VergueiroBranqueamento e miscigenação (Oliveira Vianna, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero, no Brasil, Sarmiento na Argentina)
Colonização da África e da Ásia
Guerra Civil e Imperialismo estadunidense
Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé
Os primeiros anos da República Idéias positivistas Imigração asiática Oligarquia, coronelismo e
clientelismo Movimentos de contestação:
campo e cidade. Movimentos messiânicos Revolta da vacina e urbanização
do Rio de Janeiro. Movimento operário: anarquismo
e comunismo.. Paraná:o Guerra do contestadoo Greve de 1917 – Curitibao Paranismo: movimento
regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morretes, João Turim
Questão Agrária na América Latina Revolução Mexicana
Primeira Guerra Mundial
Revolução Russa
8ª SÉRIEREPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO XXI – ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE
CONTEÚDO ES
POLÍTICA EC
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
A semana de 22 e o repensar da nacionalidade Economia Organização Social Organização polítco-
administrativa Manifestações culturais Coluna Prestes
Crise de 29
162
TRUTURANTE
ONÔMICO-SOCIAL CULTURALDIM
A “Revolução” de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945) Leis trabalhistas Voto feminino Ordem e disciplina no trabalho Mídia e divulgação do regime Criação do SPHAN, IBGE Futebol e Carnaval Contestação à ordem Integralismo Participação do Brasil na II Guerra
Mundial.
Ascensão do regimes totalitários na Europa
Movimentos populares na América Latina
Segunda Guerra Mundial
Populismo no Brasil e na América Latina Cárdenas – México Perón – Argentina Vargas, JK, Jânio Quadros e João
Goulart – Brasil
Independência das colônias afro-asiáticas
Guerra Fria
Construção do Paraná Moderno Governo deo Manoel Ribas, Moyses Lupion,
Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga.
Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa.
Copel, Banestado, Sanepar, Codepar... Movimentos culturais Movimentos sociais no campo e
na cidade.o Ex..: Revolta dos colonos década
de 50 – Sudoeste.o Os Xetá.
Guerra Fria
O Regime Militar no Paraná e no Brasil Repressão e censura, uso
ideológico dos meio de comunicação.
O uso ideológico no futebol na década de 70
o O tricampeonato mundialo A criação da liga nacional
(campeonato brasileiro) Cinema Novo Teatro Itaipu, Sete Quedas e a questão
da Terra
Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina. Política de boa vizinhança Revolução Cubana 11 de setembro no Chile e a
deposição de Salvador Allende Censura aos meio de comunicação O uso ideológico do futebol na década
de 70 A copa da Argentina - 1978
163
Movimentos de contestação no Brasil Resistência armada Tropicalismo Jovem Guarda Novo sindicalismo Movimento Estudantil
Movimentos de contestação no mundo Maio de 68 – França Movimento Negro Movimento Hippie Movimento Homossexual Movimento Feminista Movimento Punk Movimento Ambiental
Paraná no contexto atualRedemocratização Constituição de 1968 Movimentos populares rurais e
urbanos: MST (Movimento dos sem Terra), MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Marcha Zumbi dos Palmares, etc.
Mercosul Alça
Fim da bipolarização mundial Desintegração do bloco socialista Neoliberalismo Globalização 11 de Setembro nos EUA
África e América Latina no contexto atual
O Brasil no contexto atual A comemoração dos “500 anos do Brasil”: análise e reflexão.
164
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A disciplina de História deverá ajudar o aluno a desenvolver o senso
crítico, rompendo com a valorização do saber enciclopédico, passando da
reprodução da ciência histórica, para a reprodução do conhecimento e a
compreensão das formas do como este se produz, formando um homem político
capaz de compreender a estrutura do mundo, da produção onde ele se insere e nela
interfere. Para o estudo da cultura afro-brasileira, visa a organizar as culturas e os
povos como categorias constantemente relacionadas e interagindo de forma
dinâmica.
Contextualizar de forma dinâmica a cultura indígena e paranaense no
âmbito nacional buscando a interação do aluno em conhecer e compreender a
herança que nos foi deixada por essas gerações.
A disciplina de História ao desenvolver de cada conteúdo, suscita a
necessidade de problematizar um conjunto de encaminhamentos metodológicos que
aproximam o tratamento dos conteúdos, da concepção do ensino de História e que
contribua para a construção da consciência histórica.
É imprescindível que o professor retome constantemente com os seus
alunos, como se dá o processo de construção do conhecimento histórico, como é
produzido a partir do trabalho de um pesquisador, que tem como objeto de estudo,
os processos históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas no
tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram as mesmas, de forma
consciente ou não.
De acordo com as Diretrizes Curriculares, parte-se do princípio de que
cultura hoje é um conceito polissêmico, tal a quantidade de contribuições e
reinterpretações permitidas pelas relações com as ciências sociais ao longo dos
séculos XIX e XX e que vieram ampliar e permitir novas leituras a um campo que se
preocupava exclusivamente com a alta cultura, a cultura das elites, esta intimamente
ligada a dimensão política.
Pretende-se apresentar aos alunos aspectos do processo histórico de
formação das sociedades humanas, enfocando as culturas ( afro-brasileira e
africana, indígena), as migrações, os encontros culturais e a diversidade de modos
de vida destas sociedades, incluindo a ocupação do território brasileiro pelos
165
diversos povos indígenas, analisando desde a expansão e consolidação do
território, inclusive o paranaense, passando pelos movimentos de contestação até o
processo de independência.
Partindo destes princípios, procura-se repensar o processo de
constituição do ideário de Nação no Brasil, envolvendo América, África e Europa.
Faz –se necessário promover discussões sobre a valorização do ser
humano, enquanto ser inclusivo, conscientizando os alunos de que esses, são
indivíduos que tem valores a oferecer e compartilhar. Portanto, possui direitos e
deveres que devem ser levados em conta e respeitados.
Torna-se imprescindível incentivar a desmistificação do preconceito e da
intolerância que vem impregnado na mentalidade dos alunos, inspirados na família
ou na sociedade, que enfatiza e destaca sempre o “normal”, através de conceitos
pré estabelecidos pelas classes sociais de referência.
Nesse contexto é preciso fazer uso de estratégias dinâmicas e de
recursos, tais como:
Discussão dirigida;
Análise de textos reflexivos e de apoio;
Pesquisas bibliográficas;
Estudos em grupos;
Seminários;
Produção de textos, atividades como cartazes, mapas;
Uso de fitas de vídeo, CD’s, DVD’s pertinentes ao conteúdo;
Utilização de revistas, jornais, etc;
Apresentação de trabalhos de forma oral e escrita;
Confecção de painéis, como organogramas, que estabelecem causas e efeitos
norteadores de processos históricos;
Participação em sala de aula;
Passeios turísticos;
Entrevistas para a História Local;
Mapas da diáspora da África, de quilombos brasileiros e paranaenses, fotografias
de territórios negros urbanos e rurais, reprodução de obras de arte afro-
brasileiras.
166
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINAA avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os
alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas, e não como um
elemento externo à este processo.
A avaliação tem função diagnóstica e não classificatória, portanto faz-se
necessário que seja realizada a partir do diálogo entre professora e alunos,
envolvendo questões relativas aos critérios adotados, a função da avaliação e a
necessidade de tomada de decisões a partir do que foi constatado, seja de forma
individual e coletiva.
O aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidos como um
fenômeno compartilhado, que se dará de modo contínuo, processual e diversificado
permitindo uma análise crítica das práticas que podem ser constantemente
retomadas e reorganizadas pelo professores e pelos alunos.
A partir da avaliação diagnóstica, tanto o professor quanto os alunos
poderão revisitar as práticas desenvolvidas para identificar lacunas no processo de
ensino-aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que
visem a superação das dificuldades constatadas.
Para isso, é preciso seguir alguns apontamentos a serem observados
pelo professor que permita analisar se:
compreendem a História como prática social, da qual participam como
sujeitos históricos do seu tempo;
analisam as diferentes conjunturas históricas, a partir das dimensões
econômico-social, política e cultural;
compreendem que o conhecimento histórico é produzido com base em um
método, da problematização de diferentes pontos documentais, a partir das
quais o pesquisador produz a narrativa histórica;
explicita o respeito à diversidade étnico-racial, religiosa, social e econômica, a
partir do conhecimento dos processos históricos que os constituíram;
167
compreende que a produção do conhecimento histórico pode validar,
refutar ou complementar a produção historiográfica já existente, enfatizando a
História do Paraná, desde a expansão até sua consolidação.
Propondo uma maior participação do aluno no processo avaliativo, estaremos
ampliando o significado das práticas avaliativas para todos os envolvidos, portanto,
faz-se necessário que o professor planeje situações diferenciadas de avaliação tais
como:
Trabalhos, pesquisas ( orientado pelo professor);
Provas com questões dissertativas;
Debates com envolvimento e participação de todos os alunos;
Apresentação de seminários;
Resolução de atividades na escola e em casa;
Participação em atividades coletivas e ou individuais;
Textos explicativos;
Palestras;
Maquetes e outros;
Realização de atividades complementares propostas e outras atividades
significativas, que avaliem o domínio dos alunos elevando o grau de
aprendizado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E DE CONSULTA
BRASIL. Câmara de Educação Básica. Parecer n. 04/98, de 29 de janeiro de 1998.
diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental. Relatora Conselheira:
Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998. Séc. 1, p.31.
BRASIL. Ministério da educação. Diretrizes curriculares nacionais para o educação
das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e
africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade
Racial/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade 2004.
FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História e Ensino de História. Belo Horizonte:
Autêntica, 2003.
168
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Reestruturação do ensino de segundo grau no Paraná: história/geografia. 2 ed. Curitiba: SEED, 1993.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo:
Scipione, 2004. (Pensamento e ação no magistério).
NOSSA HISTÓRIA. A guerra do Paraguai. São Paulo, ano 2, n.13, nov./2004.
NOSSA HISTÓRIA. É carnaval! São Paulo, ano 2, n.16, fev./2005.
NOSSA HISTÓRIA. Pra frente Brasil! São Paulo, ano 2, n. 2, n.22, ago./2005.
NOVAES, Adauto (org.). A descoberta do homem e do mundo. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica, 2001. Resolução n.02, Conselho Nacional de Educação.
MEC/SEESP.
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
1) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA – ENSINO FUNDAMENTAL
No início da colonização do território o que hoje corresponde ao litoral
brasileiro, pelos portugueses, houve a preocupação do Estado Português em
promover a educação, com o objetivo de facilitar o processo de dominação e de
promover a expansão do catolicismo.
Em 1809, após a chegada da família real portuguesa ao Brasil (1808), com a
assinatura do decreto de 22 de junho, pelo príncipe regente D. João VI, começou-se
a valorizar o ensino das línguas modernas, objetivando, com a criação da cadeira de
inglês, melhorar a instrução pública e atender as demandas advindas da abertura
dos portos ao comércio.
Passados mais de cem anos na educação, com a reforma de 1931, intitulada
Francisco Campos, no governo de Getúlio Vargas, centralizou-se as decisões
educacionais no Governo Federal. O diferencial dessa reforma foi que pela primeira
169
vez, um método de ensino de língua estrangeira foi oficialmente estabelecido: o
Método Direto.
O Método Direto baseava-se na teoria associacionista da Psicologia da
Aprendizagem que tinha na associação o princípio básico da atividade mental.
Já a Reforma Capanema em 1942, após mudanças no ensino, que retomava
a tradição clássica, priorizando-se então, o estudo das humanidades, sendo o
prestígio das línguas estrangeiras, mantido no ginásio.
Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do Brasil
em relação aos Estados Unidos, intensificou-se e com isso, a necessidade de
aprender inglês tornou-se cada vez maior, passando a ter um anseio das
populações urbanas de falar inglês e o ensino de língua inglesa ganhou um espaço
e currículo maior.
Na década de 50, o sistema educacional brasileiro viu-se responsável pela
formação de seus alunos para o mundo do trabalho, criando uma intensificação na
crise de exigência da ampliação da rede escolar.
O pensamento nacionalista do regime militar na década de 70, tornava o
ensino de línguas estrangeiras um instrumento das classes favorecidas para manter
privilégios. Em 1976, o ensino de LE volta a ser valorizado e obrigatório no 2º grau,
não perdendo o caráter de recomendação para o 1º grau.
Na década de 90, mais precisamente em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº9.394, determinou que a oferta obrigatória de pelo menos uma
língua estrangeira moderna no Ensino Fundamental, sendo a escolha do idioma feita
pela comunidade escolar, dentro das possibilidades.
Publicados pelo MEC, em 1999, os Parâmetros Curriculares Nacionais dava
ênfase no ensino da comunicação oral e escrita.
Assim, a historicidade do ensino da língua estrangeira estabelece uma
relação com a valorização do ensino de LE. E a SEED tem promovido ações em
favor da sua implementação nas escolas do estado.
170
2) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
A língua, objeto de estudo da LE, proporciona às relações sociais, culturais e
intelectuais uma maior abertura da disciplina. Configurando que a construção de
identidades no espaço das aulas de LE representa uma interação entre professores
e alunos, uma vez que o confronto com a cultura do outro é capaz de delinear sua
própria identidade.
Sendo a língua parte integrante do discurso, conhecer e ser capaz de utilizá-
la faz do cidadão um sujeito ativo e participativo da sociedade global.
Embora o ensino-aprendizagem de LE também possa servir como meio de
progressão social e econômica, sua finalidade curricular deve ir além, visando
constituir identidades no aluno-sujeito como agentes críticos e transformadores da
sociedade, Superando nesse sentido, a forma de fins utilitários, pragmáticos ou
instrumentais do ensino de LE na educação, resgatando o comprometimento social e
educacional na compreensão crítica da sociedade, oportunizando aos alunos a
aprendizagem de conteúdos, numa concepção de língua citada nas diretrizes, com a
ampliação das possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas, inventando,
descobrindo e construindo novos sentidos, considerando, nestas relações do ensino-
aprendizagem de LE, a inclusão social e cultural, reconhecendo a diversidade cultural,
as variações étnicas, no processo de construção de identidades transformadoras e
conscientes. O ensino de LE não se dá apenas através da língua pela língua.
