0 uma estratÉgia nacional para um crescimento robusto estratÉgias empresariais relevantes para o...
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UMA ESTRATÉGIA NACIONAL PARA UM CRESCIMENTO ROBUSTO
ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS RELEVANTES PARA O NOVO PARADIGMA DE CRESCIMENTO ECONÓMICO
Porto Business School, 2 de dezembro de 2014
Paulo Nunes de Almeida – Presidente da AEP
2
Previsões económicas para Portugal
OCDE FMI CE Governo BdP
(25-11-14) (5-11-14) (4-11-14) (15-10-14) (8-10, 11-6-14)
2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015
PIB (tvar) 0.8 1.3 0.8 1.2 0.9 1.3 1.0 1.5 0.9 1.5
Consumo privado 1.5 0.5 1.6 1.6 1.6 1.5 1.8 2.0 1.9 1.5
Consumo público -0.4 -0.8 -0.6 -0.5 -0.4 -0.3 -0.6 -0.5 -0.7 -1.4
FBCF 1.1 2.9 1.4 1.8 1.9 2.4 1.5 2.0 1.6 3.7
Exportações 3.1 5.3 3.5 4.5 3.6 4.6 3.7 4.7 3.7 6.1
Importações 5.6 3.0 4.5 4.4 4.5 4.7 4.7 4.4 6.4 4.8
Contributos (p.p.)
Exportações Líquidas -0.9 0.9 -0.4 0.0 -0.3 0.0 -0.3 0.2 -1.0 0.5
Procura Interna 1.7 0.4 1.3 1.1 1.2 1.3 1.4 1.3 1.9 1.0
Emprego (tva) 2.3 0.8 1.6 0.8 1.4 1.0
Taxa de desemprego (% da pop. ativa) 13.7 12.8 14.2 13.5 14.5 13.6 14.2 13.4
Inflação (tva do IHPC, %) -0.2 0.2 0.0 0.4 0.0 0.6 0.0 0.7 0.0 1.0
Balança corrente e de capital (% PIB) 1.4 1.7 1.5 1.5 2.2 4.0
Balança corrente (% PIB) -0.4 0.4 0.6 0.4 -0.2 0.1 0.3 0.3
Balança de bens e serviços (% PIB) 1.3 1.5 1.6 3.0
Saldo orçamental (% do PIB) -4.9 -2.9 -5.0 -3.4 -4.9 -3.3 -4.8 -2.7
Dívida pública bruta (% PIB) 127.2 128.1 127.8 125.7 127.7 125.1 127.2 123.7
3
Fonte: Fonte: INE; PORDATA
INVESTIMENTO
19601962
19641966
19681970
19721974
19761978
19801982
19841986
19881990
19921994
19961998
20002002
20042006
20082010
2012 0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
20.8 22.8
15.1
Taxa de Investimento (FBCF em % PIB)
4Fonte: Fonte: INE
DESEMPREGO
1T 2011 2T 2011 3T 2011 4T 2011 1T 2012 2T 2012 3T 2012 4T 2012 1T 2013 2T 2013 3T 2013 4T 2013 1T 2014 2T 2014 3T 20140
5
10
15
20
25
30
35
40
45
12.4 12.1 12.413.9 14.8 14.9 15.7
16.8 17.516.4 15.5 15.3 15.1
13.9 13.1
28 27.3
30.3
35.336.3 35.7
39.240.5
42.5
37.436.4 36.1
37.535.6
32.2
Taxa de desemprego (%)
Total 15 - 24 anos
5
Fonte: INE (a partir de 1995 SEC 2010)
A parcela da nossa produção
que é exportada aumentou em
torno de 10 p.p., mas o
acréscimo ocorreu sobretudo
desde 2011 (até 2010 o salto foi
de apenas 1 p.p.).
Intensidade exportadora num
máximo de várias décadas, mas
ainda longe das metas da EFICE.
*EFICE 2014-2020
PORTUGAL: UMA PEQUENA ECONOMIA ABERTA?
1985 1990 1995 2010 2011 2012 2013 2T 2014 2015* 2020*0
10
20
30
40
50
60
29.6 29.126.8
29.9
34.337.3
39.2 39.7
45
52
Intensidade Exportadora (peso das exportações no PIB)
6Fonte: Comissão Europeia - Statistical Annex of European Economy, Autumn 2014
Nota: Para uma melhor perceção da informação não inclui o Luxemburgo e Malta (cuja intensidade exportadora é de 105,2% e 203,3% para Luxemburgo e de 122,3% e 154,7% para Malta, respetivamente, para 1995 e 2013). As linhas vertical e horizontal representam a média da UE28
Intensidade exportadora num
patamar muito inferior ao
observado por países europeus
de dimensão semelhante!
