0160 arbitragem petição de conflito de competencia
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PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM nº. 1.138.745/2015
Conselheiro Árbitro CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA
http://arbitragemahdoccesaraugustovenanciodasilva.jusbrasil.com.br/
Lei Federal 9.307/1996 - Juiz Arbitral (Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de
direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação
pelo Poder Judiciário).
JUSTIÇA ARBITRAL
juizoarbitralce@gmail.com
Processo Judicial Eletrônico - 1º Grau.
Núcleo - CauInom-0001808-77.2015.5.07.0007.
7ª Vara do Trabalho de Fortaleza.
REQUERENTE(S):
MARCIO DA CRUZ FARIAS.
ADVOGADO: JOAO VIANEY NOGUEIRA MARTINS.
CARLOS ALBERTO ARAUJO AMARAL.
ADVOGADO: JOAO VIANEY NOGUEIRA MARTINS.
REQUERIDO(S):
SINDICATO DOS GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARA
ADVOGADO: Gilberto Marcelino Miranda.
SUSCITADO:
EXMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 7ª VARA DO TRABALHO DE FORTALEZA.
SUSCITANTE:
CONSELHEIRO ÁRBITRO CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA.
LEI FEDERAL 9.307/1996 - JUIZ ARBITRAL (ART. 18. O ÁRBITRO É JUIZ DE FATO E DE DIREITO, E A SENTENÇA QUE PROFERIR
NÃO FICA SUJEITA A RECURSO OU A HOMOLOGAÇÃO PELO PODER JUDICIÁRIO).
COMISSÃO ELEITORAL PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL
PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM Nº. 1.138.745/2015.
FUNDAMENTAÇÃO: CC/STJ – ARTIGOS 193 A 198 RISTJ.
CONFLITO DE COMPETÊNCIA N.º
Exmo. Senhor Presidente do Superior Tribunal de Justiça.
Eg. Turma do Superior Tribunal de Justiça,
CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA, árbitro
no Procedimento Arbitral Sindical nº. 1.138.745/2015, no exercício das funções que lhe
impõe o artigo 18 da Lei Federal 9.307, de 1996, no final infra-assinado, vem
“SUSCITAR” e na sequência interpor RECURSO PROCESSUAL CIVIL “CONFLITO DE
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COMPETÊNCIA POSITIVO”(Art. 118. O conflito será suscitado ao presidente do tribunal:
I - pelo juiz, por ofício...do CPC de 1973, c/c Artigo Art. 195 do Regimento Interno do STJ -
O conflito poderá ser suscitado pela parte interessada, pelo Ministério Público, ou por qualquer
das autoridades conflitantes), por conta das razões descritas e inseridas as folhas 07/30;
82/84, nos anexos virtuais que com esta petição segue, tendo como “SUSCITADO”, o douto
Magistrado da 7ª. VARA FEDERAL DO TRABALHO na cidade de Fortaleza.
A suscitação se dar por conta, que existe um PROCEDIMENTO
ARBITRAL ELEITORAL, com numeração citada na epígrafe, desde 27 de outubro de 2015,
e na data de 12 de novembro do ano em curso, o suscitado deferiu “PEDIDO DE LIMINAR,
inaudita altera pars”, em matéria tratada no Juízo Arbitral com o mesmo objeto jurídico.
Embora aquela autoridade suscitada tenha sido induzida em
“erro processual” a partir da petição inicial das partes (MARCIO DA CRUZ FARIAS &
CARLOS ALBERTO ARAUJO AMARAL), a demora processual na analise das informações
enviadas ao suscitado pelo suscitante gera um conflito processual.
Temos de um lado o Juiz Federal togado, de outro o Juiz Arbitral
(Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a
homologação pelo Poder Judiciário – Lei Federal 9307/1996).
A decisão do primeiro deve a priori ser respeitada para evitar
descrédito nas instituições do Judiciário, porém, de outra forma trava as deliberações do Juiz
Arbitral por entender, este, que o conflito pode trazer “insegurança jurídica” na
decisão final da arbitragem.
P R E L I M I N A R.
O Eg. STJ já decidiu em outras situações e, reconheceu em 8 de
maio de 2013, ser sua a competência para julgar divergências entre o árbitro – Juiz Arbitral e
o juiz togado.
De acordo com a 2ª Seção da corte, os conflitos de competência
entre o Judiciário e as câmaras arbitrais devem ser julgados pelo próprio STJ, com base no
artigo 105 da Constituição Federal.
A maioria dos ministros também entendeu que a existência de
cláusula contratual que abre mão da jurisdição do Estado transfere ao árbitro a prerrogativa de
todas as medidas cabíveis, inclusive remédios cautelares.
Vejamos (em seguida) uma situação processual clássica... No
processo que resultou nesta decisão...
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(...)“As Centrais Elétricas de Belém (Cebel) se queixavam da
construtora Schahim por causa de uma obra no interior de
Rondônia. Objeto do contrato, a barragem da pequena central
hidrelétrica (PCH) cedeu e causou graves prejuízos à Cebel. A
companhia paraense, a princípio, tentou ajuizar ação no Distrito
Federal sob argumento de que o caso era de interesse da Agência
Nacional de Energia Elétrica. Os autos foram redistribuídos à
comarca de Vilhena (RO), região onde foi feita a obra, e depois
remetidos a São Paulo. A Cebel então propôs, ainda em 2008,
medida cautelar para bloquear o patrimônio de R$ 275 milhões
das empresas de consórcio para a construção da PCH. A 3ª Vara
Cível de São Paulo extinguiu o processo sem resolução de
mérito. Em agosto do ano seguinte, a Cebel acionou a 2ª Vara
Empresarial do Rio de Janeiro, onde o pedido foi aceito, e a
empresa de engenharia interpôs Agravo de Instrumento,
rejeitado pela Justiça fluminense. No fim de 2009, porém, a
companhia de Belém comunicou ao juízo da vara que havia sido
instaurado procedimento arbitral na Câmara de Arbitragem
Brasil-Canadá. O tribunal de arbitragem determinou a
suspensão dos efeitos liminares das sentenças expedidas pela
Justiça do Rio, que não reconheceu a competência da câmara
para anular sentenças judiciais. Também foi alegado que o
procedimento arbitral foi instalado depois que decisão da Justiça
já estava sendo executada(QUE NESTA CASO ORA
APRESENTADO É INVERSO). A câmara de
arbitragem, por outro lado, defendeu que é facultado às partes
recorrer ao Judiciário para solicitar urgência de constituição da
corte arbitral e, uma vez instalada, o Judiciário deve se afastar
do processo. O desentendimento foi levado como Conflito de
Competência ao Superior Tribunal de Justiça em abril de 2010.
Juiz Arbitral na Arbitragem x juízo estatal (JUIZ
FEDERAL, JUIZ ESTADUAL).
O ministro aposentado Aldir Passarinho, que inicialmente
relatou o caso, recorreu ao artigo 105 da Constituição Federal
para justificar a competência do STJ na análise da matéria. De
acordo com o dispositivo, cabe à corte superior julgar os
conflitos de competência entre quaisquer tribunais, “bem como
entre tribunais e juízes a ele vinculados e entre juízes vinculados
a tribunais diversos”. Passarinho ainda apontou que o juízo
estatal e a câmara de arbitragem são poderes complementares,
uma vez que o segundo não dispõe de coercibilidade para
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executar suas decisões.
Mais tarde, a relatoria foi redistribuída à ministra Nancy
Andrighi, que também declarou o órgão arbitral como
competente. Em seu parecer, o Ministério Público Federal
destacou que não existe relação de hierarquia entre tribunais
arbitrais e do Judiciário e que, embora apontada a colisão de
prerrogativas, os papéis das cortes são complementares, de
acordo com os próprios dispositivos do contrato entre as
empresas Celbe e Schahim. O MPF defendeu o não
conhecimento do conflito.
O voto do ministro Paulo de Tarso Sanseverino acompanhou o
da relatora, enquanto a ministra Isabel Galotti entendeu em
sentido contrário. O ministro Luis Felipe Salomão, que também
se mostrou favorável à arbitragem, reconheceu a incipiência do
STJ ao tratar de casos dessa natureza. Ele destacou que a
eventual declaração de competência do Superior Tribunal de
Justiça negaria às partes o instrumento necessário para pacificar
o embate de interesses. De acordo com o ministro, a Lei
9.307/2006, em seus artigos 18 e 31, confere à arbitragem o
poder jurídico de solução de conflitos. Mas essa possibilidade,
reforça Salomão, não fere o princípio constitucional da
inafastabilidade do Estado-juiz e apenas garante um modo mais
célere para resolver litígios.
De acordo com o ministro, a atuação do Judiciário deve ser
convocada somente quando há resistência na instauração ou
reconhecimento do processo de arbitragem. No entanto, Luís
Felipe Salomão ressalta que “é certo que uma vez
instituído o Tribunal Arbitral, cessa completamente a
atividade do magistrado”. O dispositivo compromissório
de arbitragem constava no contrato de empreitada, firmado entre
as companhias em 2005. A Súmula 485 do Superior Tribunal de
Justiça, de 2012, define que a Lei de Arbitragem vale para
acordos que tenham cláusula arbitral, ainda que assinados antes
de sua edição.
A decisão do STJ fortaleceu o instituto da arbitragem, pois firma
a validade da arbitragem no caso. É explorado nessa instância, e
é importante, que o tribunal equipare o árbitro ao julgador. “Se
não fosse admitido o Conflito de Competência, possivelmente
um Agravo de Instrumento arrastaria o processo por mais de
cinco anos”, naquela situação.
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Linha do tempo
Como aponta Luís Felipe Salomão, a arbitragem sempre
encontrou desafios na jurisdição brasileira ao longo dos últimos
dois séculos. Ainda no período do império, o instituto da
arbitragem já era disciplinado no Brasil. O Código Comercial de
1850, por exemplo, já determinava a competência obrigatória do
juízo arbitral para decidir sobre várias disputas mercantis.
Embora a Constituição de 1934 tenha se referido ao poder dos
árbitros para questões de comércio da legislação federal, as
cartas seguintes (1946, 1967 1969 e 1988) se omitiram sobre o
tema.
A postura firmada pelo Supremo Tribunal Federal, segundo o
ministro, é pela manutenção do mecanismo. A corte prevê até
que o Estado se submeta à decisão de arbitragem exceto nos
casos relacionados à soberania. Os Códigos de Processo Civil de
1939 e 1973 também já dispuseram sobre arbitragem e a Lei
9.307/1996 foi baseada nas normas da United Nation Comission
on International Trade Law, de 1966. As regras previstas na
Convenção de Nova York, de 1958, e na Convenção
Interamericana sobre Arbitragem Comercial do Panamá, de
1975, também foram levadas em conta. Países como Alemanha,
França, Inglaterra e Suíça já asseguram amplos poderes à via
arbitral.
Precedentes da corte
Além da questão sobre conflitos de competência, a arbitragem
ainda enfrenta outras questões no Superior Tribunal de Justiça.
Um deles, discutido em 2012, foi o da competência para
processar e julgar medidas cautelares. Ao julgar Recurso
Especial ajuizado pela empresa Itarumã contra a PCBIOS,
relativo inadimplência em acordo para produção de
combustíveis a partir de fonte de energia renovável, a ministra
Nancy Andrighi, relatora do caso, assegurou a competência da
arbitragem.
Em outra disputa, entre a rede Gusa Mineração e a Câmara
Arbitral da FGV, o antigo relator no STJ, ministro aposentado
Massami Uyeda, não reconheceu a prerrogativa do tribunal para
analisar o Conflito de Competência. O argumento, com base na
Constituição, foi de que o juízo de arbitragem não integra o
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Judiciário nem o poder estatal, estando fora das funções do STJ
tratar do conflito. A ministra Isabel Galotti seguiu o relator e a
ministra Nancy Andrighi deu voto contrário. A ação seria
discutida na mesma sessão desta quarta (8/5), mas foi retirada da
pauta.
Temos, ainda, posições diversas do SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA que se vincula de forma jurisprudencial e firma doutrina, na matéria aqui destacada:
RECURSO ESPECIAL Nº 1.297.974 - RJ (2011/0240991-9).
RECORRENTE: ITARUMÃ PARTICIPAÇÕES S/A.
ADVOGADO: ROBERTO THEDIM DUARTE CANCELLA E
OUTRO(S).
RECORRIDO: PARTICIPAÇÕES EM COMPLEXOS
BIOENERGÉTICOS S/A -
PCBIOS.
ADVOGADO: CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO
E OUTRO(S).
RELATÓRIO.
A EXMA. SENHORA MINISTRA NANCY ANDRIGHI
(Relator):
Cuida-se recurso especial interposto por ITARUMÃ
PARTICIPAÇÕES S.A., com fundamento no art. 105, III, “a” e
“c”, da CF, contra acórdão proferido pelo TJ/RJ. Ação: medida
cautelar inominada, ajuizada por PARTICIPAÇÕES EM
COMPLEXOS BIOENERGÉTICOS S.A. – PCBIOS em
desfavor da recorrente.
Depreende-se dos autos que as partes firmaram contrato de
parceria para a implementação de projeto de produção de
combustíveis provenientes de fontes de energia renováveis,
criando uma sociedade denominada Complexo Bioenergético de
Itarumã – CBIO.
No decorrer da execução desse contrato a recorrida,
alegando inadimplência contratual, ajuizou medida cautelar
objetivando a suspensão de todos os seus direitos e obrigações
como acionista da CBIO, aduzindo se tratar de procedimento
preparatório para assegurar a eficácia de sentença a ser proferida
em procedimento arbitral a ser futuramente instaurado.
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A competência do Tribunal Arbitral para
processar e julgar pedido cautelar formulado pelas
partes encontra-se pacificada na doutrina e na
jurisprudência, visto que o poder é inerente ao
compromisso arbitral, estando expressamente previsto
no art. 22 da Lei nº 9.307/96.
Conforme leciona Pedro Batista Martins, quando as partes
celebram o compromisso, “conferem ao árbitro a
competência e o poder para resolver todas as questões
atinentes à espécie, assumindo este o dever de zelar
para que as partes não sejam prejudicadas nos seus
direitos, o que inclui, obviamente, a competência para
determinar medidas cautelares” (Da ausência de poderes
coercitivos e cautelares do árbitro, in Aspectos Fundamentais da
Lei de Arbitragem, Rio de Janeiro: Forense, 1999, p. 357-382).
Evidentemente, a competência do juízo arbitral se limita
ao deferimento da cautelar, estando impedido de dar
cumprimento às medidas de natureza coercitiva, as quais,
havendo resistência da parte em acolher a determinação do(s)
árbitro(s), deverão ser executadas pelo Poder Judiciário, a quem
se reserva o poder de imperium.
Carreira Alvim bem observa que nada impede o acesso à
justiça estatal “quando ainda não instituída a
arbitragem, dado o caráter urgente da medida, e
porque para a instituição do juízo arbitral são
necessários vários passos, caminhos, assinaturas de
documentos, não podendo a parte interessada
esperar” (Direito arbitral, 2ª ed., Rio de Janeiro: Forense,
2004, p. 335).
O próprio STJ possui julgados nesse sentido.
Confira-se, por todos, a SEC 1/EX, Corte Especial, Rel.
Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe de 01.02.2012.
Contudo, a questão posta a desate nestes autos vai além,
exigindo que se defina se o juízo estatal é competente
para prosseguir no processamento da medida
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cautelar depois que o Tribunal Arbitral é
formalmente instituído. Nessa situação, superadas as circunstâncias temporárias
que justificavam a intervenção contingencial do Poder
Judiciário e considerando que a celebração do
compromisso arbitral implica, como regra, a
derrogação da jurisdição estatal, é razoável que os
autos sejam prontamente encaminhados ao juízo arbitral, para
que este assuma o processamento da ação e, se for o caso,
reaprecie a tutela conferida, mantendo, alterando ou revogando a
respectiva decisão.
A esse respeito, Carlos Alberto Carmona anota que “a
competência do juiz togado ficará adstrita (...)
à análise da medida emergencial, passando a
direção do processo na sequência aos árbitros,
tão logo seja instituída a arbitragem (ou seja, tão
logo os árbitros aceitem o encargo)” (Arbitragem e processo, 3ª
ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 327).
No mesmo sentido o entendimento de Francisco José
Cahali, para quem, instaurado o juízo arbitral, “a jurisdição
sobre o conflito passa a ser do árbitro, e, assim,
a ele deve ser encaminhada, também, a
questão cautelar envolvendo o litígio. O juiz
estatal perde, neste instante, a jurisdição, e as
decisões a respeito passam a ser de exclusiva
responsabilidade do árbitro” (Curso de arbitragem.
São Paulo: RT, 2011, p. 231).
Há quem sustente que o Poder Judiciário deve
encaminhar apenas cópia do processo para
apreciação do juízo arbitral que, entendendo
pelo não cabimento da tutela concedida,
deverá requerer ao Juiz a extinção da medida
cautelar.
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Arnoldo Wald se filia a essa corrente, afirmando que “o
tribunal arbitral é incompetente (COM A LEGISLAÇÃO
DE MAIO DE 2015, O JUIZ ARBITRAL É
COMPETENTE: CAPÍTULO IV-A - Incluído pela
Lei nº 13.129, de 2015 - DAS TUTELAS
CAUTELARES E DE URGÊNCIA - Art. 22-A. Antes
de instituída a arbitragem, as partes poderão recorrer
ao Poder Judiciário para a concessão de medida
cautelar ou de urgência. Parágrafo único. Cessa a
eficácia da medida cautelar ou de urgência se a parte
interessada não requerer a instituição da arbitragem
no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de
efetivação da respectiva decisão. Art. 22-B. Instituída
a arbitragem, caberá aos árbitros manter, modificar
ou revogar a medida cautelar ou de urgência
concedida pelo Poder Judiciário. Parágrafo único.
Estando já instituída a arbitragem, a medida cautelar
ou de urgência será requerida diretamente aos
árbitros) para extinguir a medida cautelar concedida pelo juiz
antes ou durante o curso da arbitragem” (Novos rumos para a
arbitragem no Brasil, in Revista de Direito Bancário, do
Mercado de Capitais e da Arbitragem . São Paulo: RT, nº 04,
out/dez 2001, p. 351).
A RELATORA, afirma que é (...) adepta, porém, da
desburocratização do processo, sendo certo que o procedimento
acima sugerido implicaria necessariamente na realização de uma
série de atos que, na prática, terão o mesmo efeito da remessa
direta dos próprios autos da ação cautelar para o juízo arbitral.
Sendo assim, me parece suficiente que o Juiz,
ao encaminhar os autos ao árbitro, consigne a
ressalva de que sua decisão foi concedida em
caráter precário, estando sujeita a ratificação
pelo juízo arbitral, sob pena de perder eficácia.
Com isso, e sem que haja qualquer usurpação de
competência ou conflito de jurisdição, evita-se a prática de atos
inúteis e o prolongamento desnecessário do processo. Seja como
for, o entendimento do TJ/RJ, de que a competência do Juízo
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Arbitral “é relativa em relação às medidas de
caráter urgente por vontade das próprias
partes” (fl. 1.567, e-STJ) deve ser visto com
reservas. Na realidade, em situações nas quais o juízo
arbitral esteja momentaneamente impedido de se manifestar,
desatende-se provisoriamente as regras de competência,
submetendo-se o pedido de tutela cautelar ao juízo estatal; mas
essa competência é precária e não se prorroga, subsistindo
apenas para a análise do pedido liminar. Na hipótese específica
dos autos, o Juiz de primeiro grau de jurisdição indeferiu a
liminar e julgou o pedido cautelar improcedente, sendo que, no
julgamento da apelação pelo TJ/RJ, momento em que houve a
concessão da tutela, o Tribunal Arbitral já estava devidamente
instituído. A rigor, portanto, o Tribunal Estatal já
era incompetente, de sorte que sequer deveria
ter julgado o recurso. Tendo em vista o
acolhimento do deste item do especial, fica
prejudicada a apreciação dos demais temas
suscitados nas razões recursais.