Objetiva-se desta forma ensinar cultura por meio da língua estrangeira. Conhecer os
diversos povos que falam determinada língua ou até mesmo contar e descobrir o
mundo através dela.
Assim, o aprendizado de uma língua estrangeira proporciona a conscientização
sobre o que seja língua e suas potencialidades na interação humana, propiciando
deste modo aos alunos a oportunidade de constatar e vivenciar situações e
diversidades culturais, que o contato com uma língua estrangeira pode expor.
3-CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O discurso utilizado em Língua Estrangeira Moderna será centrado no
desenvolvimento das quatro habilidades (ler – falar – escrever – ouvir), embasado
em um ensino-apredizagem significativo para o educando, que faça sentido a ele,
garantindo sua interação e conseqüentemente a aprendizagem. Sendo exposto ao
171
aluno uma diversidade de textos verbais e não-verbais, o discurso em sua
totalidade de gêneros. Desta forma, o discurso será o eixo central no processo de
ensino-aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna.
4) CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Os conteúdos específicos a serem desenvolvidos em Língua Estrangeira em
cada série do Ensino Fundamental devem ser pautados no desenvolvimento das
quatro habilidades. Para tanto, devem centrar-se como eixo gerador o texto,
trabalhado em sua diversidade.
CONTEÚDOS POR SÉRIE
5ª Série
- Comunicação;
- Informações pessoais;
- Saudações e cumprimentos;
- Animais;
- Família;
- Numerais;
- Estrangeirismo na sociedade brasileira;
- O inglês como língua de comunicação internacional;
- Pluralidade cultural e lingüística;
- Vocabulário.
6ª Série
- Tempo / Estações do Ano / Condições Climáticas / Fuso horário e hora;
- Corpo humano;
172
- Números ordinais e cardinais;
- Organização familiar e social / Espaço geográfico / Tipos de moradia /Estilos
de vida;
- Profissões;
- Saúde e Bem estar;
- Vocabulário.
7ª Série
- Comunicação;
- Rotina diária;
- Saúde e Bem estar;
- Organização social, rural e urbana / Diferentes estilos de vida;
- Países / Nacionalidades / Línguas / Espaço Geográfico / Lugares
importantes;
- Vocabulário.
8ª Série
- Comunicação;
- Rotina diária;
- Saúde e Bem estar;
- Organização social, rural e urbana / Diferentes estilos de vida;
- Países / Nacionalidades / Línguas / Espaço Geográfico / Lugares
importantes;
- Vocabulário.
173
5.1) CONTEÚDOS GRAMATICAIS
5ª Série
- Verbo To Be (presente);
- Pronomes demonstrativos, pessoais, possessivos e adjetivos possessivos;
- Artigo definido e indefinido;
- Palavras interrogativas;
- Substantivos contáveis e incontáveis;
- Alfabeto (sons e fonemas);
- Preposições de lugares;
- Cumprimentos;
- Expressões úteis.
6ª Série
- Verbo To Be (presente e passado);
- Adjetivos cognatos;
- Substantivos contáveis e incontáveis;
- Plural dos substantivos;
- Expressões úteis;
- Artigos definidos e indefinidos;
- Verbo There Be (presente);
- Palavras interrogativas;
174
- Preposições;
- Caso Genitivo;
- Verbos modais;
- Verbos de ação;
- Vocabulário.
7ª Série
- Verbo To Be (presente e passado);
- Infinitivo dos verbos;
- Presente Simples;
- Gerúndio;
- Palavras interrogativas;
- Presente Contínuo;
- Passado Simples;
- Passado Contínuo;
- Verbo There Be (presente e passado);
- Verbos Modais;
- Substantivos Contáveis e Incontáveis;
- Preposições;
- Advérbios de freqüência;
- Comparativo de igualdade, superioridade e inferioridade;
- Futuro;
- Condicional;
175
- Pesos e medidas;
- Vocabulário.
8ª Série
- Presente Simples;
- Passado Simples;
- Passado Contínuo;
- Infinitivo dos verbos;
- Gerúndio;
- Futuro;
- Condicional;
- Grau superlativo dos adjetivos;
- Preposições;
- Presente Perfeito;
- Presente Perfeito Contínuo;
- Pronomes relativos;
- Advérbios de freqüência;
- Vocabulário.
6) CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Estes conteúdos serão trabalhados no decorrer do ano letivo baseados em
assuntos de interesse social e cultural. Embasados no cotidiano vivenciado pelos
alunos.
5ª e 6ª Séries
176
- Cultura Afro-brasileira;
- Datas comemorativas e acontecimentos importantes no decorrer do ano;
- Meio ambiente;
- Ética, política e cidadania;
- Cultura e manifestações culturais;
- Racismo e discriminação;
- Violência.
7ª e 8ª Séries
- Cultura Afro-brasileira;
- Datas comemorativas e acontecimentos importantes no decorrer do ano;
- Meio ambiente;
- Ética, política e cidadania;
- Cultura e manifestações culturais;
- Racismo e discriminação;
- Violência;
- DST’s.
7) METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A concepção pensada e assumida na disciplina de Língua Inglesa pauta-se
em ações que levam o educando a desenvolver-se de forma integral, atingindo os
conhecimentos de forma crítica e reflexiva engajada em uma realidade presente e
em mundo globalizado em que vivemos.
Nesse sentido, o pensar e fazer pedagógico deve centrar-se em práticas que
busquem tal desenvolvimento, pensando sempre que aprender uma Língua
177
Estrangeira não é apenas um status social, mas sim uma grande necessidade
nos tempos modernos.
Com base nessa concepção evidencia-se a necessidade de um trabalho
reflexivo, engajado com temáticas que explorem os diferentes gêneros discursivos e
diferentes tipos de textos, objetivando maior fluência na produção oral e escrita.
O texto deve ser visto como princípio gerador das unidades temáticas, sendo
trabalhado a partir de temas atuais e emergentes. O professor deve agir como
mediador nas discussões, respeitando o conhecimento prévio dos educandos,
fazendo inferências acerca dos temas abordados, levando os alunos a refletir
criticamente sobre a especificidade dos temas, os objetos e intenção do autor, etc.
Sendo o texto trabalhado de forma que os alunos possam extrapolar seus limites,
deixando o aluno viajar dentro e fora do texto, através de seu conhecimento de
mundo.
Cabe ao professor de LE a responsabilidade de selecionar os materiais a
serem trabalhados de forma crítica e consciente, para que estes venham de
encontro às necessidades dos alunos, levando-os a se desenvolver de forma plena
e que também respeitem os limites de aprendizagem de cada um. Considerando a
heterogeneidade da sala de aula, levando-se em conta as diversas raças, classes
sociais, credos e também alunos com necessidades especiais. Para tanto, as
diversas formas textuais devem ser trabalhadas de modo a respeitar as
necessidades de cada aluno em especial. Além de trabalhar a socialização e
respeito às diferenças encontradas em nosso meio, assim, cada professor deve
estar atento a essas necessidades e ir de encontro a esta realidade, buscando
meios para a efetivação do trabalho em sala de aula. O pensar e fazer pedagógico
em sala de aula deve também priorizar reflexões e buscas de soluções para os
problemas atuais, como o respeito à dignidade de todos os cidadãos.