PORTUGAL: UMA PEQUENA ECONOMIA ABERTA?
7Fonte: INE, Comércio Internacional por Caraterísticas das Empresas, Destaque 23 outubro 2014
A maior parte (61,0%) das empresas
exportadoras são microempresas,
responsáveis por apenas 9,5% do total
das exportações portuguesas de bens.
As empresas de maior dimensão são as
que mais exportaram: 42,5% das
exportações foram efetuadas por
empresas com 250 ou mais pessoas ao
serviço, apesar de representarem
somente 1,1% das empresas.
% EMPRESAS % VALOR0%
20%
40%
60%
80%
100%
61.0%
9.5%
24.8%
16.6%
6.1%
25.5%
1.1%
42.5%
7.0% 6.0%
Exportações de Bens – ExportaçõesDistribuição do Nº de Empresas e Valor por escalão de Pessoal ao Serviço, 2013
Desconhecido 250 ou mais pessoas ao serviço 50-249 pessoas ao serrviço 10-49 pessoas ao serviço0-9 pessoas ao serviço
ELEVADO GRAU DE CONCENTRAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE BENS NUM REDUZIDO Nº DE EMPRESAS
8
Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional de Portugal
EXPORTAÇÕES DE BENS: GRUPOS DE PRODUTOS
Combustíveis explicam 56,5% do aumento das exportações totais de bens, em 2013.
Simultaneamente, tem-se registado uma evolução muito positiva das exportações de vários grupos de produtos industriais.
Valor (m.e.)
Peso (%) Tvh (%) Contributo (p.p.)
Valor (m.e.) Peso (%) Tvh (%) Contributo (p.p.)
Máquinas e aparelhos 6.946 14,7% 0,4 0,1 5.161 14,5% 0,0 0,0Material de Transporte 4.966 10,5% -5,4 -0,6 3.960 11,1% 5,1 0,5Combustíveis 4.923 10,4% 30,8 2,6 2.944 8,3% -21,8 -2,3Madeira e cortiça 3.825 8,1% 4,4 0,4 2.887 8,1% 0,8 0,1Metais 3.696 7,8% -0,6 -0,1 2.846 8,0% 2,0 0,2Plásticos e borracha 3.280 6,9% 5,9 0,4 2.630 7,4% 6,5 0,5Alimentação, bebidas e tabaco 2.992 6,3% 8,4 0,5 2.239 6,3% 4,3 0,3Químicos 2.671 5,7% 5,4 0,3 1.980 5,6% -0,8 0,0Animais vivos, prod. animais e vegetais, egorduras
2.588 5,5% 6,0 0,3 1.992 5,6% 7,7 0,4
Vestuário 2.542 5,4% 2,8 0,2 2.091 5,9% 11,2 0,6Calçado 1.827 3,9% 8,1 0,3 1.536 4,3% 8,9 0,4Têxteis 1.742 3,7% 5,3 0,2 1.374 3,9% 6,4 0,2Pedra, cerâmica e vidro 1.516 3,2% 3,8 0,1 1.178 3,3% 3,3 0,1Outros 1.380 2,9% -12,0 -0,4 962 2,7% -7,2 -0,2Mobiliário 1.374 2,9% 7,5 0,2 1.132 3,2% 12,1 0,3Produtos minerais exceto combustíveis 773 1,6% 1,8 0,0 582 1,6% -0,2 0,0Peles e couros 226 0,5% 22,7 0,1 183 0,5% 13,1 0,1Total 47.266 100% 4,5 35.679 100% 1,0Total sem combustíveis 42.343 89,6% 2,2 2,0 32.735 91,7% 3,7 3,3
2013 Janeiro a Setembro de 2014
9Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional; Cálculos AEP
EXPORTAÇÕES DE BENS NOS 20 PRINCIPAIS MERCADOS (85% do total)
Valor Peso (%) Tvh (%) Contributo Valor Peso (%) Tvh (%) Contributo Espanha 11.175 23,6% 10,1 2,3 8.460 23,7% 1,1 0,3Alemanha 5.503 11,6% -1,7 -0,2 4.287 12,0% 3,2 0,4França 5.494 11,6% 2,7 0,3 4.244 11,9% 2,9 0,3Angola 3.113 6,6% 4,2 0,3 2.230 6,3% 1,0 0,1Reino Unido 2.602 5,5% 9,0 0,5 2.143 6,0% 13,6 0,7EUA 1.999 4,2% 7,1 0,3 1.530 4,3% 6,2 0,3Países Baixos 1.889 4,0% 0,9 0,0 1.441 4,0% 2,5 0,1Itália 1.559 3,3% -6,2 -0,2 1.141 3,2% -3,1 -0,1Bélgica 1.338 2,8% -5,8 -0,2 934 2,6% -11,6 -0,3Brasil 739 1,6% 8,5 0,1 454 1,3% -16,0 -0,2Marrocos 733 1,5% 59,6 0,6 439 1,2% -27,2 -0,5China 658 1,4% -15,5 -0,3 596 1,7% 19,4 0,3Argélia 527 1,1% 23,2 0,2 458 1,3% 9,3 0,1Suécia 442 0,9% -4,5 0,0 361 1,0% 6,6 0,1Polónia 441 0,9% 9,9 0,1 346 1,0% 4,7 0,0Suíça 419 0,9% 4,6 0,0 320 0,9% 0,8 0,0Turquia 381 0,8% 7,3 0,1 310 0,9% 6,8 0,1Gibraltar 342 0,7% 9,7 0,1 202 0,6% -21,7 -0,2Moçambique 327 0,7% 13,8 0,1 226 0,6% -7,0 0,0Dinamarca 317 0,7% 1,8 0,0 236 0,7% 1,5 0,0Total 47.266 100,0% 4,5 35.679 100,0% 1,0 Intra-UE 33.228 70,3% 3,5 2,5 25.496 71,5% 2,5 1,8 Extra-UE 14.039 29,7% 7,1 2,1 10.184 28,5% -2,5 -0,8
Janeiro a Dezembro de 2013 Janeiro a Setembro de 2014
47% em
apenas três
mercados.