Forte nessas razões DOU PROVIMENTO ao recurso
especial, para anular os acórdãos prolatados pelo
TJ/RJ e determinar a remessa do processo ao
Juízo Arbitral, a quem competirá reapreciar a
tutela cautelar. Ressalvo que o efeito
suspensivo conferido ao recurso de apelação
assume caráter precário, estando sujeito a
ratificação pelo juízo arbitral, sob pena de
perder eficácia.(Documento: 22644682 - RELATÓRIO E VOTO -
Site certificado - http://s.conjur.com.br/dl/voto-ministra-nancy-andrighi-
stj.pdf)
DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE
O presente “recurso INCIDENTAL”, CONFLITO DE
COMPETÊNCIA POSITIVO fundamenta-se na hipótese do art. 105, I, alínea “D”da
Constituição da República, combinado com os artigos 193 aos 198 - CAPÍTULO II - Do
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Conflito de Competência e de Atribuições – RISTJ.
http://www.stj.jus.br/publicacaoinstitucional///index.php/Regimento/article/view/525/480
A competência é pressuposto da regularidade do processo e da
admissibilidade da tutela jurisdicional. O primeiro dever do juiz é verificar se é ou não
competente para tomar conhecimento da causa. Temos como formas de reconhecimento a
espontânea (ordinariamente feita de forma tácita); e a provocada (feita de forma expressa).
O juiz pode reconhecer-se incompetente, declarando de forma
expressa de que não lhe assiste a parcela da jurisdição necessária para legitimar sua atuação
no feito. As controvérsias em torno da competência podem ser solucionadas por meio de três
incidentes: exceção de incompetência relativa (art. 112 do CPC); arguição ou declaração de
incompetência absoluta (art. 113 do CPC); o conflito de competência (art. 115 a 124 do CPC).
O conflito de competência ou conflito de jurisdição é modo pelo
qual se resolvem desordens relativas à afirmação de competência, seja ele positivo (afirmação
de competência feita por dois ou mais juízes) ou negativo (declaração de incompetência feita
por dois ou mais juízes). Vários órgãos judiciários podem ser convocados a atuar
sucessivamente, em graus hierárquicos diversos num mesmo processo (em razão de recurso
interposto pela parte ou mesmo “ex officio”, nos casos de duplo grau de jurisdição
necessário). Mas é inadmissível que, simultaneamente, mais de um órgão seja igualmente
competente para processar e julgar a mesma causa. Segundo Nelson Nery Júnior tem natureza
jurídica de incidente na ação, de divergência entre órgãos jurisdicionais a ser decidida por um
mesmo superior aos conflitantes, e não de recurso. O objeto do conflito de competência é uma
ação única, pois embora dois órgãos jurisdicionais distintos tenham atuado, eles não o fazem
por meio de sentença e sim por meio de ação interlocutória, não existindo, desta forma, dois
processos, o que salienta José Frederico Marques.
O juiz (de ofício), a parte ou o Ministério Público (por meio de
petição) poderão suscitar o conflito, devendo em qualquer caso ser instruído com os
documentos necessários à comprovação da existência do conflito. Os artigos 118 a 124 do
CPC preveem o procedimento do conflito de competência. Primeiramente, tem-se a
instauração do conflito. Este deve ser manifestado ao Presidente do Tribunal do Estado, da
União, Superior Tribunal de Justiça (QUE JÁ SE CONSIDEROU
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COMPETENTE PARA julgar conflitos entre juiz arbitral X juiz
togado – Estadual ou Federal)ou Supremo Tribunal Federal, pelo juiz, por meio de
ofício, ou pela parte ou Ministério Público, mediante petição, de acordo com o art. 118 do
CPC. O suscitante deve, conforme parágrafo único do mesmo artigo, apresentar também os
documentos necessários para a comprovação do conflito(REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
PIZZOL, Patricia Miranda. A Competência no Processo Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003;
JUNIOR, Humberto Theodoro. Curso de Direito Processual Civil. 51ª edição, volume I. São Paulo: Forense,
2014; CARVALHO, Milton Paulo de. CARACIOLA, Andrea Boari. ASSIS, Carlos Augusto de. DELLORE, Luiz.
Teoria Geral do Processo Civil. São Paulo: Elsevier, 2010)
O PRESENTE “recurso INCIDENTAL” é tempestivo.
A matéria aqui em comento já foi devidamente prequestionada
no STJ, porquanto a Turma julgadora efetivamente discutiu no acórdão sobre a possibilidade
de existir CONFLITO POSITIVO DE COMPETÊNCIA entre magistrado federal ou estadual
togados, e o juiz arbitral, que chega a ser enquadrado como agente público e, dessa forma,
sujeito passivo de responsabilidades (Art. 17. Os árbitros, quando no exercício de suas
funções ou em razão delas, ficam equiparados aos funcionários públicos, para
os efeitos da legislação penal; Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a
sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário; Art.
22-A. Antes de instituída a arbitragem, as partes poderão recorrer ao Poder
Judiciário para a concessão de medida cautelar ou de urgência - Incluído pela
Lei nº 13.129, de 2015) Parágrafo único. Cessa a eficácia da medida
cautelar ou de urgência se a parte interessada não requerer a instituição da
arbitragem no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de efetivação da
respectiva decisão - Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015; Art. 22-B. Instituída
a arbitragem, caberá aos árbitros manter, modificar ou revogar a medida
cautelar ou de urgência concedida pelo Poder Judiciário - Incluído pela Lei nº
13.129, de 2015. Parágrafo único. Estando já instituída a arbitragem, a
medida cautelar ou de urgência será requerida diretamente aos árbitros -
Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) .
13
DA LEGIMTIMIDADE DA PARTE SUSCITANTE
O árbitro suscitante é parte legítima no procedimento, atendendo
as disposições processuais e regimentais no STJ.
É ENTENDIMENTO QUE só as partes podem suscitar conflito
de competência. O Código de Processo Civil, artigo 116, estabelece que o conflito só possa
ser levantado pelas partes, pelo Ministério Público ou pelo juiz. Neste sentido foi o
entendimento do ministro Edson Vidigal, que extinguiu o conflito de competência suscitado
pelo Banco do Brasil contra a Avestruz Master Agro Comercial Impostação e Exportação. O
banco queria decidir qual juízo é competente para resolver o destino do recurso financeiro da
empresa. Atualmente, a Avestruz Master responde a processo de recuperação judicial em
trâmite na 11ª Vara Cível de Goiânia (GO). Para o ministro, como o Banco do Brasil não é
parte nos processos originários, mas, apenas, depositário de recursos pertencentes a uma das
partes, não pode suscitar o conflito de competência. Vejamos pelo apego ao discurso jurídico:
CC 57.564
Leia a íntegra da decisão
CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 57.564 - GO (2006/0004981-6)
AUTOR: JOÃO CORREA TEIXEIRA DE CARVALHO E OUTROS
AUTOR: FRANCISCO DE ASSIS CHAVES
AUTOR: LUCIANO BORGES PACHECO E OUTROS
RÉU: AVESTRUZ MASTER AGRO COMERCIAL IMPORTAÇÃO
E EXPORTAÇÃO LTDA
SUSCITANTE: BANCO DO BRASIL S/A
ADVOGADO: NELSON BUGANZA JUNIOR E OUTROS
SUSCITADO: JUÍZO DE DIREITO DA 3A VARA DE
FARROUPILHA - RS
SUSCITADO: JUÍZO DE DIREITO DA 1A VARA CÍVEL DE
GOIÂNIA - GO
SUSCITADO: JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE PORTO
MURTINHO - MS
SUSCITADO: JUÍZO DE DIREITO DA 4A VARA CÍVEL DE
GOIÂNIA - GO
SUSCITADO: JUÍZO DE DIREITO DA 10A VARA CÍVEL DA
CIRCUNSCRIÇÃO ESPECIAL JUDICIÁRIA DE BRASÍLIA - DF
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SUSCITADO: JUÍZO DE DIREITO DA 6A VARA CÍVEL DE
GOIÂNIA - GO
SUSCITADO: JUÍZO FEDERAL DA 11A VARA DA SEÇÃO
JUDICIÁRIA DO
ESTADO DE GOIÁS
SUSCITADO: JUÍZO DE DIREITO DA 11A VARA CÍVEL DE
GOIÂNIA – GO
DECISÃO
Banco do Brasil S/A suscita conflito positivo de competência em face
dos juízes de direito da 3ª Vara da Comarca de Farroupilha/RS; da
1ª, da 4ª, da 6ª e 11ª Varas Cíveis da Comarca de Goiânia/GO; da
Vara Única de Porto Murtinho/MS; da 10ª Vara Cível de Brasília; e
do Juiz Federal da 11ª Vara da Seção Judiciária de Goiás,
pretendendo seja declarado qual o juízo competente para resolver
sobre o destino do recurso financeiro da empresa Avestruz Master
Agro Comercial Importação e Exportação Ltda, atualmente em
processo de recuperação judicial em trâmite na 11ª Vara Cível de
Goiânia/GO.
Noticia que o numerário pertencente à empresa Avestruz Master,
depositado na agência do Banco do Brasil situada na Av.
Independência/Goiânia/GO, encontra-se bloqueado por ordem das
autoridades supracitadas. Garante, ainda, ser parte legítima para
suscitar este conflito, porque, na qualidade de depositário, poderá
sofrer reflexos de eventuais medidas coercitivas que porventura
possam ser determinadas por uma das autoridades que se julgam
competentes para resolver o destino dos recursos da empresa
correntista.
Relatei.
Decido.
O pedido aqui formulado não merece ser conhecido. Em que pesem
os argumentos trazidos pelo suscitante, carece-lhe legitimidade para
suscitar conflito de competência no caso concreto. O Código de
Processo Civil, art. 116, estabelece que o conflito pode ser suscitado
15
por qualquer das partes, pelo Ministério Público ou pelo Juiz.
O Banco do Brasil não preenche este requisito, não sendo parte nos
processos originários, mas, apenas, depositário de recursos
pertencentes a uma das partes.
Já firmado neste Tribunal o entendimento de que pode suscitar
conflito de competência todo aquele que esteja sujeito à eficácia da
sentença, que qualquer dos juízes, no conflito positivo de
competência, possa proferir, dependendo a apreciação da existência
de interesse jurídico de que uma parte ou outra seja vencedora na
demanda originária (Precedente CC 32461/GO, Relatora Ministra
Nancy Andrighi, DJ 24.06.2002).
No caso concreto não tem a instituição financeira interesse que uma
ou outra parte seja vencedora nas demandas das quais advierem as
ordens de bloqueio, sobretudo porque da vitória ou derrota de
qualquer das partes nas lides originárias não lhe advirá prejuízo
juridicamente relevante.
Ante esses argumentos, nego seguimento ao pedido (RI/STJ, art. 34,
XVIII) e extingo o processo nos termos do CPC, art. 267, VI.
Intimem-se.
Publique-se.
Brasília (DF), 11 de janeiro de 2006.
MINISTRO EDSON VIDIGAL.
Presidente.
Ademais, o presente “recurso incidental” também versa sobre
matéria prequestionada quando do julgamento de “CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE
ÁRBITRO (JUIZ DE FATO E DE DIREITO DO FEITO) E JUIZ TOGADO”, onde o
Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu uma liminar em conflito de competência
ajuizado por empresa que se viu sob o seguinte dilema: (...) depois de instaurado o
procedimento arbitral, o juiz, ao invés de remeter o processo para apreciação dos árbitros,
manteve-o consigo e ignorou determinações do tribunal arbitral. Com isso, a parte prejudicada
utilizou-se de mecanismo previsto na Constituição Federal para solucionar conflitos entre
16
tribunais da federação (Conflito de Competência 111.230-DF). A DECISÃO liminar
confirmou a competência do tribunal arbitral, favorecendo a arbitragem..., é doutrinário e
agora legal que o Judiciário não pode imiscuir-se em decisões dos árbitros quando o
procedimento arbitral estiver em curso, ainda que seja para sanar como o que aqui se
apresenta: "conflito de competência". Que embora não instalado entre o árbitro (SINGMEC) e
o juiz togado (SÉTIMA VARA FEDERAL), ESTE RELATÓRIO busca evitar. E agora já se
faz necessário.
Por fim, cabível é o presente “recurso incidental”, com base na
norma constitucional já delatada, e em face de violação à Lei Federal 9.307, de 1996 e da
existência de interpretação no sentido de CONFLITO POSITIVO em relação à matéria
jurídica aqui ventilada, já pacifica no Superior Tribunal de Justiça, como será visto.
DOS FATOS QUE PODEM LEVAR A VIOLAÇÃO
À LEI FEDERAL
Em 24 de outubro de 2015 a ASSEMBLEIA GERAL DO
SINSICATO DOS GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARÁ, elegeu a
COMISSÃO ELEITORAL para o processo eleitoral SINDICAL de 2015, concomitante com
A ARBITRAGEM.
A Diretoria com a ciência da ASSEMBLEIA GERAL reuniu-se
e aprovou o documento que se apresenta em seguida:
PROCESSO VIRTUAL. DADOS CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA.
http://arbitragem2015.blogspot.com.br/2015/11/processo-virtual-dados-clausula.html
TERMO DE COMPROMISSO ARBITRAL número
1/_____/______/____2015
PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM nº. 1.138.745/2015
INTERESSADO: SINDICATO DOS GUARDAS
MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARÁ - PROCESSO
ELEITORAL SINDICAL DA ENTIDADE PELA VIA DA
ARBITRAGEM EM OBSERVÂNCIA AS REGRAS DE
DIREITO ESTATUÍDAS NO ESTATUTO E REGIMENTO
ESPECIFICO DA ENTIDADE E NORMAS
COMPLEMENTARES DA LEGISLAÇÃO ORDINÁRIA
FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL VINCULANTE.
SINDICATO DOS GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO
DO CEARÁ, neste ato representado pela sua Diretoria Executiva no
17
final qualificada, de acordo com o ESTATUTO DO SINDICATO (em
seus artigos 1, Parágrafo Terceiro; 2, Parágrafo Único; 3, Alínea(s)
“a”, “f” inciso I; 4 Caput, incisos I e II; 8 e suas alíneas “a, b, c, d, e, f,
g, h, i” e “j”, c/c Parágrafo Terceiro; 9, Parágrafo Quinto; 12,
Parágrafo Único, Inciso I e II; 13 Caput; 22, Parágrafo Único; 23, I, II,
III, IV, V, VI, VII, VIII, IX e V, C/C com os artigo 24,
I(COMPETÊNCIA PARA FIRMAR: Representar o SINGMEC
judicial e extrajudicialmente ; PODENDO PROPOR
AÇÕES....PROCESSO ELEITORAL APROVADO PELA
ASSEMBLÉIA GERAL em 24 de outubro de 2015); Artigo 25, I e II,;
Artigo29, Parágrafo Quarto , IV; C/C CAPÍTULO III - SEÇÃOIV –
DO SISTEMA ELEITORAL - eleição e votação para os cargos
eletivos, dos artigos 33 e seus parágrafos, até ao 35 e seu parágrafo
único; C/C TÍTULO V - DO PROCESSO ELEITORAL , nos artigos
58 ao 62, inclusos seus parágrafos; Aplicar-se-á concomitante as
normas complementares estatuídas no artigo 67, II do Estatuto,
AVERBAÇÃO número 5011903, de 02 de abril de 2009), constante as
folhas 236/280 do VOLUME II do Procedimento Arbitral epigrafado;
E DE OUTRO LADO:
CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA (aqui, simplesmente
contratado), brasileiro, jornalista com registro profissional no
Ministério do Trabalho, com número 2881/CE, devidamente
qualificado as folhas _______/_______do Volume_____dos autos
citado na epígrafe, nos termos da Lei Federal n°. 9.307/96, c/c com a
Lei Federal n° 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015(Altera a Lei no
9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de
dezembro de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem
e dispor sobre a escolha dos árbitros quando as partes recorrem a
órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela instituição da
arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de urgência nos casos
de arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga
dispositivos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996); LEI
FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre
a arbitragem; LEI FEDERAL No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE
2002 nos artigos aplicáveis; DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE
SETEMBRO DE 1942(Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro);
Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro. (Redação dada pela
Lei Federal nº 12.376, de 2010); LEI No 5.869, DE 11 DE JANEIRO
DE 1973 - Institui o Código de Processo Civil); LEI FEDERAL Nº
4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965(Código Eleitoral Brasileiro);
Constituição da República Federativa do Brasil. , tem entre si justo e
contrato o seguinte:
Cláusula Primeira –
O primeiro contratante é pessoa jurídica de direito privado, que se
estabelece como capaz de contratar e por conta se valerão da
arbitragem para garantir no plano jurídico uma paz política e social
18
da entidade dentro do PROCESSO ELEITORAL para diretoria do
sindicato, cuja eleição ocorre em novembro deste ano, estando
assim, o contratante, detentor de direitos patrimoniais disponíveis.
Cláusula Segunda -
A contratante espera e solicita ao contratado que
realize e coordene um expediente arbitral “ad hoc” e
que a arbitragem neste PROCESSO ELEITORAL
seja toda organizada com base nas normas legais
previstas no estatuto da entidade, em particular em
observância ao direito e as citações previstas (...):
I - De acordo com o ESTATUTO DO SINDICATO
(em seus artigos 1, Parágrafo Terceiro; 2, Parágrafo
Único; 3, Alínea(s) “a”, “f” inciso I; 4 Caput, incisos
I e II; 8 e suas alíneas “a, b, c, d, e, f, g, h, i” e “j”,
c/c Parágrafo Terceiro; 9, Parágrafo Quinto; 12,
Parágrafo Único, Inciso I e II; 13 Caput; 22,
Parágrafo Único; 23, I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX
e V, C/C com os artigo 24, I(COMPETÊNCIA PARA
FIRMAR: Representar o SINGMEC judicial e
extrajudicialmente; PODENDO PROPOR
AÇÕES....PROCESSO ELEITORAL APROVADO
PELA ASSEMBLÉIA GERAL em 24 de outubro de
2015); Artigo 25, I e II,; Artigo29, Parágrafo Quarto ,
IV; C/C CAPÍTULO III - SEÇÃOIV – DO SISTEMA
ELEITORAL - eleição e votação para os cargos
eletivos, dos artigos 33 e seus parágrafos, até ao 35 e
seu parágrafo único; C/C TÍTULO V - DO
PROCESSO ELEITORAL , nos artigos 58 ao 62,
inclusos seus parágrafos; Aplicar-se-á concomitante
as normas complementares estatuídas no artigo 67, II
do Estatuto, AVERBAÇÃO número 5011903, de 02 de
abril de 2009), constante as folhas 236/280 do
VOLUME III do Procedimento Arbitral epigrafado.
II - Nos termos da Lei Federal n°. 9.307/96, c/c com a
Lei Federal n° 13.129, DE 26 DE MAIO DE
2015(Altera a Lei no 9.307, de 23 de setembro de
1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976,
19
para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e
dispor sobre a escolha dos árbitros quando as partes
recorrem a órgão arbitral, a interrupção da
prescrição pela instituição da arbitragem, a
concessão de tutelas cautelares e de urgência nos
casos de arbitragem, a carta arbitral e a sentença
arbitral, e revoga dispositivos da Lei no 9.307, de 23
de setembro de 1996); LEI FEDERAL Nº 9.307, DE
23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a
arbitragem; LEI FEDERAL No 10.406, DE 10 DE
JANEIRO DE 2002 nos artigos aplicáveis;
DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE
1942(Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro);
Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro.