Destaca-se também o desenvolvimento da língua em todas as suas
habilidades como ler, escrever, falar e ouvir, onde o educador irá trabalhar com
textos variados, orais e escritos, verbais e não verbais, charges, letras de músicas,
receitas, enfim, trabalhando-os de forma interdisciplinar, visando o melhor
aprendizado de nossos educandos.
Com base nesses dados é importante que o professor possa dar significado
ao objeto do conhecimento, que lance desafios, exercendo e valorizando a sua real
178
função que é a de formador de consciência humana e mediador do
conhecimento.
8) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
Vivemos em uma sociedade, na qual alguns valores ainda estão muito aquém
de se extinguirem, sendo o conceito de competitividade um deles. Para tanto, o uso
de artifícios para se chegar a algumas finalidades ainda estão em vigor como o fato
de se avaliar através de provas. No entanto, avaliar não pode ser uma simples
checagem de aquisição de conhecimento, onde o educando é posto à prova em
dado momento, tendo que justificar se está pronto ou não para seguir em frente. A
avaliação escolar tem por finalidade a verificação contínua do desenvolvimento do
educando no processo de ensino-aprendizagem, e assim, por se tratar de um
processo, o educando deve estar em constante avaliação, pois os dados
quantitativos não devem sobrepor-se aos qualitativos. As provas têm como objetivo
averiguar o nível de desempenho dos educandos e desta forma classificá-los como
aprovados ou reprovados, assim a exclusão de alguns acaba por ser inevitável,
causando certa frustração e conseqüentemente a evasão escolar.
Segundo Luckesi (p. 171) a avaliação tem por objetivos diagnosticar e incluir
o educando, pelos mais variados meios, no curso da aprendizagem satisfatória, que
integre todas as suas experiências de vida. Entendemos assim, que necessitamos
de formas de avaliação que integre o educando e não o exclua do cotidiano escolar.
Para tanto, a avaliação será diagnóstica, consistindo em orientar o
educando ao convívio social, diagnosticando suas dificuldades e passando a agir de
forma diferenciada quando necessário. Será contínua, para possibilitar a superação
de dificuldades dos alunos sendo uma constante forma de repensar as práxis
pedagógicas do professor e as possibilidades de aprendizado dos educandos.
Sistemática, pois será acompanhada por registros de classe, controles de notas e
outros. Permanente, possibilitando um avaliar constante na aquisição das
competências e habilidades do aluno no decorrer do processo educativo.
Cumulativa, caracterizada pela avaliação global, expressando a totalidade do
aproveitamento escolar. Sendo toda e qualquer forma de avaliação forma de
considerar o desenvolvimento individual de cada educando, valorizando aspectos
especiais de cada um deles. Levando-os a refletir sobre o próprio erro enfatizando
sua importância no processo de ensino/aprendizagem. Servindo de referência tanto
para o professor quanto para o próprio aluno.
179
A verificação da aprendizagem se dará por meio de técnicas e
instrumentos diversificados, tais como: testes de conhecimento, pesquisas
bibliográficas, trabalhos práticos, debates, seminários, relatórios, sínteses, trabalhos
em grupo e individuais, resolução de exercícios, atividades coletivas e/ou individuais,
atividades complementares propostas pelo professor e outras significativas que
avaliem as competências e habilidades, desenvolvidas para elevar o grau de
aprendizado do educando.
Para fins de registros os resultados das avaliações processuais serão
informados bimestralmente para conhecimento da escola, do aluno e dos pais.
9) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 9 ed. São Paulo: Cortez, 1999.
Diretrizes Curriculares da Educação Especial para Construção de Currículos
Inclusivos, 2001.
Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do
Estado do Paraná, 2006.
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Língua portuguesa passou a integrar os currículos escolares nas últimas
décadas do século XIX, apresentando maior caráter político, social do que
pedagógico. Tratava-se de um ensino eloqüente, retórico, imitativo que espelhava
um “cotidiano repressivo” para inculcar a “obediência”, a fé ao rei e a lei.
O conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português e posteriormente
por decreto imperial foi criado o cargo de Professor de Português.
A partir disto a língua portuguesa enquanto disciplina passou a se destacar
ganhando maior importância, abrangendo um número maior de profissionais do
magistério, que agora atenderia um número significativo de falantes de variedades
do português muito distante do modelo tradicionalmente cultivado pela escola, o que
180
levou a educação a focalizar a formação para o trabalho. Sendo assim, o ensino
de Língua Portuguesa nas propostas curriculares atuais visa criar situações nas
quais o aluno possa aprendê-la, não somente por palavras, mas, saber combiná-las
em expressões complexas e aprender pragmaticamente, concretizando-a em seu
mundo.
Por isso interagir pela linguagem significa realizar uma atividade discursiva na
interlocução não aleatória mesmo inconsciente, mas, decorrente das condições em
que o discurso é realizado.
Sabe-se que o aluno já dispõe de competência discursiva e lingüística para
comunicar-se em interações próprias das relações sociais de seu dia-a-dia, inclusive
as que estabelecem a sua vida escolar.
Isso significa permitir-lhe a escolha da forma da fala a utilizar, considerando
as características e condições do contexto de produção, isto é, saber adequar os
recursos expressivos, a variedade da língua e o estilo a diferentes situações
comunicativas, saber coordenar satisfatoriamente o que fala e escreve e como fazê-
lo, dado o contexto e os interlocutores a quem o texto se dirige.
Sendo assim, faz-se necessária à reflexão sobre a linguagem verbal entre
todos (educadores, alunos e comunidade) como critério, pois, ela com todos seus
sistemas é cultura e comunicação.
OBJETIVO GERAL
Proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de
suas potencialidades como elemento de auto-realização, participação individual do
aluno, a sua exposição de idéias de modo claro, a fluência de sua fala, a
participação organizada, o seu desembaraço, as suas contribuições e principalmente
a consistência argumentativa de sua fala e proporcionar a interação através da
linguagem, como uma condição do processo de letramento que materializa em
leitura de textos orais e escritos, tomando a leitura do texto como unidade básica
manifestada em enunciações concretas determinadas pelos gêneros textuais.
181
O objetivo principal do ensino da língua portuguesa será, portanto,
que o aluno a partir de seu conhecimento lingüístico, alcance melhor desempenho,
ou seja, que aprenda a usar a sua língua na maior de suas infinitas possibilidades:
Usar em seus enunciados todo o sistema de transformações que a língua
oferece, na tentativa de obter formas novas de expressão;
Compreender em seus múltiplos aspectos o processo de comunicação e
analisá-lo;
Partindo da linguagem oral, desenvolver as diferentes formas de
comunicação escrita;
Adequar os modelos próprios de sua “competência” lingüística aos padrões
gerais;
Reconhecer, classificar e usar os diferentes tipos de registro;
Obter elementos que permitem compreender e valorizar a cultura brasileira e
a de outros povos do mundo;
Criar novas formas de expressão.
Socializar alunos portadores de necessidades especiais no processo de
ensino aprendizagem pelo processo de inclusão.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
LEITURA Narrativos Informativos Jornalísticos Literários Poéticos Descritivos Dissertativos Instrucionais Científicos Histórias em quadrinhos Correspondências E outros.