10Fonte: INE, Estatísticas do Comércio Internacional de Bens; Cálculos AEP
EXPORTAÇÕES DE BENS: ESTRUTURA EXTRA E INTRA UE
Subida do peso para
o mercado
extracomunitário
Mantém-se elevada
dependência face a
um único bloco
económico (UE), para
onde se prevê um
crescimento muito
tímido.2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 jan-set 2014
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
80.0%
90.0%
100.0%
80.9%75.4% 74.4%
71.0% 70.3% 71.5%
19.1% 24.6% 25.6% 29.0% 29.7% 28.5%
Estrutura das exportações de bens: Extra e Intra UE
Extra União Europeia Intra União Europeia
11
3,0%EUA
2,7%AM. LATINA/
CARAÍBAS
1,6%ZONAEURO 0,9%
JAPÃO
6,5%ÁSIA EMERGENTE
3,2%EUROPA
EMERGENTE
5,9%ÁFRICA
SUBSARIANA
4,2%MÉDIO ORIENTE
E NORTE DEÁFRICA
FONTE:FMI World Economic Outlook
Taxas médias de crescimento anual do PIB 2015-2017
Country GDP growth (annual %), 2015-2017Canada 2,3Mexico 3,7Uruguay 3,0Colombia 4,5South Africa 2,6United Arab Emirates 4,5Saudi Arabia 4,4South Korea 4,0Australia 3,0
Exemplos de grandes economias relativamente dinâmicas
FONTE:FMI World Economic Outlook
Necessidade de
diversificação das
exportações
portuguesas para
mercados com maior
potencial de
crescimento!
PORTUGAL 2020REPARTIÇÃO INDICATIVA DOS FUNDOS EUROPEUS ESTRUTURAIS E DE INVESTIMENTO 2014-2020
(POR OBJETIVO TEMÁTICO)
Fonte: Portugal 2020, Acordo de Parceria 2014-2020, julho de 2014
As PME terão à sua disposição 6 mil milhões de euros diretamente destinados ao reforço da sua competitividade.
OT - Objetivo Temático Repartição
OT1 - Reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação 9,0%
OT2 - Melhorar o acesso às tecnologias da informação e da comunicação, bem como a sua utilização e qualidade 1,1%
OT3 - Reforçar a competitividade das PME e dos sectores agrícola (FEADER), das pescas e da aquicultura (FEAMP) 23,3%
OT4 - Apoiar a transição para uma economia com baixas emissões de carbono em todos os sectores 7,7%
OT5 - Promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de riscos 4,6%
OT6 - Proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos 11,9%
OT7 - Promover transportes sustentáveis e eliminar os estrangulamentos nas principais redes de infraestruturas 3,3%
OT8 - Promover o emprego e apoiar a mobilidade laboral 7,4%
OT9 - Promover a inclusão social e combater a pobreza 10,0%
OT10 - Investir no ensino, nas competências e na aprendizagem ao longo da vida 16,8%
OT11 - Reforçar a capacidade institucional e uma administração pública eficiente 1,0%
Assistência Técnica 2,9%
RUP - Utilização da dotação específica das regiões ultraperiféricas 0,4%
IEJ - Iniciativa para o Emprego dos Jovens 0,6%
Total (milhões de euros) 25.792,8
14
Muito obrigado.
Paulo Nunes de Almeida
Presidente da AEP
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