(Redação dada pela Lei Federal nº 12.376, de 2010);
LEI No 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973 -
Institui o Código de Processo Civil); LEI FEDERAL
Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965(Código
Eleitoral Brasileiro); Constituição da República
Federativa do Brasil.
Cláusula Terceira –
Por tratar-se de um PROCESSO ELEITORAL onde
envolve interesses coletivos dentro da organização
sindical, a arbitragem será pública e com base no
direito respeitará o princípio da publicidade (Lei
Federal nº 13.129, de 2015.).
Cláusula Quarta –
O SINDICATO DOS GUARDAS
MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARÁ, aqui
denominado contratante submete a realização
do PROCESSO ELEITORAL SINDICAL, ao
Processo Arbitral e preliminarmente busca
prevenir litígios, como já anteriormente
ocorreu, trazendo graves prejuízos para a
20
categoria.
Cláusula Quinta –
O contratante desde já firma a presente CLÁUSULA como TERMO
COMPROMISSÓRIO e o TERMO DE COMPROMISSO
ARBITRAL, que desde já também incorpora ao presente CONTRATO
ARBITRAL.
Cláusula Sexta –
Pela presente cláusula compromissória o
contratante nomeai o contratado, para instruir
as regras da arbitragem de acordo com as
regras gerais do estatuto e regimento geral do
sindicato que dispõe sobre o processo eleitoral,
utilizar-se-á ainda das regras gerais do direito
público e privado quando couber em particular
o CÓDIGO ELEITORAL pátrio, o CÓDIGO
CIVIL BRASILEIRO, CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL, as duas leis básicas da
arbitragem já citadas neste contrato, bem como
as regras gerais da boa prática processual.
Cláusula Sétima –
Os candidatos ao processo eleitoral em plena
observância aos princípios do estatuto do
sindicato, também desde já ao ingressar no
processo aderem ao presente acordo prévio
sobre a forma de instituir a arbitragem, e na
petição de solicitação de inscrição a parte
interessada manifestará à outra parte sua
intenção de aderir ao processo eleitoral nos
termos em que se encontra a aprovado.
Cláusula Oitava –
A parte que se habilita ao processo eleitoral ao
21
peticionar solicitando sua inscrição incorpora-
se as regras e da início à arbitragem, servindo
como prova de adesão a comprovação de seu
credenciamento para o processo, e a data do
deferimento serve desde já como hora e local
certos, de firmação do compromisso arbitral.
Cláusula Nona –
A contratante nomeia o árbitro já qualificado
como PRESIDENTE DA COMISSÃO
ELEITORAL DO SINDICATO DOS
GUARDA MUNICIPAIS DO ESTADO DO
CEARÁ, para o processo eleitoral 2015, com
base na decisão da Assembleia GERAL
ocorrida em 24 de outubro deste ano, e para
essa arbitragem será este, árbitro único para
conduzir o processo e prevenir e solucionar
qualquer litígio que ocorra durante o
processo eleitoral.
Cláusula Décima –
Pela legislação arbitral, a presente cláusula compromissória é
autônoma e independente da convenção de arbitragem, o que não se
pode arguir nulidade desta pela ausência da segunda, são
independentes.
Cláusula Décima primeira –
Nos termos da lei federal 9.307, caberá ao árbitro decidir de ofício, ou
por provocação das partes, as questões acerca da existência, validade e
eficácia da convenção de arbitragem e do contrato que contenha a
cláusula compromissória.
Cláusula Décima segunda –
O presente contrato denomina-se compromisso arbitral
Cláusula Décima terceira –
Nos termos deste instrumento e em observância as demais cláusulas o
presente compromisso arbitral é a convenção através da qual as partes
submetem de forma preventiva, e se ocorrer um litígio eleitoral, será
resolvido pela arbitragem, considerando desde já a forma de direito
escolhida nos termos da legislação pertinente.
22
Cláusula Décima quarta –
O Processo Eleitoral Sindical será no regime
de direito da arbitragem extrajudicial.
Cláusula Décima quinta –
O compromisso arbitral extrajudicial ora descrito nas cláusulas será
celebrado por escrito particular, assinado por duas testemunhas,
podendo a critério do árbitro do processo determinar a posterior
transformação em instrumento público notarial.
Cláusula Décima sexta –
O presente termo de compromisso arbitral deve obrigatoriamente
conter:
I - o nome, profissão, estado civil e domicílio das partes que no final
firma;
II - o nome, profissão e domicílio do árbitro;
III - a matéria que será objeto da arbitragem; e.
IV - o lugar em que será proferida a sentença arbitral.
Cláusula Décima sétima –
O Presente Compromisso Arbitral transfere para o árbitro poderes para
decidir o local ou locais, onde se desenvolverá a arbitragem; bem
como a autorização para que o árbitro possa nomear árbitros
assistentes, se for conveniente para o processo.
Cláusula Décima oitava –
O presente compromisso determina que o prazo para apresentação da
sentença arbitral eleitoral final, não ultrapasse a data de 15 de
dezembro de 2015, obedecendo a roteiro a ser despachado pelo árbitro
dentro deste lapso temporal.
PRIMEIRA SUBCLÁUSULA
Ficam indicadas as normas que serão adotadas no Processo Arbitral e
que se encontram no sitio eletrônico:
http://arbitragem2015.blogspot.com.br/
http://issuu.com/centrodeensinoeculturauniversitaria5/docs/regimento
_eleitoral_singmec
http://issuu.com/centrodeensinoeculturauniversitaria5/docs/estatuto_si
ngmec
SEGUNDA SUBCLÁUSULA
Compete ao Árbitro regulamentar com regras complementares ao
ESTATUTO e REGIMENTO GERAL, dentro arbitragem, o processo
eleitoral.
23
TERCEIRA SUBCLÁUSULA
A responsabilidade pelo pagamento dos honorários e das despesas
com a arbitragem; e de responsabilidade da Presidência do
SINDICATO na pessoa do atual gestor.
QUARTA SUBCLÁUSULA
A responsabilidade pelo pagamento dos honorários do árbitro da
arbitragem de direito; e de responsabilidade da Presidência do
SINDICATO na pessoa do atual gestor.
QUINTA SUBCLÁUSULA
O presente compromisso arbitral, fixa os honorários do árbitro, no
valor de r$ 5.000,00(cinco mil reais), e esta subcláusula constituirá
título executivo extrajudicial devendo ser liquidado nas datas
designadas neste ato, na forma seguinte:
a) R$ 2 500,00(dois mil e quinhentos reais) na data de 27 de
outubro de 2015 quando da instalação do Procedimento
Arbitral/Eleitoral;
b) R$ 2,500,00(dois mil e quinhentos reais) na data de
encerramento do processo eleitoral com publicação de sentença dos
eleitos e posse.
Cláusula Décima nona –
Extingue-se o compromisso arbitral ora firmado na data da posse dos
eleitos no processo eleitoral, e firmação de TERMO DE
ENCERRAMENTO DE PROCESSO ARBITRAL.
Cláusula Vigésima –
Extingue-se o compromisso arbitral ora firmado nas OUTRAS
HIPOTESES PREVISTAS EM LEI:
a) Falecendo ou ficando impossibilitado mentalmente, o árbitro,
de dar seu voto sentença, desde que as partes declarem,
expressamente, não aceitar substituto, o que podem desde já fazer na
ocorrência da hipótese;
b) Quando da publicação da sentença arbitral com posse da
direitoria nos termos do estatuto do SINGMECE.
c) Tendo expirado o prazo a que se refere o art. 11, inciso III,
desde que a parte interessada tenha notificado o árbitro, ou o
presidente do tribunal arbitral, concedendo-lhe o prazo de dez dias
para a prolação e apresentação da sentença arbitral.
Cláusula Vigésima primeira–
Do Procedimento Arbitral - Na data de 27 de outubro de
2015, considera-se instituída a arbitragem, sendo que
desde 24 de outubro foi eleito e aceito a nomeação do
árbitro contratado que de pronto aceita o encargo.
24
Cláusula Vigésima segunda–
Instituída a arbitragem e entendendo o árbitro que há necessidade de
explicitar alguma questão disposta na clausula compromissória de
arbitragem, será elaborado, juntamente com as partes, um adendo,
firmado por todos, que passará a fazer parte integrante do presente
contrato (Incluído pela Lei Federal nº 13.129, de 2015).
Cláusula Vigésima terceira–
A instituição da arbitragem interrompe a prescrição, retroagindo à data
do requerimento de sua instauração, ainda que extinta a arbitragem
por ausência de jurisdição (Incluído pela Lei Federal nº 13.129, de
2015).
Cláusula Vigésima quarta–
Pela presente cláusula ficam cientes as partes:
I. A parte que pretender argüir questões
relativas à competência, suspeição ou impedimento
do árbitro ou dos árbitros, bem como nulidade,
invalidade ou ineficácia do presente TERMO,
deverá fazê-lo na primeira oportunidade que tiver
de se manifestar, após a instituição da arbitragem.
II. Não sendo acolhida a argüição, terá normal
prosseguimento a arbitragem, sem prejuízo de vir a
ser examinada a decisão pelo órgão do Poder
Judiciário competente, quando da eventual
propositura da demanda de que trata o art. 33 da Lei
da Arbitragem).
III. Serão, sempre, respeitados no procedimento arbitral os
princípios do contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade
do árbitro e de seu livre convencimento.
IV. As partes poderão postular por intermédio de advogado,
respeitada, sempre, a faculdade de designar quem as represente ou
assista no procedimento arbitral.
V. Poderá o árbitro tomar o depoimento das partes, ouvir
testemunhas e determinar a realização de perícias ou outras provas que
julgar necessárias, mediante requerimento das partes ou de ofício.
VI. O depoimento das partes e das testemunhas será tomado em
local, dia e hora previamente comunicados, por escrito, e reduzido a
25
termo, assinado pelo depoente, ou a seu rogo, e pelos árbitros.
VII. Em caso de desatendimento, sem justa causa, da convocação
para prestar depoimento pessoal, o árbitro levará em consideração o
comportamento da parte faltosa, ao proferir sua sentença; se a
ausência for de testemunha, nas mesmas circunstâncias, poderá o
árbitro requerer à autoridade judiciária que conduza a testemunha
renitente, comprovando a existência do presente termo e da sua
vinculação ao processo eleitoral do SINGMECE.
VIII. A revelia da parte não impedirá que seja proferida a sentença
arbitral.
Cláusula Vigésima quinta–
Pela presente cláusula ficam cientes as partes (Lei Federal nº 13.129,
de 2015 - DAS TUTELAS CAUTELARES E DE URGÊNCIA)
A. Antes de instituída a arbitragem, as partes poderão recorrer ao
Poder Judiciário para a concessão de medida cautelar ou de urgência.
B. Cessa a eficácia da medida cautelar ou de urgência se a parte
interessada não requerer a instituição da arbitragem no prazo de 30
(trinta) dias, contado da data de efetivação da respectiva decisão.
C. Instituída a arbitragem, caberá aos árbitros manter, modificar
ou revogar a medida cautelar ou de urgência concedida pelo Poder
Judiciário.
D. Estando já instituída a arbitragem, a medida cautelar ou de
urgência será requerida diretamente aos árbitros.
Cláusula Vigésima sexta–
Pela presente cláusula ficam cientes as partes DOS poderes
processuais do árbitro em relação às CARTAS ARBITRAIS (Lei
Federal nº 13.129, de 2015 - DA CARTA ARBITRAL):
I. O árbitro ou o tribunal arbitral poderá expedir carta arbitral
para que o órgão jurisdicional nacional pratique ou determine o
cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato solicitado
pelo árbitro.
II. No cumprimento da carta arbitral será observado o segredo de
justiça, desde que comprovada a confidencialidade estipulada na
arbitragem.
26
Cláusula Vigésima sétima–
Pela presente cláusula ficam cientes as partes DOS poderes
processuais do árbitro em relação às SENTENÇAS ARBITRAIS (Lei
Federal nº 13.129, de 2015 e Lei Federal nº 9.307/1996):
Cláusula Vigésima oitava–
Da Sentença Arbitral.
I. A sentença arbitral conclusiva sobre o PROCESSO
ELEITORAL será proferida no prazo estipulado NESTE
INSTRUMENTO,.porém as partes e o árbitro, de comum acordo,
poderão prorrogar o prazo estipulado.
II. O árbitro pode proferir sentenças parciais de acordo com cada
expediente apresentado nos autos e dependendo da repercussão
jurídica para o processo eleitoral (Incluído pela Lei Federal nº 13.129,
de 2015).
III. As partes e o árbitro, de comum acordo, poderão prorrogar o
prazo para proferir a sentença final (Incluído pela Lei Federal nº
13.129, de 2015).
IV. A decisão do árbitro será expressa em documento escrito.
V. Sobrevindo no curso da arbitragem controvérsia acerca de
direitos indisponíveis e verificando-se que de sua existência, ou não,
dependerá o julgamento, o árbitro pode remeter as partes à autoridade
competente do Poder Judiciário, porém não será obrigado a suspender
o procedimento arbitral.
Cláusula Vigésima nona –
São requisitos obrigatórios da sentença arbitral:
I - o relatório, que conterá os nomes das partes e um resumo do litígio;
II - os fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de
fato e de direito, mencionando-se, expressamente, aspectos de
eqüidade;
III - o dispositivo, em que o árbitro resolve as questões que lhes
forem submetidas e estabelece o prazo para o cumprimento da
decisão, se for o caso; e
IV - a data e o lugar em que foi proferida.
27
V – a sentença arbitral será assinada pelo árbitro.
Cláusula Trigésima –
a. Pela presente cláusula ficam cientes as partes DOS poderes
processuais do árbitro em relação às SENTENÇAS ARBITRAIS (Lei
Federal nº 13.129, de 2015 e Lei Federal nº 9.307/1996):
b. A sentença arbitral decidirá sobre a responsabilidade das
partes acerca das custas e despesas com a arbitragem, bem como sobre
verba decorrente de litigância de má-fé, se for o caso, respeitadas as
disposições da convenção de arbitragem, se houver.
c. Proferida a sentença arbitral final, dá-se por finda a
arbitragem, devendo o árbitro, enviar cópia da decisão às partes, por
via postal ou por outro meio qualquer de comunicação, mediante
comprovação de recebimento, ou, ainda, entregando-a diretamente às
partes, mediante recibo ou MANDADO DE COMUNICAÇÃO
ARBITRAL.
d. No prazo de cinco dias, a contar do recebimento da
notificação ou da ciência pessoal da sentença arbitral, a parte
interessada, mediante comunicação à outra parte, poderá solicitar ao
árbitro que:
I - corrija qualquer erro material da sentença arbitral;
II - esclareça alguma obscuridade, dúvida ou contradição da sentença
arbitral, ou se pronuncie sobre ponto omitido a respeito do qual devia
manifestar-se a decisão.
Cláusula Trigésima primeira –
O árbitro ou o tribunal arbitral decidirá, no prazo de ATÉ dez dias,
aditando a sentença arbitral e notificando as partes na forma do art. 29
DA LEI DE ARBITRAGEM.
Cláusula Trigésima segunda –
A sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os
mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário
e, sendo condenatória, constitui título executivo.
Cláusula Trigésima terceira –
As partes neste contrato ficam cientes que de acordo
com a legislação federal que regula a arbitragem, Lei
Federal 9.307, ao Sr. CÉSAR AUGUSTO
VENÂNCIO DA SILVA, lhe aplica os artigos: “Art.
28
17. Os árbitros, quando no exercício de suas funções
ou em razão delas, ficam equiparados aos
funcionários públicos, para os efeitos da legislação
penal”. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e
a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a
homologação pelo Poder Judiciário.
Cláusula Trigésima quarta –
Este contrato entra em vigor em 27 de outubro de 2015, findando-se
nos prazos nele estipulado em comum acordo.
Assim, por estarem justas e contratadas, firmam o presente
compromisso arbitral, cientes que a sentença arbitral proferida será em
caráter irrecorrível e terminativo, para que este surta seus efeitos
legais e de direito e justiça. Fortaleza, 26 de outubro de 2015.
SINDICATO DOS GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO CEARÁ
SR. GLEISON CUNHA – PRESIDENTE DO SINGMECE
CÉSAR AUGUSTO VENANCIO DA SILVA. Árbitro/Relator
Em 27 de outubro de 2015 se implanta a COMISSÃO
ELEITORAL, nos termos em que se publicou....
Ata comissão eleitoral do sindicato. Ata comissão eleitoral do
sindicato – 1 138 745 1138852a 2015 SINDICATO DOS GUARDAS MUNICIPAIS DO
ESTADO DO CEARÁ Avenida João Pessoa número, 4395, bairro DAMAS
http://arbitragem2015.blogspot.com.br/ COMISSÃO ELEITORAL PROCEDIMENTO DE
DIREITO ARBITRAL PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM nº. 1.138.745/2015
MATERIA DIREITO DO TRABALHO SUBTEMA ELEIÇÃO SINDICAL
PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL ESTATAL FORTALEZA – CEARÁ ATA
LAVRADA REFERENTE À SESSÃO DE ABERTURA DOS TRABALHOS INICIAIS DA
COMISSÃO ELEITORAL DO SINDICATO DOS GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO
DO CEARÁ, PARA O PROCESSO ELEITORAL DE 2015. Presidência: Conselheiro César
Augusto Venâncio da Silva, investido por delegação da Assembleia Geral do SINDICATO nas
funções de Presidente da COMISSAO ELEITORAL e concomitantemente no exercício das
funções de árbitro do PROCESSO ELEITORAL, nos termos do Processo, PROCEDIMENTO
DE ARBITRAGEM nº. 1.138.745/2015. Aos vinte e sete dias do mês de outubro do ano de
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dois mil e quinze, às 08h00min horas da manhã, na cidade de Fortaleza.
http://arbitragem2015.blogspot.com.br/2015/10/ata-comissao-eleitoral-do-sindicato.html
ATA LAVRADA REFERENTE À SESSÃO DE ABERTURA DOS
TRABALHOS INICIAIS DA COMISSÃO ELEITORAL DO
SINDICATO DOS GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO DO
CEARÁ, PARA O PROCESSO ELEITORAL DE 2015.
Presidência: Conselheiro César Augusto Venâncio da Silva,
investido por delegação da Assembleia Geral do SINDICATO
nas funções de Presidente da COMISSAO ELEITORAL e
concomitantemente no exercício das funções de árbitro do
PROCESSO ELEITORAL, nos termos do Processo,
PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM nº. 1.138.745/2015.