ESCRITA Gramática Produção de texto
ORALIDADE Variedades sociolingüísticas e culturais.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 5ª SÉRIE
LEITURA Narrativo Histórias em quadrinhos
182
Cartum Conto Texto instrucional Textos informativos Entrevistas Textos literários Textos descritivos
ESCRITA Ortografia Uso do dicionário Morfologia Fonética Pontuação Regência Concordância Produção de textos Interpretação de textos
ORALIDADE Comunicação Diálogo.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 6ª SÉRIE
LEITURA Texto de opinião Contos Texto narrativo Textos argumentativos Entrevistas Textos literários Textos descritivos Poesia
ESCRITA Morfologia Sintaxe Ortografia Pontuação Semântica Concordância Produção de textos Interpretação de textos
ORALIDADE Entrevista Dramatização Declamação Relatos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 7ª SÉRIELEITURA
183
Charge Texto teatral Texto informativo Textos argumentativos Crônica Texto publicitário Textos literários Texto narrativo Textos dissertativos
ESCRITA Ortografia Pontuação Morfologia Sintaxe Regência Produção de textos Interpretação de textos
ORALIDADE Debate Dramatização
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS – 8ª SÉRIE
LEITURA Texto informativo Texto dissertativo Textos jornalísticos Textos literários Textos científicos Textos Poéticos Contos
ESCRITA Ortografia Morfologia Pontuação Sintaxe Concordância Regência Semântica Estilística Produção de textos Interpretação de textos
ORALIDADE Debate Dramatização Declamação Entrevista
184
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Cultura afro-brasileira Cidadania Educação fiscal Meio ambiente Datas comemorativas Educação tecnológica Agenda 21 Educação do campo Inclusão
METODOLOGIA
A concepção assumida em Língua Portuguesa pressupõe ações pedagógicas
pautadas na construção do conhecimento de forma crítica, reflexiva, engajada na
realidade, de modo a privilegiar a relação teoria-prática, na busca da apreensão das
diferentes formas de apresentação do saber. Nesse sentido, a organização do
planejamento pedagógico pressupõe a reflexão sobre a linguagem a partir de
temáticas que exploram os diferentes gêneros discursivos e tipos de textos, com o
objetivo de analisar as práticas de linguagem, ou seja, leitura, análise lingüística e
produção textual.
A prática de leitura pressupõe a análise de diferentes linguagens, seja na
forma verbal ou não verbal: iconográfica (imagens, desenhos, filmes, charges,
outdoors, entre outros), cinética (sonora, olfativa, tátil, visual e gustativa) e
alfabética, nos diferentes níveis.
Os diferentes níveis de leitura constituem-se num meio para identificar, nos
diversos gêneros, os elementos de construção do texto, localizar as informações
explícitas, subentender as implícitas, fazer ligação entre o conhecimento do
educando e o texto, bem como estabelecer relações intertextuais.
Os gêneros textuais apresentados aos educandos precisam contemplar as
possíveis situações de uso social da linguagem nas atividades propostas, tendo por
objetivo identificar a finalidade do texto, a posição assumida pelo autor, o contexto
social, político, histórico, econômico, filosófico, entre outros, com destaque para as
variedades lingüísticas, os mecanismos gramaticais e os lexicais na construção do
texto.
Nesse contexto, salienta-se a importância de apreender os dados sobre o
autor (biografia), a fonte referencial (data, local, suporte de texto), além do
interlocutor a quem se destina o texto.
185
Os mecanismos gramaticais e lexicais não são estudados de forma
descontextualizada ou com a intenção da apropriação da metalinguagem, mas a
partir do texto para o uso social da linguagem, de acordo com a norma padrão.
Para isso, faz-se necessária a prática orientada da produção oral e escrita de
textos dos diferentes gêneros do discurso. O desenvolvimento dessa prática é
importante porque o texto revela, além do conhecimento de mundo, os conteúdos
aprendidos e os que devem ser priorizados no planejamento do educador.
Para isso, é importante que o educador dê significado ao objeto do
conhecimento, lance desafios aos educandos, incentive os questionamentos e
exerça a função de mediador da aprendizagem, valorizando a interação.
Sendo assim, o mesmo deverá também dar atenção especial para os alunos
com necessidades especiais de acordo com o grau de dificuldade que cada um
apresentar, para que estes sejam inseridos no processo ensino aprendizagem,
proporcionando-lhes a capacidade de integrar-se na sociedade.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será conduzida tendo em vista os objetivos definidos como
produtos desejados, tendo como pressupostos a capacidade dos alunos em ampliar
seus conhecimentos ao longo do processo escolar.
Todavia, é imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade
e o processo da aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano
letivo. Por isso, em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor pode
utilizar a observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com
dada conteúdo e/ou objetivo.
A avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa, contínua,
permanente, cumulativa, levando em consideração as atividades desenvolvidas, a
capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização.
A avaliação diagnósticza na disciplina da Língua Portuguesa consistirá em
orientar o aluno para o convívio social, respeitando diferentes pontos de vista em
sua situação de convívio utilizando o diálogo como instrumento de comunicação na
produção coletiva de idéias e na busca de solução de problemas e em situações de
conflito.
Assim a função diagnóstica da avaliação deve ser usada como subsídio para
revisão do processo de ensino-aprendizagem e como instrumento diagnóstico do
próprio trabalho, valorizando os conhecimentos dos alunos.
186
A avaliação formativa será utilizada para possibilitar a superação das
dificuldades do aluno sendo uma constante forma de repensar a práxis a superação
do professor e as responsabilidades do aluno; permanente quanto ao
acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno; contínua com base em
análise de dados e instrumentos de registros como tabelas, listas de controle, diário
de classe, e outros; abrangente contemplando a amplitude das ações pedagógicas
no tempo-escola do aluno; qualitativa permitindo um avaliar constante na aquisição
das competências e habilidades do aluno no decorrer do processo educativo e
cumulativo caracterizada pela avaliação global acumulada, que expressa a
totalidade do aproveitamento escolar no processo contínuo e permanente.
A verificação da aprendizagem quanto à oralidade será avaliada através da
participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, observando a exposição
de suas idéias, a fluência da sua fala, o seu desempenho na argumentação que ele
apresenta para defender seus pontos de vista, em diferentes situações.
A avaliação da leitura, deve ser realizada a partir de questões abertas,
entonação correta e entendimento da mensagem e atividades que permitam avaliar
a compreensão do texto lido e seu posicionamento respeitando a posição do aluno
diante do seu grau de entendimento.
Em relação à escrita, é preciso valorizar os textos do próprio aluno e que seu
progresso pode ser evidenciado.
Para isto, é necessário que o professor e aluno tenham clareza no objetivo
que ele pretende alcançar.
Portanto vale ressaltar que a avaliação só tem sentido se puder contribuir
para o desenvolvimento cognitivo dos alunos, convertendo-se em uma ferramenta
pedagógica, em um elemento que tem influência na aprendizagem do aluno e na
qualidade do ensino, ter compromisso com a educação democrática e participativa
numa perspectiva de inclusão dos mesmos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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187
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PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA
1-APRESENTAÇAO GERAL DA DISCIPLINA
A História da Matemática nos revela nos revela que os povos das antigas
civilizações conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos
que vieram a compor a Matemática que se conhece hoje.