Aos vinte e sete dias do mês de outubro do ano de dois mil e
quinze, às 08h00min horas da manhã, na cidade de Fortaleza,
capital do Estado do Ceará, na sede do SINDICATO DOS
GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARÁ, Avenida
João Pessoa número, 4395, bairro DAMAS -
http://arbitragem2015.blogspot.com.br/ -, ocorreu a SESSÃO
DE ABERTURA DE INSTALAÇÃO da COMISSÃO
ELEITORAL do SINDICATO DOS GUARDAS MUNICIPAIS
DO ESTADO DO CEARÁ, convocada para secretariar à
sessão, a Sra. RAIMUNDA HENRIQUE RABELO DA SILVA,
que funcionará como SECRETARIA DO PROCESSO ARBITRAL
nº. 1.138.745/2015 - MATERIA DIREITO DO TRABALHO
SUBTEMA ELEIÇÃO SINDICAL - PROCEDIMENTO NÃO
JURISDICIONAL ESTATAL. A presente sessão é parte de
procedimento arbitral de rotina. Feito o pregão da audiência
toma posse formalmente como Presidente da COMISSÃO
ELEITORAL do SINDICATO DOS GUARDAS MUNICIPAIS
DO ESTADO DO CEARÁ o Conselheiro César Augusto
Venâncio da Silva, que concomitantemente ingressa no
30
expediente como árbitro em observância as seguintes
disposições: LEI Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE
1996(C/C Lei nº 13.105, de 2015 e Lei nº 13.129, de 2015 -
Dispõe sobre a arbitragem). Capítulo I - Disposições Gerais -
Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da
arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais
disponíveis. Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito ou de
equidade, a critério das partes. § 1º Poderão as partes escolher,
livremente, as regras de direito que serão aplicadas na
arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à
ordem pública. § 2º Poderão, também, as partes convencionar
que a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de
direito, nos usos e costumes e nas regras internacionais de
comércio. Capítulo II - Da Convenção de Arbitragem e seus
Efeitos - Art. 4º A cláusula compromissória é a convenção
através da qual as partes em um contrato comprometem-se a
submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir,
relativamente a tal contrato. § 1º A cláusula compromissória
deve ser estipulada por escrito, podendo estar inserta no
próprio contrato ou em documento apartado que a ele se refira.
§ 2º Nos contratos de adesão, a cláusula compromissória só
terá eficácia se o aderente tomar a iniciativa de instituir a
arbitragem ou concordar, expressamente, com a sua instituição,
desde que por escrito em documento anexo ou em negrito, com
a assinatura ou visto especialmente para essa cláusula. Art. 9º
O compromisso arbitral é a convenção através da qual as partes
submetem um litígio à arbitragem de uma ou mais pessoas,
podendo ser judicial ou extrajudicial. § 1º O compromisso
arbitral judicial celebrar-se-á por termo nos autos, perante o
juízo ou tribunal, onde tem curso a demanda. § 2º O
compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por escrito
particular, assinado por duas testemunhas, ou por instrumento
público. Art. 10. Constará, obrigatoriamente, do compromisso
arbitral: I - o nome, profissão, estado civil e domicílio das
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partes; II - o nome, profissão e domicílio do árbitro, ou dos
árbitros, ou, se for o caso, a identificação da entidade à qual as
partes delegaram a indicação de árbitros; III - a matéria que
será objeto da arbitragem; e IV - o lugar em que será proferida
a sentença arbitral. Capítulo III - Dos Árbitros - Art. 13. Pode
ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das
partes. § 1º As partes nomearão um ou mais árbitros, sempre
em número ímpar, podendo nomear, também, os respectivos
suplentes. § 2º Quando as partes nomearem árbitros em número
par, estes estão autorizados, desde logo, a nomear mais um
árbitro. Não havendo acordo, requererão as partes ao órgão do
Poder Judiciário a que tocaria, originariamente, o julgamento
da causa a nomeação do árbitro, aplicável, no que couber, o
procedimento previsto no art. 7º desta Lei. § 3º As partes
poderão, de comum acordo, estabelecer o processo de escolha
dos árbitros, ou adotar as regras de um órgão arbitral
institucional ou entidade especializada. § 4º Sendo nomeados
vários árbitros, estes, por maioria, elegerão o presidente do
tribunal arbitral. Não havendo consenso, será designado
presidente o mais idoso. § 4o As partes, de comum acordo,
poderão afastar a aplicação de dispositivo do regulamento do
órgão arbitral institucional ou entidade especializada que limite
a escolha do árbitro único, coárbitro ou presidente do tribunal à
respectiva lista de árbitros, autorizado o controle da escolha
pelos órgãos competentes da instituição, sendo que, nos casos
de impasse e arbitragem multiparte, deverá ser observado o que
dispuser o regulamento aplicável(Redação dada pela Lei nº
13.129, de 2015) § 5º O árbitro ou o presidente do tribunal
designará, se julgar conveniente, um secretário, que poderá ser
um dos árbitros. § 6º No desempenho de sua função, o árbitro
deverá proceder com imparcialidade, independência,
competência, diligência e discrição. § 7º Poderá o árbitro ou o
tribunal arbitral determinar às partes o adiantamento de verbas
para despesas e diligências que julgar necessárias. Art. 17. Os
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árbitros, quando no exercício de suas funções ou em razão
delas, ficam equiparados aos funcionários públicos, para os
efeitos da legislação penal. Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de
direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a
homologação pelo Poder Judiciário. O Sr. CÉSAR AUGUSTO
VENÂNCIO DA SILVA já no uso das funções de árbitro(Art 18
da lei federal número 9307/1996) fixa o seguinte entendimento:
“Com a divulgação do edital do processo eleitoral na internet o
cidadão interessado em impugnações eleitorais não precisará
acionar o órgão ARBITRAL, basta imprimir a CERTIDÃO DE
PUBLICIDADE do ato, bem como o inteiro teor do documento
a ser impugnado, devendo ter a certeza de que os dados
referentes ao site da publicidade esteja vinculado para fins de fé
pública, entendo que assim gerará benefícios para ele e
economia de tempo e recursos para a administração arbitral.
Isso significa uma maior participação do cidadão na gestão do
sindicato e na participação do PROCESSO ELEITORAL
ARBITRAL SINDICAL, PODENDO AINDA exercer o seu
direito de fiscalização, monitoramento e controle da
administração do processo eleitoral sindical. Entende o
árbitro(que neste processo é Juiz de fato e de direito – Que
assim se conduzindo contribui para gerar um mecanismo de
prevenção da corrupção eleitoral sindical. A publicidade do
edital deverá ser efetuada com estrita observância dos preceitos
legais que regem a matéria, pois como visto anteriormente
visam assegurar a competitividade da forma mais ampla
possível, possibilitando que um número ilimitado de pessoas
possa tomar conhecimento da abertura do processo eleitoral, o
que será essencial para que a árbitro(que presidiu processo
semelhante no mesmo sindicato)possa ter segurança jurídica da
sentença arbitral futura, como já ocorreu em 2007. O não
cumprimento deste requisito, publicidade ampla do edital, por
parte da administração arbitral tornará todo o processo
eleitoral viciado e nulo, o que significa dizer que seus atos não
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poderão ser convalidados, pois estamos falando de uma
nulidade absoluta, que não se convalida pela vontade das
partes, pois haverá ofensa a preceito de ordem pública. Neste
processo é importante resaltar que a nova legislação da
arbitragem não surgiu do nada, trata-se do resultado de um
grande e doloroso processo histórico, que teve inicio com a
promulgação da Constituição Federal de 1988. Juntamente com
esta legislação arbitral veio à lei de acesso à informação que é
um instrumento que a sociedade passou a possuir para
controlar com inteligência os atos da administração pública e
não se deve esquecer que a arbitragem é de interesse público, e
seus atos devem observar o principio geral do direito. Conclui
o Juiz Arbitral dizendo que “Ao final, ENTENDEMOS que a
obrigatoriedade de publicação na internet do edital de abertura
do processo eleitoral trará inúmeros benefícios para a
administração da COMISSÃO ELEITORAL do SINDICATO
DOS GUARDAS MUNICIPAIS e para o administrado, OU SEJA
CIDADÃO CANDIDATO AO PROCESSO DE ESCOLHA DE
GESTORES DO SINGMEC”. Tornando o processo ARBITRAL
PÚBLICO mais transparente e vantajoso para todos.
Despacho. 1.138.852B - Por despacho nesta sessão, e que
conste em ato formal, decido preliminarmente, que se aplica
neste processo a lei federal número 12.527/2011, denominada
lei de acesso à informação pública, em seu artigo 8º, estabelece
a obrigatoriedade de publicação dos editais... na rede mundial
de computadores e tem por objetivo regular um preceito
constitucional, o acesso a informação, previsto no inciso XXXIII
do artigo 5º, inciso II, do § 3º do artigo 37 e no § 2º do artigo
216 da Constituição Federal. A lei, acertadamente, estabelece o
aumento da publicidade nos processos de interesse jurídico, e
nos dias atuais, publicidade e internet são coisas indissociáveis.
CUMPRA-SE.
34
Despacho. 1.138.852C – Homologam-se as cláusulas que
seguem que é parte impositiva do PROCESSO ARBITRAL.
TERMO DE COMPROMISSO ARBITRAL número
1/_____/______/____2015 - PROCEDIMENTO DE
ARBITRAGEM nº. 1.138.745/2015 - INTERESSADO:
SINDICATO DOS GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO DO
CEARÁ - PROCESSO ELEITORAL SINDICAL DA ENTIDADE
PELA VIA DA ARBITRAGEM EM OBSERVÂNCIA AS REGRAS
DE DIREITO ESTATUÍDAS NO ESTATUTO E REGIMENTO
ESPECIFICO DA ENTIDADE E NORMAS
COMPLEMENTARES DA LEGISLAÇÃO ORDINÁRIA
FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL VINCULANTE.
SINDICATO DOS GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO DO
CEARÁ, neste ato representado pela sua Diretoria Executiva no
final qualificada, de acordo com o ESTATUTO DO SINDICATO
(em seus artigos 1, Parágrafo Terceiro; 2, Parágrafo Único; 3,
Alínea(s) “a”, “f” inciso I; 4 Caput, incisos I e II; 8 e suas
alíneas “a, b, c, d, e, f, g, h, i” e “j”, c/c Parágrafo Terceiro; 9,
Parágrafo Quinto; 12, Parágrafo Único, Inciso I e II; 13 Caput;
22, Parágrafo Único; 23, I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX e V, C/C
com os artigo 24, I(COMPETÊNCIA PARA FIRMAR:
Representar o SINGMEC judicial e extrajudicialmente ;
PODENDO PROPOR AÇÕES....PROCESSO ELEITORAL
APROVADO PELA ASSEMBLÉIA GERAL em 24 de outubro de
2015); Artigo 25, I e II,; Artigo29, Parágrafo Quarto , IV; C/C
CAPÍTULO III - SEÇÃOIV – DO SISTEMA ELEITORAL -
eleição e votação para os cargos eletivos, dos artigos 33 e seus
parágrafos, até ao 35 e seu parágrafo único; C/C TÍTULO V -
DO PROCESSO ELEITORAL , nos artigos 58 ao 62, inclusos
seus parágrafos; Aplicar-se-á concomitante as normas
complementares estatuídas no artigo 67, II do Estatuto,
AVERBAÇÃO número 5011903, de 02 de abril de 2009),
constante as folhas 236/280 do VOLUME II do Procedimento
Arbitral epigrafado; E DE OUTRO LADO: CÉSAR AUGUSTO
35
VENÂNCIO DA SILVA (aqui, simplesmente contratado),
brasileiro, jornalista com registro profissional no Ministério do
Trabalho, com número 2881/CE, devidamente qualificado as
folhas _______/_______do Volume_____dos autos citado na
epígrafe, nos termos da Lei Federal n°. 9.307/96, c/c com a Lei
Federal n° 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015(Altera a Lei no
9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de
dezembro de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da
arbitragem e dispor sobre a escolha dos árbitros quando as
partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição
pela instituição da arbitragem, a concessão de tutelas
cautelares e de urgência nos casos de arbitragem, a carta
arbitral e a sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei no
9.307, de 23 de setembro de 1996); LEI FEDERAL Nº 9.307,
DE 23 DE SETEMBRO DE 1996. Dispõe sobre a arbitragem;
LEI FEDERAL No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002 nos
artigos aplicáveis; DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE
SETEMBRO DE 1942(Lei de Introdução ao Código Civil
Brasileiro); Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro.
(Redação dada pela Lei Federal nº 12.376, de 2010); LEI No
5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973 - Institui o Código de
Processo Civil); LEI FEDERAL Nº 4.737, DE 15 DE JULHO
DE 1965(Código Eleitoral Brasileiro); Constituição da
República Federativa do Brasil. , tem entre si justo e contrato o
seguinte: Cláusula Primeira – O primeiro contratante é
pessoa jurídica de direito privado, que se estabelece como
capaz de contratar e por conta se valerão da arbitragem para
garantir no plano jurídico uma paz política e social da entidade
dentro do PROCESSO ELEITORAL para diretoria do sindicato,
cuja eleição ocorre em novembro deste ano, estando assim, o
contratante, detentor de direitos patrimoniais disponíveis.
Cláusula Segunda - A contratante espera e solicita ao
contratado que realize e coordene um expediente arbitral “ad
hoc” e que a arbitragem neste PROCESSO ELEITORAL seja
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toda organizada com base nas normas legais previstas no
estatuto da entidade, em particular em observância ao direito e
as citações previstas (...): I - De acordo com o ESTATUTO DO
SINDICATO (em seus artigos 1, Parágrafo Terceiro; 2,
Parágrafo Único; 3, Alínea(s) “a”, “f” inciso I; 4 Caput,
incisos I e II; 8 e suas alíneas “a, b, c, d, e, f, g, h, i” e “j”, c/c
Parágrafo Terceiro; 9, Parágrafo Quinto; 12, Parágrafo Único,
Inciso I e II; 13 Caput; 22, Parágrafo Único; 23, I, II, III, IV, V,
VI, VII, VIII, IX e V, C/C com os artigo 24, I(COMPETÊNCIA
PARA FIRMAR: Representar o SINGMEC judicial e
extrajudicialmente; PODENDO PROPOR
AÇÕES....PROCESSO ELEITORAL APROVADO PELA
ASSEMBLÉIA GERAL em 24 de outubro de 2015); Artigo 25, I
e II,; Artigo29, Parágrafo Quarto , IV; C/C CAPÍTULO III -
SEÇÃOIV – DO SISTEMA ELEITORAL - eleição e votação
para os cargos eletivos, dos artigos 33 e seus parágrafos, até ao
35 e seu parágrafo único; C/C TÍTULO V - DO PROCESSO
ELEITORAL , nos artigos 58 ao 62, inclusos seus parágrafos;
Aplicar-se-á concomitante as normas complementares
estatuídas no artigo 67, II do Estatuto, AVERBAÇÃO número
5011903, de 02 de abril de 2009), constante as folhas 236/280
do VOLUME III do Procedimento Arbitral epigrafado. II - Nos
termos da Lei Federal n°. 9.307/96, c/c com a Lei Federal n°
13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015(Altera a Lei no 9.307, de 23
de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro de
1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e
dispor sobre a escolha dos árbitros quando as partes recorrem a
órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela instituição da
arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de urgência nos
casos de arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e
revoga dispositivos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de
1996); LEI FEDERAL Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE
1996. Dispõe sobre a arbitragem; LEI FEDERAL No 10.406,
DE 10 DE JANEIRO DE 2002 nos artigos aplicáveis;
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DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942(Lei
de Introdução ao Código Civil Brasileiro); Lei de Introdução às
normas do Direito Brasileiro. (Redação dada pela Lei Federal
nº 12.376, de 2010); LEI No 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE
1973 - Institui o Código de Processo Civil); LEI FEDERAL Nº
4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965(Código Eleitoral
Brasileiro); Constituição da República Federativa do Brasil.
Cláusula Terceira – Por tratar-se de um PROCESSO
ELEITORAL onde envolve interesses coletivos dentro da
organização sindical, a arbitragem será pública e com base no
direito respeitará o princípio da publicidade (Lei Federal nº
13.129, de 2015.). Cláusula Quarta – O SINDICATO DOS
GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARÁ, aqui
denominado contratante submete a realização do PROCESSO
ELEITORAL SINDICAL, ao Processo Arbitral e
preliminarmente busca prevenir litígios, como já anteriormente
ocorreu, trazendo graves prejuízos para a categoria. Cláusula
Quinta – O contratante desde já firma a presente CLÁUSULA
como TERMO COMPROMISSÓRIO e o TERMO DE
COMPROMISSO ARBITRAL, que desde já também incorpora
ao presente CONTRATO ARBITRAL. Cláusula Sexta – Pela
presente cláusula compromissória o contratante nomeai o
contratado, para instruir as regras da arbitragem de acordo
com as regras gerais do estatuto e regimento geral do sindicato
que dispõe sobre o processo eleitoral, utilizar-se-á ainda das
regras gerais do direito público e privado quando couber em
particular o CÓDIGO ELEITORAL pátrio, o CÓDIGO CIVIL
BRASILEIRO, CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, as duas leis
básicas da arbitragem já citadas neste contrato, bem como as
regras gerais da boa prática processual. Cláusula Sétima – Os
candidatos ao processo eleitoral em plena observância aos
princípios do estatuto do sindicato, também desde já ao
ingressar no processo aderem ao presente acordo prévio sobre a
forma de instituir a arbitragem, e na petição de solicitação de
38
inscrição a parte interessada manifestará à outra parte sua
intenção de aderir ao processo eleitoral nos termos em que se
encontra a aprovado. Cláusula Oitava – A parte que se
habilita ao processo eleitoral ao peticionar solicitando sua
inscrição incorpora-se as regras e da início à arbitragem,
servindo como prova de adesão a comprovação de seu
credenciamento para o processo, e a data do deferimento serve
desde já como hora e local certos, de firmação do compromisso
arbitral. Cláusula Nona – A contratante nomeia o árbitro já
qualificado como PRESIDENTE DA COMISSÃO ELEITORAL
DO SINDICATO DOS GUARDA MUNICIPAIS DO ESTADO
DO CEARÁ, para o processo eleitoral 2015, com base na
decisão da Assembleia GERAL ocorrida em 24 de outubro deste
ano, e para essa arbitragem será este, árbitro único para
conduzir o processo e prevenir e solucionar qualquer litígio que
ocorra durante o processo eleitoral. Cláusula Décima – Pela
legislação arbitral, a presente cláusula compromissória é
autônoma e independente da convenção de arbitragem, o que
não se pode arguir nulidade desta pela ausência da segunda,
são independentes. Cláusula Décima primeira – Nos termos da
lei federal 9.307, caberá ao árbitro decidir de ofício, ou por
provocação das partes, as questões acerca da existência,
validade e eficácia da convenção de arbitragem e do contrato
que contenha a cláusula compromissória. Cláusula Décima
segunda – O presente contrato denomina-se compromisso
arbitral Cláusula Décima terceira – Nos termos deste
instrumento e em observância as demais cláusulas o presente
compromisso arbitral é a convenção através da qual as partes
submetem de forma preventiva, e se ocorrer um litígio eleitoral,
será resolvido pela arbitragem, considerando desde já a forma
de direito escolhida nos termos da legislação pertinente.
Cláusula Décima quarta – O Processo Eleitoral Sindical será
no regime de direito da arbitragem extrajudicial. Cláusula
Décima quinta – O compromisso arbitral extrajudicial ora
39
descrito nas cláusulas será celebrado por escrito particular,
assinado por duas testemunhas, podendo a critério do árbitro
do processo determinar a posterior transformação em
instrumento público notarial. Cláusula Décima sexta – O
presente termo de compromisso arbitral deve obrigatoriamente
conter: I - o nome, profissão, estado civil e domicílio das partes
que no final firma; II - o nome, profissão e domicílio do árbitro;
III - a matéria que será objeto da arbitragem; e. IV - o lugar em
que será proferida a sentença arbitral. Cláusula Décima sétima
– O Presente Compromisso Arbitral transfere para o árbitro
poderes para decidir o local ou locais, onde se desenvolverá a
arbitragem; bem como a autorização para que o árbitro possa
nomear árbitros assistentes, se for conveniente para o processo.