É importante entender a História da Matemática no contexto da prática
escolar como componente necessário de um dos objetivos primordiais da
Matemática. Não se trata com esta tendência histórica de, apenas, retratar
curiosidades ou um conjunto de biografias de matemáticos famosos, mas sim de
vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias
históricas e às correntes filosóficos que determinavam o pensamento e influenciam
no avanço científico de cada época.
Considera-se a História da Matemática como um elemento orientador na
elaboração de atividades, na criação das situações-problema; na fonte de busca, na
compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos matemáticos. É pela
História da Matemática que se tem possibilidade do estudante entender como o
conhecimento matemático é construído historicamente.
No contexto da educação matemática, os ambientes de aprendizagem
gerados por aplicativos informáticos, dinamizam os conteúdos curriculares e
pontecializam o processo de ensino e da aprendizagem. O uso de mídias tem
189
suscitado novas questões, sejam elas em relação ao currículo, à experimentação
matemática, as possibilidades do surgimento de novos conceitos e de novas teorias
matemáticas. O trabalho realizado com as mídias tecnológicas, insere formas
diferenciadas de ensinar e aprender, e valorizar o processo de produção de
conhecimentos matemáticos.
A matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e atuar no
mundo e o conhecimento gerado nessa área do saber como um fruto da construção
humana na sua interação constante com o contexto natural, social e cultural.
O objeto de estudo da Educação Matemática ainda encontra-se em processo
de construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da
matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino a aprendizagem
e o conhecimento matemático.
Sendo assim, pode-se afirmar que os objetivos básicos da Educação
Matemática visam desenvolvê-la enquanto campo de investigação e de produção
de conhecimento – natureza científica e a melhoria de qualidade do ensino e da
aprendizagem da matemática-natureza pragmática. Este campo de investigação
prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas
relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos,
dentre eles, o matemático.
A matemática também faz parte da vida das pessoas como criação humana,
ao mostrar que ela tem sido desenvolvida para dar respostas às necessidades e
preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos.
O ensino de matemática deve permitir ao aluno compreender a realidade em
que está inserido, desenvolver suas capacidades cognitivas e sua confiança para
enfrentar desafios, de modo a ampliar os recursos de seu processo de
aprendizagem, os alunos possam aprender a praticar ações cada vez mais
complexas com maior autonomia e maior grau de sociabilidade.
- Fazer um pouco de resgate histórico;
- Por que a Matemática é importante para a educação básica do Paraná?
2- OBJETIVOS GERAIS DA MATEMÁTICA
O ensino da matemática de 5ª à 8ª séries do ensino fundamental deve levar o
aluno a:
- adotar uma atitude positiva em relação à matemática, ou seja, desenvolver
sua capacidade de sedimentos, formulando e resolvendo problemas por si mesmo e,
190
assim aumentar sua auto-estima e perseverança na busca de soluções para um
problema e perceber que os conceitos e procedimentos matemáticos são úteis para
compreender o mundo e poder atuar melhor nele;
- desenvolver várias formas de raciocínio, capacidade, hábito de estudos,
habilidades específicas, informações, conhecimentos para calcular, construir,
descobrir, avaliar e pesquisar os diversos tipos de conceito e métodos utilizados na
matemática;
- interagir com os colegas cooperativamente, em dupla ou em equipe,
auxiliando-os e aprendendo com eles, apresentando suas ideais e respeitando as
deles, formando, assim, um ambiente propício à aprendizagem;
- pensar logicamente, relacionando idéias, descobrindo regularidades e
padrões, estimulando sua criatividade, seu espírito de investigação na solução de
problema. Observando, sistematicamente a presença da matemática no dia-a-dia;
- estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e
entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;
- socializar alunos portadores de necessidades especiais no processo
ensino /aprendizagem;
- análise de pesquisas relacionadas ao mercado de trabalho no país;
- realização com os alunos de pesquisa de dados, no município com
relação à população negra.
- Conhecer o papel da tribulação em relação com a cidadania, seu valor na
formação do bem estar da população e na organização da sociedade
brasileira.
- trabalhar as diferenças individuais: social e intelectual de cada aluno;
- conhecer a legislação que garante o direito à Educação Especial;
- a inclusão ensina a tolerância para todos os que estão diariamente na
escola e para a comunidade.
- Conhecer as diversas atividades desenvolvidas na cultura do campo;
- Aproveitar as idéias e conhecimento trazidos pelos alunos do campo para
produção de novos conhecimentos.
- Conscientizar os alunos da importância do reaproveitamento do lixo para
o meio ambiente. Utilizando o lixo que não é lixo evitando a degradação
ambiental;
- Desenvolver a interdisciplinaridade do conhecimento científico;
- Conscientizar os alunos sobre a importância dos impostos incluídos no
preço de produtos e serviços que consomem;
191
- Conscientizar os alunos sobre o direito que o cidadão tem de fiscalizar
como estão sendo utilizados os impostos pagos e como estes tem ajudado
nosso município (verbas do Governo Federal);
- Apresentar e analisar dados importantes do tratamento da informação.
- CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5ª SÉRIE / 20063.1- Conteúdos da 5ª série – Matemática:
Conteúdos específicos Conteúdos
estruturantes
Conteúdos
Complementares
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-seqüências, padrões e
números naturais;
-percepção geométrica;
- números operações e
álgebra;
-geometria;
-tratamento da
informação;
-números: adição,
subtração e resolução de
problemas;
-números naturais:
multiplicação, divisão e
resolução de problemas;
-números naturais:
potenciação,
divisibilidade e resolução
de problemas;
-geometria: conceitos
fundamentais e
construções;
-tabelas e gráficos;
-números fracionários;
-expressões numéricas;
-números decimais e
porcentagem ;
-noções de álgebra;
-seqüências,
padrões e números
naturais;
-percepção
geométrica;
-números
operações e
álgebra;
-geometria;
-tratamento da
informação;
-números: adição,
subtração e
resolução de
problemas;
-números naturais:
multiplicação,
divisão e resolução
de problemas;
-números naturais:
potenciação,
divisibilidade e
resolução de
problemas;
-geometria:
conceitos
fundamentais e
Cultura- Afro
Brasileira – análise
de dados IBGE sobre
a composição da
população brasileira
e por cor, renda e
escolaridade no
Estado e Município;
Educação fiscal –
discussão e
conscientização de
arrecadações das
notas fiscais para o
crescimento do
Município e do
Estado;
Inclusão social:
integração social;
Educação no campo:
aula de campo,
atendimento
envolvendo os
agriculturores;
Agenda 21;
192
D
I
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S
-medidas;
-seqüências, padrões e
números naturais;
-percepção geométrica;
-números operações e
álgebra;
-geometria;
-tratamento da
informação;
-números: adição,
subtração e resolução de
problemas;
-números naturais:
multiplicação, divisão e
resolução de problemas;
-números naturais:
potenciação,
divisibilidade e resolução
de problemas;
-geometria: conceitos
fundamentais e
construções;
-tabelas e gráficos;
-números fracionários;
-expressões numéricas;
-números decimais e
porcentagem ;
-noções de álgebra;
-medidas;
construções;
-tabelas e gráficos;
-números
fracionários;
-expressões
numéricas;
-números decimais
e porcentagem ;
-noções de
álgebra;
- medidas;
-cultura-afro;
-educação fiscal ;
-inclusão social;
-educação no
campo ;
-agenda 21;
-feira do
conhecimento
científico.