Cláusula Décima oitava – O presente compromisso determina
que o prazo para apresentação da sentença arbitral eleitoral
final, não ultrapasse a data de 15 de dezembro de 2015,
obedecendo a roteiro a ser despachado pelo árbitro dentro deste
lapso temporal. PRIMEIRA SUBCLÁUSULA Ficam indicadas
as normas que serão adotadas no Processo Arbitral e que se
encontram no sitio eletrônico:
http://arbitragem2015.blogspot.com.br/
http://issuu.com/centrodeensinoeculturauniversitaria5/docs/regi
mento_eleitoral_singmec
http://issuu.com/centrodeensinoeculturauniversitaria5/docs/esta
tuto_singmec SEGUNDA SUBCLÁUSULA - Compete ao Árbitro
regulamentar com regras complementares ao ESTATUTO e
REGIMENTO GERAL, dentro arbitragem, o processo eleitoral.
TERCEIRA SUBCLÁUSULA - A responsabilidade pelo
pagamento dos honorários e das despesas com a arbitragem; e
de responsabilidade da Presidência do SINDICATO na pessoa
do atual gestor. QUARTA SUBCLÁUSULA - A responsabilidade
pelo pagamento dos honorários do árbitro da arbitragem de
direito; e de responsabilidade da Presidência do SINDICATO
na pessoa do atual gestor. QUINTA SUBCLÁUSULA - O
40
presente compromisso arbitral, fixa os honorários do árbitro,
no valor de r$ 5.000,00(cinco mil reais), e esta subcláusula
constituirá título executivo extrajudicial devendo ser liquidado
nas datas designadas neste ato, na forma seguinte: R$ 2
500,00(dois mil e quinhentos reais) na data de 27 de outubro de
2015 quando da instalação do Procedimento Arbitral/Eleitoral;
R$ 2,500,00(dois mil e quinhentos reais) na data de
encerramento do processo eleitoral com publicação de sentença
dos eleitos e posse. Cláusula Décima nona – Extingue-se o
compromisso arbitral ora firmado na data da posse dos eleitos
no processo eleitoral, e firmação de TERMO DE
ENCERRAMENTO DE PROCESSO ARBITRAL. Cláusula
Vigésima – Extingue-se o compromisso arbitral ora firmado nas
OUTRAS HIPOTESES PREVISTAS EM LEI: a)Falecendo ou
ficando impossibilitado mentalmente, o árbitro, de dar seu voto
sentença, desde que as partes declarem, expressamente, não
aceitar substituto, o que podem desde já fazer na ocorrência da
hipótese; b) Quando da publicação da sentença arbitral com
posse da direitoria nos termos do estatuto do SINGMECE. c)
Tendo expirado o prazo a que se refere o art. 11, inciso III,
desde que a parte interessada tenha notificado o árbitro, ou o
presidente do tribunal arbitral, concedendo-lhe o prazo de dez
dias para a prolação e apresentação da sentença arbitral.
Cláusula Vigésima primeira– Do Procedimento Arbitral - Na
data de 27 de outubro de 2015, considera-se instituída a
arbitragem, sendo que desde 24 de outubro foi eleito e aceito a
nomeação do árbitro contratado que de pronto aceita o
encargo. Cláusula Vigésima segunda– Instituída a arbitragem e
entendendo o árbitro que há necessidade de explicitar alguma
questão disposta na clausula compromissória de arbitragem,
será elaborado, juntamente com as partes, um adendo, firmado
por todos, que passará a fazer parte integrante do presente
contrato (Incluído pela Lei Federal nº 13.129, de 2015).
Cláusula Vigésima terceira– A instituição da arbitragem
41
interrompe a prescrição, retroagindo à data do requerimento de
sua instauração, ainda que extinta a arbitragem por ausência
de jurisdição (Incluído pela Lei Federal nº 13.129, de 2015).
Cláusula Vigésima quarta– Pela presente cláusula ficam cientes
as partes: A parte que pretender argüir questões relativas à
competência, suspeição ou impedimento do árbitro ou dos
árbitros, bem como nulidade, invalidade ou ineficácia do
presente TERMO, deverá fazê-lo na primeira oportunidade que
tiver de se manifestar, após a instituição da arbitragem. Não
sendo acolhida a argüição, terá normal prosseguimento a
arbitragem, sem prejuízo de vir a ser examinada a decisão pelo
órgão do Poder Judiciário competente, quando da eventual
propositura da demanda de que trata o art. 33 da Lei da
Arbitragem). Serão, sempre, respeitados no procedimento
arbitral os princípios do contraditório, da igualdade das partes,
da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento. As
partes poderão postular por intermédio de advogado,
respeitada, sempre, a faculdade de designar quem as represente
ou assista no procedimento arbitral. Poderá o árbitro tomar o
depoimento das partes, ouvir testemunhas e determinar a
realização de perícias ou outras provas que julgar necessárias,
mediante requerimento das partes ou de ofício. O depoimento
das partes e das testemunhas será tomado em local, dia e hora
previamente comunicados, por escrito, e reduzido a termo,
assinado pelo depoente, ou a seu rogo, e pelos árbitros. Em
caso de desatendimento, sem justa causa, da convocação para
prestar depoimento pessoal, o árbitro levará em consideração o
comportamento da parte faltosa, ao proferir sua sentença; se a
ausência for de testemunha, nas mesmas circunstâncias, poderá
o árbitro requerer à autoridade judiciária que conduza a
testemunha renitente, comprovando a existência do presente
termo e da sua vinculação ao processo eleitoral do SINGMECE.
A revelia da parte não impedirá que seja proferida a sentença
arbitral. Cláusula Vigésima quinta– Pela presente cláusula
42
ficam cientes as partes (Lei Federal nº 13.129, de 2015 - DAS
TUTELAS CAUTELARES E DE URGÊNCIA) - A. Antes de
instituída a arbitragem, as partes poderão recorrer ao Poder
Judiciário para a concessão de medida cautelar ou de urgência.
B. Cessa a eficácia da medida cautelar ou de urgência se a
parte interessada não requerer a instituição da arbitragem no
prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de efetivação da
respectiva decisão. C. Instituída a arbitragem, caberá aos
árbitros manter, modificar ou revogar a medida cautelar ou de
urgência concedida pelo Poder Judiciário. D. Estando já
instituída a arbitragem, a medida cautelar ou de urgência será
requerida diretamente aos árbitros. Cláusula Vigésima sexta–
Pela presente cláusula ficam cientes as partes DOS poderes
processuais do árbitro em relação às CARTAS ARBITRAIS (Lei
Federal nº 13.129, de 2015 - DA CARTA ARBITRAL): O árbitro
ou o tribunal arbitral poderá expedir carta arbitral para que o
órgão jurisdicional nacional pratique ou determine o
cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato
solicitado pelo árbitro. No cumprimento da carta arbitral será
observado o segredo de justiça, desde que comprovada a
confidencialidade estipulada na arbitragem. Cláusula Vigésima
sétima– Pela presente cláusula ficam cientes as partes DOS
poderes processuais do árbitro em relação às SENTENÇAS
ARBITRAIS (Lei Federal nº 13.129, de 2015 e Lei Federal nº
9.307/1996): Cláusula Vigésima oitava– Da Sentença Arbitral.
A sentença arbitral conclusiva sobre o PROCESSO
ELEITORAL será proferida no prazo estipulado NESTE
INSTRUMENTO,.porém as partes e o árbitro, de comum
acordo, poderão prorrogar o prazo estipulado. O árbitro pode
proferir sentenças parciais de acordo com cada expediente
apresentado nos autos e dependendo da repercussão jurídica
para o processo eleitoral (Incluído pela Lei Federal nº 13.129,
de 2015). As partes e o árbitro, de comum acordo, poderão
prorrogar o prazo para proferir a sentença final (Incluído pela
43
Lei Federal nº 13.129, de 2015). A decisão do árbitro será
expressa em documento escrito. Sobrevindo no curso da
arbitragem controvérsia acerca de direitos indisponíveis e
verificando-se que de sua existência, ou não, dependerá o
julgamento, o árbitro pode remeter as partes à autoridade
competente do Poder Judiciário, porém não será obrigado a
suspender o procedimento arbitral. Cláusula Vigésima nona –
São requisitos obrigatórios da sentença arbitral: I - o relatório,
que conterá os nomes das partes e um resumo do litígio; II - os
fundamentos da decisão, onde serão analisadas as questões de
fato e de direito, mencionando-se, expressamente, aspectos de
eqüidade; III - o dispositivo, em que o árbitro resolve as
questões que lhes forem submetidas e estabelece o prazo para o
cumprimento da decisão, se for o caso; e IV - a data e o lugar
em que foi proferida. V – a sentença arbitral será assinada pelo
árbitro. Cláusula Trigésima – Pela presente cláusula ficam
cientes as partes DOS poderes processuais do árbitro em
relação às SENTENÇAS ARBITRAIS (Lei Federal nº 13.129, de
2015 e Lei Federal nº 9.307/1996): A sentença arbitral decidirá
sobre a responsabilidade das partes acerca das custas e
despesas com a arbitragem, bem como sobre verba decorrente
de litigância de má-fé, se for o caso, respeitadas as disposições
da convenção de arbitragem, se houver. Proferida a sentença
arbitral final, dá-se por finda a arbitragem, devendo o árbitro,
enviar cópia da decisão às partes, por via postal ou por outro
meio qualquer de comunicação, mediante comprovação de
recebimento, ou, ainda, entregando-a diretamente às partes,
mediante recibo ou MANDADO DE COMUNICAÇÃO
ARBITRAL. No prazo de cinco dias, a contar do recebimento da
notificação ou da ciência pessoal da sentença arbitral, a parte
interessada, mediante comunicação à outra parte, poderá
solicitar ao árbitro que: I - corrija qualquer erro material da
sentença arbitral; II - esclareça alguma obscuridade, dúvida ou
contradição da sentença arbitral, ou se pronuncie sobre ponto
44
omitido a respeito do qual devia manifestar-se a decisão.
Cláusula Trigésima primeira – O árbitro ou o tribunal arbitral
decidirá, no prazo de ATÉ dez dias, aditando a sentença arbitral
e notificando as partes na forma do art. 29 DA LEI DE
ARBITRAGEM. Cláusula Trigésima segunda – A sentença
arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os mesmos
efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário
e, sendo condenatória, constitui título executivo. Cláusula
Trigésima terceira – As partes neste contrato ficam cientes que
de acordo com a legislação federal que regula a arbitragem, Lei
Federal 9.307, ao Sr. CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA
SILVA, lhe aplica os artigos: “Art. 17. Os árbitros, quando no
exercício de suas funções ou em razão delas, ficam equiparados
aos funcionários públicos, para os efeitos da legislação penal”.
Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que
proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder
Judiciário. Cláusula Trigésima quarta – Este contrato entra
em vigor em 27 de outubro de 2015, findando-se nos prazos nele
estipulado em comum acordo. Assim, por estarem justas e
contratadas, firmam o presente compromisso arbitral, cientes
que a sentença arbitral proferida será em caráter irrecorrível e
terminativo, para que este surta seus efeitos legais e de direito e
justiça! Fortaleza, 26 de outubro de 2015. SINDICATO DOS
GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO CEARÁ - SR. GLEISON
CUNHA – PRESIDENTE DO SINGMECE. CÉSAR AUGUSTO
VENANCIO DA SILVA. Árbitro/Relator.
Despacho. 1.138.852D - Por despacho nesta sessão, e que
conste em ato formal, decido preliminarmente, que se aplica
neste processo a lei federal Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE
2015. Altera a Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei
no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, para ampliar o âmbito de
aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos árbitros
quando as partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da
45
prescrição pela instituição da arbitragem, a concessão de
tutelas cautelares e de urgência nos casos de arbitragem, a
carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei
no 9.307, de 23 de setembro de 1996. COPIA ANEXO.
LINK.....................
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2015/Lei/L13129.htm. CUMPRA-SE.
Despacho. 1.138.852D - Por despacho nesta sessão, e que
conste em ato formal, decido preliminarmente, que se dê
ciência do inteiro teor do edital publicado no site A SABER:
EDITAL DE CONVOCAÇÃO 1.138.745A/2015 - SINDICATO
DOS GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARÁ
Avenida João Pessoa número, 4395, bairro DAMAS
http://arbitragem2015.blogspot.com.br/ COMISSÃO
ELEITORAL PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL
PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM nº. 1.138.745/2015
MATERIA DIREITO DO TRABALHO SUBTEMA ELEIÇÃO
SINDICAL PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL FORTALEZA – CEARÁ EDITAL DE CONVOCAÇÃO
1.138.745A/2015 PARA ELEIÇÃO DA PRÓXIMA DIRETORIA
DO SINGMEC O Presidente do SINDICATO DOS GUARDAS
MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARÁ, neste ato
representando a sua Diretoria Executiva de acordo com o
ESTATUTO DO SINDICATO; O Presidente da COMISSÃO
ELEITORAL SINDICAL (PROCESSO ARBITRAL), nos termos
das CLÁUSULAS COMPROMISSÓRIAS ARBITRAL e do
estatuto sindical nos seus artigos(em seus artigos 1, Parágrafo
Terceiro; 2, Parágrafo Único; 3, Alínea(s) “a”, “f” inciso I; 4
Caput, incisos I e II; 8 e suas alíneas “a, b, c, d, e, f, g, h, i” e
“j”, c/c Parágrafo Terceiro; 9, Parágrafo Quinto; 12,
Parágrafo Único, Inciso I e II; 13 Caput; 22, Parágrafo Único;
23, I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX e V, C/C com os artigo 24,
I(COMPETÊNCIA PARA FIRMAR: Representar o SINGMEC
46
judicial e extrajudicialmente ; PODENDO PROPOR
AÇÕES....PROCESSO ELEITORAL APROVADO PELA
ASSEMBLÉIA GERAL em 24 de outubro de 2015); Artigo 25, I
e II,; Artigo29, Parágrafo Quarto , IV; C/C CAPÍTULO III -
SEÇÃOIV – DO SISTEMA ELEITORAL - eleição e votação
para os cargos eletivos, dos artigos 33 e seus parágrafos, até ao
35 e seu parágrafo único; C/C TÍTULO V - DO PROCESSO
ELEITORAL , nos artigos 58 ao 62, inclusos seus parágrafos;
Aplicar-se-á concomitante as normas complementares
estatuídas no artigo 67, II do Estatuto, AVERBAÇÃO número
5011903, de 02 de abril de 2009, constante as folhas 236/280 do
VOLUME II do Procedimento Arbitral epigrafado), faz saber
que estão sendo convocados todos os sócios do SINDICATO em
condições de votarem e ser votados, para INSCRIÇÃO DE
CHAPAS daqueles que pretendem concorrer aos cargos da
diretoria executiva do SINGMEC. A eleição vai acontecer no
dia 28 de novembro de 2015, das 08h00min as 17h00min horas,
na sede do SINDICATO na Avenida João Pessoa número, 4395,
bairro DAMAS. A partir do dia 27 de outubro deste ano
corrente, os interessados já podem providenciar suas
solicitações em observância ao inteiro conteúdo do
procedimento acima epigrafado. Para viabilizar informações
vinculadas ao pleito os interessados podem acessar o site
http://arbitragem2015.blogspot.com.br/, onde oficialmente
serão publicados todos os atos do processo eleitoral, inclusive a
Resolução Arbitral número 1/2015, PRT 1.138.745B/2015. Os
dados requestados no artigo 4.o. do REGIMENTO ELEITORAL
serão regulados no EDITAL COMPLEMENTAR DA ELEIÇÃO a
ser publicado a partir de 27 de outubro, por parte da
PRESIDÊNCIA DA COMISSÃO ELEITORAL e toma corpo no
expediente Resolução Arbitral número 1/2015, PRT
1.138.745B/2015. A COMISSÃO ELEITORAL e o Juízo Arbitral
do Processo Eleitoral funcionarão de segunda-feira a sexta-
feira das 18h00min às 21h30min na sede do SINDICATO.
47
Fortaleza, 26 de outubro de 2015. SINDICATO DOS GUARDAS
MUNICIPAIS DO ESTADO CEARÁ SR. GLEISON CUNHA –
PRESIDENTE DO SINGMC Sr. CÉSAR AUGUSTO VENANCIO
DA SILVA. Árbitro/Relator(Art. 17. Os árbitros, quando no
exercício de suas funções ou em razão delas, ficam equiparados
aos funcionários públicos, para os efeitos da legislação penal.
Art. 18. O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que
proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder
Judiciário. Cláusula Vigésima oitava. Da Sentença Arbitral. I. A
entença arbitral conclusiva sobre o PROCESSO ELEITORAL
será proferida no prazo estipulado NESTE
INSTRUMENTO,.porém as partes e o árbitro, de comum
acordo, poderão prorrogar o prazo estipulado. II. O árbitro
pode proferir sentenças parciais de acordo com cada expediente
apresentado nos autos e dependendo da repercussão jurídica
para o processo eleitoral (Incluído pela Lei Federal nº 13.129,
de 2015). III. As partes e o árbitro, de comum acordo, poderão
prorrogar o prazo para proferir a sentença final (Incluído pela
Lei Federal nº 13.129, de 2015). IV. A decisão do árbitro será
expressa em documento escrito. V. Sobrevindo no curso da
arbitragem controvérsia acerca de direitos indisponíveis e
verificando-se que de sua existência, ou não, dependerá o
julgamento, o árbitro pode remeter as partes à autoridade
competente do Poder Judiciário, porém não será obrigado a
suspender o procedimento arbitral. SINDICATO DOS
GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARÁ Avenida
João Pessoa número, 4395, bairro DAMAS
http://arbitragem2015.blogspot.com.br/ COMISSÃO
ELEITORAL PROCEDIMENTO DE DIREITO ARBITRAL
PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM nº. 1.138.745/2015
MATERIA DIREITO DO TRABALHO SUBTEMA ELEIÇÃO
SINDICAL PROCEDIMENTO NÃO JURISDICIONAL
ESTATAL FORTALEZA – CEARÁ EDITAL DE CONVOCAÇÃO
1.138.745A/2015 PARA ELEIÇÃO DA PRÓXIMA DIRETORIA
48
DO SINGMEC QUALIFICAÇÃO NOME CPF CARGO/DA
ELEIÇÃO NOME CPF CARGO/DA ELEIÇÃO. CUMPRA-S.
PUBLIQUE-SE.
Despacho. 1.138.852E - Por despacho nesta sessão, e que
conste em ato formal, decido preliminarmente QUE SE JUNTE
AO EXPEDIENTE o ESTATUTO e as regras eleitorais do
SINGMEC(fls 234/269 – ANEXO V – VOLUME II dos autos). O
objetivo do SINGMEC ao optar pela segunda vez, pela
arbitragem, dentro do PROCESSO ELEITORAL SINDICAL, tem
como base a perspectiva da segurança jurídica do pleito. Que
por sinal, o árbitro hoje funcionando nos autos, tem experiência
na questão de ARBITRAGEM SINDICAL para o feito eleitoral.
Assim, observando o documento de fls 234/269 – ANEXO V –
VOLUME II dos autos, de pronto se observa que a ELEIÇÃO
TEM POSSIBILIDADE DE VIR A SER ANULADA no futuro se
não existisse neste processo o instituto da ARBITRAGEM. Pois
disposições do estatuto do SINGMEC viola em tese a liberdade
do associado em relação ao seu legal e legítimo interesse
sindical. Pondero doutrinariamente que ao contrário do que
muitos afirmam nossa organização sindical não se inspira no
sistema corporativo da Carta Del Lavoro. Conforme bem
assevera José Washington Coelho, nosso sistema é fiel ao
modelo sindical italiano pós-corporativo. O sistema sindical
brasileiro, inaugurado com o advento da Constituição Federal
de 1988, ao consagrar o princípio da liberdade sindical passou
a comungar os mesmos princípios seguidos pelo sindicalismo
europeu. Aliás, o controle do poder do Estado é a principal
característica do constitucionalismo moderno. O art. 8º da
Carta Magna dispõe de forma inequívoca: "art. 8º - É livre a
associação profissional ou sindical, observado o seguinte: (...)
Nos termos do referido dispositivo constitucional, em que pese
seja norma dominante, a liberdade sindical não é absolutamente
livre, limites razoáveis lhe são impostos, conforme claramente
49
se vislumbra da leitura dos seus incisos. "(...) I - a lei não
poderá exigir autorização do Estado para a fundação de
sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedada
aos Poder Público a interferência e a intervenção na
organização sindical; II – é vedada a criação de mais de uma
organização sindical, em qualquer grau, representativa de
categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial,
que será definida pelos trabalhadores ou empregadores
interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
(...). Do mesmo modo que o caput do art. 8º da Constituição
Federal veda a autorização do Estado para a fundação de
sindicatos, exige, através de ressalva, o registro no órgão
competente. Já o inciso II prevê a unicidade e o enquadramento
por categorias como alicerces da organização sindical. Assim,
não podem coexistir mais de um sindicato da mesma categoria,
profissional ou econômica, dentro de uma idêntica base
territorial. Este aparente conflito, decorrente de algumas
restrições impostas à liberdade sindical "livre" ou anárquica, é
fruto das concessões mútuas que tornaram possível a criação
deste novo sistema em 1988. José Washington Coelho narra,
com a dramaticidade que lhe é peculiar, as negociações
travadas por ocasião da Assembleia Constituinte. "A história
narrada por quem viu pode afirmar que o art. 8º da Carta
Magna é a soma algébrica composta pela necessidade de
alcançar equilíbrio de forças antagônicas por vezes
inconciliáveis. Correntes vigorosas em choque dramático,
pedindo demais e cedendo de menos, lutaram palavra por
palavra, no declarado anseio de impor sua solução. O
constituinte, pressionado e exprimindo, compôs heterogêneo,
muito próximo da técnica ‘uma no cravo, outra na ferradura’.
Além disso, poucos dentre os constituintes, conheciam o
sindicalismo. As decisões tornaram-se penosas e em momento
algum surgiu apreciação sobre o conjunto da obra que estava
sendo edificada". A presente tese, nas palavras de Washington
50
Coelho, através da costura hermenêutica, busca amontoar os
retalhos a fim de "reduzir divergências, aproximar distantes,
eliminar arestas e entalhar encaixes de modo a tornar unitário o
que solto, é múltiplo." A crítica meramente depreciativa feita
por Amauri Mascaro Nascimento é despropositada, pois não há
negar os interesses contemplados de ambos os lados, avanços
inequívocos foram obtidos. O grande desafio era compor o
modelo que, a exemplo de nossa miscigenação, é genuinamente
brasileiro. Segundo a Constituição Federal, nosso sistema
contempla os princípios da liberdade de associação,
organização e administração dos sindicatos. Tais princípios
devem ser compreendidos de forma sistemática, considerando
determinados limites específicos que são impostos. Ao
estabelecer a livre associação sindical, nossa Carta Magna
vedou a ingerência do Estado nas entidades sindicais. Nem
poderia ser diferente, visto que num Estado Democrático de
Direito, as organizações de classe devem ter ampla e total
liberdade de manifestação e reivindicação, a qual somente
existirá sem qualquer interferência estatal. A intenção do
constituinte foi clara e inequívoca, censurar o Poder Público em
sua ânsia de controlar a sociedade, que tem nos sindicatos, uma
das possibilidades mais contundentes de se fazer ouvir. Assim,
determinadas formalidades legais não podem diminuir as
garantias e o direito das entidades sindicais de representar
fielmente os interesses de sua categoria. Os sindicatos devem
ter autodeterminação, sendo norma básica e constitutiva seu
Estatuto Social. Esta é inclusive a posição do Comitê de
Liberdade Sindical da Organização Internacional do Trabalho
sobre a livre organização sindical. "A imposição, por lei, de um
modelo obrigatório de estatutos sindicais, que os sindicatos
devem acatar detalhadamente ou dele se utilizarem como marco
de referência, viola os princípios que garantem a liberdade
sindical. (...) É essencial que os trabalhadores e os
empregadores possam exercer o direito de eleger livremente
51
seus representantes, pois suas organizações dependem disso
para poder atuar de uma forma efetiva e independente, e
defender os interesses de seus filiados. Esse direito poderá ser
plenamente afirmado se as autoridades públicas evitarem toda a
ingerência que possa dificultar seu exercício ao determinar
tanto as condições de elegibilidade dos dirigentes como
procedimentos eleitorais." Neste mesmo sentido, a livre
administração sindical se revela através da não interferência na
realização das assembleias gerais. No movimento sindical
democrático, a assembleia geral é a voz da categoria, e,
portanto, deve ser absolutamente soberana, conforme
determinam as regras da OIT. O conceito de Canotilho, citado
na obra de Alexandre de Moraes, extrai o verdadeiro sentido da
liberdade sindical prevista no sistema constitucional brasileiro:
"(...) é hoje mais que simples liberdade de associação perante o
Estado. Verdadeiramente, o acento tônico coloca-se no direito
ás atividades sindical, perante o Estado e perante o patronato, o
que implica, por um lado, o direito de não ser prejudicado pelo
exercício de direitos sindicais e, por outro lado, o direito a
condições de atividades sindicais (direito de informação e de
assembleia nos locais de trabalho, dispensa de trabalho para
dirigentes e delegados sindicais). Finalmente, dada a sua
natureza de organização de classe, os sindicatos possuem uma
importante dimensão política que se alarga muito para além dos
interesses profissionais dos sindicalizados, fazendo com que a
liberdade sindical consista também no direito dos sindicatos a
exercer determinadas funções políticas". O princípio da
liberdade sindical não pode ser visto como paradigma na
dicotomia pluralidade e unicidade sindical, como faz crer
Amauri Mascaro Nascimento. Esta confusão é comum, pois
muito difundida pelos defensores da pluralidade sindical, que
visam injustamente vincular a unicidade sindical ao
sindicalismo corporativo do Estado paternal. Em verdade, o
legislador constituinte agiu com prudência no que pertine à
52
matéria sindical, expurgando apenas o mal que a afligia, ou
seja, seu atrelamento ao Estado. De outra parte,
inteligentemente, preservou a organização até então vigente,
calcada no sistema de unicidade categorial. Novamente nos
socorremos de Washington Coelho, que com extrema facilidade
apresenta os valores básicos do sistema sindical constitucional
brasileiro: "São eles a liberdade como porta-estandarte, à
unicidade como base estrutural, a compulsoriedade da
contribuição como lastro para sustentação financeira e o
sistema confederativo como telhado e conto de amarração."
Portanto, conforme já afirmado, tem-se que o conflito entre
unicidade e liberdade sindical é apenas aparente. Não havendo
qualquer interferência estatal na criação, administração e
organização dos sindicatos, nada impede a vigência livre do
sistema de unicidade sindical por categorias(REFERÊNCIAS
DOUTRINÁRIAS - RAUPP, Eduardo Caringi. O registro de
entidades sindicais. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n.
292, 25 abr. 2004. Disponível em:
<http://jus.com.br/artigos/5127>. Acesso em: 30 out. 2015;
BENITES FILHO, Flávio Antonello, in Direito Sindical
Espanhol – a Transição do Franquismo à Democracia, Editora
Ltr, São Paulo 1997, p. 115. "Tampouco é indispensável que
proceda o (sic) registro formal de seus estatutos. Não se exige,
no sistema espanhol, uma autorização para que o sindical
funcione. Com fundamento no direito de associação é
perfeitamente possível que um sindicato atue sem que se
formalize sua existência. É certo que, em tal hipótese, não
gozará da proteção legal para o exercício das prerrogativas
conferidas aos demais."; GIUGNI, Gino in Diritto Sindicale,
Ed. Cacucci, Bari, 2003, p. 25. "Il principio giuridico
fondamentale sul quale poggia il nostro sistema di diritto
sindicale è quello contenuto nel primo comma dell’art. 39 della
Constituzione, ove si stabilisce Che ‘l’organizzazione sindicale è
libera’. Tale principio si contrappone a quello Che fu próprio
53
Del sistema corporativo fascista (1926-1944) il quale,
inquadrando lê organizzazioni sindicali nello Stato e
sottopodendole ad um penetrante controllo, prevedeva um
sistema di composizione degli interessi coletivi estraneo ad uma
libera, diretta ad attiva partecipazione dei soggetti interessati.";
In Sistema Constitucional Interpretado, Ed. Resenha Tributária,
São Paulo, 1989, p. 28. "Aliás, conforme veremos mais adiante,
permanecemos fiel ao sindicalismo italiano, uma vez que a
vigente Constituição delimita encosta na liberdade livre da
autogestão."; MOREIRA, Gerson Luiz Moreira. Breve Estudo
sobre o Sindicato. in
jus.com.br/revista/doutrina/texto.asp?id=2781">http://jus.com.
br/revista/doutrina/texto.asp?id=2781. "De fato, como dito
anteriormente, no Brasil prevalece o princípio do sindicato
único, por categoria e base territorial, herança do sistema
corporativo, que a doutrina denomina de sistema de unicidade
sindical, em contraposição ao sistema de pluralidade sindical,
no qual é permitida a existência de tantos sindicatos quantos
forem os criados pelos autores sociais" ). Diante da
determinação constante dos artigos. 18 e 31 da Lei de
Arbitragem brasileira, no sentido de que o árbitro é juiz de fato
e de direito da causa da qual for julgador, entendemos que detro
de seus limites de poder, estar, em especial o que diz respeito à
possibilidade de controle de constitucionalidade das leis no
âmbito do procedimento arbitral. Por conclusão. Assim, o
árbitro neste processo deve cumprir AS REGRAS DO
ESTATUTO, PORÉM, se observar violação a direitos
constitucionais atuará com base na lei ordinária federal e nos
julgados, como por exemplo: TRT 3 Região - Sindicato. Eleição
sindical. Eleição sindical. Descumprimento de formalidades
previstas no estatuto. Nulidade. «No pedido de nulidade de
eleição sindical, cabe ao Poder Judiciário julgar apenas as
questões de cunho legal ou formal do certame, tendo como norte
a satisfação dos requisitos previstos no estatuto da entidade”.
54
Nessa esteira, se a entidade sindical não comprova o
cumprimento das formalidades previstas no estatuto para a
realização do certame e se há previsão de nulidade como
consequência do ato omissivo, o pedido deve ser acolhido, nos
termos da sentença que declarou a nulidade (...). Portanto no
curso deste processo em face do que se comentamos nos
parágrafos anteriores arriscarei a decidir em prol da
constituição, as violações a esta. Sempre com cautela e dentro
dos parâmetros, ou os limites de atuação do Poder ARBITRAL
na aplicação do Controle difuso de Constitucionalidade, E
TRAREMOS a lume a compatibilização vertical das decisões da
arbitragem e a consequente uniformização das jurisprudências
no direito arbitral brasileiro, assim se vislumbra na PRÁTICA
ARBITRAL expor também a questão da abstrativização do
Controle Difuso de Constitucionalidade e a aproximação da
eficácia das decisões do controle difuso à eficácia das decisões
resultantes do controle concentrado. REPITINDO QUE A BASE
DESTA ELEIÇÃO É O ESTATUTO em primeiro momento, e no
seu silêncio o CÓDIGO ELEITORAL BRASILEIRO. Por força
da CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA e com base no artigo 18
da lei federal 9307/1996, passarei a decidir, se preciso, com
base nas normas: LEI COMPLEMENTAR Nº 95, DE 26 DE
FEVEREIRO DE 1998; Decreto Federal nº 2.954, de
29.01.1999) e Decreto Federal nº 4.176, de 28.03.2002 - Dispõe
sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das
leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da
Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação
dos atos normativos que menciona; LEI No 9.868, DE 10 DE
NOVEMBRO DE 1999 - Dispõe sobre o processo e julgamento
da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória
de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal.
Links:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2954.htm......................
................
55
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4176.htm.............
..................
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp95.htm.........................
..............
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/1998/Mv02
58-98.htm............
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9868.htm.............................
.............
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/Mensagem_Veto/1999/Mv16
74-99.htm....
Despacho. 1.138.852F. CARTA ARBITRAL NO NOVO CPC –E
NA LEGISLAÇÃO DA ARBITRAGEM. Pelo presente despacho
as partes ficam cientes que esse árbitro fará uso se necessário
das prerrogativas previstas na legislação federal, em particular
LEI Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015. Altera a Lei no
9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de
dezembro de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da
arbitragem e dispor sobre a escolha dos árbitros quando as
partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição
pela instituição da arbitragem, a concessão de tutelas
cautelares e de urgência nos casos de arbitragem, a carta
arbitral e a sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei no
9.307, de 23 de setembro de 1996. CAPÍTULO IV-A(Incluído
pela Lei nº 13.129, de 2015) DAS TUTELAS CAUTELARES E
DE URGÊNCIA - Art. 22-A. Antes de instituída a arbitragem,
as partes poderão recorrer ao Poder Judiciário para a
concessão de medida cautelar ou de urgência(Incluído pela Lei
nº 13.129, de 2015) Parágrafo único. Cessa a eficácia da
medida cautelar ou de urgência se a parte interessada não
requerer a instituição da arbitragem no prazo de 30 (trinta)
dias, contado da data de efetivação da respectiva decisão
(Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) Art. 22-B. Instituída a
arbitragem, caberá aos árbitros manter, modificar ou revogar a
medida cautelar ou de urgência concedida pelo Poder
56
Judiciário (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015) Parágrafo
único. Estando já instituída a arbitragem, a medida cautelar ou
de urgência será requerida diretamente aos árbitros. (Incluído
pela Lei nº 13.129, de 2015) CAPÍTULO IV-B(Incluído pela Lei
nº 13.129, de 2015) DA CARTA ARBITRAL - Art. 22-C. O
árbitro ou o tribunal arbitral poderá expedir carta arbitral para
que o órgão jurisdicional nacional pratique ou determine o
cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato
solicitado pelo árbitro (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015)
Parágrafo único. No cumprimento da carta arbitral será
observado o segredo de justiça, desde que comprovada a
confidencialidade estipulada na arbitragem (Incluído pela Lei
nº 13.129, de 2015). FUNDAMENTAÇÃO: O CPC de 2015 e
legislação referida trouxeram importantes regras em relação ao
regime de cooperação entre Arbitragem e Poder Judiciário. A
figura da Carta Arbitral contribui para que os árbitros, as
partes, os advogados e os juízes arbitrais atuem em um
ambiente mais seguro e, consequentemente, exerçam as suas
funções com maior precisão e eficiência. Cooperação entre juiz
e árbitro - Não há relação de hierarquia entre o juiz e o árbitro.
Tampouco a eventual comunicação que se estabeleça entre eles
pode ser qualificada como de subordinação ou de sujeição.
Tratase de verdadeira relação de cooperação entre a jurisdição
arbitral e a jurisdição estatal, que se estabelecerá, por exemplo,
na hipótese de haver renitência da parte em cumprir uma ordem
do árbitro. Nesse caso, o Poder Judiciário será acionado
exclusivamente para implementar atos de força, que escapam
aos poderes inerentes à função do árbitro. Carta arbitral como
instrumento de cooperação - O Código de Processo Civil de
1973 não disciplina a relação de cooperação entre o juiz e o
árbitro. A legislação de Arbitragem Brasileira (Lei 9.307/96)
até abril deste ano de 2015, não ocupava do tema. Tal ausência
de regramento era fonte de incertezas e causava insegurança
aos envolvidos. O CPC de 2015 criou a figura da carta arbitral
57
(art. 237, inc. IV), que consiste no instrumento pelo qual o
árbitro solicita a cooperação do Poder Judiciário para praticar
ou determinar o cumprimento de decisão, na área de sua
competência territorial. Segundo a doutrina e a norma legal
vigente em 2015, em relação aos Poderes do árbitro, este possui
poder cognitivo pleno em relação ao litígio que lhe foi
submetido, inclusive quanto à concessão de medidas de
urgência. Logo, se houver cumprimento espontâneo da decisão
arbitral(medida urgente, determinação para comparecimento de
testemunha etc.), o Judiciário não será chamado a intervir.
Hipóteses de cooperação - O árbitro solicitará a cooperação do
Poder Judiciário, por meio de carta arbitral, quando for
necessária a prática de um ato de força ou a determinação do
cumprimento coercitivo da decisão arbitral. A solicitação de
cooperação também poderá ter por objeto a imposição de
medida coercitiva para o cumprimento de quaisquer medidas de
urgência concedidas pelo árbitro, e não apenas a efetivação de
tutela antecipada, como poderia induzir a interpretação literal
da parte final do inciso IV do art. 237 do CPC de 2015.
Instrução da carta arbitral - A carta arbitral será instruída com
a convenção de arbitragem e com as provas da nomeação do
árbitro e de que tenha aceitado a função (CPC/2015, § 3º do
art. 260). Caso contrário, o juiz recusará o cumprimento da
carta arbitral (CPC/2015, art. 267). Tais providências conferem
segurança ao juiz para empregar atos de força destinados ao
cumprimento da decisão arbitral, pois demonstram a
regularidade da arbitragem e da solicitação que lhe foi
encaminhada. Limites à relação de cooperação Como regra,
não será possível ao Judiciário aferir o acerto ou desacerto da
decisão arbitral. Verificada a regularidade formal da carta
arbitral, impõe se o seu cumprimento pelo Poder Judiciário.
Jamais caberá ao Judiciário ingressar no mérito da demanda
arbitral (AMARAL, Paulo Osternack. Carta Arbitral no novo
CPC. Informativo Justen, Pereira, Oliveira e Talamini, Curitiba,
58
n.º 97, março de 2015).
Despacho. 1.138.852G. Além das normas estatuídas no
regimento e estatuto do SINGMEC passa a valer as NORMAS
COMPLEMENTARES DO PROCESSO ELEITORAL SINGMEC
para o ano de 2015. SEGUE ANEXO A PUBLICAÇÃO DA
RESOLUÇÃO NO SITE da arbitragem2015.blogspot.com. NÃO
HAVENDO MAIS NADA A DELIBERAR O SR.ÁRBITRO DO
PROCESSO E CONCOMITANTEMENTE, OU INVERSO,
PRESIDENTE DA COMISSÃO ELEITORAL DO SINGMEC
2015 DETERMINA O ENCERRAMENTO DA PRESENTE ATA
QUE VAI ASSINADA PELO PRESIDENTE DO SINGMEC,
JUIZ ARBITRAL E SECRETÁRIA DO PROCESSO. Passado em
Fortaleza, nesta data. PUBLIQUE-SE.
http://issuu.com/centrodeensinoeculturauniversitaria5/docs/ata_comiss__o_eleitoral_do_sindi
cat/15?e=18644240/31045808
DOS FATOS APRESENTADOS NO PROCESSO
JUDICIAL FEDERAL EM ANDAMENTO NA
SÉTIMA VARA DA JUSTIÇA DO TRABALHO EM
FORTALEZA.