CONTEÚDOS DE 6ª SÉRIE / 2006
Conteúdos específicos Conteúdos Complementares
193
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Números decimais e
medidas ;
Formas geométricas:
medidas e construções ;
Números inteiros:
operações e resolução
de problemas ;
Números racionais:
operações e resolução
de problemas ;
Equações e sistemas do
1º grau;
Equações e sistemas e
geometria;
Razões e proporções;
Regra de três e
porcentagem ;
-elementos da geometria
euclidiana e noções da
geometria não
euclidiana;
- Classificação e
nomenclatura dos sólidos
geométricos e figuras
planas.
-Construção no espaço e
no plano.
- planificação de sólidos
geométricos.
-padrões entre base ,
faces e arestas de
pirâmides e prismas.
- desenho geométrico
com uso de régua e
compasso.
-ângulos, polígonos e
Cultura- Afro Brasileira – análise de
dados IBGE sobre a composição da
população brasileira e por cor, renda
e escolaridade no Estado e
Município;
Educação fiscal – discussão e
conscientização de arrecadações
das notas fiscais para o crescimento
do Município e do Estado;
Inclusão social: integração social;
Educação no campo: aula de campo,
atendimento envolvendo os
agriculturores;
Agenda 21;
Feira do conhecimento científico –
interdisciplinaridade.
194
circunferência.
-Classificação de
triângulos
-Representação
cartesiana e confecção
de gráficos.
-Representação
geométrica de equações
e sistemas de equações
do 1º grau.
CONTEÚDOS DE 7ª SÉRIE / 2006
Conteúdos específicos Conteúdos Complementares
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4N
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Números reais;
Introdução do cálculo
algébrico;
Ângulos ;
Polígonos – cálculo do número
de diagonais de um polígono;
Produtos notáveis – fatoração;
Triângulos : medidas e
construções;
Quadriláteros : medidas e
construções;
Introdução a matemática
comercial e financeira;
Circunferência: medidas e
Cultura- Afro Brasileira – realização
de pesquisa de dados no Município
com relação à população negra;
Educação fiscal – fazer uma
pesquisa sobre o raio x dos tributos
(TRI);
Inclusão social: pesquisa sobre os
direitos da criança e do adolescente
– “preconceito”;
Educação no campo: medição de
área (topografia);
Agenda 21;
Feira do conhecimento científico –
interdisciplinaridade.
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construções ;
-Coleta , organização e
descrição de dados.
- leitura e interpretação e
representação de dados por
meio de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos.
-gráfico de barras, colunas,
linhas, poligonais, setores e de
curvas e histograma.
-Dia da Água ( pesquisa sobre a
quantidade de água no planeta e no
ser humano, a quantia de água
salgada e doce, a taxa de consumo
nos vários lugares).
-Semana da alimentação (pesquisa
de preços de determinados
produtos).
- Dia Mundial da Saúde (taxa de
mortalidade infantil e de idosos na
cidade e no Brasil dos últimos anos,
tabelas de vacinas obrigatórias
durante nossa vida e pesquisa de
quantas pessoas tomam a vacina
contra gripe).
Dia do Trabalho (listagem de
preferências de profissões da sala e
profissões dos pais).
- Meio ambiente ( coleta e
organização de dados do tempo que
o lixo leva para se degradar, quantas
pessoas na comunidade reciclam o
lixo e como isso ocorre).
CONTEÚDOS DE 8ª SÉRIE / 2006
Conteúdos específicos Conteúdos Complementares
C
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Potências e raízes;
Equações do 2º grau ;
Triângulos : semelhança e
construção ;
Cultura- Afro Brasileira – construção
de gráficos a partir dos dados
coletados pela 7ª série;
Educação fiscal – fazer pesquisa
196
N
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M
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I
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Relações métricas;
Funções;
Noções de estatística
Circunferência : medidas e
construções;
Área – polígonos e círculos ;
-Coleta, organização e
descrição de dados.
- leitura e interpretação e
representação de dados por
meio de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos.
-Gráfico de barras, colunas,
linhas poligonais, setores e de
curvas e histograma.
-noções de probabilidade.
-média, moda e mediana.
sobre os produtos da cesta básica e
calcular o valor tributário dos
mesmos;
Inclusão social: levantar dados e
coletar depoimentos de jovens, pais
e parentes, professores e outros
professores e outros profissionais
sobre o preconceito e a violação dos
direitos humanos;
Educação no campo: êxodo rural,
estatísticas, gráficos , o crescimento
da pobreza nos grandes centros
urbanos;
Agenda 21;
Feira do conhecimento científico –
interdisciplinaridade.
-Dia da Água ( pesquisa sobre a
quantidade de água no planeta e no
ser humano, a quantia de água
salgada e doce, a taxa de consumo
nos vários lugares).
-Semana da alimentação (pesquisa
de preços de determinados
produtos).
- Dia Mundial da Saúde (taxa de
mortalidade infantil e de idosos na
cidade e no Brasil dos últimos anos,
tabelas de vacinas obrigatórias
durante nossa vida e pesquisa de
quantas pessoas tomam a vacina
contra gripe).
Dia do Trabalho (listagem de
preferências de profissões da sala e
profissões dos pais).
- Meio ambiente ( coleta e
organização de dados do tempo que
197
o lixo leva para se degradar,
quantas pessoas na comunidade
reciclam o lixo e como isso ocorre).
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Cabe ao professor incentivar o aluno a observar fatos e objetos de seu
cotidiano, destacando que os números estão presentes em grande parte de suas
experiências de vida. Os assuntos da disciplina são relacionadas à prática cotidiana
do aluno, com o intuito de atrair-lhe a atenção e o conseqüente interesse e sempre
que necessário, são retomados assuntos que fazem parte do conhecimento do
aluno. Os temas são abordados por meio de uma linguagem simples, mas precisa,
estabelecendo um diálogo com o aluno, permitindo que ele progrida sem
dificuldades.
A disciplina de matemática deverá ajudar o aluno no resgate da identidade
cultural na reconstrução do papel da matemática na exploração pedagógica étnico-
histórica da matemática.
Levando o aluno relacionar o conhecimento escolar com a vida e com o
mundo, pois o aluno que interage com uma maior diversidade de recursos e
materiais pedagógicos tem a possibilidade de fazer isso com mais eficácia,
desenvolvimento raciocínio e aprendizagem significativa e cooperativa da
matemática compreender e construir seus próprios instrumentos para resolver
formas de trabalhos, criativos e significativos para o conhecimento matemático.
Ao revelar a matemática como uma criação humana, ao mostrar
necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos
históricos, ao estabelecer comparações de diferentes culturas, em diferentes
momentos históricos , ao estabelecer comparações entre conceitos e processos
matemáticos do passado e do presente, desenvolva atitudes e valores mais
favoráveis diante desse conhecimento.