Em 09/11/2015, as 17:07:57, os Srs. Autores
REPRESENTADOS POR ADVOGADO interpôs a
petição de fls 07/20.....PEÇAS INCORPORADAS
NESTA PETIÇÃO, COMO SEGUE.
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Sem entrar no mérito, somente para justificar, no entendimento
do suscitante, o MM. Juiz Federal foi induzido a erro processual logo na petição inicial.
Se ao réu compete manifestar-se precisamente sobre os fatos
narrados, “(...)ao autor incumbe, do mesmo modo, expor com clareza e
fidedignidade os fatos em que ampara sua causa de pedir: o dever de lealdade
processual impõe tal conduta. Litigante que, na petição inicial,
deliberadamente omite fatos relevantes para a solução da lide aos quais não
poderia ignorar, com claro intuito de induzir o Juízo a erro, se sujeita à
imposição de sanção por litigância de má-fé”.
JULGADOS DOMINANTES.
PODER JUDICIÁRIO FEDERAL
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO
Gab Des Jorge Fernando Gonçalves da Fonte
Av. Presidente Antonio Carlos, 251 7o andar - Gab.40
Castelo Rio de Janeiro 20020-010 RJ
PROCESSO: 0047600-88.2008.5.01.0032 - RTOrd
Acórdão 3a Turma
Multa e indenização por litigância de má-fé, que se impõem de
ofício. Cabe-se ao réu manifestar-se precisamente sobre os fatos
narrados, o autor incumbe, do mesmo modo, expor com clareza
e fidedignidade os fatos em que ampara sua causa de pedir: o
dever de lealdade processual impõe tal conduta. Litigante que,
na petição inicial, deliberadamente omite fatos relevantes para a
solução da lide aos quais não poderia ignorar, com claro intuito
de induzir o Juízo a erro, se sujeita à imposição de sanção por
litigância de má-fé. Entendo que o autor violou o dever
processual de lealdade, omitindo de modo voluntário
ou deturpando fatos essenciais à solução da lide, de
75
seu pleno conhecimento. Não há dúvida de que tais
atitudes tiveram por objetivo dificultar o contraditório
e a apreciação da lide pelo órgão julgador,
circunstância da qual não se pode beneficiar a
própria parte causadora do obstáculo. Diante das
profusas evidências da conduta processual temerária do autor,
inaceitável que mobilize, assoberbe e tente iludir o Poder
Judiciário deturpando ou ocultando fatos. Por ter violado os
deveres processuais de proceder em juízo com lealdade e boa-fé,
seu modo de agir merece repúdio e se amolda à previsão do art.
17, inciso V do CPC. Imponho-lhe portanto, de ofício, multa de
1%, mais indenização fixada em 10%, ambas calculadas sobre o
valor da condenação de R$ 17.000,00 e a serem revertidas em
favor da ré, nos termos do art. 18, caput e § 2º do CPC. A
execução da verba deverá observar o art. 739-B do CPC.
Conclusão - Por ter restado caracterizada inequívoca litigância
de má-fé, impõe-se o reclamante, de ofício, multa de 1%, mais
indenização fixada em 10%, ambas calculadas sobre o valor da
causa de R$ 17.000,00, a serem revertidas em favor da
reclamada, nos termos do art. 18, caput e § 2º do CPC. A
execução da verba deverá observar o art. 739-B do CPC.
O Sr. CARLOS ALBERTO e o Sindicalista e Vereador
titular em Fortaleza MARCIO CRUZ, sabiam da existência da arbitragem. POIS
ESTIVERAM NA SESSÃO QUE RESSULTOU NA ATA DE ASSEMBLEIA GERAL DO
SINDICATO DOS GUARDAS MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARÁ.
Inclusive indicou o cidadão FRANCIMAR WAN LUME para
concorrer a Presidência da COMISSÃO ELEITORAL, este nobre senhor, foi votado pelos
presentes, recebendo 10 votos, o ÁRBITRO SUSCITANTE, recebeu 23 votos (VER LAUDA
Fls 249/253).
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EM SEDE DE “RECURSO INCIDENTAL de CONFLITO DE
COMPETÊNCIA”, o suscitante não entra no mérito das razões apresentadas pelos autores, ao
MM. Juiz suscitado, somente para voltar a fortalecer e justificar, que o MM. Juiz Federal foi
induzido a erro processual logo na petição inicial, observamos que NA PEÇA DE FLS 24, o
Exmo Senhor Vereador Municipal na Cidade de Fortaleza (até 31 de dezembro de 2016),
assina REQUERIMENTO DE HIPOSUFICIÊNCIA.
DIZ SUA EXCIA, O VEREADOR MARCIO CRUZ “...
DECLARO PARA OS DEVIDOS FINS, QUE MINHA ATUAL CONDIÇÃO ECONOMICA
NÃO PERMITI DEMANDAR EM JUÍZO SEM PREJUÍZO DE MEU SUSTENTO
PRÓPRIO E DE MINHA FAMÍLIA, PELO QUE SOLICITO OS BENEFÍCIOS DA
JUSTIÇA GRATUITA”. Ver doc de fls. 24.
83
CONCEITO, DISTINÇÕES E AMPLITUDE.
A justiça gratuita, no contexto desta discussão, insere-se no
conceito da gratuidade processual, ou seja, grosso modo, da isenção pela parte do pagamento
prévio e, de forma definitiva, após o interregno de cinco anos do deslinde da ação judicial (se
nesse meio tempo não sobrevier condições de pagar, das custas, das despesas processuais e
dos honorários advocatícios devidos em razão da sucumbência). A gratuidade processual tem
suas principais previsões legais na Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950.
O Código de Processo Civil, Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de
1973, em seu artigo 19, caput, ao prescrever sobre a obrigatoriedade ao pagamento de custas
nos processos em geral, ressalvou a existência do instituto da justiça gratuita: “Art. 19. Salvo
as disposições concernentes à justiça gratuita, cabe às partes prover as despesas dos atos que
realizam ou requerem no processo, antecipando-lhes o pagamento desde o início até sentença
final; e bem ainda, na execução, até a plena satisfação do direito declarado pela sentença”.
Sobre esse aspecto, Antônio Cláudio da Costa Machado,
escreve:
“Os beneficiários da assistência judiciária gratuita (Lei n.
1.060/50) estão isentos do pagamento de taxas, emolumentos,
custas, despesas de publicação, indenizações, honorários de
advogado e perito, despesas com a realização de exame de
código genético – DNA e depósitos previstos em lei para
interposição de recurso, ajuizamento de ação e demais atos
processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do
contraditório (art. 3º). Eis a ressalva estabelecida na parte
inicial do texto focalizado. A regra é a imposição do ônus da
antecipação do pagamento das despesas do ato à parte que
requer a sua prática ou que tem de praticá-lo por imposição
legal ou judicial”.
Nelson Nery Júnior define a gratuidade processual como o
benefício que “(...) libera a parte que dele dispõe de prover as despesas dos atos que realizam
e requerem no processo (CPC 19), bem como de responder pelas custas e honorários
84
advocatícios.”
No conceito do jurista Hélio Márcio Campo: “A assistência
judiciária pode ser definida como o benefício concedido ao litigante que não dispõe de
recursos financeiros suficientes para fazer frente às custas judiciais, isentando o Estado, total
ou parcialmente, seja em forma definitiva ou provisória, o hipossuficiente do recolhimento
antecipado das taxas e demais despesas processuais. (...) ficando ainda suspensa a
exigibilidade do ônus da sucumbência, quando tenha perdido a demanda o favorecido, até que
cesse o seu estado de necessitado e enquanto a prescrição não se operar (arts. 11, § 2º, 12 e 23
da Lei da Assistência Judiciária Gratuita).
Já Lívio Goellner Goron, enfatizando a característica de meio de
acesso à Justiça, lembra que: “A gratuidade de Justiça remete à noção de um mínimo
existencial. Trata-se da compreensão de que o indivíduo não pode ser privado de condições
adequadas de existência para ombrear como o custeio de um processo; e de que tampouco
pode ele – o litigante – encontrar nessa exigência uma indevida barreira levantada contra seu
direito de acesso à Justiça”.
Igualmente, delimitado o conceito de justiça gratuita, importante
diferenciá-lo de assistência judiciária (ou assistência jurídica integral e gratuita) e de
assistência jurídica. A assistência jurídica é o mais amplo dos institutos, pois engloba, além
dos dois primeiros “a prestação de serviços jurídicos extrajudiciais (como, por exemplo, a
distribuição, por órgão do Estado, de cartilha contendo os direitos básicos do consumidor) –
trata-se, como se vê, de direito bem abrangente”. Já a assistência judiciária ou assistência
jurídica integral diz respeito ao serviço custeado pelo governo, nas esferas federal, estadual e
municipal, de suporte jurídico àqueles que gozem da gratuidade processual.
Fredie Didier Jr. e Rafael Oliveira doutrinam que “assistência
judiciária é o patrocínio gratuito da causa por advogado público (ex.: defensor público) ou
particular (entidades conveniadas ou não com o Poder Público, como, por exemplo, os
núcleos de prática jurídica das faculdades de direito)”.
Assim, como a justiça gratuita significa a mera isenção das
custas processuais, é possível que a parte possua advogado particular (que terá direito ao
85
recebimento dos honorários de sucumbência ou, até mesmo, contratuais) e sejam concedidos
os benefícios da Lei de assistência judiciária (Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950).
Isso ocorre, porque a referida Lei legisla tanto os interesses
daquele necessitado que procura o judiciário representado por um advogado particular, quanto
daquele que se socorre do Poder Público para que seja patrocinado por advogado público, seja
por meio de convênio com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seja pela própria
Defensoria Pública (da União ou dos Estados).
Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal, no Recurso
Extraordinário nº 205.029-6-SP, em trecho se seu inteiro teor delimitou a diferença entre a
mera postulação da gratuidade processual e o patrocínio da demanda pelos serviços públicos
de advogado gratuito: (...) A Constituição Federal, art. 5º, LXXIV, garante, mediante, a prova
de insuficiência de recursos, “assistência jurídica integral”, o que não quer dizer que a
“assistência jurídica aos necessitados”, com norma infraconstitucional, haja sido revogada
pela referida norma constitucional. Esta, a assistência jurídica aos necessitados, assegurada
por norma infraconstitucional, é parte da “assistência jurídica integral”, que a Constituição
assegura. Para obter aquela, basta a declaração, feita pelo próprio interessado, de que é pobre.
A obtenção do benefício maior – “assistência jurídica integral” – é que demanda a prova da
insuficiência de recursos. (...).
Ora vejamos um caso semelhante em Fortaleza.
http://www.opovo.com.br/app/politica/2014/03/13/noticiaspoliti
cas,3219719/vereador-ronivaldo-tem-declaracao-de-pobreza-indeferida-pela-justica.shtml
Com salário de R$ 11,8 mil, vereador se declara “pobre” à
Justiça. A justificativa foi de falta de tempo para recolher o dinheiro e efetuar o pagamento
para dar entrada em processo que barrou a demolição da Praça Portugal.
ARGUMENTOS:
O vereador do PT, Ronivaldo Maia, deu entrada na Justiça, na
última segunda-feira (10), para barrar o início das obras do binário entre as avenidas
Desembargador Moreira e Dom Luís, no Bairro Aldeota, que culminaria com a demolição da
86
Praça Portugal, até aí, como cidadão e político, tudo bem. O curioso é que o parlamentar
municipal fez uso de uma “Declaração de Hipossuficiência” (????), a qual declara que é pobre
na forma da lei e que não pode pagar às custas processuais da Justiça. O pedido se baseia na
Constituição, Artigo 5º, inciso 74, o qual “o Estado prestará assistência jurídica integral aos
que comprovarem insuficiência de recursos”, o que não é o caso do vereador. A justificativa
de Ronivaldo Maia foi à falta de tempo (????). “Utilizamos-nos desse expediente no calor do
momento, e, como é uma questão que interessa a cidade, e não a minha pessoa apenas, decidi
fazer uso desse pedido. Não é uma questão de valor, de dinheiro, sou vereador e também
professor do estado, mas, como precisava dar entrada ao processo e não havia tempo para
recolher o dinheiro às 20h45min, me obriguei a usar essa saída. Foi uma iniciativa de
desespero em virtude das circunstâncias”.
http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/fortaleza/com-salario-de-r-118-mil-vereador-se-
declara-pobre-a-justica/
http://www.oestadoce.com.br/politica/vereador-divulga-declaracao-de-pobreza
“Vereador Ronivaldo tem declaração de pobreza indeferida
pela Justiça”
O parlamentar, que tem salário mensal superior a R$ 11 mil,
esclareceu a ação durante discurso na Câmara Municipal.
O vereador de Fortaleza, Ronivaldo Maia (PT), teve
indeferido, pelo juiz Demetrio Saker, da 10ª Vara da Fazenda
Pública, a declaração de pobreza para se eximir do pagamento
dos custos para dar entrada em um processo para embargar a
construção do binário entre as avenidas Desembargador
Moreira e Dom Luis. Ronivaldo Maia, em discurso na Câmara
Municipal, na manhã desta quinta-feira, 13, explicou que
utilizou do recurso porque o horário em que a ação foi
protocolada impedia o recolhimento das taxas do processo.
“Para tentar impedir o início das obras, protocolei, às 20h45,
através do meu advogado, uma ação ordinária requerendo
uma liminar. Como o Plantão Judiciário só funciona até às
21h, usamos esse expediente, já que o horário inviabilizava a
geração de um boleto para recolhimento das custas
processuais”, afirmou Ronivaldo em nota lida no plenário.
87
Documento semelhante foi assinado pelo Vereador:
Se o Sindicalista e Vereador em Fortaleza, SR. MÁRCIO
CRUZ, ganha mais de r$ 11,000,00 mensal, não poderia jamais ter induzido ao MM. Juiz de
Direito da 7ª VARA FEDERAL a erro processual, DEVENDO NO MÍNIMO INFORMAR
AO MAGISTRADO SUA POSIÇÃO DE AUTORIDADE PARLAMENTAR.Não fez.
Mais uma vez se comporta com falta de lealdade aos interesses
da justiça brasileira.
Em sede de CC não se compete apurar esses fatos acima
elencados em relação a “verdade ou omissão mitológica da carência do Vereador MARCOS
CRUZ”. Fato é que se ficar constatada a fraude no benefício de assistência judiciária, o
ocorrido deverá ser apurado no próprio incidente processual sendo instaurado para a
88
impugnação do pedido de concessão deste benefício, sendo punido com a aplicação de multa,
caso fique provado à intenção da parte em induzir o Poder Judiciário a erro, chegando ao
décuplo do valor das custas judiciais (Lei n. 1.060/50, art. 4º, §1º - STJ, 2011, Informativo
Consulex).
http://www.tcm.ce.gov.br/transparencia/index.php/municipios/agpub/mun/057/versao/2015/ca
mara/true
MARCIO DA CRUZ FARIAS CAMARA MUNICIPAL
DE FORTALEZA CARGO ELETIVO 9999/99 01/01/2013-31.12.2016.
http://www.tcm.ce.gov.br/transparencia/index.php/municipios/agpub/mun/057/versao/2015/let
ter/M/camara/true
Casos como os citados acima são recorrentes no país. Leva-nos
a refletir sobre a posição do Fernando César Faria (Ex- estagiário do Ministério Público de
Mato Grosso, ex-estagiário da Defensoria Pública de Mato Grosso, ex-estagiário do
Ministério Público Federal, Procuradoria da República em Mato Grosso, atual servidor
público do Ministério Público de Mato Grosso. Autor de artigos Jurídicos – Contato:
www.odireitocriminal.blogspot.com) que trata a matéria da forma seguinte:
A falsidade ideológica e declaração de pobreza: (a) tipicidade?
Apontamentos sobre a (a) tipicidade do crime de falsidade
ideológica (previsto no artigo 299 do Código Penal) ante a
"declaração de pobreza" prestada judicialmente (ou mesmo
em sede de Defensoria Pública).
Uma breve introdução sobre a problemática posta:
O que dizermos quando o cidadão comparece na Defensoria
Pública e preenche atestado de hipossuficiência, máxime se
esse mesmo cidadão inserir informação falsa, por exemplo, no
caso de auferir rendimentos que suplantam àqueles
estabelecidos pela instituição Defensoria Públicos, com o fito
de se fazer valer do benefício da assistência judiciária gratuita,
ou mesmo ser atendido pela instituição?
89
Será crime de falsidade ideológica, terá tipicidade à conduta?
As linhas seguintes buscam dar uma visão geral sobre o tema
(crime ou não), claro que sem a veleidade de esgotá-lo, mas, a
toda evidência, com embasamentos legais, doutrinários e
jurisprudenciais.
A hipótese possível:
Cidadão que ao ser entrevistado por Defensor Público declara
(e preenche) uma espécie de documento onde deve inserir a
informação de que se enquadra nas hipóteses determinadas
pela Lei n. 1.060/1950, notadamente artigo 2°, parágrafo
único, como sendo:
"aquele cuja situação econômica não lhe permita pagar à
custa do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo
do sustento próprio ou da família".
Mas, a bem da verdade, em algumas vezes, pode o cidadão
"mentir" ao Defensor Público, tendo condições de, no caso,
constituir advogado.
Nesse caso há crime de falsidade ideológica (CP, 299)?
Ou será exigível que o Defensor Público tenha uma espécie de
"bola de cristal" ao lado de seu "Vade Mecum"? Claro que
não, não é?
Vejamos.
Alastra-se essa indagação no caso (e somente) de benefício de
"Justiça Gratuita", neste particular haverá crime?
90
Opinião:
Inicialmente, assim é previsto o tipo penal do artigo 299 do
Código Penal:
Falsidade ideológica
Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular,
declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer
inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita,
com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a
verdade sobre fato juridicamente relevante:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento
é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o
documento é particular.
Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete
o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou
alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a
pena de sexta parte.
Por primeiro, pontua-se: como é (ou deveria) ser cediço, o tipo
penal acima comporta três modalidades:
(i) A omissiva, "Omitir, em documento público ou particular,
declaração que dele devia constar";
(ii) A comissiva, "o agente diretamente insere declaração falsa
ou diversa a que devia constar";
(iii) Quando o agente indiretamente faz com que terceiro insira
declaração falsa ou diversa.
91
Bom, no caso em exame há possibilidade de acontecimento das
três modalidades.
Inegavelmente a inserção de declaração falsa com o fim de
criar direito por si só pode caracterizar a falsidade ideológica,
mas no caso de benefício de gratuidade judiciária, não! Pelo
fato de ser a declaração de pobreza mera presunção juris
tantum, posterior verificação e até que se prove o contrário.
Nesse ponto, impende ressaltar que, em princípio, pode-se
cogitar em fato juridicamente relevante, qual seja a falta de
condições para pagar à custa do processo, sem prejuízo
próprio ou de sua família, condição legal da obtenção dos
benefícios da assistência judiciária gratuita.
Assim, em tese, é típica, a conduta da pessoa que assina
declaração de hipossuficiência na Defensoria Pública, que
posteriormente será juntada a qualquer processo judicial e
que, no entanto, apresenta condições materiais para arcar com
as despesas e custas processuais.
É esse o entendimento majoritário do Superior Tribunal de
Justiça (que é crime e ponto final), veja-se:
HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. CRIME DE
FALSIDADE IDEOLÓGICA. DECLARAÇÃO FALSA DE
POBREZA PARA OBTER A GRATUIDADE DE
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. PEDIDO DE
TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. IMPOSSIBILIDADE.
1. É típica, a princípio, a conduta da pessoa que assina
declaração de "pobreza" para obter os benefícios da
assistência judiciária gratuita e, todavia, apresenta evidentes
condições de arcar com as despesas e custas do processo
judicial. 2. A denúncia, ora atacada, é formal e materialmente
92
correta, ou seja, satisfaz as exigências do art. 41, do Código de
Processo Penal. Encontra-se, ainda, a exordial acompanhada
de um mínimo de prova a amparar a acusação, a qual, no
curso da instrução criminal, deverá ser provada e assegurada
à paciente o exercício da ampla defesa e do contraditório. 3.
Ordem denegada. (HC 37.395/SP, Rel. Ministra LAURITA
VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 03.03.2005, DJ
04.04.2005 p. 330).
No particular, peço a vênia para discordar desse entendimento
"majoritário" do STJ.
Entendemos que a declaração que visa tão somente obter os
benefícios da gratuidade não cria qualquer situação em
detrimento da verdade sobre fato relevante (elementar do crime
de falsidade ideológica), e mais, o bem jurídico tutelado pelo
tipo penal adrede mencionado em nada é abalado, ou seja, a fé
pública resta ilesa nestes casos.
Ora, o crime de falsidade ideológica somente se caracteriza
quando a declaração falsa inserida no "documento" detém
capacidade probatória de per si, sendo irrelevante a
comprovação posterior. Assim, sendo "uma presunção juris
tantum" a benefício da gratuidade judiciária, não se pode
falar em crime de falsidade ideológica, por pura lógica.
Nas palavras do saudoso mestre HUNGRIA:
"Cumpre notar que a declaração prestada pelo particular deve
valer, por si mesma, para a formação do documento. Se o
oficial ou funcionário que recebe a declaração está adstrito a
averiguar, propis sensibus, a fidelidade da declaração, o
declarante, ainda que falte com a verdade, não cometerá ilícito
penal" (fls. 11/12).
93
São alguns pontos (afora os já citados) que chego a duvidar da
tipicidade do crime de falsidade ideológica no caso em exame,
veja-se:
PONTO 1 - A declaração vai passar por alguma espécie de
verificação???
A grande jogada nesse tipo penal (e nessa situação fática) é a
capacidade probatória do documento assinado, se,
eventualmente, este mesmo documento tiver que passar por
algum crivo analítico, resta descaracterizado o crime de
falsidade ideológica.
Nesse sentido, já se manifestou o Pretório Excelso:
"FALSIDADE IDEOLÓGICA. DECLARAÇÃO DE
POBREZA PARA FINS DE GRATUIDADE JUDICIÁRIA.
Declaração passível de averiguação ulterior não constitui
documento para fins penais. HC deferido para trancar a ação
penal." (HC 85.976-3, Relatora Ministra Ellen Gracie, julgado
em 13/12/2005).
Percebe-se a atipicidade, pelo fato de que o documento é
passível de averiguação, verificação, no mais: de comprovação
de sua idoneidade.
Nesse víes, verifica-se o entendimento do professor NUCCI:
“declaração de pobreza para fim de obtenção de assistência
judiciária não pode ser considerada documento para fins deste
artigo, pois é possível produzir prova a respeito do estado de
miserabilidade de quem pleiteia o benefício da assistência
judiciária. O juiz pode, à vista das provas colhidas, indeferir o
pedido, sendo, pois, irrelevante a declaração apresentada".
94
Recentemente, nessa mesma seara de idéias, decidiu o
Tribunal Regional Federal da 3ª Região:
PROCESSUAL PENAL E PENAL: HABEAS CORPUS.
COMPETÊNCIA. INQUÉRITO POLICIAL INSTAURADO
POR REQUISIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
FEDERAL. INQUÉRITO POLICIAL. TRANCAMENTO.
EXCEPCIONALIDADE. FALTA DE JUSTA CAUSA
EVIDENTE. ARTIGO 299 DO CP. DECLARAÇÃO DE
POBREZA PARA FINS DE CONCESSÃO DOS
BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA. DECLARAÇÃO
SUJEITA À VERIFICAÇÃO DO JUIZ. NÃO
CONFIGURAÇÃO DO CRIME DE FALSIDADE
IDEOLÓGICA.
I - Compete a este Eg. Tribunal processar e julgar o presente
writ em que se objetiva o trancamento de inquérito policial
instaurado por requisição do Ministério Público Federal.
II - Só se admite o trancamento do inquérito policial pela via
do Habeas Corpus, em casos excepcionais, em que a falta de
justa causa exsurja desde logo cristalina.
III - O crime de falsidade ideológica somente se caracteriza
nos casos em que a declaração falsa inserida no documento,
por si só, é dotada de capacidade probatória,
independentemente de posterior comprovação.
IV - Os §§ 1ºe 2º, do artigo 4º, da Lei nº 1.060/50 ressalvam à
parte contrária a faculdade de impugnar o pedido de
assistência judiciária.
V - Em que pese a declaração firmada para a concessão do
benefício da assistência judiciária produzir efeitos desde logo,
emerge que ela está sujeita à posterior verificação do juiz, a ser
feita, de ofício ou a requerimento da parte contrária, o que
descaracteriza o crime de falsidade ideológica.
VI - No caso concreto o interessado não apontou valor diverso
do seu ganho real, apenas declarou pobreza.
VII - Ordem concedida. Não conhecido o agravo regimental.
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Assim, tendo condição de passar por alguma verificação,
então, o documento por verificação, não restará caracterizado
o crime de falsidade ideológica (CP, artigo 299).
PONTO 2 - Se o magistrado deferir a assistência judiciária
gratuita, o que fazer se depois vier à tona que a pessoa
beneficiada não fazia jus ao benefício? Abrir Inquérito
Policial, aplicar o artigo 4° do CPP, "Quando, em autos ou
papéis de que conhecerem, os juízes ou tribunais verificarem a
existência de crime de ação pública, remeterão ao Ministério
Público as cópias e os documentos necessários ao
oferecimento da denúncia"?
Isso?
Entendemos que o deferimento do benefício da gratuidade
afastou a tipicidade do crime de falsidade ideológica (CP,
artigo 299), sendo aplicáveis, tão somente as sanções (de
natureza extrapenal) contidas na própria Lei n. 1.060/50,
notadamente em seu artigo 4°, parágrafo 1°, que diz:
§ 1º. Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar
essa condição nos termos desta lei, sob pena de pagamento até
o décuplo das custas judiciais.
De mais a mais, os §§ 1º e 2º, do artigo 4º, da Lei nº 1.060/50
ressalvam à parte contrária a faculdade de impugnar o pedido
de assistência judiciária.
Parece-nos que depois de deferir a gratuidade, jamais incidirá
o tipo penal de falsidade ideológica, com base na mesma
relação fática.
Nesse sentido já decidiu o Superior Tribunal de Justiça:
PENAL. PROCESSUAL. ASSISTENCIA JUDICIARIA
DEFERIDA EM AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. INQUERITO
POLICIAL. APURAÇÃO DE CRIME DE FALSIDADE
IDEOLOGICA. TRANCAMENTO. "HABEAS-CORPUS".
RECURSO. 1. INCOERENTE SE TORNA A DECISÃO DO
JUIZ QUE, EM UM PRIMEIRO MOMENTO, DEFERE
BENEFICIO DE ASSISTENCIA JUDICIARIA, PARA
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DEPOIS, NO MESMO ATO, DETERMINAR A APURAÇÃO
DE CRIME DE FALSIDADE IDEOLOGICA. 2. AUSENTES
QUAISQUER INDICIOS DA PRATICA DO CRIME EM
QUESTÃO NO FATO DE A INDICIADA TER DECLARADO
JUDICIALMENTE SER DESPROVIDA DE RECURSOS
FINANCEIROS PARA CUSTEAR O ANDAMENTO DE UM
PROCESSO; CABE AO JUIZ DETERMINAR A
REALIZAÇÃO DE PROVA DO ESTADO DE
NECESSIDADE. 2. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO
PARA DETERMINAR O TRANCAMENTO DO INQUERITO
POLICIAL.(RHC 6.352/SP, Rel. Ministro EDSON VIDIGAL,
QUINTA TURMA, julgado em 24.06.1997, DJ 08.09.1997 p.
42530).
É dizer: está mudando o entendimento do STJ, é o que se vê da
mais recente decisão sobre o tema que estampa o informativo
n. 368 de 15 a 19 de setembro de 2008, colhe-se:
FALSIDADE IDEOLÓGICA. DECLARAÇÃO. POBREZA.
Para o Min. Relator, a declaração de pobreza fora das
hipóteses da Lei n. 1.060/1950, com a finalidade de obter o
benefício da gratuidade judiciária, por si só, não se amolda ao
delito tipificado no art. 299 do CP (falsidade ideológica), uma
vez que essa declaração, em si mesma, goza da presunção juris
tantum que está sujeita à comprovação posterior realizada de
ofício pelo magistrado ou mediante impugnação (art. 5º da
citada lei), portanto não constitui documento para fins penais.
Destaca ser também nesse sentido o entendimento do
STF.Precedente citado do STF: HC 85.976-3-MT, DJ
24/2/2006. REsp 1.044.724-SC, Rel. Min. Felix Fischer,
julgado em 16/9/2008.
Conclusão:
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Nosso entendimento (que dantes era outro) é no sentido de que
é atípico o fato descrito acima. Pelo fato de que a famigerada
(e falsa) declaração será possível de comprovação, se já
deferido o benefício, aplicar-se-á a sanção prevista no
parágrafo § 1° do artigo 4 da Lei n. 1.060/50 e não sanção
penal.
Agora, vale uma crítica: restritivamente no caso da Defensoria
Pública, impor um teto máximo de salário e nada mais para
assim o cidadão ser atendido pela Instituição, é deveras
temerário (para não dizer absurdo!). O critério está longe de
ser objetivo (olhar somente o valor no 'contracheque'). É
necessário um estudo mais aprofundado, ou seja, deveria a
Defensoria Pública estar cercada de profissionais para assim
fazer esta espécie de "triagem". Digo que necessário seria
estar equipado por assistentes sociais, psicólogas e
posteriormente fazer um juízo mais aprofundado de valor, ao
menos é a nossa opinião!
Veja-se, o caso do crime, o cidadão não cometerá se apresentar
(o documento) para a Justiça, muito menos se preencher o
atestado nas instalações da Defensoria Pública.
Finalizando, se vai mais além à discussão do tema: a
declaração em tela, não é documento para fins penais, por
assim dizer, não é típica a conduta do agente agindo nos
moldes acima.
Senhor, Ministro Presidente,
Senhor Ministro Relator e Senhor (es, as)Ministro(os, as) da
Eg. Turma – STJ.
É óbvio que a omissão (da parte autora da AÇÃO na 7ª VARA,
em não informar a presença da arbitragem) em não fazer referência ao processo de
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arbitragem foi deliberada, pois o advogado sabe que seria fato jurídico relevante para a
extinção de plano da pretensão em Juízo togado, indo naturalmente o PROCESSO para o
Juízo Arbitral. Ver folhas 248/253 dos autos da ARBITRAGEM que incorporamos nesta peça
(os autores não mencionaram nem juntaram as laudas da ATA citada).
CRONOLOGIA ANTES E DEPOIS DA
TRAMITAÇÃO DO PROCESSO NA 7ª VARA DA
JUSTIÇA FEDERAL DO TRABALHO.
24 de outubro de 2015, aprovado o nome do
Presidente da COMISSÃO ELEITORAL do
SINDICATO.
24 de outubro de 2015, a Comissão Eleitoral vai
funcionar concomitante com a Comissão Eleitoral,
indicado o árbitro do processo Sr. CÉSAR
AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA.
27 de outubro de 2015, instalada a COMISSÃO E O
JUÍZO ARBITRAL.
27 DE OUTUBRO A 8 DE NOVEMBRO DE 2015,
REUNIÕES ADMINISTRATIVAS DA COMISSÃO
ELEITORAL NA SEDE DO SINGMEC. SESSÕES
ABERTAS AO PÚBLICO.
DIA 9 DE NOVEMBRO DE 2015, ABERTURA DO
PERÍODO DE RECEPÇÃO DE INSCRIÇÕES DE
CHAPAS AO PROCESSO ELEITORAL DE 2015.
EM 09/11/2015 17h07min, as partes autoras da
AÇÃO na 7ª Vara ingressam com a petição, já com a
arbitragem em curso a mais de 12 dias, e com
conhecimento das partes.
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13 de novembro de 2015, encerramento das inscrições
das chapas que pretendem concorrer ao processo
eleitoral de 2015.
Em 13/11/2015 08h00min, o MM Juiz concede
“medida liminar”, cujo teor se insere nesta peça.
Em 19/11/2015 14:09:01, o árbitro suscitante envia
para juntada manifestação do Juiz Arbitral. |
Certidão (documento restrito).
https://pje.trt7.jus.br/consultaprocessual/pages/consul
tas/DetalhaProcesso.seam?p_num_pje=218930&p_gr
au_pje=1&popup=0&dt_autuacao=&cid=153900 -
Detalhes do Processo de 1° Grau: CauInom-0001808-
77.2015.5.07.0007 (0007 - 7ª Vara do Trabalho de
Fortaleza)
19 de novembro a 28 de novembro, 9 dias se
passaram sem manifestação do Juiz suscitado. O
árbitro compareceu pessoalmente a Vara do
Magistrado suscitado, porém este se encontra com
uma pauta processual excessiva de feitos, e foi
ofertada a data de 10 de dezembro de 2015 para uma
reunião entre os dois julgadores, suscitado e
suscitante.
Em despacho exarado pelo suscitante, recomendou-se
ao SINDICATO observar a decisão daquela
autoridade suscitada, até esclarecimento jurídico de
quem é a competência.
100
Ocorre que o árbitro decidiu EXPEDIR CARTA
ARBITRAL para o suscitado solicitando sua
declinação de competência, porém, antes, volta atrás,
e decidi interpor este CONFLITO DE
COMPETÊNCIA.
DO MÉRITO.
O processo na origem, Juiz suscitado, deve ser extinto.
Assim, com base no Art. 267. Extingue-se o processo, sem
resolução de mérito: (Lei 11.232 /2005): IV - quando se verificar a ausência de pressupostos
de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; Vll - pela convenção de
arbitragem; ( Lei 9.307/1996). § 3º O juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de
jurisdição, enquanto não proferida a sentença de mérito, da matéria constante dos ns. IV, V e
Vl; todavia, o réu que a não alegar, na primeira oportunidade em que Ihe caiba falar nos autos,
responderá pelas custas de retardamento.
Respalda-se ainda a “força processual” da arbitragem, tomando-
-se como base o Conflito de competência onde o “O Superior Tribunal de Justiça reconheceu
sua competência para julgar divergências entre o árbitro e o juiz togado”.
O STJ de acordo com a 2ª Seção da corte, os conflitos de
competência entre o Judiciário e as câmaras arbitrais devem ser julgados pelo próprio STJ,
com base no artigo 105 da Constituição Federal. A maioria dos ministros também entendeu
que a existência de cláusula contratual que abre mão da jurisdição do Estado transfere ao
árbitro a prerrogativa de todas as medidas cabíveis, inclusive remédios cautelares.
DO(S) PEDIDO(S).
Ante o exposto, o árbitro suscitante, que no exercício da
arbitragem é juiz de fato e de direito requer que este recurso seja conhecido e provido, para o
fim de RECONHECER QUE A COMPETÊNCIA para se manifestar e se for o caso decidir
sobre os pedidos constantes nos autos do Processo de 1° Grau: CauInom-0001808-
77.2015.5.07.0007 (0007 - 7ª Vara do Trabalho de Fortaleza) é do JUÍZO ARBITRAL e não
101
se sua Excia o Douto MM Juiz da 7ª VARA FEDERAL DO TRABALHO, na cidade de
Fortaleza, ora SUSCITADO.
Que os atos já deferidos, fiquem, e que em data posterior o
árbitro vai decidir, se o mantém ou adapta aos institutos legais vigentes, como por exemplo:
LEI Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015. Altera a Lei no 9.307, de 23 de setembro de
1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da
arbitragem e dispor sobre a escolha dos árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a
interrupção da prescrição pela instituição da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de
urgência nos casos de arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga dispositivos
da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.
“CAPÍTULO IV-A - DAS TUTELAS CAUTELARES
E DE URGÊNCIA
Art. 22-A. Antes de instituída a arbitragem, as partes
poderão recorrer ao Poder Judiciário para a
concessão de medida cautelar ou de urgência.
Parágrafo único. Cessa a eficácia da medida
cautelar ou de urgência se a parte interessada não
requerer a instituição da arbitragem no prazo de 30
(trinta) dias, contado da data de efetivação da
respectiva decisão.
Art. 22-B. Instituída a arbitragem, caberá aos
árbitros manter, modificar ou revogar a medida
cautelar ou de urgência concedida pelo Poder
Judiciário.
102
Parágrafo único. Estando “já instituída a
arbitragem, a medida cautelar ou de urgência será
requerida diretamente aos árbitros.”
QUE DORAVANTE o MM. Juiz suscitado seja o Magistrado
prevento para os fins da aplicação se houver necessidades, dos institutos legais vigentes, como
por exemplo: LEI Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015 e LEI Nº 9.307, DE 23 DE
SETEMBRO DE 1996.
Dispõe sobre a arbitragem.
“CAPÍTULO IV-B - DA CARTA ARBITRAL
Art. 22-C. O árbitro ou o tribunal arbitral
poderá expedir carta arbitral para que o órgão
jurisdicional nacional pratique ou determine o
cumprimento, na área de sua competência
territorial, de ato solicitado pelo árbitro.
Parágrafo único. No cumprimento da carta
arbitral será observado o segredo de justiça,
desde que comprovada a confidencialidade
estipulada na arbitragem.”
LEI Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE
1996.
CAPÍTULO IV-A(Incluído pela Lei nº 13.129,
de 2015).
DAS TUTELAS CAUTELARES E DE
URGÊNCIA
103
Art. 22-A. Antes de instituída a arbitragem, as
partes poderão recorrer ao Poder Judiciário
para a concessão de medida cautelar ou de
urgência. (Incluído pela Lei nº 13.129, de
2015). Parágrafo único. Cessa a eficácia da
medida cautelar ou de urgência se a parte
interessada não requerer a instituição da
arbitragem no prazo de 30 (trinta) dias,
contado da data de efetivação da respectiva
decisão(Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015).
Art. 22-B. Instituída a arbitragem, caberá aos
árbitros manter, modificar ou revogar a
medida cautelar ou de urgência concedida pelo
Poder Judiciário. (Incluído pela Lei nº
13.129, de 2015). Parágrafo único. Estando
já instituída a arbitragem, a medida cautelar
ou de urgência será requerida diretamente aos
árbitros. (Incluído pela Lei nº 13.129, de
2015).
CAPÍTULO IV-B(Incluído pela Lei nº 13.129,
de 2015).
DA CARTA ARBITRAL.
Art. 22-C. O árbitro ou o tribunal arbitral
poderá expedir carta arbitral para que o órgão
jurisdicional nacional pratique ou determine o
104
cumprimento, na área de sua competência
territorial, de ato solicitado pelo
árbitro(Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015).
Parágrafo único. No cumprimento da carta
arbitral será observado o segredo de justiça,
desde que comprovada a confidencialidade
estipulada na arbitragem (Incluído pela Lei nº
13.129, de 2015).
Pede deferimento.
Fortaleza, 29 de novembro de 2015.
.........................................................................................................................
Conselheiro Árbitro CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA
PROCEDIMENTO DE ARBITRAGEM nº. 1.138.745/2015
http://arbitragemahdoccesaraugustovenanciodasilva.jusbrasil.com.br/
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