Além disso, conceitos abordados em conexão com sua história constituem
veículos de informação cultural, sociológica e antropológica de grande valor
formativo. A história da matemática é, nesse sentido, um instrumento de resgate da
própria identidade cultural.
O aluno poderá compreender que o avanço termológico de hoje não seria
possível sem a herança cultural de gerações passadas. Desse modo, será possível
entender as razões que levam alguns povos a respeitar e conviver com práticas
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antigas de calcular, como o uso do ábaco, ao lado dos computadores de última
geração.
Em muitas situações, o recurso a história da matemática pode esclarecer
idéias matemáticas que estão sendo construídas pelo aluno, especialmente para dar
respostas a alguns “porquês” e, desse modo, contribuir para a constituição de um
olhar mais crítico sobre os objetos de conhecimento.
Entretanto, essa abordagem não deve ser entendido simplesmente que o
professor deve situar no tempo e no espaço cada item do programa de matemática,
ou contar sempre em suas aulas trechos da história da matemática, mas que a
encare como um recurso didático com muitas possibilidades para desenvolver
diverso conceitos, sem reduzi-la a fatos. Datas e nomes a serem memorizados.
Diante disso serão abordados de forma interdisciplinar, propiciando a
ampliação dos conhecimentos dos alunos e torná-los cientes de que os saberes
científicos, filosóficos, sociológicos , políticos, culturais, antropológica se constituem,
na realidade de um todo.
A história da Matemática é nesse sentido, um instrumento de resgate da
própria identidade cultural.
As tecnologias, em suas diferentes formas e usos, constituem um dos
principais agentes de transformação da sociedade, pelas modificações que exercem
nos meios de produção e por suas conseqüências no cotidiano das pessoas.
Estudiosos mostram que a escrita, leitura, visão, audição, criação e
aprendizagem são influenciados, cada vez mais , pelos recursos das mídias
tecnológicas.
O uso desses recursos traz significativas contribuições para se repensar
sobre o processo de ensino e aprendizagem de Matemática.
Os jogos constituem uma forma interessante de propor problemas, pois
permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade
na elaboração de estratégias, de resolução e busca de soluções.
Na situação de jogo, muitas vezes, o critério de certo ou errado é decidido
pelo grupo .
Assim a prática do debate permite o exercício da argumentação e a
organização do pensamento.
Essas diversas maneiras de trabalhar os conteúdos matemáticos possibilitam
que cada criança com suas características, interesses, capacidades e necessidades
de aprendizagem que lhe são próprias, possa obter o maior número possível de
aptidões.
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A metodologia da Matemática não visa apenas à aprendizagem de seus
conteúdos, mas também, a mudança de discriminação e um ambiente acolhedor, de
respeito mútuo, através de trabalhos em grupos, debates e trocas de conhecimentos
entre alunos e professor. Uma metodologia centrada no discente, respeitando tanto
a dignidade como as diferenças de todos e assegurando a igualdade de
oportunidades e a valorização da diversidade no processo educativo.
5- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação no ensino de matemática deve contemplar os diferentes
momentos do processo de ensino e aprendizagem num trabalho que inclui uma
variedade de situações de aprendizagem.
A avaliação deve ser coerente com o enfoque dado aos princípios básicos,
adotando diante da avaliação uma postura que considere os caminhos percorridos
pelo aluno.
O professor deve explorar questões que envolvam conceitos e algoritmos, de
forma a permitir o questionamento e alargamento das idéias, oportunizando a
fixação e a automação de elementos já dominados.
A avaliação não pode ser fundamentalmente apenas em provas bimestrais,
mas deve ocorrer ao longo do processo de aprendizagem propiciando ao aluno
múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a sua visão do conteúdo
trabalhado. Cabe a avaliação fornecer aos professores as informações sobre como
está ocorrendo a aprendizagem dos conhecimentos adquiridos, os raciocínios
desenvolvidos , os valores incorporados, o domínio de certas estratégias, para que
ele possa propor revisão e re-elaboração de conceitos e procedimentos ainda
parcialmente consolidados, num processo de avaliação social e pedagógica. Como
instrumento de avaliação o professor pode utilizar-se de trabalhos, portifólios, provas
e outros recursos com base científica.
A avaliação deve ser um processo contínuo que deve ser reavaliado como
instrumento de diagnóstico para o professor para o aluno e para a escola que
possibilite ao aluno uma análise de seus avanços em relação ao conteúdo que foi
trabalhado. Todos os instrumentos de medida e avaliação são eficientes quando
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usados criteriosamente e de acordo com os objetivos previstos. Diante dessas
considerações, o professor deve:
- Deixar claro aos alunos os objetivos e critérios de avaliação e correção;
- Reavaliar a sua prática em função dos resultados;
- Analisar se os instrumentos de avaliação estão de acordo com os objetivos,
conteúdos e habilidades desenvolvidas em sala de aula.
Os resultados da avaliação devem nortear o trabalho do professor e do aluno
na busca dos objetivos a serem atingidos e na evolução no processo de
conhecimento.
Também o aluno deve se auto-observar, se auto-avaliar. A prática da auto-
avaliação ajuda o aluno a desenvolver um conceito mais realista sobre si mesmo, o
que é fundamental para o seu ajustamento pessoal e social.
Em resumo, avalia-se para identificar os problemas e os avanços e
redimensionar a ação educativa, visando o sucesso escolar.
Portanto conceber e praticar uma educação para todos, pressupõem a prática
de currículos abertos sabendo que cada educando tem o seu tempo de
aprendizagem o processo de avaliação deve ser flexível e que esteja comprometido
com o atendimento às necessidades educacionais de todos os alunos, sejam eles
especiais ou não.
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
Há uma grande variedade de materiais que podem ser usados no ensino de
matemática. Dentre eles destacamos :
- livro de apoio;
- recursos tecnológicos (fitas de vídeo, internet, revistas, jornais, palestras,
pesquisas, Tv, blocos lógicos, material dourado, tangrans, jogos educativos,
sólidos geométricos , trilha;
- compasso, esquadro, transferidor, régua, trena, cronômetro, termômetro, etc;
- trabalhos individuais e em grupos;
- avaliação bimestral , semestral, oral e escrita;
- tarefa de casa;
- participação em sala de aula ;
- recursos ao jogo ( dama, xadrez, dominó, bingo e outros inventados pelos
alunos);
201
- uso da resolução de problemas práticos, curiosos, informativos e
recreativos do dia –a-dia e por assunto;
- leitura e interpretação de textos;
- desafios;
- oficina de matemática (recortes, medidas e comparações).
6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS E DE CONSULTA
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Ata nº: 01 / 2007
Ata de Aprovação da Reformulação do Projeto Político Pedagógico da Escola
Estadual Arthur Ramos .
Aos quatorze (14) dias do mês de Marco de dois mil e sete (2007),às 19:00
horas,reuniram-se na sala dos professores da Escola Estadual Arthur Ramos,os
professores,funcionários,direção,equipe pedagógica e Conselho Escolar para
analisar as Reformulações do Projeto Político Pedagógico elaboradas durante a
Formação Continuada, que ocorreu nos dias 7,8,9 de fevereiro de 2007. Após
apresentação e discussão do documento, o mesmo foi aprovado. Nada mais
206
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